Controle de compactação CBR
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Controle de compactação CBR
CONTROLE DE COMPACTAÇÃO DE SOLOS e ÍNDICE SUPORTE CALIFÓRNIA 26/02/2013 Prof. Patrício Pires – [email protected] Introdução 2 2ª Parte Dia 12 Mês Aula - 6ª 26 7ª 5 8ª – – 9ª 19 Fevereiro Março 12 Programação CARNAVAL Compactação de solos: Energia de compactação do Proctor Normal; Controle de compactação; Frasco de Areia; Balão volumétrico; Densímetro nuclear; Óleo; Índice Suporte Califórnia (ISC ou CBR): Energia de compactação do Proctor Normal. Compacidade de Solos Arenosos: Determinação dos índices de vazios máximo e mínimo; Amostra Fofa; Amostra Densa. Determinação da condutividade hidráulica de solos (permeabilidade): Ensaio de carga variável; Ensaio de carga constante. Introdução 3 3ª Parte Dia 19 26 Mês Março 2 9 11ª 12ª Abril 23 30 Aula 10ª 13ª 14ª 15ª Programação Prova Parcial 02 / Entrega de Relatórios Ensaio de Cisalhamento Direto: Ensaio em amostra arenosa Ensaio de Compressão Edométrica. Determinação de Resistência Não-Drenada em Solos Vane test de bancada; Compressão simples; Cone fall; Triaxial não consolidado e não drenado. Prova Parcial 03 / Entrega de Relatórios Prova final Controle de Compactação 4 Determinar o grau de compactação do solo compactado. Densímetro Nuclear; Frasco de Areia; Balão de borracha; GC=( Peso específico de campo/ Peso específico de projeto)*100 Densímetro Nuclear 5 Não destrutivo e pseudo-não destrutivo A medição se faz através da emissão de raios gama, por uma fonte radioativa. Estes raios são contados por um detector após terem atravessado o material. Dependendo da densidade, o número de raios que chegam ao detector será maior ou menor. Existem 2 opções para a operação, dependendo do material e de sua espessura: retro transmissão ou transmissão direta. A aplicação é de fácil interpretação em asfalto (1 minuto por ensaio) e em concreto compactado com rolo (cerca de 10 minutos por ensaio) – em solos, demanda uma constante calibração e aferição do tipo do solo Densímetro Nuclear 6 7 1. Método do Frasco de Areia Consiste em instalar em uma superfície do terreno uma bandeja com abertura circular de 15cm de diâmetro. Através dessa abertura escava-se um buraco de 15cm de profundidade. O solo escavado é pesado (Wt) e o volume do solo (Vt) é o volume do buraco aberto. Enche-se o buraco com areia de densidade conhecida. Sabendo-se o peso da areia que preencheu o buraco pode-se calcular o volume. Método do frasco de areia Determinação da massa de areia que preenche o funil e o orifício no rebaixo da bandeja: 1. Montar o conjunto frasco + funil, estando o frasco cheio de areia, determinar sua massa e anotar (M1). 2. Instalar o conjunto frasco + funil, de modo que o funil fique apoiado no rebaixo da bandeja, e colocar esta sobre uma superfície plana. Deixar a areia escoar até cessar o movimento no interior do frasco. Retirar o conjunto frasco + funil, determinar sua massa e anotar (M2). 3. A massa de areia que preenche o funil e o orifício no rebaixo da bandeja será: M3 = M1 – M2. 4. Repetir o procedimento de 1 a 3 pelo menos duas vezes. A massa da areia M3 deverá ser a média de três determinações. Não são aceitos resultados que diferenciem mais de 1% dó valor da média. Método do Frasco de Areia Determinação da massa específica da areia: 1. Montar o conjunto frasco + funil, estando o frasco cheio de areia, determinar sua massa e anotar (M4). 2. Instalar o conjunto frasco + funil, de modo que o funil fique apoiado no rebaixo da bandeja, e colocar esta sobre a borda de um cilindro metálico de volume conhecido (V). Deixar a areia escoar até cessar o seu movimento. Fechar o registro e retirar o conjunto frasco + funil, determinar sua massa (M5). A massa de areia que preenche o cilindro de volume conhecido será: M6 = M4 – M5 – M3 M3 é a massa de areia que preencheu o funil e o orifício no rebaixo da bandeja. 3. Repetir o procedimento de 1 a 3 pelo menos duas vezes. A massa da areia que enche o cilindro deverá ser a média das três determinações. Não são aceitos resultados que diferem de 1% do valor da média. Calcular a massa específica da areia: M6 areia V areia = massa específica aparente da areia M6 = massa da areia que preencheu o cilindro V = volume do cilindro Determinação da massa de areia que preenche a cavidade do terreno: 1. Limpar a superfície do terreno, tornando-a plana e horizontal. 