edição maio = 2012 - Goreti Vereadora – Amparo Vencedora!

Transcrição

edição maio = 2012 - Goreti Vereadora – Amparo Vencedora!
Ano I - Nº 13
AMPARO (SP), MAIO DE 2012
** RENOR SILOTO PERONDINI **
Nasci na cidade de Serra
Negra e ainda muito jovem vi
cadernos de músicos que eram
de meu pai Arsenio Perondini,
que tocava trombone e do meu
tio Erciario Perondini, que
tocava clarinete. Fiquei muito
curioso. A partir daí, a
curiosidade minha e de meu
irmão mais velho Edno pela
música, aconteceu.
Comecei em bloco de
carnaval com meus primos e
depois formamos a Banda
Renato Perondini. Essa Banda
se apresentou na Rádio
Nacional do Rio de Janeiro, na
Rádio Cacique de Santos e em
muitas cidades.
Na minha sequencia musical,
toquei por muito tempo o meu
Sax Alto e Barítono na famosa
“ANDRÉ E ORQUESTRA”.
Hoje, sou músico da LIRA DE
SERRA NEGRA e também da
BANDADABANDA de Amparo.
Eu, sendo de uma família de
músicos, gostaria de deixar uma
mensagem a todos: - “É muito
importante que os jovens
aprendam instrumentos de
sopro, para formarem futuras
Bandas de Música”. A música,
além de prazerosa é uma
terapia para todos, para quem
executa e para quem as ouve.
Um abraço e espero que a
minha
mensagem
seja
proveitosa.
Eu amo música!
ANIVERSARIANTE
Comemorou
no dia 11/05/2012
mais um ano de vida o
músico (saxofonista)
LUIZ SERAGI
Parabéns da galera BDB
Música & Educação Hoje
“Música no Ensino Fundamental:
as práticas diversas” Por Lilia Rosa
Vários
artigos
escritos
anteriormente mostraram não
somente a importância da Arte e da
Música na vida da criança ou do
adulto, como também pretendeu
provocar e suscitar reflexões
acerca da atual legislação e das
práticas musicais inseridas
principalmente nas escolas
públicas. A educação é um dever
do Estado, a Arte é disciplina
obrigatória nas escolas públicas e
privadas,
os
pais
e
as
comunidades devem exigir a
presença da Música na formação
de seus filhos e os governos
precisam tomar consciência de que
uma boa administração pública
significa antes de tudo moralidade,
hombridade ou dever cumprido
perante a população.
A Arte ou a Música deve ser
acessível a todos, ou seja,
estimulada desde a mais tenra
idade no cotidiano escolar, afim de
que no futuro possamos ter uma
sociedade mais justa e humana,
com homens felizes, livres,
sensíveis e criativos, e não
oprimidos. A escola não deve se
preocupar em formar músicos,
médicos, bombeiros, engenheiros,
professores ou outros profissionais,
mas deve cumprir com o seu papel
social e educativo.
Assim, é ali na escola, onde
aprendemos a nos relacionar com
os demais, a ser gente, a descobrir
o mundo e descobrir-se, a construir
e transformar o conhecimento,
onde nos é dada a oportunidade
de despertar e desenvolver o
potencial criador ou as aptidões e,
logicamente, as habilidades
específicas. Na educação ou
escola do século XXI, a criança deve
ser sujeito no processo de
aprendizagem e o educador, o
mediador ou orientador, e não
aquele que
instrui ou
domestica o
indivíduo ou
grupo.
A motivação humana pode ser
observada desde a infância, mas
as oportunidades de aprendizagem
de Arte ou de outras formas de
conhecimento acorrem, em geral,
entre seis e quatorze de idade,
justamente o período dos ciclos
fundamentais da educação
brasileira. Na escola fundamental,
o ensino de Música deve estimular
e desenvolver a musicalidade do
aluno, ou seja, promover a
construção da linguagem musical
e/ou do fazer musical através de
práticas e atividades diversificadas.
As práticas musicais e de
ensino em sala de aula ou dentro
das escolas devem ser enriquecedoras, instigadoras e prazerosas,
dentre as quais: escuta de músicas
diversas (apreciação, escuta atenta
ou percepção, repertório, cultura e
sociedade), escuta e movimento
(percepção som e corpo dos
elementos e estruturas musicais),
cantorias, rodas, jogos e
brincadeiras musicais, estórias,
montagem
de
textos
e
sonorizações, dramatizações,
musicais, improvisações, arranjos
e composições (voz, corpo, objetos
sonoros,
instrumentos
e
agrupamentos musicais), canto ou
instrumento (prática individual e/ou
coletiva), participação em grupo
(banda, coral, fanfarra, orquestra,
ópera, música de câmara etc.),
pesquisa-estudo-criação
(comunidades virtuais sobre
música, museus de instrumentos
ou objetos sonoros, site sobre
softwares educativos etc.) e outros
fazeres, saberes e quereres (Profa.
Dra Lilia Rosa: www.liliarosa.com).
AMPARO (SP) - MAIO DE 2012
02
Nélson Gonçalves
Nélson
Gonçalves (nome
artístico de Antônio Gonçalves
Sobral, Santana do Livramento,21 de
junho de 1919 . Terceiro vendedor de
discos da história do Brasil, com mais
de 75 milhões de copias vendidas, fica
atrás apenas de Roberto Carlos, com
mais de 120 milhões e Tonico &
Tinoco com aproximadamente 150
milhões. Seu maior sucesso foi
a canção A volta do boêmio.
Nasceu no Rio Grande do Sul,
mudou-se com os seus pais portugueses para São Paulo, no bairro do Brás.
Quando criança, era levado, para praças
e feiras pelo seu pai, que fazendo-se de
cego, tocava violino, enquanto ele
cantava. Foi jornaleiro, mecânico,
engraxate, polidor e tamanqueiro. Foi
também lutador de boxe na categoria
O PERFUME E
A MÚSICA
Existem duas coisas que
indubitável e inquestionavelmente nos
transportam para um passado que
podem chegar até a nossa infância,
tendo sido ela alegre ou cheia de
tristezas. Sim o perfume (ou cheiro)
e a música têm esse poder. Quando
eu sinto o cheiro daquele temperinho
de cebola e alho que se aplica ao
preparo do feijão, automaticamente eu
sou transportado à cozinha onde
minha avó preparava o almoço
diariamente, no seu saudoso fogão de
lenha. No que tange à música, eu me
sinto um privilegiado!! A saudade me
leva a essa mesma cozinha onde meu
tio NELO (Leonel Mantovani), velho
seresteiro dos anos 40 ensaiava com
Irsio Trentini as valsas e outras
canções que iriam apresentar nas
suas noitadas de serestas. Até hoje
eu me recordo da primeira canção que
INFORMATIVO
Corporação
Musical
BANDADABANDA
Rua Gal. Osório, 282 Centro Amparo SP
Presidente: Marilda Arnone
LUMAD - Linotipadora Ltda
Tiragem: 5.000 exemplares
peso-médio, recebendo aos dezesseis
anos o título de campeão paulista.
Mesmo com o apelido de “Metralha”,
por causa da gagueira, decidiu ser cantor.
Em uma de suas primeiras bandas, teve
como baterista Joaquim Silva Torres. Foi
reprovado duas vezes no programa de
calouros de Aurélio Campos. Finalmente
foi admitido na rádio PRA-5, mas
dispensado logo depois.
Seguiu para o Rio de Janeiro em 1939,
onde trilhou mais uma vez o caminho dos
programas de calouros. Foi reprovado
novamente na maioria deles, inclusive no
de Ary Barroso, que o aconselhou a
desistir. Finalmente, em 1941, conseguiu
gravar um disco de 78 rotações, que foi
bem recebido pelo público. Passou
a crooner do Cassino Copacabana (do
Hotel Copacabana Palace) e assinou
contrato com a Rádio Mayrink Veiga,
iniciando uma carreira de ídolo do rádio
nas décadas de 40 e 50, da escola dos
grandes, discípulo de Orlando Silva e
Francisco Alves.
Na década de 50, além de shows em
todo o Brasil, chegou a se apresentar em
países como Uruguai, Argentina
e Estados Unidos, no Radio City Music
Hall. No entanto, o seu envolvimento com
a cocaína, em 1958, tendo, inclusive, sido
preso em flagrante em 1965 e passado um
mês na Casa de Detenção, o que lhe
trouxe problemas pessoais e profissionais.
Superada a crise, lançou o disco A Volta
do Boêmio nº1, um grande sucesso.
Após abandonar o vício com o apoio
de sua mulher, retomou uma carreira bem
sucedida.
