Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da
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Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da
Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos IDENTIFICAÇÃO DOS GARGALOS TECNOLÓGICOS DETERMINANTES DA IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS Dezembro, 2000 Apoio: MCT – PADCT - CDT PADCT – Plataforma Tecnológica ABIQUIM UFRJ - EQ - SIQUIM PADCT – Plataforma Tecnológica ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Reprodução autorizada desde que citada a fonte. ISBN 85-85493-20-8 A132i ABIQUIM. Associação Brasileira da Indústria Química. Identificação dos gargalos tecnológicos determinantes da importação de produtos químicos; projeto conjunto da ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria Química e da Escola de Química - UFRJ - Sistema de Informações sobre a Indústria Química; apoio PADCT - Plataforma Tecnológica. São Paulo: ABIQUIM, Outubro 2000. 1. Oportunidades de investimento – indústria química – Brasil. 2. Importação indústria química – Brasil. 3. Estudo de mercado – produtos químicos industriais – Brasil. I. Associação Brasileira da Indústria Química – ABIQUIM. II. Escola de Química - UFRJ III. PADCT - Programa Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Científico. CDU 338.33:661(81) Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos APRESENTAÇÃO O Brasil importou em 1999 produtos químicos no valor de US$ 9,8 bilhões, total 3 vezes superior ao importado em 1990. Esse volume expressivo de importações representa, em certa medida, oportunidade de investimento para a indústria química brasileira. Este relatório apresenta os resultados de um projeto conjunto ABIQUIM / EQ – UFRJ, para identificar os gargalos tecnológicos industriais e econômicos determinantes da importação de produtos químicos pelo país. O detalhamento do estudo proposto mostrou a amplitude do número de produtos de alto valor de importação, a concentração de grandes importações em um número reduzido de produtos e a complexidade para identificação das importações incluídas nos itens tarifários não específicos. A definição do universo a ser trabalhado tornou possível um detalhado levantamento, produto a produto, dos principais indicadores tecnológicos, produtivos e comerciais. A participação dos mais destacados especialistas da comunidade científica, tecnológica e industrial do setor químico, em Workshop realizado em 06 de julho de 2000, contribuiu especialmente para os resultados alcançados. A identificação dos gargalos tecnológicos existentes e a confirmação das dificuldades não tecnológicas para a realização de investimentos no setor delineiam um quadro preocupante para a superação do déficit comercial químico brasileiro. Fica clara, mais uma vez, a necessidade de reformas no sistema tributário nacional e a cooperação e entendimento entre empresários, governo e comunidade científico-tecnológica na busca de soluções para os problemas levantados. Este estudo deve ainda se constituir em um marco inicial de trabalho, para a geração de projetos cooperativos voltados à superação dos gargalos tecnológicos que impedem um maior desenvolvimento da indústria química no país. Serve, também, como alerta de que problemas estruturais brasileiros necessitam ser resolvidos para viabilizar o investimento competitivo e a superação do crescente déficit químico no país. Pedro Wongtschowski Coordenador do Projeto PADCT – Plataforma Tecnológica 2 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos ÍNDICE 1. ESTRUTURA........................................................................................................................... 4 2. EQUIPE.................................................................................................................................... 5 3. METODOLOGIA.................................................................................................................... 7 3.1 Sistemática do Trabalho .................................................................................. 7 3.2 Análise dos Dados Obtidos ............................................................................. 8 4. ANÁLISE DOS GRUPOS DE PRODUTOS....................................................................... 32 5. CARACTERIZAÇÃO DOS DADOS MERCADOLÓGICOS E TECNOLÓGICOS. 34 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 5.7 Fertilizantes ................................................................................................... 34 Polímeros e Intermediários............................................................................ 43 Defensivos Agrícolas e Intermediários ......................................................... 69 Fármacos Humanos e Veterinários ............................................................... 93 Intermediários Inorgânicos.......................................................................... 111 Intermediários Orgânicos ............................................................................ 119 Borrachas..................................................................................................... 129 6. ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DO WORKSHOP ............................................... 135 7. RELATÓRIO DOS GRUPOS DO WORKSHOP ............................................................. 139 7.1 7.2 7.3 7.4 7.5 Grupo de Fertilizantes e Intermediários Inorgânicos .................................. 139 Grupo de Polímeros e Intermediários.......................................................... 142 Grupo de Fármacos Humanos e Veterinários e Defensivos Agrícolas ....... 145 Grupo de Intermediários Orgânicos ............................................................ 147 Grupo de Borrachas..................................................................................... 149 8. CONCLUSÕES....................................................................................................................152 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES....................................................154 PADCT – Plataforma Tecnológica 3 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos 1. ESTRUTURA Proponente, Convenente e Unidade Executora: Associação Brasileira da Indústria Química - ABIQUIM Unidade Co-executora: Escola de Química - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Sistema de Informações Sobre a Indústria Química - (EQ - UFRJ – SIQUIM) PADCT – Plataforma Tecnológica 4 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos 2. EQUIPE Coordenação: Pedro Wongtschowski (ABIQUIM) Vice-coordenação: Adelaide Antunes (EQ / UFRJ) Colaboradores Co-responsáveis Renato Endres (ABIQUIM) Nícia Maria Mourão Henrique (OXITENO) Equipe de Desenvolvimento: Suzana Borschiver (EQ / UFRJ) Gabriela Padilha (PADCT) Paulo Galdino (PADCT) Consultores: Ricardo Isidoro da Silva (PADCT) Jorge Madeira Nogueira (PADCT) Vera Lúcia de Sá B. Pereira (PADCT) Alexandre Marko (PADCT) PADCT – Plataforma Tecnológica 5 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos Assessoria: Clarice Gandelman (EQ / UFRJ) Roberto Giannini (EQ / UFRJ) Ana Carolina S. Mangueira (PADCT) Cláudia D. C. de Azevedo (PADCT) Cristina D’Urso (PADCT) Fátima Giovanna Ferreira (ABIQUIM) Denise Mazzaro Naranjo (ABIQUIM) Clara Taeko Suyama (ABIQUIM) Ana Lúcia Bachelli (ABIQUIM) Contribuições especiais: Zich Moysés Júnior Milton Pinna Júnior PADCT – Plataforma Tecnológica 6 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos 3. METODOLOGIA O objetivo central do estudo é analisar, do ponto de vista tecnológico e industrial, os itens de maior relevância na pauta de importações de produtos químicos do país, que apresentem valor de importação superior a US$ 5 milhões / ano. O faturamento global da indústria química brasileira, nos últimos anos, esteve em torno de US$ 40 bilhões, configurando-se no segundo maior faturamento industrial no país. Os produtos dessa indústria correspondem a 17 capítulos na classificação da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), conforme pode ser visto na Tabela 1 (págs. 11 e 12) O valor total das importações brasileiras destes produtos sofreu, ao longo da década de 90, uma grande aceleração, alcançando aproximadamente US$ 10 bilhões em 1999. Paralelamente, as exportações, embora tenham apresentado crescimento, não evoluíram às mesmas taxas que as importações, gerando um crescente déficit na balança comercial desse setor industrial. Para a realização deste estudo, foram utilizados os “Relatórios de Estatísticas de Comércio Exterior”, publicados pela ABIQUIM e o levantamento das importações dos itens tarifários, cujo valor FOB foi superior a US$ 5 milhões no ano de 1999. 3.1 SISTEMÁTICA DE TRABALHO Tendo em vista o número expressivo de itens, tornou-se necessário analisar o conteúdo de cada capítulo, desconsiderando-se, para efeito deste estudo, os capítulos relativos predominantemente a produtos acabados e que têm como insumo os produtos da indústria química. Desta forma, os itens tarifários relativos aos seguintes capítulos foram excluídos deste estudo: - Capítulo 15 Capítulo 27 - Capítulo 30 Capítulo 37 Capítulo 54 Capítulo 55 Gorduras e óleos animais e vegetais Combustíveis minerais, óleos minerais e produtos de sua destilação Produtos Farmacêuticos Produtos para Fotografia e Cinematografia Fios Sintéticos e Artificiais Fibras Sintéticas e Artificiais A amostra resultante do novo universo considerado atingiu um total de US$ 7,990 bilhões em importações no ano de 1999, correspondendo a 2.699 diferentes itens tarifários. Neste novo universo identificou-se que 345 itens tarifários apresentaram importações superiores a US$ 5 milhões, perfazendo um total de US$ 5,882 bilhões. Estes dados mostram que 12,8% do total de itens considerados representam cerca de 73% do valor total das importações da amostra (Tabela 2, págs. 13 a 24). PADCT – Plataforma Tecnológica 7 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos 3.2 ANÁLISE DOS DADOS OBTIDOS A partir dos dados obtidos analisou-se o perfil das importações de produtos químicos, de acordo com a seguinte seqüência: 1. Aprofundamento do estudo da concentração do valor FOB importado por número de itens. Para esta análise utilizou-se o conceito da Função ABC, conforme Gráfico 1 (pág. 31); 2. A Função ABC mostrou a forte concentração das importações do universo considerado em um número reduzido de itens tarifários; 3. Baseado neste resultado, decidiu-se por concentrar a amostra então considerada, aprofundando a análise aos itens tarifários com valor de importação superior a 10 milhões de dólares FOB. Com o objetivo de melhor explicitar a amostra a ser estudada, foram separados os itens tarifários em específicos (aqueles que correspondem a apenas um produto) e não específicos (aqueles que compreendem famílias de produtos não identificados nem compreendidos em outras posições). Nesta etapa procedeu-se à uma avaliação qualitativa da amostra, retirando-se os itens não específicos compostos por um elevado número de produtos que, individualmente, seriam pouco relevantes ao estudo pretendido. Foram retirados também os itens de venda direta ao consumidor final não significativos ao objetivo do trabalho e os produtos que, embora tenham sido importados em grande quantidade, no ano de 1999, tiveram sua produção iniciada recentemente. Através da abertura dos itens não específicos mantidos, foram identificados os produtos individuais com importação acima de 10 milhões de dólares, com os seguintes critérios adicionais: 1. Foram retirados os itens que não apresentaram produtos individuais com valor de importação superior a 10 milhões de dólares; 2. Foram substituídos os itens não específicos pelos produtos individuais neles contidos com valor de importação superior a 10 milhões, mantendo-se para cada caso a classificação do item não específico. Como resultado obteve-se a Tabela 3 (págs. 25 a 27), totalizando 93 produtos importados com valor acima de US$ 10 milhões. O Quadro 1 a seguir apresenta as estatísticas de importação de produtos químicos por capítulos, contendo os itens tarifários com importação total acima de US$ 10 milhões (excluídos os capítulos já citados). PADCT – Plataforma Tecnológica 8 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos QUADRO 1 ITENS COM IMPORTAÇÃO ACIMA DE U$10 MILHÕES Capítulos Itens Itens Não da NCM Específicos Específicos 28 7 1 29 41 20 31 6 0 32 2 2 34 0 3 38 2 7 39 18 9 40 2 3 Total 78 45 Total de Itens 8 61 6 4 3 9 27 5 123 % da Amostra 2,0 4,0 14,6 4,0 6,4 4,4 15,8 18,5 5,0 Total de Itens do Capítulo 401 1.536 41 101 47 203 171 27 2.527 2.699 (*) Total (*) – Total dos capítulos que possuem itens com importação superior a US$ 10 milhões – Total de itens dos capítulos considerados O Quadro 2 a seguir relaciona o valor das importações dos itens específicos e genéricos considerados e compara com o total importado por capítulo. QUADRO 2 VALOR DA IMPORTAÇÃO POR ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO ACIMA DE US$ 10 MILHÕES Capítulos da NCM 28 29 31 32 34 38 39 40 Total Total (*) Valor FOB dos Itens Específicos 202,7 862,6 779,6 127,9 0 64,0 498,4 30,8 2.566,0 Valor FOB dos Itens Não Específicos 17,1 397,1 0,0 67,7 69,5 186,0 235,0 78,4 1.050,8 Total do Valor FOB dos itens considerados 219,8 1.259,7 779,6 195,6 69,5 250,0 733,4 109,2 3.616,8 % da Amostra 43,6 38,5 90,3 39,5 42,8 30,9 72,7 66,0 49,7 Total do Valor FOB dos Itens do Capítulo 504,4 3.267,0 863,8 494,5 162,5 808,2 1.008,1 165,4 7.273,9 7.990,6 (*) – Total dos capítulos que possuem itens com importação superior a US$ 10 milhões – Total dos capítulos considerados Considerando-se a lista dos 93 produtos com importação superior a 10 milhões de dólares como a base de trabalho, procedeu-se à subdivisão desses produtos por áreas de atuação, resultando em oito grupos (Tabela 4, págs. 28 a 30): PADCT – Plataforma Tecnológica 9 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos • • • • • • • • Borrachas Defensivos Agrícolas e Intermediários Fármacos Humanos Fármacos Veterinários Fertilizantes Intermediários Inorgânicos Intermediários Orgânicos Polímeros e Intermediários Para cada um desses 93 produtos desenvolveu-se, então, uma análise de suas características produtivas e de atendimento ao mercado consumidor brasileiro de acordo com as seguintes etapas: 1. Estabelecimento da rota química; 2. Identificação dos produtores nacionais, responsáveis pela oferta dos bens finais assim como das matérias-primas do próprio setor; 3. Tabulação das informações estatísticas sobre produção, importação, exportação, consumo aparente e investimentos previstos; 4. Análise das Tabelas, com auxílio de gráficos, enfatizando-se o comportamento recente da produção interna, a interrupção da produção nacional e o crescimento recente das importações; 5. Levantamento dos produtores internacionais, com destaque para a estrutura do mercado mundial de todos esses produtos; 6. Identificação dos fatores tecnológicos e dos fatores não tecnológicos explicativos do comportamento recente observado no setor, por meio de entrevistas com associações representativas dos produtores, líderes empresariais e órgãos governamentais. Essas informações foram complementadas com as discussões em workshop. PADCT – Plataforma Tecnológica 10 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos TABELA 1 CAPÍTULOS DA NCM QUE COMPÕEM A INDÚSTRIA QUÍMICA CAPÍTULO PRODUTOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS PRODUTOS QUÍMICOS 15 (PARCIAL) LANOLINA; OUTRAS GORDURAS E ÓLEOS DE ANIMAIS E DE VEGETAIS E RESPECTIVAS FRAÇÕES MODIFICADOS QUIMICAMENTE; MISTURAS OU PREPARAÇÕES NÃO ALIMENTÍCIAS, DE GORDURAS OU DE ÓLEOS ANIMAIS OU VEGETAIS NÃO ESPECIFICADAS NEM COMPREENDIDAS EM OUTRAS POSIÇÕES; GLICEROL EM BRUTO; ÁGUAS E LIXÍVIAS LANOLINA; OUTRAS GORDURAS E ÓLEOS DE ANIMAIS E DE VEGETAIS E RESPECTIVAS FRAÇÕES MODIFICADOS QUIMICAMENTE; MISTURAS OU PREPARAÇÕES NÃO ALIMENTÍCIAS, DE GORDURAS OU DE ÓLEOS ANIMAIS OU VEGETAIS NÃO ESPECIFICADAS NEM COMPREENDIDAS EM OUTRAS POSIÇÕES; GLICEROL EM BRUTO; ÁGUAS E LIXÍVIAS 27 (PARCIAL) ÓLEOS E OUTROS PRODUTOS PROVENIENTES DA DESTILAÇÃO DOS ALCATRÕES DE HULHA; PRODUTOS ANÁLOGOS EM QUE OS CONSTITUINTES AROMÁTICOS PREDOMINEM, EM PESO, RELATIVAMENTE AOS CONSTITUINTES NÃO AROMÁTICOS; MISTURAS DE ALQUILIDENOS; ÓLEOS MINERAIS BRANCOS; VASELINA; PARAFINA, CERAS DE PETRÓLEO E PRODUTOS SEMELHANTES ÓLEOS E OUTROS PRODUTOS PROVENIENTES DA DESTILAÇÃO DOS ALCATRÕES DE HULHA; PRODUTOS ANÁLOGOS EM QUE OS CONSTITUINTES AROMÁTICOS PREDOMINEM, EM PESO, RELATIVAMENTE AOS CONSTITUINTES NÃO AROMÁTICOS; BREU; COQUE DE BREU; MISTURAS DE ALQUILIDENOS; ÓLEOS MINERAIS BRANCOS; VASELINA; PARAFINA, CERAS DE PETRÓLEO E PRODUTOS SEMELHANTES 28 PRODUTOS QUÍMICOS INORGÂNICOS PRODUTOS QUÍMICOS INORGÂNICOS 29 PRODUTOS QUÍMICOS ORGÂNICOS PRODUTOS QUÍMICOS ORGÂNICOS 30 PRODUTOS FARMACÊUTICOS 31 ADUBOS OU FERTILIZANTES MINERAIS OU QUÍMICOS (EXCETO NITRATO DE SÓDIO NATURAL; CARNALITA, SILVINITA E OUTROS SAIS DE POTÁSSIO NATURAIS, EM BRUTO) ADUBOS OU FERTILIZANTES 32 EXTRATOS TANANTES E TINTORIAIS; TANINOS E SEUS DERIVADOS; PIGMENTOS E OUTRAS MATÉRIAS CORANTES; E, MÁSTIQUES EXTRATOS TANANTES E TINTORIAIS; TANINOS E SEUS DERIVADOS; PIGMENTOS E OUTRAS MATÉRIAS CORANTES; TINTAS E VERNIZES; MÁSTIQUES; TINTAS DE ESCREVER PADCT – Plataforma Tecnológica 11 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos CAPÍTULOS DA NCM QUE COMPÕEM A INDÚSTRIA QUÍMICA CAPÍTULO PRODUTOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS PRODUTOS QUÍMICOS 33 ÓLEOS ESSENCIAIS E RESINÓIDES; MISTURAS E PREPARAÇÕES À BASE DE SUBSTÂNCIAS ODORÍFERAS 34 (PARCIAL) SABÕES (EXCETO DE TOUCADOR); AGENTES ORGÂNICOS DE SUPERFÍCIE, PREPARAÇÕES PARA LAVAGEM, PREPARAÇÕES LUBRIFICANTES, CERAS ARTIFICIAIS, CERAS PREPARADAS, PRODUTOS DE CONSERVAÇÃO E LIMPEZA 35 PRODUTOS À BASE DE AMIDOS OU DE FÉCULAS MODIFICADOS; COLAS; ENZIMAS (EXCETO AS CASEÍNAS) 36 (PARCIAL) 37 (PARCIAL) ÓLEOS ESSENCIAIS E RESINÓIDES; MISTURAS E PREPARAÇÕES À BASE DE SUBSTÂNCIAS ODORÍFERAS; PRODUTOS DE PERFUMARIA OU DE TOUCADOR PREPARADOS E PREPARAÇÕES COSMÉTICAS SABÕES; AGENTES ORGÂNICOS DE SUPERFÍCIE, PREPARAÇÕES PARA LAVAGEM, PREPARAÇÕES LUBRIFICANTES, CERAS ARTIFICIAIS, CERAS PREPARADAS, PRODUTOS DE CONSERVAÇÃO E LIMPEZA, MASSAS OU PASTAS PARA MODELAR, "CERAS" E COMPOSIÇÕES PARA DENTISTAS MATÉRIAS ALBUMINÓIDES; PRODUTOS À BASE DE AMIDOS OU DE FÉCULAS MODIFICADOS; COLAS; ENZIMAS PÓLVORAS E EXPLOSIVOS PRODUTOS PARA FOTOGRAFIA E CINEMATOGRAFIA (EXCETO OS IMPRESSIONADOS) PRODUTOS PARA FOTOGRAFIA E CINEMATOGRAFIA (EXCETO OS IMPRESSIONADOS) PRODUTOS DIVERSOS DAS INDÚSTRIAS QUÍMICAS PRODUTOS DIVERSOS DAS INDÚSTRIAS QUÍMICAS 39 (PARCIAL) PLÁSTICOS (EM FORMAS PRIMÁRIAS) PLÁSTICOS (EM FORMAS PRIMÁRIAS) 40 (PARCIAL) BORRACHA SINTÉTICA E BORRACHA ARTIFICIAL, EM FORMAS PRIMÁRIAS; BORRACHA MISTURADA, NÃO VULCANIZADA, EM FORMAS PRIMÁRIAS BORRACHA SINTÉTICA E BORRACHA ARTIFICIAL, EM FORMAS PRIMÁRIAS; BORRACHA MISTURADA, NÃO VULCANIZADA, EM FORMAS PRIMÁRIAS 38 54 (PARCIAL) FIOS DE FILAMENTOS SINTÉTICOS E ARTIFICIAIS 55 (PARCIAL) CABOS DE FILAMENTOS SINTÉTICOS E ARTIFICIAIS; FIBRAS SINTÉTICAS E ARTIFICIAIS ELABORAÇÃO: ABIQUIM - DEPARTAMENTO DE ASSUNTOS DE COMÉRCIO EXTERIOR. PADCT – Plataforma Tecnológica 12 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos TABELA 2 ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55) NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil 1 3104.20.90 OUTROS CLORETOS DE POTASSIO 414.760 2 3105.40.00 DIIDROGENO-ORTOFOSFATO DE AMONIO,INCL.MIST.H 171.421 3 3907.60.00 TEREFTALATO DE POLIETILENO EM FORMA PRIMARIA 146.489 4 3822.00.00 REAGENTES DE DIAGNOSTICO/LABORATORIO,EM SUPO 125.072 5 3808.30.29 OUTROS HERBICIDAS APRESENTADOS DE OUT.MODO 104.434 6 2931.00.37 ACIDO FOSFONOMETILIMINODIACETICO E AC.TRIMET 95.773 7 2934.90.99 OUTROS COMPOSTOS HETEROCICLICOS 87.191 8 3102.10.10 UREIA COM TEOR DE NITROGENIO>45% EM PESO 76.516 9 3206.11.19 OUTS.PIGMENTOS TIPO RUTILO,C/DIOXIDO TITANIO 76.028 10 3102.21.00 SULFATO DE AMONIO 67.610 11 2933.90.69 OUTS.COMPOST.HETEROCICL.C/1 CICLO TRIAZOL N/ 60.597 12 2809.20.11 ACIDO FOSFORICO COM TEOR DE ARSENIO>=8PPM 56.373 13 3808.10.29 OUTROS INSETICIDAS APRESENTADOS DE OUT.MODO 53.916 14 2902.50.00 ESTIRENO 52.929 15 3206.11.11 PIGMENTO RUTILO,PARTICULA>=0.6 MICRONS,C/MOD 51.872 16 3824.90.90 OUTS.PRODS.E PREPARS.DAS INDS.QUIMS/INDS.CON 51.760 17 3907.20.39 OUTROS POLIETERPOLIOIS,EM FORMAS PRIMARIAS 49.904 18 3903.19.00 OUTROS POLIESTIRENOS EM FORMAS PRIMARIAS 49.796 19 2935.00.99 OUTROS SULFONAMIDAS 47.872 20 3906.90.44 POLIACRILATO DE SODIO,EM BLOCOS IRREGULARES, 47.170 21 2932.99.99 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICL.DE HETEROATOMOS DE 46.557 22 2836.20.10 CARBONATO DISSODICO ANIDRO 43.246 23 2930.40.90 OUTROS METIONINAS 42.975 24 2924.29.99 OUTROS AMIDAS CICLICAS,SEUS DERIVADOS E SAIS 42.965 25 3204.17.00 PIGMENTOS E SUAS PREPARACOES 42.423 26 3808.20.29 OUTROS FUNGICIDAS APRESENTADOS DE OUT.MODO 41.489 27 3901.10.10 POLIETILENO LINEAR,DENSIDADE<0.94,EM FORMA P 41.210 28 3215.19.00 OUTROS TINTAS DE IMPRESSAO 39.810 29 3103.10.30 SUPERFOSFATO,TEOR DE PENTOXIDO DE FOSFORO (P 39.243 PADCT – Plataforma Tecnológica 13 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55) NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil 30 3808.30.23 HERBICIDA A BASE GLIFOSATO/SAL MONOISOPROPIL 37.552 31 2931.00.32 GLIFOSATO E SEU SAL DE MONOISOPROPILAMINA 35.599 32 2933.90.99 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICL.DE HETEROATOMOS DE 34.139 33 3402.13.00 AGENTES ORGANICOS DE SUPERFICIE,NAO IONICOS 33.560 34 2930.90.39 OUTROS TIOETERES,TIOESTERES,SEUS DERIVADOS E 33.506 35 3303.00.20 AGUA-DE-COLONIA 33.471 36 2937.92.99 OUTROS ESTROGENIOS E PROGESTOGENIOS 32.756 37 4005.99.90 OUTS.BORRACHAS MISTURADAS,N/VULCAN.EM FORMAS 31.855 38 2930.90.99 OUTROS TIOCOMPOSTOS ORGANICOS 31.022 39 2916.12.30 ESTERES DE BUTILA DO ACIDO ACRILICO 30.501 40 2933.39.99 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICL.1 CICLO PIRIDINA N 29.690 41 4002.39.00 BORRACHA DE ISOBUTENO-ISOPRENO HALOGENADA,EM 29.587 42 2937.99.11 ACETATO DE CIPROTERONA 28.849 43 2926.90.91 ADIPONITRILA (1,4-DICIANOBUTANO) 28.435 44 2815.12.00 HIDROXIDO DE SODIO EM SOL.AQUOSA (LIXIVIA SO 28.037 45 2915.21.00 ACIDO ACETICO 27.473 46 2903.21.00 CLORETO DE VINILA (CLOROETILENO) 27.426 47 2930.90.34 ACIDO 2-HIDROXI-4-(METILTIO)BUTANOICO E SEU 27.343 48 2933.39.34 5-ETIL-2,3-DICARBOXIPIRIDINA (5-EPDC) 26.719 49 3823.70.20 ALCOOL LAURICO (ALCOOL GRAXO INDUSTRIAL) 26.491 50 2939.90.90 OUTS.ALCALOIDES VEGETS.SEUS SAIS,ETERES,ESTE 25.659 51 2929.10.21 MISTURA DE ISOMEROS DE DIISOCIANATOS DE TOLU 24.763 52 3815.12.00 CATALISADOR EM SUPORTE,SUBST.ATIVA=METAL PRE 24.733 53 4002.49.00 BORRACHA DE CLOROPRENO (CLOROBUTADIENO),EM C 24.634 54 2833.11.10 SULFATO DISSODICO ANIDRO 24.570 55 2933.90.19 OUTS.COMPOST.HETEROC.1 CICLO PIRAZINA N/COND 24.186 56 2932.99.21 IVERMECTIN 23.825 57 2905.11.00 METANOL (ALCOOL METILICO) 23.813 58 3808.10.10 INSETICIDAS PARA USO DOMISSANITARIO DIRETO 23.598 59 3904.10.10 POLICLORETO DE VINILA,OBT.PROC.SUSPENSAO,FOR 23.403 60 3301.29.90 OUTROS OLEOS ESSENCIAIS 23.126 PADCT – Plataforma Tecnológica 14 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55) NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil 61 2933.39.29 OUTROS COMPOSTOS HETEROCICLS.C/CLORO,SEM FLU 22.406 62 3903.90.90 OUTROS POLIMEROS DE ESTIRENO,EM FORMAS PRIMA 21.401 63 2934.10.90 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICL.C/1 CICLO TIAZOL N 21.321 64 2833.23.00 SULFATO DE CROMO 21.115 65 3901.10.92 POLIETILENO SEM CARGA,DENSIDADE<0.94,EM FORM 20.394 66 3506.91.90 OUTROS ADESIVOS A BASE DE PLASTICOS 20.294 67 3204.16.00 CORANTES REAGENTES E SUAS PREPARACOES 20.244 68 3403.99.00 OUTS.PREPARS.LUBRIFICANTES/ANTIADERENTES/ANT 20.179 69 3901.20.29 OUTS.POLIETILENOS S/CARGA,D>=0.94,EM FORMAS 19.783 70 2932.99.22 ABAMECTINA 19.591 71 3903.30.20 COPOLIMEROS DE ACRILONITRILA-BUTADIENO-ESTIR 19.391 72 2933.11.11 DIPIRONA 18.297 73 3907.40.00 POLICARBONATOS EM FORMAS PRIMARIAS 18.074 74 3104.20.10 CLORETO DE POTASSIO,TEOR DE OXIDO DE POTASSI 17.946 75 3815.19.90 OUTROS CATALISADORES EM SUPORTE 17.743 76 2936.28.12 ACETATO DE D- OU DL-ALFA-TOCOFEROL,NAO MISTU 17.521 77 2929.10.90 OUTROS ISOCIANATOS 17.350 78 3908.10.24 POLIAMIDA-6 OU POLIAMIDA-6,6,SEM CARGA,EM PE 17.343 79 3302.90.19 OUTS.MISTURAS UTILIZS.COMO MATERIA BASICA P/ 17.264 80 2933.90.46 MALEATO DE ENALAPRIL 17.005 81 2814.10.00 AMONIACO ANIDRO 16.855 82 2926.90.24 DELTAMETRINA 16.806 83 2918.90.99 OUTS.ACIDOS CARBOXILICOS CONT.FUNCOES OXIGEN 16.794 84 3302.10.00 MISTURAS UTIL.MATERIA BASICA P/INDS.ALIMENTA 16.664 85 3902.10.20 POLIPROPILENO SEM CARGA,EM FORMA PRIMARIA 16.558 86 3401.11.90 OUTS.PRODS/PREPARS.DE TOUCADOR,EM BARRAS,PED 16.497 87 3811.21.50 OUTS.PREPARS.CONT.1 OU MAIS ADITIVO C/OLEO P 16.182 88 4002.31.00 BORRACHA DE ISOBUTENO-ISOPRENO (BUTILA),EM C 15.870 89 2924.29.91 ASPARTAME 15.851 90 2941.50.90 OUTROS DERIVADOS DA ERITROMICINA E SEUS SAIS 15.668 91 3910.00.90 SILICONES EM OUTS.FORMAS PRIMARIAS 15.475 PADCT – Plataforma Tecnológica 15 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55) NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil 92 3912.39.10 METIL-,ETIL- E PROPILCELULOSE,HIDROXILADAS,F 15.466 93 2941.90.99 OUTROS ANTIBIOTICOS 15.176 94 3906.90.19 OUTS.POLIMEROS ACRILICOS,EM LIQ.E PASTAS,SOL 15.157 95 3906.90.49 OUTS.POLIMEROS ACRILICOS,EM BLOCOS IRREGUL.P 15.067 96 3815.90.99 OUTROS PREPARS.CATALITICAS 15.057 97 3105.90.19 OUTROS NITRATOS DE SODIO POTASSICO 15.018 98 4002.20.90 BORRACHA DE BUTADIENO (BR),EM CHAPAS,FOLHAS, 14.984 99 3215.11.00 TINTAS PRETAS,DE IMPRESSAO 14.816 100 3307.20.10 DESODORANTES CORPORAIS E ANTIPERSPIRANTES,LI 14.789 101 2915.60.29 SAIS E ESTERES DO ACIDO PIVALICO 14.747 102 3204.12.10 CORANTES ACIDOS,MESMO METALIZADOS E SUAS PRE 14.663 103 2924.21.90 OUTROS UREINAS,SEUS DERIVADOS E SAIS 14.633 104 2921.19.99 OUTS.MONOAMINAS ACICLICAS E SEUS DERIVS.E SE 14.583 105 2926.90.99 OUTROS COMPOSTOS DE FUNCAO NITRILA 