31/12/2015 Dados econômico-financeiros

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31/12/2015 Dados econômico-financeiros
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RELATÓRIO ANUAL 2015
Aos Senhores Acionistas:
Nos termos das disposições legais e estatutárias em vigor, o Conselho de Administração do Banco
Patagonia S.A. encaminha para consideração de seus acionistas a documentação correspondente ao 92.º
exercício econômico da sociedade, findo em 31 de dezembro de 2015, que inclui: o Relatório Anual,
Balanço Geral, Demonstração do Resultado, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido,
Demonstrações de Fluxo de Caixa e equivalentes, e notas, anexos e a Tabela I complementares, Proposta
de Distribuição de Lucros, Parecer dos Auditores Independentes e Relatório do Conselho Fiscal.
ÍNDICE
Página
1. AMBIENTE ECONÔMICO E DO SISTEMA FINANCEIRO
•
Ambiente econômico da República
República Argentina e do mundo
4
•
Sistema Financeiro Argentino e Mercado de Capitais
5
2. HISTÓ
HISTÓRIA
6
3. BANCO DO BRASIL
7
4. ANÁLISE PATRIMONIAL E DE RESULTADOS DA ENTIDADE
8
12
5. SOCIEDADES CONTROLADAS
•
PATAGONIA INVERSORA S.A. Sociedad Gerente de Fondos
Comunes de Inversión
Inversión
13
•
PATAGONIA VALORES S.A.
13
•
BANCO PATAGONIA (Uruguay) S.A. I.F.E.
13
•
GPAT COMPAÑIA FINANCIERA S.A
14
6. PROPOSTA DE DISTRIBUIÇÃO DE UTILIDADES
15
7. GOVERNO SOCIETÁRIO
15
8. GESTÃO DO BANCO
•
Política
comercial
projetada
e
aspectos
destacados
do
16
planejamento
planejamento empresário, financeiro e de investimento
•
Aspectos vinculados com a organização, tomada de decisões,
política
de
dividendos,
sistema
de
controle
interno
e
gerenciamento dos riscos da entidade
16
•
Estrutura Organizacional
24
•
Rede de Agências
Agências
25
•
Negócios com pessoas
28
•
Negócios
Negócios com
com Empresas
31
•
Finanças
34
Relatório Anual 2015
2
•
Setor Público
36
•
Tecnología, Comunicações e Sistemas
38
•
Processo e Suporte de Operações
39
•
Créditos, Comércio Exterior e Câmbios
39
•
Desenvolvimento Humano e Clima Organizacional
Organizacional
41
9. RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESÁRIA
Relatório Anual 2015
43
3
1. CONTEXTO ECONÔMICO E DO SISTEMA FINANCEIRO
Ambiente econômico da República Argentina e do mundo
……………………………………………………………………………………………………………………………………….
A economia mundial, em 2015, cresceu conforme uma taxa moderada, próxima a 3%, assinalando uma leve
desaceleração com relação ao ano anterior e, ao mesmo tempo, implicando o menor ritmo de crescimento
anual desde a crise global de 2008-2009. A principal origem do freio ao crescimento mundial foi o
crescimento lento nas economias emergentes, que desta maneira em seu conjunto acumularam cinco anos
consecutivos de desaceleração econômica.
A desaceleração econômica nas economias emergentes incluiu uma nova moderação no crescimento da
China, mas no caso da América Latina diretamente assumiu a forma de uma queda no Produto Interno
Bruto, o que não sucedia desde 2009.
Este contexto de dinâmica econômica desfavorável nos países emergentes em geral, e na América Latina
em particular, foi compensado em parte com o crescimento econômico nos EUA, que permaneceu próximo
a 2,5% como em 2014, e uma melhora no modesto crescimento da zona euro, que ficou próximo a 1,6%,
diante do algarismo inferior a 1% em 2014 e a recessão dos dois anos anteriores.
O desempenho positivo da economia dos EUA implicou que no final de 2015 acontecesse o abandono da
política de taxas de juro de curto prazo praticamente nulas. Apesar de que o começo de um novo ciclo de
contração monetária na principal economia do mundo fosse esperado e em grande parte estivesse
descontado, teve as consequências previsíveis no valor mundial do dólar. O valor do dólar ajustado por
inflação fortaleceu-se em quase 10% em 2015, revalorização adicional ao total de 7% que tinha sido
registrado em 2014. Desta maneira a divisa norte-americana atinge seu maior valor desde 2004.
Concordante com a subida do dólar mundialmente, os preços das principais commodities registraram uma
dinâmica negativa generalizada em 2015. As quedas foram desiguais e mais contidas nos grãos, com certa
estabilidade no preço do milho e queda de 15% no preço da soja (comparando as médias de dezembro de
cada ano), mas com muita força nos metais (o cobre caiu 30%) e particularmente no petróleo, cujo preço
baixou 37% em 2015, para os valores mais baixos em mais de 10 anos.
Neste contexto externo, maiormente negativo, a economia argentina teve um desempenho relativamente
favorável, ao atingir um crescimento superior a 1%,compararável com uma queda da mesma ordem no ano
anterior. Uma muito boa colheita agrícola e a melhora do consumo graças a negociações trabalhistas
relativamente atrasadas respaldaram o crescimento no segundo trimestre do ano, em um ano no qual
sobressaiu uma política fiscal expansiva em todos os níveis do Governo. Igualmente, a manutenção de um
baixo ritmo de desvalorização e a suspensão dos ajustes nas tarifas públicas permitiu reduzir a inflação
anual aproximadamente 10 pontos porcentuais com relação ao ano anterior, atingindo em 2015 uma cifra
levemente inferior a 27%, conforme ao IPC-CABA (Índice de Preços ao Consumidor).
A alta do gasto público não pode ser compensada por uma alta significativa na receita fiscal, ligada ao
moderado crescimento econômico e ao crescente peso do imposto de renda no salário dos trabalhadores.
Assim, apesar de que se calcula que a pressão impositiva de 2015 teria sido a mais alta da história
econômica do país, o déficit fiscal corrigido por outras receitas (utilidades do BCRA e da ANSES) cresceu
novamente de maneira muito significativa, para superar 7% do PIB, o que implica o nível mais alto em
aproximadamente 30 anos. No entanto, ao contrário de 2014, uma parte relevante do déficit foi coberta com
colocações de dívida pública em pesos no mercado doméstico, por um total próximo a $70 bilhões.
O atraso cambial relacionado com um ritmo de desvalorização bem inferior à inflação doméstica
permaneceu ressaltado pela subida do dólar no mundo, que teve particular importância na região. Assim,
quando no mês de novembro o dólar tinha subido apenas 13% na Argentina durante o curso do ano, ao
Relatório Anual 2015
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mesmo tempo tinha aumentado 22% no México, 19% no Chile, 23% no Uruguai e 14% no Peru, ao que se
acrescentaram subidas de 41% na Colômbia e 48% no Brasil. Desta maneira, o tipo de câmbio real na
Argentina se foi aproximando, conforme as estimativas privadas, a valores próximos ou ainda inferiores aos
vigentes no final de 2001.
Um dos sintomas do atraso cambial foi verificado no comportamento das exportações, que caíram
aproximadamente 16% em 2015, o que implicou que o saldo comercial diminuíra aproximadamente 70%
durante o período mencionado.
Somando ao anterior, o pagamento de dívida correspondente ao BODEM 2015 realizado no início de
outubro, fez que no final do mês de novembro as reservas internacionais caíssem aproximadamente US$ 6
bilhões (20%) até aquele momento do ano. No entanto, essa queda na realidade estava contida pelo uso de
fontes de financiamento, cuja maior parte estava representada por um Swap de moedas celebrado entre o
BCRA e o da China.
Em meados de dezembro (poucos dias após a troca de Governo) foi determinada a liberação total das
restrições existentes no mercado cambial. O mecanismo colocado em andamento implica que a liberação
do acesso ao mercado terá etapas sucessivas, e um movimento do tipo de câmbio $/US$ de
aproximadamente 40% na terceira semana de dezembro. Como repercussão desse movimento, junto com
medidas tomadas com relação aos impostos sobre as exportações e acordos com os exportadores, as
reservas deixaram de cair e registraram certo crescimento.
Sistema Financeiro Argentino e Mercado de Capitais
…………………………………………………………………………………………………………………………………………….
A evolução do mercado de capitais e do sistema financeiro da Argentina em 2015 esteve influenciada pela
conjuntura política ao longo do ano, e suas derivações em termos de futura política econômica. Certo
otimismo com relação às perspectivas de melhora nas políticas econômicas no nosso país por parte das
autoridades que resultaram eleitas nas eleições de outubro-novembro respaldou uma dinâmica nas
cotações que em geral foi positiva, que sobressai perante um contexto externo pouco favorável.
A dinâmica relativamente favorável dos ativos financeiros argentinos, apesar do complicado contexto
externos antes mencionados, é refletida em um índice Merval que cresceu 60% ao longo do ano, superando
o 52% que variou o tipo de câmbio. Mais positivo ainda foi o desempenho das cotações dos títulos de dívida
argentina. Quanto ao mercado bancário, em 2015, se destacou a forte dinâmica dos créditos em pesos, que
cresceram quase 39%, muito acima do escasso 20% que tinham crescido em 2014. Apesar de que a
dinâmica mais elevada foi registrada pelos créditos destinados ao consumo (+47%) e, entre eles, os ligados
ao uso de cartões de crédito (+57%), cabe destacar que as linhas comerciais também foram muito
dinâmicas até o começo de dezembro. Aconteceu exatamente o contrário com as linhas de crédito em
moeda estrangeira. Efetivamente, além de uma queda de 16%, desde meados de dezembro iniciaram uma
leve recuperação.
A forte dinâmica dos créditos em pesos, conjuntamente com a aquisição de títulos públicos, implicou alguma
redução na liquidez bancária ao longo do ano, mas igualmente a mesma permaneceu em níveis altos, bem
acima das médias desde 2011. Para manter alta a liquidez apesar da forte demanda de créditos resultou
fundamental a dinâmica dos depósitos privados em pesos, que cresceram 42%. Um menor crescimento dos
depósitos públicos (ligado à complicada situação das contas fiscais) implicou que os depósitos totais em
pesos variaram 37%, mas isso foi devido majoritariamente a depósitos do setor público nacional.
O crescimento dos depósitos privados teve sua origem na variação positiva dos agregados monetários em
geral, reforçado pela geração secundária de dinheiro derivada do já mencionado rebote na dinâmica do
crédito. Efetivamente, a média mensal da Base Monetária de dezembro de 2015 mostrou um crescimento
superior a 40% com relação ao mesmo mês do ano anterior. Levando em consideração apenas o circulante
em poder do público se observa um crescimento interanual próximo a 37%, enquanto que os meios de
pagamento (M2) cresceram em aproximadamente 32%. É de destacar que os picos de crescimento
interanual dos diferentes agregados monetários ocorreram entre fins de novembro e as primeiras semanas
de dezembro, já que no fim do ano a política de forte absorção de dinheiro via Lebac do BCRA estava
reduzindo as variações interanuais, o que aparentava ser um claro câmbio de tendência.
Relatório Anual 2015
5
Até meados de dezembro no sistema financeiro doméstico predominaram as taxas de juro regulamentadas
tanto para créditos em pesos como para os pisos das taxas de prazo fixo.
Todas estas taxas reguladas foram revisadas e praticamente eliminadas com a assunção das novas
autoridades nacionais. Só permaneceu a agora denominada “linha de créditos para a produção e a inclusão
financeira”, mas com modificações com relação ao montante total da operatória e às taxas (que passaram
de 18% a 22%). Em um marco de taxas em alta, as taxas de empréstimos a pessoas físicas registraram
alguns incrementos. Esse marco de taxas em alta foi promovido diretamente pelo BCRA para fortalecer a
demanda de dinheiro à luz da liberação do mercado de câmbios. A mencionada estratégia baseou-se em
fortes altas na taxa Lebac, que o BCRA aceita em suas licitações semanais. Perante a estabilidade gerada
em matéria cambial, o BCRA começou rapidamente a reduzir as taxas. Igualmente, a taxa de prazos fixos
atacadistas (Badlar bancos privados) teve marcados altibaixos ao longo do ano. Após iniciar 2015 próximo a
20%, permaneceu estável em aproximadamente 21% até fins de outubro, para começar a subir desde este
momento, e atingir um pico próximo a 32% na semana da troca de autoridades nacionais.
No caso das colocações varejistas a tendência foi similar, com a diferença que a eliminação do piso de
taxas no marco do final da política de taxas reguladas implicou que as taxas de prazo fixo atacadistas
voltaram a ser superiores às dos prazos fixos varejistas (como tinham sido sempre até a regulamentação de
2014).
2. HISTÓRIA
Em 1976, os acionistas senhores Stuart Milne e González Moreno começam as atividades no sistema
financeiro argentino, através de diversas companhias especializadas no mercado de valores, de balcão e de
câmbio, e fundam em 1979 a firma Cambio Mildesa.
Durante 1987 adquirem Finagen Compañía Financiera, que pertencia à Volkswagen Argentina, que em
1988 foi fusionada com Cambio Mildesa, se transformando no Banco Mildesa, que em 1996 adquire 85% do
capital social do Banco de Río Negro.
Banco Mildesa e Banco de Río Negro fusionam-se em 1997, mantendo o nome do segundo.
Durante 1998, o Banco de Río Negro adquire nove agências do ex Banco Almafuerte e uma agência do ex
Banco Mayo; finalmente, no ano de 2000, mudou sua denominação para Banco Patagonia.
Em 2003, o Banco Patagonia fusiona-se com o Banco Sudameris Argentina e este, como entidade
subsistente, muda sua denominação para Banco Patagonia Sudameris.
Durante 2004, o Banco Patagonia Sudameris incorpora ativos, assume passivos e absorve funcionários do
Lloyds TSB Bank plc Sucursal Argentina. O Banco Patagonia Sudameris adota o nome de Banco
Patagonia.
Hoje, o Banco Patagonia é continuador de uma série de bancos com presença histórica na Argentina, como
foram o Banco de Río Negro, líder na região patagônia; o Banco Mercantil Argentino, pioneiro no negócio de
Plano Salário; o Banco Caja de Ahorro, precursor na incorporação do negócio de seguros ao setor bancário;
esses dois últimos fusionados com o Banco Sudameris Argentina, e Lloyds TSB Bank plc Sucursal
Argentina, com mais de 140 anos de presença no país.
Os legados dessas instituições, e as outras que fazem parte hoje de nosso banco, representam um ativo de
grande valor para a entidade e um elemento competitivo diferenciador.
Por sua vez, foi incorporada a GPAT Compañía Financiera S.A. (ex Gmac Compañía Financiera), sociedade
constituída na Argentina e autorizada a funcionar como entidade financeira especializada no financiamento
atacadista e varejista, para a aquisição de automotores novos, tanto por concessionários -em especial da
rede General Motors da Argentina- como por clientes particulares.
Relatório Anual 2015
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Finalmente, durante 2011, 58,96% do capital social do Banco Patagonia foi adquirido pelo acionista
acion
controlador, Banco do Brasil, com o objetivo de continuar a ser um dos principais bancos no Sistema
Financeiro Argentino.
3. BANCO DO BRASIL
Desde abril de 2011, o Banco do Brasil é o acionista majoritário de Banco Patagonia, com uma participação,
em 31 de Dezembro do 2015,, de 58,96% no capital social e votos por ação.
O Banco do Brasil foi a primeira instituição bancária do Brasil, e tem mais de 200 anos de experiência no
sistema financeiro do país vizinho, possuindo a mais extensa rede de distribuição
distribuição geográfica, com mais de
5.424 agências
O Banco do Brasil possui 18.260 pontos de atendimento de rede própria, e 67.725 pontos de atendimento
na totalidade da rede, estando presente em 23
2 países.
É a instituição financeira mais importante de América
América Latina considerando os ativos totais. Atua em todos os
segmentos, do bancário, passando pelo de cartões de crédito, administração de recursos de terceiros,
seguros, até o mercado de capitais, com um importante portfólio de produtos e serviços.
Emprega aproximadamente 109.000 colaboradores que lhe permitem atender a demanda de mais de 62,43
6
milhões de clientes.
Relatório Anual 2015
7
As informações institucionais e a demonstração de situação patrimonial, em 30 de setembro de 2015, do
Banco do Brasil se encontra disponível em sua página de internet www.bb.com.br.
4. ANÁLISE PATRIMONIAL E DE RESULTADOS DA ENTIDADE
O exercício econômico 2015 findou com resultado positivo de ARS 2.405,5 bi, que reflete crescimento de
10,5% comparado com o exercício anterior. A seguir, são detalhadas as principais variações na
composição deste resultado:
As receitas financeiras atingiram ARS 9.952,8 bi, o que representa incremento de 23,2% em comparação
com o exercício anterior (ARS 8.079,4). As principais variações correspondem aos interesses por
empréstimos ao setor privado não financeiro, no valor de ARS 1163,7 bi, principalmente pelo incremento do
volume dessa carteira (ARS 32..078,5 bi vs ARS 24.202,7 bi) e pelas receitas mais elevadas do resultado
de títulos públicos, no valor de ARS 1.048,2 bi (ARS 2.295,5 bi vs ARS 1.247,3 bi), compensados
parcialmente por um menor resultado de operações a prazo em moeda estrangeira por $ 304,9 milhões ($
247,9 milhões comparados com $ 552,8 milhões) e por uma diminuição em diferença de cotização de
moeda estrangeira por $ 171,1 milhões ($ 389,1 milhões comparados com $ 560,2 milhões).
As despesas financeiras totalizaram ARS 4.650,7 bi, com uma variação de 28,5 % em comparação com o
ano anterior. A variação explica-se, principalmente, pelos interesses dos depósitos a prazo fixo, que
aumentaram ARS 749,7 bi (25,6%), pelo incremento no volume da carteira (ARS 20.409,7 bi vs ARS
11.658,5 bi) e na taxa média anual (26,2% vs 22%).
Consequentemente, a margem de intermediação financeira cresceu no valor de ARS 841,2 bi um 18,9%
em comparação com o exercício anterior.
O encargo por inadimplência foi de ARS 390,3 bi. A cobertura de inadimplência de empréstimos com
previsões é de 292,3%, com índice de inadimplência de 1,2%.
As receitas de serviços líquidas totalizaram ARS 1.661,6 bi, com uma variação de 29% em comparação
com o exercício anterior (ARS 1.288,1 bi), gerado por receitas vinculadas com as contas de depósito e com
cartões de crédito e débito e com pacotes de produtos e seguros.
As despesas administrativas atingiram ARS 3.397,2 bi com uma variação de 41,7%, em comparação com o
exercício anterior (ARS 2.397,9 bi) e são explicadas principalmente pelos incrementos salariais acordados
para a atividade bancária e do aumento da o nível geral de preços na economia.
Os ganhos diversos líquidos atingiram ARS 428 bi, que inclui principalmente o resultado de nossa
participação em GPAT, no valor de ARS 208,0 bi. O resultado da GPAT foi superior em 32,1% ao do
exercício 2014.
ROE (retorno sobre o patrimônio líquido)
Em 31 de dezembro de 2015, o retorno sobre o patrimônio líquido médio do exercício foi de 35,5%, diante
de 38,8% do exercício anterior.
ROA (retorno sobre ativos)
Em 31 de dezembro de 2015, o retorno sobre ativos médio do exercício foi de 5,3%, diante de 6,2% do
exercício anterior.
Estado de Situação Patrimonial
O total de ativos da entidade atingiu $ 59,9712 bilhões com uma variação de 52,5% com relação ao ano
anterior ($ 39,3325 bilhões), enquanto que o total de passivos atingiu $ 52,2896 bilhões com uma variação
de 58,4% com relação ao ano anterior durante o mesmo período.
Relatório Anual 2015
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Evolução de empréstimos
A carteira de empréstimos concedidos ao setor privado não financeiro atingiu ARS 32.078,5 bi o que
representa uma variação positiva de 32,5%, (ARS 7.875,8 bi) com relação ao ano anterior (ARS 24.202,7
bi). Entre os empréstimos comerciais as linhas com maior crescimento foram as outorgadas mediante
documentos em 31% (ARS 3.134,6 bilhões) e adiantamentos em conta corrente em 41,3% (ARS 1.937,0
bilhões). Enquanto às linhas de consumo, os empréstimos com cartões de crédito aumentaram 53,1%
(ARS 1.846 bi).
Evolução dos depósitos
Os depósitos totais atingiram $41,6515 bilhões com uma variação de 51,6% com relação ao ano anterior.
Os depósitos do setor privado não financeiro totalizaram ARS 38.828,1 bi, representando aumento de
59,8% com respeito ao ano anterior, destaca principalmente o incremento de ARS 8.751,2 bi (75,1%) em
depósitos a prazo, e de ARS 4.307,3 bi (66,8%) em depósitos em poupança. Os depósitos em contas
correntes tiveram uma variação de ARS 784,9 bi (15,1%).
No dia 31 de dezembro de 2015, os depósitos a prazo fixo e em contas à vista representavam 53,1% e
46,9% do total de depósitos da entidade, respectivamente.
Os depósitos totais representam 69,5% do total do financiamento da entidade.
Índice de liquidez
O índice de liquidez foi de 51,6% sobre o total dos depósitos, diante de 45% no exercício anterior, enquanto
que os ativos líquidos (disponibilidades e títulos públicos e privados) aumentaram 73,9% com relação ao
mesmo período do ano anterior.
Índice de solvência
O índice de solvência, mensurado em termos de patrimônio líquido sobre o total do passivo, foi de 14,7%,
comparado com 19,1% do ano anterior Essa variação é gerada principalmente pelo pagamento de
dividendos e pelo crescimento da carteira de depósitos da Entidade, durante o exercício 2015.
Patrimônio Líquido sobre ativos líquidos (alavancagem)
A alavancagem, calculada como o quociente entre o patrimônio líquido sobre os ativos líquidos, foi de
13,4%, em comparação com 16,4% do ano anterior. Essa redução é gerada principalmente pelo pagamento
de dividendos e pelo crescimento dos ativos da Entidade, durante o exercício 2015.
Imobilização do Capital
O indicador de imobilização de capital, entendido como os ativos fixos (imobilizado, diversos e intangíveis)
sobre o passivo total, foi de 1%, ficando no mesmo nível em comparação com o exercício 2014.
Exigências regulatórias
A entidade cumpre com as regulamentações estabelecidas pelo BCRA . O índice de capitalização mostrou
um excesso de capital de $ 2.704,6 bi com respeito ao exigido pela normativa do BCRA.
No mesmo sentido, o índice de capitalização (RPC/ ativos ponderados pelo risco) foi de 13,4 %, em
comparação com 16.4% do exercício findo em 2014.
Estrutura patrimonial e de resultados
A seguir, são apresentadas as demonstrações de situação patrimonial e do resultado da Entidade em 31 de
dezembro de 2015, comparadas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014, 2013, 2012 e 2011.
Relatório Anual 2015
9
Estructura patrimonial
(en milhares de ARS)
2015
2014
2013
2012
2011
Disponibilidades
9.266.803
6.360.072
5.758.004
4.403.773
2.242.338
Títulos Públicos e Privados
12.235.312
6.001.099
1.993.708
2.117.100
2.511.636
Empréstimos
Outros Créditos por Intermediação
Financeira
Créditos por Arrendamentos Financeiros
31.398.451
22.759.856
19.187.829
16.031.418
11.053.174
3.544.360
1.627.996
1.074.756
1.444.689
1.322.274
1.284.742
1.017.181
920.203
636.635
491.174
Participações em Outras Sociedades
1.046.860
726.472
527.975
394.959
273.062
Créditos Diversos
587.003
444.262
369.598
227.768
405.570
Imobilizado de uso
357.677
254.381
234.063
225.897
199.695
Bens Diversos
221.500
102.263
44.973
55.108
61.716
Bens Intangíveis
25.409
29.572
34.443
21.969
-
Lançamentos Pendentes de Imputação
3.037
9.305
842
703
583
59.971.154
39.332.459
30.146.394
25.560.019
18.561.222
TOTAL DO ATIVO
Estructura patrimonial
(en milhares de ARS)
Depósitos
Outras Obrigações p/Intermediação Financeira
Obrigações Diversas
Provisões
Obrigações Negociáveis Subordinadas
TOTAL DO PASSIVO
PATRIMONIO LIQUIDO
TOTAL DO PASSIVO MÁS PATRIMONIO
LIQUIDO
Estrutura de resultados (em milhares de ARS)
2015
2014
2013
2012
2011
41.651.454
9.476.438
1.020.893
137.618
3.230
52.289.633
7.681.521
27.466.671
4.289.232
1.159.863
92.349
3.748
33.011.863
6.320.596
22.067.025
2.482.854
873.360
123.538
3.146
25.549.923
4.596.471
18.645.169
2.821.237
653.248
71.020
2.559
22.193.233
3.366.786
13.317.163
2.070.508
622.759
66.993
1.263
16.078.686
2.482.536
59.971.154
39.332.459
30.146.394
25.560.019
18.561.222
2015
2014
2013
2012
2011
Receitas financeiras
9.952.793
8.079.376
5.303.358
3.362.055
2.143.648
Despesas financeiras
4.650.684
3.618.514
2.193.564
1.212.160
746.994
Margem bruta de intermediação
5.302.109
4.460.862
3.109.794
2.149.895
1.396.654
390.312
316.416
525.253
301.301
97.103
Receitas por serviços
2.390.184
1.809.289
1.512.008
1.173.862
864.477
Despesas por serviços
728.575
521.167
463.363
329.654
226.305
Despesas de Administração
3.397.211
2.397.856
1.797.916
1.418.880
1.094.152
Resultado líquido por intermediação financeira
3.176.195
3.034.712
1.835.270
1.273.922
843.571
Benefícios Diversos
491.807
355.698
349.817
217.861
152.910
Perdas Diversas
63.842
131.128
102.244
37.754
33.203
Resultado líquido antes do Imposto de Renda
3.604.160
3.259.282
2.082.843
1.454.029
963.278
Imposto de renda
1.198.627
1.083.305
853.158
569.385
351.032
2.405.533
2.175.977
1.229.685
884.644
612.246
Ônus por incobrabilidade
RESULTADO LÍQUIDO DO
EXERCÍCIO
Relatório Anual 2015
10
Estrutura da geração ou aplicação do fluxo de disponível
A seguir, è demonstrada a estrutura da geração ou aplicação de disponível correspondente ao exercício
findo em 31 de Dezembro de 2015 da Entidade, comparada com os exercícios findos em 31 de Dezembro
de 2014, 2013, 2012 e 2011.
