entrevista DOe esPeranÇa - Junta de Missões Mundiais

Transcrição

entrevista DOe esPeranÇa - Junta de Missões Mundiais
R e v i s t a d e C o n e x ã o M i s s i o n á r i a d a J M M | A n o XII - N ° 6 3 - O U T U B R O / NOVE M B R O / DE Z E M B R O 2 0 1 5
entrevista
UMA VIDA DEDICADA A LEVAR
ESPERANÇA AO MUNDO
DOE ESPERANÇA
MAIS DO QUE UM PRESENTE
DE NATAL, CRIANÇAS PRECISAM
DE OFERTAS DE AMOR
A Colheita REVISTA DE CONEXÃO MISSIONÁRIA DA JMM
ANO XII - Nº 63 - OUTUBRO / NOVEMBRO / DEZEMBRO 2015
2 Palavra do Executivo
3 Entre Aspas
4 Amor por Missões
GIRO JMM
6 Pelo Mundo
7 Povos não alcançados
Aimarás
8 Diário de Bordo
Coreia do Sul: um forte
aliado de missões
10 Direto do Campo
14
O mundo tem pressa pela manifestação dos
filhos de Deus
SUPLEMENTO
17 Diário de Oração
Novembro 2015 a
Janeiro 2016
33 PIM
A vida reformada
pela Bíblia
36 PEM
Missionário leva time
à elite do futebol da
Guiné Equatorial
37 Radical
Um novo perfil Radical
38 PEPE
Coordenadora fala
sobre participação em
lançamento de livro sobre
papel da criança
39 Aconteceu
Cuba: 20 anos de
caravanas voluntárias
40 Minha História
Um testemunho de
perseverança e vitórias
Ludmila Gaspar Schmidt,
missionáriA no Norte da África
Destaques
14 Especial
Povos aflitos anseiam por
esperança
25 Entrevista
Relações Internacionais para levar
esperança ao mundo
Shalom Confessor
34
PAM
Doe Esperança 2015
Foto de capa: hikrcn/Bigstock.com
atualidades
27 Convívio
O corpo de Cristo
machucado
28 Turminha do
Idemundo
30 Perfil Missionário
Mobilizador
Diego Santana
31 Voluntários
Viva sua missão no Chile
32 Com.Vocação
Quem tem medo de
ser missionário?
Revista de Conexão Missionária da Junta de Missões
Mundiais da Convenção Batista Brasileira.
Reprodução permitida mediante citação da fonte.
ISSN 2317-5788
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Pr. João Marcos B. Soares
Jornalista Responsável
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Redação e Revisão
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Colaboração
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Estagiário
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(demais localidades)
Palavra do
Executivo
O mundo tem pressa
C
aro amigo leitor de A Colheita, é muito gratificante encerrar
mais um ano em sua companhia. Eu e nossos mais de 1.600
missionários no exterior, nossos missionários mobilizadores e
colaboradores na sede louvamos a Deus por você que tem buscado nesta
publicação e em outros meios de comunicação de Missões Mundiais,
informações sobre a verdadeira Esperança que tem sido levada aos povos.
O mundo anda aflito, com pressa por soluções para os seus grandes
problemas, entre eles guerras, fome, doenças, catástrofes, violência...
Verdadeiros pesadelos que têm colocado fim a muitas vidas sem Cristo.
Mas este é maior de todos problemas, não conhecerem àquele que tem
a resposta para nossas necessidades eternas. Os registros negativos
poderiam ser ainda piores, não fossem pessoas como você que, mesmo
em meio à crise econômica, têm investido suas ofertas para manter e enviar
mais missionários aos campos.
Fechamos 2015 com um pedido especial ao Pai: fazer com que nossa
parceria se converta em mais vidas decididas por Jesus.
Acompanhe nesta edição uma entrevista especial com um profissional de
Relações Internacionais, parceiro de missões, que tem contribuído para
levar a Esperança ao mundo por meio de pequenas e grandes ações.
Filho de missionários que fizeram história na JMM, ele comenta sobre
a abertura de Cuba ao Evangelho, os conflitos ditos religiosos e outras
questões mundiais.
Confira ainda o início de vidas transformadas por Cristo. Batismos têm
sido realizados em vários dos nossos 86 campos missionários, pessoas
têm sido resgatadas do vício das drogas, crianças têm experimentando
caminhar com Cristo por meio de estratégias como o futebol.
Por falar em crianças, chegamos à quarta edição da campanha
Doe Esperança. Este ano temos a oportunidade de dar nosso Feliz Natal,
através de mensagens e ofertas, a crianças de 16 países atendidas em
nossos projetos nas áreas de educação, lazer, saúde e alimentação.
Em 2016, contamos com você nesta missão de levar a Esperança a
um número ainda maior de pessoas. O mundo tem pressa e nós temos
uma missão.
Boa leitura.
Pr. João Marcos Barreto Soares
Diretor Executivo de Missões Mundiais
ENTRE ASPAS
Compartilhamos aqui frases ditas em momentos específicos e que
mostram um pouco do envolvimento de quem está conectado com o
Pai, levando esperança ao mundo.
“Vivendo há um ano no
Haiti, é sensivelmente
notório para nós que a
educação nos países
periféricos precisa ser
levada a sério. Com a
educação secular, podemos
dar mais equilíbrio ao
ecossistema, melhorar
consideravelmente a saúde,
trazer desenvolvimento social
e econômico; com a educação
teológica, podemos estimular
o desenvolvimento de uma
espiritualidade sadia e o
amor ao próximo, sinalizando
melhor o Reino de Deus.”
Claudio Elivan,
coordenador do Voluntários Sem Fronteiras
“A situação dos refugiados
é crítica! A crise é tamanha
por vários motivos: em primeiro lugar
os recursos são poucos para tanta gente,
o abastecimento de água é precário, o
alimento é escasso, e as condições de
sobrevivência ficam abaixo do mínimo
necessário. E, além disso, tem a ameaça
dos terroristas camuflados de vítimas
dentro dos campos de refugiados,
e o número de pessoas fugindo da
guerra só faz aumentar.”
Sâmia,
missionária que atua em meio a
refugiados no Oriente Médio
Foto: INTERNATIONAL MISSION BOArD
“Diante da crescente
onda de fanatismo
religioso que temos visto aqui
em nossa região e no mundo,
fica cada vez mais latente em
nosso coração a necessidade
de compartilhar o amor de
Cristo com estes povos que
tanto sofrem sob o jugo do
pecado. Nossa oração é que o
Deus da missão nos use como
instrumentos para cumprir a
Sua vontade.”
Joel,
missionário na África Ocidental
“Como é importante o
trabalho de restauração
de crianças, de livrar toda
uma geração que está sendo
destinada à morte. Nem
sempre podemos mudar
uma cultura dentro de um
espaço cronológico, de uma
geração, mas podemos
mudar a história daquele
povo trabalhando na geração
seguinte. Como? Investindo
em crianças e adolescentes.
É essa a nossa missão.”
Raul,
missionário no Sul da Ásia
AMOR POR
MISSÕES
“Uma senhora e seu filho me procuraram
para entregar a oferta do esposo e pai,
o irmão David Victor Gomes, que era
promotor de missões da SIB Abreu e
Lima/PE e que faleceu em junho de 2014.
Ele comprava cofrinhos de barro, pintava
e entregava para as famílias da igreja
contribuírem para missões. Ele dizia que
‘todo dia é dia de fazer missões. Honrando
sua memória e vontade, sua esposa,
Irady, e filho, Daniel, me procuraram no
espaço missionário da JMM no Seminário
Teológico Batista do Norte do Brasil, no
Recife, para entregar a última oferta do
irmão David para a obra missionária.”
Adriano Borges, missionário mobilizador da JMM
nos estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte
Este espaço é seu! Escreva também
para Missões Mundiais através do
facebook.com/MissoesMundiais
ou do e-mail [email protected].
A Colheita também é um
momento de conversa.
“Nossa igreja participa de todos os
acampamentos e dos eventos da JMM,
e muitos já se sentiram vocacionados.
Uma menina recebeu o chamado para
ser Radical. Outra jovem seguiu como
voluntária para o Chile. Tivemos ainda
um rapaz que foi para o seminário. Temos
também adolescentes se preparando para
seguir para a Índia, China e África.
Carol Lima Sanches, promotora voluntária
de missões da PIB Andaraí, Rio de Janeiro/RJ
4
AMOR POR MISSÕES
“Durante a reunião dos mobilizadores, contei a
história de uma promotora de missões que levou
sua igreja a amar missões. Ela se chama Silvana, e
seu marido, Misael. Ambos são membros da IB Alto
Alegre/SP, com 103 membros em uma cidade de
3.500 habitantes. Eles ultrapassaram o alvo, e no
encerramento da Campanha, ela fez algo lindo. Como
nossos irmãos em um país fechado que soltam balões
infláveis para outra nação fechada, eles comemoraram
o sucesso da Campanha soltando balões semelhantes
com mensagens evangelísticas. A uma só voz, fizemos
a contagem regressiva e, ao final, gritamos: ‘Meu
Chamado, Voz de Deus às Nações’. Foi lindo!”
Erik Wagner, missionário mobilizador da JMM no estado de São Paulo
“Certa vez, saímos para realizar o trabalho da
semeadura em nosso bairro. Sabíamos que a batalha
estava sendo travada desde o agendamento do
trabalho evangelístico. Começamos a orar pedindo
ao Senhor para nos proteger e também para que
a Palavra frutificasse. Nossa missão: levar o pão
espiritual e o pão material, lançar a Palavra para que o
Espírito agisse. Para a honra e glória de nosso Deus, a
cracolândia não existe mais naquele local.
A proprietária, que consumia drogas e se prostituía,
bem como alguns de seus familiares, foram
lavados pelo sangue do Cordeiro e estão servindo e
glorificando ao Deus da vida. O local está fechado!
Nossa igreja é missionária, e como aqueles que se
dispõem à obra de missões, enfrentamos dificuldades
nas famílias, na igreja… Contudo, pela poderosa graça
de Deus, temos procurado semear sem cessar. Peço a
todos que continuem fazendo a plantação com alegria
e ‘Ele fará com que elas cresçam e deem uma grande
colheita, como resultado da generosidade de vocês’
(2Co 9.10b NTLH).”
Celia Cristina Batista, Ministério de Missões
da PIB Centenário, Duque de Caxias/RJ
“A missionária Otília da Silva foi exemplar em sua
conduta durante os 28 anos em que serviu ao Senhor
através da JMM. Por onde passou, ficaram marcas
profundas na vida daqueles aos quais evangelizou
e discipulou. Ela deixa os campos estrangeiros, mas
sabemos que a obra de Missões Mundiais nunca
deixará seu coração.
“Nossa igreja é missionária desde os tempos de
congregação. Este ano, começamos a promoção em
janeiro com Educação Cristã Missionária. Durante os
três primeiros meses, falei sobre as escolas CIEM e
SEC, seus objetivos, cursos, com filmes promocionais,
cartazes, entre outros materiais. Criamos o cofre
missionário e todos os domingos a igreja tinha a
oportunidade de ofertar. Em abril, começamos a
Campanha de Missões Mundiais. Em junho, voltei a
falar sobre Educação Cristã Missionária e fizemos
o encerramento da Campanha “Meu Chamado, Voz
de Deus às Nações”. Para honra e glória do nosso
Deus, nossa igreja conseguiu levantar 66% da oferta
proposta por nossa Associação Nordeste da Capital
de São Paulo, alcançando também o alvo estabelecido
por nossa igreja. Portanto, a Deus toda honra, glória,
majestade e poder.”
Leonice Duarte de Souza Dantas, promotora
voluntária de missões da PIB Jardim Fontális, São Paulo/SP
FotoS: ARQUIVO JMM
O casal Elton e Mirian Rangel, após 40 anos de
excelentes serviços à obra missionária mundial,
também deixou nosso quadro missionário. Sempre
exerceram uma liderança saudável e de grande
influência nos campos. Vale destacar o envolvimento
de seus quatro filhos no ministério – três deles
recebendo e obedecendo ao chamado missionário.
Estamos orando pela terceira geração de missionários
no seio dessa abençoada família.
Outro casal que deixa os campos é Narciso e
Mardilene Braga, quase 20 anos de abençoado
ministério já seria bastante, mas isso se multiplica
quando boa parte desse tempo se passou nos Açores,
um pequeno arquipélago no Oceano Atlântico. Ali,
esse casal e seus dois filhos viveram boa parte da vida
com enorme prazer em fazer missões, que somente os
convictos do chamado podem experimentar.”
Pr. Renato Reis, coordenador do Cuidado Integral do Missionário
da JMM, em referência às aposentadorias da missionária Otília da Silva
e dos casais Elton e Mirian Rangel e Narciso e Mardilene Braga
5
GIRO JMM pelo mundo
pelo
mundo
Cresce o número de
refugiados em todo o mundo
Se na edição anterior de A Colheita o número de
deslocados em seus próprios países era superior
a 38 milhões, agora a situação é ainda pior. O Alto
Comissariado das Nações Unidas para Refugiados
(Acnur) da ONU publicou novos números, dando conta
de que o total de refugiados no mundo chega a quase 60
milhões de pessoas, com previsão de grande aumento
ainda neste fim de ano. Este número é a soma de
refugiados (cerca de 19,5 milhões) com deslocados
(38,2 milhões) e requerentes de asilo (1,8 milhão).
O número de deslocados e refugiados cresceu 40%
nos últimos três anos, e pode ser ainda maior do que
estes números oficiais. A maioria deles são crianças.
Turquia é o país que mais abriga, seguido de outros
países em desenvolvimento, incluindo o Brasil – os
quais são procurados por 75% dos refugiados. Os
outros 25% procuram países de primeiro mundo na
América do Norte e Europa. Conflitos, violação de
direitos humanos, perseguição contra cristãos e a
guerra civil da Síria são as principais causas que levam
pessoas a deixarem seus lugares de origem.
Confira notícias destes e de
outros campos missionários em
/MissoesMundiais
6
Crise econômica
afeta trabalho missionário
A nova onda da crise econômica mundial afetou bolsas
de diversos países asiáticos no terceiro trimestre deste
ano. Em todos eles, quedas nas bolsas de valores,
desvalorização frente ao dólar, perdas de ganhos
de capital constituíram o cenário de incertezas e
desaceleração do crescimento.
Uma tendência preocupante, sobretudo em países
de governos controladores, envolve mudanças
nas leis e adaptação a novas regras. Na Índia, por
exemplo, a legislação referente a organizações não
governamentais (ONGs) foi modificada. Desde abril
deste ano até o terceiro trimestre, foram fechadas mais
de 10 mil instituições. O objetivo de governos como
os da Índia, Rússia, entre outros, é restringir a atuação
dessas organizações que se tornaram uma “pedra no
sapato”. As mais afetadas são as que trabalham com
direitos civis e têm ligações com a mídia internacional,
denunciando abusos de poder, exploração e violação
dos Direitos Humanos.
Tais mudanças têm afetado o trabalho dos
missionários na região. Estamos em face de novos
desafios, que poderão exigir mudanças estratégicas,
flexibilidade e inovação.
ONU desmitifica
imagem da África
Em recente reportagem na mídia internacional, o
secretário-geral adjunto da ONU, o guineense Carlos
Lopes, desmitificou a imagem negativa do continente
africano. A imagem da África ante a opinião pública
mundial, segundo ele, é baseada em exageros, equívocos
e preconceitos.
Quanto à emigração da África para a Europa, Lopes
afirmou que a Europa precisa dos imigrantes, por causa
do envelhecimento da população local, e que é pequena
se comparada à média anual de cerca de 2 milhões de
emigrantes com a população de 1 bilhão de africanos.
Líbia, Tunísia, Somália e Eritreia são os de maior
número de emigrantes e são antigas colônias italianas,
ou seja, trata-se de um problema pós-colonial.
FotoS: INTERNATIONAL MISSION BOArD | “CarlosLopes” por Atameru - Foto Oficial Previamente publicada: www.uneca.org.
Licenciado sob CC BY-SA 3.0 via Wikimedia Commons - https://commons.wikimedia.org/wiki/File:CarlosLopes.jpg#/media/File:CarlosLopes.jpg
GIRO JMM povos não alcançados
Aimarás
precisam adorar
O Criador
O
s aimarás formam um dos principais grupos
étnicos em nações sul-americanas como
Bolívia e Peru. No Chile, os poucos que
existem por lá estão concentrados no norte do país.
Não há consenso sobre se os aimarás são considerados
não alcançados, uma vez que vivem em países
cristianizados, mesmo que com maioria católica, e
uma parte deles não mantenha tradições culturais.
