coruche, mora, pavia e avis

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coruche, mora, pavia e avis
CORUCHE, MORA, PAVIA E AVIS Continuamos os nossos passeios de autocaravana por território nacional. Os cortes orçamentais têm tido reflexo no orçamento doméstico... mas o nosso País tem tantos locais de interesse para serem visitados... a vontade de passear continua a estar presente, e com imaginação, vamos revendo espaços já percorridos em visitas anteriores. O Alentejo exerce em nós uma atração muito forte, esta viagem vai levarmo-­‐nos pelas planícies onde brilha o Sol. Vindos de outras andanças, chegámos a Coruche, onde começámos por fazer uma mudança técnica na área de serviço para autocaravanas existente nesta Vila. N 38° 57’ 41’’ W 08° 31’ 10’’ Fica junto á central de camionagem e ao parque de feiras, tem acesso fácil mas cuidado com as datas, pode ser dia de feira. Para o estacionamento, preferimos os parques junto á Praça de Touros N 38° 57’ 40’’ W 08° 31’ 09’’ Os parques de estacionamento existentes junto á Praça de Touros de Coruche, são amplos e possibilitam encontrar locais de estacionamento para autocaravanas de maiores dimensões. Ficam junto ao rio Sorraia e ao passeio fluvial, onde existe uma esplanada muito agradável sobre as águas do rio Coruche é uma vila do distrito de Santarém, e sede de um dos maiores municípios de Portugal. Localizada junto ao rio Sorraia, tem testemunhos da presença humana que remontam ao Paleolítico. Os recursos naturais disponíveis, sempre atraíram a estas terras férteis, populações que foram deixando a sua marca pelo território. Desde a construção do conjunto megalítico, situado a sudoeste do concelho, á conquista em 1166 por D. Afonso Henriques, muita história existe para ser contada, A presença romana com grandes explorações agrícolas, a ocupação árabe, durante a qual e devido á sua localização entre as cidades de Xantarín (Santarém) e Yâbura (Évora), assume grande importância estratégica levando á construção de um castelo, que teria grande relevância durante a reconquista, o posterior desenvolvimento das grandes explorações agrárias que facilitariam o crescimento económico da região, são séculos de vivencias para descobrir nesta vila situada a 80 Km de Lisboa. http://www.corucheinspiraturismo.pt
O mercado localizado mesmo em frente da Praça de Touros e no centro urbano foi o primeiro ponte de paragem. Algumas compras de frutas e legumes para repor no frigorifico da autocaravana, uma sopinha para a noite sabe sempre bem, e fomos passeando pelas ruas da vila. Grande casas agrícolas atestam a pujança da economia da região, onde a exploração de gado bravo sempre foi muito importante, desenvolvendo na população uma grande “Aficion”. Coruche e Toiros estão para sempre ligados, e esta forma de vida guardava para nós uma interessante surpresa, ao virar a esquina da Travessa Salustiano, antiga Travessa do Ferreiro, fomos descobrir a Tertúlia Tauromáquica do Sr. Jorge Júlio. Antigo agente da Renault em Coruche, e sempre aficionado com presença nas praças portuguesas e espanholas, o Sr. Jorge Júlio foi compondo um espaço de memórias que ilustram o seu interesse pela vida tauromáquica. Com uns valentes 89 anos, continua a partilhar com quem o visita as histórias de muitas vidas que enchem as suas paredes. A hora do almoço chegou rápida e na conversa foi segerido que exprimentassemos o Restaurante Aliança, na Rua de São Pedro, fica ali por perto… Tem pratos regionais, mas o cozido... estava um cheirinho na sala, e o aspeto, não houve como resistir. Uma dose 6€... O café foi tomado na esplanada junto á autocaravana sobre o Sorraia... Um simpático jardim ribeirinho com um passeio pedonal, levou-­‐nos na direção poente até ao Museu Municipal O posto de turismo está instalado no Museu, e é