Praia Grande do Bonete: tranquilidade o ano todo pg 08 Cultura

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Praia Grande do Bonete: tranquilidade o ano todo pg 08 Cultura
Maranduba, 15 de Maio de 2010
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Disponível na Internet no site www.jornalmaranduba.com.br
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Ano I - Edição 07
Destaque:
Sabesp amplia sistema de abastecimento na Costa Sul
pg 03
Notícias:
Encontro de Motoclubes é marcado por ação social
Cesta básica gera confusão na Caçandoca pg 04
Esporte:
Meninas de Ubatuba conquistam prata
nos Jogos Estaduais da Juventude pg 05
Dica de Turismo:
Praia Grande do Bonete: tranquilidade o ano todo pg 08
Cultura, história e hospitalidade fazem parte da paisagem
Gente da Nossa História:
Nagib Abdo Hanna, um homem de visão
Cultura:
Grupo Escolar da Maranduba de 1932
Crônica:
O dia em que Cunhambebe fugiu
Saúde:
O que provoca o Estresse
pg 15
pg 14
pg 13
pg 10
pg 09
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15 Maio 2010
Jornal MARANDUBA News
Cartas à Redação
Editorial
O inverno chegou, e com ele
aquele friozinho gostoso. Pena
que a maioria pensa que frio é
só para curtir na serra. Poucos
sabem as vantagens de aproveitar o inverno a beira-mar.
A paisagem fica mais bonita,
o mar mais azul, o céu mais
limpo proporcionando espetaculares cenas ao amanhecer e
ao entardecer.
Quem duvida é só sair cedinho para fazer uma caminhada na beira da praia. Mesmo
com o frio da manhã, o exercício de caminhar aquece o corpo além de fazer bem à saúde.
No entardecer, mesmo com
aquele ventinho frio, pode se
apreciar a imponência do mar
que nesta época permanece
quase sempre agitado.
A falta de divulgação dessas
vantagens aliada a falta de
eventos para a época são as
responsáveis pelo baixo movimento de turistas na região.
Seguindo a tradição antiga,
várias festividades eram realizadas no inverno, acompanhando o calendário do tempo e o religioso. Tivemos até
grandes festivais de música,
inclusive no inverno. Vejam
o exemplo de cidades como
São Luiz do Paraitinga, Cunha
e Parati, que aproveitaram o
que já tinham.
Precisamos mostrar que praia
não é só verão. Temos muitas
coisas a oferecer não só no inverno, mas o ano todo.
Emilio Campi
Sinalização I
É indiscutível a importância
da sinalização dos nossos serviços turísticos na SP-55. Esta
sinalização é destinada (por
óbvio) aos usuários da tal rodovia que cabe ressaltar, foi
construída e planejada com
características técnicas para
ser um equipamento turístico
e não uma via expressa.
Da nossa omissão e inércia
foram surgindo às interferências e as tutelas do estado.
Foram-nos impostas regras e
leis tão restritivas de uso de
território e de exercício de atividades produtivas que nos
engessaram economicamente. Depois de tantos séculos
de existência e de sermos cobaias de tantas “experiências”,
devemos assumir nossa maioridade cidadã. Com ela cobrar
e exigir o respeito que merecemos como cidadãos e contribuintes, Não devemos mais
aceitar incontinentes, tantas
imposições arquitetadas, muitas delas em escritórios com
ar refrigerado, nos porões da
ignorância e da estupidez.
Na sequência segue contundente e louvável opinião do
amigo Ezio Pastore. Louvável
principalmente no que tange
sobre a virtude existente na
busca de encontrar-se o “meio
termo” na “explícita” virtuose
das ações dos dirigentes do
DER no tema Placas da SP-55.
Ronaldo Dias
Ubatuba, SP
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Emilio Campi
Colaboradores:
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Camilo de Lellis Santos, Denis Ronaldo e Fernando Pedreira
Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores
e não refletem a opinião da direção deste informativo
Sinalização II
Pode-se fazer de maneira profissional ou amadora, com responsabilidade ou leviandade, com inteligência ou sem ela. O bom senso
deve sempre presente e não esquecer que a virtude será encontrada sempre no meio termo.
Os poderes públicos tem que
obrigatoriamente ser os grandes articuladores de todos os
agentes da sociedade, estimulando investimentos e fornecendo suporte à iniciativa privada
garantindo ambiente propício
às atividades sociais culturais e
econômicas. Basta de priorizar a
continuidade o protecionismo e
o empreguismo, o se faz necessário são ações para o município
sua população e sua vocação.
A Secretaria de Esporte Lazer
e Turismo do Estado de São
Paulo afirma que os projetos
de sinalização turísticas são de
responsabilidade do DADE, mas
que a Secretaria entrou em contato com a Secretaria de Transportes pedindo um novo projeto
de sinalização para a região e
só esta dependendo de algumas informações, circuitos e
roteiros. Pode-se entender que
a Secretaria atropelou o DADE e
que é ignorante no que diz respeito ao litoral norte do estado
de São Paulo já que não conhece seus circuitos e roteiros.
Mas o absurdo não se resume ao exposto, na Assembléia
Legislativa do Estado de São
Paulo tramita projeto de lei
1303/2009 com a alcunha de
“ estrada limpa “ que estabelecera critérios de ordenação
de elementos paisagísticos nas
rodovias estaduais tendo como
relator o dep. Afonso Lobato.
No final da pugna quem prevalecerá? A Secretaria, o DADE, o
DER ou o 1303/2009?
Mas os citados desconhecem
a resolução 160/04 do Conselho Nacional de Transito que
define e padroniza a sinalização nas vias em todo território
nacional; placas de regulamentação, placas de sinalização de
advertência, placas especiais
de advertência, placas de identificação de rodovias e estradas, placas de orientação de
destino, placas de serviços auxiliares, placas de atrativos turísticos, placas para atividades
de interesse turístico, áreas de
recreação, áreas pratica esporte, atrativos históricos culturais.
Assim sendo não é necessário
nenhum tipo de projeto porque
a coisa já esta feita e definida
no que diz respeito as placas
indicativas (serviço auxiliaratrativo turístico atividade de
interesse turística). É intrigante
e motivo de preocupação a permanência de outras na rodovia
que estão completamente fora
do padrão da 160/04 CONTRAN
servindo outros interesses.
A SP 55 precisa mais do
que critérios de ordenação de
elementos paisagísticas ela é
deficiente em sinalização ho-
rizontal, sinalização vertical,
refletores noturnos, marcos
de km, belvederes, limpeza de
acostamento e policiamento.
Que o DER faça sua parte para
isso é que existe. Para isso é
que são pagos. Os estabelecimentos cujas placas indicativas
foram arrancadas são de empresários que estão inseridos
na parcela produtiva da população não havendo por isso necessidade do DER agir na calada da noite com escolta policial,
arrancando e conseqüentemente danificando as placas.
Perdem todos: o turista que
não tem nenhum tipo de orientação; o município que continua
patinando na tentativa de ser
destino turístico padrão; o DER
pela forma truculenta e espalhafatosa de agir; a Secretaria
de Turismo que não é coerente
ágil e operante; as entidades
representativas de classes com
o seu silencio e toda a população de Ubatuba.
Ezio Pastore
Ubatuba, SP
Painel do Leitor
O leitor Waldeci Cavalcanti, morador da Rua Cabo Norberto Henrique Weber, na Maranduba, contestou a matéria da edição anterior onde diz que a prefeitura realizou manutenção na sua rua.
Waldeci falou que já fez vários pedidos junto a AR Sul para reparo e nivelamento da rua que, devido as chuvas, possui trechos
com lama e água parada, o que se torna um risco para proliferação do mosquito da dengue. A AR Sul foi comunicada e afirma
que tomará as devidas providências para solucionar o problema.
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Sabesp amplia sistema de abastecimento na Costa Sul de Ubatuba
Fotos: Emilio Campi
LUCIANE TEIXEIRA SALLES
A Sabesp está ampliando
o sistema público de abastecimento para a região de
Maranduba, Sapé, Lagoinha
e Sertões, no município de
Ubatuba, com o objetivo de
regularizar o abastecimento e
melhorar o processo de tratamento da água.
Estudos técnicos feitos pela
empresa com projeção para
até 2030 vão antecipar a ampliação do sistema público
levando-se em consideração o
crescimento vegetativo da região para atender cerca de 57
mil habitantes (população fixa
e flutuante).
A Sabesp enviou à Câmara
Municipal de Ubatuba documento contendo informações
técnicas do projeto, que prevê implantação de 2,6 km de
adutoras de água bruta, uma
Estação de Tratamento de
Água, estação elevatória para
transportar a água tratada,
um centro de reservação, além
de 73 quilômetros de rede de
rede de distribuição a ser implantada de forma escalonada.
“A escolha da Sabesp pelo manancial a ser utilizado considerou, além das vazões mínimas,
os fatores técnicos e ambientais envolvidos, assim como a
segurança sanitária da bacia”,
afirma o superintendente José
Bosco Fernandes de Castro.
