projeto gestão integrada e sustentável dos recursos hídricos

Transcrição

projeto gestão integrada e sustentável dos recursos hídricos
Fundo Para o Meio
Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente
Ambiente Mundial
PROJETO GESTÃO INTEGRADA E SUSTENTÁVEL DOS
RECURSOS HÍDRICOS TRANSFRONTEIRIÇOS NA BACIA
DO RIO AMAZONAS, CONSIDERANDO A VARIABILIDADE
E MUDANÇA CLIMÁTICA
OTCA/GEF/PNUMA
SUBPROJETO III.1- Pilot Projects
ACTIVIDADE Nº III.1.2 - Sustainable Management of
Transboundary Floodplain Forests
Coordenação do Projeto
Norbert Fenzl
Consultora
Patrícia Chaves de Oliveira
1
Produto 4
Relatório Técnico Parcial
Identification of agro-economic alternatives aimed at increasing
Ecosystems resilience and the adaptive capacity of the population of
the pilot demonstration sites.
OTCA/GEF/PNUMA
Dra. Patrícia Chaves de Oliveira
Santarem-Brasilia-Brasil
Junho/2014
2
RESUMO EXECUTIVO
Comunidades ribeirinhas de ambientes inundáveis como as várzeas do rio Amazonas no
Território do Baixo Amazonas enfrentam, a cada período de inundação, situações que levam
a estados de calamidade pública, os quais são decorrentes pelas elevadas alturas de lâmina
d’água do rio Amazonas, em relação às médias dos anos anteriores. Este fato, afeta
diretamente o dia a dia destes povos amazônicos, especificamente, suas moradias e seu modo
de produção. O objetivo geral deste projeto de extensão tecnológico foi construir e implantar
de forma coletiva agrotecnologias capazes de potencializar o uso das várzeas durante os
períodos de cheias nas comunidades de Tapará Grande, Urucurituba e Igarapé do Costa, a
partir de diagnósticos sócio-culturais, etno - botânicos e de recursos pesqueiros (Oliveira et al,
2014); tais tecnologias permitirão ao longo do tempo a inclusão produtiva de pescadores e
agricultores ribeirinhos. Os objetivos específicos referiam-se à: Implantação de Hortas semi hidropônicos para olericolas. (agrotecnolgia I) e Implantação de sistemas de Piscicultura em
tanques redes. (agrotecnologia II). Dessa forma, as conclusões foram: 1.Potencializou-se o
uso das várzeas estudadas para a olericultura ao longo do período de cheia do rio Amazonas
através da introdução das hortas elevadas nas comunidades do Tapará Grande e Urucurituba;
2.Incrementou-se o nível tecnológico de produção de hortaliças através de infra-estruturas
semi-hidropônicas; 3.Incrementou-se a capacitação tecnológica de horticultores familiares de
várzeas em manejo semi-hidropônico; 4.Criou-se um cenário onde será possível a inclusão
produtiva de olericultores de várzea em mercados locais e 5.Potencializou-se o uso de
recursos pesqueiros em ecossistemas de várzeas a partir da introdução da piscicultura.
3
SUMÁRIO
1- Introdução----------------------------------------------------------------------------------------9
2- Objetivos-----------------------------------------------------------------------------------------12
3- Metodologias -----------------------------------------------------------------------------------13
4- Resultados e Discussões-----------------------------------------------------------------------16
4.1 Resiliência de Ecossistemas de Várzeas ----------------------------------------------16
a- Agro tecnologia I- Hortas Semi-Hidropônicas Elevadas -------------------------18
b- Agro tecnologia II- Piscicultura de Tanques Redes no Rio AMAZONAS-----45
4.2 Potencial de retorno econômico para as comunidades & medidas de
sustentabilidade ---------------------------------------------------------------------- 54
4.3 Potencial de replicação --------------------------------------------------------------59
5- Conclusões---------------------------------------------------------------------------------------50
6- Referências Bibliográficas-------------------------------------------------------------------61
7- Autores------------------------------------------------------------------------------------------70
4
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Modos de Produção de hortaliças em ecossistemas de várzeas ao longo do período
de inundação (cheia) e vazante (seca) do rio Amazonas- Comunidades de Tapara Grande e
Urucurituba, Santarém, Pará, Brasil.
7
Figura 2 Sustentabilidade dos Modos de Produção de hortaliças em ecossistemas de várzeas
ao longo do período de inundação (cheia) do rio Amazonas- Comunidades de Tapara Grande
e Urucurituba, Santarém, Pará, Brasil.
8
Figura 3 Sustentabilidade dos Modos de Produção de pescado em ecossistemas de várzeas ao
longo do período de inundação (cheia) do rio Amazonas- Comunidades de Tapara Grande e
Igarapé do Costa, Santarém, Pará, Brasil
9
Figura 4 MAPA de localização dos sítios pilotos, Comunidade de Urucurituba e Tapara
Grande, Santarém, Pará, Brasil.
10
Figura 5 Método de Introdução de Novas Agrotecnologias em ecossitemas de várzeas em
cenários de pesca e olericultura artesanal, Comunidades de Tapara Grande e Urucurituba,
Santarém, Pará, Brasil.
11
Figura 6 Alta resiliência em ecossistemas de várzeas amazônicas, Tapara Grande e
Urucurituba em função da capacidade de re-organização do sistema planta-solo.
12
Figura 7 Surgimento de ponto de emergência no Sistema aberto e complexo denominado
Olericultura de Várzea no período de cheia, ou seja, as Hortas elevadas semi hidropônicas ,
contribuindo assim para a evolução do SISTEMA em questão (high technology).
15
Figura 8 Estrutura da atividade da piscicultura enquanto Sistema Aberto e Complexo.
42
Figura 9 Modelo Sustentável de Produção de Peixes em ecossistemas de várzeas.
Comunidades de Igarapé do Costa e Tapará Grande, Santarém, Para, Brasil.
44
Figura 10 Dinâmica do Modelo de intervenção tecnológica em ecossistemas de várzeas,
Comunidades de Igarapé do Costa e Tapará Grande, Santarém, Pará, Brasil.
Figura 11 Distribuição dos alevinos de tambaqui nos sítios pilotos do Brasil e Perú.
Comunidades de Igarapé do Costa, Tapará Grande e San Jacinto (Nauta, Peru).
45
46
Figura 12 Relação entre os contextos de COM & SEM intervenção agrotecnológica (hortas
elevadas) em ecossistemas de várzeas, (rendas brutas de cebolinha/cheiro verde).
51
Figura 13 Dinâmica de produção agrícola (hortifrutis) em ecossistemas de várzeas
Amazônicas, Comunidade de Tapará Grande e Urucurituba, Santarém, Pará.
Figura 14 Medidas de Sustentabilidade das intervenções agrotecnológicas.
5
52
53
Figura 15 Potencial de Retorno Econômico a partir da intervenção agrotecnológica da
PISCICULTURA EM TANQUES REDES em contextos de pesca artesanal, Comunidades de
Tapara Grande e Igarapé do Costa.
54
Figura 16 Índice de Atividade de Pesca/piscicultura em ecossistemas de várzeas, em cenários
antes e após a introdução da PISCICULTURA DE TANQUES REDES e diante de situações
55
de períodos de defeso.
Figura 17 O binômio sustentabilidade econômica & organização de Sindicatos Rurais
/Colônias de Pescadores como forma conjugada indispensável à replicação das intervenções
(experiências) agrotecnológicas.
56
LISTA DE FOTOS
UNIDADE TAPARÁ GRANDE
1 Transporte fluvial das peças de madeira para construção das plataformas feito através de
balsa, propulsionada por um empurrador no Rio Amazonas.
19
2 Desembarque das peças feito manualmente no local da obra.
19
3 Demarcação do local de construção da plataforma de Tapará Grande - Santarém – PA 20
4 Escavação manual para posicionamento das estacas nos vértices da plataforma
20
5 Nivelamento e aferição do prumo das estacas
21
6 Escoramento das estacas dos vértices da plataforma e escavação das estacas de bordo. 21
7 Escoramento provisório das estacas para montagem das transversinas.
22
8 Arrasamento das estacas para montagem das transversinas .
22
9 Alinhamento e perfuração dos pontos de ligação da estrutura, para fixação das peças com
parafuso de aço Tipo Francês Ø 3/8" .
23
10 Conclusão dos serviços de fixação das transversinas, no topo das estacas de madeira.
11 Alinhamento para montagem das longarinas de sustentação do piso da plataforma.
23
24
12Conclusão dos serviços de montagem das longarinas de sustentação do piso da plataforma
13 Início dos serviços de montagem do piso da plataforma, com pranchetas de madeira
apoiadas nas longarinas.
