do PDF - Moore Stephens

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do PDF - Moore Stephens
01 de abril de 2014
MS Clipping
Moore Stephens
PRECISE. PROVEN. PERFORMANCE.
Edição Diária
ÍNDICE
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ................................................................................................................................................. 2
Menor carga tributária e redução de burocracia devem aumentar benefícios (DCI) ..................................................... 2
Franquias dos Correios voltam ao Simples e se isentam do ISS (DCI) .......................................................................... 2
STF analisará direito a créditos do PIS sobre gastos no exterior (Valor Econômico) .................................................. 3
Prefeitura eleva base de cálculo para imposto de venda de imóveis (Diário do Comércio) ........................................ 4
RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA ........................................................................................................................... 4
Mentiras podem fechar as portas para um novo emprego (Folhaweb) .......................................................................... 4
Investidores seguram salários de CEOs (Valor Econômico) ........................................................................................... 5
CONTABILIDADE / AUDITORIA ........................................................................................................................................... 6
O contador bem remunerado (Boletim Contábil) .............................................................................................................. 6
Novas NBCs trazem normas convergidas ao Código de Ética da Ifac (CFC) ................................................................ 8
OUTROS ASSUNTOS ............................................................................................................................................................ 8
Respeito ao real cooperativismo (DCI – SP) ...................................................................................................................... 8
Estrangeiro aplica mais de R$ 2 bi e garante alta da Bovespa em março (Valor Econômico) ..................................... 8
Bom humor de volta? (Valor Econômico) .......................................................................................................................... 9
Sobre a Moore Stephens Auditores e Consultores
A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo. A empresa é formada por aproximadamente 630
escritórios e está presente em mais de 100 países. Está entre as 12 maiores posições no ranking mundial, com faturamento anual de mais de US$ 2
bilhões.
A Moore Stephens Auditores e Consultores presta serviços em auditoria, consultoria tributária e empresarial, tecnologia de informação, outsourcing de
serviços contábeis, tributários e administrativos, e corporate finance. Há ainda determinadas divisões, com estruturas próprias, criadas para
atendimento de interesses específicos, como a Divisão de Auditoria Interna e a Divisão de Small Business, entre outras.
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(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
MS Clipping
Moore Stephens
01/04/2014
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Moore Stephens
Menor carga tributária e redução de burocracia devem
aumentar benefícios
Um novo pacote de boas-novas começa a tramitar no
Congresso, o que vai ajudar os microempreendedores
Menor carga tributária, cadastro único e maior participação
nas aquisições públicas são novidades que podem
reservar mais facilidades aos empreendedores ainda em
2014.
Mesmo com a agenda legislativa encurtada pela Copa e
pelas eleições, uma bateria de propostas em andamento
no Congresso Nacional pode reservar, ainda neste ano,
dias melhores para os pequenos negócios no Brasil.
Em especial, a quinta revisão da Lei Geral da Micro e
Pequena Empresa, editada pela primeira vez em 2006,
pode servir de trampolim para quase 500 mil empresas
terem acesso ao Supersimples, regime que reduz em 40%
a carga tributária do segmento. A presidente Dilma
Rousseff já deu sinal verde para aprovar essa proposta
que forma gradual nos próximos três anos.
São empresas prestadoras de serviços intelectuais ou de
profissões reconhecidas, a exemplo de médicos,
advogados, engenheiros e jornalistas. O faturamento
anual tem de ser de até R$ 3,6 milhões. A proposta será
discutida em amplo debate no plenário da Câmara no dia
9 de abril e deverá ser votada entre a última semana de
abril e a primeira de maio. E depois terá aprovação
assegurada no Senado. É o que prevê o presidente da
Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa,
deputado Guilherme Campos (PSD-SP). O relator da
matéria, deputado Cláudio Puty (PT-PA), também
comemorou a retomada da tramitação do projeto na
Câmara.
implantar a Redesim, queMS
visa
descomplicar
a abertura,
News
- Abril de 2012
alterações e fechamento de firmas.