Esse é o caso do norte do Chile, onde o missionário
Claudinei Godoi atuou por quase cinco anos. Segundo
ele, depois de viajar muito pela região do deserto do
Atacama, percebeu não haver uma grande comunidade
aimará vivendo na região, conhecendo apenas alguns
idosos que ainda falavam o idioma.
“No primeiro ano no Chile, viajamos muito e
visitamos comunidades em lugares ermos. As antigas
comunidades aimarás estão desabitadas, as casas estão
caindo e é um pouco difícil encontrar um indígena”,
conta o Pr. Claudinei, que atualmente está em Cuba com
a esposa, a missionária Priscila Godoi. “Por outro lado,
na Bolívia e no Peru, percebe-se com clareza a presença
indígena”, completa.
Panorama
A tradição religiosa dos aimarás envolve a adoração
à natureza e seus elementos, como o céu, a água, a terra.
O sacrifício de animais, como os lhamas, e seu sangue
derramado sobre o solo em oferenda a Pachamama, a
Cerimônia
tradicional Aimará,
na fronteira do Lago
Titicaca, na Bolívia.
mãe terra, também é comum. Os aimarás e outras etnias
da região dos Andes, como os quíchuas, têm o costume
de oferecer folhas de coca a divindades, enterrando-as
para fertilizar a terra e garantir uma boa colheita.
Pachamama é uma das principais divindades de
uma religião andina de origem inca, povo indígena
que dominou grande parte da América do Sul antes da
chegada dos espanhóis. Seus costumes, apesar de sua
quase dizimação pelos europeus, ainda permanecem
presentes, em maior ou menor grau, na cultura desses
países, cuja maioria da população é de origem indígena.
Precisamos orar para que os aimarás e outros
povos de origem indígena na América do Sul possam
entender o sacrifício de Jesus, o Cordeiro de Deus,
na cruz, onde derramou Seu sangue e deu Sua vida
também por eles.
Ore para que percebam que não é
necessário sacrificar animais em
nome da natureza. Eles precisam
adorar o verdadeiro Criador.
Foto: “Aymara ceremony” por Kilobug - Own work. Licenciado sob CC BY-SA 3.0 via Wikimedia Commons https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Aymara_ceremony_copacabana_4.jpg#/media/File:Aymara_ceremony_copacabana_4.jpg
– por Willy Rangel
7
GIRO JMM DIÁRIO DE BORDO
Coreia do Sul:
um forte aliado
de missões
E
m recente viagem à Ásia, eu e o diretor
executivo de Missões Mundiais, Pr. João
Marcos Barreto Soares, fizemos importantes
contatos com líderes cristãos locais para levar a
mensagem de Cristo ao país mais fechado ao Evangelho
de todo o mundo.
Tivemos a oportunidade de conversar com o Dr. Billy
Kim, ex-presidente da Aliança Batista Mundial, um
líder que já dedicou 55 dos seus 82 anos de idade ao
ministério pastoral, um estadista cristão conhecido pelo
seu zelo evangelístico, diretor da Far East Broadcast
Company, com 12 estações de rádios que alcançam uma
área enorme da Ásia. Uma verdadeira inspiração ao
trabalho missionário.
O executivo da JMM perguntou ao Dr. Kim por que
o Evangelho de Cristo na Coreia do Sul tem crescido
tanto em relação aos outros países da Ásia. De pronto,
ele enumerou alguns fatores que contribuíram para
esse crescimento:
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4
Até a década de 1950, o nosso país era muito
pobre, e isso criou no povo coreano crente uma
dependência ímpar em Deus;
Houve muitas guerras, e a última (entre Coreia
do Norte e do Sul, no início dos anos 1950) ceifou
a vida de muitos pastores e líderes cristãos, que
foram presos e mortos pelo regime ditatorial do norte;
Os crentes do nosso país iniciaram uma grande
campanha de oração já naquela época;
As conferências evangelísticas do evangelista
Billy Graham, em 1973, e outros grandes eventos
promovidos pelas igrejas coreanas. Em uma
única reunião, mais de 1 milhão de pessoas ouviram a
mensagem do Evangelho por meio da instrumentalidade
de Billy Graham;
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Sem sombra de dúvida, o mover do Espírito Santo;
O movimento de igrejas com megatemplos. Várias
das maiores igrejas do mundo estão na Coreia
do Sul;
O espírito de humildade que permeava no meio das
igrejas, fazendo-as entender que as bênçãos vieram
por causa da graça de Deus;
O zelo pelo evangelismo pessoal, com cada crente
compartilhando a sua experiência e os passos para
as pessoas se converterem também a Cristo Jesus;
O espírito missionário. Nosso propósito não é para
nos enaltecermos, mas sim para levarmos as boas
novas do Evangelho a todos os seres humanos.
Assim, o Dr. Billy Kim pontuou a missão dos cristãos
sul-coreanos, a razão de existirem: “fazer com que
outros tenham a chance de ouvir, entender e aceitar o
Evangelho de Cristo”.
Guy Key
pastor mobilizador global para o Brasil,
Américas e afins da International Mission Board (IMB)
Foto: PeoGeo/Bigstock.com
GIRO JMM
DIRETO DO
CAMPO
por Marcia Pinheiro e WILLY RANGEL
C
ompartilhamos com você notícias sobre o
que acontece nos campos de Missões Mundiais.
Fique por dentro do que o Senhor tem feito no
mundo através da vida de nossos missionários. Tudo isso
acontece porque você, entendendo a missão de Deus,
contribui, intercede e participa deste plano de amor,
para que cada vez mais pessoas sejam alcançadas pela
salvação em Jesus.
9
GIRO JMM DIRETO DO CAMPO
ESPERANÇA
AOS POVOS
Entrega de vidas por meio de ações
de amor ajuda a levar a verdadeira
Esperança a várias partes do mundo.
ÁFRICA DO SUL
MISSIONÁRIOS
SEGUIRAM DE
MOÇAMBIQUE PARA
A ÁFRICA DO SUL
Família missionária está na África do Sul desde abril
Confira notícias destes e de
outros campos missionários em
www.missoesmundiais.com.br
10
Os missionários Antônio e Sirley Silva, em campo há
cinco anos em Moçambique, começaram a atuar este
ano na África do Sul. Eles ainda permanecem ligados
aos projetos que desenvolviam em Nampula, como o
de alfabetização de mulheres da etnia macua e a igreja
local. Tudo está sendo coordenado à distância.
“Deixar Nampula não foi nada fácil para nós, para
a igreja ou para as congregações nas vilas. Nossa
mudança foi dolorosa, porém necessária. Não que
as necessidades tenham acabado, mas sentimos
que cumprimos a missão que Deus nos confiou
naquelas terras”, relata o Pr. Antônio da Silva. “Em
breve voltaremos para a finalização dessa primeira
fase, quando iremos transferir a coordenação para a
liderança local, como já estava planejado”, completa.
Segundo os missionários, seus novos desafios em
solo sul-africano têm sido o aprendizado do inglês e
o de apoiar uma frente missionária em Palm Springs,
localizada a 60 quilômetros de Joanesburgo.
“Essa frente está com poucos membros e sob
a direção de um obreiro local. Ali vamos trabalhar
juntamente com ele pelo estabelecimento de uma igreja.
Ainda não conseguimos entender a língua, mas estamos
confiantes de que Deus nos ajudará nesse processo”,
conclui o Pr. Antônio.
GIRO JMM DIRETO DO CAMPO
NORTE DA ÁFRICA
Compartilhar
o Evangelho
em contexto de
dificuldades
Natã e Ester são missionários da JMM em um país no
Norte da África, região conhecida pela hostilidade ao
Evangelho e onde ser cristão é, muitas vezes, sinônimo
de risco de morte. Mesmo em meio a tanta hostilidade,
eles têm compartilhado o Evangelho de várias formas.
Uma delas é um grupo de novos convertidos a quem
eles têm discipulado e pelo qual pedem oração por
causa de uma situação ocorrida recentemente.
“Um dos novos convertidos, expulso de casa, foi
aceito novamente pela família, porém não está mais
frequentando nosso grupo e não sabe quando poderá
voltar a fazer parte do mesmo”, conta Natã.
“É uma situação estranha, pois nesses casos, a
pessoa retorna para a família se ela também retorna
para sua religião originária. Nós não sabemos
exatamente o que aconteceu, pois foi outro amigo do
grupo que conseguiu um breve contato, e outro rapaz
informou rapidamente que ele havia voltado para casa,
mas que não iria ao grupo por enquanto. Por favor,
interceda por isso”, completa o missionário.
Outra forma encontrada por nossos missionários
para testemunhar o Evangelho de Cristo é ajudando um
grupo de outros obreiros através de aulas de português
para locais que trabalham na área de turismo.
FotoS: ARQUIVO JMM | AndamanSE | Shangarey/Bigstock.com
ÁFRICA OCIDENTAL
Ministério
com surdos
Missionários em um país da África Ocidental, Paulo e
Kiara desenvolvem um ministério com portadores de
deficiência auditiva desde 2008. Eles trabalham para
integrar essas pessoas à vida da igreja e da sociedade.
“Estamos com três novos alunos, todos muito
empolgados e interessados em aprender. Temos pedido
a Deus por mais pessoas que amem os surdos e queiram
dedicar tempo a esse ministério”, diz Paulo.
Os missionários relatam como foi maravilhoso ver
a emoção das pessoas na hora da apresentação dos
alunos surdos durante a festa de fim de ano letivo do
PEPE (programa socioeducativo).
“Eles fizeram um teatro mostrando um grupo de
surdos indo à escola e um menino que não sabia se
comunicar na linguagem de sinais. Antes totalmente
analfabetos, os surdos escreveram na lousa e recitaram
uma poesia dizendo que, diante de Deus, eles são iguais
às outras pessoas”, conta Kiara. “As pessoas presentes
choraram, pois algumas delas achavam que eles não
teriam capacidade para aprender”, ressalta.
O impacto tem sido tão positivo que algumas
pessoas do bairro têm procurado os missionários para
aprender a linguagem de sinais, “o que é uma bênção,
pois tudo acontece na igreja, e nossa vizinhança não é
cristã”, explica a missionária.
11
GIRO JMM DIRETO DO CAMPO
COLÔMBIA
PARE: um novo
recomeço
Resistindo às
investidas do inimigo
O Programa de Ajuda, Reabilitação e
Esperança (PARE) desenvolvido na
Colômbia tem permitido que pessoas
que antes habitavam as ruas, muitas
delas dominadas pelo vício das
drogas, recomecem suas vidas. É o que
aconteceu há pouco tempo com o Carlos
Mario e o Elkim. Eles deram início a uma
nova etapa de sua existência, voltando
cada um para sua casa e família para o
processo de ressocialização.
“Ambos ainda devem retornar
periodicamente ao PARE como
demonstração de perseverança e
testemunho [aos outros internos]”, diz
o Pr. Elbio Marquez, coordenador do
PARE, em Medellín. “Ore para que o
Senhor abra portas de trabalho para os
dois”, destaca.
O missionário conta que além
das atividades que envolvem
crescimento espiritual, o PARE
também investe em um processo de
acompanhamento pessoal.
“A proposta é de oferecer aos
internos treinamento em atividades
que gerem recursos financeiros quando
completarem o processo. No caso
dos homens, estamos iniciando uma
fábrica de esfregões, e as mulheres estão
fazendo bordados para a confecção de
almofadas”, relata o Pr. Elbio.
“Fizemos algumas adaptações nos
quartos e aumentamos a capacidade em
24 pessoas. Para ingressar no PARE, há
um processo, inclusive evangelístico.
Ore e contribua para que os novos
internos vivam uma experiência de total
transformação”, conclui.
“A palavra da reconciliação é a mensagem do Evangelho que
comunicamos ao povo argentino. Aos poucos eles vão compreendendo
e se rendendo aos pés de Jesus, e nós damos graças ao Senhor por
Sua misericórdia”, assim diz o Pr. João Luiz Dutra. Missionário da
JMM em Posadas, Argentina, o pastor fez esta declaração ao citar
as investidas do inimigo para prejudicar o trabalho missionário.
Pr. João Luiz, que atua ao lado da esposa, a missionária Claudia
Dutra, compartilha a história do jovem Eddie Mathias, de 21 anos.
“Ele esteve conosco por quase um ano e depois se afastou, voltando
inclusive a usar drogas. Mas pela graça e misericórdia de Deus, ele nos
procurou para se reconciliar com Jesus. Estamos acompanhando sua
vida com discipulado e muitas orações, mas não tem sido fácil, pois ele
enfrenta muitas lutas e tem amizades que o levam a cair. Por favor, nos
ajude em oração pelo Eddie”, pede o Pr. João Luiz.
Os missionários também atendem uma família cujo pai é viciado
em maconha há muitos anos. Segundo os missionários, a família está
desesperada em busca de paz.
“Temos nos reunido com eles semanalmente para orar e aconselhar.
Temos escutado blasfêmias, palavras do inimigo através da boca deles!
No entanto, temos repreendido e enfrentado com a Palavra, e Deus já
tem operado alguns milagres na vida dessa família. Mas esse homem
não consegue viver a real liberdade em Cristo por causa dos vícios.
Cremos que a palavra de reconciliação e o poder do Evangelho para a
salvação nos acompanham em cada visita, em cada abraço e conselho
que damos”, afirma o Pr. João Luiz.
Pr. Elbio (ao centro) com internos recuperados
12
ARGENTINA
URUGUAI
Crianças aprendem a
andar com Cristo
A pureza e a simplicidade das crianças têm sido motivo de inspiração
para nossos missionários Daniel e Clélia Duarte, do Uruguai.
“São tantas as histórias lindas que nos mostram a pureza e
a simplicidade de suas respostas”, diz a missionária Clélia, que
compartilha sobre a menina Romina.
“Romina era uma menina de seis anos que perguntou o que era a
vida eterna. A simples resposta dada a ela, ‘vida que não se termina’,
abriu a oportunidade de falar sobre o Autor da vida. Romina, feliz,
entregou sua vida a Jesus”, conta Clélia. “Hoje, Romina é líder
do ministério infantil da igreja em Las Piedras, está se formando
professora primária e tem sido de grande valor na obra do
Senhor”, destaca.
Em Montevidéu, a capital uruguaia, nossos missionários
também veem essa pureza e alegria na vida das crianças do bairro
Novo Amanhecer.
“A cada sábado, aumenta o número de crianças interessadas em
seguir a Cristo. Agora já são mais de 25 que tomaram esta decisão.
Somos gratos a Deus pelo milagre da vida de cada uma delas”, conclui.
GIRO JMM DIRETO DO CAMPO
Confira notícias destes e de
outros campos missionários em
/MissoesMundiais
SUDESTE DA ÁSIA
Expansão e
necessidade por
mais missionários
Há muita coisa boa acontecendo no Sudeste da
Ásia! A região experimenta crescimento e expansão
do trabalho missionário. Mas ainda há grande
necessidade por obreiros, segundo afirma o casal
coordenador da região pela JMM, Igor e Letícia.
Um dos trabalhos, desenvolvido pelos missionários
Hélio e Maria Miúra (Japão) é o de formação
de pequenos grupos para estudos bíblicos. Ao
todo, são cerca de 170 pessoas, divididas em 19
grupos distribuídos por diversas áreas desse país.
Os missionários atuam para ensinar a importância
da multiplicação do trabalho aos crentes que já
foram alcançados.
Outros casais com trabalhos chaves no Sudeste da
Ásia são Ael e Bel, e Paulo e Izabel. O primeiro casal
retornou à região no terceiro trimestre, após um período
de promoção e férias no Brasil e inicia uma nova
etapa ministerial com foco nos povos não alcançados.
O segundo acaba de chegar à região e deverá passar os
primeiros momentos estudando o idioma local. “Ore
pedindo por sua adaptação, aprendizado do idioma e
cultura”, pedem os coordenadores da região.
O casal Yan e Lina e seus dois filhos terão
treinamento nas Filipinas, período de adaptação
cultural e estudo do inglês. Em 2017, deixarão as
Filipinas rumo a um grande país da região para iniciar
o ministério.
Além destes efetivos, uma equipe do projeto Radical
Ásia está se preparando para servir durante um mês
e meio em uma região de grande risco à pregação do
Evangelho, um dos maiores desafios missionários da
atualidade. Já existe uma equipe por lá desenvolvendo
trabalho social em escolas e orfanatos, além de atuar em
vilas de leprosos, demonstrando renúncia e obediência
a Cristo.