um bom local para se obter informações sobre Coruche e os vários pontos de interesse a visitar. Aquando de uma visita anterior, tivemos oportunidade de visitar uma exposição que estava patente no Museu, “O Homem e o Trabalho a Magia da Mão”, tinha até sido merecedora de alguns prémios, mas naquele momento tinha sido retirada para dar lugar a uma nova exposição, que certamente será de muito interesse, fica para uma próxima visita. Os simpáticos funcionários do Museu logo nos propuseram a visita ao Núcleo Tauromáquico, que aceitámos com prazer. No antigo edifício dos CTT, e agora adquirido pelo Município, está instalado um núcleo museológico, que homenageia algumas das principais figuras ligadas á tauromaquia em Coruche, e a vivencia que a Festa Brava nos proporciona. Para quem gosta dos Toiros e da Festa Brava, que sentem “Aficion”, certamente que encontraram na exposição muitos motivos para uma demorada visita, para os outros ficará um testemunho de uma forma de vida que ainda hoje está muito presente nos Coruchenses. Curioso é um vídeo feito com uma câmara transportada na cabeça de um elemento do Grupo dos Forcados de Coruche, que nos transporta para dentro da arena, e nos faz viver as emoções de uma “pega”. Deixámos todas estas emoções, e fomos percorrer as ruas de Coruche, que nos levariam ao Castelo. De notar o pelourinho, uma réplica do original quinhentista que foi desmanchado nos anos trinta do séc. XX, a coluna terá sido incluída numa construção da época, o capitel continua ainda hoje conservado numa casa particular?! A partir destes fragmentos a edilidade terá feito uma reconstituição que desde 1941, está patente junto aos Paços do Concelho. História curiosa para um símbolo da autoridade municipal e do poder concelhio. No local onde outrora se situava o castelo, existe hoje uma ermida, partindo da praça onde se ergue o pelourinho, subimos as escadas que nos levam a este lugar de culto. No cimo das escadas á esquerda, encontramos o sitio onde se queimam os votos, velas e objetos em cera que representam partes do corpo, ligados a promessas feitas e cumpridas. A Ermida da Nossa Senhora do Castelo terá sido fundada por D, Afonso Henriques e ainda hoje, aí se conserva um retrato deste rei. Do miradouro avista-­‐se um vasto panorama sobre as planícies que ladeiam o curso do rio Sorraia, o Sr. João acompanhava a esposa que tinha vindo rezar o terço, lá nos foi chamando a atenção para os pormenores da paisagem. A ermida sofreu várias obras de ampliação, acabou por ficar integrada numa igreja de uma nave estreita e comprida, com um altar que merece a nossa atenção Se a igreja estiver fechada dirijam-­‐se ás casas junto ao santuário, onde vão encontrar a D. Fernanda, que com a sua simpatia lhes abrirá as portas e mostrará os aspetos curiosos que este templo encerra. Fotografias de promessas feitas em momentos de aflição, muitos da antiga guerra do ultramar, mas também ex-­‐votos de épocas já bem remotas. Os paramentos que vestem a imagem da Senhora e o Menino A balança que pesava as promessas feitas em cereais A imagem de tanta veneração... A D. Fernanda até lhes poderá contar muitas das lendas ligadas a este templo, os hábitos de alguns cavaleiros tauromáquicos, que veneram esta imagem e têm superstições curiosas, ou até lhes venderá alguns santinhos para vos proteger nas viagens... Estava na hora de regressar á autocaravana Para baixo todos os santos nos ajudaram... A tarde caia sobre a lezíria e fomos aproveitar os últimos raios de Sol num passeio pelo caminho que acompanha o rio Uma pausa para uma bebida na esplanada sobre o rio, junto á praça de toiros E foi com um ultimo olhar sobre as águas calmas do Sorraia, que regressámos á autocaravana para preparar o jantar. Noite calma, pequeno almoço tomado e partimos para Mora, a