Point of care

Transcrição

Point of care
Ano 17
|
Número 04
|
Agosto/Setembro 2015
é ciência
TLR melhora
fluxo ambulatorial
Parte integrante da Revista Newslab edição 131
Point of care
FAZENDO A
DIFERENÇA
Tecnologias Point of Care
já são realidade em
grandes laboratórios
A Roche Diagnóstica é líder
na comercialização de testes
diagnósticos in vitro: produtos
usados para testar os líquidos
corporais e amostras de
tecidos de modo a obter
informações para diagnosticar,
prevenir e tratar doenças.
Roche Diagnóstica
/// índice
RNI Laboratório
10.0
7.5
5.0
2.5
0
1
2
3
4
5
6
7
RNI CoaguCheck XS
04
fazendo
a diferença
Soluções Point of Care
auxiliam nos atendimentos de
urgência e emergência
10
14
17
é ciência
em foco
canal roche
Importância do TLR na
aderência ao tratamento e na
melhoria do fluxo ambulatorial
Principais acontecimentos
de clientes e parceiros da
Roche
Participação da Roche
em eventos nacionais e
internacionais
/// Editorial
Point of Care
Testes laboratoriais remotos, ou soluções Point of Care,
se tornaram ferramentas essenciais em prontos-socorros e laboratórios de emergência. Equipamentos como
o CoaguChek ®, o Accu-Chek ®, o cobas ® b 221 e o
Urisys® 1100 têm ganhado espaço em grandes hospitais.
O equipamento também se tornou ferramenta de rotina
para pacientes que utilizam medicação anticoagulante
e precisam ir regularmente ao ambulatório médico para
controlar o uso dos medicamentos.
Confira no Fazendo a Diferença a experiência do Hospital
Israelita Albert Einstein e do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) com
a utilização dessa tecnologia, a partir do depoimento de profissionais que a utilizam no dia a dia.
Já a seção É Ciência traz o artigo A Importância do TLR
na Aderência ao Tratamento e na Melhoria do Fluxo
Ambulatorial/Relação com o Laboratório Central.
Boa Leitura!
Roche News
|
Agosto/Setembro 2015
3
/// Fazendo
a diferença
CoaguChek®
4
XS PRO - Registro na ANVISA nº 10287410562
CoaguChek® XS - Registro na ANVISA nº 10287410562
Accu-Chek® Inform II - Registro na ANVISA nº 10287410863
cobas® b 123 - Registro na ANVISA nº 10287410948
cobas® h 232 – Registro na ANVISA nº 10287410670
Reflotron Plus - Registro na ANVISA nº 10287410250
Urisys® 1100 - Registro na ANVISA nº 10287410738
/// Fazendo
a diferença
Corrida contra
o tempo
As soluções Point of Care permitem
respostas rápidas em situações
emergenciais em que minutos
fazem a diferença no tratamento
Por Lais Cattassini
A cada segundo, o sangue se espalha por mais
alguns milímetros do cérebro. O tempo de resposta aos pacientes que sofrem um acidente
vascular cerebral (AVC) é essencial para prevenir
que funções cognitivas sejam comprometidas.
Definir uma conduta médica em questão de
minutos também pode evitar a perda de um
grande número de células cardíacas em um episódio de infarto do miocárdio. Nessa corrida
contra o tempo, tecnologias que permitam um
rápido diagnóstico são grandes aliadas.
Roche News
|
Agosto/Setembro 2015
Roche / Reprodução
Testes Laboratoriais Remotos, ou soluções Point of
Care (POC), se tornaram ferramentas essenciais
em prontos-socorros e laboratórios de emergência. Com tempo de resposta até 30% mais rápido
do que os testes convencionais, equipamentos
como o CoaguChek®, o Accu-Chek® Inform II, o
cobas® b 123, o cobas h232, o Reflotron Plus e o
Urisys® 1100 têm ganhado espaço em grandes
hospitais. “São exames que estão crescendo muito na prática clínica. Eles vieram para ficar e estamos incorporando cada vez mais na prática”,
explica o hematologista e patologista clínico responsável pelo Setor de Coagulação do
5
/// Fazendo
a diferença
O Albert Einstein é um dos centros de
saúde de São Paulo que já adotaram o
CoaguChek® na prática do laboratório
de emergência. “Já temos o equipamento
há vários anos em todos os pronto-atendimentos do hospital. Isso foi motivado pelo protocolo clínico de AVC, em
que para dar a medicação ao paciente é
preciso fazer o controle da coagulação
do sangue e o resultado precisa ser muito rápido”, conta Guerra.
O equipamento também se tornou ferramenta de rotina para pacientes que utilizam medicação anticoagulante e precisam ir regularmente ao ambulatório
médico. “Muitas vezes, esse paciente só
vem ao consultório para verificar se o
medicamento está fazendo o efeito adequado”, explica o patologista clínico e
diretor do Serviço de Bioquímica Clínica
do Laboratório Central do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da
USP (HC-FMUSP), Dr. Nairo Sumita.
Entre a chegada ao consultório médico e
a liberação do resultado do exame, o
paciente chega a esperar até seis horas
com os testes tradicionais. “Com os testes laboratoriais remotos, o paciente chega e em questão de minutos já tem a resposta. Isso lhe dá maior conforto e mais
segurança ao médico, que tem uma resposta rápida e pode tomar uma conduta
rapidamente”, completa Sumita.
No HC, o uso do CoaguChek® começou
há um ano, como uma maneira de atender com rapidez à alta demanda e melhorar a rotatividade no pronto-socorro.
“Anteriormente, tínhamos um tempo de
resposta até muito bom, de uma ou duas
horas para alguns tipos de exames, mas
mesmo assim era um tempo muito além da
6
Com os testes laboratoriais
remotos, o paciente chega e em
questão de minutos já tem a resposta.