VARIAÇÃO DE DISPONÍVEL DO EXERCÍCIO (em milhares de
ARS)
2015
2014
2013
2012
2011
Recursos gerados pelas atividades operacionais
1.996.669
189.923
582.804
1.842.611
561.152
Recursos (utilizados em) gerados pelas atividades de investimento
(226.646)
(69.282)
15.756
(13.260)
(2.396)
Recursos (utilizados em) gerados pelas atividades de financiamento
541.252
(422.357)
154.206
140.095
66.169
Resultados financeiros e por posse de disponível e seus equivalentes
(DIMINUIÇÃO) / AUMENTO DO DISPONÍVEL
595.456
903.784
601.465
191.989
136.415
2.906.731
602.068
1.354.231
2.161.435
761.340
Emissão de demonstrações contábeis segundo Normas Internacionais de Informação Financeira
Durante 2007, o Banco Patagonia iniciou a cotar de suas ações nas Bolsas de Comércio de Buenos Aires e
de São Paulo, Brasil. Nesse sentido, a informação financeira incluída nas demonstrações contábeis a serem
apresentadas diante da Comissão de Valores Mobiliários de Brasil (CVM) é elaborada de acordo com
Normas Internacionais de Informação Financeira (NIIF), nos termos da Instrução nº 480, que dispõe sobre o
registro de emissores de títulos admitidos para negociação em mercados regulamentados de títulos.
Para tanto, são contemplados os lineamentos estabelecidos no Marco Conceitual adotado pelo IASB
(“International Accounting Standard Board” ou “Junta de Normas Internacionais de Contabilidade”) e os
critérios definidos nas NIIF, constituídas pelas diferentes normas e interpretações adotadas pelo IASB,
segundo o seguinte detalhe:
As Normas Internacionais de Informação Financeira (NIIF).
As Normas Internacionais de Contabilidade (NIC).
As interpretações elaboradas pelo Comitê de Interpretações das Normas Internacionais de
Informação Financeira (IFRIC) ou o anterior comitê de Interpretações (SIC).
Por outra parte, o BCRA iniciou o processo de convergência das regulações que atualmente fazem parte
do Regime Informativo e Contábil para os IFRS. Os IFRS entrarão em vigor para todas as entidades que
fazem parte do sistema financeiro argentino a partir das demonstrações financeiras correspondentes aos
exercícios anuais iniciados em 01 de janeiro de 2018, e para os períodos intermediários correspondentes a
esse exercício.
Para esse fim, o BCRA baixará as normas relativas a esta convergência e divulgará as tarefas que devam
ser desenvolvidas, seguindo o cronograma que é detalhado na Comunicação “A” 5541, segundo a qual no
período compreendido entre 01 de abril de 2014 e 31 de dezembro de 2017, o BCRA divulgará as regras
de adequação para as Normas e Regimes Informativos, necessárias para a convergência para os IFRS, e
fará o acompanhamento do grau de avanço do “Planos de convergência para os IFRS” que as entidades
financeiras apresentado a esse órgão em março de 2015.
Neste sentido, o Conselho de Administração da Entidade, em sua reunião no dia 30 de março de 2015,
aprovou o “Plano de Implementação para a convergência para as NIIF”, que foi apresentado ao BCRA no
dia 31 de março de 2015.
Adicionalmente, em cumprimento da periodicidade requerida pelas normas do BCRA, a Conselho de
Administração da Entidade, em sua reunião do dia 28 de setembro de 2015, foi informado sobre o grau de
avanço do processo de convergência, o qual foi apresentado ao BCRA no dia 30 de setembro de 2015.
Relatório Anual 2015
11
No dia 4 de dezembro de 2015, o BCRA emitiu a Comunicação “A” 5844 mediante a qual se estabelecem as
diretrizes que deverão cumprir as entidades financeiras tendo em vista apresentar as partidas de ajustes
que permitam elaborar a conciliação de seus ativos e passivos com aqueles que resultariam ao aplicar as
NIIF. A primeira apresentação da mencionada conciliação corresponderá aos saldos no dia 31 de dezembro
de 2015 e deverá ser apresentada ao BCRA com vencimento no dia 31 de março de 2016.
Na data da presente, a Entidade está em processo de execução do Plano de Implementação, cujo
desenvolvimento está sujeito às normas que o BCRA emita na matéria.
5. SOCIEDADES CONTROLADAS
O Banco é controlador das sociedades descritas a seguir:
PATAGONIA INVERSORA S.A. Sociedad Gerente de Fondos Comunes de Inversión
canaliza o negócio de administração de fundos comuns de investimento. A comercialização dos
fundos é realizada exclusivamente através do Banco que, por sua vez, opera como sua sociedade
depositária.
PATAGONIA VALORES S.A. com o objeto exclusivo de participar, por sua conta ou por
conta de terceiros, como inscrita junto à Comissão Argentina de Valores Mobiliários sob a
categoria de Agente de Liquidação e Compensação e Agente de Negociação Integral, na
colocação primária e negociação secundária através dos Sistemas Informáticos de Negociação
nos mercados autorizados. Além do mais, participa em transações com valores públicos e/ou
privados. Essas atividades são desenvolvidas nos termos do disposto na Lei de Mercado de
Capitais, N° 26.831.
BANCO PATAGONIA (Uruguay) S.A.I.F.E. é uma sociedade anônima uruguaia com
ações nominativas escriturais, que desempenha a atividade de intermediação financeira nesse
país exclusivamente, entre não residentes do Uruguai e em moeda estrangeira à local, levando a
termo sua operação comercial e administrativa com as características particulares citadas e sob a
supervisão do Banco Central do Uruguai.
GPAT Compañía Financiera S.A. ocupa-se da concessão de créditos pignoratícios a
particulares (tanto pessoas físicas como jurídicas) para a aquisição de automóveis novos e usados,
principalmente comercializados pelas concessionárias que integram a rede de concessionárias da
GM e a prestação de serviços de administração da carteira de créditos outorgados por Banco
Patagonia às concessionárias da GM.
As sociedades atingiram os objetivos de fornecer serviços complementares aos oferecidos pelo Banco,
que, de forma centralizada, inclui em seu planejamento os principais lineamentos para a gestão empresaria
das sociedades quanto à tomada de decisões relacionadas com os volumes de seus negócios, novos
serviços a ser oferecidos por elas, etc.
Na nota 8 das Demonstrações Contábeis são detalhados os saldos patrimoniais e do resultado pelas
operações efetuadas com as sociedades controladas, que foram realizadas em condições de mercado.
Relatório Anual 2015
12
PATAGONIA INVERSORA S.A. Sociedad Gerente de Fondos Comunes
Comunes de Inversión
A indústria dos fundos comuns de investimento atingiu durante 2015 um importante crescimento na
Argentina. O patrimônio líquido total administrado pelas sociedades de fundos começou o ano em $
132,310 bilhões e para dezembro de 2015 tinha atingido $ 211,114 bilhões representando um incremento
de 59,6% com relação ao encerramento do ano anterior.
Quanto à composição dos investimentos por tipo de fundo, no encerramento de 2015 o patrimônio
administrado por fundos de prazo fixo e dinheiro representava 23,8% do total administrado, quando em
administrado por fundos de prazo fixo e dinheiro representava 23,8% do total administrado, quando no final
de 2014 administrava 26,7% do total do patrimônio da indústria. Os fundos de renda fixa continuaram com
a tendência crescente registrada nos últimos anos, incrementando sua participação no mercado e
representando 52,5% da Indústria de Fundos no encerramento de 2015, enquanto que no final de 2014
representava 50,5%.
Quanto à Sociedade, apresentou no dia 31 de dezembro de 2015 um patrimônio administrado de $ 5,501
bilhões com um incremento de 60,9% com relação ao patrimônio administrado no dia 31 de dezembro de
2014.
O exercício econômico 2015 findou com lucro de ARS 46,3 bi, comparado com ARS 16,6 bi do exercício
anterior, que representa aumento de 178,7% e determina ROE de 56,3% em comparação com 46,3% do
exercício anterior. Esse incremento é gerado principalmente pelas maiores receitas por honorários de
gestão e pelos resultados financeiros e por posse gerados pela carteira de investimento. A sociedade
detém ativos no valor de ARS 102 bi e seu patrimônio líquido é de ARS 82,3 bi.
PATAGONIA VALORES S.A.
No dia 31 de dezembro de 2015, o índice Merval registrou um incremento anual de 36,1% medido em pesos
e uma queda de 10,4% em dólares. O índice que considera apenas empresas argentinas (MAR) foi o único
que aumentou tanto em pesos (59,9%) como em dólares (5,3%). Os setores mais negociados foram
petróleo, gás, bancos e metalúrgicas.
Entre as ações com maior negociação durante o ano figuram APBR 17%, YPF 14%, GGAL 14%, e Tenaris
9%. Os títulos mais negociados foram os títulos em dólares, destacando-se os Bonar 2017, Boden 2015 e
Bonar 2024, que abrangem 60% do total do volume negociado.
O mercado primário canalizou financiamento pelo equivalente a US$ 7,726 bilhões; 89% correspondeu a
grandes empresas. O financiamento do setor Pequenas e Médias Empresas atingiu US$ 805 milhões, o que
obedece ao recorde histórico de cheques de pagamento diferido negociados.
O emitido em Fideicomissos Financeiros (FF) caiu 10%, com relação ao ano anterior, devido à diminuição
na emissão de FF de obra pública.
A Sociedade obteve no exercício econômico 2015 resultado positivo de ARS 2,4 bi, originado
principalmente nos resultados financeiros e por posse, gerados pela carteira de investimentos da
Sociedade.
Em 31 de dezembro de 2015, a Sociedade detém ativos no valor de ARS 27,7 bi e seu patrimônio líquido
no fim do exercício era de ARS 26,1 bi.
BANCO PATAGONIA (Uruguay) S.A.
S.A. I.F.E.
Em 31 de dezembro de 2015, a subsidiária uruguaia finalizou com lucro de USD 608,0 bi. A carteira de
depósitos de não residentes no Uruguai foi de USD 31,3 bi, caindo 28,9% com relação ao ano anterior
(US$ 44,0 bi).
Relatório Anual 2015
13
A entidade possui ativos no valor de USD 43,5 bi, e o patrimônio líquido no valor de USD 11,9 bi mantendo
um excesso em sua integração de USD 7,1 bi, segundo as normas do Banco Central da República Oriental
do Uruguai.
GPAT COMPAÑIA FINANCIERA S.A.
A indústria automobilística argentina chegou ao fim de 2015 com um nível de patenteamento inferior ao de
2014. Segundo a Associação de Concessionários de Automotores da República Argentina (ACARA), em
2015 foram vendidos 643.672 veículos novos, registrando uma queda de 6,3%.
Durante 2015, também houve um descenso ainda mais significativo sobre os níveis de produção e as
exportações. Esta diminuição aconteceu fundamentalmente por uma queda da demanda do principal
parceiro comercial da Argentina que é o Brasil, que continua sendo o destino de quase oito de cada dez
veículos exportados. De acordo com a Associação de Fábricas de Automotores (ADEFA), a produção em
2015 aumentou para 543.467 veículos, caindo com relação ao ano anterior 12%, enquanto que as
exportações foram de 245.725 unidades, refletindo um retrocesso do 31,3%.
De acordo com a Associação de Financeiras de Marcas Automotrizes (AFIMA) o volume de colocação de
empréstimos pignoratícios chegou a 342.774, com um crescimento de 6,8% com relação ao ano anterior. A
participação sobre o total das penhoras, tanto dos Bancos como das Financeiras de Marca foi de 19,6%
enquanto que a dos Planos de Poupança foi de 57,3%.
Quanto à participação do mercado pignoratício sobre os patenteamentos, a mesma foi de 53%, apoiada em
grande parte pelos Planos de Poupança.
Por último, a participação de GPAT dentro do mercado, no relativo ao resto das Entidades Financeiras, foi
superior a 78% com relação às penhoras da marca Chevrolet, mantendo a liderança do mercado dentro da
marca mencionada quanto ao volume de empréstimos outorgados com garantia pignoratícia. (Fonte:
AFIMA).
Quanto à atividade atacadista, a atividade da GPAT é a de administradora das linhas de crédito concedidas
pelo Banco Patagonia S.A.
Em 2015, o volume total de veículos administrados pela GPAT mediante o Programa de floorplanning foi de
49.246 unidades, por um montante superior a ARS 9.600 bi.
O Exercício Econômico 2015 finalizou com uma utilidade de $ 208 milhões representando um incremento de
32,1% com relação ao ano anterior. O ROE foi de 29,9% em comparação com 31,7% do exercício anterior.
A receita financeira da empresa registrou um incremento de $ 2,6 milhões, devido a maiores juros por
adiantamentos de $ 14,1 milhões e pelo incremento de $ 21,6 milhões dos juros por empréstimos
pignoratícios. Estes incrementos foram parcialmente compensados por uma diminuição de ARS 39,4
milhões gerada principalmente por uma queda dos empréstimos subsidiados pela GM.
Com relação aos desembolsos financeiros, a principal variação corresponde aos juros pelas obrigações
negociáveis emitidas pela empresa, que no dia 31 de dezembro de 2015 eram de $ 192,3 milhões, em
comparação com ARS 313,7 milhões do exercício anterior, o que representa uma diminuição de ARS 121,4
milhões (38,7%). A receita por serviços líquidos atingiu o total de $ 179,8 milhões, representando um
incremento de 9% com relação ao ano anterior, devido fundamentalmente ao incremento no volume de
empréstimos com subsídio de concessionários por ARS 23,8 milhões, compensados parcialmente pelo
incremento de gastos vinculados com seguros atacadistas por ARS 12,5 milhões.
Em 31 de dezembro de 2015, a GPAT registrava ativos por ARS 2.271,6 bi e um Patrimônio Líquido de ARS
788,0 bi.
Relatório Anual 2015
14
6. PROPOSTA DE DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS
A seguir, submetido à consideração o proposta de distribuição de lucros pelo exercício encerrado em 31 de
dezembro de 2015 pelos Senhores Acionistas na próxima Assembleia:
Conceito
Resultados Não assinados (1)
A Reserva de Utilidades
- Reserva Legal (20% s/ 2.405.533)
Subtotal 1
Montante
2.405.533
481.107
1.924.426
menos:
Ajuste extra contábil ponto 2.2 Texto Ordenado BCRA “Distribuição dos
Resultados”
21.198
Subtotal 2
1.903.228
Saldo Distribuível do exercício (*)
1.924.426
A Reserva Facultativa
- Reserva Facultativa p/Futura Distribuição de Utilidades
A Dividendos em dinheiro (*)
1.871.698
52.728
Resultados Não Distribuidos
-
(*) A distribuição de utilidades esta sujeito à aprovação da Assembleia Geral de Acionistas e à autorização
pela SEFyC do BCRA.
Igualmente, o projeto de distribuição de utilidades foi elaborado respeitando as normas vigentes na data da
emissão das presentes Demonstrações Financeiras, pelo que poderia estar sujeito a modificações, seja por
câmbios normativos ou pelas autorizações e aprovações antes mencionadas.
7. GOVERNANÇA CORPORATIVA
O Banco, conforme o estabelecido na Resolução 622/2013 da Comissão Nacional de Valores, acompanha
como Anexo I ao presente Relatório Anual, o Relatório sobre o nivel de observância do Código de
Governança Corporativa.
Relatório Anual 2015
15
8. GESTÃO DO BANCO
Política comercial projetada e aspectos destacados do planejamento empresário, financeiro e de
investimento
Durante 2016, o Banco Patagonia continuará afiançando sua posição como um dos bancos líderes do
Sistema Financeiro Argentino, com foco no atendimento de clientes -indivíduos, pequenas, médias e
grandes empresas e empresas do segmento Corporate.
Visando oferecer um serviço que seja altamente valorado pelos clientes, e ganhar mais participação nas
zonas com grande potencial de negócios, continuamos a ampliação da cobertura da rede de agências a
nível nacional.
De outro lado, a Entidade continuará trabalhando para consolidar a comercialização de produtos e serviços
financeiros com empresas de origem brasileira que operam no país, e com empresas multinacionais
argentinas, com relações comerciais no Brasil, principalmente através da Unidade de Negócios Corporate.
Além do mais, continuará maximizando a rentabilidade, atendendo a todas as oportunidades que o
mercado oferecer, aos novos negócios que puderem surgir, e aos novos clientes, sempre com especial
atenção para as margens financeiras e administrando adequadamente os negócios e riscos.
Quanto à estratégia econômica e financeira, o foco será posto na administração prudente de políticas de
crédito, com o objetivo de alargar a carteira de empréstimos e minimizar a carteira inadimplente.
Também continuará o manejo eficiente dos recursos, mantendo um adequado controle de despesas,
desdobrando ao longo da organização critérios gerenciais baseados em resultados. A manutenção de uma
estrutura de obtenção de fundos diversificada, estável e de baixo custo, privilegiando os depósitos de
indivíduos e empresas (micro, pequenas e médias, grandes e corporate) como principal fonte de
financiamento.
Aspectos vinculados com a organização, tomada de decisões, política de dividendos, sistema
de controle interno e gerenciamento dos riscos da entidade
Banco Patagonia S.A. possui uma sólida estrutura de governo corporativo, representada por um Conselho
de Administração ao que competem as funções e responsabilidades detalhadas a seguir. Além do mais,
funciona um Conselho Fiscal que também trabalha para esse governo. Finalmente, visando agilizar e
contribuir para o processo de tomada de decisões dos membros do órgão de administração, a Entidade
criou vários comitês para aprofundar nas matérias mais relevantes de maneira integrada.
A seguir, são descritas as principais responsabilidades e funções do Conselho de Administração, o
Conselho Fiscal, os diferentes Comitês que operam no Banco e as Gerências de primeira linha. Também
são detalhados os diferentes componentes do sistema de controle interno aplicado pelo Banco.
Conselho de Administração do Banco
Responsáveis pela estratégia da Companhia
Compete ao Conselho de Administração a administração do Banco e a tomada de todas as decisões
relacionadas com esse fim. É o órgão responsável de executar as resoluções adotadas pela Assembleia, de
realizar os trabalhos especialmente delegados pelos acionistas e de fixar a estratégia de negócios, devendo
aprovar as políticas gerais e particulares para alcançar a boa administração dos negócios.
Relatório Anual 2015
16
O número de membros do Conselho de Administração é fixado pela Assembleia de Acionistas, entre o
mínimo de sete e o máximo de nove, sendo que os conselheiros terão mandato de três (3) exercícios
anuais, permitida a reeleição indefinida.
Segundo o disposto no Estatuto da Entidade, um Diretor Efetivo será eleito pelo titular das ações ordinárias
classe "A", que são propriedade da província do Rio Negro, que poderá, além disso, nomear um Diretor
Substituto; os restantes diretores serão eleitos pelos titulares de ações ordinárias classe "B", que também
poderão eleger diretores substitutos. O quadro a seguir apresenta informações sobre os membros do
Conselho de Administração do Banco, cujos respectivos mandatos finalizam na data de realização da
Assembleia de Acionistas que considerar o exercício anual finalizado em 31 de dezembro de 2016:
MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente
Vice-presidentes
João Carlos de Nobrega Pecego
Antônio Carlos Bizzo Lima
Claudio de Oliveira Borsa
Claudemir Andreo Alledo
Carlos Alberto Araujo Netto
Rubén Miguel Iparraguirre
Diretores Efetivos
Admilson Monteiro García
Carlos Giovanelli
Jaime Osvaldo Tasat
Diretores Substitutos
Antonio Mauricio Maurano
Raúl Francisco Moreira
Edson Rogerio Da Costa
Rogerio Magno Panca
Nilson Martiniano Molina
Jorge Guillermo Stuart Milne
Esteban Martín Malatesta
Conselho Fiscal
O estatuto social do Banco prevê um Conselho Fiscal integrado por três síndicos titulares e três síndicos
suplentes, nomeados pela Assembleia Ordinária de Acionistas, com mandato para exercer durante um
exercício econômico.
A Lei de Sociedades Comerciais estabelece que as principais atribuições e deveres dos membros do
Conselho Fiscal são, entre outras: (I) a fiscalização da administração da sociedade, a cujos efeitos
examinará os livros e a documentação sempre que julgar isso conveniente e, pelo menos, uma vez a cada
três meses; (II) verificar com igual frequência as disponibilidades e valores mobiliários, bem como as
obrigações e o cumprimento das mesmas; (III) assistência, sem voto, às Assembleias de Acionistas e às
reuniões do Conselho de Administração; (IV) convocação a Assembleias Extraordinárias de Acionistas
quando for considerado necessário, e a Assembleias Ordinárias e Especiais de Acionistas quando não
forem convocadas pelo Conselho de Administração; (V) apresentar à Assembleia Ordinária um relatório
escrito e fundamentado sobre a situação econômica e financeira da sociedade, dando parecer sobre o
relatório de administração, inventário, balanço e demonstração do resultado; e (VI) a investigação de
queixas por escrito apresentadas pelos acionistas que representem, no mínimo, 2% do capital social.
Quando o Conselho Fiscal realiza essas funções, não controla as operações do Banco nem avalia os
méritos das decisões adotadas pelos seus Diretores.
O seguinte quadro detalha os membros do Conselho Fiscal do Banco, eleitos pela Assembleia de
Acionistas, realizada em 23 de abril de 2015, cujos respectivos mandatos finalizam na data de realização
da Assembleia de Acionistas que considerar o exercício anual findo em 31 de dezembro de 2015:
Relatório Anual 2015
17
MEMBROS DO CONSELHO FISCAL
Síndicos Efetivos
Mónica María Cukar
Hector Osvaldo Rossi Camillión
Alberto Mario Tenaillon
Síndicos Substitutos
María Lucía Denevi Artola
María Cristina Tapia Sasot
Jorge Héctor Lorenzo
Relatório Anual 2015
18
Comitês do Banco
Com o objeto de manter uma adequada organização, controle e acompanhamento das atividades inerentes
a sua gestão, o Conselho de Administração do Banco criou diversos Comitês, que trabalham sob sua
supervisão, compostos no mínimo por um Vice-presidente e máximo responsável da área correspondente.
.A seguir são detalhados os comitês regulados por algum órgão de controle, como:
Comitê de Auditoria – CNV
É integrado por três diretores efetivos, dois dos quais devem possuir caráter de independente, de acordo
com as normas da CNV. Os membros do Comitê de Auditoria foram eleitos com mandato de um ano
(continuando no cargo até a nomeação de substituto), renovável.
Nos termos do disposto no artigo 110 da Lei nº 26.831, de Mercado de Capitais, e no artigo 18, parágrafo C,
Capítulo III, Título II, da Resolução Geral nº 622/2013 da Comissão Argentina de Valores Mobiliários,
compete ao Comitê de Auditoria – CNV – do Banco: (I) a emissão de parecer a respeito das propostas do
Conselho de Administração sobre a nomeação dos auditores externos do Banco e o controle de seu caráter
de independência; (II) a supervisão do funcionamento dos sistemas de controle interno e administrativocontábil do Banco; (III) a supervisão da observância das políticas em matéria de informação sobre o
gerenciamento de riscos do Banco; e (IV) a emissão de opinião fundada a respeito das operações entre
Partes Relacionadas ou outras operações que puderem provocar conflitos de interesse.
Anualmente, o Comitê de Auditoria -CNV- deve elaborar um plano de ação para o exercício, do qual
prestará contas ao Conselho de Administração e ao Conselho Fiscal.
Comitê de Auditoria -BCRAÉ responsável das gestões que permitam assegurar o correto funcionamento dos sistemas e procedimentos
de controle interno do Banco, conforme as diretrizes definidas pelo Conselho de Administração. Também
aprova o Plano Anual de Auditoria Interna, revisa seu grau de cumprimento e analisa as demonstrações
contábeis anuais e trimestrais do Banco, os relatórios do auditor externo, as informações financeiras
pertinentes e os relatórios do Conselho Fiscal.
Comitê de Tecnologia Informática
É responsável de apresentar ao Conselho de Administração a proposta e implementação da política
tecnológica para o desenvolvimento dos negócios do Banco e avaliar as necessidades de sistemas
informáticos, microinformáticos e de comunicações que se ajustem à estratégia comercial do Banco, a fim
de assegurar o fornecimento das informações e dos serviços necessários para uso operacional e de gestão.
Comitê de Segurança Informática e Proteção de Ativos da Informação
É responsável de propor ao Conselho de Administração as políticas em matéria de segurança informática e
monitorar seu cumprimento. O Comitê deve também encaminhar propostas ao Conselho de Administração a
respeito de medidas preventivas tendentes a minimizar os riscos vinculados com a segurança informática
ou, se necessário, de ações corretivas.
