Ler artigo - Faculdade IDEAU
Transcrição
Ler artigo - Faculdade IDEAU
1 PROTOCOLOS TERAPÊUTICOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA PARVOVIROSE CANINA NA REGIÃO NORTE DO ALTO URUGUAI- RS SILVA, A.¹; BERNARDON, G.¹; DEBARBA, J.¹; FITARELLI, J. M.¹; TONIAL, P.¹; ROCHA, A.²; OLIVEIRA, D.²; MAHL D.²; OLIVEIRA, F.²; GOTILIEB, J 2; ALMEIDA, M2. RESUMO: O trabalho objetiva apresentar protocolos terapêuticos utilizados na área de Medicina Veterinária para o tratamento da Parvovirose Canina, uma doença altamente infecciosa e contagiosa que leva a óbito muitos animais jovens. Foi realizado um levantamento através de questionários sobre os fármacos utilizados por Médicos Veterinários para o tratamento da Parvovirose Canina. Para tanto, foram visitadas nove Clínicas Veterinárias e um Hospital Veterinário nas cidades de Erechim, Passo Fundo e Getúlio Vargas. A pesquisa mostrou que os protocolos terapêuticos adotados na região do estudo foram semelhantes aos descritos na literatura nacional e internacional da área, sendo que os fármacos mais utilizados foram fluidoterapia (12,7%), seguido de ranitidina (7,94%) e metoclopramida (6,35%). Com base nos estudos, salienta-se que não há tratamento específico para esta doença viral e infectocontagiosa, sendo assim, é realizado apenas o tratamento de suporte, onde não há como garantir a total recuperação dos animais infectados. Palavras - chave: Fármacos, cães, questionário. THERAPEUTIC PROTOCOLS USED IN THE TREATMENT OF CANINE PARVOVIRUS ABSTRACT: The work aims to provide therapeutic protocols used in the field of veterinary medicine for the treatment of Canine Parvovirus, a highly infectious and contagious disease that leads to death many young animals. A survey was conducted through questionnaires about the drugs used by veterinarians for the treatment of Canine Parvovirus. Thus, we visited nine Veterinary Clinics and Veterinary Hospital in cities Erechim, Passo Fundo and Getúlio Vargas. Research has shown that therapeutic protocols used in the study area were similar to those described in the national and international literature in the field, and the drugs used were fluid (12.7%), followed by ranitidine (7.94%) and metoclopramide (6.35%). Based on the studies, it is noted that there is no specific treatment for this viral and infectious disease, so it is done only supportive treatment, where there is no way to guarantee full recovery of infected animals. Key words: Drugs, dog, questionnaire. ¹: Acadêmicos do curso de Medicina Veterinária-Bacharelado do Instituto de Desenvolvimento Educacional do Auto Uruguai, Getúlio Vargas-RS / Brasil. ². Professores do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Ideau. 2 INTRODUÇÃO A parvovirose canina é uma doença viral causada por um vírus do gênero Parvoviridae. Segundo Ettinger& Feldman (2014), a infecção natural pelo parvovírus canino tipo 2 (PVC-2) pode ocorrer em cães domésticos, cães do mato, coiotes, raposas, lobo com juba e cães Mão-pelada, e é provável que a maioria dos animais da família Canidae, se não todos, seja suscetível. O PVC-2 é extremamente estável, resistente e sobrevive por vários meses em diversos objetos inanimados, sendo inativado somente pelo hipocloreto de sódio. A parvovirose canina continua a ser uma importante causa de morbilidade em medicina veterinária, apesar da disponibilidade de vacinas eficazes o tratamento adequado pode resultar numa elevada taxa de sobrevivência enquanto que a sua ausência é frequentemente fatal (SAVIGNY, 2008). O parvovírus canino causa uma doença sistêmica, com efeitos principalmente gastrointestinais e imunológicos. O vírus infecta as células que se dividem rapidamente, especialmente células progenitoras mielóides da medula óssea e células do epitélio intestinal, o que resulta na sua destruição (FERREIRA, 2011). Do ponto de vista clínico, a parvovirose caracteriza-se por inapetência, vômito, diarreia e perda de peso. Os casos mais graves da doença resultam em sepse, endotoxemia, coagulação intravascular disseminada e síndrome da angústia respiratória aguda (TILLEY & SMITH, 2008). De acordo com Tilley & Smith (2008), o parvovírus canino exibe uma via oro-fecal de infecção e se prolifera rapidamente em células linfóides. Antes dos sinais clínicos, constata-se viremia em torno de 3-5 dias após a infecção. O período de incubação é de 7-14 dias. Os sinais clínicos começam a se manifestar por volta de 6-10 dias após o aparecimento da infecção. Os casos graves desenvolvem sepse e endotoxemia por bactérias entéricas Gramnegativas. De acordo com Ettinger & Feldman (2014), a parvovirose canina está associada com doença em dois sistemas orgânicos distintos: o trato gastrointestinal (comum) e o miocárdio (raro). A miocardite pelo PCV-2 pode desenvolver os sinais, que incluem dispneia, gemido e vômito seco. Existem variações marcantes na resposta clínica de cães á infecção intestinal pelo PCV-2, variando de doença inaparente a quadro agudo e fatal. 