Clipping - Estações Brasileiras
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14/11/12 TELA VIVA News - NatGeo estreia série sobre o Pantanal quarta-feira, 14 de nov embro de 2012 pesquisa avançada TELA VIVA NEWS Programação terça-feira, 13 de nov embro de 2012, 18h16 Publicidade Gosto 2 Tw eet 0 NatGeo estreia série sobre o Pantanal O NatGeo estreia no dia 24 de novembro, às 22h30, uma série documental de três episódios sobre o Pantanal. “Brasil Secreto” é uma coprodução entre a BossaNovaFilms e a NatGeo Wild realizada pelos documentaristas Haroldo Palo Jr. e Lawrence Wahba com patrocínio do Governo do Estado do Mato Grosso. O roteiro é assinado pelo renomado roteirista sênior da BBC, Jeremy Evans, e a direção geral é de Lawrence Wahba e Lygia Barbosa. Haroldo Palo Jr. e Lawrence Wahba assinam a direção de fotografia, que conta com imagens adicionais de Cristian Dimitrius, Evandro Fontana e Lucas Pupo. A trilha sonora original foi composta pelo maestro Alexandre Guerra, mesclando viola caipira com orquestra. “Brasil Secreto” está sendo exibida com sucesso nos Estados Unidos e também irá ao ar em mais 165 países. Os programas mostram animais lutando para sobreviver na maior planície alagável do mundo, durante os períodos da seca e da cheia. No terceiro episódio, os espectadores acompanharão um making of com cenas curiosas que incluem todo o processo de produção e a dificuldade do trabalho de Palo Jr e Wahba para filmar animais selvagens em ambientes hostis ao ser humano. Da Redação. Publicidade COMENTÁRIOS NENHUM COMENTÁRIO PARA ESTA NOTÍCIA DEIXE SEU COMENTÁRIO Nome E-mail Comentário Caracteres restantes : 1000 Todos os campos são obrigatórios. Comentários sujeitos a moderação. Não serão aceitos comentários com termos ofensivos, ou que atentem contra a legislação vigente. É vetado o uso deste espaço para promoção comercial de qualquer natureza. A Converge se reserva o direito de excluir comentários que não considerar adequados ao uso apropriado deste espaço. www.telaviva.com.br/13/11/2012/natgeo-estreia-serie-sobre-o-pantanal/tl/311396/news.aspx 1/3 Rádio Inconfidência | Viamundo 04/05/2012 Entrar na rede | Links | Comercial pesquisar emtodo o site Pesquisa Detalhada » a rádio programas notícias downloads promoções sala de imprensa comercial - Todos os Programas - fale conosco a- Início > Program a A+ Viamundo. ComDaniella Zupo e Programação de Flávio Henrique Silvei Viamundo 12h às 13h, com Daniella Zupo e Programação de Flávio Henrique Silveira. Revista diária de cultura com um time de correspondentes internacionais e comentaristas que avaliam aConexão produção artística e os fenômenos culturais Inconfidência. ComReny Parzeweski. 12h às 14h • Conexãono Inconfidência. ComReny Parzeweski. 12h às 14h Brasil e no mundo. Tudo isso com música brasileira de todos os ritmos e tendências. No ar desde 2009, o blog do Viamundo é a conexão com ouvintes do mundo inteiro. Acesse! entre emcontato » programação áudios dos programas 04/05 Espetáculo Por Parte de Pai 03/05 Estações Brasileiras, de Alexandre .. 02/05 Wagner Tiso no Viamundo 27/04 Nação Zumbi emBH 26/04 Dani Black no Viamundo 03.05.12 Estações Brasileiras, de Alexandre Guerra Viamundo 02.05.12 Wagner Tiso no Viamundo Viamundo 27.04.12 Nação Zumbi em BH Viamundo toda a programação » 26.04.12 Dani Black lança CD em BH Viamundo 25.04.12 Novo livro de Mary Del Priore Viamundo todos os áudios » fotolog do programa ver mais imagens » Like 195 0 Compartilhar Tweetar 48 2ª a 6ª feira sábado domingo 2ª a 6ª feira Amigos da Madrugada Amigos da Madrugada Amigos da Madrugada Memória Nacional Siga Bem Trem C aipira Trem C aipira Trem C aipira Jornal Integração Disco da Semana | AM Música e Notícia C aminhoneiro Trem C aipira Túnel do Tempo Anos Dourados Sequência do Ouvinte Jornal Integração Primeiras Esportivas Delírio e C ia Viamundo Em Boa C ompanhia Radiografia Programa Universo Tom 100,9 Primeiras Esportivas O C anto da Viola Bazar Maravilha Fantástico C onexão Inconfidência Então, foi assim? Feito em C asa Almanaque Brasil Inconfidência Notícia Roda de Samba Roda de Samba Sambossa Sertanejo Moderno Jornada Esportiva Faixa Especial na Web Especial Revista da Tarde Máquina do Tempo Sertanejo Moderno A Noite Vai Ser Boa Delírio e C ia C lube da Saudade Mestres da Música Bossamoderna A Hora do Fazendeiro As Mais Mais Vozes do Brasil A Voz do Brasil Feito em C asa Esportes pelo Ar Então, foi assim? http://www.inconfidencia.com.br/modules/programacao/index.php?op=homePrograma&prog_id=10005 sábado Memória Nacional Trem C aipira O melhor da MPB Feito em C asa O Samba Bate Outra Vez Favela é isso aí Aquarela Brasileira Esquinas de Minas A Noite Vai Ser Boa domingo Memória Nacional Trem C aipira O C anto da Viola O melhor da MPB O Samba Bate Outra Vez Aquarela Brasileira Esquinas de Minas Perfil da MPB Recitais Brasileiros Suíte 100,9 1/2 Rádio Inconfidência | Viamundo Programa Universo Fantástico Recitais Brasileiros Mestres da Música Jornada Esportiva Feito em C asa C lube da Saudade 04/05/2012 Faixa Instrumental A Rádio | Programas | Notícias | Downloads | Promoções | Sala de Imprensa | Comercial | Links | Créditos | Fale Conosco especiais » projetos » - Todos os Programas - Rádio Inconfidência Av. Raja Gabáglia, 1666 - Gutierrez - Cep: 30441-194 Belo Horizonte / Minas Gerais - Brasil Telefax: (31) 3298-3400 Copyright © Rádio Inconfidência Todos os direitos reservados - Aspectos Legais e Responsabilidades http://www.inconfidencia.com.br/modules/programacao/index.php?op=homePrograma&prog_id=10005 2/2 E STA D O D E M I N A S ● D O M I N G O , 8 2 2 D E A B R I L D E 2 0 1 2 CULTURA AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA Tem gente espocando champanhe, tem orquestras tocando valsas, mas o navio já se chocou com o iceberg >>www.affonsoromano.com.br ● SEGUNDA-FEIRA/Alcione Araújo ● TERÇA-FEIRA/Maria Esther Maciel ● QUARTA-FEIRA/Fernando Brant ● QUINTA-FEIRA/Marina Colasanti ● SEXTA-FEIRA/Arnaldo