Segundo ele, a captação da
Sabesp assim como a barragem serão instaladas sem prejuízo ao livre acesso do público
à Cachoeira da Renata e outras áreas de recreação.
Cachoeira da Bacia
No dia 31 de março, a Sabesp convidou representantes
da Cetesb e as comunidades
dos bairros de Ubatuba, Praia
Dura, Folha Seca, Rio Escuro e
Corcovado para esclarecer sobre a implantação do sistema
Segundo a Sabesp, a barragem será instalada sem prejuízo ao livre acesso do público à Cachoeira da Renata
de água e esgoto na região. O
projeto que vai atender 8.300
pessoas com água tratada, inclui uma captação e barramento no Rio Escuro, uma estação
de tratamento compacta, reservatório, adutora de água bruta,
14,7 mil metros de rede de distribuição e ligações de água.
A Sabesp possui projetos de
água e esgoto para esta área,
porém, com o início no processo de entrada nos licenciamentos, houve uma demanda
por parte das comunidades
envolvidas no projeto, que se
manifestou contrária a instalação da captação e do bar-
ramento na área da Cachoeira da Bacia, que é um ponto
turístico. O Ministério Público
entendeu que esta era uma
obra de importância social e a
Sabesp alterou o projeto para
atender a comunidade equacionando este problema.
Segundo a superintendência é importante lembrar que,
a partir do início das obras,
a Sabesp fará uma captação
controlada outorgada pelo
(DAEE) Departamento de
Águas e Energia Elétrica, fornecendo água tratada atendendo a Portaria 518 do Ministério da Saúde.
Cachoeira da Bacia: 8.300 pessoas beneficiadas com as obras
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Encontro de Motoclubes é marcada por ação social Projeto ambiental dá “nova cara”
EZEQUIEL DOS SANTOS
Sob o título de “Não importa
o tamanho da sua doação - P
M ou G”, o Motoclube Dose Letal realizou no Sertão da Quina, o II Encontro Motoclube
na Campanha do Agasalho,
que além de realizar o encontro entre as irmandades do asfalto focou na arrecadação de
roupas e sapatos.
O evento aconteceu no bairro
no espaço D’Menor nos dia um e
dois de abril e contou com cerca
de quinhentos participantes.
A ação de dois dias arrecadou
por volta de 150 quilos de roupas e calçados que serão entregues as famílias em risco social.
Nos últimos dois meses foram
entregues pelo motoclube cinco
cestas de alimentos, ação muito bem vista pela comunidade e
pelas famílias atendidas.
O evento recebeu os seguintes motoclubes: Puro Veneno,
Falcões, Cruz de Ferro, Cardume do Asfalto, Barbados do
Asfalto, Traya, Tamoios, Phanton, Ratos da Praia e Lost. A
à escola no Sertão da Quina
Representantes de vários motoclubes prestigiaram o evento
noite de sábado foi regada pela
alegria dos grupos musicais:
Poder Paralelo e Stick Little.
Os organizadores do evento
agradecem ao Vereador Rogério Frediani que forneceu o
palco e os equipamentos, aos
motoclubes e a comunidade
que também colaborou na ar-
recadação. Nos últimos anos
os motoclubes têm colaborado muito com autoridades em
campanhas de conscientização
como as de segurança e orientação de transito. O Dose Letal planeja outras ações ainda
para este ano. Vale a pena
conferir.
Cesta básica gera confusão na Caçandoca
Moradores da Comunidade
do Quilombo da Caçandoca e
Caçandoquinha apontam irregularidades na distribuição
das cestas básicas.
Oficialmente seriam 53 cestas básicas a serem encaminhados aos moradores da localidade, só que as mesmas
53 foram redivididas em 110
cestas.
A Denúncia
Segundo Neide Antunes de
Sá, “Para a comunidade, 53
cestas seriam o suficiente e
até sobraria. As listas de famílias a serem atendidas possuem nomes de moradores de
Tietê e até do Guarujá, no litoral sul de São Paulo”. Segundo
Neide, especulações apontam
ainda que o caminhão que entrega a cesta básica deixa algumas cestas em outros locais
antes de chegar no quilombo.
A cesta tem um prazo hábil
para ser retirada. Caso isto
não aconteça ela será redistribuída. A moradora informa
ainda que existe um processo
por conta do uso irregular na
distribuição das cestas, “É que
usam este direito para fins políticos”, declara.
Outro lado
Segundo Antonio dos Santos, presidente da Associação dos Remanescentes da
Comunidade do Quilombo
Caçandoca, a distribuição das
cestas básicas obedece aos
critérios instituídos pela as-
sociação. “Somente os associados cadastrados no INCRA
podem receber o benefício.
Existem associados que mesmo não morando no quilombo,
podem receber as cestas, pois
estão devidamente legalizados e cadastrados para isso”,
afirma Santos.
O presidente da associação
também falou que essas pessoas que reclamam por não
receberem as cestas básicas,
não são e nem querem se associar. “Somos quase todos
parentes, e convidamos essas pessoas a se associarem
conosco para, além de fortalecer a associação, receberem
os benefícios que ela proporciona”, finaliza Santos.
O Projeto Cuidágua na Escola, desenvolvido pela ONG ASSU-Ubatuba, promoveu o ‘Mutirão de Experimentação’ com
a comunidade escolar da Escola Municipal Nativa Fernandes,
localizada no Sertão da Quina,
região Sul de Ubatuba.
Cerca de 90 participantes,
entre pais, alunos, professores, funcionários e direção
realizaram intervenções no
sistema hídrico da escola, tais
como: drenagem para resolver
problemas de alagamento do
pátio, ginásio, salas de aula e
refeitório (instalação de tubulação coletora, redirecionamento
da água das calhas, plantio do
círculo de bananeiras); pintura coletiva na acima do bebedouro sobre o ciclo da água;
decoração nas paredes dos
banheiros com instalação de
assentos dos vasos sanitários
e produção de artefatos com
uso de sucata (especialmente
de PET), além de brincadeiras
e jogos com as crianças.
‘Um lindo coral infantil abriu
o evento e inundou nossos
corações de alegria e entusiasmo para trabalhar juntos
pelo cuidado das águas’, disse
a educadora ambiental Bruna
Nazzari, integrante da equipe
do Projeto. O Mutirão proporcionou mais de 5 horas praze-
rosas de muito trabalho, onde
via-se crianças e adultos envolvidos no cuidado e melhoria
da escola e do meio ambiente.
O próximo mutirão do Projeto
Cuidágua na Escola será realizado na E.M. Iberê Ananias
(Picinguaba) entre os meses
de maio e junho.
Maria Luiza Camargo, coordenadora do Projeto, ressalta
que estas ações pretendem
auxiliar as escolas em seu
caminho à sustentabilidade,
estimulando o uso das intervenções como prática pedagógica. “Estamos desenvolvendo
o Guia Cuidágua na Escola,
que trará esta proposta e que
será entregue a todas as escolas de ensino fundamental
da rede municipal de Ubatuba,
ainda no primeiro semestre de
2010”, promete a educadora.
O Projeto Cuidágua na Escola é uma iniciativa da Associação Socio-ambientalista
Somos Ubatuba (ASSU), financiado pelo Fundo Estadual de
Recursos Hídricos (Fehidro),
em parceria com a Secretarias
Municipais de Educação, de
Meio ambiente e de Agricultura, Pesca e Abastecimento,
Instituto Argonauta, Aquário
de Ubatuba e apoio da Fundação Pró-Tamar e SOS Mata
Atlântica. (Fonte: Imprensa Livre)
AMMA divulga pauta de atividades
para o biênio 2010-2012
A Associação de Moradores de Maranduba e Amigos –
AMMA totalmente voltada para
as questões sociais e empenhada na luta pelo suprimento das
necessidades do bairro, apresenta sua pauta de atividades
para o biênio 2010-2012:
1 - Ação Social Ciclo de Palestras nos seguimentos do
Saúde, Direito, Meio Ambiente, Engenharia e Arquitetura,
Educação e Cultura, Segurança e Turismo. Projetos para
a melhoria do P.A.S. (Posto
de Atendimento de Saúde) e
P.S.F. (Programa de Saúde da
Família). Projetos para a preservação, fomento e divulgação da arte e cultura caiçara.
2 - Obras e Infra-estrutura –
Praias (lixeiras, cinzeiros, placas informativas, fiscalização),
Rios (entornos, lançamento de
esgotos, fiscalização), Utilização de Áreas Públicas, Comtur
e Administração Regional Sul.
3 - Entretenimento e Capacitação – Cinema Itinerante,
Curso de Liderança Comunitária (Fundação Alavanca),
Eventos Esportivos e Culturais,
Parceria e colaboração com o
Jornal Maranduba News.
A Associação convida a todos os moradores e amigos de
Maranduba a participarem de
suas reuniões que se realizam
em todas as primeiras Quintas-feiras de cada mês, as
20hs, na Escola Insight Digital. Informações: 3849 5522.