Comitê de Controle de Prevenção da Lavagem de Ativos e Financiamento do Terrorismo
É responsável de planejar, coordenar e zelar pelo cumprimento das políticas que na matéria estabeleça o
Conselho de Administração. O Comitê também assiste à Entidade a respeito da inexistência ou detecção,
em tempo e forma, de operações susceptíveis de serem suspeitas como procedentes de lavagem de
dinheiro proveniente de atividades ilícitas, nos termos das normas do BCRA e da Unidade de Informação
Financeira (“UIF”).
Relatório Anual 2015
19
Comitê de Risco Operacional
Visa propor ao Conselho de Administração as políticas, estratégias e manuais, destinados à gestão do risco
operacional dos produtos, atividades, processos e sistemas da entidade financeira, aplicáveis a cada
unidade de negócios, avaliando que o processo de vigilância gerencial se adapte aos riscos inerentes. No
mínimo, deve informar bimestralmente ao Conselho de Administração sobre os principais aspectos
relacionados com o gerenciamento do risco operacional.
Comitê de Risco Global
São objetivos principais desse Comitê propor ao Conselho de Administração a estratégia para o
gerenciamento dos riscos de mercado, taxa de juros, liquidez e crédito, além dos limites globais de
exposição a esses riscos. Além do mais, ficará informado das posições de cada risco e do cumprimento das
políticas.
Como mínimo mensalmente, deve informar ao Conselho de Administração sobre os principais aspectos
relacionados com a gestão do risco financeiro. O alcance de suas funções abrange tanto ao Banco como a
suas subsidiárias.
Aliás, a Entidade constituiu outros Comitês, que são listados a seguir:
Comitê de Direção
É responsável por analisar e aprovar a concessão de créditos apresentados, que vão além das atribuições
creditícias dos restantes Comitês do Banco, e realiza o monitoramento da gestão dos diferentes segmentos
de negócios.
Comitê de Negócios
Analisa diferentes propostas comerciais, define as estratégias comerciais que serão adotadas pelos
diferentes segmentos, e analisa as fortalezas e fraquezas de possíveis novos produtos.
Comitê de Finanças
É responsável pelas decisões que devem ser adotadas a respeito de assuntos inerentes ao gerenciamento
dos ativos e passivos financeiros do Banco.
Comitê de Inadimplência – Segmento Empresas
Avalia os clientes em atraso pertencentes ao Segmento Empresas, define seu tratamento e realiza o
acompanhamento.
Comitê de Remunerações e Incentivos para o Pessoal
O objetivo desse Comitê é verificar que o sistema de remunerações para o pessoal seja consistente com as
políticas da Entidade.
Comitê de Ética
Seu objetivo é resolver as questões relativas à interpretação e abrangência do Código de Ética, que
estabelece as distintas políticas vinculadas ao comportamento ético de todos os membros do Banco.
Relatório Anual 2015
20
Comitê de Qualidade
É o responsável por avaliar e propor ao Conselho de Administração as políticas e estratégias orientadas à
Cultura e à Gestão de Qualidade do Banco. No âmbito do Comité é realizado o planejamento e o
seguimento das ações de melhora e os planos de ação definidos, elaborados como resultante dos distintos
estudos e pesquisas de clientes que periodicamente são realizados. As temáticas tratadas no Comitê de
Qualidade têm como foco a melhora da Experiência do Cliente, alinhado com o Plano Estratégico de Banco
Patagonia.
Comitê de Arquitetura e Administração de Ativos Próprios e Ativos fixos.
É o responsável pela análise dos temas relacionados com a infraestrutura edilícia e mobiliária do Banco.
Política de dividendos
Procedimento para o pagamento de dividendos segundo as normas do BCRA
Por meio da Comunicação “A” 5072, 5485 e normas complementares, o BCRA estabeleceu o procedimento
de caráter geral para proceder à distribuição de lucros. De acordo com esse procedimento, só poderá ser
efetuada distribuição com a autorização expressa do BCRA e então só quando não se registrarem
assistências financeiras da referida entidade por iliquidez ou deficiências de integralização de capital mínimo
ou exigências de numerário mínimo, entre outras condições prévias que devem ser cumpridas.
Para tanto, as entidades financeiras deverão solicitar a autorização para realizar o pagamento de
dividendos à Superintendência de entidades financeiras e cambiais do BCRA, com uma antecedência
mínima de 30 dias úteis à celebração da Assembleia que o considerará.
Além do mais, só poderão ser distribuídos lucros quando houver resultados positivos após deduzir extra
contábilmente dos resultados não distribuídos, entre outros conceitos, os valores correspondentes às
reservas legal e estatutária de constituição exigível, a diferença líquida positiva entre o valor contábil e o
valor calculado pela Entidade para o caso de instrumentos de dívida púbica e/ou de regulação monetária do
BCRA, que não tiverem sua volatilidade publicada nem valor presente publicado pelo BCRA.
A Comunicação "A" 5273 do BCRA, alterou as normas sobre distribuição de lucros, estabelecendo que o
montante máximo a ser distribuído não poderá ultrapassar o excesso de integralização de capital mínimo,
considerando exclusivamente para esse fim, ajuste incremental de 75% dos requerimentos, com dedução
dos ajustes acima referidos. Essa norma acarretou a impossibilidade de distribuir lucros através do
pagamento de dividendos em dinheiro entre os acionistas, correspondentes aos resultados dos exercícios
2011 e 2012. Por isso, o Banco constituiu reserva facultativa para futuras distribuições de lucros.
Posteriormente, no dia 10 de novembro de 2015, mediante a Comunicação “A” 5827 foi determinado que as
Entidades Financeiras devam constituir, para poder distribuir resultados, uma margem de capital adicional à
exigência de capitais mínimos, Esta margem de capital adicional deverá estar composta por uma margem
de conservação de capital de 2,5% de seus ativos ponderados por risco, margem que se eleva a 3,5%
quando se trata de Entidades Financeiras de importância sistémica. A distribuição de resultados estará
limitada quando o nível e composição da responsabilidade patrimonial computável das Entidades
Financeiras - apesar de cumprir com a exigência de capital mínimo -, as coloque dentro da faixa da margem
de conservação do capital.
Relatório Anual 2015
21
Proposta de Distribuição de Lucros
A declaração, o montante e o pagamento de dividendos são determinados pelo voto da maioria dos
acionistas reunidos em Assembleia Ordinária, geralmente na base de uma proposta apresentada pelo
Conselho de Administração do Banco.
Definiu como política que o Conselho de Administração proponha à Assembleia de Acionistas a distribuição
de 50% dos lucros líquidos e realizados do exercício em conceito de dividendos, os quais serão pagos em
dinheiro, com a prévia autorização do BCRA, uma vez que tenham sido deduzidos os valores indicados no
Estatuto e dependendo dos resultados do exercício econômico, a situação financeira do Banco nesse
momento, seus eventuais requerimentos de liquidez e outros fatores que o Conselho de Administração do
Banco e os acionistas considerarem relevantes, resguardando em todo momento a solvência da entidade.
O seguinte quadro mostra os dividendos pagos em dinheiro aos acionistas do Banco, correspondentes aos
exercícios encerrados em dezembro de 2010, 2013 e 2014:
Exercício
Dividendos por
ação em circulação
(em pesos)
2010
2013
2014
0,3347
0,6283
1,4526
Pagamento total de
Porcentagem
dividendos
de
(em milhares de
lucros
pesos)
240.702
50,00%
451.852
36,17%
1.044.688
48,01%
Considerando o manifestado no parágrafo anterior, o Conselho de Administração da Entidade encaminhará
para aprovação da Assembleia Geral dos Acionistas a Proposta de Distribuição de Lucros, detalhada no
item 6 deste Relatório Anual.
Remuneração dos membros do Conselho de Administração e política de
remuneração dos quadros gerenciais
Conforme o disposto pelo artigo 9° do Estatuto, os honorários dos membros do Conselho de Administração
são determinados pela Assembleia de Acionistas, levando em consideração as responsabilidades, o tempo
dedicado às funções, a experiência e reputação profissional e o valor dos serviços prestados pelos Diretores
no acionar do Banco no mercado. Por outra parte, não existem membros do Conselho de Administração que
exerçam cargos executivos no Banco, razão pela qual os diretores não obtêm outro tipo de remuneração e
não é política do Banco outorgar participações patrimoniais na sociedade com valor de remuneração.
A respeito das remunerações dos quadros gerenciais, cumpre mencionar que em função das retribuições
para cargos similares no mercado, do desempenho observado e desenvolvimento profissional e do
resultado obtido no exercício, o Banco outorga remunerações variáveis, as quais são aprovadas pelo
Comitê de Remunerações e levadas ao conhecimento do Conselho de Administração da Entidade. Durante
o exercício 2015, foram constituídas as provisões correspondentes para atender o pagamento dessas
remunerações variáveis.
Controles internos e gestão de riscos
O controle interno está conformado por cinco componentes inter-relacionados.
Ambiente de controle
O ambiente de controle estabelece o modo operacional do Banco e influi na consciência de controle dos
diferentes funcionários. Entre os fatores que conformam o ambiente de controle estão incluídos a
integridade, os valores éticos e a competência do pessoal da Entidade; o estilo da Gerência e as suas
formas operacionais; a maneira em que a Gerência estabelece autoridade e responsabilidade, organiza e
desenvolve o seu pessoal, e o assessoramento e orientação fornecidos pelo Conselho de Administração.
Relatório Anual 2015
22
Avaliação de risco
A Entidade, por causa de sua operatória, enfrenta uma variedade de riscos de fontes externas e internas
que devem ser avaliados. A avaliação de risco refere-se aos procedimentos e mecanismos estabelecidos na
Entidade para a identificação e análise de riscos significativos, derivados de mudanças nas condições
econômicas, financeiras, regulatórias e operacionais, que possam afetar a consecução dos objetivos de
negócio da Entidade.
Atividades de controle
As atividades de controle são as políticas e procedimentos que ajudam a assegurar a efetiva execução das
instruções emanadas da Gerência. Isso implica que sejam tomadas as ações necessárias para abordar os
riscos, visando o alcance dos objetivos da Entidade. As atividades de controle abrangem a todos os níveis e
funções. Incluem diversas atividades, tais como: aprovações, autorizações, verificações, conciliações,
revisões de desempenho operacional, segurança de ativos, segregação de tarefas, entre outras.
A entidade conta com políticas e procedimentos escritos sobre os principais processos e operações que
desenvolve; encontram-se em suportes físicos (manuais de organização e de procedimentos) e informáticos
(intranet), o que permite que sejam comunicados e estejam à disposição de todos os funcionários de forma
oportuna através da Área de Organização e Processos.
Informação e comunicação e conscientização
Refere-se ao tipo e à qualidade das informações geradas, que devem ser identificadas, capturadas e
comunicadas em devida forma e tempo para permitir aos envolvidos cumprir com suas responsabilidades.
Não se trata apenas das informações geradas internamente, mas também daquelas referidas a assuntos
externos. Ambas constituem condições necessárias para a tomada de decisões e a apresentação de
relatórios a terceiros.
Monitoramento
O sistema de controle interno é monitorado através de um processo que avalia a qualidade do desempenho
do sistema. Isto é alcançado mediante atividades de monitoramento em andamento, avaliações separadas,
ou uma combinação de ambas.
A Entidade implementou um processo para o Gerenciamento Integral de Riscos, conforme as diretrizes
sugeridas pelo BCRA, em linha com as boas práticas bancárias recomendadas pelo Comitê da Basileia.
Durante o Exercício 2015, a partir da Gerência Executiva de Gestão de Riscos, continuou sendo reforçada a
metodologia de trabalho que torna possível a gestão dos riscos de mercado, da taxa de juro, da liquidez, do
crédito, operacional e de tecnologia.
Com relação à gestão do Risco Operacional, a entidade tem implementado um sistema de gestão que se
ajusta às diretrizes estabelecidas pelo BCRA na Comunicação "A" 5398 e complementárias, as quais
abrangem uma estrutura organizacional adequada, políticas e procedimentos aprovados pelo conselho de
Administração e um sistema integral que permite a administração de todas as tarefas vinculadas com a
gestão do mencionado risco.
Neste sentido, foi cumprido o plano de trabalho estabelecido no início do exercício, que consiste na
atualização dos mapas de processos para a realização das auto avaliações de risco, identificação e
avaliação de riscos e controles, com sua consequente definição de planos de ação e indicadores de risco
(KRI). Por sua vez, foi cumprida a elaboração da base de eventos de Risco Operacional com seu relatório
periódico ao Conselho de Administração, através do Comitê de Risco Operacional, e ao BCRA, através do
regime informativo correspondente.
Durante o Exercício 2015, foi realizada a revisão integral e a atualização da Política e do Manual para a
Gestão do Risco Operacional.
Quanto à gestão do Risco de TI, a Entidade realiza e documenta a análise de riscos sobre os sistemas de
informação, a tecnologia informática e seus recursos associados, ajustando-se às diretrizes estabelecidas
pelo BCRA na Com. "A" 4609 e suas complementárias.
Relatório Anual 2015
23
Dessa maneira, foi realizada a atualização do inventário de ativos de informação e suas dependências, a
classificação de dados, a análise de brechas e os questionários de maturidade, com o objetivo de realizar a
correspondente análise de riscos da qual surgem os planos de ação. Os resultados das mencionadas
análises são formalmente informados ao Conselho de Administração, através do Comitê de Risco
Operacional.
Igualmente, durante o Exercício 2015, foi realizada a revisão da Metodologia e Procedimento de Análise do
Risco de TI.
Quanto à gestão dos Riscos Financeiros, a Entidade tem estabelecido um set de limites para cada tipo de
risco, os quais são revisados com uma periodicidade mínima anual e definidos em função dos limites de
tolerância ao risco, estabelecidos pelo Conselho de Administração.
Com o objetivo de identificar, medir, monitorar e mitigar os riscos financeiros afrontados pela Entidade, a
Gerência de Riscos Financeiros conta com diversos reportes, os quais são enviados aos membros do
Comitê de Risco Global com periodicidade diária, semanal e mensal.
Igualmente, foram realizados Testes de Estresse individuais de crédito, mercado e liquidez, analisando
contextos de diversa severidade, visando avaliar o eventual impacto perante situações de tensão, e prever
ações de contingência na gestão dos distintos riscos.
Quanto à gestão do setor de Investigações Especiais, é responsável de receber as denúncias e avaliar a
veracidade das mesmas, visando dar o curso apropriado em cada caso. O mencionado setor conduz cada
investigação, centralizando a informação e interagindo com os distintos setores da Entidade.
Durante o Exercício 2015, foram analisadas novas ferramentas de gestão tendentes a mitigar a ocorrência,
motivação e oportunidade de cometer fraudes.
Com o objetivo de obter uma melhora contínua dos modelos de gestão de riscos, vamos continuar
desenvolvendo ferramentas, metodologias e modelos mais avançados em matéria de gestão de riscos, em
linha com recomendações do BCRA e dos organismos internacionais especializados na matéria.
Estrutura Organizacional
A estrutura organizacional de Banco Patagonia S.A. acompanha o progresso dos negócios e facilita o
desenvolvimento adequado das atividades administrativas, operacionais e comerciais.
A estrutura atual contribui para agilizar a tomada de decisões, criar valor para o cliente, atender as
recomendações em matéria de governo societário e potencializar o compromisso organizacional do Banco
Patagonia. Ao longo dos anos foi sendo ajustado visando atingir os objetivos propostos pela Conselho de
Administração. Atualmente tem estruturada sua alta gerência com as seguintes dez Superintendências e
Gerências que dependem diretamente do Conselho de Administração:
Superintendência de Negócios com Empresas
Superintendência de Negócios com Indivíduos
Superintendência de Rede de Agências e Canais
Superintendência de Finanças, Administração e Setor Público
Superintendência de Créditos, Comércio Exterior e Assessoria para Negócios
Superintendência de Infraestrutura
Superintendência de Tecnologia, Comunicações e Sistemas
Relatório Anual 2015
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Superintendência de Processos e Suporte de Operações
Superintendência de Desenvolvimento Humano e Clima Organizacional
Superintendência de Controles Internos e Gestão de Riscos
As seguintes Gerências dependem diretamente do Conselho de Administração:
Gerência Executiva de Assuntos Jurídicos
Gerência Executiva de Secretaria do Conselho de Administração
Gerência Executiva de Planejamento Estratégico e Orçamento
Gerência de Auditoria Interna
Gerência de Prevenção da Lavagem de Ativos e Financiamento do Terrorismo
O Banco Patagonia é um banco universal que atende todos os segmentos de clientes e conta com um
modelo de atuação estruturado em unidades de negócios: Pessoas, Empresas, Finanças e Setor Público,
cada uma das quais concentra as relações do Banco com os diferentes segmentos de clientes.
A Rede de Agências e Canais é o suporte para o desenvolvimento dos diferentes segmentos de Negócios.
Rede
A Rede está estruturada através de 15 regiões comerciais; possui 177 agências, uma dependência, 16
centros de atendimento e 3 Bancos em Planta, contando com 550 Caixas Eletrônicos e 337 Terminais de
Autoatendimento.
A Gestão Comercial da Rede baseia-se em um plano de negócios que apresenta um modelo de
atendimento personalizado como característica distintiva da organização, o qual foi fortalecido este ano com
o início da implementação de um novo Modelo de Atuação Comercial (“MAC”).
As nossas agências são unidades de gestão integral, representadas por Gerentes Integrais que têm a
responsabilidade do desenvolvimento comercial dos clientes em seus diferentes segmentos (Pessoas
Físicas, Pequenas e Médias Empresas, Grandes Empresas e Agro). A Rede conta com 2.039
colaboradores que desempenham papéis comerciais e operativos.
Durante 2015, o Banco se expandiu em praças estratégicas para estar mais perto dos atuais e futuros
clientes, inaugurando novas agências em Necochea (Buenos Aires) e Gualeguaychú (Entre Ríos), assim
como também a habilitação da Dependência Chacarita (CABA). Além disso, foi transladada a agência La
Plata e foram realizadas varias ampliações, reformas e readequações de layouts nas agências Godoy Cruz,
Panamericana, Mar do Plata Luro, Belgrano e Av. Entre Ríos, tendo como prioridade a melhora contínua no
atendimento dos nossos clientes prestando serviços diferenciais e colocando à disposição canais
eletrônicos de última geração. Cabe destacar que foram instaladas 40 Terminais de Autoatendimento (TAS)
e 55 Caixas Eletrônicos Patagonia 24 (caixas eletrônicos).
É realizada a manutenção de agências como ação periódica para conservar bons padrões de qualidade e
imagem em cada ponto de atendimento, de forma preventiva e corretiva.
Relatório Anual 2015
25
Objetivos para o Ano 2016
Expandir a Rede com a abertura de novas agências e centros de atendimento em zonas
estratégicas para o crescimento e desenvolvimento de novos negócios.
Continuar trabalhando fortemente na capacitação dos colaboradores para conseguir equipes
comprometidas com forte potencial humano de alto rendimento, por meio de workshops
presenciais apoiados nesta nova cultura de vendas que maximize a gestão da Rede Comercial.
Aprofundar o modelo de venda integral relacional com clientes atuais e futuros em todos os
seus segmentos, focando-nos em relações de longo prazo.
Canais Eletrônicos e Alternativos
Os novos desafios tecnológicos tornam necessário que a indústria financeira acompanhe cada vez mais
com inovação e tecnologia o novo modelo de negócios, através de canais digitais ágeis e proporcionando
as respostas oportunas exigidas pelo novo perfil de clientes. O uso massivo de internet e dispositivos
móveis surgem como os principais canais através dos quais está sendo modificada a relação com os
clientes.
Neste contexto, e como em anos anteriores, o grau de utilização dos canais, manteve uma tendência
crescente. Na atualidade, contamos com múltiplos meios de atendimento, de transação e de venda que
visam satisfazer as necessidades tanto de pessoas físicas como das empresas, entre as que se destacam:
Rede de Caixas Eletrônicos Patagonia 24
Terminais de Autoatendimento
Centro de Contato com Clientes
Serviço de Internet banking Patagonia e-bank
Serviço de banca acessível através de telefones celulares Patagonia Móvel
Caixas Patagonia 24
Em fim do exercício 2015, a rede de caixas Patagonia 24 era composto de 550 caixas eletrônicos (464 em
agências, dependências e Bancos em planta; e 86 fora dos prédios das agências), distribuídos da seguinte
maneira segundo as regiões geográficas:
•
•
•
115 na Cidade Autônoma de Buenos Aires
84 na Região Metropolitana de Buenos Aires
351 no interior do país
Durante 2015 a rede de caixas eletrônicos do Banco cresceu 6% em relação ao ano anterior. Esse processo
de expansão continuará em 2016, com a atualização de parte importante dos dispositivos instalados e com
a instalação de novos caixas eletrônicos, tanto em áreas onde o Banco não tem presença como em
agências onde existe forte demanda de transações. Mediante esse canal foram realizadas quase 51,2
milhões de transações durante o exercício 2015.
Como complemento das ações comerciais orientadas para o fortalecimento da presença do Banco em
zonas turísticas, durante o inverno operou um caixa eletrônico no Cerro Catedral, cidade de Bariloche.
Também na localidade de Las Grutas (Río Negro) foi instalado um segundo caixa eletrônico durante a
temporada de verão.
Relatório Anual 2015
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Terminais de Autoatendimento (T.A.S.)
As terminais de autoatendimento, que representam um canal importante para oferecer melhor serviço aos
clientes que realizam suas transações na agência. Em dezembro de 2015 havia 337 TAS instalados,
representando crescimento de 11% comparado com 2014.
Durante 2015, quase 4 milhões de transações de depósitos e pagamento de cartões foram realizadas nos
terminais instalados no lobby das agências do Banco.
Ao longo do ano, o Banco continuou a instalar novos Terminais de Autoatendimento Inteligentes. As
principais vantagens dessa nova tecnologia são a acreditação online, bem como a redução dos tempos de
processamento dessas operações. Atualmente o banco opera 67 desses equipamentos, instalados em
várias agências. (34% mais destes equipamentos com relação ao ano anterior).
Patagonia e-bank
O principal acesso aos canais transacionais e-bank Indivíduos e e-bank Empresas é o web site
www.bancopatagonia.com, com conteúdo orientado a oferecer fácil acesso aos produtos, novidades e
benefícios oferecidos pelo Banco.
A canal e-bank Indivíduos registrou mais de 270.000 clientes ativos. Igual que em outros anos, as
transações mais valorizadas pelo cliente foram as transferências de dinheiro e o recolhimento de impostos e
serviços. No ano foram realizadas mais de 9 milhões dessas transações e continuamos trabalhando no
desenvolvimento de novas funções de valor agregado para os clientes.
E-bank Empresas cresceu 11% em quantidade de clientes, com relação ao ano anterior.
As transações mais valoradas pelas empresas são as transferências fundos, o serviço de Conta-Salário e
Comércio Exterior e os serviços de Pagamentos e Cobranças.
Patagonia Móvel
O canal de Banco Patagonia através de telefones celulares cresceu mais de 70% na quantidade de clientes
que operam, superando no final de período os 50.000 usuários que realizam consultas e/o transações. A
consulta de saldos, transferências e pagamento de serviços são as operações mais valoradas.
Centro de Contato com Clientes
Telemarketing
Através deste sector foram administrados mais de 7.500 produtos transacionais (cartões titulares e
adicionais, pacotes de produtos e seguros) e 7.000 empréstimos pessoais. Neste período, as ações
registraram foco no cross-selling de clientes.
Centro de Investimentos
Durante 2015 o Centro de Investimentos incrementou seu portfólio em 27% em comparação com 2014;
comercializa 8% dos depósitos a Prazo Fixo da Unidade de negócios com Pessoas Físicas.
Patagonia Online
Através da Banca Telefónica foram administradas mais de 1,5 milhões de consultas de clientes e foram
respondidos mais de 100.000 correios eletrônicos recebidos. Igualmente foram vendidos mais de 14.000
seguros, tais como P24, Pertences Protegidos, Lar, Vida e Acidentes Pessoais.
Objetivos para 2016
Expandir a Rede de Autoatendimento Inteligente, tanto em agências como em posições onde o
Banco não está presente.
Aprofundar o modelo de serviço e de venda através do Centro de Contato.
Relatório Anual 2015
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Implementar soluções de Internet Banking e Mobile Banking através das quais a experiência do
cliente seja de excelência.
Potencializar a função dos canais de autoatendimento em seu papel de venda dos produtos do
Banco.
O Banco Patagonia estrutura seu modelo de gestão de clientes através das seguintes unidades de
negócios: Pessoas, Empresas, Finanças e Sector Público.
NEGÓCIOS COM PESSOAS
Os objetivos propostos para o ano foram atingir um importante crescimento na carteira de clientes e
posicionar a marca Banco Patagonia como um dos bancos líderes do mercado.
Neste sentido, foram estabelecidas estratégias de captação, retenção e fidelização de clientes, incluindo a
adequação da oferta de produtos e proposta de valor, assim como também a otimização de processos e
canais diretos e indiretos.
Dentro dos objetivos globais, foi realizada uma adequação do modelo de atendimento e design das
agências e foi consolidada a proposta para clientes do segmento Alta Renda, construindo as bases para a
expansão do modelo originado na nossa Casa Central.
Durante 2015, foram desenvolvidas diversas ações que permitiram que o Banco ganhasse exposição e
presença no mercado.