14.502 106 2933.90.49 OUTROS COMPOSTOS HETEROCICLICOS,COM 1 CICLO 14.370 107 2932.29.90 OUTROS LACTONAS 14.370 108 3905.91.20 COPOLIMERO POLIVINILBUTIRAL,EM FORMA PRIMARI 14.349 109 3907.99.99 OUTROS POLIESTERES EM FORMAS PRIMARIAS 14.080 110 2936.27.10 VITAMINA C (ACIDO L- OU DL-ASCORBICO),NAO MI 14.037 111 2933.69.13 ATRAZINA 13.994 112 2933.69.22 HEXAZINONA 13.818 113 3402.20.00 PREPARACOES TENSOATIVAS,PARA LAVAGEM E LIMPE 13.793 114 2933.39.21 PICLORAM 13.743 115 2906.19.90 OUTS.ALCOOIS CICLANICOS,CICLENICOS E CICLOTE 13.741 116 3207.40.10 FRITAS DE VIDRO,EM PO,EM GRANULOS,EM LAMELAS 13.488 117 3902.30.00 COPOLIMEROS DE PROPILENO,EM FORMAS PRIMARIAS 13.316 118 4002.19.19 BORRACHA DE ESTIRENO-BUTADIENO,EM OUTS.FORMA 13.108 119 3910.00.11 OLEOS HIDROLISADOS DE DIMETILDICLOROROSILANO 12.924 120 2934.90.29 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICL.C/3 HETEROATOM.DE 12.717 121 2933.90.51 BENOMIL 12.697 122 2922.50.32 METILDOPA 12.598 PADCT – Plataforma Tecnológica 16 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55) NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil 123 2922.50.99 OUTS.AMINOALCOOISFENOIS,AMINOACIDOSFENOIS,ET 12.553 124 2803.00.19 OUTROS NEGROS DE CARBONO 12.539 125 2835.31.00 TRIFOSFATO DE SODIO (TRIPOLIFOSFATO DE SODIO 12.529 126 2920.90.21 ENDOSSULFAN 12.475 127 2933.90.59 OUTROS COMPOSTOS HETEROCICLICOS,COM CICLO IM 12.473 128 3905.30.00 ALCOOL POLIVINILICO,EM FORMA PRIMARIA 12.227 129 2916.11.10 ACIDO ACRILICO 12.200 130 3811.21.90 OUTS.ADITIVOS C/OLEOS DE PETROLEO,ETC.P/OLEO 11.957 131 3204.11.00 CORANTES DISPERSOS E SUAS PREPARACOES 11.946 132 2905.12.20 ALCOOL ISOPROPILICO (PROPAN-2-OL) 11.905 133 2922.49.90 OUTROS AMINOACIDOS,SEUS ESTERES E SAIS 11.835 134 2928.00.90 OUTS.DERIVADOS ORGANICOS DA HIDRAZINA E HIDR 11.752 135 2933.69.99 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICL.1 CICLO TRIAZINA N 11.737 136 2933.40.11 ACIDO 2,3-QUINOLINODICARBOXILICO 11.709 137 2924.29.42 ATENOLOL E ALACLOR 11.628 138 3903.11.20 POLIESTIRENO EXPANSIVEL,SEM CARGA,EM FORMA P 11.600 139 2932.99.94 CARBOSULFAN ((DIBUTILAMINOTIO) METILCARBAMAT 11.562 140 2941.90.31 CEFTRIAXONA E SEUS SAIS 11.443 141 2932.99.14 CARBOFURANO 11.435 142 2926.90.95 CLOROTALONIL 11.416 143 2933.90.61 TRIADIMENOL 11.374 144 2903.49.11 CLORODIFLUORMETANO 11.362 145 2924.10.99 OUTROS AMIDAS ACICLICAS,SEUS DERIVADOS E SAI 11.189 146 2910.30.00 1-CLORO-2,3-EPOXIPROPANO (EPICLORIDRINA) 11.118 147 2924.29.43 METOLACLOR 11.052 148 3912.31.11 CARBOXIMETILCELULOSE COM TEOR>=75%,EM FORMAS 11.040 149 3910.00.20 ELASTOMEROS (SILICONE) 10.944 150 3901.90.90 OUTROS POLIMEROS DE ETILENO,EM FORMAS PRIMAR 10.912 151 3504.00.20 PROTEINAS DE SOJA EM PO,TEOR PROTEINA EM BAS 10.773 152 2933.39.14 HALOXIFOP (ACIDO (RS)-2- 4-(3-CLORO-5-TRIFLU 10.660 153 3402.90.90 OUTS.PREPARACOES TENSOATIVAS E PREPARACOES P 10.617 PADCT – Plataforma Tecnológica 17 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55) NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil 154 3206.49.00 OUTROS MATERIAS CORANTES E PREPARACOES 10.509 155 3304.99.10 CREMES DE BELEZA,CREMES NUTRITIVOS E LOCOES 10.453 156 3907.20.20 POLITETRAMETILENOETERGLICOL EM FORMA PRIMARI 10.353 157 3503.00.11 GELATINAS DE OSSEINA,SEUS DERIVS.C/GRAU PURE 10.321 158 3811.21.40 ADITIVO DETERGENTE METALICO,CONT.OLEO DE PET 10.279 159 2933.61.00 MELAMINA 10.273 160 3305.90.00 OUTROS PREPARACOES CAPILARES 10.069 161 3104.30.10 SULFATO DE POTASSIO,TEOR DE OXIDO DE POTASSI 10.068 162 2933.29.99 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICL.1 CICLO IMIDAZOL N 9.992 163 3909.50.21 POLIURETANO HIDROXIL.C/PROPRIED.ADESIVA,EM P 9.982 164 3823.19.00 OUTS.AC.GRAXOS MONOCARBOXIL.INDAIS.E OLEOS A 9.930 165 2939.30.10 CAFEINA 9.929 166 3809.91.90 OUTS.AGENTES DE APRESTO OU ACABAMENTO,ETC.P/ 9.916 167 2933.90.39 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICLICOS,COM 1 CICLO AZ 9.900 168 3904.61.90 OUTROS POLITETRAFLUORETILENOS EM FORMAS PRIM 9.670 169 3904.69.10 COPOLIMERO DE FLUORETO DE VINILIDENO,HEXAFLU 9.606 170 3103.10.10 SUPERFOSFATO,TEOR DE PENTOXIDO DE FOSFORO (P 9.568 171 2933.59.99 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICL.C/CICLO PIRIMIDINA 9.381 172 2907.11.00 FENOL (HIDROXIBENZENO) E SEUS SAIS 9.307 173 3819.00.00 LIQUIDOS P/FREIOS HIDRAULICOS,ETC.C/OLEOS PE 9.305 174 3908.10.23 POLIAMIDA-6 OU POLIAMIDA-6,6,COM CARGA,EM PE 9.300 175 2933.39.22 CLORPIRIFOS 9.294 176 2933.19.90 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICLS.C/1 CICLO PIRAZOL 9.230 177 3304.99.90 OUTS.PRODUTOS DE BELEZA OU DE MAQUILAGEM PRE 9.205 178 2931.00.90 OUTROS COMPOSTOS ORGANO-INORGANICOS 9.190 179 2934.90.19 OUTROS COMPOSTOS HETEROCICLICOS,COM CICLOS O 9.097 180 3506.10.90 OUTS.PRODS.UTILIZADOS COMO COLAS OU ADESIVOS 9.072 181 2840.30.00 PEROXOBORATOS (PERBORATOS) 9.064 182 2934.90.59 OUTROS COMPOST.HETEROCICL.C/3 HETEROATOM.ENX 9.052 183 2909.19.90 OUTS.ETERES ACICLICOS E SEUS DERIVADOS HALOG 9.043 184 2931.00.39 OUTROS COMPOSTOS ORGANO-FOSFOROSOS 8.976 PADCT – Plataforma Tecnológica 18 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55) NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil 185 2915.32.00 ACETATO DE VINILA 8.944 186 2931.00.29 OUTROS COMPOSTOS ORGANO-SILICICOS 8.925 187 2921.51.35 N-FENIL-P-FENILENODIAMINA (4-AMINODIFENILAMI 8.918 188 2921.59.90 OUTROS POLIAMINAS AROMATICAS,SEUS DERIVADOS 8.916 189 3212.90.90 OUTS.PIGMENTOS DISPERS.MEIOS N/AQUOSOS,EST.L 8.886 190 2914.50.90 OUTS.CETONAS-FENOIS E CETONAS CONT.OUTS.FUNC 8.881 191 3105.20.00 ADUBOS OU FERTILIZANTES C/NITROGENIO,FOSFORO 8.838 192 2921.49.22 PENDIMETALINA 8.829 193 3208.10.10 TINTAS DE POLIESTERES,DISPERSOS/DISSOLV.MEIO 8.732 194 2937.99.90 OUTS.HORMONIOS,DERIVS.E ESTEROIDES UTIL.COMO 8.719 195 2933.39.39 OUTS.COMPOST.HETEROCICL.C/FUNCOES ALCOOL E/O 8.642 196 3911.10.20 RESINA DE PETROLEO,DE CUMARONA,ETC.S/CARGA,F 8.625 197 2933.90.31 DIBENZOAZEPINA (IMINOESTILBENO) 8.565 198 2905.19.12 ISODECANOL 8.481 199 2937.22.90 OUTS.DERIVS.HALOGEN.DOS HORMONIOS CORTICOSSU 8.480 200 3910.00.19 OUTROS OLEOS SILICONES EM FORMAS PRIMARIAS 8.469 201 2826.12.00 FLUORETOS DE ALUMINIO 8.436 202 2933.59.13 NORFLOXACINA E SEU NICOTINATO 8.402 203 3506.99.00 OUTROS COLAS E ADESIVOS PREPARADOS 8.386 204 3402.11.90 OUTROS AGENTES ORGANICOS DE SUPERFICIE,ANION 8.374 205 3908.10.22 POLIAMIDA-12 EM BLOCOS IRREGULARES,PEDACOS,G 8.319 206 2934.90.69 OUTS.COMPOSTOS HETEROC.C/HETEROATOM.ENXOFRE 8.254 207 2926.90.26 CIALOTRIN ("CYHALOTHRIN") 8.232 208 2941.90.39 OUTS.CEFALOSPORINAS E CEFAMICINAS,DERIVADOS 8.196 209 2931.00.49 OUTROS COMPOSTOS ORGANO-METALICOS DO ESTANHO 8.161 210 3809.93.90 OUTS.AGENTES DE APRESTO OU ACABAMENTO,ETC.P/ 8.155 211 2811.22.90 OUTROS DIOXIDOS DE SILICIO 8.083 212 2835.26.00 OUTROS FOSFATOS DE CALCIO 7.992 213 2924.10.19 ACETOACETAMIDAS E OUTS.DERIVADOS E SAIS 7.966 214 3904.22.00 POLICLORETO DE VINILA,PLASTIFICADO,EM FORMA 7.937 215 2933.39.94 4,4'-BIPIRIDINA 7.913 PADCT – Plataforma Tecnológica 19 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55) NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil 216 2934.90.31 CETOCONAZOL 7.910 217 2924.29.49 OUTROS ACETAMIDAS E SEUS DERIVADOS 7.891 218 2903.61.20 O-DICLOROBENZENO 7.873 219 2933.39.11 BROMAZEPAM 7.852 220 2915.90.90 OUTS.ACIDOS MONOCARBOXIL.ACICL.SATUR.SEUS AN 7.822 221 3901.30.90 COPOLIMERO ETILENO/ACETATO VINILA,EM OUTS.FO 7.754 222 3812.30.29 OUTS.PREPARS.ANTIOXID/OUTS.ESTABIL.COMPOSTOS 7.711 223 2902.43.00 P-XILENO 7.664 224 2934.90.44 ACIDO 7-AMINODESACETOXIFALOSPORANICO 7.612 225 2916.20.12 CLORETO DO AC.3(2,2DICLOROVINIL)2,2DIMETILCI 7.492 226 2909.30.19 OUTROS ETERES AROMATICOS 7.448 227 2935.00.19 OUTROS SULFONAMIDAS C/HETEROCICLO(S) C/HETER 7.434 228 2941.90.71 MONENSINA SODICA 7.426 229 3907.10.29 POLIACETAIS SEM CARGA,EM OUTS.FORMAS PRIMARI 7.403 230 3902.10.10 POLIPROPILENO COM CARGA,EM FORMA PRIMARIA 7.378 231 3905.91.39 OUTS.COPOLIMEROS POLIVINILPIRROLIDONAS,FORMA 7.373 232 2939.90.11 BROMETO DE N-BUTILESCOPOLAMINA 7.367 233 2916.20.90 OUTS.ACIDOS MONOCARBOXILICOS CICLANICOS,CICL 7.288 234 2941.10.20 AMOXICILINA E SEUS SAIS 7.273 235 2922.30.90 OUTS.AMINOALDEIDOS,AMINOCETONAS,AMINOQUINONA 7.237 236 3907.99.19 TEREFTALATO DE POLIBUTILENO EM OUTS.FORMAS P 7.213 237 2844.20.00 URANIO ENRIQUECIDO EM U235,PLUTONIO,SEUS COM 7.204 238 2916.39.90 OUTS.ACIDOS MONOCARBOXILICOS AROMATS.SEUS AN 7.203 239 2941.50.10 CLARITROMICINA 7.173 240 3208.90.39 OUTS.SOLUCOES POLIM.SINT.ETC.DISPERS/DISSOLV 7.172 241 2917.14.00 ANIDRIDO MALEICO 7.152 242 2918.90.12 ACIDO 2,4-DICLOROFENOXIACETICO,SEUS SAIS E E 7.152 243 3801.10.00 GRAFITA ARTIFICIAL 7.129 244 3204.19.20 CORANTES SOLUVEIS EM SOLVENTES (CORANTES SOL 7.113 245 2844.40.90 OUTS.ELEMENTOS,ISOTOPOS E COMPOSTOS,RADIOATI 7.110 246 3808.30.22 HERBICIDA A BASE DE ATRAZINA/ALACLOR/DIURON 7.101 PADCT – Plataforma Tecnológica 20 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55) NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil 247 2921.11.22 2,4-DICLOROFENOXIACETATO DE DIMETILAMINA 7.034 248 2818.20.90 OUTROS OXIDOS DE ALUMINIO 7.020 249 3507.90.39 OUTROS ENZIMAS E SEUS CONCENTRADOS 6.993 250 2916.12.90 OUTROS ESTERES DO ACIDO ACRILICO 6.993 251 2930.90.94 DIMETILTIOFOSFORAMIDA 6.982 252 3105.30.10 HIDROGENO-ORTOFOSFATO DE DIAMONIO,TEOR ARSEN 6.943 253 2840.19.00 OUTROS TETRABORATOS DISSODICOS (BORAX REFINA 6.920 254 2836.20.90 OUTROS CARBONATOS DISSODICOS 6.889 255 3204.19.90 OUTS.MATERIAS CORANTES ORGANICAS SINTET.E SU 6.852 256 3902.90.00 OUTS.POLIMEROS DE PROPILENO/OLEFINAS,EM FORM 6.788 257 2941.90.89 OUTROS POLIPEPTIDIOS E SEUS SAIS 6.764 258 2917.39.19 ACIDO M-FTALICO E SEUS SAIS 6.720 259 2934.90.22 ZIDOVUDINA (AZT) 6.700 260 2936.90.00 PROVITAMINAS E VITAMINAS,MISTURADAS 6.699 261 3913.90.20 GOMA XANTANA,EM FORMAS PRIMARIAS 6.696 262 2903.30.11 1,1,1,2-TETRAFLUORETANO 6.673 263 3811.90.90 OUTS.ADITIVOS PREPARADOS,P/OLEOS MINERAIS/OU 6.654 264 3507.90.49 OUTROS ENZIMAS PREPARADAS 6.580 265 3907.30.28 RESINAS EPOXIDAS SEM CARGA,EM LIQUIDOS E PAS 6.546 266 3204.13.00 CORANTES BASICOS E SUAS PREPARACOES 6.523 267 3821.00.00 MEIOS DE CULTURA PREPARS.P/DESENVOLV.DE MICR 6.467 268 2931.00.31 ETEFON,DIFENIL,FOSFONATO (4,4'-BIS((DIMETOXI 6.448 269 2941.10.10 AMPICILINA E SEUS SAIS 6.431 270 2920.90.90 OUTS.ESTERES DOS ACIDOS INORGAN.SAIS,DERIVS. 6.429 271 2906.11.00 MENTOL 6.427 272 2903.69.12 P-CLOROTOLUENO 6.390 273 3214.10.10 MASTIQUE DE VIDRACEIRO,CIMENTOS DE RESINAS,O 6.389 274 3208.90.10 TINTAS DE OUTS.POLIM.SINT.ETC.DISPERS/DISSOL 6.373 275 3816.00.19 OUTROS CIMENTOS E ARGAMASSAS,REFRATARIOS 6.355 276 2932.19.10 RANITIDINA E SEUS SAIS 6.339 277 2933.59.15 ENROFLOXACINA,SAIS DE PIPERAZINA 6.259 PADCT – Plataforma Tecnológica 21 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55) NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil 278 3207.10.90 OUTS.PIGMENTOS,OPACIFICANTES/CORES,PREPARADO 6.225 279 2930.90.22 TIOFANATO-METILA 6.185 280 2810.00.10 ACIDO ORTOBORICO 6.176 281 2917.37.00 TEREFTALATO DE DIMETILA 6.111 282 2922.41.10 LISINA 6.085 283 2917.19.90 OUTS.ACIDOS POLICARBOXILICOS ACICLS.SEUS ANI 6.058 284 3913.10.00 ACIDO ALGINICO,SEUS SAIS E ESTERES,EM FORMA 6.037 285 3808.90.29 OUTS.RODENTICIDAS/PRODS.SEMELHS.APRESENTADOS 6.011 286 2922.49.31 ACIDO IMINODIACETICO 5.986 287 3403.19.00 OUTS.PREPARS.CONT.OLEOS DE PETROLEO/MINERS.B 5.986 288 3206.19.10 PIGMENTO CONST.POR MICA REVEST.PELICULA DIOX 5.944 289 3823.70.90 OUTROS ALCOOIS GRAXOS INDUSTRIAIS 5.865 290 3305.10.00 XAMPUS PARA OS CABELOS 5.856 291 2936.21.12 ACETATO DE VITAMINA A1 ALCOOL 5.823 292 2901.10.00 HIDROCARBONETOS ACICLICOS SATURADOS 5.818 293 3304.10.00 PRODUTOS DE MAQUILAGEM PARA OS LABIOS 5.809 294 2917.36.00 ACIDO TEREFTALICO E SEUS SAIS 5.789 295 2933.40.90 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICLICOS C/1 CICLO QUIN 5.741 296 2918.29.90 OUTS.ACIDOS CARBOXILICOS DE FUNCAO FENOL,ANI 5.733 297 3202.10.00 PRODUTOS TANANTES ORGANICOS SINTETICOS 5.677 298 3209.10.10 TINTAS DE POLIM.ACRIL/VINIL.DISPERS/DISSOLV. 5.656 299 2909.49.32 ETERES DO MONO-,DI- E TRIPROPILENOGLICOL 5.623 300 3912.31.19 OUTROS CARBOXIMETILCELULOSES EM FORMAS PRIMA 5.612 301 3811.21.20 ADITIVOS ANTIDESGASTES,ANTICORROSIV.ETC.P/OL 5.591 302 2937.29.90 OUTS.HORMONIOS CORTICOSSUPRA-RENAIS E SEUS D 5.540 303 2905.39.90 OUTROS ALCOOIS DIOIS,NAO SATURADOS 5.540 304 2819.10.00 TRIOXIDO DE CROMO 5.481 305 2905.32.00 PROPILENOGLICOL (PROPANO-1,2-DIOL) 5.480 306 2818.20.10 ALUMINA CALCINADA 5.444 307 2914.29.90 OUTS.CETONAS CICLANICAS,ETC.N/CONT.OUTS.FUNC 5.436 308 3209.10.20 VERNIZES DE POLIM.ACRIL/VINIL.DISPERSOS/DISS 5.429 PADCT – Plataforma Tecnológica 22 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55) NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil 309 2930.90.56 PROFENOFOS 5.408 310 2933.69.91 AMETRINA 5.403 311 3824.90.89 OUTS.PRODS.E PREPARS.A BASE DE COMPOSTOS ORG 5.402 312 3212.10.00 FOLHAS PARA MARCAR A FERRO 5.400 313 2941.90.34 CEFADROXIL E SEUS SAIS 5.373 314 2933.79.90 OUTROS LACTAMAS 5.370 315 3206.19.90 OUTS.PIGMENTOS E PREPARS.A BASE DE DIOXIDO D 5.365 316 2933.59.19 OUTS.COMPOSTOS HETEROCICLICOS,COM CICLO PIPE 5.365 317 3307.20.90 OUTROS DESODORANTES CORPORAIS E ANTIPERSPIRA 5.360 318 3814.00.00 OUTS.SOLVENTES E DILUENTES ORGANICOS COMPOST 5.332 319 2916.19.11 SORBATO DE POTASSIO 5.298 320 2921.21.00 ETILENODIAMINA E SEUS SAIS 5.291 321 3808.90.23 OUTROS ACARICIDAS APRESENTADOS DE OUT.MODO 5.270 322 2931.00.51 ACIDO METILARSINICO E SEUS SAIS 5.269 323 3403.91.20 OUTS.PREPARACOES PARA TRATAMENTO DE COUROS E 5.248 324 2934.90.43 ACIDO 7-AMINOCEFALOSPORANICO 5.243 325 3301.25.10 OLEO ESSENCIAL,DE MENTA JAPONESA (MENTHA ARV 5.225 326 2903.12.00 DICLOROMETANO (CLORETO DE METILENO) 5.185 327 2922.29.90 OUTS.AMINONAFTOIS,AMINOFENOIS,SEUS ETERES,ES 5.181 328 2933.40.19 OUTROS DERIVADOS DO ACIDO QUINOLINOCARBOXILI 5.179 329 2941.90.33 CEFACLOR E CEFALEXINA MONOIDRATADOS,E CEFALO 5.174 330 3802.90.40 OUTROS ARGILAS E TERRAS ATIVADAS 5.169 331 2926.90.23 CIPERMETRINA 5.147 332 3906.90.39 OUTS.POLIMEROS ACRILICOS,EM LIQ.PASTA,EM OUT 5.120 333 2929.10.10 DIISOCIANATO DE DIFENILMETANO 5.113 334 3906.90.43 CARBOXIPOLIMETILENO,EM PO 5.111 335 2933.71.00 6-HEXANOLACTAMA (EPSILON-CAPROLACTAMA) 5.111 336 2907.23.00 4-4'-ISOPROPILIDENODIFENOL E SEUS SAIS 5.111 337 2920.90.62 FOSFITOS DE TRIMETILA 5.102 338 3823.70.30 OUTROS MISTURAS DE ALCOOIS PRIMARIOS ALIFATI 5.085 339 2941.30.20 OXITETRACICLINA 5.079 PADCT – Plataforma Tecnológica 23 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos ITENS TARIFÁRIOS COM IMPORTAÇÃO SUPERIOR A US$ 5 MILHÕES - 1999 INDÚSTRIA QUÍMICA (excluídos os capítulos 15, 27, 30, 37, 54 e 55) NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil 340 3402.90.19 OUTROS MISTURAS DE AGENTES ORGANICOS DE SUPE 5.060 341 3909.50.19 OUTROS POLIURETANOS EM LIQUIDOS E PASTAS 5.058 342 2930.90.62 METAMIDOFOS 5.027 343 3910.00.12 OLEOS POLIDIMETILSILOXANO,ETC.EM DISPERSAO ( 5.024 344 3909.50.29 OUTS.POLIURETANOS EM BLOCOS IRREGULARES,PEDA 5.016 345 3102.10.90 OUTROS UREIAS,MESMO EM SOLUCAO AQUOSA 5.010 TOTAL PADCT – Plataforma Tecnológica 5.882.000 24 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos TABELA 3 PRODUTOS QUIMICOS IMPORTADOS ACIMA DE US$ 10 MILHÕES FOB - 1999 NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil Volume (t) 1 3104.20.90 CLORETO DE POTASSIO 414.759 3.055.992 2 3105.40.00 DIIDROGENO-ORTOFOSFATO DE AMONIO (MAP) 171.420 867.755 3 3907.60.00 POLI(TEREFTALATO DE ETILENO) 146.488 146.303 4 2931.00.37 ACIDO FOSFONOMETILIMINODIACETICO 95.772 31.030 5 3102.10.10 76.515 946.870 6 3206.11.19 76.028 38.972 7 3102.21.00 UREIA PIGMENTO DE DIÓXIDO DE TITÂNIO, TIPO RUTILO SULFATO DE AMONIO 67.609 1.142.931 8 2809.20.11 ACIDO FOSFORICO GRAU FERTLIZANTE 56.372 247.122 9 2902.50.00 52.929 116.229 10 3206.11.11 51.872 29.196 11 3907.20.39 ESTIRENO CLÍNQUER DE DIÓXIDO DE TITÂNIO, TIPO RUTILO POLIETERPOLIOIS 49.904 42.449 12 3903.19.00 POLIESTIRENO 49.796 79.149 13 3906.90.44 POLIACRILATO DE SODIO 47.170 29.790 14 2836.20.10 CARBONATO DISSODICO (BARRILHA) 43.246 327.608 15 2930.40.90 METIONINA GRAU ALIMENTAÇÃO ANIMAL 42.975 18.467 16 3901.10.10 POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE LINEAR 41.209 60.909 17 3103.10.30 SUPERFOSFATO TRIPLO 39.242 250.961 18 3808.30.23 37.551 8.861 19 2931.00.32 35.599 6.891 20 2916.12.30 HERBICIDA A BASE DE GLIFOSATO GLIFOSATO E SEU SAL DE MONOISOPROPILAMINA ACRILATO DE BUTILA 30.501 40.733 21 3808.30.29 30.491 192 22 4002.39.00 29.586 11.929 23 2937.99.11 HERBICIDA A BASE CLORIMURON ETÍLICO BORRACHA DE ISOBUTENO-ISOPRENO HALOGENADA ACETATO DE CIPROTERONA 28.849 1 24 2926.90.91 ADIPONITRILA 28.435 25.651 25 2815.12.00 HIDROXIDO DE SODIO EM SOLUÇÃO AQUOSA 28.036 423.277,212 26 2929.10.21 DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI) 27.517 13.971 27 2915.21.00 ACIDO ACETICO 27.473 112.390 28 2903.21.00 27.426 62.303 29 2930.90.34 27.343 14.701 30 2933.39.34 CLORETO DE VINILA ACIDO 2-HIDROXI-4-(METILTIO)BUTANOICO E SEU SAL CÁLCICO 5-ETIL-2,3-DICARBOXIPIRIDINA (5-EPDC) 26.718 298 31 3823.70.20 ALCOOL LAURICO 26.490 20.682 32 4002.49.00 BORRACHA DE CLOROPRENO 24.634 9.023 33 2833.11.10 SULFATO DISSODICO ANIDRO 24.569 291.000 34 2932.99.99 DORAMECTINA 24.077 2 PADCT – Plataforma Tecnológica 25 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos PRODUTOS QUIMICOS IMPORTADOS ACIMA DE US$ 10 MILHÕES FOB - 1999 NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil Volume (t) 35 2932.99.21 IVERMECTIN 23.825 10 36 2905.11.00 METANOL (ALCOOL METILICO) 23.813 266.708 37 3904.10.10 POLICLORETO DE VINILA, SUSPENSAO 23.403 44.701 38 2833.23.00 SULFATO DE CROMO 21.114 31.706 39 2924.29.99 20.744 50 40 3901.10.92 20.393 25.777 41 3901.20.29 19.782 28.726 42 2932.99.22 VOLTACLORETO POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE, SEM CARGA POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE, SEM CARGA ABAMECTINA 19.591 12 43 3903.30.20 ACRILONITRILA-BUTADIENO-ESTIRENO (ABS) 19.391 16.020 44 2933.11.11 DIPIRONA 18.296 1.930 45 3907.40.00 POLICARBONATOS 18.074 9.025 46 2936.28.12 ACETATO DE D- OU DL-ALFA-TOCOFEROL 17.520 1.308 47 3908.10.24 POLIAMIDA-6 OU POLIAMIDA-6,6, SEM CARGA 17.342 8.698 48 2933.90.46 MALEATO DE ENALAPRIL 17.004 8 49 2814.10.00 AMONIACO ANIDRO 16.854 138.671 50 2926.90.24 DELTAMETRINA 16.805 44 51 3902.10.20 POLIPROPILENO, SEM CARGA 16.558 28.228 52 4002.31.00 BORRACHA DE ISOBUTENO-ISOPRENO 15.870 7.983 53 2924.29.91 ASPARTAME 15.850 384 54 2920.90.21 ENDOSSULFAN 15.168 15.168 55 4002.20.90 BORRACHA DE BUTADIENO (BR) 14.984 19.267 56 2915.60.29 SAIS E ESTERES DO ACIDO PIVALICO 14.747 30 57 2932.99.99 BROMOKETAL 14.371 328 58 3905.91.20 COPOLIMERO POLIVINILBUTIRAL 14.348 3.087 59 2936.27.10 VITAMINA C (ACIDO L- OU DL-ASCORBICO) 14.036 2.484 60 2933.69.13 ATRAZINA 13.993 4.759 61 2933.69.22 HEXAZINONA 13.817 359 62 2933.39.21 PICLORAM 13.743 252 63 3902.30.00 COPOLIMEROS DE PROPILENO 13.316 12.237 64 4002.19.19 13.107 18.304 65 3910.00.11 12.923 5.823 66 3808.30.29 BORRACHA DE ESTIRENO-BUTADIENO (SBR) OLEOS HIDROLISADOS DE DIMETILDICLOROROSILANO HERBICIDA A BASE DE NICOSULFURON 12.828 728 67 2937.92.99 GESTODENE 12.799 0.016 68 2933.90.51 BENOMIL 12.696 499 69 2922.50.32 METILDOPA 12.598 206 70 2835.31.00 TRIPOLIFOSFATO DE SODIO 12.529 21.866 PADCT – Plataforma Tecnológica 26 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos PRODUTOS QUIMICOS IMPORTADOS ACIMA DE US$ 10 MILHÕES FOB - 1999 NCM DESCRIÇÃO DO PRODUTO US$ FOB mil Volume (t) 71 3808.10.29 INSETICIDA A BASE DE IMIDACLOPRIDA 12.467 89 72 3905.30.00 ALCOOL POLIVINILICO 12.226 6.201 73 2916.11.10 ACIDO ACRILICO 12.200 12.094 74 2905.12.20 ALCOOL ISOPROPILICO (PROPAN-2-OL) 11.905 28.796 75 2933.40.11 ACIDO 2,3-QUINOLINODICARBOXILICO 11.708 292 76 3903.11.20 POLIESTIRENO EXPANSIVEL,SEM CARGA 11.599 14.524 77 2932.99.94 CARBOSULFAN 11.562 627 78 2941.90.31 CEFTRIAXONA E SEUS SAIS 11.443 8.4 79 2932.99.14 CARBOFURANO 11.435 829 80 2926.90.95 CLOROTALONIL 11.416 1.073 81 2933.90.61 TRIADIMENOL 11.373 188 82 2903.49.11 CLORODIFLUORMETANO 11.361 5.899 83 2910.30.00 EPICLORIDRINA 11.118 9.415 84 3808.10.29 INSETICIDA A BASE DE FIPRONIL 11.082 178 85 2924.29.43 METOLACLOR 11.052 2.094 86 3912.31.11 CARBOXIMETILCELULOSE 11.039 3.068 87 3910.00.20 ELASTOMEROS DE SILICONE 10.944 2.080 88 2918.90.99 PRAVASTATINA SÓDICA 10.732 0.3 89 2933.39.14 HALOXIFOP 10.659 85 90 3907.20.20 POLITETRAMETILENOETERGLICOL 10.353 2.837 91 2933.61.00 MELAMINA 10.272 9.045 92 2930.90.99 TIOCARB 10.265 395 93 3104.30.10 SULFATO DE POTASSIO 10.068 42.594 2.861.159 9.331.440 TOTAL PADCT – Plataforma Tecnológica 27 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos TABELA 4 PRODUTOS QUÍMICOS IMPORTADOS ACIMA DE US$ 10 MILHÕES POR SEGMENTO - 1999 DESCRIÇÃO DO PRODUTO 1 BORRACHA DE ISOBUTENO-ISOPRENO HALOGENADA 2 BORRACHA DE CLOROPRENO 3 BORRACHA DE ISOBUTENO-ISOPRENO 4 BORRACHA DE BUTADIENO (BR) 5 BORRACHA DE ESTIRENO-BUTADIENO (SBR) TOTAL BORRACHAS 1 ACIDO FOSFONOMETILIMINODIACETICO 2 HERBICIDA A BASE DE GLIFOSATO 3 GLIFOSATO E SEU SAL DE MONOISOPROPILAMINA 4 HERBICIDA A BASE CLORIMURON ETÍLICO 5 5-ETIL-2,3-DICARBOXIPIRIDINA (5-EPDC) 6 DELTAMETRINA 7 ENDOSSULFAN 8 ATRAZINA 9 HEXAZINONA 10 PICLORAM 11 HERBICIDA A BASE DE NICOSULFURON 12 BENOMIL 13 INSETICIDA A BASE DE IMIDACLOPRIDA 14 ACIDO 2,3-QUINOLINODICARBOXILICO 15 CARBOSULFAN 16 CARBOFURANO 17 CLOROTALONIL 18 TRIADIMENOL 19 INSETICIDA A BASE DE FIPRONIL 20 METOLACLOR 21 HALOXIFOP 22 TIOCARB TOTAL DEFENSIVOS AGRÍCOLAS E INTERMEDIÁRIOS 1 CLORETO DE POTASSIO 2 DIIDROGENO-ORTOFOSFATO DE AMONIO 3 UREIA 4 SULFATO DE AMONIO 5 ACIDO FOSFORICO GRAU FERTILIZANTE 6 SUPERFOSFATO TRIPLO 7 AMONIACO ANIDRO 8 SULFATO DE POTASSIO TOTAL FERTILIZANTES 1 METIONINA GRAU ALIMENTAÇÃO ANIMAL 2 ACIDO 2-HIDROXI-4-(METILTIO)BUTANOICO E SEU SAL CÁLCICO 3 DORAMECTINA 4 IVERMECTIN 5 ABAMECTINA TOTAL FÁRMACOS VETERINÁRIOS 1 ACETATO DE CIPROTERONA PADCT – Plataforma Tecnológica 28 US$ FOB mil 29.587 24.634 15.870 14.984 13.108 98.184 95.773 37.552 35.599 30.491 26.719 16.806 15.169 13.994 13.818 13.743 12.828 12.697 12.468 11.709 11.562 11.435 11.416 11.374 11.083 11.052 10.660 10.266 438.214 414.760 171.421 76.516 67.610 56.373 39.243 16.855 10.068 852.845 42.975 27.343 Volume (t) 11.929 9.023 7.983 19.267 18.304 66.506 31.030 8.861 6.891 192 298 44 1.495 4.759 359 252 728 499 89 292 627 829 1.073 188 178 2.094 85 395 61.258 3.055.992 867.755 946.870 1.142.931 247.122 250.961 138.671 42.594 6.692.896 18.467 14.701 24.077 23.825 19.591 137.813 28.849 2 10 12 33.192 1 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos PRODUTOS QUÍMICOS IMPORTADOS ACIMA DE US$ 10 MILHÕES POR SEGMENTO - 1999 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 DESCRIÇÃO DO PRODUTO VOLTACLORETO DIPIRONA ACETATO DE D- OU DL-ALFA-TOCOFEROL MALEATO DE ENALAPRIL ASPARTAME BROMOKETAL VITAMINA C (ACIDO L- OU DL-ASCORBICO) GESTODENE METILDOPA CEFTRIAXONA E SEUS SAIS PRAVASTATINA SODICA TOTAL FÁRMACOS HUMANOS PIGMENTO DE DIÓXIDO DE TITÂNIO, TIPO RUTILO CLÍNQUER DE DIÓXIDO DE TITÂNIO, TIPO RUTILO CARBONATO DISSODICO (BARRILHA) HIDROXIDO DE SODIO EM SOLUÇÃO AQUOSA SULFATO DISSODICO ANIDRO SULFATO DE CROMO TRIPOLIFOSFATO DE SODIO TOTAL INTERMEDIÁRIOS INORGÂNICOS ACRILATO DE BUTILA ACIDO ACETICO ALCOOL LAURICO METANOL (ALCOOL METILICO) SAIS E ESTERES DO ACIDO PIVALICO ACIDO ACRILICO ALCOOL ISOPROPILICO (PROPAN-2-OL) CLORODIFLUORMETANO CARBOXIMETILCELULOSE TOTAL INTERMEDIÁRIOS ORGÂNICOS POLI(TEREFTALATO DE ETILENO) ESTIRENO POLIETERPOLIOIS POLIESTIRENO POLIACRILATO DE SODIO POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE LINEAR ADIPONITRILA DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI) CLORETO DE VINILA POLICLORETO DE VINILA, SUSPENSAO POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE, SEM CARGA POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE, SEM CARGA ACRILONITRILA-BUTADIENO-ESTIRENO (ABS) POLICARBONATOS POLIAMIDA-6 OU POLIAMIDA-6,6, SEM CARGA POLIPROPILENO, SEM CARGA COPOLIMERO POLIVINILBUTIRAL PADCT – Plataforma Tecnológica 29 US$ FOB mil 20.745 18.297 17.521 17.005 15.851 14.371 14.037 12.799 12.598 11.443 10.733 194.249 76.028 51.872 43.246 28.037 24.570 21.115 12.529 257.397 30.501 27.473 26.491 23.813 14.747 12.200 11.905 11.362 11.040 169.532 146.489 52.929 49.904 49.796 47.170 41.210 28.435 27.517 27.426 23.403 20.394 19.783 19.391 18.074 17.343 16.558 14.349 Volume (t) 50 1.930 1.308 8 384 328 2.484 0,016 206 8,5 0,3 6.708 38.972 29.196 327.608 423.277 291.000 31.706 21.866 1.163.625 40.733 112.390 20.682 266.708 30 12.094 28.796 5.899 3.068 490.400 146.303 116.229 42.449 79.148 29.790 60.909 25.651 13.971 62.303 44.701 25.777 28.726 16.020 9.025 8.698 28.228 3.087 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos PRODUTOS QUÍMICOS IMPORTADOS ACIMA DE US$ 10 MILHÕES POR SEGMENTO - 1999 18 19 20 21 22 23 24 25 DESCRIÇÃO DO PRODUTO COPOLIMEROS DE PROPILENO OLEOS HIDROLISADOS DE DIMETILDICLOROROSILANO ALCOOL POLIVINILICO POLIESTIRENO EXPANSIVEL,SEM CARGA EPICLORIDRINA ELASTOMEROS DE SILICONE POLITETRAMETILENOETERGLICOL MELAMINA TOTAL POLÍMEROS E INTERMEDIÁRIOS TOTAL GERAL PADCT – Plataforma Tecnológica 30 US$ FOB mil 13.316 12.924 12.227 11.600 11.118 10.944 10.353 10.273 712.927 2.861.160 Volume (t) 12.237 5.823 6.201 14.524 9.415 2.080 2.837 9.045 803.179 9.317.764 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos GRÁFICO 1 CONCENTRAÇÃO DAS IMPORTAÇÕES DE PRODUTOS QUÍM ICOS - FUNÇÃO ABC 1999 1.610 1.410 VALOR DAS IMPORTAÇÕES 1.210 POR FAIXAS DE 15 ITENS 1.010 US$ FOB MILHÕES 810 610 410 210 10 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 165 180 195 210 225 240 255 270 285 300 315 330 345 Nº DE ITENS TARIFÁRIOS PADCT – Plataforma Tecnológica 31 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos 4. ANÁLISE DOS GRUPOS DE PRODUTOS A Tabela 5, classificada por ordem de valor importado, apresenta o número de produtos estudados em cada grupo, valor e quantidade de importação, percentual do grupo em relação ao total importado e preço unitário médio de importação do grupo: Tabela 5 GRUPO DE PRODUTOS NÚMERO DE PRODUTOS US$ FOB (1000) DO GRUPO