3 A infecção inaparente ou subclínica ocorre na maioria dos cães. A gravidade depende da idade do animal, do nível de estresse, da raça e da condição imunológica. As infecções mais graves geralmente são observadas nos filhotes com menos de 12 semanas de idade, visto que eles carecem de imunidade protetora e possuem número elevado de células em divisão e crescimento. O vômito muitas vezes é grave e acompanhado por diarréia, anorexia e início abrupto de desidratação (PRITTIE, 2004; SAVIGNY & MACINTIRE, 2010). Fezes amarelo-esverdeadas podem estar raiadas ou escurecidas por sangue. A temperatura retal elevada (de 40 a 41°C) e o quadro de leucopenia podem estar presentes. O óbito pode ocorrer até dois dias após o início da doença e frequentemente está associada com sepse por Gram-negativos ou com coagulação intravascular disseminada (ETTINGER & FELDMAN, 2014). Uma análise histórica cuidadosa permite identificar fatores de risco, como a idade (a parvovirose afeta cachorros principalmente entre 6 semanas e 6 meses), o incumprimento do calendário de vacinação e da desparasitação adequada, os hábitos diários (como frequentar jardins públicos), e a possível exposição ao vírus (contato com outro animal diagnosticado com parvovirose) (MARKS, 2008). De acordo com Crivellenti (2012), geralmente o diagnóstico baseia-se nas características clínicas. Encontram-se disponíveis testes sorológicos rápidos para parvovirose canina, mas sua interpretação deve ser cautelosa uma vez que podem revelar-se positivos devido a títulos vacinais ou imunidade passiva. O hemograma embora inespecífico costuma evidenciar linfopenia durante a fase inicial da enfermidade. Segundo Tilley & Smith (2008), o diagnóstico por hemograma, bioquímica e urinálise evidencia neutropenia e linfopenia, sendo a leucopenia característica da parvovirose, são frequentemente encontrados valores entre 500 e 2000 células/μl no pico da doença, embora possam atingir 100 células/μl. Durante a fase de recuperação, pode-se observar leucocitose. A neutropenia resulta da ação direta do vírus nos precursores medulares e indireta através da perda intestinal. A baixa contagem de neutrófilos coincide com a gravidade dos sinais clínicos, aproximadamente 7-8 dias pós-infecção. A elevação do número de neutrófilos e a recuperação clínica são normalmente simultâneas (8-12 dias pós-infecção) (COHN et al., 1999; SAVIGNY, 2008). 4 Além disso, é possível a constatação de enzimas hepáticas elevadas, hipoglicemia, pan-hipoproteinemia, azotemia, distúrbios eletrolíticos e indícios do envolvimento de múltiplos órgãos. Outro método de diagnóstico é o ELISA fecal – para pesquisa do antígeno viral; em função do tempo relativamente curto de eliminação viral nas fezes, pode-se notar a ocorrência de resultados falso-negativos; em caso de vacinação recente, pode-se constatar a ocorrência de resultados falso-positivo. Outros testes empregados são – isolamento viral, PCR, microscopia eletrônica, cultura tecidual e sorologia por inibição da hemaglutinação (TILLEY & SMITH, 2008). O tratamento recomendado para gastroenterite pelo parvovírus é de suporte (NETO, 2004). Dada à ausência de terapêutica antiviral eficaz, o tratamento da gastroenterite pelo parvovírus canino é o mesmo de uma enterite infecciosa aguda sem causa específica. O plano terapêutico visa o restabelecimento do volume sanguíneo circulante e do equilíbrio eletrolítico, a prevenção ou minimização de infecções bacterianas secundárias, e o alívio de sintomas gastrointestinais (WILLARD, 2009). A escolha da via de administração deve ter em consideração a frequência do vômito e as alterações inerentes à doença, como o tempo de esvaziamento gástrico e a presença de vasoconstrição em animais desidratados, sendo de evitar na maioria dos casos, a via oral e a subcutânea (PRITTIE, 2004). Objetivou-se com o presente trabalho fazer um levantamento dos protocolos terapêuticos utilizadas por Médicos Veterinários no tratamento de cães acometidos por Parvovirose Canina, bem como compará-los com a literatura nacional e internacional da área. MATERIAL E MÉTODOS Para coleta dos dados foram realizadas visitas às clínicas privadas na região norte do Rio Grande do Sul, nos municípios de Passo Fundo, Getúlio Vargas e Erechim totalizando um número de nove clínicas Medicas Veterinárias e um Hospital Veterinário. A coleta dos dados foi realizada no período compreendido entre 25/08/2014 a 01/10/14. Foram entregues e recolhidos os questionários (Anexo I) aos veterinários responsáveis pelos estabelecimentos. Os dados foram comparados