25
14 Fixação dos pilares de madeira do Abrigo / Captação da Plataforma.
25
15 Montagem das peças de Linha d'água e Contraventamento das estacas.
26
6
16 Conclusão dos serviços de montagem dos elementos de contraventamento da estrutura e
reaterro das cavas de fundação com concreto simples traço 1:3:3 (cimento, areia e brita26
17 Montagem da estrutura para cobertura do abrigo da plataforma, e conclusão do piso em
pranchetas de madeira.
27
18 Montagem da cobertura do abrigo em chapa ondulada 05 mm Tipo Ondina.
27
19 Montagem dos painéis de fechamento em tela de aço soldada malha 0,10 x 0,05 m. 28
20- Montagem dos elementos do guarda corpo em todo perímetro da plataforma.
21 Confecção e montagem da escada de acesso, com corrimãos nas duas laterais.
22- Confecção das bancadas a serem utilizadas no cultivo SOLOS.
28
29
29
23 Pintura esmalte sobre madeira (2 demãos) na cor Azul Del Rey aplicada na estrutura do
abrigo e escada de acesso.
30
24 Pintura esmalte (2 demãos) aplicada no guarda corpo, com sinalização padrão de alerta nas
cores preto e amarelo.
30
25 Vista Geral da Plataforma Elevada implantada na localidade de Tapará Grande
31
UNIDADE URUCURITUBA
1 Desembarque das peças feito manualmente no local da obra.
31
2 Demarcação do local de construção da plataforma de Urucurituba - Santarém – PA
32
3 Escavações manuais para posicionamento das estacas nos vértices da plataforma
32
4 Nivelamento e aferição do prumo das estacas
33
5 Escoramento provisório das estacas nos vértices da plataforma.
33
6 Escoramento provisório das estacas para montagem das transversinas.
34
7 Arrasamento das estacas para montagem das transversinas.
34
8 Alinhamento e fixação das peças, com parafuso de aço Tipo Francês Ø 3/8" .
35
10- Conclusão dos serviços de fixação das transversinas, no topo das estacas de madeira. 35
11 Montagem das longarinas de sustentação do piso da plataforma.
36
12 Conclusão dos serviços de montagem das longarinas de sustentação do piso plataforma 36.
13 Início dos serviços de montagem do piso da plataforma, com pranchetas de madeira
fixadas nas longarinas
37.
7
14 Fixação dos pilares de madeira do Abrigo / Captação da Plataforma.
37
15 Montagem das peças de Linha d'água e Contraventamento das estacas.
38
16 Conclusão dos serviços de montagem dos elementos de contraventamento da estrutura e
reaterro das cavas de fundação com concreto simples traço 1:3:3 (cimento, areia e brita).
17 Montagem da estrutura de madeira para cobertura do abrigo da plataforma.
18 Montagem da cobertura do abrigo em chapa ondulada 05 mm Tipo Ondina.
39
39
19 Montagem dos painéis de fechamento em tela de aço soldada malha 0,10 x 0,05 m
40
20 Montagem dos elementos do guarda corpo em todo perímetro da plataforma.
40
21 Confecção e montagem da escada de acesso, com corrimãos nas duas laterais.
41
22- Confecção das bancadas a serem utilizadas no cultivo semi-hidropônico.
41
23 Pintura esmalte sobre madeira (2 demãos) na cor Azul Del Rey aplicada na estrutura do
abrigo e escada de acesso.
42
24 Pintura esmalte (2 demãos) aplicada no guarda corpo, com sinalização padrão de alerta nas
cores preto e amarelo.
42
8
1.INTRODUÇÃO
Comunidades ribeirinhas de ambientes inundáveis como as várzeas do rio Amazonas no
Território do Baixo Amazonas enfrentam, a cada período de inundação, situações que levam a
estados de calamidade pública, os quais são decorrentes pelas elevadas alturas de lâmina
d’água do rio Amazonas, em relação às médias dos anos anteriores. Este fato, afeta
diretamente o dia a dia destes povos amazônicos, especificamente, suas moradias e seu modo
de produção.
Considerando que o período de inundação das várzeas, compreendido, entre fevereiro e julho,
é o momento de maior criticidade (sensibilidade) destes agroecossistemas, então, as
agrotecnologias para as comunidades ribeirinhas durante este período é de fundamental
importância para o desenvolvimento local na Amazônia.
Quanto ao modo de produção, durante o período de inundação, as comunidades ribeirinhas de
Tapará Grande, São Ciríaco e Igarapé do Costa, todas ao longo do rio Amazonas e no
Município de Santarém, estado do Pará; cultivam suas hortaliças em pequenas estruturas de
aproximadamente 5,0m x 1,20m, denominadas girau. É no girau, que a horticultura de
subsistência ocorre, com o objetivo de prover folhosas (cheiro verde, alface, couve, repolho)
para o consumo das famílias. Raramente, há um excesso na produção das hortaliças nesta
época, haja vista o pequeno espaço de cultivo, no entanto, quando isto ocorre, a mesma é
vendida na feira, in natura. Este cenário contrapõe com o período de seca nas várzeas, onde
os solos recém desinundados são cultivados por hortaliças e frutas, como melancia e jerimum
(abóbora), onde o aumento da área de cultivo, gera maior diversidade de espécies na
olericultura de várzea e por conseguinte, maior renda, conforme Figura 1.
9
Sistema de Cultivo:
Girau
Baixa diversidade
cheia
de espécies
Baixa renda
Várzea
Sistema de Cultivo:
solos
Alta diversidade de
espécies
seca
Aumento da renda
Figura 1- Modos de Produção de hortaliças em ecossistemas de várzeas ao longo do período
de inundação (cheia) e vazante (seca) do rio Amazonas- Comunidades de Tapara Grande e
Urucurituba, Santarém, Pará, Brasil.
Este contexto retrata o baixo nível tecnológico dos sistemas de produção de olerícolas em
ecossistemas de várzeas na Amazônia durante os períodos de cheia, conferindo um estado de
exclusão produtiva de agricultores ribeirinhos amazônidas por seis meses no ano.
Considerando que o desenvolvimento local só se atinge, fazendo a inclusão de tais
comunidades ribeirinhas em cenários de melhorias sócio-econômicas, então se faz urgente a
introdução de novas tecnologias, inspiradas sim, nos giraus, mas que possibilitem o agricultor
PERMANECER como agricultor no período de cheia. Dessa forma, um exemplo de
agrotecnologia capaz de dar sustentabilidade ao SISTEMA VÁRZEA, são as Hortas elevadas
de cultivo semi-hidroponico (Figura 2).
10
Sustentabilidade
Econômica da
Olericultura de
várzea na CHEIA
Modo Produção
Introduzido:
Modo produção
Atual:
Plataformas elevadas
de Cultivo semi
hidroponico
Girau
(Low technology)
pequena área de
cultivo
(hight tecnology)
baixa diversidade
olerícola
aumento da área de
cultivo
Aumento da
diversidade olerícola
Figura 2- Sustentabilidade dos Modos de Produção de hortaliças em ecossistemas de várzeas
ao longo do período de inundação (cheia) do rio Amazonas- Comunidades de Tapara Grande
e Urucurituba, Santarém, Pará, Brasil.
Da mesma forma, a pesca, como modo tradicional de usar os recursos pesqueiros em
ecossistemas de várzeas, não tem conseguido promover ao longo do tempo melhorias
significativas nos cenários econômicos de famílias pescadoras, ou seja, a produção ainda é
extrativa (com anzol, arpão e rede) e nenhum beneficiamento é feito no pescado, explicitando
o baixo nível tecnológico desta atividade em ecossistemas de várzeas na Amazônia.
Associado a este fato, ainda se tem o período de defeso (período de proibição de pesca de
várias espécies de peixes), o qual é imposto ao pescador na Amazônia, sem nenhuma
alternativa tecnológica de produção.
Estes cenários per se preconizam com urgência a
inclusão de inputs tecnológicos capazes de mitigar a baixa produção pesqueira local, tais
inputs podem, portanto, ser a própria piscicultura, permitindo que o pescador PERMANEÇA
pescador durante as cheias e período de defeso (Figura 3).