Continuou gravando regularmente nos
anos 70, 80 e 90, reafirmado a posição
entre os recordistas nacionais de vendas
de discos. Ganhador de um prêmio
Nipper da RCA, dado aos que
permanece muito tempo na gravadora,
sendo somente Elvis Presley o outro
agraciado. Durante sua carreira, gravou
mais de duas mil canções, 183 discos
em 78 rpm, 128 álbuns, ganhou 38
discos de ouro e 20 de platina. Morreu
em consequência de um infarto agudo
do miocárdio no apartamento de sua
filha Margareth, no Rio de Janeiro.
Encontra-se sepultado no Cemitério São
João Batista no Rio de Janeiro.
HISTÓRIAS & ESTÓRIAS
VITALE TAMBELLINI
meu cérebro conseguiu registrar dentre
as milhares que povoam meu mundo
musical: era a valsa BODAS DE
PRATA, de autoria de Roberto Martins
e Mario Rossi, que eu tive o prazer de
gravar com o meu amigo Hortencio
Gomes em Nova York em 1989,
prestando uma justa homenagem ao
meu querido tio que foi um dos
catalisadores da minha vida musical
juntamente com sua irmã Dona Jersey,
minha querida mãe, que me acordava
ao som de I’m In The Mood For Love,
solado pelo excepcional sax de FRED
GARDNER, que era prefixo musical de
um programa levado ao ar pela Rádio
Globo do Rio ( ou Rádio Tupy? )
diariamente às seis horas da manhã.
Com minha mãe conheci todos os
cantores, orquestras, conjuntos, etc,
etc. Tive o prazer de excursionar com
um dos cantores que ela mais gostava:
GREGORIO BARROS, que se tornou
um grande amigo, como já comentei em
crônica anterior. Minha casa era um
paraíso musical, aquela casa na rua São
Benedito 66, onde vivi os melhores anos
de minha vida, onde comprei minha
primeira lambreta com selim forrado de
plástico imitando onça, onde comprei
também o meu picape THorens, o long
play de Xavier Cugat Quiet Music, onde
dei meus primeiros passos na filatelia
e nas correspondências internacionais,
quando então praticava o meu inglês
macarrônico!!! Considero um felizardo
aquele que consegue manter um
passado sempre presente em seu
coração e, quando ouve uma canção ou
sente aquele perfume que deixou uma
F
marca indelével em seu caminhar pela
vida, consegue também regressar
àqueles tempos felizes e conversar
telepática ou espiritualmente com as
pessoas que lhe foram preciosas e
que fizeram de você um ser humano
digno e, principalmente, um amante
da DIVINA MÚSICA!!!
Até breve!!!
AMPARO (SP) - MAIO DE 2012
“MÚSICA SEM FRONTEIRAS” Nº 10
Olá caros amigos!
Neste
Informativo,
primeiro,
parabenizar todos os envolvidos com o
“Informativo Banda da Banda” pela
conquista de um ano no cenário de
Amparo e região. Segundo, gostaria de
abordar
um
assunto,
polêmico,
dependendo do ponto de vista de cada
um. Primeiro, quero começar com uma
frase de nada mais nada menos do que:
GOUNOD. Ele diz assim, sobre a música:
“A música, como arte, é a mais
esplêndida de todas; como profissão é
detestável; de resto, é justo que assim o
seja; a terra não pode acolher o que
pertence ao céu”.
Nós, profissionais da música, nos
sentimos assim, num país, corrupto, onde
todos estamos vendo e assistindo a
declinação cultural, principalmente, à
começar pela nossa educação.
Então, em vista disso, eu cito mais um
grande pensador e gênio BALZAC. Ele
pensa assim: “Quanto mais bela é a
música menos a sabem apreciar os
ignorantes”. Vou pedir licença à você, meu
leitor para expor um dos meus projetos,
que foi proposto ao Estado, a União e
Prefeituras, girando mais ou menos em
torno desses dois pensamentos. Com a
experiência adquirida nesses 58 anos de
profissão, músico, professor universitário,
já aposentado, sempre atuante, percebi o
descaso com que essas entidades
governamentais, tratam a música e
conseqüentemente o músico. Criei uma
Big Band numa Universidade, que
demorou 16 anos para que a Diretoria
pudesse entender que seria bom e
lucrativo para eles, tanto no aspecto
cultural como no financeiro. A orquestra
durou dez anos exatos. Sabe por que
acabou no seu auge? Por, ciúme, inveja,
porque queriam continuar sem o maestro.
Cá entre nós, alguns músicos queriam o
lugar do maestro. Detalhes agora, não
seria conveniente. O que quero lhe dizer, é
que com esse pensamento, o maestro
(eu) percebendo a movimentação, saiu por
conta própria, sem o apoio dos
comandantes. O quê aconteceu com a
orquestra, que gravou dois CDs, ganhou
vários prêmios, muitos elogios e aplausos,
conseguiu trazer de volta, alunos para a
Universidade etc...e etc...?ACABOU! Isso
aconteceu em 2 002 e até hoje, não
conseguiram reativá-la. Eu diria por falta
de competência,daqueles músicos e os
da orquestra também, que citei acima.
Resolvi então, formar uma outra com
o nome de BIG BAND BRASILORQUESTRA. Essa eu providenciei que
se tornasse uma OSCIP- “Organização
Social de Interesse Público Sem Fins
Lucrativos”. Deu um trabalhão danado
mas, consegui. Quando fui aos recursos
com a própria União, Estado, Prefeituras
e Empresas, todos viraram as costas.
Esse projeto era para ajudar as Entidades,
as mais carentes, para que pudessem
melhorar, por exemplo, a vida das pessoas
que moram em asilos, crianças que
dependem das creches, entidades que
cuidam de crianças e adolescentes
especiais....mas, nada! Nenhum desses
sequer, pediram o projeto para analisá-lo.
Mesmo com incentivo do próprio governo,
isto é, nem o próprio governo sustentou o
que propôs, criando muitas dificuldades,
mesmo que seja assim o processo de
liberação de verbas para os pequenos e
menos conhecidos!!!
Bom, diante disso, resolvi então, gravar
um CD, por conta própria e propor às
entidades uma parceria em que elas
vendessem o CD e ficariam com 50%. Só
duas aceitaram o desafio e desistiram
logo. Ganharam dinheiro fácil. Sim, porque
o mais difícil eu e os músicos da orquestra
fizemos, que foi gravar o CD (um ano
gravando) e eu, ter que pagar as contas.
Então eu pergunto: O que eles querem?
Ou, isso é um problema cultural? Alguém
poderia me responder no site da Orquestra
que é: www.bigbandbrasil.tk, ou deixar,
apenas seu comentário que no próximo
Informativo eu cito sem dizer o nome se
não quiserem. Seria muito interessante
essa interação!
Como resolver isso então?
Em nosso país, a música é tratada
como sendo supérflua mas, veja a
contradição: em comemorações, em
festas de casamento, aniversários,
Shows, o que mais tem e, só tem, é a
presença da música, seja ela em CD ou
ao vivo. Em CD alguém teve que gravar e
esse alguém são os músicos e, por aí vai.
Imaginem uma festa sem música! Por isso
eu disse no início, que o assunto seria
polêmico, do ponto de vista de cada um. E
isso entre os músicos, admiradores e os
amantes da música, gera muita
discussão, tanto a música boa como a
ruim, que aliás, me lembrei de uma outra
frase do WILLIAM LAWRENC, que diz
assim: “Boa música é aquela de que
gostávamos, quando éramos crianças.
Música ruim é aquela de que nossos
filhos gostam”. Não é assim mesmo?
Bom, assim, fico por aqui e, vamos
vendo o que cada um pode fazer para
melhorar “tudo”! Com música, podemos
melhorar muito!
PARABÉNS PELO ANIVERSÁRIO
TRANSCORRIDO DIA 04 DE MAIO p.p!
Acad. Prof. José Paulo Castro Berbel
Regente: Big Band Brasil- Orquestra
Presidente Alves/SP
www.bigbandbrasil.tk E-mail: [email protected]
Olá Leitores do “INFORMATIVO
BANDADABANDA” é com muito
prazer que dou inicio hoje a essa
coluna que falaremos sobre todos os
detalhes que envolvem um Casamento,
priorizando mais a parte musical da
qual trabalho já algum tempo.
Trago até vocês em minha primeira
matéria o roteiro com todas as etapas
de um casamento, tudo o que você
precisa saber passo a passo, desde a
Entrada dos Padrinhos até a Saída dos
Noivos facilitando assim as escolhas
das músicas a serem executadas
nesse dia especial.
Entrada dos padrinhos
Na entrada dos padrinhos o estilo
musical a ser executado pode variar
desde temas de filmes, músicas
clássicas ou populares, sendo elas
cantadas ou instrumentais.
Entrada do Noivo
Para um momento importante
como este, onde a entrada do noivo
será separada sugerimos uma música
com certa “pompa”, considerando que
em alguns casamentos essa entrada
não existe, pois o noivo prefere entrar
junto com os padrinhos.