utilizando como base os diferentes tratamentos aplicados entre os veterinários entrevistados. Os protocolos foram separados entre: medicamentos 5 utilizados, frequência de utilização, dosagem, via de administração, tempo de tratamento, controle e prevenção. RESULTADOS E DISCUSSÕES O principal objetivo do tratamento da Parvovirose Canina (Figura 1) é providenciar as condições necessárias para a reparação da mucosa afetada e impedir o desenvolvimento de doença sistémica, através de medidas que permitam a restauração da pressão sanguínea e da hidratação (fluidoterapia e antieméticos), a proteção antibacteriana (antibioterapia) e o suporte local (nutrição, inibidores da secreção gástrica e citoprotetores). Outras abordagens têm sido estudadas, mas os resultados apresentados são variáveis ou decepcionantes (PRITTIE, 2004; SAVIGNY & MACINTIRE, 2010). Os resultados encontrados para cada fármaco utilizado no tratamento da Parvovirose Canina encontram-se na figura 2. Figura 1: Representação das classes de fármacos utilizados pelos Médicos Veterinários entrevistados, no tratamento da Parvovirose Canina. Classes de fármacos utilizados pelos Medicos Veterinários Entrevistados Suplemento alimentar 5% Antivirais 5% Protetor de mucosa 5% Antieméticos 27% Antibióticos 22% Antiácidos 13% Anticoagulante 3% Fonte: (FITARELLI, J. , 2014). Adsorvente 3% Antiinflamatorios/Antitérmico/ Analgésico 14% Orexigenos 3% 6 Dos médicos veterinários entrevistados, 27% utilizaram antiemeticos, 22% antibióticos e 14% anti-inflamatórios para tratar pacientes com suspeita da parvovirose conforme mostra a figura 1. Figura 2: Representação dos fármacos utilizados pelos Médicos Veterinários entrevistados, no tratamento da Parvovirose Canina. Fármacos utilizados pelos Médicos Veterinários entrevistados Vitamina k Complexo de aminoácidos Citrato de maropitant Glicose 5 % Vitamina do complexo B Ampicilina/penicilina Metoclopramida Ranitidina Escopolamina Hioscina omeprazol Dipirona Carvão ativado Soro hiperimune Fluidoterapia Sucralfato Sulfa Metronidazol Ondasentrona Trimetropim Probioticos /Lactobacilos Nutrição Glicose 50% Cloreto de potassio Imunoestimulante 6,35% 3,17% 3,17% 1,59%1,59% 4,76% 1,59% 1,59% 3,17% 6,35% 6,35% 3,17% 4,76% 7,95% 1,59% 3,17% 3,17% 1,59% 4,76% 4,76% 1,59% 4,76% 1,59% 12,7% Fonte: (FITARELLI, J. , 2014). 3,17% 7 Na Figura 2, pode-se perceber que a maioria dos Médicos Veterinários entrevistados utiliza a fluidoterapia que corresponde a 12,7%, o segundo mais utilizado é a ranitidina com 7,95%. Em seguida vem a Nutrição parenteral, a metoclopramida, a glicose 50 % e asulfa com 6,35%. A fluidoterapia é o aspecto mais importante do tratamento clínico e deve ser mantida desde que o vômito e a diarreia persistam. Os eletrolíticos séricos do cão devem ser avaliados pelo menos uma vez e do filhote doente duas ou três vezes ao dia. O estado eletrolítico do cão auxilia na seleção da fluidoterapia apropriada – salina, se o cão estiver hiponatrêmico; Ringer Lactato, se a concentração sérica de sódio estiver normal; suplementação de potássio ditada pela concentração sérica. Um filhote anêmico pode necessitar de transfusão sanguínea. Já um filhote estável, mas hipoproteinêmico, pode beneficiar-se do fornecimento de coloides, além da terapia cristaloide. Esses tratamentos são cruciais, junto com o cuidado de enfermagem e os antibióticos (ETTINGER & FELDMAN, 2014). A suplementação de fluidos com potássio está recomendada, em animais com hipocalemia ou mesmo quando há normovolemia, a níveis de manutenção 20 ml equivalente por litro (mEq/l) (MARKS, 2005; MCCAW, 2006; ARNOLD, 2007). No presente estudo a fluidoterapia foi realizada por 8 (12,7%) dos Médicos Veterinários. Utilizam-se fluidos cristalóides numa abordagem inicial, com o objetivo de repor os défices de hidratação. Animais em choque, o uso de cristalóides é para restabelecer a consciência, diminuir a frequência cardíaca, melhorar a qualidade do pulso e reidratar. Uma vez que, animais parvoviróticos, em choque séptico, podem apresentar lesões vasculares graves, o volume usual para choque é de 90 ml/kg/h (mililitros por quilogramas por hora), pode ser excessiva. Assim, a dose moderadamente alta indicada, nestes casos, será de 40-45 ml/kg/h (RABELO, 2008). Os fluidos colóides (hidroxietilamida e o dextrano) são importantes no restauro e manutenção do volume intravascular de forma efetiva. Animais com septicemia desenvolvem lesões endoteliais graves que provocam o aumento da permeabilidade vascular e perdas de fluido intravascular. Após a sua reidratação, estes animais devem ser mantidos com colóides (MCCAW, 2006; RABELO, 2008). A solução de dextrose pode ser necessária para repor as concentrações normais de glucose (KOGIKA, 2001; MARKS, 2005; MCCAW, 2006). 