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Ano V - Agosto 2015 - Nº 5
-
R$ 10,00
www.revistaoempreiteiro.com.br
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Ficha Técnica
Sumário
4 Entidades
6 Editorial
8 Aços e Vergalhões
Gerdau
9Aditivos para Concreto
MC-Bauchemie
10 Andaimes e
Escoramento
Andaimes Urbe
Layher
Mecan
15 Automação Industrial
Install
33 Autobetoneiras
e Betoneiras
Convicta
Siti
38 Centrais Dosadoras
RCO
40Concreto
Empresas City
41 Equipamentos para
Bloco de Concreto
Saur
48 Esferas Plásticas
BubbleDeck
49 Fibras Sintéticas
Etruria
50 Fixadores
Âncora
51 Formas
Rio Fôrmas
Ulma
Destaques
Conteúdo editorial
reproduzido de edições da
revista O Empreiteiro
32 Tecnologia do Concreto
Sistema dispensa argamassa
na fase de assentamento
16 Túneis
Ligação rodoviária Hong
Kong-Macau avança com
inovações técnicas
21 Complexo Olímpico
Vila dos Atletas utiliza
técnicas construtivas
que garantem velocidade
de execução
25 Edificações
Prédio de oito andares
ancora novo edifício
de 20 pavimentos
54 Pisos e Revestimentos
Zorzin OCV
Zorzin Seven
Zorzin SPR
Zorzin
76 Pré-moldados
Max Sommer
77 Protendidos
SAS
78 Serviços de
Impermeabilização
Impermitte
82 Índice por anunciante
e por produto
Capa: Fotomontagem OE
42 Produção
Fábrica da Supremo
Cimento em Adrianópolis
(PR) inicia operação
66 Desenvolvimento Urbano
Novo shopping tem menos
pilares e mais espaço para
circulação
70 Empreendimento Industrial
Nova fábrica do Boticário
abastece Norte-Nordeste
44 Mobilidade
VLT Carioca precisa
compatibilizar obra com
tráfego do centro
61 Construção Industrial
Vedacit constrói fábrica de
R$ 110 milhões em Itatiba (SP)
62 Construção Residencial
Uma estrutura de 240 m
de altura, quem diria, em
Camboriú (SC)
73 Centro de Distribuição
Novo galpão logístico de
fármacos exige rigoroso
controle de climatização
79 Pontes
Recado, análises e obras
marcantes de engenheiros
estruturais
Diretor Editorial
Joseph Young
Publicidade
Ernesto Rossi Jr.
(Gerente comercial)
Diagramação
Cotta Produções Gráficas
[email protected]
Conteúdo Editorial
Revista O Empreiteiro
Henrique Schwartz Neto
(Coordenador)
José Ferreira
Marcia Caracciolo
Wanderlei Melo
Marcelo Sousa
Circulação e Distribuição
circulaçã[email protected]
Rua Pais Leme, 136 – Conj. 1005
Pinheiros – CEP 05424-010
São Paulo – SP – Brasil
Telefone: 11 3895-8590
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www.tecnologiadoconcreto.com.br
Entidades
Abcic: nascida para valorizar
e disseminar a construção
industrializada de concreto no Brasil
Criada em outubro de
2001, a Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (ABCIC)
nasceu com o propósito
de difundir e qualificar as estruturas de concreto
pré-fabricadas destinadas a estruturas, fachadas
e fundações. Apoiada desde o princípio pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP),
que atualmente congrega 100 empresas, tem se
notabilizado por um contínuo trabalho de valorização do pré-moldado, além de auxiliar na ampliação e modernização dos sistemas de construção
industrializada, vencendo diversos desafios ao
longo desse tempo.
Uma das primeiras iniciativas da entidade, logo
após ser constituída, foi a criação, em 2003, do
Selo de Excelência Abcic. Programa desenvolvido
para atestar a conformidade com os padrões de
tecnologia, qualidade, segurança, meio ambiente
e desempenho das empresas de pré-fabricados,
o Selo conta com auditorias do Instituto Falcão
Bauer de Qualidade (IFBQ) e é hoje um importante diferencial de competitividade para o segmento,
além de ser um guia das melhores práticas empresariais.
Aliado ao constante aprimoramento do Selo, a
Abcic vem trabalhando com afinco na atualização
das normas técnicas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), que estabelecem os
requisitos e critérios de desempenho para as estruturas e estacas pré-moldadas de concreto. Nesse contexto, destaca-se uma série de parcerias
estabelecidas com instituto de pesquisa, órgãos
certificadores, entidades governamentais e centros
universitários. Ganhou importância também o aprofundamento das relações com organismos internacionais ligados ao concreto, sobretudo o excelente
relacionamento mantido com a Federação Internacional de Concreto (FIB).
Outra ação desenvolvida pela entidade tem sido
a de organizar cursos, seminários, workshops e
palestras para formar, aperfeiçoar, qualificar e levar conhecimento técnico para profissionais, executivos e empresários do segmento. Além disso, a
associação sempre incentiva as escolas de Engenharia e Arquitetura no trabalho de aproximação
do mundo acadêmico com as empresas. Uma das
iniciativas nessa direção é o Prêmio Obra do Ano
em Pré-Fabricado, criado para prestigiar empresas
e profissionais do segmento.
Para conseguir realizar todas essas ações, a Abcic está estruturada em comitês, a saber: de Estacas Pré-fabricadas, Habitacional, de Segurança do
Trabalho, de Pesquisas e Desenvolvimento, Tributário, além do subcomitê Habitacional de Interesse
Social. Para uma melhor gestão, recentemente foi
constituído o Conselho Estratégico, encarregado
de formular as ações que são colocadas em prática pela presidência executiva e diretores. Todas as
ações realizadas são suportadas por divulgação em
livros, manuais, artigos técnicos, o Anuário Abcic,
além da revista Industrializar em Concreto, publicação quadrimestral que
concentra as principais
informações sobre o
segmento.
Presidente - Iria Doniak
Durante esses anos, a
ABTC vem ganhando respeito,
confiança e notoriedade entre
o mercado consumidor, por
meio do oferecimento gratuito
de palestras, cursos, materiais
e informações técnicas, como
fruto do investimento de nossos
associados para a melhoria do
setor de saneamento no Brasil.
Disponibiliza gratuitamente também, aos consumidores dessas peças, modelos de licitação de tubos e aduelas, software de determinação de
classe de resistência de tubos de concreto, entre outros
materiais técnicos de autoria da própria Associação.
Presidente – Carlos Rocha
Acesse:
www.abtc.com.br/site/downloads.php e confira!
Av. Torres de Oliveira, 76
CEP: 05347-902 - SÃO PAULO/SP
Tel: (11) 3763-3637
www.abtc.com.br
Skype: abtc.atendimento
IBRACON
Instituto Brasileiro do Concreto
Associação nacional
técnico-científica
de
defesa e valorização da
engenharia civil, com objetivo de divulgar a tecnologia do concreto e seus
sistemas construtivos.
Fundado em 1972,
como organização técnico-científica nacional, de caráter associativo e sem
fins lucrativos, para proporcionar aos profissionais e
intervenientes do setor construtivo nacional informações e conhecimentos sobre a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação sobre a tecnologia do concreto e
de seus sistemas construtivos.
Com este fim, promove cursos de especialização,
edita publicações técnicas, incentiva e apoia a formação de Comitês Técnicos, certifica profissionais do
setor construtivo e organiza eventos técnicos.
O IBRACON organiza anualmente o Congresso
Brasileiro do Concreto, maior evento técnico-científico
nacional sobre a tecnologia do concreto e seus sistemas construtivos, que objetiva reunir a comunidade
técnica e científica nacional e estrangeira para debater
e conhecer mais sobre as pesquisas, os desenvolvimentos e as inovações relacionadas ao concreto e
seus materiais constituintes, à análise e ao projeto
estrutural, às metodologias construtivas, à gestão e
normalização técnica e outros temas correlatos.
Missão
Criar, divulgar e defender o correto conhecimento sobre
materiais, projeto, construção, uso e manutenção de obras
de concreto, desenvolvendo seu mercado, articulando
seus agentes e agindo em benefício dos consumidores e
da sociedade em harmonia com o meio
ambiente.
Presidente - Tulio Nogueira Bittencourt
Site: www.ibracon.org.br
Entidade
Sindical
Patronal, registrada no
Ministério do Trabalho,
com sede no município de
Jacareí/SP, em atividade
desde 1993, vem atuando
na coordenação, proteção
e representação legal da
categoria econômica das
empresas de extração de
areia no Estado de São
Paulo. Suas empresas
associadas respondem por 90% do total da produção
de areia no Estado.
Presidente - Antero Saraiva Junior
A Associação Paulista das
Empresas Produtoras de
Agregados para Construção
(APEPAC), entidade criada
em 27.02.2014, em Assembleia Geral realizada
na Rua Santo Amaro, 71 – 18º andar – Bela Vista
– São Paulo, com a presença de 24 membros da
sociedade, dentre eles, empresários do setor da
mineração, empresários do setor de serviços, acadêmicos, representantes de entidades empresarias e acadêmicas. A APEPAC surgiu da premissa
de que assuntos pertinentes a extração de areia
(SINDAREIA) e de pedra
britada (SINDIPEDRAS) têm
muitos pontos em comum.
Sua criação fundamenta-se
em várias ações conjuntas para os dois segmentos, agindo de modo autônomo e independente,
supervisionada e gerida por empresários dos setores de extração acima citados e que compõem
a direção da entidade no seu primeiro mandato,
criando o Estatuto Social e providenciando os registros legais.
Presidente – Antero Saraiva Junior
Editorial
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Instrumento de decisão no uso do concreto
Com o propósito de atender em um só lugar o grande espectro de
materiais, serviços, processos e equipamentos que orbitam em torno do
mercado de concreto, a revista O Empreiteiro lançou no ano passado o
site Tecnologia do Concreto – www.tecnologiadoconcreto.com.br
Em pouco tempo, o ambiente agregou um grande número de empresas,
de diversos segmentos do material, como ferramentas, aço, aditivos,
equipamentos, formas, sistemas, pré-fabricados e fornecedores de
tecnologia.
Este Guia de Tecnologia do Concreto (GTC) é uma mostra do conteúdo
exposto no site Tecnologia do Concreto. Destaque para as fichas técnicas
sobre atuantes deste mercado, com detalhes de aplicação e uso de
elementos relacionados ao concreto, e o conteúdo editorial, apresentando
selecionadas reportagens de execuções desafiadoras com uso do
material.
O GTC, em sua quinta edição, com tiragem extra, circula aos
profissionais presentes na Concrete Show South America 2015. Uma
demonstração da importância de se ter informações do setor reunidas,
podendo auxiliar melhor as decisões dos usuários do concreto e suas
inúmeras possibilidades, de maneira prática e rápida.
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Aços e
Vergalhões
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Ficha Técnica
Produto
Vergalhão Gerdau GG 50
Empresa
Gerdau Aços Longos - S/A
Endereço
Av. das Nações Unidas, 8501 – São Paulo – SP CEP - 05425-070
Telefone
(11) 3094-6600
Site
E-mail
Aplicações do
produto
www.gerdau.com.br
[email protected]
Produzido rigorosamente de acordo com as especificações da norma NBR
7480, o Vergalhão Gerdau GG 50 é fornecido na categoria CA-50 com
superfície nervurada, garantindo assim maior aderência da estrutura ao
concreto.
É comercializado em barras retas nas bitolas de 6,3 a 40mm, dobradas até
20mm e em rolos de 6,3 a 16mm. Os feixes de barras possuem comprimento de 12 m e peso de 1.000 kg ou 2.000 kg.
Vergalhão GG 50 certificado com o Selo Ecológico Falcão Bauer.
Aditivos para
Concreto
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Ficha Técnica
Produto
MC-PowerFlow 2141
Empresa
MC-Bauchemie Brasil
Telefone
(11) 4158-9158
Site
www.mc-bauchemie.com.br
E-mail
[email protected]
Aplicações do
produto
Concreto de alto desempenho de manutenção expandida
Embalagem
Tambor de 210 kg e Granel
Cor
Marrom
Validade
12 meses a partir da data de fabricação
Estocagem
Reservatório e os tambores em local coberto
Dados técnicos
Densidade = 1,05 g/cm3; Dosagem recomendada = 0,2 a 5,0% sobre o
peso do cimento
Desempenho
Permite grande dispersão dos grãos de cimento e manutenção expandida
para os concretos de alto desempenho
Observações
Produto à base de éter policarboxilato
Andaimes e
Escoramento
10
Ficha Técnica
Produto
Balancim Manivela - Andaime Suspenso
Empresa
Andaimes Urbe
Telefone
(11) 2236-7000
Aplicações do
produto
Reforma, pintura, aplicação de texturas e acabamentos, lavagem, instalação de tubulações, colocação de caixilhos e vidros.
Capacidade e
desempenho
Capacidade de carga do Balancim Manivela varia de 447 kg a 308 kg (de
acordo com tamanho da plataforma).
Combustível /
Energia
Acionado por rotação manual da manivela. Também disponível modelo com
motor elétrico.
Segurança
Cabos de segurança com trava automática. Piso metálico antiderrapante,
guarda-corpo e rodapé incorporado de acordo com NR-18. Fixações por
ganchos, vigas, afastadores, contrapesos e trilhos. Montagens sobre a laje
ou sobre cavaletes metálicos.
Dimensões /
Peso
Comprimentos de 1,5 m até 8,0 m. Largura de 0,8 m (outras medidas sob
encomenda).
Comandos e
controle
Acionamento manual direto no guincho. Também disponível modelo com
motor elétrico.
Dados para
transporte
A Andaimes Urbe oferece transporte para entrega e retirada de seus equipamentos.
Observações
Este equipamento deve ser montado por profissional capacitado e sob
supervisão de profissional legalmente licenciado.
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Ficha Técnica
Andaimes e
Escoramento
14
Ficha Técnica
Produto
Andaime Multidirecional Mecanflex
Empresa
MECAN
Telefone
(31) 3629-4000 | 0800 200 0010
Site
E-mail
www.mecan.com.br
[email protected]
Aplicações do
produto
Adaptável a diversas aplicações, especialmente manutenção industrial (Indústria Naval, Petroquímica, Oil &
Gás e Mineração), construção pesada, edificações, acessos diversos e eventos.
Vantagens
exclusivas
Alta produtividade na montagem.
Produto todo galvanizado, garantindo maior vida útil.
É um andaime multidirecional certificado, de origem e fabricação confiável.
Trava automática das peças.
Possibilita a movimentação da estrutura já montada.
Facilidade da montagem em ângulos, num giro total de 360º.
Em conformidade com as Normas Brasileiras - NBR-6494 da ABNT e NR18.
É intercambiável com o andaime Tubo abraçadeira.
Oferece inúmeras possibilidades de estruturas, combinando as diferentes peças em várias direções e níveis.
Versatilidade
O princípio do sistema MECANFLEX é uma chaveta rápida autobasculante que garante a fixação perfeita
em ângulo reto entre as travessas e o poste.
Vence desafios geométricos, interferências e permite estruturas esféricas.
Montagens suspensas e em balanço.
Acesso a quaisquer níveis, por meio de
escadas verticais (externas ou por meio
de escadas internas via alçapão).
Segurança
Redução dos índices de acidentes com quedas de materiais e ferramentas por não ter peças soltas.