Entrada das Floristas e Pajens
Este momento é sempre alegre e
de descontração, pois as crianças
com seu ar de pureza geram sorrisos
e comentários dos convidados.
Sugerimos para este momento uma
música mais suave, como temas
infantis e outros do gênero.
Cortejo
Um dos momentos mais
emocionantes, onde o músico percorre
o trajeto em direção à noiva,
executando suaves melodias. Cantor,
Violino e Saxofone são algumas
opções que sugiro para este
momento.
Clarinada
Os Clarins são instrumentos
usados para anunciar a entrada da
03
noiva.
Os
músicos
se
posicionam em
frente ao altar e
executam
a
Clarinada, sendo
um momento de
grande impacto,
proporcionando
assim um ar de requinte.
Entrada da Noiva
O grande momento chegou. O
auge do casamento se faz presente,
músicas de grande impacto, pompa e
brilho são essenciais nesta hora. A
Marcha Nupcial ainda é uma das mais
executadas, existindo também outras
opções. Se o local comporta um bom
número de músicos, sugerimos
formações mais completas que trarão
grande sonoridade para sua entrada.
Benção das Alianças
Este é um momento mais
profundo, puro, que pede suavidade.
A Ave Maria é uma das músicas mais
pedidas, havendo também outras
possibilidades.
Cumprimentos
Com certeza neste momento a
emoção toma conta do casamento,
lágrimas de pais, parentes e
convidados são muito comuns.
Músicas alegres e românticas são as
mais adequadas.
Saída dos Noivos
A união está concretizada. A
alegria deste momento é indescritível.
Todos os músicos devem ser
utilizados para que a música seja
grandiosa, finalizando esse momento
inesquecível com muito requinte.
Carol Castellani
Integrante da Equipe do
Clarim Música para Casamento
Email: [email protected]
Site: www.clarimcerimonial.com.br
Frases
Apenas sete notas musicais são necessárias para se compor a mais
bela sinfonia. No entanto, basta um gênio para colocá-las no lugar certo.
Você é as notas musicais de minha melhor canção.
“O que faz do rock n roll uma coisa grandiosa é o fato de um
cara como eu poder se tornar um astro”
ELTON JOHN
Com você conheci a grandeza do amor, a vida pra mim tem mais valor,
porque tudo o que eu sempre quis ter, muito mais eu encontro em você!
Não importa os motivos da guerra, a paz ainda é mais importante
que eles.
ROBERTO CARLOS
AMPARO (SP) - MAIO DE 2012
04
PIADAS MUSICAIS
Num bar uma cliente inquere o
pianista...
Parabéns, o Sr. toca muito bem. O Sr.
toca por partitura ou por ouvido?
Não, madame, eu toco mesmo é por
necessidade...
O produtor dos Beatles liga para o
George Harrison...
- Alô, o George está?
- Não, ele saiu para Paul McCartney no
correio, mas o Ringo Starr.
Papo de músico...
- Acorde! Vamos para um Bach tomar
uma Brahms?
- Vamos, mas eu vou tomar um Chopin.
- Mas não vamos no Bartók, esse vai
de Mahler a pior.
“Uma cantora convida um pianista para
acompanhá-la numa apresentação. Ia
tudo bem até que alguem pede para ela
cantar “Corcovado” . Ela sussurra para
o pianista: Eu sei a música mas não sei
inteira! O pianista responde: Não
esquenta, começa que eu te ajudo. Ela
fica meio desconfiada mas começa: “um
cantinho um violão...” e olha para o
pianista em busca de auxílio, que
confidencialmente sussurra para ela:
Am6, G#dim7, Gm7... “
Essa tem que ser em inglês...
P. How do you know when there’s a
O SONHO CONTINUA - 6 -
NOVOS RUMOS
A década de 60
iniciou novo período
em que o Jazz partiu em
tantas direções que parecia
se diluir e desaparecer.
Enquanto os sons de alta
potência
do”
ROCK”
enchiam o ar e arrastavam
multidões de jovens para os
festivais ao ar livre alguns
jazistas criavam uma nova
tendência
chamada
“
terceira corrente” na qual o
jazz e a música clássica
fluíam juntos. Com o
advento do ROCK muitos
artistas do jazz começaram
a
enfrentar
grandes
dificuldades econômicas e
perceberam que o novo
rítmo tinha vindo para ficar .
Assim , não tiveram outra
alternativa senão adotar o
Rock e , inclusive, trocar
seus instrumentos de sopro
por instrumentos eletrônicos
. Desta forma acabaram
influenciando o rock com
seus conhecimentos jazísticos.
O mesmo ocorreu com a nossa
“ BOSSA NOVA “ que atraiu grande
número de adeptos e foi ,
igualmente , influenciada pelo jazz.
Já nos anos 80 o interesse pelo
“ LATIN-ROCK” ultrapassou todas
as expectativas.
Alguns dedicados fãs temem
que o verdadeiro jazz, com todas
essas misturas e fusões , possa
desaparecer.
Será que perderemos toda a
beleza desta arte americana ?
Não , .... responde a maioria dos
críticos e estudiosos. O Jazz tem
uma maneira de absorver outras
músicas , crescer e mudar , sem
perder sua alma e seu som
característico. O Jazz está sendo
preservado em todas as suas
formas e como prova disto é
suficiente saber que existem
Programas de Preservação do
Jazz em todos os paises
desenvolvidos do mundo . Duke
Ellington, que sempre esteve á
frente de sua época resumiu tudo
isto em poucas palavras . Ele disse
: “ O Jazz cresceu tanto que é difícil
traçar uma linha divisória entre o
que é jazz e que não é “ .“Qualquer
que seja o nome que lhe dermos,
o som do Jazz é realmente bom “.
O traço dominante é aquela mistura
afro-americana que nasceu no tempo
da escravidão , sobreviveu três
séculos e meio de constantes
mudanças e continuará a enriquecer
nossa música e nossa vida”. “ O
século XX passará à história da
música como o SÉCULO DO JAZZ “ .
Maestro Luiz Teixeira Torres
e-mail: [email protected]
singer at the
door?
R. They can’t find
the key and they
don’t know when to come in.
O maestro, zangado, interrompeu o
ensaio e exclamou:
- Que não comecem todos juntos,
ainda compreendo; que desafinem, vá
que não vá; mas, pelo menos, toquem
todos a mesma música!
Diz um polícia a um músico
ambulante:
- Mostre-me a licença de tocar na rua.
- Licença? Não tenho
- Então acompanhe-me...
- Com muito gosto! Que canção sabe
cantar? No fim do ensaio com a cantora
o maestro diz para a orquestra:
- Meus senhores tomem nota das
seguintes alterações:O compasso 16
passa de 4 para 3 tempos, no compasso
21 suspendem até eu dar sinal,
os compassos 28 a 36 tocam meio
tom acima, o compasso 45 eu marco
os tempos, no compasso 52 cortam o
3º e 4º tempos.
- E eu? “pergunta a cantora em pânico”
- A senhora... canta exactamente como
costuma fazer.
CIRCUITO DAS ÁGUAS
Materias para Construção
Av. Francisco Prestes Maia, 845.
AMPARO (SP) - MAIO DE 2012
05
ACONTECEU COMIGO...
Adilson
Francisco
Saudades de Serenatas
Há muito tempo atrás, fazer serenata
era comum. Os rapazes se sentiam
atraídos por uma garota, reunia seus
amigos e ia fazer uma serenata prá ela,
prá conquistar seu coração. Entretanto,
as moças da época, todas recatadas,
ficavam em apuros porque seus pais
sempre queriam saber a razão do
atrevimento do rapaz que foi cantar prá ela,
se foi ela que deu motivo com olhares ou
algum sorriso ou se ele era atrevido mesmo.
Moça prá namorar precisava da aprovação
principalmente do pai. A mães sempre era
mais amiga e compreensiva com a filha,
permitindo certas “liberdades” (essas
liberdades se resumiam a sorrisos, olhares,
um bilhetinho que ela fingia não notar...)
Foi assim que muitos amigos se
encontravam, quando se reuniam numa
roda de musica, tocando cavaquinho,
violão, bandolim, pandeiro, flauta, clarineta,
surdo, caixa-de-fósforo e tantos outros
instrumentos de percussão, inventados.