Viana ● SÁBADO/Cyro Siqueira ● DOMINGO/Affonso Romano de Sant’Anna A bordo do Titanic O que você faria se estivesse a bordo do Titanic? Sim, aquele navio imenso, feito para não naufragar jamais, mas que, de repente, colidiu um iceberg e começou a precipitar-se nos abismos oceânicos? Estão comemorando os 100 anos dessa tragédia. O gigantesco, o poderoso, o inabalável navio afundou em 15 de abril de 1912. Filmes e reportagens não faltam sobre o que foi aquele horror. James Cameron não só fez aquele filme formidável, mas foi num submarino visitar o esqueleto do navio. O que faria você se estivesse a bordo do Titanic? Dizem que das 2.240 pessoas que ali viajavam, 1.523 pereceram. Dizem que era uma construção segura e que o “próprio Deus” não poderia afundá-la. Dizem que levou muitas horas para submergir completamente. Dizem que os que se salvaram nos botes viam, horrorizados, o monstruoso navio mergulhando com milhares de corpos desesperados chorando e rezando. Não queria alarmar ninguém, mas lamento informar que estamos a bordo do Titanic. Não se enganem. Há muita festa na primeira classe; tem gente espocando champanhe; tem orquestras tocando valsas; garçons servindo delícias; mas o navio já se chocou com o iceberg. Chocou-se com o iceberg e os responsáveis pela condução de nossas vidas continuam fazendo de conta que podem dar um jeito, que aquilo foi apenas um esbarrão no acaso. Afinal, esse navio foi feito para não afundar nunca. E lanave va. O planeta Terra é eterno. Será verdade? Nem tanto. Há quem garanta que o Sol explodirá em 4 bilhões de anos e acabará com toda a nossa empáfia, galáxia, livros, museus e fantasias. No entanto, nossos comandantes têm alguma razão em não pensar em algo tão distante. Mas essa não é a questão urgente. Outros cataclismas estão aí, despencando sobre nós. Por que não tomam medidas sobre a hecatombe que já começou? O aquecimento global é fato. O nível do mar está subindo. Os corais que mantêm a vida e o oxigênio nas águas estão fenecendo. As geleiras ao norte e ao sul estão desabando. Os ursos e focas estão em pânico. As flores- Quinto álbum de Alexandre Guerra tem movimentos dedicados à primavera, verão, outono e inverno tas estão sendo dizimadas. As cidades são fornos asfixiantes. Os pássaros perderam o seu norte. As abelhas que polinizam as plantas morrem com os pesticidas. Mas os comandantes estão discutindo cordialmente, erguem alguns brindes e apenas trocam de lugar no convés do navio. Afinal, esse navio foi feito para não afundar. Mas, como nos desastres típicos, o que ocorre não é resultado de um erro apenas. Como em toda tragédia autêntica, há um conjunto, um conglomerado de equívocos, desatenções e prepotências. Isso não começou agora, mas vem piorando graças ao que Barbara Tuchman chamava de “a marcha da insensatez.” Quem sabe a história do Titanic, anota que já ao sair do porto começaram os incidentes e acidentes. Mas os comandantes e os passageiros julgam sempre que são detalhes. Mas de detalhe em detalhe não controlado chega-se ao apocalipse. E a alegoria do desastre do Titanic é tão ilustrativa, que podemos afirmar objetivamente que estamos todos no mesmo barco. A globalização deu nisso. Os benefícios para poucos, mas os malefícios para todos. Portanto, você tem duas opções: ou continuar dançando e bebendo enquanto a nave mal comandada segue na escuridão para o abismo, ou sair e tentar fazer alguma coisa para evitar o desastre global. ❚ CLIMA BRASILEIRO Todas as estações AILTON MAGIOLI DANI GURGEL/DIVULGAÇÃO Se a primavera é pouco visível por aqui, o verão é mais contrastado, com luz incisiva, enquanto o outono é misto e o inverno mais luminoso. A constatação é do compositor, arranjador e instrumentista Alexandre Guerra, que está lançando Estações brasileiras. No disco, do selo paulistano Borandá, ele reúne sua produção musical sobre o tema, veiculada principalmente via trilhas sonoras para televisão e cinema. Responsável pelo sax soprano, tenor e flauta do Duo a Dois, ao lado de Toni Cunha (piano), apesar da intimidade com instrumentos afinados com a música popular, Alexandre tem sólida formação, graças aos estudos no Berklee College of Music, de Boston (EUA), e com o mestre alemão Hans-Joachim Koellreutter (1915-2005), que viveu no Brasil. Acompanhado de orquestra de câmara, formada por 29 músicos, Alexandre (composição, regência e produção) registrou em estúdio as composições, que, apesar de movimentos dedicados às quatro estações, não têm nada a ver com a obra do italiano Antonio Vivaldi (16781741). “Ao contrário, quis propor temática brasileira sobre as estações do ano”, esclarece. “É uma celebração poder falar sobre a passagem do tempo”. Um dos vencedores do edital do Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo, para a circulação pelo interior, ele prepara seis apresentações de parte do repertório de Estações brasileiras, acompanhado de quarteto de cordas. Mesmo com a incógnita em que se transforma o lançamento de discos, Alexandre diz que resta torcer pelo seu, já que este já não lhe pertence mais. A continuidade da turnê é descartada pelo músico, que não teria como viajar com produção tão grande. O Movimento da primavera foi o primeiro composto por Alexandre, que, por sugestão do amigo Jayme Monjardim, partiu para completar os demais movimentos, as outras estações, fechando a suíte. Inicialmente, algumas faixas foram incorporadas à trilha da novela A vida da gente, da Globo, emissora com a qual o compositor trabalha desde Páginas das vida, sempre sob o ouvido atento do diretor, filho da cantora Maysa Matarazzo. Mas, como gosta de lembrar, o disco também coleciona participações em filmes como Quem se importa, de Mara Mourão, e Polaroid circus, de Marcos Melo e Jacques Dequeker, para os quais ele também compôs as trilhas. ACESSO FÁCIL Alexandre Guer- ra faz questão de lembrar que no Movimento de verão foi praticamente impossível fugir à exuberância da mata atlântica e ao maestro