11
Sustentabilidade
Econômica da
PESCA no periodo
de cheia
Modo de
produção atual:
Modo de Produção
Introduzido:
pesca artesanal
(anzol, arpão,
redes)
Piscicultura de
Tanques Redes
low technology
grandes
distâncias
percorridas
(high technology)
ausência de
produção no
defeso
pequenas
distâncias
(aproximação dos
sistemas de
cultivo)
produção legal no
periodo de defeso
Figura 3- Sustentabilidade dos Modos de Produção de pescado em ecossistemas de várzeas
ao longo do período de inundação (cheia) do rio Amazonas- Comunidades de Tapara Grande
e Igarapé do Costa, Santarém, Pará, Brasil
2. OBJETIVOS
O objetivo geral do projeto de extensão tecnológico foi construir e implantar de forma
coletiva agrotecnologias capazes de potencializar o uso das várzeas durante os períodos de
cheias nas comunidades de Tapará Grande, Urucurituba e Igarapé do Costa, a partir de
diagnósticos sócio-culturais, etno - botânicos e de recursos pesqueiros (Oliveira et al, 2014);
tais tecnologias permitirão ao longo do tempo a inclusão produtiva de pescadores e
agricultores ribeirinhos. Os objetivos específicos referem-se à:
1- Implantação de Hortas semi - hidropônicos para olericolas. (agrotecnolgia I)
2- Implantação de sistemas de Piscicultura em tanques redes. (agrotecnologia II)
12
3. METODOLOGIA
Os sítios de estudo selecionados para a implantação das hortas semi-hidroponicas foram as
comunidades de Tapará Grande, Urucurituba e Igarapé do Costa, ambas banhadas pelo rio
Amazonas no Município de Santarém conforme Figura 4.
Figura 4- MAPA de localização dos sítios pilotos, Comunidade de Urucurituba e Tapara
Grande, Santarém, Pará, Brasil.
Nas três comunidades as atividades de agricultura se caracterizavam durante o período de
seca, pelo cultivo de hortaliças, frutas e mandiocas nos solos férteis das várzeas, e nas cheias,
o cultivo passa a ser nos giraus (pequenas estruturas elevadas de madeira para cultivo de
hortaliças durante a cheia dos rios). A plasticidade das famílias ribeirinhas em interagir com o
meio ambiente, onde a cada 6 meses, as mudanças de paisagem são drásticas, é necessária
para a sustentabilidade sócio-econômica das mesmas.
Da mesma forma, nas três comunidades piloto (Igarapé do Costa, Tapará Grande e San
Jacinto (Peru), as atividades de pesca se assemelhavam, ou seja, se caracterizavam pela pesca
solitária ou coletiva em barcos e bajaras, através do uso de anzóis, redes e arpões. O estoque
13
dos peixes se dá em isopores e/ou freezers movidos à energia não sustentável (gasolina). Não
há beneficiamento do pescado.
Os solos são aluviais e a vegetação bem diversa, sendo utilizada com fins medicinais,
alimentícios, energéticos e de construção conforme estudo etnobotânico (Penha e Oliveira,
2014) nos sítios piloto.
A metodologia para implementação da Agrotecnologia I (HORTAS ELEVADAS DE
CULTIVO SEMI HIDROPONICO) e Agrotecnologia II (PISCICULTURA DE TANQUES
REDES), seguiu a ordem abaixo (Figura 5):
Implantação
Agrotecnologias
Agrotecnologia I:
Agrotecnologia II:
Hortas semi
hidroponicas
Piscicultura
TANQUES REDES
Reuniões
Comunidade &
Equipe Tecnica
Reuniões
Comunidade &
Equipe Tecnica
Construção
Hortas
Implantação
Tanques redes
Figura 5- Método de Introdução de Novas Agrotecnologias em ecossitemas de várzeas em
cenários de pesca e olericultura artesanal, Comunidades de Tapara Grande e Urucurituba,
Santarém, Pará, Brasil.
A análise da introdução de novas agrotecnologias em ecossistemas de várzeas estudados se
baseou na Teoria de Sistemas Abertos e Complexos.
14
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 Resiliência de Ecossistemas de Várzeas:
O conceito de resiliência começou a ser desenvolvido pelo pesquisador canadense C. S.
Holling a partir de 1970 caracterizando – a como:
•
A quantidade de troca que o sistema pode suportar através do tempo, com a mesma
estrutura e funções;
•
O grau de auto-organização do sistema;
•
O grau de aprendizado e adaptação do sistema em resposta ao distúrbio
Dessa forma, a partir de certo distúrbio sobre um dado ecossistema, se este conseguir se
recuperar através de sua auto-organização e adaptação então se diz que este ecossistema tem
alta resiliência. No caso de ecossistemas de várzeas, os quais são sistematicamente
desestruturados pelos períodos de cheias e secas, podemos observar que o sistema apresenta
alta capacidade de reorganização do mesmo, ou seja, após o período de cheia, as vegetações
voltam a brotar, o cultivo de espécies agrícolas volta a acontecer e os pastos voltam a crescer
(FIGURA 6).
inicio do epriodo seco- retomada do
crescimento da vegetação, re-inicio do
cultivo, formação de pasto novamente.
vazante dos rios- partes mais alta das varzeas já
desinundadas; inicio da auto-organização do sistema,
planatas saem da dormencia.
cheia dos rios-plantas em metabolismo de dormencia,
ausência de agricultura, ausencia de pasto.
Figura 6- Alta resiliência em ecossistemas de várzeas amazônicas, Tapara Grande e
Urucurituba em função da capacidade de re-organização do sistema planta-solo.
15
Fica nítido, portanto, que embora a resistência de ecossistemas de várzeas seja frágil, a
resiliência é alta, ou seja, a capacidade de adaptação da fitodiversidade durante os períodos de
cheia e seca é notável. Tal capacidade se caracteriza pelos diferentes metabolismos das
plantas referentes à tolerância à hipoxia (baixas concentrações de O2 na água nos períodos de
cheia) e tolerância à baixos potenciais hídricos do solo (período de seca). A plasticidade
fisiológica que espécies de plantas em ecossistemas de várzeas devem ter é fundamental,
portanto, para a sustentabilidade destes ecossistemas conforme Figura 6.1.
capacidade de
sobrevivencia
das plantas
parcialmente
inundadas
capacidade de
sobrevivencia
das plantas em
periodos de
seca
Alta
resiliência de
vegetações
em várzeas
Figura 6.1- Resiliência em vegetações de várzeas
As intervenções tecnológicas propostas por este projeto vêm no sentido de aumentar a
resistência do ambiente de várzea aos períodos de cheia, sobretudo, através da construção das
hortas elevadas, permitindo assim, o cultivo de hortaliças durante o período de cheia das
várzeas.
A resiliência quase sempre é o inverso da resistência, sendo assim, ecossistemas de várzeas
tem alta resiliência e baixa resistência, porém, com as intervenções tecnológicas propostas,
aumenta-se a resistência em várzeas amazônicas frente às cheias, cada vez mais severas na
região. Dessa forma, as duas estratégias agrotecnológicas descritas abaixo são propostas de
aumentar a resiliencia nas várzeas amazônicas.
16
a- Agrotecnologia I - Hortas elevadas de cultivo semi-hidropônico
Sob a ótica da Teoria de Sistemas abertos e Complexos (Morgan, Morin, Prigogine),
consideramos aqui as várzeas como um SISTEMA ABERTO E COMPLEXO, com
ESTRUTURA, FUNÇÃO E DIFERENCIAÇÃO diversa, a qual deve necessariamente evoluir
para um novo Sistema diante das Mudanças Climáticas globais, no sentido de garantir sua
AUTO-PRESERVAÇÃO, resgatando a HOMEOSTASE sócio-econômica do Sistema
VÁRZEA na Amazônia de hoje. No entanto, que Evolução é esta? Certamente, uma evolução
que permita de fato, fazer a inclusão produtiva de agricultores e pescadores de várzeas do
Território do Baixo Amazonas em mercados mais competitivos, ou seja, que os PONTOS DE
EMERGÊNCIA que surgirem neste novo SISTEMA (várzea), devem ser capazes de resgatar
a organização sócio-econômica desse Sistema. Tais pontos de emergência são as duas
AgroTecnologias aqui propostas.
Considerando, portanto, o baixo nível tecnológico nos sistemas de produção olerícola nos
ecossistemas de várzeas estudados nos períodos de cheia, implantou-se então duas hortas
elevadas
cada uma com 10m x 10m de área e 4 metros de altura do nível do solo,
possibilitando tanto o cultivo em solo, quanto em sistema semi-hidropônico. Tais hortas
permitirão a expansão das áreas de cutivo, pois são maiores do que as do girau no período de
cheia do rio Amazonas, o que provavelmente levará a um aumento de renda e melhorias dos
aspectos ergonômicos no sistema de produção de hortaliças. Considerando a Teoria de
Sistemas Abertos e Complexos, um ponto de emergência surge no SISTEMA (VÁRZEA), a
Horta elevada semi - hidropônica, a qual aumentando a complexidade do SISTEMA, mantém
a HOMEOSTASE (equilíbrio econômico) do mesmo (Figuras 6 e 7).
17
Girau
Sistema aberto
e complexo
(Olericultura
em várzea)
Hortas
elevadas
semi
hidroponicas
Figura 6.2- A Olericultura de várzea durante o período de cheia do rio Amazonas como
Sistema Aberto e Complexo, após a introdução de um novo componente (hortas semi
hidroponicas); Santarém, Pará.