Faziam sua musica acompanhadas de
uma cachacinha, uma carne cozida,
linguiça e pãozinho. Cantavam e tocavam
no sábado, o dia todo e depois ainda iam
fazer serenada para as moças para as
quais nutriam uma simpatia, um desejo
de se relacionar, namorar e casar e muitos
casamentos começaram ai. Na minha
cidade, José de Carvalho, o Juquinha
Pinga-Fogo, com seu bandolim, um cigarro
de palha no canto da boca, que ardia até
queimar seu lábio, pois ele se concentrava
tanto que nem percebia quando acontecia
e sempre era motivo de risadas por causa
de sua reação ao sentir a queimadura,
recebi a todos na sala de sua casa (às
vezes, nem cabia todo mundo, tanto eram
os tocadores): João Gonzaga, no
cavaquinho, Zé Tereza, no violão, Dungas
na Clarineta, Alberto Francisco, compositor
e cantor e que também tocava pandeiro,
Expedito Francisco, cantor e muitos outros.
Nesta época iam se descobrindo os
talentos da cidade e, quando a “ZYV35,
Rádio Cultura de Itabirito” criou o programa
“A Hora da Bigorna”, um programa de
calouros, O Dungas criou o seu “regional”
para ensaiar e acompanhar os “calouros”
Na inauguração do programa, lá estavam
os tocadores dos fins de semana,
uniformizados, com calça de casemira e
camisa branca, de mangas compridas,
sapato preto, imponentes com seus
instrumentos a tira-colo. O programa era
ao vivo, no auditório da Radio e, no pauco
os animadores Didi Torga, que era diretor
da Rádio, Hilton Malheiros, que mais tarde,
foi considerado uma das melhores vozes
do Rádio de Minas Gerais e Genaro, um
pretinho humilde, muito simpático, que
ficava atrás da “bigorna”, uma peça de ferro
fundido usado para bater o ferro. Quando
um calouro errava o tom, uma parte da
melodia, a letra ou qualquer coisa da
musica que esta cantando, os
apresentadores faziam um sinal
previamente combinado e ele batia o
martelo na bigorna, eliminando o
candidato. Era divertido e bem freqüentado,
com público que lotada a platéia, pois o
programa era apresentado depois da
missa, nas manhãs de domingo. Os
cantores aprovados, passavam a fazer
parte de um grupo seleto, chamado “Prata
da Casa” e eram uma atração a parte,
que se apresentavam depois dos calouros.
Muitos foram os cantores surgidos a partir
desse programa, como Linê Maria, Alberto
Francisco, Expedito Francisco, Neide
Francisca da Silva, Maria de Paula, Lenir
Leite, Maria Geralda, Deusmira Pires,
Sarapião e Saracura e muitos outros. Eu
também fiz parte desse time, mas não fui
calouro e fui direto para a “Prata da Casa”.
Estava com nove anos de idade. Destaco
o Expedito Francisco que foi “croonner” da
Orquestra do Maestro Dungas, por muitos
anos. Ele era bancário e, quando foi
transferido para o Rio de Janeiro, foi
aprovado no Programa Cesar de Alencar e
mais tarde no Programa de Ari Barroso.
Sua voz era muito parecida com a de
Nelson Gonçalves, mas sem a conotação
de imitação, embora gostasse muito de
cantar as musicas gravadas por ele. Não
levou sua carreira adiante, por causa da
família, mas foi cantor durante toda sua
vida, nunca deixando de apresentar-se em
bailes, shows, barzinhos, rodas de samba,
casamento etc. Gravou alguns discos,
incluindo dois com letras de carnaval, no
Rio de Janeiro. Era apaixonado pela
musica romântica e fez muita serenata na
sua juventude. Em seu último trabalho, no
Projeto Voz e Violão, Expedito Francisco,
acompanhado do violonista Caio Lucio,
gravou Bom Dia Tristeza, Luminosa
Manhã, Eu Sei Que Vou Te Amar, Todo
Sentimento, Se Todos Fossem Iguais a
Você e Canção da Volta. Faleceu em 4 de
janeiro deste ano. Na próxima
apresentação da Orquestra Som Maior no
dia 12 de maio, a abertura do Show será
com a musica Bom Dia Tristeza em sua
homenagem. A ele, minha saudade, a
minha tristeza, minha admiração, pois foi
nele que me inspirei como intérprete.
Adilson
Francisco.
[email protected]
LES GIRLS : Era um espetáculo teatral apresentado anualmente em São Paulo com
transformistas. Fui procurado pelo diretor do show
por indicação de um músico amigo. O diretor procurava um Conjunto Musical para acompanhar as
“MENINAS” nos eventos. Falei com a rapaziada e todos aceitaram. LES
GIRLS, o ano que nos apresentávamos era 77. Foi no Teatro das Nações
na Av. São João a um quarteirão do meu apartamento. Eu no órgão, Tarcisio
na bateria, Ely na guitarra e Deusdete no contra baixo, assim era formado
o meu conjunto nesse ano. Na foto tem o Júlio um chileno que comandava
as artistas. Elas cantavam dublavam e contavam piadas de BIBAS, algumas muito talentosas, viajadas, que já haviam trabalhado fora do Brasil e
em muitas Boates da época. Algumas realmente parecia “MENINAS” de
verdade, eram muito bem produzidas com seus vestidos cintilantes e as
vezes sem eles e com muitas perucas coloridas e sempre brincavam com
os maridos e esposas na plateia. Nós as acompanhávamos nas músicas
ao vivo e tocávamos nos pequenos intervalos.
Por imposição do Diretor elas nos tratavam com muito respeito, nos
contavam casos cabeludos das suas aventuras. O Teatro lotava todas as
noites, mais com simpatizantes do que com os dá coluna do meio.
Sabem o que não podia faltar na bolsa de um travesti ?
Não sabem!! Era “EMPLASTO SABIÁ”, para segurar as “COISAS”. Às
vezes havia brigas entre eles, mas sempre acabava tudo bem. Sempre alguns empresários as esperavam na saída, nos divertíamos, toda noite tinha
algo diferente. Infelizmente o TRAVÉCO que aparece na foto não é dos
melhores, mas havia muita gente bonita. No encerramento da temporada o
Diretor nos levou para festejarmos em uma boate no centro de São Paulo,
levamos os instrumentos, bebemos tocamos e cantamos a noite toda.
De vez em quando no centro de São Paulo eu ouvia uma voz esganiçada
tipo Pato Donald de um carro passando dizendo: Tato, oi Tato tudo bem
com você? Tudo bem eu respondia, era uma delas que ainda se lembrava
da gente. Alô meu amigo CANINNI da Imobiliária, um grande abraço!!!
Viu quanta coisa já aconteceu comigo
TATO - 3807-9419
AMPARO (SP) - MAIO DE 2012
06
OFICINAS DE CAPACITAÇÃO MUSICAL PARA EDUCADOR
Aulas ministradas por Lilia Rosa
As Oficinas de Capacitação
Musical com a educadora
campineira Lilia Rosa, também
professora doutora do Curso de
Licenciatura em Música da
Universidade Católica de Santos –
UniSantos, ocorrem nas cidades
de Campinas, São Paulo e
Votuporanga, uma vez ao mês,
sempre aos domingos, das 9h às
16h30, cujos temas abrangem os
tópicos principais do processo da
Musicalização ou Educação
Musical com crianças e jovens no
contexto escolar ou outros espaços
educativos. Além de apresentar e
discutir a sua abordagem
metodológica, Lilia procura mostrar
as novas tendências pedagógicomusicais, objetivando também a
atualização dos participantes.
O educador, tal qual a criança
em sala de aula, “aprendebrincando”, ou seja, as aulas são
práticas, os conceitos e
conteúdos
pedagógicos
e
musicais são vivenciados e/ou
experimentados através de jogos
e
brincadeiras
musicais,
atividades de improvisação e
criação, discussão coletiva sobre
um dado conceito, troca de ideias
e experiências individuais.
Segundo Rosa, “os temas
abordados buscam sensibilizar,
conscientizar e preparar o
educador para o ensino da música
ou da musicalização com crianças
A Oficina objetiva apresentar a
didática da educadora, abordagem
pedagógica através de dinâmicas
de grupo e atividades musicais em
sala de aula que estimulam e
desenvolvem os variados assuntos
do processo de musicalização com
crianças, especialmente os
parâmetros musicais, algumas
práticas musicais coletivas (coral,
bandinha rítmica, improvisação e
criação
musical),
escutas,
percepção e repertório.
PARA QUEM: pessoas que
trabalham com crianças de 3 a 12
anos de idade. Local: Musicalis,
Sâo
Paulo
(informações:
[email protected])
e adolescentes em sala de aula,
mas cabe ressaltar que o professor
deverá manter uma permanente
atualização na área via estudos e
pesquisa”.
