bladex reporta lucro líquido de us$15,8 milhões, ou us$0,43 por

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bladex reporta lucro líquido de us$15,8 milhões, ou us$0,43 por
BLADEX REPORTA LUCRO LÍQUIDO DE US$15,8 MILHÕES,
OU US$0,43 POR AÇÃO, NO 3º TRIMESTRE DE 2009
Cidade do Panamá, República do Panamá, 29 de outubro de 2009 – O Banco Latino-Americano de Comércio Exterior,
S.A. (NYSE: BLX, “Bladex” ou “o Banco”) divulgou hoje os resultados financeiros correspondentes ao terceiro trimestre do
ano, finalizado em 30 de setembro de 2009.
Aspectos de Destaque
O lucro líquido no terceiro trimestre de 2009 totalizou $15,8 milhões, em comparação com um lucro líquido de $10,5
milhões no segundo trimestre de 2009 e um lucro líquido de $14,0 milhões no terceiro trimestre de 2008. A
margem financeira líquida atingiu 1,76% no terceiro trimestre de 2009, comparada com 1,62% no trimestre anterior
e 1,61% no terceiro trimestre de 2008.
O lucro líquido da Divisão Comercial no terceiro trimestre de 2009 totalizou $11,8 milhões, comparado com $3,6
milhões no segundo trimestre de 2009 e $16,8 milhões no terceiro trimestre de 2008.
O aumento se deve,
principalmente, às margens estáveis, menores provisões para perdas creditícias e maiores receitas por comissões em
atividades de cartas de crédito. Os desembolsos creditícios durante o terceiro trimestre alcançaram $1,1 bilhões, um
aumento de 3% em relação ao segundo trimestre de 2009 e uma redução de 30% em relação ao terceiro trimestre
de 2008. A carteira comercial durante o terceiro trimestre de 2009 aumentou 1%, a $2,9 bilhões, em comparação
aos $4,2 bilhões no final do terceiro trimestre de 2008.
Impulsionada pela redução de outras receitas operacionais, geradas pelas carteiras de investimentos em títulos, a
Divisão de Tesouraria reportou um lucro líquido no terceiro trimestre de 2009 de $1,2 milhões, comparado com um
lucro líquido de $4,4 milhões no trimestre anterior e uma perda líquida de $0,7 milhões no terceiro trimestre de
2008.
O lucro líquido da Divisão de Administração de Ativos para o terceiro trimestre de 2009 totalizou $2,8 milhões, em
comparação com $2,5 milhões no segundo trimestre de 2009 e uma perda líquida de $2,1 milhões no terceiro
trimestre de 2008. O incremento trimestral foi causado por maiores rendimentos na negociação de títulos do Fundo
de Investimento, em parte compensada por uma maior participação dos juros minoritários.
Durante o terceiro trimestre de 2009, o valor em livros por ação aumentou 3%, a $18,23. A razão de capital primário
(“Tier 1”) do Banco, em 30 de setembro de 2009, atingiu 24,6%, comparada com 21,1% em 30 de junho de 2009 e
comparada com 18,3% em 30 de setembro de 2008. A razão de alavancamento do Banco, nessas datas, foi 5,6
vezes, 6,3 vezes e 8,7 vezes, respectivamente. A conta de Outros Lucros Integrais (“OLI”) registrou uma melhora de
$12 milhões (57%) em relação ao trimestre anterior e de $35 milhões (80%) com respeito ao terceiro trimestre de
2008. O patrimônio de acionistas do Banco está composto, na totalidade, por ações ordinárias.
A razão reserva para perdas creditícias sobre a carteira comercial permaneceu estável no nível de 3,5% reportado
no segundo trimestre de 2009, em comparação com 2,0% em 30 de setembro de 2008. Durante o terceiro trimestre
de 2009, o Banco criou $2,0 milhões em reservas específicas para possíveis perdas em empréstimos, em
comparação com $12,0 milhões criados no segundo trimestre de 2009 e em comparação com nenhum montante no
terceiro trimestre de 2008.
Comentários do Presidente Executivo
"Bladex está satisfeito com os resultados do terceiro trimestre e animado pelas tendências subjacentes nos mercados. Em
termos financeiros, foi um trimestre bem equilibrado e todas as unidades de negócios apresentaram um bom
desempenho. Na Divisão Comercial, as margens continuam sendo atraentes, as receitas por comissões aumentaram e os
saldos de carteira se elevaram, por primeira vez, desde o começo da crise, enquanto se reduzia a exigência do nível de
provisões creditícias. Na Divisão de Tesouraria, a liquidez foi mantida em um amplo patamar, ao mesmo tempo em que o
Banco aproveitava com êxito os mercados de financiamento interbancário da Ásia e se beneficiava da melhora nos
preços nas carteiras de investimentos em títulos. Cabe destacar que os resultados na Divisão de Administração de Ativos
foram consequentes com a sólida trajetória forjada a partir do início do Fundo.