8 A taxa de administração de fluidos deve ser ajustada às necessidades de cada animal, tendo em conta o seu grau de desidratação e a perda de fluidos através do vômito e da diarreia (RABELO, 2008). Segundo Benesi & Kogika (2011) a fluidoterapia (Figura 3) é para a correção da desidratação e/ou desequilíbrio eletrolítico. Indicações de fluidos nos casos de vômitos e diarreias, Ringer é indicado para a reposição de sódio e cloro e pequena quantidade de potássio; solução fisiológica é indicada para a reposição de sódio e cloro e ringer lactato de sódio apresenta sódio, cloro, potássio e substância alcalinizante. Figura 3: Fluidoterapia em um cão com Parvovirose Canina. Fonte: http://www.simposiumvet.pt/Media/NoticiaDetails?pk_media=233 A glicose 5% foi aplicada por um (1,59%), dos Médicos Veterinários entrevistados. Já a glicose 50% foi utilizada por quatro (6,35%). A glicose 5% e 50% também chamadas de dextrose são nutrientes facilmente metabolizados pelo organismo para fornecimento de energia, dispensando em alguns casos o uso de lipídios e proteínas como fontes de energia. Sendo útil como fonte de água e calorias e é capaz de induzir diurese dependendo das condições clínicas do paciente. É metabolizada através do ácido pirúvico ou lático em dióxido de carbono e água com liberação de energia, é usada, distribuída e estocada nos tecidos. Todas as células do corpo são capazes de oxidar a glicose, sendo a mesma a principal fonte de energia no metabolismo celular. Uma vez dentro da célula, a glicose é prontamente fosforilada, formando a glicose-6-fosfato, que logo se polimeriza em glicogênio, ou é catabolizada, ela pode ainda ser convertida em gordura, 9 através da AcetilCoA. A glicose 5% em concentrações isotônicas é adequada para manutenção das necessidades de água quando o sódio não é necessário ou deve ser evitado (TANCSIK, 2012). Contraindicado em animais com baixas concentrações de eletrólitos. A solução de glicose 5% não é indicada como fluido de manutenção, pois não possui eletrólitos. Quando for utilizado o tratamento agressivo com a glicose 50%, pode causar rápida diminuição dos níveis séricos de fósforo e de potássio (PAPICH, 2012). Na pesquisa realizada a nutrição enteral ou parenteral foi utilizada por 4 (6,35%) dos Veterinários entrevistados. De acordo com Tilley & Smith (2008), a nutrição enteral ou microenteral deve ser contemplada em casos de anorexia com 3-4 dias de duração. Em princípio, deve-se fornecer uma dieta leve e facilmente digestível, com transição gradativa para a ração normal. Já a nutrição parenteral consiste na administração de nutrientes através de uma via que não seja o trato gastrointestinal, usualmente intravenosa. É adequado para pacientes doentes e é essencial para a recuperação da doença. Ela fica indicada nos casos em que o trato digestivo não esteja funcional ou nos casos em que é necessária a não estimulação do órgão, além de complementar a nutrição enteral quando o paciente não é capaz de receber todo o seu requerimento nutricional por esta via. Normalmente a nutrição parenteral é composta de aminoácidos, glicose e lipídeos (BUFFINGTON, 1992; ADAM &BATSON, 1997, McCLAVE et al., 1999; WEITZBERG 2000; AMARAL; RABELO, 2001; DE JONGHE et al., 2001; ABOOD;; REMILLARD, 2001). Não deve ser administrado nada por via oral nas primeiras 12 a 24 horas. A restrição alimentar prolongada pode se prejudicial à recuperação intestinal. O estudo mostrou melhora na recuperação de cães tratados com nutrição enteral inicial, em comparação com cães submetidos à restrição prolongada de alimentos. Em casos graves o vômito persistente pode durar de 3 a 5 dias, sendo necessário algumas vezes uma nutrição parenteral parcial. Quando o animal volta a se alimentar administrar pequenas porções regulares de alimento digestível e agradável, como ração comercial ou carne de frango sem pele e arroz cozido, ate que a função gastrointestinal pareça recuperada. O retorno a alimentação normal deve ser gradativo (BIRCHARD & SBERDING, 2013). 10 Os probióticos também foram utilizados por dois (3,17%) dos Médicos Veterinários. A Organização Mundial de Saúde define probióticos como “organismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefício à saúde do hospedeiro” (GUARNER, 2008). Os probióticos tem efeito sobre o equilíbrio bacteriano intestinal, controle do colesterol e de diarreias e redução do risco de câncer. Os probióticos podem ser componentes de alimentos industrializados presentes no mercado ou adquiridos separadamente e após administrado para o animal (Saad 2006). Atualmente, tem-se centenas de microorganismos que são usados como probióticos, onde tem alguns gêneros que se destacam como os Lactobacillus, os Bifidobacterium, os Saccharomyces, os Enterococcus entre outros (GUARNER, 2008). Probióticos/Lactobacilos fazem a produção de substâncias antimicrobianas, as bactérias probióticas diminuem o pH do lúmen intestinal, secretam proteínas bactericidas, interferem na produção de defensinas e influenciam a produção de criptidinas. Competição por nutrientes e produção de ácidos graxos de cadeia curta, os probióticos competem pelos nutrientes disponíveis e essências no intestino, interferindo na sua utilização por parte de agentes patogênicos e aumenta a função barreira. Competem pelos lugares de união no epitélio e tem a capacidade de interagir com as células epiteliais intestinais da mucosa e estimulam a imunidade intestinal inespecífica (FERREIRA et. al, 2011). Os fármacos antieméticos usados para controlar o vômito como metoclopramida, foi utilizada por 4 (6,35%), o maropitant por 3 (4,76%) e a ondansetrona por 1 (1,59 %) dos Médicos Veterinários. Metoclopramida possui efeito antiemético e é atribuído ao bloqueio dos receptores dopaminérgicos da zona deflagadora dos quimiorreceptores, são capazes de evitar o vômito induzido por estímulos que atingem diretamente o centro do vômito, a dopamina no estômago é capaz de inibir os movimentos da região do fundo e a amplitude das contrações (SPINOSA, 2011). Segundo Tilley & Smith (2008), a dose de metoclopramida indicada é de 0,2-0,4 mg/Kg (miligramas por quilograma) subcutânea (SC), a cada 6-8 horas (h) ou em velocidade constante de infusão de 1 à 2 miligrama por kilograma por dia (mg/Kg/dia), intravenoso (IV). Já o autor Crivellenti (2012), indica 0,4 mg/kg, SC, três vezes ao dia (TID). 11 É contraindicada na obstrução ou perfuração gastrointestinal, para animais que sofrem de epilepsia e os que usam neurolépticos e os com antecedentes com hipersensibilidade a droga (CORRÊA, 2012). O maropitant também sendo um antiemético é utilizado para controlar o vômito. Atua bloqueando o receptor de neurocinina1 (NK1) e apresentam menor afinidade por outros receptores de neurocinina (NK2 E NK3). A neurocinina1 é um neurotransmissor que estimula o centro do vômito. O maropitant pode inibir os vômitos induzidos por estímulos centrais e periféricos (PAPICH, 2012). O autor Crivellenti (2012), indica a dose de 1 mg/kg, SC, uma vez ao dia (SID). O maropitant não deve ser usado em cachorros com menos de quatro meses, pois foram observadas evidências de hipoplasia medular, com maior frequência e gravidade em cachorros tratados com maropitant (CRAWFORD & SELLON, 2010). Foi desaconselhada a sua utilização quando à obstrução ou perfuração intestinal, ou por mais de 48 horas sem a realização do diagnóstico definitivo (RAMSEY, 2008). O efeito antiemético da ondansetrona, segundo Spinosa (2011) ocorre pelo bloqueio dos receptores 5-HT da zona deflagradora dos quimiorreceptores e daqueles localizados perifericamente nos terminais nervosos vagais. Segundo Tilley & Smith Jr (2008), a dose de ondansetrona é de 0,5-1,0 mg/Kg IV a cada 12-24 h. Já o autor Crivellenti (2012), indica a dose de 0,1-0,2 mg/kg, IV, duas a quatro vezes ao dia (BID/QID). A ondasentrona só é utilizada quando outros agentes antieméticos são ineficazes na terapêutica do vômito constante (MANTIONE & OTTO, 2005; MCCAW & HOSKINS, 2006; GERMAN ET AL., 2008). Os animais com náusea e vômito parecem ficar mais confortáveis nos 15 minutos seguintes que o receberem (TAMS, 2007). Este, apesar de ser uma alternativa segura, deve ser utilizado com especial precaução na raça Collie, devido a uma alteração da glicoproteína P, e a sua utilização é contraindicada em caso de obstrução gastrointestinal (GERMAN et al., 2008). Os fármacos antiácidos como a ranitidina foi usada por cinco (7,95%), o omeprazol por três (4,76%), dos Médicos Veterinários entrevistados. A ranitidina atua bloqueando os receptores H2 para a histamina, que reduz a quantidade de ácido produzido no estômago (Spinosa, 2011). Foi aplicada por 6%, dos 12 veterinários. O autor Crivellenti (2012) indica a dose de 2 mg/kg, SC, TID. Já os autores Tilley & Smith Jr (2008) indicam dose de 1-2 mg/Kg SC, intramuscular (IM), IV a cada 12h. Possui um efeito procinético, à semelhança da metoclopramida, ao inibir a atividade das colinesterases (MCCAW & HOSKINS, 2006; RAMSEY, 2008). A administração, especialmente a IV rápida, pode ocasionar arritmias cardíacas transitórias, hipotensão, náusea e vômito (GERMANet al., 2008). O omeprazol possui o seu efeito antiácido é por bloquear uma bomba localizada na membrana das células parietais responsáveis pela secreção de HCl (ácido clorídrico), chamada de H+K+ATPase ( bomba de prótons); esta troca íons H+ por K+. (SPINOSA, 2011). A dose deste fármaco é de 20mg/cão a cada 24 horas por via oral (VO), ou 1-2mg/kg a cada 24, horas por VO (PAPICH, 2012). É bem tolerado em cães, e seu uso prolongado