O Banco Patagonia desembarcou no setor Espetáculos e Entretenimentos a partir de dois importantes
acordos: Time For Fun (T4F), a maior produtora de espetáculos da região, e suas empresas associadas:
Ticketek e Teatro Ópera; e com Hoyts, a principal cadeia de cinemas do país.
Estes acordos, não apenas nos permitiram oferecer novos e diferentes benefícios aos nossos clientes, mas
também permitiram atingir o objetivo de difusão de marca, incrementando a nossa presença na mídia,
participando em importantes campanhas de publicidade de nossos parceiros estratégicos com publicidade
em TV, rádio, via pública, jornais e redes sociais de maneira contínua durante todo o ano.
O lançamento dos recitais dos Rolling Stones e do Coldplay e a grande campanha de comunicação
associada estabeleceram um marco no mercado, posicionando-nos fortemente na mente dos nossos
clientes atuais e potenciais. Cada evento T4F patrocinado nos permitiu, além disso, ter uma forte
comunicação prévia, durante e posterior a cada recital, destacando-se a presença da marca nos complexos,
o espaço de hospitalidade VIP, a presença de celebridades e imprensa, e as ações promocionais com o
público.
A parceria com a Hoyts nos permitiu, além disso, apresentar o primer comercial produzido integramente
pelo Banco, com projeção diária em cada uma das salas de todos os complexos do país.
No setor turismo, tivemos também destacada presença e publicidade - principalmente nos meios gráficos e
rádios - através de oferta de benefícios a partir de acordos com Almundo.com, Avantrip, Garbarino viajes,
entre outros.
Dentro da oferta de benefícios, também foram desenvolvidos acordos com as importantes lojas on-line,
ganhando, por sua vez, presença no mercado digital.
Foi implementada uma atrativa proposta de descontos e benefícios, por sua vez levando em consideração a
customização dos mesmos, não apenas para os diferentes segmentos, mas também de acordo a
distribuição geográfica da carteira e a época do ano.
Relatório Anual 2015
28
Destacam-se as ações realizadas em Bariloche – o sítio mais emblemático do inverno argentino – onde
além de benefícios e promoções em locais da zona, contamos com um espaço exclusivo localizado na base
do Cerro Catedral que serviu para receber os clientes que chegaram até lá de todo o país. E em Las Grutas,
o balneário mais popular do sul argentino, onde contamos com um parador Banco Patagonia, referente de
todos os verãos.
Também, fortalecemos a nossa presença na Província de Río Negro – da qual somos o Agente Financeiro –
com um amplo plano regional de publicidade na mídia (rádio, jornais, internet, e tv).
Durante 2015, mantivemos a proposta de valor do Club Patagonia como eixo de relacionamento com o
cliente. À oferta de prêmios, como Smiles (o programa de milhagem da GOL), vouchers, GiftCards e
Experiências, sumamos a troca de Pontos + Pesos, e a possibilidade de trocar pontos por entradas a
espetáculos auspiciados pelo banco.
Igualmente, o programa Patagonia Mais permaneceu muito ativo com promoções contínuas todas as
semanas com o objetivo de aumentar a base de clientes assinantes, tendo duplicado a mesma com relação
ao ano anterior.
Capitalizando os acordos e novas ou preexistentes parcerias, ou alavancando outras oportunidades de
mercado, foi implementada uma agressiva estratégia de eventos de fidelização, relacionamento e captação
de clientes.
A estratégia de captação de clientes, com foco na aquisição de clientes com origem no mercado aberto, foi
um dos principais eixos comerciais de 2015 pelo qual foram desenvolvidas ações comerciais contínuas, com
uma proposta comercial inovadora e competitiva, que permitiram ao Banco incrementar 20% o estoque de
clientes neste segmento.
Visando cumprir este objetivo, também foram lançados novos canais alternativos de aquisição de clientes,
com uma proposta de valor específica e diferente, dentro de um plano de crescimento regional, com um
processo de venda integral e centralizado por meio do qual foi possível incorporar mais de 10.000 novos
clientes ao banco.
Foi fortalecido o programa Patagonia Entidades, por meio do qual foram geradas novas parcerias com
distintas instituições como clubes, institutos educativos privados, countries, associações, outorgando-lhe
aos sócios, pais e membros, benefícios e condições diferenciais nos produtos do banco.
Continuamos desenvolvendo a sinergia comercial com a GPAT, a partir da concessão de um produto
integral a todos os clientes originados pelo canal, com benefícios exclusivos enfocados às necessidades
deste segmento de clientes.
O serviço de Pagamento de Salários continuou sendo um pilar fundamental na geração de novos clientes, a
partir da firma de novos convênios, em todos os segmentos de empresas (Pequenas e Médias Empresas,
Grandes Empresas e Corporate) e o desenvolvimento dos convênios vigentes, com um crescimento da
base de plano salário de 11% com relação ao ano anterior.
A partir da proposta de Alta Renda, tornou-se possível penetrar nos níveis da alta gerência de determinadas
empresas privadas.
Nossa carteira de clientes evoluiu favoravelmente nas principais variáveis, demonstrando sua solidez e seu
potencial. Com relação aos objetivos propostos para 2015, focados em realizar esforços para reter e reativar
clientes e melhorar o cross-sell em todos os segmentos de clientes, destaca-se a evolução de empréstimos
onde foram superados os objetivos propostos e onde foi incentivado o uso de canais eletrônicos e
alternativos para sua aquisição, e depósitos onde conseguimos aumentar em 51% a carteira contra o
encerramento do ano anterior.
Relatório Anual 2015
29
Foi redefinido e aprofundado o modelo preditivo de aquisição de produtos e foi desenvolvido um modelo
preditivo para detectar possíveis baixas de clientes.
Foi implementado conjuntamente com o Centro de Contato com Clientes, um setor de retenção e ativação,
com um grupo de operadores especializados para cumprir com estes objetivos.
Finalmente, foram realizadas ações de enriquecimento de dados de contato de Clientes para incrementar e
melhorar as oportunidades de comunicação. E foram ampliados os canais de comunicação digital.
Os negócios de Seguros tiveram também um excelente ano em vendas, superando 32% as vendas do ano
anterior, e gerando, além disso, receitas sobre o orçamentado. Enriquecendo a oferta integral de produtos e
adaptando-a às necessidades de nossos clientes, foi realizado o lançamento dos produtos Vida12, Serviço
de Multi-assistência ao Lar, Integral de Comércio e uma linha de Seguro de Acidentes Pessoais e Vida mais
sofisticada.
O Banco Patagonia obteve este ano a inscrição no Registro de Agentes Institórios, em conformidade com as
normas previstas na Resolução SSN n° 38.052. Igualm ente, cada uma das agências conta com um
Responsável de Atendimento ao Cliente Segurado, tendo recebido cada um deles adequada capacitação
em observância ao Programa de Capacitação Continuada para responsáveis, detalhado na Comunicação
4634 da SSN. Isto permite sentar as bases para seguir crescendo nestes negócios de importância
estratégica para o banco.
Em cumprimento da Resolução 648/2014 ANSES, o Banco Patagonia iniciou o processo de enrolamento e
identificação biométrica dos clientes titulares de aposentadorias e pensões do SIPA, e de pensões não
contributivas e seus representantes legais. Para levar a cabo as tarefas, foram instaladas leitoras
biométricas em todas as Agências mediante as quais foram capturadas as impressões digitais dos clientes
ativos até dezembro 2015 e foram adquiridos mais de 200 terminais de identificação para a consulta e
realização de atestado de vida. Com o objetivo de otimizar o contato com o cliente e nossa qualidade de
dados, no contato de cadastramento foram atualizados os dados de contato e normativos..
Alta Renda
Juntamente com a implementação do Centro de Atendimento Exclusivo localizado no nosso edifício na rua
Perón 500, destinado ao atendimento de clientes Alta Renda, foram consolidados o modelo de atendimento,
de relacionamento e a proposta de produtos e benefícios desenvolvidos para a captação de clientes do
segmento.
Dentro da proposta de relacionamento foram realizados vários eventos exclusivos para clientes,
contemplados dentro dos principais pontos de interesse do segmento, como por exemplo, gastronomia,
coquetéis, arte e espetáculos.
No nível produtos, adicionamos os produtos Patagonia Leasing para indivíduos e Empréstimos Hipotecários
e melhoramos atributos e condições do resto da oferta. Foi consolidada a proposta de benefícios, atingindo
uma proposta sumamente atrativa e competitiva no mercado, e foram atingidos padrões de qualidade
propostos no design do modelo e a proposta, acompanhada de uma positiva resposta e aceitação do
produto no mercado, sentando as bases para a expansão do modelo a outras praças.
Objetivos para 2016
Realizar uma adequada segmentação estratégica de nossa carteira de clientes,
desenvolvendo uma proposta de valor específica para cada um, e um modelo de
atendimento de acordo com as necessidades de cada segmento.
Desenvolver um plano de relançamento integral massivo de marca que potencialize nosso
posicionamento no mercado.
Consolidar nossos programas de benefícios e posicioná-lo entre os melhores do mercado.
Desenvolver as estratégias e iniciativas para a aquisição de novos clientes, consolidando o
modelo de crescimento realizado durante este ano.
Relatório Anual 2015
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Consolidar os canais alternativos centralizados de venda e desenvolver novos canais de
captação de novos clientes.
Melhorar os indicadores de nossa carteira de clientes a partir da melhora da qualidade de
seus dados, da melhora dos modelos preditivos de comportamento, do uso das vias de
comunicação com os clientes e das ferramentas de gestão comercial, e da adequação da
plataforma de atendimento e contato direto com o cliente.
Expandir o modelo de clientes Alta Renda através da apertura de sete novos Centros de
Atendimento Exclusivo, aprofundando o modelo de benefícios e relacionamento, e
possibilitando seu adequado posicionamento no mercado.
NEGÓCIOS COM EMPRESAS
Durante 2015, os negócios com Empresas mostraram um forte crescimento, confirmando o adequado
posicionamento no Sistema Financeiro nos segmentos de negócios Corporate, Grandes Empresas,
Pequenas e Médias Empresas e Agronegócios.
Este crescimento foi registrado na carteira de Empréstimos que evoluiu muito positivamente atingindo um
crescimento de 35% com relação a dezembro de 2014.
Em matéria de Depósitos, continuamos focando em incrementar os negócios transacionais com os nossos
clientes. Em dezembro de 2015, foi atingido um crescimento de 49% interanual.
O trabalho de cross-selling realizado sobre os atuais clientes permitiu atingir um faturamento anual por
tarifas, que reapresentou um incremento de 29% com relação ao exercício de 2014.
Continuamos cumprindo satisfatoriamente a colocação das Linhas para o Investimento Produtivo do
B.C.R.A. (Comunicações “A” 5516 e emendas, e “A” 5771) o que permitiu acompanhar a novos e atuais
clientes MyPymes no desenvolvimento e crescimento de seus negócios. Nestas linhas, o Banco
desembolsou o montante agregado de $ 1,539 bilhão.
Foram realizadas, além disso, importantes ações tendentes a fidelizar aos nossos clientes, através de
eventos de carácter social, esportivo e espetáculos alavancados no acordo com T4F.
Dentro do acordo global de negócios com GM e junto a GPAT, continuamos financiando as concessionárias
oficiais da General Motors Argentina, e continuamos concretando negócios transacionais com as mesmas.
No contexto da melhora na comunicação com a Rede de Agências, foi criado um canal de contato direto
que nos permitiu receber sugestões e administrar melhoras, sendo gerados conteúdos periódicos através do
formato de newsletter de Empresas e publicadas as melhores práticas comerciais na vinculação de clientes.
Com o objetivo de incentivar a vinculação de novos clientes, foram desenvolvidas diferentes competências
ao longo do ano, reconhecendo os melhores desempenhos de todos os segmentos.
Continuando com o trabalho de revisão do modelo de atendimento começado no último trimestre de 2014,
foi concentrado em atendimento de clientes Grandes Empresas e Agro radicados na Cidade Autônoma de
Buenos Aires e GBA em agências especializadas, o que nos permite continuar melhorando o nível de
atendimento oferecido a estes segmentos.
Corporate
Visando continuar acompanhando o desenvolvimento comercial do Banco Patagonia com Empresas
Corporate a estrutura definida no final de 2014 permitiu potencializar a criação de novas comunidades,
incrementar o nível atual de cross-selling e gerar um vínculo mais próximo ao cliente.
A mesma foi conformada por duas Gerências Executivas das quais dependem sete Gerências de Negócios
divididas por segmentos econômicos:
Relatório Anual 2015
31
Automotrizes, Autopeças e Transporte
Comércio
Infraestrutura e Siderúrgica
Petróleo, Químicas e Laboratórios
Agronegócios e Alimentos
Tecnologia e Serviços
Indústrias
A carteira de empréstimos teve um crescimento muito significativo, fechando o exercício 2015 com um
incremento de 82% com relação a 2014.
Com relação aos depósitos foi gerado um incremento de 75% interanual.
A nova estrutura implementada permitiu trabalhar fortemente no cross-selling sobre os atuais clientes,
obtendo um faturamento anual por comissões que representou um incremento de 29% com relação ao
exercício de 2014.
Como diretriz comercial, continuamos focados em obter a reciprocidade de negócios com os clientes,
procurando manter uma adequada relação entre a assistência creditícia prestada, e a participação nos
distintos negócios bancários dos clientes (comunidades, serviços transacionais, pagamento de nômina,
etc.).
Grandes Empresas e Agronegócios
Mantendo as diretrizes de posicionar-nos dentro dos principais bancos em ambos os segmentos,
continuamos com o processo de crescimento de nossa base de clientes durante 2015.
Neste sentido, aprofundamos o modelo de atendimento iniciado o ano anterior com a presença de quatro
Agências Grandes Empresas e Agronegócios, criando durante 2015 sete Nódulos de atendimento de
Grandes Empresas e Agronegócios com oficiais especializados no atendimento dos mencionados
segmentos, que permitiu que nos mesmos fossem atendidos 45% dos clientes de ambos os negócios.
A carteira de empréstimos teve uma evolução favorável de 12% anual, registrando-se as maiores variações
em financiamento de capital de trabalho, como em linhas de investimento através de Leasing.
A evolução de depósitos entre ambos os segmentos foi de 26%, onde a participação de depósitos à vista foi
superior a 60%.
Continuamos desenvolvendo um cross-selling incremental sobre os clientes, obtendo uma maior
transacionalidade com os mesmos que permitiu um crescimento em tarifas de 20%.
Continuamos trabalhando em conjunto com a GPAT para obter um maior grau de transacionalidade com as
concessionárias, incrementando as contas salários, como arrecadadoras.
O setor Agronegócios é um dos setores de maior potencial de crescimento para Banco Patagonia; neste
sentido, continuamos desenvolvendo a especialização da equipe comercial, renovando as expectativas
positivas com vistas a 2016.
A atividade do setor na campanha 14/15 se caracterizou por uma maior produção com similares superfícies
semeadas, no obstante permaneceu influenciada pela baixa nos preços internacionais. Apesar do que
continuamos com a soma de novos convênios com empresas fornecedoras de insumos e equipamentos,
potencializando assim a relação com os nossos clientes através do Cartão Agro Patagonia. Além disso,
junto com a instrumentação do pacote Agro foi possível complementar de forma integrada na nossa oferta
de conta corrente e cartão de crédito.
Relatório Anual 2015
32
Também continuamos participando ativamente em diversos eventos do setor como exposições rurais,
leilões de gado e outras feiras do setor.
Em função das ações de seguimento de atrasos e mora dos clientes foram atingidos níveis de mora
razoáveis em linha com o sistema financeiro em um ano de maior complexidade em matéria creditícia.
Com o objetivo de continuar com o processo de crescimento de ambos os negócios em 2016, a Gerência
atual de Grandes Empresas e Agronegócios, se dividirá em duas Gerências especializadas para cada um
dos segmentos.
Pequenas e Médias Empresas
Em 2015, continuamos trabalhando com o objetivo de posicionar ao Banco Patagonia como uma entidade
identificada claramente com as Pequenas e Médias Empresas da Argentina.
Foram realizadas novas ações de retenção de clientes de forma centralizada (ilha de retenção), além de
dotar a Rede de Agências de prospectos para vincular com uma oferta de valor diferencial e competitiva.
Como resultado destas ações, foram vinculados 5.196 clientes ativos, atingindo 35.488 clientes totais.
Continuamos desenvolvendo parcerias e comunidades de negócios, assim como melhorando a oferta de
valor, com o objetivo de gerar negócios integrais através das cadeias de valor de nossos clientes dos
segmentos Corporate e Grandes Empresas.
Trabalhamos ativamente na melhora da comunicação entre a Sede e a Rede de Agências. Neste aspecto,
se destaca a atualização da Intranet Pequenas e Médias Empresas com conteúdos atualizados e práticos
para a gestão comercial dos oficiais, além disso, de um novo canal de contato direto da Rede com a
Superintendência.
Continuamos ativamente com a aplicação das linhas de crédito para o investimento produtivo e de outras
linhas de fomento no nível provincial e regional.
Como resultado de um maior nível de transacionalidade, os depósitos médios até dezembro de 2015
registraram uma evolução de 41% com relação ao ano anterior. Destacam-se na composição dos mesmos
os saldos à vista, que representam 70%, e os depósitos a prazo fixo, que conformam 30% do total.
Com relação à evolução da receita por serviços, em linha com o incremento da maior quantidade de clientes
e sua correspondente operabilidade, os mesmos atingiram um crescimento de 39%, comparado com o ano
anterior.
Objetivos para o Ano 2016
Continuar o crescimento de clientes ativos em todos os segmentos de negócios, através de uma
oferta competitiva de produtos creditícios e transacionais, a partir de uma visão do cliente.
Potencializar o desenvolvimento de comunidades de negócios com clientes Corporate e
Grandes Empresas
Incrementar a colocação de produtos transacionais, colocando o foco no Plano Salários dos
nossos clientes.
Continuar crescendo em participação de mercado nas operações ativas, com o objetivo de
posicionar a Banco Patagonia entre os cinco principais Bancos do sistema.
Favorecer o desenvolvimento produtivo de nossos clientes, principalmente as Pequenas e
Médias Empresas, acompanhando suas necessidades de capital de trabalho e investimento,
aproveitando especialmente os distintos programas impulsionados pelo B.C.R.A.
Gerar os circuitos e processos necessários para manter adequados níveis de morosidade em
todos os segmentos.
Relatório Anual 2015
33
FINANÇAS
Dentro de um contexto local e internacional com elevada volatilidade e regulações variáveis, o Banco
manteve um desempenho estável e em linha com sua estratégia. Neste sentido, consolidou seu
posicionamento no mercado de futuros de moeda local, posicionando-se novamente entre os primeiros
cinco lugares do ranking MAE, e alavancando este conhecimento em suas relações comerciais.
No caso do negócio de compra venda de títulos, onde o Banco mantem seu posicionamento dentro dos
líderes de mercado, avançamos no volume de operações com clientes, focando em investidores
institucionais. Neste segmento, o Banco mostrou uma grande flexibilidade para dar soluções à medida do
investidor.
O ano 2015 foi testemunha dos primeiros resultados da consolidação do modelo de Mesa de Operações
apoiado em três equipes diferenciadas. Mediante uma coordenada ação das equipes de Mercados
Financeiros, Vendas de Produtos Financeiros e Administração de Ativos e Passivos, foram atingidos
resultados positivos para os acionistas, ao mesmo tempo em que foram observadas as diretrizes de
prudência financeira indicadas. Por outro lado, esta disposição interna da área de Finanças conseguiu
sinergias complementares, as quais tiveram um impacto positivo nas áreas comerciais do Banco em seu
conjunto.
O setor de Entidades Financeiras, Financeiras não Bancárias e Institucionais manteve, ao longo do ano,
uma posição de liderança no atendimento de clientes com necessidades financeiras, de serviços
transacionais e de investimento, mantendo um alto padrão de qualidade em produtos e serviços financeiros
no marco de um caprichado acompanhamento operacional.
É de destacar a diversidade da oferta de produtos de assistência creditícia mediante factoring,
empréstimos estruturados e sindicalizados, emissão de obrigações e fideicomissos com oferta pública.
Durante o exercício, trabalhou-se na consolidação da relação com investidores institucionais, oferecendo
serviços de custódia global, serviços transacionais e muito especialmente na captação de seu portfólio de
investimentos.
No nível nacional e internacional, permanece um contexto econômico delicado em distintas praças. Não
obstante, o Banco Patagonia manteve em todo momento o apoio de seus bancos correspondentes, que nos
permitiu acompanhar as operações e necessidades de nossos clientes. Organismos multilaterais como a
Corporação Financeira Internacional e a Corporação Interamericana de Inversões, mantêm seu apoio a
nossa Entidade que, na atualidade, está trabalhando junto a estas entidades, em novas facilidades para os
clientes. Neste sentido, cabe mencionar também a recente assinatura do acordo com o Asian Development
Bank, que lhe permite a Banco Patagonia acompanhar aos clientes que operam ou querem começar a
operar no mercado asiático.
As perspectivas para 2016 são positivas, prevendo crescimento tanto no setor importador como exportador;
e uma maior demanda das linhas em dólares.
Objetivos para o Ano 2016
Ampliar nossa oferta de produtos e serviços financeiros acompanhando um processo de
maior desregulação e competência.
Aprofundar a geração de sinergias internas com áreas do Banco alinhando incentivos para
atingir melhores negócios.
Modernizar tanto os sistemas de gestão como os procedimentos, atendendo a um mercado
em constante movimento.
Manter padrões de liquidez e solvência adequados como base para um crescimento
orgânico da rentabilidade.
Aumentar nossa participação de mercado em termos comerciais para nossa oferta de
produtos financeiros.
Alcançar uma maior presença nos negócios internacionais de nossos clientes.
Relatório Anual 2015
34
Trabalhar ativamente com nossos correspondentes no exterior e representações locais em
busca de oportunidades de negócios.
Manter nossas linhas de crédito ativas, e com uma visão de médio prazo em busca de
oportunidades a futuro.
O Banco Patagonia permaneceu como uma das entidades líderes no Mercado de Capitais argentino,
participando em 33 operações de Obrigações Negociáveis e Fideicomissos Financeiros por um montante
total que superou os $ 4,8 bilhões.
Igualmente, e considerando as operações sindicadas realizadas pela Gerência de Mercado de Capitais,
participou em operações financeiras por um montante superior a $ 6,4 bilhões.
Fideicomissos Financeiros
Durante 2015 foram organizados e distribuídos no mercado primário 24 emissões de Fideicomissos
Financeiros por um valor de ARS 2,700 bilhões. Tais operações permitiram a Banco Patagonia atingir
durante o exercício uma participação de mercado de 11%, mantendo uma posição de liderança no mercado
local. Até o momento, participou de 363 operações no mercado primário, por mais de ARS 18,983 bilhões.
Com relação à atividade de administração fiduciária, o Banco voltou a obter a classificação de “Excelente”
(nota máxima) para fiduciários argentinos outorgada por Standard & Poor’s, a qual é mantida desde o ano
2007. Banco Patagonia foi a primeira entidade a obter tal classificação como Fiduciário na Argentina.
Obrigações Negociáveis
Com respeito às operações de emissão de dívida de curto e longo prazo, foram organizadas e colocadas
durante o exercício 9 emissões de Obrigações Negociáveis por uma quantia total que ultrapassa ARS 2,100
milhões.
A entidade manteve-se como um dos principais colocadores desses instrumentos financeiros para o
mercado argentino tendo incorporado durante 2015 a Quickfood, pertencente ao grupo BRF, como novo
emissor. A organização de emissões de instrumentos de dívida para clientes contribuiu de modo
significativo para os resultados do setor durante o exercício. Além disso, foram organizadas e colocadas
emissões para GPAT Compañía Financiera, Tarjeta Naranja, Mercedes-Benz Compañía Financiera,
Tarjetas Cuyanas y Rombo Compañía Financiera.
Empréstimos Sindicalizados
Durante 2015, houve participação em operações sindicalizadas por um montante total de ARS 1,639
bilhões. Banco Patagonia atuou como organizador e banco agente do sindicato em três dessas operações
de crédito.
Relatório Anual 2015
35
EVOLUÇÃO DE MONTANTE POR TIPO DE PRODUTO
En millones de pesos
6.500
6.000
5.500
5.000
4.500
4.000
3.500
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
1.639
850
1.520
1.823
2.100
811
2.635
2.396
2.705
2013
2014
2015
Fideicomisos Financieros
Obligaciones negociables
Préstamos Sindicados
Acordo de Cooperação com o Banco do Brasil
No contexto do incremento na integração de Banco Patagonia com o Banco do Brasil, no dia 29 de janeiro
de 2015, foi assinado um Acordo de Cooperação entre as áreas de Mercado de Capitais para oferecer aos
clientes do Banco Patagonia o acesso ao mercado de capitais internacional através da rede global de
distribuição de BB Securities em Nova York, Londres
Londres e Singapura, e o desenvolvimento de oportunidades
de estruturação, intermediação e assessoramento em outros negócios. Mediante o Acordo, serão
potencializados os negócios de Banco Patagonia no mercado de capitais. No âmbito deste acordo, durante
o exercício
ercício trabalhamos em forma conjunta na apresentação de ofertas de serviços a clientes potenciais.
Objetivos para o Ano 2016:
Continuar oferecendo a nossos clientes um serviço de excelência, fortalecendo nossa experiência
nas diferentes ferramentas de financiamento
financiamento através do mercado de capitais.
Manter a posição de liderança, incorporando novos clientes, tanto com respeito aos fideicomissos
como das obrigações negociáveis e dos empréstimos sindicalizados.