Mesmo permanecendo em níveis significativamente inferiores em relação a um ano atrás, os fluxos comerciais na
América Latina começam a mostrar uma melhora gradual de acordo com a situação internacional. Ao diminuir a
pressão competitiva e com sua franquia de clientes intacta, o Bladex prevê tirar proveito destas tendências, à medida que
forem mais significativas, devido, em especial, a que conta com o capital e financiamento necessários para absorver a
demanda creditícia adicional. Do mesmo modo, os níveis de risco creditício mostram indícios de uma paulatina melhora,
na medida em que as empresas se beneficiam de um ambiente econômico mais favorável, uma tendência que
permitirá ao Banco maior flexibilidade em termos de decisões creditícias, aliviando gradualmente a pressão sobre os
níveis de provisão. Igualmente são alentadoras as tendências na Divisão de Administração de Ativos, enquanto o Fundo
continua aumentando de maneira regular seus ativos administrados.
Ao recuperarem os mercados latino-americanos certa estabilidade, o Bladex está focado em identificar novas
oportunidades e utilizar os recursos para aproveitá-las. Por conta da crise, as empresas da região tem agora um enfoque
mais internacional, o que exige serviços coordenados de comércio exterior em toda a região. Esta nova realidade
representa uma formidável oportunidade para o Bladex, dada sua posição como uma das poucas franquias regionais de
banco de atacado, na América Latina. O Bladex prevê um progresso contínuo nos próximos trimestres”.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DE OPERAÇÕES CONSOLIDADAS
CIFRAS E RAZÕES FINANCEIRAS IMPORTANTES
O seguinte quadro mostra a demonstração de resultados de operações consolidadas do Banco para os períodos
indicados:
2
(US$ millo nes, excepto po rcentajes y cifras po r acció n)
Ingreso Neto de Intereses
9M09
9M08
3 TRI M 0 9
2 TRI M 0 9
3 TRI M 0 8
$49.6
$63.1
$17.4
$16.8
$21.8
$38.4
$44.5
$13.0
$12.6
$16.6
$6.6
$3.3
$1.2
$4.4
($0.7)
$14.4
$11.2
$3.3
$2.6
($2.1)
Utilidad Operativa Neta
$59.4
$59.0
$17.4
$19.7
$13.8
Utilidad Neta
$42.9
$59.4
$15.8
$10.5
$14.0
Utilidad Operativa Neta por Segmento de Negocio
División Comercial
División de Tesorería
División de Administración de Activos
Utilidad Neta por Acción (1)
Valor en Libros por Acción (final del período)
Retorno sobre el Promedio del Capital Común ("ROE")
$1.18
$1.63
$0.43
$0.29
$0.38
$18.23
$16.87
$18.23
$17.61
$16.87
9.1%
12.6%
9.5%
6.6%
8.6%
12.6%
12.5%
10.6%
12.4%
8.5%
1.4%
1.5%
1.6%
1.0%
1.0%
1.63%
1.64%
1.76%
1.62%
1.61%
Razón de Eficiencia (3)
32%
34%
33%
30%
39%
Capital Primario ("Tier 1") (4)
$671
$654
$671
$662
$654
Capital Total (5)
Activos Ponderados por Riesgo
$706
$699
$706
$701
$699
$2,732
$3,573
$2,732
$3,129
$3,573
Razón de Capital Primario ("Tier 1") (4)
24.6%
18.3%
24.6%
21.1%
18.3%
Razón de Capital Total (5)
25.8%
19.5%
25.8%
22.4%
19.5%
$666
$614
$666
$643
$614
17.9%
11.5%
17.9%
15.8%
11.5%
(9)
(44)
(9)
(21)
(44)
Retorno Operativo sobre el Promedio del Capital Común ("ROE Operativo") (2)
Retorno sobre los Activos Promedio ("ROA")
Margen Financiero Neto
Patrimonio de los Accionistas
Patrimonio de los Accionistas Comunes / Total Activos
Otras pérdidas integrales acumuladas
Apalancamiento (veces) (6)
Activos Líquidos / Total Activos(7)
5.6
8.7
5.6
6.3
8.7
11.6%
8.6%
11.6%
11.2%
8.6%
Activos Líquidos / Total Depósitos
35.3%
29.7%
35.3%
36.2%
29.7%
Préstamos en estado de no-acumulación de intereses / Total Cartera de
Préstamos, neto
1.4%
0.0%
1.4%
0.0%
0.0%
Reserva para Pérdidas en Créditos / Cartera Comercial
3.5%
2.0%
3.5%
3.5%
2.0%
$3,723
$5,351
$3,723
$4,067
$5,351
Total Activos
Notas Explicativas:
(1)
O cálculo do lucro líquido por ação está baseado na média das ações ordinárias vigentes durante cada período.
(2)
“ROE” Operacional: Lucro operacional líquido anual entre a média do capital comum.