FotoS: ARQUIVO JMM
Pr. César Corsete em mais um batismo
PORTUGAL
Batismos e
transferência de
DNA missionário
É na cidade de Portimão, em Portugal, que está o
casal Pr. César e Eliane Corsete, buscando de Deus o
amor e a direção para o trabalho de evangelização.
Não é fácil, pois o europeu recebe os evangélicos com
reservas. Mas eles têm convicção da razão pela qual
estão lá: “Fomos chamados pelo Senhor para amar e
evangelizar esse povo, com todas as suas características
próprias, com todos os reflexos dos séculos de cultura
que amalgamaram essa querida população com a qual
atuamos”, afirma o Pr. César.
Recentemente, o pastor teve a satisfação de batizar
10 novos frutos do seu ministério. “Foi um momento
maravilhoso em que recebemos 10 novos irmãos,
sendo oito portugueses, uma brasileira e um moldávio”,
contou o missionário. Dentre esses 10 novos cristãos,
cinco fazem parte da mesma família. “Uma família
inteira de portugueses salva, para honra e glória do
Senhor Jesus. Isso é resultado das orações dos irmãos e
do seu envolvimento com a obra missionária. Deus é fiel
e abençoa o Seu povo!”, acrescentou ele.
Nossos missionários não só fazem missões, como
ensinam outras pessoas a cumprirem o ide de Cristo.
Os jovens da igreja fizeram sua primeira viagem
missionária em terras espanholas. Eles tiveram
como base a centenária Igreja Batista de La Línea.
A experiência foi marcante e corroborou com o
amadurecimento dos que testemunharam de Cristo.
13
DESTAQUE NOTÍCIAS MISSIONÁRIAS
capa
Povos aflitos
anseiam por
esperança
Q
ual é a esperança do mundo?
Muita gente se faz essa pergunta e deposita
suas expectativas em pessoas, coisas
materiais e até organizações internacionais
que, sem sucesso, por vezes acabam piorando os
problemas já existentes e afetam milhões de pessoas.
Quem é a esperança do mundo? Todos os cristãos
têm a missão de fazer o nome de Jesus conhecido
entre todos os povos, para que percebam que esta é a
verdadeira esperança.
Nas Américas, na Europa, na África e na Ásia,
Missões Mundiais desenvolve ações que fazem frente,
através do Evangelho, aos principais problemas dessas
regiões. Nossos missionários passam por situações
que estão além do alcance humano para serem
solucionadas, porém têm fé em Cristo para superá-las
e cumprir a Grande Comissão. O trabalho também se
inicia na Oceania. Levar esperança, a esperança em
Jesus a povos em todo o mundo, envolve fé, oração
e ação.
O problema das drogas é um dos muitos que afligem
a humanidade. Segundo o Relatório Mundial sobre
Drogas da ONU, divulgado em junho de 2015, cerca de
246 milhões de pessoas (ou 5% da população mundial
entre 15 e 64 anos de idade) usaram drogas ilícitas
em 2013.
Na América Latina, o tráfico e consumo de drogas é
uma questão grave. Países como Colômbia e Peru são
conhecidos não apenas por serem vizinhos do Brasil, mas
por estarem regularmente em notícias que envolvem o
narcotráfico e violência.
Para muitas pessoas, não há esperança para quem
se envolve com drogas e está esquecido nas ruas. Mas
Missões Mundiais tem atuado para mostrar que existe
sim perspectiva de salvação.
14
Foto: radekprocyk/Bigstock.com
15
DESTAQUE NOTÍCIAS MISSIONÁRIAS
Em Arequipa, sul do Peru, o projeto Quero Viver
mantém uma clínica para recuperação de dependentes
químicos, e em Medellín, na Colômbia, o Programa de
Ajuda, Reabilitação e Esperança (PARE) coopera para a
reinserção de internos do projeto na sociedade. Alguns
deles já estão totalmente recuperados, foram batizados
e seguem firmes na igreja.
Em países da América Latina e da África, a falta de
acesso à educação formal também traz desesperança a
milhões de pessoas, acentuando a desigualdade social
de forma perversa. Missões Mundiais acredita que
ajudar uma criança a dar seus primeiros passos é levar
esperança a ela e a sua família.
“No Norte da África, a
intolerância religiosa e a ação
de grupos fundamentalistas
ameaçam comunidades cristãs,
muitas delas forçadas a deixar os
locais onde vivem.”
Por isso, o PEPE Internacional (programa
socioeducativo) está presente em 24 países na América
Latina e África, regiões onde a pobreza material impede
que a esperança nasça na vida e no coraçãozinho das
crianças. São cerca de 10 mil crianças atendidas em
mais de 300 unidades do PEPE, onde aprendem a ler e
escrever, recebem um lanche (às vezes a única refeição
do dia) e entendem o real significado de amar a Jesus.
A África é assolada pela fome e miséria. O resultado
são crianças desnutridas, altas taxas de mortalidade
infantil, em decorrência da completa falta de estrutura.
No Norte da África, a intolerância religiosa e a ação
de grupos fundamentalistas ameaçam comunidades
cristãs, muitas delas forçadas a deixar os locais onde
vivem. Países dessa região se veem cada vez mais
imersos em conflitos que perduram por décadas;
os líderes de cada lado buscam sempre um meio de
eliminar o outro, mesmo que para isso populações
inteiras sejam exterminadas por meio de armas de
guerra ou de fome, criando movimentos de migração de
refugiados que se arriscam em longas travessias pelo
deserto e pelo mar.
A Ásia também vive sua crise humanitária. No
Oriente Médio, a Síria e o Iraque são palco da atuação
de um grupo terrorista cuja missão é eliminar tudo o
que estiver pela frente, desde tesouros arqueológicos
a cidades inteiras, inclusive seus habitantes; e se estes
ainda forem cristãos, fazem questão de usar de todos os
artifícios disponíveis para fazê-los sofrer até a morte.
16
Os refugiados oriundos dessa parte do mundo
buscam por mãos estendidas que lhes ofereçam
o mínimo de condições de sobrevivência. E esse
mínimo pode ser: um abrigo, um lugar no campo de
“O mundo tem pressa para
resolver seus problemas. O mundo
tem pressa para ser transformado,
mas precisa se dar conta
disso primeiro.”
refugiados, um trabalho, um prato de comida… E para
chegar até o campo, que situações cada pessoa deve
ter vivido? Quantas perdas, inclusive humanas, até
cruzarem o portão do campo de refugiados? Como ter
esperança assim?
E na Europa, principal destino de muitos refugiados
da África e do Oriente Médio, eles encontram portas
fechadas e por vezes recebem olhares atravessados
dizendo subliminarmente que não são bem-vindos.
Também é no Velho Continente que boa parte da
população acredita que não precisa de Deus. Igrejas
viram museus ou ganham outras funcionalidades que
não a de ser um local consagrado e de adoração ao
Senhor. Onde está a esperança desse povo? No bemestar social?
O mundo tem pressa para resolver seus problemas.
O mundo tem pressa para ser transformado,
mas precisa se dar conta disso primeiro. E a
responsabilidade de fazer povos entenderem que
somente Cristo pode transformar pessoas, países e
governos não é apenas de Missões Mundiais, mas
também sua. Junte-se a nós na missão de levar
esperança a povos de todo o mundo.
– por WILLY RANGEL
ESTA MISSÃO TAMBÉM É SUA!
Hoje temos 473 missionários que não têm seu sustento
completo pelo pam – Programa de Adoção Missionária.
Eles sonham em levar esperança a pessoas que ainda
caminham sem Cristo. Você pode ajudá-los com suas
ofertas e orações e, assim, também ser um missionário.
Entre em contato com a nossa Central de Atendimento
pelos telefones 2122-1901 (cidades com DDD 21)
ou 0800-709-1900 (demais localidades).
DIÁRIO dE
ORAÇÃO
NOV/2015 a JAN/2016
17
DIÁRIO dE ORAÇÃO
NOVEMBRO/2015
yy
01/11: ESPANHA – Louve a Deus pela vida dos oito
irmãos que foram batizados na cidade de Três Cantos
e ore para que cresçam no conhecimento de Cristo,
fortalecendo a fé a cada dia e sendo testemunhas
para aqueles que ainda precisam ser alcançados.
(Luiz Carlos Moreira – Itália; Alexandre Peixoto –
Gerente de Missões) Lc 16-18
yy
02/11: GUINÉ-BISSAU – Louve a Deus pela conclusão
do curso de alfabetização de adultos que conseguiu
a bênção de alfabetizar 72 pessoas, além de transmitir a cada uma delas a mensagem do Evangelho
através de filmes e da leitura da Palavra de Deus. Ore
para que o Espírito Santo complete a obra em cada
coração. Lc 19-21
yy
03/11: PEPE – Louve a Deus pela conclusão do treinamento de 46 novos missionários-educadores que
atuarão nas unidades do PEPE espalhadas pela
Guiné-Bissau. Todos têm demonstrado crescimento
espiritual, o que permitirá que crianças alcançadas
pelo programa sejam também evangelizadas. (Sylvia
Ramiro – Espanha; Luiza – Eurásia; Rodrigo Pinheiro
– Guatemala) Lc 22-24
yy
04/11: MOBILIZADORES JMM – Coloque a vida de
nossos mobilizadores diante de Deus, pedindo por
sua saúde e, em especial, por segurança nas muitas
viagens que fazem pelo Brasil, desafiando nossas
igrejas a um maior envolvimento com a obra missionária. Jo 1-3
yy
05/11: GUINÉ-BISSAU – Ore pela vida da irmã Fatumata,
uma ex-muçulmana da cidade de Bafatá que apesar
das ameaças que sofre por parte do esposo, muçulmano, continua firme em sua fé. Esta mulher se converteu após ter assistido ao filme “Jesus”. Na mesma
noite, após assistir ao filme, ela teve uma visão e
procurou nosso missionário, que a evangelizou e a
conduziu a Cristo. Jo 4-6
nossos missionários a oportunidade de alcançar as
crianças e também evangelizar suas famílias. (Débora
– Sul da Ásia; Jane Penido – Uruguai) Jo 13-15
yy
09/11: PARAGUAI – Ore pelo ministério que nossa
missionária Ana Lúcia Gonçalves tem desenvolvido
no presídio de Encarnación, onde tem alcançado
alguns presos com o alimento físico e também espiritual. Ore por sua segurança e também pela salvação
daqueles que têm sido alcançados com a mensagem do Evangelho. (Davi Bittencourt – Sul da Ásia;
Thassia Gomes – Radical África 9) Jo 16-18
yy
10/11: GUINÉ – A missionária Ana Lucia Pereira pede
oração para que Deus transforme a mente e espírito
do povo guineano, libertando-o da cegueira imposta
pelo inimigo. Ore também pelas autoridades do país,
para que sirvam ao povo com temor, amor, justiça e
verdade. (Cheng Zhong – Sudeste da Ásia) Jo 19-21
yy
11/11: PEPE – Ore pelas unidades de PEPE nas aldeias
de Forecariah e Gbessia, na Guiné. Alguns pais ainda
resistem em enviar os filhos à escola, e na unidade
de Nongo, a equipe tem tido dificuldades administrativas, de saúde e falta de pessoal. Problemas
internos têm gerado insatisfação e consequente
abandono das classes por parte dos professores. Ore
por sabedoria, temor, discernimento e sensibilidade
espirituais para a liderança. At 1-4
yy
12/11: GUINÉ – Ore pela regularização da situação
matrimonial de três casais da igreja de Forecariah,
pois suas mulheres têm potencial para o ensino, e
dois dos homens, para a liderança. Este é um assunto
que requer uma postura radical do crente e rompimento com a cultura, visto que são os familiares que
escolhem o cônjuge para os jovens e não reconhecem os casais que se formam sem a sua permissão.
(Ana Cláudia de Souza – Portugal; Suely Patrício –
Portugal; Najara Akira – Radical África 8) At 5-7
yy
yy
yy
yy
yy
yy
06/11: CHILE – Nosso missionário Aléksei Rodrigues pede oração pelas famílias da cidade de Taltal
que sofreram perdas em consequência do grande
deslizamento de terra que ocorreu na cidade, principalmente por aquelas que perderam familiares com
a grande chuva. (Edilberto Busto Jr. – Itália; Wei –
Sudeste da Ásia; Rute – Oriente Médio) Jo 7-9
07/11: GÂMBIA – Nossa missionária Ana Cristina
Santos louva a Deus pelo ministério infantil que tem
crescido e pela EBD, que já não comporta todas as
crianças que têm ouvido, com muita atenção, a mensagem que está sendo aplicada. Coloque cada uma
dessas vidas diante de Deus, para sejam alcançadas
e transformadas. (Michelle Neres – Escritório; Natã
– Norte da África) Jo 10-12
08/11: PARAGUAI – Ore pela vida das crianças e seus
familiares alcançadas pelo PEPE, que tem sido uma
ferramenta muito poderosa no país, pois tem dado a
13/11: UCRÂNIA – Louve a Deus pela inauguração da
Primeira Igreja Batista de Jidachiv. Este trabalho foi
iniciado em 2006, quando nossos missionários descobriram que em todo município de Jidachiv, com
população de 70 mil habitantes, não havia nenhuma
igreja evangélica. (Paula – Malásia; Melissa Azevedo
– Radical Ásia) At 8-10
14/11: MOÇAMBIQUE – Louve a Deus pelos mais de
cinco anos de ministério do casal Antônio e Sirley da
Silva em Nampula. Ore pela igreja que foi estabelecida ali, que hoje conta com cerca de 1.500 membros
na sede e cerca de 70 congregações. Ore pela continuação do trabalho em Nampula, mesmo sem a
presença do casal, que hoje está, temporariamente,
na África do Sul. At 11-13
15/11: MOÇAMBIQUE – Ore pela conclusão do
programa de alfabetização iniciado em Nampula,
e pela entrega de uma Bíblia para cada mulher que
conseguir aprender a ler. Hoje o projeto conta com
a participação de mais de mil mulheres. Ore para
que Deus supra o necessário para a compra dessas
Bíblias. At 14-16
yy
16/11: PAÍSES EM CONFLITO – Continue orando pelos
países fechados à pregação do Evangelho, onde o
povo necessita de esperança e alegria. Ore por aqueles
que estão sofrendo por consequência do terrorismo
e pelos países que estão em guerra, em especial pela
segurança e saúde das famílias missionárias. At 17-19
yy
17/11: APRENDIZADO DA LÍNGUA – Ore por este que
é um dos maiores desafios nos campos. Temos hoje
um grande número de missionários recém-enviados
ao campo que estão lutando para conseguir se
comunicar na língua do povo e iniciar o trabalho de
evangelização. Peça a Deus por sabedoria e renovação de ânimo para estes irmãos. (Antonio Melo –
caseiro da chácara; Sâmia – Oriente Médio) At 20-22
yy
18/11: FILHOS DE MISSIONÁRIOS – Ore pela vida dos
filhos de nossos missionários, em especial por aqueles que chegaram recentemente ao campo tendo que
se adaptar à nova cultura, língua e o desafio de terem
que se matricular em escolas com métodos e língua
muito diferentes. Ore para que Deus os ajude nesse
período de adaptação. (Márcia Fernandes – Tailândia) At 23-25
yy
19/11: ESPANHA – Os missionários Armando e Catarina
de Oliveira pedem oração pelo projeto Espaço Vida
e Música, pedindo a Deus que continue trazendo
as pessoas para o projeto e que Sua graça continue
sendo manifestada na vida de muitos. Ore também
pelo ministério desenvolvido entre as mulheres,
para que Deus continue lhes dando novas estratégias para alcançarem mais partcipantes. (Lídia Klava
– Paraguai; Loide Silveira – Aposentada; Lian Godoi
– Sudeste da Ásia; Tiago Almeida – Mobilizador)
At 26-28
yy
20/11: MOLDÁVIA – Louve a Deus pelos 17 anos de
trabalho missionário realizado neste país. Com a
mudança de campo de nossos missionários Gerson e
Sônia Tomaz, a JMM está encerrando a parceria com
a União das Igrejas Batistas da Moldávia por considerar a missão ali concluída. Ore pela vida e ministério
dos obreiros da terra que darão continuidade a este
trabalho. (Anand Jones – Sul da Ásia) Rm 1-3
yy
21/11: SUL DA ÁSIA – Ore pela vida e família do
Pr. David Lall, nossos obreiros locais para o trabalho
de plantação de igrejas. Eles precisam se mudar para
uma cidade próxima do Nepal, atingida pelo terremoto, para estar mais perto das famílias que estão
sendo alcançadas. Ore por essa mudança e por uma
boa adaptação. (Dinê Delgado Lóta – Portugal; Diné
René – Canadá) Rm 4-7
yy
22/11: NOVOS MISSIONÁRIOS – Coloque diante de
Deus a vida dos novos missionários que concluíram
o período de treinamento e estão agora na fase de
levantamento de sustento e solicitação de documentos para entrada no país onde desenvolverão seu
ministério. Rm 8-10
yy
23/11: COLÔMBIA – Louve a Deus pelas vidas que
têm sido alcançadas através do PARE (Programa
de Ajuda, Reabilitação e Esperança), que tem como
objetivo resgatar pessoas marginalizadas das ruas
de Medellín. Ore para que Deus complete a obra
iniciada nessas vidas, libertando-os completamente
e firmando-os na fé. Rm 11-13
yy
24/11: ORIENTE MÉDIO – Nosso missionário Násser
Mussa pede oração por uma intervenção divina na
situação do país onde serve. Além da guerra contra
o Estado Islâmico, a falta de confiança entre as pessoas, a falta de esperança, o desespero e a depressão
são muito fortes na região. Segundo estatísticas do
governo, somente na cidade onde nosso missionário
reside, em 100 dias, 27 pessoas cometeram suicídio.