Sua flexibilidade associada à eficiência dos seus acessórios garante, simultaneamente, estabilidade,
segurança, agilidade e acessibilidade.
Não há sobras e pontas, o que dispensa o uso de acessório de proteção.
Economia
Baixa indenização de acessórios, pois o equipamento não tem peças soltas.
Economia de mão de obra devido a sua versatilidade e praticidade.
Armazenagem
Menor número de peças.
Redução da área de montagem.
Facilidade de armazenagem e transporte.
Todo paletizável.
Automação
Industrial
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Ficha Técnica
Produto
Automação de Centrais de Concreto; Balanças de Aditivo
Simples e Dupla, Sensor de Umidade
Empresa
Install Automação
Endereço
Rua Idomineu Antunes Caldeira, 79,V.Sto.Antonio do Portão, Cotia,SP, 06716-705
Telefone
(11) 4614-2868
Site
E-mail
www.installautomacao.com.br
[email protected]
Aplicações do
produto
Automação de Centrais P e Tow-Go e Centrais Misturadoras
Observações
Adequações às necessidades dos clientes; Sistema autoajustável; total monitoramento de consumo de matéria-prima, tanto em automático quanto em manual;
coleta de consumos de matéria-prima mesmo com o micro desligado; cálculo automático de água e areia, de acordo com umidade inserida ou sensor de umidade;
total integração com ERP do cliente; na automação de Tow-Go, sistema contínuo
de carregamento, otimizando em 40% o tempo; balança de aditivo com sistema
de descarga por sucção, proporcionando muito mais segurança, com instalação
ao nível do solo, de fácil manutenção; montagem de painéis elétricos/mesas de
comando.
Túneis
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Ligação rodoviária Hong Kong-Macau
avança com inovações técnicas
Projeto inclui o mais longo túnel submerso do mundo, medindo 6,7 km,
e um dos mais profundos - a 45 m, no delta do rio Pearl
A possibilidade de ligar por rodovia Hong Kong e Macau, dois polos
econômicos de vital importância para a China, é avaliada há 20 anos.
Mas essa rodovia de quase 50 km precisa contornar o aeroporto de Hong
Kong, com as restrições do espaço aéreo, executar um túnel submerso
em solos difíceis, que vão desde o argiloso ao arenoso, enfrentar a ocorrência frequente de tufões, além das condições de mar aberto. O assoreamento excessivo do rio Pearl e o impacto sobre o hábitat de um raro
golfinho branco precisaram ser estudados, e três entidades com interesses diversos foram buscar um consenso — os governos de Hong Kong,
Macau e do município de Zhuhai, na província de Guangdong.
Esse é o cenário de um projeto complexo, afirma o vice-gerente geral
da CCCC-China Communications Construction Co., Luo Dong, que supervisiona as obras do túnel imerso, duas ilhas artificiais de 100 mil m² nas
duas extremidades, que servem de interligação com pontes que somam
23 km, dois sítios de reaterro no mar e diversos acessos rodoviários. O
prazo é apertado — os três governos querem inaugurar o complexo em
2016, como parte do 20º aniversário da devolução de Hong Kong à China,
em 1997.
Três padrões de qualidade
O estudo de viabilidade, lançado em 2004, se junta a outros 30 programas de pesquisa, na sua maior parte de natureza ambiental, além dos aspectos econômicos e financeiros, diz Tian Feng, gerente-geral da CHELBI
Engineering Consultants, uma associação entre Louis Berger International
e China Highway Planning and Design Institute Consultants, esta controlada pela CCCC.
Hong Kong adota padrões britânicos; Macau utiliza os padrões europeus; e há os padrões chineses a ser considerados. Os projetistas acabaram adotando os melhores padrões para as partes importantes do empreendimento — o concreto seguiu as normas europeias; a capacidade da
rodovia acompanhou o padrão chinês de seis faixas de tráfego; e o projeto
todo aplicou o conceito britânico de 120 anos de vida útil.
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Dong relata que a maior parte do trajeto da rodovia é percorrida sobre
pontes, que em alguns trechos marítimos precisam prever a passagem de
milhares de embarcações todo dia. Houve longas discussões sobre a adoção de um túnel perfurado por TBM, que teria que atingir 60 m de profundidade e resultaria em maior comprimento. O túnel imerso seria algo mais
econômico, mas de impacto ambiental maior, por causa da escavação da
vala no leito do mar.
Trabalhando com empresas globais — COWI, Tunnel Engineering Consultants, AECOM, Mott MacDonald e Ove Arup, entre outras — a CCCC
e algumas subsidiárias começaram as obras em 2009. O processo de
construção se assemelha ao túnel Busan-Geoje, na Coreia do Sul, em que
elementos pré-fabricados do túnel são imersos ainda no dique seco, para
ser rebocados até o local definitivo, onde são assentados sobre leitos de
cascalho, especialmente projetados com rigorosas tolerâncias. A COWI
trouxe a sua experiência do túnel da Coreia para a obra de Hong Kong-Macau.
Este túnel tem uma complexidade singular porque se situa entre duas
ilhas artificiais, sobre camadas de solo mole. Sua estrutura fica bem abaixo do leito do mar existente, para assegurar o calado do futuro canal por
onde passam navios de 300 mil t. Com a sua largura incomum para seis
faixas de tráfego, o túnel trabalha com cargas pesadas e terá uma estrutura densamente armada.
Os engenheiros chineses estão adquirindo uma experiência até então
inédita, trabalhando lado a lado com construtoras globais. Empregando
tecnologias sofisticadas, as equipes estão lançando um a um os 33 elementos pré-moldados do túnel numa vala dragada com precisão, que pos-
Túneis
18
sui um greide de 3%. Pesando 75 mil t cada, as seções medem 180 m X
38 m de largura (em média) X 10 m de altura.
O 11º elemento do túnel foi, na verdade, o primeiro a ser assentado no
funda da vala. Os engenheiros monitoram o efeito desconhecido das diferentes velocidades das correntes nesta profundidade e os movimentos da
seção pré-moldada dentro da vala: na vala as correntes se deslocam a 1
m/s versus 0,6 m/s a 0,8 m/s no leito do mar. Antes de retomar os trabalhos, houve um tradicional banquete comemorativo na obra.
Ilhas artificiais formadas por megaestacas
As partes de pontes da ligação rodoviária fazem a transição para o túnel
através de duas ilhas artificiais quase idênticas, medindo 625 m de comprimento por 160 m de largura. São cerca de 1.000 m² de área, aterrados
com camadas de solo com espessura de 30 m. As subsidiárias da CCCC,
First Harbour Engineering e Third Harbour Engineering, constroem as
ilhas nos lados do ocidente e oriente. Peng Li Yan, diretor da primeira empresa, lembra que consultou a APE-American Piledriving Equipment, em
2009, sobre a viabilidade, do ponto de vista técnico, de se cravar tubulões
de grande diâmetro, ao invés de estacas-prancha, para formar o perímetro
da ilha — o que reduziria dois anos de prazo nestas obras.
A CCCC já dispunha de experiência no estuário do rio Yangtsé em 2003,
quando cravou estacas de concreto de 13,4 m de diâmetro, com a consultoria da APE. Esta empresa norte-americana acabou ganhando em 2011
o contrato para construir um supermartelo, ao custo de US$ 20 milhões
— que na verdade são oito martelos vibratórios formando um conjunto, os
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quais precisam operar em sincronia perfeita. Se apenas um martelo vibrar
fora da fase dos outros, geraria tanto calor, que fundiria o aço em menos
de 15 segundos. A margem de erro era de 1/300 frações de segundo.
Apelidado de Octakong, o supermartelo consumia 9.600 HP para cravar
estacas pesando 600 t.
A APE instalou 61 “cilindros” na ilha ocidental e 59 na outra. Os cilindros gigantescos foram fabricados pela Shanghai Zhenhua Heavy Industries e embarcados para o canteiro do túnel. Medindo 40,5 m a 50,5 m de altura, 22 m
de diâmetro, empregando placas de aço de até 25 mm, foram cravados a 29
m de profundidade em solo arenoso — um recorde mundial. Uma vez fechado
o perímetro, o interior era aterrado e a água, esgotada. Recalques potenciais
tinham que ser controlados dentro de 30 cm de tolerância. Curtas escavações
de corte e aterro farão a transição entre as ilhas e o túnel submerso.
Pré-fabricação de alta precisão
Na ilha desabitada de Guihan, a CCCC instalou geradores e alojamentos para cerca de 1.000 trabalhadores, para construir os elementos pré-fabricados do túnel — medindo 180 m de extensão, 38 m de largura e
11,4 m de altura. Cada seção é formada por oito segmentos de concreto
de 22,5 m, moldados continuamente em etapas de 33 horas. Rigorosos
critérios na mistura do concreto e em aditivos e na concretagem possibilitaram limitar as fissuras abaixo de 0,2 mm. Cada m³ de concreto tem
mais de 300 kg de armadura, duas vezes a média habitual. A fábrica de
elementos de concreto opera desde 2011 em três turnos, 24 horas ao dia.
Foi montada uma correia transportadora para levar o concreto refrigerado com gelo para um sistema hidráulico de formas. Cada par de elementos é moldado casado sobre leitos fixos, para depois ser empurrados
sobre trilhos deslizantes, abrindo espaço para o par seguinte. No final, o
elemento concluído do túnel é deslocado sobre trilhos para o dique seco,
onde é imerso na água.
A CCCC construiu uma barcaça sob medida para rebocar e baixar os
elementos pré-fabricados em mar aberto, até o local a 11 km da fábrica. A
viagem precisava levar em conta as ondas, ventos, o deslocamento do gigantesco elemento, intenso tráfego marítimo na região e o hábitat do golfinho branco. Ao rebocar o primeiro elemento pronto, foram mobilizados
seis rebocadores e a viagem foi contra a correnteza, para se ter melhor
controle, e demorou 96 horas. Já no segundo elemento foram acionados
dez rebocadores e navegou-se a favor da correnteza, e o tempo total gasto foi menos da metade da primeira vez.
Do comprimento total de 6,7 km do túnel, os elementos imersos somam
5.664 m, sendo o restante formado pelas seções de corte e aterro e rampas.
Equipamentos montados sobre barcaças fizeram a dragagem da vala, com
Túneis
20
tolerância de 0,5 m, onde se assentariam os elementos pesando 74 mil t.
A COWI desenvolveu um modelo informatizado para monitorar o recalque diferencial do leito de cascalho, que pode ser de 1 m ou 2 m em
espessura por causa das variações das camadas de solo, com diversos
tipos de material mais mole sobre uma camada de rocha dura.
209 ha “recuperados” do mar
Em 2013, empresas do grupo CCCC concluíram outro componente importante do programa, ao aterrar uma área de 209 ha para alojar novas
instalações de píeres e para viajantes destinados às administrações de
Zhuhai e Macau, na baía de Gongbei. No lado oposto, a China Harbor
Engineering-CHEC avançava um projeto similar de 150 ha, ao custo de
US$ 900 milhões, ao nordeste do aeroporto internacional de Hong Kong.
O complexo inclui um dique de proteção contra o mar, de 6 km, composto
de 135 estruturas celulares e de estacas-prancha, de 34 m de comprimento e 30 m de diâmetro. É a primeira vez que se fez um aterro no mar
sem recorrer à dragagem de depósitos no leito marinho, minimizando o
impacto ambiental.
Por sobre o dique, geotêxteis cobertos por uma camada de areia funcionam como uma cortina de proteção contra a sedimentação, aponta Ian
Chung, diretor-gerente da AECOM de Hong Kong.
A CHEC participa ainda de uma joint venture com a Dragages, subsidiária da francesa Bouygues, e a VSL, para construir 9,4 km de viadutos,
num contrato de R$ 1,7 bilhão. Servem para ligar o píer e instalações
administrativas da baía de Gongbei através de um canal estreito, com o
aeroporto no lado norte e uma porção de terra virgem protegida no lado
sul. As restrições do aeroporto afetaram os trabalhos, limitando a altura
dos equipamentos à faixa de 30 m a 53 m.
Os viadutos vão utilizar quase 5.700 elementos pré-moldados; para
cruzar o canal, haverá um trecho de 180 m executado com balanço sucessivo. O contrato de 54 meses é considerado o maior já realizado na
modalidade projeto e construção em Hong Kong. No lado leste, a China
State Construction Engineering está executando um túnel de 1 km e 1,6
km da rodovia de acesso.
No lado oeste do túnel, as pontes do projeto principal vão empregar tanto vigas metálicas, como estruturas de concreto moldadas in loco, mobilizando betoneiras e guindastes sobre balsas. Os pilares de 30 m de altura
são suportados por estacas metálicas cravadas a 100 m de profundidade
em rocha dura, servindo como plataformas de trabalho temporárias. Os
vãos variam de 90 m em águas rasas a 110 m em profundidades maiores.
Vigas metálicas estaiadas vão cruzar os três canais de navegação principais, com mastros dos estais atingindo 180 m de altura.
Complexo
Olímpico
21
Vila dos Atletas utiliza técnicas
construtivas que garantem
velocidade de execução
Primeiro complexo a ser ocupado pelas delegações dos Jogos Olímpicos do
Rio de Janeiro, em 2016, área residencial tem dia e hora para ser entregue ao
Comitê Olímpico Brasileiro
No dia 5 de agosto do ano que vem, serão abertos oficialmente os Jogos
Olímpicos do Rio de Janeiro. E, 12 dias antes, as primeiras delegações de
205 países já poderão acomodar-se na Vila Olímpica e Paralímpica, que
está sendo erguida na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Batizado de Ilha Pura, o complexo residencial de sete condomínios, com
31 edifícios de 17 andares e 3.604 apartamentos e um parque de 72 mil
m², está sendo construído pelo consórcio formado pela Carvalho Hosken
e Odebrecht Realizações Imobiliárias. Todos os apartamentos serão vendidos e o espaço será incorporado à cidade praticamente como um novo
bairro. Depois dos jogos, os condomínios de alto padrão de acabamento,
com 11 tipos de plantas diferentes e com vista privilegiada, serão entregues aos seus proprietários.
“Tudo está praticamente dentro do cronograma”, garante o diretor geral
do Ilha Pura, Maurício Cruz Lopes. Ele relatou a trajetória do empreendimento aos participantes do III Workshop “As Práticas de Sucesso na
Gestão Profissional de Obras e Projetos”, realizado no final de maio, em
São Paulo, e organizado pela revista O Empreiteiro.
No dia 1º de março de 2016, o Comitê Olímpico toma posse da Vila Olímpica e, no dia 24 de julho, os primeiros atletas começam a chegar. “Esse é
Complexo
Olímpico
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um daqueles projetos que o prazo tem que ser cumprido”, afirma o diretor
geral do Ilha Pura. A escala gigantesca do empreendimento e o prazo de
execução, de acordo com Lopes, têm exigido muito planejamento e versatilidade na execução.
De todas as obras da Olimpíada do Rio, o alojamento será a primeira
instalação a ser entregue aos atletas que, durante 17 dias, disputarão
306 medalhas, na primeira Olimpíada a ser realizada na América do Sul,
em 120 anos de história dos Jogos Olímpicos da era moderna. Segundo
Lopes, o avanço físico da obra está na média de 70%, sendo que o condomínio 2 já está praticamente concluído. Ele assegura que a conclusão
e entrega das obras será em fevereiro.