QUANTIDADE (t) % DO GRUPO EM RELAÇÃO AO TOTAL DA AMOSTRA PREÇO UNITÁRIO MÉDIO DE IMPORTAÇÃO DO GRUPO (US$/t) 8 25 852.844 712.927 6.692.896 803.179 29,8 24,9 127 884 22 438.214 61.258 15,3 7.153 FÁRMACOS HUMANOS E VETERINÁRIOS 17 332.062 39.900 11,6 8.322 INTERMEDIÁRIOS INORGÂNICOS INTERMEDIÁRIOS ORGÂNICOS BORRACHAS TOTAL 7 257.397 1.163.625 9,0 221 9 169.532 490.400 5,9 346 5 93 98.184 2.861.160 66.506 9.317.764 3,4 100 1.476 - FERTILIZANTES POLÍMEROS E INTERMEDIÁRIOS DEFENSIVOS AGRÍCOLA E INTERMEDIÁRIOS Verifica-se que o grupo de Fertilizantes foi o de maior valor de importação, tendo participação de aproximadamente 30% do total importado da amostra estudada. Nota-se que o grupo de Fertilizantes é o que apresenta menor preço unitário médio de importação. Isto se deve ao baixo valor agregado em relação à grande quantidade importada. Verifica-se que este grupo é o que apresenta maior concentração de importação por produto, alcançando 90% do total importado no capítulo 31 da NCM. Isto demonstra a importância desse grupo no déficit da balança comercial de produtos químicos. O grupo de Polímeros e Intermediários representa 73% do total importado no capítulo 39 da NCM. Este grupo é também importante pois representa quase 25% do total da amostra estudada. Os grupos que apresentam maiores preços unitários médios de importação são os de Fármacos Humanos e Veterinários e Defensivos Agrícolas, produtos de maior valor agregado. Juntos, eles participam em aproximadamente 30% do total de importação do universo considerado, representando 42% do total de produtos importados acima de US$ 10 milhões. PADCT – Plataforma Tecnológica 32 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos Os grupos de Intermediários Inorgânicos e Intermediários Orgânicos apresentam também baixo preço unitário médio de importação. No entanto, diferentemente do grupo de Fertilizantes, possuem baixa participação no total importado da amostra. O grupo de Borrachas é aquele que apresenta menor participação no total importado da amostra considerada. Na análise dos processos produtivos identificou-se que para um número considerável de produtos existem diversas rotas tecnológicas dentro de um mesmo grupo, conforme a Tabela 6 abaixo: Tabela 6 FERTILIZANTES Nº DE PRODUTOS 8 POLÍMEROS E INTERMEDIÁRIOS 25 24 GRUPOS PROCESSOS PRINCIPAIS PROCESSOS 9 DIGESTÃO E NEUTRALIZAÇÃO POLIMERIZAÇÃO E HALOGENAÇÃO DEFENSIVOS AGRÍCOLAS E INTERMEDIÁRIOS FÁRMACOS HUMANOS E VETERINÁRIOS INTERMEDIÁRIOS INORGÂNICOS INTERMEDIÁRIOS ORGÂNICOS 22 40 CLORAÇÃO E CONDENSAÇÃO 17 31 CONDENSAÇÃO E HALOGENAÇÃO 7 9 6 10 BORRACHAS 5 7 DUPLA TROCA E NEUTRALIZAÇÃO OXIDAÇÃO E HALOGENAÇÃO HALOGENAÇÃO E POLIMERIZAÇÃO Os grupos que apresentam um número considerável de processos são aqueles tecnologicamente mais sofisticados, como os de Fármacos Humanos e Veterinários e Defensivos Agrícolas. O processo de fabricação destes produtos demanda um grande número de operações e processos unitários. Em relação à freqüência dos processos necessários para a fabricação dos 93 produtos estudados, destacam-se os de Halogenação (32), Condensação (27), Oxidação (19) e Polimerização (17). Essas tendências sugerem que a capacitação tecnológica pode estar apoiada em não somente fazer um produto e vendê-lo, mas também em saber fazer e vender um processo. A análise das operações e processos utilizados em um número expressivo de produtos sugere que algumas empresas poderiam se especializar em prestação de serviços em determinados processos e técnicas específicas. PADCT – Plataforma Tecnológica 33 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos 5. CARACTERIZAÇÃO DOS DADOS MERCADOLÓGICOS E TECNOLÓGICOS 5.1 FERTILIZANTES Neste grupo foram estudados 8 produtos, que em 1999 totalizaram importações de US$ 852.845 mil FOB. Este valor representa aproximadamente 29,7 % do total de 93 produtos estudados. Entre os oito produtos de maior importação da indústria química, cinco pertencem ao grupo de fertilizantes. Neste segmento a probabilidade de redução da dependência externa é pouco provável, principalmente para o cloreto de potássio. PRODUTOS US$ FOB MIL VOLUME (t) CLORETO DE POTÁSSIO 414.760 3.055.992 DIIDROGENO-ORTOFOSFATO DE AMÔNIO 171.421 867.755 URÉIA 76.516 946.870 SULFATO DE AMÔNIO 67.610 1.142.931 ACIDO FOSFÓRICO GRAU FERTILIZANTE 56.373 247.122 SUPERFOSFATO TRIPLO 39.243 250.961 AMONÍACO ANIDRO 16.855 138.671 SULFATO DE POTÁSSIO 10.068 42.594 852.845 6.692.896 TOTAL FERTILIZANTES PADCT – Plataforma Tecnológica 34 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Cloreto de Potássio NCM 3104.20.90 Importação (1999): US$ 414.760 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$ 135,72 / t O cloreto de potássio é a principal fonte de potássio para o setor de fertilizantes. O Brasil possui três reservas de potássio de interesse comercial: duas em Sergipe (Taquari – Vassouras e Santa Rosa de Lima), e uma no Amazonas, a Arari - Manaus. Devido à pequena produção, comparada à grande demanda pelo produto, o Brasil é considerado um grande importador de potássio. !"Rota: Extração a partir da silvinita (KCl + NaCl) por flotação ou lixiviação. !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Cloreto de Potássio toneladas 5.000.000 4.000.000 Importação 3.000.000 Produção 2.000.000 Consumo Aparente 1.000.000 0 1996 1997 1998 1999 Obs: a exportação do produto apresenta-se desprezível frente aos dados de produção, importação e consumo aparente, de forma que não foi expressa no gráfico. !"Produtor no Brasil: Empresa Produtora Cia. Vale do Rio Doce Capacidade Instalada (t/a) –1999 569.400 !"Produtores Mundiais: País Índia Estados Unidos China Outros Total Número de Unidades 20 11 9 52 92 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 35 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Diidrogeno-ortofosfato de Amônio NCM 3105.40.00 Importação (1999): US$ 171.421 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$ 197,55 / t O diidrogeno-ortofosfato de amônio (MAP) é um intermediário para fertilizante, sendo relevante fonte de nitrogênio e fósforo. A capacidade instalada de 1999 (vide gráfico) foi insuficiente para consumo interno. !"Rota: ácido fosfórico + amônia → diidrogeno-fosfato de amônio !" Evolução dos Dados Mercadológicos: Diidrogeno-ortofosfato de amônio toneladas 2.000.000 Importação 1.500.000 Produção 1.000.000 500.000 Consumo Aparente 0 1996 1997 1998 1999 Obs: a exportação do produto apresenta-se desprezível frente aos dados de produção, importação e consumo aparente, de forma que não foi expressa no gráfico. !"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras Copebrás Fertilizantes Serrana Fosfértil Profértil Ultrafértil Capacidade Instalada (t/a) -1999 150.150 190.000 620.000 (m) 30.000 (m) 145.200 (m) (m) – multipropósito. !"Produtores Mundiais: País Estados Unidos Índia China Japão Outros Total Número de Unidades 22 19 18 15 55 129 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 36 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !" Uréia NCM 3102.10.10 Importação (1999): US$ 76.516 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$ 80.81 / t O mercado de fertilizantes é o maior consumidor de uréia no país. Trata-se de um insumo usado principalmente na produção de fertilizantes nitrogenados. É também aplicada, em menores quantidades, no segmento de alimentação animal e resinas termofixas. Em relação ao Mercosul, na Argentina a Profértil está dando partida a uma unidade de 1,1 milhão de toneladas anuais de uréia. !"Rota: dióxido de carbono + amônia → carbamato de amônio carbamato de amônio → uréia + H2O !" Evolução dos Dados Mercadológicos: toneladas Uréia 3.000.000 2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 Importação Produção Consumo Aparente 1996 1997 1998 1999 Obs: a exportação do produto apresenta-se desprezível frente aos dados de produção, importação e consumo aparente, de forma que não foi expressa no gráfico. !"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras Petrobrás-Fafen Ultrafértil Capacidade Instalada (t/a) -1999 1.040.250 610.500 Ampliação (t/a) 148.500 - !"Produtores Mundiais: País China Índia Estados Unidos Outros Total Número de Unidades 43 22 18 104 187 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 37 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Sulfato de Amônio NCM 3102.21.00 Importação (1999): US$ 67.610 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$ 59,15 / t As principais aplicações do sulfato de amônio são na indústria de fertilizantes e uma pequena percentagem na de couro. !"Rota 1 – Reação de neutralização: amônia + ácido sulfúrico → sulfato de amônio !"Rota 2 – Reação de dupla-troca: sulfato de cálcio + carbonato de amônio → sulfato de amônio + carbonato de cálcio !"Rota 3 – Subproduto na fabricação de metacrilato de metila e de caprolactama. !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Sulfato de Amônio toneladas 1.600.000 Importação 1.200.000 Produção 800.000 Consumo Aparente 400.000 0 1996 1997 1998 1999 Obs: a exportação do produto apresenta-se desprezível frente aos dados de produção, importação, e consumo aparente, de forma que não foi expressa no gráfico. !"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras Fertilizantes Serrana Metacril Nitrocarbono Capacidade Instalada(t/a)-1999 145.000 (m) 50.000 104.500 Capacidade Futura (t/a) 100.000 - Produtores em pequena escala: Diadema Agroindustrial, Quimibrás, Vetec e Farmos. (m) – multipropósito. !"Produtores Mundiais: País China Japão Estados Unidos Outros Total Número de Unidades 31 19 18 118 186 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 38 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Ácido Fosfórico Grau Fertilizante NCM 2809.20.11 Importação (1999): US$ 56.373 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$ 228,12 / t O ácido fosfórico é derivado da rocha fosfática. !"Rota 1 - A partir da rocha fosfática por fornalha elétrica e não-elétrica: fosfato tricálcico + sílica + carvão → fósforo + CO + silicato de cálcio fósforo + CO + O2 → pentóxido de fósforo + dióxido de carbono pentóxido de fósforo + H2O → ácido fosfórico !"Rota 2 - A partir da rocha fosfática por processo úmido: rocha fosfática + ácido sulfúrico + H2O → ácido fosfórico + sulfato de cálcio + HF !" Evolução dos Dados Mercadológicos: Ácido Fosfórico Grau Fertilizante toneladas 1.200.000 Importação 900.000 Produção 600.000 300.000 Consumo Aparente 0 1996 1997 1998 1999 Obs: a exportação do produto apresenta-se desprezível frente aos dados de produção, importação e consumo aparente, de forma que não foi expressa no gráfico. !"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras Copebrás Fosfértil Fertilizantes Serrana Ultrafértil Capacidade Instalada (t/a) –1999 145.000 500.000 (m) 150.000 107.250 (m) – multipropósito. !"Produtores Mundiais: País China Estados Unidos Japão Rússia Outros Total Número de Unidades: 62 21 15 14 96 208 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 39 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Superfosfato Triplo (TSP) NCM 3103.10.30 Importação (1999): US$ 39.243 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$ 156.37 / t O superfosfato triplo representa, em função de sua maior concentração de nutriente (P2O5=46%), uma grande economia de transporte do fertilizante final. !"Rota: Digestão da rocha fosfática com ácido fosfórico: rocha fosfática + ácido fosfórico + H2O → superfosfato triplo !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Superfosfato Triplo Importação toneladas 1.000.000 800.000 Produção 600.000 400.000 Consumo Aparente 200.000 0 1996 1997 1998 1999 Obs: a exportação do produto apresenta-se desprezível frente aos dados de produção, importação e consumo aparente, de forma que não foi expressa no gráfico. !"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras Copebrás Defer Fertilizantes Serrana Fosfértil Manah Solorrico Trevo Capacidade Instalada (t/a) -1999 297.000 330.000 580.000 434.940 210.000 280.500 480.000 !"Produtores Mundiais: País Estados Unidos China Outros Total Número de Unidades 8 5 32 45 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 40 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Amoníaco Anidro NCM 2814.10.00 Importação (1999): US$ 16.855 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$ 121,54 / t A amônia é matéria prima básica para fabricação de fertilizantes nitrogenados, tais como fosfatos de amônio (MAP e DAP), nitrato e sulfato de amônio, sendo o maior consumo para a uréia. É ainda intensamente utilizada no setor químico. !"Rota 1: A amônia é obtida na carbonização do coque, e extraída do gás de coqueria. !"Rota 2 - Processo Haber-Bosch (a partir do gás de síntese): nitrogênio + hidrogênio → amônia !" Evolução dos Dados Mercadológicos: Amoníaco Anidro Importação 1.600.000 Exportação toneladas 1.200.000 800.000 Produção 400.000 Consumo Aparente 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras Petrobrás-Fafen Ultrafértil Capacidade Instalada(t/a)–1999 775.500 600.600 Ampliação (t/a) 132.000 - Açominas, CSN e Usiminas produzem pequenos valores de amônia. !"Produtores Mundiais: País China Estados Unidos Japão Índia Outros Total Número de Unidades 63 19 12 10 118 222 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 41 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Sulfato de Potássio NCM 3104.30.10 Importação (1999): US$ 10.068 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$ 236,38 / t O sulfato de potássio é usado essencialmente como fertilizante para a cultura do fumo. Ainda que a produção no país seja pequena, foram identificados pequenos valores de exportação. !"Rota: ácido sulfúrico + hidróxido de potássio → sulfato de potássio + H2O !" Evolução dos Dados Mercadológicos: Sulfato de Potássio toneladas 60.000 45.000 30.000 Importação 15.000 0 1996 1997 1998 1999 Obs: a exportação do produto apresenta-se desprezível frente aos dados de importação, de forma que não foi expressa no gráfico. !"Produtores no Brasil: F. Maia, Quimibrás e Quimios produzem sulfato de potássio em pequena escala, para uso farmacêutico. !"Produtores Mundiais: País China Índia Estados Unidos Total Número de Unidades 14 9 7 País Japão México Outros Número de Unidades 6 4 36 76 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 42 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos 5.2 POLÍMEROS E INTERMEDIÁRIOS Este grupo é composto por 25 produtos com importação superior a US$ 10 milhões em 1999. O valor total de importação dos produtos que compõem o grupo foi de US$ 712.927 mil FOB, representando cerca de 24.7 % do total de produtos estudados. O número elevado de produtos deste grupo deve-se à inclusão, por sinergia, dos intermediários petroquímicos que tiveram importação superior a US$ 10 milhões, e que são as matérias primas para resinas termoplásticas. PRODUTOS US$ FOB MIL VOLUME (t) 52.929 28.435 27.517 27.426 11.118 147.425 116.229 25.651 13.971 62.303 9.415 227.569 POLI(TEREFTALATO DE ETILENO) POLIETERPOLIOIS POLIESTIRENO POLIACRILATO DE SODIO POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE LINEAR POLICLORETO DE VINILA, SUSPENSAO POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE, SEM CARGA POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE, SEM CARGA ACRILONITRILA-BUTADIENO-ESTIRENO (ABS) POLICARBONATOS POLIAMIDA-6 OU POLIAMIDA-6,6, SEM CARGA POLIPROPILENO, SEM CARGA COPOLIMERO POLIVINILBUTIRAL COPOLIMEROS DE PROPILENO OLEOS HIDROLISADOS DE DIMETILDICLOROROSILANO ALCOOL POLIVINILICO POLIESTIRENO EXPANSIVEL,SEM CARGA ELASTOMEROS DE SILICONE POLITETRAMETILENOETERGLICOL MELAMINA TOTAL POLÍMEROS 146.489 49.904 49.796 47.170 41.210 23.403 20.394 19.783 19.391 18.074 17.343 16.558 14.349 13.316 12.924 12.227 11.600 10.944 10.353 10.273 565.502 146.303 42.449 79.148 29.790 60.909 44.701 25.777 28.726 16.020 9.025 8.698 28.228 3.087 12.237 5.823 6.201 14.524 2.080 2.837 9.045 575.610 TOTAL POLÍMEROS E INTERMEDIÁRIOS 712.927 803.179 INTERMEDIÁRIOS PARA POLÍMEROS ESTIRENO ADIPONITRILA DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI) CLORETO DE VINILA EPICLORIDRINA TOTAL INTERMEDIÁRIOS POLÍMEROS PADCT – Plataforma Tecnológica 43 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Estireno NCM 2902.50.00 Importação (1999): US$ 2.929 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 455,39 / t Esse intermediário é utilizado na produção de poliestireno, poliestireno expansível, borracha de estireno-butadieno, acrilonitrila-butadieno-estireno (ABS). !"Rota 1 - Alquilação do benzeno: benzeno + eteno → etilbenzeno → estireno + hidrogênio !"Rota 2 - Processo hidroperóxido: etilbenzeno + oxigênio → hidroperóxido de etilbenzeno hidroperóxido de etilbenzeno + propeno → metilfenilcarbinol + óxido de propeno metilfenilcarbinol → estireno + água !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Estireno Importação toneladas 360.000 300.000 240.000 Exportação 180.000 120.000 60.000 0 Produção Consumo Aparente 1996 1997 1998 1999 !"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras CBE EDN Innova Capacidade Instalada (t/a) - 1999 120.000 150.000 180.000 Capacidade Futura (t/a) 350.000 250.000 !"Produtores mundiais: País China Estados Unidos Outros Total Número de Unidades 12 8 62 82 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 44 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Adiponitrila NCM 2926.90.91 Importação (1999): US$ 28.435 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.108,52 /t Este intermediário é utilizado na produção da poliamida 6,6 (ou nylon 6,6). A adiponitrila não é mais produzida no país. !"Rota 1 - Oxidação do cicloexanol (originalmente utilizada no Brasil): benzeno + H2 → cicloexano → cicloexanol cicloexanol + [O] → ácido adípico ácido adípico + amônia → adipamida + H2O adipamida + pentóxido de fósforo → adiponitrila + H2O !"Rota 2 - Carbonilação do butadieno: 1,3-butadieno + CO + metanol → adipato de dimetila → ácido adípico + metanol ácido adípico + amônia → adipamida + H2O adipamida + pentóxido de fósforo → adiponitrila + H2O !"Rota 3 - Descarbonilação do furfural: furfural → furano + CO furano + hidrogênio → tetraidrofurano (THF) tetraidrofurano + ác. clorídrico → 1,4-diclorobutano + H2O 1,4-diclorobutano + cianeto de sódio → adiponitrila + cloreto de sódio !"Rota 4 – Dimerização / Redução da acrilonitrila: acrilonitrila + hidrogênio → adiponitrila !" Evolução dos Dados Mercadológicos: Adiponitrila toneladas 32.000 24.000 16.000 Importação 8.000 0 1996 1997 1998 1999 !"Produção Descontinuada: Produção descontinuada pela Rhodia. !"Produtores Mundiais: País Número de Unidades Estados Unidos 3 Grã-Bretanha 2 Total País França Número de Unidades 1 6 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 45 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Diisocianato de Tolueno - TDI NCM 2929.10.21 Importação (1999): US$ 27.517 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.772,42 / t Esse intermediário é utilizado na produção de poliuretano. !"Rota: tolueno + ác.nítrico + H2SO4 → (2,4 e 2,6)-dinitro-tolueno (2,4 e 2,6)-dinitro-tolueno + (redução) → (2,4 e 2,6)-diamino-tolueno (2,4 e 2,6)-diamino-tolueno + fosgênio → (2,4 e 2,6)-toluenodiisocianato + ác. clorídrico !"Evolução dos Dados Mercadológicos: TDI toneladas Importação 75.000 60.000 45.000 30.000 15.000 0 Exportação Produção Consumo Aparente 1996 1997 1998 1999 !"Produtores no Brasil: Empresa Produtora Isopol Capacidade Instalada (t/a) – 1999 55.000 !"Produtores Mundiais: País Estados Unidos Japão Outros Total Número de Unidades 5 5 14 24 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 46 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Cloreto de Vinila - MVC NCM 2903.10.21 Importação (1999): US$ 27.426 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 440,21 / t O cloreto de vinila monômero é utilizado na produção de policloreto de vinila. !"Rota 1 - Cloração balanceada do eteno / acetileno: eteno + cloro → dicloroetano → cloreto de vinila + ác. clorídrico acetileno + ác. clorídrico → cloreto de vinila !"Rota 2 - Cloração / Oxicloração do eteno: eteno + cloro → dicloroetano → cloreto de vinila + ác. clorídrico eteno + ác. clorídrico + oxigênio → dicloroetano + H2O dicloroetano → cloreto de vinila + ác. clorídrico !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Cloreto de Vinila Importação toneladas 600.000 450.000 Produção 300.000 Consumo Aparente 150.000 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores no Brasil : Empresas Produtoras Trikem Solvay Indupa Capacidade Instalada (t/a) - 1999 438.000 41.000 !"Produtores Mundiais: País Estados Unidos Japão China Total Número de Unidades 11 9 7 País Alemanha Bélgica Outros Número de Unidades 5 4 44 80 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 47 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Epicloridrina NCM 2910.30.00 Importação (1999): US$ 11.118 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.180,90 / t A epicloridrina, matéria-prima para a produção de resinas epóxi, é usada sobretudo nos segmentos de tintas e vernizes para uso automotivo, industrial e em laminados elétricos. Este produto não é mais produzido no país. !"Rota: propeno + cloro → cloreto de alila + ácido clorídrico cloreto de alila + ác. hipocloroso → 1,3-dicloro-isopropanol + 2,3-dicloro-propanol 1,3-dicloro-isopropanol + 2,3-dicloro-propanol + Ca(OH)2 → epicloridrina + CaCl2 !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Epicloridrina toneladas 12.000 9.000 Importação 6.000 3.000 0 1996 1997 1998 1999 !"Produção Descontinuada: A empresa Alclor, em Alagoas, produziu a epicloridrina; atualmente não é fabricado no país. !"Produtores Mundiais: País Japão China Alemanha Outros Total Número de Unidades 5 4 4 18 31 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 48 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !" Poli (tereftalato de etileno) - PET NCM 3907.60.00 Importação (1999): US$ 146.489 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.001,27 / t O PET é utilizado na produção de embalagens sopradas para bebidas carbonatadas, óleos comestíveis, água mineral, sucos, cosméticos, como fibra na indústria têxtil, como filmes, entre outras aplicações. !"Rota: para-xileno + oxigênio → ácido tereftálico + H2O ácido tereftálico + etilenoglicol → tereftalato de etileno + H2O tereftalato de etileno → poli (tereftalato de etileno) + H2O !"Evolução dos Dados Mercadológicos: toneladas PET Importação 350.000 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 Exportação Produção Consumo Aparente 1996 1997 1998 1999 !"Produtores no Brasil : Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a) - 1999 Fibra Nordeste 12.840 Rhodia-Ster 180.000 Ledervin 9.000 Polyenka 20.350 Proppet 60.000 Capacidade Futura (t/a) 280.000 70.000 !"Produtores Mundiais: País Estados Unidos Japão Outros Total Número de Unidades 9 9 81 99 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 49 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Polieterpolióis NCM 3907.20.39 Importação (1999): US$ 49.904 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.175,62 / t A grande maioria dos polieterpolióis é derivado do propilenoglicol e copolímeros de propileno/etilenoglicóis. Os produtos destinam-se principalmente à indústria de poliuretano. !"Rota: óxido de propeno + glicerina → polieterpoliol Outros iniciadores (além da glicerina) podem ser usados, incluindo pentaeritritol, trimetilolpropano, sacarose e sorbitol. !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Polieterpolióis toneladas 60.000 Importação 45.000 30.000 Exportação 15.000 Consumo Aparente 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras Dow Química Bayer Capacidade Instalada (t/a) - 1999 105.000 8.000 !"Produtores Mundiais: País Japão Estados Unidos China Espanha Outros Total Número de Unidades 15 10 9 6 47 87 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 50 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Poliestireno NCM 3903.19.00 Importação (1999): US$ 49.796 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 629,15/ t O poliestireno é um produto utilizado na produção de descartáveis, brinquedos e embalagens para cosméticos e alimentos. !"Rota - Polimerização do estireno: estireno → poliestireno !"Evolução dos Dados Mercadológicos: toneladas Poliestireno Importação 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 Exportação Produção 1996 1997 1998 1999 Consumo Aparente !"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras EDN Basf Capacidade Instalada (t/a) - 1999 Capacidade Futura (t/a) 102.000 63.000 173.000 !"Projeto: A unidade de poliestireno da empresa Innova está prevista para entrar em operação em setembro de 2000, com capacidade instalada de 120.000 t/a. !"Produtores Mundiais: País Estados Unidos Taiwan Japão Outros Total Número de Unidades 16 16 13 125 170 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 51 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Poliestireno Expansível- EPS NCM 3903.11.20 Importação (1999): US$11.600 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 798,65/ t O poliestireno expansível (EPS) é um tipo de poliestireno usado em isolamentos de embalagens industriais e em aplicações que requerem resistência à compressão. !"Rota - Polimerização do estireno: estireno → poliestireno !"Evolução dos Dados Mercadológicos: toneladas EPS Importação 40.000 32.000 24.000 16.000 8.000 0 Exportação Produção 1996 1997 1998 1999 Consumo Aparente !"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a) - 1999 Capacidade Futura (t/a) Basf 11.000 40.000 Resinor 5.400 (m) 6.000 Termotécnica 7.200 (m) – multipropósito PADCT – Plataforma Tecnológica 52 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Poliacrilato de sódio NCM 3906.90.44 Importação (1999): US$ 47.170 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.583,40 / t O poliacrilato de sódio é aplicado em espessante de tintas, látex, fluidos de perfuração, e em fibras têxteis. Não há produção no país. !"Rota 1 - Saponificação do poliacrilato de metila: poliacrilato de metila + hidróxido de sódio → poliacrilato de sódio + metanol !"Rota 2 - Hidrólise alcalina da poliacrilonitrila: poliacrilonitrila + hidróxido de sódio → poliacrilato de sódio + hidróxido de amônio !"Rota 3 - Hidrólise alcalina da poliacrilamida: poliacrilamida + hidróxido de sódio → poliacrilato de sódio + hidróxido de amônio !