Rm 14-16
yy
25/11: BURKINA FASSO – Foi organizada a diretoria
da União Feminina da região do povo marka, em
um momento histórico onde foram escolhidas 11
mulheres para estarem à frente deste ministério. Ore
pedindo a Deus por sabedoria e ousadia para essas
irmãs no desempenho de suas responsabilidades, e
para que muitas mulheres sejam abençoadas. (Ezequiel Batista da Luz – Aposentado). 1Co 1-4
yy
26/11: URUGUAI – Ore pelos jovens inscritos no
programa de capacitação missionária que está
acontecendo nas instalações do Seminário Batista
do Uruguai. O programa propõe dar continuidade
ao ministério Uruguai Sem Fronteiras, que visa
contagiar os jovens batistas uruguaios na prática do
evangelismo e obra missionária. (Monalisa Sábio –
Escritório; Rosenilda Assis – Guiné-Bissau; Marcos
Grava – PEM). 1Co 5-7
yy
27/11: URUGUAI – Os missionários Daniel e Clélia
Duarte pedem oração para que o Senhor os oriente
em novas estratégias para atender às necessidades
de atenção em linha de crises, na prevenção do
suicídio. (Terezinha Candieiro – PEPE Internacional;
Ricardo Arakaki – Suíça) 1Co 8-10
yy
28/11: MOÇAMBIQUE – O missionário Daniel Soler
tem trabalhado arduamente para iniciar o Ensino
Teológico à distância do Instituto da Beira. O trabalho permitirá que muitos líderes e pastores que
vivem em áreas onde não existem cursos de Teologia
possam estudar, além daqueles que, por motivos de
trabalho, não podem ir à escola à noite. Ore para
que, por meio dessa mídia, a capacitação de líderes
ocorra nas mais diferentes áreas e cidades moçambicanas. (Elaine Behrsin – Letônia) 1Co 11-13
yy
29/11: ESPANHA – A islamização de toda a Europa
tem aumentado. Cada vez há mais muçulmanos no
país ocupando posições de importância. Ore para
que o Evangelho cresça na Espanha e para que cesse
a invasão do islamismo em seu território. (Leila
Cardoso – Escritório) 1Co 14-16
yy
30/11: COLÔMBIA– Ore pelos missionários Jairo e
Débora Muñoz que estão fazendo contatos com líderes e pastores de Soacha, cidade-satélite de Bogotá
com quase 1 milhão de habitantes. O objetivo é realizar um trabalho evangelístico de impacto na região
e também treinar os líderes para iniciar grupos de
estudos nas casas para a plantação de novas igrejas.
(Hellena Fernandes – Sul da Ásia) 2Co 1-4
DIÁRIO dE ORAÇÃO
DEZEMBRO/2015
yy
01/12: ITÁLIA – Ore pela evangelização da cidade de
Rimini, predominantemente católica e onde a prostituição e o tráfico de drogas são muito grandes. Além
disso, é alta a taxa de desemprego, e muitos italianos
estão há mais de dois anos sem trabalho, perdendo a
esperança de vida. 2Co 5-7
yy
02/12: SUL DA ÁSIA – Pela graça de Deus, o missionário Gabriel Azam conseguiu colocar um anúncio da
Escola Bíblica por Correspondência num jornal diário
em urdu em nove cidades do país onde atua. Ore para
que haja uma boa resposta a este esforço e para que
os muçulmanos que estão buscando a Deus estudem
sistematicamente a Palavra e sejam salvos. (Fernando
Félix – Filipinas; Daiane Cardoso – França) 2Co 8-10
yy
03/12: COLÔMBIA – Os missionários Edivaldo e Edileusa Félix pedem oração por sua segurança e proteção nas noites que seguem para o bairro Simon
Bolívar, muito violento, bem como pelos moradores
dessa localidade, onde têm acontecido muitos assassinatos de jovens e adolescentes. 2Co 11-13
yy
04/12: PAÍSES EM CONFLITO – Continue orando pela
segurança de todos os nossos obreiros que atuam
em países em conflito. A maioria no Oriente Médio.
(Deolinda Galvão – Mobilizadora; André Bahia – Haiti;
Sárala Kumar – Sul da Ásia) Gl 1-3
yy
05/12: GÂMBIA – Louve a Deus pelo trabalho que nossa missionária Edna Ferreira tem feito com as crianças de Banjul. A cada sexta-feira, o Clube Bíblico se
reúne para praticar esportes e atividades variadas
para um grupo de quase 80 crianças de todas as idades, e a frequência na EBD também tem sido muito
grande. Ore pela salvação dessas crianças. Gl 4-6
yy
06/12: MOÇAMBIQUE – Louve a Deus pelos 17 anos de
existência da Escola Comunitária de Maputo, que tem
abençoando a vida de 450 crianças. A escola é feita
de bambu e tem sofrido com as frequentes enchentes.
Ore pelo desejo de nossos missionários de substituir
este prédio por um de alvenaria. (Elaine Ovando –
Guiné-Bissau; Misael Gomes – Escritório) Ef 1-3
yy
07/12: PARAGUAI – Ore pela vida dos missionários Elbio e Adilene Márquez, que estão à frente do PARE,
projeto que conta com 19 internos e atende, todas as
noites, a aproximadamente 60 pessoas com um culto
e uma refeição. O casal trabalha também com 15 outras pessoas que estão participando de estudos bíblicos, preparando-se para o internato. (Andréa Chrysóstomo – Senegal) Ef 4-6
yy
08/12: HAITI – Ore pela vida das crianças e adolescentes assistidas pelo Orfanato Mangueira. As crianças têm reagido bem às mudanças na alimentação e
começam a vencer a guerra contra a desnutrição. Ore
também pela nova equipe de educadores que está
sendo treinada para atuar como pais sociais no orfanato. (Sarah Bedia – Radical África 10) Fp 1-4
yy
09/12: TIMOR-LESTE – Agradeça pela mudança das
missionárias Elizete e Lucimar para a cidade de Lospalos e ore pedindo por proteção e livramento do Senhor, tanto em casa como nas estradas. Ore por sua
adaptação ao local e cultura do povo, por discernimento e sabedoria e pelo fortalecimento dos crentes
locais. (Aimée Novaes – Radical África 11; Israel Soares – Radical Ásia) Cl 1-4
yy
10/12: ÁSIA – Os missionários Samir e Fátima pedem
oração pelas várias igrejas domésticas, as chamadas
igrejas perseguidas e clandestinas, que se reúnem nas
casas, todas sob liderança de obreiros nacionais que
carecem de treinamento para o ministério infantil.
Ore também pela tarefa que o casal assumiu, de coordenar mais de 70 dessas igrejas antes treinadas e
ajudadas por um obreiro americano que encerrou seu
ministério no país. (Tatiana Arakaki – Suíça) 1Ts 1-5
yy
11/12: TIMOR-LESTE – Ore pela vida de Abílio, um dos
professores do Centro de Formação Vida Mais. Ele
iniciou um estudo bíblico e aulas de português através da Bíblia com nosso missionário Evaldo Teixeira.
Ore para que a mensagem possa encontrar lugar em
seu coração. (Maria Alice – Filipinas; Adriano Moreira
– Radical África 8; Nathalia Menezes – Itália) 2Ts 1-3
yy
12/12: ITÁLIA – Nosso missionário Fabiano Nicodemo
pede oração pela “Scuola Teologica Italiana” da igreja de Rimini e pela formação de líderes, evangelistas,
diáconos e futuros pastores e missionários italianos.
Interceda para que, aos poucos, estes irmãos possam
assumir a obra para que nossos missionários continuem a plantar novas igrejas. 1Tm 1-3
yy
13/12: ITÁLIA – Ore pela Igreja Batista de Montesacro,
que tem sofrido há anos por causa da teologia liberal
trazida pelos últimos pastores, impedindo o crescimento espiritual de muitos irmãos. Ore pelo ministério de nosso missionário Fábio Pêgas ali e para que
esses irmãos voltem ao pé da Cruz do Salvador! (Renata Santos – Guiné-Bissau; Luciana Montes – São
Tomé e Príncipe). 1Tm 4-6
yy
14/12: ITÁLIA – Nosso missionário Fernando Pasi pede
oração pela vida de dois italianos e um egípcio muçulmano que se converteram e foram batizados
recentemente. Clame em especial pela vida desse exmuçulmano egípcio, que está passando por grandes
perseguições por parte de seus parentes e amigos em
consequência de sua conversão ao Evangelho. 2Tm 1-4
yy
15/12: FILIPINAS – Devido aos recentes confrontos entre rebeldes e o governo, a situação em uma região muçulmana das Filipinas está bem tensa e nosso missionário Fernando Felix precisou cancelar o treinamento
com os obreiros da região. Ore pedindo proteção para
nossos obreiros autóctones dessa região, uma vez que
estão em áreas perigosas e correndo risco de vida.
(Maria Luiza Ferreira – Aposentada; Anne Tirza – Sul
da Ásia; Sara Santos – Tailândia) Tt 1-3 / Fm
yy
yy
yy
yy
16/12: PORTUGAL – Louve a Deus, pois em Bragança,
nosso missionário Fernando Jorge pôde pela primeira vez compartilhar o Evangelho com os idosos que,
isolados em uma pequena aldeia, ouviram a mensagem de Cristo. Pela primeira vez nesta aldeia, as
pessoas convidaram o missionário a entrar em suas
casas e orar por suas famílias. Ore para que o Espírito Santo complete a obra naquelas vidas. (Carmem
Lígia – Colômbia) Hb 1-4
17/12: ANGOLA – Nosso missionário Francisco Cassinda pede oração pela vida dos três surdos que
foram batizados recentemente, para que sejam movidos pelo poder do Espírito Santo, a fim de alcançarem maturidade espiritual, a qual os levará a uma
obediência à Palavra de Deus, possibilitando que
conduzam outros pessoas a Cristo. Hb 5-7
yy
18/12: GUINÉ-BISSAU – Louve a Deus pela vida dos
oito irmãos que foram batizados em Bafatá e ore pelo
término da construção do templo, pois o trabalho
batista tem crescido e o templo atual já é pequeno
para acomodar a todos. Ore também pela clínica médica e odontológica que voltou a atender. As pessoas
não querem ir ao hospital em Bafatá, pois preferem a
Clínica Batista, onde são bem tratadas e respeitadas.
Hb 8-10
yy
19/12: GUINÉ-BISSAU – Alguns novos convertidos da
aldeia de Bolama estão sendo pressionados por seus
parentes a deixarem Jesus e voltarem às práticas de
feitiçaria, mas ali há uma igreja forte e jovem, lutando a cada dia para manter a sua fé íntegra. Ore por
nossos irmãos guineenses. Hb 11-13
yy
20/12: TAILÂNDIA – Uma porta se abriu para que
nosso missionário Gladimir Fernandes ensine futebol para meninos de uma organização muito semelhante a uma unidade acolhedora de menores
infratores no Brasil. Esse é um trabalho com muitos
desafios e, para isso, nosso irmão conta com nossas
orações pela vida daqueles meninos e por ele, para
que tenha sabedoria e as estratégias certas. (Igor –
Sudeste da Ásia) Tg 1-5
yy
21/12: COORDENADORES – Ore pela vida dos coordenadores de cada região missionária da JMM para
que as visitas realizadas aos nossos missionários no
campo façam a diferença na vida de cada um, e que
Deus os capacite a levar encorajamento, alegria e direcionamento para o ministério de nossos obreiros.
Que o Espírito Santo de Deus lhes dê o discernimento e as palavras certas. (Ely Jr. – Escritório). 1Pe 1-5
24/12: MENINAS DA ÍNDIA – Ore pelo relacionamento entre as meninas acolhidas pelo projeto, pela saúde de cada uma e por seu aprendizado em todas as
áreas. Louve a Deus pelo fato de que todas conseguiram concluir o ano letivo e ore, acima de tudo, pela
vida espiritual de cada uma delas. (Antônio Galvão
– Mobilizador; Marlene Tiede – Chile; Vládia Soares
– Paraguai) 2Jo / 3Jo / Jd
25/12: IGREJA PERSEGUIDA – Ore por nossos irmãos
em Cristo que vivem em países onde não há liberdade para a pregação do Evangelho ou para adorarem
a Deus. (Carlos Alberto da Silva – Paraguai; Samuel
Mitt – Aposentado; Caleb Mubarak – Norte da África)
Ap 1-3
yy
26/12: UCRÂNIA – Continue orando pela paz na Ucrânia. O balanço da violência entre os rebeldes separatistas pró-russos e as forças de Kiev entre meados
de abril e 30 de maio deste ano é de cerca de 6 mil
mortos e mais de 15 mil feridos na zona de conflito no
leste do país. (Ana Caldeira – Escritório; Elizete Dias –
Timor-Leste; Au Sam Mun – Sudeste da Ásia) Ap 4-6
yy
27/12: NORTE DA ÁFRICA – Nossos missionários
Natã e Ester pedem oração por uma maior abertura das pessoas com relação às verdades da fé e pelo
encorajamento dos crentes locais, para que tenham
coragem de testemunhar, apesar da perseguição. Ore
também pelo alcance dos extremistas e pelos obreiros que estão recebendo suporte, para que fiquem
firmes nos projetos nos quais estão envolvidos.
(Joana Godoi – Sudeste da Ásia) Ap 7-9
yy
28/12: TRADUÇÃO DA BÍBLIA – Interceda pela vida de
nossos missionários que estão dedicando suas vidas
a levar a Palavra traduzida a povos de Burkina Fasso
e Guiné-Bissau. Peça por sabedoria no cumprimento dessa importante missão, uma vez que precisam
aprender a língua para, então, começarem o trabalho
de tradução. Ap 10-12
yy
29/12: ALBÂNIA – Louve a Deus, pois o trabalho com
a escolinha de futebol em Mamurras tem avançado e,
aos poucos, os meninos e outras pessoas começam a
perguntar sobre a fé de nossos missionários que têm
compartilhando o Evangelho com eles. O Senhor
também tem concedido aos missionários a oportunidade de comunicar o Evangelho às mulheres da
região. Ore pela salvação desse povo. (Doris Nieto –
Escritório; Aléksei Faria – Chile). Ap 13-15
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22/12: JAPÃO – Ore pelo ministério de nossos missionários Hélio e Maria Miúra, que continuam trabalhando no sentido de ganhar vidas e discipulá-las
através dos pequenos grupos. O ministério do casal
conta hoje com 20 células espalhadas por diversas
cidades, onde se reúnem, semanalmente, uma média
de 170 pessoas. 2Pe 1-3
23/12: VOCACIONADOS – Continue pedindo a Deus
que levante mais obreiros para a Sua seara, em especial para atuar entre os povos não alcançados, pois o
desafio ainda é muito grande e o número de obreiros
que tem se apresentado ainda não é compatível com
o número de campos que temos para avançar. (Priscilla Magalhães – Portugal; Hélcio de Souza – Radical
África 9) 1Jo 1-5
30/12: SENEGAL – A missionária Ivonete Reis pede
oração pela possível saída da melhor professora
da Escola Estrela Brilhante, que se casou e deve se
mudar para a capital, Dacar. Ore também pela construção de um quarto para o vigia da escola que aumentará a segurança, em especial no tempo de férias, quando o prédio fica totalmente desprotegido.