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Meninas de Ubatuba conquistam prata
nos Jogos Estaduais da Juventude
Após disputar cinco jugos, as atletas de Ubatuba conquistaram o vice-campeonato regional
EZEQUIEL DOS SANTOS
No último dia 02 na cidade de São José dos Campos,
com um placar de 5x1 a favor
do São José Futebol Clube,
a seleção feminina de futebol de Ubatuba conquistou o
vice-campeonato da fase regional dos Jogos da Juventude do Campeonato Estadual.
Os jogos foram por etapas regionais: disputas no litoral, no
Vale do Paraíba, no Estado e
no brasileiro.
Seleção Feminina
A seleção de Ubatuba tem
onze meninas da escola de
futebol do Sertão da Quina.
São elas: Núbia, Maysa, Carol,
Gabi, Suelen, Grazi, Neidiani,
Une, Jamile, Catieli e Aline.
A Secretaria Municipal de
Esporte de Ubatuba foi responsável por todas as despesas e atividades no evento. O
futebol feminino do Sertão da
Quina em outras épocas também apresentou excelentes
resultados.
Mulheres no campo
Como era novidade ver mulheres de chuteiras jogando,
os locais das disputas viviam
lotados. A qualidade do futebol feminino da nossa região
foi e é destaque pela qualidade e determinação das
atletas. A escolinha que despontou as atletas completa 12
anos, sendo 10 destinada ao
futebol feminino. A escolinha
possui 194 crianças, sendo 70
mulheres.
Pérsio Jordano, 31, professor de Educação Física e responsável pela escolinha, está
otimista com os resultados.
Para ele é gratificante acompanhar o desenvolvimento das
crianças. Muitos pais já fre-
qüentaram a escolinha e hoje
levam seus filhos sabendo
da importância do desenvolvimento físico e mental e do
convívio social que as atividades proporcionam.
Reconhecimento
Pérsio já foi homenageado pela Câmara Municipal de
Ubatuba pelo trabalho apresentado na Comunidade. “É
muito importante que os pais
participem das atividades
dos filhos, que incentivem as
crianças a praticarem alguma
atividade esportiva”, comenta
Pérsio.
Agradecimento
Pais, atletas e colaboradores agradecem a diretoria da
ACESQ pelo empréstimo do
campo sem o que não existiam troféus e medalhas a
serem apresentados a comunidade.
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Prefeitura busca atender
reivindicações da região sul
Moradores da Maranduba e
outros bairros da região sul de
Ubatuba estiveram reunidos
com representantes da prefeitura na noite da última terçafeira, 11. O secretário municipal de Turismo, René Nakaya;
o secretário de Obras e Serviços Públicos, José Roberto
Júnior; o Ouvidor Geral, Luiz
Felipe Azevedo e o assessor
de Assuntos Comunitários, Luiz
Roberto Sant’anna de Paula
estiveram na sede da Administração Regional Sul tirando dúvidas e colocando a prefeitura
à disposição para quaisquer esclarecimentos, na tentativa de
melhorar os serviços prestados
à população daquela região.
Durante a reunião, os cerca
de trinta presentes puderam definir, em conjunto com os secretários municipais, quais são as
prioridades para a região. Entre
elas, foram citados serviços de
pavimentação, iluminação, limpeza e saneamento. Outro assunto bastante discutido foi a
realização de eventos na região
sul a fim de atrair mais turistas
durante o ano todo. (PMU)
Projeto Cuidágua Ln envolve
a participação popular
O Projeto Cuidágua Ln, financiado pelo FEHIDRO (Fundo Estadual de Recursos Hídricos) do Governo de São Paulo,
pretende colaborar com os
Planos Municipais de Saneamento Básico envolvendo a
participação popular. Ele teve
início em fevereiro de 2010,
e nesta fase seus multiplicadores vão a campo levantar
informações com a comunidade sobre a situação atual do
saneamento básico de seus
bairros.
Através da metodologia
adotada, o projeto pretende
promover conexões entre:
qualidade de vida e qualida-
de ambiental, comunidades
e Comitê de Bacias, gestão
de bacias e gestão municipal,
sociedade civil organizada e
poder público, os quatro municípios e o litoral norte, propostas populares e análises
técnicas, enfim, interligar elos
fundamentais num processo
que gere resultados concretos
e sustentáveis.
Para saber mais detalhes sobre a iniciativa, entre em contato com Karina Sarilho - coordenadora geral e responsável
técnica do projeto Cuidágua
Ln pelo tel.: (12) 3842-3189
ou pelo email: ksarilho@
yahoo.com.br
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Vamos falar sobre turismo VI
FERNANDO PEDREIRA
E de repente já estamos no
sexto comentário sobre Turismo, nossa participação no Plano
de Desenvolvimento do Turismo
Receptivo “PDTR”, no Conselho
Municipal de Turismo e no Conselho Regional de Turismo.
Publicamos comentários sobre cinco dos sete projetos
que elaboramos junto com o
Sebrae que foram:
a) Sensibilização das Comunidades para a Importância do
Turismo
b) Sensibilização das Escolas
para a Importância do Turismo
c) Capacitação dos Empresários e Operacionais da Cadeia Produtiva do Turismo
d) Formatação de Produtos
Turísticos.
Todos disponibilizados no
site deste jornal. Faltam ainda:
e) Gestão e Qualidade
f) Comercialização.
O projeto de Gestão e Qualidade mereceu desdobramento
que foi o Projeto de Estrutura
de Recepção.
Devo revelar que a esta altura dos acontecimentos estes
projetos foram formatados à
“fórceps”, ou seja, quase sem
nenhuma participação e com
a resistência minada pela interferência, de agentes encomendados para que aquilo
acabasse como acabou.
Quando conto esta passagem lembro logo do trecho da
Crônica “Manhas e Artimanhas
do Cacique Cunhambebe” do
Arquiteto Renato Nunes contada também neste jornal na
última edição que peço licença
para mencionar:
“Deu como Exemplo o Seguinte: qualquer um que começasse a se destacar em
um trabalho comunitário seria
logo chamado de candidato a
prefeito para que despertasse
naqueles que pretendiam candidatar-se a preocupação com
o futuro concorrente. AÍ ENTÃO TRABALHAVAM” CONTRA
ELE”. E foi o que aconteceu.
Portanto, estes últimos, foram
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projetos mais genéricos do que
específicos para nossa Cidade.
Tenho falado também sobre
o Circuito Litoral Norte que é
o PDTR de forma regional e
recomendado aos Empresários
que procurassem a Associação
Comercial, pois, os inscritos
no projeto teriam Consultorias e Diagnósticos sobre a
sua empresa e estariam desde
que devidamente adaptados
expostos no Site e em outros
meios de comunicação que deverão acontecer no desenvolvimento do turismo da região.
Porém, em março, deveriam
ter convocado ou visitado os
empresários para iniciar este
trabalho e como já estamos
no meio de maio e até agora nada, estou começando a
acreditar em mais uma Artimanha do Cacique Cunhambebe. No que tange aos outros
projetos como Sensibilização
e Capacitação nada vemos. E
quanto a Formatação de Produtos Turísticos apenas as visitas às Ruínas da Lagoinha e
a Fazenda de Gengibre, muito
pouco pelo nosso potencial.
Outro ponto que gostaria de
abordar ainda sobre a última
edição, deste jornal, foram
duas Cartas à Redação falando sobre Emancipação Política
da nossa Região.
Uma do respeitadíssimo exPrefeito Dr. José Nélio de Carvalho com o qual trabalhamos
na formatação do Plano Diretor
que cita como letra morta, pois
novamente como tudo nada
andou, mesmo sendo Lei.
Fala também que o movimento acabou gerando as administrações regionais que no nosso
caso é apenas um belo prédio.
Vimos ainda nesta edição
a publicidade de obras em
andamento da prefeitura de
Ubatuba, que a Região Sul
tem previsto para 2010 a
“Ponte da Vergonha” a reforma da outra vergonha que é
aquele fantasma do Portal da
Cidade e a Reforma da Unidade de Saúde.
Que reforma seria essa? Viria com um Centro de Recepção ao Turista? Seria ali o local
ideal? Haveria espaços comunitários para artesanato, Guias
de Turismo, Centro de Tradições Caiçara e Quilombola?
Teríamos outras obras e
ações que pudessem ajudar a
atrair o turismo fora de temporada e aumentar a permanência dos que aqui vem? Como
Iluminação Pública, nada tão
diferente do que se vê nos
bairros de Getuba, Massaguaçú
e Cocanha, na Cidade vizinha.
Pavimentação das Marginais, nada tão diferente de
Massaguaçu e Cocanha.
Ou ficará apenas na conversa, pois, desde o primeiro ano
de mandato que se fala na reforma deste Portal, e desde que
o mundo é mundo da tal ponte.
Quanto a Unidade de Saúde,
não pude participar da reunião
que o Dr. Clingel fez com as
comunidades, mas tenho certeza que na tal reforma não
será devolvido à Saúde o espaço do Velório, sim porque
faz parte da Saúde e o Velório
imprescindível teria que ser
construído em outro local.
Agora o Centro de Convenções, Píer Flutuante para Navios de Cruzeiro estes podem
ter certeza que serão realizados, acho que nós aqui da Região Sul ficamos a ver navios.