Largada
Lopes conta que a primeira ideia era industrializar tudo e centralizar toda
a obra, iniciada em 2012, quando começaram as primeiras fundações.
Mas, como a exigência do prazo de entrega era crítica, o consórcio optou
por dividir a obra em sete empreendimentos. “Com isso, refizemos o planejamento com um plano B que virou plano A”, explica. Cada condomínio,
então, passou a ser uma edificação independente.
“Para cada uma dessas obras foi formada uma equipe completa”, relata Lopes. Segundo ele, desde um gerente de obras, passando por um
gerente de produção de engenharia, um gerente comercial, um administrativo-financeiro, um responsável por segurança do trabalho, entre outros
colaboradores, funcionando como forças independentes. “A ideia era dar
agilidade para que esses gerentes pudessem contratar o projeto, todos os
23
serviços, os materiais e executar a obra individual dentro do prazo”, frisa.
Mesmo sendo independentes, Lopes afirma que as obras dos edifícios,
que variam entre 400 e 680 apartamentos, representaram complexas tarefas para as suas respectivas equipes. “Sobretudo, quando se considera o
prazo para a sua execução, diante ainda da escassez de mão de obra que
existia no momento em que as obras começaram”, lembra.
Por conta de toda a movimentação do mercado de trabalho, em 2012,
tendo em vista as obras da Copa do Mundo, Lopes diz que havia muita
dificuldade de contratação de pessoal. Questão ao final equacionada, no
pico das obras, foram mais de sete mil funcionários no canteiro do Ilha
Pura. “Desses, quase 80% de mão de obra própria”, destaca.
Recorde
A maior parte das 6.800 estacas utilizadas nas fundações foi do tipo hélice contínua. “Apenas um condomínio usou estacas metálicas”, lembra Lopes. No ano passado, todas as estruturas de concreto foram concluídas,
e consumiram mais 400 mil m³ de concreto produzido por usina instalada
no local.
O volume de cimento atingiu 170 mil t. Além disso, o Ilha Pura vai consumir 356 mil unidades de interruptores e disjuntores, 260 mil m² de material
de fachadas, 120 mil m² de vidros, 40 mil louças sanitárias, 360 mil m de
tubulações, 7,5 mil km de fios e cabos, 159 elevadores, entre outros itens.
“Esse é um volume fora do comum para um empreendimento imobiliário
residencial dentro da cidade do Rio de Janeiro”, ressalta Lopes.
Para dar conta dessa demanda, foram montadas no empreendimento
duas centrais de concreto, que funcionaram em paralelo. Seis silos de
cimento (600 t), estoque de brita e areia, reservatórios de água e uma
recicladora de concreto possibilitaram a verticalização da produção.
Um extenso planejamento logístico foi implementado para atender às
necessidades de abastecimento da obra. “Cerca de 300 carretas abastecem diariamente de insumos o Ilha Pura”, afirma o diretor. Ele conta que
foi preciso ajustar os recebimentos para horários alternativos ao de pico.
“Tudo isso para evitar impacto no trânsito da região, numa cidade que já
sofre bastante com as diversas obras que estão em andamento por conta
da Olimpíada.”
Velocidade
Se a corrida é contra o tempo, e pode ser com obstáculos, o diretor do Ilha
Pura diz que o consórcio foi buscar tecnologias construtivas que garantissem velocidade recorde na execução. “Usamos mesas voadoras em alguns
condomínios e isso ajudou muito no ciclo de concretagem dessas lajes”, diz.
Entretanto, essa tecnologia não foi utilizada em todos os edifícios.
Complexo
Olímpico
24
“Tivemos de compatibilizar projetos e engajar projetistas que têm experiências no uso de algumas tecnologias”, afirma Lopes. Ele ressalta que
foi preciso adequar a oferta de materiais e de fornecedores e subempreiteiros para a execução dos serviços. “Fomos adaptando cada condomínio
à disponibilidade que havia no mercado de projetistas, de materiais e de
mão de obra qualificada.”
Para a parte de alvenaria, Lopes diz que contrataram uma empresa especializada no ciclo completo para execução de paredes. “A empresa faz
os projetos das paredes, a fabricação e o transporte dos blocos até os
pavimentos, executa as paredes e descarta os resíduos gerados”, explica.
Segundo ele, houve muita produtividade com essa técnica, que ajudou
bastante no cumprimento dos prazos. No revestimento de parede sobre
a alvenaria de bloco, Lopes conta que optou por revestimento de gesso.
Reta final
Neste ano, a obra avança nas etapas de acabamento dos apartamentos
e das áreas comuns e de lazer. Iniciadas no ano passado, as obras do parque também ficam prontas até o final deste ano. Projetado pelo escritório
Burle Marx, o parque que está sendo construído na Vila dos Atletas terá
4,5 km de ciclovia e 8 mil m² de espelho d’água.
Logo após os jogos, os edifícios residenciais passarão por uma etapa
de retrofit, avisa o diretor do Ilha Pura. Ele explica, no entanto, que esse
processo será necessário, basicamente, em apenas 800 das 3.604 unidades. “Serão os apartamentos utilizados por atletas paralímpicos”, explica
o executivo. Segundo ele, serão necessários ajustes, principalmente em
banheiros adaptados para os atletas da Paralimpíada do Rio.
Edificações
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Prédio de oito andares ancora
novo edifício de 20 pavimentos
A engenharia adotada na ampliação do Hospital Sírio-Libanês, em área central
de São Paulo, permitiu a construção de um dos edifícios, de 20 pavimentos,
sobre a estrutura antiga do prédio de oito andares. Naquela e nas outras duas
novas edificações houve uso de tecnologias de ponta
O projeto da ampliação do Sírio-Libanês, concebido e elaborado pelo
escritório de arquitetura L+M Gets, refere-se apropriadamente a uma espécie de “implante arquitetônico”. O termo explica o êxito da obra, executada num hospital em operação normal, que ficou durante todo o tempo,
mesmo no pico dos trabalhos, que reuniu contingente de mais de 1.300
pessoas, imune a qualquer possibilidade de interrupção. São três torres:
E (a maior – com 20 pavimentos), F (com 14 pavimentos) e G (com 17
pavimentos), somando área construída da ordem de 72 mil m². Na prática,
o hospital, que antes da reforma possuía 350 leitos, passa a disponibilizar
710, com maiores e mais modernas instalações.
Desde o começo das obras, em 2011, estava claro que a construção, a
cargo de duas empresas experientes, a Método Engenharia e a Schahin
Engenharia, exigiria um conjunto de tecnologias novas e uma infinidade
de pequenos cuidados do ponto de vista de planejamento, gerenciamento
e exigências logísticas. A rigor, elas não dispunham de área para a instalação de canteiro. Os trabalhos teriam de ser desenvolvidos no espaço da
estrutura do hospital, na Bela Vista, no enclave das ruas Nicolau dos Santos e Barata Ribeiro e Daher Cutait, junto à antiga praça 14 Bis, ao lado
da avenida Nove de Julho. As construtoras teriam de respeitar a história
do bairro, da vizinhança (grande parte residencial) e a especificidade da
rotina das atividades hospitalares.
As primeiras instalações foram inauguradas em agosto de 1965. Resultaram de um generoso trabalho humanitário da então
Sociedade Beneficente de Senhoras, que convocou empresários e médicos, entre eles
o dr. Daher Elias Cutait, hoje
nome de rua no local e que
foi o primeiro diretor clínico do
hospital, a fim de materializar a
ideia da construção do estabelecimento hospitalar.
Construído naquela época e
Edificações
26
ampliado conforme o aumento da demanda e da necessidade da aquisição
e uso de novos equipamentos, ele veio a exigir uma reforma mais ampla
de suas instalações em anos recentes. E a construção dos novos espaços
deveria considerar essa história, seu desenvolvimento e a excelência dos
serviços continuamente prestados. O projeto de arquitetura, e a engenharia
adotada, levaram em conta aqueles parâmetros, sobretudo os requisitos
para a continuidade e a manutenção do padrão daqueles serviços. Por isso,
o processo para a conquista da certificação LEED Gold tornou-se uma consequência natural.
As soluções logísticas
Os engenheiros Gustavo Aguiar (Método Potencial Engenharia) e Jorge
Hercos (Schahin Engenharia), ambos gerentes de contrato, relacionam as
principais dificuldades no curso da construção e chamam a atenção, em
especial, para a questão das soluções logísticas. “Entendemos”, enfatiza
Gustavo Aguiar, “que o maior problema foi mesmo fazer essa construção
com o hospital em funcionamento. A região não ajudava muito. É extremamente urbanizada, havia restrição de circulação de veículos pesados e
as operações ininterruptas de carga e descarga de equipamentos e materiais, além da movimentação
de trabalhadores, não poderiam prejudicar pacientes
nem o trabalho dos funcionários e das equipes médicas.
Tudo precisava ser feito num
ambiente de absoluta normalidade”.
Jorge Hercos reforça:
“Praticamente não havia
espaço para estocagem de
materiais. O canteiro era o
local da própria evolução
das obras. Pudemos dispor
de um terreno pequeno, aqui
perto, para algum apoio,
mas local para um canteiro
mesmo não havia. E teríamos de proceder à operação
de transporte vertical dos
equipamentos e materiais
simultaneamente ao avanço
das obras.”
27
Aguiar lembra que as construtoras chegaram a contar
com sete elevadores cremalheiras funcionando ao mesmo
tempo. “Tivemos que replanejar, mudar as cremalheiras de
posição, utilizar adicionalmente
quatro gruas e outros equipamentos, para manter o fluxo do
transporte de homens e materiais.”
Alguns dos elevadores cremalheiras tiveram de ser instalados segundo dimensões previamente especificadas para o transporte de
painéis de fachadas e de outros elementos.
Os dois engenheiros salientam que durante todo o tempo da construção — e em especial antes desse processo — o trabalho mais notável
de engenharia foi o planejamento. “Não dá para executar um serviço dessa natureza, considerando-se as restrições já mencionadas, sem, antes,
cuidar do planejamento em todas as suas fases e minúcias: as soluções
logísticas, a entrada e saída dos trabalhadores, a instalação de refeitório
(selecionamos um local no meio da torre e, depois, em outros lugares da
torre em construção conforme o andamento dos trabalhos). O refeitório,
que funcionou nessas circunstâncias, operava em três turnos. E havia,
paralelamente, os cuidados com higiene e saúde, tomando-se precauções
quanto a ruídos, difusão de pó e prevenção para neutralizar fatores dessa
ordem, que pudessem causar desconforto aos pacientes internados nas
torres anteriormente construídas”.
Um espaço construído em cima de outro
O projeto do bloco D, construído nos anos 90, já previa uma expansão
futura. Tanto é que as fundações — tubulões e sapatas — tinham sido
concebidas e executadas levando em conta essa possibilidade. Contudo,
o projeto da expansão incluía na torre E uma quantidade de andares e
cargas superiores ao que fora inicialmente previsto.
Para a manutenção desse programa de obras, houve necessidade
de reforço nas fundações originais, recorrendo-se a diversas soluções técnicas. Uma delas previa o aumento da seção do tubulão. Para
isso, procedia-se à escavação das laterais do tubulão, a execução de
novos tubulões adjacentes para aumento da seção e, posteriormente,
a concretagem de novo bloco também com maiores dimensões. Em
alguns casos houve também o aumento de secção de pilares e, em
Edificações
28
outros, o reforço de pilares, vigas e lajes com concreto de alto desempenho e fibra de carbono.
Fazer o reforço de um tubulão, cuidando-se ao mesmo tempo do bota-fora do material escavado, em uma área restrita onde não havia como
movimentar equipamentos, foi um trabalho de extrema complexidade. E
deu certo. Há um pormenor que ilustra o grau dessa operação: era preciso reforçar o tubulão encravado na central de geradores, sem que estes
fossem desligados. Os engenheiros mandaram fazer o isolamento da área
no espaço exíguo de 2 x 2 m, com um planejamento específico da parte
de segurança do trabalho. Depois do reforço e da concretagem do bloco
foi removido o isolamento.
A colocação de uma estrutura maior sobre uma estrutura antiga e menor
implicava o planejamento para que os pavimentos ali acrescentados tivessem peso específico menor. Por isso, optou-se, na construção desses
novos pavimentos, pelo emprego de estruturas metálicas, como laje steel
deck, que dispensa escoramento, reduz gastos com desperdício de material e facilita a execução, permitindo maior rapidez construtiva. Além disso,
tanto na torre maior (E) quanto na torre F, que ancora oito pavimentos sobre uma estrutura antiga houve o uso da tecnologia drywall e steel frame
nos fechamentos internos. Foi empregada alvenaria somente na caixa da
escadaria e no poço dos elevadores (que somaram 29 novos equipamentos), para o qual foi executada uma fundação específica. Até mesmo a
concretagem das lajes e alguns elementos foi efetuada com concreto de
baixo peso específico.
À exceção das torres E e F, a G foi construída pelo método convencional, a partir de escavações, contenção com parede-diafragma e fundação
com estacas barretes, solução que permitiu simultaneamente a construção do subsolo e a contenção do terreno, de modo a proporcionar proteção às fundações dos prédios vizinhos. No conjunto, são quatro subsolos
totalizando 17 pavimentos.
As instalações e segurança
As instalações hospitalares exigiram um cuidado especial. O suprimento de energia elétrica, gases medicinais, água fria, água quente e água
gelada para o sistema de ar-condicionado foram ampliados e interligados aos sistemas existentes do hospital em funcionamento. Foi construída também uma usina de geração de energia com capacidade de 8.750
kVA e instalados geradores backup com 4.500 kVA de potência, além de
nobreaks de 900 kVA de potência, que constituem um sistema seguro de
abastecimento de energia. Para o abastecimento de água gelada do sistema de ar-condicionado foram instalados chillers com capacidade total
de 3.040 TRs. O sistema de água quente é suprido por aquecimento solar,
29
trocadores de calor elétricos e caldeiras a gás, demonstrando a redundância necessária para assegurar o abastecimento ininterrupto de que um
hospital de ponta necessita.
No meio do caminho, uma estrutura protendida
Essas ampliações implicariam um sistema inteligente de circulação entre as edificações, para que pacientes, visitantes e outros usuários não se
sintam deslocados ao passar de um ambiente para outro.
Em meio ao sistema de circulação há uma estrutura que requereu cuidado singular na construção. Trata-se de uma laje com vão-livre de 24 m.
As construtoras executaram essa laje de ligação com vigas de concreto protendido, porque exatamente naquele local não seria possível fazer
uma nova fundação. Ela se localiza em um subsolo, em área em operação permanente. A solução foi construir uma estrutura livre, protendida,
e engastá-la nas estruturas fixas laterais (blocos F e G). Para escorar o
primeiro pavimento foi feita uma estrutura metálica provisória para apoio
das escoras, sem comprometer as atividades do pavimento inferior.
Tecnologia de ponta
Gustavo Aguiar e Jorge Hercos são unânimes: da fundação à conclusão
das novas instalações, nunca se deixou de empregar tecnologia de ponta.
Uma solução que reforça essa afirmativa é a execução do contrapiso. A
premissa do projeto, nesse sentido, é de que ele fosse considerado um
contrapiso acústico. Além da laje, a concretagem seria realizada sobre
uma manta acústica.
