Edição especial 2008 5º Aniversário - CAP

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Edição especial 2008 5º Aniversário - CAP
ENTIDADES PRESENTES
NESTA EDIÇÃO
• AGRESTA – Associação dos Agricultores
do Minho
• AGROCAMPREST – Coop. de compra,
venda e prestação de serviços, c.r.l.
• AGROTEJO - União Agrícola
do Norte do Vale do Tejo
• ANCABRA – Associação Nacional dos
Criadores de Cabra Bravia
• ANPROMIS – Ass. Nacional dos
Produtores de Milho e Sorgo
• Associação Agrícola de São Miguel
• Associação dos Agricultores
de Torres Vedras
• Associação dos Criadores
de Gado da Beira Alta
• Associação dos Jovens Agricultores
do Vale do Sousa
• Barão & Barão
• Bayer CropScience Portugal Lda.
• Direcção Geral de Veterinária
• FENAREG – Federação Nacional
de Regantes de Portugal
• FERTIPRADO
• HORTOTEJO – Associação
de Horticultores do Ribatejo
• LEICAR – Associação dos Produtores
de Leite e Carne
• Rações VALOURO S.A.
• Santa Casa da Misericórdia
de Macedo de Cavaleiros
• TEPRO – Consultores Agrícolas
Tepro Portugal
Edição especial 2008
5º Aniversário
Este é o quinto ano em que se publica a Edição
Especial, comemorativa do grande acontecimento da Agricultura Portuguesa, que é a Feira
Nacional de Agricultura.
Tínhamo-nos proposto
trazer nela um trabalho
sobre o associativismo
agrícola no Século XX,
infelizmente não se mostrou o mesmo exequível
pela ainda escassa documentação existente.
Não podemos, no entanto, deixar de ressaledição 2004
tar que sendo voz corrente que o português não sendo um entusiasta do
associativismo, após as mudanças sociais do 25
de Abril, levados pela necessidade da defesa dos
seus interesses, os agricultores portugueses sentiram a inevitabilidade de criar organismos sócio-profissionais nas respectivas regiões que,
igualmente, se agregariam num elo maior. Dessa
vontade não existe melhor exemplo que a CAP Confederação dos Agricultores de Portugal, de
que recordamos pormenores de um texto que
define bem a razão da sua existência:
“… a CAP, nasceu de um movimento espontâneo
dos agricultores portugueses. Actualmente
ficha técnica • EDIÇÃO ESPECIAL • JUNHO 2008
Confederação dos
Agricultores de Portugal
Coordenação Geral: Dr. Carlos Caseiro ([email protected])
Textos: Dra. Clara Guerreiro • Dr. Carlos Caseiro
Pré-Impressão: Gota de Ideias, Lda. • Impressão: Impriluz Gráfica, Lda.
Propriedade: CAP - Confederação dos Agricultores de Portugal
Av. do Colégio Militar, Lote 1786, 1549-012 LISBOA
TEL.: 217 100 000 - FAX: 217 166 123
E-mail: [email protected] - Endereço: http:// www.cap.pt
A edição especial pode ser integralmente consultada em www.cap.pt
1
afirma-se como organização
sócioprofissional agrícola
e agrupa mais de
três centenas de organizações de todo
o país, que se traduzem em Federações, Adegas, Associações Regionais,
correspondentes às
principais zonas agrícolas, Associações
Especializadas por sector técnico e Cooperativas.
Com todas as suas filiadas mantém contactos permanentes sob a forma de reuniões regionais,
nacionais ou plenárias, auscultando os
problemas e as necessidades da agricultura
nacional e encaminhando os mesmos para
análises técnicas, estudos especializados ou
estratégias a adoptar. Defender os interesses da
agricultura portuguesa no País e no estrangeiro,
salvaguardando
sempre
a
componente
económica da actividade são os objectivos da
Confederação dos Agricultores de Portugal, na
defesa de uma vida digna e de qualidade para
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todos os agricultores que desejam continuar a sua
actividade. (…) Como representante do
associativismo sócio-profissional agrícola, a CAP
tem por direito próprio, o reconhecimento dos
diversos Governos de Portugal, o estatuto de
Parceiro Social no Conselho Económico e Social Comissão Permanente de Concertação Social,
órgãos próprios de debate e análise entre Governo,
Sindicatos e Entidades Patronais das mais importantes decisões em política económica e social…”
Verifica-se, pois, que apesar das contrariedades
da habituação cultural e até das medidas governamentais que, não
poucas vezes, tendem mais a desagregar o movimento
associativo agrícola
do que a promovê-lo,
o agricultor português
conta cada vez mais
com os apoios que
lhe são proporcionados pelas suas organizações associativas.
Esperemos que em breve se possa realizar um
estudo sobre o Associativismo Agrícola Português que contemple as mais diversas e
creditadas opiniões sobre o assunto.
Assim, na presente edição especial 2008,
recordaremos a abertura da edição de 2004,
fazemos um pequeno apontamento lembrando
que o protocolo que daria início ao CNEMA, foi
assinado há vinte anos, daremos uma visão
sobre a Feira Nacional de Agricultura e as
iniciativas que se propõe realizar durante o
evento, contamos com a presença da Dra. Clara
Guerreiro, do Departamento de Formação da CAP,
sobre um importante seminário que a CAP realiza
no mês de Junho e com a colaboração da Santa
Casa da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros, a
edição especial 2008, não esqueceu os mais novos
e traz, pela primeira vez, duas páginas dedicadas à
pequenada: As páginas do Jornalinho do
Campo.