Participar do mercado de emissão internacional de títulos públicos e títulos corporativos para
empresas e sub-soberanos,
soberanos, potencializando as sinergias existentes com Banco do Brasil.
SETOR PÚBLICO
A Gerência de Setor Público realizou uma reestruturação em seu modelo de atendimento incorporando no
tratamento
tamento da relação com os organismos com relação a pagamento de salários, coordenação da correta
acreditação, manutenção da carteira e captação de novos convênios de plano salário. Deste modo, foram
readaptadas as equipes de trabalho, dividindo-se
dividindo
por segmento
ento (especialidade) em função do tipo de
organismo e das necessidades dos clientes existentes e prospectos.
No âmbito de Províncias, Municípios e Empresas Públicas, foram aprofundadas as ações da fidelização de
clientes e a vinculação de novos organismos.
organismo Baseando-se
se na relação forjada foi possível incrementar e
reativar o manejo da operatória bancária, destacando-se
destacando se o aumento de saldos médios de depósitos e o
Relatório Anual 2015
36
volume operado em operações de comércio exterior. Participamos ativamente em operações de
financiamento, destacando-se, entre outras, a colocação de letras municipais e o empréstimo sindicalizado
por ARS 100.000.000 à Municipalidade de Córdoba, gerando também negócios recíprocos. Igualmente
trabalhamos de forma conjunta com as agências com o objetivo de gerar novos códigos de desconto e
fornecer bases de dados para a vinculação ao negócio de pessoas Físicas.
No referente à Administração Pública Nacional, foi mantido o vínculo com os Círculos, Obras Sociais e
Institutos pertencentes ou vinculados às Forças Armadas e de Segurança, incrementando a oferta de
produtos e serviços, vinculando novos clientes do segmento através de investimentos. Neste sentido, foi
colocado em andamento de forma bem-sucedida, o projeto de implementação do Sistema de Identificação
Biométrico de ANSeS, estendendo-se com uma agenda de tarefas ordenada até junho de 2016.
No âmbito das Universidades Nacionais, foi afiançado o vínculo que Banco Patagonia possui com as Casas
de Altos Estudos. Neste sentido, cabe destacar a linha creditícia outorgada à Universidade Nacional de
General San Martín, gestão que nos posiciona como o primeiro e único Banco Privado em assistir
financeiramente a uma Universidade Nacional.
A nova estrutura de equipes diagramada na Gerência de Setor Público, propiciou o desenvolvimento de um
atendimento integral para o segmento universidades, com uma proposta de produtos e serviços que
abrange a Instituição, seu pessoal e alunos. Esta especialização obtida nos permitiu posicionar-nos como
líderes no segmento.
Em exercício da nossa função de Agente Financeiro da Província de Río Negro, continuamos com o
acompanhamento da gestão e administração do Governo Provincial atendendo às necessidades financeiras
e estruturais da Província e seus Municípios, como assim também apoiando suas atividades e eventos
culturais e esportivos, obtendo uma destacada presença econômica, comercial e representativa do Banco.
Neste sentido é que atuamos como organizador e estruturador do Empréstimo Sindicalizado de ARS 450
milhões desembolsado no presente exercício.
Também intervimos ativamente no desenvolvimento das atividades econômicas produtivas, facilitando a
instrumentação e implementação dos diferentes Programas e Projetos, celebrando, além disso, acordos
com o Governo Provincial de responsabilidade compartida para a outorga de condições preferenciais na
assistência creditícia ao Setor Produtivo (CREAR). Criamos condições preferenciais para o funcionário
público provincial e oferecemos importantes benefícios e descontos ao cidadão do Rio Negro em geral.
Visando aprofundar e potencializar ainda mais a relação institucional - comercial com a Província de Río
Negro, também atuamos ativamente nas diferentes temporadas turísticas da Província, habilitando durante
a temporada pontos de atendimento com instalação temporária de caixas eletrônicos nos diferentes centros
turísticos provinciais (Balneário Las Grutas, San Carlos de Bariloche) e participação nos diferentes eventos
turísticos promovidos por esta área do Governo. Também assistimos e participamos das diversas atividades
e responsabilidades das áreas de Educação, Saúde e Sociais, desenvolvendo, além disso, diversos
programas de RSE ao longo de toda a região provincial.
Incentivamos a utilização de canais eletrônicos das administrações Provincial e Municipais de Río Negro,
visando acompanha-los no processo global de câmbio em direção à era digital. Seguindo esta linha
desenvolvemos uma plataforma web a medida do Poder Judicial para a administração e consulta on-line
das mais de 35.000 contas judiciais que, além disso, poderão utilizar para efetuar pagamentos eletrônicos,
agilizando a gestão de pagamentos judiciais vigente na atualidade com modalidade de talão de cheques.
Multiplicamos a nossa presença e representatividade com a habilitação de novos Pontos de Atendimento
(caixas eletrônicos neutrais) nas localidades de Pilcaniyeu, Ñorquinco, Puerto San Antonio Este e Playas
Doradas, ao mesmo tempo em que realizamos a substituição de caixas eletrônicos por equipamentos de
última geração, com maior capacidade de pagamento.
Relatório Anual 2015
37
Objetivos para o Ano 2016
Gerar vínculos duradouros, fidelização e fortalecer relações com os clientes existentes e a
vinculação de novos organismos.
Continuar fortalecendo a nossa destacada presença na Província de Río Negro, através de
serviços integrais de excelência, que nos permitam posicionar-nos como Banco referente na
região, não apenas do Setor Público na nossa função de Agente Financeiro, mas também de
todos os habitantes do Rio Negro.
Continuar com a inserção no mercado de emissão de dívida como agentes estruturadores
colocadores de emissões de Letras e Títulos Públicos dentro do mercado de capitais.
Incrementar a quantidade de Convênios de Empréstimos com Código de Desconto com
Províncias e Municípios.
Rentabilizar ao máximo o negócio desde uma visão integral, tendendo a gerar impacto não
apenas na Unidade de Negócios Sector Público, mas também em outras Unidades de
Negócios, especialmente no Segmento Pessoas, Pequenas e Médias Empresas e Empresas.
As Áreas de apoio ao Negócio são as que acompanham o permanente desenvolvimento do mesmo,
atendendo às necessidades de cada unidade.
Tecnologia, Comunicações e Sistemas
A área de tecnologia é um suporte fundamental nas Empresas de serviços, respondendo às demandas e
rápidas mudanças do mercado.
Durante 2015, foi definido um Plano Estratégico de Tecnologia da Informação com um horizonte de 5 anos
para atingir os objetivos estratégicos definidos. O mencionado plano tem uma visão amplia que envolveu
Infraestrutura Tecnológica, Sistemas e um modelo operacional que acompanhe as necessidades de
Negócios.
Foi definida a arquitetura aplicativa e técnica para levar adiante o plano estratégico, que inclui o Front-End
unificado, Banco Móvel, CRM, Banco na Internet, Inteligência Comercial, entre outras.
Foi cumprido o plano de testes de contingência, que incluiu, entre outros, suportar a produção do sistema
Core para todo o Banco utilizando o computador central de contingência, localizado no Centro de Cômputos
de Contingência durante um período de cinco semanas.
Adicionalmente, foram implementadas soluções para cumprir com as novas normativas e também melhorar
controles em diferentes funcionalidades.
Objetivos para o Ano 2016
Contribuir para a execução do Plano Estratégico mediante a execução das linhas
estratégicas de ação de TI, como assim também colaborando na execução das demais
áreas do Banco.
Implementar novas plataformas definidas, que incluem a Plataforma de Internet para
Empresas, o Front-End unificado para tornar eficiente os processos de vendas na Rede de
Agências, a plataforma de Banca Móvel para a clientela de Pessoas Físicas, entre outros.
Finalizar o recâmbio tecnológico e implementar as capacidades de monitoramento dos
serviços prestados para a Rede de Agências.
Continuar robustecendo o serviço de telecomunicações com a Rede de Agências através da
migração para tecnologias mais modernas que permitam melhores capacidades de
conectividade, seja por maior redundância ou pela ampliação de largo de banda.
Relatório Anual 2015
38
Processos e Suporte de Operações
Os diferentes processos operativos acompanham o efetivo desenvolvimento do negócio e facilitam o
adequado apoio das operações comerciais. Dentro da estrutura da organização a Superintendência de
Apoio de operações e Processos permite melhorar as amplitudes de comando, níveis de reportes,
organização funcional da estrutura, especialização por segmentos e uma hierarquização geral da estrutura.
Durante 2015, foi desenvolvida a terceira edição do Business Impact Analysis (BIA), no mencionado estudo
foi incluído a totalidade dos processos do Banco (65), coletando e analisando informação específica com
alto grau de detalhe que incluiu o relevamento de 750 subprocessos, gerando com isso uma importante
base de informação a partir da qual são elaborados os relatórios e notificações destinados à tomada de
decisões sobre melhoras/investimentos nos processos/sistemas.
Também foi realizada a atualização do Plano de Continuidade dos Negócios, visando adequá-lo à estrutura
atual do Banco. Foram introduzidas as oportunidades de melhoras detectadas a partir da interação com os
Referentes de Continuidade dos distintos processos e durante as testes realizadas no transcurso do ano.
Foi revalidada a certificação do Sistema de Gestão de Seguridade da Informação (SGSI) alinhado à norma
ISO 27001, sobre as atividades de controle de acesso lógico aos ativos de informação, monitoramento e
manutenção dos controles necessários para a adequada prestação de serviços de confidencialidade e
integridade a clientes internos e externos.
Foram realizadas com sucesso as auditorias de seguimento e certificação do sistema de Gestão de
Qualidade (SGC) alinhado à norma ISO 9001, implementado para os processos Cash Management –
Pagamentos, Plano Salários, Custódia de Títulos e Atendimento de Queixas e Reclamações.
Em 2015, começamos a digitalizar a totalidade dos dossiês de alta de clientes, assim como aqueles
pertencentes a clientes qualificados como de alto risco do ponto de vista das normativas vigentes da
Unidade de Investigação Financeira. Isto permite um rápido acesso ao conteúdo dos dossiês dos clientes,
um melhor atendimento destes ao reduzir o pedido de requisitos redundantes e administração mais
confiável dos vencimentos da documentação.
Foram implementadas as primeiras ilhas de autogestão de processos, as quais permitem ao Banco começar
a operar dentro da filosofia Lean, o qual levou a ganhos em eficiência em porcentagens importantes nos
processos afetados. Esta tem sido uma primeira experiência que nos permitirá no seguinte ano expandir
esta eficiente metodologia a outros processos.
Objetivos para o Ano 2016
Melhorar a experiência do cliente com a implementação do novo processo de delivery de
produtos
Incorporar a digitalização aos processos atuais.
Consolidar as células autônomas de gestão com acordos de serviços conforme as
expectativas dos clientes.
Melhorar a experiência do cliente, inclusive adoptando novas tecnologias em caminho do
mundo digital
Créditos, Comércio Exterior e Câmbios
Durante 2015, conseguimos avanços significativos nos processos de análise de crédito, com o objetivo de
acompanhar o crescimento das demandas comerciais. Igualmente deve destacar-se especialmente a
significativa melhora do indicador de carteira irregular sobre a carteira ativa, tendo conseguido que o
mencionado índice fique em 1,18 no encerramento do ano, com uma diminuição com relação ao mês de
Relatório Anual 2015
39
dezembro passado de 36%, posicionando a Banco Patagonia dentro dos cinco Bancos privados com
melhores índices de morosidade total do sistema financeiro.
Especificamente no segmento de Pessoas Físicas, buscando melhorar o processo de desenvolvimento de
qualificações de créditos, foram implementadas diversas melhoras que impactaram em uma maior eficiência
da área mantendo padrões adequados em tempos de resposta. Cabe mencionar a incorporação de
ferramentas de resposta online através de SNS ou Web Veraz, melhoras na ferramenta de Scoring utilizada
pela Rede de Agências, a eliminação da remessa de dossiês físicos para sua revisão na área de Créditos. e
a redução de tempos no processo de qualificação de bases de dados que permite respostas no dia para o
desenvolvimento de ações comerciais.
Foi finalizado o desenvolvimento de uma nova plataforma de análise de crédito multissegmento que vai
substituir à atual ferramenta de Credit Scoring e que permitirá incorporar a esta metodologia de análise, os
segmentos de pessoas físicas de Pequenas e Médias Empresas e Agro e incorporar PPJJ destes
segmentos cujas demandas de crédito possam ser satisfeitas com esta plataforma. Este desenvolvimento
estará operativo durante 2016 e permitirá melhorar a eficiência do processo de análise padronizada,
permitindo-nos homogeneizar e despersonalizar as decisões de crédito através de uma resposta online,
reduzir a carga operativa da Rede de Agências e lograr estar em condições de captar um maior volume de
clientes sem assumir maiores custos de captação.
Foi implementado também um Sistema de Análise de Riscos Sociais e Ambientais, buscando impulsionar e
consolidar a introdução destes critérios, adoptando em consequência o concepto de sustentabilidade no
processo de análise das operações de crédito, zelando pelo cumprimento de critérios de responsabilidade
social e ambiental. A adoção desta metodologia de análise lhe permitirá ao Banco Patagonia estar
posicionado para a obtenção de linhas de crédito de longo prazo que possuam estas exigências por parte
de organismos multilaterais de crédito.
Igualmente, cabe destacar o desenvolvimento da metodologia para a implementação de um sistema de
Credit Rating para o universo de clientes do segmento em carteira, designando categorias de acordo com a
sua qualidade creditícia com o objetivo de estabelecer um sistema interno de qualificação que permita a
administração do risco de crédito alinhando estes critérios aos padrões internacionais.
Outros fatos para mencionar foram a implementação de um processo de qualificação para Entidades
Financeiras Internacionais e o desenvolvimento de um score de cobranças que foi de aplicação prática na
área de Recuperação de Créditos para a melhora de seus processos.
No que se refere a Comércio Exterior e Câmbios, durante 2015 trabalhamos arduamente na qualidade do
serviço Comex e seus produtos, visando processar uma grande quantidade de operações e cuidar o risco
através de novos mecanismos de controle.
Entre os desenvolvimentos, se destaca o lançamento a clientes de boleto eletrônico para ordens de
pagamento recebidas do exterior e melhoras nos serviços já existentes em Patagonia e-Bank Empresas.
Também a Digitalização dos processos de Comercio Exterior, obtendo assim uma poupança em impressões
de papel de 80%.
Continuamos com as tarefas de venda e implementação do produto boleto eletrônico; através de ações
comerciais e de comunicação, atingiu 41% e 23% de participação sobre o total realizado de Transferências
ao exterior e de ordens de pagamento recebidas do exterior, respectivamente.
Em um ano onde diminuiu o total de volume operado em câmbios das entidades com seus clientes, o Banco
Patagonia manteve a participação do mercado de comércio exterior a partir da incorporação de novos
clientes e da qualidade no serviço.
Relatório Anual 2015
40
Desenvolvimento Humano e Clima Organizacional
Com o foco em promover o desenvolvimento integral dos 3361 colaboradores e fortalecer seu sentido de
pertença ao Banco Patagonia, durante 2015 desde a Superintendência de Desenvolvimento Humano e
Clima Organizacional foram impulsionados diferentes programas e ações de comunicações internas,
capacitação, desenvolvimento, benefícios e reconhecimentos.
Clima Organizacional
A Gerência de Comunicações Internas e Clima Organizacional trabalhou arduamente durante 2015 no
Programa de Visitas a Agências. O mesmo está orientado a gerar vínculos mais próximos oferecendo um
espaço para o diálogo com cada um dos colaboradores da Rede de Agências.
Durante 2015, foram visitadas 121 agências, nas quais foram informados a Gerência e os seus eixos de
trabalho. Com este mesmo objetivo, também foi realizada um Programa de Café de Manhã na Sede, com a
participação de 615 colaboradores.
Como parte da estratégia orientada a promover o bem-estar e a integração entre colaboradores, no Banco
Patagonia a cada ano são convidados a participar de distintas atividades recreativas e de lazer e se oferece
um Programa de Benefícios destinados aos funcionários e suas famílias.
Entre as atividades e benefícios, foram destaque:
Um Dia Diferente
Durante outubro, foram realizados diversos festejos para os colaboradores e seus filhos. Em Buenos Aires,
1.400 pessoas desfrutaram de espetáculos de música, magia e entretenimento no Teatro Ópera.
No interior do país mais de 1.200 pessoas celebraram através de diversos eventos.
No contexto destas ações familiares, foram convidados os filhos dos colaboradores para visitarem o lugar
de trabalho de seus pais onde compartilharam a merenda.
Obséquios a Colaboradores
Aqueles colaboradores que passaram por um momento importante em sua vida, como o nascimento de um
filho ou sua graduação universitária, foram acompanhados pelo Banco através de um presente. Igualmente,
foram entregues úteis escolares pela volta as aulas, brinquedos pelo Dia da Criança e distintas gratificações
como reconhecimento da trajetória no Banco (aos 25, 30, 35 e 40 anos de antiguidade).
Programa Assistência ao Funcionário (PAE)
Durante o ano 2015, o PAE diligenciou mais de 234 casos, de modo que se deu continuidade ao
acompanhando de colaboradores e seus familiares diretos diante de diversas situações críticas, tais como
sinistros, doenças e problemáticas particulares.
Maratonas
O Banco esteve presente em distintas maratonas convidando aos colaboradores para participarem
esportivamente. Em 2015 foi o caso das maratonas de YNCA-UTN em CABA e da Fundação Conin em La
Plata, esta última com fins solidários.
Concurso de Desenho “Nossos filhos e netos se expressam nas Festas”
Os filhos e netos dos colaboradores foram invitados para participarem deste Concurso, que contou com 115
desenhos realizados por crianças de entre 4 e 12 anos de idade. A consigna consistiu em representar de
forma original as festividades de fim de ano. Os desenhos ganhadores ilustraram os cartões digitais
enviados a clientes e fornecedores do Banco para as festas.
Relatório Anual 2015
41
Subsídios especiais
Todos os colaboradores com filhos de até 11 anos de idade contam com um subsídio para a colônia de
férias. Além disso, também é oferecido um subsídio para quem tem filhos com capacidades especiais. Por
outra parte, fica à disposição um subsídio especial caso aconteça o falecimento de familiares diretos dos
funcionários.
Seguro de vida
É outorgado a todos os colaboradores um seguro de vida adicional ao obrigatório.
Workshops
Foram organizados em distintos pontos do país workshops para colaboradores interessados em temáticas
de lazer, visando gerar âmbitos de integração de uma órbita diferente à habitual. Foram impulsionados os
seguintes workshops: ioga, cozinha, fotografia, arte, pastelaria, RCP e primeiros auxílios.
Produtos para Colaboradores
Durante o ano 2015 foi realizada uma melhoria nos produtos que comercializa o Banco e que oferece como
benefício para seus funcionários (Pacotes Plus e Plus Premium). Igualmente, continuamos com o processo
de descentralização de produtos para colaboradores, para que os mesmos possam realizar a maioria dos
trâmites em uma agência. Desta maneira, tornou-se possível uma maior acessibilidade e agilidade nas
gestões.
Comunicações internas
Partindo de uma concepção de comunicação integral, foram gerados canais de comunicação que
promovem a participação e facilitam o processo de compromisso e sentido de pertença dos colaboradores
do Banco.
Neste marco, continuamos com campanhas de comunicação aproximadamente temas vinculados a eventos
e benefícios, ações comerciais, atividades de responsabilidade social empresaria, entre outras mensagens,
dirigidos aos 3.361 colaboradores
Igualmente, e para responder à demanda da organização de atingir maior inovação, proximidade e
integração, foram incorporados novos canais e realizado um trabalho de renovação quanto a estética,
formato, apresentação dos conteúdos e diagramação de alguns dos suportes e ferramentas já existentes
(eventos e encontros frente a frente, Revista Ponto de Encontro, mailing interno, quadros de avisos internos,
Intranet).
É para destacar que, em 2015, foi realizada a primeira etapa de lançamento da rede social colaborativa
Yammer, com projeção de continuar avançando em sua implementação durante 2016. Além disso,
começamos a utilizar espaços não tradicionais com peças gráficas referentes a determinadas campanhas
tais como “Eu Reciclo”, orientada à classificação de resíduos, a impressão responsável, e a destruição de
papéis com informação confidencial.
Igualmente, foi realizada uma edição especial em formato digital com motivo do III Encontro de Gerentes,
foram desenvolvidos newsletters com temáticas específicas e foram utilizados recursos audiovisuais para
determinadas campanhas.
Finalmente, foram reforçados os encontros presenciais, facilitando o intercâmbio e a interação
pessoalmente, e foi organizado o primeiro ciclo de reuniões com a técnica de “Focus Group”, perseguindo o
objetivo de gerar um espaço participativo para os colaboradores onde possam dar sua opinião e ponto de
vista sobre o house organ institucional, Ponto de Encontro.
Capacitação e Desenvolvimento
Visando atingir os objetivos estratégicos propostos pela Organização, as atividades de capacitação durante
2015 são orientadas para o fortalecimento da formação e o desenvolvimento dos colaboradores da Rede de
Agências e da Sede.
Relatório Anual 2015
42
Foram inscritos a mais de 110 colaboradores em Programas de Capacitação Externa sobre diversas
temáticas específicas de cada setor, somando um total de 1.300 horas de formação. Em Programas de
Capacitação Interna superamos 4.900 horas de formação presencial e foram superadas as 19.700 horas de
capacitação e-Learning. Por sua vez, foram capacitados 107 colaboradores nos idiomas inglês e português.
Diretamente relacionado com o lançamento do Modelo de Atuação Comercial (MAC), foi impulsionado o
Programa de Cultura de Vendas, capacitando a 61 agências (Gerentes e Oficiais de Banca Pessoas), neste
novo modelo, atingindo um total de 3.728 horas.
Entre junho e outubro, foi realizado o Terceiro Programa de Formação da Escola de Negócios destinado a
novos Gerentes de Agência. O mesmo foi desenvolvido de forma conjunta com a Universidade de San
Andrés. Como parte deste programa, o futuro Gerente participa de um período de 4 semanas de formação
prática em uma agência junto com um Gerente de Agência, que transmite seus conhecimentos técnicos e
experiência. Este programa contou com 30 participantes e teve uma duração total de 8.400 horas.
Ao completar um ano de sua implementação, atingimos um total de 2.700 horas baixo a modalidade Aula
Virtual, onde se destacam a Jornada de Atualização e Capacitação dirigida a Executivos de Negócios e as
Induções destinadas a Oficiais de Banco Pessoa, que somam um total de 852 e 826 horas respectivamente.
Finalmente, com o objetivo de acompanhar aos colaboradores em sua profissionalização, foram tramitadas
um total de 48 bolsas de estudo, das quais 34 foram destinadas a carreiras de graduação e 14 a carreiras
de pós-graduação.
Empregos e Oportunidades de Trabalho
Ao longo de 2015, foram incorporados ao Banco 353 novos colaboradores e concretadas mais de 180
promoções internas. Mais de 70% das mencionadas promoções ocorreram para dentro da Rede de
Agências, atendendo às demandas dos negócios.
Reforçando as políticas e ações concretas orientadas ao desenvolvimento dos colaboradores, foram
publicadas pesquisas internas e, através do Canal de Orientação Profissional, a Banco deu resposta a mais
de 30 pedidos de assessoramento a inquietudes dos colaboradores sobre seu plano de carreira dentro da
organização.
9. RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESÁRIA
EMPRESÁRIA
A estratégia de RSE é o compromisso que Banco Patagonia assume com seus grupos de interesse de
oferecer respostas simples e claras a suas necessidades, garantir a transparência do governo corporativo,
promover o desenvolvimento dos colaboradores e acompanhar o crescimento das economias regionais.
Neste contexto, a estratégia de investimento social busca promover e acompanhar projetos em parceria
com diversas organizações para criar valor nas comunidades em que o Banco está presente. Os âmbitos
nos que se trabalha para tal fim, são a Educação, o Esporte, a Cultura, o Desenvolvimento Local e a
Economia Sustentável, e o Meio Ambiente.
Estratégia de Investimento Social
Educação
Durante 2015, prestamos nosso apoio à educação formal, mediante bolsas de estudo para estudantes
secundários. Acompanhamos a 32 jovens de Río Negro, Catamarca e Chaco, mediante os Programas de
Bolsas de Estudo da Fundação Cimentos (28 bolsas de estudo) e da Associação Demos (4 bolsas de
estudo). Estes Programas incluem contribuição monetária, acompanhamento educativo personalizado, e
jornadas de encontros e intercâmbio entre os bolsistas. Também acompanhamos a educação de 45 jovens
de Neuquén e Río Negro mediante bolsas de estudo para poder assistir à Escola Agrotécnica da Fundação
Relatório Anual 2015
43
Cruzada Patagónica em Junín de los Andes, que incluem gastos de manutenção, material escolar e
alojamento.
Outra linha de trabalho no âmbito de Educação é a de capacitação e formação de estudantes. Foi
impulsionado em 2015 o Concurso "Nós queremos” junto à Fundação Inclusão Social Sustentável de forma
exclusiva em Río Negro, e juntamente com outras empresas em Córdoba, Corrientes, Mendoza e na CABA.