Tom Jobim, responsáveis pela bossa de câmara que o público perceberá à primeira audição. A participação em trilhas tem gerado resposta muito positiva para o compositor. Principalmente na TV. “Quero chegar nas pessoas e a novela democratiza esse acesso”, afirma Alexandre, salientando o fato de a música que ele faz representar formato que começa a chegar ao público, também, via internet. Se por um lado há quem subestime a capacidade de o gênero atingir o grande público, por outro, o simples recorte da faixa Sombras outonais, disponibilizado na rede, teria rendido 60 mil acessos, segundo relata. “De repente, o público jovem se interessa. Recebemos centenas de e-mails pedindo a faixa”, constata, empolgado com a experiência. “Há a liberdade que a internet oferece. Trata-se de ambiente mais democrático”, acrescenta. Estações brasileiras é o quinto álbum de carreira do artista, que também já gravou em duo e outras formações. PATROCINADO POR: Ministério da Cultura APRESENTA: 4 de maio - sexta - 22h Chevrolet Hall UM INIMIGO DO POVO Informações: 3209-8989 ou pelo site uai.com.br/anacarolina. Espetáculo “Um inimigo do povo” de Henrik Ibsen Direção: Walmir José “Montagem valoriza a dimensão política...e têm o mérito de jogar a luz para a platéia.” Acesse em.com.br/clubea e concorra a pares de ingressos. Promoção cultural: Realização: (João Paulo Cunha - Jornal ESTADO DE MINAS) Classificação livre 20 a 22/04 sexta e sábado às 21h e domingo às 19h Ingressos à venda na bilheteria do Teatro Alterosa e nos postos SINPARC PATROCÍNIO: APOIO: REALIZAÇÃO: Ministério da Cultura Avenida Assis Chateaubriand, 499 Floresta | 3237 6611 1 de 2 http://apps.new.divirta-se.uai.com.br/divirtase/divirtase/modulos/uai_n... Seção : Música - 22/04/2012 09:24 Quinto álbum de Alexandre Guerra tem movimentos dedicados à primavera, verão, outono e inverno Na gravação, músico foi companhado de orquestra de câmara formada por 29 músicos Ailton Magioli - EM Cultura Se a primavera é pouco visível por aqui, o verão é mais contrastado, com luz incisiva, enquanto o outono é misto e o inverno mais luminoso. A constatação é do compositor, arranjador e instrumentista Alexandre Guerra, que está lançando Estações brasileiras. No disco, do selo paulistano Borandá, ele reúne sua produção musical sobre o tema, veiculada principalmente via trilhas sonoras para televisão e cinema. Responsável pelo sax soprano, tenor e flauta do Duo a Dois, ao lado de Toni Cunha (piano), apesar da intimidade com instrumentos afinados com a música popular, Alexandre tem sólida formação, graças aos estudos no Berklee College of Music, de Boston (EUA), e com o mestre alemão Hans-Joachim Koellreutter (1915-2005), que viveu no Brasil. Acompanhado de orquestra de câmara, formada por 29 músicos, Alexandre (composição, regência e produção) registrou em estúdio as composições, que, apesar de movimentos dedicados às quatro estações, não têm nada a ver com a obra do italiano Antonio Vivaldi (1678-1741). “Ao contrário, quis propor temática brasileira sobre as estações do ano”, esclarece. “É uma celebração poder falar sobre a passagem do tempo”. Um dos vencedores do edital do Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo, para a circulação pelo interior, ele prepara seis apresentações de parte do repertório de Estações brasileiras, acompanhado de quarteto de cordas. Mesmo com a incógnita em que se transforma o lançamento de discos, Alexandre diz que resta torcer pelo seu, já que este já não lhe pertence mais. A continuidade da turnê é descartada pelo músico, que não teria como viajar com produção tão grande. O Movimento da primavera foi o primeiro composto por Alexandre, que, por sugestão do amigo Jayme Monjardim, partiu para completar os demais movimentos, as outras estações, fechando a suíte. Inicialmente, algumas faixas foram incorporadas à trilha da novela A vida da gente, da Globo, emissora com a qual o compositor trabalha desde Páginas das vida, sempre sob o ouvido atento do diretor, filho da cantora Maysa Matarazzo. Mas, como gosta de lembrar, o disco também coleciona participações em filmes como Quem se importa, de Mara Mourão, e Polaroid circus, de Marcos 24/04/2012 13:44 2 de 2 http://apps.new.divirta-se.uai.com.br/divirtase/divirtase/modulos/uai_n... Melo e Jacques Dequeker, para os quais ele também compôs as trilhas. Acesso fácil Alexandre Guerra faz questão de lembrar que no Movimento de verão foi praticamente impossível fugir à exuberância da mata atlântica e ao maestro Tom Jobim, responsáveis pela bossa de câmara que o público perceberá à primeira audição. A participação em trilhas tem gerado resposta muito positiva para o compositor. Principalmente na TV. “Quero chegar nas pessoas e a novela democratiza esse acesso”, afirma Alexandre, salientando o fato de a música que ele faz representar formato que começa a chegar ao público, também, via internet. Se por um lado há quem subestime a capacidade de o gênero atingir o grande público, por outro, o simples recorte da faixa Sombras outonais, disponibilizado na rede, teria rendido 60 mil acessos, segundo relata. “De repente, o público jovem se interessa. Recebemos centenas de e-mails pedindo a faixa”, constata, empolgado com a experiência. “Há a liberdade que a internet oferece. Trata-se de ambiente mais democrático”, acrescenta. Estações brasileiras é o quinto álbum de carreira do artista, que também já gravou em duo e outras formações. 24/04/2012 13:44 Cultura Brasil - Eugénia Melo e Castro, Alexandre Guerra, Regina Benedetti e 5 a Seco 24/04/2012 portal de música brasileira LOGIN GÊNEROS PROGRAMAS ESPECIAIS ENTREVISTAS RADARCULTURA PROGRAMAÇÃO SOBRE PLAYLISTS BUSCA CONTATO FOTOS SALA DE TV PODCASTS AO VIVO Agenda Solano Ribeiro e a nova música do Brasil Sobre A produção musical independente do Brasil 24/04 | 11:00 Seleção do Ouvinte José Carlos Vieira- Campo Limpo Paulista/ SP 25/04 | 11:00 Seleção do Ouvinte Miriam Homem de Mello-São Paulo/ SP 26/04 | 11:00 Seleção do Ouvinte Patricia Santos- Guarujá/ SP Panorâmica O santo guerreiro Roberto canta... A música dos poetas Fatal – Gal a todo vapor, por Zeca Baleiro A portuguesa Eugénia Melo e Castro e a capa de seu novo álbum, "Um gosto de sal". Reprodução Dalva e Herivelto por eles e elas Eugénia Melo e Castro, Alexandre Guerra, Regina Benedetti e 5 a Seco Widget DA REDAÇÃO | 23.04.2012 No dia em que um português descobriu o Brasil, uma portuguesa descobre a música de Minas Gerais. 