No fechar deste
pequeno texto de
abertura, não podemos deixar de agradecer a todos, Empresas e Associações de Agricultores,
que desde a primeira
Edição Especial, publicada em 2004, têm
acarinhado e disponibilizado a melhor colaboração, permitindo com isso a realização deste
trabalho. A todos os nossos mais profundos
Agradecimentos.
Carlos Caseiro
LEICARCOOP
LEICAR - Associação dos Produtores de Leite e Carne
Estamos sedeados na Região de Entre Douro e Minho.
Cooperativa dos Produtores de Leite. C.R.L.
“A NOSSA COOPERATIVA”
Representamos mais de 1200 explorações agrícolas.
Colocamos à vossa disposição os seguintes Serviços:
• Somos uma Cooperativa de âmbito Nacional
• Protecção Integrada do Milho
• Contabilidade e Gestão
• Subcentro de Inseminação Artificial
• Fornecimento de Factores de Produção
• Importação de Novilhas
• Formação Profissional Agrária
• SNIRB
• Recepção de candidaturas e subsídios
• Apoio Técnico
LEICAR…a Associação de todos os Agricultores.
• Recolhemos leite de Norte a Sul
• Trabalhamos com um Laboratório Interprofissional
Estamos abertos a novos produtores
Rua da Fonte da Cabra, n.º 1140 • 4570-430 S. Pedo de Rates • PÓVOA DO VARZIM
Tel. 252 951 323 / 252 957 985 • Fax. 252 956 071 • E-mail: [email protected] • E-mail: [email protected]
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A Cidade e a Feira
Não resistimos a recordar recortes do texto da
edição de 2004:
“Chegamos, enfim, ao alto; a majestosa entrada
da grande vila está diante de mim. Não me
enganou a imaginação... Grandiosa e magnífica
cena!” Assim descreve Almeida Garrett, nas
«Viagens da Minha Terra», a bela cidade de
Santarém. Reconquistada à mourama em 1147
pelo nosso primeiro rei, teria foral em 1179,
concedido pelo mesmo monarca.
Burgo antigo, a cidade, capital da província
ribatejana, divide-se pelo planalto do esporão
abrupto e por terras ribeirinhas do Tejo. Habitada
desde os finais do Neolítico, foi chamada de
Scalabis pelos romanos (nome que não
desapareceria da memória); em meados do
século VII, no reinado de Rescevindo, teve a
designação de Santa Irene ou Santa Iria, por –
segundo conta a lenda – ter aparecido na
enseada fronteira á cidade, o corpo da santa
virgem martirizada em Nabância (Tomar); os
árabes chamam-lhe Sant’ Arein e, finalmente,
será a Santarém cristã da reconquista, cuja
riqueza arquitectónica levará a já a terem
apelidado de capital do gótico português.
Pólo centralizador de toda a forte influência
agrícola do Ribatejo, onde se juntam serras e
planícies, banhadas por um rio que lhes alaga as
margens, não foi estranho que ao longo dos anos
os homens do Ribatejo, desejassem erguer a sua
feira agrícola, como mostra do dinamismo da
região, seguindo de resto as tradições que, como
vimos anteriormente, já vinham de antanho.
Exposição Industrial, Comercial e Agrícola, a que
deram o nome de «Feira Franca».
Três anos depois e como nos conta Nuno
Domingos “A proposta que o vereador Caetano
Marques dos Santos levou aquela sessão do
Executivo Camarário, de 4 de Fevereiro de 1953,
caiu pois em solo fértil, e na sua simplicidade,
reuniu a unanimidade dos votos que a
aprovaram.”(1) Nascia a Feira do Ribatejo, sendo
certo que os seus impulsionadores, certamente,
não preveriam a dimensão nacional e
internacional que o certame viria a atingir.
O ano seguinte, 1954, marca o começo da Feira do
Ribatejo. Na primeira edição a Feira foi então uma
mostra de produção regional, pecuária e agricultura
e tal como em 1936, os concelhos do distrito
estiveram representados em pavilhões próprios.
Assim, sabe-se que em meados dos idos anos
trinta, seria inaugurada, no Campo Sá da
Bandeira, uma Exposição-Feira de Santarém,
com a presença dos vários concelhos que
expunham e vendiam produtos industriais e
agrícolas originários da região. O concelho de
Coruche apresentou um pavilhão a que chamou
«Casa do Campino», nome que viria a ser um
marco importante na história da Feira do Ribatejo
– Feira Nacional de Agricultura.
Mais tarde em 1940, nos festejos comemorativos
dos Centenários da Fundação da Nacionalidade
e da Restauração, o Governo fomentou a
realização de festas por todo o território nacional.