Um dos gargalos desse problema reside na cidade de São
Paulo, onde a abertura de empresa leva 123 dias, o que
coloca o Brasil na 116ª posição entre 189 países cujas
facilidades para os negócios são avaliadas pela pesquisa
Doing Business, do Banco Mundial. Isso porque a capital
paulista é usada como referência por ser a maior cidade
do País. O ministro quer que esse prazo para abertura de
empresa seja diminuído para cinco dias.
Outros avanços
Também depois do Carnaval deve entrar na pauta de
votação da Câmara e do Senado outras matérias que
podem beneficiar esses empreendimentos. Entre elas está
a Medida Provisória 627, que traz uma série de mudanças
tributárias e fiscais. Por iniciativa do relator da matéria,
deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi introduzida
emenda que reduz para as MPE, multas por atraso e erros
no envio de dados ao Sistema Público de Escrituração
Digital (Sped) e reabre o prazo de adesão ao Refis,
programa de parcelamento de débitos fiscais.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),
prometeu que até maio deverá começar a ser votada a
nova Lei de Licitações. Segundo o texto da relatora da
matéria, senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), é admitida a
realização de licitações presenciais, como atenção aos
mercados e aos fornecedores locais, para compras
inferiores a R$ 1,5 milhão para obras e serviços de
engenharia e R$ 150 mil para demais obras e
compras. Uma nova vantagem para as MPEs nas
licitações públicas.
Fonte: DCI – SP (01/04/2014).
Franquias dos Correios voltam ao Simples e se
isentam do ISS
Apoios
A proposta a ser levada ao plenário da Câmara dos
Deputados foi aprovada no final do ano passado por
unanimidade, com votos favoráveis aglutinados pela
Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, um
movimento suprapartidário que reúne políticos do PT ao
PSDB, os principais adversários na corrida presidencial
deste ano.
Outro avanço na proposta é o fim do uso indiscriminado e
abusivo da substituição tributária pelos governos
estaduais. É um instrumento que aumenta o valor do
ICMS para o segmento empresarial de menor porte. Mais
um progresso é a tentativa de implementar um registro
único nacional, uma espécie de mecanismo de adesão ao
Supersimples por um único documento, o CNPJ.
"Será o fim das inscrições estaduais e municipais", aponta
o ministro, que lançou em fevereiro a Caravana da
Simplificação em defesas de suas bandeiras. Uma delas é
Cinco agências franqueadas dos Correios obtiveram
liminares recentes, na Justiça de São Paulo, contra
medidas da Prefeitura de São Paulo relacionadas à
discussão acerca da incidência do Imposto Sobre Serviços
(ISS) sobre suas receitas.
O entendimento usado pelo fisco municipal para autuar
franquias postais tem levado franqueadas a sofrer
cobranças e penalidades, culminando em alguns casos
inclusive com a exclusão do Simples Nacional.
As decisões da Justiça paulista são representativas, vez
que embora sejam referentes a atos e situações diversas,
reconhecem em todas as hipóteses o direito das
franqueadas de não serem alvo de nenhuma medida por
parte da Prefeitura de São Paulo até o desfecho da
questão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em três
dos casos foi garantido, por juízes diferentes, o direito da
permanência no Simples Nacional.
A disputa é antiga e aguarda definição do Supremo
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01/04/2014
Tribunal
Federal
(STF), que deve julgar a matéria de forma
Moore
Stephens
definitiva. Até lá, uma liminar do Tribunal de Justiça de
São Paulo (TJ-SP) em ação coletiva da Associação
Brasileira de Franquias Postais (Abrapost) e tantas outras
individuais têm resguardado a ilegalidade do imposto até
que o tema seja apreciado pela Suprema Corte. Enquanto
isso não ocorre, as franqueadas dos Correios têm
buscado na Justiça se livrar das autuações e punições
impostas pela prefeitura.
Contudo, diante da possibilidade
reconhecida
MS News - Abril
de 2012 pela
doutrina e jurisprudência no sentido da suspensão da
exigibilidade do débito tributário diante do oferecimento de
caução em dinheiro, o juiz concedeu liminar para a
suspensão da exigibilidade do crédito tributário, com
afastamento
do
apontamento
junto
ao
Cadin
condicionando a decisão ao oferecimento de caução em
dinheiro no exato montante discutido no âmbito
administrativo.