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Poliacrilato de Sódio toneladas 60.000 45.000 Importação 30.000 15.000 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores Mundiais: País Estados Unidos Japão Outros Total Número de Unidades 10 5 19 34 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 53 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Polietilenos (PEAD; PEBD; PELBD) Os polietilenos são classificados em 3 tipos: segundo a densidade e estrutura molecular do polímero formado: polietileno de alta densidade (PEAD), polietileno de baixa densidade (PEBD) e polietileno linear de baixa densidade (PELBD). A fronteira das tecnologias de processos para a produção dos polietilenos é difícil em função do desenvolvimento das plantas swing, que produzem tanto PEAD quanto PELBD. A principal utilização dos polietilenos é a produção de embalagens. !"Rota - Polimerização do eteno: eteno → polietileno !"Polietileno de alta densidade (PEAD) NCM 3901.20.29 Importação (1999): US$ 19.783 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 688,65 / t A principal aplicação do polietileno de alta densidade é em embalagens para higiene e limpeza, alimentos e produtos industriais !"Evolução dos Dados Mercadológicos: PEAD toneladas 1.000.000 Importação 750.000 Exportação 500.000 Produção 250.000 Consumo Aparente 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras OPP Ipiranga Polialden Politeno Solvay Polietileno Capacidade Instalada (t/a) - 1999 430.000 485.000 (m) 150.000 (m) 180.000 (m) 82.000 (m) – multipropósito. PADCT – Plataforma Tecnológica 54 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Polietileno linear de baixa densidade (PELBD) NCM 3901.10.10 Importação (1999): US$ 41.210 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 676,57 / t A maior demanda de polietileno linear de baixa densidade é do setor de embalagens flexíveis. !"Evolução dos Dados Mercadológicos: toneladas Polietileno linear de baixa densidade 300.000 240.000 180.000 Importação Exportação 120.000 60.000 0 Produção 1996 1997 1998 1999 Consumo Aparente !"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras OPP Ipiranga Politeno Capacidade Instalada (t/a) - 1999 430.000 (m) 150.000 (m) 180.000 (m) (m) - multipropósito. !"Projetos: Foram identificados projetos das empresas Triunfo e Rio Polímeros. A unidade da Triunfo está prevista para entrar em operação em 2004, com capacidade instalada de 120.000 t/a. Já a da Rio Polímeros, prevista para 2003, terá capacidade instalada de 540.000 t/ a. PADCT – Plataforma Tecnológica 55 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Polietileno de baixa densidade (PEBD) NCM 3901.10.92 Importação (1999): US$ 20.394 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 791,16 / t Este produto, assim como o polietileno linear de baixa densidade, é utilizado amplamente no setor de embalagens flexíveis e em frascos para produtos alimentícios, farmacêuticos e químicos. !"Evolução dos Dados Mercadológicos: PEBD toneladas Importação 300.000 240.000 180.000 120.000 60.000 0 Exportação Produção Consumo Aparente 1996 1997 1998 1999 Produtores no Brasil: Empresas Produtoras OPP Politeno Triunfo Union Carbide Capacidade Instalada (t/a) - 1999 340.000 (m) 145.000 (m) 150.000 (m) 144.000 (m) – multipropósito. Os dados a seguir se referem aos polietilenos PEAD; PELBD; PEBD. !"Projeto: A nova unidade swing para a produção de PEAD e PELBD da empresa Rio Polímeros está prevista para entrar em operação em 2004. !"Produtores Mundiais: País Estados Unidos Japão Outros Total Número de Unidades 22 19 138 179 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 56 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Poli (cloreto de vinila) - PVC NCM 3904.10.10 Importação (1999): US$ 23.403 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 523,55/ t O setor de construção civil representa a maior demanda para o policloreto de vinila, sendo utilizado em tubos, conexões, perfis, chapas e janelas. O PVC também é amplamente utilizado em artigos médico-hospitalares e no isolamento de fios e cabos. !"Rota - Polimerização do cloreto de vinila: cloreto de vinila → policloreto de vinila !"Evolução dos Dados Mercadológicos: toneladas Policloreto de Vinila 800.000 Importação 600.000 Exportação 400.000 Produção 200.000 0 1996 1997 1998 1999 Consumo Aparente !"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras Solvay Indupa Trikem Capacidade Instalada (t/a) – 1999 210.000 470.000 !"Produtores Mundiais: País China Japão Estados Unidos Outros Total Número de Unidades 45 13 11 113 182 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 57 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Acrilonitrila-Estireno-Butadieno (ABS) NCM 3904.10.10 Importação (1999): US$ 19.391 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.210,44 / t A acrilonitrila-estireno-butadieno é um plástico de engenharia, utilizada largamente nos setores automobilístico (dutos de aeração, grades frontais, espelhos retrovisores), eletroeletrônico (carcaças e teclados de computadores, aparelhos de telecomunicações), e eletrodoméstico (geladeiras e freezers). !"Rota: acrilonitrila + estireno + polibutadieno → ABS PREPARAÇÃO DA ACRILONITRILA: !"Rota – Amoxidação do propeno: propeno + amônia + oxigênio → acrilonitrila + H2O !" Evolução dos Dados Mercadológicos: ABS Importação toneladas 20.000 15.000 Exportação 10.000 Consumo Aparente 5.000 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtor no Brasil: Empresa Produtora Bayer Polímeros Capacidade Instalada (t/a) - 1999 44.000 (m) (m) – multipropósito. !"Produtores Mundiais: País Estados Unidos Japão Outros Total Número de Unidades 7 6 46 59 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 58 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Policarbonato (PC) NCM 3907.40.00 Importação (1999): US$ 18.074 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 2.002,72 / t O policarbonato é um plástico de engenharia aplicado em CD’s, na indústria ótica em lentes, óculos e binóculos, na indústria de equipamentos de segurança em capacetes e escudos e na indústria automobilística, entre outros. !"Rota A (utilizada pela Policarbonatos): fenol + acetona → bisfenol A + H2O bisfenol A + fosgênio → policarbonato !"Rota B - Rota sem fosgênio: !" metanol + CO + oxigênio → carbonato de dimetila carbonato de dimetila + fenol → carbonato de difenila acetato de bisfenol A + carbonato de difenila → oligômero do policarbonato → policarbonato !" Evolução dos Dados Mercadológicos: Policarbonato Importação toneladas 16.000 Exportação 12.000 Produção 8.000 4.000 Consumo Aparente 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtor no Brasil: Empresa Produtora Policarbonatos do Brasil Capacidade Instalada (t/a) - 1999 Capacidade Futura (t/a) 11.000 15.000 !"Produtores Mundiais: País Japão Estados Unidos Outros Total Número de Unidades 4 3 9 16 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 59 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !" Poliamida 6 ou Poliamida 6,6, sem carga NCM 3908.10.24 Importação (1999): US$ 17.343 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.993,97 / t As diferenças nas características desses dois plásticos de engenharia são pequenas. Embora diferentes, possuem a mesma NCM. As aplicações da poliamida 6,6 (ou nylon 6,6) incluem fibras para tapetes, roupas, componentes eletrodomésticos e peças para a indústria automobilística (calotas, filtros de combustíveis). A poliamida 6 (ou nylon 6) é utilizada como compostos reforçados na indústria automobilística. POLIAMIDA 6 !"Rota – Polimerização da caprolactama: benzeno + hidrogênio → ciclohexano → ciclohexanona → ciclohexanona oxima ciclohexanona oxima + ácido sulfúrico → caprolactama + sulfato de amônio caprolactama → nylon 6 POLIAMIDA 6,6 !"Rota – Copolimerização: ácido adípico + hexametilenodiamina → poli(hexametileno adipamida) (nylon 6,6) PREPARAÇÃO DA HEXAMETILENODIAMINA: !"Rota A - Redução da adiponitrila: adiponitrila + hidrogênio → hexametilenodiamina !"Rota B - Cloração do butadieno: 1,3-butadieno + cloro → 1,4-dicloro-2-buteno 1,4-dicloro-2-buteno + cianeto de sódio → 1,4-diciano-2-buteno + NaCl 1,4-diciano-2-buteno + hidrogênio → hexametilenodiamina !"Rota C – A partir do ácido adípico: ácido adípico + amônia → hexametilenodiamina PADCT – Plataforma Tecnológica 60 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Poliamida 6 e Poliamida 6,6 toneladas 10.000 7.500 Importação 5.000 Exportação 2.500 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores no Brasil: NYLON 6,6 Empresas Produtoras Rhodia Poliamida Radici Capacidade Instalada (t/a) - 1999 n.d 6.000 (n.d.) – não disponível. NYLON 6 Empresas Produtoras DeMillus Dusa Brasil Mazzaferro Novelspuma Radici Rhodia Poliamida (c.p.) - consumo próprio Capacidade Instalada (t/a) - 1999 7.800 (c.p.) 7.800 5.000 1.920 (c.p.) (m) 6000 n.d. (n.d.) – não disponível (m) - unidade multipropósito !"Produtores Mundiais: Poliamida 6 País Rússia Taiwan Alemanha Outros Total Número de Unidades 7 5 4 36 52 Poliamida 6,6 País Alemanha Estados Unidos Itália Total Número de Unidades 3 2 2 País Taiwan Outros Número de Unidades 2 12 21 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 61 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Polipropileno, sem carga NCM 3902.10.20 Importação (1999): US$ 16.558 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 586,58 / t !"Copolímero de propileno NCM 3902.30.00 Importação (1999): US$13.316 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.088,23/ t Neste item serão considerados o polipropileno e o copolímero de propileno. O polipropileno é um polímero versátil com um leque de aplicações amplo, que vem gradualmente penetrando em novos mercados. Esse produto é utilizado em embalagens, ráfia, componentes técnicos, e utilidades domésticas. !"Rota – Polimerização do propeno: propeno → polipropileno !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Polipropileno Importação 1.000.000 800.000 600.000 400.000 200.000 0 toneladas Exportação Produção Consumo Aparente 1996 1997 1998 1999 !"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras Capacidade Instalada (t/a) – 1999 Capacidade Futura (t/a) OPP 550.000 Polibrasil 430.000 Ipiranga 150.000 250.000 (*) 300.000 (SP) 240.000 (RJ) - !" (*) – projeto em Paulínia (SP) !"Produtores Mundiais: País Número de Unidades China Estados Unidos Japão Outros 23 15 14 98 Total 150 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 62 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Copolímero de Poli(vinil-butiral) NCM 3905.91.20 Importação (1999): US$ 14.349 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 4.647,64 / t O poli(vinil-butiral) é utilizado em composições adesivas e em revestimentos, como camada intermediária em vidros de segurança. Não foi constatada produção no país. !"Rota - Acetalização do álcool polivinílico altamente hidrolisado: álcool polivinílico + butiraldeído → polivinilbutiral !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Copolímero de Polivinilbutiral toneladas 4.000 3.000 Importação 2.000 Consumo Aparente 1.000 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores Mundiais: País Estados Unidos Japão Outros Total Número de Unidades 3 2 5 10 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 63 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !" Óleos Hidrolisados de Dimetilclorosilano NCM 3910.00.11 Importação (1999): US$ 12.924 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 2.219,36 / t O dimetilclorosilano é matéria-prima para a produção dos silicones e não há produção no Brasil. !"Rota: metanol + ácido clorídrico → clorometano + H2O clorometano + silício → dimetildiclorosilano !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Dimetilclorosilano toneladas 8.000 6.000 Importação 4.000 2.000 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores Mundiais: País Estados Unidos Rússia França Total Número de Unidades 3 2 1 6 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 64 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Elastômeros de Silicone NCM 3910.00.20 Importação (1999): US$ 10.944 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 5.262,70 / t Os silicones possuem um vasto leque de aplicações, entre elas estão: fluidos de silicone na indústria automobilística, cápsulas para geradores e condutores elétricos, isolante elétrico, e antiespumante. !"Rota: dimetildiclorosilano + H2O → dimetilsilanodiol + ác. clorídrico → poli(dimetilsiloxana) !"Evolução dos Dados Mercadológicos: toneladas Elastômeros de Silicone 2.400 Importação 1.800 Exportação 1.200 Consumo Aparente 600 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras Dow Corning Rhodia Wacker Witco Capacidade Instalada (t/a) - 1999 n.d. n.d. n.d. n.d. (n.d.) – não disponível. !"Produtores Mundiais : País Japão China Alemanha Outros Total Número de Unidades 8 6 6 15 35 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 65 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Álcool Polivinílico NCM 3905.30.00 Importação (1999): US$ 12.227 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.971,88 / t O álcool polivinílico é utilizado como aditivo e matéria-prima na produção do poli(vinilbutiral). Não foi constatada produção no país. !"Rota - Hidrólise do poli(acetato de vinila): acetileno + ácido acético → acetato de vinila (MVA) → poli(acetato de vinila) eteno + ácido acético + oxigênio → acetato de vinila → poli(acetato de vinila) poli(acetato de vinila) → álcool polivinílico + ácido acético !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Álcool Polivinílico toneladas 8.000 Importação 6.000 4.000 2.000 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores Mundiais: País China Japão Outros Total Número de Unidades 10 6 24 40 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 66 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Politetrametilenoeterglicol NCM 3907.20.20 Importação (1999): US$ 10.353 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 3.649,24 / t O politetrametilenoeterglicol é usado na produção de poliuretanos, elastômeros e fibras. Não foi constatada produção no país. !"Rota - Polimerização do tetraidrofurano (THF): tetraidrofurano (THF) → politetrametilenoéterglicol PREPARAÇÃO DO THF: !"Rota A: acetileno + formaldeído → 1,4-butinodiol 1,4-butinodiol + hidrogênio → 1,4-butanodiol → tetraidrofurano !"Rota B: furfural → furano + CO furano + hidrogênio → tetraidrofurano !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Politetrametilenoeterglicol toneladas 4.000 3.000 2.000 Importação 1.000 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores Mundiais: País Estados Unidos Outros Total Número de Unidades 3 2 5 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 67 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Melamina NCM 2933.61.00 Importação (1999): US$ 10.273 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.135,71 / t A melamina é usada como matéria-prima na produção de resinas melamínicas utilizadas em laminados de madeira, tintas e vernizes. Não foi constatada produção atual no país, a empresa Melamina Ultra chegou a fabricar, mas teve sua produção descontinuada. !"Rota 1 - Condensação da uréia: uréia → melamina + amônia + dióxido de carbono !"Rota 2 - Condensação da dicianamida (processo obsoleto): carbida de cálcio + nitrogênio → cianamida de cálcio + coque cianamida de cálcio + H2O → cianamida + hidróxido de cálcio cianamida → dicianamida → melamina !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Melamina toneladas 12.000 9.000 Importação 6.000 3.000 0 1996 1997 1998 1999 Produtores Mundiais: País Japão Estados Unidos Taiwan Itália Alemanha Outros Total Número de Unidades 6 5 5 5 4 18 43 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 68 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos 5.3 DEFENSIVOS AGRÍCOLAS O Brasil é o quinto maior mercado consumidor de defensivos agrícolas do mundo. Neste grupo foi estudado um total de 22 defensivos, subdivididos em Intermediários para Defensivos Agrícolas (3), Defensivos Agrícolas (14) e Defensivos Formulados (5). O valor total de importação para este grupo, em 1999, foi de US$ 438.214 mil FOB, que representa cerca de 15,3 % do total dos 93 produtos estudados. INTERMEDIÁRIOS PARA DEFENSIVOS AGRÍCOLAS: Este subgrupo compreende 3 produtos que correspondem a um total de importação, em 1999, de US$ 134.201 mil FOB, representando 30,6% do total do grupo de Defensivos Agrícolas. DEFENSIVOS AGRÍCOLAS: O subgrupo compreende 14 produtos que correspondem a um total de importação, em 1999, de US$ 199.591 mil FOB, representando 45,6 % do total do grupo de Defensivos Agrícolas. DEFENSIVOS FORMULADOS: Neste grupo, foram estudados 5 produtos, que apresentaram juntos uma importação de US$ 104.422 mil FOB em 1999, valor este que corresponde a 23,8 % do total de importação dos Defensivos Agrícolas. PADCT – Plataforma Tecnológica 69 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos US$ FOB MIL VOLUME (t) 95.773 11.709 26.719 134.201 31.030 292 298 31.620 35.599 16.806 15.169 13.994 13.743 13.818 12.697 11.562 11.435 11.416 11.374 10.660 11.052 10.266 199.591 6.891 44 1.495 4.759 252 359 499 627 829 1.073 188 85 2.094 395 19.590 HERBICIDA A BASE DE GLIFOSATO HERBICIDA A BASE CLORIMURON ETÍLICO HERBICIDA A BASE DE NICOSULFURON INSETICIDA A BASE DE IMIDACLOPRIDA INSETICIDA A BASE DE FIPRONIL TOTAL 37.552 30.491 12.828 12.468 11.083 104.422 8.861 192 728 89 178 10.048 TOTAL DEFENSIVOS 438.214 61.258 PRODUTOS INTERMEDIÁRIOS PARA DEFENSIVOS AGRÍCOLAS ACIDO FOSFONOMETILIMINODIACETICO ACIDO 2,3-QUINOLINODICARBOXILICO 5-ETIL-2,3-DICARBOXIPIRIDINA (5-EPDC) TOTAL DEFENSIVOS AGRÍCOLAS GLIFOSATO E SEU SAL DE MONOISOPROPILAMINA DELTAMETRINA ENDOSSULFAN ATRAZINA PICLORAM HEXAZINONA BENOMIL CARBOSULFAN CARBOFURANO CLOROTALONIL TRIADIMENOL HALOXIFOP METOLACLOR TIODICARB TOTAL DEFENSIVOS FORMULADOS PADCT – Plataforma Tecnológica 70 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Ácido Fosfonometiliminodiacético NCM: 2931.00.37 Importação (1999): US$ 95.773 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 3,09 / kg Este produto é utilizado como intermediário para o glifosato, que neste estudo está inserido no subgrupo de defensivos agrícolas. Não foi constatada produção nacional, porém foram identificados valores de exportação, desprezíveis frente a importação. !"Rota: ácido acético + cloro → ácido cloroacético + ácido clorídrico ácido cloroacético + amônia → ácido iminodiacético + ácido clorídrico formaldeído + ác. iminodiacético + ác. ortofosforoso → ácido fosfonometiliminodiacético !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Ácido Fosfonometiliminodiacético toneladas 36.000 27.000 Importação 18.000 9.000 0 1996 1997 1998 1999 !"Projeto: Foi identificado projeto de investimento de US$ 550.000.000 pela empresa Monsanto, previsto para 2001. !"Produtores Mundiais: Não foi possível identificar os produtores mundiais. PADCT – Plataforma Tecnológica 71 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Ácido 2,3 Quinolinodicarboxílico NCM: 2933.40.11 Importação (1999): US$ 11.709 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 40,04 / kg O ácido 2,3-quinolinodicarboxílico é utilizado como intermediário avançado para o imazaquin, um herbicida do tipo imidazolinona. Não foi constatada produção no país. !"Rota – Oxidação da acridina: tolueno + cloro → orto-cloro-tolueno + ácido clorídrico orto-cloro-tolueno + [O] → ácido orto-cloro-benzóico ácido orto-cloro-benzóico + anilina → ácido N-fenil-antranílico ácido N-fenil-antranílico + ác. sulfúrico → acridona acridona + zinco → 5-diidro-acridina 5-diidro-acridina + nitrito de sódio → acridina acridina + [O] → ácido 2,3-quinolinodicarboxílico (ác. acridínico) !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Ácido 2,3-quinolinodicarboxílico toneladas 800 600 Importação 400 200 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores Mundiais: País Japão Total Número de Unidades 2 2 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 72 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"5-etil- 2,3- Dicarboxipiridina (5-EPDC) NCM: 2933.39.34 Importação (1999): US$ 26.719 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 89,66 / kg O 5-EPDC é um análogo do ácido 2,3-quinolinodicarboxílico, utilizado como intermediário para o imazetapir, um herbicida da classe imidazolina. Não foi constatada produção no país, mas foi identificada exportação no ano de 1996. !"Rota: butiraldeído + formaldeído → 2-etil-acroleína anilina + 2-etil-acroleína → 3-etil-quinolina 3-etil-quinolina + [O] → 5-etil-2,3-dicarboxipiridina !"Evolução dos Dados Mercadológicos: 5-EPDC toneladas 800 600 400 Importação 200 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores Mundiais: Não foi possível identificar os produtores mundiais. PADCT – Plataforma Tecnológica 73 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Glifosato e seu sal de Monoisopropilamina NCM 2931.00.32 Importação (1999): US$ 35.599 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 5.166,08 / t Esse defensivo é um herbicida organofosforado, utilizado em diversas culturas, como milho, soja, trigo, citros, arroz e cana de açúcar. Embora haja produção nacional, seus valores não estavam disponíveis nas fontes consultadas. !"Rota comercial – Via ácido fosfonometiliminodiacético: ácido acético + cloro → ácido cloroacético + ácido clorídrico ácido cloroacético + amônia → ácido iminodiacético + ácido clorídrico formaldeído + ác. iminodiacético + ác. ortofosforoso → ác. fosfonometiliminodiacético ác. fosfonometiliminodiacético + peróxido de hidrogênio → glifosato glifosato + isopropilamina → sal de isopropilamina do glifosato !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Glifosato e seu sal de Isopropilamina toneladas 16.000 Importação 12.000 8.000 4.000 Exportação 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras Milenia Monsanto Nortox Capacidade Instalada (t/a) - 1999 20.000 18.000 7.200 !"Projeto: A Monsanto tem um projeto de investimento previsto para 2001. !"Produtores Mundiais: País China Índia Total Número de Unidades 21 6 País Argentina Outros Número de Unidades 2 24 53 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 74 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Deltametrina NCM: 2926.90.24 Importação (1999): US$ 16.806 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999):US$ 381.948,16 / t Esse defensivo é um inseticida utilizado em diversas culturas como algodão, café, alho, cebola, milho e tomate. Não foi constatada produção no país. !"Rota: tetrabrometo de carbono + trifenilfosfina → dibromo-trifenilfosfinilmetano (A) ác. cis-crisantêmico + (ozonólise) → caronaldeído (B) (A) + (B) → ác. cis-3-(2,2-dibromovinil)-2,2-dimetilciclopropano carboxílico (C) tolueno + oxigênio → benzaldeído benzaldeído + cloro → m-clorobenzaldeído + ác. clorídrico fenóxido de sódio + m-clorobenzaldeído + KCN → álcool m-fenóxi-α-cianobenzílico (D) (C) + (D) → deltametrina + H2O !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Deltametrina toneladas 60 40 Importação 20 0 1996 1997 1998 1999 !"Produção Descontinuada: Foi produzido até 1995 pela Quimio. !"Produtores Mundiais: País China Índia Total Número de Unidades 2 2 País Argentina Outros Número de Unidades 1 3 8 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 75 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Endosulfan NCM: 2920.90.21 Importação (1999): US$ 15.169 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 10.144,28/t Esse defensivo é um inseticida organoclorado, utilizado em diversas culturas como algodão, café, soja e cana-de-açúcar. Embora tenham sido identificados 2 produtores no Brasil, os dados de produção não estão disponíveis nas fontes consultadas. !"Rota: ciclopentadieno + cloro → hexaclorociclopentadieno (A) acetileno + formaldeído → álcool propargílico álcool propargílico + formaldeído → 1,4-butinodiol + H2 → cis-2-buteno-1,4-diol (A) + cis-2-buteno-1,4-diol → 2,3-dimetilhidróxi-4,5,7,7-tetracloro-norborneno (B) (B) + cloreto de tionila → endosulfan + ácido clorídrico !" Evolução dos Dados Mercadológicos: Endosulfan toneladas 1.600 1.200 Importação 800 400 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras Milenia Aventis Capacidade Instalada (t/a) - 1999 2.500 1.500 !"Produtores Mundiais: País Índia Coréia Total Número de Unidades 9 3 País EUA Outros Número de Unidades 2 8 22 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 76 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Atrazina NCM: 2933.69.13 Importação (1999): US$ 13.994 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 2.940,53 / t Esse defensivo é um herbicida utilizado em diversas culturas como milho, cana-deaçúcar, sorgo, sisal e abacaxi. Embora tenha sido identificado 1 produtor no Brasil, os dados de produção não estão disponíveis nas fontes consultadas. !"Rota: ácido cianídrico + cloro → 2,4,6-tricloro-1,3,5-triazina (A) + ácido clorídrico (A) + etilamina → 4,6-dicloro-2-etilamina-1,3,5-triazina + ácido clorídrico 4,6-dicloro-2-etilamina-1,3,5-triazina + isopropilamina → atrazina + ácido clorídrico !" Evolução dos Dados Mercadológicos: Atrazina toneladas 6.000 4.500 Importação 3.000 1.500 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtor no Brasil: Empresa Produtora Nortox Capacidade Instalada (t/a) - 1999 1.500 !"Produção Descontinuada: A CNDA (Rhodia) e Ciba Geigy produziram até 1994. !"Produtores Mundiais: País China EUA Total Número de Unidades 9 4 País Argentina Outros Número de Unidades 2 11 26 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 77 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Picloram NCM: 2933.39.21 Importação (1999): US$ 13.743 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 54.537,69 / t Esse defensivo é um herbicida usado como desfolhante em pastagens, misturado com o 2,4D. Não foi constatada produção no país. !"Rota: acetaldeído + amônia → 2-picolina + H2O 2-picolina + cloro → heptacloro-2-picolina heptacloro-2-picolina + amônia → 4-amino-pentacloro-2-picolina 4-amino-pentacloro-2-picolina + ácido sulfúrico → picloran !