Isso lhe dá maior conforto e mais
segurança ao médico
Nairo Sumita, diretor do Serviço de Bioquímica
clínica do Laboratório Central do HC
Inácio Teixeira / RS Press
Departamento de Patologia Clínica do
Hospital Israelita Albert Einstein, Dr. João
Carlos Guerra.
/// Fazendo
a diferença
expectativa dos médicos. Por isso, optamos
por implantar o conceito de Point of Care
no laboratório de urgência para exames de
coagulação, marcadores cardíacos, gasometria e eletrólitos e exame de urina para
ganhar esse tempo”, conta Sumita.
As soluções Point of Care são utilizadas
em situações em que a conduta médica
deve ser tomada antes que a doença ofereça risco à vida do paciente. Quadros de
infarto, parada cardíaca, insuficiência respiratória e até mesmo infecções já podem
ser avaliados em situação ambulatorial com
testes laboratoriais remotos. “Essas metodologias são importantes porque são simples, rápidas e confiáveis”, declara Guerra.
A mobilidade dos aparelhos também é
uma vantagem. O que antes ficava restri-
Roche News
|
Agosto/Setembro 2015
O CoaguChek® permite
resultado mais rápido, dando
maior segurança aos médicos
to a ambientes hospitalares, agora pode
ser usado em clínicas e até mesmo na
casa do paciente. “No ambiente hospitalar
existe a possibilidade de conectar todos
os resultados remotos ao laboratório central por meio do software de gerenciamento cobas® IT1000 e todos esses aparelhos ao Move1Lab, que é um laboratório móvel”, explica o consultor de Produto
da Roche José Ailton Severo.
Para Sumita, essa é uma tendência. “Com
o tempo, esses equipamentos ficarão
mais distribuídos pelo hospital. A partir
de agora, a tendência no HC é difundir
esse conceito do Point of Care pelo hospital e descentralizarmos esses equipamentos para vários locais que também
necessitam dessas respostas rápidas,
como nas unidades de terapia intensiva
ou centros cirúrgicos.”
A descentralização atinge também pacientes, que podem ter seus próprios aparelhos. A utilização dos equipamentos fora do
ambiente hospitalar esvazia os setores de
emergência e permite dedicar alas específicas de centros de saúde a pacientes mais
graves. “É uma solução que, do ponto de
vista prático, facilita a vida tanto do paciente quanto do médico”, afirma Guerra.
Em hospitais em que há uma alta demanda em caráter de emergência, como no
7
/// Fazendo
a diferença
HC, os equipamentos Point of Care também
são utilizados para a triagem de pacientes,
sem deixar de lado a segurança do atendimento. “Se o paciente aparece com um quadro clínico suspeito de infarto, por exemplo,
conseguimos fazer um exame na hora e,
caso dê negativo, fazer o atendimento fora
da urgência e atender um número maior de
pessoas”, argumenta Sumita.
Point of Care é uma
tendência ou realidade?
A facilidade e a rapidez dos testes Point of Care já são uma realidade
em grande parte dos hospitais brasileiros. A superlotação de centros de saúde e, principalmente, prontos-socorros aponta para a necessidade da descentralização do atendimento. Para isso, Unidades
Básicas de Saúde (UBSs), Unidades de Pronto Atendimento
(UPAs), Assistência Médica Ambulatorial (AMAs) e Ambulatórios
Médicos de Especialidade (AMEs) são fundamentais.
O atendimento fora de grandes hospitais aproxima os cuidados
básicos ao paciente e desafoga os centros de referência. Agilizar o
acesso a resultados e condutas também torna o processo mais fácil.
As soluções Point of Care, por terem um caráter móvel e simplificado,
levam as tecnologias de diagnóstico para além dos grandes centros
populacionais. “A saúde cada vez mais vai demandar por testes Point
of Care, por isso as empresas que vão se diferenciar no futuro são
aquelas com portfólio para atender tanto o laboratório central com a
linha de Centralized Diagnostics quanto para atender à necessidade
de rapidez e mobilidade com a linha Point of Care”, avalia a gerente de
Produto POC, Juliana Inácio.
Para atender a um mercado que já
é uma realidade, a Roche investe
em novos produtos e tecnologias.
“As soluções Point of Care já são
uma realidade no Brasil e só devem
evoluir”, conclui Juliana. Para os próximos anos, a Roche Diagnóstica
deve ampliar o menu de testes e
lançar novas plataformas POC.
Juliana Inácio, gerente de
produto Point of Care
Em 2015, a Roche lança o cobas®
b 101, sistema Point of Care para
a determinação da hemoglobina
glicada (HbA1c) e perfil lipídico.
8
cobas® b 101 – Registro na Anvisa nº 10287411048
Inácio Teixeira / RS Press
/// Fazendo
a diferença
“Com as soluções Point of Care, o
paciente que precisa realizar exames
periódicos não precisa ficar o dia inteiro
no hospital. Você tira a pessoa da emergência e libera aquela área para que o
hospital utilize para outro recurso. O
ganho para o paciente e para a instituição é muito grande”, observa Severo.
João Carlos Guerra
afirma que equipamentos
já foram incorporados
à rotina do Hospital
Albert Einstein
CoaguChek® é de
fácil manuseio. “O ganho
para o paciente e para
a instituição é muito
grande”, afirma José
Ailton Severo
Roche News
|
Agosto/Setembro 2015
Para serem implantadas em laboratórios
de hospitais como o Albert Einstein e o
HC, as soluções Point of Care foram validadas e tiveram resultados comparados
aos de equipamentos tradicionais. Os
resultados foram semelhantes, o que
atesta a segurança e a precisão da tecnologia. “Quando comparamos os resultados das soluções Point of Care com os
resultados de uma máquina convencional, os números foram muito parecidos.
Eles tiveram uma diferença de até 10%, o
que é muito aceitável para um exame de
laboratório”, afirma Guerra.
