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CROPBIOTECH UPDATE
Abril de 2013
NOTÍCIAS
Mundiais
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DISCUTE ADOÇÃO DE VARIEDADES
TRANSGÊNICAS NOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO
Uma conferência internacional apresentando as descobertas chaves de um projeto de
pesquisa chamado de Adoption and Uptake Pathways ofGM/Biotech Crops by Smallscale, Resource-poor Asian Farmers in China, India,and the Philippines (Caminhos da
Adoção e do Consumo de Variedades Transgênicas por pequenos Produtores Agrícolas
Asiáticos com Parcos Recursos na China, Índia e Filipinas) e suas implicações na
adoção de transgênicos, particularmente nos países em desenvolvimento foi realizada
no Hyatt Hotel em Manila, nas Filipinas em 2 e 3 de abril de 2013. A referida
conferência foi coorganizada pela John Templeton Foundation, Serviço Internacional
para a Aquisição de Aplicações Agrobiotecnológicas (ISAAA), Southeast Asian Regional
Center for Graduate Study and Research in Agriculture (SEARCA), National Academy of
Science and Technology (NAST Filipinas) e o Agricultural Biotechnology Support Project
II (ABSPII).
Durante a abertura, o Dr. Randy Hautea, Diretor do ISAAA Sudeste Asiático, apresentou
o status global da adoção pelos produtores rurais das variedades transgênicas. O Dr.
Frank Shotkoski, Diretor do ABSP II, discutiu o panorama geral do desenvolvimento de
produtos derivados da biotecnologia no setor público. Pesquisadores chaves de cada
um dos três países, a saber: Dr. Xiaobing Wang e Dr. Cheng Xiang da China; Dr. Cleofe
Torres das Filipinas; e Dr. Charudata Mayee e Dr. Ashok Dhawan da Índia, juntos com
alguns produtores previamente selecionados de variedades transgênicas discutiram os
destaques dos resultados da pesquisa e compartilharam as suas experiências no
plantio de milho transgênico (nas Filipinas) e algodão Bt (na China e na Índia). Nos três
países, os representantes de companhias de sementes, colegas agricultores e
funcionários do governo ligados à agricultura desempenharam papeis expressivos na
adoção de transgênicos pelos produtores rurais. Produtores rurais progressistas de três
países também compartilharam suas experiências no plantio de transgênicos.
Os pesquisadores discutiram a dinâmica da adoção de transgênicos na China, Índia e
nas Filipinas identificando os adotantes da tecnologia, os fatores chaves que
influenciaram sua adoção e as mudanças significativas decorrentes do cultivo de
transgênicos nas vidas dos agricultores.
Após a apresentação dos destaques da pesquisa, o Dr. Javier Verástegui, Membro do
Conselho Executivo da PeruBiotech Association, e a Dra. Margaret Karembu, Diretora
do AfriCenter do ISAAA no Quênia, serviram como mediadores para validar a
experiência asiática e oferecer novas visões sobre a perspectiva de outras regiões em
desenvolvimento. Uma mesa redonda suscitou recomendações de políticas que visem
melhorar a adoção de transgênicos nos países em desenvolvimento.
Entre os participantes da conferência estavam os colaboradores na arena agrícola
representados por fazedores de políticas, cientistas e pesquisadores, profissionais da
mídia, extensionistas e produtores rurais de países em desenvolvimento.
Para mais informações sobre a conferência, envie um email para
[email protected].
REUNIÃO DOS CENTROS DE DADOS SOBRE TRANSGÊNICOS DE 2013
A Reunião Anual dos Centros de Dados (os BICs, sigla em inglês) sobre Transgênicos
do ISAAA foi realizada de 4 a 5 de abril de 2013 em Le Soleil de Boracay, Aklan, nas
Filipinas. O Dr. Randy Hautea, Coordenador Global do ISAAA, fez o discurso de
abertura ao grupo, enfatizando os últimos avanços na rede e os desafios a serem
tratados este ano. O Dr. C.D. Mayee, Membro do Conselho do ISAAA, deu a tônica da
reunião discutindo os avanços nas variedades transgênicas que precisam ser
acompanhados paralelamente por estratégias mais fortes de comunicação a serem
iniciadas pelo ISAAA e os seus BICs.
Representantes de 15 países participantes da Ásia, África e América Latina
apresentaram as iniciativas de troca de conhecimento e as estratégias de comunicação
científica que eles implantaram no último ano para promover uma maior compreensão
da biotecnologia nos seus respectivos países. O grupo discutiu da mesma forma as
maneiras de melhorar o alcance do ISAAA e seus BICs nos seus próprios países.
A rede de BICs do ISAAA e o seu Centro de Conhecimento Global sobre Biotecnologia
Agrícola desenvolvem modalidades de comunicação, busca de parcerias e implantação
de programas baseados em necessidades para promover a comunicação sobre a
biotecnologia. Os esforços conjuntos pavimentaram o caminho para um ambiente
positivo que encoraja um debate transparente e consenso sobre a biotecnologia
agrícola.
Para mais informações, envie um email para [email protected].
SEQUENCIAMENTO DO GENOMA DA LARANJA DOCE POR EQUIPE
INTERNACIONAL
Uma equipe internacional de cientistas da China e de Singapura sequenciou o genoma
da laranja doce (Citrus sinensis). Os cientistas da Agência de Singapura para Ciências,
Tecnologia e Pesquisas (A*STAR), Instituto de Genômica de Singapura (GIS, sigla em
inglês), e a Universidade chinesa de Agronomia de Huazhong e seus colegas
compararam o genoma da laranja doce com o pomelo (C. grandis) e a tangerina (C.
reticulata) usando repetições de sequências simples e marcadores de polimorfismos de
nucleotídeos únicos. A equipe descobriu que um quarto dos marcadores da laranja doce
correspondia aos do pomelo e três aos da tangerina.