OFICINAS EM MAIO:
DIA 20.05 - JOGOS E
BRINCADEIRAS PEDAGÓGICOMUSICAIS PARA AS AULAS DE
MUSICALIZAÇÃO INFANTIL
LANÇAMENTO DO LIVRO “MÚSICA & EDUCAÇÃO HOJE” DE LILIA ROSA
Os artigos publicados no Informativo BDB viram livro
No mês de junho, a musicista e
educadora musical Lilia Rosa estará
lançando mais um livro pedagógico
para educador, “Música & Educação
Hoje: legislação e dicas de atividades
musicais”, que reúne dezesseis
pequenos textos que abordam de
maneira didática as principais
questões sobre o ensino da música
na educação básica. Os doze
primeiros textos da autora são os
artigos publicados no Informativo
Banda da Banda, durante o primeiro
ano de existência do jornal
amparense (mai11-12), cujo material
foi revisado e ampliado com notas
explicativas. Já os demais são matérias
publicadas em fontes diversas entre
1988 e 2012. A ideia de reunir os
artigos em livro partiu de seu irmão
Carlos Alberto Rosa e, segundo a
autora, “a criação da obra só foi
possível graças a duas pessoas
especiais: os amigos amparenses
Álvaro Luiz Cardoso e José Aparecido
Leme do Amaral, o primeiro pela
indicação de meu nome ao jornal e o
segundo pelo convite, disponibilização
do espaço e apoio”. Aguardem! No
próximo número do jornal, estaremos
divulgando as datas e os locais de
lançamento oficial do livro.
DIA 27.05 - CONSTRUÇÃO DE
MATERIAL DIDÁTICO PARA
AULAS DE MUSICALIZAÇÃO
INFANTIL
A oficina abordará a construção
de materiais e jogos musicais
educativos para crianças de 3 a 6
anos de idade (com base nos
conceitos básicos musicais).
Local: Escola de Ensino
Artístico
Santa
Cecília,
Votuporanga
(informações:
[email protected] ou
fone: (17) 3421-4460, com Profa.
Terezinha ou Silvéria)
OUTRAS
OFICINAS
E
CIDADES: as pessoas ou
instituições interessadas no
trabalho da educadora devem
solicitar FOLDER com mais
informações e detalhes sobre as
oficinas e cursos, temas, datas e
preços através do e-mail:
[email protected].
Lilia Rosa: musicista, poetisa,
educadora musical com livros
publicados, pesquisadora com
doutorado em música.
Site: www.liliarosa.com.
AMPARO (SP) - MAIO DE 2012
07
Para Todos: Bons e Baratos
Primeiro eles resolveram o problema
da lei do mais forte baseado na estatura
física: Inventaram a pólvora e todos se
tornaram iguais perante a estatura
e diferentes mediante o poder de fogo.
Agora, ao fabricar instrumentos musicais
e vendê-los a baixo custo em todos os
mercados do planeta, eles resolvem o
problema de acesso da população de
baixa renda ao mundo sonoro
dos instrumentos musicais.
É notório entre os consumidores
que hoje existem uma grande oferta
de instrumentos musicais (cordas,
sopro, percussão e eletrônicos),
disponíveis nas lojas do gênero. São
diversas marcas novas expostas nas
lojas: Michael, dovi, shelter, etc. Não
importa o quão europeu ou americano
seus nomes soem; eles têm uma
origem em comum: made in China.
Até bem pouco tempo atrás, mais
ou menos uns 5 a 10 anos, existia
certo dissabor quando se mencionava
a origem de um instrumento musical
como Chinês. Hoje, após praticamente
o núcleo de produção de a Lutheria
mundial ter se deslocado das tradições
Europeias para a China esse conceito
mudou radicalmente.
Nos últimos anos o mercado
mundial de instrumentos musicais foi
tomado de assalto, principalmente
quanto aos instrumentos especiais
para alunos no nível elementar –
graças a uma combinação de uma
série de melhorias na qualidade, bem
como os baixos preços de venda.
Saxofone Tenor chinês importado demonstração De fato, a importação e
comércio de instrumentos chineses se
tornou um negócio tão amplo, que é
praticamente impossível dizer todas as
marcas sob as quais os mesmos são
vendidos. Vários destes instrumentos
saem da China sem uma marca; e os
distribuidores e lojas colocam uma
marca nele que sugestionem sua origem.
Algumas lojas se dão ao trabalho de
customização do instrumento. Algumas
irão comprá-los e terão todo o trabalho
de envernizá-los e regulá-los. Outras
irão harmonizá-los. E outras
simplesmente farão a aplicação de uma
etiqueta e instalarão as cordas. Uma
vez que tais etiquetas estejam no lugar;
será virtualmente impossível rastrear
sua origem.
Existem muitos Luthiers que
costumam importar o instrumento cru
da China e fazem o acabamento em
seus próprios Ateliês. Esta prática
permite, por exemplo, que um Luthier
na Alemanha afirme que a origem de tal
instrumento é Alemã, visto que 40% do
trabalho o mínimo legal é feito lá.
Guitarra modelo Gilbson importada da
China. Para os consumidores e
negociadores que se dão ao trabalho de
identificar a origem de seus instrumentos,
a profusão e confusão de nomes e
marcas se tornam um verdadeiro desafio.
Por sorte, colocando-se no papel as
estatísticas quanto a qualidade destes
instrumentos percebe-se que a qualidade
dos mesmos é boa, especialmente
quando falamos de instrumentos que
apresentam um nível para estudos.
A Mudança.
Não muito tempo atrás, os
instrumentos Chineses ganharam a
reputação de instrumentos que não
eram muito melhores do que lenha para
fogueira. O enorme aumento da
qualidade deles é um exemplo claro de
como o advento da economia de livre
mercado bem como a globalização na
China, mudou tanto a indústria Chinesa
e o comércio ocidental.
No passado, as fábricas de
instrumentos na China eram dirigidas e
controladas pelo Partido Comunista,
que, como é de se imaginar, não
entendem nada de instrumentos
musicais. Por isto a qualidade tão pobre
da produção inicial, anos atrás.
No entanto, com a abertura do
mercado bem como as reformas
políticas e econômicas do país, tais
empresas foram obrigadas a se adequar
e começar a gerar lucro imposto pelo
governo até o ano 2003. Tal mudança
se deu de uma maneira impressionante
tanto na qualidade bem como com os
preços acessíveis. Eles iniciaram uma
escalada na qualidade de seu produto
e conseguiram manter os preços
bastante baixos. “Para os estudantes
iniciantes é a melhor opção, pois você
pode comprar instrumentos tão bons
quanto os Europeus, por algumas
centenas de dólares.”
A aceitação dos instrumentos
chineses tem se tornado cada vez maior
de maneira consistente; um fato novo que
está afetando a todos os fabricantes, mas
que também está mostrando resultados
benéficos em uma nova geração de
aspirantes a estudar um instrumento
musical. Existem poucas dúvidas que em
um médio período de tempo, esta boa
qualidade irá também se estender para
instrumentos para estudantes médios e
avançados. Por causa da existência dos
instrumentos chineses bons e baratos,
o numero de jovens que iniciam seus
estudos em um instrumento musical, tem
se multiplicado nos últimos anos.
ROCHA SOUZA - Maestro
e-mail: [email protected]
Grupo Algaravia no Auditório Cultura em Amparo
O quinteto Algaravia apresentou-se no Auditório
Cultura, da Rádio Cultura Municipal, no dia 16 de
abril, próximo passado. Tendo sido transmitida ao
vivo a apresentação, a partir das 20h pelos 102,9
mhz e pela internet. O grupo formou-se no início de
2006 dentro do curso de musica da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp). Algaravia, como
definiu um de seus músicos, se trata de uma mistura
de sons, no caso a musica erudita e a música popular
brasileira. Formação de quinteto de música popular
instrumental, composto por: saxofone, piano/
acordeon, violão/guitarra, contrabaixo e bateria.
Trata-se do primeiro CD gravado por eles, com as
participações especiais de Naylor Azevedo, Maria
José Carrasqueira e Ivan Vilela. Com um repertório
dedicado aos grandes compositores clássicos mais
recentes da música ocidental. O grupo Algaravia traz
uma nova proposta dentro da música.
AMPARO (SP) - MAIO DE 2012
08
O PAPEL DA MÚSICA NA
EVOLUÇÃO DA HUMANIDADE
Uma Pequena História
Um baile que não pode ser esquecido
Na época éramos quatro proprietários do Conjunto de baile Pagina
13. Eu já estava prevendo um desastre
nessa grande banda, pois não estávamos mais nos entendendo. Mas vamos
direto aos acontecimentos: um baile
na cidade de Araraquara foi o primeiro
grande problema, pois o presidente do
clube nos dizia que não se tratava do
mesmo conjunto do ano anterior e não
iria pagar enquanto não provássemos
que éramos o mesmo conjunto. Em
outro baile na cidade de Mogi Guaçu,
outro problema, esquecemos a
guitarra e o contrabaixo. O baile
começou às duas horas da manhã.