Santarém realizaria a sua «festa provincial» com
uma exposição de agro-pecuária com arraial,
desfile de bombeiros, touradas, cortejo de
folclore e de trabalho. Passados dez anos, em
1950, a tradição não se perdia, e o Grémio da
Lavoura, o Grémio do Comércio e a Junta da
Província do Ribatejo, realizavam uma
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Apesar da organização da feira privilegiar nos
primeiros anos do certame os aspectos
recreativos – culturais, certo é que logo em 1957
os pavilhões em exposição deixam de ser da
iniciativa das autarquias para passarem a ser dos
particulares. Dois anos mais tarde, realizou-se o
I festival Internacional de Folclore, que
continuará a realizar-se anualmente com
agrupamentos categorizados vindos dos quatro
cantos do mundo. Em 1963, a feira recebe a sua
primeira representação estrangeira – o Brasil, e
inicia as primeiras reuniões e palestras sobre a
agricultura portuguesa. (1) DOMINGOS, Nuno –
Feira do Ribatejo-Feira Nacional de Agricultura
ASSOCIAÇÃO DOS AGRICULTORES DO MINHO
Produção Integrada
Agricultura Biológica
Formação profissional
Posto de atendimento SNIRA
Promoção do Ordenamento e gestão florestal
Prestação de Serviços Agro-Florestais
Urbanização Quinta da Oliveira; Edf. S. Julião Bl 2, R/C; 4950-425 Monção
Tel: 251 651 347 E-mail: [email protected]
www.agresta.pt
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INOVADOR FUNGICIDA CONTRA O OÍDIO DA VIDEIRA
Prosper é um inovador fungicida contra o oídio da videira, uma das principais doenças da cultura em
Portugal, causado pelo fungo Uncinula necator (Schw.) Burr.. A sua substância activa, a espiroxamina, é
resultante da pesquisa da Bayer CS (Monheim-Alemanha) e pertence à família química, das
espiroquetalaminas. Fungicida foliar, sistémico, com propriedades preventivas e curativas. Actua como
inibidor da biossíntese do ergosterol, mas tem um modo de acção específico e distinto do dos triazóis. Este
único modo de acção, torna-o uma verdadeira alternativa em programas de tratamento contra o oídio. Não
apresenta resistências cruzadas com os outros fungicidas anti-oídios existentes. Prosper é bem tolerado por
todas as castas de videira e não tem acção negativa nos processos de vinificação. Tem tolerância de
importação nos Estados Unidos da América. As suas favoráveis características toxicológicas e
ecotoxicológicas permitem-lhe ser recomendado em programas de Protecção Integrada.
Características Físico-Químicas
Nome comum: espiroxamina
Família química: espiroquetalamina
Composição : 500 g/l de espiroxamina
Formulação : Concentrado para emulsão (cpe)
Concentração (dose) : 60 ml/hl ( 0,6 l/ha)
Intervalo de Segurança : 14 dias em uva de mesa e 35
dias em uva para vinificação.
Acção no fungo - biológica e bioquímica
Prosper é um fungicida com características
preventivas e curativas. Como preventivo, embora não
actuando sobre a germinação dos conídios, inibe o
desenvolvimento do tubo germinativo e bloqueia a
formação dos apressórios necessários à penetração
do fungo na planta. Como curativo, se aplicado 1 a 2
dias após a infecção actua ao nível dos haustórios
provocando-lhes malformações e a destruição do
micélio e dos conidióforos já formados.
Prosper actua como inibidor da biosíntese do ergosterol.
Porém, os estudos específicos sobre o seu modo de
acção revelaram que este é mais próximo das morfolinas
e piperidinas que actuam ao nível de Δ14 -Reductase do
que dos inibidores da biosíntese do ergosterol (IBE) que
actuam ao nível desmetilação do Carbono 14. No
entanto, estudos mais pormenorizados, conduzidos
noutras espécies de fungos, revelaram que os quatro
isómeros activos da espiroxamina actuam igualmente
noutros locais da biosíntese dos esteróis: Δ8_Δ7 –
isomerase, escaleno-epoxidase e escaleno-ciclase.
Actuação na planta – penetração e sistemia
Os estudos de penetração e de sistemia foram
realizados com o auxílio da técnica de marcação da
substância activa no Carbono 14.
Prosper penetra muito rapidamente nos tecidos
vegetais. Cerca de 10 minutos após uma aplicação
tópica ao nível da folha, 11% da substância activa
passa para o interior do mesófilo. Após 3 horas a
quase totalidade da espiroxamina penetrou no interior
do tecido foliar. Ao fim de 6 horas, toda a substância
activa foi transportada por via sistémica para os
ápices vegetativos. Tal estudo revelou as proprieda-
des sistémicas da espiroxamina. A repartição da
substância activa nos tecidos vegetais é regular, não
provocando acumulação nas extremidades das folhas
e, consequentemente, fitotoxicidade.
Informação sobre a resistência
KUCK (1997), com base nos estudos sobre o
potencial de desenvolvimento de resistências do oídio
dos cereais concluiu que a espiroxamina não tem
resistência cruzada com o grupo dos triazóis mas que
é de esperar uma resistência cruzada positiva com
fungicidas do grupo das piperidinas e das morfolinas.
Para o caso do oídio da videira, a família das
morfolinas e piperidinas não está referenciada nesta
cultura. A espiroxamina é a primeira substância activa
com este modo de acção e registada em videira, não
sendo de prever riscos de resistência cruzada com as
restantes substâncias activas, actualmente referenciadas na cultura, e pertencentes a outras famílias
químicas (enxofre, dinocape, triazóis, quinolina e
estrobilurinas).
Prosper não deverá ser utilizado mais do que 3 vezes
por campanha a intervalos regulares de 10 a 12 dias,
entre o estado de botões florais separados e o de
fecho do cacho. Devem alternar-se as suas aplicações
com fungicidas de modo de acção diferentes,
reduzindo assim um eventual risco de aparecimento
de resistências, (FRAC, 1999).
Organismos Auxiliares
Dos estudos relativos aos efeitos secundários do
Prosper sobre organismos auxiliares, é possível
concluir que este fungicida não apresenta efeitos
adversos sobre ácaros fitoseídeos (Typhlodromus
pyri), coccinelídeos (Coccinella septempunctata) e
crisopídeos (Chrysopa carnea) em videira. Tais
estudos foram submetidos à DGADR (ex-DGPC,
Direcção Geral de Protecção das Culturas) a fim da
sua inclusão nas Listas Oficiais de Protecção
Integrada da Videira, como aconteceu.
Luís Antunes
Bayer CropScie
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A Tradição dos Cavalos
“(…) O Cavalo é outra das atracções do evento. São
em grande número os criadores que vêem na Feira
Nacional de Agricultura uma oportunidade para
demonstrar a qualidade dos seus animais. Uma
aposta clara do Centro de Exposições que traz a
público o que de melhor se produz nas coudelarias
nacionais...”