O grupo de pesquisa também estudou os dados da sequência para entender a
produção da vitamina C, uma das características mais importantes da cultura. Eles
procuraram por genes que fossem semelhantes ao GalUR, que produz uma enzima
chave nas reações químicas para a produção de vitamina C e descobriram 18 cópias
que são altamente expressas nas frutas da laranja. A disponibilidade do genoma da
laranja doce irá agora facilitar o estudo de outras características importantes, inclusive a
resistência a doenças, sabor, teor de açúcar e cor da fruta. Xiaoan Ruan do GIS disse
que: As descobertas nos oferecem novas ferramentas e abordagens para o
melhoramento vegetal futuro usando modificação ou engenharia genética para a
obtenção de uma alta produção de vitamina C.
A equipe apresentou os resultados do seu estudo na revista científica Nature
Genetics. O trabalho pode ser acessado em
http://www.nature.com/ng/journal/v45/n1/full/ng.2472.html (doi:10.1038/ng.2472).
CIENTISTAS SEQUENCIAM O GENOMA DO ARROZ VIETNAMITA
Os cientistas do Genome Analysis Centre (TGAC), o John Innes Centre (JIC) na
Noruega e no Reino Unido e o Instituto de Genética Agrícola (AGI) em Hanói, no Vietnã
completaram o sequenciamento do genoma de 36 variedades de arroz vietnamita
selecionadas. Ele será usado em pesquisas genéticas e de melhoramento diferentes,
inclusive para identificar as funções dos genes e desenvolver marcadores moleculares.
O diretor do AGI Le Huy Ham acrescentou que o genoma totalmente sequenciado das
36 variedades selecionadas de arroz do Vietnã será usado por grupos de melhoramento
diferentes para desenvolver variedades altamente produtivas, de alta qualidade que são
resistentes a múltiplos fatores bióticos e abióticos. A conclusão deste projeto de
colaboração foi marcada por um evento especial patrocinado pelo AGI com a presença
de autoridades do Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Vietnã
(MARD), Ministério de Ciência e Tecnologia (MOST) e representantes do TGAC.
Confira a nota à imprensa do TGAC em http://www.tgac.ac.uk/news/48/68/Firstsequenced-Vietnamese-rice-genomes/.
BENEFÍCIOS ECONÔMICOS GLOBAIS DAS VARIEDADES TRANSGÊNICAS
CHEGAM A QUASE $100 BILHÕES
Em um comunicado à imprensa da PG Economics, foi divulgado que as variedades
transgênicas no seu décimo-sexto ano de comercialização possibilitaram benefícios de
renda agrícola aos produtores rurais em um nível sem precedentes e forneceram
consideráveis benefícios ambientais aos países que estão plantando variedades
transgênicas. Perto de $100 bilhões em renda agrícola global foram alcançados durante
o período de 16 anos devido a ganhos de rendimento decorrentes de uma menor
pressão por pragas e doenças e do melhoramento genético e do menor custo de
produção.
"No caso dos produtores rurais que tiveram a escolha de plantar variedades
geneticamente modificadas, os níveis de adoção têm sido tipicamente rápidos. Por quê?
Os produtores rurais percebem que os benefícios econômicos são evidentes e
chegaram a uma média de acima de $130/hectare em 2011", disse Graham Brookes,
diretor da PG Economics e coautor do relatório. "A maioria destes benefícios continua a
crescentemente ir para os produtores rurais em países em desenvolvimento. O meio
ambiente também está se beneficiando à medida que os produtores rurais adotam
crescentemente práticas de plantio conservacionista, constroem suas práticas de
gestão de plantas daninhas ao redor de herbicidas mais benignos e substituem o uso de
inseticidas por variedades GM com resistência a insetos. A redução na aplicação de
pesticidas e a mudança para um sistema de plantio direto estão continuando a reduzir
as emissões de gases de efeito estufa decorrentes de atividades agrícolas".
O comunicado à imprensa e o relatório completo pode ser visto em
http://www.pgeconomics.co.uk/page/35/.
PAÍSES EXPORTADORES ENFATIZAM A NECESSIDADE DE REGULAMENTAÇÃO
DENTRO DE PRAZOS ESTABELECIDOS COM BASE CIENTÍFICA DAS
VARIEDADES TRANSGÊNICAS
Uma declaração em conjunto de seis países exportadores, a Argentina, Austrália, Brasil,
Canadá, Paraguai e os Estados Unidos, publicada este mês, enfatiza a necessidade da
regulamentação das variedades transgênicas ter "base científica, ser transparente,
dentro de prazos estabelecidos, não sendo mais restritiva ao comércio do que
necessário para cumprir com objetivos legítimos e consistentes com as obrigações
internacionais relevantes”. Os seis países se comprometem em colaborar para:
 promover a aplicação de abordagens reguladoras com base científica,
transparentes e previsíveis que promovam a inovação e garantam um
abastecimento mundial seguro e confiável de alimentos, inclusive o cultivo e uso
de produtos agrícolas derivados de tecnologias inovadoras e
 empenhar seus esforços no trabalho em conjunto, promovendo o sincronismo
das aprovações pelos órgãos reguladores, particularmente para alimentos
humanos e animas e fins de processamento.
A declaração está disponível em
http://www.fas.usda.gov/itp/biotech/LM%20statement%20on%20innovative%20ag%20%20GE%20crops%20-%20Final%20April%202013%20endorsements.pdf.
África
BURKINA FASO RECEBE US$1,2 BILHÕES DA PRODUÇÃO DE ALGODÃO
TRANSGÊNICO
A Burkina Faso obteve mais do que US$1 bilhão da venda de algodão em 2012.
Segundo um levantamento feito pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), as
exportações da Burkina Faso triplicaram ao longo da última década. O Index Mundi, que
monitora os preços das commodities, divulgou que a produção de algodão na Burkina
Faso havia sofrido uma queda de quase 50% antes do algodão transgênico ser
comercializado. Quando o algodão Bt foi plantado em 2008, a produção aumentou
significativamente. A produção de algodão no país aumentou em 57,5 por cento em
2012, conforme dados divulgados pelo Sindicato Nacional de Burkina dos Produtores de
Algodão (UNPCB, sigla em inglês).
Em 2012, a Burkina Faso foi a 14a maior produtora de variedades transgênicas
globalmente e um dos três países africanos a plantar transgênicos.
Leia o artigo original em
http://visitor.benchmarkemail.com/c/v?e=2962D0&c=36B72&l=2D7D.