O objetivo desta iniciativa é promover o desenvolvimento de ações de compromisso e responsabilidade com
a comunidade em alunos da escola secundária. Em Río Negro, participaram mais de 900 alunos de 35
escolas, apresentando 59 projetos. Por outra parte, apoiamos o programa educativo “Sócios por um dia” da
Fundação Junior Achievement nas cidades de Córdoba e Rosário para introduzir a jovens no mundo do
trabalho. Por sua vez, patrocinamos a Maratona de Leitura organizada pela Fundación Leer, através da qual
durante um dia milhares de pessoas físicas em toda a Argentina se dedicam a ler ao mesmo tempo junto
com crianças para comunicar à sociedade os benefícios da leitura. Alinhado a este esforço por promover a
leitura, o Banco doou 3 recantos de leitura a escolas de Río Negro beneficiando a 419 crianças com mais
de 600 livros.
Como parte do compromisso com a sociedade que o Banco tem como entidade financeira, foram realizados
66 Workshops de Inclusão Financeira e Cultura Tributária junto à ADEBA (Associação de Bancos Privados)
e Rendas de Rio Negro. Alcançamos mais de 2.200 alunos de 40 escolas primárias localizadas em 24
localidades dessa província. Mediante atividades lúdicas se educa nas funções de instituições tributárias e
bancárias.
Durante 2015, nas províncias de Buenos Aires e Córdoba foi concretizado o patrocínio de 2 projetos
educativos, como parte do projeto de Crédito Fiscal realizado pelo Instituto Nacional de Educação
Tecnológica (I.N.E.T). Ambos os projetos incluem ações formativas e de equipamento e melhora de
instalações.
Através do Programa Universidades que se impulsiona em conjunto com a Gerência de Setor Público, é
promovido o desenvolvimento dos estudantes de diversas universidades nacionais do país, através de
bolsas de estudo de formação e investigação e acompanhando as áreas de extensão em eventos
esportivos, programas culturais, jornadas de formação (capacitações, congressos, conversas e workshops,
tanto para alunos como para a comunidade), entrega de prêmios e reconhecimentos (ao mérito académico,
ao empreendedorismo, etc.), equipamento e na implementação de ações de investimento social nas
comunidades próximas às Universidades.
Cultura
No contexto do Regime de Promoção Cultural da Cidade Autónoma de Buenos Aires, e a partir da Lei de
Mecenato, foi concretizado o patrocínio de 5 projetos culturais.
Além disso, demos apoio ao Collegium Musicum para poder realizar concertos no Museu Sarmiento, na
Catedral Metropolitana e no Museu Casa de Ricardo Rojas. Junto com eles, foram adjudicadas bolsas de
estudo parciais aos Workshops de Expressão Musical para crianças e jovens com incapacidade cognitiva
Esporte
Em harmonia com o apoio a atividades esportivas com fins sociais, o Banco patrocinou a maratona
organizada pela Fundação Ñandú, na localidade de Tigre, Província de Buenos Aires.
Por sua vez, junto com a Organização Novas Olimpíadas Especiais, apoiamos a participação de jovens com
capacidades especiais, em distintas disciplinas esportivas.
Por outra parte, foi patrocinado o Programa Encestando um Sorriso liderado pelo Clube Atlético Estudantes
de Olavarria,iniciativa que une o esporte e a solidaridade.
Desenvolvimento local e empreendedorismo
Incentivamos o desenvolvimento local a partir da capacitação, financiamento e empoderamento de
produtores rurais junto com a Fundação Cruzada Patagónica. Beneficiamos mais de 130 pessoas de
pequenas comunidades da província de Río Negro.
Relatório Anual 2015
44
Promovemos o empreendedorismo mediante o acompanhamento aos programas de universidades
nacionais e suas áreas de extensão universitária. Também com este objetivo, patrocinamos as jornadas
SNemprende Experiences, parte do programa San Nicolás Empreende que foi impulsado conjuntamente
pela agência de Desenvolvimento Econômico de San Nicolás (ADE), a Faculdade Regional San Nicolás da
Universidade Tecnológica Nacional (UTN), a Federação de Comércio e Indústria de San Nicolás e a
Municipalidade de San Nicolás de los Arroyos.
.
Meio Ambiente
Foram entregues bolsas de estudo a jovens com capacidades especiais através da Associação Cascos
Verdes, visando colaborar para que finalizem seus estudos de Especialistas Ambientais.
Foram geradas novas peças de comunicação para o Programa de Separação de Resíduos na Sede e as
agências da Cidade A. de Buenos Aires. Também fortalecemos a campanha interna orientada a gerar
consciência sobre o uso racional do papel, ao mesmo tempo em que continuamos fomentando a emissão
eletrônica de extrato de cartões de crédito e foram incluídas mensagens ambientais na campanha interna
de digitalização de dossiês. Desta amaneira, visamos minimizar o uso de papel.
Continuamos realizando a coleta e posterior doação de capas plásticas ao Hospital Garraham, como parte
da campanha de reciclagem da Fundação deste hospital.
Voluntariado Corporativo
Este Programa tem como objetivos acompanhar o espírito solidário dos colaboradores e contribuir a
consolidar a consciência comunitária. Os colaboradores são convidados para doar seu tempo e esforço e o
Banco é responsável pelo financiamento e coordenação da atividade..
Em 2015, as ações de voluntariado foram as seguintes:
•
Construção de moradias junto com a Fundação TECHO. 84 voluntários de 17 agências e 24 setores
construíram 9 casas em Buenos Aires, Cipolletti, Córdoba, Corrientes e Salta. Por cada casa construída,
o Banco doou outra mais, beneficiando assim a 18 famílias.
•
Estabelecimento de hortas em parceria com a Fundação Huerta Niño. 26 voluntários das agências Río
Colorado, Mar del Plata Independencia, Mar del Plata Luro e Mar del Plata Puerto estabeleceram hortas
comunitárias em 2 escolas de Mar del Plata e Río Colorado, com o objetivo de aliviar a desnutrição e
má-nutrição infantil.
•
Acompanhamento a jovens para a implementação de seus projetos de impacto sócio comunitário no
âmbito do 15° Concurso Nós Queremos da Fundação Inclusão Social Sustentável e Banco Patagonia. 19
voluntários das agências Roca, Roca Centro, Río Colorado, Viedma, Viedma Centro, El Bolsón, San
Antonio Oeste e a Gerência Regional Integral Alto Valle acompanharam a 59 equipes conformados por
900 alunos de escolas secundárias.
•
Intercâmbio de experiências no contexto do programa “Sócios x um Dia” da Fundação Junior
Achievement. 8 voluntários das agências Rosário, Rosário Grandes Empresas, Oroño, Córdoba,
Córdoba Grandes Empresas, Av. Força Aérea e Ferreyra compartilharam uma jornada junto a 8
estudantes de secundário, para inspirar aos jovens para continuarem seus estudos e facilitar seu
ingresso ao mundo profissional.
•
Proposta de instituições, armação e entrega de doações. Em 2015, foram entregues 2270 brinquedos,
que foram doados por colaboradores e pelo Banco, beneficiando a 22 instituições propostas. Por sua
vez, foram entregues mais de 500 kits escolares a instituições propostas por colaboradores.
•
Por primeira vez, foi lançado o Concurso “Com Vontade de Ajudar”, mediante o qual os colaboradores
propuseram projetos solidários nos âmbitos de educação, cultura, esporte e meio ambiente de
organizações sociais que necessitarão financiamento. Através de uma votação aberta a todos os
colaboradores do Banco escolheram às 10 iniciativas ganhadoras de um fundo de $12.000 cada uma.
Foram apresentados 22 projetos e 1.157 colaboradores participaram da votação.
Relatório Anual 2015
45
Promoção da RSE
Foi realizado o Oitavo Relatório de Responsabilidade Social Empresária, sob os lineamentos dos guias GRI
G3.1 para relatórios de sustentabilidade do Global Reporting Initiative.
Por sua vez, foi desenvolvido um plano de divulgação de todos os programas através dos canais
tradicionais como Intranet e web corporativa, para manter informados os diversos grupos de interesse. Em
paralelo, são divulgados os projetos através de meios de comunicação de massa, tanto locais como
nacionais.
Por último, à procura de promover este modelo de gestão de RSE, foi renovada a associação ao Instituto
Argentino de Responsabilidade Social Empresária (I.A.R.S.E), participando ao mesmo tempo nas principais
mesas de trabalho que promovem as práticas vinculadas com a RSE.
O Conselho de Administração agradece a clientes, Fornecedores, instituições financeiras e especialmente
aos funcionários da entidade o apoio e a eficaz colaboração oferecida durante o presente exercício.
Buenos Aires, 10 de fevereiro de 2016.
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Relatório Anual 2015
46
ANEXO I
RELATÓRIO SOBRE O NÍVEL DE OBSERVÂNCIA DO CÓDIGO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA
Observância
Total(1)
Parcial(1)
Inobservância
Informar (2) ou Explicar (3)
PRINCÍPIO I. TRANSPARENTAR A RELAÇÃO ENTRE A EMISSORA, O GRUPO ECONÔMICO QUE LIDERA E/OU INTEGRA E
SUAS PARTES RELACIONADAS
Recomendação
I.1:
Garantir
a
divulgação pelo órgão de administração
das políticas aplicáveis à relação da
Emissora com o grupo econômico que
lidera e/ou integra, e com suas partes
relacionadas. Responder se:
A Emissora implementa uma norma ou
política interna de autorização de
transações entre as partes relacionadas,
conforme o artigo 73 da Lei nº 17.811,
operações realizadas com acionistas e
membros do Órgão de Administração,
gerentes sênior e síndicos e/ou
membros do Conselho de Vigilância, no
âmbito do grupo econômico que lidera
e/ou integra.
Exprimir as principais diretrizes dessa
norma ou política interna.
x
O Conselho de Administração fixou uma política a
respeito da "celebração de atos ou contratos entre o
Banco Patagonia e uma parte relacionada por valor
relevante". As principais diretrizes desta política
preveem que, antes da celebração de um contrato com
uma parte relacionada, por valor superior a 1% do
patrimônio, devem intervir as áreas responsáveis de
assistir ao Conselho de Administração para coordenar a
observância dos requerimentos para a autorização
destas transações, nos termos do disposto nos artigos
72 e 73 da Lei n.º 26.831.
Uma vez que o Conselho de Administração, ou
qualquer de seus membros, recebe para sua
autorização uma operação com uma parte relacionada,
por valor superior a 1% do patrimônio, requere ao
comitê de auditoria a revisão dessa operação, para que
emita parecer, no prazo máximo de cinco dias úteis,
sobre se as condições da operação são razoavelmente
adequadas às condições de mercado. O Conselho de
Administração poderá, se assim considerar necessário,
requerer
o
parecer
de
firmas
avaliadoras
independentes.
Se do parecer requerido surge que as condições da
operação não são qualificadas como razoavelmente
adequadas ao mercado, sob consideração do Conselho
de Administração a operação deverá ser encaminhada
para a aprovação prévia da assembleia de acionistas.
Se as condições da operação são consideradas como
razoavelmente adequadas às condições normais e
habituais de mercado, o Conselho de Administração
aprova e documenta em atas o sentido do voto de cada
Diretor. O relatório do Comitê de Auditoria é posto à
disposição dos acionistas, e também os relatórios da
firma avaliadora independente, se houver, no dia útil
seguinte após a adoção da resolução relevante do
Conselho de Administração, devendo comunicar aos
acionistas essa situação no respectivo Boletim de
Mercado. Além do mais, a operação deve ser informada
ao mercado, publicando sua autorização, nos termos do
Regime de Transparência da Oferta Pública, na
Comissão Argentina de Valores Mobiliários e na Bolsa
de Comércio de Buenos Aires.
Quanto à assistência financeira, por qualquer valor, que
se conceda a empresas ou pessoas vinculadas, está
sujeita a limites que são determinados pelo Banco
Central da República Argentina ("BCRA") em função da
Responsabilidade Patrimonial Computável e de sua
nota “CAMELBIG” (outorgada pela Superintendência de
Entidades Financeiras e Cambiais do BCRA) e pela
classe de financiamento outorgado. O Conselho Fiscal
emite relatórios mensais sobre a observância desse
regime.
Observância
Total(1)
Recomendação I.2: assegurar a
existência de mecanismos preventivos
de conflitos de interesse. Responder se:
x
A Emissora implementa, sem prejuízo
das normas em vigor, políticas claras e
procedimentos
específicos
de
identificação, manejo e resolução de
conflitos de interesse que pudessem
aparecer entre os membros do Órgão
de Administração, gerentes sênior e
síndicos e/ou membros do Conselho
Fiscal, em sua relação com a Emissora
ou com pessoas relacionadas.
Descrever os aspectos
dessas políticas.
Parcial(1)
Inobservância
Informar (2) ou Explicar (3)
Os atos do Conselho de Administração e do Conselho
Fiscal são limitados por expressas disposições do artigo
271 e concordantes da Lei Geral de Sociedades Nro
19.550.
O Código de Governança Corporativa adotado pelo
Banco Patagonia estabelece que, caso um acionista
tenha um conflito de interesses com o Banco, em
ocasião de considerar um assunto particular na
Assembleia de Acionistas, esse investidor deve se
abster de participar na deliberação e votação do
assunto, devendo essa abstenção e suas razoes serem
registradas na Ata correspondente. Adicionalmente,
esse Código estabelece os deveres de lealdade e
diligencia que deverão observar os Diretores no âmbito
da oferta pública, e prevê que os Diretores devem
abster-se de adotar decisões quando houver qualquer
conflito de interesses, que pudesse impedir o adequado
e objetivo desempenho das funções inerentes ao cargo.
relevantes
Sem prejuízo disso, o Banco Patagonia estabeleceu um
Código de Ética, aplicável a todo o pessoal permanente
e transitório que receba remuneração pelo seu
desempenho na Entidade, que define os princípios
éticos e de conduta para o desempenho de suas
funções, visando evitar conflitos entre os interesses
pessoais e os interesses do negócio ou de seus
clientes. Nos casos em que houver questões de
interpretação do Código, deverão ser resolvidas no
âmbito do Comitê de Ética.
Adicionalmente, o Banco Patagonia estabeleceu um
Código de Conduta, aplicável a todos os funcionários
nas suas atividades relativas ao papel de Agente de
Liquidação e Compensação e Agente de Negociação
Integral, que define os deveres de lealdade que devem
observar todas as pessoas alcançadas por suas
disposições, para evitar possíveis conflitos de interesse.
Recomendação I.3: prevenir o uso
indevido de informações privilegiadas.
Responder se:
A Emissora implementa, sem prejuízo
das normas vigorantes, políticas e
mecanismos accessíveis para prevenir o
uso
indevido
de
informações
privilegiadas por parte dos membros do
Órgão de Administração, gerentes
sêniores, síndicos e/ou membros do
Conselho
Fiscal,
acionistas
controladores ou que exerçam influência
significativa, profissionais intervenientes
e o resto das pessoas elencadas nos
artigos 7 e 33 do Decreto nº 677/01.
Descrever os aspectos
dessas políticas.
relevantes
x
A Entidade implementa uma política interna sobre
publicidade e comunicação das informações, aplicável a
própria Entidade e às suas Sociedades controladas.
Essa política foi aprovada pelo Conselho de
Administração e comunicada a toda a organização. São
alcançados pelo dever de manter estrita reserva todas
as pessoas que, em razão de seu cargo, atividade,
posição ou relação, possuam informações sobre o
desenvolvimento dos negócios do Banco ou de suas
sociedades controladas, sempre que essas informações
não tiverem sido divulgadas publicamente, quando sua
importância puder afetar a colocação de valores
negociáveis ou o decurso de uma negociação nos
mercados.
Além do mais, o Código de Ética da Entidade inclui um
item sobre o sigilo das informações, que deve ser
observado por todos seus integrantes, e o Código de
Conduta, aplicável a todos os funcionários nas suas
atividades relativas ao papel de Agente de Liquidação e
Compensação e Agente de Negociação Integral, define
os aspectos relativos ao uso de informações
privilegiadas ou reservadas e o dever de sigilo.
Observância
Total(1)
Parcial(1)
Inobservância
Informar (2) ou Explicar (3)
PRINCÍPIO II. FIXAR AS BASES PARA UMA SÓLIDA ADMINISTRAÇÃO E SUPERVISÃO DA EMISSORA
Recomendação II. 1: Garantir que o
Órgão de Administração assuma a
administração e supervisão da Emissora
e sua orientação estratégica.
Responder se:
II.1.1 o Órgão de Administração aprova:
II.1.1.1 o plano estratégico ou de
negócios, bem como os objetivos de
gestão e orçamentos anuais,
x
O Conselho de Administração aprova o Plano de
Negócios e Projeções, nos termos das disposições do
BCRA.
O Plano de Negócios inclui a definição da estratégia de
negócio adotada, junto com a instrumentação de
políticas e a projeção das metas e objetivos fixados
para sua consecução.
As Projeções refletem o impacto do Plano de Negócios
sobre o Balanço e o cumprimento das regulações
prudenciais, mediante a projeção de valores, sob
supostos proporcionados pelo BCRA.
Adicionalmente, o Conselho de Administração aprova
anualmente o orçamento elaborado para o exercício
seguinte.
II.1.1.2 a política de investimentos (em
ativos financeiros e em bens de capital),
e de financiamento,
II.1.1.3 a política de governo societário
(observância do Código de Governança
Societária),
II.1.1.4 a política de seleção, avaliação e
remuneração dos gerentes sênior,
x
x
x
O Plano de Negócios e Projeções aprovado pelo
Conselho de Administração, segundo exprimido em
II.1.1.1., inclui a política de investimentos.
O Conselho de Administração aprovou um Código de
Governança Societária, que inclui as diretrizes
publicadas pelo BCRA e pela Comissão Argentina de
Valores Mobiliários ("CNV"), que é revisado e
atualizado, se corresponder, anualmente. O Conselho
de Administração e a Gerencia Sênior são
responsáveis de zelar pela sua observância.
O Manual de Desenvolvimento Humano e Clima
Organizacional,
aprovado
pelo
Conselho
de
Administração, descrevem as funções, os processos e
as práticas relacionadas com a seleção, avaliação e
remuneração de todos os funcionários do Banco.
O objetivo dessa política de seleção e incorporação de
pessoal é trabalhar com colaboradores idóneos,
segundo as necessidades do Banco, privilegiando no
processo de seleção as competências, condições éticas
profissionais e o critério de não discriminação por
qualquer
motivo,
gerando
oportunidades
de
desenvolvimento para os colaboradores, quando eles
tivessem as competências adequadas, priorizando e
promovendo a cobertura interna (de vagas).
No tocante às remunerações, o Conselho de
Administração aprovou a Política de Compensação,
regida pelo objetivo geral de administrar a
compensação integral dos colaboradores, na base dos
princípios da equidade interna e a competitividade
externa, nos termos das normas legais em vigor.
Para a avaliação dos colaboradores, a Entidade
implementou um processo de Gerenciamento do
Desempenho, que visa desenhar ações orientadas para
otimizar a performance dos colaboradores, com o
compromisso dos próprios funcionários.
Observância
Total(1)
II.1.1.5 a política de atribuição de
responsabilidades aos gerentes
seniores,
x
II.1.1.6 a supervisão dos planos de
sucessão dos gerentes sênior,
x
II.1.1.7 a política de responsabilidade
social empresária
x
II.1.1.8 as políticas de gestão integral de
riscos e de controle interno, e de
prevenção de fraudes,
II.1.1.9 a política de capacitação e
treinamento contínuo para membros do
Órgão de Administração e gerentes
sênior,
x
x
Se existirem essas políticas, descrever
os principais aspectos.
II.1.2 Se considerar relevante, adicionar
outras políticas aplicadas pelo Órgão de
Administração
que
não
foram
mencionadas, e detalhar os aspectos
significativos.
x
Parcial(1)
Inobservância
Informar (2) ou Explicar (3)
No contexto de expansão e crescimento do Banco
Patagonia, para a precisa e eficiente atribuição de
responsabilidades em todos os níveis gerenciais,
acorde com o modelo de negócios aprovado que
garanta maior celeridade e agilidade nos processos e
operações, o Conselho de Administração aprovou uma
macroestrutura organizacional, formalizada com as
missões e funções de cada área no Manual de
Organização.
Adicionalmente, o Código de Governança Corporativa
define as responsabilidades gerais da Gerencia Sênior
ou Gerencia de primeira linha.
O Manual de Desenvolvimento Humano e Clima
Organizacional,
aprovado
pelo
Conselho
de
Administração, estabelece que, em qualquer processo
para a cobertura de vagas os candidatos internos terão
prioridade. Para tal, desenhou uma vasta oferta de
capacitação interna e externa, promovendo o
treinamento do pessoal e avaliando necessidades
pontuais em função de futuros cargos a serem cobertos.
Para o Banco Patagonia a Responsabilidade Social
Empresária é o compromisso voluntário que assume a
Organização, junto aos seus grupos de interesse. Para
levar adiante essa gestão, o Conselho de Administração
aprovou uma política, estabelecendo as diretrizes para
realizar ações pontuais nos âmbitos da cultura,
educação, esporte e meio ambiente, definindo o
alcance territorial, a estratégia, a estrutura da área e
suas funções.
O Conselho de Administração é o máximo responsável
de estabelecer uma estratégia adequada para o
gerenciamento integral de riscos, aprovando as
diferentes políticas, bem como o controle interno da
entidade. Nesse sentido, tem aprovado, dentre outras,
as políticas sobre gerenciamento dos riscos de crédito,
de mercado, de liquidez, operacional, de reputação,
estratégico, sobre gerenciamento de fraudes, atos
ilícitos e irregularidades, e sobre prevenção da
lavagem de ativos e financiamento do terrorismo.
O Conselho de Administração do Banco Patagonia
promove a capacitação permanente para todos os
integrantes da Organização. Anualmente é aprovado o
orçamento de capacitação, que oferece variedade de
atividades de capacitação, interna e externa. Além do
mais, tanto os Diretores quanto os Gerentes participam
ativamente de diversos foros da indústria e das
associações de bancos, bem como de conferências e
eventos
de
economistas
e
de
profissionais
especializados em matéria bancária. Ver também as
informações do item II.7.1.
Outras políticas aplicadas pelo Conselho de
Administração que podem ser mencionadas são:
Código de Práticas Bancárias: disponibiliza
uma referência para o relacionamento entre
clientes e a Entidade, relativa à prestação de
serviços bancários.
Proteção de dados pessoais: estabelece o
marco regulatório para garantir a todos os
clientes
o
adequado
tratamento
das
informações
pessoais
oportunamente
fornecidas.
Política de atendimento aos usuários de
serviços financeiros: estabelece procedimentos
Observância
Total(1)
II.1.3 A Emissora implementa uma
política
orientada
a
garantir
a
disponibilidade
de
informações
relevantes para a tomada de decisões
pelo seu Órgão de Administração, e um
meio de consulta direta com as
gerências, de maneira de ser simétrico
para todos os membros (executivos,
externos e independentes) e com
antecedência suficiente para permitir a
análise adequada de seu conteúdo.
Explicitar.
II.1.4 As matérias submetidas à
consideração
do
Órgão
de
Administração são acompanhadas da
análise dos riscos associados às
decisões que possam ser adotadas,
levando em conta o nível de risco
empresarial definido como aceitável
pela Emissora. Explicitar.
x
Parcial(1)
Inobservância
Informar (2) ou Explicar (3)
e diretrizes para o adequado funcionamento e
controle das operações de atendimento ao
cliente.
Política de qualidade: estabelece condutas e
regras para promover uma cultura de
qualidade dentro da organização, com a visão,
missão e valores do Banco Patagonia.
Política sobre prevenção e controle da
lavagem de ativos e financiamento do
terrorismo:
estabelece
diretrizes
e
procedimentos para minimizar os riscos na
matéria, e a observância das regras aplicáveis.
- Código de Conduta: aplicável a todos os
funcionários nas suas atividades relativas ao
papel
de
Agente
de
Liquidação
e
Compensação e Agente de Negociação
Integral, que define os deveres de lealdade
que devem observar todas as pessoas
alcançadas por suas disposições, para evitar
possíveis conflitos de interesse.
Política sobre Publicidade e Comunicação das
Informações estabelece as diretrizes para
prestar, de maneira oportuna e correta, todas
as informações públicas pertinentes
Política sobre requerimentos mínimos para a
divulgação das informações: estabelece as
diretrizes para a publicação das informações
necessárias, de acordo com as normas do
BCRA sobre Disciplina de Mercado.
A estrutura organizacional do Banco Patagonia, bem
como a existência de diversos Comitês e a estratégica
seleção de seus membros, foram delineados não só
para
garantir
uma
precisa
atribuição
de
responsabilidades, mas também para assegurar que o
Conselho de Administração e os diversos níveis
gerenciais possam contar com as informações
necessárias de maneira oportuna, para garantir a
tomada de decisões com documentação suficiente.
O Conselho de Administração reúne-se como mínimo
uma vez por mês, e a área da Secretaria do Conselho
de Administração proporciona o apoio administrativo
para que as informações sobre as matérias que devem
aprovar, ou das que devem tomar conhecimento os
conselheiros, estejam disponíveis com razoável
antecedência para sua avaliação.
x
Nos Comitês, que têm o seu funcionamento
regulamentado, participa no mínimo um Vice-presidente
e o máximo responsável da área correspondente.
Subsequentemente, o Conselho de Administração, nas
suas reuniões, toma conhecimento das matérias
tratadas por cada Comitê, tendo à disposição a
documentação de suporte correspondente.
O Banco Patagonia tem Políticas e Procedimento para
o Gerenciamento de Riscos.
Além do mais, com a aprovação do Conselho de
Administração, são estabelecidos limiares e máximos
para cada uma das exposições aos riscos significativos.
Todos os assuntos que são apresentados para
consideração do Conselho de Administração são
previamente analisados nos Comitês de Risco Global
(CRG) e de Risco Operacional (CRO), de maneira de
apresentar ao Conselho todas as justificações técnicas
e metodológicas necessárias, junto com seus impactos
econômicos e/ou financeiros.