ideia era visitar a vila e almoçar um prato de comida regional, para tudo isto procurem estacionar junto a este local N 38° 56’ 35’’ W 8° 9’ 42’’ Existem zonas possíveis para estacionar, procurem á esquerda na descida, aqui encontramos um pequeno parque de merendas e estamos muito perto de tudo o que interessa... Logo ali encontramos a Rua de São Pedro, e á esquerda a “Padaria de Abundâncio Pinto”, com o bom pão alentejano cozido em fornos de lenha Mesmo ao lado “Os Bolos da Dona Otília”, bolos caseiro de chorar por mais... queijos do céu, bolos de mel, pastéis de toucinho... chega vamos visitar o Museu da Misericórdia, sempre ajuda a alguma penitencia... Se a porta estiver fechada... batam que a Sra. MºLeonor Batista terá a simpatia de lhes mostrar o Núcleo Museológico da S.C. M. De Mora Uma exposição com objetos de grande valor histórico e artístico, como esta representação do Pai e do Filho, reunidos na mesma peça, muito raro de se encontrar na mesma escultura, ou lembranças do quotidiano da família que doou a casa onde o museu se encontra instalado. Visita muita agradável em grande parte pela forma como a técnica do museu, nos conduziu pela exposição. Um agradecimento e fomos visitar as ruas da vila, na praça dos antigos Paços do Concelho de Mora encontrámos umas árvores que despertaram a nossa atenção Oliveiras, podadas em “Técnica Bonsai”... gostámos! Aí estava a hora do almoço, regressámos à Rua de São Pedro porque em frente da padaria do Sr. Abundâncio fica o “Restaurante O António”, pois é, fica tudo ali juntinho... é por isso que estacionamos naquele local. Quando veio a ementa não houve hesitações, a escolha foi rápida: -­‐Migas de espargos selvagens com presas do alguidar!!! Uma tortura, aquele jarrinho tão pequenino... mas para a tarde ainda queríamos visitar o Fluviário... Pois do almoço nem conto mais, a casa da D. Otília, com os bolinhos á nossa espera mesmo em frente ao restaurante, foi sair duma porta e entrar noutra. A estrada para o Fluviário de Mora, está tão bem sinalizada que a autocaravana quase que encontrava o caminho sozinha... O estacionamento é fácil num dos parques do Fluviário, mas nós fomos experimentar os lugares para autocaravanas junto á entrada do parque de campismo do CCL. Seguir as placas do parque, na rotunda entrar pela cancela e á entrada do parque á direita está o local para estacionamento, têm poucos lugares para aparcar, em épocas de mais movimento... O Fluviário de Mora é o primeiro grande aquário de água doce da Europa. Inaugurado em Março de 2007, com uma arquitetura exterior que lembra os celeiros rurais do distrito de Évora, apresenta no seu interior um complexo santuário de água doce em constante movimento, mostrando os diversos habitats, que se podem encontrar no leito de um rio Ibérico. http://www.fluviariomora.pt Aqui ficam alguma imagens A visita inclui habitats exóticos, onde se pode encontrar a rã, da qual os nativos da amazónia, extraem o veneno utilizado nas setas de caça, a Perereca-­‐Venenosa-­‐de-­‐Faixa-­‐Amarela. A Bichir-­‐Cinzento ou Enguia-­‐Dinossauro, que pode vir á superfície para respirar A visita termina na loja dedicada aos mais novos, mas todos saímos contentes por a edilidade de Mora ter construído este centro de cultura, experimentem fazer a visita com o áudio-­‐guia. O Fluviário está inserido no Parque Ecológico do Gameiro Aproveitando o Açude do Gameiro no Rio Raia, foi criado um espaço de lazer onde se pode encontrar um restaurante, praia fluvial, parque de arborismo e um passadiço de 1,5Km ao longo da ribeira que proporciona um agradável passeio. Regressámos á autocaravana para continuar a viagem, mas ainda ficámos algum tempo á conversa com um casal de companheiros franceses, que estava a adorar a viagem pelo nosso país, já por cá andavam á três meses... A