00:00 00:00 Eugénia Melo e Castro é conhecida do nosso público. Há duas décadas grava música brasileira, com músicos daqui e em nosso país. Seu mais recente projeto é o CD “Um gosto de Sol”, só com obras de compositores mineiros. No repertório do disco e do programa, esmeraldas como a faixa título, “Um gosto de Sol”, “Sol de primavera” e “Cais”. Solano Ribeiro - Programa 294 (201204-22) O compositor italiano Antonio Vivaldi compôs suas “Quatro estações” inspirado nos bosques europeus, num inverno com neve, num verão breve e brando e, talvez, num outono de tons e sobretons secos. Já a inspiração de Alexandre Guerra veio da mata atlântica, do sabiá e do clima tropical. Solano Ribeiro mostra as quatro estações de Alexandre Guerra, que estão no CD “Estações brasileiras”, pontuado com poesias ‘climáticas’ de Fernando Pessoa. + Solano Ribeiro e a nova música do Brasil Regina Benedetti é do interior de São Paulo, mais precisamente de Mirassol. Bailarina, cantora, percussionista e compositora lança seu segundo disco, “O canto da sereia”, no qual faz homenagem à cultura afro-brasileira (“Cargueiro negro”) e mostra como enxerga sua terra (“Terra pequena”). Léo Bianchini, Pedro Altério, Pedro Viáfora, Tó Brandileone e Vinícius Calderoni já tiveram seus trabalhos individuais mostrados por Solano Ribeiro. Agora, o produtor apresenta o 5 a seco, trabalho coletivo dos músicos, gravado ao vivo no auditório do Ibirapuera. [x] Copie o código abaixo para incorporar o Controle Remoto ao seu blog ou site <iframe src="http://www.culturabrasil.co m.br/widget" frameborder="0" scrolling="no" width="145" height="44"></iframe> Profiterolis, André Parisi, Zafenate e Criolina Sandália de Prata, Gui Amabis, Tó Brandileone e Kátya Teixeira Guga Stroeter, Gabriel Rocha, Amelinha e Tibless Solano Ribeiro - Programa 294 (2012-04-22) ______________ Solano Ribeiro e a Nova Música do Brasil Eugénia Melo e Castro, Alexandre Guerra, Regina Benedetti e 5 a Seco Apresentado originalmente em 22 de abril de 2012 Apresentação: Solano Ribeiro Direção: Eduardo Weber EXIBIÇÃO 22.04.2012, 19:00 compartilhe http://www.culturabrasil.com.br/programas/solano-ribeiro-e-a-nova-musica-do-brasil/arquivo-10/eugenia-melo-e-castro-alexandre-guerra-regina-benedetti-e-5-a-seco-2 1/2 Cultura Brasil - Eugénia Melo e Castro, Alexandre Guerra, Regina Benedetti e 5 a Seco 24/04/2012 comente É preciso estar logado para comentar. Fazer Login | Não tenho login enviar voltar ao topo Portal +Populares Univesp TV Pela Web Home TV Cultura Inglês Com MÚsica Facebook Vídeos Jornal da Cultura Pedagogia Unesp Flickr Ao Vivo Metropolis Notícias Univesp Twitter Fale Conosco Provocações Nascimento das Universidades Youtube Quintal da Cultura Em Busca da Arte Editorias Roda Viva Arte & Cultura Vitrine Educação FPA multiCULTURA Captação O que é Cultura Marcas + Criança Rádio Cultura Brasil Como Assistir Imprensa Jornalismo Especiais Programação Trabalhe Conosco Juvenil Entrevistas Música RadarCultura TV Rá Tim Bum Playlists X-Tudo Podcasts Cocoricó Todos os sites Baú de Histórias Rádio Cultura FM Mundo da Lua Seleção do Ouvinte Ilha Rá Tim Bum Grade de Programação Podcasts Copyright © 1996-2011 Fundação Padre Anchieta http://www.culturabrasil.com.br/programas/solano-ribeiro-e-a-nova-musica-do-brasil/arquivo-10/eugenia-melo-e-castro-alexandre-guerra-regina-benedetti-e-5-a-seco-2 2/2 A obra orquestral de Alexandre Guerra | Brasilianas.Org 1 de 4 http://www.advivo.com.br/node/845438 CADASTRE-SE Home GERAL Blogs Membros POLÍTICA Posts recentes Temáticas ECONOMIA Seminários CULTURA Luis Nassif Online LOGIN Portal Luis Nassif INTERNACIONAL Siga no Twitter Vídeos do Blog A obra orquestral de Alexandre Guerra Enviado por luisnassif, ter, 03/04/2012 - 22:38 Alexandre Guerra foi aluno de Koellreutter, estudou no Berklee College of Music e se transformou em um compositor para peças orquestrais. Tem composto belas peças orquestrais para trilhas sonoras. Aqui, algumas faixas de seu CD Estações Brasileiras. Pesquisar Mais Lidos da Semana 1. Os interesses de Veja e Cachoeira na educação 2. O juiz amigo de Demostenes e Cachoeira 3. Loco Abreu e o "jornalismo de confusão" 4. Fatos exigem a reabertura do Inquérito do Grampo sem Aúdio 5. CPI de Cachoeira deverá convocar Roberto Civita 6. A mídia, o jornalismo brasiliense e o caso Cachoeira 7. Cachoeira cumprimenta Policarpo por matéria 8. As viagens de Demóstenes e Gilmar 9. A ficção em tempos de cólera... Coluna de Elio Gaspari 10. Efeito Cachoeira: tentáculos por todos os lados veja mais Posts de hoje - Governo cria o Sistema de Laboratórios em Nanotecnologias 14:22 0 comentários - O cinema que questiona o medo do Islã 14:10 1 comentários 14:00 - 'Cavalo Ferro', pelo Pessoal do Ceará 3 comentários 13:46 Compartilhar 39 Curtir 39 Tweetar 2 1 - A gestão do lixo na Holanda 2 comentários » Luis Nassif Online Comentar Link Permanente - Pesquisador relaciona insegurança alimentar e Aids no 13:27 Brasil 6 comentários 13:11 - 'Guardian': todos querem 12/04/2012 14:52 A obra orquestral de Alexandre Guerra | Brasilianas.Org 2 de 4 http://www.advivo.com.br/node/845438 falar com Dilma, menos Obama 3 comentários 34 comentários 13:01 - STJ nega habeas corpus de Cachoeira ter, 03/04/2012 - 23:37 Svibra 15 comentários - O trio de Oscar Peterson saúda Bach 13:00 Nassif, desculpe o fora de pauta, mas este grande brasileiro Eduardo Guimarães e sua família precisam do nossa solidariedade e carinho. Vamos enviar-lhes novamente o blogabraço desta comunidade. Média: 1 comentários - As Olimpíadas de 1908, em Londres 13:00 1 comentários 12:30 responder Link Permanente 12:30 ter, 03/04/2012 - 23:48 - Clipping do dia 44 comentários Liana Olindina Rosado Ventura - Multimidia do dia 27 comentários 12:30 - Fotos, charges e tirinhas 8 comentários Lindas! 