Segundo o advogado que atuou pelas franqueadas, Daniel
Ramalho, do Schechtmann e Bechara Advogados, "o
fundamento da exclusão do Simples era multas aplicadas
por supostos descumprimentos de obrigações acessórias,
que ainda eram questionadas pelas empresas, o que
impede a aplicação de qualquer outra medida decorrente
destas penalidades".
De acordo com Ramalho, "o caso da tributação é
complexo, pois trata-se de uma figura jurídica nova, ainda
sujeita a interpretações pelo fisco e pelos tribunais". A
incidência ou não do ISS sobre esta atividade deverá
começar a ser definida pelo STF no julgamento sobre a
tributação das franquias em geral e, em caso de derrota,
prosseguirá no julgamento das ações específicas
ajuizadas sobre o tema. E, enquanto não há uma definição
"fica aberta a possibilidade para que os municípios
enquadrem as empresas como devedoras, cobrem delas
obrigações acessórias e ainda apliquem multas e outras
penalidades em caso do seu descumprimento", esclarece.
O advogado explica que, entretanto, o entendimento da
fiscalização era no sentido de que a incidência do ISS era
uma atividade independente das exigências acessórias
ligadas a apuração do próprio imposto como: emissão de
declaração eletrônica de serviços e notas fiscais em
alguns casos. "Nas fiscalizações a prefeitura reconhecia a
existência das liminares, e mantinha suspensa a cobrança
da autuação pelo não recolhimento do ISS, todavia,
aplicava
penalidades
pelo
descumprimento
das
obrigações acessórias relacionadas ao ISS e como
consequência essa desobediência implicava na exclusão
do sistema Simples de tributação", comenta Ramalho.
Na decisão preferida pelo Juiz de Direito da 2ª Vara da
Fazenda Pública Marcelo Sergio considerou ilegal a
exclusão da empresa do Simples Nacional justamente
pela franqueada estar resguardada por cautelar de
instância superior na ação coletiva impetrada pela
Abrapost.
No caso de outra franqueada, a pretensão da prefeitura
era cobrar, através de execução fiscal e mediante inclusão
no Cadastro Informativo de Créditos não quitados (Cadin),
valores de ISS não recolhidos por conta de decisão em
ação coletiva da Associação Brasileira de Franquias
Postais (Abrapost), assim como as multas aplicadas por
descumprimento de obrigações acessórias.
Em outro caso, em que a cobrança era só do ISS e contra
franqueada não associada da Abrapost, as liminares
determinaram a suspensão imediata destas cobranças.
Segundo o juiz Luiz Fernando Rodrigues Guerra, da 5ª
Vara da Fazenda Pública, o entendimento da autora, como
tese principal, de que ela não poderia ser tributada em
ISS, pois não haveria previsão para exação sobre serviços
prestados por empresas franqueadas, especialmente os
serviços franqueados pelos Correios. Ainda que exista
sentença judicial reconhecendo a pretensão da autora, a
decisão proferida em mandado de segurança coletivo tem
seus efeitos restritos, não podendo se afirmar que o
prognóstico final será a procedência dos pedidos. "A
pretensão jurídica trazida pela autora não encontraria
verossimilhança para seu acolhimento", diz Guerra.
3
Fonte: DCI – SP (01/04/2014).
STF analisará direito a créditos do PIS sobre gastos
no exterior
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará com
repercussão geral se é possível excluir da base de cálculo
do PIS as despesas decorrentes de empréstimos firmados
em outros países e de aquisição de máquinas e
equipamentos no exterior. A alíquota do PIS é de 1,65%
no regime não cumulativo e incide sobre o faturamento
mensal.
Os ministros julgarão o recurso da indústria de celulose
Fibria. Como há outras ações judiciais no mesmo sentido,
a decisão com repercussão geral orientará os demais
magistrados do país.
Mas o efeito restringe-se ao passado e a quem já propôs
ação na Justiça. "A partir de 2005, com a criação do PISImportação e da Cofins-Importação, ficou estabelecido por
lei que custos com empréstimos não geram créditos. Mas
despesas com aquisição de bens e serviços do exterior
geram", diz o advogado Luiz Gustavo Bichara, do Bichara,
Barata & Costa Advogados, que representa a Fibria no
processo. "Temos várias outras ações nesse sentido."