(Francisco Cid – Aposentado) Ap 16-18
31/12: MOÇAMBIQUE – A missionária Jacqueline
Matos pede oração pelas mulheres que estão participando do projeto Transformar, onde elas recebem
aulas de corte e costura, artesanato e também, alfabetização. Interceda pela transformação da realidade
espiritual e social dessas mulheres e para que elas
sejam o reflexo da glória de Cristo no meio de seus
familiares. (Alexandre Dias – França) Ap 19-22
DIÁRIO dE ORAÇÃO
JANEIRO/2016
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01/01: ITÁLIA – O Pr. João Caio Bottega pede oração
pela igreja de Veneza, uma igreja histórica que precisa
de um avivamento no serviço ao nosso Deus. O missionário tem o desejo de iniciar mais duas igrejas na
região e, para isso, precisará de apoio humano e espiritual para estes desafios. Ore para que Deus abençoe
esta iniciativa. Gn 1-3
02/01: ARGENTINA – Os missionários João Luiz e
Cláudia Dutra pedem oração pelos grupos de estudos
bíblicos com universitários e pelo treinamento de líderes que estão realizando, em especial pela vida daqueles que farão parte da igreja a ser organizada. Gn 4-6
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03/01: REFUGIADOS – Os refugiados são um desafio
que requer prioridade em nossas ações. Eles são uma
realidade e uma oportunidade que não podemos desperdiçar. Ore por eles, para que as ações realizadas
por nossos missionários e voluntários tragam benefícios e lhes deem a oportunidade de receber o amor e a
graça de Jesus em suas vidas. Gn 7-9
08/01: SUDESTE DA ÁSIA – O missionário Jiaölian
pede oração pela vida das 120 crianças que participaram de um acampamento onde foram ministradas
atividades recreativas e evangelismo. Muitas dessas
crianças não são cristãs e o resultado foi muito abençoador. Peça a Deus para que a mensagem ouvida
encontre solo fértil em seus corações. (Edvaldo
Marcolino – Moçambique). Gn 22-24
09/01: ÁFRICA DO SUL – Ore pela paz na África do Sul,
pois a xenofobia (aversão em relação ao estrangeiro)
voltou a aflorar. Muitos estrangeiros deixaram o país
devido à onda de violência, alguns moçambicanos
foram queimados vivos e muitos foram expulsos de
suas casas. Gn 25-27
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10/01: ESPANHA – Os missionários Leno e Raquel
Franco pedem oração por seu desejo de abrir uma
casa de acolhimento para mulheres em risco (prostitutas e mulheres sem moradia) e também pelos planos de começarem um trabalho com a terceira idade.
Gn 28-30
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04/01: VOLUNTÁRIOS – Louve a Deus pela equipe de
médicos que fez um excelente trabalho entre os refugiados de um país fechado ao Evangelho. Através
dessas ações, as pessoas estão recebendo bíblias, estudos bíblicos, orações e cuidado, que é a demonstração visível do amor de Deus. Algumas estão tomando
a decisão de crer em Jesus. (Henrique de Araújo – Portugal) Gn 10-12
05/01: BOLÍVIA – Os missionários José Genário e Teremar estão com um grupo de estudo sobre maturidade
cristã. Alguns dos participantes estão estudando a Bíblia pela primeira vez. Peça a Deus para abrir a mente
desses irmãos, para que compreendam a mensagem de
Sua Palavra. (Andrea Menegatte – Escritório) Gn 13-15
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06/01: GUINÉ-BISSAU – Louve a Deus pela vida dos
10 novos irmãos que testemunharam publicamente
sua fé em Cristo em Bissau, através do batismo. Ore
para que estes irmãos sejam “frutos permanentes”,
e que nenhum deles se perca. Interceda também por
seus familiares e conhecidos que presenciaram este
momento, para que sejam impactados pela graça de
Deus. (Boaz – Sudeste da Ásia; Liah Matos – Radical
Ásia) Gn 16-18
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07/01: BURKINA FASSO – Louve a Deus pelos 30 batismos
realizados na aldeia de Nana e pelo avanço do Evangelho entre o povo marka. Um momento especial foi o
batismo de um jovem com deficiência física que estava
muito feliz em professar sua fé em Cristo. As religiões
de feitiçaria e o islamismo consideram qualquer deficiência como maldição e vergonha, mas com Jesus,
ele experimentou a inclusão, o amor e o acolhimento.
(Gerson Tomaz – França; Maria Miúra – Japão; Thales
Montes – São Tomé e Príncipe) Gn 19-21
11/01: POVOS NÃO ALCANÇADOS – Só no maior país
da Ásia existem mais de 200 povos não alcançados,
mais de 200 diferentes etnias que não conhecem ao
Senhor. São povos que não têm a mínima ideia da história da redenção, de quem é o Senhor Jesus ou do
que fala a Bíblia. Peça a Deus que envie obreiros para
alcançá-los. (Sílvio Camilo – Mobilizador) Gn 31-33
12/01: SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE – O missionário Levi
Godinho pede oração em favor dos estudantes do
país. Muitos alunos, quando chegam à escola, começam a ter uma alergia no corpo e são impossibilitados
de assistirem às aulas. Não se sabe a origem deste fenômeno, se é devido a algum fator externo ou espiritual. Ore por estes jovens e pelo fim deste fenômeno
nas escolas públicas de São Tomé. Gn 34-36
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13/01: TIMOR-LESTE – A missionária Lucimar Maria
pede oração por seu desejo de implantar uma unidade do PEPE na cidade de Lospalos, onde o número de
crianças é muito grande e seus pais querem que elas
sejam alfabetizadas em português, por saberem das
portas que se abrirão para elas no futuro. Gn 37-39
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14/01: TIMOR-LESTE – As missionárias Lucimar Maria
e Elizete Dias têm compartilhado a Palavra de Deus
e também já estão com exemplares do Evangelho
de Marcos para serem distribuídos entre o povo de
Lospalos. O desafio é entregar 50 exemplares e, através
deles, compartilhar a mensagem de salvação através
das histórias e estudos bíblicos. Coloque esse desafio
diante de Deus. (Ana Flávia Almeida – Mobilizadora)
Gn 40-42
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15/01: ITÁLIA – A cidade de Bolonha é o local onde
nossos missionários Luiz Cláudio e Denise Marteletto
estão considerando iniciar um novo trabalho. Nesta
cidade foi organizada a primeira igreja batista em
solo italiano, mas hoje essa igreja já não existe. Coloque diante de Deus este grande desafio. (Stella Lopes
– Canadá) Gn 43-45
yy
16/01: SUDESTE DA ÁSIA – Nosso missionário Cheng
Zhong louva a Deus pelas portas abertas para o
desenvolvimento de seu ministério em seu país de
atuação. Crentes locais têm ido ao seu encontro,
desejosos de receber treinamento para, futuramente, desenvolver um trabalho semelhante ao seu. Ore
pedindo que Deus o capacite para esse desafio. (Davi
– Norte da África) Gn 46-48
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17/01: GUINÉ EQUATORIAL – A escola de futebol coordenada por nosso missionário Marco Semião da Silva
tem crescido, e muita gente tem se aproximado, o que
lhe dá a oportunidade de testemunhar sobre o que
Deus pode fazer na vida daqueles que se entregam
totalmente a Ele. Ore por sabedoria na administração
das oportunidades dadas por Deus e pela conversão
dos jogadores e seus tutores. Gn 49-50
yy
18/01: PERU – Os missionários Marcos Queiroz e
Karina Dias pedem oração por todos os irmãos novos na fé e pelos vários discipulados que têm realizado, para que cada um seja firmado e possa testificar
de sua fé em Deus. Ore também pelos projetos que
o Senhor tem colocado em seu coração. (Cassiano
Modesto – Radical África 11; Maaima Assaad – Oriente
Médio; Joaquim Juvêncio – África do Sul) Ex 1-4
yy
19/01: APRENDIZADO DA LÍNGUA – Continue em oração, pedindo a Deus por sabedoria e ânimo aos nossos missionários que estão na fase de aprendizado da
língua, para que consigam vencer essa grande barreira. (Alline Rosendo – Burkina Fasso) Ex 5-7
yy
20/01: PROJETOS MISSIONÁRIOS – Continue intercedendo pelos projetos missionários da JMM que
levam Cristo a todo o mundo através da educação,
saúde, esporte, artesanato, estética, etc. Peça a Deus
por estratégias de evangelização, para que os missionários continuem alcançando muitos para Cristo.
(Luis Cesar Queiroz – Chile; Ester – Norte da África;
Abu Yuhana – Oriente Médio; Alya da Silva – Aposentada; Isabela Costa – Sudeste da Ásia) Ex 8-10
yy
21/01: MISSÕES MUNDIAIS – Interceda por nossa
JMM, pela vida do Pr. João Marcos, diretor executivo,
por cada coordenador de campo e pela situação econômica de nosso país, que passa por um momento
delicado. (Tatiana Macedo – Escritório; Timóteo –
Filipinas) Ex 11-13
yy
22/01: PAÍSES FECHADOS – Continue clamando pela
proteção de Deus sobre a vida de nossos missionários que atuam em países fechados à pregação do
Evangelho. Peça a Deus por sabedoria e estratégias
para transmitir a Verdade aos perdidos e por ousadia
de testemunhar de Cristo em meio a tanta perseguição. (Násser Mussa – Oriente Médio; Riedson Filho
– Mobilizador) Ex 14-16
yy
23/01: SAÚDE DOS MISSIONÁRIOS – Ore sempre
em favor da saúde de nossos missionários, para que
Deus cuide de cada um, dando-lhes livramento e
cura. Peça também pela saúde de seus familiares no
Brasil. (Hudson Sampaio – Radical África 11) Ex 17-19
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24/01: ÁFRICA – Continue orando pela reabertura de
dois países, no norte e centro da África, de onde tivemos que retirar nossos missionários, devido ao quadro de instabilidade nessas nações. Coloque diante de
Deus a vida dos cristãos nacionais que ficaram nesses
países, pedindo também para que permaneçam firmes na fé. (Diego Santana – Escritório) Ex 20-22
yy
25/01: ESPANHA – Nossos missionários Marcos Vinícius
e Sylvia Araújo pedem oração pelos pequenos grupos,
em especial por um novo iniciado recentemente. Ore
também pelos discípulos e por sua formação ministerial, para que resistam às provações. (Jacqueline
Matos – Moçambique) Ex 23-25
yy
26/01: MISSIONÁRIOS PARCEIROS – A JMM louva a
Deus pela fidelidade de cada mantenedor e intercessor e pede que você se una a nós em oração para que
continue abençoando a obra missionária mundial. Ore
para que, mesmo em meio à crise econômica do país,
Deus mantenha sempre o desejo de participar desta
tão grande tarefa. (Juan Carlos Núñez – Chile; Priscila
Godoi – Cuba; Juliana Mota – Burkina Fasso) Ex 26-28
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27/01: SUL DA ÁSIA – Ore pela vida de um menino
que chegou ao Lar da Paz com quatro anos de idade e só agora compartilhou que foi abusado por seu
próprio tio antes de chegar à casa do projeto. Ore
também por uma das adolescentes que tem sofrido
de depressão, provavelmente em consequência da
morte de sua irmã e muitos outros sofrimentos que
já tem vivido. Ex 29-31
yy
28/01: SUL DA ÁSIA – A missionária Estela Afonso
pede que oremos pela salvação do povo indiano, por
seus estudos para aprendizado da língua local, pela
proteção de sua saúde e por sabedoria para realizar
as boas obras do Senhor em seu campo de atuação.
(José Genário – Bolívia; Milton Sanches – Portugal)
Ex 32-34
yy
29/01: NORTE DA ÁFRICA – Apesar das tentativas de
nossas missionárias Paula e Débora de Oliveira de
iniciarem um estudo da Palavra, elas não têm conseguido que os estudos sejam constantes. A importância de conhecerem a Bíblia tem sido enfatizada, mas,
infelizmente, o povo não tem dado a devida importância a esse conhecimento. Ore por esses irmãos na
fé, para que tenham sede e fome da Palavra. Ex 35-37
yy
30/01: PARAGUAI – A missionária Maria Rejane pede
oração pela expansão do Reino de Deus no Paraguai e
pelo despertamento de missionários autóctones. Ore
também pela Escola Batista Meu Pastorzinho, para
que nesse ano de 2016, os alunos e funcionários ouçam do amor de Jesus Cristo e sejam salvos. Ex 38-40
yy
31/01: COLÔMBIA – Continue orando pela vida daqueles que estão sendo alcançados através do projeto
Vida en la Calle, pedindo pela reabilitação e salvação
de cada um e por sabedoria para cada missionário
envolvido nesse trabalho. Lv 1-3
destaque entrev ista
Relações
Internacionais
para levar
esperança Ao mundo
Quando viu seus pais,
Francisco e Risemar Amaral,
entrarem para a história da
Junta de Missões Mundiais
como o primeiro casal
missionário enviado à Ásia
(em 1984), Shalom Confessor
de Aguiar do Amaral ainda
não imaginava residir em
em Fort Wayne, EUA, onde
atua na área da Diplomacia
Educacional e Cultural
pelo Indiana Institute of
Technology. Formado em
Relações Internacionais,
com Mestrado em Ciências
da Gestão pelo mesmo
instituto e especialista em
Direito Internacional pela
Universidade de West Virginia,
também nos EUA, Shalom
foi Presidente Nacional
da Câmara de Comércio
Brasil-Moçambique. Nesta
entrevista, ele fala sobre
suas impressões a respeito
do mundo contemporâneo
e como tem usado seus
dons e talentos para levar
esperança às nações.
Foto: ARQUIVO JMM
Comente um pouco sobre
a sua atuação como um
profissional da área de
Relações Internacionais.
Shalom: Despertei para o mundo
das Relações Internacionais quando
eu ainda era criança e meus pais
atuavam como missionários da
Junta de Missões Mundiais na
Ásia, onde vivemos por cinco
anos. Naquela época, meus pais
costumavam receber a ilustre
visita da Dra. Alice Neves de
Oliveira, especialista em Direito
Internacional, uma lutadora da
causa dos batistas no campo
missionário. A postura e as
histórias da Dra. Alice sempre me
encantaram e impressionavam.
Percebi que o mundo missionário
também precisava de retaguarda
e influência entre as autoridades
seculares. E Deus me deu esse
grande privilégio de atuar numa
área que eu gosto muito. Enquanto
profissional da área de Relações
Internacionais, tive a oportunidade
de liderar grupos industriais
e econômicos brasileiros em
missões empresariais e promover
encontros com ministros de
Estado, governadores e autoridades
diplomáticas de alto escalão no
exterior. Hoje, atuo na área da
Diplomacia Cultural.
Como o senhor vê o
fechamento de alguns
países como Irã, China
e Coreia do Norte às
culturas e políticas
de outros países?
Até que ponto esse
fechamento prejudica
a AÇÃO MISSIONÁRIA?
É sempre preocupante quando o
Estado tenta engessar as liberdades
civis básicas da sua população.
Mais preocupante ainda é quando
o Estado alimenta a intolerância à
cultura ou religião de outro país.
O que vemos em alguns países do
Oriente Médio e Norte da África,
principalmente com o surgimento e
proliferação de grupos terroristas,
é um comportamento doentio de
intolerância que certos regimes e
governos têm fomentado contra a
cultura ocidental e a religião cristã, o
que tem elevado exponencialmente
o risco real de morte de muitos dos
nossos missionários, suas famílias
e congregações. O comportamento
destes governos com referência
à liberdade de culto e a crescente
perseguição religiosa destes países
têm sido um ataque vil aos Direitos
Humanos, defendidos na Declaração
Universal dos Direitos Humanos e
tratados internacionais e devem ser
insistentemente denunciados nos
mais altos níveis da ONU. É papel
da igreja orar pela sensibilização das
autoridades quanto a este assunto,
bem como interceder pelas vidas dos
nossos missionários em campo.
Cuba pode ser considerado
um exemplo de abertura
a um dos regimes mais
fechados do mundo?
A reação da Comunidade
Internacional com relação à
25
destaque entrev ista
abertura do regime cubano tem sido muito positiva.
A reaproximação diplomática com os EUA indicada
pelo fim do embargo econômico e pela reabertura das
Embaixadas de ambos os países em junho deste ano,
depois de um período de mais de 50 anos de relações
interrompidas, têm um peso muito grande, inclusive
para o trabalho missionário naquele país. Cuba, que
até 1992 apresentava na sua Constituição um texto que
caracterizava o Estado ateu, deu um primeiro passo
para a abertura quando alterou a sua Carta Magna para
Estado laico, compreendendo que as atividades religiosas
deveriam ser monitoradas (mesmo que às vezes
questionadas), ao invés de veementemente proibidas.