12:30 - Fora de Pauta 52 comentários Média: 12:21 - Troster fala sobre caderneta de poupança responder Link Permanente 6 comentários - Humberto Costa será relator do caso Demóstenes 12:09 qua, 04/04/2012 - 00:03 Eduardo Ramos 30 comentários - O som de África de Mirian Makeba 12:00 Nassif, são músicas de beleza estonteante... Lembram mesmo as lindas canções dos grandes filmes, a gente se sente ouvindo uma trilha sonora de primeira! Como um bom vinho... Pode, por favor, trazer outras para o blog? Abraço! Média: 5 comentários - A condenação do juiz que intimidava servidores com uma arma 11:49 24 comentários responder Link Permanente - Mantega: bancos têm margem de lucro para reduzir juros 11:35 12 comentários Postar novo Comentário Seu nome: * - A relação entre drogas e violência contra a mulher na AL 11:29 1 comentários 11:10 Email: * - Procurador italiano processa militares da Operação Condor 5 comentários O conteúdo deste campo é privado não será exibido ao público. Título: - Brasilianas.org discute as mudanças na caderneta de poupança 11:00 20 comentários Mensagem: - A CPI e a teia, por Janio de Freitas 10:46 30 comentários 10:34 - As indicações dos partidos para a CPI do Cachoeira 16 comentários 10:24 - Os grampos que indicam propina no DF 29 comentários - Como são feitas as interceptações telefônicas 09:58 13 comentários - Projeto na Câmara endurece Lei Seca 09:45 13 comentários 09:34 - A análise da 'Economist' sobre o futuro de Cuba 63 comentários 09:28 - A abordagem sobre as nações indígenas canadenses 5 comentários 12/04/2012 14:52 A obra orquestral de Alexandre Guerra | Brasilianas.Org 3 de 4 CAPTCHA Esta questão é para testar se você é um visitante humano e impedir submissões automatizadas por spam. http://www.advivo.com.br/node/845438 09:13 - Dilma a Obama: será última Cúpula das Américas sem Cuba 20 comentários 09:01 Qual é o código da imagem?: * - O placar do julgamento sobre aborto de anencéfalos 32 comentários Digite os caracteres exibidos na imagem acima. - A operação da PF no Jockey Club do Rio 08:39 7 comentários - Alpha Crucis, o novo navio oceanográfico brasileiro 08:27 Faça seu login e aproveite as funções multímidia! 2 comentários 08:15 - Os pontos da teia criminosa 28 comentários - A sindicância sobre as relações entre deputados e 08:11 Cachoeira 7 comentários - A lógica da competição bancária 08:00 32 comentários Comentários + votados 1 - Svibra 03/04/2012 - 23:37 Nassif, desculpe o fora de pauta, mas este grande brasileiro Eduardo Guimarães e sua família precisam do nossa solidariedade e carinho. Vamos enviar-lhes novamente o blogabraço desta comunidade. ver 12/04/2012 14:52 A obra orquestral de Alexandre Guerra | Brasilianas.Org 4 de 4 http://www.advivo.com.br/node/845438 Tags Banco do Brasil bancos banda larga Bolsa Família Bresser-Pereira capitalismo Casa Civil Cidades Crise crise mundial desemprego Dilma Rousseff Economia Educação Educação Folha Gestão Gestão Pública Habitação impostos investimentos IPEA moradores de rua municípios Mídia oposição PAC Política Políticas Sociais Software São Paulo Tecnologia telebras Universidade Universidades Desenvolvido por Host SH / Bytebio 12/04/2012 14:52 Estações Brasileiras - Estúdio Cultura - cmais+ - cmais+ O portal de co... 1 de 1 TV RÁDIO PROGRAMAÇÃO http://cmais.com.br/estacoes-brasileiras-estudio-cultura CONTEÚDO VÍDEOS AO VIVO CURTIR E SEGUIR OK Estações Brasileiras - Estúdio Cultura Alexandre Guerra lança CD inspirada em obra de Vivaldi Cirley Ribeiro Jornalismo 09/04/12 10:53 - Atualizado em 09/04/12 10:53 Curtir 3 Tweet Enviar 1 Um dos mais importantes compositores de trilhas sonoras do Brasil, o paulistano Alexandre Guerra, lança o CD “Estações Brasileiras”, o sexto da carreira. De acordo com ele, são 12 faixas compostas para orquestra de câmara, inspiradas nas “Quatro Estações” de Vivaldi e nas cores brasileiras, típicas do clima tropical. 00:00 00:00 Estações Brasileiras Comentários Curtir Compartilhar 3 Enviar Tweet 1 Comentar... Publicar no Facebook Publicando como Boranda Musica Do Brasil (Trocar) Plug-in social do Facebook voltar ao topo Portal +Populares Univesp TV Pela Web Home TV Cultura Inglês Com Música Facebook Vídeos Jornal da Cultura Pedagogia Unesp Flickr Ao Vivo Metropolis Cursos Livres Twitter Fale Conosco Provocações Cursos USP Youtube Quintal da Cultura Licenciatura em ciências Editorias Roda Viva Arte & Cultura Vitrine Licitações O que é Captação Rádio Cultura Brasil Como Assistir Trabalhe Conosco Especiais Programação Educação + Criança Jornalismo Juvenil Música Fundação Padre Anchieta multiCULTURA Todos os sites Entrevistas RadarCultura TV Rá Tim Bum Playlists X-Tudo Podcasts Cocoricó Todo o conteúdo Baú de Histórias Rádio Cultura FM Mundo da Lua Seleção do Ouvinte Ilha Rá Tim Bum Grade de Programação Podcasts Copyright © 1996 - 2012 Fundação Padre Anchieta 12/04/2012 14:56 ZiriGuidum.com | As estações brasileiras por Alexandre Guerra 1 de 1 http://www2.uol.com.br/ziriguidum/1204/120410-01.htm ASSINE 0800 703 3000 BATE-PAPO HOME PARCEIROS | E-MAIL | LAN�AMENTOS SAC NOTAS | SHOPPING TV | ÍNDICE PRINCIPAL FOTOBLOG | CONTATO As estações brasileiras por Alexandre Guerra Compositor lança CD com suíte para Orquestra de Câmara por Beto Feitosa Like Boranda Musica Do Brasil, Clube da Mpb and 24 others like this. Compositor especialista em criar músicas para cinema e TV Alexandre Guerra apresenta seu sexto CD Estações brasileiras, lançado pelo selo paulistano Borandá Música. Elegante suíte executada por Orquestra de Câmara regida pelo compositor, o álbum reúne músicas que já fizeram parte de novelas e filmes. As composições de Alexandre buscam