nossa próxima paragem foi em Pavia, esta vila é a mais antiga do concelho de Mora, com carta foral desde 1287, concedida por D. Diniz. Povoada desde épocas pré-­‐históricas, encerra no seu núcleo urbano uma Anta. Convertida em capela dedicada ao culto a São Dinis, é considerada uma das maiores Antas de Portugal. Com um pequeno altar revestido a azulejo datado de 1730, é um curioso testemunho do povoamento desde tempos muito remotos deste local, pois está situada mesmo no centro da Vila. O seu aproveitamento para o culto católico mostra como muitos de símbolos pagãos foram incorporados na prática religiosa cristã. Nesta vila tipicamente alentejana, viveu o médico Fernando Namora que como escritor, deixou alguns dos mais belos textos sobre estas gentes e as suas paisagens. Pelos nossos dias, estas vilas vão ficando vazias da sua população mais jovem que procura outras oportunidades de vida, para traz ficam testemunhos que vão encontrando diferentes utilizações... Seguimos viagem pela estrada que nos levou até á vila que no séc. XIII, deu nome á Ordem de Avis. Estacionar a autocaravana na calma vila de Avis não foi difícil, seguir para o centro e estacionar junto á Biblioteca José Saramago N39° 03’ 14’’ W 7° 53’ 20’’ O dia estava a terminar, o jantar foi “doméstico”, e um passeio pela vila concluiu mais um dia de viagem Mais uma calma noite alentejana, o dia amanheceu lindo com aquelas cores que só o nosso país nos oferece Começámos o nosso passeio pela Porta do Anjo ou da Vila Restos dos antigos panos de muralha podem ser encontrados no casco antigo da população, junto ao pelourinho onde se pode ver a ave simbólica da vila-­‐AVIS-­‐a águia, de asas abertas, esta localizado o posto de turismo. Para visitar a Igreja Matriz que fica junto ao Pelourinho e se a porta estiver fechada, bater na porta em frente, pertencente a uma Fundação Privada, onde a Dª. Isalgina virá com a sua simpatia mostrar o templo A Igreja de Nossa Senhora da Orada, Matriz de Avis, construída no séc. XV, com duas torres sineiras e uma fachada clássica, tem muitos motivos de interesse mas o que mais nos impressionou foi uma pequena imagem que a D. Isalgina fez o favor de nos mostrar A Imagem da Senhora Mãe dos Homens, cuja devoção terá origem no Convento de São Francisco das Chagas em Xabregas, Lisboa, é objeto de uma romaria que se realiza no ultimo domingo de Agosto. Nesse dia a população de Avis desloca-­‐se a pé a uma ermida próxima da vila, no monte Courela de S. Miguel para prestar homenagem a esta devoção. Despedimo-­‐nos da simpática senhora e com uma indicação que nos deu, fomos visitar as casas onde segundo a lenda terá vivido o Metre de Avis, Rua da Mouraria, 13 e 15 Mereciam melhor tratamento, continuámos o passeio pela vila... Fomos visitar a Torre da Rainha uma das três que subsistiram ao passar dos tempos e que faziam parte das muralhas do Castelo de Avis, as outras duas são as de Santo António e São Roque hoje fechadas ao publico. A paisagem sobre os arredores e a vila de Avis são muito bonitas, notar o Convento de São Bento da Ordem de Avis D. Afonso II em 1211, doou o território de Avis à Milícia dos Freires de Évora, que aqui construiu o seu castelo e povoou estas terras. A sede da Ordem foi para aqui transferida em 1223, dando origem a uma das mais brilhantes dinastias Portuguesas, iniciada pelo rei D. João I, Mestre de Avis. Hoje olhando sobre estes terraços mal podemos compreender a importância desta povoação, mas a futura instalação de um Centro Interpretativo da Ordem de Avis no antigo convento, vai permitir conhecer melhor a história desta vila. Estava na altura de por a história de parte e partir á procura do almoço, mesmo junto a Torre da Rainha na Rua António José de Almeida, passámos por um restaurante Sabores Regionais, numa