causa hipertrofia gástrica reversível por causa do efeito trófico da gastrina, no qual esta não foi detectada nos cães tratados por 20 dias (MADDISON et. al., 2010). O fármaco protetor de mucosa foi usado por 1 (1,59%) dos Médicos Veterinários como o sucralfato e o seu mecanismo de ação esta relacionado com sua capacidade de formar um complexo com o exsudato do tecido lesado, produzindo uma barreira protetora sobre a mucosa (SPINOSA, 2011). A dose indicada pelo autor Papich (2012) é de 0,5- 1grama (g) a cada 8-12 horas por via oral. É indicado como adjuvante no tratamento de ulcerações gastrointestinais. É contraindicado em portadores de transito intestinal diminuído (VIANA, 2007). Vitamina do complexo B é um orexígeno, estimulador do apetite usado por um (1,59%) dos Médicos Veterinários. São importantes segundo Spinosa (2011), para a manutenção do apetite, além de participarem do metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras. Fármacos anti-inflamatórios/antipiréticos/analgésicos como a dipirona foi utilizada por 3 (4,76%) dos Médicos Veterinários, já a escopolamina por 2 (3,17%), e a hioscina por 1 (1,59%). A Dipirona tem fraca ação anti-inflamatória, apesar das propriedades antipiréticas e analgésicas, atua por inibição da COX3. É eficaz no alívio de dores leves e moderadas, e 13 também das dores viscerais, porém tem efeito de curta duração, pois é rapidamente biotransformada á compostos relacionados com a pirazolona (TASAKA, 2011). Dose de até 25mg/kg a cada 8h, IV, IM, SC, VO. Contra-indiciada em neonatos e portadores de alterações respiratórias como broncoespasmo e infecções crônicas. Usar com cautela em gestantes, lactantes e portadores de alterações hematológicas (VIANA, 2007). A Escopolamina/Hiosina são anticolinérgicos que reduzem as secreções e a motilidade do trato digestivo, que tem efeito antiemético, para o controle da cinetose (SPINOSA, 2011). A dose indicada é de 0,3- 1,5 mg/animal, IM, VO. Contraindicada em lactantes, neonatos ou portadores de atonia intestinal, colite ulcerativa, obstrução intestinal, hemorragia aguda, miastenia e obstrução urinaria. Usar com cautela em pacientes pediátricos, geriátricos ou portadores de alterações do ritmo cardíaco, hepatopatias, nefropatias glaucoma de ângulo fechado, hipertensão e hipertireoidismo (VIANA, 2007). O fármaco adsorvente é o carvão ativado que por meio de forças eletrostáticas, atraem outras, fixando as sobre sua superfície (SPINOSA, 2011). Foi utilizado por 1 (1,59%) dos Médicos Veterinários. A dose é de 1-5 g/kg (grama por kg), VO, dissolver 1g em 5 ml (mililitros) de água para a administração. Contra-indicado em intoxicações produzidas por ácidos minerais, álcalis cáusticos, etanol, metanol e sais de ferro, pois é inefetivo (VIANA, 2007). O fármaco anticoagulante como a Vitamina K foi utilizada por 1 (1,59%) dos Médicos Veterinários. Este tem a função de promover a biossíntese hepática da protrombina e dos fatores VII, IX e X de coagulação sanguínea (MEDEIROS & PAULINO, 2011). Segundo Viana (2007), deve-se iniciar com 2,5 mg/kg via subcutânea, continuando com 0,25- 2,5 mg/kg via oral por dia, divididos à 2-3 doses. Contraindicada quando administrada por via intravenosa, pois tem reação semelhante à hipersensibilidade, que pode ser causada por liberação de histamina, as manifestações lembram um choque anafilático. Causa reações no local de aplicação como hematoma quando aplicada por via intramuscular (PAPICH, 2012). Não é indicada em neonatos (VIANA, 2007). Os antibióticos usados para controlar os microrganismos como a ampicilina foi utilizada por 2 (3,17%), a sulfa por 4 (6,35%), o trimetroprim por 3 (4,76%) e o metronidazol por 2 (3,17%) dos Médicos Veterinários entrevistados. 14 A ampicilina é uma penicilina de amplo espectro, um antibiótico, ativa contra cocos gram-positivos e gram-negativos e grandes número de gêneros de bacilos gram-negativos (GÓRNIAK, 2011). A dose é de 15-25mg/kg, SC/IV, BID/TID (CRIVELLENTI, 2012). As penicilinas têm uma boa relação terapêutica, dado que apesar do seu uso generalizado, há pouca evidência de efeitos adversos no cão. Podem surgir reações de hipersensibilidade no local da injeção, como edema, ou a nível sistémico, como febre ou choque anafilático (PRESCOTT, 2006 & MADDISON et al., 2008). Trimetroprim é um análogo estrutural do ácido di- hidrofólico e atua inibindo a enzima di-hidrofolatoredutase, responsável pela transformação do ácido di- hidrofólico em ácido tetra – hidrofólico. Sendo um antibacteriano (GÓRNIAK, 2011). A dose é indicada pelo autor Papich (2012) é de 5 mg/kg BID. A Sulfa é um antimicrobiano, quando administradas em concentrações terapêuticas, são bacteriostáticas em concentrações mais altas são bactericidas. Este quimioterápico é um análogo