SÍNDROME DE COSTELLO GENE HRAS

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SÍNDROME DE COSTELLO GENE HRAS
SÍNDROME DE COSTELLO
GENE HRAS
INTRODUÇÃO À PATOLOGIA
O Síndrome de Costello é uma doença rara de transmissão autossómica dominante (afecta 200 a 300
pessoas no mundo inteiro) caracterizada por défice de crescimento.
Indivíduos com síndrome de Costello têm um risco de cerca de 15% para os tumores malignos, incluindo o
rabdomiossarcoma e o neuroblastoma em crianças pequenas e carcinoma de células transicionais da
bexiga em adolescentes e adultos jovens.
O Síndrome de Costello é causado por mutações no gene HRAS que se localiza no cromossoma 11p15.5.
Em 80-90% dos casos de Síndrome de Costello detecta-se uma mutação no codão 12 do exão 2 do gene
HRAS (p.G12S). A segunda mutação mais comum associada ao Síndrome de Costello é a p.G12A (7-9%
dos casos). Em casos raros, outras mutações neste gene podem provocar a doença.
Indicações para teste
• Crescimento pré-natal aumentado
• Deficiência de crescimento pós-natal – estatura baixa
• Retardo mental
• Aparência facial distintiva
• Hidrocefalia
• Instabilidade intelectual ou desenvolvimento atrasado
• Anomalias cardiovasculares (estenose pulmonar geralmente, cardiomiopatia hipertrófica e/ou
taquicardia atrial)
• Alterações da pele e músculo-esqueléticas
• Pontas dos dedos espatuladas e unhas anormais
• Articulações excepcionalmente flexíveis
• Confirmação molecular do diagnóstico clínico pela identificação de mutações patogénicas
• Teste pré-sintomático em indivíduos com história familiar
Metodologia
• Pesquisa de mutações no exão 2 do gene HRAS por PCR e sequenciação directa
Performance/limitações
A sequenciação de ADN permite a detecção de >95% das mutações - mutações pontuais, pequenas
inserções e delecções e mutações envolvendo os locais de splicing. A sensibilidade do teste pode ser
afectada pela ocorrência de mutações raras nas regiões dos primers. Não serão detectadas mutações
em regiões de regulação ou outras regiões não traduzidas. Grandes delecções/inserções e eventos
genéticos recombinatórios poderão não ser identificados por esta metodologia.
Requisitos da amostra
• 3-5 ml de sangue total em tubo com anticoagulante EDTA
• ADN (>5 µg com concentração >20 ng/µl)
Estabilidade/condições de transporte
• Sangue total: Estável 48h à temperatura ambiente ou 72h refrigerado
• ADN: Estável 48h à temperatura ambiente ou >48h refrigerado
Razões para rejeição da amostra
• Colheita num tubo diferente de polipropileno
• Conservação de forma inadequada
• Amostra mal identificada ou não identificada
• Amostra derramada devido a acondicionamento incorrecto
Tempo de resposta
5 a 10 dias
Código(s) para emissão de Termo de Responsabilidade
• SNS034900

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