Aliás, dizem que foram vários
Navios nesta temporada, alguém aqui viu alguma coisa?
Pois bem, voltamos então à
Estrutura de Recepção, esta
que acabo de citar quando comentamos a reforma do Portal.
Este projeto tinha como
objetivo geral a implementação de ações que visassem a
qualidade de estrutura de recepção turística de Ubatuba
através de:
a) Sinalização Turística
b) Postos de Atendimento
c) Centros de Recepção.
Estamos dispondo este também no site, mas adianto que
é algo genérico.
Regional em ação
Fotos: James Ricardo
Limpeza de valas na Vila Bom Descanso
Manutenção da Rua 15 com material doado pelo camping S. Francisco
Edital de Convocação
A Sociedade Unidos do Sertão da Quina, com sede na Rua Santa
Elisa, número 298, Bairro do Sertão da Quina - Ubatuba, inscrita
no CNPJ sob número 08.543.652/0001-84, convoca para a Reunião Ordinária a ser realizada no dia 24 de maio de 2.010, em
sua sede social Rua Manoel Gaspar dos Santos, s/nº, neste bairro, tendo como pauta a eleição dos membros da diretoria, conselho fiscal efetivo e suplentes, para o biênio de 2010 a 2.012,
e alteração do estatuto conforme preceitua o estatuto social, As
chapas poderão ser apresentadas até trinta minutos antes de
começar a eleição, e terá inicio as 19 ( dezenove) horas e término as 20 (vinte) horas e 30 (trinta minutos) respectivamente
quando será dada a posse a nova diretoria.
José Luciano Pinto
Presidente da Sociedade Unidos do Sertão da Quina
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Bacana Confeitaria oferece delícias inéditas na região
EMILIO CAMPI
Quem gosta de saborear
iguarias antes inexistentes em
Ubatuba deve conhecer a Confeitaria Bacana. Localizada ao
lado do Shopping Porto Itaguá,
o ambiente difere de tudo que
já foi visto na região. Uma decoração aconchegante oferece
mesas com vista para a praia
do Itaguá, onde podem ser
saboreados os mais deliciosos
pratos rápidos, lanches, pizzas
e confeitos.
A arte da panificação chega
ao supremo com bagetes especiais, pães doce, italiano, integral, tudo sob o olhar atento
do proprietário, Ronaldo Dias,
que faz questão de oferecer
sempre o melhor produto com
ótima qualidade.
A vitrine de doces é simplesmente um convite à tentação: bolos, tortas, roscas,
confeitados, quindins, bombas, sonhos, um mais delicioso que o outro. Difícil também é escolher antepastos e
patês diversos como sardela,
alichela, e outras maravilhas
gastronômicas, tudo com os
mais selecionados produtos.
Outra atração irresistivel
que o Bacana oferece são os
pratos executivos servidos
durante o horário de almoço.
São pratos rápidos, bem preparados, sempre duas opções
entre peixe, carne ou massa.
Ponto de parada obrigatório para os moradores de
Ubatuba, o local já foi consagrado pelo ótimo atendimento
e pelo excepcional ambiente
que oferece. É sempre um bom
programa curtir o fim de tarde saboreando um bem tirado
chope, ou um café expresso,
capuchino ou uma das várias
opções de drinks disponíveis.
O Bacana fica na Avenida
Leovigildo Dias Vieira 446, no
Itaguá, ao lado do Shopping.
Entre as delícias oferecidas pode se encontrar pães de várias espécies, bolos, roscas e uma infinidade de produtos artesanais, todos com uma qualidade insuperável.
O ambiente, de extremo bom gosto, torna o cenário ideal para degustar delíciosos doces
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Praia Grande do Bonete: tranquilidade o ano todo
EZEQUIEL DOS SANTOS
Partindo da Praia da Lagoinha
ou da Praia da Fortaleza através
de uma trilha em meio à mata
chega-se a Praia Grande do Bonete, a média de caminhada é
entre 40 minutos e uma hora
e meia. A trilha é do tempo
dos primeiros moradores da
região, os índios Tupinambás.
Assim como a água era a rodovia dos antigos moradores,
as trilhas eram as pequenas
estradas. Este trecho não foi
diferente. É um pedaço da
trilha que cortava o litoral de
Santos ao Rio de Janeiro, usada por índios negros e, posteriormente, por europeus colonizadores. Ao caminhar por
estas trilhas tem-se a exata
idéia do paraíso na terra, são
imagens e encontros belíssimos, como avistar peixes e
animais em movimento.
Festividades
Tendo como padroeiros São
Sebastião e Nossa Senhora de
Santana, o local já foi palco de
grandes festividades e roças.
Como toda pequena vila de caiçaras, o tempo, as atividades
cotidianas era movido pelo calendário dos períodos de colheita e pesca e também o religioso.
O local guarda muitos resquícios de seu passado glorioso, a festa de janeiro, a corrida de canoa, a receptividade,
o jeito de falar, de caminhar,
a interação com a natureza,
manutenção do lugar, a defesa de seus patrimônios e por
vezes a volta de seus filhos.
Como não tem rua, a disposição dos acessos é bem interessante, grande parte tem
nomes de peixes da região e
é conduzida por plantas muito
bem cuidadas nas laterais.
Ao centro da localidade uma
Capela, que guarda uma belíssima imagem de Cristo feita em bronze confeccionada
pelo artista Alberto Frioli, em
sua antiga fundição de bronze
na Praia do Perez. Em frente
à escola existe uma área para
as festividades. No local se
produzia principalmente mandioca, cana, banana, café,
frutas e plantas de uso medicamentoso, como o chá preto, local ideal para o cultivo.
As pescas eram intercaladas
com a agricultura, seguindo
uma tradição de respeitabilidade com os ciclos naturais de
procriação de animais do mar
e de terra. Era comum o morador possuir a casa em frente
à praia e trabalhar no “sertãozinho”, que era a várzea e os
morros. As casas eram baixas
por conta dos ventos, janelas
pequenas de tramelas e piso
de tablado, principalmente na
sala (maior espaço da residência), onde acontecia os “batepé, a função, a catira”.
Palco da tradicional corrida de canoas
Fotos: Emilio Campi
Devido a seu isolamento, a praia Grande do Bonete preservou a cultura do local.
A Praia Grande do Bonete foi
um dos melhores lugares para
as atividades de bate-pé. Benedito Antunes de Sá, 75, da
Caçandoca lembra bem das
danças: “Quando víamos a fumaça subir no canto da Praia
Grande era o sinal para a função, as pessoas se reuniam na
Caçandoca e se dividiam em
grupos, os homens iam a pé,
as mulheres de canoa, só no
outro dia que as pessoas voltavam, era uma noite inteira
de festanças”, termina. Moradores da Maranduba, sertão da Quina, Araribá, Rio da
Prata, Tabatinga, Fortaleza e
Praia Dura participavam das
festividades. O povo da Praia
Grande através de sua cultura
e história manteve os laços do
processo civilizatório nacional,
o que acontece até hoje, seja
nas festividades, no jeito de
falar ou até no jeito de andar.
Mar do Caribe
O visitante quando está em
cima da trilha, de qualquer
uma delas, vê a maravilha que
é o lugar. Por vezes as águas
lembram muito mais as águas
do Caribe, suas águas verdeclaras, o que é um atrativo a
parte, é possível avistar tartarugas próximos às pedras, de
tão límpida, tem-se a sensação
de que é um quadro com vidro
por cima e que a paisagem
por baixo se move lentamente, no ritmo da contemplação,
do relax, nos convidando a tirar a pressa e as besteiras que
trazemos do dia-a-dia.
A Praia Grande do Bonete é
uma praia de tombo, de areias
grossas e espetáculos naturais
com ondas razoáveis, principalmente em períodos de
ressaca. Seu canto esquerdo é
maravilhoso para um mergulho de snorkel e para a pesca
com vara, para um banho relaxante, para as crianças en-
tão o paraíso. Suas areias de
tão limpas produzem os “ics,
ics” quando arrastamos os pés
com pouco mais de força.
No seu canto direito, na
costeira existe uma caverna,
onde pescadores a utilizam
como abrigo e curiosos imaginam quem poderia ter morado
ali. Muitos visitantes sentem a
responsabilidade de respeitar
a natureza e a população, que
além de um modo natural de
vida, preservou parte dos seus
costumes, que pode ser muito
diferente de quem os visita.
Basta olhar em seu entorno,
onde as maiores mudanças
foram por conta dos costumes
urbanos e das casas de veraneio e não dos moradores.
Existem ainda alguns ranchos de canoas e uma pequena barra de rio, espaço que
serve de palco de partidas de
futebol de areia e dos encontros costumeiros.
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Cultura, história e hospitalidade fazem parte da paisagem
Em frente à praia Grande do
Bonete existe a Ilha do Mar Virado, seu entorno é de águas
fundas e não tem praia, mas
mesmo assim já abrigou inúmeros moradores, é possível
ver as marcas de casas no
chão da ilha e ainda pedaços
de casas de pau-a-pique na
localidade. Existe abrigo nas
pedras possível de ancorar
uma embarcação.