tabuleta á porta anunciavam Sopa de Cachola 6€, olha esta nunca provei... -­‐Mas espera lá o que se passa aqui na porta ao lado? Alguém que espera por clientes... entrámos e o almoço rapidamente ficou esquecido, tínhamos encontrado a barbearia do Mestre Orlando, cortando cabelos e fazendo barbas á 71 anos o Sr. Romão como é tratado pelos amigos, faz parte daquele grupo de pessoas com quem muito aprendemos sobre a vida. Passou pela direção da Sociedade Artística Avisense, montou, encenou e representou peças de teatro, organizava bailes e festas, cujos lucros revertiam a favor dos mais pobres, percorria as searas na sua bicicleta para fazer a barba aos ceifeiros, trabalhava do nascer ao por do Sol, e muitas vezes pendurava uma candeia na aba do chapéu para poder continuar pela noite fora... Entrou em séries de TV como a “Pós de Bem Querer” rodada nesta vila e onde fazia o papel da sua vida com o nome da personagem Albano Tantas histórias, umas mais alegres do que outras, que falavam sobre as grandes dificuldades que se viviam nas vilas Alentejanas, a falta que a esposa lhe faz, agora que por doença tem de estar num lar e não o pode acompanhar nas brincadeiras de carnaval e por isso contou: -­‐Este ano já não brinquei de carnaval, faz-­‐me muita falta a minha senhora, mas a vida é assim... E das suas recordações ia tirando memórias, como a participação na feira medieval, onde recreou a personagem do Barbeiro que também era Boticário e Dentista E quando nos despedíamos do Mestre Orlando, que já esboçava um sorriso por ter tido companhia naquele fim de manhã, nós ficávamos agradecidos á nossa autocaravana que nos proporciona encontros como estes Com a mente cheia de todas estas histórias, e o cartão da máquina fotográfica cheio de momentos que não mais esqueceremos, fomos procurar o almoço. Isto da Sopa de Cachola... não é para amadores, sabores fortes, daqueles que só permitem duas opiniões... ou se gosta ou detesta! Refeição pesada, queríamos seguir viagem depois do almoço, mas o tinto não permitia que pegássemos no volante, por isso fomos passear mais um pouco pelas ruas de Avis. A Igreja e Antigo Hospital da Misericórdia Antigas cisternas da vila O Alentejo no seu melhor... De qualquer ponto alto da vila, avistamos sempre a albufeira da barragem do Maranhão, logo que a taxa de alcoolemia nos permitiu, foi para lá que nos dirigimos Muito perto da vila, o plano de água da albufeira do Maranhão possui o Clube Náutico de Avis, piscinas, praia fluvial e restaurante que juntamente com o parque de campismo, oferece a possibilidade de uma estadia muito agradável em contacto com a natureza, pesca ou desportos náuticos No parque de campismo, está disponível uma área de serviço para autocaravanas. Deixámos para outras estadias este local e regressámos á estrada na direção de Alter do Chão. A companhia das belas paisagens proporcionadas pelas águas da barragem. tornam este percurso muito agradável. Ao chegar á aldeia de Benavila, encontramos na confluência das ribeiras da Seda e Sarrazola, a Capela de Nossa Senhora dÉntre as Águas. Este pequeno templo construído no séc. XV, tem uma arquitetura muito curiosa, o acesso fácil, a possibilidade de pescar, ou usar o pequeno parque de merendas, merecem que se faça uma pausa na viagem para apreciar este local. Esta capela invoca um culto pré-­‐cristão. Uma lápide ou “cipo romano”, com uma inscrição de agradecimento a “Ara a Lobesa, divindade indígena protetora das águas”, na fachada leste do templo, atesta a importância deste culto durante a ocupação romana. O dia estava a terminar, a estrada até Alter do Chão continuava pelos campos alentejanos, e sabíamos que muito mais iriamos descobrir nesta nossa viagem, mas ficaria para contar numa próxima vez que nos encontremos, nas páginas do computador... FIM