Como se dispunha de áreas muito amplas, os responsáveis pela construção decidiram fazer alguns testes iniciais e observaram que poderia haver o risco de empenamento. É que o concreto, consistindo de uma placa
muito fina, da ordem de 5 cm a 7 cm, resultaria num pano muito grande
que se retrairia na face superior. Para evitar isso, foi desenvolvida uma solução própria — um traço especial de concreto com um aditivo, mantendo-se um controle tecnológico específico e uma forma de aplicação também
específica. Com essa solução foi executada a laje, dotada de contrapisos
armados em toda a área do pavimento de modo a proporcionar a isolação
acústica prevista e a produtividade necessária. Além disso, forro, paredes,
portas e outros elementos são dotados de solução acústica própria.
A fachada também possui uma solução de alto desempenho. Adota alumínio composto e vidro especial.
Certificação LEED
O empreendimento busca a certificação LEED Gold. E tem argumentos
decisivos para a obtenção dessa conquista. O projeto, nesse sentido, foi
Edificações
30
submetido ao Green Building Council, que validou pontos que ele especificou: utilização de águas de reúso, aquecimento das instalações com
placas solares, telhados verdes e outras soluções que distinguem as edificações do ponto de vista da consciência da sustentabilidade ambiental.
É dentro dessa conceituação que as três torres foram construídas, seguindo um cronograma segundo o qual elas vêm sendo liberadas e entregues para funcionamento, seguindo diversas etapas.
Os dois engenheiros dizem que, hoje, os acabamentos se encontram
na fase final e dentro de uma estratégia em que o planejamento dos trabalhos constitui uma grande lição, dentro da arquitetura e da engenharia
voltada para a humanização das edificações hospitalares.
Medidas para modernizar instalações
A obra de ampliação do Hospital Sírio-Libanês moderniza também as
instalações elétricas, hidráulicas e de ar-condicionado. O hospital conta
com uma usina de geração formada por três geradores a diesel de 3,4
MVA cada um e outro de 2,5 MVA. O sistema provê energia elétrica no
caso de falha da concessionária e permite o uso da opção de geração
com diesel no horário de pico (17h30 às 20h30). Para economizar água,
o esgoto proveniente dos lavatórios, chuveiros, pias e também a água de
chuva coletada na cobertura são tratados e reutilizados nos sistemas de
ar-condicionado, de irrigação e de bacias.
Os barramentos blindados, que possuem maior capacidade de condução de corrente em relação à distribuição com cabos, e que contribuem com a diminuição da perda por queda de tensão, também
podem ser usados. Esta solução, um pré-requisito para o LEED, permitiu uma redução significativa tanto do custo como do espaço ocupado pelos alimentadores.
O ar externo quente e úmido é resfriado e desumidificado, possibilitando a otimização da qualidade do clima interno. “Para o aquecimento da água, optou-se pelo uso de bombas de calor, que oferecem melhor eficiência do que um sistema elétrico ou a gás”, conta Raymond
Khoe, engenheiro da MHA Engenharia, que realizou os projetos de
elétrica, hidráulica, incêndios, gases medicinais, sistemas eletrônicos, controle de fumaça, pressurização de escadas, climatização e
ventilação das novas torres.
O sistema de monitoramento realiza o controle e ajustes das demandas
de energia. De acordo com as variações de carga térmica e intensidade de
luz natural, o sistema de automação otimiza o uso dos equipamentos de ar-condicionado e a iluminação artificial em qualquer horário do dia ou da noite.
Para tornar a instituição mais funcional e reunir os sistemas de segurança do complexo e das novas torres em uma única nova sala, foi realizado
31
o retrofit dos equipamentos da central de água gelada (CAG).
Os sistemas de distribuição principal de baixa tensão em barramentos
blindados viabilizam a conexão de novas linhas de alimentação, Sistema
de Segurança (Controle de Acesso e CFTV PoE) e Chamada de Enfermeira com tecnologia IP. Trafegam na rede corporativa, o que facilita a
expansibilidade dos sistemas da instituição.
Outra novidade, prevista para as novas torres, é o controle de fumaça. Ele extrai mecanicamente a fumaça e faz a reposição mecânica
de ar limpo. Em caso de incêndio, as pessoas podem ser retiradas
com segurança.
Durante o processo de obras do hospital, houve preocupação com a
escolha dos materiais a ser utilizados, optando-se por aqueles que apresentassem alta durabilidade, resistência à corrosão, facilidade para substituição e gabinetes com espaços adequados para permitir manutenção.
Por uma questão de complexidade no controle do tratamento de água, foi
descartado o reúso de água das bacias sanitárias e da água pluvial coletada no pavimento térreo.
Ficha Técnica - Ampliação Hospital Sírio-Libanês
- Obra: Ampliação do Hospital Sírio-Libanês, em SP
- Construção: Método Potencial Engenharia S. A. e Schahin Engenharia S. A.
- Projeto de arquitetura, iluminação, caixilharia e fachada: Escritório L+M Gets
- Projeto da estrutura de concreto e metálica: ETCPL
- Projetos de instalações elétrica, hidráulica, automação
e telecomunicação: MHA
- Fundações: Consultrix
- Reforços estruturais: Escale
- Projeto de acústica: Passeri Arquitetos Associados
- Lajes steel deck: Metform
- Consultoria Leed: CTE
- Outros fornecedores:
Estruturas metálicas (Codeme e Usiminas)
Acústica (Sotreq, Harmonia, Isonar)
Fachada (Tecnofeal e Alubond)
Esquadrias (Alumitre, Dipanny, Metálika)
Impermeabilização (Proiso e Proassp, Unimper)
Forro tensionado (Clipso e Diarco)
Contenção (Geofix)
Mármores e granitos (Di Mármore)
Elevadores e escadas rolantes (Atlas Schindler)
Iluminação (Trilux)
Ar-condicionado (Servtec)
Instalações elétricas e hidráulicas (Temon)
Sistemas eletrônicos (Bettoni, MML, JCI, Eritel, Teleinfo, Schneider)
Gases Medicinais (Air Liquid)
Correio Pneumático (Aerocon)
Consultor de concreto de alto desempenho (Prof. Paulo Helene)
Consultor de fachadas (Paulo Duarte)
Tecnologia
do Concreto
32
Sistema dispensa argamassa
na fase de assentamento
Fundada há cerca de dez anos, a empresa Sistema Inteligente de Construção Avançada (Sica) vem colocando no mercado a tecnologia dos blocos estruturais de concreto. O engenheiro Luís Cláudio, diretor, informa
que os produtos com os quais vem trabalhando têm merecido atenção e
aprovação de usuários.
“A nossa tecnologia”, diz ele, “está muito à frente do que hoje dispomos
no mercado. Tenho desenvolvido projetos para as minhas obras e venho
tentando estabelecer parcerias para ampliar o nosso espaço no mercado”.
Ele diz que não vende blocos, mas um sistema construtivo, com blocos
assentados a seco, salientando que o sistema não requer argamassa. “E
a respeito disso tenho demonstrado as vantagens e o valor em m².”
O sistema pode ser utilizado em qualquer tipo de obra, inclusive mista.
“Estamos presentes numa obra da prefeitura de Itaquaquecetuba (SP), o
Instituto do Idoso. E já dispomos, em nosso portfólio, de obras como sobrados geminados e galpões comerciais de até 5,40 m de pé-direito, além
de casas térreas e assobradadas”.
Ele diz que, com a Sica, pode economizar de 30% a 40% em relação
a outros sistemas construtivos tradicionais e enfatiza que a empresa tem
atuado mais no mercado de São Paulo, embora venha procurando despertar interesses, para a tecnologia, em outras regiões brasileiras.
A expectativa, segundo ele, é tentar algumas franquias a fim de facilitar
o acesso da Sica a outros polos de atividades. “Infelizmente”, lamenta, “o
frete é muito caro e nos onera demais. De qualquer modo, os resultados
são compensadores, tanto pela redução nos custos finais quanto na redução de cronogramas”.
Autobetoneiras
& Betoneiras
33
Ficha Técnica
34
35
36
Ficha Técnica
37
Ficha Técnica
Centrais
Dosadoras
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Ficha Técnica
Produto
Central Dosadora de Concreto Móvel – NOMAD D-20
Empresa
RCO
Telefone
(19) 3673-9393
Site
www.rco.ind.br
Aplicações do
produto
Por conta de sua fácil mobilidade, a maior aplicação é em canteiros de obras de construtoras e concreteiras. A NOMAD D-20 pode ser uma substituta às centrais dosadoras
fixas tradicionais.
Capacidade e desempenho
20 m³/h
Motor / Potência
Central Dosadora: 27 KVA/ 36A*
Silo: 20 KVA/25 A*
*variável conforme versão e opcionais
Combustível / Energia
380 VAC / 60 Hz 3~. Como opcional, 440 V ou 220 V
Recursos adicionais
Balança de aditivos; Paredes para rampa da balança de agregados; Cobertura para
o transportador; Sistema para abatimento de pó; Caixa para contenção de aditivos;
Cabine de operação; Passadiço para manutenção.
Observações
Por conta de sua fácil mobilidade, a maior aplicação é em canteiros de obras de
construtoras e concreteiras. A NOMAD D-20 pode ser uma substituta às centrais
dosadoras fixas tradicionais.
Dimensões / Peso
Variável
Comandos e controle
Operada de forma manual através de painel de comando ou automatizada via
software instalado em computador.
Dados para transporte
1 carreta (variando de acordo com a versão e suas dimensões)
Observações
Com montagem simples e rápida, é mais uma solução inovadora da RCO para o mercado;
Fornecida totalmente pré-montada de fábrica incluindo todas as interligações elétricas, pneumáticas e hidráulicas; Não necessita de fundações bastando terreno nivelado e compactado para
se colocar em operação; Não possui rodas, portanto possui a melhor relação custo/benefício
ao permitir o transporte em carretas convencionais; Para máxima mobilidade e armazenagem
de material, a Central NOMAD D-20 pode ser utilizada em conjunto com os Silos Horizontais
Móveis RCO que também não necessitam de fundações; 7 horas: tempo para montagem do
equipamento e início da operação. Índice competitivo para quem exige agilidade.
39
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rco
Concreto
40
Ficha Técnica
Produto
CONCRECITY Pronto!
Empresa
CONCRECITY
Endereço
Rua Cenno Sbrighi, 170 - Edificio 1 - Água Branca - São Paulo
Telefone
(11) 3619-9100
Site
E-mail
www.empresascity.com.br
[email protected]
Aplicações do
produto
Concreto para Lajes - Concreto para pisos e calçadas - Concreto Convencional Concreto Bombeado
Observações
Qualidade e agilidade na entrega unidos ao melhor custo-benefício
da região. Esses são os pilares que o Concrecity Pronto oferece ao
mercado.
Equipamentos
para Bloco
de Concreto
41
Ficha Técnica
Produto
Pavimentadora de Intertravados (Modelos VM301; VM301-K; VM401)
Empresa
SAUR Equipamentos S.A
Endereço
Av. Presidente Kennedy, 4025 - Bairro Arco Iris - Panambi/RS, 98280-000
Rodovia Visconde de Porto Seguro, 2660 A-B - Sitio Recreio dos Cafezais, Valinhos - SP, 13278-327
Telefone
(55) 3376 9300 / (19) 3518 7200
Site
www.saur.com.br
E-mail
[email protected]
Aplicações do produto
Máquina para Assentamento de Intertravados
Capacidade e
Desempenho
Modelo VM401 Suporta até 600 kg e Modelo VM301 400 kg
Motor / Potência
Modelo VM401 = Kubota 4 cilindros 26,5kW / 36HP
Modelo VM301 = Kubotoa 3 cilindros 18,7kW / 25HP
Combustivel / Energia
Diesel
Aplicações do
produto
Máquina para Assentamento de Intertravados
Recursos adicionais
Cabine Fechada, rário, aquecedor, ar condicionado, luz de movimento,
retrovisores externos
Dimensões / Peso
Modelo VM401 = 1800 kg, 1.980 mm (A) x 1.300 mm (L) x 3.800 mm (C)
Modelo VM301 = 1335 kg, 1.980 mm (A) x 1.220mm(L) x 3.700mm (C)
Comandos e
Controle
Pedal e Joystick
Dados para Transporte
Munck / Plataforma
Observações
Com quase 90 anos de atuação, a SAUR é especialista no desenvolvimento de equipamentos para a movimentação de cargas nos mais variados segmentos. Para atender a construção civil, conta com a tecnologia da
alemã Probst, líder mundial em pavimentação mecanizada. Essa parceria resulta no fornecimento de soluções
eficientes e ergonômicas, para assentar pavimentos e movimentar materiais.
Produção
42
Concreto
produzido no
canteiro
Uma das medidas adotadas para
reduzir a circulação de caminhões em
um canteiro de obras é a instalação
de uma usina de concreto no site.
A prática foi adotada no projeto Parque da Cidade, em São Paulo (SP).
A usina serve diretamente a central
de pré-moldados de concreto local,
com a produção de pilares e pré-vigas, utilizando os caminhões-betoneira apenas para transporte interno,
até a área de execução.
As lajes alveolares, usadas na
execução de andares de uma edificação, já chegaram prontas ao local.
A capacidade de produção da usina
lá instalada é de 500 m³ por dia.
Neste empreendimento, a medida
permitiu mitigar e reduzir os impactos com relação ao uso do concreto.
A estrutura para a análise do concreto produzido no local inclui laboratório de ensaios e testes de qualidade, por exemplo, de resistência,
com engenheiro especialista encarregado da tarefa.
Fábrica da Supremo
Cimento em
Adrianópolis (PR)
inicia operação
A Supremo Cimento, com sede em
Pomerode (SC), inaugurou fábrica
no município de Adrianópolis, no norte do Estado do Paraná, divisa com
o Estado de São Paulo. Com investimento de R$ 700 milhões, a segunda
unidade de produção da companhia
no Brasil deverá atingir 100% de capacidade produtiva em 2017, quando
se prevê chegar ao volume de 1,7
milhão de t/ano.
Fundada em Pomerode, em
2003, a Supremo Cimento conta
atualmente com 500 colaboradores
e capacidade de produção de 400
mil t/ano. No ano passado, faturou
cerca de R$ 200 milhões. Com a
entrada em operação da unidade
de Adrianópolis, a empresa aumentará sua capacidade para 2,1 milhões de t/ano.
Segundo a empresa, além de desafogar sua fábrica de Pomerode,
quase no limite de sua capacidade
produtiva, a planta do Paraná vai
permitir maior proximidade com os
clientes paranaenses e com os do
Estado de São Paulo. É na cidade
de Adrianópolis também que está
localizada a jazida de calcário da
companhia cimenteira catarinense.
A nova fábrica ocupa 25 ha de um
terreno com área total de 94 ha no
parque industrial de Adrianópolis.
A obra demorou três anos para ser
concluída e empregou 1.500 funcionários. A construção da planta
43
consumiu 60 mil m³ de concreto,
6,6 mil t de aço de construção e 10
mil t de aço em equipamentos e estruturas metálicas.
De acordo com o gerente de projetos da Supremo Cimento, Flávio Gouvêa Avelar, um dos principais desafios
da obra foi chegar a um layout compacto e racionalmente energético,
além de empregar os equipamentos
com a melhor tecnologia e eficiência.
“A fábrica é hoje a mais moderna em
termos de eficiência energética e com
o maior cuidado com o meio ambiente
no Brasil”, afirma.