Apesar de a alíquota ser baixa, a diferença financeira é
grande porque a maioria das empresas tomava crédito no
exterior até então, segundo o advogado. "Na ação,
argumentamos que, se os juros de empréstimo interno
resultavam em créditos, os do externo também deveriam
gerar", afirma Bichara. Quanto aos bens, a empresa alega,
entre outros, que a Constituição determina que os entes
federativos não podem estabelecer diferença tributária em
razão da sua procedência ou destino.
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
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Moore Stephens
01/04/2014
Se taisMoore
custosStephens
forem reconhecidos como créditos de PIS,
poderão ser usados para abater o imposto a pagar em
operações
subsequentes.
Hoje,
porém,
esse
aproveitamento de créditos é vedado pela Lei nº 10.637,
de 2002, que instituiu o regime da não cumulatividade do
PIS. Segundo a norma, o direito aos créditos aplica-se
exclusivamente aos bens, serviços e demais custos
atribuídos a pessoa jurídica domiciliada no país.
120 mil a faixa de isenção
ITBI- Abril
no primeiro
MS do
News
de 2012imóvel
adquirido pelo beneficiário.
A Fibria propôs mandado de segurança preventivo em
2003 e decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª
Região (RJ e ES) declarou que a vedação imposta pela
Lei nº 10.637 não viola o princípio da não cumulatividade.
Isso porque as empresas estrangeiras estão fora do
sistema tributário nacional e, portanto, não estão sujeitas
ao PIS.
Mentiras podem fechar as portas para um novo
emprego
O reconhecimento desse direito, de acordo com o TRF,
significaria uma vantagem injustificável da importadora em
relação às empresas que realizam operações semelhantes
no país. Contra essa decisão, a empresa recorreu ao STF.
O relator é o ministro Marco Aurélio.
Fonte: Valor Econômico (01/04/2014).
Prefeitura eleva base de cálculo para imposto de
venda de imóveis
Uma nova atualização do valor venal dos imóveis feita
neste mês pela gestão Fernando Haddad (PT) elevou a
base de cálculo do Imposto sobre Transmissão de Bens
Imóveis (ITBI) pago à Prefeitura de São Paulo em ao
menos 20% das transações imobiliárias na capital paulista.
Com o reajuste da tabela, o valor venal dos imóveis subiu
para cerca de 84% do valor de mercado, segundo a
Prefeitura. Dados da administração apontam que, em 80%
dos casos, o valor da transação declarado pelo comprador
continuará servindo de base para o cálculo do ITBI, cuja
alíquota corresponde a 2% do valor do imóvel.
Isso ocorre porque a base de cálculo do imposto é sempre
o maior valor entre o valor de transação declarado pelo
contribuinte que vendeu um imóvel e o Valor Venal de
Referência
(VVR)
calculado
pela
Prefeitura
trimestralmente com base em pesquisa no mercado
imobiliário.
Fonte: Diário do Comércio (01/04/2014).
RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA
Dia 1º de abril pode ser a oportunidade de fazer uma
brincadeira com os amigos, mas para entrar no mercado
de trabalho é preciso falar a verdade
Dia 1º de abril é a oportunidade perfeita para se divertir
contando uma mentirinha para os amigos, torcer para que
eles caiam na brincadeira e dar boas risadas. A mentira só
não vai ‘’colar’’ se for na hora de passar por uma
entrevista de emprego, o que pode trazer consequências
desastrosas e vexatórias.
No entanto, ainda é comum os entrevistadores
‘’pescarem’’ informações que não combinam com o que
está retratado no currículo. A presidente da regional
Paraná da Associação Brasileira de Recursos Humanos
(ABRH-PR), Daviane Chemin, disse que hoje as empresas
têm um nível de exigência maior para a entrega de
resultados, por isso, fica mais difícil esconder algum tipo
de informação ou mesmo titulação.
‘’O número de casos de mentiras diminuiu, mas ainda
existe’’, disse ela. Daviane alertou que, ao mentir, o
candidato ao futuro emprego toca em um valor
fundamental para as empresas que é a confiança.