estrutural do ácido p-aminobenzoico, uma sustância essencial para a síntese de ácido fólico, o qual, por sua vez, em sua forma reduzida, o ácido tetra – hidrofólico, é fundamental para a síntese de DNA e RNA bacteriano, portanto, as sulfas funcionam como um antimetabólico, a dose é de 20-50 mg/kg, de 8-24 horas, por IV, VO (GÓRNIAK, 2011). Segundo Papich (2012), é contra indicado para Doberman, Pinchers, pois podem ser mais sensíveis do que outras raças. Metronidazol o mecanismo de ação deste fármaco não esta esclarecido, sugerindo-se, que tenha mecanismo semelhante ao dos derivados nitrofurânicos, sua ação antimicrobiana esta relacionada com a redução destes compostos por flavoproteinas bacterianas, formando intermediários altamente reativos que causam danos ao DNA bacteriano e, consequentemente, morte (GÓRNIAK, 2011). A dose indicada é de 15mg/kg, IV, SID (CRIVELLENTI, 2012). Contraindicado em gestantes, lactantes e animais muito debilitados (VIANA, 2007). O fármaco antiviral é o soro-hiperimune/gamaglobulina seu uso se faz primariamente com objetivo de prevenir as infecções, o uso destas substâncias impede a entrada dos vírus nas células. O efeito protetor pode durar de 2- 3 semanas (COSTA & GÓRNIAK, 2011). Segundo Viana (2007), a dose é de 0,5- 1,5 g/kg a cada 12 horas, IV. Utilizado por 2 (3,17%) dos Médicos Veterinários. 15 No início da manifestação entérica, pode ser recomendado o uso de terapias coadjuvantes, como a administração de soro hiperimune, diminuindo a mortalidade e tempo de hospitalização do paciente (SELLON, 2005). É o único medicamento que atua diretamente no vírus com gama globulinas específicas, mas seu custo é alto (SILVA & ZANINI, 2005). É específico contra a doença, na fase inicial e quando os órgãos ainda não estão lesados (LOPES, 2010). Foi utilizado por 1 (1,59%) dos Médicos Veterinários entrevistados o complexo de aminoácidos ele é empregado na suplementação de aminoácidos à animais com deficiências específicas ou doenças hepáticas. A dose é de 25 ml de uma solução a 10%, por intravenosa, de 6-8 horas e repetidas a intervalos de 7-10h. Pode-se observar em pacientes hepatopatas ou com insuficiência renal, o desenvolvimento de encefalopatia hepática ou a elevação de concentração sérica de ureia (PAPICH, 2012). Cloreto de potássio foi usado por 2 (3,17%) dos Médicos Veterinários, sendo este usado para o tratamento de hipocalemia, utilizando a dose de 0,5 mEq (miliequivalente) de potássio/kg/dia ou acrescentar 10-40 mEq/500 ml de solução dependendo dos níveis de potássio sérico. Para casos agudos utiliza-se a dose de 0,5 mEqde potássio /kg/hora (PAPICH,2012). Contraindicado em portadores de hipercalcemia, insuficiência renal, hemólise intensa, hipoadrenocorticismo e desitradação grave (VIANA, 2007). Os imunoestimulantes foram aplicados por 2 (3,17%) dos Médicos Veterinários entrevistados, e são substâncias capazes de aumentar a resposta imune, a maior parte deles proporciona um incremento ativo e não específico da resposta imune dos indivíduos (DAGLI & LUCAS, 2011). Na prevenção da Parvovirose Canina recomenda-se a vacinação (Figura 4) que se mostra eficaz em reduzir a incidência da doença, recomendam-se as vacinas de vírus vivo modificado. Os protocolos recomendam a vacinação com 6, 9 e 12 semanas de vida. As raças de alto risco podem necessitar de um protocolo inicial mais prolongado, estendendo-se até 22 semanas (TILLEY & SMITH, 2008). A lavagem e desinfecção completa do ambiente constituem medidas óbvias, embora somente o formaldeído e o hipoclorito de sódio (água sanitária) sejam eficazes. Pode-se conseguir isso através da interrupção temporária na reprodução canina ou a remoção dos cães do canil em idade precoce, antes destes ficarem susceptíveis. O fato de ter um período de 16 tempo quando não se encontra nenhum cão susceptível também proporciona uma oportunidade de limpeza completa das acomodações. Deve-se ter cuidado para evitar infecção cruzada entre levas de portadores humanos, animais ou objetos inanimados (fômites) (MCCANDLISH, 2001). Figura 4: Vacinação contra a Parvovirose Canina. Fonte: http://www.vetreboucas.com.br/blog/index.php/vacinas-obrigatorias-para-caes/ CONCLUSÃO Com base no que foi apresentado, conclui-se que muitos profissionais estão buscando se aperfeiçoar ainda mais no que se diz respeito ao tratamento farmacológico para a doença de Parvovirose Canina, em um quesito que abrange inúmeras questões, estão cada vez se alcançando resultados mais satisfatórios. Apesar de a literatura apresentar um exemplo de protocolo farmacológico a ser adotado, pode ser encontrado conforme o trabalho, médicos veterinários que não seguem a mesma linha de pensamento, mudando princípios ativos, mas sem deixar de seguir as classes e mecanismos de