A 45ª Feira Nacional da Agricultura, 55ª Feira do
Ribatejo, reuniu as condições necessárias para
realizar, no dia 11 de Junho de 2008, pelas 21 horas,
o 1º Leilão da Feira Nacional da Agricultura com o
apoio da Confraria dos Cavaleiros da Falcoaria Real
de Salvaterra de Magos. Em local especialmente
concebido para o efeito, serão admitidos, no
máximo, 20 equinos de ambos os sexos das raças
que tenham Livro Genealógico reconhecido em
Portugal.
Irão ser presentes a leilão animais certamente
ideais para melhorar ou iniciar uma coudelaria
ou, simplesmente, para adquirir um cavalo para
lazer ou competição.
A realização deste leilão, será divulgada no
decorrer do Festival Internacional do Cavalo
Lusitano, reconhecido como um dos mais
importantes meios de divulgação do cavalo tanto
em Portugal como além fronteiras, e por onde
passam inúmeros cidadãos estrangeiros.
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CRIADORES DE CABRA BRAVIA
Bairro do Toural, Bloco 4 • 5450-005 Vila Pouca de Aguiar
Tel. 259 417 028 • Fax. 259 416 300 • E-mail: [email protected]
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45ª Feira Nacional de Agricultura
55ª Feira do Ribatejo
Dia 7 de Junho, marca o regresso a Santarém do
maior palco nacional de divulgação e promoção
de produtos de excelência do mundo rural e
agrícola.
Um certame que promete surpreender os
portugueses com um extenso e diversificado
calendário de acontecimentos. Tal como em anos
anteriores, um tema será catalisador para as
mais diversas abordagens e troca de
experiências, sob a forma de colóquios,
seminários e workshops.
A 45ª Feira Nacional de Agricultura, 55ª Feira do
Ribatejo, a decorrer de 7 a 15 de Junho de 2008,
continua a mostrar o que melhor se faz e produz
no nosso país, apostando na inovação, na
actualidade e na diversidade do mundo rural e
agrícola.
Este ano a tónica do certame focaliza-se na
“alimentação saudável” e na sua importância
para uma melhor qualidade de vida dos
cidadãos integrando também problemáticas ao
nível do ambiente, dos recursos energéticos, do
futuro
da
agricultura,
das
inovações
tecnológicas, entre tantos outros assuntos que
sempre se discutem num evento com as
características únicas que tem a Feira Nacional
de Agricultura – Feira do Ribatejo.
Neste âmbito de reforço e valorização do
mundo agrícola, na FNA 2008 destaca-se o
Salão Nacional do Azeite e o 1º Salão Nacional
da Alimentação que se realizam em simultâneo
(07 a 15 de Junho) e ainda o
Portuguese
Wine Fair / Festival Nacional do
Vinho que decorrerá de 11 a
15 de Junho.
Neste âmbito de
reforço e valorização do mundo
agrícola, conta
também com a
participação da
CULT (Comunidade Urbana da Lezíria e do Tejo).
A convergência de
todas estas iniciativas, a somar às
importantes e habituais exposições
da área agrícola,
agro-pecuária,
artesanato, representações de gastronomia, actividades equestres, provas e desfiles de
campinos, lar ga das de toiros, música popular e tradicional, são
factores críticos de sucesso e de atracção para
os milhares de visitantes, público de todas as
idades, profissionais e consumidores, que
anualmente se deslocam a Santarém, apreciando este grande evento.
O Azeite presente na Feira
O azeite volta a merecer a particular atenção
da FNA 2008, com a realização do 2º
Concurso Nacional de Azeite Virgem Extra e
2º Concurso Nacional de Packaging, a par
do 2º Salão Nacional do Azeite, que ocupará
a zona mais nobre do Centro Nacional de
Exposições: os claustros.
A primeira edição do Salão Nacional do
Azeite, realizado em 2007, constituiu
extraordinário êxito, contando com a
adesão de produtores das várias regiões
do país. Este ano estão reunidas as
condições necessárias para que o 2º
Salão Nacional do Azeite volte a ser igualmente um êxito. Paralelamente decorrerá
o 1º Salão Nacional da Alimentação, onde
se pretende obter padrões de qualidade
similares aos obtidos para o azeite.
ASSOCIAÇÃO DE HORTICULTORES DO RIBATEJO
Para além de diversificadas actividades junto
dos agricultores seus associados a HORTOTEJO tem vindo
a promover cursos de Formação Profissional desde 1995
LARGO DA REPÚBLICA • 2125 MARINHAIS
TEL: 263 596 530 • FAX: 263 596 890
[email protected]
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E tudo por causa da Feira…
Esta pequena história começou quando o Tio João Nabiça, disse que
queria vir à Feira de Agricultura para ver as máquinas agrícolas que
estão em exposição.
Todo o pessoal da Quinta das Maravilhas, que é como se chama a
quinta do Tio João e do primo Manuel, começou a imaginar que
também eles podiam vir com o Tio João à feira. E reuniram-se logo ao
pé da cerca da quinta, muito animados com a ideia.
No grupo estava a abelha Mélinha, o girassol Grandezas, as uvas Cachinho,
o tomate Grainhas e a laranja Suminho. O Grandezas todo muito senhor de si dizia:
“pessoal eu acho que o Tio João nos devia levar com ele à feira a Santarém, nós nunca saímos
daqui e se é uma feira de agricultura é uma feira que nos interessa muito!” – “pois – respondia
a Suminho – e devem lá estar muitas laranjas como eu.”