A adição de um novo componente à estrutura do sistema VÁRZEA, as HORTAS SEMI
HIDROPONICAS, aumentam a complexidade do Sistema, contribuindo para eliminar
(Constranger) a perda de renda econômica que as famílias ribeirinhas tinham durante os
períodos de cheia nas várzeas. Este fato, inicia ou resgata o processo de Homeostase
econômica do SISTEMA VÁRZEA, levando à cenários de alta tecnologia em ambientes
amazônicos.
PONTO EMERGENTE NO
SISTEMA
(HORTAS SEMI
HIDROPONICAS)
EVOLUÇÃO DO SITEMA
OLERICULTURA DE VÁRZEA
(high tecnology)
Figura 7- Surgimento de ponto de emergência no Sistema aberto e complexo denominado
Olericultura de Várzea no período de cheia, ou seja, as Hortas elevadas semi hidropônicas ,
contribuindo assim para a evolução do SISTEMA em questão (high technology).
18
- Dinâmica da Construção das Hortas (Plataformas) elevadas nas Comunidades de
Tapará Grande e Urucurituba
UNIDADE TAPARÁ GRANDE
1) Transporte fluvial das peças de madeira para construção das plataformas feito através de balsa,
propulsionada por um empurrador no Rio Amazonas.
e
2)Desembarque das peças feito manualmente no local da obra.
19
3 - Demarcação do local de construção da plataforma de Tapará Grande - Santarém – PA
4 - Escavação manual para posicionamento das estacas nos vértices da plataforma
20
5 - Nivelamento e aferição do prumo das estacas
6 - Escoramento das estacas dos vértices da plataforma e escavação das estacas de bordo.
21
7 -Escoramento provisório das estacas para montagem das transversinas.
8 - Arrasamento das estacas para montagem das transversinas .
22
9 - Alinhamento e perfuração dos pontos de ligação da estrutura, para fixação das peças com parafuso
de aço Tipo Francês Ø 3/8" .
10 - Conclusão dos serviços de fixação das transversinas, no topo das estacas de madeira.
23
11- Alinhamento para montagem das longarinas de sustentação do piso da plataforma.
12 - Conclusão dos serviços de montagem das longarinas de sustentação do piso da plataforma.
24
13 - Início dos serviços de montagem do piso da plataforma, com pranchetas de madeira apoiadas nas
longarinas.
14- Fixação dos pilares de madeira do Abrigo / Captação da Plataforma.
25
15 - Montagem das peças de Linha d'água e Contraventamento das estacas.
16 - Conclusão dos serviços de montagem dos elementos de contraventamento da estrutura e reaterro
das cavas de fundação com concreto simples traço 1:3:3 (cimento, areia e brita).
26
17 - Montagem da estrutura para cobertura do abrigo da plataforma, e conclusão do piso em
pranchetas de madeira.
.
18 - Montagem da cobertura do abrigo em chapa ondulada 05 mm Tipo Ondina.
27
19 - Montagem dos painéis de fechamento em tela de aço soldada malha 0,10 x 0,05 m
20 - Montagem dos elementos do guarda corpo em todo perímetro da plataforma.
28
21- Confecção e montagem da escada de acesso, com corrimãos nas duas laterais.
22 - Confecção das bancadas a serem utilizadas no cultivo SOLOS.
29
23 - Pintura esmalte sobre madeira (2 demãos) na cor Azul Del Rey aplicada na estrutura do abrigo e
escada de acesso.
24 - Pintura esmalte (2 demãos) aplicada no guarda corpo, com sinalização padrão de alerta nas cores
preto e amarelo.
30
25 - Vista Geral da Plataforma Elevada implantada na localidade de Tapará Grande - Santarém.
UNIDADE URUCURITUBA
1
- Desembarque das peças feito manualmente no local da obra.
31
2 - Demarcação do local de construção da plataforma de Urucurituba - Santarém - PA
3 - Escavações manuais para posicionamento das estacas nos vértices da plataforma
32
4 - Nivelamento e aferição do prumo das estacas
5 - Escoramento provisório das estacas nos vértices da plataforma.
33
6 - Escoramento provisório das estacas para montagem das transversinas.
7 - Arrasamento das estacas para montagem das transversinas.
34
8 – Alinhamento e fixação das peças, com parafuso de aço Tipo Francês Ø 3/8" .
10 - Conclusão dos serviços de fixação das transversinas, no topo das estacas de madeira.
35
11- Montagem das longarinas de sustentação do piso da plataforma.
12 - Conclusão dos serviços de montagem das longarinas de sustentação do piso da plataforma.
36
13 - Início dos serviços de montagem do piso da plataforma, com pranchetas de madeira fixadas nas
longarinas.
14- Fixação dos pilares de madeira do Abrigo / Captação da Plataforma.
37
15 - Montagem das peças de Linha d'água e Contraventamento das estacas.
16 - Conclusão dos serviços de montagem dos elementos de contraventamento da estrutura e reaterro
das cavas de fundação com concreto simples traço 1:3:3 (cimento, areia e brita).
38
17 - Montagem da estrutura de madeira para cobertura do abrigo da plataforma.
.
18 - Montagem da cobertura do abrigo em chapa ondulada 05 mm Tipo Ondina.
39
19 - Montagem dos painéis de fechamento em tela de aço soldada malha 0,10 x 0,05 m
20 - Montagem dos elementos do guarda corpo em todo perímetro da plataforma.
40
21- Confecção e montagem da escada de acesso, com corrimãos nas duas laterais.
22 - Confecção das bancadas a serem utilizadas no cultivo semi-hidropônico.
41
23 - Pintura esmalte sobre madeira (2 demãos) na cor Azul Del Rey aplicada na estrutura do abrigo e
escada de acesso.
24 - Pintura esmalte (2 demãos) aplicada no guarda corpo, com sinalização padrão de alerta nas cores
preto e amarelo.
42
25- Equipe de montagem da Construtora M. J. RIFFEL LTDA.
26 - Vista Geral da Plataforma Elevada implantada na localidade de Uricurituba - Santarém PA.
43
B- Agrotecnologia II- Piscicultura de tanques redes
Considerando a piscicultura de tanques redes um Sistema aberto e complexo, para que a
sustentabilidade deste Sistema permaneça ao longo do tempo, levando à AUTOPRESERVAÇÃO do mesmo, algumas partes/componentes desse sistema devem ser
observadas, tais como, rio, clima, ração, beneficiamento/comercialização, capacitação
contínua de pescadores/piscicultores, políticas públicas entre outros conforme Figura 8:
Clima
Rio Amazonas/Maranon
Ração
Piscicultura
(Sistema aberto
e complexo)
Beneficiamento/
Políticas públicas
Comercialização
Capacitação
contínua
Figura 8- Estrutura da atividade da piscicultura enquanto Sistema Aberto e Complexo.
A dinâmica do rio pode ser considerada um fator crítico neste sistema, haja vista, que as
cheias cada vez mais severas, têm provocado grandes movimentos no rio Amazonas,
reportados pelos pescadores como grandes marolas e banzeiros. Dessa forma, como serão o
comportamento de peixes, especificamente tambaquis em sistemas de Tanques redes nas
épocas de grande movimento do Rio Amazonas (março)?
Tal questão só poderá ser
respondida ao longo do processo de criação.
Quanto à capacitação continua de pescadores/piscicultores é também um componente
essencial para auto-preservação do SISTEMA PISCICULTURA, haja vista, que novas
técnicas de manejo de peixes podem ser introduzidas diante da evolução deste SISTEMA.
Capacitar é dar sustentabilidade técnica ao SISTEMA ao longo do tempo, pois o atraso hoje
44
observado nestas comunidades de pescadores é responsável pela total exclusão destes atores
sociais dos processos econômicos locais.
Quanto ao componente beneficiamento/comercialização do Sistema Piscicultura Familiar, o
mesmo também se reveste de grande importância para a homeostase deste sistema, haja vista,
que atualmente os pescadores familiares, agora piscicultores, não possuem uma Usina de
Beneficiamento de peixes e, portanto, a agregação de valor ao produto vendido in natura não
ocorrerá, a menos que tal produção seja direcionada às Usinas de cunho privado e empresarial
local. Aqui ocorre um ponto de constrangimento do SISTEMA, ou seja, a característica
beneficiamento do pescado ainda não existe. Com a evolução no tempo do Sistema
Piscicultura de base familiar e coletiva deverá ocorrer, a construção desta USINA para
garantir a sustentabilidade do mesmo.