Avelar ressalta ainda as técnicas
construtivas empregadas na obra da
nova fábrica da Supremo Cimento.
“Desenvolvemos projeto de fundações diretas, utilizamos concreto
com alta resistência e fluidez e formas deslizantes e trepantes”, lembra. Segundo ele, todo o concreto
utilizado foi fornecido pela fábrica da
Supremo Cimento, em Pomerode, a
cerca de 300 km de Adrianópolis.
A construção civil ficou a cargo da
CMP Construções, as montagens
industriais foram desenvolvidas pela
Tecnomont Montagens Mecânicas,
SMA Montagens Elétricas, entre outras. O gerente de projetos da Supremo Cimento também cita a participação de empresas internacionais,
como a FLSmidth (Dinamarca e
Estados Unidos), Secil (Portugal),
MAG e Pfister (Alemanha), e empresas internacionais com presença no
Brasil, como as ABB, WEG, Eletele
e a Rockwell, para o sucesso do empreendimento.
Em 2011, 50% do capital da Supremo Cimento foi adquirido pelo grupo português Secil. Segundo maior
produtor de cimento de Portugal, o
grupo Secil também tem atuação em
Angola, na África, e no Líbano, no
Oriente Médio.
Ficha Técnica
Fábrica Supremo Cimento
- Investimento: R$ 700 milhões
- Localização: Adrianópolis (PR)
- Área do terreno: 94 ha
- Início da obra: 2012
- Conclusão da obra: 2015
- Construção civil: CMP Construções
- Fornecimento de concreto: Supremo
Cimento
- Montagem mecânica: Tecnomont
Montagens Mecânicas
- Montagem elétrica: SMA Montagens
Elétricas
- Equipamentos principais da fábrica:
FLSmidth (Dinamarca e EUA)
- Projetos e consultoria: Secil (Portugal)
- Redutores de velocidade: MAG
(Alemanha)
- Balanças dosadoras: Pfister (Alemanha)
- Paineis elétricos e inversores de frequência:
ABB - Subestação kV, motores e painéis de
controle: WEG
- Reostatos de partida: Eletele
- Controles, painéis e software: Rockwell
Mobilidade
44
VLT Carioca precisa compatibilizar
obra com tráfego do centro
Operação está prevista para começar no início
de 2016, a tempo de atender aos Jogos Olímpicos
Além das obras na zona portuária e da demolição do elevado da
Perimetral, mais uma intervenção se destaca no centro do Rio de
Janeiro. Trata-se da construção da primeira linha do Veículo Leve
sobre Trilhos (VLT), ligando a Rodoviária Novo Rio ao Aeroporto
Santos Dumont, que deverá ficar pronta até o final do ano e entrar
em operação no início de 2016. Há 650 trabalhadores envolvidos
nos trabalhos.
As execuções se concentram atualmente na zona portuária e na Avenida Rio Branco, principal via que cruza a região central da cidade. Dessa
avenida duas e, dependendo do trecho, três das cinco faixas estão interditadas desde novembro e uma grande operação de mudança de trânsito
de linhas de ônibus foi feita.
O engenheiro civil Luiz Eduardo Oliveira da Silva, diretor de operações
da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio
de Janeiro (Cdurp), explica que as obras civis estão sendo realizadas à
noite para facilitar o tráfego de betoneiras e os serviços de concretagem
da calha do VLT.
De dia se procedem trabalhos de escavações, remanejamento de interferências e serviços de arqueologia (já que a obra se realiza em solo onde
o Rio prosperou há 200 anos).
“Não tem como fechar a avenida. O planejamento tem sido vital para
condução das obras. É preciso manter a cidade funcionando”, diz. O problema não é só o trânsito, é também manter o comércio e os serviços das
áreas atingidas operando.
Luiz Eduardo dá um exemplo. O Banco Central tem movimentação gran-
45
de de carro-forte e por uma questão de segurança exige intervenção de
rua na passagem dos veículos em uma quadra da Avenida Rio Branco (a
instituição tem sede na via). “Não se pode atrapalhar esse acesso durante
o dia”, ressalta.
Carlos Baldi, presidente da concessionária do VLT Carioca, também ressalta o desafio de trabalhar no centro da cidade: “É uma região altamente
urbanizada e com um grande número de interferências, sem esquecer
dos vestígios arqueológicos que, a todo momento e sem nenhuma previsibilidade, são identificados e precisam, obrigatoriamente, de tratamento
apropriado”. Embora o VLT visa a atender toda a região central do Rio e não apenas
a zona portuária (dentro do âmbito do projeto Porto Maravilha), a Cdurp foi
designada pela prefeitura para gerir e articular ações com agentes públicos e privados no desenvolvimento do modal de transporte. “O VLT é um
projeto simbólico no Porto Maravilha, embora ele transcenda a área, por
conta da sua integração”, explica Luiz Eduardo. Há muitas interferências
pelo caminho do VLT Carioca, incluindo tubulações de água, esgoto e gás,
cabos de dados e telefone, além de caixas de drenagem. E é a Cdurp que
contata as concessionárias e proprietários das utilidades para promover o
remanejamento.
Custos e consórcio
A implantação do VLT Carioca tem custo orçado em R$ 1,2 bilhão, sendo parte proveniente de recursos federais do Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC) da Mobilidade, e pouco mais de R$ 600 milhões
viabilizados por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) feita com o
consórcio vencedor da licitação, responsável por construir, operar e realizar manutenção do sistema durante 25 anos. O consórcio é formado pela CCR (24,4375%), Invepar (24,4375%),
Odebrecht Transportes (24,4375%), Riopar Participações, sócia do Grupo
CCR na CCR Barcas (24,4375%), Benito Roggio Transporte (2%) e RATP
do Brasil Operações (0,25%).
Obras na calha
Atualmente, os trabalhos do VLT
Carioca se concentram na construção da calha para posterior colocação dos trilhos. No trecho da zona
portuária, onde se desenvolve o projeto Porto Maravilha, a reestruturação urbana já promovida deixou parte do caminho do VLT pronto. Assim,
Mobilidade
46
é na Praça Mauá, Avenida
Rio Branco e Cinelândia
onde se realizam as intervenções que mais exigem
mobilização do consórcio
responsável pela obra - segundo a empresa, existem
quatro frentes de trabalho
na região portuária e duas
na Avenida Rio Branco. Depois da remoção do
asfalto da via com fresadora para abertura da calha nos dois sentidos, processa-se a escavação,
remanejamento de interferências, serviços de arqueologia, preparação da
base e, em seguida, concretagem in loco. O engenheiro explica que o solo
na região combina rocha e areia, com várias áreas de aterro.
Em paralelo, multidutos pré-fabricados estão sendo instalados na calha. Neles, passarão os sistemas elétricos e de dados do modal. Depois do assentamento dos trilhos e, posteriormente, da montagem dos sistemas - a integração
será feita pela Alstom, que fornecerá também os trens. A calha (depois de pronta) ficará ao nível da via existente”, ressalta.
O Centro Integrado de Operação e Manutenção (CIOM) do VLT está
sendo erguido na Gamboa, sub-bairro da zona portuária - atualmente,
processam-se serviços de terraplenagem. No local também ficará a administração do sistema.
Pontos de parada e estações de interligação com outros modais estão
no contrato da obra e ainda deverão ser construídos - a previsão do consórcio é erguê-los no segundo semestre. De acordo com a Cdurp, não
está prevista desapropriação para passagem do VLT.
6 linhas e 38 paradas
Quando totalmente concluído, o VLT
Carioca terá seis linhas, 38 paradas e
quatro estações, representando 28 km
de extensão. O sistema poderá transportar até 285 mil
passageiros/dia.
O projeto privilegia
47
a ligação intermodal, conectando o sistema com a Rodoviária Novo Rio,
Central do Brasil (trens e metrô), Barcas e o Aeroporto Santos Dumont,
além dos BRTs, linhas de ônibus convencionais e o Teleférico do Morro da
Providência.
Cada carro do VLT Carioca - com 3,82 m de altura, 44 m de comprimento e 2,65 m de largura e sete módulos articulados - trafegará com
velocidade média de 17 km/h e terá capacidade para até 420 passageiros.
O sistema não prevê uso das catenárias ou cabos aéreos para operação.
O fornecimento de energia se dará com alimentação pelo solo (sistema APS).
“Será o primeiro VLT implantado no Brasil sem catenárias e esse pioneirismo também é um desafio e uma responsabilidade para o consórcio”,
destaca Carlos Baldi, presidente da concessionária do VLT Carioca.
Consórcio Rio Barra constrói dois mergulhões
O Consórcio Construtor
Rio Barra (CCRB), responsável pelas obras
da Linha 4 do Metrô do
Rio de Janeiro, executa
duas passagens subterrâneas (mergulhões)
de retorno de veículos
sob a avenida Armando Lombardi, no bairro
da Barra da Tijuca, na
Zona Oeste da cidade. Cada mergulhão terá uma faixa de rolamento,
com 416 m de comprimento e 9 m de largura.
A obra exigirá a movimentação de 12.500 m³ de terra para a escavação das passagens. A construção consumirá 4.100 m³ de concreto, 600
m³ de asfalto e cerca de 1,2 mil t de aço. Atualmente, ocorre a instalação
do sistema de contenção do terreno para escavação dos mergulhões,
que consiste na cravação de estruturas metálicas a aproximadamente
15 m de profundidade. A construção mobiliza 110 trabalhadores.
De acordo com o CCRB, as duas passagens estão sendo construídas de forma coordenada com os túneis da Estação Jardim Oceânico
da Linha 4 do Metrô e estarão disponíveis para a população em meados do ano que vem. Os mergulhões são uma solução nova para o
viário do entorno da estação. A obra atende a uma antiga demanda
da população local para melhorar a fluidez do trânsito de automóveis
naquela região da cidade. O projeto é uma parceria entre o governo do
Rio, o CCRB e a CET-Rio.
Esferas Plásticas
48
Ficha Técnica
Empresa
BubbleDeck Brasil Ltda.
Endereço
SRTVS, Quadra 701, Bloco O, n° 110 - Salas 221 e 222 - Brasília/DF
Site
www.bubbledeck.com.br
E-mail
[email protected]
Produto
Tecnologia da Construção Civil (Painéis Pré-moldados ou Módulos Pré-Armados)
Aplicações do
produto
Sistema Construtivo Aplicado em Lajes de Edificações em Geral.
Capacidade e
desempenho
Industrialização de Obras, Redução de Material e Ganho de Eficiência.
Recursos
adicionais
Ganhos de Velocidade e Sustentabilidade em Obras.
Dimensões /
Peso
Dimensionado de acordo com a obra, limitando-se ao transporte rodoviário
quando não possível fabricar no próprio canteiro de obra.
Dados para
transporte
Carretas Comuns.
Observações
BUBBLEDECK é um sistema construtivo de origem dinamarquesa composto pela incorporação de esferas plásticas nas lajes de concreto. As esferas
ocupam uma zona de concreto sem prejudicar o desempenho estrutural.
Apresenta os mesmos princípios estruturais de uma laje maciça convencional, trabalhando nas duas direções, mas com até 35% de redução do seu
peso próprio.
Fibras Sintéticas
49
Ficha Técnica
Produto
Sticklock - Macrofibra sintética estrutural para piso de concreto
Empresa
Etruria Indústria de Fibras e Fios Sintéticos Ltda
Endereço
Rodovia Raposo Tavares, Km 66 S/Nº Granada, Mairinque - SP
Telefone
(011) 4718-8700
Site
www.etruria.com.br
E-mail
[email protected]
Aplicações do
produto
Sticklock substitui a tela metálica; na grande maioria dos projetos de piso
com economia e praticidade.
Embalagem
15 Kg - Contendo 5 sacos de 3Kg
Cor
Cinza
Validade
Indeterminada
Dados técnicos
Largura 1,20mm; Espessura 0,21mm; Composição 100% polipropileno
Desempenho
É uma macrofibra sintética estrutural de 100% polipropileno aditivado que
permite criar um sistema de reforço no concreto.
Observações
As dosagens devem ser especificadas pelo projetista/calculista, podendo
varias entre 3 e 5 kg/m³.
Fixadores
50
Ficha Técnica
Produto
QEP1500
Empresa
Âncora Sistemas de Fixação
Endereço
Av. Saudade, 690 - Jd. Alves Nogueira - Vinhedo / SP
Telefone / Fax
+55 (19) 2136 4455 / 0800 724 4466
Site
www.ancora.com.br
E-mail
[email protected] / [email protected]
Aplicações do
produto
Arranques, Reforço estrutural, Fixação e instalação de Estruturas
Embalagem
1500 ml
Cor
Epóxi branco e catalisador cinza
Validade
24 meses
Estocagem
Local seco - Não expor ao sol e a temperaturas acima de 40°
Dados técnicos
Puro Epóxi sem estireno
Desempenho
Estrutural - Para altas cargas
Observações
Não gera tensões no material base. Fixações mais próximas da borda e
entre ancoragens. Pode ser utilizado em concretos de baixa resistência
compressiva ou de qualidade desconhecida.
Aprovação técnica nacional e internacional e testes realizados no laboratório Âncora, único especializado em fixação para construção civil do Brasil,
localizado em Vinhedo / SP
Formas
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Ficha Técnica
Produto
Formas p/ Barreiras New-Jersey
Empresa
Rio Fôrmas
Telefone
(11) 4446-5210 / 4446-5211
E-mail
[email protected]
Aplicações do
produto
Barreiras New-Jersey Padrão DNIT, DER, Simples e Duplas, Baixa e Alta,
Assimétricas e qualquer outro projeto atípico.
Características
Fôrmas Metálicas em Aço SAC 41, de 3mm, com comprimentos de 1,00m
e 2,00m, equipadas com Vigas metálicas 3” para alinhamento, tirantes, porcas 5/8”, cunhas e galgas de travamento, bem como escoras aprumadoras.
Vantagens
Facilidade de montagem e alta produtividade, devido aos tamanhos das peças, à minimização de acessórios e ao fato de que a forma não é composta
de semiformas e sim uma folha de aço de alto a baixo.
Observações
A Rio Fôrmas fabrica, aluga e vende formas para os mais variados tipos de
estruturas.
Formas
52
Ficha Técnica
Produto
Estruturas MK
Empresa
ULMA
Telefone
(11) 3883-1300
Email
[email protected]
Características
Sistema desenvolvido para execução de estruturas com grande capacidade de carga, em obras de construção pesada. Formado por vigas de
aços especiais de alta resistência (até 36 toneladas por poste), que unidas
entre si podem configurar diversas modulações de estruturas de suporte,
tais como treliças, carros de ala e carros para túneis, entre outras soluções
para execução de pontes, viadutos, túneis, usinas, lajes, vigas, entre outras
necessidades de estruturas em obra.
Aplicações do
produto
Treliças, Carros para Túneis, Carros para Pontes, Formas, Escoramentos,
Consoles Trepantes e Estruturas Especiais em obra.
Capacidade e
desempenho
36 kN - por poste
Vantagens
Versatilidade por resolver diversas estruturas em obra
Facilidade de montagem
Alta capacidade de carga
Observações
Por ser um sistema modular de grande versatilidade, sua aplicação pode
ser estudada para qualquer necessidade de estruturas em obras.