ação. Deve-se destacar a importância de uma desinfecção no ambiente antes de colocar outros animais, sendo que, o vírus se dissemina no ambiente podendo contaminar os demais. Vale apresentar também que o tratamento para a doença é de suporte, e ainda não surgiu nenhum fármaco que trate a doença em si. 17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIRCHARD S. J. & SHERDING R. G.; Manual Saunders de Clínica de Pequenos Animais 5ed. – São Paulo: Roca, 2013. BUFFINGTON, 1992; ADAM & BATSON, 1997; ABOOD & McCLAVE, 1999; DE JONGHE et al., 2001;REMILLARD, 2001; Nutrição Enteral em Pequenos Animais – Revisão de Literatura. Disponível em: http://fio.edu.br/cic/anais/2011_x_cic/PDF/Medicinaveterinaria/NUTRICAO%20ENTERAL %20EM%20PEQUENOS.pdf. Acessado em: 20/10/2014. COHN et al., 1999; PRITTIE, 2004; MANTIONE & OTTO, 2005; PRESCOTT 2006; MCCAW & HOSKINS, 2006; TAMS, 2007;MARKS, 2008; GERMAN et. al., 2008; MADDISON & SAVIGNY 2008; MACINTIRE, 2010; FERREIRA, 2011.Diferentes Abordagens Terapêuticas em Cães com Parvovirose Caracterização do Uso de Antibióticos. Disponível em: https://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/3135/1/Diferentes%20abordagens%20terapeu ticas%20em%20caes%20com%20parvovirose.pdf. Acessado em: 17/10/2014. CORRÊA, 2012. Disponível em: http://file.biovet.com.br/Bula/Plasivet/bula_plasivet.pdf. Acessado em: 20/10/2014. CRIVELLENTI, Z. L.; Casos de Rotina em Medicina Veterinária de Pequenos Animais – São Paulo: med. Vet., 2012. ETTINGER J. S. & FELDMAN C. E.;Tratado de Medicina Veterinária: Doenças do Cão e do Gato 5 ed- Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. KOGIKA, 2001; MCCLANDISCH, 2011; MARKS, 2005; SELLON, 2005; MCCAW, 2006; ARNOLD, 2007;RABELO, 2008;Estudo do Leucograma e Resposta ao Tratamento Antibiótico em Cães com Parvovirose.Disponível em:http://www.hvbv.net. Acessado em: 08/10/2014. LOPES, D. 2010. Disponível em:http://equipeveterinariafv2010.blogspot.com.br/2010/06/parvovirose.html. Acessado em: 22/10/2014. MADDISON, et. al.Farmacologia Clínica de Pequenos Animais. 2 ed.- Rio de janeiro Elsevier, 2010. NETO, 2004.Parvovirose Canina – Revisão de Literatura. Disponível em: www.faef.revista.inf.br , acessado em 20/10/2014. PAPICH, M. G.; Manual Saunders de Terapia Veterinária: Pequenos e Grandes Animais. 3 ed.- Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. PRITTIE, 2004; WILLARD, 2009. Diferentes Abordagens Terapêuticas em Cães com Parvovirose– Caracterização do Uso de AntibióticosDisponível em: www.repository.utl.pt. Acessado em 20/10/2014. RAMSEY, 2008; CRAWFORD & SELLON, 2010. Visão Clínica Geral do Vômito em Cães. Disponível 18 em:http://www2.pfizersaudeanimal.com.br/cerenia/downloads/boletim_tecnico_cerenia_abril 2010.pdf. Acessado em: 22/10/2014. GUARNER, 2008. Uso de Probióticos como Suplementação Animal. Disponível em http://fio.edu.br/cic/anais/2011_x_cic/PDF/Medicinaveterinaria/USO%20DE%20PROBIOTI COS.pdf. Acessado em: 13/10/2014. SELLON, 2005. Estudo Retrospectivo da Parvovirose Canina Diagnosticada no LPA do HV da UFCG do Município de Patos-PB (2003 – 2010). Disponível em: www.cstr.ufcg.edu.brAcessado em: 23/10/2014. SILVA & ZANINI, 2005. Cinomose. Disponível em: www.qualittas.com.br. acessado em 23/10/201. SPINOSA, H. S; GÓRNIAK, S. L.; TASAKA, A. C; BENESI, F. J.; KOGIKA, M. M.; MEDEIROS, R. M. T. E PAULINO, C. A.; DAGLI, M.L. Z.; LUCAS, S. R. R.; COSTA, E. O.; FERREIRA, A. J. P.Farmacologia Aplicada a Medicina Veterinária 5 ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. TILLEY P. L. & SMITH JR. F. W. K.;Consulta Veterinária Em 5 Minutos: Espécies Canina e Felina 3 ed. – Barueri, SP: Manole, 2008. TANCSIK L. G., 2012. Disponível em: http://www.latinoamerica.baxter.com/brasil/images/br/pdf/bula_glicose_50.pdf. eDisponível em: http://www.latinoamerica.baxter.com/brasil/images/br/pdf/bula_glicose_5_e_10.pdf. Acessados em: 20/10/2014. VIANA, FERNANDO ANTÔNIO BRETAS, Guia Terapêutico Veterinário- 2 ed. Lagoa Santa: gráfica e editora CEM, 2007. WEITZBERG, 2000; AMARAL; RABELO, 2001; Parvovirose Canina - Revisão de Literatura Disponível em:https://www.equalis.com.br/arquivos_fck_editor/monografia_39.pdf. Acessado em: 20/10/2014. 19 ANEXOS I Projeto Teórico Prático – Med. Vet. 6 Discentes: Anaquel, Georgia, Guilherme, Janaina, Jaqueline e Pablo. Parvovirose Canina 1) Com que frequência chega a sua clínica cães com Parvovirose (em porcentagem)? 2) Quais são os protocolosde tratamento utilizados na sua clinica em cães com diagnóstico positivo ou suspeita de Parvovirose? 3) Como os sinais clínicos podem ser confundidos com a doença de Cinomose, quais são os exames laboratoriais que a clinica utiliza para obter o diagnostico diferencial? 4) A maioria dos pacientes infectados sobrevive ou vai á óbito (em porcentagem)?