‘’Valores como cooperação, confiança e credibilidade são
um diferencial hoje’’, destacou.
Para detectar as mentiras, as entrevistas ganharam um
grau de profundidade maior. ‘’É impossível sustentar uma
informação se a pessoa não tem histórias reais para
contar’’,
disse.
Segundo
ela,
atualmente,
os
entrevistadores não perguntam apenas o que o
profissional realizou, mas quais os resultados que obteve.
"Dessa forma, a atualização do VVR (Valor Venal de
Referência), realizada periodicamente pela Prefeitura, não
se trata de um aumento de imposto", afirma a gestão
Haddad, em nota. Ontem, o prefeito disse que não há
reajuste porque o ITBI "é um imposto declaratório" - ou
seja, o comprador declara o valor pago.
De acordo com Daviane, entre as mentiras mais comuns
estão omitir o tempo de experiência em cada emprego,
aumentar ou diminuir o valor do salário do último trabalho,
colocar superior completo enquanto ainda está cursando a
faculdade, citar o cargo ‘’que a pessoa pensa que
exerceu’’ no último emprego por achar que é mais
qualificada que na realidade. Além disso, também há
mentiras quanto a conhecimento de idiomas e não deixar
claro se a pessoa está empregada no momento ou não.
A gestão Haddad destacou ainda que a alíquota de 2%
que é utilizada para o cálculo do ITBI em São Paulo é
inferior à praticada por outras capitais, como Fortaleza,
Belo Horizonte, Salvador, Natal e Porto Alegre, que
aplicam alíquota de 3%.
Segundo ela, as mentiras são comuns desde cargos de
auxiliar administrativo até diretor. Hoje, é comum fazer
mais de uma entrevista, realizar dinâmicas de grupo e
também usar métodos de avaliação de perfil ou potencial
para selecionar novos funcionários.
Em 2013, a Prefeitura aumentou de R$ 42,6 mil para R$
"Contratar alguém que não tem o perfil que a empresa
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Moore Stephens
01/04/2014
quer, Moore
traz consequências
desastrosas, além do gasto
Stephens
financeiro, e desmotiva os outros trabalhadores’’, disse.
Por isso, segundo ela, vale a pena investir na seleção. ‘’Se
o candidato tem problemas de valores, não contrate. Já se
a questão é técnica, há como qualificar’’, destacou.
A diretora da Potencial Desenvolvimento Humano e
coaching, Melissa Camargo Kotovski, disse que a seleção
dos candidatos tem ficado mais cara e demorada. ‘’É
preciso ter recrutadores mais experientes para captar a
mentira’’, disse.
Segundo ela, a mentira geralmente acontece por uma
questão de proteção, de defesa. Melissa disse que às
vezes, a pessoa se utiliza da mentira por insegurança, por
não se sentir preparada para o cargo ou por ter autoestima
baixa.
Fonte: Folhaweb (01/04/2014).
Investidores seguram salários de CEOs
Os diretores-presidentes ainda ganham muito dinheiro.
Mas uma onda de ativismo de investidores está ajudando
a limitar o aumento de seus salários. A remuneração dos
líderes corporativos subiu ligeiramente em 2013 e os
pacotes de remuneração permaneceram fortemente
atrelados ao desempenho da companhia ou ao destino
das suas ações, de acordo com uma pesquisa feita pelo
Hay Group para o "The Wall Street Journal", com base em
documentos arquivados referentes a votos de acionistas.
Este foi o terceiro ano consecutivo de aumentos
moderados. O estudo pesquisou 50 empresas de capital
aberto listadas nos EUA que obtiveram uma receita de
pelo menos US$ 8 bilhões. O aumento mediano da
remuneração foi de 4,1% - ligeiramente maior que o de
2012, mas bem abaixo da mediana de 25% do retorno aos
acionistas das empresas analisadas.
Alguns
chefes
corporativos
receberam
salários
consideráveis, e desproporcionais aos ganhos registrados
pelos acionistas. Mas outros caíram quando os resultados
não atingiram as expectativas e isso acabou freando os
ganhos gerais do grupo analisado.
pagamento dos executivos",
Carol
Bowie,
chefe para
MSdiz
News
- Abril
de 2012
as Américas da empresa Institutional Shareholder
Services Inc., que presta assessoria a acionistas.