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Picloram toneladas 400 300 Importação 200 100 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores Mundiais: País Estados Unidos Malásia Total Número de Unidades 1 1 2 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 78 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Hexazinona NCM: 2933.69.22 Importação (1999): US$ 13.818 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 38.539,94 / t Este defensivo é um herbicida heterocíclico nitrogenado, atuando a partir da absorção pelas folhas e raízes, inibindo a fotossíntese. Devido a sua ação não seletiva, este produto é utilizado após o início da praga, especialmente em cultivos de alfafa, cana-de-açúcar e abacaxi. Não foi constatada produção no país. !"Rota: carbida de cálcio + nitrogênio → cianamida de cálcio cianamida de cálcio + H2O → cianamida metanol + fosgênio → cloroformiato de metila + ácido clorídrico cianamida + cloroformiato de metila → N-metóxicarbonil-cianamida N-metóxicarbonil-cianamida + sulfato de dimetila → N-metil-N-metóxicarbonilcianamida (A) (A) + dimetilamina → N-metoxicarbonil-N, N’, N’-trimetil-guanidina (B) anilina + hidrogênio → cicloexilamina cicloexilamina + fosgênio → cicloexil-isocianato (C) (B) + (C) → N-metóxicarbonil-N, N’, N’-trimetil- N”-cicloexilcarbamoil-guanidina (D) (D) + metóxido de sódio → hexazinona !" Evolução dos Dados Mercadológicos: toneladas Hexazinona 600 400 Importação 200 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores Mundiais: País China Japão Total Número de Unidades 3 1 4 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 79 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Benomil NCM: 2933.90.51 Importação (1999): US$ 12.697 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 25.446,41 / t Esse defensivo é um fungicida utilizado em diversas culturas como tomate, trigo, soja, uva, cebola, banana, amendoim, abacaxi e algodão. Não foi constatada produção no país. !"Rota: metanol + fosgênio → cloroformiato de metila (A) + HCl ác. cianídrico + cloro → cloreto de cianogênio orto-nitroanilina + Zn + NaOH → orto-fenilenodiamina orto-fenilenodiamina + cloreto de cianogênio → 2-amino-benzimidazol + HCl 2-amino-benzimidazol + (A) → N-metoxicarbonil-2-amino-benzimidazol + HCl butilamina + fosgênio → butil-isocianato + HCl butilamina + fosgênio → cloreto de butilcarbamoil + HCl N-metoxicarbonil-2-amino-benzimidazol + butil-isocianato → benomil N-metoxicarbonil-2-amino-benzimidazol + cloreto de butilcarbamoil → benomil !" Evolução dos Dados Mercadológicos: Benomil toneladas 800 600 Importação 400 200 0 1996 1997 1998 1999 !"Produção Descontinuada: Du Pont. !"Produtores Mundiais: País China Taiwan Total Número de Unidades 6 6 País Coréia Outros Número de Unidades 3 3 18 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 80 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Carbosulfan NCM: 2932.99.94 Importação (1999): US$ 11.562 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 18.452,62/ t Este defensivo é um inseticida usado em várias culturas como citros, algodão, feijão, fumo e também no tratamento de sementes de arroz, milho e algodão. Não foi constatada produção no país. !"Rota: dibutilamina + cloreto de enxofre → cloreto de dibutilamino-sulfenila carbofurano + cloreto de dibutilamino-sulfenila → carbosulfan + HCl !" Evolução dos Dados Mercadológicos: Carbosulfan toneladas 800 600 Importação 400 200 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores Mundiais: País Taiwan Estados Unidos China Total Número de Unidades 2 1 1 4 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 81 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Carbofurano NCM: 2932.99.14 Importação (1999): US$ 11.435 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 13.786,58/ t Este defensivo é um inseticida, usado em diversas culturas, como café, arroz irrigado, cana-de-açúcar, milho, batata, fumo, banana, algodão, cenoura, amendoim, trigo, feijão, tomate envarado, tomate rasteiro, repolho. É utilizado no tratamento de sementes como as de arroz, milho, algodão e banana. Não foi constatada produção no país. !"Rota 1 – A partir do fenol: fenol + ácido nítrico + ácido sulfúrico → orto-nitro-fenol isobuteno + cloro → 3-cloro-2-metil-propeno + HCl orto-nitro-fenol + 3-cloro-2-metil-propeno → orto-(2-metil-alilóxi)-nitrobenzeno + HCl orto-(2-metil-alilóxi)-nitrobenzeno + ∆ → 2,3-diidro-2,2-dimetil-7-nitrobenzofurano (A) (A) + (redução) → 2,3-diidro-2,2-dimetil-7-aminobenzofurano (B) (B) + (diazotação) → 2,3-diidro-2,2-dimetil-7-hidróxibenzofurano metilamina + fosgênio → metil-isocianato + HCl 2,3-diidro-2,2-dimetil-7-hidróxibenzofurano + metil-isocianato → carbofurano !"Rota 2 – A partir do catecol: catecol + 3-cloro-2-metil-propeno → orto-(2-metil-alilóxi)-fenol + HCl orto-(2-metil-alilóxi)-fenol + ∆ → 2,3-diidro-2,2-dimetil-7-hidróxibenzofurano 2,3-diidro-2,2-dimetil-7-hidróxibenzofurano + metil-isocianato → carbofurano !" Evolução dos Dados Mercadológicos: Carbofurano toneladas 1.000 750 500 Importação 250 0 1996 1997 1998 !"Produtores Mundiais: País Número de Unidades China 7 Taiwan 5 Total 1999 País Índia Outros Número de Unidades 4 11 27 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 82 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Clorotalonil NCM: 2926.90.95 Importação (1999): US$ 11.416 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 10.639,64/ t Este defensivo é um fungicida, usado em culturas como batata, soja, tomate, trigo, uva, feijão, arroz, citros, banana, amendoim, berinjela, pimentão, cenoura, melão, melancia, pepino, gramados, plantas ornamentais, seringueira, maçã, gengibre, rosa, gladíolo e café. Não foi constatada produção no país. !"Rota 1: meta-xileno + amônia + oxigênio → isoftalonitrila isoftalonitrila + cloro → clorotalonil !"Rota 2: meta-xileno + oxigênio → ácido isoftálico ac. isoftálico + cloro → ac.tetracloroisoftálico + ác. clorídrico ac.tetracloroisoftálico + amônia → tetracloroisoftalimida + H2O tetracloroisoftalimida + oxicloreto de fósforo → clorotalonil + H2O !"Rota 3: ac.tetracloroisoftálico +cloreto de tionila → dicloreto tetracloroisoftaloila + ác. clorídrico dicloreto tetracloroisoftaloila + amônia → tetracloroisoftalimida + cloreto de amônio tetracloroisoftalimida + oxicloreto de fósforo → clorotalonil + H2O !" Evolução dos Dados Mercadológicos: Clorotalonil toneladas 2.000 1.500 1.000 Importação 500 0 1996 1997 1998 !"Produtores Mundiais: País Número de Unidades China 8 Itália 3 Total 1999 País Taiwan Outros Número de Unidades 2 3 16 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 83 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Triadimenol NCM: 2933.90.61 Importação (1999): US$ 11.374 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 60.579,46/ t Este defensivo é um inseticida usado associadamente com o disulfoton na cultura de café. Não foi constatada produção no país. !"Rota: acetona → pinacol → pinacolona pinacolona + bromo → 1-bromo-3,3-dimetil-2-butanona fenol + cloreto de sulfurila → 4-cloro-fenol 4-cloro-fenol +1-bromo-3,3-dimetil-2-butanona → (4-clorofenóxi)-3,3-dimetil-2-butanona (A) (A) + bromo → 1-bromo-1-(4-clorofenóxi)-3,3-dimetil-2-butanona 1-bromo-1-(4-clorofenóxi)-3,3-dimetil-2-butanona + 1H-1,2,4-triazol → triadimefon triadimefon + boriidreto de sódio → triadimenol obs: triadimefon = 1-(p-clorofenóxi)1-(1,2,4-triazol-1-il)-3,3-dimetil-2-butanona (defensivo) !" Evolução dos Dados Mercadológicos: Triadimenol toneladas 240 180 Importação 120 60 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores Mundiais: País China Israel Estados Unidos Total Número de Unidades 6 1 1 8 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 84 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !" Metolaclor NCM: 2924.29.43 Importação (1999): US$ 11.052 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 5.278,21 / t Este defensivo é um herbicida do grupo da acetanilida com aplicação em culturas de soja, cana-de-açúcar, milho e feijão. Não foi constatada produção no país. !"Rota 1: tolueno + metóxiamina → orto-toluidina orto-toluidina + eteno → 2-etil-6-metil-anilina (A) acetona + bromo → bromoacetona + HBr bromoacetona + metóxido de sódio → metóxiacetona + NaBr (A) + metóxiacetona + H2 → N-(1-metóxi-prop-2-il)-2-etil-6-metil-anilina (B) (B) + cloreto de cloroacetila → metolaclor + HCl !"Rota 2: (A) + cloreto de cloroacetila → N-(2-cloroacetil)-2-etil-6-metil-anilina N-(2-cloroacetil)-2-etil-6-metil-anilina + 1-metóxi-2-cloro-propano → metolaclor !" Evolução dos Dados Mercadológicos: toneladas Metolaclor 2.400 1.600 Importação 800 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores Mundiais: País China Taiwan Total Número de Unidades 1 1 2 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 85 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Haloxifop NCM: 2933.39.14 Importação (1999): US$ 10.660 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999):US$ 125.409,58/t Este defensivo é um herbicida usado na cultura de soja. Não foi constatada produção no país. !"Rota: ácído propiônico + cloro → ácido 2-cloro-propiônico ác. 2-cloro-propiônico + metanol → 2-cloro-propionato de metila hidroquinona + 2-cloro-propionato de metila → 2-(4-hidróxi-fenóxi)-propionato de metila (A) (A) + 2,3-dicloro-5-trifluorometil-piridina → haloxifop metil ester haloxifop metil ester + (hidrólise básica) → haloxifop + metanol !" Evolução dos Dados Mercadológicos: Haloxifop toneladas 160 120 Importação 80 40 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores Mundiais: Não foi possível identificar os produtores mundiais. PADCT – Plataforma Tecnológica 86 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !" Tiodicarb NCM:2930.90.99 Importação Específica do Produto (1999): US$ 10.266 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 25.972,45 / t Este defensivo é um inseticida usado para o tratamento de sementes de milho, arroz e feijão. Por estar inserido no grupo genérico de Tiocompostos, as informações mercadológicas não estão disponíveis para todos os anos. Não foi constatada produção no país. !"Rota: acetonitrila + metanotiol → metiltioacetimida metiltioacetimida + cloridrato de hidroxilamina → cloridrato de metiltioacetohidroxamato cloridrato de metiltioacetohidroxamato + metilisocianato → metomil (inseticida) metomil + cloreto de enxofre → tiodicarb !"Produtores Mundiais: País Argentina China Estados Unidos Total Número de Unidades 1 1 1 3 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 87 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Herbicida à base de Glifosato: NCM: 3808.30.23 Importação do Produto (1999): US$ 37.552 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 4.237,73 / t Este defensivo tem como princípio ativo o glifosato, neste estudo incluído no ítem de defensivos agrícolas. !"Rota: Vide item glifosato. !" Evolução dos Dados Mercadológicos: Herbicida a base de Glifosato toneladas 10.000 7.500 Importação 5.000 2.500 Exportação 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores no Brasil: Vide item Glifosato. !"Produtores Mundiais: Vide item Glifosato. PADCT – Plataforma Tecnológica 88 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Herbicida à base de Clorimuron Etílico: NCM: 3808.30.29 Importação Específica do Produto (1999): US$ 30.491 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 158.496,03 / t Este defensivo é utilizado principalmente em culturas de soja. Por estar inserido no grupo genérico de “Outros herbicidas e inibidores de germinação”, as informações mercadológicas não estão disponíveis para todos os anos. Não foi constatada produção no país. !"Rota: tolueno + ácido sulfúrico → ácido orto-toluenossulfônico ác. orto-toluenossulfônico + amônia → orto-toluenossulfonamida orto-toluenossulfonamida + etanol + [O] → orto-carboetóxi-benzenossulfonamida (A) (A) + fosgênio → orto-carboetóxi-benzenossulfonil isocianato (B) (B) + 2-amino-4-cloro-6-metóxi-pirimidina → clorimuron etílico Preparação de 2-amino-4-cloro-6-metóxi-pirimidina: !"Rota A: cloroacetato de etila + CO + etanol → malonato de dietila malonato de dietila + uréia → ácido barbitúrico + etanol ácido barbitúrico + oxicloreto de fósforo → 2,4,6-tricloro-pirimidina 2,4,6-tricloro-pirimidina + metóxido de sódio → 2,4-dicloro-6-metóxi-pirimidina + NaCl 2,4-dicloro-6-metóxi-pirimidina + amônia → 2-amino-4-cloro-6-metóxi-pirimidina + HCl !"Rota B: uréia + amônia → guanidina + H2O malonato de dietila + guanidina → 4,6-diidróxi-2-amino-pirimidina + etanol 4,6-diidróxi-2-amino-pirimidina + oxicloreto de fósforo → 2,4-dicloro-2-aminopirimidina 4,6-dicloro-2-amino-pirimidina + metóxido de sódio → 2-amino-4-cloro-6-metóxipirimidina !"Produtores Mundiais: País Japão Estados Unidos Total Número de Unidades 6 1 7 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 89 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Herbicida à base de Nicossulfuron NCM: 3808.30.29 Importação Específica do Produto (1999): US$ 12.829 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 17.621,25 / t Este defensivo é utilizado principalmente em culturas de milho. Por estar inserido no grupo genérico de “Outros herbicidas e inibidores de germinação”, as informações mercadológicas não estão disponíveis para todos os anos. Não foi constatada produção no país. !"Rota 1: fenol + fosgênio → cloroformiato de fenila (A) + HCl 2-sulfamoil-N,N-dimetil-nicotinamida + (A) → 2-fenóxicarbonilsulfamoil-N,N-dimetilnicotinamida (B) (B) + 4,6-dimetóxi-2-aminopirimidina (C) → nicosulfuron !"Rota 2: fenol + fosgênio → cloroformiato de fenila (D) + HCl (C) + (D) → N-fenóxicarbonil-4,6-dimetóxi-2-amino-pirimidina (E) + HCl (E) + 2-sulfamoil-N,N-dimetil-nicotinamida → nicosulfuron Preparação de 2-sulfamoil-N,N-dimetil-nicotinamida: !"Rota A: acroleína + propanal + amônia → 3-picolina + [O] → ácido nicotínico acetaldeído + amônia → 2-metil-5-etil-piridina + [O] → ácido nicotínico ác. nicotínico + H2O2 + POCl3 + PCl5 → ác. 2-cloro-nicotínico ác.2-cloro-nicotínico + tiobenzóxido de potássio → ác. 2-tiobenzóxi-nicotínico ác. 2-tiobenzóxi-nicotínico + dimetilamina → 2-benziltio-N,N-dimetil-nicotinamida (F) (F) + NaClO → 2-clorosulfonil-N,N-dimetil-nicotinamida (G) (G) + amônia → 2-sulfamoil-N,N-dimetil-nicotinamida !"Rota B: sulfeto de 3-cloro-2-piridil + NaClO / amônia → 2-sulfamoil-3-cloro-piridina 2-sulfamoil-3-cloropiridina + KCN + NaOH → ác. 2-sulfamoil-nicotínico ác. 2-sulfamoil-nicotínico + dimetilamina → 2-sulfamoil-N,N-dimetil-nicotinamida !"Produtores Mundiais: País Estados Unidos Grã-Bretanha Japão Total Número de Unidades 1 1 1 3 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 90 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Inseticida a Base de Imidacloprida: NCM: 3808.10.29 Importação Específica do Produto (1999): US$ 12.468 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 139.927,26 / t Este defensivo é utilizado em culturas como tomate, pimentão, algodão, arroz e milho. Por estar inserido no grupo genérico de Inseticidas, as informações mercadológicas não estão disponíveis para todos os anos. Não foi constatada produção no país. !"Rota: brometo de sódio + clorato de sódio + cianeto de sódio → brometo de cianogênio (A) 6-cloro-nicotinaldeído +etilenodiamina +H2 →N-(2-cloro-5-piridilmetil)-etilenodiamina (B) (A) + (B) → bromoidrato de 1-(2-cloro-5-piridilmetil)-2-imino-imidazolidina (C) (C) + ácido nítrico + ácido sulfúrico → imidacloprida !"Produtores Mundiais: País China Estados Unidos Total Número de Unidades 6 1 7 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 91 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Inseticida à base de Fipronil: NCM: 3808.10.29 Importação Específica do Produto (1999): US$ 11.083 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 62.361,28 / t O fipronil é um acaricida do tipo fenil pirazola, com ação no sistema nervoso. A principal aplicação está no controle de insetos resistentes aos inseticidas piretróides, carbamatos e organofosforados. Por estar inserido no grupo genérico de “Outros Inseticidas”, as informações mercadológicas não estão disponíveis para todos os anos. Não foi constatada produção no país. !"Rota: 5-metil-isoxazol + cloreto de sulfirila → α-cloro-α-cianoacetona (A) 2,6-dicloro-4-trifluorometil-anilina + nitrito de sódio → sal de diazônio (B) (A) + (B) → cloreto de cianoacetila-N-(2,6-dicloro-4-trifluorometil-fenil)-hidrazona (C) (C) + metiltioacetonitrila → 5-amino-3-ciano-1-(2,6-dicloro-4-difluorometilbenzil)-4metiltiopirazol (D) (D) + [O] → fipronil !"Produtores Mundiais: País Estados Unidos Hungria Total Número de Unidades 1 1 2 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 92 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos 5.4 FÁRMACOS HUMANOS E VETERINÁRIOS No grupo de fármacos estão 17 produtos, divididos em dois subgrupos: Fármacos Humanos e Fármacos Veterinários. Estes produtos apresentaram, juntos, importações de US$ 332.062 mil FOB em 1999, valor este que corresponde a aproximadamente 12,0 % do total de importação da amostra de 93 produtos. FÁRMACOS HUMANOS Nesse subgrupo foram estudados 12 produtos, que somaram no ano de 1999 uma importação total de US$ 194.249 mil FOB. Este valor representa cerca de 58,5 % do total de fármacos estudados. Observa-se que estes produtos são bem diversificados em termos de aplicação e possuem elevados preços unitários de importação de produtos de alto valor agregado, conforme já esperado para o setor. FÁRMACOS VETERINÁRIOS Neste subgrupo foram estudados 5 produtos, que apresentaram juntos uma importação de US$ 137.813 mil FOB em 1999, valor este que corresponde a 41,5 % do total de importação do grupo de fármacos. PRODUTOS FÁRMACOS HUMANOS ACETATO DE CIPROTERONA VOLTACLORETO DIPIRONA ACETATO DE D- OU DL-ALFA-TOCOFEROL MALEATO DE ENALAPRIL ASPARTAME BROMOKETAL VITAMINA C (ÁCIDO L- OU DL-ASCÓRBICO) GESTODENE METILDOPA CEFTRIAXONA E SEUS SAIS PRAVASTATINA SÓDICA TOTAL FÁRMACOS HUMANOS FÁRMACOS VETERINÁRIOS METIONINA GRAU ALIMENTAÇÃO ANIMAL ÁCIDO 2-HIDROXI-4-(METILTIO)BUTANOICO E SEU SAL CÁLCICO DORAMECTINA IVERMECTIN ABAMECTINA TOTAL FÁRMACOS VETERINÁRIOS TOTAL FÁRMACOS PADCT – Plataforma Tecnológica 93 US$ FOB MIL VOLUME (t) 28.849 20.745 18.297 17.521 17.005 15.851 14.371 14.037 12.799 12.598 11.443 10.733 194.249 1 50 1.930 1.308 8 384 328 2.484 0,016 206 8,5 0,3 6.708 42.975 27.343 24.077 23.825 19.591 137.813 332.062 18.467 14.701 2 10 12 33.192 39.900 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Acetato de Ciproterona NCM 2937.99.11 Importação(1999): US$ 28.849 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$ 34.385 / kg Esse fármaco é utilizado principalmente como contraceptivo. Não foi constatada produção no país. !"Rota: 17,18-deidro-pregnenolona + H2O2 → 17,18-óxido-pregnenolona 17,18-óxido-pregnenolona + ácido bromídrico → 18-bromo-17-hidróxi-pregnenolona 18-bromo-17-hidróxi-pregnenolona + (hidrogenólise) → 17α-hidróxipregnenolona 17α-hidróxipregnenolona + anidrido acético → 17-acetóxi-progesterona (A) (A) → 17-acetóxi-1,2α-metileno-∆4,6-pregnadien-17α-ol-3,20-diona (B) (B) + H2O2 → 17-acetóxi-1,2α-metileno-6,7-óxido-∆4-pregneno-17α-ol-3,20-diona (C) (C) + HCl → 17-acetóxi-6-cloro-1α-clorometil-∆4,6-pregnadieno-17α-ol-3,20-diona (D) (D) + carbonato de potássio → acetato de ciproterona !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Acetato de Ciproterona toneladas 1,20 Importação 0,90 0,60 Exportação 0,30 0,00 1996 1997 1998 1999 !"Projeto: A empresa Labogem tem projeto de investimento de US$ 3 milhões para a fabricação deste produto, com previsão de conclusão para 2005. !"Produtores Mundiais: País China Total Número de Unidades 3 País Outros Número de Unidades 4 7 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 94 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Voltacloreto NCM: 2924.29.99 Importação específica do produto :US$ 20.745 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$ 413 / kg Esse fármaco é utilizado principalmente como antiinflamatório. Por estar inserido no grupo genérico de ”Outras Amidas Cíclicas”, as informações mercadológicas não estão disponíveis para todos os anos. Não foi constatada produção no país. !"Rota: benzeno + ácido nítrico + H2SO4 → nitrobenzeno + (redução) → anilina anilina + cloro → 2,6-dicloroanilina + HCl 2,6-dicloroanilina + anidrido acético → 2,6-dicloro-acetanilida benzeno + bromo → bromobenzeno + HBr 2,6-dicloro-acetanilida + bromobenzeno → N-fenil-2,6-dicloroacetanilida + HBr N-fenil-2,6-dicloroacetanilida +NaOH→N-fenil-2,6-dicloroanilina +acetato de sódio +H2O N-fenil-2,6-dicloroanilina + cloreto de cloroacetila → voltacloreto + HCl !"Produtores Mundiais: País Índia China Taiwan Total Número de Unidades 2 1 1 4 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 95 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Dipirona NCM 2933.11.11 Importação (1999) :US$ 18.297 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$ 9,50 / kg Esse fármaco é utilizado principalmente como analgésico e antiinflamatório. Não foi constatada produção no país. !"Rota: acetato de etila + sódio → acetoacetato de etila + etanol anilina + nitrito de sódio + HCl → sal de diazônio sal de diazônio + sulfito de sódio → fenilhidrazina acetoacetato de etila + fenildrazina → 5-metil-2-fenil-3-pirazolona + etanol 5-metil-2-fenil-3-pirazolona + iodeto de metila → antipirina antipirina + nitrito de sódio + HCl → nitroso-antipirina + (redução) → aminopirina aminopirina + formaldeído + bissulfito de sódio → dipirona !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Dipirona toneladas 2.400 1.800 Importação 1.200 600 0 1996 1997 1998 1999 !"Produção Descontinuada: Este produto já foi produzido no país pela Hoechst. !"Produtores Mundiais: País China India Outros Total Número de Unidades 14 10 12 36 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 96 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Alfa-Tocoferol – Vitamina E NCM 2936.28.12 Importação (1999) :US$ 17.521 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$ 13,39 / kg Esse fármaco atua principalmente como antioxidante e vitamina, podendo ser encontrado em verduras, gérmen de trigo, óleos vegetais, nozes e comprimidos. Apresenta diferentes funções, como vaso-dilatador, anticoagulante, retardador de envelhecimento e acelerador de cicatrizações em queimaduras. Não foi constatada produção no país. !"Rota: 2,3,5-trimetil-hidroquinona + isofitol → α-tocoferol α-tocoferol + anidrido acético → acetato de α-tocoferol Preparação da 2,3,5-trimetil-hidroquinona: Acetona → forona + base → isoforona + ∆ → 3,4-dimetil-fenol 3,4-dimetil-fenol + metóxido de alumínio → 2,3,5-trimetil-fenol 2,3,5-trimetil-fenol + [O] → trimetil-quinona + H2 → 2,3,5- trimetil-hidroquinona Preparação do isofitol: acetona + acetileno → 2-metil-3-butin-2-ol → 2-metil-3-buten-2-ol 2-metil-3-buten-2-ol + 2-metóxi-propeno → metil-heptenona metil-heptenona + acetileno → deidro-linalool deidro-linalool + 2-metóxi-propeno → pseudoionona + H2 → hexaidro-pseudoionona hexaidro-pseudoionona + acetileno → 3,7,11-trimetil-3-dodecin-3-ol (A) (A) + 2-metóxi-propeno → Farnesyl-acetona + H2 → hexaidro-Farnesyl-acetona (B) + acetileno → 3,7,11,15-tetrametil-1-hexadecin-3-ol + H2→ isofitol !" Evolução dos Dados Mercadológicos: Acetato de D- ou DL-alfa-tocoferol toneladas 1.600 Importação 1.200 800 Exportação 400 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores Mundiais: País Estados Unidos China Outros Total Número de Unidades 4 4 13 21 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 97 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Maleato de Enalapril NCM 2933.90.46 Importação (1999) :US$ 17.005 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$ 2.137 / kg Esse fármaco é utilizado principalmente como anti-hipertensivo e vaso-dilatador. Ainda que tenham sido identificados dados de capacidade instalada no país, os dados referentes à produção não estão disponíveis. !"Rota: N-(1-alanil)-L-prolina + 2-oxo-4-fenil-butirato de etila / H2 → enalapril + H2O enalapril + ácido maléico → maleato de enalapril (resolução dos diastereoisômeros) !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Maleato de Enalapril toneladas 10 8 Importação 5 3 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtor no Brasil: Empresa Produtora Nortec Capacidade Instalada (t/a) - 1999 100 !"Projeto: Identificou-se projeto da empresa Ecadil. !"Produtores Mundiais: País Índia China Espanha Outros Total Número de Unidades 5 4 4 12 21 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 98 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Aspartame NCM2924.29.91 Importação (1999) :US$ 15.851 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$ 41,27 / kg Esse produto é um adoçante sintético, com poder edulcorante até 200 vezes maior que o do açúcar. O aspartame é um dipeptídeo composto por fenilalanina e ácido aspártico, sendo por isso totalmente metabolizável e sensível ao calor (ruptura da ligação peptídica). Não foi constatada produção no país. !"Rota: tolueno + cloro → cloreto de benzila + CO → ácido fenilpirúvico ácido fenilpirúvico + (aminação enzimática) → L-fenilalanina → L-fenilalanina metil éster ácido fumárico + amônia + aspartase (Escherichia c.) → ácido L-aspártico ácido L-aspártico + cloroformato de benzila → ác. N-benzilóxicarbonil-L-aspártico (A) (A) + L-fenilamina metil éster → N-benzolóxicarbonil-aspartame N-benzolóxicarbonil-aspartame + hidrogênio → aspartame !