Estavam nesta conversa quando o Xoné, que é um dos cães da quinta,
acordado pela conversa deles, foi-se aproximando do grupo. – “ O que é
que vocês estão para aí a combinar”, perguntou o Xoné. “Ó Xoné
estamos aqui a combinar pedir ao Tio João para nos levar à feira da
agricultura – respondeu o tomate Grainhas – mas tu, como sabes,
não pertences à agricultura, não és um animal agrícola, por isso
escusas de pensar em ir também!”
Coitado do Xoné ficou muito triste. A abelha Mélinha que é muito
boazinha ainda disse que ele era da quinta e por isso também fazia parte da família, mas o
Xoné já tinha ido embora muito triste e zangado com eles.
Junto à porta da casa estava o Tio João, o primo Manuel, o Zeca e a Mariana, que são os
sobrinhos do Tio João Nabiça. Com eles estavam o porco Bolinha, a pata Patareca, a galinha
Carapuça, o gato Bigodes e a alface Rendinhas.
Estavam todos muito animados quando viram chegar o Xoné cabisbaixo e muito triste. O Tio João
ficou preocupado e perguntou-lhe: “Que aconteceu contigo para estares assim tão triste?” – “Tio
João – respondeu o Xoné – o Grandezas e o Grainhas disseram-me que vão com o Tio João à feira
de Santarém mas que eu não posso ir porque não pertenço à agricultura!” – “O quê?!, mas quem
lhes disse que iam à feira ou a qualquer outro lado? E tu não pertences à agricultura?!
Então quem é que guarda a casa da quinta, as hortas, os pomares, os currais, e as
vinhas, e quem guarda e ajuda o pastor a conduzir os rebanhos, não são os cães como
tu? Eu vou já falar com eles!”
Enquanto o Tio João dizia isto e ia ralhar com o grupo que estava junto da cerca,
o Zeca e todos os outros faziam festas e animavam o Xoné. Na cerca, depois do
Tio João ralhar com eles, o Grandezas e o Grainhas pediram muitas desculpas,
pois até gostavam muito do Xoné, e tudo acabou em bem.
O Tio João e o primo Manuel vieram à Fera de Agricultura, como desejavam. Com
eles trouxeram o Zeca e a Mariana que não se calavam a pedir para também virem. A
guardar a Quinta das Maravilhas lá ficou o Xoné, como de costume.
Quinta do Lombo
... uma história de sonhos, vontades e saberes.
Santa Casa da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros
As Adivinhas
da Pimpim
1) – Adivinha sem hesitação!
Qual é a cidade portuguesa
que está no focinho do cão
2) – Sou mais leve que algodão
Lá muito em cima, a voar
O vento é meu irmão
Mas à água eu vou voltar.
3) – Não gosto de quem me agarra.
Sigo sempre o meu caminho.
A cantar, fica a cigarra.
Eu cá vou num carreirinho.
4) – Cresço em campo dourado.
Sou altivo e sou uma flor.
Para o Sol, sempre virado.
Para lhe apanhar o calor.
5) – Doces frios com muitas cores.
Com frutas ou com baunilha.
De comer os meus sabores.
Gosta a mãe e gosta a filha.
O Zeca, sobrinho do Tio João
Nabiça, dono da Quinta das
Maravilhas, está sempre a pregar
partidas. Destas suas frases diz
quais as que são mentira:
A) Vim à feira de Agricultura para ver um
rebanho de sardinhas!
B) Bebi muito vinho porque é próprio para a
minha idade!
C) O Tio João gostou muito de uma máquina
de ceifar que viu exposta na feira.
D) Bebi um sumo de azeitona muito
fresquinho!
E) Os cavalos dos campinos são muito giros!
F) Mas o que eu mais gostei foi daquelas
ovelhas encarnadas!
Charada da Feira
I) __I__H__ (cresce no lagar)
II) __ __R__N__A__ (fruta)
III) M__S__ __A (há muita)
IV) M__Q__ __N__S (para trabalhar)
V) A__R__C__ __T__R (faz agricultura)
6) – Qual a terra portuguesa
Linda, linda de encantar
E que apesar de estar parada
Está sempre a caminhar?
7) – É um castelo bem guardado
Não lhe mexas se lá fores!
Pois tem lá muitas meninas
Que te podem causar dores!
VI) V__Q__I__H__S (existem nas quintas
VII) C__V__L__S (são tão bonitos)
VIII) __E__T__UR__NT__S (para almoçar)
IX) T__ __G__ (há nas searas)
X) __AN__E__R__S (a esvoaçar ao vento)
Soluções
• Adivinhas – 1)A cidade de FARO; 2) As NÚVENS; 3) São as FORMIGAS; 4) GIRASSOL; 5) Os GELADOS; 6) CAMINHA; 7)A COLMEIA
• As histórias do Zeca – A) Rebanho de sardinhas?! Claro que é mentira. B) Os meninos não devem beber vinho! O Zeca está a enganar-nos! C) É
verdade, na feira estão muitas máquinas em exposição. D) O sumo das azeitonas é o azeite, não se bebe fresquinho. E) É verdade. Os cavalos dos
campinos são muito garbosos. F) Ovelhas encarnadas?! Coitadinhas das ovelhas. O Zeca é maluco!
• Charada – I) VINHO; II) LARANJAS; III) MÚSICA; IV) MÁQUINAS; V) AGRICULTOR; VI) VAQUINHAS; VII) CAVALOS; VIII) RESTAURANTES; IX) TRIGO
X) BANDEIRAS
Portuguese Wine Fair/
Festival Nacional do
Vinho 2008
O Portuguese Wine Fair/Festival Nacional do Vinho
2008, terá este ano uma superfície de 2.500 m2 versus
os 1.000 m2 dos anos anteriores, irá ter 2 dias só para
profissionais (11 e 12 de Junho), em que receberá os
compradores da APED (Associação Portuguesa de
Empresas de Distribuição) e um número muito elevado
de Restaurantes e Profissionais de Hotelaria, que vão
ter a oportunidade de assistir ao lançamento de novos
vinhos, às provas conduzidas e a toda a animação que
está programada.