Além de exibirem resultados confiáveis
e mais rápidos do que os testes tradicionais, os testes laboratoriais remotos
são de fácil manuseio, desde que o
operador seja treinado e habilitado, e
podem ser interfaceados ao sistema de
informação laboratorial. De acordo
com o Regulamento Técnico para
Funcionamento de Laboratórios da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa), a RDC 302, de 2005, os laboratórios devem ser responsáveis pela qualidade e realização de todos os exames clínicos no Brasil, incluindo os realizados
por POC. De acordo com o texto, os
laboratórios devem ter meios que permitam a rastreabilidade dos resultados, algo
também previsto e garantido em testes
laboratoriais remotos. “Para atender a
essas legislações e certificações internacionais, os hospitais precisam de soluções Point of Care com a rastreabilidade
que a Roche tem”, explica Severo.
9
/// É
Ciência
A importância do TLR na
aderência ao tratamento e na
melhoria do fluxo ambulatorial /
relação com o Laboratório Central
Profa. Dra. Fernanda A. Orsi, Depto. de Patologia Clínica
Dra. Marina P. Colella, Ambulatório de Anticoagulação
Profa. Dra. Joyce M. Annichino-Bizzacchi, Titular em Hematologia, Depto. de Clínica Médica
Hemocentro de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp
A importância do monitoramento
da anticoagulação oral
Embora eficazes no tratamento e prevenção do tromboembolismo, os anticoagulantes antivitamina K
(AVK) têm uma janela terapêutica estreita, aferida
pelo tempo de protrombina (TP), expresso pelo RNI
(razão normalizada internacional). Na maioria dos
casos, o efeito terapêutico dos AVK é eficaz com o
RNI na faixa entre 2,0 e 3,0 (FUSTER et al., 2011),
apresentando, porém, grande variabilidade inter e
intraindividual. Dessa forma, o monitoramento adequado do RNI é recomendado para o ajuste periódico da dose, manutenção do efeito terapêutico e
prevenção de eventos adversos dos AVK (FUSTER
et al., 2011; HYLEK et al., 2003; LEVI et al., 2009).
O monitoramento frequente do RNI, a cada duas a
quatro semanas, é importante para garantir a eficácia
e a segurança do tratamento com AVK (HENEGHAN
et al., 2006). Como há necessidade de aferições frequentes do RNI, torna-se importante a implantação de
modelos de tratamento que garantam a boa adesão do
paciente (HOLBROOK et al., 2012). Nesse contexto,
10
o uso de monitores portáteis para teste laboratorial
remoto (TLR) de RNI pode ser indicado para otimizar o atendimento ao paciente, uma vez que o resultado rápido diminui o tempo de espera do paciente
no serviço e pode melhorar a adesão ao tratamento.
Desde 2007, o Ambulatório de Anticoagulação do
Hemocentro de Campinas realiza a determinação do
RNI de pacientes em anticoagulação oral, através do
coagulômetro portátil CoaguChek XS. O emprego do
CoaguChek XS possibilitou melhora significativa no
fluxo do ambulatório. O tempo total de atendimento,
desde a chegada até a liberação do paciente, reduziu
de seis para duas horas, em média. Houve também
melhora da adesão ao tratamento e da eficácia na
manutenção do alvo terapêutico.
Processo de validação
do CoaguChek XS
Ao iniciarmos o uso rotineiro do CoaguChek XS
como TLR no monitoramento da terapia com AVK,
/// é
Ciência
Diferenças entre os resultados de RNI
obtidos pelo TP clássico e por TLR
avaliamos a acurácia do teste em comparação com
o teste tradicional, realizado em um coagulômetro
automatizado (COLELLA et al., 2012). Avaliamos 170
pacientes consecutivos, entre abril e julho de 2008,
para os quais foram realizadas 200 análises simultâneas. Houve uma correlação muito satisfatória entre
os valores de RNI do CoaguChek XS e do teste laboratorial (coeficiente de correlação de Pearson de 91%
(P<0,0001), Figura 1). Os resultados obtidos pelo
TLR foram em média 0,08 unidades de RNI menores do que o TP clássico, o que está em acordo com
outros relatos da literatura (BEREZNICKI et al., 2007;
CHRISTENSEN et al., 2009; PLESCH; VAN DEN
BESSELAAR, 2009; PLESCH et al., 2008) (Tabela 1).
Resultados
TP clássico
TLR
RNI (média ± DP)
2,30 ± 0,77
2,22 ± 0,7
Diferença média entre métodos (média ± DP)
-0,08 ± 0,32
Resultados com diferença ≥ 0,5 unidades
4%
Resultados com diferença ≥15% entre métodos
15%
RNI <2,0 (n=72)
Diferença média entre métodos
-0,11 ± 0,16
Resultados com diferença ≥ 0,5 unidades
0
Resultados com diferença ≥15% entre métodos
14,8%
RNI 2,0-3,0 (n=101)
Após essa validação inicial do CoaguChek XS, um
segundo estudo foi realizado, avaliando 124 pacientes
do Ambulatório de Anticoagulação Oral que apresentassem valores de RNI acima de 3,5 (HASHIMOTO
et al., 2013), sendo realizadas 160 análises simultâneas de RNI entre junho de 2010 e janeiro de 2011.