Pesquisadores da Universidade de São Paulo encontraram
Sambaquis milenares na ilha,
onde descobriram ossadas de
moradores com idade superior
a dois mil anos, nos estudos relatam que estes povos viviam
por volta de 25 anos, tinham
estaturas baixas e viviam exclusivamente da coletas de mariscos, raramente caçavam, as
pesquisas apontam ainda que a
ilha tinha uma estreita ligação
com o continente.
Do outro lado da ilha existem dois cortes no morro que
parecem que foram realizados
por uma ferramenta gigante. No dia 21 de novembro
de 1955, o Juiz de Direito da
Comarca de Ubatuba, Dr. Alpheu Guedes recebe a petição
de protesto (88/55) por parte
de Mabel Hime Masset, contestando a posse centenária
de metade da Ilha. Os moradores questionados na época
eram: Sebastião Marcos, Quirino, Manoel e Eugenio Marcos, Antonio Leandro, Alcides
Inocêncio, Luiz Lopes, Constantino Gerônimo, Sebastião e
Benedito Custódio, Francisco
Mariano (vulgo Chiquinho) e
Gerônimo Palmiro de Oliveira
e suas respectivas mulheres.
OVNI
O local guarda muito mistério e belezas naturais, um
desses mistérios fora relatado
através da tradição oral Foi a
retirada de um objeto seme-
Foto: Emilio Campi
No passado, a Ilha do Mar Virado abrigou várias famílias tradicionais. Hoje é considerada sítio arqueológico.
lhante ao um cachimbo gigante das águas, na época os
moradores foram proibidos de
saírem de suas casas, e a tal
peça foi içada por um navio da
marinha americana. Na ocasião um fotógrafo americano
que estava nas Toninhas tirou
algumas fotos e também foi
levado, nunca mais o viram,
especulações informam de
que se tratava de um OVNI,
isto parece que aconteceu na
década da de 1930.
Tempestade
Muitos moradores tinham
suas roças, agora todos sem
exceção exerciam alguma
atividade ligada a pesca. Em
outubro de 1963, como nos
descreve Maria de Lurdes
Oliveira, 50, natural da Praia
Grande do Bonete nos conta
sobre a tempestade que ocorreu nesta época. Neste episódio morreram pescadores de
várias localidades de Ubatuba.
Foi um vento rápido de meia
hora, mas o suficiente para
causar danos irreparáveis, o
mar subiu até o jundú, a areia
da praia chegou a ir ao sertão,
nas roças, casas ficaram destelhadas, algumas destruídas
parcialmente. Nesta tempestade, morreram o Domingos Soares, Ismael e “Bito” Davi. Só
o Ismael não foi encontrado.
Na missa de sétimo dia, na
matriz, chegou a notícia, trazida por João Zacarias, de que
haviam encontrado o corpo de
Domingos Soares, foi uma comoção, já que a missa na cidade era em memória de todos os
mortos naquela tempestade.
As viúvas passaram por maus
bocados. Elas assumiram as
duas funções, a de pai e mãe,
a roça e a pesca. Na época, os
filhos já haviam acostumados a
comer peixe todo dia.
Algumas crianças tinham de
ser “engabelados” com pedaços de madeiras bem secas no
fogão a lenha dizendo que era
peixe seco assado, só assim,
as crianças matavam a vontade. Maria lembra de alguns
dos moradores mais antigos
do local, são eles: Virgilio Lopes, Maria Carolina Lopes,
Adelino, Tio Tim, Tiago e José
Rosendo, João Pipoca, Lourenço Tia Rita, Benedita Maria
Soares, Domingos Gervásio,
Anastácio e João da Várzea.
Estrada
Com as necessidades de
melhorias, a comunidade
havia solicitado a SUDELPA
- Superintendência do Desenvolvimento do Litoral Paulista
a abertura de uma estrada
costal da Lagoinha até a Praia
Grande do Bonete. O processo é o SPFU/3780/77, que em
parceria com a Prefeitura Mu-
nicipal deu andamento no pedido. De inicio havia um abaixo assinado de 158 pessoas
solicitando a obra e que custaria aos cofres públicos CR$
2.000.000,00 (dois milhões de
Cruzeiros), orçada em 1986,
conforme relatório 624 de
1986. O alto valor da obra fez
com que o processo demorasse, tempo o suficiente para a
comunidade desistir da idéia.
O processo durou de 1977 até
1986. A comunidade briga até
hoje é pela implantação de
energia elétrica no Perez.
Mesmo sem a estrada, moradores trazem o lixo de barco
voluntariamente, por isso devemos trazer o nosso lixo, já que
lugar com ares de paraíso não
combina com lixo e com qualquer tipo de depredação, agora
é aproveitar a hospitalidade e
as belezas que a mãe natureza
deixou a esta população.
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Gente da nossa história:
Nascido em 22 de outubro
de 1907, na Síria, Nagib Abdo
Hanna veio para o Brasil com
sete anos de idade. Formou-se
em contabilidade e em 1927
construiu um dos primeiros
cinemas de São Paulo, o Cine
Jabaquara. Em 1930 iniciou no
ramo da confecção através de
uma máquina que reformou
com as próprias mãos. Após
algum tempo comprou a Malharia Estrela. Em 1949 inicia a
construção do Cine Estrela, um
dos maiores cinemas de São
Paulo na época, marco cultural
na época.
Com um grupo de abnegados, fundou em 1935 o Hospital Clemente Ferreira. Nagib
era o único não médico entre
os fundadores. Foi também
tesoureiro da Liga Paulista
Anti-Tuberculose. O Hospital
funcionou até 1985, sempre
mantido com doações de seus
fundadores.
Em 1954 inicia suas atividades no ramo imobiliário fundando a Construtora e Imobiliária Jequitibá através do
loteamento Jardim Londres,
em Campinas, SP.
Em 1957 inicia sua paixão
pela Maranduba. Mesmo enfrentando as dificuldades de
acesso da época, Nagib inicia
o Loteamento Maranduba com
mais de quatrocentos lotes.
Chegava a realizar duas viagens por semana de São Paulo
a Maranduba para realizar esse
projeto.
Após desmembrar parte da
antiga Brejahimirinduba que
fazia parte da sesmaria de Dom
Pedro de Alcântara, Nagib faz a
divisão em lotes rurais que são
exemplarmente cultivados por
japoneses que aqui continuam
esse trabalho até hoje.
Reconstruí o antigo engenho
e passa a produzir uma excelente aguardente que foi conhecida como Maranduba.
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Nagib Abdo Hanna, um homem de visão
Nos anos oitenta iniciou as
obras para a regularização
da barra do Rio Maranduba,
tornando-o navegável e capaz de abrigar barcos de até
quarenta pés, o que tornou
possíveis obras náuticas de
grande importância para o desenvolvimento turístico e, para
a criação de novos empregos
na região.
A Associação dos Produtores
Rurais de Ubatuba, através da
Diretoria Sócio-Cultural instituiu em 1997 o Prêmio “Nagib
Abdo Hanna” a ser outorgado,
anualmente, ao jovem que
presta significativa contribuição ao desenvolvimento da
agricultura e da comunidade
rural nas áreas de pesquisa e
inventos; práticas ou experiências agrícolas, educação, meio
ambiente e extensão de serviços à comunidade. O Prêmio é
patrocinado pela Construtora
e Imobiliária Jequitibá Ltda., e
consta do valor de um e meio
- salário mínimo acompanhado
de uma placa de prata, consegui da pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do
Município de Ubatuba.
A Associação dos Produtores
Rurais prestou homenagem
póstuma a Nagib Abdo Hanna
em reconhecimento à sua
grande colaboração no desenvolvimento da agricultura no
município.
Nagib Abdo Hanna possibilitou a instalação de numerosos
sítios de produção agrícola na
Região Sul. Após seu falecimento, seu filho Fábio Hanna,
dando continuidade a esse trabalho, vem prestando constante e crescente apoio aos produtores rurais, favorecendo a
atividade agrícola e incentivando os jovens iniciar ou manter
tal atividade.
Em discurso proferido pelo
saudoso Argemiro Parizzoto de
Souza em 21 de dezembro de
1997, alguns trechos revelam
um pouco sobre Nagib Abdo
Hanna:
“Quem não se lembra do
homem simples de terno escuro e seu inconfundível chapéu, sempre cortês e que duas
vezes por semana percorria a
Maranduba em seu impecável
Chevrolet preto, de forma lhana para cumprimentar e ouvir
a gente simples a lhe pedir
alguma coisa: ‘Sr. Nagib, me
ceda aquela pequena casa de
sua fazenda para eu abrigar a
minha família’, ao que sempre,
de forma afável atendia em
seus pedidos, emprestando
seu imóvel sem nada pedir em
troca a não ser a conservação
dos mesmos.
Queria também o Sr. Nagib
que parte de sua fazenda fosse utilizada para a agricultura
e foi o que fez. Arrendando
algumas áreas para a colônia
japonesa e brasileira que aqui
se instituíram o primeiro cultivo de gengibre, que passou a
ser exportado para o mundo
pela sua excepcional qualidade
e que permanece até os dias
de hoje.