Com os recentes avanços políticos e econômicos do
país, o atual governo tem se apresentado aberto a alguns
avanços experimentais sociais, inclusive, permitindo
a entrada de mais de 100 mil bíblias no último mês,
enviadas pela International Mission Board, a Junta de
Missões Batista dos EUA. Cuba, um país com mais de
11 milhões de habitantes, um grande potencial turístico
e uma cultura rica e diversificada, tem diante de si a
chance de ouro para o progresso. Também é uma grande
oportunidade para o trabalho missionário naquele
país. A igreja precisa se reestruturar e adequar as suas
estratégias para esta ocasião.
Há situações em que guerras,
atentados e terrorismo têm como
pano de fundo a questão religiosa.
O senhor considera que atualmente
a principal causa de conflitos em
grande parte do mundo é religiosa?
No meu ponto de vista, a religião tem sido o álibi de
conveniência que alguns corações sem Deus têm
encontrado para praticar as suas maldades. Certamente
existem interesses políticos e econômicos na maioria
das vezes, principalmente quando tratamos de uma
região muito rica em petróleo, de posicionamento
geopolítico estratégico e de grande valor histórico.
Porém, alguns escritores teóricos das Relações
Internacionais já apontaram como sendo o conflito
étnicoreligioso a fagulha necessária para uma próxima
guerra de grandes proporções no mundo. E alguns
apresentam com bons argumentos, que não será
apenas o mundo cristão contra o muçulmano, como
tendemos a perceber. Os conflitos de hoje apresentam
uma ruptura no próprio mundo islâmico que esfacelado
em facções briga entre si. O interessante é que muitos
dos conflitos que ocorrem no mundo não apresentam o
componente monetário ou territorial como motivador
e sim, o pano de fundo históricoetnico e religioso. O
surgimento do Estado Islâmico é um exemplo claro
deste movimento. É um grupo fanático de grande poder
bélico, extraterritorial e midiático que tem se associado
com outros grupos em outras áreas do globo, como o
Boko Haram que tem perseguido os cristãos na Nigéria
e a Frente Nacional Islâmica do Sudão. O próprio
governo chinês tem enfrentado dificuldades com os
muçulmanos na província de Xinjiang. A região tem sido
palco de frequentes, e cada vez mais violentos conflitos
26
“A religião tem sido o álibi de
conveniência que alguns corações
sem Deus têm encontrado para
praticar as suas maldades.”
com as etnias de vertente islâmica, que hoje somam
mais de 3 milhões de habitantes na região.
Mas não é hora de a igreja se assustar. Jesus já
anunciou e recomendou (em Mateus 24.6-8) “E ouvireis
de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos
assusteis… porquanto se levantará nação contra nação, e
reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos,
em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio
de dores.” O que precisamos é tentar entender o nosso
papel enquanto embaixadores de Cristo nesta Terra.
Guerras, intolerância religiosa,
fome, doenças, analfabetismo,
tráfico humano. O mundo está aflito.
Como levar esperança?
Jesus é a única esperança. E foi por isso que Ele nos
enviou como embaixadores e representantes Dele.
A igreja no mundo inteiro tem sido o único apoio e
sustento de muitos que passam fome, tem sido o refúgio
de muitos refugiados, tem doado o dinheiro necessário
para pesquisas voltadas para curas de doenças, tem
permitido fácil acesso às escolas em muitas comunidades
e tem sido agente de equilíbrio social e de proclamação
das boas novas. Certamente precisamos fazer muito
mais. Há urgência, mas jamais podemos menosprezar o
trabalho que a igreja já tem feito no mundo inteiro.
Como o senhor tem atuado
para levar esperança ao mundo,
enquanto profissional?
Quando assumi a presidência nacional da Câmara de
Comércio Brasil-Moçambique, por indicação do Cônsul
de Moçambique, em 2011, a minha primeira ação oficial
foi realizar uma visita à Junta de Missões Mundiais. Foi
quando o Pr. Lauro Mandira, então Gerente de Missões
da JMM, me deu uma primeira e simples missão:
entregar um par de óculos a uma de nossas missionárias
em Moçambique. A Junta já havia feito várias tentativas
de envio pelo correio, porém a correspondência era
sempre extraviada. Entreguei o óculos e tive a chance de
me engajar em ações missionárias, através de palavras,
de gestos e de influência, inclusive em várias situações
com diversas autoridades de alto nível político
e diplomático.
Tem sido muito gratificante ver as situações e
oportunidades de influenciar positivamente e falar do
amor de Deus surgindo todos os dias.
– por Marcia Pinheiro
entre nós con v ív io
O corpo
de Cristo
machucado
“Bem-aventurados sois vós, quando
vos injuriarem e perseguirem e,
mentindo, disserem todo o mal contra
vós por minha causa.” (Mateus 5.11)
Q
uando ouvimos falar a respeito da igreja
perseguida, talvez passe pela sua cabeça
que é algo que acontece muito longe de
onde estamos, e justamente por causa
dessa distância, nada do que fizermos adiantará para
melhorar a situação de nossos irmãos que são perseguidos
em nome de Cristo. Mas também é impossível ficar
indiferente a notícias cada vez mais tenebrosas vindas
de países principalmente do Oriente Médio, onde um
grupo terrorista ameaça exterminar cristãos.
No dia a dia na sede de Missões Mundiais, vez ou
outra recebemos informações de nossos missionários
e parceiros sobre irmãos que se encontram escondidos
em pequenos grupos, que não podem sequer fazer uma
oração em voz alta e muito menos cantar um louvor,
apenas sussurrando, sob o risco de, no mínimo, serem
presos. O que acontece depois da detenção varia de
acordo com o país. E por essa última frase, entendase o que de pior você conseguir imaginar que pode
acontecer com uma pessoa.
Portar ou ler uma Bíblia também é crime em alguns
países. Há relatos de comunidades cristãs em que cada
pessoa fica com trechos da Bíblia, revezando as páginas
para que, ao final, todos possam ler a Palavra de Deus.
Em junho, fui escalado na Redação da JMM para
cobrir a Conferência Missionária Global, realizada na
PIB Campus Colina, em São José dos Campos/SP. O que
a princípio seria mais uma cobertura impactou não só a
mim, mas certamente a todos os presentes que ouviram
Foto: grigvovan/Bigstock.com
de missionários parceiros da JMM que estiveram em
países fechados como China, Coreia do Norte e Irã
relatos sobre o que se passa com nossos irmãos da
chamada igreja perseguida.
Apesar de toda a repressão, a igreja continua viva
nesses lugares. E mais do que isso, está crescendo.
Na China, a repressão faz aumentar o número de
verdadeiros seguidores de Cristo. Essa experiência
também é vivida no Irã, onde exemplares do Novo
Testamento e da Bíblia inteira têm chegado até
os crentes.
O que mais me impressionou é o que está
acontecendo na Coreia do Norte. Saber que antes da
instalação do regime que tornou essa a nação mais
fechada de todo o mundo havia 3.800 igrejas em seu
território é algo para refletir. A única adoração permitida
é à pessoa do líder norte-coreano.
Mesmo assim, Deus revela seus propósitos para
aquela nação. E a dificuldade de acesso à Bíblia,
banida oficialmente, faz com que pessoas decorem,
por exemplo, os Evangelhos de Marcos e João. Há
pessoas que há quase 70 anos não pisam em um
templo evangélico, não se reúnem como igreja, mas se
mantiveram firmes na fé em Cristo. Tudo isso me faz
pensar: será que eu também conseguiria?
Ao final de sua mensagem, um missionário deixou
um recado para nós que vivemos em um país livre e
talvez não nos demos conta dessa importância: “Se o
corpo de Cristo está machucado, e você não sentir dor,
você talvez não seja parte do corpo de Cristo. Você
precisa orar como se fosse parte do seu corpo”.
Para Deus, o impossível é possível, e precisamos
clamar ao Senhor para que cesse toda a perseguição
nessas nações, para que o nome de Cristo seja o único a
ser adorado em espírito e em verdade.
– por WILLY RANGEL
27
ATUALIDADES turminha idemundo
Você já deve saber que o mundo tem muitos problemas, não é? Fome, violência, falta de esperança…
Muitos desses problemas são vividos por crianças. Na Ásia, por exemplo, algumas delas sofrem com a
falta de ajuda e são até exploradas. Você também já sabe que Jesus é a única solução para o mundo!
Recadinho FM
Atividade
Veja o que os filhos de
missionários têm para
nos contar
Na atividade abaixo, ajude o Idemundo a
completar os versículos e depois encontrar
as palavras que faltam. Todos eles falam
sobre a esperança em Cristo.
Se tiver dificuldades para completar ou
procurar as palavras, peça ajuda a um adulto.
• Fomos salvos em ______________. (Rm 8.24)
• Por termos esperança em Cristo, temos também _____________
para falar de Jesus. (2Co 3.12)
• Precisamos manter firmes a confissão da nossa esperança
porque quem nos prometeu é _________. (Hb 10.23)
• A esperança dos justos é ___________. (Pv 10.28)
• A nossa esperança deve estar no ___________.
(Sl 39.7)
• A nossa esperança deve vir de __________. (Sl 62.5)
• Justificados pela graça, passamos a ser ______________
segundo a esperança da vida eterna. (Tt 3.7)
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“Meu pai é pastor. Às vezes eu canto
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e oro na igreja. No dia dos pais, eu orei
por todos os pais. Minha mãe cuida das
crianças do orfanato; antes elas viviam
nas ruas, e agora elas estão numa casa.
Eu brinco com as crianças para elas se
divertirem mais. Eu ensino jogos e elas
também me ensinam outros jogos. Eu crio
jogos e elas também criam jogos. E quando
eu crescer, eu quero ser uma enfermeira! E
eu gosto muito de tomar sorvete.”
G
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Sharrar, 14 anos, irmã de Noam, Oriah, David
e Natan, FMs de Mikhael e Rute Greenwald
(Oriente Médio)
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Resposta:
28
“Tenho muito orgulho de ser filha de
missionários, pois me sinto parte de tudo
que os meus pais fazem. Eu testemunho
sobre Deus para meus amigos e minhas
amigas, não somente falando, mas também
pelo meu comportamento. Por estar em
um país onde o povo não conhece Jesus,
eu me sinto mais responsável pelos meus
atos, e se eu dou um mau testemunho,
me sinto culpada. Quero sempre ser um
exemplo para meu povo. Ainda não sei
ao certo o que quero fazer no futuro, mas
com certeza no que farei de minha vida,
farei testemunhando do Senhor. Quero
dizer aos jovens do Brasil que eles têm que
agradecer pela liberdade que têm de falar
de Jesus. Aqui as coisas não são assim.
E agradeço muito o apoio que todos têm
dado a nossa família.”
Priscila, 7 anos, FM de Charles e Camila
Lopes (Sul da Ásia)
Paulo Roberto Gonzaga
Luiz Carvalho
Tel.
SP
Tel.
Alexander Maia
Tel.
PR
SC/RS
Alípio Coutinho
Alcides Martins Neto
(82) 9978-4600 / 9109-4458
@ [email protected]
Capital
Tel. (21) 98107-3357 / 98055-1900
@ [email protected]
PR
SC/RS
Adriano Borges
(81) 98209-8718 / 99497-7496
(87) 99636-6955
@ [email protected]
Norte Fluminense
Tel. (22) 99735-1157 / 99738-1264
@ [email protected]
Tiago Almeida
(86) 9948-3551
@ [email protected]
RJ
Tel.
SP
RJ
João Cunha e Silva Neto
Centro Norte / Bauru e Adjacências
Tel. (11) 99179-7444 / 99655-5170
@ [email protected]
João Martins Pereira
Sílvio Camilo
Tel.
Santos
Tel. (11) 96622-5901
@ [email protected]
PR
SC/RS
(91) 98449-7548 / 98146-2346
@ [email protected]
Erik Rafael Santos Wagner
Baixada Fluminense
Tel. (21) 99379-9910 / 98195-6757
(21) 98055-1717
@ [email protected]
SP
RJ
(92) 8182-0545
@ [email protected]
Tel.
Cíntia Santos da Silva
SP
AC/RO
AM
PA/AP
TO
MA
PI/CE
RN/PB
PE
AL/SE
MT
MS
MG
MG
Marco Benicio Chamum de Melo
Capital
Tel. (11) 96610-2515 / 95439-5699
@ [email protected]
Atibaia e Região Metropolitana
Tel. (11) 96610-2515 / 95439-5699
@ [email protected]
Aline de Almeida Braga Ribeiro
Tel.
(41) 9207.2358 / 8739-8258
@ [email protected]
Claudio Alberto Andrade
(41) 3027-2845 / 9216-1445
(41) 9185-8886
@ [email protected]
Tel.
Gerson Daminelli Ribeiro
Tel.
(41) 9101-3988
@ [email protected]
(21) 97970-0008 / (65) 9973-0923
@ [email protected]
Marcia Carrilho
Tel.
(67) 9323-8198 / 9620-2727
@ [email protected]
RR
Daniel Soares da Silva
AP
(31) 9992-4172 / 9433-2277
@ [email protected]
Tel.
José Rene Toledo
Tel.
(31) 8744-1239 / 8485-5746
PA
AM
@ [email protected]
CE
MA
ES
Alceir Ferreira
Tel.
(22) 99708-2031 / (27) 99254-4230
@ [email protected]
ES
Deivid José Raasch
Tel.
(27) 3319-9221 / 99981-8609
@ [email protected]
AC
RJ
RJ
RJ
DF
GO
MG
ES
MS
SP
PR
Zona Oeste
Tel. (21) 98055.5960
@ [email protected]
Baixada Fluminense
Tel. (21) 99667-6736
@ [email protected]
AL
SE
BA
MT
Diego Santana de Oliveira
Kelson Euzebio Franco
PB
PE
TO
RO
Antônio Galvão
Capital
Tel. (21) 99416-9272 / 98368-8000
(21) 3353-0175
@ [email protected]
RN
PI
SC
RS
RJ
ATUALIDADES PERFIL MISSIONÁRIO MOBILIZADOR
Missões
desde sempre
Diego já participou do projeto
Radical África e liderou uma
caravana voluntária
C
om 29 anos e quase 10
dedicados a Missões
Mundiais, Diego Santana é
hoje o missionário mobilizador que
atua na zona oeste do Rio de Janeiro.
Visitando igrejas, estreitando o
relacionamento da JMM com
pastores e promotores voluntários
de missões, Diego tem uma ligação
desde criança com Missões Mundiais.
“Meus pais sempre amaram
missões, e a igreja onde congreguei
quando criança, a IB Manancial, em
Campo Grande, no Rio, sempre era
incentivada pelo Pr. Jonas Petini e
sua esposa, Lilian, a orar, ofertar e
conhecer os trabalhos de Missões
Mundiais. Todas as vezes que
canto ‘Ide e Pregai’, eu me lembro
da minha infância nessa igreja”,
conta Diego.
O amor por missões cresceu
com o tempo, e na adolescência
Diego já sentia o chamado para o
campo transcultural.
“Aos 16 anos, conheci o Radical
África através de um artigo no
Jornal Batista, e em oração entendi
que esse era o projeto que Deus
queria para mim”, conta.
Nesse período no campo,
Diego serviu em uma aldeia no
Níger, onde junto com sua equipe
se reunia três vezes por semana
como igreja debaixo de uma árvore
com as pessoas que decidiram ser
discípulas de Cristo.
“Isso foi um grande milagre e
um grande desafio, pois naquela
aldeia só moravam muçulmanos,
e tempos antes, o líder local não
30
tinha permitido que missionários
morassem por lá”, lembra.
Quando retornou ao Brasil,
Diego começou a atuar no setor
de Promoção e Mobilização
Missionária, na sede da JMM,
no Rio, dando assistência
ao coordenador da área,
função na qual continua até
hoje concomitantemente à
de mobilizador.
“Sempre atuei auxiliando a
mobilização. Como fui missionário
na África, frequentemente estava
nas igrejas pregando, agendando
outros missionários ou até mesmo
traduzindo os de língua francesa
que vinham ao Brasil. E como na
região onde eu moro existem mais
de 200 igrejas batistas, a JMM
enxergou minha presença ali como
estratégica para fazer com que
nossa agência missionária estivesse
também mais presente naquela
região”, explica.
Diego está atuando oficialmente
como mobilizador desde outubro de
2014 e em tão pouco tempo já viveu
experiências abençoadoras. Foi o
que aconteceu na PIB Cachamorra,
no bairro carioca de Campo Grande.