Observância
Total(1)
Parcial(1)
Inobservância
Informar (2) ou Explicar (3)
Sem prejuízo disso, o Banco dispõe de regulamentação
interna que descreve o processo para apresentar os
diversos assuntos à consideração do Conselho de
Administração, incluindo uma explicação detalhada dos
motivos que fazem necessária a aprovação, bem como
o impacto econômico que essa solicitação puder gerar e
as autorizações que é preciso obter.
Recomendação II.2: assegurar o efetivo
controle da gestão da Emissora
Responder se: O Órgão de
Administração verifica:
II.2.1 a observância do orçamento anual
e do plano de negócios,
II.2.2 o desempenho dos gerentes
sênior e o cumprimento dos objetivos
fixados para eles (o nível de lucros
previsto versus os lucros obtidos, a
qualificação financeira, a qualidade dos
registros contábeis, quota de mercado,
etc.).
x
x
Descrever os aspectos relevantes da
política de Controle de Gestão da
Emissora, detalhando técnicas utilizadas
e frequência do monitoramento efetuado
pelo Órgão de Administração.
Recomendação II.3: divulgar o processo
de avaliação do desempenho do órgão
de administração e seu impacto
Responder se:
II.3.1 Cada membro do Órgão de
Administração observa o Estatuto e, no
caso, o Regulamento de funcionamento
do Órgão de Administração. Detalhar as
principais diretrizes do Regulamento.
Indicar o grau de observância do
Estatuto Social e do Regulamento.
II.3.2 O Órgão de Administração expõe
os resultados de sua gestão, levando
em conta os objetivos fixados ao início
do período, de maneira que os
acionistas possam avaliar o grau de
observância desses objetivos, que
incluem aspectos financeiros e não
financeiros. Adicionalmente, o Órgão de
Administração apresenta um diagnóstico
sobre o grau de observância das
políticas
mencionadas
na
Recomendação II, itens II.1.1. e II.1.2.
Detalhar os principais aspectos da
avaliação da Assembleia Geral de
Acionistas sobre o grau de observância,
por parte do Órgão de Administração,
dos objetivos fixados e das políticas
mencionadas na Recomendação II,
itens II.1.1 e II.1.2, indicando a data da
Assembleia na que foi apresentada essa
avaliação.
x
x
O Conselho de Administração criou a Gerência
Executiva de Gerência Executiva de Planejamento
Estratégico e Orçamento, sob sua dependência direta,
que elabora o orçamento anual e o plano de negócios,
realiza o controle de gestão, a detecção dos desvios e a
análise das variações.
Com o objetivo de monitorar a gestão do Banco, o
Conselho de Administração verifica a implementação de
estratégias e políticas, o cumprimento do orçamento e
do plano de operações, e controla o desempenho das
gerências em relação aos objetivos estabelecidos e os
rendimentos previstos. Mensalmente é distribuído e
analisado pelos Diretores e gerentes sênior um
"tabuleiro de comando", que resume a evolução das
principais variáveis, linhas de negócios e índices,
comparando-os com os parâmetros orçados.
O estatuto governa a constituição e o funcionamento do
Conselho de Administração. Cada um dos membros
observa todas as disposições, e suas atribuições estão
explicitadas no artigo 13 desse diploma.
Anualmente, o Conselho de Administração expõe os
resultados de sua gestão mediante as Demonstrações
Financeiras auditadas e o Relatório Anual, que são
disponibilizados aos acionistas antes da Assembleia
que deve considerá-los. Nos termos do disposto na Lei
Geral de Sociedades N° 19.550, o Relatório Anual é u m
relatório
complementário
das
Demonstrações
Financeiras, que o Conselho de Administração
encaminha aos Acionistas, explicando, entre outras
matérias, os aspectos da gestão mais importantes do
ano, as razões sobre o estado atual dos negócios, as
projeções futuras e as razões das variações
significativas do ativo, passivo e resultados. O Conselho
Fiscal deve emitir parecer em seu relatório anual sobre
o Relatório Anual do Conselho de Administração, e os
Acionistas podem requerer explicações e/ou ampliações
que considerarem necessárias.
Sem prejuízo disso, antes da seguinte Assembleia de
Acionistas, e com frequência anual, o Conselho de
Administração realizará uma auto avaliação de seu
desempenho como Organismo.
Observância
Total(1)
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Inobservância
Informar (2) ou Explicar (3)
Na Assembleia de Acionistas é submetida à
consideração a gestão do Conselho de Administração e
os atos que praticou, que até a data de hoje foram
aprovados sem qualquer ressalva. A última Assembleia
de Acionistas que aprovou a gestão do Conselho de
Administração foi realizada em 23 de abril de 2015.
Recomendação II.4: que o número de
membros externos e independentes
represente proporção significativa no
Órgão de Administração. Responder se:
II.4.1 A proporção de membros
executivos, externos e independentes
(os últimos definidos segundo as
normas dessa Comissão) do Órgão de
Administração tem relação com a
estrutura de capital da Emissora.
Explicitar.
II.4.2 Durante o exercício em curso, os
acionistas acordaram, em Assembleia
Geral, uma política orientada a manter
uma proporção de, no mínimo, 20% de
membros independentes sobre o
número total de membros do Órgão de
Administração.
Descrever os aspectos relevantes dessa
política e de qualquer acordo de
acionistas que permita compreender a
maneira em que são designados os
membros do Órgão de Administração, e
por quanto tempo. Indicar se a
independência
dos
membros
do
Conselho
de
Administração
foi
questionada durante o ano e se houve
abstenções por conflitos de interesse.
A Assembleia de Acionistas designou nove Diretores
Efetivos.
Em 31.12.15, dois deles são diretores
independentes. O Banco Patagonia considera que
cumpre a proporção com a sua estrutura de capital, no
que 16,44% corresponde a ações que foram colocadas
através de oferta pública.
x
O Estatuto dispõe que o Conselho de Administração
será composto do mínimo de sete e do máximo de nove
Diretores Efetivos, que são eleitos pelo prazo de três
exercícios A Assembleia de Acionistas elegeu nove
Diretores Efetivos, dos que: um representa a Província
de Rio Negro, detentora das ações classe A, e oito
representam as ações classe B.
Em 31.12.15 dois deles são diretores independentes,
havendo assim mais de 20% de diretores
independentes sobre o total dos membros.
x
Durante o ano, não foi objetada a independência dos
membros do Conselho de Administração e não houve
abstenções por conflitos de interesse.
Recomendação II.5: compromisso de
que existam normas e procedimentos
para a seleção e proposta de membros
do Órgão de Administração e gerentes
seniores. Responder se:
II.5.1 A Emissora conta com um Comitê
de Nomeações:
x
O Banco Patagonia observa as diretrizes estabelecidas
nas normas do BCRA para nomear os integrantes do
Conselho de Administração. Assim, os aspectos
vinculados com o estabelecimento de diretrizes para a
nomeação desses funcionários já são definidos pelo
referido Organismo, que avaliará suas condições de
habilidade legal, idoneidade, competência, probidade,
experiência na atividade financeira e possibilidade de
dedicação funcional.
As designações e remoções no Conselho de
Administração são resolvidas pela Assembleia Ordinária
de Acionistas, nos termos do disposto no artigo 234 da
Lei Gral de Sociedades N° 19.550; são observadas as
disposições da referida lei, da Lei de Entidades
Financeiras, as normas da CNV e do Estatuto Social a
respeito das proibições e incompatibilidades para ser
Diretor.
As designações dos Superintendentes e Gerentes
sênior são resolvidas pelo Conselho de Administração.
Os Superintendentes e Gerentes designados devem
observar os mesmos requerimentos que os Diretores a
respeito das proibições e incompatibilidades.
Observância
Total(1)
Parcial(1)
Inobservância
Informar (2) ou Explicar (3)
II.5.1.1 composto de, no mínimo três
membros do Órgão de Administração, a
maioria independentes,
II.5.1.2 presidido por um membro
independente do Órgão de
Administração,
II.5.1.3 que conta com membros que
acreditam suficiente idoneidade e
experiência em políticas de capital
humano
Não aplicável.
II.5.1.4 que se reúna no mínimo duas
vezes no ano
II.5.1.5 cujas decisões não sejam
necessariamente obrigatórias para a
Assembleia Geral de Acionistas, mas de
caráter consultivo no tocante à seleção
dos membros do Órgão de
Administração.
II.5.2 Caso houver Comitê de
Nomeações, esse comitê:
II.5.2.1. verifica a revisão e avaliação
anual de seu regulamento e sugere ao
Órgão de Administração as alterações
para sua aprovação,
II.5.2.2 propõe a elaboração de critérios
(qualificação, experiência, reputação
profissional e ética, outros) para a
seleção de novos membros do Órgão de
Administração e gerentes sênior,
Não aplicável.
Não aplicável.
Não aplicável.
No Banco Patagonia existe uma Superintendência de
Desenvolvimento Humano e Clima Organizacional,
integrada por membros especializados em questões de
capital humano, responsável pela coordenação das
políticas de desenvolvimento das pessoas dentro da
Organização, proporcionando a possibilidade de
acessar a mais altas responsabilidades.
Não aplicável. A eleição de Diretores
exclusivamente à Assembleia de Acionistas.
compete
Não aplicável.
Não aplicável.
A eleição dos membros do Conselho de Administração
é competência exclusiva da Assembleia de Acionistas,
e suas designações estão sujeitas à aprovação do
BCRA.
A respeito da seleção de Gerentes sênior, o Banco
Patagonia definiu como objetivo contar com
colaboradores idóneos, privilegiando no processo de
seleção as competências, condições éticas profissionais
e o critério de não discriminação por qualquer motivo.
II.5.2.3 identifica os candidatos para
membros do Órgão de Administração a
serem propostos a Assembleia Geral de
Acionistas pelo Comitê,
II.5.2.4 sugere membros do Órgão de
Administração para integrar os
diferentes Comitês do Órgão de
Administração, conforme seus
antecedentes.
II.5.2.5 recomenda que o Presidente do
Conselho de Administração não seja ao
mesmo tempo Gerente Geral da
Emissora,
II.5.2.6 assegura a disponibilidade dos
currículos dos membros do Órgão de
Administração e gerentes seniores na
web da Emissora, e a explicitação da
duração de seus cargos, no primeiro
caso.
Não aplicável.
Não aplicável.
Não aplicável.
O Presidente do Banco Patagonia não é Gerente Geral
da Entidade.
Não aplicável.
Durante o presente exercício será avaliada a
conveniência de publicar os currículos na página web.
Observância
Total(1)
II.5.2.7 comprova a existência de um
plano de sucessão do Órgão de
Administração e de gerentes seniores.
Parcial(1)
Inobservância
Informar (2) ou Explicar (3)
Não aplicável.
A eleição dos membros do Conselho de Administração
é competência exclusiva da Assembleia de Acionistas.
A respeito dos gerentes sênior, o processo de gestão
de desempenho permite identificar o desenvolvimento
individual dos colaboradores, gerando informações
chave
para
identificar
oportunidades
de
desenvolvimento e retenção de talentos, considerando
que é política da organização priorizar os candidatos
internos, que tiverem as competências adequadas aos
requerimentos do cargo que deve ser coberto.
II.5.3 Se o considerar relevante,
adicionar as políticas implementadas
realizadas pelo Comitê de Nomeações
da Emissora, que não foram
mencionadas no item anterior.
Recomendação II.6: avaliar a
conveniência de que membros do Órgão
de Administração e/ou síndicos ou
membros do Conselho Fiscal
desempenhem funções em diversas
Emissoras. Responder se:
Não aplicável.
x
Por sua parte, o Estatuto Social do Banco dispõe que
não poderão ser diretores os que desempenhem
qualquer cargo ou emprego, remunerado ou não, na
Administração Pública Nacional, Provincial ou
Municipal, com exceção dos docentes, nem os diretores
ou administradores de pessoas jurídicas que sejam
devedores morosos de entidades financeiras.
A Emissora estabelece um limite aos
membros do Órgão de Administração
e/ou síndicos e/ou membros do
Conselho Fiscal para desempenharem
funções em outras entidades que não
sejam do grupo econômico que lidera
e/ou integra a Emissora. Especificar
esse limite e detalhar se no decurso do
ano houve qualquer violação desse
limite.
Recomendação II.7: assegurar a
capacitação e o desenvolvimento dos
membros do Órgão de Administração e
gerentes seniores da emissora.
Responder se:
II.7.1 A Emissora conta com Programas
de Capacitação contínua relacionados
com as necessidades existentes da
Emissora para os membros do Órgão de
Administração e gerentes sênior, que
incluem temas sobre suas funções e
responsabilidades, a gestão integral de
riscos empresariais, conhecimentos
específicos do negócio e suas
regulações, a dinâmica da governança
corporativa
e
questões
de
responsabilidade social empresária. No
caso dos membros do Comitê de
Auditoria,
regras
contábeis
internacionais, de auditoria e de controle
interno, e de regulações específicas do
mercado de capitais.
Descrever os programas que foram
levados adiante durante o ano e seu
grau de observância.
II.7.2 A Emissora incentiva, por outros
meios não mencionados em II.7.1, os
Não poderão ser membros do Conselho de
Administração nem do Conselho Fiscal os indivíduos
alcançados por inabilidade ou incompatibilidade prevista
na Lei Geral das Sociedades n° 19.550, nem na Lei n°
21.526 de Entidades Financeiras, nem as previstas nas
regras da CNV.
O Banco Patagonia considera que não é necessário
nem conveniente estabelecer limites adicionais aos
Diretores, nem limitar os membros do Conselho Fiscal
para exercerem sua função de Síndicos em outras
Sociedades.
x
Todos os membros do Conselho de Administração são
sujeitos à aprovação do BCRA, que avalia suas
condições
de
habilidade
legal,
idoneidade,
competência, probidade, experiência na atividade
financeira e possibilidade de dedicação funcional,
condições essas que deverão ser mantidas durante
todo o período de desempenho no cargo.
Além do mais, os membros da Gerência Sênior devem
possuir condições gerais de idoneidade e experiência
necessárias para gerir o negócio sob sua supervisão.
Considerando a importância de manter uma
atualização contínua, os membros da Gerência Sênior
realizaram diversos cursos de capacitação durante o
ano.
x
O Banco Patagonia organiza regularmente conferências
de economistas e profissionais especializados em
Observância
Total(1)
membros do Órgão de Administração e
gerentes sênior para manter a
capacitação permanente,
complementando seu nível de formação,
de maneira a agregar valor à Emissora.
Indicar de que maneira assim o faz.
Parcial(1)
Inobservância
Informar (2) ou Explicar (3)
matéria bancária e financeira, invitando aos membros
do Conselho de Administração e gerentes a
participarem delas, sem prejuízo da participação desses
funcionários em diversos foros e associações da
indústria.
PRINCÍPIO III. APOIAR UMA POLÍTICA EFETIVA PARA A IDENTIFICAÇÃO, MENSURAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E
DIVULGAÇÃO DO RISCO EMPRESARIAL.
Recomendação III: O Órgão de
Administração deve contar com uma
política de gerenciamento integral do
risco empresarial e monitorar sua
adequada implementação. Responder
se:
III.1 A Emissora implementa políticas de
gerenciamento integral de riscos
empresariais (de observância dos
objetivos estratégicos, operacionais,
financeiros, de informação financeira, de
leis e regulações, outros). Descrever os
aspectos relevantes dessas políticas.
x
O Banco desenvolveu políticas de controle interno e
gerenciamento de risco, conforme as melhores práticas
nessas matérias.
O controle interno está conformado por cinco
componentes inter-relacionados: ambiente de controle,
avaliação do risco, atividades de controle, informações
e comunicação e monitoramento.
Existem riscos que são inerentes às atividades
desenvolvidas pela Entidade, que são administrados
através de um processo de identificação, mensuração
e controle constante, utilizando diversos indicadores.
Os principais riscos aos que é exposta a Entidade são:
os risco de crédito, de liquidez, de taxa de juros, de
mercado e operacional. Além do mais, os riscos de
concentração, reputacional e estratégico também são
monitorados pela Entidade.
A Entidade implementou um processo para o
gerenciamento
integral
de
riscos,
que
é
responsabilidade
da
Gerencia
Executiva
de
Gerenciamento de Riscos, conforme as diretrizes
sugeridas pelo Banco Central da República Argentina,
em linha com as boas práticas bancárias
recomendadas pelo Comitê da Basileia.
Essa
Gerencia Executiva tem dependência funcional da
Superintendencia
de
Controles
Internos
e
Gerenciamento
de
Riscos,
garantindo
sua
independência das áreas de negócios.
III.2
Existe
um
Comitê
de
Gerenciamento de Riscos no interior do
Órgão de Administração ou da Gerência
Geral. Informar a existência de manuais
de procedimentos e detalhar os
principais fatores de risco que são
específicos da Emissora ou de sua
atividade, e as ações de mitigação
implementadas. Se não existir esse
Comitê, deverá descrever o papel de
supervisão desempenhado pelo Comitê
x
Para a identificação, avaliação, controle e mitigação de
cada um dos riscos principais, a Entidade implementou
políticas e manuais de procedimentos, que descrevem
as áreas e comitês intervenientes, os mecanismos e as
ferramentas para o gerenciamento de cada risco
específico, bem como as ações de mitigação e os
mecanismos que devem ser seguidos para sua
implementação.
A Entidade criou dois Comitês relacionados com o
gerenciamento de riscos:
- Comitê de Risco Global: são objetivos principais
desse Comitê propor ao Conselho de Administração
a estratégia para o gerenciamento dos riscos de
mercado, taxa, liquidez e crédito, além dos limites
globais de exposição a esses riscos. De outro lado,
fica informado das posições de cada risco e da
observância das políticas. É composto de dois Vicepresidentes, o Superintendente de Controles
Internos e Gerenciamento de Riscos, o
Observância
Total(1)
de
Auditoria,
associado
gerenciamento de riscos.
Parcial(1)
Inobservância
Informar (2) ou Explicar (3)
ao
Além do mais, especificar o grau de
interação
entre
o
Órgão
de
Administração ou de seus Comitês com
a Gerência Geral da Emissora, em
matéria de gerenciamento integral dos
riscos empresarias.
-
III.3 Existe uma função independente na
Gerência Geral da Emissora que
implementa as políticas de
gerenciamento integral de riscos (função
de Oficial de Gerenciamento de Risco
ou equivalente). Especificar.
x
III.4 As políticas de gerenciamento
integral de riscos são atualizadas de
maneira permanente, conforme as
recomendações e metodologias
reconhecidas na matéria. Indicar quais
essas políticas.
x
III.5 O Órgão de Administração
comunica os resultados da supervisão
do gerenciamento de riscos, realizada
de maneira conjunta com a Gerência
Geral, nas demonstrações financeiras e
no relatório anual. Especificar os
principais
itens
das
exposições
realizadas.
x
Superintendente de Finanças, Administração e
Setor Público, o Superintendente de Créditos,
Comércio Exterior e Assessoria ao Negócio, e o
Gerente Executivo de Gerenciamento de Riscos e o
Gerente de Riscos Financeiros.
Comitê de Risco Operacional: seu objetivo é propor
ao Conselho de Administração as políticas,
estratégias e manuais destinados ao gerenciamento
do risco operacional dos produtos, atividades,
processos e sistemas da entidade financeira,
aplicáveis a cada unidade de negócio, garantindo
que o processo de vigilância gerencial se adapte
aos riscos inerentes. É composto de um Vicepresidente, o Superintendente de Controles Internos
e Gerenciamento de Riscos, o Superintendente de
Processos e Suporte de Operações e, o
Superintendente
de
Infraestrutura,
o
Superintendente de Tecnologia, Comunicações e
Sistemas, e o Gerente Executivo de Gerenciamento
de Riscos e o Gerente de Risco Operacional y
Tecnologia
A Gerência Executiva de Gerenciamento de Riscos, que
depende da Superintendência de Controles Internos e
Gerenciamento de Riscos, é a área responsável pelo
gerenciamento e monitoramento integral dos diversos
riscos assumidos pelo Banco Patagonia e suas
subsidiárias, zela pela observância das políticas
internas e das regulamentações vigorantes na matéria,
e desenvolve e propõe políticas, circuitos e
procedimentos para mitigar e controlar os riscos. Essa
Gerência é independente das áreas de negócios.
As políticas para o gerenciamento integral de riscos
foram desenvolvidas em cumprimento das normativas
do
BCRA
sobre
governança
corporativa
e
gerenciamento de riscos.
Essas normas adotam os padrões internacionais
estabelecidos pelo Comitê de Basileia e, no caso da
política de gerenciamento do risco dos ativos de
informação, as normas ISO 27005.
Essas políticas são atualizadas de acordo com as
novidades publicadas pelos referidos órgãos.
O Conselho de Administração da Entidade é informado
dos resultados do gerenciamento dos riscos pelos
Comitês de Risco Global e Operacional, nos que
participa um Diretor, como mínimo, permitindo observar
as diretrizes estabelecidas pelo BCRA em suas
respectivas normas.
Além disso, os resultados do gerenciamento de risco
são divulgados nas demonstrações financeiras da
Entidade, suas notas e tabelas anexas.
PRINCÍPIO IV. SALVAGUARDAR A INTEGRIDADE DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS MEDIANTE AUDITORIAS
INDEPENDENTES
Recomendação IV: Garantir a
independência e a transparência das
funções que lhe são atribuídas ao
Comitê de Auditoria e ao Auditor
Externo. Responder se:
IV.1 O Órgão de Administração, por
ocasião da eleição dos membros do
Comitê de Auditoria, levando em conta
que a maioria deve ser independente,
avalia a conveniência de que seja
presidido por um membro independente.
x
O Comitê de Auditoria CNV é composto de três
Diretores, dos que dois têm o caráter de
independentes, de acordo com o exigido pelas normas
da CNV. O Comitê de Auditoria CNV é presidido por
um membro do órgão de administração independente.
Além do mais, o Presidente do Comitê (membro
Observância
Total(1)
IV.2 Existe uma função de auditoria
interna que depende do Comitê de
Auditoria ou do Presidente do Órgão de
Administração, e que é responsável da
avaliação do sistema de controle
interno.
x
IV.4 A Emissora tem uma política
relativa à rotação dos membros do
Conselho Fiscal e/ou do auditor externo
e, a propósito do último, se a rotação
inclui a firma de auditoria externa ou
somente os sujeitos físicos.
Inobservância
Informar (2) ou Explicar (3)
independente) tem voto duplo em caso de empate, na
votação de assuntos de competência do Comitê, nos
termos de seu regulamento interno.
O Gerente de Auditoria Interna participa, na condição
de convidado, em todas as reuniões do Comitê de
Auditoria CNV, e é membro do Comitê de Auditoria
BCRA.
O Comitê de Auditoria, observando as normas da CNV,
prepara um relatório anual, no que avalia certas
questões relativas à emissão das informações
contábeis, os sistemas de controle interno, a aplicação
das políticas de informação sobre o gerenciamento de
riscos, a revisão dos planos de auditoria interna, do
grau de independência de seu labor profissional e da
avaliação de seu desempenho, através da análise de
sua metodologia de trabalho e de seu plano anual, bem
como todos os relatórios emitidos.
Indicar se o Comitê de Auditoria ou o
Órgão de Administração avaliam
anualmente o desempenho da área de
auditoria interna, e o grau de
independência de seu labor profissional,
entendendo
por
isso
que
os
profissionais responsáveis por essa
função são independentes das restantes
áreas operativas e, além do mais,
cumprem
os
requerimentos
de
independência a respeito dos acionistas
de controle ou entidades relacionadas
que exercem influência significativa na
Emissora.
Especificar, aliás, se a função de
auditoria interna realiza seu trabalho de
acordo com normas internacionais para
o exercício profissional da auditoria
interna, emitidas pelo Institute of Internal
Auditors (IIA).
IV.3 Os membros do Comitê de
Auditoria
avaliam
anualmente
a
idoneidade,
independência
e
desempenho dos Auditores Externos,
nomeados
pela
Assembleia
de
Acionistas.
Descrever os aspectos
relevantes dos procedimentos utilizados
para realizar a avaliação.
Parcial(1)
Embora a Entidade não tenha adotado um programa
específico de asseguramento e melhoria da qualidade,
em termos gerais a Gerência de Auditoria Interna
desempenha suas funções de acordo com as normas
internacionais para o exercício profissional da auditoria
interna, já que as normas do BCRA estão em linha com
esse enquadramento internacional.
x
x
O Comitê de Auditoria, segundo as normas da CNV,
prepara um relatório anual que avalia, entre outros
assuntos, a independência, os planos de trabalho e o
desempenho da auditoria externa, que é realizada
através da análise dos diferentes serviços prestados, os
relatórios emitidos, as entrevistas realizadas e/ou a
leitura da documentação requerida, e a avaliação da
composição dos honorários faturados.
Nos termos do disposto no Estatuto, os mandatos dos
membros do Conselho Fiscal vigoram durante um ano,
podendo ser reeleitos, já que é o conhecimento da
Entidade que eles vão adquirindo no exercício de suas
funções é privilegiado.
A respeito da rotatividade dos auditores externos a
normativa do BCRA, dispõe que o sócio assinante não
pode desempenhar ao mesmo tempo funções em mais
de uma entidade financeira, e que o mencionado
profissional não poderá exercer sua função por mais de
cinco exercícios consecutivos na entidade.