Com seu espírito empreendedor promoveu a retificação
do Rio Maranduba, permitindo a navegação de barcos de
grande porte onde antes até
canoas encalhavam.
Construiu por sua conta o
enrrocamento com pedra bruta
da entrada do rio para o mar,
onde hoje existem marinas por
onde pescadores aportam seu
barcos trazendo excelente pescado do mar, antes impossível,
permanecendo até hoje aquelas muralhas de pedra bruta
como marco de seu incansável
trabalho o qual veio a propiciar
emprego e incentivo a todos.
Com isso propiciou o turismo
na região.”
Nagib Abdo Hanna faleceu
me 21 de abril de 1988.
“Com seu espírito empreendedor, Nagib
promoveu a retificação do Rio Maranduba,
permitindo a navegação de barcos de grande
porte onde antes até canoas encalhavam”
Argemiro Parizzoto
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Descontração marca o 3º Miss Mamãe “CEI Nativa”
MARTA DE FARIA TANURI
A parceria entre escola e
família vem sendo uma tarefa contínua para a equipe
do CEI Nativa Fernandes de
Faria, creche do bairro Sertão da Quina, esta que vem
promovendo ações voltadas
às famílias e crianças, fortalecendo os vínculos familiares e
escolares. A equipe tem como
orientação o Instituto Aryran
de Desenvolvimento Humano,
Cultura e Meio Ambiente conveniado com a Prefeitura Municipal de Ubatuba.
Muitos eventos são realizados como oficinas, palestras e
festas com o objetivo de interagir e inserir a família na proposta pedagógica da escola,
fazer pais mais participativos
e conscientes do processo de
desenvolvimento do filho.
Contando com o todo o histórico de Educação Infantil,
e a visão de creche assistencialista, que ainda é contida
no meio social, vem sendo
elaboradas estratégias para
mostrar às famílias e comunidade, que toda essa idéia já é
ultrapassada, e que agora creche também é escola. Para tal
resultado é importante ter as
mães parceiras do CEI, e com
esse intuito que a Unidade CEI
Nativa realiza pela terceira vez
consecutiva, um dia das mães
diferente. Foi promovido,
no último dia 7, o Concurso
“Miss Mamãe CEI Nativa”, de
valorização a beleza das mamães, que muitas vezes está
escondida, e conquistando-as
a participar da escola do filho.
Nota-se a alegria e empolga-
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ção das mães em participar do
Concurso, que poderia ser visto como uma competição, mas
neste não, as mães se tornam
mais amigas e mostram-se
conscientes quanto ao objetivo do evento.
Estiveram no evento 150
pessoas, entre mães, alunos
e convidados. “Nesta edição
houve um número maior de
mães participantes, tanto no
desfile, quanto no evento, o interessante foi a ansiedade e a
expectativas das pessoas para
o desfile e esperamos que ano
que vem aumente ainda mais
o número de participantes”,
comenta a professora Priscila Aparecida, 28. O Concurso
teve como colaboradores os
vereadores Frediani e Osmar,
também a empresária Maria
Raquel da loja Sapeca Modas, e recebeu como jurados:
Supervisor da Secretaria de
Educação Aládio, Assistente
de Coordenação Técnica do
Instituto Aryran Carolina Fonseca Duarte e o professor Beto
Hauschild, pessoa importante
na comunidade.
O concurso reuniu 19 mães,
com diferentes características
e propostas iguais, em estar
mais inseridas no âmbito escolar, participando dos eventos e vencendo a timidez. As
mães vencedoras do Concurso
foram Claúdia Lopes (3º), Talitah Jann (2º) e Márcia Silva
(1º), que foram presenteadas
pela Mamãe vencedora do ano
de 2009
(Débora Montemor).
Além do concurso, as crianças do CEI fizeram apresentações, estas que emocionaram
os presentes, tivemos entrada
dos bebês, apresentação de
canto e confraternização com
bolo de chocolate, feito pelo
funcionário (Vigia) Vanderlei
João da Silva, e refrigerante. Foi uma tarde de união,
cumplicidade e alegria, em
que compartilhamos variadas
emoções, deixando no fim
uma mensagem: “Que basta
uma atitude para transformar
os resultados”.
Dia das Mães no Áurea
Neste último dia 08 de maio
aconteceu uma grande homenagem as mães na E.E.Prof
Áurea Moreira Rachou no
Programa Escola da Família.
Estiveram presentes mais de
250 pessoas entre mães, alunos, professores, voluntários
e educadores. As mães foram
agraciadas com sacolas recicladas, participaram de sorteios e
bingos , degustaram hot dog e
refrigerante, assistiram diversos vídeos musicais e homenagens, além de apreciarem a
apresentação cultural de Kung
Fu ( Mestre Valdir “Dragão” )
e Hip Hop que divertiu e tirou
muitos aplausos dos presentes.
Também puderam observar a
exposição de artesanatos produzidos nas oficinas e cursos
oferecidos gratuitamente pelo
Programa Escola da Família aos
finais de semana na escola.
Segundo a Educadora Profissional Gláucia C. Dias e a
Gestora do P.E.F Adriana Leal
o evento foi muito divertido,
prazeroso e familiar, ações
como esta elevam a auto-estima da comunidade e renova
os laços de amor e amizade
Agradecemos a presença de
todos, da disposição dos voluntários em especial do Sr.
Ubirajara que confeccionou
com grande amor as sacolas
recicladas oferecidas as mães
e dos Educadores Universitários: André Carollo, César
Quintino e Gustavo Teixeira
que trouxeram diversos brindes para o Bingo, agradecemos também a parceria do
supermercado Supimpa, do
comércio do D´ Menor e do
Camping Club Lagoinha que
sempre colaboram com os
eventos realizados na escola.
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Orientação na Escovação
A Tecnologia em Nossas Vidas
THIAGO MASSAMI SOKABE
A pedido dos meus queridos
pacientes estaremos nesta edição falando um pouco sobre:
escovação, escova dental, creme dental, anti-sépticos bucais
e técnicas de escovação.
Vivemos bombardeados de
propagandas a respeito destes, assim ficamos com muitas
dúvidas no sentido de qual
seria o melhor. Então nós do
Consultório Odontológico Massami percebemos que muitas
pessoas estão mal orientadas
com relação aos modelos de
escovas, pois a maioria pensa
que quanto mais dura as cerdas, melhor será a escovação
e higienização.
As pessoas precisam compreender que estamos limpando uma parte do nosso organismo e não de um objeto, com
isso, acabam traumatizando as
gengivas e desgastando o esmalte dos dentes, tendo como
conseqüência, o surgimento
de grandes sensibilidades.
O uso inadequado dos antissépticos bucais por adultos
e crianças é também um dos
grandes problemas, esses enxaguatórios bucais dão à sensação de frescor e hálito puro,
assim as pessoas deixam de
escovar e usar o fio dental e
para completar o mal hábito há
pessoas que usam bicarbonato
de sódio na escovação, prejudicando ainda mais a saúde
bucal. Portanto, por meio deste jornal, viemos esclarecer
algumas dúvidas quanto à escovação adequada.
Escovação
Local adequado, iluminado e se
possível em frente de um espelho
para observar e realizar corretamente a técnica de escovação.
Escova Dental
Cabeça pequena e arredondada para ter acesso aos últimos dentes;
Cerdas de nylon macias;
Cabo plano.
Obs.: Troca-lá aproximadamente a cada 3 meses, pois
com as cerdas ‘amassadas’ a
escova perde toda a eficiência
para remoção da placa bacteriana. Lavar a escova em
água corrente e não seca-lá
com tolha ou similares. Tire-o
excesso de água batendo so-
ALESSANDRA REIS
Você se recorda como era
difícil localizar uma pessoa a
10 anos atrás, facilidades que
hoje conseguimos com alguns
clicks em nosso celular, ou ainda aquele recado urgente que
não poderia deixar para amanhã, são possíveis com um
simples enviou de email. Essas
tecnologias que sem percebermos entrou em nossas vidas e
não conseguimos nos imaginar
sem, modificaram a nossa maneira de conhecer o mundo,
porém a quem diga com um
certo saudosismo que “ vivíamos muito bem”. Hoje, seria
muito difícil não se conectar a
internet, não consultar um GPS
numa viagem longa e muito
menos, não visitar um site da
web para pesquisar o preço
para somente depois comprar
o produto desejado. Então,
podemos nos questionar sobre
o que realmente as novas tecnologias têm feito para tornar
nosso dia-a-dia mais prático e
viável, aliás, quais as experiências criativas e facilitadoras
elas nos proporcionam?
Especialistas da área de
tecnologia são muito sábios
ao afirmar que “se o que está
sendo feito à mão já é bom, a
tecnologia só pode substituí-lo
se for melhorá-lo, caso contrário, será inútil”. Com certeza, sem as novas tecnologias
que temos acesso hoje, seria
muito difícil viver a correria do
cotidiano do homem moderno,
porém, quando pensamos em
Tecnologia, devemos compreender que esta maravilhosa
ferramenta de evolução vem
sendo construída ao longo
dos tempos, e se remonta a
tempos primórdios como, por
exemplo, a própria descoberta da roda, que revolucionou
a vida humana, a própria escrita que facilitou a comunica-
mente o cabo na borda da pia
e armazene-a com capinhas
próprias de escova dentro do
armário do banheiro.