Pisos e
Revestimentos
54
Ficha Técnica
Produto
Rennerdur
Empresa
Renner Coatings
Telefone
0800 727 0490
Site
www.rennercoatings.com
Aplicações do
produto
Pisos e demarcação
Capacidade e
desempenho
Aplicação e liberação para tráfego pesado em 1 dia.
Recursos
adicionais
Revestimento livre de solventes, com cura a temperatura ambiente.
Pode ser usado tanto em pisos de concreto e asfalto quanto em pisos de
madeira e metal, oferecendo, quando desejado, superfície antiderrapante.
Dimensões/peso
Os produtos são vendidos separadamente (A e B), e as embalagens e
pesos variam de acordo com o sistema especificado.
Pisos e
Revestimentos
56
Ficha Técnica
Principais
produtos
Macrofibra de vidro estrutural, Microfibra de vidro, Selante de Poliuretano,
Agregado mineral, Aditivo de alto desempenho, Cura Química. Endurecedor de Concreto, Tela de aço soldada, Espaçador de aço treliça, Espaço
plástico, Barra de transferência, Lona preta, Manta para juntas de encontro
Empresa
SEVEN – Produtos de alta performance
Telefone
(54) 3341 1025
Macrofibra
Anti-Crak® HP
67/36 Anti-Crak® HP 67/36 é uma macrofibra de vidro álcali resistente de alta
performance, desenvolvida para reforço contra a fissuração por retração
plástica, térmica e de secagem. Anti-Crak® HP 67/36 aumenta a resistên­
cia a flexão e ductilidade, adicionando dureza, resistência à fadiga e
impacto ao concreto. Anti-Crak® HP 67/36 pode ser utilizado como reforço
primário e também como reforço secundário em aplicações específicas.
Microfibra
Anti-Crak® HD
As fibras Anti-Crak® HD são utilizadas em baixos níveis de adição para
prevenir a fissuração e melhorar o desempenho do concreto e argamassa,
por retração plástica, térmica ou de secagem.
Elas incorporam facilmente às misturas, criando um reforço homogêneo e
tridimensional à matriz.
Recursos
adicionais
Revestimento livre de solventes, com cura a temperatura ambiente.
Pode ser usado tanto em pisos de concreto e asfalto quanto em pisos de
madeira e metal, oferecendo, quando desejado, superfície antiderrapante.
Atuação
Empresa especializada em produtos, insumos e materiais para pisos industriais atuando em todo território nacional.
Pisos e
Revestimentos
57
Ficha Técnica
Pisos e
Revestimentos
58
Ficha Técnica
Principais
produtos
Macrofibra de vidro estrutural, Microfibra de vidro, Selante de Poliuretano,
Agregado mineral, Aditivo de alto desempenho, Cura Química. Endurecedor de Concreto, Tela de aço soldada, Espaçador de aço treliça, Espaço
plástico, Barra de transferência, Lona preta, Manta para juntas de encontro
Empresa
SPR – Engenharia e Consultoria
Telefone
(54) 3341 1025
Site
E-mail
www.sprengenhariaeconsultoria.com.br
[email protected]
Descrição
Desde 2010 desenvolve soluções diferenciadas, implementando tecnologias
avançadas e buscando as melhores práticas profissionais de dimensionamento, processos executivos funcionais que otimizam o resultado final.
Especializada em projetos para sistemas VNA, trilaterais e pisos superflat.
Principais
serviços
Projetos específicos para pisos industriais
Projetos específicos para revestimentos de alto desempenho
Projetos para recuperação de pisos e revestimentos
Consultoria Técnica
Atuação: Todo território nacional
59
Ficha Técnica
Pisos e
Revestimentos
60
Ficha Técnica
Empresa
ZORZIN PISOS E REVESTIMENTOS INDUSTRIAIS
Telefone
(54) 3341 1025
Site
E-mail
www.zorzin.com.br
[email protected]
Descrição
Somos uma empresa com mais de 15 anos de experiência no segmento de
pisos industriais e revestimentos de alto desempenho.
Reconhecidos por priorizarmos a excelência na qualidade, desenvolvimento
de soluções técnicas com alta tecnologia e projetos personalizados.
Principais
Serviços
• Piso Superfloor
• Revestimento Uretânico
• Revestimento Epóxi
• Pisos de Concreto
• Pisos de Alta Performance à base de resinas metacrílicas-MMA.
Serviços
complementares
Sistema de Tratamentos superficiais - Reparos pontuais e localizados –
Tratamentos de Juntas – Conservação de pisos industriais
Atuação
Todo território nacional, com maior abrangência na Região Sul.
Construção
Industrial
61
Vedacit constrói fábrica
de R$ 110 milhões em Itatiba (SP)
A Vedacit instala na cidade de Itatiba, no interior de São Paulo, sua
terceira fábrica no País. A nova unidade fabril representa um investimento de R$ 110 milhões. Segundo a companhia, atenderá ao crescimento da demanda do mercado de mantas asfálticas.
A nova fábrica terá 33 mil m² de área construída, dentro de um terreno
de 270 mil m². A capacidade de produção será de 6 mil m2 de mantas asfálticas por hora, em duas linhas de produção independentes.
A fábrica foi projetada para operar com alto grau de automatização e
com equipamentos produtivos de última geração. O destaque fica para o
completo sistema de controle ambiental, que inclui a lavagem e incineração de gases.
Segundo a companhia, a localização da nova unidade de produção na
Região Sudeste levou em conta a facilidade para garantir uma logística de
distribuição eficaz dos produtos fabricados em Itatiba. As mantas produzidas na nova fábrica terão alta tecnologia e reduzirão a necessidade de
importação.
De acordo com o diretor da Vedacit Alexandre Baumgart, com os equipamentos utilizados na nova unidade, será possível fabricar produtos de
melhor aparência e com controle dimensional automatizado dos rolos.
Também serão fabricados produtos especiais, como mantas com isolante acústico acoplado e mantas autoadesivas.
Os produtos da Vedacit oferecem diversas aplicações, tanto para construções residenciais, comerciais e industriais, quanto para obras de infraestrutura. Os produtos são utilizados na impermeabilização de lajes,
telhados, jardineiras, piscinas, reservatórios, pontes, viadutos, entre outras estruturas que necessitem de proteção contra a água da chuva ou
confinada.
Construção
Residencial
62
Uma estrutura de 240 m de altura,
quem diria, em Camboriú (SC)
Está ali, na Barra Norte, a cada dia crescendo mais. Não será um edifício comum.
Quando concluído - a data prevista é setembro de 2017 -, o Infinity Coast terá
240 m de altura e deverá ser o mais alto já construído na América Latina
O Infinity Coast foi projetado pelo escritório AJB Arquitetura, com 240
m de altura e 66 andares. Até aqui, o prédio considerado o mais alto da
América Latina é o Titanium La Portada, em Santiago do Chile, com 193
m de altura e 52 pavimentos. A edificação de Camboriú, que vai superá-lo,
foi concebida com essa dimensão, para potencializar as características
do terreno privilegiado, de 4.460 m² (área total), em que seria construído.
“O alto potencial construtivo do terreno e os estudos que realizamos influenciaram a decisão de se optar por uma única torre de 66 pavimentos”,
informa o arquiteto Andres J. Bandeo, do AJB Arquitetura. E prossegue:
“Vimos que, com a verticalização, obteríamos uma melhor qualidade, do
ponto de vista de privacidade, ventilação e iluminação, dentre outros fatores”.
A locação da torre naquele local e a volumetria da planta constituiu, no
entendimento do arquiteto, a resposta às condicionantes expostas pelo
empreendedor, a FG Engenharia e Empreendimentos, empresa que Jean
Graciosa administra, com o pai, Francisco Graciosa.
63
Todas as unidades residenciais da edificação foram projetadas com vista
para o mar. Com uma planta em forma de cunha, conforme destaca o arquiteto, o prédio se encaixa entre os demais prédios já distribuídos no entorno,
obtendo, assim, uma vista panorâmica para o mar e para a orla do balneário.
O programa sobre o qual o escritório de arquitetura trabalhou previu uma
área de lojas no térreo, o que vai possibilitar uma adequada conformação
com um passeio comercial. Nos andares superiores do embasamento foram dispostos os pavimentos de garagem e uma área de lazer, que deverá
funcionar como um amplo clube. A circulação vertical será resolvida com a
instalação de quatro elevadores de alto desempenho. Um deles, de segurança, ficará situado na antecâmara da escada pressurizada.
A torre é composta de dois apartamentos por andar em toda a sua extensão. Haverá uma variação de tamanho nos apartamentos inferiores.
Duas coberturas duplex irão coroá-la.
“Temos a convicção”, conclui o arquiteto, “de que os 240 m de altura
serão um ponto de referência
da cidade e também da engenharia, pelas dificuldades que
ela vai superar para realizar o
projeto, em sua totalidade”.
As obras
Em meados de abril (as obras
seriam interrompidas no começo de maio e retomadas no fim
de junho por decisão judicial), a
construção do Infinity Coast havia
chegado ao 23º pavimento. Até
atingir o 66º andar ainda haverá
muito caminho pela frente. Contudo, os empreendedores estão
convencidos de que o cronograma – inauguração em setembro
de 2017 – será cumprido. E, isto,
devido ao conjunto de técnicas
que ali está sendo utilizado.
Todo o trabalho de execução
é acompanhado de um embasamento obtido mediante estudos
dos diversos fatores intervenientes. Por exemplo: o engenheiro
Celso Prates, da Emepê Funda-
Construção
Residencial
64
ções, informa que os trabalhos de fundação ali desenvolvidos se ancoram em
rigorosos estudos geofísicos, realizados
numa área de 3,5 mil m². Para esse fim
foi utilizado o mapa topográfico Google
Earth e um receptor GPS. Também foi
utilizado o mapa elaborado pelo Serviço
Geológico do Brasil (CPRM 1981).
O estudo geofísico levou em conta,
segundo ele, o método eletrorresistividade, que emprega uma corrente elétrica artificial, introduzida no terreno por
intermédio de dois eletrodos. A resistividade elétrica relaciona-se aos tipos de
solos e rochas. O ensaio realizado com aqueles recursos técnicos mapeou
solos e rochas até 50 m de profundidade no sítio onde está sendo construído
o edifício. Além disso, o estudo geológico foi complementado com a realização de sondagens rotativas até 35 m de profundidade. Os estudos nortearam
o tipo de fundação empregada.
Na fundação da torre foram previstas 125 estacas escavadas de 1,5 m
de diâmetro, com aproximadamente 24 m de profundidade e 198 estacas-raiz de 35 cm de diâmetro a 12 m de profundidade. Já na fundação do
embasamento foram empregadas 166 estacas com hélice contínua com
Ø 50 cm e Ø 60 cm, a 15 m de profundidade.
O engenheiro Reinaldo da Rosa, da Reical Estrutural e Fundações, diz que o
projeto estrutural da edificação previu o uso de concreto armado na execução
da torre. Ela é composta de vigas especificadas nas dimensões 18 x 70 apenas
nas periferias e na região da escada e dos elevadores. E previu o emprego de
laje nervurada, com espessura de 28 cm. As formas utilizadas na execução das
lajes são as Topec, da SH Formas. Trata-se de forma composta de painéis de
alumínio forrados com compensado plastificado. É aplicada em lajes planas,
protendidas e nervuradas, dispensando a necessidade de cortes. E ali vêm
sendo usadas também escoras drophead, fornecidas pela mesma empresa.
O concreto utilizado na torre é de 45 MPa da fundação ao 4º pavimento
tipo diferenciado; Fck 40 Mpa, do 1º ao 7º pavimento tipo 2; Fck 35 Mpa
do 5º (tipo diferenciado) ao 7º pavimento (tipo 3) e Fck 30 Mpa do 8º pavimento (tipo 3) à caixa d´água.
Cuidados ambientais
Oe empreendedores informam que os operários e todos os demais envolvidos na construção têm sido conscientizados quanto à necessidade da
redução do consumo de água e de energia elétrica. E todos vêm cumprindo exigências quanto ao controle de ruídos. Ao mesmo tempo, há geren-
65
ciamento de resíduos sólidos através de mecanismos para minimizar os
impactos de desperdícios, segregando-se materiais, havendo separação
no canteiro e destinação final segundo a política urbana ali estabelecida.
Eles informam também que há supervisão ambiental para garantir o
cumprimento das ações de controle dos impactos provocados pela construção, a fim de que estes sejam reduzidos e não ocasionem desconforto
dentro do canteiro e no entorno da área de influência da edificação.
O engenheiro Gustavo Andrey Simas, que está respondendo pela construção, informa que a FG Empreendimentos saiu em busca das inovações
tecnológicas, no empenho para executar uma obra desse porte, segundo os
parâmetros da melhor qualidade. Com esse fim a empresa chegou a levar
um grupo de engenheiros e arquitetos para pesquisar soluções no Panamá,
China e Dubai, onde foi construído o Burj Dubai, então o maior prédio do
mundo. Ele diz que os testes, tendo em conta as cargas de vento, foram
realizados no Building Research Establishment (BRE), na Inglaterra.
Ficha Técnica — Edifício Infinity Coast
- Local: Balneário Camboriú (SC)
- Empreendedor e execução: FG Empreendimentos
- Arquitetura: AJB Arquitetura
- Projeto estrutural: Reical Estrutural e Fundações
- Projeto das instalações hidráulicas e elétricas: Frazmann Engenharia e Consultoria
- Fundações: Emepê Fundações
- Principais fornecedores:
Grupo MaxMohr – Concreto
ArcelorMittal – aço
Principais equipamentos:
- Grua Link Fast Work com 40 m de lança e 1 t na ponta;
4 t de carga máxima aos 10 m de lança; sistema elétrico com inversor de frequência;
sistema ascensional que permite trabalho até 330 m de altura
- Três elevadores externos Link Fast Work com capacidade
de carga de 2 t
- Dois elevadores de fosso também Link Fast Work
- Bomba de concreto SP 480 – Schwing
Principais quantitativos:
- Aço: 331 t nas estacas; 649 t nos blocos de fundação
e 2.265 t na supraestrutura, totalizando 3.245 t
- Concreto: 10 mil m³ nas estacas e blocos de fundações
e 16.500 m³ na supraestrutura totalizando 26.500 m³
(Nota da redação: As estacas escavadas com hélice contínua começaram a se difundir no Brasil há
25 anos. A estaca, por esse método, é moldada in loco e executada mediante perfuração do terreno
utilizando-se equipamentos compostos de uma haste tubular envolta num trado. O concreto é bombeado para o interior da perfuração pela haste tubular, ao mesmo tempo em que a hélice é removida.
Desse modo são preenchidos os vazios e, assim, é evitado o desmoronamento das paredes de
perfuração e, consequentemente, se evita também o seccionamento da estaca.)
Desenvolvimento
Urbano
66
Novo shopping tem menos pilares
e mais espaço para circulação
O Parque Shopping Maia utiliza laje π (Pi), que transpõe vãos maiores com
menor volume de concreto e aço; quanto a estruturas metálicas, a média
alcançou 16 kg/m²
A cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo, conta com mais um centro de compras. Inaugurado em abril, o Parque Shopping Maia tem 90 mil
m² de área construída, quatro pavimentos, 175 lojas e estacionamento
com 1.600 vagas. O shopping possui 22 escadas rolantes, sete elevadores, dos quais, dois panorâmicos.