LINHAGENS DE MILHO COM MATURAÇÃO PRECOCE PORTADORAS DE
TOLERÂNCIA A SECA PODEM SALVAR PRODUTORES RURAIS AFRICANOS
Os pesquisadores têm conseguido identificar quais as linhagens ancestrais do milho e
híbridos que contêm altos níveis de tolerância à seca dentre os genótipos do milho com
maturação precoce e extra-precoce desenvolvidos por e conservados no Instituto
Internacional de Agricultura Tropical (IITA). Esta identificação bem sucedida também
que levou à disponibilidade e à possibilidade de desenvolvimento sustentável de
variedades mais resilientes de milho com a dupla características de conseguir escapar
das e tolerar as secas em um futuro próximo.
Fazendo a apresentação sobre o assunto “Genetic Analysis and Molecular
Characterization of Early Maturing Maize Inbred Lines for Drought Tolerance” (Análise
Genética e Caracterização Molecular das Linhagens Endogâmicas de Milho com
Maturação Precoce para Tolerância à Seca) como parte da série mensal do “IITA
Western Africa Hub”, Muhyideen Oyekunle disse que 48 por cento das linhagens de
milho com maturação precoce sendo estudadas do IITA tinha índices de tolerância à
seca variando de 0,17 (baixo) a 15,31 (alto).
O estudo envolveu filtrar mais de 150 linhagens endogâmicas de milho precoce e
híbridos com objetivo de identificar a característica de tolerância à seca ao longo de um
período de dois anos através de seis zonas agroecológicas da Nigéria.
Para mais informações, confira http://www.iita.org/2013-press-releases//asset_publisher/CxA7/content/early-maturing-maize-lines-at-iita-hold-drought-tolerancethat-could-save-farmers-in-africa?redirect=%2F2013-pressreleases&utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter#.UW5qCqJGC8A.
Américas
CIENTISTAS DESCOBREM GENE PARA DESENVOLVIMENTO DE ALFACE PARA
CLIMA QUENTE
Cientistas da Universidade da Califórnia, em Davis, descobriram o gene da alface e a
enzima responsável por interromper a germinação durante o clima quente. Este estudo
poderá levar à criação de alfaces que poderão germinar melhor e crescerem até sua
maturidade em qualquer época do ano, mesmo em altas temperaturas.
Os pesquisadores estudaram a genética da alface para compreender os mecanismos
relativos à temperatura que estão envolvidos na germinação das sementes. Isto os
levou à região no cromossomo seis de um ancestral selvagem das variedades de alface
comercializadas que conseguem germinar em temperaturas quentes. O
aprofundamento do mapeamento genético os levou a um gene em particular que é
responsável pela produção do hormônio vegetal conhecido como ácido abscísico. Este
hormônio inibe a germinação da semente. O gene identificado é ativado na maioria das
sementes de alface ao ser exposto a temperaturas quentes, mas é inativo no ancestral
selvagem, sendo assim o ácido abscísico não é produzido.
O grupo de pesquisadores é também composto de especialistas da Arcadia Biosciences
e da Universidade de Agronomia Archaya N.G. Ranga baseadas na Índia.
Leia mais em http://news.ucdavis.edu/search/news_detail.lasso?id=10546.
CIENTISTAS DA UGA DESCOBREM GENE RESPONSÁVEL PELO NANSIMO DO
MILHETO PÉROLA
Os geneticistas da Universidade da Geórgia (UGA) divulgaram o isolamento bem
sucedido do gene responsável pela característica de nanismo vegetal das variedades
de milheto pérola. Segundo Katrien Devos, líder do estudo, a descoberta do gene irá
auxiliar os melhoradores de plantas a desenvolver variedades mais eficientes e
sustentáveis de milheto pérola semianão, que são desejáveis para alguns produtores
rurais e criadores de animais.
Os pesquisadores desenvolveram marcadores que podem ser usados pelos
melhoradores para fazer a filtragem da presença do gene, mesmo antes do gene ser
visualmente expresso. O gene afeta o transporte descendente do hormônio de
crescimento auxina, que é produzido na parte superior da planta. Se o gene for ativado,
o hormônio flui livremente, permitindo o crescimento da planta até sua altura plena, que
é de cerca de 3 metros. Quando o gene é desligado, a planta cresce somente de 90 cm1.5 m.
O estudo foi publicado na edição de março de G3:Genes, Genomics, Genetics. Leia o
comunicado à imprensa da UGA at http://news.uga.edu/releases/article/researcherstrack-down-gene-responsible-short-stature-dwarf-pearl-mill/.
ARGENTINA ACELERA PROCESSO DE APROVAÇÃO DE TRANSGÊNICOS
Levou 20 anos para a Argentina aprovar o plantio comercial de 13 variedades
transgênicas e mais 15 foram aprovadas nos últimos três anos. Em 2012, a Argentina
foi a terceira maior produtora de variedades transgênicas globalmente com um plantio
total de 23,9 milhões hectares.
O demorado processo de racionalização da regulamentação foi concluído quando o
ministro de agricultura do país lançou em 23 de março de 2013 uma estrutura normativa
abrangente para as avaliações e aprovações das variedades transgênicas. Espera-se
que esta recém-criada estrutura melhore o processo de avaliação dos riscos e dos
benefícios da adoção das novas variedades transgênicas na Argentina.
Leia o artigo original em http://www.agranet.com/portal2/fcn/home.jsp?template=newsarticle&artid=20018036513&pubid=ag096.
OS TOMATES RESISTENTES A DOENÇAS LUTAM CONTRA PRAGAS LETAIS
As linhagens de tomate que são resistentes aos tisanópteros e o vírus mortal que eles
portam foram desenvolvidas na Universidade de Cornell pela melhorista de plantas
Martha Mutschler-Chu. Através de melhoramento molecular, as linhagens de tomate
foram desenvolvidas para resistir os tisanópteros pela introdução no tomate cultivado de
genes resistentes ao inseto descobertos no tomate silvestre do Peru. Mutschler-Chu
descobriu que o gene de resistência é mediado por pingos de ésteres de açúcar
chamados de acilaçúcares que são produzidos e exalados dos pelos que cobrem as
plantas. Os acilaçúcares evitam que os insetos coloquem seus ovos nas plantas.