imagens, como ele próprio revela em texto publicado no encarte do CD. "Quanto mais me aproximo de revelá-las, mais me sinto próximo de algo sagrado e inexplicável", descreve revelando que buscou a inspiração em pinturas e na natureza. "Estações brasileiras fala por mim e fala do tempo, de um tempo imaginado ou imaginável, um outono distante, um verão futuro, como se não existissem no presente, mas sempre idealizados numa pintura impressionista", define. ACOMPANHE O álbum nasceu a partir da composição Movimento da primavera, gravado originalmente em seu segundo álbum e que aqui fecha a suíte. Seguindo essa idéia nasceram as outras estações de Alexandre que desenha cores e climas brasileiros em referência ao mesmo tema desenvolvido em concerto por Vivaldi em 1723. As músicas da suíte foram parar na trilha sonora da novela A vida da gente, mas o CD ainda incorpora composições de Alexandre para cinema. Do filme Quem se importa, de Mara Mourão, traz Nascente , Despertando, Emocionando e Acreditando. Já de Polaroid circus, de Marcos Melo e Jacques Dequeker, trouxe L'ambiance . Com delicadeza e sensibilidade Alexandre Guerra apresenta sua visão brasileira inspirada na conhecida obra barroca. O álbum celebra o prazer de ouvir em ótima gravação uma verdadeira orquestra de câmara, luxo raro numa época marcada por produções rápidas. Compartilhe: + conteúdo relacionado comente aqui Compre o CD site: www.alexandreguerra.com.br matéria anterior: Letícia Scarpa estreia no bom CD Lê ÚLTIMOS LANÇAMENTOS 11/04/2012 10/04/2012 ACOMPANHE ZIRIGUIDUM | 09/04/2012 MPB.COM | FACEBOOK 08/04/2012 | ORKUT | TWITTER | 04/04/2012 UOL MAIS produção do site e conteúdo | Webduzido 12/04/2012 14:44 Alexandre Guerra é um 'alfaiate' das trilhas sonoras - Estadao.com.br 1 de 3 http://www.estadao.com.br/noticia_imp.php?req=impresso,alexandre-g... /Cultura 08/05/2012 14:25 Alexandre Guerra é um 'alfaiate' das trilhas sonoras - Estadao.com.br 2 de 3 http://www.estadao.com.br/noticia_imp.php?req=impresso,alexandre-g... Alexandre Guerra é um 'alfaiate' das trilhas sonoras Compositor paulista de 41 anos é o autor preferido de cineastas nacionais e estrangeiros 08 de maio de 2012 | 3h 06 A música de cinema no Brasil tem uma tradição de grandes autores ligados ao Cena do filme 'Quem se Importa?' universo clássico, como Villa-Lobos (1887-1959) e Guerra-Peixe (1914-1993), e ao mundo do jazz, do qual Rogério Duprat (1932-2006) foi seu maior representante. Na esteira do Cinema Novo, novos autores surgiram, mas poucos se dedicaram exclusivamente à composição de trilhas sonoras. Divulgação Dos exemplos mais recentes, Antonio Pinto talvez seja o nome mais lembrado, por ter assinado a música dos filmes de Walter Salles (Central do Brasil, Abril Despedaçado). No entanto, esse é um segmento que cresce internacionalmente. Além de Pinto, requisitado por Hollywood (Colateral, O Senhor das Armas), outro nome desponta na preferência de diretores estrangeiros, o compositor paulista Alexandre Guerra, de 41 anos, encarregado de um grande projeto do realizador e romancista francês Frédéric Lepage, Salvos da Extinção, série de documentários sobre cientistas que dedicam suas vidas a salvar animais, para a qual o brasileiro está compondo peças de extração sinfônica. Guerra tem sido muito procurado não só pelos estrangeiros. Está em cartaz um ótimo documentário brasileiro com música sua, Quem se Importa? Dirigido por Mara Mourão, o filme fala de líderes (inclusive um premiado com o Nobel da Paz, Muhammad Yunus) que desenvolveram projetos humanitários ao redor do mundo. O compositor também trabalha na trilha da versão cinematográfica de O Tempo e O Vento, produção de Rita Buzzar (Olga, Budapeste) que está sendo dirigida por Jayme Monjardim, com o qual Guerra trabalhou anteriormente em novelas para a televisão e na minissérie Maysa Quando Fala o Coração (2009). Para Monjardim ele também compôs temas que foram incorporados à trilha da novela A Vida de Gente, alguns deles reunidos no CD Suíte das Estações Brasileiras, que Alexandre Guerra acaba de lançar (o disco é distribuído pelo selo Borandá). A suíte é assumidamente pós-impressionista e tem um leve acento jobiniano. Composta para uma orquestra de câmara, ela se concretizou graças a uma sugestão de Monjardim. "Numa tarde outonal de maio, ele, que conhecia uma peça minha chamada Movimento de Primavera, sugeriu que eu concluísse o ciclo com as outras estações e, apaixonado pela ideia, compus os temas que integram a suíte". Formado em música de cinema pelo Berklee College of Music, onde estudaram os compositores americanos Howard Shore (dos filmes de Cronenberg) e Alan Silvestri (Capitão América), Guerra foi aluno de David Spear, assistente do compositor Elmer Bernstein e arranjador de trilhas populares do maestro, como as de Ghostbusters. Foi como arranjador, aliás, que a carreira do compositor brasileiro começou no Brasil. Aos 24 anos, já estudando nos EUA, ele assinou os arranjos do CD Girassol, vencendo 180 candidatos do prêmio Sharp de Música. Quando voltou, em 1995, o cinema nacional vivia seu renascimento. Eram filmes como O Quatrilho (o segundo brasileiro indicado ao Oscar) e Carlota Joaquina (grande sucesso de público). Animado, Guerra, que escrevia jingles e vinhetas publicitárias, assinou em 1998 sua primeira trilha, Monteiro Lobato: Furacão na Botocúndia, documentário de Roberto Elisabetsky. 