No tocante às regras da CNV, estabelecem que o
período máximo em que uma associação ou firma
poderá conduzir os trabalhos de auditoria não deverá
exceder três anos continuados, podendo esse prazo ser
estendido por outros três anos, por deliberação da
Assembleia de Acionistas. Essas regras estabelecem
também que os profissionais que fazem parte da
associação ou firma não poderão exercer suas funções
de maneira contínua por prazo superior aos três anos,
podendo esse prazo ser estendido por um ano
adicional, como exceção, sempre que sejam cumpridas
certas condições.
Observância
Total(1)
Parcial(1)
Inobservância
Informar (2) ou Explicar (3)
Para o exercício 2015, a Assembleia de Acionistas
aprovou a renovação da firma de auditores externos
contratada.
PRINCÍPIO V. RESPEITAR OS DIREITOS DOS ACIONISTAS.
Recomendação V.1: assegurar que os
acionistas tenham acesso às
informações da Emissora. Responder
se:
V.1.1 O Órgão de Administração
promove
reuniões
informativas
periódicas com os acionistas, em
coincidência com a apresentação das
demonstrações
financeiras
intermediários. Explicitar, indicando a
quantidade e frequência das reuniões
realizadas no decorrer do ano.
V.1.2
A
Emissora
implementa
mecanismos de informação para
investidores
e
tem
uma
área
especializada para o atendimento de
suas consultas. Adicionalmente, conta
com um sítio web que podam acessar
os acionistas e outros investidores, e
que permita um canal de acesso para
que possam contatar entre si. Detalhar.
Recomendação V.2: promover a
participação ativa de todos os
acionistas. Responder se:
V.2.1 O Órgão de Administração adota
medidas para promover a participação
de todos os acionistas nas Assembleias
Gerais
de
Acionistas.
Explicitar,
diferenciando as medidas exigidas por
lei das oferecidas voluntariamente pela
Emissora a seus acionistas.
V.2.2 A Assembleia Geral de Acionistas
conta com um Regulamento para seu
funcionamento, que garante que as
informações estejam disponíveis para
os
acionistas
com
antecedência
suficiente para a tomada de decisões.
Descrever as principais diretrizes do
Regulamento.
V.2.3 São aplicáveis os mecanismos
implementados pela Emissora para que
os acionistas minoritários proponham
assuntos
para
deliberação
da
Assembleia
Geral
de Acionistas,
conforme disposto nas regras em vigor.
Explicitar os resultados.
x
x
x
x
O Banco Patagonia tem uma área de Relações com
Investidores que, entre outras atividades, é
responsável de manter vínculos com investidores
institucionais –potenciais e existentes- analistas,
qualificadoras e bancos de investimento.
Em 2015 foram realizadas quatro conferências
telefônicas para divulgar os resultados trimestrais e/ou
anuais.
O Banco Patagonia, através de seu website
www.bancopatagonia.com.ar e sua Área de Relações
com Investidores ([email protected]),
mantém um canal aberto com o público investidor. Na
página web do banco há uma solapa especial na que os
investidores podem ganhar acesso às informações
públicas do Banco, e um endereço de correio eletrônico
para encaminhar suas dúvidas. Além do mais, a Área
de Relações com Investidores é a área especializada
no atendimento desse público investidor, e permanece
à disposição para resolver as dúvidas que pudessem
ter.
A Entidade realiza os procedimentos de notificação e
aviso da realização da Assembleia Geral de Acionistas,
cumprindo não só as normas locais mas também
realizando o procedimento para os detentores dos
Brazilian Depository Receipts e American Depository
Receipts no exterior. Às Assembleias realizadas tanto
em 2014 quanto em 2015, assistiram 98,87% de
acionistas, o que demonstra importante participação.
O Banco Patagonia considera que a regulamentação
através da Lei Gral de Sociedades N° 19.550, Lei de
Mercado de Capitais e regras da Comissão Argentina
de Valores Mobiliários é suficiente e adequada a
respeito da disponibilidade de informações para a
tomada de decisões por parte dos acionistas.
A Entidade, cumprindo não só as disposições referidas,
mas com seu compromisso junto aos acionistas,
assegura a disponibilidade das informações a serem
consideradas nas assembleias, a partir do anúncio de
convocação, informada ao mercado no mesmo dia de
sua aprovação, e publicada com antecedência não
maior a 45 dias nem menor de 20 dias.
x
A Entidade observa os procedimentos estabelecidos na
Lei Geral das Sociedades n° 19.550 e nas regras
aplicáveis às sociedades sob o regime de oferta
pública, não existindo limites de qualquer espécie para
restringir a participação dos acionistas minoritários nas
Assembleias. Não houve casos em que um acionista
minoritário propusesse assuntos para deliberação.
Observância
Total(1)
V.2.4 A Emissora tem políticas de
estímulo à participação de acionistas de
maior relevância, como os investidores
institucionais. Especificar.
x
Recomendação V.3: garantir o princípio
de igualdade entre ação e voto.
Responder se: A Emissora conta com
uma política que promova o princípio de
igualdade entre ação e voto. Indicar
como mudou a composição de ações
em circulação por classe nos últimos
três anos.
x
Recomendação V.4: estabelecer
mecanismos de proteção de todos os
acionistas nos casos de aquisição do
controle. Responder se:
x
Recomendação V.6: assegurar a
existência de uma política de dividendos
transparente. Responder se:
Inobservância
Informar (2) ou Explicar (3)
As convocações são feitas para todos os acionistas em
pé de igualdade, observando as normas em vigor, sem
diferenças entre uns e outros. Considerando a alta
percentagem de assistência às últimas Assembleias de
Acionistas, que tanto em 2014 quanto em 2015
registraram presença de 98,87% de acionistas, o Banco
não entende necessária a aplicação de políticas de
estímulo.
Os membros do Conselho de Administração, em
ocasião de aceitar seus cargos, adotam as políticas da
Entidade, considerando que não existe exigência
normativa para manifestar a posição a respeito na
Assembleia de Acionistas.
De outro lado, o Código de Governança Corporativa
adotado pela Entidade é revisado e está sujeito à
aprovação do Conselho de Administração com
frequência anual.
x
V.2.5 Nas Assembleias de Acionistas
nas que são propostos para nomeação
membros do Órgão de Administração
são divulgados, antes da votação: (i) a
posição de cada um dos candidatos a
respeito da adoção ou não de um
Código de Governança Corporativa, e
(ii) os fundamentos dessa posição.
A Emissora adere ao regime de oferta
pública de aquisição obrigatória. Caso
contrário, explicitar se existem outros
mecanismos alternativos, previstos no
Estatuto, como o tag along (direito de
venda conjunta) ou outros.
Recomendação V.5: encorajar a
dispersão acionária da Emissora.
Responder se:
A Emissora conta com uma dispersão
acionária de 20 por cento, no mínimo,
para suas ações ordinárias. Caso
contrário, a Emissora conta com uma
política para aumentar sua dispersão
acionária no mercado.
Indicar qual a percentagem da
dispersão acionária como percentagem
do capital social da Emissora, e como
mudou no decorrer dos últimos três
anos.
Parcial(1)
O capital social do Banco Patagonia é composto de
ações classe A e ações classe B; ambas as classes
correspondem a ações ordinárias que outorgam direito
a um voto por ação, o que garante a igualdade entre
ações e votos. A composição de ações em circulação
por classe não foi alterada nos últimos três anos.
Em 14 de dezembro de 2015, o Conselho de
Administração da Entidade aprovou a redução do
capital social em 119.500 ações Classe “B” escriturais,
ordinárias, de valor nominal ARS 1,00 cada uma e um
voto por ação, representando 0,016% do capital social,
mantidas em tesouraria pelas aquisições realizadas nos
termos do artigo 68, Lei n° 17.811. Na data de hoje ,
estão sendo realizadas as diligencias necessárias para
informar e registrar a redução de capital junto a órgãos
de controle correspondentes.
A Entidade adere ao regime de oferta pública de
aquisição obrigatória disposto na Lei de Mercado de
Capitais Nº 26.831.
x
A percentagem de ações no mercado, no encerramento
do exercício 2013, 2014 e 2015, alcançavam 16.46%;
O Conselho de Administração da Emissora avaliará
uma percentagem maior de dispersão sob condições
favoráveis de mercado.
Observância
Total(1)
V.6.1 A Emissora conta com uma
política de distribuição de dividendos
prevista no Estatuto Social e aprovada
pela Assembleia de Acionistas, na que
são estabelecidas as condições para
distribuir dividendos em dinheiro ou
ações. Caso essa política existir, indicar
critérios, frequência e condições que
devem ser cumpridos para o pagamento
de dividendos.
x
Parcial(1)
Inobservância
Informar (2) ou Explicar (3)
O Estatuto Social, no seu artigo 20, determina a
destinação que será dada aos ganhos realizados e
líquidos que surjam das Demonstrações Financeiras
anuais, aprovadas pela Assembleia de Acionistas..
A Entidade implementou uma política de distribuição de
lucros, que visa estabelecer o marco regulatório para
essa distribuição, mantendo o adequado equilíbrio entre
os valores a serem distribuídos e as políticas de
investimento e expansão do Banco., O valor a ser
distribuído será pago em dinheiro, com a autorização
prévia do BCRA.
Esse organismo estabelece que poderão ser
distribuídos ganhos sempre que na Entidade não
houver certas situações expressamente detalhadas nas
regras, e dispõe a metodologia de cálculo do valor a ser
distribuído e os limites que não deve ultrapassar.
O item 6 do Relatório Anual inclui a proposta de
distribuição de lucros apresentada pelo Conselho de
Administração da Entidade.
V.6.2 A Emissora conta com processos
documentados para a elaboração da
proposta de destinação dos resultados
acumulados da Emissora, que derivem
na constituição de reservas legais,
estatutárias, voluntárias, passagem para
novo exercício e/ou pagamento de
dividendos.
x
Explicitar esses processos e detalhar
em que ata de Assembleia Geral de
Acionistas foi aprovada, ou não, a
distribuição de dividendos (em dinheiro
ou ações), caso não estiver previsto no
Estatuto.
O Banco Patagonia conta com processos para a
elaboração da proposta de destinação dos resultados,
que é realizada de acordo com as normas do BCRA e
da política interna da Entidade. Essa proposta é
encaminhada à consideração do Conselho de
Administração, e a aprovação é documentada na ata da
reunião do Conselho, nas Demonstrações Financeiras e
no Relatório Anual. O Conselho de Administração
encaminha a proposta à Assembleia de Acionistas, que
finalmente delibera sua aprovação ou alteração. É
preciso esclarecer que o pagamento de dividendos em
dinheiro só pode ser realizada com a prévia autorização
do BCRA. A última resolução sobre a destinação dos
resultados foi realizada no item 3 da Assembleia de
Acionistas, realizada em 23-04-15.
PRINCÍPIO VI. MANTER VÍNCULO DIRETO E RESPONSÁVEL COM A COMUNIDADE.
Recomendação VI. Divulgar à
comunidade os assuntos relativos à
Emissora, e disponibilizar um canal de
comunicação direto com a empresa.
Responder se:
VI.1 A Emissora conta com um sítio web
de acesso público, atualizado, que não
só forneça informações relevantes da
empresa
(Estatuto
Social,
grupo
econômico, composição do Órgão de
Administração,
demonstrações
financeiras, relatório anual, entre outros)
mas que também receba questões de
usuários em geral.
VI.2 A Emissora emite um Balanço de
Responsabilidade Social e Ambiental,
com frequência anual, com verificação
de um Auditor Externo independente. Se
existir, indicar o escopo ou cobertura
jurídica ou geográfica do balanço, e
x
x
O Banco Patagonia conta com sítio web de acesso
público (www.bancopatagonia.com.ar) que não só
proporciona informações relevantes atualizadas
permanentemente, mas que também informa
detalhadamente sobre seus canais de atendimento.
Tanto através de suas linhas de atendimento
telefônico, quanto de formulário para preencher desde
a página web, ou por carta, os usuários podem
encaminhar questões, reclamações ou consultas. Além
disso, publica o nome e endereço de correio eletrônico
do responsável efetivo e substituto de atendimento ao
cliente.
O Banco Patagonia emite desde o exercício 2007 um
Relatório
Anual
de
Responsabilidade
Social
Empresária, o que se encontra disponibilizado no sítio
web,
http://www.bancopatagonia.com.ar/institucional/rse.shtm
l.
Observância
Total(1)
Parcial(1)
Inobservância
onde é disponível. Especificar que
normas ou iniciativas foram adotadas
para levar adiante a política de
responsabilidade social empresária
(Global Reporting Iniciative e/ou o Pacto
Global das Nações Unidas, ISO 26.000,
SA8000, Objetivos de Desenvolvimento
do Milênio, SGE 21-Foretica, AA 1000,
Princípios de Equador, entre outras).
Informar (2) ou Explicar (3)
O Relatório informa sobre as ações desenvolvidas
desde o negócio, com impacto na dimensão económica,
social e ambiental. Também informa sobre os
programas que influem na comunidade, impulsionados
nos âmbitos da educação, o desporte, a cultura, o
desenvolvimento social e empreendorismo, e o meio
ambiente. Incluem-se também as ações específicas do
voluntariado corporativo.
A partir do exercício 2013, o relatório de RSE é
realizado de acordo com as pautas e diretrizes GRI 3
v3.1 da Global Reporting Initiative para o nível de
aplicação C+. As informações prestadas correspondem
a todo o território nacional no que opera o Banco. Por
sua vez, o Relatório é verificado por um contador
independente.
PRINCÍPIO VII. REMUNERAR DE MANEIRA JUSTA E RESPONSÁVEL.
Recomendação VII: Estabelecer
políticas de remuneração claras para os
membros do órgão de administração e
os gerentes sênior, levando
especialmente em conta a fixação de
limitações convencionais ou estatutárias
em função da existência ou inexistência
de lucros. Responder se:
VII.1 A Emissora conta com um Comitê
de Remunerações:
VII.1.1 composto de, no mínimo três
membros do Órgão de Administração, a
maioria independentes,
É composto de três membros do Órgão de
Administração
não
independentes,
e
do
Superintendente de Desenvolvimento Humano e Clima
Organizacional.
x
Não inclui membros independentes.
VII.1.2 presidido por um membro
independente do Órgão de
Administração,
x
VII.1.3 que conta com membros que
acreditam suficiente idoneidade e
experiência em assuntos de políticas de
recursos humanos,
x
VII.1.4 que se reúna no mínimo duas
vezes no ano
x
VII.1.5 cujas decisões não sejam
necessariamente obrigatórias para a
Assembleia Geral de Acionistas, nem
para o Conselho Fiscal, mas de caráter
consultivo no tocante à remuneração
dos
membros
do
Órgão
de
Administração.
VII.2 Caso houver Comitê de
Remunerações, esse comitê:
VII.2.1 assegura que exista uma clara
relação entre o desempenho do pessoal
chave e sua remuneração fixa e
variável, levando em conta os riscos
assumidos e sua administração.
A Entidade criou o Comitê de Remunerações e
Incentivos para o Pessoal.
x
x
x
Os integrantes do Comitê, membros do Conselho de
Administração, possuem experiência e idoneidade
suficiente na matéria. Além do mais, é membro do
Comitê o Superintendente de Desenvolvimento Humano
e Clima Organizacional, máximo responsável da área
especializada na matéria.
O Regulamento de funcionamento do Comitê
estabelece que seus membros devem se reunir como
mínimo duas vezes ao ano.
Reuniram-se quatro vezes no ano 2015.
Os honorários para os membros do Conselho de
Administração não são competência do Comitê de
Remunerações e Incentivos para o Pessoal. Na forma
da lei argentina, essa atribuição compete à Assembleia
de Acionistas (ver item VII.4).
É política do Banco Patagonia que as retribuições para
o pessoal sejam competitivas, visando uma
remuneração adequada e promovendo a motivação,
atração e retenção de talentos.
O Comitê de Remunerações e Incentivos para o
Pessoal analisa e aprova as remunerações para a
Observância
Total(1)
VII.2.2 supervisa que a porção variável
da remuneração dos membros do Órgão
de Administração e gerentes sênior
esteja vinculada com o rendimento a
médio e/ou longo prazo da Emissora,
Parcial(1)
Inobservância
Informar (2) ou Explicar (3)
Gerencia Sênior e os valores a serem distribuídos como
gratificação por desempenho. Deverá levar em conta as
informações registradas no relatório anual do Comitê de
Riscos Global e Operacional, para ponderar os
resultados econômicos organizacionais em relação com
o cumprimento dos limites de risco definidos pelo
Conselho de Administração. Assim, será propiciado um
relacionamento estreito entre o desempenho da
Gerencia Sênior e as gratificações econômicas que
podam receber seus integrantes, levando em conta os
riscos assumidos durante o exercício e sua
administração.
O Comitê de Remunerações e Incentivos para o
Pessoal aprova o pagamento da gratificação anual,
levando em conta a assunção prudente de riscos e
considerando também a avaliação de desempenho de
cada colaborador, inclusive os gerentes de primeira
linha.
x
Visando mitigar potenciais riscos, o Banco não promove
esquemas gerais de incentivos econômicos de natureza
remuneratória para o curto prazo, associados a ganhos
futuros de realização incerta.
As remunerações (honorários) dos membros do
Conselho de Administração não são competência do
Comitê de Remunerações e Incentivos para o Pessoal.
VII.2.3 revisa a posição competitiva das
políticas e práticas da Emissora a
respeito das remunerações e benefícios
de
empresas
comparáveis,
e
recomenda ou não alterações,
Uma das atribuições do Comitê é aprovar as políticas
relacionadas com as remunerações. Para monitorar e
orientar as práticas de compensação, o Banco recorre a
pesquisas e relatórios realizados por consultores
externos especializados na matéria.
x
Não são atribuições definidas para o Comitê.
VII.2.4 define e comunica a política de
retenção, promoção, demissão e
suspensão do pessoal chave.
x
Não aplicável. O Banco Patagonia não implementa
planos de retiro.
VII.2.5 informa as diretrizes para
determinar os planos de retiro dos
membros do Órgão de Administração e
gerentes sênior da Emissora,
VII.2.6 informa regularmente ao Órgão
de Administração e à Assembleia de
Acionistas sobre as ações
empreendidas e os assuntos analisados
em suas reuniões,
x
VII.2.7 garante a assistência do
Presidente do Comitê de Remunerações
à Assembleia Geral de Acionistas, que
aprova as remunerações do Órgão de
Administração, para explicar a política
da Emissora, a respeito da retribuição
dos membros do Órgão de
Administração e gerentes sênior.
VII.3
Se
considerar
relevante,
mencionar as políticas aplicadas pelo
Comitê de Remunerações da Emissora,
que não foram mencionadas no item
anterior.
x
VII.4 Caso não houver Comitê de
Remunerações, explicar como são
levadas adiante as funções descritas no
item VII.2 no interior do próprio Órgão
Os assuntos deliberados nas reuniões do Comitê são
formalizados em atas que são encaminhadas para o
Conselho de Administração para sua informação; o
Conselho de Administração é o órgão responsável de
submeter à consideração da Assembleia de Acionistas
os assuntos, nos casos que corresponder.
Os membros do Comitê de Remunerações e Incentivos
ao Pessoal assistem à Assembleia de Acionistas, já que
a maioria deles são membros do Conselho de
Administração.
Não é atribuição desse Comitê considerar as
remunerações do órgão de administração.
Não aplicável.
x
Embora o tratamento dos honorários dos Diretores não
seja competência deste Comitê, o Conselho de
Administração do Banco Patagonia aprovou uma
política, estabelecendo a responsabilidade da
Observância
Total(1)
Parcial(1)
de Administração.
Inobservância
Informar (2) ou Explicar (3)
Assembleia de Acionistas para fixar esses honorários,
de acordo com o disposto no artigo 261 da Lei Geral
de Sociedades N° 19.550. Na determinação das
mencionadas remunerações são levadas em conta as
responsabilidades, o tempo dedicado às funções, a
experiência e a reputação profissional. Esse critério é
baseado no fato de que o nível de remuneração
deveria ser aquele considerado necessário para atrair,
reter y motivar os Diretores que reúnam as condições
requeridas para exercer essa função.
O pagamento é mensal e está incluído no orçamento.
Não está contemplada a possibilidade de outorgar
outro tipo de benefícios tais como participações
patrimoniais ou qualquer retribuição variável.
PRINCÍPIO VIII. FOMENTAR A ÉTICA EMPRESARIAL
Recomendação VIII: garantir condutas
éticas na emissora. Responder se:
VIII.1 A Emissora conta com um Código
de Conduta Empresarial. Indicar as
principais diretrizes e se é de
conhecimento para todo o público. O
código é firmado, no mínimo, pelos
membros do Órgão de Administração e
gerentes Sênior. Indicar se é fomentada
sua aplicação a fornecedores e clientes.
VIII.2
A
Emissora
conta
com
mecanismos para receber denúncias de
qualquer conduta ilícita ou antiética, em
forma pessoal ou por meios eletrônicos,
garantindo
que
as
informações
transmitidas respondam a altos padrões
de confidencialidade e integridade,
como de registro e conservação da
informação. Indicar se o serviço de
recepção e avaliação de denúncias é
prestado por pessoal da Emissora, ou
por
profissionais
externos
e
independentes, para maior proteção dos
denunciantes.
x
x
O Conselho de Administração do Banco Patagonia
aprovou um Código de Ética, que foi comunicado a toda
a Organização, com o objetivo de facilitar o
conhecimento e a compreensão dos princípios éticos e
de conduta que cada membro da organização deve
observar no seu desempenho, respeitando as mais
elevadas normas de conduta, trabalhando com
eficiência, qualidade e transparência, sentando as
bases para um comportamento ético com os clientes,
órgãos de controle e a comunidade em geral.
Adicionalmente, o Banco Patagonia estabeleceu um
Código de Conduta, aplicável a todos os funcionários
nas suas atividades relativas ao papel de Agente de
Liquidação e Compensação e Agente de Negociação
Integral, que define os deveres de lealdade que devem
observar todas as pessoas alcançadas por suas
disposições, para evitar possíveis conflitos de interesse.
O Conselho de Administração do Banco Patagonia
aprovou a política para o gerenciamento de fraudes,
atos ilícitos e irregulares. Essa política descreve o
procedimento que deve seguir o setor de Pesquisas
Especiais por ocasião de detectar ou tomar
conhecimento de fatos fraudulentos, circunstancias ou
condutas irregulares, que tenham sido informadas
através dos canais ativos para esse fim.
Através do sítio web do Banco, o do Centro de
Atendimento Telefônico ao Cliente, que canaliza
quaisquer queixas ou reclamações, que são
registradas e derivadas ao setor correspondente.
O Banco Patagonia implementou, aliás, um endereço
de
correio
eletrônico
[email protected] e
uma "Caixa para Sugestões" (Caixa Especial 38 - 1000
– Correio Central), na que pode ser encaminhada
qualquer pergunta, pessoal ou anônima, a respeito de:
processos internos, metodologias de trabalho,
modalidades
de
atendimento
ao
público,
comportamentos não desejáveis de integrantes da
Organização, clientes ou potenciais clientes, produtos
ou serviços do Banco, etc., que são recebidas e
consideradas pelas máximas autoridades do Banco,
com absoluta confidencialidade.
Observância
Total(1)
VIII.3 A Emissora conta com políticas,
processos
e
sistemas
para
o
gerenciamento e a resolução das
denúncias referidas no item VIII.2.
Descrever os aspectos mais relevantes
e indicar o grau de envolvimento do
Comitê de Auditoria nessas resoluções,
especialmente
nas
denúncias
associadas a assuntos de controle
interno para relatórios contábeis e a
condutas dos membros do Órgão de
Administração e gerentes sênior.
Parcial(1)
x
Inobservância
Informar (2) ou Explicar (3)
A Entidade possui uma área destinada a canalizar
todas as queixas, reclamações ou denúncias
recebidas, sendo os dados dos responsáveis (nome,
telefone e correio eletrônico) publicados na página web
do BCRA e do Banco. Além do mais, a Entidade conta
com uma área de Investigações Especiais,
encarregada das funções de prevenção de fraude, sua
análise e resolução, e, como já foi mencionado no item
II.1.1.8, e VIII.2 o Conselho de Administração adotou
uma política de prevenção de fraudes, fatos ilícitos e
irregulares.
PRINCÍPIO IX: APROFUNDAR O ESCOPO DO CÓDIGO.
Recomendação IX: Fomentar a
inclusão das previsões relativas às boas
práticas de governança no Estatuto.
Responder se:
O Órgão de Administração avalia se as
disposições do Código de Governança
Corporativa devem ser refletidas, no
todo ou em parte, no Estatuto, inclusive
as
responsabilidades
gerais
e
específicas do Órgão de Administração.
Indicar
que
disposições
estão
efetivamente incluídas no Estatuto
desde a vigência do Código até o
presente.
x
O Estatuto governa a constituição e o funcionamento
do Conselho de Administração, e suas atribuições são
detalhadas nele; assim, inclui certas disposições do
Código de Governança Corporativa. Sem prejuízo
disso, o Conselho de Administração entende que não é
necessário nem conveniente refletir todo o Código no
Estatuto, visto que foi aprovado pelo Conselho de
Administração como instrumento dinâmico, suscetível
para poder ser atualizado e aprimorado com
frequência.
(1)
Indicar com una cruz se corresponder.
No caso de observância total, informar de que maneira a Emissora cumpre os princípios e recomendações do Código de
Governança Corporativa.
(3)
No caso de observância parcial ou inobservância, se houver, justificar o porquê e indicar quais as ações previstas pelo Órgão
de Administração da Emissora para incorporar os itens não adotados no próximo exercício ou seguintes exercícios.
(2)
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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