O salário mediano anual para os diretores-presidentes,
segundo a pesquisa, foi de US$ 9,8 milhões, ligeiramente
acima dos US$ 9 milhões no ano anterior. Bowie estima
que o crescimento da remuneração dos diretorespresidentes continue moderado, mas não acredita que vá
diminuir.
A Darden Restaurants Inc., que administra redes de
restaurantes nos EUA como a Olive Garden e a LongHorn
Steakhouse, afirma que diminuiu o salário do seu diretorpresidente, Clarence Otis Jr., após a empresa ter
registrado um resultado inferior ao dos concorrentes. O
salário do executivo encolheu 24%, para US$ 5,9 milhões,
no ano fiscal encerrado em 26 de maio, à medida que o
retorno aos acionistas ficou em 4%, comparado a 6% um
ano antes.
Investidores ativistas estão pressionando para dividir a
empresa. Em dezembro, Darden divulgou que
desmembraria ou venderia a rede de frutos do mar Red
Lobster, mas um investidor, a firma Barington Capital
Group LP, considerou a iniciativa muito modesta. Outro
investidor ativista, o Starboard Value LP, está tentando
impedir a venda da Red Lobster, pois defende um
desmembramento maior da empresa.
Os salários de 15 diretores-presidentes das companhias
que integram a pesquisa diminuíram no ano passado. Em
alguns casos, isso foi causado por pagamentos pontuais
feitos no ano anterior. A Nike Inc., por exemplo, deu ao
seu diretor-presidente, Mark Parker, US$ 20 milhões em
ações restritas para retê-lo na companhia. Elas só valerão
caso ele permaneça na Nike até meados de maio de 2017,
diz a porta-voz Mary Remuzzi. O salário de Parker, que se
tornou diretor-presidente em 2006 e foi uma estrela do
atletismo na Universidade da Pensilvânia, caiu 55%, para
US$ 15,4 milhões, o maior recuo anual da pesquisa. O
retorno aos acionistas foi de 16%, comparado a 30% no
ano anterior.
Cerca de 25% das empresas da pesquisa enfrentaram
campanhas de acionistas nos últimos dois anos, algumas
delas focadas nas práticas de remuneração, de acordo
com a FactSet SharkWatch, que monitora o ativismo de
acionistas. Essas campanhas foram incentivadas por
regras que, desde 2011, exigem que as grandes
companhias deem aos acionistas direito a voto sem poder
de veto sobre as práticas de remuneração dos executivos.
Em outros casos, mesmo aumentos consideráveis de
salário não acompanharam o ritmo dos retornos aos
acionistas. Na Cisco Systems Inc., o diretor-presidente,
John Chambers, e também os investidores, obtiveram
retornos significativos para o ano encerrado em 31 de
julho. O pacote de remuneração do executivo foi de US$
19,6 milhões, 49% maior que o do ano anterior. O retorno
para acionistas atingiu 65%, comparado a 1,4% no ano
anterior. As ações da Cisco caíram cerca de 13% desde
31 de julho.
Apesar de alguns desses votos não serem acatados, eles
dão aos conselheiros e acionistas espaço para
manifestarem o que consideram um desempenho ruim. E,
com frequência, os diretores reformulam os planos de
remuneração para evitar o acirramento dos ânimos. "Os
conselhos e os comitês de remuneração estão sendo
muito mais sensíveis à perspectiva dos acionistas sobre o
A análise do Hay Group se baseia em documentos sobre
votos de acionistas arquivados entre 1º de maio e o fim de
janeiro. Alguns dos anos fiscais das empresas terminaram
no primeiro semestre do ano passado. A pesquisa avalia a
remuneração total direta, que inclui salário, todos os bônus
e o valor das ações no momento em que foram
concedidas. A remuneração aos acionistas inclui as
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01/04/2014
variações
noStephens
preço das ações e o pagamento de
Moore
dividendos.