Quanto ao componente Política pública, é de merecer atenção, haja vista, que a partir de agora
nas comunidades pilotos deste projeto, tais piscicultores já terão uma infra-estrutura física
(tanques redes) e técnica (capacitação em piscicultura), as quais poderão ser utilizadas em
novos projetos, como contrapartida. Este cenário, caracteriza bem os pontos de emergência
que surgiram no SISTEMA PISCICULTURA, os quais conferiram e conferem um certa
organização do SISTEMA, e portanto auto-preservação. A política pública do período de
defeso na Amazônia, já não representa uma ameaça potencial à estabilidade econômica do
pescador, posto que agora, ele também é piscicultor, ou seja, cria peixes em cativeiro,
podendo comercializá-lo a qualquer momento, inclusive no defeso. Aqui reside a inclusão
produtiva dos pescadores amazônicos. Torna–se necessário popularizá-la e reproduzi-la.
A piscicultura de tanques redes vem contribuir para a mitigação de uma pesca predatória
comum na região (Santarém-Pará), a qual se caracteriza pelo uso de redes de arraste (grandes
extensões de redes) reduzindo drasticamente o estoque natural dos peixes, com vistas ao
abastecimento de Usinas de Beneficiamento de pescado privadas locais. Dessa forma, a
produção intensiva de peixes em tanques redes, reduz a pressão antrópica sobre os recursos
pesqueiros naturais.
Atualmente na Amazônia, observa-se um desequilíbrio nas políticas publicas referente aos
recursos pesqueiros, pois, o pescador, é punido quando da pesca no período de defeso, mas os
donos de geleiras (barcos-frigoríficos) agem livremente com a pesca predatória, pois prova
disto é o funcionamento continuo das USINAS que requerem grandes quantidades de peixes
para beneficiamento, e não tendo na região Sistema de cultivo de peixes intensivos
45
(piscicultura), então da onde vem este pescado? Neste cenário, a piscicultura pode ser uma
atividade reguladora de estoques de peixes naturais em rios amazônicos.
Sendo assim, os sítios pilotos estudados foram, especificamente a Comunidade de Igarapé do
Costa e Comunidade do Tapará Grande, ambas no Brasil e Comunidade de San Jacinto no
Peru, as quais desenvolviam a pesca de forma tradicional, ou seja, através do uso de redes,
arpões e anzóis. Dessa forma, foi introduzida então, três Unidades de Piscicultura com
tanques redes, cada uma em uma comunidade, como forma de incrementar tecnologicamente
o modo de produção, permitindo a produção de peixes mesmo na época do defeso;
aproximando o local de trabalho das casas das famílias pescadoras e aumentando o volume do
pescado/renda para a venda em feiras conforme Figura 9.
• baixa
tecnologia
• baixa renda
Pesca
tradicional
Piscicultura
Tanques redes
• alta tecnologia
• incremento
renda
• Tanques redes
• Redes & anzóis
Sistema Híbrido (lowhigh tecnology)
Figura 9- Modelo Sustentável de Produção de Peixes em ecossistemas de várzeas.
Comunidades de Igarapé do Costa e Tapará Grande, Santarém, Para, Brasil.
O modelo híbrido de produção de peixes conforme Figura 9, foi o resultado da evolução do
SISTEMA VÁRZEA, onde o ponto de emergência foi o Sistema de Tanque redes, o qual,
uma vez introduzido, aumentou a complexidade do Sistema, possibilitando a inclusão
produtiva de pescadores ao longo do tempo quando do inicio da produção em sistemas de
cativeiro (tanques redes). Dessa forma, a homeostase do Sistema de Produção de Peixes por
comunidades ribeirinhas em ecossistemas de várzeas, pode ser conseguida quando o
conhecimento tradicional e as práticas tradicionais de pesca convivem paralelamente com
46
sistemas de maior tecnologia como os tanques redes, pois estes podem ser eficientes na
geração de renda quando em cenários de defeso (momento em que a pesca é proibida para a
maioria das espécies). Sendo assim, observa-se uma relação, onde tecnologia pode gerar
sustentabilidade sócio-econômica em ambientes ribeirinhos na Amazônia conforme Figura
10.
Sustentabilidade
socio econômica
Inclusão
produtiva de
pescadores
familiares
Inputs tecnológicos
nas várzeas
(piscicultura)
Figura 10- Dinâmica do Modelo de intervenção tecnológica em ecossistemas de várzeas,
Comunidades de Igarapé do Costa e Tapará Grande, Santarém, Pará, Brasil.
Uma fala de um dos pescadores da comunidade de Igarapé do Costa representa bem, o anseio
destes atores sociais por novas tecnologias, como segue: “... poxa, nós sempre queremos estes
tanques redes professora... pelo menos experimentar eles...”
Ou seja, por que ao longo dos
últimos 50 anos, não conseguimos popularizar tais tecnologias junto a pescadores artesanais
na Amazônia? É fato, no entanto, que as estruturas são caras, isto é, os tanques redes, bem
como o preço das rações; contudo, os cenários de diversidade de pescado e a rica cultura de
pescar na região nos colocam diante de um contexto, onde vale à pena investir e correr os
riscos juntos, pois a sustentabilidade econômica destas comunidades que vivem a partir da
exploração de recursos da biodiversidade amazônica depende dessas ações em contextos de
mudanças climáticas.
Foram instalados 10 tanques rede (conjunto de dois) na comunidade de Igarapé do Costa e 5
tanques redes (conjunto de dois) na comunidade de Tapara Grande, ambas banhadas pelo rio
47
Amazonas. Na comunidade de San Jacinto (Iquitos, NAUTA, Rio Maranon) foram instalados
5 tanques redes. Em cada conjunto de dois tanques redes, foram colocados 500 alevinos de
tambaqui, os quais serão criados ao longo de 8 meses conforme Figura 11 abaixo:
Comunidade
Igarapé do
Costa (Brasil)
Comunidade
Tapará Grande
(Brasil)
5.000 alevinos
2.500 alevinos
Comunidade San
Jacinto (Perú)
4.500 alevinos
Figura 11 – Distribuição dos alevinos de tambaqui nos sítios pilotos do Brasil e Perú.
Comunidades de Igarapé do Costa, Tapará Grande e San Jacinto (Nauta, Peru).
Portanto, a produção esperada nos três sítios pilotos será de aproximadamente 12 toneladas de
tambaqui após 8 meses de cultivo. Tal produção, oriunda de cativeiro nunca foi produzida
antes nestas áreas, portanto, o input tecnológico colocado através do projeto pode ao longo do
tempo gerar sustentabilidade econômica para esta atividade, a qual quando praticada de forma
conjunta com a pesca tradicional poderá fazer a inclusão produtiva destes pescadores em
mercados locais e regionais ainda não explorados. Tais modelos servem de incentivo às novas
políticas públicas para pescadores na panamazônia (Brasil e Peru), onde a agregação da high
technology com a low technology permitirá a manutenção do conhecimento tradicional
associado ao novo conhecimento, onde o novo não substitui o antigo, e sim, se agrega.
Contudo, um fato deve ser ressaltado no contexto de implantação da piscicultura dos tanques
redes nos sítios de estudo, o custo da ração para os peixes, o qual é elevado. Este componente
(ração) no sistema PISCICULTURA parece ser o ponto critico na sustentabilidade do
mesmo, ou seja, o alto valor das rações implica que o produtor de peixes deve ter um saldo tal
que considere este ônus ao longo do processo; ou procure rações alternativas de menor custo.
48
Neste contexto, o diagnóstico etnobotânico destes sítios pilotos (PENHA E OLIVEIRA,
2014) apontaram para um conjunto de espécies de plantas de interesse para a produção de
ração para peixes a partir da diversidade vegetal Amazônica nos sítios de estudo. Dessa
forma, a formulação de rações alternativas é o passo seguinte para a manutenção da
sustentabilidade da Piscicultura.
Finalmente, a introdução de Piscicultura de tanques redes em comunidades ribeirinhas no
Brasil e no Peru é indicativo de mudança nos sistemas de produção de peixes, com vistas à
inclusão produtiva de pescadores familiares em mercados economicamente mais
competitivos. Este fato está associado à redução da pressão antrópica sobre os recursos
pesqueiros locais. A reprodução desses modelos híbridos de pesca-piscicultura nos rios
Amazonas e Maranón deverá ser feita na região Amazônica ao longo do tempo para a
construção do processo de desenvolvimento local e regional.
49
Registros Fotográficos AGROTECNOLOGIA II-PISCICULTURA DE TANQUES REDES –
BRASIL
Foto I- Chegada do caminhão vindo de São Paulo com os tanques redes para a implantação da
piscicultura nas Comunidades de Tapará Grande e Igarapé do Costa
Foto II- Pescadores da Comunidade de TAPARÁ Grande vindo buscar os tanques redes.
Março,2014, Santarém, Pará
50
Foto
III- Lider dos pescadores da Comunidade de Tapará Grande recebendo os tanques redes.