“Neste ano, enviei um
missionário para a PIB Cachamorra,
que já tinha 10 anos de existência,
mas nunca havia recebido um
missionário da JMM. Apesar de
nova, tem projetos ousados. Um
deles é construir no prédio da igreja
o Quarto do Missionário, uma
quitinete para receber obreiros
que precisam passar alguns meses
no Brasil e que não têm onde
ficar”, explica Diego. “Mesmo
sem ter concluído o projeto, o
Pr. Augusto, da PIB Cachamorra,
nos ajudou muito hospedando,
aos fins de semana, missionários
que atenderam as igrejas da zona
oeste do Rio de Janeiro no primeiro
semestre”, completa.
Diego também teve a
oportunidade, no início do ano, de
liderar uma caravana de 26 pessoas
do Voluntários Sem Fronteiras que
foi a Iquique, norte do Chile.
Aos promotores de missões,
Diego deixa seu recado: “Você é
um elo extremamente importante
para Missões Mundiais. Sem você,
seria muito mais difícil alcançarmos
todos os nossos objetivos de
mobilizar as igrejas para captar
recursos humanos e financeiros
para sermos voz de Deus e levar
esperança às nações. Uma dica
que dou é entrar em contato com
o missionário mobilizador da
sua região por telefone ou e-mail
para se apresentar e se colocar à
disposição para auxiliá-lo em seu
trabalho, hospedando missionários,
buscando na rodoviária, aeroporto,
além de trocar experiências para
melhor desenvolver esse trabalho
de mobilização nas igrejas”.
– por WILLY RANGEL
Diego Santana
(21) 98055-5960
[email protected]
Fotos: ARQUIVO JMM
ATUALIDADES Voluntários
Viva sua missão
no Chile
O
s habitantes de Iquique são muito simples
e alegres. A família do missionário César
Queiroz ficou muito feliz com a ajuda da
caravana na evangelização. Abrimos um novo campo
para o trabalho com os esportes radicais, nas pistas de
skate e bike, e reforçamos o testemunho. Participar de
uma caravana missionária é uma experiência que todos
deveriam passar. Os seus dons são importantíssimos
para a obra de Deus. Seguindo para o campo, você não
ficará parado, será um tempo de descobertas. Você verá
muitas vidas transformadas, inclusive a sua.”
Jocarlylson de Carvalho Dias
“Minha experiência na caravana Iquique 2015 foi
marcada principalmente pelo aprendizado de que fazer
a vontade de Deus é bom em todos os aspectos. Antes
de viajar, estava apreensiva por escolher doar parte
das minhas férias para a obra missionária. No primeiro
dia, só sabia sentir saudades da minha família. Porém,
ao longo da semana, Deus agiu de forma maravilhosa
em nosso meio e pude perceber que eu não estaria
melhor em nenhum outro lugar. Um dos momentos
que mais me emocionou foi quando um morador de
rua, ao ver o nosso trabalho numa praça, veio me
perguntar sobre o que se tratava. Ao explicar que nós
éramos missionários, este senhor começou a chorar
afirmando que Deus tinha nos tirado do Brasil pra
ensinar-lhe como Ele é fiel e o ama. Oramos com ele
e o convidamos para os cultos. Aprendi que fazer a
obra do Pai é a melhor maneira de passar meus anos
neste mundo.”
Luiza Albuquerque
Atividades recreativas falam de Deus a crianças
“Passar por momentos como os que vivi em Iquique
nos mostra a razão de estarmos vivos. É recompensador
ver o sorriso e o brilho no olhar de uma pessoa ao
descobrir que existe um Deus que a ama tanto, que foi
capaz de dar seu único Filho por amor a ela. Não há
nada que pague isso.”
Jonas Letieri
Jocarlylson, Luiza e Jonas viveram experiências que
marcaram suas vidas durante a caravana do Voluntários
Sem Fronteiras que esteve este ano em Iquique.
Em 2016, uma nova caravana seguirá para esta
cidade do norte do Chile. Você pode doar um tempo de
suas férias para apoiar o trabalho missionário na região.
Nossos voluntários sairão do Brasil no dia 8 de janeiro,
retornando no dia 23 do mesmo mês.
– por marcia pinheiro
Você tem habilidades para atuar nas áreas de
esportes, artes, evangelismo, recreação, pregação,
logística e estética? Então, embarque nesta viagem.
As vagas são limitadas. Inscreva-se através do
e-mail [email protected].
Momentos de oração não podem faltar entre os voluntários
31
ATUALIDADES Com.Vocação
Quem tem
medo de ser
missionário?
R
odando por este Brasil, encontramos centenas
de cristãos sinceros que amam a Deus e
querem descobrir a melhor forma de viver uma vida
com sentido neste planeta.
Estão inconformados em simplesmente pertencer a
uma igreja local, mas querem fazer parte do que Deus
está fazendo no mundo. Essa busca pode terminar para
alguns na descoberta da vocação para ser missionário,
ou na definição de uma vocação para servir como
profissional no lugar onde está. O importante é a
decisão de se entregar totalmente nas mãos de Deus e,
sem medo, render-se a esse chamado específico.
Para alcançar essa descoberta é preciso superar o
primeiro medo: se entregar a Deus incondicionalmente.
Se atirar no escuro. Esse primeiro grande passo é
determinante na definição de uma vocação.
Entregar-se e disponibilizar-se para Ele orientar na
definição do seu chamado.
Próximo encontro: dia 10 de
outubro, na Rua Virgílio Malta
749, Centro, Bauru/SP. Outras
informações com o missionário
mobilizador Erik Rafael:
(13) 99766-0033.
A entrega total significa querer ir a fundo na razão
pela qual estamos aqui no mundo. É mergulhar e
pagar para ver o que o futuro nos aguarda. É cair na
real dispostos a testar se os nossos castelos foram
construídos com areia. É escolher ser o que Deus quer
que sejamos!
Tenho afirmado que muitos de nós temos receio de
fazer a oração de entrega total. Temos medo que Deus
nos dê uma missão ou um projeto que não era bem o
32
nosso sonho. Temos medo dos desdobramentos desta
oração como perder pessoas, status, poder, posições,
regalias e outros.
Entretanto, algumas vezes em nossa vida,
independentemente de ser pastor ou missionário,
acontecerá exatamente isso: teremos perdas. Jesus falou
sobre a disposição para renunciar a tudo o que temos,
começando por nós mesmos.
Aproveito para falar sobre uma das evidências
de vocação missionária: disposição para o sacrifício,
mesmo que não venha a sofrer ou a precisar fazer
renúncias significativas, os missionários têm essa
marca. Sobre ela, escreverei na próxima edição desta
revista. Até lá.
– Analzira Nascimento
Assessora de estratégia vocacional da JMM
Conecte-se
facebook.com/Com.VocacaoJMM
[email protected]
Foto: ARQUIVO JMM
ATUALIDADES pim
A vida
reformada
pela Bíblia
O
livro mais publicado e lido da história da
humanidade, a Bíblia, tem um dia de dedicação
especial – o segundo domingo de dezembro. O que a
torna tão lida no mundo todo? Como ela tem impactado
a humanidade? Será que a lemos bem?
Antes de Gutenberg ter inventado a imprensa
e homens corajosos desafiarem a poderosa igreja
católica para traduzirem-na do grego e hebraico para
línguas populares, a Bíblia era privilégio de poucos.
Houve luta e mortes, empreendida – pasmem – pela
própria igreja para que ela não fosse traduzida,
impressa, nem distribuída. Se quiser saber mais, é só
pesquisar a tradução da Bíblia, a vida de alguns homens
tais como Martinho Lutero, William Tyndale, John
Wycliffe, Bonifacio Ferrer, Jacques Lefèvre d’Étaples,
entre outros.
O clero “acreditava” que homens comuns não
poderiam entender a Bíblia, ou, no mínimo, essa era
a desculpa utilizada para que continuassem com
ensinos falsos e manipuladores de massa, tais como
indulgências, função intermediadora do clero, entre
outros. O poder que o “não saber” da massa pode gerar
a uma cúpula que detém o saber escraviza gerações
e serve tão-somente para manter o status quo do
grupo dominante.
Ter a Bíblia traduzida e impressa em línguas
populares significou uma grande revolução na relação
do povo com a igreja de então e com o próprio Deus.
Reformas, avivamentos, mudanças na sociedade
foram as consequências inevitáveis desta leitura. Hoje,
porém, uma nova Reforma é necessária. Ou várias. Há
tantas aberrações e tantas apropriações indevidas da
mensagem bíblica! Procura-se dizer o que ela realmente
não diz para afirmar o que se deseja. Precisamos mudar
de fase: ensinar as pessoas a descobrirem as verdades
bíblicas, e estarem aptas a se defenderem de falsidades
ideológicas. É preciso capacitar o povo a, de fato, ler
a Bíblia procurando nela a mensagem verdadeira e sua
aplicação à vida. O que se vê aos montes é que muitos a
têm lido para legitimarem seu próprio comportamento
ou vontade, respaldando-os com textos isolados.
Torna-se necessário, portanto, em nossos tempos (e
desconfio que estamos atrasados), a “Nova Reforma”,
a de “ensinar a aprender” a Bíblia.
Seria necessária, então, uma reforma curricular
do ensino bíblico em nossas igrejas e Escolas
Bíblicas Dominicais, dedicando-nos a matérias como
línguas originais, introdução e interpretação bíblica,
conhecimentos sócio-históricos e geográficos da Bíblia.
“É preciso capacitar o povo a,
de fato, ler a Bíblia procurando
nela a mensagem verdadeira e sua
aplicação à vida.”
Nesse processo, a troca de experiências com outros
irmãos, visões comunitárias dos textos em contexto
de forma honesta, estudiosa e reflexiva, seria de
imprescindível riqueza para depreender princípios de
vida cristã norteadores do presente e conscientizadores
dos propósitos de Deus na história humana e das
respostas cristãs aos problemas contemporâneos.
Outra Reforma necessária implica em levá-la aonde
ela ainda não chegou e é até proibida. Missões Mundiais
promove o projeto Bíblia para os Povos. Com foco em
tradução, impressão e distribuição de bíblias, o projeto
visa distribuir 300 mil bíblias até 2020 em apenas um dos
países que pretende alcançar. Um casal está indo para
Papua Nova Guiné com o desafio de iniciar a tradução
para uma das línguas locais, e na Ásia, no país que lidera
o ranking da perseguição religiosa, haverá distribuição
também. Apenas de lê-la, a semente e o potencial
transformador do Evangelho de Deus gerará revoluções.
Seja aqui, seja lá, oremos para que as reformas
curriculares e os ajustes de vida às verdades contidas na
Bíblia gerem a vida de Cristo por onde quer que passe!
Que Deus nos ajude a valorizar a Bíblia como
devemos, nos ajude a lê-la corretamente para o
nosso próprio benefício, e que ensinemos outros a
buscarem nela a história para além das linhas – a das
entrelinhas, que muitas vezes passa despercebida nas
nossas leituras superficiais e misticistas desse livro tão
profundo, tão impactante e ao mesmo tempo tão mal
lido e interpretado nos dias atuais.
– Sárala Kumar
missionária no Sul da Ásia
33
ATUALIDADES pam
DOE ESPERANÇA 2015:
Esta
criança
é alvo do
seu amor
34
D
oe Esperança 2015: quatro chances de levar
o amor de Cristo a crianças das regiões mais
carentes do planeta. Nesta quarta edição da
campanha, Missões Mundiais escolheu quatro áreas
onde há um maior número de crianças assistidas por
nossos projetos. São elas: educação, alimentação, saúde
e lazer. E em cada uma, atenderemos a quatro países.
Um total de 16 países alcançados!
As áreas escolhidas figuram na Declaração Universal
dos Direitos da Criança:
“Princípio IV – Direito à alimentação, moradia e
assistência médica adequadas para a criança e a mãe.
Princípio VII – Direito à educação gratuita e ao
lazer infantil.”
Vamos, juntos, multiplicar por no mínimo quatro
nossas mensagens de esperança a crianças que
dependem de nossas ações para que, em breve, o sonho
de um futuro melhor torne-se real. Não vamos ficar só
nas mensagens, vamos também ofertar para atender as
expectativas destes meninos e meninas.
Nas regiões que são foco desta campanha
(Serra Leoa, Libéria, Guiné, Níger, Paraguai, Senegal,
Timor-Leste, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau,
Mali, Moçambique, Norte da África, Haiti, Sul da
Ásia e Oriente Médio), temos projetos com crianças
portadoras do HIV, outras que não tinham acesso à
educação, saúde e lazer gratuitos, meninos e meninas
que foram recolhidas de redes de prostituição, crianças
refugiadas de guerra, órfãos que perderam seus pais em
catástrofes naturais… Enfim, crianças que antes viviam
sem esperança.
Seu envolvimento com a campanha Doe Esperança
é fundamental para que nossas crianças continuem
sendo atendidas por projetos que, mais do que ajuda
social e humanitária, levam o verdadeiro amor de Cristo.
Queremos ainda ampliar nossas ações, a fim de que
mais pequeninos possam ter esperança.
Você também pode se comprometer a adotar por
meio de ofertas mensais um dos projetos enfatizados
pelo Doe Esperança e, assim, garantir não somente o
presente de Natal, mas também o sustento de todo o
ano de centenas de crianças.
Doando a partir de…
R$ 20,00
Você garante o lanche escolar das crianças do
PEPE de Serra Leoa, Libéria, Guiné e Níger.
R$ 25,00
Você ajuda a garantir cultura e lazer para
crianças órfãs no Haiti e meninas resgatadas
da exploração sexual e tráfico humano no
Sul da Ásia.
R$ 30,00
Você proporciona infraestrutura para a
educação nas unidades do PEPE no Paraguai
e em São Tomé e Príncipe; uniforme para o
ano todo na pré-escola do projeto Fábrica da
Esperança, na África Ocidental, e aulas para
crianças do Vida Mais, no Timor-Leste.
R$ 40,00
Você colabora para o combate à malária
em crianças de até 5 anos na Clínica de
Bafatá, em Guiné-Bissau; para a compra
de medicamentos para a maternidade de
Bancumanan, no Mali; e reforça a saúde de
uma criança desnutrida na Casa de Nutrição,
em Moçambique.
Envie suas mensagens (texto, vídeo ou imagem)
até o dia 30 de novembro de 2015 pelo
e-mail [email protected], pelo site
www.doeesperanca.org.br ou nas redes sociais com
as hashtags #doeesperanca e #missoesmundiais.
As doações serão aceitas até o dia 31 de dezembro
de 2015 através de boleto específico, aba “doações”
da página www.facebook.com/missoesmundiais
ou do site www.doeesperanca.org.br.
Há uma esperança para crianças atingidas pela
miséria, abandono e violência. Seja portador do maior
presente que elas e suas famílias jamais imaginaram
receber: Jesus Cristo. Doe Esperança!
– por marcia pinheiro
35
ATUALIDADES PEM
Missionário leva time
à elite do futebol da
Guiné Equatorial
E
m 2014, quando eu e minha
família chegamos à Guiné
Equatorial, a proposta era
trabalhar com plantação de igrejas
e iniciar uma escola de futebol.
Começamos com o trabalho, e
a proposta ainda é esta. Hoje,
a minha igreja é o meu time de
futebol, porque eu sou treinador e
eu pastoreio os meninos. Deus está
sempre à frente de todas as ações,
colocando em nosso caminho
pessoas capazes de nos ajudar a
desenvolver ainda melhor este
ministério através do esporte.
Ainda quando eu estava vendo
a mobília para a escola, conheci
um libanês; por aqui há muitos
estrangeiros. Ao contar-lhe que eu
era pastor e treinador de futebol,
ele perguntou quanto eu cobraria
para treinar seus filhos. Eu disse
que faria isso de graça. Ele insistiu
em pagar, mas eu não cobrei. Assim
surgiu minha primeira escola de
futebol por aqui, em um campo
de grama sintética em uma região
fechada, habitada somente por
libaneses. Tenho falado de Jesus
para eles.
A escola de futebol da igreja
começou com alguns problemas
(localização, horário, vizinhança)
que nos fizeram buscar outro
espaço. Deus abriu a porta em
um campo anexo ao estádio onde
funciona a liga da segunda e da
primeira divisões de futebol local.
O secretário de Educação autorizou
a utilização do campo que eu queria
para outro ainda melhor. Ele estava
tão empolgado com o trabalho
que me apresentou ao filho do
presidente da Guiné Equatorial; ele
36
joga em um time de veteranos todo
fim de semana. E me convidou para
jogar uma partida internacional
contra o Gabão. Foi o dia que caí
na graça deles, marquei um gol, e o
nosso time venceu por 3 a 1.
Desta amizade com o filho do
presidente, surgiu o convite para
ajudá-lo a organizar outro projeto
de futebol com crianças. Pedi
para pensar, pois eu precisava
retornar ao Brasil por causa
da documentação.