Novamente, a correlação foi muito satisfatória (coeficiente de correlação de Pearson de 86% (P<0,0001),
Figura 2) e esses resultados estão em concordância
Diferença média entre métodos (média ± DP)
-0,08 ± 0,27
Resultados com diferença ≥ 0,5 unidades
5%
Resultados com diferença ≥15% entre métodos
15,6%
RNI >3,0 (n=23)
Diferença média entre métodos (média ± DP)
0,05 ± 0,69
Resultados com diferença ≥ 0,5 unidades
13%
Resultados com diferença ≥15% entre métodos
26%
RNI= relação normatizada internacional; TP = tempo de protrombina;
TLR = teste laboratorial remoto; DP= desvio padrão
RNI Laboratório
10.0
7.5
5.0
2.5
0
1
2
3
4
5
6
7
RNI CoaguCheck XS
Figura 1. Avaliação da correlação entre os RNI obtidos através de coagulômetro automatizado e por teste laboratorial remoto, com
coeficiente de correlação de Pearson de 0,91 (P < 0,0001). Nesta avaliação, foram realizadas 200 análises em 170 pacientes consecutivos
Roche News
|
Agosto/Setembro 2015
11
/// É
Ciência
8
RNI Laboratório
7
6
5
4
3
2
2
3
4
5
6
7
8
RNI CoaguCheck XS
Figura 2. Avaliação da correlação entre os RNI obtidos através de coagulômetro automatizado e por teste laboratorial remoto, com
coeficiente de correlação de Pearson de 0,86 (P < 0,0001). Nesta avaliação, foram realizadas 160 análises em 124 pacientes, todos
apresentando RNI acima de 3,5
com a literatura (LAWRIE et al., 2012). Os resultados obtidos pelo TLR foram em média 0,49 unidades
de RNI maiores do que o TP clássico. Destacamos
que em nenhum dos casos a discordância entre os
métodos levaria a condutas antagônicas (elevação x
redução da dose do AVK ou vice-versa).
Por fim, os resultados dos dois estudos, somados
aos publicados na literatura, confirmam que há boa
concordância laboratorial, e para tomada de decisão clínica, entre os resultados de RNI gerados pelo
CoaguChek XS e pelo teste laboratorial, sendo que
as diferenças encontradas não causam impacto clínico importante.
Autoteste e automonitoramento no
controle da anticoagulação com AVK
A introdução dos monitores portáteis para aferição
do RNI permite que o paciente realize o teste em
seu domicílio e tenha a dose do AVK orientada pela
equipe médica (autoteste) ou realize o teste e adapte
a dose de acordo com o resultado obtido (automonitoramento). Uma recente meta-análise, que incluiu
22 estudos e 8.413 pacientes, demonstrou menor
mortalidade e risco tromboembólico, e risco de
12
sangramento grave semelhante quando essa estratégia
foi comparada ao controle tradicional. Além disso,
na maioria dos estudos, é relatada maior qualidade
de vida (BLOONFIELD et al., 2011).
Contudo, o custo é um ponto importante que pode
impactar o orçamento público ou privado. Porém,
vale a pena ressaltar que em casos em que os serviços de saúde não disponibilizem um atendimento
que permita um controle adequado do RNI, as consequências econômicas associadas a maior morbimortalidade pelas complicações tromboembólicas
e hemorrágicas têm um elevado impacto financeiro.
Entretanto, esse tipo de controle não é indicado
para todo paciente sob anticoagulação com AVK.
Alguns fatores podem dificultar o automonitoramento, como idade, antecedente de acidente vascular cerebral, baixo nível cognitivo, analfabetismo e falta de destreza para realização do exame
(FITZMAURICE et al, 2002).
No Ambulatório de Anticoagulação do Hemocentro
de Campinas, tivemos uma experiência com 25
pacientes com diagnóstico de trombose venosa de
/// é
Ciência
repetição sob anticoagulação bem controlada há no
mínimo seis meses (tempo dentro do alvo terapêutico -TTR> 65), selecionados para um programa utilizando o CoaguChek XS. Inicialmente, os pacientes foram treinados para o autoteste, através de seis
visitas, duas vezes por semana, e após esse período o
aparelho era liberado para o controle domiciliar. Nos
primeiros três meses, o paciente realizava um exame
por semana e ligava ao serviço, referindo o valor do
RNI para ajuste da dose do AVK. Após três meses,
caso o paciente estivesse motivado e tivesse aderido
adequadamente às orientações, era convidado a participar do programa de automonitoramento. Nesse
período, foram feitos contatos telefônicos semanais
e consultas trimestrais em que o paciente respondia um formulário sobre qualidade de vida específico para anticoagulação. Seis pacientes saíram do
estudo (dois por má aderência, um por gestação, um
por finalização do tratamento, um por labilidade do
RNI e um por morte acidental) e o TTR e a qualidade de vida foram mantidos estáveis por todo o
período do estudo, com uma duração média de 12
meses. Esses resultados foram bastante promissores,
demonstrando que o serviço público pode indicar
esse tipo de abordagem, desde que a seleção e treinamento dos pacientes sejam adequados.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
1.
BEREZNICKI, L. R. et al. Accuracy and clinical utility of the CoaguChek XS
8.
home-monitoring. Journal of clinical pathology, v. 60, n. 3, p. 311–4, mar. 2007.
2.
ity and mortality in atrial fibrillation. The New England journal of medicine,
v. 349, n. 11, p. 1019–1026, 2003.
care and laboratory INR methods in over-anticoagulated patients. Thrombosis
CoaguChek S and XS compared with the laboratory for determination of precision
research, v. 130, n. 1, p. 110–4, jul. 2012.
fibrillation: current status and perspectives. Seminars in thrombosis and
prothrombin time in an anticoagulation clinic. Blood coagulation & fibri-
hemostasis, v. 35, n. 6, p. 527–42, set. 2009.
FITZMAURICE, D. A. et al. A randomised controlledtrial of patient self management of oral anticoagulation treatment compared with primarycare man-
12. PLESCH, W. et al. Results of the performance verification of the CoaguChek
XS system. Thrombosis research, v. 123, n. 2, p. 381–9, jan. 2008.
13. PLESCH, W.; VAN DEN BESSELAAR, A. M. H. P. Validation of the inter-
agement. Journal of Clinical Pathology, v. 55, n. 11,p. 845–849, nov 2002.
national normalized ratio (INR) in a new point-of-care system designed for
FUSTER, V. et al. 2011 ACCF/AHA/HRS focused updates incorporated into
laboratory hematology, v. 31, n. 1, p. 20–5, fev. 2009.
the ACC/AHA/ESC 2006 guidelines for the management of patients with
atrial fibrillation: a report of the American College of Cardiology Foundation/
American Heart Association Task Force on practice guidel. Circulation, v. 123,
n. 10, p. e269–367, 15 mar. 2011.