08/05/2012 14:25 Alexandre Guerra é um 'alfaiate' das trilhas sonoras - Estadao.com.br 3 de 3 http://www.estadao.com.br/noticia_imp.php?req=impresso,alexandre-g... É um exercício virtuosístico que procura retratar musicalmente a época e o universo popular do criador de O Sítio do Pica-Pau Amarelo, mas nada tão radical como a trilha composta para 100 Gols de Rogério Ceni, documentário sobre o goleiro e artilheiro dirigido por Willy Biondani. Participam da trilha os integrantes da banda Angra, de heavy metal, que já fez turnês internacionais com o Sepultura. A estridência da trilha contrasta violentamente com a suavidade de sua Suíte das Estações Brasileiras. "Compositor de cinema é como um alfaiate, ele tem de fazer a roupa de acordo com o corpo, adaptar-se à exigências do filme", justifica Guerra, embora sua vocação seja mais a música atmosférica do francês Bruno Coulais e a harmonia delicada de Tom Jobim. Sintomático: Guerra também foi aluno do grande maestro alemão Hans Joachin Koellreuter, que deu aulas para o inventor da bossa nova. Guerra teve dois anos de aula com o regente. "Apresentei uma composição chamada Grito dos Pássaros e ele simplesmente me disse que tínhamos de recomeçar do zero". Humildemente, o compositor aceitou. Depois disso, já compôs trilhas para diretores como Cao Hamburger e André Sturm, além do primeiro filme de animação brasileiro em 3D, Brasil Animado, de Mariana Caltabiano. Na trilha dessa animação, Alexandre toca sax e flauta. Também pianista, ele começou com o saxofone. "De tanto imitar o som do instrumento com a boca, acabei herdando o sax do meu bisavô". No entanto, apenas aos 14 anos ele começou a estudar o instrumento a sério. Foi mais ou menos por essa época que o adolescente, filho do publicitário Carlos Guerra, começou a frequentar a Cinemateca, descobrindo a música de cinema. "Ouvia muito Ennio Morricone, Nino Rota, mas me identificava mais com os americanos - Philip Glass, por exemplo. A mania de usar um leitmotiv para identificar personagens vem dessa identificação, diz, projetando uma sequência da série de documentários de Lepage dedicada ao condor. É um tema orquestral digno de Copland. Os ambiciosos arranjos de Guerra vão exigir dos produtores de O Tempo e o Vento um investimento extra para que a trilha seja gravada por uma sinfônica de Budapeste. "Poderia registrar aqui, mas os custos para gravar com uma orquestra brasileira são altos e sempre acabamos por recorrer a um artifício, que é o de dobrar os instrumentos para dar massa sonora na edição final." Ligado à escola tonal, Guerra se define como um "conservador", embora sua música demonstre o contrário, revelando um músico tão eclético como o francês Philippe Sarde, um de seus modelos, a quem prestou homenagem num concerto organizado por sua produtora, a Inputsom, para a Orquestra Experimental de Repertório de Jamil Maluf. "Ter ouvido a trilha que ele compôs para Sautet, As Coisas da Vida, certamente marcou minha carreira", diz Guerra, que, desde 1995, já compôs música para 50 filmes. 08/05/2012 14:25 CADERNO_2 - BR - 5 - 08/05/12 D5-BR/SP - %HermesFileInfo:D-5:20120508: O ESTADO DE S. PAULO TERÇA-FEIRA, 8 DE MAIO DE 2012 Caderno2 D5 Cinema. Música DIVULGAÇÃO Antonio Gonçalves Filho A música de cinema no Brasil tem uma tradição de grandes autores ligados ao universo clássico, como Villa-Lobos (1887-1959) e Guerra-Peixe (1914-1993), e ao mundo do jazz, do qual Rogério Duprat (1932-2006) foi seu maior representante. Na esteira do Cinema Novo, novos autores surgiram, mas poucos se dedicaram exclusivamente à composição de trilhas sonoras. Dos exemplos mais recentes, Antonio Pinto talvez seja o nome mais lembrado, por ter assinadoamúsicadosfilmesde Walter Salles (Central do Brasil, Abril Despedaçado). No entanto, esse é umsegmentoquecresceinternacionalmente. Além de Pinto, requisitadoporHollywood(Colateral, O Senhor das Armas), outro nome desponta na preferência dediretoresestrangeiros,o compositorpaulistaAlexandreGuerra, de 41 anos, encarregado de um grande projeto do realizador e romancista francês Frédéric Lepage, Salvos da Extinção, série de documentários sobre cientistas que dedicam suas vidas a salvaranimais,paraaqualobrasileiroestácompondopeçasdeextração sinfônica. Guerra tem sido muito procurado não só pelos estrangeiros. Está em cartaz um ótimo documentário brasileiro com música sua, Quem se Importa? Dirigido por Mara Mourão, o filme fala de líderes (inclusive um premiado com o Nobel da Paz, Muhammad Yunus) que desenvolveram projetos humanitários ao redor do mundo. O compositor também trabalha na trilha da versão cinematográfica de O Tempo e O Vento, produção de Rita Buzzar (Olga, Budapeste) que está sendo dirigida por Jayme Monjardim, com o qual Guerra trabalhou anteriormente em novelas para a televisão e na minissérie Maysa – Quando Fala o Coração (2009). Para Monjardim ele também compôs temas que foram incorporados à trilha da novela A Vida de Gente, alguns deles reunidos no CD Suíte das Estações Brasileiras, que Alexandre Guerra acaba de lançar (o disco é distribuído pelo selo Borandá). A suíte é assumidamente pósimpressionista e tem um leve acento jobiniano. Composta para uma orquestra de câmara, ela se concretizou graças a uma sugestão de Monjardim. “Numa tarde outonal de maio, ele, que conhecia uma peça minha chamada Movimento de Primavera, sugeriu que eu concluísse o ciclo comas outrasestaçõese, apaixonado pela ideia, compus os temas que integram a suíte”. Formado em música de cinema pelo Berklee College of Music, onde estudaramoscompositoresamericanos Howard Shore (dos filmes de Cronenberg) e Alan Silvestri (Capitão América), Guerra foi aluno de David Spear, assis- Quem se Importa?. Para documentário de Mara Mourão, em cartaz em São Paulo, Alexandre Guerra criou temas específicos para cada personagem retratado ALFAIATE DAS TRILHAS SONORAS Alexandre Guerra é o autor preferido de cineastas nacionais e estrangeiros tente do compositor Elmer Bernstein e arranjador de trilhas populares do maestro, como as de Ghostbusters. Foi como arranjador, aliás, queacarreiradocompositorbrasileirocomeçouno Brasil. Aos 24 anos, já estudando nos EUA, ele assinou os arranjos do CD Girassol, vencendo 180 candidatos do prêmio Sharp de Música. Quando voltou, em 1995, o cinema nacional vivia seu renascimento. Eram filmes como O Quatrilho (o segundo brasileiro indicado ao Oscar) e Carlota Joaquina (grandesucessodepúblico).Animado, Guerra, que escrevia jinglesevinhetaspublicitárias,assinou em 1998 sua primeira trilha, MARCIO