Os tisanópteros também são portadores do vírus mortal chamado de vírus do
bronzeamento do tomateiro. Um ou ambos dos dois genes naturais conhecidos por
resistirem ao vírus foram inseridos nas linhagens das variedades resistentes a insetos.
"Se alguns tisanópteros conseguirem passar com o vírus, os genes de resistência ao
vírus estarão lá para eliminá-lo", disse Mutschler-Chu. Os resultados obtidos neste
estudo são a base de uma nova colaboração que irá testar as linhagens do tomate em
regiões diferentes para que se alcance uma resistência mais durável contra a praga e o
vírus.
Detalhes desta notícia podem ser lidos em
http://www.news.cornell.edu/stories/2013/04/disease-resistant-tomatoes-fight-lethalpests.
NOVAS VARIEDADES PROMISSORAS DE FEIJÃO-DE-CORDA PARA A ÁFRICA E
O RESTO DO MUNDO
A Universidade de Texas A&M e a Fundação Buffett trabalharam em um projeto de
pesquisa para desenvolver variedades novas de feijão-de-corda que deverão contribuir
para a produção de alimentos nos países tropicais e subtropicais do mundo. As novas
variedades de feijão-de-corda foram testadas na Fazenda de Ukulima da Nature
Conservation Trust na África do Sul e também na Estação da Faculdade e em Beeville
no Texas. Estas variedades foram desenvolvidas nos últimos cinco anos de
cruzamentos das melhores linhagens de feijão-de-corda do Instituto Internacional de
Agricultura Tropical e da Texas A&M.
As novas variedades de feijão-de-corda com resiliência ao estresse juntam a maturação
extra-precoce com alto teor proteico e potencial de alto rendimento conferindo
resistência a importantes doenças e afídeos e a altos níveis de calor e tolerância à
seca.
Leia mais sobre isto em http://today.agrilife.org/2013/04/10/new-cowpea-varieties-offerpromise-in-south-africa-other-parts-of-the-world/.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE WASHINGTON IRÁ LIDERAR DESENVOLVIMENTO
DE TRIGO TOLERANTE AO CALOR
A Universidade Estadual de Washington irá liderar um projeto de $16,2 milhões para
desenvolver variedades de trigo que poderão melhor tolerar as altas temperaturas
encontradas na maioria das regiões mundiais de cultivo da planta. O projeto irá focar na
região da Planície Indo-Ganges, lar de quase 1 bilhão de pessoas. Os pesquisadores
irão combinar ferramentas de melhoramento para identificar os genes ou conjuntos de
genes ligados à tolerância ao calor, já que o calor exerce um importante papel no
rendimento do trigo. A produtividade da planta do trigo cai quando as temperaturas
sobem acima de 27.77 graus C, com efeitos particularmente dramáticos durante o
estágio de floração.
O projeto irá incluir pesquisadores da Universidade Estadual do Kansas, DuPont
Pioneer; Conselho Diretor de Pesquisas sobre o Trigo e Gabinete Nacional de Recursos
de Genética Vegetal da Índia, GB Pant University, CCS Meerut University, Universidade
de Agronomia de Punjab, Universidade de Agronomia de Rajendra; e duas empresas
privadas na Índia. Trinta e cinco alunos de cursos de doutorado e 30 de pós-doutorado
ou pesquisadores bolsistas também estarão envolvidos no projeto.
Para mais detalhes sobre este projeto, leia o comunicado à imprensa em
http://news.wsu.edu/pages/publications.asp?Action=Detail&PublicationID=35847.
PESQUISADORES DESCOBREM DETALHES DE COMPOSTOS SAUDÁVEIS NO
ARROZ INTEGRAL COLORIDO
Cientistas do Departamento de Agricultura dos E.U.A. e colaboradores divulgaram
detalhes sobre a composição química e biodisponibilidade em potencial de compostos
nutricionais em um grupo representativo de cinco variedades coloridas de arroz. As
descobertas podem ajudar os melhoradores a buscar selecionar estas características a
partir de 18.000 amostras de arroz, chamadas de variedades distintas de planta
(accessions, em inglês).
A equipe usou métodos analíticos para determinar os perfis dos tocoferóis, tocotrienóis
e gama-orizanol no farelo de arroz branco, marrom claro, marrom, vermelho e roxo.
Eles descobriram uma ampla variação nas concentrações das duas formas de vitamina
E e de gama-orizanol. A equipe também analisou outros fitoquímicos—especificamente
os fenólicos e flavonóides—nas mesmas cinco categorias de cor do farelo de arroz. O
estudo mostrou que os tipos de farelo de arroz vermelho e roxo continham maiores
concentrações fenólica e de flavonoides do que os tipos mais claros de farelo de arroz
medidos. Os pesquisadores também identificaram uma variedade de farelo de arroz
roxo que continha alto teor de compostos fenólicos, bem como vitamina E e orizanóis.
Confira o comunicado à imprensa do ARS-USDA
em http://www.ars.usda.gov/is/pr/2013/130415.htm.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SOUTH DAKOTA ESTÁ DESENVOLVENDO TRIGO
TOLERANTE À SECA
Uma equipe de cientistas da Universidade Estadual de South Dakota (SDSU) está
desenvolvendo variedades de trigo tolerantes ao calor usando o germoplasma da
Universidade de Alexandria no Egito. A equipe liderada pelo Professor Assistente da
SDSU Jai Rohila busca descobrir os genes para tolerância à seca e ao calor e usá-los
para preparar o trigo de South Dakota para os anos secos e quentes. A equipe de
Rohila analisou a composição genética do trigo egípcio e a comparou a do trigo de
South Dakota, e eles identificaram 96 proteínas espalhadas ao longo das células da
planta. Segundo Rohila, estas proteínas descobertas são "expressas diferencialmente
no trigo tolerante à seca", e elas precisam determinar a saúde das células individuais do
trigo.
Os cloroplastos do trigo de South Dakota se desintegram na seca e no calor, e a equipe
da SDSU irá examinar as proteínas que agem dentro das células do cloroplasto no
germoplasma egípcio e tentar transferir essas características para as células no trigo de
South Dakota.