7.
11. LEVI, M. et al. Improving antithrombotic management in patients with atrial
COLELLA, M. P. et al. Performance of a point-of-care device in determining
2, p. 172–4, mar. 2012.
6.
10. LAWRIE, A. S. et al. The clinical significance of differences between point-of-
CHRISTENSEN, T. D. et al. International normalised ratio (INR) measured on the
nolysis: an international journal in haemostasis and thrombosis, v. 23, n.
5.
HYLEK, E. M. et al. Effect of intensity of oral anticoagulation on stroke sever-
management of long-termanticoagulation on major clinical outcomes. Annals
and accuracy. Thrombosis and haemostasis, v. 101, n. 3, p. 563–9, mar. 2009.
4.
9.
BLOOMFIELD, H. E. et al.Meta-analysis: effect of patientself-testing and selfof Internal Medicine, v. 154, n. 7, p. 472–482, apr. 2011.
3.
HENEGHAN, C. et al. Self-monitoring of oral anticoagulation: a systematic
review and meta-analysis. Lancet, v. 367, n. 9508, p. 404–11, 2006.
portable international normalised ratio monitor in a pilot study of warfarin
home monitoring of oral anticoagulation therapy. International journal of
14. URWYLER, N. et al. Is perioperative point-of-care prothrombin time testing
accurate compared to the standard laboratory test? Thrombosis and haemostasis, v. 102, n. 4, p. 779–86, out. 2009.
HASHIMOTO, V. A. M. et al. Performance of a point-of-care device in determining prothrombin time in supra-therapeutic INRs. International Journal
of Laboratory Hematology, v. 35, n. 2, p. 211–216, 2013.
Roche News
|
Agosto/Setembro 2015
13
/// EM
Foco
SBPC/ML lança nova diretriz
para uso de soluções Point of Care
O avanço da tecnologia Point of Care
levou a Sociedade Brasileira de Patologia
Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/
ML) a revisar as diretrizes para o uso
de soluções de Testes Laboratoriais
Remotos (TLR). A segunda edição
do livro será lançada durante o 49º
Congresso Brasileiro de Patologia Clínica
e Medicina Laboratorial, que acontece
em setembro, em Fortaleza (CE).
S BPC /
Divulgaçã
o
A primeira versão
das diretrizes para
os equipamentos
foi publicada em
2010. Segundo
a presidente da
SBPC, Dra. Paula
Fernandes Távora, a
chegada ao Brasil de
equipamentos que
podem ser utilizados
em serviços de saúde e até mesmo em
situações domiciliares exigiu a renovação. “É preciso fazer uma reclassificação
dos testes e atribuir condutas adequadas
para o uso desses equipamentos”, explica.
De acordo com Dra. Paula, as soluções
Point of Care devem ser diferenciadas
de testes rápidos e autotestes, que têm
diferentes finalidades e podem ser realizados até mesmo por leigos. “Precisamos
garantir que, para realizar alguns tipos
de testes, exista um resguardo do laboratório, por exemplo. Temos de ser criteriosos”, afirma.
A segunda edição de Diretriz para a
Gestão e Garantia da Qualidade de
Testes Laboratoriais Remotos (TLR) da
Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/
Medicina Laboratorial foi organizada por:
Nairo Massakazu Sumita, Luisane Maria
Falci Vieira, Adagmar Andriolo, Carlos
Alberto Franco Ballarati, Cesar Alex de
Oliveira Galoro, Wilson Shcolnik e Maria
Elizabete Mendes. Para alcançar todos
os profissionais que trabalham com
pacientes, o texto tem uma linguagem
simples e aborda aspectos práticos da
aplicação e utilidade dos testes remotos.
“Tivemos o cuidado de ampliar todos os
capítulos para oferecer a ampla atualização da diretriz”, declara Paula.
O lançamento será realizado em 30 de
setembro, no estande da SBPC dentro
do congresso. O livro, que tem o patrocínio da Roche Diagnóstica, será entregue gratuitamente aos sócios da SBPC/
ML e o documento será encaminhado à
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) para auxiliar nas discussões
sobre a incorporação da tecnologia no
sistema de saúde.
O laboratório do hospital da Unimed em Porto
Alegre (RS) é o primeiro a receber a nova plataforma modular XN-9000 formada por analisadores hematológicos XN-10 e preparador de lâminas SP-10. Esta nova solução integra totalmente a
área de hematologia e pode ser customizada para
as necessidades de cada laboratório. “Essa nova
esteira vai trazer, além de melhoria de qualidade ao
laboratório, a automação na área de hematologia.
É uma solução com capacidade para expansão no
futuro”, afirma o gerente de Produto de Hematologia,
Jordi Lopez. O laboratório da Unimed realiza em
média 300 mil exames por mês.
14
Roche / Divulgação
Roche Diagnóstica instala primeiro XN-9000 na América Latina
Laboratório do hospital da Unimed recebeu equipamentos
Sysmex® Série-XN™ – Registro na Anvisa nº 8001549105
Thiago Leite / Shutterstock
/// EM
Foco
Encontro de especialistas acontece entre 27 e 29 de agosto
São Paulo recebe Congresso
Internacional do Grupo CLAHT
O XXIV Congresso Internacional do
Grupo Cooperativo Latino-Americano
de Hemostasia e Trombose (CLAHT)
será realizado em São Paulo entre 27
e 29 de agosto. O evento, promovido
e organizado pelo grupo, acontece
bianualmente nos países da América
Latina há 40 anos.
testes de coagulação e controle de qualidade em hemostasia. Também serão
abordados métodos de dosagem de
fatores da coagulação e anticoagulação,
testes para diagnóstico de SAF, titulação de inibidores, vida média e recuperação de FVIII e controle de qualidade
externo em hemostasia.