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Aspartame toneladas 600 450 Importação 300 150 0 1996 1997 1998 1999 !"Produção Descontinuada: O produto foi fabricado no país pela Monsanto. !"Produtores Mundiais: Número de Unidades 3 2 2 3 10 País Estados Unidos Japão Holanda Outros Total Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 99 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Bromoketal NCM 2932.99.99 Importação específica do produto :US$ 14.371 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$.43,79 / kg Esse fármaco é utilizado principalmente como intermediário para narcóticos opióides. Por estar inserido no grupo genérico de “Outros Compostos Heterocíclicos de Heteroátomos de Oxigênio”, as informações mercadológicas não estão disponíveis para todos os anos. Não foi constatada produção no país. !"Rota: isobutiraldeído + formaldeído → 2,2-dimetil-3-hidróxi-propanal 2,2-dimetil-3-hidróxi-propanal + hidrogênio → neopentilglicol (A) 2,3 diidrofurano + (A) + PBr3 → 2-(3-bromopropil)-5,5-dimetil-1,3-dioxano (bromoketal) 2,3 diidro-2H-pirano + (A) + PBr3 → 2-(3-bromobutil)-5,5-dimetil-1,3-dioxano (bromoketal) Preparação do 2,3 diidropirano: madeira → polímero de pentose → pentose → furfural furfural + hidrogênio → tetrahidrofurfural álcool + furfural álcool → 2,3 diidropirano !"Produtores Mundiais: Não foi possível identificar produtores mundiais de Bromoketal. PADCT – Plataforma Tecnológica 100 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !" Vitamina C NCM 2936.27.10 Importação (1999) :US$ 14.037 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$ 5,65 / kg Este fármaco atua principalmente como um antioxidante e vitamina, podendo ser encontrado em frutas, hortaliças e comprimidos. A maioria dos animais sintetiza sua própria vitamina C, mas os seres humanos não. Ela é essencial para o organismo e, entre outras propriedades, tem a de exercer papel determinante na formação do colágeno, importantíssimo para a recuperação das células dos tecidos orgânicos, gengivas, vasos sanguíneos, ossos e dentes sendo que a sua deficiência causa uma doença denominada escorbuto. A vitamina C não é produzida no Brasil, entretanto foi constatada exportação do produto, de valor significantemente baixo frente à importação. !"Rota: D-glicose + hidrogênio → D-sorbitol D-sorbitol + Acetobacter xylinun → L-sorbose L-sorbose → ácido 2-ceto-L-gulônico ácido 2-ceto-L-gulônico + (ciclização em meio básico) → ácido ascórbico !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Vitamina C 2.800 toneladas 2.100 Importação 1.400 700 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores Mundiais: País China Rússia Outros Total Número de Unidades 32 6 21 59 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 101 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !" Gestodene NCM 2937.92.99 Importação específica do produto :US$ 12.799 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$ 816,26 / kg Esse fármaco é utilizado principalmente como contraceptivo. Por estar inserido no grupo genérico de “Outros Estrogênios e Progestogênios”, as informações mercadológicas não estão disponíveis para todos os anos. !"Rota: estrona + acetileno + amônia + potássio → gestodene Preparação da estrona: A estrona pode ser obtida a partir de plantas (batata-doce mexicana e soja). Rota A – síntese de Johnson Christiansen: anisol + anidrido glutárico + metanol → 5-(4-metóxifenil)-5-oxo-pentanoato de metila (A) (A) + succinato de dimetila → → 17-hidroxi-3-metoxiestra-1,2,5 (10)-trien-16-ona (B) (B) + boriidreto de sódio → estrona Rota B – a partir da deidroisoandrosterona: deidroisoandrosterona + hidrogênio → androsterona androsterona + CrO3 → androstan-3,17-diona androstan-3,17-diona + bromo → 2,4-dibromo-3,17-dióxiandrostana 2,4-dibromo-3,17-dióxiandrostana +(desidrobromação)→ 3,17-dióxiandrosta-1,4-diena (C) (C) + (pirólise) → estrona !"Produtor no Brasil: Empresa Produtora Libbs Capacidade Instalada (kg/a) – 1999 50 !"Produtores Mundiais: Não foi possível identificar outros produtores mundiais. PADCT – Plataforma Tecnológica 102 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Metildopa NCM2922.50.32 Importação (1999) :US$ 12.598 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$ 61,08 / kg Esse fármaco é utilizado principalmente para hipertensão e doença de Parkinson. Não existe produção no Brasil, entretanto, foi identificada exportação do metildopa, com valores significativamente inferiores aos de importação. !"Rota: eugenol + [O] → vanilina vanilina + sulfato de metila → veratraldeído veratraldeído + nitroetano → 1-(3,4-dimetóxifenil)-2-nitropropeno 1-(3,4-dimetóxifenil)-2-nitropropeno + (redução) → (3-metóxi-4-hidróxi-fenil)acetona (A) (A) + cloreto de amônio + cianeto de sódio + H2SO4 → metildopa !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Metildopa toneladas 280 210 Importação 140 70 0 1996 1997 1998 1999 !"Produção Descontinuada: O produto já foi fabricado pela empresa IQT. !"Produtores Mundiais: País Japão India Outros Total Número de Unidades 3 3 6 12 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 103 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !" Ceftriaxona e seus Sais NCM 2941.90.31 Importação (1999) :US$ 11.443 mil FOB Valor Unitário de Importação: US5 1.351,34 / kg Esse fármaco é utilizado principalmente como antibiótico. Não foi constatada produção no país, entretanto, foi identificada pequena exportação nos últimos anos. !"Rota: Cefalosporium sp. → cefalosporina C + (hidrólise) → ácido 7-aminocefalosporânico (A) etil-2-metóxiamino-3-oxobutirato + Cl2 → 4-cloro-2-metóxiamino-3-oxobutirato de etila (B) (B) + tiouréia → 2-aminotiazol-metóxiiminoacetato de etila (C) + HCl (C) + cloreto de formila → ác. formamidotiazol-metóxiiminoacético (D) (A) + (D) → ác. 7-[2-(formamidotiazol-metóxiimino)acetamidil]-cefalosporânico (E) (E) + sulfeto de 2-metil-5,6-dioxo-1,2,4-triazin-3-ila + NaHCO3 → ceftriaxona sódica !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Ceftriaxona e seus Sais toneladas 10 8 Importação 5 Exportação 3 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores Mundiais: País China Coréia Índia Suiça Total Número de Unidades 7 3 1 1 12 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 104 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !" Pravastatina Sódica NCM 2918.90.99 Importação específica do produto :US$ 10.733 mil FOB Valor de Importação: US$ 38.332,09 / kg Esse fármaco é utilizado principalmente como intermediário em remédios para redução de colesterol. Por estar inserido no grupo genérico de “Outros ácidos carboxílicos contendo funções oxigenadas suplementares...”, as informações mercadológicas não estão disponíveis para todos os anos. Não foi constatada produção no país. !"Rota: Penicillium citrinum → ML-236 B ML-236 + Absidia c. (hidroxilação microbiológica) → pravastatina !"Produtores Mundiais: Não foi possível identificar produtores mundiais. PADCT – Plataforma Tecnológica 105 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Metionina NCM 2930.40.90 Importação (1999): US$ 42.975 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$ 2,33 / kg A metionina é considerada um aminoácido essencial na nutrição animal, principalmente na criação de frangos. Não foi constatada produção no país. !"Rota 1: 2-hidróxi-4-metiltio-butironitrila + amônia → ác. 2-amino-4-(metiltiobutanóico) + H2O ácido 2-amino-4-(metiltiobutanóico) + H2O + H2SO4 → metionina !"Rota 2: aldeído metiltiopropiônico + NaCN + 3/2 CO2 + amônia → hidantoína hidantoína + H2SO4 → metionina !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Metionina toneladas 20.000 Importação 15.000 10.000 5.000 Exportação 0 1996 1997 1998 1999 !"Produção Descontinuada: Já foi produzida pela UNIRHODIA. !"Produtores Mundiais: País Japão França Alemanha Outros Total Número de Unidades 7 3 3 11 24 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 106 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Ácido 2-hidroxi-4-(metiltio)-butanóico e seu sal NCM 2930.90.34 Importação(1999): US$ 27.343 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$ 1,86 / kg O ácido 2-hidroxi-4-(metiltio)-butanóico também é conhecido como metionina hidroxianáloga. Não foi constatada produção no país. !"Rota: acroleína + metilmercaptana → aldeído metiltiopropiônico aldeído metiltiopropiônico + ácido cianídrico → 2-hidróxi-4-metiltio-butironitrila 2-hidróxi-4-metiltio-butironitrila + H2SO4 → ácido 2-hidroxi-4-(metiltiobutanóico) !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Ácido 2-H idroxi-4-(m etiltio)-butanóico e seu sal toneladas 20.000 15.000 10.000 Importação 5.000 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores Mundiais: País Estados Unidos França Espanha Total Número de Unidades 2 1 1 4 País Estados Unidos Alemanha Total Número de Unidades 1 1 2 Sal Cálcico: Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 107 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !" Doramectina NCM 2932.99.99 Importação específica do produto :US$ 24.077 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$ 10.065,84 / kg Esse produto, não produzido no Brasil, é utilizado principalmente como antiparasita. Por estar inserido no grupo genérico de “Outros compostos que contém uma estrutura de ciclos quinoleína ou isoquinoleína (hidrogenadas ou não) sem outras condensações”, as informações mercadológicas não estão disponíveis para todos os anos. !"Rota: Streptomyces avermetilis + ciclcoexilcarboxilato de sódio → doramectina !"Produtores Mundiais: País Japão Total Número de Unidades 1 1 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 108 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Ivermectin NCM 2932.99.21 Importação (1999) :US$ 23.825 mil FOB Valor Unitário de Importação: US5 2.473,31 / kg Este fármaco é utilizado principalmente como antielmíntico, acaricida e inseticida. O ivermectin não é produzido no Brasil, entretanto foi identificada exportação nos últimos anos. !"Rota: Streptomyces avermetilis → abamectin abamectin + tris(trifenilfosfina)cloro ródio I + hidrogênio → ivermectin !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Ivermectin toneladas 12 Importação 9 6 3 Exportação 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores Mundiais: País China Estados Unidos Outros Total Número de Unidades 14 2 2 18 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 109 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !" Abamectina NCM 2932.99.22 Importação (1999) :US$ 19.591 mil FOB Valor Unitário de Importação: US$ 1.607,83 / kg Este fármaco é utilizado principalmente como acaricida, inseticida e antielmíntico. A abamectina não é produzida no Brasil, entretanto identificou-se exportação nos últimos anos. !"Rota: Streptomyces avermetilis → abamectina !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Abamectina toneladas 36 27 Importação 18 9 Exportação 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores Mundiais: País Taiwan Peru China Total Número de Unidades 2 1 1 4 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 110 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos 5.5 INTERMEDIÁRIOS INORGÂNICOS No grupo de Intermediários Inorgânicos, estão 7 produtos, divididos em três subgrupos: pigmentos e corantes, intermediários, e também intermediários para detergentes. Estes sete produtos apresentaram juntos uma importação de US$ 257.397 mil FOB em 1999, valor este que corresponde a aproximadamente 9.0 % do total de importação da amostra de 93 produtos. PIGMENTOS E CORANTES Este subgrupo compreende 2 produtos, que correspondem a um total de importação em 1999 de US$ 127.900 mil FOB, representando 49,7 % do total do grupo de Intermediários Inorgânicos. INTERMEDIÁRIOS Este subgrupo compreende 4 produtos, que correspondem a um total de importação em 1999 de US$ 116.967 mil FOB, representando 45,4 % do total do grupo de Intermediários Inorgânicos. INTERMEDIÁRIOS PARA DETERGENTES Este subgrupo compreende 1 produto com importação em 1999 de US$ 12.529 mil FOB, representando 4,9 % do total do grupo de Intermediários Inorgânicos. PRODUTOS PIGMENTOS E CORANTES PIGMENTO DE DIÓXIDO DE TITÂNIO, TIPO RUTILO CLÍNQUER DE DIÓXIDO DE TITÂNIO, TIPO RUTILO INTERMEDIÁRIOS CARBONATO DISSÓDICO (BARRILHA) HIDRÓXIDO DE SÓDIO EM SOLUÇÃO AQUOSA SULFATO DISSÓDICO ANIDRO SULFATO DE CROMO INTERMEDIÁRIOS PARA DETERGENTES TRIPOLIFOSFATO DE SÓDIO TOTAL INTERMEDIÁRIOS INORGÂNICOS PADCT – Plataforma Tecnológica 111 US$ FOB MIL VOLUME (t) 76.028 51.872 38.972 29.196 43.246 28.037 24.570 21.115 327.608 423.277 291.000 31.706 12.529 257.397 21.866 1.163.625 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Pigmento de Dióxido de Titânio, tipo rutilo NCM 3206.11.19 Importação (1999): US$ 76.028 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.950,83 / t O dióxido de titânio é considerado um pigmento de grande importância, graças ao seu preço, inferior ao de outros pigmentos, e principalmente ao seu alto poder de cobertura. É empregado nas indústrias de borracha, plásticos, cosméticos, papel, e sobretudo na produção de tintas, vernizes e lacas. !"Rota 1: minério de titânio + ácido sulfúrico → sulfato de titanila + sulfato ferroso + H2O sulfato de titanila + H2O → hidróxido de titanila + ác. sulfúrico hidróxido de titanila → dióxido de titânio + H2O !"Rota 2: minério de titânio + coque + cloro → tetracloreto de titânio + CO2 tetracloreto de titânio + oxigênio → dióxido de titânio + cloro !" Evolução dos Dados Mercadológicos: Pigmento de Dióxido de Titânio tipo Rutilo toneladas 150.000 Importação 120.000 Exportação 90.000 60.000 Produção 30.000 0 1996 1997 1998 1999 Consumo Aparente !"Produtores no Brasil: Empresas produtoras Du Pont Millennium Capacidade Instalada (t/a)-1999 36.000 60.000 Capacidade Futura (t/a) 70.000 (1a fase) 80.000 (2a fase) !"Produtores Mundiais: País China Japão Outros Total Número de Unidades 30 11 58 99 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 112 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Clínquer de Dióxido de Titânio, tipo rutilo NCM 3206.11.11 Importação (1999): US$ 51.872 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.776,68 / t O clínquer é o dióxido de titânio semi-acabado, antes do processo de micronização. Portanto, possui as mesmas aplicações do pigmento de dióxido de titânio, apresentado anteriormente. Não foi identificada a produção no país do clínquer de dióxido de titânio. Quanto à quantidade exportada, esta apresentou-se significativamente inferior à importação, de modo que não foi representada no gráfico. !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Clínquer de Dióxido de Titânio toneladas 40.000 30.000 20.000 Importação 10.000 0 1996 PADCT – Plataforma Tecnológica 1997 1998 113 1999 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Carbonato Dissódico (Barrilha) NCM 2836.20.10 Importação (1999): US$ 43.246 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 132,01/ t O carbonato de sódio, um dos produtos da indústria de cloro-álcalis, serve como fonte de sódio para vários compostos, substituindo o hidróxido de sódio em vidros e adesivos (silicatos de sódio). !"Rota 1 - Processo Solvay: hidróxido de amônio + dióxido de carbono → bicarbonato de amônio bicarbonato de amônio + cloreto de sódio → bicarbonato de sódio + cloreto de amônio bicarbonato de sódio → carbonato de sódio + dióxido de carbono + H2O !"Rota 2 - Eletrólise do cloreto de sódio: cloreto de sódio + H2O + corrente elétrica → hidróxido de sódio + cloro + hidrogênio hidróxido de sódio + dióxido de carbono → carbonato de sódio !"Rota 3 - Decomposição de salmouras naturais. !"Evolução dos Dados Mercadológicos: toneladas Carbonato Dissódico 600.000 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 0 Importação Produção Consumo Aparente 1996 1997 1998 1999 Obs: a exportação do produto apresenta-se desprezível frente aos dados de produção, importação, e consumo aparente, de forma que não foi expressa no gráfico. !"Produtor no Brasil: Empresa produtora Álcalis Capacidade Instalada (t/a)-1999 240.000 !"Produtores Mundiais: País China Índia Estados Unidos Outros Total Número de Unidades 31 19 13 76 139 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 114 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Hidróxido de sódio em solução aquosa NCM 2815.12.00 Importação (1999): US$ 28.037 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 66,24 / t O hidróxido de sódio é um insumo amplamente empregado na indústria química. !"Rota 1 - Reação de dupla-troca: carbonato de sódio + hidróxido de cálcio → hidróxido de sódio + carbonato de cálcio !"Rota 2 - Eletrólise do cloreto de sódio cloreto de sódio + H2O # hidróxido de sódio + hidrogênio + cloro !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Hidróxido de Sódio (aq) Importação toneladas 2.000.000 Exportação 1.500.000 1.000.000 Produção 500.000 0 1996 1997 1998 1999 Consumo Aparente !"Produtores no Brasil: Empresas produtoras Capacidade Instalada (t/a)-1999 Anhembi Aracruz Carbocloro Cenibra CQR Dow Química Igarassu Jari Celulose Pan-Americana Riocell Solvay Trikem (m) – multipropósito. 3.500 (m) 37.500 284.000 18.512 73.000 415.000 (m) 26.500 11.550 27.800 20.440 99.000 (m) 460.000 !"Produtores Mundiais: País Número de Unidades China Japão Estados Unidos Outros Total Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 114 42 39 222 417 115 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Sulfato Dissódico Anidro NCM 2833.11.10 Importação (1999): US$ 24.570 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 84,43 / t O sulfato dissódico é utilizado principalmente na indústria de sabões e detergentes. !"Rota 1 - Subproduto do rayon: hidróxido de sódio + ácido sulfúrico → sulfato de sódio + H2O !"Rota 2 - Reação de dupla-troca: cloreto de sódio + ácido sulfúrico → sulfato de sódio + ácido clorídrico !"Rota 3 - Hidrólise do dióxido de enxofre: cloreto de sódio + dióxido de enxofre + oxigênio + H2O → sulfato de sódio + ácido clorídrico !"Rota 4 - Cristalização de salmouras naturais. !"Rota 5 - Subproduto da preparação de sulfato de cromo básico. !" Evolução dos Dados Mercadológicos: Sulfato Dissódico Anidro Importação toneladas 400.000 300.000 Produção 200.000 100.000 Consumo Aparente 0 1996 1997 1998 1999 Obs: os valores de exportação, por serem desprezíveis em relação aos valores de importação, produção e consumo, não foram representados no gráfico. !"Produtores no Brasil: Empresas produtoras CBL Champion Fibra Capacidade Instalada (t/a)-1999 1.600 (*) 4.750 (*) 22.000 (*) Capacidade Futura (t/a) 2.300 - (*) – subproduto. !"Produtores Mundiais: País Índia China Outros Total Número de Unidades 30 26 163 219 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 116 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Sulfato de Cromo NCM 2833.23.00 Importação (1999): US$ 21.115 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 665,95 / t O sulfato de cromo apresenta diversas aplicações, podendo ser utilizado tanto na indústria de curtumes, como na preparação de ligas de cromo e catalisadores. Também aumenta a dispersabilidade de polímeros de vinila e atua na insolubilização de gelatinas. A quantidade de sulfato de cromo produzida no país não foi identificada. !"Rota – Reação de Neutralização: hidróxido de cromo + ácido sulfúrico → sulfato de cromo + 3 H2O !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Sulfato de Cromo toneladas 40.000 30.000 Importação 20.000 Exportação 10.000 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtor no Brasil: Empresa produtora MK Química Capacidade Instalada (t/a)-1999 14.000 Ampliação (t/a) 3.000 !"Produtores Mundiais: País Japão Estados Unidos Outros Total Número de Unidades 4 3 14 21 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 117 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !" Tripolifosfato de Sódio NCM 2835.31.00 Importação (1999): US$ 12.529 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 573,01 / t O tripolifosfato de sódio é aplicado principalmente na fabricação de detergentes sintéticos. Entretanto, pode ser empregado nos setores têxtil, de papel, borracha, tintas, e também na indústria alimentícia, em produtos à base de frutos do mar e frios em geral. !" Rota 1 - Calcinação de uma mistura de ortofosfatos: hidróxido de sódio + ác. fosfórico → hidrogeno-fosfato de sódio + 2 H2O hidróxido de sódio + ác. fosfórico → diidrogeno-fosfato de sódio + H2O hidrogeno-fosfato de sódio + diidrogeno-fosfato de sódio → tripolifosfato de sódio anidro tripolifosfato de sódio anidro + H2O → tripolifosfato de sódio !" Rota 2 - Hidrólise básica do trimetafosfato de sódio: trimetafosfato de sódio + hidróxido de sódio → tripolifosfato de sódio !" Evolução dos Dados Mercadológicos: toneladas Tripolifosfato de Sódio Importação 120.000 90.000 60.000 Produção 30.000 0 1996 1997 1998 1999 Consumo Aparente Obs: os valores de exportação, por serem desprezíveis em relação aos valores de importação, produção e consumo não foram representados no gráfico. !" Produtores no Brasil: Empresas produtoras Copebrás Capacidade Instalada (t/a)-1999 80.000 Solutia 14.000 (m) Capacidade Futura (t/a) 130.000 (1a fase) 160.000 (2a fase) - (m) – multipropósito. !" Produtores Mundiais: País China Japão Outros Total Número de Unidades 23 10 59 92 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 118 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos 5.6 INTERMEDIÁRIOS ORGÂNICOS Os intermediários orgânicos envolvem 9 produtos, que representaram um somatório de importação de US$ 169.532 mil FOB no ano de 1999, valor correspondente a 5.9% do total importado da amostra de 93 produtos estudados. PRODUTOS US$ FOB MIL VOLUME (t) ÁLCOOL LÁURICO 26.491 20.682 ÁCIDO ACÉTICO 27.473 112.390 SAIS E ÉSTERES DO ÁCIDO PIVÁLICO 14.747 30 ÁCIDO ACRÍLICO 12.200 12.094 ÁLCOOL ISOPROPÍLICO (PROPAN-2-OL) 11.905 28.796 CLORODIFLUORMETANO 11.362 5.899 CARBOXIMETILCELULOSE 11.040 3.068 METANOL (ÁLCOOL METÍLICO) 23.813 266.708 ACRILATO DE BUTILA 30.501 40.733 169.532 490.400 TOTAL INTERMEDIÁRIOS ORGÂNICOS PADCT – Plataforma Tecnológica 119 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Álcool Láurico NCM 3823.70.20 Importação (1999): US$ 26.491 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.280,84/ t O álcool láurico é o mais importante álcool graxo, não sendo produzido no Brasil. Tem um vasto campo de aplicações, podendo ser utilizado na fabricação de matérias-primas para detergentes, cosméticos e perfumes, entre outros produtos. !"Rota: óleo de coco + metanol → éster metílico de ácidos graxos + glicerol éster metílico de ácidos graxos + hidrogênio → álcool graxo !"Evolução dos Dados Mercadológicos: toneladas Álcool Láurico 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 Importação 1996 1997 1998 1999 !"Produtores Mundiais: País Estados Unidos India Alemanha Outros Total Número de Unidades 6 4 3 14 27 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 120 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Ácido Acético NCM 2915.21.00 Importação (1999): US$ 27.473 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 244,45/ t O ácido acético é um intermediário de grande importância na indústria, dada sua diversidade de aplicações. É largamente utilizado nas indústrias têxtil, alimentícia, de pigmentos e corantes, de cosméticos, farmacêutica e de borracha, além de servir como matéria prima de sais orgânicos e inorgânicos, e como agente de esterificação. !" Rota 1 - Carbonilação do metanol: gás natural → monóxido de carbono + hidrogênio metanol + monóxido de carbono → ácido acético !" Rota 2 - Oxidação de hidrocarbonetos saturados: butano + oxigênio → ácido acético + H2O !" Rota 3 - Oxidação de n-butenos: n-buteno + ácido acético → acetato de sec-butila acetato de sec-butila + [O] → ácido acético !" Rota 4 - Oxidação do eteno: eteno + [O] → acetaldeído + [O] → ácido acético !" Rota 5 - Oxidação do etanol (utilizada no Brasil): etanol + [O] → acetaldeído + [O] → ácido acético !" Evolução dos Dados Mercadológicos: Ácido Acético toneladas 200.000 Im portação 150.000 Produção 100.000 C on sum o Aparen te 50.000 0 1996 1997 1998 1999 Obs: Os valores de exportação, por serem desprezíveis em relação aos valores de importação, produção e consumo aparente, não foram representados no gráfico. !" Produtores no Brasil: Empresas Produtoras Butilamil Cloroetil Sanofi-Synthelabo Capacidade Instalada (t/a)-1999 9.000 (m) 13.000 (m) 250 (m) – multipropósito. A maior unidade brasileira, da Rhodia, foi descontinuada !" Produtores Mundiais: País Número de Unidades China 16 India 30 País Outros Total Número de Unidades 97 143 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 121 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Sais e ésteres do Ácido Piválico NCM 2915.60.29 Importação (1999): US$ 14.747 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 499.596,92/ t Os derivados do ácido piválico estão presentes em diversas áreas. Podem ser usados na fabricação de cosméticos, como o pivaloato de alila; no tratamento da tuberculose, como o pivaloato de benzoila; e em muitos outros casos, como na extração de metais, no aumento da octanagem da gasolina ou no controle de pragas. Não há produção de ácido piválico no país, entretanto foi detectada exportação do mesmo. Como os valores de exportação são desprezíveis frente aos de importação, não foram expressos no gráfico a ser apresentado. !"Rota 1 – Processo oxo: isobuteno + CO + H2O → ácido piválico !"Rota 2 – Via Reagente de Grignard: isobuteno + H2SO4 + H2O → terc-butanol terc-butanol + ácido clorídrico → cloreto de terc-butila cloreto de terc-butila + magnésio → cloreto de terc-butil-magnésio cloreto de terc-butil-magnésio + dióxido de carbono → ácido piválico !