• 4ªfeira 11 de junho
11h00 Abertura Festival Nacional do Vinho
12h30 Prova Enogastronómica CVRRibatejo
16h00 Prova Conduzida de Vinhos Fiuza e Bright
• 5ªfeira 12 de junho
12h30 Prova Enogastronómica IVDP com o
Chefe Luis Baena
14h00 Rotas do Vinho" Org. AMPV
16h00 Prova Conduzida de Vinhos Quetzal
17h00 Casino do Vinho (Encerramento e
Gôndola de Prémios às 22h00)
18h00 Prova Conduzida de Vinhos
- Grupo Enoport
• 6ªfeira 13 de junho
12h30 Prova Conduzida de Vinhos Quinta da Alorna
12h30 Prova Enogastronómica Adega das Mouras
17h00 Casino do Vinho (Encerramento e Gôndola
de Prémios às 22h00)
18h00 Prova Conduzida de Vinhos Terras do Sado Jaime Quendera
20h30 Jantar de Entrega de Prémios do Concurso
Nacional de Vinhos Engarrafados 2008
18
Salão Nacional
da Alimentação
Em 2008 a Feira Nacional de Agricultura, recebe
pela primeira vez, o Salão Nacional de
Alimentação, sob o mote “alimentação saudável”,
tema que se estende a toda a Feira.
Ao longo dos anos, a FNA tem procurado
acompanhar as alterações ocorridas no mundo
rural e as tendências dos hábitos dos
consumidores. A oportunidade do tema relacionase com as preocupações actuais nesta matéria,
em resultado do aumento contínuo, no nosso país,
de doenças associadas a práticas alimentares
desequilibradas, tendência que urge inverter
alertando para a importância da alimentação
saudável na qualidade de vida dos cidadãos.
A FNA procura assim contribuir para a promoção e
divulgação de produtos considerados saudáveis e
de qualidade reconhecida, e ajudar a formar
cidadãos mais esclarecidos, seguidores de boas
práticas alimentares. Para isso decorrerá,
integrado no 1º Salão Nacional da Alimentação um
conjunto de colóquios, seminários, workshops,
acções de demonstração e de rastreio.
O 1ºSalão Nacional da Alimentação, apresenta-se
também como uma montra para produtos de
qualidade produzidos em Portugal, alguns deles
reconhecidos no estrangeiro, como referências de
padrões de qualidade a seguir. Pretende-se juntar
produtores e consumidores, profissionais e público
em geral, de modo a promover negócios e
contactos com novas realidades.
Actividades e Concursos Equestres
A Feira Nacional de Agricultura e do Ribatejo é palco de
várias actividades equestres que decorrem ao longo dos
nove dias do certame. Destacam-se as várias provas e
concursos como a “Condução de Cabrestos”, “Perícia de
Campinos”, “Atrelagem”, “Apartação e Condução do
Cabresto”, “Dressage”, “Corrida de Campinos”,
“Concurso Nacional Oficial de Modelo e Andamentos”,
“Campeonato Nacional de Equitação do Trabalho”,
“Concurso Nacional da Égua Afilhada”, “Concurso do
Traje Português de Equitação” ou “Concurso de
Apresentação do Cavalo de Sela”.
CONCUROS COMBINADO DE ATRELAGEM
8 de Junho
10h00 Prova de Ensino FEI – nº 6 — Classe D – Póneis
Prova de Ensino de iniciados 2008 POR – Classe
Iniciados – (APA) • nº9 — Classe A - 1 cavalo; nº8 B FEI
— Classe B - parelhas • nº8 FEI — Classe C - 4 cavalos
16h00 Prova Maneabilidade — Classe D - Póneis —
Classe Iniciados - (APA) — Classe A - 1 cavalo —
Classe B - parelhas — Classe C - 4 cavalos
DERBY DE ATRELAGEM DE SANTARÉM
Prova do Campeonato
Provas: Classe: 1 cavalo, Parelhas, 4 cavalos e póneis
TAÇA FEIRA NACIONAL DE AGRICULTURA
CONCURSO DE DRESSAGE ESPECIAL – CDE
10 de Junho
Provas a disputar durante o concurso
Nível Preliminar P2 - Nível Elementar E2 - Nível Médio
M2 Nível Complementar C2 - Nível St. Georges
Intermediária I • Nível G. Prémio Grande Prémio
6º CONCURSO NACIONAL DA ÉGUA AFILHADA
Classificação
1. Os animais serão apreciados e classificados no dia
11 de Junho, às 17h00,
no Grande Ringue.
2. Em apreciação: — Modelo – Cabeça e Pescoço,
Espádua e Garrote, Peitoral e Costado,
Dorso e Rim, Garupa Membros, Equilíbrio e Formas;
— Andamentos e funcionalidade,
a passo e trote à mão. — Poldro
15º CONCURSO NACIONAL OFICIAL DAS
COUDELARIAS PORTUGUESAS
"Troféu Dr. Ruy d'Andrade"
• O Concurso realizar-se-á, no seguimento do 6º
Concurso da Égua Afilhada, destinado a todos os
criadores com, pelo menos 3 éguas afilhadas do
mesmo ferro, nos dias:
6 e 7 de Junho - a partir das 10h00 — Admissão dos
animais
11 de Junho - a partir das 17h00 — Classificação dos
animais.
• A importância relativa de classificação terá a seguinte
ordem de prioridade:
- Qualidade e facilidade de maneio – Funcionalidade
– Homogeneidade – Quantidade
A.A.T.V.