Santarém, Pará, março, 2014.
Foto IV- Equipamento tradicional de pesca na região do Tapajós e Amazonas, redes.
51
Foto V- Visualização de um tanque rede armado, de 2 x 2 x 2m.
Foto VI- Visualização dos Tanques redes nos lagos.
52
4.2. Potencial de retorno econômico para as comunidades & medidas de sustentabilidade
Considerando as duas intervenções agrotecnológicas descritas acima e implantadas no projeto
podemos fazer certas inferências quanto ao potencial de retorno econômico e medidas de
sustentabilidade do sistema, haja vista, que o mesmo ainda está no primeiro ciclo de
funcionamento, sem retorno econômico real por enquanto.
Dessa forma, acerca da primeira agrotecnologia implantada, HORTAS ELEVADAS,
considerando que, ao longo do período de cheias os ribeirinhos não plantam, à exceção dos
pequenos girais, apenas para consumo da família, portanto, zero de produção agrícola ao
longo das cheias dos rios, podemos inferir então, que a vantagem das HORTAS ELEVADAS,
deve alcançar 100%.
Considerando que os girais têm em torno de 8.0m2, e que ao usarem as HORTAS
ELEVADAS, este plantio atingirá 100m2, então, se tivermos um plantio de cebolinha/cheiro
verde a 0,20m, então teremos um canteiro girau com 40 maços, equivalente à R$ 40,00. Já nas
hortas elevadas de 100 m2, teríamos 500 maços de cebolinha/cheiro verde, ou seja, R$
550,00. Sendo assim, o incremento na renda bruta seria de R$ 510,00 conforme Figura 12.
COM intervenção
agrotecnologica, área de
cultivo durante poeriodo de
cheia 100m2; renda bruta
R$ 500,00
SEM Intervenção
agrotecnologica;área de cultivo
no periodo de cheia 8 m2;
renda bruta R$ 40,00
Figura 12- Relação entre os contextos de COM & SEM intervenção agrotecnológica (hortas
elevadas) em ecossistemas de várzeas, (rendas brutas de cebolinha/cheiro verde).
Portanto, é evidente que as estratégias aqui utilizadas através das intervenções
agrotecnológicas propostas foram de fato uma boa alternativa para o incremento da resiliência
53
em ecossistemas de várzeas frente às cheias severas do RIO Amazonas. A partir das
intervenções agrotecnológicas então, a dinâmica nas atividades produtivas quanto à produção
Índice de atividade de cultivo (IAC)
de hortifrutis nas várzeas pilotos alterou conforme Figura 13.
4
3
sem agrotecnologias
2
com agrotecnologias
1
0
Figura 13- Dinâmica de produção agrícola (hortifrutis) em ecossistemas de várzeas
Amazônicas, Comunidade de Tapará Grande e Urucurituba, Santarém,Pará.
Ou seja, quando os solos de várzea estão desinundando, no inicio de agosto, aqui se iniciam
as atividades de cultivo de hortifrutis, tanto para as famílias que receberam a inovação
tecnológica quanto para as que não receberam tais inovações. Sendo assim, esta atividade de
cultivo permanece até que o rio volte a subir o nível novamente, o que ocorre a partir do mês
de fevereiro; e é exatamente neste ponto, que acontecem as vantagens da intervenção
agrotecnológica das HORTAS ELEVADAS; pois as famílias que têm esta tecnologia,
continuam produzindo e as que não apresentam esta tecnologia, deixam de produzir neste
período, cultivando apenas nos girais. Dessa forma, a continuidade de produção e da renda ao
longo do ano se mantém, levando estabilidade econômica às famílias de ribeirinhos e
promovendo gradativamente o desenvolvimento local sustentável.
Contudo, medidas de sustentabilidade para o bom funcionamento das HORTAS ELEVADAS,
ao longo do tempo, devem ser adotadas a fim de suportar a dinâmica das mudanças climáticas
globais e suas influências sobre a Bacia Hidrográfica Amazônica. Tais medidas devem ser de
54
caráter de manutenção da construção (hortas elevadas); inovações tecnológicas nos sistemas
hidropônicos das estruturas; diversificação da produção e qualificação progressiva dos
ribeirinhos envolvidos no projeto conforme Figura 14.
MANUTENÇÃO DA
INFRA ESTRUTURA
CAPACITAÇÃO DOS
RIBEIRINHOS
MEDIDADS DE
SUSTENTABILIDADE
DAS HORTAS
ELEVADAS
INOVAÇÃO
TECNOLOGICA NOS
SISTEMAS
HIDROPONICOS
DIVERSIFICAÇÃO DA
PRODUÇÃO
Figura 14. Medidas de Sustentabilidade das intervenções agrotecnológicas.
Dessa forma, cuidar da arquitetura e construção das hortas elevadas após cada enchente é
fundamental para a sustentabilidade do SISTEMA, pois a cada ano, as enchentes têm sido
mais severas e as alturas de lâminas dágua muito expressivas desde as ultimas décadas. Da
mesma forma, propor inovações tecnológicas quanto a novos sistemas hidropônicos que
aumentem a eficiência nutricional dos hortifrutis é necessário para o ajuste de produção frente
à dinâmica do mercado local e regional. Diversificar a produção de hortifrutis também se faz
necessário diante da competitividade local em ecossistemas de várzeas e, por conseguinte, o
exercício da capacitação dos ribeirinhos envolvidos no projeto também é complemento
indispensável neste processo.
Quanto ao potencial de retorno econômico da segunda estratégia de intervenção
agrotecnológica, a PISCICULTURA EM TANQUES REDES, é muito similar à estratégia
anterior, ou seja, as vantagens que a piscicultura traz em contextos de pesca artesanal nos
ecossistemas de várzeas estudadas, foram visíveis. As famílias de pescadores envolvidos no
projeto agora terão um retorno econômico com a piscicultura após nove meses de cultivo de
10.000 alevinos de tambaqui no Brasil e 2.000 alevinos no Peru, de aproximadamente R$
55
100.000,00 no Brasil e R$ 20.000 no Peru, considerando o kg do peixe R$ 10,00. Isto é, antes
da implementação da piscicultura de tanques redes nas comunidades ribeirinhas pilotos, a
renda econômica advinha apenas da pesca artesanal, com uso de redes de pesca. No entanto,
associando-se a piscicultura com a pesca artesanal, a renda econômica incrementa-se ao longo
do tempo e já no primeiro ciclo, conforme Figura 15.
Aumento da renda
econômica ; R$
100.000 em nove
meses de cultivo
de tambaqui.
Intervenção
AgrotecnológicaIntrodução de
piscicultura de
tanques redes
Figura 15- Potencial de Retorno Econômico a partir da intervenção agrotecnológica da
PISCICULTURA EM TANQUES REDES em contextos de pesca artesanal, Comunidades de
Tapara Grande e Igarapé do Costa.
Somado a isso, a dinâmica da atividade de pesca e aqüicultura acaba também por se alterar
nestes ecossistemas de várzeas estudados, sobretudo na época do defeso.
O defeso é definido pela paralisação temporária da pesca para a preservação da espécie,
tendo como motivação a reprodução e/ou recrutamento, bem como paralisações causadas
por fenômenos naturais ou acidentes. A medida visa proteger os organismos aquáticos
durante as fases mais críticas de seus ciclos de vida, como a época de sua reprodução ou
ainda de seu maior crescimento. Dessa forma, o período de defeso favorece a
sustentabilidade do uso dos estoques pesqueiros e evita a pesca quando os peixes estão mais
vulneráveis à captura, por estarem reunidos em cardumes.(Ministério da Pesca e
Aquicultura)
56
Sendo assim, a atividade de piscicultura propiciará para os ribeirinhos pescadores a venda de
peixe oriundo de atividade não extrativista ( piscicultura) durante o período de defeso,
enquanto os pescadores que não têm esta tecnologia, não poderão ter esta renda, apenas
àquela proveniente da pesca artesanal de certas espécies permitidas para a pesca. Este novo
cenário (Fiugra 16) em comunidades historicamente de pescadores artesanais pode vir a
mudar a economia pesqueira e aquicola da região, colocando o outrora pescador, agora como
piscicultor em mercados locais e nacionais.
sem piscicultura
com defeso
com piscicultura
sem defeso
0
2
4
6
8
10
Indice Atividade Pesca/Aquicultura (IAPA)
Figura 16- Índice de Atividade de Pesca/piscicultura em ecossistemas de várzeas, em
cenários antes e após a introdução da PISCICULTURA DE TANQUES REDES e diante de
situações de períodos de defeso.