CONTABILIDADE
/ AUDITORIA
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- Abril de 2012
Em geral, o aumento salarial mediano para os diretorespresidentes das empresas da pesquisa foi de 2,2%, ou
seja, metade recebeu um aumento maior e metade,
menor. Os bônus foram apenas 0,5% superiores. O
componente do pacote de remuneração que apresentou o
maior ganho - de 16% - foi o dos prêmios em ações com
base no desempenho, que hoje respondem por quase
25% da remuneração total média. Esses prêmios tendem
a crescer ou diminuir dependendo dos resultados
financeiros das empresas e do preço das ações.
O contador bem remunerado
Para os acionistas, os últimos dez anos foram um
sucesso. Os retornos médios variaram entre 5%, em 2005,
e 30%, em 2003, com apenas um ano de perdas médias,
em 2008, de 25%.
Uma equipe em que todos os profissionais, se é que
podem assim ser chamados, esperam que alguém
desponte como referência, pois acham que não vale a
pena ser o primeiro. E, por fim, um grupo que quando tem
a posse da bola não ergue a cabeça para fazer o passe e
ir ao ataque, não é um time, mas penas um aglomerado
de pessoas fadadas ao fracasso.
A remuneração de 2013 das 50 empresas pesquisadas,
entretanto, nem sempre acompanhou o desempenho.
Alguns diretores-presidentes receberam remunerações
maiores mesmo quando o retorno para os acionistas ficou
defasado.
No Bed Bath & Beyond Inc., o salário do diretorpresidente, Steven Temares, subiu 16%, para US$ 15,2
milhões, no ano fiscal encerrado em 2 de março de 2013.
Por outro lado, o retorno dos acionistas foi negativo em
5%, comparado ao resultado positivo de 24% do ano
anterior.
O salário de J. Paul Raines, diretor-presidente do
GameStop Corp., quase dobrou, somando US$ 11,3
milhões. O retorno aos acionistas, porém, foi de 5,4% no
ano fiscal encerrado em 2 de fevereiro de 2013,
comparado a 11% no ano anterior.
A remuneração do diretor-presidente da Oracle Corp.,
Larry Ellison, foi de quase US$ 77 milhões. Apesar de uma
queda de 19% em relação ao ano anterior, ele liderou a
lista dos mais bem pagos e recebeu mais que o dobro dos
US$ 36,8 milhões do vice-campeão Philippe Dauman, da
Viacom Inc. Ambas as empresas apresentaram fortes
retornos para os acionistas: 59% no caso da Viacom,
comparado a 41% no ano anterior, e 29% no caso da
Oracle, comparado a um resultado negativo de 22% um
ano antes. Ellison reduziu o seu bônus em US$ 1,2 milhão
no ano passado, porque o crescimento da Oracle ficou
abaixo das expectativas.
Podemos comparar a classe contábil a um time de futebol,
que demanda muito empenho para conseguir montar um
projeto vencedor. Uma equipe de profissionais que
esperam os colegas começarem a jogar para, somente
após muita observação, prometer empenho e esforço.
Uma esquadra de profissionais que não voltam para
ajudar na marcação, pois seus colegas também não o
fazem.
A classe empresarial contábil não é diferente de um time
de futebol que aspira manter-se na primeira divisão do
campeonato mundial de “inter empresas” sedentas de
bons profissionais dispostos a fazer marcação em cima,
recuperar a bola, levantar a cabeça, fazer um cruzamento
e ir em direção ao gol para vencer o campeonato. E
também este é um campeonato que não dá para vencer
individualmente.
No entanto há equipes que se contentam jogar nas
divisões inferiores e só conseguem contratar profissionais
inexperientes ou que nunca conseguiram despontar.
Quando um profissional joga e pensa diferente e tenta
mostrar aos colegas que há necessidade de formar um
grupo de verdade, logo é colocado à venda para render
um pouquinho de dinheiro.
Se algo parecido ao exposto acima está acontecendo em
sua vida ou empresa então é o momento de refletir:
Faço o serviço de qualquer jeito, pois não vejo empenho
dos meus colegas?
O valor que recebo é pouco, então presto serviços da
mesma forma?
Já trabalhei muito pela classe contábil, mas vejo que não
valeu o esforço?