Associação de Agricultores de Torres Vedras
Rua Cândido dos Reis - Poligono IVV • 2560-312 Torres Vedras
Tel. 261 312 588 • Fax. 261 317 096 • [email protected]
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• Contará para a classificação final as classificações
das 3 éguas afilhadas e ainda a dos restantes
produtos apresentados no desfile.
“CONCURSO NACIONAL OFICIAL DE MODELO E
ANDAMENTOS
DA RAÇA SORRAIA” - 13 de Junho
Provas a realizar:
- Cavalos de 3 e 4 anos apresentados à mão; - Cavalos
de 4 ou mais anos apresentados montados; - Éguas 3
e 4 anos, apresentadas à mão; - Éguas 4 ou mais anos
apresentadas montadas; - Éguas afilhadas.
Para que se realize uma classe é necessário estarem
inscritos no mínimo 3 animais de pelo menos 2
proprietários.
CONCURSO DE TRAJE PORTUGUÊS DE
EQUITAÇÃO
“TROFÉU EL REI D. CARLOS I” – 14 de Junho
(15h00)
CONCURSO DE APRESENTAÇÃO DO CAVALO DE
SELA – 15 de Junho
Admissão ao Concurso (10h00)
Apreciação e Classificação dos Animais (15h00)
1ª Secção — Cavalos e Éguas com 4 anos ou mais
1ª Classe — Lusitano
2ª Classe — Português de Desporto
3ª Classe — Puro Sangue Inglês
4ª Classe — Puro Sangue Árabe
5ª Classe — Anglo-Árabe
6ª Classe — Anglo-Lusitano
7ª Classe — Cruzado Português
2ª Secção — Póneis
1ª Classe — Póneis
Associação de Criadores de Gado da Beira Alta
Parque de Gado, Apartado 84 • 3501-908 Viseu • Tel. 232 440 315 • Fax. 232 449 019
[email protected]
DELEGAÇÕES
Quartel dos Bombeiros Voluntários • 3570 Aguiar da Beira • Tel/Fax. 232 688 060
Rua Visconde Banho, 15 CV 04 • 3560 Sátão • Tel. 939 566 317
Mercado Municipal, Loja 13 • 3550 Penalva do Castelo • Tel. 933 559 073
Delegação de Viseu • Tel. 232 436 103
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Seminário
Estudo de Diagnóstico de Necessidades
de Competências no Meio Rural
Dra. Clara Guerreiro *
A Confederação dos Agricultores de Portugal vai
realizar um Seminário com o propósito de promover a
divulgação de dois projectos que agora se finalizaram:
um Estudo de Diagnóstico de Necessidades de
Competências no Meio Rural, e dez Recursos
Didácticos no âmbito das Ciências da Educação.
Este evento terá lugar no dia 26 de Junho de 2008, na
Sede da CAP, na Avenida do Colégio Militar, Lote
1786 em Lisboa, pelas 10 horas.
O Estudo de Diagnóstico de Necessidades de
Competências no Meio Rural visou essencialmente, a
definição de uma estratégia de qualificação dos
recursos humanos no meio rural, a médio e longo
prazo, e que contemple o diagnóstico das
competências ajustadas ao quadro de evolução dos
empregos-tipo associados, nomeadamente, ao
complexo das actividades agrícolas, pecuárias e
florestais.
A oportunidade de desenvolvimento deste Estudo no
momento actual justifica-se plenamente pela
proximidade de um novo período de programação
dos fundos estruturais que se prolonga até 2013, ao
longo do qual evoluirá a concretização da estratégia
nacional para o Desenvolvimento Rural.
O quadro seguinte pretende sintetizar as principais
oportunidades em termos de formação profissional
para o sector agrícola, identificando os públicos-alvo
prioritários e as modalidades formativas disponíveis
para a sua concretização. A sua apropriação, em
termos de graus de aprofundamento e de
especialização, ocorre em conformidade com os
objectivos estratégicos da formação e com os
grupos-alvo do sector agro-pecuário e florestal.
Síntese das oportunidades de desenvolvimento da oferta formativa
Público-alvo privilegiado
Jovens que procuram inserir-se profissionalmente no sector
Jovens que pretendem instalar-se profissionalmente no sector como técnicos
especializados ou empresários agrícolas (p.e., jovens agricultores).
Adultos com baixos níveis de
habilitação escolar de base e sem
formação profissional específica
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• Trabalhador agrícola não
especializado;
• Trabalhador não especializado das
organizações associativas e
cooperativas.
Adultos que possuem formação
profissional específica mas que
necessitam de actualizar as suas
competências profissionais.
• Trabalhador agrícola especializado;
• Trabalhador especializado das
organizações associativas e
cooperativas;
• Quadros técnicos de empresas
agrícolas;
• Quadros técnicos de organizações
associativas e cooperativas.
Adultos com habilitações médias e
superiores que visam aprofundar os
seus conhecimentos técnicos e
competências profissionais.
• Produtor/empresário;
• Dirigentes das organizações
associativas e cooperativas;
• Quadros técnicos de empresas
agrícolas;
• Quadros técnicos de organizações
associativas e cooperativas.
Objectivos estratégicos da
Formação
Modalidades formativas
disponíveis
Promover a formação de base e
profissional de potenciais activos do
sector, com a possibilidade de duplacertificação (escolar e profissional).
• Sistema de Aprendizagem
• Cursos Profissionais
• Cursos de Educação e Formação.
Aumentar as qualificações de nível
intermédio e superior dos potenciais
activos do sector.