O encontro é uma oportunidade para
médicos e profissionais da área da saúde
discutirem questões como hemofilia,
doença de von Willebrand, trombofilia,
terapia antitrombótica, padronização
e controle de qualidade nas áreas de
hemostasia e trombose.
Durante o congresso, também serão oferecidos cursos sobre aspectos especiais
em coagulação e em tromboelastometria
e teste de geração de trombina e um
curso sobre agregação plaquetária. A
Sociedade Internacional de Hemostasia
e Trombose (ISTH, sigla em inglês) participa do evento com a apresentação
de estudos clínicos em hemorragia e
distúrbios trombóticos.
Neste ano, mesas-redondas, cursos
práticos e workshops ajudarão a promover a difusão do conhecimento sobre
esses assuntos.
Cursos sobre técnicas em coagulação serão oferecidos com o objetivo de abordar variáveis pré e pós-analíticas, princípios e técnicas dos
Roche News
|
Agosto/Setembro 2015
Paralelamente ao congresso, ocorrem
três workshops. O primeiro, realizado
nos dias 28 e 29 de agosto, pretende
atualizar os profissionais sobre as técnicas laboratoriais utilizadas para o
diagnóstico de doenças trombóticas
e hemorrágicas, incluindo a discussão
de resultados de exames realizados na
investigação de disfunção plaquetária,
doença de von Willebrand, síndrome
do anticorpo antifosfolípide e controle
de qualidade em testes de hemostasia.
O segundo workshop, que será realizado apenas durante o segundo dia do
congresso, debaterá a trombose exclusivamente. Serão abordados temas como
profilaxia antitrombótica no paciente
hospitalizado, orientação/educação de
pacientes em uso de drogas anticoagulantes, manejo de dispositivos Point of
Care e desenvolvimento e utilização de
ferramentas para educação de pacientes e público em geral.
O terceiro workshop ocorrerá durante
o último dia do evento, 29 de agosto. O
tema será fisioterapia em hemofilia e discutirá a melhora da condição musculoesquelética dos pacientes com hemofilia.
As inscrições podem ser feitas pelo site
www.claht2015.com.
15
/// EM
Foco
O Hospital Escola de Itajubá inaugurou
em janeiro um laboratório próprio com
a tecnologia Roche Diagnóstica. Até o
final de 2014, os testes realizados pelo
Hospital contavam com um laboratório
de apoio e equipamentos de gasometria
da Roche. “A excelência de nossos equipamentos e da prestação de serviço que
tínhamos com eles fez com que fechássemos uma parceria maior, com todos os
equipamentos da Roche. Existe confiança
em nosso trabalho”, afirma o executivo
de contas Wagner Cunha, da Conceito
Diagnóstica, distribuidora Roche.
O novo laboratório foi equipado com
máquinas como cobas® u 411, cobas®
INTEGRA 400 plus, cobas® 6000 duplo
c 501, 01 AVL 9180, 01 cobas® h 232,
cobas® e 411 e dois equipamentos
de gasometria cobas® b 123. Para o
setor de microbiologia, o laboratório
Roche / Arquivo
Hospital Escola de Itajubá é
equipado com tecnologia Roche
Hospital montou laboratório próprio
conta ainda com sistema automatizado.
Na hematologia, há equipamentos da
Sysmex XP300 e XT1800.
A Roche também acompanha a evolução do hospital para outras técnicas
de análise e atendimento. “O Hospital
Escola é uma referência na região”, avalia Cunha. Segundo ele, a instituição se
prepara para realizar transplantes de rim
e fígado. “Eles já têm o equipamento
necessário para o controle de imunossupressores, que com certeza será
usado assim que começarem a realizar
essas cirurgias”, completa.
Participaram do projeto o diretor geral
do hospital, Prof. Dr. Rodolfo Souza
Cardoso, e o diretor administrativo, Dr.
Fábio Montanare.
Baixe a Roche News
no seu celular
Utilize um leitor QR Code
e acesse rapidamente
a loja de aplicativos.
Você sabia que pode carregar a Roche News o tempo todo no seu tablet
ou smartphone? É só baixar o aplicativo da revista! Nele você encontra
a íntegra de todos os textos da versão impressa e uma seção especial
com conteúdos exclusivos. Para fazer o download, é muito fácil: basta
procurar por Roche News na PlayStore (para usuários de Android) ou
na AppStore (para quem utiliza o iOS).
Além de armazenar todas as versões da revista, o aplicativo pode ser
configurado para notificar o usuário toda vez que uma nova edição
for publicada. É simples, prático e fácil. É conteúdo de qualidade e
de graça na palma da sua mão!
16
cobas® u 411 – Registro na Anvisa nº 10287410738
cobas® Integra 400 plus – Registro na Anvisa nº 10287410320
cobas® 6000 duplo c 501 – Registro na Anvisa nº 10287410597
cobas® h 232 – Registro na Anvisa nº 10287410670
AppStore (iOS)
PlayStore (Android)
cobas® e 411 – Registro na Anvisa nº 10287410608
cobas® b 123 – Registro na Anvisa nº 10287410948
Sysmex XP300 – Registro na Anvisa nº 80015490093
Sysmex XT1800 – Registro na Anvisa nº 80015490018
/// canal
Roche
cobas® b 101 é novo sistema
Point of Care da Roche Diagnóstica
O teste de hemoglobina glicada segue as diretrizes
NGSP e IFCC. “Com o cobas® b 101, o médico pode
otimizar o controle da diabetes e dislipidemia e ter
um diagnóstico precoce dos pacientes com síndrome
metabólica, que apresentam maior risco de desenvolver
doenças cardiovasculares e diabetes”, explica a gerente
de Produto de Point of Care, Juliana Inácio.