O baile infernal foi na cidade de
Monte Sião – Minas Gerais. Começou
com uma péssima atitude nossa.
Tiramos toda a responsabilidade do
evento do nosso empresário e
assumimos totalmente a relação com
o clube, para fazermos o famoso “Baile
do Tricô”. No dia do baile a confusão
começou logo de manhã, pois não
encontrávamos o motorista que iria
transportar a nossa aparelhagem.
Depois de idas e vindas finalmente o
encontramos e ele nos prometeu estar
na “Boite Le Chacal” que era também
de nossa propriedade às doze horas
em ponto para iniciarmos o transporte.
Fiquei tranquilo só naquele momento
à espera do tal baile. Durante o dia
me sentia inquieto e quando passaram
para me pegar já atrasados, fui o
último a entrar na Kombi, e acabei
falando uma besteira:- “PESSOAL É
MELHOR PASSARMOS NO CHACAL
E VER SE NÃO ESQUEÇEMOS A
GUITARRA E O BAIXO”. É lógico que
foi uma brincadeira, mas não
aceitaram e foi o maior quebra pau.
O silencio imperou até chegarmos
a Monte Sião onde o presidente do
clube estava na porta esperando por
nós, e como eu fui o último a entrar
no carro fui o
primeiro a sair.
Ele, bastante
irritado, veio com tudo em cima de
mim, lembro bem ainda eu querendo
dialogar com ele e eu dizendo:- calma
em dez minutos daremos início ao
baile, pois já eram vinte e três horas
e trinta minutos ( EU PENSEI QUE
ELE FOSSE ME BATER ). Só que aí
entendi o pavor do Presidente, e veio
o maior imprevisto que já aconteceu
com um conjunto. A aparelhagem não
havia chegado, foi uma correria, todos
preocupados dando desculpas, o
presidente quase louco de raiva e a
banda toda procurando descobrir o que
havia acontecido; como se eu já não
soubesse!!
Enquanto o pessoal dava
explicações tentando adivinhar o que
teria acontecido, para aliviar a minha
consciência liguei para Amparo e
constatei que a aparelhagem não havia
saído do Chacal. Eu tinha que dar um
jeito, e sabendo que na praça estava
acontecendo um show do Aguinaldo
Rayol, corri para lá e foi a salvação.
Explicando o problema para o dono da
aparelhagem rapidamente ele
entendeu e só aguardamos o final do
show para o transporte da
aparelhagem emprestada para o
clube, claro que tivemos que pagar o
aluguel da mesma.
Creio que aí veio à superação dos
músicos. Durante o transporte da
aparelhagem, feita por nós mesmos,
ao passarmos pelo salão éramos
vaiados sem dó e sem piedade pelo
público presente que tomava toda a
dependência do clube. Mas mesmo
assim começamos o baile e
conseguimos chegar ao final da noite
que com certeza, foi longa demais.
Está é uma Pequena História, mas,
porém verídica, foi o fim da banda, mas
com um super
aprendizado. “Nunca
chegue atrasado a
um compromisso,
antes da viagem
nunca se esqueça
de verificar todos os
detalhes e sempre
cumpra o que foi
combinado”. Pode
haver
graves
complicações.
José Amaral
Desde tempos remotos a música tem sido uma
ferramenta de grande importância na educação do ser
humano.
Segundo cientistas, em grupos tribais os indivíduos
já se expressavam através de manifestação musical.
Para os gregos, a música significava cultura intelectual e do espírito, enquanto
a ginástica existia para a cultura do corpo.
As primeiras “scholae cantorum” surgiram no início da Idade Média e
continuaram a ter um papel crucial na educação musical europeia durante muitos
séculos. Estas escolas, mantidas pela Igreja, tinham como principal objetivo o
treino musical para garantir a perfeita entoação do “cantochão” (canto tradicional
da Igreja, também chamado canto gregoriano, por ter sido coordenado,
completado e fixado por São Gregório). E como são lindos os cantos gregorianos!
A associação da teoria musical com a matemática e a astronomia é bem
antiga, e foi mantida nos currículos universitários medievais e renascentistas.
Durante a Renascença, a capacidade de tocar um instrumento ou de cantar
era socialmente indispensável e qualquer artista ou pensador tinha conhecimentos
de teoria musical.
No séc. XVI surgiram as igrejas protestantes, que também realçaram a
importância da música na educação, especialmente. Martinho Lutero, compositor
e aludista (tocava alaúde, um instrumento cuja caixa é em forma de meia pera
ou gota), muito contribuiu para o estabelecimento de uma tradição duradoura
de educação musical na Alemanha.
E na atualidade, particularmente no Brasil, o que temos feito efetivamente
em se tratando de educação musical?
Há testemunhos de professores afirmando que o rendimento escolar de alunos
que participam de bandas, geralmente é superior àqueles que não se dedicam
ao aprendizado da música.
Voltando no tempo, é nítida a importância do conhecimento musical na
formação do ser humano; e hoje, será que realmente evoluímos neste quesito?
O que você pensa sobre isto? Se for de sua vontade, por favor, escreva para
meu e-mail; poderemos trocar ideias, desabafar e refletir se é possível algum
movimento em prol da boa música...
Goreti Dias
Pedagoga e Orientadora em Oficina da Memória e
de Literatura Aplicada ao Cotidiano - e-mail: [email protected]
AMPARO (SP) - MAIO DE 2012
O TÚNEL DO TEMPO
COM ARI BARROSO E
VINICIUS DE MORAES
A vida é a arte do encontro, embora
haja tanto desencontro pela vida.
Esta é uma frase famosa
encontrada no Samba da Benção,
música cujos versos foram escritos
por Vinicius de Moraes.
Esta frase e muitas outras,
famosas, encontram-se espalhadas
hoje em dia por todos os momentos
de nossas vidas.
Assim podemos dizer que a
música ocupa um lugar muito
importante no nosso dia-a-dia.
Ela não é somente um momento
de alegria, mas também de tristeza,
pena, raiva, etc.
É neste ponto que voltamos lá no
passado, relembrando músicas e autores
famosos, quando frases de efeito e
também as autênticas, descreveram
nosso país, lindas mulheres, gente
famosa e situações importantes.
Temos que lembrar de uma das
mais famosas músicas já escritas,
que descreve nosso país e seu povo
de maneira grandiosa, que é a
Aquarela do Brasil, do famoso Ari
Barroso, um crítico ferrenho que por
muitos anos defendeu a língua e a
música brasileira. Não tinha papas na
língua, não se importando em deixar
as pessoas magoadas com seu jeito
direto e reto de criticar, mostrando
erros cometidos por intérpretes ou
autores.
Foi um apresentador de rádio, tendo
um programa de calouros onde não se
tinha muitos aprovados em suas
apresentações, pois a maioria recebia
um gongo por erro de desafinação,
palavras mal faladas, etc, etc.
De qualquer modo o importante é
sua música. Perfeita obra de arte, que
foi interpretada por muitos cantores
nacionais famosos, por orquestras
nacionais e estrangeiras, inclusive por
orquestras sinfônicas, tornando-se
praticamente um hino brasileiro,
popular.
09
REFLETINDO. . .
Parabéns prá você...Completamos
um ano da edição do nosso jornal
“Infomativo BANDADABANDA”,
neste 04 de maio de 2012.
A seu tempo Vinicius de Moraes,
escreveu junto com Antonio Carlos
Jobim a não menos famosa Garota de
Ipanema.
Seria muito difícil encontrarmos
todos aqueles que já interpretaram
esta canção maravilhosa, que fala da
mulher brasileira, imortalizada em uma
jovem carioca.
Não foram poucas as músicas de
Vinicius de Moraes que falaram de
mulheres e do amor, aliás em todas
as suas autorias podemos ver o amor
falar mais alto, assim como a
exaltação à beleza feminina.
Juntou-se profissionalmente a
vários músicos famosos para compor
suas canções tais como Carlinhos
Lyra, Antonio Carlos Jobim, Toquinho,
Baden Powell, e muitos outros.
Logicamente não estamos
esquecendo que muitos outros
músicos famosos também falaram de
amor e da mulher brasileira, mas
nenhum deles foi tão incisivo.
Veja, por exemplo, a música Eu Sei
Que Vou Te Amar. Em nossos dias as
maiores declarações de amor passam
por esta música.
A verdade é que sempre os
compositores quiseram fazer músicas
que ficassem para sempre na
memória de todo mundo, mas poucos
conseguiram este fenômeno.
Ari Barroso e Vinicius de Moraes
conseguiram este feito. Elevaram seus
nomes ao mais alto patamar, e hoje lá
do outro lado, veem a beleza de suas
composições que continuam a serem
lembradas sem serem imitadas ou
igualadas.
Pedro Dias
Químico, Físico e Músico
email: [email protected]
PIX
OTE MOD
AS
PIXO
MODAS
Feminino e Masculino.