• Cursos de Especialização
Tecnológica
• Ensino Superior Universitário e
Politécnico (incluindo programas e
Bolsas de mestrado, de doutoramento
e de pós-doutoramento e de
integração na investigação).
Reconhecer e certificar as
competências adquiridas pelos activos,
através da sua experiência profissional.
• Reconhecimento, Validação e
Certificação de Competências.
Promoção de uma formação de base e
profissional que confere duplacertificação (escolar e profissional).
• Cursos de Educação e Formação de
Adultos
• Formações modulares certificadas.
Aprofundar e reconverter as
competências dos activos do sector.
• Especialização Profissional
Actualização/Reciclagem/Aperfeiçoa
mento
• Qualificação e Reconversão
Profissional
• Cursos de Especialização
Tecnológica
• Formações modulares certificadas.
Aumentar as qualificações de nível
intermédio e superior dos activos do
sector.
• Cursos de Especialização
Tecnológica
• Formações modulares certificadas
• Ensino Superior Universitário e
Politécnico (incluindo programas e
Bolsas de mestrado, de
doutoramento e de pós-doutoramento
e de integração na investigação).
Áreas-chave de Formação
Formação na área da Agricultura
• Produção Agrícola e Animal
• Silvicultura e Caça
• Floricultura e Jardinagem
Formação nas áreas
complementares ao sector:
• Ambiente
• Turismo
Formação em nichos de mercado
estratégicos
• Produção sustentável (aplicando
métodos de produção “amigos do
ambiente”, p.e., agricultura
biológica e produção e protecção
integrada);
• Produção de bio-energia.
Formação em áreas transversais
• Economia e gestão agrária;
• Política agrícola;
• Qualidade e certificação de
produtos;
• Transformação/fabrico artesanal de
produtos agro-pecuários;
• Comercialização de produtos;
• Higiene e segurança no trabalho;
• Higiene e segurança alimentar;
• Informática na óptica do utilizador.
As conclusões do Estudo serão amplamente
debatidos no Seminário, que contará com a
representação de diversos peritos em Educação e
Formação.
Serão ainda apresentados dez Recursos Didácticos
no âmbito das Ciências da Educação:
Produto n.º 1: Manual Técnico – Formador de
Gestão/Coordenação de Formação
Produto n.º 2: Manual Técnico – Formando de
Gestão/Coordenação de Formação
Produto n.º 3: Aplicação informática - Instrumentos e
Exercícios de Gestão/Coordenação de Formação
Produto n.º 4: Manual Técnico – Formador de
Linguagem e Comunicação
Produto n.º 5: Manual Técnico – Formando de
Linguagem e Comunicação
Produto n.º 6: Aplicação informática – Linguagem e
Comunicação
Produto n.º 7: Manual Técnico – Formador de
Matemática para a Vida
Produto n.º 8: Manual Técnico – Formando de
Matemática para a Vida
Associação dos Jovens Agricultores do Vale do Sousa
Av. José Júlio, 69 c/v, Loja F • 4560-547 Penafiel
Tel./ Fax. 255 712 699 • E-mail: [email protected]
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Produto n.º 9: Aplicação Informática - Matemática para a
Vida
Produto n.º 10: Manual Técnico – Formando: Estratégia de
diferenciação Pedagógica e Avaliação de Competências
A elaboração deste projecto teve como objectivo geral,
promover a melhoria das práticas pedagógicas, através
da criação de recursos técnico-pedagógicos inovadores,
adaptados aos públicos-alvo e às necessidades
específicas da formação em áreas onde não existe muita
oferta, nomeadamente na Gestão/Coordenação da
Formação Agrícola; Formação de Formadores e
Reciclagem, e no âmbito dos cursos EFA (e outros).
Os produtos elaborados caracterizam-se
por terem conteúdos
estruturados em módulos, de forma a possibilitar uma maior flexibilidade na adequação a diferentes percursos formativos e a
promover a auto-formação pois são compostos por soluções
interactivas.
A complementaridade entre produtos de diferentes
tipologias (manual e aplicação informática) promove ainda
a flexibilidade da aprendizagem, e fomenta uma gradual
aproximação às Tecnologias de Informação e
Comunicação
por
parte de públicos que
de outra forma não os
utilizariam.
O Projecto tem aplicabilidade directa na
Candidatura Integrada
de Formação da CAP,
na medida em que estão previstas acções
de formação, nas quais
estes recursos podem
ser aplicados. Podem igualmente ser utilizados em
Escolas Profissionais, Centros de Formação, Centros de
Recursos em Conhecimento e Centros Novas
Oportunidades.
A CAP considera que os resultados destes projectos
constituem ferramentas importantes ao serviço do
desenvolvimento das competências dos seus utilizadores,
e que irão contribuir para o aumento da qualidade da
formação
profissional
no
Sector
Agrícola,
designadamente através da constituição de modelos de
formação cada vez mais completos e articulados.
Aos participantes será oferecido um exemplar do
Estudo e de cada um dos Recursos Didácticos.
* Directora do Departamento de Formação da CAP
Seminário (Ficha de Inscrição)
Estudo de Diagnóstico de Necessidades de Competências no Meio Rural
Recursos Didácticos no âmbito das Ciências da Educação
26 de Junho de 2008 – Sede da CAP (Av. Colégio Militar, Lote 1786, Lisboa)
APELIDO_____________________NOME______________________________________________
ORGANIZAÇÃO_____________________________________FUNÇÃO______________________
MORADA________________________________________________________________________
CÓDIGO POSTAL___________________LOCALIDADE___________________________________
TELEFs: __________________________________FAX: __________________________________
END.ELECTRÓNICO_______________________________________________________________
Enviar por fax ou correio electrónico até 20 de Junho de 2008 para: E-mail: [email protected] - FAX: 21 7156148
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