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Sais e Ésteres do Ácido Piválico toneladas 40 30 Importação 20 10 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores Mundiais: País Estados Unidos França Grã-Bretanha Total Número de Produtores 2 1 1 4 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 122 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Ácido Acrílico NCM 2916.11.10 Importação (1999): US$ 12.200 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.008,75 / t O ácido acrílico é empregado basicamente na produção de acrilatos (leves ou pesados). Os acrilatos pesados são utilizados mais intensamente no setor de tintas, enquanto os acrilatos leves são polimerizados com monômeros acrílicos ou não acrílicos. Não há produção de ácido acrílico no país, entretanto foi detectada exportação do mesmo. Como a exportação é desprezível frente à importação, não foi expressa no gráfico abaixo. !"Rota 1 - Oxidação do propeno: propeno + [O] → ác. hidroxipropanóico → ácido acrílico + H2O !"Rota 2 - Oxidação direta do propeno: propeno + [O] → acroleína + [O] → ácido acrílico !"Rota 3 - Hidrólise ácida da acrilonitrila: acrilonitrila + ácido sulfúrico + H2O → ácido acrílico + sulfato de amônio !"Rota 4 - Descarbonilação do ácido maléico: ácido maléico → ácido acrílico + dióxido de carbono !"Rota 5 - Processo β-propiolactona: ácido acético → ceteno ceteno + formaldeído → β-propiolactona → ácido acrílico + H2O !" Evolução dos Dados Mercadológicos: Ácido Acrílico toneladas 16.000 12.000 Im portação 8.000 4.000 0 1996 1997 1998 1999 !"Projeto: A Basf tem um projeto para produção, em associação com a Petrobrás, de 160.000 t/a de ácido acrílico, com partida prevista para 2004. !"Produtores Mundiais: País Japão Estados Unidos Total Número de Unidades 8 5 País China Outros Número de Unidades 3 14 30 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 123 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Álcool Isopropílico (Isopropanol) NCM 2905.12.20 Importação (1999): US$ 11.905 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 413,43 / t O álcool isopropílico possui diversas aplicações, dentre as quais estão a preparação de tintas, vernizes e produtos de perfumaria. Também atua como solvente, nos segmentos de tintas de impressão e defensivos agrícolas. !"Rota 1 - Redução da acetona: acetona + hidrogênio → álcool isopropílico !"Rota 2 - Hidratação do propeno: propeno + ácido sulfúrico + H2O → álcool isopropílico !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Álcool Isopropílico Importação toneladas 40.000 32.000 24.000 Produção 16.000 8.000 Consumo Aparente 0 1996 1997 1998 1999 Obs: os valores de exportação do álcool isopropílico, por serem desprezíveis em relação aos valores de importação, produção e consumo aparente, não foram representados no gráfico. !"Produtor no Brasil: Empresa Produtora Rhodia Capacidade Instalada (t/a)-1999 9.100 !"Produtores Mundiais: País Estados Unidos Japão Grã-Bretanha Outros Total Número de Unidades 7 4 4 35 50 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 124 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Clorodifluormetano NCM 2903.49.11 Importação (1999): US$ 11.362 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.925,96 / t A aplicação mais importante do clorodifluormetano é como gás de refrigeração, porém, também é usado na indústria de aerosóis e como agente espumante. O clorodifluormetano teve sua produção descontinuada recentemente. O Brasil como signatário do tratado de Montreal se comprometeu a substituir este produto a partir de 2001. Um novo produto está sendo utilizado como gás de refrigeração. !"Rota: metano + cloro → clorofórmio + ácido clorídrico clorofórmio + ácido fluorídrico → clorodifluormetano + ácido clorídrico !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Clorodifluormetano toneladas 8.000 6.000 Importação 4.000 Exportação 2.000 0 1996 1997 1998 1999 !"Produção Descontinuada: A Du Pont e a Hoechst ( Clariant) descontinuaram a produção, no Brasil, dos clorofluormetanos. !"Produtores Mundiais: País China Estados Unidos Outros Total Número de Unidades 8 5 28 41 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 125 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Carboximetilcelulose NCM 3912.31.11 Importação (1999): US$ 11.040 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 3.598,69 / t A carboximetilcelulose de sódio, também conhecida como glicolato de celulose, apresenta-se como um sólido atóxico branco, sem odor e sem gosto. É bom colóide protetor, e estabiliza emulsões através do aumento de viscosidade. Possui várias aplicações, seja na indústria têxtil, de papel, de produtos de higiene pessoal e alimentícia. Entretanto, seu uso mais importante no Brasil é na formulação de fluidos usados na perfuração de poços de petróleo. A quantidade de carboximetilcelulose produzida no Brasil não foi identificada. !"Rota: celulose + hidróxido de sódio → sódio alcóxicelulose + H2O sódio alcóxicelulose + cloroacetato de sódio → carboximetilcelulose + NaCl !" Evolução dos Dados Mercadológicos: Carboximetilcelulose toneladas 5.000 4.000 Importação 3.000 2.000 Exportação 1.000 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtor no Brasil: Empresa Produtora Denver-Cotia Capacidade Instalada (t/a)-1999 180 Capacidade Futura (t/a) 480 (1a fase) 800 (2a fase) !"Produção Descontinuada: A produção foi descontinuada na empresa Bononia. A Indusquima (Hercules) foi adquirida pela Denver. !"Produtores Mundiais: País Índia China Total Número de Unidades 16 10 País Japão Outros Número de Unidades 7 34 67 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 126 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Metanol (Álcool Metílico) NCM 2905.11.00 Importação (1999): US$ 23.813 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 89,29 / t O uso do metanol na síntese de formaldeído, dimetiltereftalato e metil-tércio-butil-éter (MTBE) é responsável pela maior parcela de seu consumo no Brasil. Em menor escala, pode ser citada sua utilização na produção de solventes. !"Rotas: CO + hidrogênio → metanol CO2 + hidrogênio → metanol + H2O !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Metanol Importação toneladas 1.200.000 Produção 600.000 Consumo Aparente 0 1996 1997 1998 1999 Obs: os valores de exportação do metanol, por serem desprezíveis em relação aos valores de importação, produção e consumo aparente, não foram representados. !"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras Fibra Nordeste Metanor Polyenka Prosint Ultrafértil Capacidade Instalada (t/a)-1999 Capacidade Futura (t/a) 8.000 86.250 6.000 138.000 300.000 9.900 - !"Produtores Mundiais: País China Estados Unidos Outros Total Número de Unidades 65 20 92 177 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 127 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !" Acrilato de Butila NCM 2916.12.30 Importação (1999): US$ 30.501 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 748,80 / t O acrilato de butila é utilizado principalmente na fabricação de tintas e na indústria têxtil, além de estar presente em produtos como adesivos e plásticos especiais. Sua exportação, por ser desprezível em relação aos valores de importação, não foi representada no gráfico apresentado abaixo. !"Rota 1 – Esterificação do ácido acrílico: ácido acrílico + butanol → acrilato de butila + H2O !"Rota 2 – Processo Reppe modificado: acetileno + butanol + CO → acrilato de butila !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Acrilato de Butila toneladas 50.000 40.000 Importação 30.000 20.000 10.000 0 1996 1997 1998 1999 !"Projeto: A Basf, em associação com a Petrobrás, produzirá acrilato de butila (60.000 t/a) em Guaratinguetá, São Paulo. !"Produção Descontinuada: O acrilato de butila foi produzido até 1995 pela empresa Ciquine. !"Produtores Mundiais: País Estados Unidos Índia Total Número de Unidades 4 4 País Japão Outros Número de Unidades 4 7 19 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 128 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos 5.7 BORRACHAS Este grupo está composto por 5 produtos com importação superior a US$ 10 milhões, totalizando US$ 98.184 mil FOB em 1999. Este valor corresponde a 3,4% do total dos produtos considerados no trabalho. PRODUTOS US$ FOB MIL VOLUME (t) BORRACHA DE ISOBUTENO-ISOPRENO HALOGENADA 29.587 11.929 BORRACHA DE CLOROPRENO 24.634 9.023 BORRACHA DE ISOBUTENO-ISOPRENO 15.870 7.983 BORRACHA DE BUTADIENO (BR) 14.984 19.267 BORRACHA DE ESTIRENO-BUTADIENO (SBR) 13.108 18.304 98.184 66.506 TOTAL BORRACHAS PADCT – Plataforma Tecnológica 129 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Borracha de Isobuteno-Isopreno Halogenada NCM 4002.39.00 Importação (1999): US$29.587 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999):US$ 2.480,22 / t Esse produto, utilizado principalmente na produção de pneus e câmaras de ar, não é produzido no Brasil. A borracha por ser halogenada apresenta um grau melhor de adesividade e impermeabilidade a gases. !"Rota: isobuteno + isopreno → borracha de isobuteno-isopreno borracha de isobuteno-isopreno + ácido clorídrico → borracha de isobuteno-isopreno halogenada !"Evolução dos Dados Mercadológicos: Borracha de Isobuteno-isopreno halogenada toneladas 16.000 12.000 8.000 Importação 4.000 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores Mundiais: País Bélgica Alemanha Canadá Estados Unidos Grã-Bretanha Japão Total Número de Unidades 2 1 1 1 1 1 7 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 130 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Borracha de Cloropreno NCM 4002.49.00 Importação (1999): US$ 24.634 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 2.730,11/ t Esse produto é utilizado na produção de revestimentos, roupas e solados de sapato. A maior dificuldade para a produção local é a falta de monômero (cloropreno). !"Rota 1 - Polimerização do cloropreno em emulsão: acetileno → vinil-acetileno vinil-acetileno + ácido clorídrico → cloropreno cloropreno → borracha de cloropreno !"Rota 2 – Poliadição: monovinil-acetileno + ácido clorídrico → borracha de cloropreno !" Evolução dos Dados Mercadológicos: Borracha de Cloropreno toneladas 10.000 9.500 Importação 9.000 8.500 8.000 1996 1997 1998 1999 !"Produtores Mundiais: País Japão China Estados Unidos Outros Total Número de Unidades 3 2 2 5 12 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 131 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Borracha de Isobuteno-Isopreno NCM 4002.31.00 Importação (1999): US$ 15.870 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 1.988,03 / t Este produto é utilizado principalmente na produção de pneus e câmaras de ar e não é produzido no Brasil. !"Rota: isobuteno + isopreno → borracha de isobuteno-isopreno !"Preparação do Isopreno: !"Rota A: acetileno + acetona → 2-metil-3-butin-2-ol 2-metil-3-butin-2-ol + H2 → 2-metil-3-buten-2-ol 2-metil-3-buten-2-ol → isopreno + H2O !"Rota B: isobuteno + formaldeído → 4,4-dimetil-1,3-dioxana 4,4-dimetil-1,3-dioxana → isopreno + formaldeído + H2O !"Rota C: O isopreno atualmente é obtido por extração de correntes C5, utilizando um solvente seletivo como acetonitrila ou dimetilformamida. !"Evolução dos Dados Mercadológicos: !" Borracha de Isobuteno-isopreno toneladas 12.000 9.000 Importação 6.000 3.000 0 1996 1997 1998 1999 !" !"Produtores Mundiais: País Rússia Bélgica Outros Total Número de Unidades 3 2 8 13 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 132 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Borracha de Butadieno (BR) NCM 4002.20.90 Importação (1999): US$ 14.984 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 777,73 / t Esse produto é utilizado principalmente na modificação de plásticos e para pneus recauchutagem (camelbac). !"Rota: butadieno → borracha de butadieno !" Evolução dos Dados Mercadológicos: BR 80.000 toneladas Importação 60.000 Exportação 40.000 Produção 20.000 Consumo Aparente 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtor no Brasil: Empresa Produtora Petroflex Capacidade Instalada (t/a) –1999 69.400 !"Projeto: Há um projeto da Petroflex para a ampliação da capacidade da unidade de polibutadieno para 92.400 t/a, incluindo o tipo alto-cis. !"Produtores Mundiais: País Estados Unidos Japão Alemanha França Outros Total Número de Unidades 6 4 2 2 14 28 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 133 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos !"Borracha de Estireno-Butadieno (SBR) NCM 4002.19.19 Importação (1999): US$ 13.108 mil FOB Valor Unitário de Importação (1999): US$ 716,12 / t Este produto é utilizado principalmente na produção de pneus. !"Rota: estireno + butadieno → borracha de estireno-butadieno !"Evolução dos Dados Mercadológicos: SBR Importação toneladas 280.000 210.000 Exportação 140.000 Produção 70.000 Consumo Aparente 0 1996 1997 1998 1999 !"Produtores no Brasil: Empresas Produtoras Petroflex Capacidade Instalada (t/a)–1999 275.800 !" Projetos: A Petroflex tem projeto de ampliação, para partida em 2002, prevendo uma capacidade instalada futura de 305.800 t/a. !"Produtores Mundiais: País Estados Unidos Japão Outros Total Número de Unidades 8 6 33 47 Fonte: “Directory of World Chemical Producers” PADCT – Plataforma Tecnológica 134 ABIQUIM – EQ - UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos 6. ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DO WORKSHOP: “A IDENTIFICAÇÃO DOS GARGALOS TECNOLÓGICOS” Data: 06 de julho de 2000 Horário: das 10:30 às 17:00 h Visando atingir à principal meta, estabelecida pelo Programa Plataformas Tecnológicas, que diz respeito à articulação entre as indústrias e as Universidades/Centros de P&D com a problemática estudada, o Projeto “Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos”, cujo objetivo precípuo do estudo é minimizar o déficit da balança comercial brasileira de produtos químicos, realizou-se no dia 06 de julho de 2000, um Workshop que reuniu representantes de vários segmentos da indústria química, de organismos governamentais de fomento, de universidades e centros de P&D e entidades de classe. O Workshop contou com as seguintes participações: PARTICIPANTES: EMPRESA: 1. Adelaide Antunes 2. Alexandre R. Gato 3. Alexandre José Marko 4. Alexandre Oliveira 5. Amilcar Pereira Silva Filho 6. Ana Cristina T. de Castro Piovan 7. Ana Lucia Bacchelli 8. Ângela A. Ranieri Chiarello 9. Benjamin Gilbert 10. Bluma Guenther Soares 11. Carlos Augusto Perlingeiro 12. Cassiano A. Moraes Filho 13. César Barlem 14. Cheila G. Mothé 15. Clarice Dora Gandelman 16. Cláudia Canongia 17. Denise Naranjo 18. Dirk Regett 19. Eduardo Barros Corso 20. Eliane de Britto Baruth 21. Fabiana Futema 22. Fátima Giovanna C. Ferreira 23. Fausto Faria Neto 24. Fernando Altino Rodrigues 25. Fernando P. Lira Cavalcante 26. Francisco de Assis Esmeraldo 27. Francisco F. Sparemberg 28. Gabriela Padilha EQ / UFRJ GETIQ Consultor Abiquim Unipar IBP Du Pont ABIQUIM Hércules Fiocruz IMA / UFRJ EQ / UFRJ Petroflex PQU EQ / UFRJ EQ / UFRJ IBICT Abiquim Degussa-Hüls Rhodia FINEP Gazeta Mercantil ABIQUIM Ricci Bayer Copene Instituto do PVC Des. Tecn. / MCT EQ / UFRJ PADCT – Plataforma Tecnológica 135 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos 29. Gentil Ribas 30. Gilberto H. Soares 31. Guilherme Duque E. Moraes 32. Guilherme Resende Geraldes 33. Hildebrando Gonsales 34. Jarbas Almeida Falcão 35. Jaime Paulo A. Sartori 36. Jo Dweck 37. João Cataldo 38. Jorge Madeira Nogueira 39. José Ângelo R. Gregolin 40. José Eduardo Pessoa de Andrade 41. José Eduardo Modolin 42. José Francisco Silva Filho 43. José Oswaldo B. B. Fernandes 44. Leandro Fraga Guimarães 45. Luciano Gonzales Ramos 46. Lucy Helena M. Nery Santos 47. Luís Altino F. S. Corrêa 48. Luiz Antonio D’Ávila 49. Luiz Eduardo Taddei 50. Luiz Fernando Marinho Nunes 51. Luiz Fernando Q. Loureiro 52. Manoel Geraldo de Andrade 53. Manoel M. Zauberman 54. Marcelo Seckler de Lima 55. Marcos Antonio Fernandes 56. Mirna Bartilotti 57. Mirtes Suda 58. Moacir C. Almeida 59. Nelson Brasil de Oliveira 60. Nelson Pereira dos Reis 61. Nelson Sartori 62. Nícia Maria Mourão Henrique 63. Osmar Cisotto 64. Octávio Augusto C. Antunes 65. Paulo Galdino de Lima 66. Paulo Elcio Pires de Moraes 67. Pedro Wongtschowski 68. Peter Michael Wilke 69. Plínio R. Wermelinger Jr. 70. Regina Cardim Cid 71. Renato Endres 72. Ricardo Isidoro da Silva 73. Roberto Giannini 74. Silvio Manrich 75. Simon Garden 76. Suzana Borschiver PADCT – Plataforma Tecnológica Oxiteno FINEP ABIQUIM Degussa-Hüls Petroquisa GETIQ Politeno EQ / UFRJ Consultor UnB UFSCar BNDES Royalplas Copebrás Prosint Rhodia-Ster Abiquim Norquisa Novartis EQ / UFRJ Quadricom Petroquisa Serrana Millennium Inpal IPT Basf Solvay do Brasil ABIQUIM Du Pont Abifina Copebras Politeno Oxiteno Columbian Chem. IQ / UFRJ EQ / UFRJ Basf ABIQUIM Klüber FINEP INT / MCT ABIQUIM UERJ EQ / UFRJ ABPol IQ / UFRJ EQ / UFRJ 136 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos 77. Terezinha Miranda 78. Viviane Mottin 79. Werner Hoffmeinter 80. Yoshio Yamamoto Copene Agência Estado PQU Sinproquim A mesa de Abertura do Workshop foi composta pelo Vice-Presidente Executivo da ABIQUIM, Guilherme Duque Estrada de Moraes, e pelo Diretor da Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Carlos Augusto Guimarães Perlingeiro, que discorreram sobre a importância da articulação entre a academia e a entidade representante das empresas que compõem um dos setores mais importantes da economia do País. O Coordenador do Projeto, Pedro Wongtschowski, apresentou a metodologia do trabalho e os objetivos a serem alcançados no workshop. A Vice-coordenadora do Projeto, Adelaide Maria de Souza Antunes, discorreu sobre a carência e a dispersão das informações do setor, a importância da sinergia entre o setor produtivo e a universidade, os detalhes de coleta e manuseio dos dados levantados, além da importância da integração entre o setor produtivo e a universidade. Em seguida, a Profª. Adelaide Antunes e a Engª Suzana Borschiver, responsáveis pelo levantamento dos dados, apresentaram os resultados obtidos a partir do levantamento dos 94 produtos químicos com importação acima de U$10 milhões. Apresentaram, também, vários exemplos dos dados levantados por produtos, tais como: Dados Mercadológicos – capacidade instalada, produção, importação, exportação, consumo aparente, produtores mundiais, produtores nacionais, projetos de investimento e ex-produtores. Dados Tecnológicos – rotas tecnológicas, sinergias e aplicações. Os dados utilizados foram obtidos dos anuários das Associações do setor, do Sistema Alice (SECEX) e do livro “Directory of World Chemical Producers”. Posteriormente, os participantes se dividiram, segundo as áreas de interesse ou especialização acadêmica, entre os cinco grupos de trabalho relativos aos segmentos selecionados: Fertilizantes e Intermediários Inorgânicos; Polímeros e Intermediários, Fármacos e Defensivos Agrícolas; Intermediários Orgânicos e Borrachas, para participação nos debates e análise específica dos produtos de cada grupo. Os trabalhos dos grupos foram orientados por dois roteiros, elaborados pela equipe executora do Projeto, contendo questões relativas aos gargalos tecnológicos e não tecnológicos. O roteiro de gargalos tecnológicos abrangia: processo produtivo, acesso à matéria-prima, disponibilidade de intermediários, patente, especificações diferenciadas, meio-ambiente, disponibilidade de equipamentos estratégicos, apoio à pesquisa e desenvolvimento, limitações burocráticas e disponibilidade de mão-de-obra qualificada. PADCT – Plataforma Tecnológica 137 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos O de gargalos não tecnológicos envolvia: câmbio, tarifas do imposto de importação, tamanho da planta, dimensão do mercado, logística, custo do investimento e estrutura internacional do setor químico. Os grupos foram compostos por representantes da indústria, da área governamental e por, pelo menos, um representante da área acadêmica, com especialidade em cada um dos segmentos de produtos estudados. Os grupos, organizados por um coordenador previamente escolhido, foram incumbidos de analisar os dados apresentados e debater as características de cada segmento, segundo o roteiro elaborado. Os resultados dos trabalhos foram apresentados por um relator em seção plenária. Os relatórios elaborados pelos relatores de cada Grupo foram analisados e referendados pelos seus membros. Destaca-se o grande interesse manifestado pelos especialistas empresariais e das comunidades científica, tecnológica e governamental. Isso demonstra a importância do estudo para o setor. Este projeto, que é de extrema importância para a economia do país, deverá prosseguir em novos desdobramentos. PADCT – Plataforma Tecnológica 138 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos 7. RELATÓRIO DOS GRUPOS DO WORKSHOP 7.1 GRUPO DE FERTILIZANTES E INTERMEDIÁRIOS INORGÂNICOS Participantes: Eduardo Corso Francisco Oliveira Jo Dweck Jorge Madeira Nogueira José Francisco Silva Filho Manoel Geraldo de Andrade Mirna Bartilotti Moacir C. Almeida Nelson Pereira dos Reis Octavio Augusto C. Antunes Osmar Cisotto Coordenador e Relator: Jorge Madeira Nogueira FERTILIZANTES O principal gargalo é a estrutura tributária brasileira, pois afeta todos os produtos. As importações só pagam II, ICMS e IPI, enquanto que sobre a produção nacional incidem, além do ICMS e do IPI, o PIS e o COFINS. Essa distorção reduz a capacidade competitiva nacional, fazendo com que empresas prefiram importar a produzir internamente, explicando, em parte, o volume e o valor das importações que são observados. Os gargalos específicos por produto são diversos, podendo ser destacados: Cloreto de Potássio Brasil tem reservas limitadas, tornando a produção mineral interna insuficiente. Uréia Preço do gás natural elevado, dificultando o incremento da produção interna. Sulfato de Potássio Usado essencialmente para a cultura do fumo, esse mercado restrito não permite a geração de “economias de escala”. PADCT – Plataforma Tecnológica 139 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos Devem ser ainda mencionados “fatores limitadores” que, apesar de não poderem ser considerados gargalos, contribuem para a explicação do saldo do balanço comercial químico. - Há pouca utilização das vantagens da Lei 8661 – Incentivos Fiscais para Pesquisa e Desenvolvimento – pelas empresas do setor. Elas poderiam beneficiar-se desses recursos para reduzir possíveis obstáculos tecnológicos. Os benefícios existentes são: redução do IR na compra de equipamentos utilizados na pesquisa, amortização de bens intangíveis, redução de IR quando se compra tecnologia, entre outros. Esses benefícios poderiam ser ainda maiores se reimplementados os percentuais de incentivos anteriores à Lei 9532 (que reduzem os incentivos de um modo geral). - O comportamento do mercado internacional de fertilizantes também influencia negativamente a produção nacional. Os grandes produtores estão no hemisfério norte. Durante a entressafra agrícola daqueles países ocorre uma sobra de fertilizantes, que é enviada para os setores agrícolas dos países do hemisfério sul. Esse “efeito sazonalidade” afeta os preços, reduzindo-os; isso gera um desestímulo para a produção nacional. - A lentidão dos processos públicos – na questão financiamento para investimento – tem sido também um obstáculo para as empresas. Os juros altos somam-se à indisponibilidade de recursos de longo prazo nos bancos privados. INTERMEDIÁRIOS INORGÂNICOS O grupo também considerou que gargalos não tecnológicos seriam os fatores explicativos para o saldo negativo na balança comercial brasileira. A estrutura tributária brasileira, a política cambial praticada entre 1994 e 1999, o custo da energia e a falta de uma política energética são os fatores mais citados para subsidiar a análise do fluxo comercial internacional do grupo “intermediários orgânicos”. Um detalhamento por produto revela que: Tripolifosfato de Sódio O principal problema está relacionado com as importações predatórias da China, que apresentam preços extremamente baixos. Carbonato Dissódico Um único produtor local atende a 40% do consumo. As outras empresas que comercializam o produto, o fazem através de importações; análises de investimento demonstram que a instalação de unidades substitutivas ainda não se justifica economicamente. PADCT – Plataforma Tecnológica 140 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos Hidróxido de Sódio Atualmente, está sendo utilizada 90% da capacidade de produção instalada no Brasil. Para que haja investimento é necessário equacionar a demanda de cloro, produto que é co-produzido em grande escala. Sulfato de Cromo Há produção na Argentina e na África do Sul. Nos últimos anos a produção tem sido mais favorável na Argentina e parte considerável dos investimentos têm sido feito lá. Dióxido de Titânio Atualmente não há gargalo tecnológico. Dupont e Millenium são produtores, usando processos Cloro e Sulfato. Nos últimos quatro anos, tem ocorrido uma redução no número de fabricantes. Também nesse período as matérias-primas apresentaram aumentos de preços. Entretanto, muitas outras dificuldades podem ser apontadas: I - questão energética - os custos são crescentes e o preço atual do gás torna inviável seu uso; II - estrutura tributária (PIS+COFINS+CPMF); III- confiança no Brasil – é necessária a permanência das políticas públicas, principalmente as econômicas, pois alterações nessas políticas são grave limitação para investimentos de 10 ou 15 anos de maturação; IV - custos portuários; V - dificuldades de acesso à matéria-prima, pois acredita-se que a Constituição de 88 atrasou em muito a mineração brasileira; VI - questão ambiental – o setor precisa perder o estigma de ser “poluidor do meio ambiente”; VII - produções globalizadas e as oportunidades de investimentos - grupos empresariais têm projetos prioritários em diferentes pontos do planeta devendo considerar as limitações de cada país. Foi mencionado o investimento da Dupont de US$ 25 milhões de Uberaba para os processos intermediários, com capacidade de 36.000 t/ano, produzindo o chamado “clinquer”; VIII - tem ocorrido melhoria tecnológica entre os fabricantes de tintas, que estão reduzindo a demanda deste insumo por unidade produzida; e IX - preocupação com o custo e disponibilidade da água, já havendo tentativas de reciclagem de água. PADCT – Plataforma Tecnológica 141 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos 7.2 GRUPO DE POLÍMEROS E INTERMEDIÁRIOS Participantes: Angela A. Ranieri Chiarello Cheila G. Mothé Eliane de Britto