Roche / Divulgação
Acaba de ser lançado o cobas® b 101, novo sistema
Point of Care da Roche Diagnóstica. O equipamento
é capaz de determinar o perfil lipídico e a hemoglobina glicada (HbA1c) no sangue capilar em apenas
15 minutos.
O sistema é fácil de usar e não precisa de manutenção.
O cobas® b 101 pode ser utilizado nos laboratórios, em
campanhas de triagem e nos locais onde a rapidez na
liberação do resultado é fundamental.
Relatório de Sustentabilidade 2014
evidencia compromisso da Roche
com seus pacientes
Já está disponível para consulta o 11º
Relatório de Sustentabilidade da Roche
Brasil, referente ao período de 1º de janeiro
a 31 de dezembro de 2014. O documento,
publicado no site da Roche, traz informações sobre os indicadores sociais, econômicos e ambientais do Brasil em 2014 das
divisões Diagnóstica e Farmacêutica, na
versão G4 do modelo internacional GRI
(Global Initiative Reporting).
A Roche Brasil está entre as dez mais
operações do grupo no mundo e o foco
em sustentabilidade se reflete na atuação
responsável com as questões econômicas,
sociais e ambientais, para a manutenção
Roche News
|
Agosto/Setembro 2015
de negócios no futuro e a construção de
uma sociedade cada vez mais justa.
Centrado no propósito da Roche “doing
now what patients need next”, o relatório
evidencia o relacionamento ético e transparente da empresa com os diversos stakeholders e seu compromisso na oferta
de soluções em saúde – diagnóstico e
tratamento – para antecipar as necessidades médicas e permitir o acesso da
população às mais recentes inovações
do mercado.
O relatório completo está disponível no
site www.roche.com.br.
cobas® b 101 – Registro da Anvisa nº 10287411048
17
/// canal
Roche
Expediente
Roche participa de
Congresso Euromedlab 2015
A Roche Diagnóstica esteve presente no congresso europeu Euromedlab, realizado em Paris
entre 21 e 25 de junho. A empresa foi uma das
patrocinadoras do encontro, que reuniu alguns
dos maiores especialistas em medicina diagnóstica do mundo.
Durante os cinco dias de palestras e discussões, os participantes puderam se atualizar
sobre doenças vasculares, doenças autoimunes,
doenças raras e outros problemas de saúde.
Técnicas de diagnóstico e indicadores biológicos que podem melhorar a rapidez e eficácia
Canais de comunicação
CEAC (Centro de Excelência
em Atendimento ao Cliente)
0800 77 20 295
Customer Service:
0800 77 28 868
Accu-chek Responde:
0800 77 20 126
de testes laboratoriais também foram discutidas em mesas-redondas e palestras durante
o encontro.
Registro na ANVISA
Todos os equipamentos e reagentes comercializados no Brasil estão
devidamente registrados.
Para obter a relação completa desses parâmetros, favor
consultar nosso site:
www.roche.com.br
ou pelo telefone 0800 77 20 295
O congresso deu a especialistas a oportunidade de participar de eventos satélites e simpósios. O 6º Simpósio Internacional de Testes
de Cuidado Crítico e Gases Sanguíneos aconteceu entre 18 e 19 de junho. Já os encontros
HbA1c and Management of Diabetes Mellitus
in the 21st Century e o State of the Art in the
Biology of Trace Elements and Vitamins aconteceram após o Euromedlab, no dia 26 de junho.
S.Borisov / Shutterstock
Roche foi uma das patrocinadoras do evento, que aconteceu em Paris
Roche News é uma
publicação bimestral da
Roche Diagnóstica Brasil,
Av. Eng. Billings, 1729
CEP: 05321-900 São Paulo-SP
Fone: (11) 3719-7881
Fax: (11) 3719-9492
E-mail: brasil.contatorevista@
roche.com
Conselho Editorial:
Ana Cláudia Paladini, Ana Falsetti,
Andrea Bredariol, Bárbara Oliveira,
Cláudia Kawakami, Claudia
Scordamaglia, Fábio Simões,
Ingrid Furlan, Jordi Lopez, José
Ailton Severo, Juliana Inácio, Keith
Garcia, Leandro Nogueira, Luciana
Regattieri, Marisa Dinnocenzo,
Patricia Ogochi, Ricardo Silva,
Riemer Souza, Sandra Sampaio,
Thais Viviane e William Kuan
RS Press
Jornalista Responsável:
Roberto Souza (MTB: 11.408)
Editor: Rodrigo Moraes
Reportagem: Lais Cattassini e
Daniella Pina
Revisão: Paulo Furstenau
Projeto Gráfico: RS Press
Diagramação:
Leonardo Fial, Luiz Fernando
Almeida e Willian Fernandes
Foto de capa: Shutterstock
FSC
18
/// canal
Roche
Não importa o tamanho do seu laboratório,
o que importa é a inovação que o faz crescer.
Roche Diagnóstica e
distribuidores autorizados Roche
ROCHE DIAGNÓSTICA BRASIL
Av. Engenheiro Billings, 1729, Jaguaré | São Paulo | CEP 05321-900 | TEL: 0800 77 20 295 | www.roche.com.br
AMAZONAS
MATO GROSSO DO SUL
RIO GRANDE DO NORTE
J.A.S Loureiro & Cia.