Dentifrícios (Creme dental)
A escolha é feito individualmente a cada pessoa, observe
sempre se contém flúor em
sua composição e utilize pequena quantidade (tamanho
de uma ervilha).
Obs.: Não ingerir o creme dental durante ou após a escovação,
pois o flúor pode ser tóxico se
ingerido em grande quantidade.
Antisséptico Bucal
Usar de forma adequada e
se possível sem álcool.
Horário
Escovar após as principais
refeições, ou seja, café da manhã, almoço e jantar, atenção
na escovação antes de dormir,
pois o acúmulo de placa bacteriana é maior devido à redução da quantidade de saliva.
Técnica de escovação
Temos vários tipos de técnicas, portanto estaremos
orientando aquela que seja
mais eficiente e adequada,
pois para uma boa escovação
dependerá muito de cada um.
Primeiro passo: fazer movimentos oscilatórios (bolinhas)
com a boca fechada do lado
direito, na frente do lado esquerdo;
Segundo passo: com a boca
aberta fazer movimentos de
vai e vem começando pelos
dentes posteriores (do fundo)
por cima dos dentes na frente
e atrás, tanto no arco superior
(maxila) quanto na inferior
(mandíbula) e não esqueça da
língua, pois é a parte da boca
que acumula maior quantidade de placa bacteriana.
Fio Dental
O uso do fio dental é essencial para uma escovação adequada, assim vale a dica:
Corte aproximadamente 20
cm do fio, enrole nos dedos
indicadores e passe entre os
dentes abraçando-os de um
lado ao outro em todos os
dentes, assim, completa-se o
ciclo da escovação.
Cuidando de seus dentes e
gengivas vocês estarão preservando sua saúde e bem estar.
Um forte Abraço.
Dr. Thiago Massami Sokabe
ção, dentre outras formas de
tecnologia como as digitais,
mais comuns nos dias de hoje.
O desafio da sociedade hoje,
não é mais produzir desenfreadamente novas tecnologias,
mas sim, conseguir gerenciar e
saber como elas vão simplificar
as nossas vidas. Para que não
possamos mais ficar presos a
uma infinita quantidade de senhas, códigos de acesso, adaptação de novos tipos de sistemas informacionais; celulares
que fazem de tudo, mas quase
não encontram sinal... Enfim,
uma série de problemas que
vieram com as novas tecnologias muito mais para nos irritar
do que nos auxiliar.
A Web trás consigo a aberturas de novos conhecimentos e
um universo cheio de possibilidades em um único click, cabe
a cada usuário fazer o uso correto dessas informações, transformado-as em conhecimento
e oportunizando o desenvolvimento do capital intelectual,
do desenvolvimento humano,
formando assim uma sociedade com criatividade e fluência
digital. Lembre-se que o mais
importante é o que essa “nova
tecnologia”, pode nos oferecer
para facilitar nossas vidas e não
caia no consumismo desenfreado de obter a mais nova ferramenta tecnológica sem se quer
saber fazer uso da mesma. O
homem transforma o seu entorno e sua realidade, utilizando
sabiamente as ferramentas tecnológicas construídas ao longo
da humanidade de maneira que
alcance os objetivos do bem
comunitário. Faça sua parte,
divida sua opinião enviando um
email para [email protected] para que essa
tecnologia seja mais um agente
transformador.
Alessandra Reis
Insight Digital
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Grupo Escolar da Maranduba de 1932
EZEQUIEL DOS SANTOS
“O galo cantava às quatro da
manhã, as cinco nossas mães
nos acordavam, os pais iam pra
roça ou pro mar, o café de cana
já estava no bule em cima do
fogão a lenha, a cumbuca de
Piché/baticuí (pó de milho extraído através da torragem de
grãos em panela de barro ou
ferro, socados em pilão, por
vezes misturados com açúcar
mascavo ou cristal, por vezes
com sal, utilizados ainda para
bolos e outros pratos) acompanhava o peixe seco ao lado da
caneca de argate. Colocávamos
a calça meio amarela, meio cáqui, camisa branca, descalço e
lá íamos pela trilha, em duas horas de caminhada chegávamos
à escola”, fala Sebastião Pedro
de Oliveira, 85, aluno do primeiro grupo escolar da região.
Sebastião se refere à primeira sala de aulas da Maranduba
que era exclusivo para alunos
masculinos, diferente do grupo
da Rita Carlota, que era mista.
O grupo foi constituído em meados de 1920, na sala da casa
de Bazilio Zacarias, acima da
casa do pescador Chico Romão. Por lá passaram três professores: Gasparino e Valter de
Pirassununga e Ary Bocuhy de
Santa Izabel-SP. Este último vinha de sua cidade até São Paulo, descia até Santos, chegava
a Bertioga, pegava um barco
que o trazia até a Maranduba.
Para ir embora fazia o trajeto
contrário. O término da escola foi em meados da década
de 1950. O grupo, como chamavam a sala, atendia alunos
da Caçandoca, Rio da Prata,
Tabatinga, Sertão da Quina e
Maranduba. Para chegar à escola, Tião saía do Sertão pela
trilha até a Maranduba, depois caminhavam pela praia,
atravessavam a barra do Rio
Maranduba através de um bal-
Bem vestido o primeiro professor do Grupo Escolar da Maranduba, Ary Bocuhy, posa em frente a escola em abril de 1941
seiro e subiam o morro até a
escola. O caminho era cheio de
armadilhas feitas pelos alunos,
como todos eram “arteiros”
(bagunceiros), muitos ficavam de castigo na escola e em
casa. Do lado da escola havia
um pequeno riacho que era
usado por outros moradores e
pela escola, havia ainda uma
pedra grande no local.
Colegas de Classe
Sebastião, com oito anos,
entrou na escola em 1932 e
se lembra dos companheiros
de aulas, que eram: Manoel
Pedro, João Donato, Roldão
da Mata, João Firmino, José
Correia, Miguel Correia, Manoel do Prado, Antonio Félix,
Jorge da Izolina, Argemiro
da Maranduba, Argemiro da
Caçandoca (melhor desenhis-
ta), Dito Pampeca, Lindolfo
Daniel, Dito Manoel, Argemiro
Félix, Benedito Jorge, Belmiro
e Anastácio Quirino.
As carteiras eram de madeira
rústica com gavetas, dentro o
tinteiro, caneta de pena e folhas de papel amareladas sem
pauta, sentavam duas pessoas
e o recreio era de meia hora.
Expectativa mesmo é quando
o professor trazia algum livro
com gravuras, todos queriam
pegar no livro.
Banho Pelado
Lá ensinavam a tomar banho, a boa educação com os
mais velhos e até a pular corretamente de mergulho no rio.
Nas aulas no rio da Maranduba,
eram poucos os alunos que tinham calção, a maioria tomava
banho pelado. Para chegar a
escola pela praia, existia uma
balsa de nome Vai e Vem e o
responsável era um senhor conhecido como Tabatinga, que
substituía o professor quando
faltava. Antes dele o balseiro
era o João Zacarias.
As aulas eram de segunda a
sexta e começavam as oito da
manhã e terminavam ao meio
dia, quem não fizesse as obrigações de casa, ficava sem o
recreio, quem fizesse bagunça
também. Na saída, pra matar
a fome, os alunos quebravam
cana no caminho, pegavam laranja e bananas. Chegavam em
casa, almoçavam e iam para a
roça. Sebastião lembra ainda
que no lugar vivia o Bazilio
Zacarias, o Quirino Zacarias, a
Rita Romão e a Sinflorosa.
O local hoje, confirmado por
dona Leopoldina Araújo, 94,
encontra-se apenas o alicerce
da antiga escola, mostrada por
Benedita Araújo, 60, filha de
Leopoldina. Existiam ainda outros dois caminhos para chegar
a escola, a trilha da caçandoca,
outra pela trilha na lateral do
morro da Maranduba, até ao
Rio da Prata e a Tabatinga.
Este último de fácil visualização, após passar pela Unidade Mista e a Regional Sul em
sentido a rodovia CaraguáUbatuba, é só olha para cima
no morro, você vai ver um risco, um trecho da servidão de
passagem que levava a escola,
neste caminho existem marcas
das primeiras casas da região,
do seu período de formação
cultural, dos caminhos antigos
e do povoamento do Brasil.
Página 14
Jornal MARANDUBA News
O dia em que Cunhambebe fugiu
5 de maio de 2008 às 14,30
horas, nesse dia e nessa hora
Cunhambebe fugiu. Foi embora de
Ubatuba. Largou tudo e deu no pé!