Bahruth Fátima Giovanna Coviello Ferreira Fernando Parente Lira Cavalcante Jaime Paulo Antonio Sartori José Angelo R. Gregolin José Eduardo Pessoa de Andrade José Simantob Netto Leandro Fraga Guimarães Luciano Gonzales Ramos Lucy Helena M. Nery Santos Marcelo Seckler Marcos Antonio de Lima Fernandes Plínio R. Wermelinger Jr. Regina Cardim Cid Terezinha Miranda Coordenador: Eliane de Britto Bahruth Relator: José Eduardo Pessoa de Andrade CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS PLÁSTICOS Apesar de as tecnologias estarem disponíveis para compra, um dos principais gargalos para a fabricação nacional reside na escala de produção destes produtos, que imprime um volume ótimo de capacidade instalada (por vezes inferior à demanda brasileira) ao tempo em que há excesso de produção em outros países. Assim, o acesso à tecnologia e/ou ao seu desenvolvimento não se constitui em fator crítico para a produção interna. O importante é que as empresas tenham as condições não tecnológicas adequadas e que considerem o Mercosul como mercado a ser atingido. Poliestireno e Poliestireno Expansível Produtores: Innova, Basf, EDN. Não há conhecimento tecnológico no país para o desenvolvimento endógeno de tecnologia, sendo que ela está disponível para compra em empresas internacionais de engenharia. No caso dos poliestirenos (tecnologias Dow e Basf) o acesso à tecnologia seria mais restrito do que para estireno. PADCT – Plataforma Tecnológica 142 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos O fornecimento de matérias-primas esbarra em problema de reestruturação da petroquímica, que é dependente da reestruturação acionária das empresas de petroquímicos básicos. Não há restrições (gargalos) quanto à obtenção de intermediários. Em relação à logística não há problemas pois os projetos das empresas de segunda geração são feitos ao redor das centrais e os produtos são distribuídos por dutos. Há grandes oportunidades para parcerias universidade-empresa para o desenvolvimento de “grades” (novos produtos), já que é baixo o intercâmbio entre a indústria e a universidade, onde há várias pesquisas na área de tecnologia e de desenvolvimento de produtos. O grupo dos produtos com carga representa um espaço para interação universidade-empresa. Restrições ambientais não se constituem em gargalos para a produção interna destes produtos. O suprimento de equipamentos está, geralmente, considerado no pacote tecnológico. Para a produção de poliestireno em massa, há dificuldade na aquisição de compressores/turbinas. Este gargalo decorre, principalmente, do tamanho do mercado. Considerando que as atividades de desenvolvimento tecnológico dos produtos são realizadas no exterior, a existência de mecanismos de apoio, no país, para atividades de P&D não se constitui em fator crítico para sua realização. Por outro lado, para a realização de atividades para o desenvolvimento tecnológico de misturas e composições (grades) é importante haver tal disponibilidade, principalmente para a consecução de parcerias universidade-empresa. TDI Há gargalos para a obtenção de tecnologia. A Isopol, única fabricante nacional, poderá ampliar sua produção utilizando a tecnologia da Dow, sua controladora. ABS A Bayer adquiriu a unidade produtora de ABS no Brasil. α Olefinas Sua produção interna foi considerada inviável. Argumentou-se que há falta no Brasil de alfa-olefinas. Só se produz no Brasil buteno-1 para a produção de PELBD. Existem poucas plantas no mundo produzindo hexeno e octeno-1. Estudos da Copene mostraram ser inviável a produção de α. olefina em função da escala produtiva e da escassez de eteno para esse fim. PADCT – Plataforma Tecnológica 143 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos Polipropileno e Polietilenos Existe produção suficiente de polipropileno (PP), e de polietilenos (PE). Esses produtos aparecem na lista de importações porque existem os materiais especiais, como por exemplo, os metalocênicos e os com cargas especiais como o PP com carga para párachoques de automóveis. Será que não poderíamos desenvolver vocação para produzí-lo ? A Dow Química está fazendo um pré-marketing das resinas de PE que produzirá em Bahia Blanca em 2001, introduzindo no Brasil as resinas com preço competitivo. Poliacrilato de sódio (SAP) A Basf está iniciando projeto de construção de uma unidade de ácido acrílico e acrilatos no Brasil, com tecnologia própria. PET Não há gargalo tecnológico para a produção interna. Os problemas repousam na escassez de sua principal matéria-prima (p-xileno). A produção nacional não é suficiente para o atendimento do mercado interno. Os investimentos para aumento de capacidade do pxileno são muito altos, e é essencial que haja integração na cadeia e contratos de longo prazo. Existe excesso de produção de PET no mercado externo. A tecnologia de produção é de fácil aquisição a preços competitivos. Esse cenário facilita a existência de várias plantas no mundo e ausência de um único grande produtor com tecnologia diferenciada. Há sobrecapacidade mundial há mais ou menos 3 anos, principalmente na Ásia. PADCT – Plataforma Tecnológica 144 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos 7.3 GRUPO DE FÁRMACOS HUMANOS AGRÍCOLAS E VETERINÁRIOS E DEFENSIVOS Participantes: Benjamin Gilbert Fernando Altino Rodrigues Gilberto H. Soares Luiz Altino F. S. Corrêa Luiz Antônio D’Ávila Luiz Eduardo Taddei Nelson Brasil de Oliveira Ricardo Isidoro da Silva Coordenador: Luiz Antônio D’Ávila Relator: Nelson Brasil de Oliveira Processo produtivo Será necessário atualizar e ampliar o “know how” tecnológico utilizado pelas empresas nacionais, porém se entende que gargalos não tecnológicos são também importantes para a retomada do processo produtivo no país. Todas as etapas podem ser, em tese, desenvolvidas internamente, mas não se podem desconhecer as tecnologias disponíveis no exterior e que possam ser transferidas para o país. Financiamento em condições competitivas para investimentos em ativos fixos e desenvolvimento de tecnologia, redução do “Custo Brasil” e mercado disponível internamente para expressiva parcela da produção planejada são condições para criar interesse na produção local de produtos dos segmentos farmoquímicos e agroquímicos. Disponibilidade de Intermediários A abertura comercial realizada ao longo dos anos 90, sem um prévio planejamento estratégico do setor e a definição de medidas compensatórias ou salvaguardas para o parque produtivo instalado no país, fez com que a fabricação interna de princípios ativos para os dois segmentos fosse, na maior parte, inviabilizada. Atualmente, a maior parte da demanda interna por princípios ativos ou seus intermediários é suprida por importações. Patentes Produtos químicos em geral (aí incluídos agroquímicos) somente passaram a ser patenteados a partir de 14 de maio de 1997, o mesmo acontecendo com processos e produtos farmacêuticos. O INPI tem um “backlog”(inventário de pedidos antigos de PADCT – Plataforma Tecnológica 145 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos patentes acumulados) que, segundo divulga, atinge 40.000 pleitos. Quanto isso vai afetar a produção instalada ou planejada para o país é uma grande incógnita. É aconselhável que todo o empresário que se disponha a investir em nova produção realize inicialmente uma busca de patentes no INPI, sob pena de vir, eventualmente, a sofrer frustrações ou pesadas perdas. Especificações Diferenciadas As especialidades da química fina, normalmente, são comercializadas em diversos “grades”, associados a marcas comerciais. A nova política de genéricos poderá introduzir alterações nesse quadro. Os catalisadores, também, são produtos do complexo industrial da química fina e, assim, o setor em tese é produtor, e não consumidor desse produto. Meio Ambiente Restrições ambientais são muito expressivas nos diversos segmentos da química fina, especialmente na área de defensivos agrícolas. A própria legislação os trata, preconceituosamente, como “produtos agrotóxicos”. Essas restrições encarecem a atividade embora, em tese (desprezados exageros pontuais), justifiquem-se e sejam universais. Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento Em todos os países desenvolvidos, as atividades de pesquisa são financiadas pelo governo, em universidades ou centros de P&D, privados ou não. O desenvolvimento tecnológico normalmente é conduzido pela empresa, em parceria com universidades ou centros de P&D, sempre contando com apoio e aportes de recursos governamentais, via contratação de serviços ou mercado garantido para o produto final. O Brasil não definiu, até hoje, uma política tecnológica com tais características, fato que introduz um viés de não competitividade internacional para tal atividade no país. Limitações Burocráticas O registro sanitário de produtos constitui uma atividade altamente demandante de tempo que, no caso do segmento de defensivos agrícolas, atinge limites insuportáveis. Um produto agroquímico feito com princípio ativo conhecido, com nova formulação de ingredientes, pode requerer registros autorizações dos Ministérios da Saúde, Agricultura e Meio Ambiente, que demandam dois a três anos de testes e ensaios e custos superiores a um milhão de reais. PADCT – Plataforma Tecnológica 146 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos 7.4 GRUPO DE INTERMEDIÁRIOS ORGÂNICOS Participantes: Alexandre José Marko Alexandre R. Gato Ana Cristina T. de Castro Piovan Eduardo Barros Corso Guilherme Geraldes Jarbas Almeida Falcão José Oswaldo B. B. Fernandes Luis Fernando Marinho Nunes Manuel M. Zauberman Paulo Elcio Pires de Moraes Simon Garden Coordenador e Relator: Alexandre José Marko Álcool Láurico Matérias primas: Óleo de babaçu, coco ou palmiste. Existem grandes fornecedores no sudeste asiático, com política globalizada. Não existe matéria-prima competitiva no Brasil, no volume necessário. Ácido Acético A tecnologia é adequada para plantas maiores do que 500.000 t/ano com poucos licenciadores internacionais (restrição de fornecimento de tecnologia). Atualmente, desenvolvem-se tecnologias alternativas, visando custo competitivo para capacidades menores. Destaca-se a importância de a universidade contribuir com o desenvolvimento de novas tecnologias por meio de desenvolvimento de catalisadores específicos. Para produção de ácido acético, é preciso avaliar a questão da disponibilidade e preço do gás natural para a indústria química. O ácido acético é importante, visto ser matéria-prima para acetato de vinila. Ácido acrílico e Acrilato de butila A BASF implantará unidade industrial no estado de São Paulo em parceria com a Petrobras. PADCT – Plataforma Tecnológica 147 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos O complexo acrílico deverá ser construído próximo à fonte da principal matéria-prima, o propeno, da Revap (São José dos Campos). Álcool isopropílico É produzido pela Rhodia, via redução da acetona. Na Argentina a rota utilizada é a partir do propeno. Clorodifluormetano A fabricação desse produto estará proibida pelo protocolo de Montreal, a partir de 2001. Carboximetilcelulose Há dificuldade de disponibilização de ácido monocloro acético, que é importante para a síntese de defensivos agrícolas (monocloroacetato de sódio). O grupo Votorantim desativou planta no Nordeste, por problemas tecnológicos, ambientais (HCl) e técnicos A celulose escandinava é mais apropriada (fibra longa), enquanto a brasileira é de fibra curta. Metanol O consumo brasileiro até 1998 era elevado, já que o produto era adicionado à gasolina. A capacidade produtiva das duas unidades brasileiras não é suficiente para o atendimento do mercado. Um novo projeto a partir de gás natural necessitaria de capacidade elevada para ser economicamente viável. No Brasil, o gás natural está sendo priorizado na utilização como combustível. Seria necessário que a Petrobras criasse condições para sua utilização também como matériaprima para produtos químicos. PADCT – Plataforma Tecnológica 148 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos 7.5 GRUPO DE BORRACHAS Participantes: Bluma Guenther Soares Cassiano A. Moraes Filho Hildebrando Gonsales Roberto Giannini Coordenador e Relator: Hildebrando Gonsales Borrachas de Isobuteno-Isopreno e Isobuteno-Isopreno Halogenada Devido à similaridade da sua principal aplicação (indústria de pneumáticos), essas borrachas serão tratadas de forma única neste estudo. Não há produção local, sendo a demanda interna integralmente atendida por importações. As quantidades importadas têm diminuído nos últimos anos (10.213 t em 97; 9.393 t em 98 e 7.983 t em 99), provavelmente devido ao aumento da produção de pneumáticos sem câmara. Disponibilidade de matérias primas As matérias primas básicas - isopreno e isobuteno - são disponíveis no Brasil. A disponibilidade direta de isobuteno depende da redução da produção de MTBE. Disponibilidade de tecnologia A tecnologia é inacessível, apesar de existirem, atualmente, apenas duas empresas produtoras em nível mundial (Bayer e Exxon). Da mesma forma, o catalisador (cloreto de alumínio) é disponível comercialmente. Capacidade econômica A capacidade média mundial das plantas é superior a 80.000 toneladas/ano, dez vezes superior ao consumo brasileiro. Dessa forma, a produção local exigiria um elevado esforço de exportações. Outras considerações importantes Apesar de existirem apenas dois produtores mundiais, os grandes consumidores (fabricantes de pneumáticos) não se envolvem no negócio da produção dessas borrachas. PADCT – Plataforma Tecnológica 149 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos Borrachas de Cloropreno (Policloropreno) Não há produção local, sendo a demanda interna integralmente atendida por importações, as quais têm se situado em torno de 9.000 toneladas nos últimos três anos (1997 a 1999). Disponibilidade de matérias-primas As matérias-primas necessárias para a obtenção do cloropreno - butadieno e cloro, são disponíveis no país. Disponibilidade de tecnologia Tendo em vista a similaridade com outros processos produtivos existentes no país, acredita-se que a tecnologia de obtenção do cloropreno poderia, a princípio, ser desenvolvida no país. Da mesma forma, a tecnologia de polimerização de cloropreno seria, aparentemente, disponível. Capacidade econômica O nível de consumo verificado no Brasil nos últimos três anos situa-se na faixa de 20% da capacidade da menor planta atualmente em operação nos EUA. No entanto, não é possível caracterizar a demanda verificada no Brasil em relação ao conceito de capacidade econômica de planta. Outras considerações importantes O número de empresas produtoras é muito restrito. A Du Pont tem uma planta nos EUA e outra no Japão. Enquanto isso, a Enichem e a Bayer possuem, cada uma, uma planta na Europa. Além dessas, há plantas de 10.000 a 20.000 toneladas/ano no Japão (Tosoh e Denka) e China. Desde de 1997, três plantas (Bayer nos EUA, Du Pont na Europa e Qingdao na China), já foram desativadas, totalizando uma redução de oferta da ordem de 65.000 toneladas/ano. Segundo o IISRP, o consumo nos países desenvolvidos deve reduzir-se nos próximos anos, enquanto nos países em desenvolvimento é esperado um pequeno crescimento. Borrachas de Butadieno (BR) O mercado de borrachas de butadieno (BR) divide-se em baixo-cis e alto-cis. A produção da Petroflex atende integralmente o mercado brasileiro de baixo-cis nas suas principais aplicações (pneumáticos e poliestireno de alto impacto), com pequeno saldo exportável. O tipo alto-cis é suprido atualmente por importações da ordem de 12.000 toneladas anuais (média dos últimos dois anos). A Petroflex está iniciando a sua produção, e, em futuro breve, estará atendendo integralmente ao mercado brasileiro com excedentes exportáveis. PADCT – Plataforma Tecnológica 150 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos Borrachas de estireno-butadieno (SBR) O mercado de borrachas de estireno-butadieno (SBR) é dividido pelos processos produtivos: emulsão e solução. Com relação ao SBR em emulsão (ESBR), a Petroflex atende ao mercado brasileiro com excesso de capacidade exportável. Com relação ao SBR em solução (SSBR), o qual tem sido importado (importações decrescentes nos últimos três anos), a Petroflex está ampliando sua capacidade de produção, visando atender integralmente o mercado brasileiro e gerar pequeno saldo exportável. PADCT – Plataforma Tecnológica 151 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos 8. CONCLUSÕES DO WORKSHOP O estudo teve como objetivo identificar oportunidades de investimento na fabricação de produtos químicos, sejam elas decorrentes de sinergias com a produção já existente no País ou de tecnologia obtida a partir da integração universidade-empresa. Neste projeto houve total interação e receptividade por parte das associações, das empresas e dos componentes dos grupos do Workshop, no sentido de acrescentar e comentar os resultados obtidos pela Equipe Executora do estudo da Plataforma Tecnológica. Em todos os grupos houve unanimidade em afirmar e em ratificar que a questão tecnológica representa um papel vital. Acrescente-se, ainda, que existem diversas outras questões e especificidades que merecem ser discutidas, tendo em vista as diferentes áreas de atuação dos produtos. É consenso a necessidade de o governo agir e propor ações no sentido de atrair investimentos, de modo que as empresas brasileiras possam se liberar progressivamente das limitações hoje existentes. Quando existir disponibilidade de compra/licenciamento de tecnologia no exterior, pode-se criar mecanismos para atrair novos investimentos em plantas com escala econômica e intenção de exportar os excedentes para outros mercados, além do Mercosul. As tecnologias para fabricação de produtos químicos, de maneira geral, foram desenvolvidas por empresas estrangeiras, que estão constantemente aperfeiçoando seus processos, tornando as tecnologias licenciadas no passado desatualizadas do ponto de vista técnico e econômico. Uma ação mais intensa do governo poderá interferir na superação dos gargalos existentes, otimizando os processos por meio da promoção de uma efetiva parceria entre as universidades/centros de pesquisa e as empresas no Brasil, conforme detectado no Workshop. Essas parcerias tecnológicas permitiriam também um estudo para reativação de unidades paralisadas ou garantiriam a continuidade de produção local através da ampliação de unidades já existentes no País. Existe preocupação, em alguns casos, quanto à disponibilidade de matérias-primas e intermediários para produção local de alguns produtos estudados, em termos de viabilidade de escala econômica, bem como uma maior necessidade de aproximação entre a universidade e a empresa, de modo a propiciar o desenvolvimento de novas aplicações que venham a atender à crescente demanda por novos produtos. O projeto permitiu estudar diversos segmentos da industria química, proporcionando uma visão global das diferentes cadeias produtivas . Existem diversas sinergias, a serem consideradas: 1. Na cadeia produtiva ou na rota de produção - importações de intermediários, de princípios ativos e de produtos formulados; PADCT – Plataforma Tecnológica 152 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos 2. Na rota de produção dos produtos importados - matérias-primas e intermediários em comum; 3. Projetos de investimentos em ampliação de unidades existentes e de novas unidades de produtos e de intermediários atualmente importados programados para os próximos anos. No caso dos polímeros foi discutida a preocupação com a revolução que vem ocorrendo nos processos de produção de poliolefinas, principalmente na área de catalisadores, que coloca as empresas nacionais numa situação de dependência de aquisição de novas tecnologias. As atividades de P&D, nesta área, ainda são incipientes no País. Além disso, muitos polímeros são “taylor made”, o que abre um campo vasto para pesquisas. Percebe-se, ainda, a necessidade de integração com os transformadores para o desenvolvimento de produtos adequados ao mercado brasileiro. Por outro lado, existe no País, em diversas instituições, alta qualificação acadêmica em catalisadores e em síntese e aplicações de polímeros. As dificuldades atuais do País no tocante ao custo e à disponibilidade de energia foram discutidas pelo grupo de trabalho. O grupo de defensivos agrícolas e fármacos destacou a necessidade de atualizar e de ampliar o “know how” tecnológico utilizado pelas empresas nacionais. Nos países com maior disponibilidade tecnológica, o desenvolvimento normalmente é conduzido pela empresa, em parceria com universidades ou centros de P&D, com apoio governamental, como já ocorreu no Brasil nos anos 80. Torna-se fundamental, para a viabilização de novos investimentos, a verificação da existência de depósitos de patentes de processo, produto ou de aplicação do produto depositados no INPI, uma vez que os fármacos e os defensivos passaram a ser patenteados no País em 1997. Outro gargalo apontado pelo grupo é o tempo gasto no registro sanitário de produtos. Um produto pode requerer de dois a três anos e seu custo pode superar mais de um milhão de reais, levando-se em conta os testes e laudos técnicos. Em relação ao grupo de borrachas, tendo em vista os projetos apontados pelo grupo e de acordo com as conclusões dos especialistas, poderá ocorrer, a médio prazo, a substituição das importações para a maioria dos produtos. O grupo de intermediários orgânicos alerta para a necessidade da criação de condições para viabilizar a utilização do gás natural como matéria-prima, não só para ampliar a capacidade instalada de metanol como também para produzir ácido acético e acetatos. Em relação ao ácido acético também foi apontado que a Universidade poderia contribuir com o desenvolvimento de novas tecnologias, por intermédio do desenvolvimento de catalisadores específicos. Existem outros produtos deste grupo que serão produzidos no País por meio de investimentos já anunciados. PADCT – Plataforma Tecnológica 153 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos 9. CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES Há necessidade de o País, por seus órgãos competentes, conhecer de maneira abrangente a cadeia produtiva do setor químico, considerando o impacto causado na economia pelo déficit da balança comercial de produtos químicos. O peso das importações diretas de produtos químicos já representa 25% do faturamento do setor químico no País. Há de se considerar ainda as inter-relações existentes da Indústria Química com outros setores da economia, cujos bens importados são intensivos em química. A indústria química instalada no País é fortemente dependente de tecnologia exógena. No caso das commodities e pseudo-commodities (polímeros), mesmo as tecnologias mais avançadas estão disponíveis para compra, o que inviabiliza pelo menos a médio prazo qualquer tentativa de desenvolvimento dessas tecnologias no Brasil. Por outro lado, esta situação não inviabiliza o desenvolvimento de inovações no País, que podem e devem ser implantadas nos processos e produtos, principalmente no que diz respeito a aplicações. Isto já ocorre em alguns casos, mas este desenvolvimento pode ser incrementado através da parceria da indústria com a universidade. O trabalho ora apresentado serve como alerta à necessidade de desenvolvimento de estudos e ações pragmáticas por parte dos três atores envolvidos (Governo, Indústria e Universidade), uma vez que se pode verificar: - Mais da metade dos produtos químicos com importações acima de 10 milhões de dólares tem produção no País, concluindo-se, portanto, que as importações não decorrem da indisponibilidade de tecnologia para produzi-los e sim de outros fatores econômicos que inviabilizam a construção de novas unidades ou mesmo ampliações de capacidade. - 25% dos produtos são responsáveis por quase a metade do valor importado dos produtos com importações acima de US$10 milhões, o que deverá ser objeto de maior reflexão. - Menos de 10% dos produtos tiveram suas plantas desativadas na década de 90, impactando em 7% o valor total das importações acima de US$10 milhões. - Existem projetos para produção no País para cerca de 11 produtos. O impacto será de 27% dos produtos com importação acima de US$10 milhões. - É imprescindível levar em conta a possibilidade de sinergia entre as matériasprimas, os intermediários e os demais produtos na cadeia produtiva química, de forma a viabilizar diferentes projetos no País, uma vez que existe uma enorme carência na produção de intermediários químicos para suprir as lacunas existentes. PADCT – Plataforma Tecnológica 154 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM Identificação dos Gargalos Tecnológicos Determinantes da Importação de Produtos Químicos O Projeto Plataforma serve como catalisador para uma série de oportunidades de efetiva parceria entre a Universidade-Empresa-Governo, objetivando incrementar ações voltadas para a inovação, resultando no aumento da competitividade do setor químico brasileiro. Grande parte do déficit da balança comercial do setor químico poderia ser minimizada através das parcerias: - Governo com o Setor Produtivo, no que se refere ao custo de insumos e energia, aos incentivos fiscais para P&D e à indução de verticalização da produção, à viabilidade de acesso à matéria-prima, à menor burocratização dos serviços de registro, entre outros. - Universidade com o Setor Industrial, levando em consideração a necessidade de escala e inovação, através do monitoramento tecnológico, na realização de testes e na formulação de novos grades, ampliando o conhecimento tecnológico interno das empresas, inclusive na área de catalisadores, uma vez que existem nas Universidades recursos humanos de alto nível, capacitados para isto. Merecem análise, também, as questões econômicas ligadas à competitividade, não abordadas neste documento, mas examinadas no estudo “A Competitividade da Indústria Química Brasileira”, elaborado pela ABIQUIM e já encaminhado ao governo. PADCT – Plataforma Tecnológica 155 ABIQUIM – EQ – UFRJ – SIQUIM