R. Monsenhor Coutinho, 519, Centro
Manaus | CEP 69010-110 | TEL (92) 3233-4799
[email protected]
MS Diagnóstica (Sede)
Rua Alegria 129, Villa Maciel
Campo Grande | CEP 79070-305 | TEL (67) 3342-4430
www.msdiagnostica.com/Joomla
RDF Distrib de Prod Saúde Ltda
Av. Invo. Mário Câmara, 2300, Ns. de Nazaré
C. da Esperança - Natal
CEP 59070-60 | TEL (91) 9101-2300
www.prontomedica.com.br
Grupo Bringel
Avenida Cosme Ferreira – 1877 – Aleixo
Manaus | CEP 69083-000 | Tel (92) 2126-4000
www.bringelgrupo.com.br
BAHIA
Biotrade
Av. Antônio Carlos Magalhães, 4009, loja 10, Brotas
Salvador | CEP 40280- 000 | TEL (71) 3450-0546
www.biotrade.com.br
PH
Av. Jorge Amado, 961, Imbuí
Salvador | CEP 41720-040 | TEL (71) 3240-4520
www.ph-ba.com.br
MINAS GERAIS
CMG Conceito Diagnóstica
Rua Aquidaban, 385, Padre Eustáquio
Belo Horizonte | CEP 30720-420 | TEL (31) 3411-2484
www.conceitodiagnostica.com.br
RIO GRANDE DO SUL
Laborsys POA
R. Sergio Jungblut Dieterich, 820 - Pavilhão 18, São João
Porto Alegre | CEP 91060-410 | TEL (51) 3341-5142
www.laborsys.com.br
PARÁ
Biomédica
Rua Antônio Araújo, 400, Novo Horizonte
Marabá | CEP 68503-600
www.biomedica.bio.br
RONDÔNIA
Real Diagnóstica Comércio de Produtos
e Equipamentos Laboratoriais Ltda
Rua Padre Moretti, 3076, Liberdade
Porto Velho | CEP: 76803-854 | TEL: (69) 3223-5602
www.realdiagnostica.com.br
CEARÁ
Biomédica Belém
Trav. Djalma Dutra, 670, Telégrafo
Belém | CEP 66113-010 | TEL (91) 3233-0675
www.biomedica.bio.br
Esse Ene
Rua Alfeu Aboim, 738, Papicu
Fortaleza | CEP 60175-375 | TEL (85) 5331-8000
www.esse-ene.com.br
Goes Goes Dist. Imp. Exp Ltda
Trav. do Chaco, 688, Pedreira
Belém | CEP 66085-080 | TEL (91) 3233-0764
www.biomedica.bio.br
Medtec Com e Rep Ltda
Rua Ajuricaba, 1553 B, Centro
Boa Vista | CEP 69301-070 | TEL (95) 3224-1156
www.medtechospitalar.com.br
DISTRITO FEDERAL
PARANÁ
SÃO PAULO
Eletrospitalar
SEUP/SUL CJ.B I Loja 6 sala 110 712/ 912, Asa Sul
Brasília | CEP 70390-125 | TEL (62) 3346-1443
www.eletrospitalar.com.br
Laborsys CWB
Av das Torres, 824, Centro
S. J. dos Pinhais | CEP 83040-300 | TEL (41) 3302-9070
www.laborsys.com.br
Biogenetix
Rua Manoel Francisco Mendes, 320, Jd. do Trevo
Campinas | CEP 13030-110 | TEL (19) 3734-5050
www.biogenetix.com.br
Vitalab Com Produtos
SHCG/Norte - CR Q 712/13 - Bloco C, Loja 12, Asa Norte
Brasília | CEP 70760-630 | TEL (61) 3349-3676
PERNAMBUCO
ESPÍRITO SANTO
UL Química
Rua Sertorio Franco, 38, Antônio Honório
Vitória | CEP 29070-835 | TEL (27) 2121-0750
www.unionlab.com.br
GOIÁS
Apijã
Av. C 01, 786, Jd. América
Goiânia | CEP 74265-010 | TEL (62) 3086-5250
www.apija.com.br | [email protected]
MATO GROSSO
MS Diagnóstica (Filial)
Av. João Eugênio Gonçalves Pinheiro, 284, Areão
Cuiabá | CEP 78010-308 | TEL (65) 3634-5170
www.msdiagnostica.com/Joomla
Médica
Av. Manoel Borba, 837, Boa Vista
Recife | CEP 50070-000 | TEL (81) 9193-0120
www.medica-ne.com.br
RORAIMA
Byogene
Av. Humberto de Campos, 718 - Sala 01, Centro
Ribeirão Pires | CEP 09425-000 | TEL (11) 2595-3800
www.byogene.com.br
RIO DE JANEIRO
Dobber
Rua Francisco Glicério, 726/730, Centro
Valinhos | CEP 13271-200 | TEL (19) 3871-1302
www.dobber.com.br
Art Lab
Rua Mariana Portela, 28, Sampaio
Rio de Janeiro | CEP 20970-600 | TEL (21) 2581-8644
www.artlabrio.com.br
Laborsys SP
Rua Dona Brígida, 180, Vila Mariana
São Paulo | CEP 04111-080 | TEL (11) 5102-2911
www.laborsys.com.br
Biodinâmica
Rua Carlos Costa, 10, Riachuelo
Rio de Janeiro | CEP 20970- 090 | TEL (21) 3578-0800
www.biodinamica-ltda.com.br
Macromed Prod Hospitalares
Rua José Milton Espinha, 30, Santos Dumont
S. J. do Rio Preto | CEP 15020-205 | TEL (17) 3235-6655
[email protected]
Diagnóstica Sudeste
Av. das Américas, 7.899 - sl 104, bloco 2, Barra da Tijuca Rio de Janeiro | CEP 22793- 081 | TEL (21) 2137-5402
[email protected]
Silva & Paganelli
Rua São Domingos, 441, Vila Nova Aparecida
S. J. do Rio Preto | CEP 15025-200 | TEL (17) 3222-1644
[email protected]
TOCANTINS
Roche News
|
Agosto/Setembro 2015
Apijã (filial)
Q ACSE 11 Conj 03 lt 11, Rua SE 11 Sl 210 Plano Diretor Sul
Palmas | CEP 77020-026 | TEL (63) 3026-3833
www.apija.com.br | [email protected]
19

Documentos relacionados

A razão de tudo: o paciente

A razão de tudo: o paciente Em março do ano passado foi apresentado mundialmente o Novo Propósito da Roche, totalmente conectado à importância que o paciente tem para o Grupo. A empresa quer deixar claro que todas as decisões...

Leia mais