(3)
Razão de eficiência refere-se aos gastos de operações consolidados como porcentagem das receitas operacionais.
(4)
Capital primário (“Tier 1”) é calculado de acordo às diretrizes da Reserva Federal dos Estados Unidos e diretrizes de
adequação de capital de Basiléia I, e equivale ao total do patrimônio dos acionistas, excluindo o efeito de OLI da carteira
de títulos disponíveis para a venda. A razão de capital primário (“Tier 1”) é calculada como porcentagem dos ativos
ponderados por risco. Por sua vez, o cálculo dos ativos ponderados por risco está baseado nas diretrizes de adequação
de capital da Reserva Federal dos Estados Unidos e de Basiléia I.
(5)
Capital total refere-se ao total do capital primário (“Tier 1”) mais o capital secundário (“Tier 2”) baseado nas diretrizes de
adequação de capital da Reserva Federal dos Estados Unidos e de Basiléia I. Razão de capital refere-se ao total de
capital como porcentagem dos ativos ponderados por risco.
(6) Alavancamento corresponde aos ativos divididos pelo patrimônio dos acionistas.
(7) Razão de liquidez refere-se aos ativos líquidos como porcentagem do total de ativos. Ativos líquidos compreendem títulos
de grau de investimento tipo „A‟, numerário e depósitos em bancos, excluindo os certificados de depósitos.
3
DECLARAÇÃO SAFE HARBOR (PORTO SEGURO)
Este
comunicado
à
imprensa
contém
declarações
de
intenções
futuras
a
respeito
de
desenvolvimentos
futuros.
O
Banco
deseja
assegurar
que
tais
declarações
estejam
acompanhadas
por
declarações
significativas
de
cautela,
consoante
ao
dispositivo
“safe
harbor”
(porto
seguro),
estabelecido
pela
legislação
norte-americana
pertinente
sobre
títulos
mobiliários
(Private
Securities
Litigation
Reform
Act),
de
1995.
Essas
declarações
sobre acontecimentos futuros esperados nesse comunicado à imprensa se referem ao crescimento da
carteira de crédito, incluindo a carteira de comércio exterior, o aumento no número de clientes
corporativos do Banco, a tendência positiva das margens de empréstimos, o aumento das atividades
características do Banco derivadas da base de clientes, antecipado lucro operacional e retorno sobre a
média do capital comum em períodos futuros, incluindo receitas provenientes da área de Tesouraria e da
Divisão de Administração de Ativos, o melhoramento no desempenho e fortaleza financeira do Banco e o
progresso que o Banco está realizando. Essas declarações sobre acontecimentos esperados futuros
refletem as expectativas da administração do Banco e estão baseadas em informações atualmente
disponíveis;
contudo,
a
experiência
real
com
respeito
a
esses
fatores
está
sujeita
a
incertezas
e
eventos
futuros,
os
quais
poderiam
afetar
materialmente as expectativas do Banco. Entre os fatores que poderiam causar que o desempenho e os
resultados reais difiram significativamente estão: o antecipado crescimento da carteira de crédito do
Banco, a continuidade do status de credor preferencial do Banco, o efeito que poderia ter o aumento ou
redução das taxas de juros e o ambiente macroeconômico sobre a condição financeira do Banco, a
execução das estratégias e iniciativas do Banco, incluindo a estratégia de diversificação de receitas, a
adequação da reserva para perdas creditícias, a necessidade de realizar provisões para perdas
creditícias adicionais, a habilidade do Banco para alcançar um crescimento no futuro, a redução de
níveis de liquidez e aumento no alavancamento, a habilidade do Banco para manter sua qualificação de
grau de investimento, a disponibilidade e a diversificação de fontes de financiamento para as operações
de empréstimos do Banco, as perdas potenciais na negociação de títulos, a possibilidade de fraude e a
adequação das fontes de liquidez do Banco para cobrir saques de depósitos.
Acerca do Bladex
O Bladex é um banco supranacional, fundado originalmente pelos Bancos Centrais dos países
América Latina e do Caribe (“a Região”), para promover o financiamento do comércio exterior
Região. Sediado no Panamá, entre seus acionistas estão bancos centrais e comerciais de 23 países
Região, bem como bancos internacionais e latino-americanos e investidores particulares. Até 30
setembro de 2009, o Bladex já desembolsou créditos acumulados por mais de $161 bilhões.
da
na
da
de
Para mais informações, visite www.bladex.com ou contate a:
Christopher Schech
Primeiro Vice-Presidente de Finanças (CFO)
Bladex
Calle 50 e Aquilino de la Guardia
Panamá, República do Panamá
Tel: (507) 210-8567
Correio Eletrônico: [email protected]
Firma de Relações com Investidores:
i-advize Corporate Communications, Inc.
Melanie Carpenter / Peter Majeski
82 Wall Street, Suite 805, Nova York, NY 10005
Tel: (212) 406-3690
Correio Eletrônico: [email protected]
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