57
4.3 Potencial de Replicação
Finalmente, o potencial de replicação das intervenções agro tecnológicas executadas neste
projeto irá depender de fatores tais como; sustentabilidade econômica das agro tecnologias e
questões organizacionais.Isto é, a renda produzida por ambas as atividades de hortas elevadas
ou piscicultura deve ser tal e capaz de aumentar o empreendimento, expandir o
empreendimento, demonstrando assim ser possível de replicação tal experiência.
Da mesma forma, os aspectos organizacionais das Associações, Cooperativas, Colônias de
Pescadores e Sindicatos Rurais de Trabalhadores Rurais é fundamental na criação de cenários
capazes de replicar as experiências com piscicultura de tanques redes e hortas elevadas em
ecossistemas de várzeas. Aqui a maturidade política de tais organizações e movimentos
sociais são imprescindíveis no sentido de criar novas políticas publicas mais eficientes para o
setor da piscicultura no Território do Baixo Amazonas e Comunidade de San Jacinto no Peru.
O binômio então formado pela sustentabilidade econômica-organização de Sindicatos e
Colônias de Pescadores (Figura 17) é indissociável para cenários de replicação destas
experiências implantadas no âmbito do Projeto GEF Amazon.
SUSTENTABILIDADE
ECONÔMICA DAS
EXPERIÊNCIAS
REPLICAÇÃO das
experiências
agrotecnologicas
ORGANIZAÇÃO DE
SINDICATOS
RURAIS E
COLONIAS DE
PESCADORES
Figura 17- O binômio sustentabilidade econômica & organização de Sindicatos Rurais
/Colônias de Pescadores como forma conjugada indispensável à replicação das intervenções
(experiências) agrotecnológicas.
58
5. Conclusões
1. Potencializou-se o uso das várzeas estudadas para a olericultura ao longo do período
de cheia do rio Amazonas através da introdução das hortas elevadas nas comunidades
do Tapará Grande e Urucurituba.
2. Incrementou-se o nível tecnológico de produção de hortaliças através de infraestruturas semi-hidropônicas.
3. Incrementou-se a capacitação tecnológica de horticultores familiares de várzeas em
manejo semi-hidropônico.
4. Criou-se um cenário onde será possível a inclusão produtiva de olericultores de
várzea em mercados locais, ao longo do período de cheia do rio Amazonas.
5. Potencializou-se o uso de recursos pesqueiros em ecossistemas de várzeas a partir da
introdução da piscicultura.
6. Incrementou-se o nível tecnológico da produção familiar de peixes através da
introdução de infra-estrutura de tanques redes.
7. Incrementou-se a capacitação tecnológica de pescadores familiares de várzeas em
técnicas de piscicultura.
8. Criou-se um cenário onde será possível a inclusão produtiva de pescadores de várzea
em mercados locais, ao longo do período de defeso no rio Amazonas.
9. Criou-se um cenário onde será possível a redução da pressão antrópica sobre estoques
de peixes a partir da piscicultura.
10. Criou-se sistemas de produção híbridos girau-horta semi hidropônica & pesca –
piscicultura, respeitando o conhecimento tradicional, mas ao mesmo tempo
permitindo ao homem amazônida verdadeiramente participar dos processos de
desenvolvimento local.
59
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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ASSENTADOS
NO
MUNICÍPIO DE LUCENA-PB ' 01/02/2011 170 f. MESTRADO ACADÊMICO em
DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE - PRODEMA Instituição de Ensino:
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA/JOÃO PESSOA Biblioteca Depositária:
BIBLIOTECA
CENTRAL
MARTINS, A.L.U.; NODA, S.N. & NODA, H. 1997. Organização da produção de hortaliças
em quintais na cidade de Manaus. Resumos do XXXVII Congresso Brasileiro de Olericultura.
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MELLO, R.Q.; NODA, S.N.; NODA, H. E PEIXOTO, G.N.A. 1995. Os agentes de mercado
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and posters presented at the II SHIFT-Workshop. Cuiabá. p. 138. (resumo).
MELO, J.D.A. & H. NODA. 1984. Sistemas de cultivo em feijão de asa (Psophocarpus
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62
NODA, H. & F.M. MACHADO. 1987. Avaliação de progênies de meios-irmãos de cenoura
da
variedade
Tropical.
I
Encontro
de
Hortaliças
da
Região
Norte.
SOB/INPA/FUA/EMATER-AM. Manaus. Resumo dos Trabalhos.
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NODA, H. & F.M. MACHADO. 1993. Progresso na seleção de progênies de tomate
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NODA, H. 1986. Avaliação de progênies F6 de pimentão para resistência à pústula bacteriana
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NODA, H.; D.F. SILVA Fº. & F.M. MACHADO. 1987. Avaliação da resistência de
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Noda, H.; F.M. Machado & D.F. Silva Fº. 1991. COMPORTAMENTO DE PROGÊNIES e
cultivares de tomate cultivadas em solo de várzea naturalmente infestado por Pseudomonas
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NODA, H.; F.M. MACHADO & D.F. SILVA Fº. 1992. Comportamento de progênies F 10 de
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(resumo)
63
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POSTERS. P: 85. (RESUMO).
NODA, H.; F.M. MACHADO; D.F. SILVA Fº. & S. NODA. 1988. YOSHIMATSU, cultivar
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NODA, H.; F.M. MACHADO; D.F. SILVA Fº. & S. NODA. 1989. Uso do método
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NODA, H.; MACHADO, F.M.; ASSIS, L.A.G.; NINA, N.C.S. & SIVIERO, A. 1995.
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NODA, H.; MACHADO, F.M.; MARTINS, A.L.U. & LIMA, C.E.B. 1997. Metodologia para
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NODA, S.; T.J. FRAXE; G.A.N. PEIXOTO, A.L. MARTINS; M.G. KANEKO; F.M.C.
Branco; H. N. Lima; H. Noda & F. M. Machado. 1989. Hortas comunitárias: uma alternativa
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NODA, S.N. & NODA, H. 1995. Potencial do feijão-macuco (Pachyrrhizus tuberosus) como
fonte de alimento aos agricultores tradicionais da Amazônia. Horticultura Brasileira, 13(1):
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NODA, S.N. & NODA, H. 1996. Produção de hortaliças nas várzeas do Estado do Amazonas.
Horticultura Brasileira, 14(1): 103. (resumo).
NODA, S.N.; A.C. WITCOSKI; A.J. INHAMUNS; D.F. BRASIL; F.A. MAMED; G.N.A.
PEIXOTO; H.S. PEREIRA; H. NODA; M.A.A. CAMPOS; M. SARAGOUSSI; R.M.B.
LIMA; S.S. COSTA; T.J.P. FRAXE; V.S. BATISTA; C.R. AZEVEDO; F.M.C. BRANCO;
M.P.S.C. SILVA & R. Q. Mello. 1993. Socio-economic studies of the systems used by the
64
small farmers of the floodplain in the State of Amazonas - Brazil. First Workshop: Studies on
Human Impact on Forest and Floodplains in the Tropics. Belém. Summaries of lectures and
posters. p. 94-95.
NODA, S.N.; CASTELO BRANCO, F.M.; PEREIRA, H.S.; FRAXE,T.J. P.; NODA, H.;
PEIXOTO, G.N.A.; AZEVEDO, C.R.;MELLO, R.Q.; SILVA, A.J.I.; Silva, M.P.S.C. &
Witkoski, A. C. 1995. Relações sociais nos sistemas agroflorestais de pequena produção de
várzeas do Estado doAmazonas. Summaries of lectures and posters presented at the II SHIFTWorkshop. Cuiabá. p. 140. (resumo).
NODA, S.N.; NODA, H. & SILVA Fº., D.F. 1996. Ariá (Calathea allouia) - Um valioso
recurso genético de hortaliça amazônica. Horticultura Brasileira, 14(1): 103. (resumo).
NODA. H. 1984. Avaliação de resistência de progênies de tomate à murcha bacteriana em
solo naturalmente infestado por Pseudomonas solanacearum. XXIV Congresso Brasileiro de
Olericultura. FCAV/UNESP. Jaboticabal. p: 124. (resumo).
NODA. H.; D.F. Silva Fº. & R.C. Leandro. 1987. Avaliação da produtividade do feijão
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Região Norte. SOB/INPA/FUA/EMATER-AM. Manaus. Resumo dos Trabalhos.
NODA. S.N.; AZEVEDO, C.R.; BATISTA, V.S.; CAMPOS, M.A., CASTELO BRANCO, F.
M.; COSTA, S. S.; FRAXE, T. J. P.; LIMA, R. M. B.; MELO, R. Q.; NODA, H.; PEIXOTO,
F. N. A. ;PEREIRA, H. S.; SARAGOUSSI, M.; SILVA, A. S. I.; SILVA, M.P. S. C. &
WITKOSKI, A. C. 1995. Estudos relacionados aos pequenos sistemas produtivos de várzeas
do Estado do Amazonas. Summaries of lectures and posters presented at the II SHIFTWorkshop. Cuiabá. p. 139. (resumo).