Temos também tamanhos
específicos. - Sex Shops
- Jeans em MEGA PROMOÇÃO
Fone: (19) 3807-7857
Rua Comendador Guimarães, 249
Centro - Amparo
Como tudo começa... Uma idéia,
um sonho, uma vontade! Falamos
dessa idéia para mais alguém que
tenha o mesmo propósito que nós e
que se prontifica a nos ajudar.
Encontramos então pessoas capazes
de realizar esse sonho. Pronto! Demos
o primeiro passo. O Universo se
movimenta e nos traz recursos.
Empenhamo-nos para que tudo saia
dentro da perfeição. Realizamos.
Alcançamos a meta. Lançamos o
jornal. OK, chegamos lá! Porém, agora
que começamos não podemos mais
parar. Criamos algo, demos vida.
Tornamo-nos responsáveis. Seguir
adiante, dedicar, aperfeiçoar. É como
ter um filho, serão necessários
cuidados para que ele sobreviva e que
mantenha o seu curso de vida.
Portanto, serão necessários 10% de
inspiração e 90% de trabalho,
dedicação, suor, “ralação”; para
alcançar o sucesso.
Na vida de cada um de nós,
acontece dessa mesma forma, na
mesma sequencia. Repare.
E na música, dependendo da
inspiração, acontece a canção. A
música está no ar, assim como todas
as idéias. Quando você toca a 1° nota,
automaticamente vem a 2°, a 3° e
assim até completar a sua melodia.
Quanto mais dedicação, melhor ela
fica.
Nosso jornal é como uma criança
que veio trazer a música para você,
com o propósito de despertar a alegria
que já habita no seu coração. Cantar,
dançar, deixar-se envolver pela magia
do som, é ter uma qualidade de vida
melhor. A sua saúde agradece.
Nossos aplausos para todos os
colaboradores do “Informativo BDB”.
Agradecemos a todos pelo sucesso!
E especialmente os nossos aplausos
para o idealizador e maior responsável
por esta obra, o nosso incansável e
dedicado Maestro & Regente, José A.
Leme do Amaral. Grande maestro!
Muito grata.
....muitas felicidades, muitos anos
de vida! Viva BDB!!!
Um grande abraço! Até...
Marilda Arnone.
Presidente da Corporação Musical
BANDADABANDA.
Terapeuta Holística. CRT 44189.
Email: [email protected]
AMPARO (SP) - MAO DE 2012
10
Aracoiaba-CE
e-mail: [email protected]
A MÚSICA E
OS SONS DA
NATUREZA
Rose Mary
Santana Matos
Os sons da natureza
são músicas que atuam
nas mais diversas utilidades. Quer seja o som
emitido pelos animais
para atraírem as fêmeas
na época do acasalamento, outros
para se protegerem de seus predadores ou ainda o som baseado em fatores
naturais, utilizados na sonoplastia e
na arte. A música que emerge da natureza, portanto, apresenta inúmeras
funções, em diferentes lugares e
situações, tornando-se possível
encontrá-las de várias formas e em
expressões artísticas ou naturais.
As aves de um modo geral, por
exemplo, emitem canções particulares
que se assemelham a uma linguagem
especial, quando cada espécie possui
a sua própria forma de comunicação.
Na exuberante biodiversidade do
território brasileiro se encontra cerca de
20% das espécies de aves do planeta.
Em oitenta e três municípios de nosso
país, nomes com referencia a aves lhes
particularizaram denominações.
Tudo isso em consequência da
riqueza de som e harmonia agradáveis
dos pássaros, transmitindo suas notas
musicais em plena natureza, onde ali
se instalaram. O nome da cidade de
Aracoiaba, por exemplo, um dos
municípios do Estado do Ceará, é de
origem Tupi-guarani e segundo
Paulinho Nogueira, baseado em
Montoya, ARÁ (ave), CÓI (falar) e ABA
(lugar), significando: “Lugar onde as
Aves Gorjeiam”. E ainda o historiador
Barão de Studart, no mesmo sentido,
deduz que: ARA (ave), CÓI (falar) e
ABA (lugar) significa: “Lugar do
Canto das Aves”. Em se tratando da
música, muitos dos instrumentos
criados têm por base elementos
colhidos na floresta ou destinados a
reproduzir os sons das matas, como
os instrumentos de percussão e de
sopro, tais como as flautas e os
apitos, que são baseados no canto
dos pássaros, além é claro, das vozes.
A música em si, é surpreendente.
É algo com que convivemos todos os
dias e mesmo assim, ela nos
empresta certo misticismo.
Contudo, imaginamos que ela só
nos possa vir tão bela e emocionante,
se de instrumentos complexos,
tocados por musicistas profissionais
ou por uma Banda de Música.
Os sons da natureza, no entanto,
não estão apenas lá como “adorno”.
Sua importância é muito maior do que
se possa imaginar. Tornam-se inclusive
uma questão de sobrevivência, quando
muitas vezes espécies dependem do
som em diferentes formas e utilidades,
para a própria perpetuação da vida e
conservação da saúde.
Os indígenas em suas tribos têm
também seus instrumentos musicais
inspirados na natureza, em formas
especificadas através dos tipos idiofonicos, membrafonicos e aerofônicos.
Os instrumentos conhecidos como
idiofonicos, são aqueles em que o
som é provocado pela sua vibração.
Um exemplo desse instrumento
idiofone é o próprio chocalho, que imita
uma cobra cascavel, que desprende
dos anéis atritados da cauda, um ruído
crepitante de sacais machucados.
Como os instrumentos membrafonicos, também conhecidos como de
percussão, são todos aqueles que
emitem som mediante vibração de uma
membrana nele distendida, ou seja, uma
espécie de tambor que tem o som muito
semelhante ao cavalgar dos cavalos. Já
os instrumentos aerofônicos são aqueles
que soam mediante a ação do ar no seu
interior, ou seja, dependem de um sopro,
por isso são muitas vezes ditos como
“instrumentos de sopro”. O exemplo mais
comum deste é a flauta, cujo som se
baseia no canto dos pássaros.
UM POUCO DE HUMOR NA
SAUDADE FAZ BEM AO EGO.
Fomos convidados a fazer um baile em
Lindóia então improvisamos tudo e lá
fomos. Anos 60. Tato; eu; entre outros
músicos estava o baterista \Henricão\.
Foi tudo muito bem, agradamos
mesmo. Final da festa, a condução que
nos levaria de volta a Amparo não
apareceu. Pane na parte mecânica.
Cinco horas da manhã, a única
alternativa, levar os instrumentos até a
rodoviária e aguardar o ônibus (Rápido
Serrano) que deixava Monte Sião às seis
horas. Tinha outra opção, fazer baldeação
em Serra Negra e tomar outro ônibus até
Amparo. Com muito esforço, pedimos ao
motorista, nosso conhecido que permitisse
os instrumentos na viagem. Eram caixas
acústicas; guitarra; contrabaixo; cabos;
pedestal e a mais desajeitada, bateria.
Imaginem o sono; em especial do
Henricão com todo aquele aparato nas
costas. Ele era um gigante forte.
Chegamos à Rodoviária de Amparo
aproximadamente às oito horas, ainda era
aquela antiga inaugurada em 1966 de
frente ao saudoso mercado. -Todos
inteiros? -Dá para levar os equipamentos
cada um por si? Alguns motoristas de
praça (como eram denominados os
taxistas e com /quepe/ na cabeça) faziam
de conta que não nos enxergava. Em outra
ocasião um desses taxistas durante uma
viagem ao Instituto de Educação, onde
faríamos uma apresentação, parou o taxi
e pediu-nos para descer e com muita fúria
em voz alta disse: \-nunca mais vocês
pegam meu carro\. Só porque o Tato pediu
para que ele ligasse o rádio. Era um Ford
1929 a manivela. – Para complicar, o Tato
perguntou às horas e ainda falou: - agora
não são \dééézzzzz para as dééézzzzz\
no relógio do carro. – Saímos correndo.
(Essa citação de horas deixava o
conhecido motorista furioso). -Tudo bem
Henricão? Quer ajuda? – Ele não
respondia e já estava com tudo nos
ombros. Como que a um robô foi
caminhando em direção a sua casa, Rua
Duque de Caxias. Ao entrar na Rua Duque
de Caxias, ouvimos uma brecada brusca
e um barulho de latas, como que um
armário de cozinha despencando com
todas as panelas. Maior escândalo. Era o
Henricão que
carregava a
bateria inteira
ao mesmo
tempo em
que dormia e
sonhava. Em
outra ocasião, 1967, um amigo nosso,
Amadeu
(Amadeuzinho);
tinha
conhecimentos no ambiente artístico da
Radio Tupi e TV Record, convidou-nos eu
e o Tato para conhecer e gravar nos
estúdios da Radio Tupi um vinil teste para
tentar uma carreira musical. De fato, tudo
isso aconteceu. Conhecemos os
estúdios; pessoas ligadas à música
profissional; diretores artísticos e até o
Erasmo Carlos nos corredores da casa.