FERNANDES/AE Compositor. Afinidade com americanos, como Philip Glass MonteiroLobato:FuracãonaBotocúndia, documentário de Roberto Elisabetsky. É um exercício virtuosístico que procura retratar musicalmenteaépocaeouniversopopular do criador de O Sítio do PicaPau Amarelo, mas nada tão radical como a trilha composta para 100 Gols de Rogério Ceni, documentário sobre o goleiro e artilheiro dirigido por Willy Biondani. Participam da trilha os integrantesdabandaAngra,deheavy metal, que já fez turnês internacionais com o Sepultura. A estridênciadatrilhacontrasta violentamente com a suavidade de sua Suíte das Estações Brasileiras. “Compositor de cinema é como um alfaiate, ele tem de fazer a roupa de acordo com o corpo, adaptar-se à exigências do filme”, justifica Guerra, embora sua vocação seja mais a música atmosférica do francês Bruno Coulais e a harmonia delicada de DISCOGRAFIA ● Monteiro Lobato: Furacão na Botucúndia O filme de Roberto Elisabetsky, de 1998, tem uma trilha que evoca a época em que o criador do Sítio do Pica-Pau Amarelo viveu, com chorinhos e músicas populares. ● Perto da Paisagem O trabalho traz composições instrumentais de Guerra, que, no disco, toca flauta, clarinete e sax ao lado de grandes músicos como o pianista Nelson Ayres e o violonista Natan Marques. UMA LIGAÇÃO MUITO ESPECIAL Luiz Carlos Merten Na entrevista acima, Alexandre Guerra assume seu débito com PhilippeSarde.Dizqueouviratrilha dele para As Coisas da Vida, de Claude Sautet, mudou sua vida. Sardenãofoisóocompositorpreferido de Sautet – em Sublime Renúncia, César e Rosalie e Vicente, Francisco, Paulo e os Outros –como forneceu a trilha para outros grandes cineastas franceses, numa diversidade (de carreira) que incluiu numerosos filmes de André Téchiné e chega a La Princesse de Montpensier, de Bertrand Tavernier, que concorreu em Cannes,2010.Amúsicaparacinema é certamente um capítulo especial – da música e do cinema. Existemasgrandesparcerias–Alfred Hitchcock e Bernard Herrmann,FedericoFellinieNinoRota,SergioLeoneeEnnioMorricone, mas o que dizer da trilha de Victor Young para Johnny Guitar, de Nicholas Ray? Por acaso as ce- ● Quem se Importa? ● Estações Brasileiras A trilha do filme é uma prova vigorosa do talento eclético do compositor, que compõe temas individuais para cada um dos heróis retratados no documentário de Mara Mourão. É a mais recente e a mais sofisticada produção de Alexandre Guerra até o momento. A ordem harmônica jobiniana da orquestra de câmara é uma homenagem ao seu compositor favorito, Tom Jobim. nas de Joan Crawford, como ‘Vienna’,teriamamesmaintensidade sem a partitura de Young? Os críticos não se cansam de dizerqueoexcessodemúsicapodebanalizaraimagem.Acrescentam que trilha boa é aquela serve à imagem, compondo a simetria audiovisual indissociável. Mas se as trilhas não tivessem valor em si, não pudessem ser ouvidas independentemente dos filmes, nãoexistiriamtantosCDsdecolecionadores. Às vezes, você precisadissociaramúsicadaimagem– da cena – para apreciar melhor seu valor. E existem os casos de cineastas, o francês François Truffaut, que se apropriaram de trilhascompostas para outros filmes. Músicas de Maurice Jaubert para Jean Vigo foram usadas por ele em novas composições de imagem e som em O Quarto Verde, por exemplo. A nouvelle vague, da qual Truffaut foi um dos arautos, foi pródiga em incorporar compositores clássico e as Quatro Estações,deVivaldi,embalaramincontáveistramasdaépoca. No Brasil, Glauber Rocha seguiu o exemplo e misturou as Bachianas de Villa Lobos à trilha de Sérgio Ricardo para o seu Deus e o Diabo na Terra doSol.De voltaaAlexandreGuerra, o filme de Mara Mourão, QuemseImporta?,sobreempreendedores sociais, já criou uma espécie de culto. A autora busca os exemplos de pessoas que fazem a diferença com seus projetos humanitários. O filme é melhor com a trilha de Guerra. Tom Jobim. Sintomático: Guerra também foi aluno do grande maestro alemão Hans Joachin Koellreuter, que deu aulas para o inventor da bossa nova. Guerra teve dois anos de aula com o regente. “Apresentei uma composição chamada Grito dos Pássaros e ele simplesmente me disse que tínhamos de recomeçar do zero”. Humildemente, o compositoraceitou. Depoisdisso, jácompôs trilhas para diretores como Cao Hamburger e André Sturm, alémdoprimeirofilmedeanimação brasileiro em 3D, Brasil Animado, de Mariana Caltabiano. Na trilha dessa animação, Alexandre toca sax e flauta. Também pianista, ele começou com o saxofone. “De tanto imitar o som do instrumento com a boca, acabei herdando o sax do meu bisavô”. No entanto, apenas aos 14 anos ele começou a estudar o instrumento a sério. Foi mais ou menos por essa época que o ado- lescente, filho do publicitário Carlos Guerra, começou a frequentar a Cinemateca, descobrindo a música de cinema. “Ouvia muito Ennio Morricone, Nino Rota, mas me identificava mais com os americanos – Philip Glass, por exemplo. A mania de usar um leitmotiv para identificarpersonagensvem dessa identificação,diz, projetandoumasequência da série de documentários de Lepage dedicada ao condor. É um tema orquestral digno de Copland. Os ambiciosos arranjos de Guerra vão exigir dos produtoresdeOTempoeoVentouminvestimento extra para que a trilha seja gravada por uma sinfônica deBudapeste. “Poderia registrar aqui, mas os custos para gravar com uma orquestra brasileira são altos e sempre acabamos por recorrer a um artifício, que é o de dobrar os instrumentos para dar massa sonora na edição final.” Ligado à escola tonal, Guerra se define como um “conservador”, embora sua música demonstre o contrário, revelando um músico tão eclético como o francês Philippe Sarde, um de seus modelos, a quem prestou homenagemnumconcertoorganizado por sua produtora, a Inputsom, para a Orquestra Experimental de Repertório de Jamil Maluf. “Ter ouvido a trilha que ele compôs para Sautet, As Coisas da Vida, certamente marcou minha carreira”, diz Guerra, que,desde1995, jácompôs música para 50 filmes.