OLIVEIRA FILHO, M.S.; NODA, S.N. & NODA, H. 1997. A comercialização de hortaliças
em Manaus. Resumos do XXXVII Congresso Brasileiro de Olericultura. Manaus. (resumo no.
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OLIVEIRA Fº., M.S.; NODA, H. & NODA, S.N. 1996. A COMERCIALIZAÇÃO DE
hortaliças em Manaus. Anais da V Jornada de Iniciação Científica do Estado do Amazonas. p.
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65
OLIVEIRA, ADNA SUANY CARDOSO DE. PERFIL DA PISCICULTURA
MESORREGIÃO
SUDOESTE
PARAENSE. '
01/12/2011 72
NA
f. MESTRADO
ACADÊMICO em CIÊNCIA ANIMAL Instituição de Ensino: UNIVERSIDADE FEDERAL
DO PARÁBiblioteca Depositária: BIBLIOTECA CENTRAL DA UFPA, UFRA E
EMBRAPA
OLIVEIRA,
AMONIA
SILVA. CARACTERIZAÇÃO
SOCIOAMBIENTAL
DA PISCICULTURA EM TANQUES-REDE NO MUNICÍPIO DE GUAPÉ, MG,
BRASIL ' 01/12/2011 72 f. MESTRADO ACADÊMICO em CIÊNCIA ANIMAL Instituição
de Ensino: UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO Biblioteca Depositária:
CENTRAL
OLIVEIRA. S.P. & H. NODA. 1985. Indução ao florescimento de cenoura (Daucus
carota L.), através de indução hormonal. Horticultura Brasileira, 3 (1): 84. (resumo).
PASSOS,
REGINALDO
JOSE. CARACTERIZAÇÃO
DO
IMPACTO
DA
AQÜICULTURA DE TILÁPIAS PELO APORTE DE CARBONO, NITROGÊNIO E
FÓSFORO EM UMA ENSEADA DO RESERVATÓRIO DA UHE XINGÓ - RIO SÃO
FRANCISCO
(SE/AL). '
01/11/2011 115
QUÍMICA Instituição
de
Ensino:
JANEIRO Biblioteca
Depositária:
f. MESTRADO
UNIVERSIDADE
INSTITUTO
ACADÊMICO
FEDERAL
DE
DO
QUIMICA
em
RIO
-
DE
UFRJ
PESSOA, WILLY VILA NOVA. FREQUÊNCIA ALIMENTAR E DESEMPENHO DE
JUVENIS DO BEIJUPIRÁ, RACHYCENTRON CANADUM (LINNAEUS, 1766) '
01/06/2011 63
f. MESTRADO
ACADÊMICO
em
RECURSOS
PESQUEIROS
E
AQUICULTURA Instituição de Ensino: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE
PERNAMBUCO Biblioteca
Depositária:
UFRPE
E
HTTP://WWW.PGPA.UFRPE.BR/PLANO/DISSERTAÇAO/TESE
PIVETTA, JUNIELE RODRIGUES. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO USO DA
ÁGUA EM PISCICULTURA
DE ÁGUA DOCE. ' 01/06/2011 57 f. MESTRADO
ACADÊMICO em AGROECOSSISTEMAS Instituição de Ensino: UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SANTA CATARINA
66
QUISEN, R.C.; NODA, H. E PAIVA, J.R. 1996. Avaliação da variabilidade genética
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do Acre e Rondônia. Anais do VII Encontro de Pesquisadores da Amazônia.
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Legal. Porto Velho. p. 58. (resumo).
RITTER,
DANIEL
OSTER. OCORRÊNCIA
DE
MICRO-ORGANISMOS
PATOGÊNICOS EM CACHARAS (PSEUDOPLATYSTOMA RETICULATUM)
PROVENIENTES DE PISCICULTURA ' 01/02/2011 40 f. MESTRADO ACADÊMICO
em CIÊNCIA ANIMAL Instituição de Ensino: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO
GROSSO Biblioteca
Depositária:
BIBLIOTECA
CENTRAL
DA
UFMT
ROCHA, BRUNO CARDOSO GONCALVES DA. A PISCICULTURA EM TANQUEREDE NO MUNICÍPIO DE PETROLÂNDIA-PE:UM ARRANJO PRODUTIVO
LOCAL
EM
FORMAÇÃO. '
ADMINISTRAÇÃO
E
01/12/2011 84
f. MESTRADO
DESENVOLVIMENTO
ACADÊMICO
RURAL Instituição
de
em
Ensino:
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO Biblioteca Depositária:
PADR
ROSA, QUEZIA DA SILVA. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM NO MEIO RURAL:
APLICAÇÃO NA PRODUÇÃO PRIMÁRIA DA PISCICULTURA NA REGIÃO DE
ARIQUEMES ? RONDÔNIA. ' 01/10/2011 109 f. MESTRADO ACADÊMICO em
ADMINISTRAÇÃO Instituição
RONDÔNIA Biblioteca
de
Ensino:
Depositária:
UNIVERSIDADE
ROBERTO
FEDERAL
DUARTE
DE
PIRES
SALES, P.C. & H. NODA. 1993. Contrôle químico de Corynespora cassiicola no tomateiro
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(resumo).
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SILVA Fº., D.F.; ANUNCIAÇÃO Fº., C.J. & NODA, H. 1994. Análise multivariada da
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SILVA Fº., D.F.; ANUNCIAÇÃO Fº., C.J. & NODA, H. 1994. Variabilidade genética em
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(resumo).
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(cv. Verdão) em solo Podzólico Vermelho Amarelo da região de Manaus. Horticultura
Brasileira, 10(1): 70. (resumo).
SILVA Fº., D.F.; H. NODA & L.J.G. WANDERLEY. 1993. Resposta do coentro (cv.
Verdão) à aplicação de matéria orgânica em solo de várzea do Amazonas. Horticultura
Brasileira, 11(1): 100. Sociedade de Olericultura do Brasil. Brasília. (resumo).
68
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SILVA Fº., D.F.; H. NODA; C.R. CLEMENT & S. NODA. 1988. Efeito da matéria orgânica
na produção de biomassa de jambú. Horticultura Brasileira, 6(1): 80. (resumo).
SILVA Fº., D.F.; H. NODA; W.O. PAIVA & F.M. MACHADO. 1987. Estudo do
comportamento de progênies, populações e variedades de quiabeiro (Abelmochus esculentum)
em Ouro Preto D'Oeste, Rondônia. I Encontro de Hortaliças da Região Norte.
SOB/INPA/FUA/EMATER-AM. Manaus. Resumo dos Trabalhos.
SILVA Fº., D.F.; NODA, H.; CLEMENT, C.R. & MACHADO, F.M. 1996. O efeito da
adubação orgânica na produção de biomassa em quebra-pedras em Manaus, Amazonas.
Horticultura Brasileira, 14(1): 119. (resumo).
SILVA Fº., D.F.; W.O. PAIVA & H. Noda. 1987. Efeito da adubação e cobertura morta no
cultivo da chicórea (Erigium foetidum L.), em solo de terra-firme da região de Manaus.
Horticultura Brasileira, 5(1): 75. (resumo).
SILVA, M.P.S.; NODA, S.N. & NODa, H. 1997. Mobilidade espacial e produção de
hortaliças em quintais urbanos de Manaus. Resumos do XXXVII Congresso Brasileiro
deOlericultura. Manaus. (resumo no. 283).
TAMASSIA,
SERGIO
TADEU
JUROVSKY. INDICADORES
TÉCNICO-
ECONÔMICOS PARA O GERENCIAMENTO DO MODELO ALTO VALE DO
ITAJAÍ
DE PISCICULTURA
f. DOUTORADO
em
INTEGRADA
AQÜICULTURA Instituição
(MAVIPI). '
de
Ensino:
01/02/2011 230
UNIVERSIDADE
EST.PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO/JABOTICAB.Biblioteca Depositária:
FCAV,
CAUNESP
TURRI, TAINA. ANÁLISE SOCIOLÓGICA DAS INSTITUIÇÕES COMPONENTES
DO ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DA PISCICULTURA NO MUNICÍPIO DE
RESTINGA SÊCA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ' 01/03/2011 102
f.MESTRADO
ACADÊMICO
em
CIÊNCIAS
SOCIAIS Instituição
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIABiblioteca
69
de
Ensino:
AUTORES
Dra. Patrícia Chaves de Oliveira
Consultor principal
Patrí[email protected]
93-91659760
Arq. Mario Jose de Miranda
Consultor de apoio
[email protected]
93-92120710
MSc Javier Del Aguilla Chavez
Consultor de apoio
[email protected]
70