Leia mais detalhes do comunicado à imprensa disponível em:
http://www.sdstate.edu/news/articles/sdsu-works-toward-developing-drought-tolerantwheat.cfm.
ESTUDO MOSTRA QUE NITROGÊNIO É CHAVE PARA O CONSUMO DE OUTROS
NUTRIENTES NO MILHO
Uma pesquisa mostrou que novos híbridos de milho consumem mais nitrogênio do que
variedades mais antigas da planta após o estágio crítico de floração. O Professor Tony
Vyn da Universidade de Purdue e Ignacio Ciampitti, um assistente de pesquisa do curso
de pós-doutorado, estão analisando o tempo que leva para os nutrientes serem
consumidos no milho e de que forma este processo afeta o seu rendimento. Eles
descobriram que os híbridos modernos de milho (lançados após 1990) consumiam 27
por cento mais nitrogênio do solo após a floração do que as plantas de milho anteriores
a 1990, e que o consumo de nitrogênio após a floração nos híbridos pós-1990 ficou na
média de 56 por cento do nitrogênio total do grão no fim da estação.
Segundo Vyn, o tempo que a planta leva para consumir o nitrogênio também é
importante para compreender como outros nutrientes vegetais são afetados. Ele disse
que os níveis ideias de nitrogênio aumentaram as habilidades das plantas em absorver
fósforo, potássio e enxofre. A quantia adequada de nitrogênio garantiu porcentagens
mais altas de total de fósforo, potássio e enxofre na planta, na fração do grão na época
da colheita.
Vyn e Ciampitti também descobriram que o tempo que leva para a planta consumir
nutrientes é importante para prever as eficiências produtivas e nutricionais. Eles
disseram que identificar características simples e em estágios de desenvolvimento
inicial da planta que pudessem ser medidas para prever o rendimento final seria
benéfico em termos financeiros, apesar de que o mais rápido que puderam prever o
rendimento com mesmo assim só 50 por cento de certeza foi na floração.
Para mais informações sobre este estudo, leia o comunicado à imprensa disponível em:
http://www.purdue.edu/newsroom/releases/2013/Q2/nitrogen-key-to-uptake-of-othercorn-nutrients,-study-shows.html.
Ásia e Pacífico
VARIEDADES DE ARROZ RESISTENTES A SALINIDANDE PLANTADAS NO
VIETNÃ
Os produtores rurais no Distrito de Hong Dan da Província de Soc Trang foram usados
para plantar coqueiros para produção de água de coco e cajeputi na sua região por
causa do alto teor de salinidade da água. No entanto, desde 2009, os produtores rurais
têm recebido uma variedade de arroz tolerante a salinidade, o soi, da Universidade de
Can Tho, uma variedade de arroz tolerante a sal que pode sobreviver com teor de 0,1
por cento de salinidade e produzir mais de 4 toneladas por hectare em 150 dias de
maturação. Outro arroz tolerante a sal aromático, o ST, também desenvolvido em Soc
Trang, pode se desenvolver bem em águas salinas e campos de arroz consorciados
com a produção de camarão.
Em 2011, o Delta de Mekong oficialmente plantou 15 novas variedades salinoresistentes que podem gerar alto rendimento em água contendo de 0,4 – 0,6 por cento
de sal. Estas variedades foram plantadas nas províncias de Kien Giang, Ca Mau e Bac
Lieu. De alguns milhares de hectares em 2005, as linhagens salino-tolerantes foram
plantadas em 160.000 ha em 2012, segundo o Departamento de Cultivo de Plantas sob
o Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural.
Mais sobre esta notícia pode ser lido em http://en.vietnamplus.vn/Home/Salineresistantrice-varieties-improve-profits/20133/32981.vnplus.
CIENTISTAS DO IRRI DESENVOLVEM ARROZ SUPER TOLERANTE A SAL
Uma equipe de cientistas do Instituto Internacional do Arroz, o IRRI, desenvolveram
uma nova linhagem de arroz que pode expelir o sal que consumir do solo para o ar
através de glândulas de sal que possui nas suas folhas. O Dr. Kshirod Jena, cientista
chefe da equipe, explicou que a variedade de "arroz super tolerante a sal” foi
desenvolvida pelo cruzamento de duas espécies diferentes de arroz, a espécie de arroz
silvestre exótica Oryza coarctata e a variedade de arroz IR56 da espécie O. sativa de
arroz cultivado . Isto é considerado um feito inédito expressivo, já que é difícil cruzar as
espécies de arroz silvestres com variedades de arroz cultivado. A localização do O.
coarctata na sequência do genoma do arroz fica na outra ponta do espectro do que das
variedades de arroz como o IR56 e, assim sendo, o embrião tende a se autoabortar.
Os pesquisadores têm tentado fazer o retrocruzamento das duas espécies de arroz por
que a O. coarctata consegue tolerar água altamente salina (semelhante à água do mar)
enquanto que as variedades cultivadas não. Finalmente, a equipe conseguiu três
embriões após 34.000 cruzamentos. A planta sobrevivente foi mantida em uma solução
de nitrogênio líquido e quando se tornou forte o suficiente foi plantada no campo e
retrocruzada com a IR56. O retrocruzamento garantiu que a planta resultante tivesse
todas as características da IR56 e a característica desejada de tolerância a sal das
espécies de arroz silvestre. A equipe irá continuar testando a nova linhagem nos
próximos 4-5 anos para garantir que ela virá a satisfazer as necessidades dos
produtores rurais e consumidores.
Leia mais em http://irri.org/index.php?option=com_k2&view=item&id=12537%3Awildparent-spawns-super-salt-tolerant-rice&lang=en.
Europa
CIENTISTAS IRÃO DESENVOLVER O MILHO QUE SE AUTOFERTILIZA
A Fundação Bill e Melinda Gates (BMGF) concedeu uma bolsa para um projeto de
pesquisa que visa desenvolver uma variedade de milho que poderá criar seu próprio
fertilizante. Em escala global, isto poderá levar a uma diminuição no uso dos
fertilizantes artificiais e desta forma menos poluição ambiental.