2. Colocar a bandeja, certificando se há um bom contato entre a superfície do terreno e a bandeja em torno do orifício central. Escavar com o auxílio da talhadeira uma cavidade cilíndrica no terreno com profundidade cerca de 15 cm. 3. Recolher cuidadosamente na bandeja o solo extraído da cavidade, determinar a massa do material e anotar (Mh). 4. Determinar o teor de umidade (h), do solo extraído da cavidade através do Speedy. 5. Montar o conjunto frasco + funil, estando o frasco cheio de areia, determinar sua massa (M7). 6. Instalar o conjunto frasco + funil, de modo que o funil fique apoiado no rebaixo da bandeja. Deixar a areia escoar até cessar o seu movimento no interior do frasco. Retirar o conjunto frasco + funil, determinar sua massa e anotar (M8). 7. A massa de areia deslocada que preencheu o funil, o orifício no rebaixo da bandeja e a cavidade do terreno será: M9 = M7 – M8 8. A massa de areia deslocada que preencheu a cavidade no terreno será: M10 = M9 – M3 Cálculos: M h 100 s areia M 10 100 h s = massa específica aparente seca do solo in situ areia = massa específica aparente da areia Mh = massa do solo extraído da cavidade no terreno h = teor de umidade do solo extraído da cavidade do terreno Índice de Suporte Califórnia (ISC) 14 Índice de Suporte Califórnia (ISC) Subleito: GC 100%, CBR 2%, Exp. ≤ 2% Reforço do Subleito: CBR subleito, Exp. ≤ 1% (medida com sobrecarga de 10 lb) Sub-base: CBR 20%, Exp. ≤ 1% Base: CBR 80%, Exp. 0,5%, LL ≤ 25%, IP ≤ 6% Índice de Suporte Califórnia (ISC) California Bearing Ratio (CBR) Objetivo Determinar o valor relativo de suporte dos solos por meio de ensaio com amostras deformadas, moldadas na “umidade ótima” definida em ensaio de compactação. É a base do dimensionamento de pavimentos flexíveis. Mede a resistência do solo sob condições controladas de umidade e densidade Procedimento Compreende 4 fases: Preparação das amostras Moldagem do corpo de prova Expansão Penetração Preparação e moldagem da amostra 1. Solo seco ao ar, destorroado, homogeneizado e quarteado. O material é passado na peneira de ¾” (19,1mm) e separase 6 kg – solos argilosos e siltosos 7 kg – solos arenosos ou pedregulhosos Determina-se a umidade higroscópica 2. Moldagem feita na umidade ótima determinada pelo ensaio de compactação. Adiciona-se a quantidade de água necessária para que o solo atinja a umidade ótima. Homogeneiza-se a amostra e procede-se a compactação do solo dentro do molde. 3. O solo é compactado em 5 camadas aproximadamente iguais, com soquete de 4,53 kg, caindo de uma altura de 45,72 cm e aplicando-se o número de golpes correspondente a energia de compactação desejada. 4. Determina-se a umidade observando variação máxima de 0,5% da ótima. Expansão da amostra 1. Terminada a moldagem o disco espaçador é retirado e monta-se o aparato para que se observe a expansão da amostra no espaço deixado pelo disco. Esse aparato consta de: sobrecarga, extensômetro montado sobre um tripé colocado no bordo superior do cilindro e um tanque com água para imersão da amostra. 2. O conjunto é colocado no tanque com uma lâmina d´água de aproximadamente 1” acima. O conjunto fica imerso por 96h e devem ser feitas leituras de 24 em 24h. A expansão varia de acordo com a natureza do solo. Solos turfosos e argilosos podem sofrer expansões superiores a 10%. Ensaio CBR (Califonia Bearing Ratio) Determinação da expansão Ensaio de penetração 1. Coloca-se o conjunto molde + amostra + sobrecarga na prensa e executa-se o ensaio de penetração do pistão no solo com velocidade constante de 0,5”/min. Faz-se leituras da carga de penetração no extensômetro do anel dinamométrico. 2. As leituras no extensômetro do anel medem seus encurtamentos provenientes das cargas. Apresentação dos resultados Curva pressão x penetração CBR1 c CBR2 Se a curva apresentar ponto de inflexão deve-se fazer a correção. Calcula-se a relação entre a pressão de penetração no solo ensaiado e numa brita padrão para os valores de 0,1” e 0,2”. O maior dos dois valores será o CBR do solo. P1 ' Ppadrão( 0,1") P2 ' Ppadrão( 0, 2") Ensaio CBR (Califonia Bearing Ratio) Curva pressão versus deformação – gráfico com correção Deformação (mm) Ensaio CBR (Califonia Bearing Ratio) (a) Base perfurada, (b) colocação do papel filtro, (c) esquema da compactação (a) Disco anelar de carga, (b) e (c) montagem e esquema para determinação da expansão Ensaio de Resiliência 25 O termo resiliência significa energia armazenada em um corpo deformado elasticamente, que é desenvolvida quando cessam as tensões causadoras das deformações; ou seja, é a energia potencial de deformação. (Medina, 1997)