Com foco no público AB, o empreendimento da General Shopping Brasil está localizado bem próximo ao Bosque Maia, principal área verde da
cidade e uma das mais valorizadas regiões de Guarulhos. A abrangência
do novo centro de compras atinge, além da cidade, boa parte da região
metropolitana de São Paulo.
A reportagem de O Empreiteiro visitou o empreendimento em março, quando 93% dos trabalhos já estavam concluídos, nos cálculos
do engenheiro de produção da Construcap, responsável pela obra,
Leonardo Cruz de Miranda. Segundo ele, faltavam apenas os últimos
detalhes das obras civis, iniciadas dois anos antes, na parte externa
do centro de compras, o que incluía a execução dos acessos viários
e da pavimentação externa.
67
Na parte interna, o time da Construcap e outros fornecedores terceirizados realizavam os arremates finais nos acabamentos, como a finalização
do forro de gesso acartonado e aplicação do piso vibro-prensado com
inserções de mármore espanhol (marrom imperial).
“No pico da obra, nosso efetivo (Construcap mais terceiros) somava 850
pessoas, em dois turnos de oito horas”, informa o engenheiro. Numa outra
frente de obras, estavam os trabalhadores que já adaptavam os espaços
onde seriam montadas as lojas, segundo Miranda, mobilizando mais ou
menos 800 pessoas.
O projeto, assinado pela Lopes Dias Arquitetura, contemplou 1.500
t de estruturas metálicas na construção do empreendimento, o que
resultou na média de 16 kg/m² no total geral da obra. Elas foram utilizadas em diversos espaços do empreendimento, entre os quais a cobertura da praça de alimentação, nas duas escadas de emergência,
na estrutura dos elevadores panorâmicos e no de monta-cargas, no
caixilho da fachada principal, no cinema e na estrutura auxiliar revestida de ACM da fachada, em curva, onde há um telão de 20 m x 10 m,
apoiado nos pilares da fachada.
De acordo com Miranda, o uso da estrutura metálica gerou economia
no custo da obra, entre 15% e 30%, porque implica menos carga nas fundações. O engenheiro conta que foram cravadas no terreno 350 estacas
Franki e Strauss. Na terraplenagem, houve necessidade de movimentação de 270 mil m³ de terra. “O local da construção era um morro que precisou ser adequado ao projeto”, lembra Miranda.
Desenvolvimento
Urbano
Espaço
68
Para permitir corredores com extensos vãos que oferecem mais visibilidade, até mesmo dos outros pavimentos, o engenheiro conta que foi utilizada laje π (Pi), segundo ele, patenteada pelo projetista Aluizio D’Ávila.
“Com isso, a relação entre carga e vão fica mais econômica e usa-se
menos concreto e aço para vencer o maior vão, que é de 10 m”, ressalta.
O resultado, segundo o engenheiro, foi um maior aproveitamento
do espaço, com menor número de pilares nos boxes e nas áreas de
circulação do shopping, que ficou com apenas 16 deles. A utilização
de claraboias centrais também deu alto índice de luminosidade natural ao longo de toda a área de circulação do Parque Maia Shopping.
Na praça de alimentação, local onde se concentra o maior número de
pessoas em shopping centers, foi instalado forro acústico ranhurado com lã
de vidro no entreforro. “A ideia é diminuir o ruído em 20 decibéis”, ressalta
Miranda. Segundo o engenheiro, normalmente, o barulho dessa área chega
a atingir até 100 decibéis — bem acima do nível de conforto dos clientes.
A obra consumiu 11.350 m³ de estrutura pré-moldada, entre pilares, vigas
e lajes. Também foram utilizados 10.500 m³ de concreto e 920 t de aço.
Para obter maior velocidade na execução, a opção foi pelo uso de pré-moldado pronto. Segundo o engenheiro, a ideia inicial de produzi-los na
obra foi descartada, até por conta da intensidade de chuvas, “que inviabilizariam a produção local dos pré-moldados”.
As peças foram fabricadas em Itatiba, a mais ou menos 60 km de Guarulhos, e entregues prontas no local. Toda a operação de transporte e descarga, por conta do trânsito diurno no entorno da construção do shopping,
foi feita durante a noite.
69
Desafios
O engenheiro da Construcap afirma que a parte mais complexa da
obra foi a logística. A obra é vertical, com poucos acessos, localizada
numa das avenidas mais movimentadas da cidade, a Bartholomeu de
Carlos. “Além de nos preocupar com a vizinhança, também tivemos que
ficar atentos à movimentação de materiais internos”, frisou Miranda,
principalmente na fase em que os lojistas já começavam a montar os
seus espaços.
Para coordenar as entregas, o engenheiro conta que foi criado um
fluxo separado na movimentação. “Todo o material destinado à obra passou a ser descarregado à noite; os lojistas movimentavam suas cargas
durante o dia.”
O projeto prevê, ainda, integração com um condomínio residencial, que
está sendo erguido ao lado do shopping. Os vizinhos poderão ter acesso
direto ao centro de compras por meio de uma passagem metálica de 6 m
de largura por 12 m de comprimento, localizada no piso 2.
Para abastecer o sistema de ar-condicionado, uma torre metálica,
com revestimento térmico de poliuretano expandido, vai garantir 2,234
milhões de litros de água gelada. O shopping ainda vai ter uma Estação
de Tratamento de Esgoto (ETE) e um ecotelhado (telhado verde).
Ficha Técnica - Parque Shopping Maia
- Localização: Guarulhos (SP)
- Projeto de arquitetura: Lopes dias
- Projeto da estrutura de concreto: Aluizio D’Ávila
- Projeto das instalações elétricas e hidráulicas: Soeng
- Projeto de paisagismo: Chris Roncato
- Projeto de comunicação visual: Valeria London
- Projeto de acústica: Harmonia
- Projeto de impermeabilização: Proiso
- Projeto de estrutura metálica: Solutec
- Projeto do sistema viário interno: Michel Sola
- Projeto de automação: Interativa
- Projeto de readequação do sistema viário externo: TMSG
- Projeto de estrutura metálica da fachada curva: Prometal Engenharia
- Projetos de caixilhos: QMD
- Consultor de bombeiros: Exacta
- Projeto de ar-condicionado: Teknika
- Instalações do ar-condicionado: Prodac
- Construção civil: Construcap
- Instalações elétricas e hidráulicas: Temon
- Fabricação e montagem da estrutura metálica da fachada curva: Imesul
- Projeto de luminotécnica: Theo Kondos
- Execução das estruturas metálicas: Gradmetal
- Estrutura de concreto pré-moldado: Concrebem
Empreendimento
Industrial
70
Nova fábrica do Boticário
abastece Norte-Nordeste
A fábrica do Grupo Boticário na cidade de Camaçari, na região metropolitana de Salvador (BA), em operação desde setembro do ano passado, atende aos planos da empresa de expandir suas atividades no Norte e Nordeste e, ao mesmo tempo, de abastecer o mercado consumidor
dessas duas regiões. Uma das mais importantes empresas do setor de
cosméticos do País, o Grupo Boticário seguiu o caminho de centenas de
outras empresas que optaram pela Bahia como ponta de lança para atender ao mercado emergente de uma das regiões brasileiras que mais cresceram nos últimos anos.
A obra da Fábrica de Hidroalcoólicos, como prefere chamar o gerente de
Operações da planta do Grupo Boticário em Camaçari, Leandro Balena,
demorou cerca de três anos para ser concluída. Instalada no polo logístico
da Via Parafuso (BA-535), o empreendimento possui 61 mil m² de edificações fabris e de apoio, dentro de uma área total de pouco mais de 175 mil
m². O site ainda contempla 50 mil m² de paisagismo, 26 mil m² de ruas e
16 mil m² de estacionamentos.
Investimento de R$ 380 milhões, a nova fábrica tem capacidade de produzir até 150 milhões de itens por ano. Opera com 12 linhas de perfumaria
e nove de cuidados pessoais que abastecem as lojas do Boticário nos
Estados das regiões Nordeste e Norte e parte da Centro-Oeste.
Obras
A terraplenagem começou em maio de 2012 e terminou em outubro
do mesmo ano, com movimentação de terra em torno de 6 milhões de
m³. “Adotamos o conceito de compensação dentro do terreno, entre
corte e aterro, para executar um grande platô principal para a implantação da fábrica”, lembra Balena. Outros dois platôs, em níveis infe-
71
riores, foram feitos. Um para a implantação dos prédios auxiliares da
produção e edifícios administrativos e outro para estacionamentos,
vias de circulação e portarias.
De acordo com o gerente de Operações, o maior desafio da obra foi
vencer grandes períodos de chuva. “Intensa em certas fases da construção, comprometeu o cronograma de entregas. Foi necessário utilizar
vários recursos e contingências para alcançarmos o objetivo de dar início
às operações no ano passado”, afirma Balena.
A estrutura principal da fábrica e o prédio de armazenamento vertical
automatizado somam 46 mil m² de área. “As duas edificações estão distribuídas em cinco prédios internos que se interligam de acordo com o fluxo
da operação da fábrica”, explica o gerente.
Com 40 mil m² de área construída, o prédio da fábrica possui vãos livres
de aproximadamente 20 m x 20 m, com pilares pré-moldados de 16 m de
altura sobre blocos de concreto com quatro estacas tipo hélice de 15 m de
profundidade cada. “No total, são 180 estacas”, afirma Balena.
O prédio de armazenamento tem fundação direta, tipo radier, com um
volume de concreto de aproximadamente 3.600 m³ e uma estrutura metálica autoportante de 35 m.
O gerente da planta do Boticário conta que a cobertura é única, em duas
águas, constituídas por treliças metálicas dimensionadas para suportar
uma sobrecarga elevada das instalações. O forro é autoportante nos prédios de produção e envase dos produtos.
“Todo o fechamento lateral externo, cobertura, divisão interna dos
prédios e forro autoportante são feitos com painéis termoisolantes
com chapas de aço pintadas externas e miolo em PIR (Poli-isocianurato)”, afirma Balena. “Além de dar uma condição térmica interna
mais adequada, temos a condição de limpeza e conservação necessárias para atender aos padrões de qualidade e manipulação dos produtos fabricados pela planta”, diz. O material, além de contribuir para
Empreendimento
Industrial
72
o conforto térmico da unidade, também deu agilidade à obra.
Nos prédios de produção e envase da planta do Boticário, Balela conta
que foi aplicada uma camada de revestimento de alto desempenho tipo
Ucrete. “Isso garante resistência química e mecânica ao piso de concreto, que tem uma sobrecarga média de 5 t/m²”, afirma. Além de suportar
o peso da circulação de equipamentos, como empilhadeiras, o piso é de
fácil manutenção, pois não retém sujeiras.
Segundo Balena, o prédio tem alguns diferenciais de instalações e
infraestrutura acessíveis em todo
entreforro. “Os destaques são para
os sistemas de água gelada para o
processo, ar-condicionado de conforto, água com alto grau de pureza
e uma rede de prevenção e combate
a incêndio”, frisa. Segundo ele, para
isso, foram aplicadas as melhores
soluções técnicas e materiais de
ponta na área da engenharia.
Ficha Técnica – Fábrica do Grupo
Boticário em Camaçari (BA)
- Projetos de arquitetura, engenharia e
estrutural: Escritório Técnico Arthur Luiz Pitta (ETALP)
- Gerenciamento: MHA Engenharia
- Construção: Aratu Construções
Centro de
Distribuição
73
Novo galpão logístico de fármacos
exige rigoroso controle de climatização
Obras do empreendimento atenderam várias especificações para armazenar
produtos farmacêuticos
Um novo centro irá
atender a área de healthcare (produtos farmacêuticos) da Luft
Logistics. O empreendimento da Logbras foi
desenvolvido à empresa de logística na modalidade built-to-suit.
A Luft já possuía um moderno galpão logístico de healthcare em Itapevi
(SP), mas precisou ampliar as operações. Então, buscou novo espaço no
município vizinho de Cabreúva.
O novo centro logístico, de 33.137,85 m² de área construída, teve sua
obra concluída em abril – após 12 meses de trabalhos.
O grande diferencial do projeto foi implantar um centro climatizado para
receber produtos farmacêuticos, com capacidade para manter a temperatura interna controlada, equalizada em todo o ambiente, em até 24° C,
para garantir a integridade dos produtos armazenados.
Richard Gentil, diretor de Negócios da Engineering, empresa gerenciadora
da construção do empreendimento, afirma que é preciso manter a temperatura
variando no máximo 1° C em todo o ambiente do galpão logístico. “Não pode
ter diferença de temperatura, nem condensação ao longo do sistema”, afirma.
Gerson Pigatto, engenheiro e coordenador de obras da gerenciadora,
explica que foi aplicada facefelt (lã de vidro) não somente na cobertura,
como é comum em centros logísticos, como também nas paredes laterais,
para melhor controlar a temperatura.
Além disso, a facefelt utilizada possui três polegadas de espessura –
uma polegada a mais do que o padrão de condomínios logísticos. “A telha tem muita condutibilidade de transmissão de calor e, por conta disso,
necessita-se ter bom isolamento no ambiente”, diz.
A questão da climatização é tão importante que estavam programados o
comissionamento do centro logístico sem e com produto armazenado. “O
projeto foi voltado para esse escopo. É necessário garantir estanqueidade
para se ter clima igual em todos os lugares do espaço”, aponta.
Por conta disso, o sistema de climatização é robusto. Na cobertura fo-
Centro de
Distribuição
74
ram instaladas 30 máquinas que geram
um total de 1.080 TRs. Tubulações espalhadas por toda a cobertura até os
extremos da edificação climatizam o
ambiente de maneira uniforme.
A climatização reúne condicionamento
de ar, ventilação mecânica e exaustão.
A Luft ainda irá instalar 5.200 sensores
que monitorarão a temperatura dentro
do ambiente.
Nas docas para carga e descarga, foram instalados dock shelters, sistema
que se acopla à traseira do caminhão,
evitando a entrada de ar de fora para o
ambiente climatizado do centro logístico.
Vale lembrar que caminhões de transporte de produtos farmacêuticos também
têm temperatura interna controlada.
No novo centro logístico de Cabreúva, existem 46 docas, além de grandes
portões nos extremos para acessos de
caminhão para dentro do empreendimento, se necessário.
No empreendimento, foi instalada uma
subestação de 2 mil kVA, e quatro geradores de 500 kVA cada para uso em caso de
emergência. “É importante essa estrutura
de energia, porque precisamos ter o sistema de climatização funcionando 24 horas
ao dia”, ressalta o engenheiro Gerson.
A edificação foi também projetada
para não ter frestas na estrutura, para
evitar a entrada de impurezas ou algum
tipo de animal.
Outras características
O centro conta com um mezanino que
se estende por uma das laterais – onde se
instalará a administração — e na frente —
onde será usado para armazenagem de
carga menor.
Além dos tradicionais refeitórios, es-
75
paço de lazer, portaria e vestiários, o centro também possui área de apoio
aos motoristas ao lado da entrada, já que o galpão logístico terá funcionamento 24 horas por dia, sete dias por semana.
O empreendimento é de estrutura pré-fabricada de concreto convencional, com fechamento lateral com painéis e parede de alvenaria (fechamento misto).
O piso do galpão possui resistência de 6 t/m² de carga. De acordo com a Engineering, houve cuidados especiais na execução do piso para evitar abrasão,
trinca e fissura.