O grupo internacional de cientistas responsável pelo projeto está sendo encabeçado
pelo Professor Jens Stougaard da Universidade de Aarhus na Dinamarca. Antes desta
pesquisa, Stougaard esteve liderando uma equipe de pesquisa que já descobriu como
os legumes são capazes de criar simbiose com bactérias que podem usar nitrogênio
aéreo para que a planta – para simplificar – crie seu próprio fertilizante.
Se o projeto for bem-sucedido, o método será ambos, barato e sustentável para os
agricultores. Barato, porque o mecanismo de produção do fertilizante estará embutido
no grão que eles já usam. Sustentável, porque a aplicação de fertilizantes será
desnecessária, evitando assim a poluição ambiental. Mais em longo prazo, os
resultados podem ter um impacto significativo no mundo, já que é possível que isso
venha a reduzir – ou até a eliminar – o uso de fertilizantes artificiais e desta forma
diminuir a poluição ambiental.
Confira o comunicado à imprensa da Universidade de Aarhus
em http://mbg.au.dk/en/news-and-events/news-item/artikel/super-maize-can-putsustainable-food-on-the-table/.
EFSA: MILHO TRANSGÊNICO 59122 SEGURO PARA ALIMENTOS HUMANOS E
ANIMAIS
A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar publicou seu parecer científico sobre a
avaliação de risco para o lançamento comercial do milho geneticamente modificado
59122 para uso em alimentação humana e animal e cultivo. Segundo o Painel de OGMs
do EFSA, a variedade transgênica dificilmente trará qualquer efeito adverso ao meio
ambiente, salvo pela possível evolução de resistência às proteínas Bt nas pragas-alvo.
Sendo assim, o Painel recomenda a execução de estratégias adequadas de gestão de
resistência a insetos e monitoração específica caso-a-caso. O Painel também declarou
que a cultura será tão segura quanto a sua contraparte convencional e variedades de
milho comerciais em termos de possíveis efeitos adversos à saúde humana e animal.
Leia o parecer científico do EFSA em
http://www.efsa.europa.eu/en/efsajournal/pub/3135.htm.
NOVA TECNOLOGIA AERONÁUTICA VISA MELHORAR OS RENDIMENTOS DO
MILHO
Uma equipe da Universitat de Barcelona liderada pelo Professor Joseph Lluís Araus
desenvolveu uma aeronave não pilotada e operada por controle-remoto chamada de
'Skywalker', projetada para ajudar a selecionar quais as variedades de milho são mais
bem adaptadas a condições ambientais adversas. Foram colocadas câmeras de
reflectância spectral e imagem térmica nas asas do avião para avaliar o crescimento da
cultura, temperatura e água do solo. O avião pode voar acima de 600 metros a uma
velocidade média de 45 quilômetros por hora. As horas de decolagem e pouso podem
ser automaticamente programadas e os desenvolvedores esperam que os dados
coletados pelo Skywalker contribuam para um melhoramento mais eficaz do milho e
avanços mais rápidos no desenvolvimento de variedades de milho resistentes à seca e
com baixo consumo de nitrogênio.
O primeiro protótipo do Skywalker foi doado para o escritório sul africano do Centro
Internacional de Melhoramento do Milho e do Trigo (CIMMYT), onde os pesquisadores
coordenaram um teste de campo. Planeja-se doar uma segunda unidade para o
Instituto Nacional Peruano de Pesquisas Agronômicas (INIA).
Mais informações sobre o Skywalker estão disponíveis em
http://www.ub.edu/web/ub/en/menu_eines/noticies/2013/04/006.html.
VARIEDADE DE CEVADA DA ERA VITORIANA TEM CARACTERÍSTICA VALIOSA
DE RESISTÊNCIA À DOENÇA, DESCOBREM CIENTISTAS
Os pesquisadores do John Innes Centre (JIC) no Reino Unido fizeram reviver a herança
clássica da cevada Chevallier, popular durante o período Vitoriano. Com o
conhecimento de que as variedades antigas são uma rica fonte de novos genes, os
cientistas do JIC conduziram mais estudos sobre a Chevallier através da Unidade de
Recursos Genéticos do instituto como parte do projeto de melhoramento da cevada.
Registros históricos indicam que a variedade produzia um malte de qualidade prêmio e
bons rendimentos. Os cientistas também descobriram que a Chevallier tinha uma
resistência valiosa a doenças, o que pode prevenir a contaminação do grão por
micotoxinas, que preocupa a indústria de malte.
Veja o comunicado à imprensa do JIC em http://news.jic.ac.uk/2013/04/beer-brewedfrom-victorian-barley-variety/.
CIENTISTA CHEFE DO REINO UNIDO DIZ QUE TRANSGÊNICOS ESTÃO
GANHANDO FORÇA
Sir Mark Walport, o recém-designado consultor científico chefe do governo do Reino
Unido alega que o crescimento de transgênicos é ‘inexorável’ e mais destas variedades
poderiam ser plantadas no Inglaterra, à medida que os argumentos científicos para o
seu uso se tornam “mais fortes".
Falando publicamente pela primeira vez na sua nova posição, o consultor pessoal de
assuntos ligados à ciência de David Cameron disse que a evidência dos benefícios de
se plantar transgênicos estava ficando "cada vez mais forte" conforme a tecnologia tem
começado a "mostrar seu valor". Os comentários do consultor-chefe de assuntos
científicos sugerem que a tecnologia transgênica está rapidamente ganhando influência
após anos de hostilidade pública e independentemente dos receios sobre os chamados
"alimentos Frankenstein".
Para mais informações, visite http://www.europabio.org/news/case-gm-crops-becomingstronger-says-chief-scientist.
PESQUISAS
EFEITOS DOS PESTICIDAS NEONICOTINÓIDES NAS MAMANGABAS
A Agência de Pesquisa sobre Alimentos e o Meio Ambiente publicou um relatório que
fala sobre o efeito de tratamentos à base de neonicotinóides nas mamangabas
(Bombus terrestris) escrito por Helen Thompson e colegas. O estudo visou testar se os
pesticidas neonicotinóides, usados juntamente com as variedades transgênicas, têm um
efeito na saúde das colônias de mamangabas.