Gravamos o que se chamava de \acetato\,
um disco para ser tocado em vitrola (Hoje
é CD; pendriver; card.) Tenho os meus até
hoje. Eram músicas populares da época
e algumas de nossa autoria. Com o
trabalho embaixo do braço fomos
conhecer os estúdios do Programa Barros
de Alencar que estava no ar, entre doze
horas até quatorze horas. – Barros de
Alencar tinha total audiência. Em Amparo
também todos ouviam a programação.
Durante o programa, Barros de Alencar
falou inúmeras vezes que João Luiz e Tato
estavam começando a carreira musical;
elogios de todos os modos; muita
badalação e terminou ainda o programa
desejando-nos boa sorte e um grande
abraço nos amparenses. Voltamos para
Amparo com o último ônibus. Ao chegar,
vinte e duas horas, notamos na porta da
rodoviária, uma multidão de alunos do
Instituto de Educação. Curiosos olhavam
no interior do ônibus. Intrigante, depois
percebemos que estavam nos esperando
com aclamação. – Até que enfim
gravaram, - dá um autógrafo e no
\empurra-empurra\ caímos fora e o Tato
dizia: - não fala nada, \vamo que vamo\.
Foi aí que comprovamos a total audiência
do Programa Barros de Alencar. Essas
loucuras foram algumas das nossas
alegrias na música.
Até breve, têm mais do Henricão,
abraços.
João Luiz Notariano [email protected]
Na foto, Barros
de Alencar; Eu,
primeiro da
esquerda para
direita; Moacir
Gomes (Roqueteado
na TV Record –
Troféu Raquete
Pinto; Almir Rogério,
para quem não sabe
nasceu em Amparo
e seus pais eram de
Monte Alegre do
Sul. Hoje faz
moradia na Lapa SP
entre outros na foto.
AMPARO (SP) - MAIO DE 2012
CURIOSIDADES MUSICAIS
O Compositor Heitor VillaLobos, em visita à França, foi
questionado por uma jovem
francesa, se os Brasileiros ainda
cultivavam o hábito da antropofagia
(comer pessoas). Villa-Lobos
respondeu: - Claro Senhorita, ainda
gostamos muito e nosso prato
preferido são criancinhas francesas!
Canção mais antiga
Canção Assíria, notada com letra
e música, datada de 1800 AC.
O Compositor Eric Satie, foi
sempre um excêntrico, quando da
data de sua morte, seus colegas foram
ao apartamento no qual residia e
encontraram
uma
moradia
extremamente simples, com uma
cama, uma mesa com uma vela e no
guarda-roupa somente um par de
sapatos, 7 ternos e 7 camisas
exatamente iguais. Foi ele também
fundador de uma nova religião na qual
ele era o único pastor e único fiel.
Compositor que teve mais filhos
Johann Sebastian Bach, 24 filhos.
Público record em música erudita
800.000 pessoas no Central Park
em Nova York, dia 5/07/1986,
assistindo a filarmônica de Nova York.
Maior contrabaixo
Fabricado nos EUA mede 4,26
metros de comprimento e pesa
590Kg.
Orquestra mais antiga
Gewanthaus Leipzig, fundado em
1743.
Recital mais longo
O da música Dexations, de Eric
Satie, no Pocket Theatre de Nova
York, em 1963, regido por John
Cage, sendo executada 840 vezes,
totalizando 18h40m.
Retiradas do Almanaque musical
–Marcos Borelli
www.marcosborelli.com
11
Comemoramos no dia 04/05/2012
um ano do lançamento do
“INFORMA
TIV
O B
AND
ADABAND
A”
“INFORMATIV
TIVO
BAND
ANDA
ANDA
Em destaque a capa do nosso
primeiro Informativo
De tanto solfejar, a música grudou em meus dedos.
(19) 3807-3145
Rua General Osório, 206 - Amparo
AMPARO (SP) - MAIO DE 2012
12
BAND
ADABAND
A ENTREVIST
A.....................................................................por MARILD
A ARNONE
ANDA
ANDA
ENTREVISTA.....................................................................por
MARILDA
NELSON DONIZETI
DA SILVEIRA
Nascido em Serra Negra, no dia
08 de outubro de 1957.
Seu estado civil.
Solteiro e pai do Alessandro.
Qual é a sua profissão?
Sou pedreiro e músico.
Qual é o seu instrumento
preferido?
Eu aprendi a tocar vários
instrumentos desde os meus sete
anos de idade como, por exemplo:
viola, guitarra, sanfona, teclado. Mas
a minha paixão é o contrabaixo.
Com quem foi o seu primeiro
passo musical?
Nelsinho= Toda a minha família tem
veia musical, mas quem me iniciou na
carreira foi meu pai que tocava violão
e minha mãe que era cantora.
Em que lugares você se
apresentou?
Me apresentei em São Paulo,
região de Minas- Gerais, Amparo e
Serra
negra.
Tocando
em
procissões, bailes, carnaval,
retretas, congadas, etc.
Qual o tipo de música que
prefere?
Minha vida é música e gosto de
praticamente todos os tipos.
Fale uma apresentação que
marcou sua vida.
Valdecir Zorzetti (Dinho)
Quando eu toquei no Casco de
Ouro em Serra Negra num rodeio,
eu estava sentado num banquinho
alto tocando sanfona e meu pé
escapou e eu caí para trás com
sanfona e tudo. Fiquei atordoado
pra levantar e voltar a tocar, mas foi
engraçado contando agora.
Um momento importante.
Em São Paulo no Morumbi quando
me apresentei no 10° Encontro de
Jovens com Cristo, e quando
acompanhei Altemar Dutra em SerraNegra e também em São Carlos .
Recado para os iniciantes na
música. Que se dediquem o máximo
que puderem a aprender e estudar
com o seu instrumento.
Mensagem final.
Sou grato aos meus pais por me
incentivarem na música. Que os pais
reparem no talento e a vocação
musical de seus filhos e os apóiem.
Nascido em Amparo, no dia 22 de
janeiro de 1965.
Seu estado civil.
Casado, pai da Gabi e do Lucas.
Qual é a sua profissão?
Sou marceneiro e músico.
Qual é o seu instrumento
preferido?
Gosto e toco saxofone alto e clarinete.
Com quem foi o seu primeiro passo
musical?
Eu ficava encantado em ver e ouvir o
meu tio, o maestro Orlando Pagan tocar
trompete e isso me incentivou a estudar
música onde me identifiquei com o
clarinete e na seqüência, o sax alto. E
então eu comecei a tocar aos 35
anos,no ano de 2000.
Em que lugares você se apresentou?
Me apresentei no Circuito das Águas,
mais em Serra Negra e em Amparo.
Em procissões, bailes, carnavais,
concertos, etc.
Qual o tipo de música que prefere?
Gosto de Jazz, Blues e Rock pesado.
Fale uma apresentação que
marcou sua vida.
Uma vez, tocando na Praça em Serra
Negra, esbarrei na estante e foi tudo pro
chão, estante, partitura, só papel
espalhado, eu recolhendo tudo e a banda
esperando prá tocar, fiquei
envergonhado mas, depois demos
risada os músicos, o povo e eu também.
Um momento importante.
Em Amparo, no clube Irapuã num
concerto de final de ano toda a minha
família estava lá pra me assistir e eu, todo
nervoso e assustado porque era a
primeira vez que eu iria me apresentar
pra eles. Mas, deu tudo certo me
aplaudiram bastante e eu fui ficando mais
calmo e a apresentação foi um sucesso.
Recado para os iniciantes na
música.
Você pode ter o talento e a vocação, mas
é necessário aprender música, para poder
ler as partituras e assim acompanhar os
outros músicos dentro de um conjunto ou
de uma orquestra. Tocar só de ouvido não
fará de você um músico completo.
Mensagem final.
Não importa a idade em que você se
encontra, se existir o sonho de ser
músico aproveite a oportunidade que a
vida lhe trouxer, e dê vida ao seu talento
e à sua vocação. Não existe idade pra
ser artista. Não existe idade pra ser feliz!

Documentos relacionados

edição junho = 2012 - Goreti Vereadora – Amparo Vencedora!

edição junho = 2012 - Goreti Vereadora – Amparo Vencedora! que não devemos expor certas atitudes e formas de comunicar? Sim, porque comunicar é uma arte e como tal, devemos e podemos usá-la de outra forma, sem agredir, não é verdade? Bom, esse assunto pode...

Leia mais