O piso possui 15 cm de espessura, com adição de fibras em cantos e
pontos de movimentação de carga, telas armadas e barras de transferência.
“O piso é ponto crítico de um centro logístico. É preciso manter a planicidade e nivelamento. Em geral, faz-se junto com a cobertura por conta
do prazo, o que aumentam as dificuldades de execução. O piso tem que
garantir performance e costuma ser um ponto da curva de custo de um
empreendimento desse tipo”, analisa Richard Gentil.
Foi construída uma via de 1,5 km, a partir da Rodovia Dom Gabriel
Paulino Bueno Couto (SP-300), no trevo do km 82 da estrada, para acesso ao centro logístico.
O empreendimento faz parte da fase 1 do projeto da Logbras. A área
total do terreno é de 171.537 m², e prevê-se a construção de dois outros
centros logísticos, além do locado à Luft em contrato de 20 anos.
A obra contou com 300 operários no pico.
O empreendimento seguiu padrões de sustentabilidade na construção e
deve obter certificação Leed.
Ficha Técnica – Centro Logístico
da Luft Logistics em Cabreúva (SP)
- Empreendimento: Logbras
- Gestor: TRX
- Projeto: A.Dell’Agnese Arquitetos Associados
- Gerenciamento, fiscalização e planejamento: Engineering
- Construtora: PW Construções
- Pré-fabricado: SB Pré-fabricado
- Instalação eletromecânica: Girotto 404 Engenharia e Montagens
- Projeto e instalação de climatização: Termotec
- Cobertura metálica: Medabil
- Projeto de piso: Monobeton
- Piso (execução): Pisoplan Soluções de Concreto
- Fundação: Cortesia
- Terraplenagem: Terpav Engenharia
- Sondagens: Sondap
- Consultoria de sustentabilidade: Otec
- Portão das docas: Inovadoor
- Plataforma das docas: Cargomax
Pré-moldados
76
Ficha Técnica
Produto
Comercialização e montagem de painéis e placas de
concreto pré-fabricados, lajes e paredes
Empresa
Max Sommer Pré-Fabricados do Brasil Ltda
Endereço
Quadra C, lote 1A, Distrito Industrial João Gouveia da Silva S/n., CEP
55.500-000, Escada, Pernambuco
Telefone
(13) 3426 2376
Site
www.sommer.ind.br
E-mail
[email protected]
Aplicações do
produto
construção civil
Dados técnicos
Painéis autoportantes de concreto
Observações
A Max Sommer Pré-Fabricados do Brasil produz, comercializa e monta
painéis e placas de concreto armado para qualquer edificação. Produção
automatizada com plantas Sommer com permanente controle de qualidade.
Planta com câmaras de cura e robô de formas, assim como estação
basculante para desforma.
Protendidos
77
Ficha Técnica
Produto
Sistemas de Protensão com barras de aço e cordoalhas
Empresa
SAS Stup Brasil Sistemas de Protensão Ltda.
Endereço
Rua Brasilândia, n° 160, Chácaras Marco, Barueri, SP, CEP: 06419-060
Telefone
(11) 4161-0902
Site
www.sasprotensao.com
E-mail
[email protected]
Aplicações do
produto
Reforços Estruturais, Tirantes e Sistemas de Protensão, Ancoragens Passivas e
Protendidas, Estais de Pontes, Tensores para fundações de Torres Eólicas, Emendas
de Estruturas de Concreto Pré-Moldado, Tirantes de Contenção, Chumbadores, Solo
Grampeado, Reação para Provas de Carga, Estacas de Fundação Tracionadas, Estacas
para Lajes de Subpressão, Ancoragens de Fundação para Estais de Torres de Linhas de
Transmissão de Energia Elétrica, Sistemas de Ancoragem para Portos.
Embalagem
Pallets e caixas
Cor
Prata, cinza e preto
Validade
Mais de 50 anos
Estocagem
Em abrigo do sol e da água
Dados técnicos
Aço de alta resistência, específico para a protensão, com rosca e com patamar
de escoamento definido e real. Resistência SAS 835/1035 (85/105). A sigla SAS
significa Stahlwerk Annahütte Systems e o número 835/1035 mostra a resistência
de 835 (Mpa) como tensão de escoamento e 1035 (Mpa) como tensão de ruptura
do aço, ou como é conhecido no Brasil 85/105; sendo 85 (Kgf/mm2) como tensão
de escoamento e 105 (Kgf/mm2) como tensão de ruptura do aço.
Observações
Empresa Siderúrgica Alemã SAS Protensão, pioneira e líder mundial no
setor de ancoragens e aços especiais para protensão.
Serviços de
Impermeabilização
78
Ficha Técnica
Produto
VF-350 Sistema elastomérico de poliureia
Empresa
Impermitte Impermeabilização
Telefone
(41) 3336 7919
Site
www.mecan.com.br
E-mail
[email protected]
Aplicações do
produto
Aplicações do produto: Impermeabilização e proteção de estruturas em geral
Capacidade e
desempenho
Alta resistência mecânica e química, capacidade de alongamento de 400% e 100% de adesão ao substrato
com 300psi de força.
Recursos
adicionais
Aplicação rápida em qualquer tipo de estrutura, com cura parcial em 1 hora e completa em 24 horas. Em
função de elevada resistência, dispensa proteção mecânica em qualquer aplicação. Isento de VOC’s,
solventes ou agentes nocivos.
Dimensões/peso
Kits de 2 tambores (comp. A e B) de 200kg cada.
Dados para
transporte
Sem restrições
Observações
Os sistemas de poliureia desfrutam de popularidade crescente no mundo todo, representando a solução
mais durável e eficiente para impermeabilização e revestimento de estruturas diversas. Estes sistemas
apresentam altíssima resistência a abrasão, punções e rasgamentos, além de excelente estabilidade
química. A rapidez de aplicação garante versatilidade em qualquer projeto e o resultado final é uma
membrana monolítica (sem emendas), 100% estanque e de altíssima resistência. O aspecto estético final
do produto aplicado é excelente e, como dispensa proteção mecânica, pode ser usado como revestimento
final de acabamento, mesmo em estacionamentos e vias de trânsito de veículos pesados. É fornecido na
cor de preferência do cliente.
Pontes
79
Recado, análises e obras marcantes
de engenheiros estruturais
Engenheiros estruturais deixaram claro, no 8º Congresso Brasileiro de Pontes
e Estruturas, que prosseguem buscando soluções inovadoras e especificando
novos materiais e equipamentos. O público, cerca de 200 participantes, incluindo
estudantes, ouviu e anotou
E não havia como deixar de ouvir e anotar. Sobretudo, a partir da palestra
do engenheiro Mário Franco que, na abertura dos trabalhos, realizados em
maio último, em São Paulo (SP), fez uma análise “incremental” e falou de
sua experiência em obras que estão disseminadas pelo País.
As palestras cobriram temas tais como inovações em projeto, recuperação
e reforço de pontes, a concepção, cálculo e construção das arenas, velódromo e de outros espaços para os Jogos Olímpicos do ano que vem; o Museu
da Imagem e do Som (MIS) do RJ e outras estruturas. E houve palestras sobre o uso dos sistemas ABC e OPS, este utilizado na Ponte da Laguna (SC).
Augusto Guimarães Pedreira de Freitas, presidente da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), que promoveu e organizou o evento, informa que o comparecimento daquele público, constituído de
titulares de escritório – e também de estudantes – foi muito representativo da
importância desse segmento da engenharia brasileira. E as palestras, abertas
e pormenorizadas, constituíram aulas de engenharia em cima de projetos efetivamente em execução. Salienta que a presença de profissionais de outras
regiões brasileiras mostra que as coisas não estão acontecendo apenas no
Sul ou Sudeste e que isso enriqueceu a massa crítica do encontro.
“Agora”, disse ele, “é aproveitar esse momento e nos prepararmos
para o 18º Encontro Nacional de Engenharia e Consultoria Estrutural
(Enece), a realizar-se em São Paulo nos dias 8 e 9 de outubro, ocasião
Pontes
80
em que ocorrerá também a entrega do 13º Prêmio Talento da Engenharia Estrutural, iniciativa da Abece e da Gerdau”.
As palestras
O engenheiro Atorod Azizinamini, professor do Departamento de Engenharia
Civil e Ambiental da Florida International University, fez palestra sobre o sistema
construtivo ABC (Accelerated Bridges Construction), muito utilizado na construção de pontes e de outras obras nos Estados Unidos. Ele está difundido na
Europa e começa a ser adotado também por algumas construtoras brasileiras.
O sistema incorpora estruturas pré-fabricadas de concreto, significa melhoria
em termos de prazo e custo final e oferece condições consideradas seguras tanto aos usuários quanto aos trabalhadores que operam na construção de obras
rodoviárias. No ano passado, em palestra durante a Brazil Road Expo, realizada
em São Paulo (SP), o engenheiro Júlio Timermann, presidente do Instituto Brasileiro do Concreto (Ibracon), relatou que, nos Estados Unidos, pontes e viadutos
puderam ser ampliados, segundo projetos específicos, ao longo de apenas duas
semanas de obras, em razão do uso do sistema, que considera muito eficiente.
O engenheiro Diogo Graça Moura, vice-presidente da Berd, empresa
de origem portuguesa, apontada como pioneira na adoção de novas soluções e métodos construtivos para pontes e viadutos, falou sobre o Sistema OPS, empregado no Rodoanel “Mário Covas” e utilizado, com êxito,
na construção da Ponte de Laguna. Nesse caso, a Berd disponibilizou a
treliça lançadora LG 50/100, especialmente concebida para aquela obra.
Funcionando com aquele sistema, ela foi usada na construção dos 49
vãos correntes, executados um a um em ciclo semanal.
A treliça lançadora tem, entre outras, as seguintes vantagens: reduz o prazo
em relação a métodos tradicionais; funciona com menor número de trabalhadores na montagem, uma vez que é totalmente mecanizada; proporciona segurança aos operadores e traz resultados compensadores do ponto de vista de
custo final. A Berd, hoje, segundo o vice-presidente da empresa, está presente
não apenas em Portugal e no Brasil; está também na Espanha, França, Alemanha, Polônia, Romênia, Estados Unidos, Rússia, Turquia, República Checa,
Eslováquia, Índia, Colômbia, Peru e Venezuela.
As arenas, o velódromo e o MIS
Foi muito ilustrativa, do ponto de vista da apresentação das soluções técnicas, a palestra do engenheiro João Luís Casagrande, que falou sobre o
projeto e construção das três arenas cariocas, o velódromo e outras instalações destinadas à Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. No conjunto, são
obras que podem resultar em importante legado para a cidade.
O velódromo, segundo o engenheiro, é uma arena com um eixo simétrico diferenciado, postado na direção nordeste-sudeste e cuja arquibanca-
81
da tem estrutura pré-moldada e cobertura metálica. Os sistemas construtivos foram previstos considerando a qualidade, a vida útil e o cronograma.
Com relação às três arenas do Centro Olímpico de Treinamento (COT),
que durante os jogos abrigarão modalidades tais como basquete, caratê,
judô etc., a empresa Casagrande Engenharia desenvolveu tanto o projeto
das estruturas pré-moldadas quanto o projeto das fundações.
Dentre as diversas estruturas, uma será temporária. Trata-se do parque aquático. Assim que os jogos olímpicos acabarem, essa edificação
deverá ser desmontada. A estrutura metálica será desparafusada e os
diversos elementos poderão ser reaproveitados pela prefeitura carioca
em outros projetos.
A engenheira Suely B. Bueno (escritório JKMF) e o engenheiro Carlos
Britez (diretor do escritório do professor Paulo Helene - PhD Engenharia)
discorreram sobre a estrutura do Museu da Imagem e do Som (MIS), do
Rio de Janeiro, construído pela Rio Verde Engenharia e Construções na
avenida Atlântica, a 50 m da praia de Copacabana.
A tipologia da estrutura acentua três setores diferenciados: o primeiro corresponde a uma superestrutura executada com concreto armado
em forma convencional e um concreto de alta resistência (50 MPa), com
slump convencional; o segundo é uma superestrutura de concreto armado protendido com forma nervurada, utilizando também concreto de alta
resistência e, o terceiro, corresponde a uma superestrutura de concreto
armado com forma especial prismática, empregando-se concreto aparente autoadensável de alta resistência, cuja taxa de aço é superior a 400 kg/
m³ em alguns elementos estruturais.
Dentre outras palestras chamou atenção a que foi feita pelo engenheiro
José Afonso Pereira Vitório, sócio e diretor do escritório Vitório & Melo Projetos Estruturais e Consultoria, enfocando o tema da conservação, segurança estrutural e reforço de pontes rodoviárias de concreto. O engenheiro
disse que inspeções periódicas em pontes e viadutos, em especial em áreas urbanas, são sistematicamente negligenciadas pelo poder público, apesar de reiteradamente recomendadas. No Brasil não faltam leis prevendo a
exigência de inspeções, mas nenhuma chega a ser cumprida. Ao final fez
uma crítica contundente: “Aqui no País as reformas raramente são feitas; no
geral acabam postergadas, mesmo quando absolutamente necessárias. É
que reforma não dá votos; o que dá votos são obras novas”.
Outras palestras importantes: Projeto da obra BMX – Parque da Cidade
(Francisco Paulo Graziano); São Paulo Corporate Tower (Ricardo Leopoldo
França e Júlio Fruchtengarten); Evolução dos métodos de análise, dimensionamento e detalhamento no projeto de obras de arte especiais (Ademir Ferreira
dos Santos); Museu do Amanhã (Fabrício Gustavo Tardivo) e Projeto da Ponte
Salvador-Itaparica (Catão Francisco Ribeiro).
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Índice por
Anunciante
Âncora.................................................50
Bubbledeck........................................48
Convicta..................................... 34 e 35
Empresas City..................................40
Etruria.................................................49
GERDAU...................................................8
Impermitte..........................................78
Install............................... 15 e 3ª Capa
Layher......................................... 12 e 13
Max Sommer.......................................76
MC-Bauchemie.....................................9
Mecan....................................................14
RCO................................................ 38 e 39
Rio Fôrmas.........................................51
SAS Protensão.................................77
Saur.................................... 41 e 2ª Capa
Siti.................................................. 36 e 37
Ulma.............................................. 52 e 53
Urbe...............................................10 e 11
Zorzin................................ 60 e 4ª Capa
Zorzin OCV................................. 54 e 55
Zorzin SEVEN............................ 56 e 57
Zorzin SPR................................. 58 e 59
Índice por
Produto
Aços e Vergalhões ...................................................................................................8
Aditivos para Concreto ..........................................................................................9
Andaimes e Escoramentos ..........................................................................10 a 14
Automação Industrial ...........................................................................................15
Autobetoneira e Betoneira ........................................................................33 a 37
Central Dosadora de Concreto .............................................................38 e 39
Concreto .....................................................................................................................40
Equipamentos para Blocos de Concreto ...................................................41
Esferas Plásticas ...................................................................................................48
Fibras Sintéticas ......................................................................................................49
Fixadores .....................................................................................................................50
FOrmas ...................................................................................................................51 a 53
Pisos e Revestimentos ..................................................................................54 a 60
Pré-Moldados ............................................................................................................76
Protendidos ...............................................................................................................77
Serviços de Impermeabilização ........................................................................78

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