Os pesquisadores compararam o desenvolvimento das mamangabas de três locais
próximos às lavouras da semente oleaginosa de canola (A) sem tratamento, (B)
tratadas com clotianidina e (C) tratadas com imidacloprida. Diferenças nos resíduos de
pesticidas encontrados nas abelhas foram percebidas, mas não foram associadas ao
tratamento aplicado à lavoura adjacente. Isto mostra que para se alimentarem as
abelhas viajam grandes distâncias. Todas as colônias aumentaram em número e
sobreviveram até o final do período de testes. Nos locais com tratamentos A e B, as
colônias cresceram com maior massa terminal do que as colônias no tratamento C, mas
todas as colônias tiverem maior massa do que as colônias controle. Variações nos
resíduos de neonicotinóides foram encontradas através das colônias dentro e entre os
sites. No entanto, nenhuma relação clara e consistente foi descoberta.
Leia o relatório da pesquisa em
http://www.fera.defra.gov.uk/scienceResearch/scienceCapabilities/chemicalsEnvironme
nt/documents/reportPS2371Mar13.pdf.
ALÉM DA BIOTECNOLOGIA AGRÍCOLA
TECNOLOGIA DE DNA DESENVOLVIDA PARA DESCOBERTA MAIS RÁPIDA DE
ESPÉCIES
Os pesquisadores da Organização para a Pesquisa Científica e Industrial da
Comunidade Britânica (CSIRO) e a Universidade da Austrália Ocidental desenvolveram
e testaram uma nova técnica molecular que tem o potencial de ajudar na descoberta de
novas espécies, especialmente aquelas em áreas remotas e insuficientemente
pesquisadas. A técnica, conhecida como "ecogenômica" será usada pelos
pesquisadores para levantar dados sobre a vegetação esclerófila da região de Kimberly,
tombada pelo Patrimônio Nacional da Austrália. A ecogenômica envolve a identificação
de espécies baseada no seu DNA e morfologia de uma maneira mais rápida e custo
efetiva do que as estratégias convencionais. Sendo assim, a técnica tem o potencial de
melhorar a eficiência das avaliações de impacto ambiental e gestão conservacionista.
Nos próximos meses, os pesquisadores irão analisar o DNA de mais de 300.000
espécies de insetos e buscar pela presença de espécies endêmicas.
Leia mais emhttp://www.csiro.au/en/Portals/Media/DNA-technology-set-to-speed-upspecies-discovery.aspx.
LEMBRETES DE DOCUMENTOS
POCKET K ATUALIZADO COM STATUS GLOBAL DAS VARIEDADES DE
TRANSGÊNICOS COMERCIALIZADAS
O ISAAA realizou o lançamento da sua versão atualizada do Pocket K No. 16 com base
no Brief 44: Status Global das Variedades de Transgênicos Comercializadas de
2012 escrito pelo Dr. Clive James. Ele está agora disponível para ser baixado em:
http://isaaa.org/resources/publications/pocketk/16/default.asp.
Pocket Ks são Pacotes de Conhecimento, informações concisamente compiladas sobre
os produtos transgênicos e questões a fins. Eles foram desenvolvidos pelo Global
Knowledge Center on Crop Biotechnology para prover informações imprescindíveis
sobre a biotecnologia agrícola em um estilo de fácil entendimento e que podem ser
baixados em formato PDF para seu fácil compartilhamento e distribuição.
POCKET K 43 SOBRE BIOTECNOLOGIA E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
O Pocket of Knowledge número 43 do ISAAA sobre Biotecnologia e Mudanças
Climáticas cobre as diversas contribuições das variedades agrícolas em mitigar os
efeitos das mudanças climáticas. Este recente acréscimo à série também cobre um
breve relato sobre mudanças climáticas e os seus efeitos na agricultura, bem como as
variedades transgênicas que estão sendo desenvolvidas ou estão na linha de produção
que têm tolerância aos estresses abióticos, assim como a salinidade, seca e
temperaturas extremas. O Pocket K 43 pode ser baixado em
http://www.isaaa.org/resources/publications/pocketk/43/default.asp
-----------------------------------SUPLEMENTO BIOCOMBUSTÍVEIS
-----------------------------------CIENTISTAS CRIAM PAREDE CELULAR VEGETAL PARA MELHORAR A
PRODUÇÃO DE AÇÚCAR NA FABRICAÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS
Comunicado à imprensa: http://newscenter.lbl.gov/feature-stories/2013/03/29/makingdo-with-more-joint-bioenergy-institute-researchers-engineer-plant-cell-walls-to-boostsugar-yields-for-biofuels/
Matéria:http://www.biofuelsjournal.com/articles/Joint_Bioenergy_Institute_Researchers_
Engineer_Plant_Cell_Walls_to_Boost_Sugar_Yields_For_Biofuels-131490.html
Artigo na revista científica: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/pbi.12016/full
Pesquisadores do Joint BioEnergy Institute (JBEI) do Departamento norte americano de
Energia (DOE) usaram as ferramentas da biologia sintética para reduzir o teor de lignina
e incrementar a disposição de polissacarídeos nas paredes celulares das plantas
desenvolvidas geneticamente. A biomassa das plantas criadas por engenharia genética
pode ser degradada mais facilmente em açúcares fermentáveis para a produção de
biocombustíveis.
Os açúcares polissacarídeos nas paredes celulares vegetais das matérias primas
celulósicas assim como gramas e árvores estão presos dentro de um polímero
resistente chamado de lignina, que reduz a extratibilidade destes açúcares e impede o
acesso às enzimas degradadoras antes da sua fermentação e transformação em etanol.
Para liberar estes açúcares da prisão da lignina, são usados pré-tratamentos caros. O
alto custo dos pré-tratamentos é um sério obstáculo à comercialização dos
biocombustíveis celulósicos.