“Se você tomar posse
da bênção e acreditar
de verdade no que Deus
pode fazer através da
sua vida, tudo você
pode com Deus.”
Em meio a tudo isso, consegui
inscrever o time da igreja num
torneio de verão e fomos vicecampeões para a glória de Deus.
Foi nossa primeira competição, e
eu ainda levei o troféu de melhor
treinador. No dia em que fomos
à igreja para agradecer a Deus,
chorei ao ver todos os meninos
da escolinha de futebol com suas
medalhas. Eles mal sabiam que no
dia seguinte eu me despediria da
igreja para retornar ao Brasil. No
dia da despedida, pedi para que
orassem pela possibilidade de ficar.
Eu ainda tinha uma semana para
ficar no país.
Neste período, o filho do
presidente entrou em contato
comigo e disse que gostaria que eu
assumisse o time, sendo responsável
por toda a organização do projeto.
Ele também disse que daria todas as
condições de desenvolvimento do
projeto. Liguei para a coordenação
de Missões Mundiais e fui
aconselhado a permanecer na
Guiné Equatorial. Hoje, trabalho
com as duas escolas juntas e tenho
uma estrutura para as atividades
bem melhor.
Nossa escola tem um ônibus;
nenhum time de futebol aqui
tem ônibus, mas o nosso tem. Ele
começou a se tornar muito popular:
treinador brasileiro, comissão
técnica estrangeira, estrutura.
Passamos para a segunda divisão e
no próximo ano estaremos na elite
do campeonato.
Na primeira entrevista que eu
dei quando estávamos disputando a
“segundona”, eu tive a oportunidade
de dizer que tudo o que o nosso
time está passando é graça de Deus.
Depois entrevistaram o capitão
do nosso time e, sem combinar
nada, ele disse: “Eu quero primeiro
agradecer a Deus por poder
disputar a segunda divisão. Tudo
isso quem está fazendo é o Senhor
dos senhores”.
Se você tomar posse da bênção
e acreditar de verdade no que Deus
pode fazer através da sua vida, tudo
você pode com Deus.
– Pr. Marco Antônio
Semião da Silva
missionário na Guiné Equatorial
ATUALIDADES Radical
Um novo
perfil
radical
O
Radical está com
novidades. Todas as
modalidades sofreram
alterações no tempo de duração
e permanência no campo
missionário, em uma nova proposta
de Missões Mundiais para jovens
com idade entre 18 e 30 anos.
Segundo a supervisão do
treinamento do Radical, as
modificações no tempo de
duração das modalidades (África,
Latino-Americano, Ásia, Haiti e
Luso-Africano) são um reflexo
da mudança do perfil dos jovens
que hoje se apresentam para
participar dos vários projetos desse
programa de Missões Mundiais,
mas que por uma série de motivos,
muitas vezes profissionais, não
tinham disponibilidade para ficar
fora do Brasil por tanto tempo.
“O principal motivo de
redução do tempo foi a
mudança na conjuntura social e,
consequentemente, no perfil do
jovem brasileiro, que não quer
mais ficar muito tempo fora do
mercado de trabalho e dos estudos”,
explica o Pr. Fernando Santos,
supervisor do Programa Radical.
Mudanças também
afetam FAIXA ETÁRIA
Vale ressaltar também a
mudança na faixa etária para
todas as modalidades do Radical.
“Se você tem entre 18 e 30 anos,
crê em Jesus como Salvador, se
tem sede e fome de justiça e deseja
promovê-la em outros países,
assuma um compromisso Radical.
Essa é sua chance de participar
do que Deus está fazendo no
mundo para promover a dignidade
da pessoa humana”, convida o
Pr. Fernando Santos, que serviu no
Níger através do Radical África.
O supervisor destaca que sua
vida mudou para melhor depois
que serviu no campo através do
programa de Missões Mundiais.
“Fui tremendamente abençoado
com o Radical. Tudo mudou para
melhor: minha visão de mundo, a
forma como passei a enfrentar e
resolver os problemas, a superação
de medos e a conquista de novas
oportunidades”, conta Fernando.
“Além de aprender duas novas
línguas e de conhecer outras
culturas, pude fazer a diferença na
vida de muita gente com gestos
muito simples. Descobri que não
precisamos de coisas grandes e
caras para mudar a realidade das
pessoas, basta termos um coração
disposto a amar e servir”, completa.
São cinco modalidades do
Programa Radical, cinco
oportunidades e um universo de
possibilidades para se envolver.
Se você deseja se inscrever ou
conhece alguém que gostaria
muito de participar desse projeto
que leva jovens evangélicos para
sinalizar o Reino de Deus em várias
partes do mundo, escreva agora
mesmo para [email protected].
Quanto tempo você
está disposto a doar?
www.missoesmundiais.com.br/radical
Radical África
Duração: 24 meses
Escolaridade: Ensino Médio completo
Radical Latino-Americano
Duração: 12 meses
Escolaridade: Ensino Superior em
andamento
Radical Haiti
Duração: 18 meses
Escolaridade: Ensino Médio completo
Radical Luso-Africano
Duração: 12 meses
Escolaridade: Ensino Médio ou
Superior completo
Radical Ásia
Duração: dois períodos de 24 meses
Escolaridade: Ensino Superior
completo
Você pode sustentar jovens do
Programa Radical com suas
orações e ofertas. Escreva para
[email protected] ou ligue para
2122-1901/2730-6800 (cidades
com DDD 21) ou 0800-709-1900
(demais localidades) e peça
para adotar um de nossos
missionários Radicais.
– por Willy Rangel
37
ATUALIDADES PEPE
Coordenadora
fala sobre
participação em
lançamento de
livro sobre papel
da criançA
P
resente ao lançamento do
livro “A Igreja, a Criança e
a Missão”, de Dan Brewster
(Ultimato) no dia 11 de junho, em
Brasília/DF, a coordenadora do
PEPE Internacional (programa
socioeducativo), Terezinha
Candieiro, foi lembrada por ter
trazido ao Brasil o desafio de
traduzir e publicar o livro, tamanha
a influência que o autor teve na
sua vida e ministério. Terezinha
foi aluna de Dan Brewster em
um país da Ásia onde há grande
perseguição religiosa.
Nossa missionária conta que
Missões Mundiais, através do PEPE,
é parceira da Rede Mãos Dadas,
que trabalha pela dignidade da
criança no Brasil e no mundo. Na
oportunidade que teve de conhecer
e estudar este livro durante seu
mestrado em Desenvolvimento
Integral da Criança, Terezinha
sugeriu à Rede Mãos Dadas a
tradução e publicação da obra.
“Estamos felizes com esta vitória
que permitirá que igrejas locais,
seminários e agências missionárias
tenham acesso a esse material,
que será de grande proveito para
o desenvolvimento de ministérios
com crianças e adolescentes,
com excelência à semelhança
do exemplo de Jesus”, disse
a missionária.
38
“Segundo o testemunho
do Evangelho, Jesus
olhou para as crianças
como pessoas dignas,
completas, criadas
à imagem de Deus,
portanto seres espirituais,
com dimensões física,
emocional, social,
intelectual.”
Ela lembra que, segundo Dan
Brewster, a igreja tem a particular
responsabilidade de cuidar
das crianças.
“Elas precisam de amor,
cuidado e proteção. Quando se
trata de criança, Jesus é nosso
maior exemplo, trazendo um
ensino e postura revolucionários
diante da ideologia de sua época,
que não valorizava as crianças
como pessoas e sujeitos de
direito. Segundo o testemunho
do Evangelho, Jesus olhou para
as crianças como pessoas dignas,
completas, criadas à imagem de
Deus, portanto seres espirituais,
com dimensões física, emocional,
social, intelectual”, comenta.
Terezinha alerta para a
grande necessidade de fornecer
às lideranças das igrejas um
rico conteúdo para um efetivo
ministério com crianças e
adolescentes. Isso, segundo ela,
inclui uma capacitação baseada
numa reflexão bíblica e teológica e
com uma abordagem integral.
“Este livro é um excelente
recurso para nos ajudar a
entender a visão bíblica sobre as
crianças. Elas também podem
ser protagonistas no Reino e
na missão de Deus, através da
instrumentalidade da igreja.
Este livro nos ajudou muito no
fortalecimento das ações do PEPE,
promovendo um impacto pessoal e
ministerial”, encerra.
– por marcia pinheiro
ATUALIDADES Aconteceu
Cuba: 20 anos
de caravanas
voluntárias
Há 20 anos, Missões Mundiais enviava sua primeira
caravana de voluntários a Cuba
O
utubro é um mês histórico para a JMM. Foi
há exatos 20 anos que a primeira caravana de
voluntários seguiu para Cuba. Desde então,
vários trabalhos missionários têm sido realizados na
ilha até que, este ano, mas precisamente no dia 27 de
julho, seguiu para lá o primeiro casal de missionários
brasileiros da JMM separados por Deus para levar
esperança aos cubanos. Mas antes, o trabalho era feito
apenas por obreiros locais e voluntários, entre os quais
destacamos dois personagens: O pastor adjunto da PIB
de Nova Iguaçu e interino da IB em Austin (ambas no
Rio de Janeiro), Frederico Reis, que seguiu em julho ao
país em mais uma caravana, e seu pai, Josué Reis, que
integrou o grupo de voluntários pioneiros desta história
que já dura duas décadas.
Frederico tinha apenas 18 anos quando seu pai
seguiu para Cuba e lembra das experiências vividas pelo
Pr. Josué, hoje com 63 anos e à frente da Igreja Batista
Central em Teresópolis, no Rio de Janeiro .
“Lembro de ouvi-lo dizer sobre o quanto o povo se
esforçava para estar junto nos cultos e celebrações.
A despeito das privações econômicas, mantinham-se
firmes na construção de um novo tempo. Meu
pai contava sobre a necessidade de trabalharmos
intensamente na manifestação do Reino de Deus”, conta
o Pr. Frederico.
Foi o exemplo do pai que fez Frederico sonhar em
interagir com a cultura cubana e pregar o Evangelho em
um contexto tão diferente do qual estava habituado.
“Naquele tempo, experimentava um conflito com
relação ao meu chamado pastoral. Os anos se passaram,
cursei duas graduações, até que finalmente quebrantei-me
frente ao chamado de Deus. Foi durante os anos de
seminário que fui novamente despertado para a obra de
missões”, comenta.
Ele considera que ser voluntário é uma oportunidade
de serviço ao nosso Deus, de trabalhar na promoção de
um novo tempo, uma nova história. Para o Pr. Frederico,
Foto: ARQUIVO JMM
“Investir na obra de
evangelização em Cuba é
proporcionar que homens e
mulheres se encontrem com o real
sentido de existência.”
investir na obra de evangelização em Cuba é
proporcionar que homens e mulheres se encontrem
com o real sentido de existência.
“É impressionante o que tem ocorrido em Cuba.
Sabemos que todos os recursos necessários estão
nas mãos de Deus. O que presenciamos em Cuba é
simplesmente um povo que se coloca à disposição de
Deus para realização da obra”, diz.
Pr. Frederico é grato a Deus por ser um missionário
voluntário, que se disponibiliza para construir um
projeto de vida relevante, saindo da zona de conforto
para abençoar e, pela misericórdia de Deus, acabar
sendo abençoado. Ele agradeceu a oportunidade
de poder servir nesta caravana a Cuba juntamente
com cada um dos demais voluntários: Daniel Perez,
Reinaldo Honorato, Jully Baptista, Hellen Soares e
Juarez Ferreira.
Um desejo antigo de Frederico é poder realizar
uma viagem missionária juntamente com seu pai, que
já participou de inúmeros projetos missionários da
JMM pelo mundo e tem trabalhado arduamente na
preparação de obreiros para o Reino de Deus.
“Esperamos, em breve, adequar nossos calendários
para sairmos pelo mundo pregando a mensagem do
Evangelho”, conta.
– por marcia pinheiro
39
ATUALIDADES minha história
Vida que se multiplica:
um testemunho de
perseverança e vitórias
Minha dura infância
Tive uma infância muito difícil.
No mesmo ano em que perdi meu
pai, em 1964, eu tive que deixar o
seio da minha pequena e sofrida
família. Dos 3 aos 9 anos de
idade, vivi com minha avó e era
responsável por cuidar dela. Ela
estava muito doente, e eu sempre
alerta, olhando para o balão de
oxigênio. Se percebesse algo errado,
corria para chamar a minha tia.
Aos 9 anos, fugi para a casa
de minha mãe, mas foram anos
de maior sofrimento, por não ser
aceita pelos meus irmãos. Ainda
aos 9 anos, tive um coma por causa
de uma enfermidade causada por
um verme que atingiu meu fígado.
Quase morri, mas Deus enviou um
jovem acadêmico para o hospital
onde eu estava internada e me livrou
do coma. Enquanto minha família se
preparava para meu funeral, Deus
trabalhava por mim. Eu venci.
Meu chamado, ministério
e perseverança no Norte
da África
Os anos se passaram e eu vivi
muitas situações de abandono,
rejeição e maus-tratos, mas de
forma resiliente, resisti a tudo, e o
Senhor me salvou. Senti, então, o
chamado de Deus como uma voz de
comando que me dizia: “Vá para…
(o país específico onde trabalhei)”!
Esse país pra mim não foi apenas
um lugar no mapa, mas minha casa.
Lá fui muito feliz, amei e fui amada,
cuidei e fui cuidada, e mesmo sendo
perseguida, não parava. Em meu
coração, sempre havia o medo de
ser expulsa, mas vivendo um dia de
cada vez eu obtive vitória.
Foram 12 anos de perseguições,
enfermidades e malárias. Estive
perante os juízes por nove vezes
e fui inocentada, e nossos irmãos
ficaram espantados ao ver como
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Jesus advogou em minha causa.
Não havia culpa em mim no caso
da morte da criança que atravessou
correndo em frente ao meu carro
e foi esmagada por um ônibus.
Em alguns momentos, chegamos a
pensar que a luta era contra a carne
e o sangue, mas sabemos que não.
Todo o sofrimento que vivi não foi
maior que a alegria.
“Mantive sempre o foco
em alcançar os não
alcançados. Através das
crianças, alcançávamos
seus pais, através dos pais
o restante da família, e
assim, uma igreja
se formou.”
Mantive sempre o foco em
alcançar os não alcançados. Através
das crianças, alcançávamos seus
pais, através dos pais o restante
da família, e assim, uma igreja se
formou, cresceu. Pessoas foram
treinadas e preparadas para
frutificarem, e minha vida de lutas
acabou por ser inspiração para
aquele povo, até que chegamos a
mais de 200 membros.
Nossos cultos estavam sempre
cheios, cantávamos, intercedíamos
e compartilhávamos do mesmo
sentimento: o amor de Deus
por aquele povo. Em meio ao
sofrimento, à fome e à miséria no
país, eu ouvia os cânticos de júbilo
e satisfação dos nossos irmãos em
gratidão, por causa dos cuidados
recebidos da igreja brasileira. Eles
sabiam que eram amados por
irmãos de uma nação que, antes de
mim, eles nem sabiam que existia.
Minha gratidão
à igreja brasileira
O povo de Deus no Brasil fez a
diferença naquele lugar. Foram suas
orações e sustento financeiro que
tornaram possível a criação de uma
escola e das igrejas. Aquele povo
conheceu o Deus do amor, da vida
e da salvação. O pão da vida foi, de
mão em mão, saboreado e levou
avivamento a centenas de corações.
Fui presa, torturada e expulsa
do país. Cheguei precisando de
cirurgias, tratamento psicológico…
Mas agora estou sarada e restaurada,
amparada pela igreja de Cristo
através de Missões Mundiais. Todas
as vezes que dobram os joelhos e
oram; quando contribuem no Dia
Especial ou mensalmente para o
Programa de Adoção Missionária
(PAM), nos sentimos cuidados por
Deus. Mesmo quando não existia
nem banco no Norte da África, meu
sustento sempre chegava, fielmente.
Estive naquele país por 12 anos e
nunca me faltou sustento, nem a
verba para os projetos.
Frutos que permanecem
para a glória de Deus
Das igrejas que construímos,
restaram apenas três. As outras
foram destruídas pelo governo. Algo
que deixou meu coração em paz foi
quando liguei para lá e os irmãos
me disseram: “Não chore mais,
pois antes era só uma Ludmila,
mas agora são dezenas delas
realizando o trabalho”. Permaneço
à espera do próximo comando da
parte do Senhor, me dizendo para
onde deverei ir continuar a obra
para qual Ele me chamou. Eu fui
chamada para levar esperança às
nações e não vou me calar.
– Ludmila Gaspar Schmidt
missionária no Norte da África

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