Nunca poderia imaginar que
isso fosse acontecer. Eu ia andando pelo centro em direção ao
calçadão quando vi o velho índio. Parecia que mais ninguém o
estava vendo. Vinha todo torto,
tropeçando nas pessoas, chutando as bicicletas jogadas na
calçada, não sabia por onde andar.De repente deu de cara com
um carrinho de lanche que ocupava toda a calçada e pulou para
a rua. Foi o que bastou. Duas
bicicletas vindo em sentidos
opostos junto ao meio fio, uma
com uma mulher e duas crianças e outra com um sujeito forte
e mal encarado trombaram com
ele sem dó. Pegaram o índio em
cheio. As crianças quase caíram
e a mulher teve um ataque histérico. Gritava muito. O homem
mal encarado apenas xingou,
mas disse em voz bem alta todos os palavrões que aprendera
no inferno. Ninguém ligava, nem
para o índio, nem para a cena.
Conseguindo se safar, o cacique penetrou no calçadão, logo
ali no começo em frente ao antigo Banespa. Deu uns dez passos
e parou. Ficou estático e aterrorizado. Aqueles dois que haviam
trombado com ele na rua parece
que tinham se multiplicado. Era
uma imensa multidão mal vestida, mal encarada e milhares de
bicicletas por todo lado. Largadas pelo chão, amontoadas junto aos trambolhos que chamam
jardineiras, amarradas nos postes, nas portas das lojas. E no
meio disso tudo vendedores de
bugigangas, de doces, ervas esparramadas sobre uma lona no
meio de um dos poucos caminhos que sobraram.
Refeito do choque o índio se
enfiou por aquela bagunça em
direção ao mar que avistou ao
longe através da praça da Igreja. Travou novamente quando
chegou ao fim do calçadão. As
coisas ficaram piores. Foi puxado para o meio de uma roda de
gente por um sujeito que engolia
vidros. O cara queria que ele o
ajudasse a mostrar ao distinto
público como engolir cacos de
vidro era fácil até para um índio.
Deu um safanão no desabusado,
saiu do meio da roda e deu de
cara com duas viaturas da polícia estacionadas bem no meio do
calçadão, do lado do grupo que
olhava o engolidor de vidros.
Alguém gritou: “péraí índio,
fugindo do que?” Um policial
sem saber do se tratava, mais
que depressa segurou o fujão.
Do meio da multidão se ouviu:
“é isso aí seu guarda, prende
esse índio, eles só aparecem por
aqui pra vender palmito e tomar
cachaça.” E um outro gritou: “e
ficam vendendo mandioca também, num sabe que é proibido?
Pra cortá palmito e plantá mandioca tem que cortá o mato e esses índio finge qui num sabe qui
é proibido cortá o mato, prende
ele seu guarda.”
Sem entender nada do que estava acontecendo o cacique falou que não queria vender nada,
que só queria ir até o mar e pegar
sua canoa. Aí sim é que a coisa
pegou. Apareceu um sujeito com
cara verde e disse que ele podia
esquecer a canoa, canoa serve
pra pescar e isso assusta os peixes e eles não voltam mais. E
não é só canoa, disse ele, não
pode também sair com barcão
ou lancha, nada pode. E arrematou: “aqui em Ubatuba não
pode cortar o mato, fazer casa
nova, plantar mandioca, pescar.
E passear de barco também não
porque por aqui não pode ter lugar para desembarcar. Aqui só
pode fazer cocô. Quanto mais,
melhor. Quanto mais perto dos
rios, dos riachos e das praias
melhor, pode fazer o quanto
quiser. Você, sua família, seus
amigos, o pessoal que vem do
Vale, todo mundo pode.”
Ouvindo isso o cacique
Cunhambebe se enfureceu. Endureceu a fisionomia, empinou
o corpo assumindo uma posição arrogante e extremamente
agressiva e bradou: “vocês são
loucos, estou há mais de quatrocentos anos cuidando da minha
maldição pra me vingar de vocês
e agora vejo que não preciso
mais me lixar com isso. Vocês
mesmos sabem se arrebentar
sozinhos. De tanto fazer asneiras e inventar regra errada no
lugar errado vocês não sabem
mais viver com a natureza e isso
vai acabar com ela. Sem ela não
vivo nem morto, vocês que se lixem, tô fora. Fui!”
Sumiu, nem se despediu de
mim que o encontrei no meio da
História e com quem conversei
tantas vezes. Daqui em diante
arrumar esta cidade está por
nossa conta, será que vamos
conseguir?
Crônica de Renato Nunes 08/05/08
15 Maio 2010
Classificados
TABATINGA - Casa térrea/
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sala, cozinha, varanda com
toldo de 15m, churrasqueira,
estacionamento amplo para
muitos carros, fechada com
mureta de 60cm + tela galvanizada, portão de 4m, terreno plano de 600m, há 900m
da praia Tabatinga. Principal
rua de acesso ao bairro com
água, esgoto, fiação subterrânea, voltagem 110 e 220,
com grades (portas e janelas)
em ferro grosso para segurança + projeto completo já
aprovado para construção de
Pousada (pavimentos térreo e
superior c/ 8 suítes + cozinha
+ sala p/ café manhã + recepção + escritório. Localização:
passando o Posto Policial e ao
lado do Condomínio Costa Verde Tabatinga, antes do Portal
de Ubatuba / divisa. Contatos
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terra.com.br ou 19- 93456210.
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15 Maio 2010
O que provoca o Estresse
ADELINA CAMPI
Certos eventos em nossas
vidas são tão estressantes,
que caracterizam a situação
de trauma psíquico. Recentemente as ciências mentais reconheceram uma nova síndrome, batizada de Distúrbio de
estresse pós-traumático, uma
verdadeira doença, pertencente ao estudo da angústia. Esta
doença ocorre com quadros
agudos de angústia, grave e
até invalidante, quando a exvítima é exposta a situações
similares, tornando a desencadear todos os sintomas ansiosos severos, que conheceram
durante a violência a que estiveram submetidos.
O Assassino Silencioso
Uma ativação repetida e crônica do sistema nervoso autônomo, numa pessoa que já
tenha problemas de lesão da
camada interna das arterias
coronárias provocadas por
fumo, gordura excessiva na alimentação, obesidade ou colesterol elevado, etc., vai levar a
muitos problemas, tais como:
• Diminuição do fluxo sangüineo adequado para manter a
oxigenação dos tecidos musculares cardíacos. Isso leva à
chamada isquemia do miocárdio, que é acompanhada de
dores no coração, principalmente quando se faz algum
esforço, e até ao infarto do
coração , provocado pela morte das células musculares do
coração, por falta de oxigênio.
O resultado para essas pessoas pode ser até a morte, que
muitas vezes acompanha um
estresse agudo.
• Outros problemas comuns
são a ruptura da parede dos
vasos enfraquecidos pela placa
aterosclerótica, ou a trombose. Um pequeno coágulo pode
desencadear uma cascata de
coagulação, que também pode
levar à morte. O nível elevado
Página 15
Jornal MARANDUBA News
de adrenalina também pode
provocar alterações irregulares
do ritmo cardíaco, denominadas de arritmias (“batedeira”),
que também diminuem o fluxo
de sangue pelo sistema cardiovascular.
Outros sintomas
No campo clínico os distúrbios
ainda ditos ‘neuro-vegetativos’
são comuns: quadro sensação
de fraqueza e fadiga, tensão
muscular elevada com cãibras
e formação de fibralgias musculares, tremores, suor intenso, dores de cabeça provocas
pela tensão psíquica, enxaqueca, dores nas costas e nos
ombros e braços, hipertensão
arterial, palpitações e batedeiras, distúrbios da absorção e
da contração do intestino grosso e até dores urinárias sem
sinais de infecção.
Assim, reconhece-se que o
estresse tem três fases, que se
sucedem quando os agentes estressores continuam de forma
não interrompida em sua ação:
• A fase aguda
Nosso cérebro e hormônios
reagem rapidamente, e nós
podemos perceber os seus
efeitos, mas somos geralmente
incapazes de notar o trabalho
silencioso do estresse crônico
nesta fase.
• A fase de resistência
Perda de concentração mental, instabilidade emocional,
depressão, palpitações cardíacas, suores frios, dores musculares ou dores de cabeça
freqüentes são os sinais evidentes, mas muitas pessoas
ainda não conseguem relacioná-los ao estresse, e a síndrome pode prosseguir até a sua
fase final e mais perigosa:
• A fase de exaustão
Esta é a fase em que o organismo capitula aos efeitos do
estresse, levando à instalação
de doenças físicas ou psíquicas, ou até a morte.
Túnel do Tempo
1953
Alunos da Escola da Maranduba
Registro de fatos do século passado em nossa região
2005
1993
No meio do caminho tinha um tatu
1987
Nas tardes ensolaradas os jovens apreciavam...
1983
Classe do Professor Joaquim no Sertão da Quina
Quadrilha do Revestréis no Sertão...
1987
...a formação da pirâmide humana na cachoeira
1998
Escolinha de Futebol do Sertão conquista medalhas
CEFOM - Central de Fofocas da Maranduba
Devido ao vendaval, Pedro “Fofoca” teve que fazer reparos em 138 casas, só na sua rua.
Waldir “Soiza” avisa aos garotões da regíão
que já chegou a nova G-Magazine. Corram!

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