Reduzir o teor de lignina na biomassa lignocelulósica não é um feito fácil porque isto
pode reduzir o rendimento da biomassa devido a uma perda consequente de
integridade nos vasos, os tecidos vitais que transportam e distribuem água e nutrientes
das raízes para as partes acima do solo. Ao endereçar o problema da lignina, os
cientistas do JBEI redirecionaram a rede da célula secundária na planta
modelo Arabidopsis thaliana mudando o promotor por um gene chave da lignina. Esta
modificação desconectou a expressão do gene da lignina da rede reguladora da fibra e
redirecionou a biossíntese da lignina para a formação de vasos. Através da alteração do
promotor, o mecanismo chamado de circuito de realimentação positiva artificial-APFL
também foi introduzido para aumentar as disposições de polissacarídeos nas células
das fibras. O resultado foi uma planta desenvolvida por engenharia genética saudável
que acumula a coisa boa (polissacarídeos) e diminui o polímero problemático (lignina).
Em comparação às plantas não modificadas, as plantas manipuladas exibiram melhores
liberações de açúcar da degradação enzimática de suas biomassas.
TÉCNICA NOVA PARA ESTUDAR AS ENZIMAS AJUDA PESQUISADORES DE
BIOCOMBUSTÍVEIS
Comunicado à imprensa: http://newscenter.lbl.gov/news-releases/2013/04/07/sweetsuccess/
Matéria: http://www.ethanolproducer.com/articles/9743/berkeley-researchers-catalyzemore-sugars-from-biomass
Artigo na revista científica (resumo
executivo): http://www.nature.com/nchembio/journal/vaop/ncurrent/full/nchembio.1227.ht
ml
Os pesquisadores da Universidade da Califórnia (UC) em Berkeley e o Lawrence
Berkeley National Laboratory (Laboratório de Berkeley) têm desenvolvido uma técnica
que poderá permitir com que eles elaborem melhores misturas de enzimas celulases
que correspondam idealmente à estrutura de substratos específicos de biomassa.
Os pesquisadores de Berkeley divulgaram na revista científica Nature Chemical
Biology os resultados do seu estudo que trazem uma nova luz sobre a atividade
catalítica das celulases, que degradam a biomassa celulósica da grama e madeira para
liberar açúcares fermentáveis para produção de etanol. As misturas de enzimas
celulases são normalmente usadas porque as celulases individuais interagem
preferencialmente com as estruturas de celulose baseadas nas suas distintas
organizações estruturais. Aumentar os rendimentos de açúcar fermentável a partir da
biomassa celulósica poderá incrementar a produção de biocombustíveis. Um desafio
chave é o de reduzir o custo da extração de açúcares fermentáveis otimizando assim a
atividade coletiva das enzimas celulases.
Os pesquisadores empregaram a técnica conhecida como PALM (“Photo-Activated
Localization Microscopy”), microscopia por localização fotoativada, pela qual as enzimas
alvo são marcadas com moléculas que emitem luz ao serem ativadas por uma luz
ultravioleta fraca. Ao fotoativar as enzimas celulases individuais, os pesquisadores
puderam rastrear suas localizações específicas conforme elas foram se ligando aos
substratos de celulose. Seus resultados mostraram que as celulases exibem
especificidades a estruturas de celulose diferentes, que variam de altamente ordenadas
à altamente desordenadas. Eles também desenvolveram um meio de mostrar que uma
sinergia valiosa pode ser gerada pela combinação das celulases que se ligam a
organizações estruturais similares, mas não idênticas de celulose.
A referida técnica poderá ser usada para determinar a combinação ótima de celulases
as correspondendo com as organizações estruturais de substratos específicos de
biomassa. Isto aumentará a eficiência da degradação da celulose em açúcar
fermentável, que, por sua vez, irá ajudar a reduzir os custos de produção de
biocombustível.
HAVAÍ PILOTARÁ PROJETO DO MAMÃO-A-BIOCOBUSTÍVEIS
Matéria: http://biomassmagazine.com/articles/8860/hawaii-invests-in-papaya-to-biofuelproject
O estado do Havaí (EUA) tem investido $200.000 em um projeto de conversão que
busca produzir biocombustíveis e alimentos para animais usando o mamão como
matéria prima.
O referido projeto, uma joint venture com a Biotork Hawaii LLC da Flórida através do
seu Centro de Pesquisas Agrícolas da Bacia do Pacífico, objetiva desenvolver um
projeto economicamente sustentável de conversão com lixo zero produzindo
biocombustível e ração animal com alta proteína a partir de mamão não comercializável.
O processo de conversão irá usar uma tecnologia otimizada desenvolvida e patenteada
pela BioTork.
Com esta tecnologia, os produtores rurais poderão transformar os resíduos agrícolas
em uma avenida adicional de renda e a produção local de biocombustíveis poderá
diminuir a dependência do Havaí na importação de combustíveis fósseis. A tecnologia
de conversão também poderá ser aplicada a outras matérias primas identificáveis no
Havaí , assim como a batata doce, cana-de-açúcar, manga e árvores invasivas como o
faveiro não comerciáveis.
USDA IMPLANTARÁ PROGRAMA AÇÚCAR-PARA-ETANOL
Matéria: http://www.agri-pulse.com/Rule-implementing-US-sugar-purchases-underOMB-review-04082013.asp
Matéria: http://www.reuters.com/article/2013/04/08/us-usa-agriculture-sugaridUSBRE9370YR20130408?feedType=RSS&feedName=environmentNews
O Departamento Norte Americano de Agricultura (USDA) pediu à Casa Branca que
aprove o programa açúcar-para-etanol, também conhecido como Programa de
Flexibilidade de Matérias Primas (FFP, sigla em inglês), que autoriza o departamento a
adquirir tanto açúcar domesticamente produzido quanto for necessário para manter o
preço de mercado acima nos níveis de apoio, e depois vender o excesso aos
produtores de etanol.
Culturas abundantes nos EUA e importações baratas do México empurraram os preços
do açúcar para abaixo do preço limite de um confisco em potencial do açúcar pelos
processadores ao governo. O FFP foi autorizado pela Lei Agrícola de 2008 para ajudar
a evitar confiscos. A Lei Agrícola de 2008 orienta o USDA a tornar o açúcar excedente
disponível aos fabricantes de etanol, uma disposição que buscou a expansão do
fornecimento de matéria prima para biocombustíveis.
A Casa Branca tem 90 dias para rever a medida proposta. Se aprovada, seria a primeira
vez que o FFP será colocado em operação desde sua criação em 2008.

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