Urtica dioica L. – Urtiga

Transcrição

Urtica dioica L. – Urtiga
Urtica dioica L. – Urtiga
Família = Urticaceae
Profª Drª Ana Maria Soares Pereira
Histórico
No início do século foi muito
utilizada como matéria
prima para indústria têxtil,
mas hoje é cultivada
apenas como planta
medicinal. Os arqueólogos
encontraram sudários feito
de tecidos de urtiga.
Muito usada pelas índias
norte-americanas para
suprimir o sangramento
pós-parto.
Originária da Europa. O termo “urtica”vem do latim
“ob urendo” que significa queimante. Durante a
Segunda Grande Guerra Mundial, foi largamente
usada na Rússia para tratamento dos feridos de
guerra, como cicatrizante.
Aspectos botânicos
Subarbusto ereto, de até
120 cm de altura, perene;
talos quadrangulares
piliformes; folhas inteiriças,
bordos serrilhados, de até
14 cm de comprimento,
com pecíolos piliformes
com forte ação urticante
( ácido fórmico ); flores
branco-amareladas e
pequenas; frutos
amarronzados e ovalados.
Parte utilizada
Planta toda, particularmente a raiz e as folhas.
Constituintes químico
Folhas frescas : clorofilla A e B – 3%, carotenóides,
flavonóides ( quercetina, kempferol ), mucilagens,
ácidos orgânicos, sais minerais ( enxofre, potássio, sódio,
cálcio, ferro, silício, manganês ),
vitaminas ( A, C, complexo B, k ), colina, betaína, lecitina,
fitosteróis ( beta-sitosterol ).
Raízes : taninos, cumarinas, ceramidas, fenilpropanos
( álcool homovanílico ), lignanas ( epoxilignano ),
polifenóis, fitosteróis ( campesterol, estigmasterol ),
polissacarídeos ( mucilagens ), secretina, lectinas .
Nos pelos : histamina, acetilcolina, ácido acético,
ácido fórmico e ácido gálico.
Atividade farmacológica
PROSTÁTICA Î Extrato metanólico da
raízes da urtiga administrado em camundongo ,
mostrou redução de 20% da hiperplasia
prostática benigna.
Outros estudos também confirmaram a ação
desta planta na hipertrofia prostática benigna
sendo que alguns autores mostraram a ação
benéfica da associação da Urtica spp com a
Pygeum africanum
O mecanismo de ação estaria ligado à inibição da
enzima 5-alfa-redutase e também na redução de
andrógenos circulantes.
Outros autores aventaram a hipótese da ação
redutora do metabolismo prostático desta planta,
pela ação dos fitosteróis, evitando assim o seu
crescimento (Hirano T. et al., 1994), além do seu
efeito antiinflamatório reduzindo o edema
periprostático ( Wagner H., 1993 ).
Hiperplasia prostática
Por volta dos 40 anos, devido ao
aumento de metabólitos da
testosterona, a próstata se
submete a uma maior liberação
do hormônio DHT
(deidrotestosterona).
A enzima responsável pela
produção de DHT é encontrada
primariamente nas células da
próstata, saco escrotal
e testículos. O DHT causa
o aumento
da próstata e da calvície.
Pygeum africanum (casca)
P.A= complexo lipídico-esteróide:
tetracosanol, docosanol, sitosterol.
Pygeum (Prunus africanum)
Reduz a congestão, edema e inflamação
(Archivo Italiono Urol. 60,133;1988)
Reduz os níveis de Prostaglandinas na próstata o
que diminue a inflamação prostática, congestão
e edema.
Inibe a absorção e metabolismo do colesterol
ATIVIDADE ANTIINFLAMATÓRIA e ANALGÉSICAÎ
pela ação da escopoletina .
AÇÃO DIURÉTICA.
ATIVIDADE IMUNOESTIMULANTE . Pela ação
da aglutinina