Alguns acionistas fizeram
campanha contra
a
remuneração de Ellison, que fundou a gigante do software
e detém 25% de suas ações. Alguns se queixam que ele
continua a receber dezenas de milhões de opções de
ações todo ano, mesmo quando o desempenho da Oracle
é irregular. A Oracle e Ellison não quiseram comentar. Em
um documento recente, a empresa defendeu o salário do
diretor-presidente.
Não participo de congressos e cursos, pois sempre dizem
as mesmas coisas?
Fonte: Valor Econômico (01/04/2014).
Essas conclusões são importantes para destruir sonhos,
profissionais, empresas e a classe. Nunca podemos parar
de lutar, de propor, de buscar e de fazer, pois esta é a
Não vale investir na empresa, pois os concorrentes
destroem o mercado com honorários ínfimos?
Estou cansado de propor ideias, pois ninguém as aceita?
Agora só penso em mim!
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
6
MS Clipping
Moore Stephens
01/04/2014
chamaMoore
que arde
verdadeiramente e consegue coisas
Stephens
inéditas, mesmo que demore um pouco mais. Já imaginou
se Nelson Mandela, que ficou preso por 26 anos, tivesse
desistido?
A estória conta que dois empresários se encontravam
diariamente no barzinho para tomar café e reclamar da
vida. Até que João começou a dizer que tudo passou a
melhorar e isto aconteceu quando comprou um cavalo
branco. Diariamente, enquanto Pedro reclamava, João
alegremente falava de coisas boas, de acordar e ver o seu
cavalo branco, de voltar do trabalho e tornar a ver o cavalo
branco que servia de inspiração. Certo dia, Pedro disse
que queria comprar este cavalo branco, mas João não
aceitou vender, pois acreditava que era o seu amuleto da
sorte.
Após muita insistência e com uma oferta generosa, João
resolveu vender o cavalo branco a Pedro. Alguns dias
depois Pedro chegou ao café e disse não aguentar mais,
pois o cavalo branco não o deixava dormir, havia
estragado a horta, comia demais etc. Então João disse:
fale baixo senão você não conseguirá vender o cavalo
branco.
Precisamos lutar firmemente contra os maus profissionais,
mas, mais do que isso, divulgar com muito entusiasmo
tudo aquilo que a classe contábil tem de positivo – e que
não é pouco. Especialmente porque esta é a profissão que
garante o nosso presente e deverá ser ela que também
ajudará o nosso futuro.
Fonte: Boletim Contábil (01/04/2014).
Novas NBCs trazem normas convergidas ao Código de
Ética da Ifac
De acordo com o preâmbulo das NBCs, o CFC
considerou, na elaboração das três Normas, o processo
de convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade
aos padrões internacionais e a autorização, pela
International Federation of Accountants, para a tradução e
a publicação de suas normas pelo CFC e pelo Instituto dos
Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), outorgando
os direitos às duas entidades de realizar tradução,
publicação e distribuição das normas internacionais.
A vice-presidente Técnica do CFC, Verônica Souto Maior,
explica que as novas NBCs trazem o Código de Ética da
Ifac convergido para a realidade brasileira. Porém,
segundo ela, a Resolução CFC n.º 803/96, que aprova o
Código de Ética Profissional do Contabilista, continua em
vigência. “Não há conflito entre as Normas e a Resolução”,
explica Verônica.
“Uma marca característica
profissão
contábil
MS da
News
- Abril de
2012 é a
aceitação da responsabilidade de agir no interesse
público. Portanto, a responsabilidade do profissional da
Contabilidade não é exclusivamente satisfazer às
necessidades do contratante. Ao agir no interesse público,
o profissional da Contabilidade deve observar e cumprir
esta Norma. O não cumprimento de parte desta Norma,
por determinação legal ou regulamentar, não desobriga o
profissional do cumprimento daquilo que não for vedado”,
inicia a NBC PG 100.
A NBC PG 200 – Contadores que Prestam Serviços
(Contadores Externos) baseia-se nas Seções 200, 210,
220, 230, 240, 250, 260, 270 e 280 da Parte B do Código
de Ética da Ifac.
“Esta Norma descreve como a estrutura conceitual contida
na NBC PG 100 se aplica a determinadas situações para
contadores externos. Esta Norma não descreve todas as
circunstâncias e relacionamentos que podem ser
encontradas por contador externo que criam ou podem
criar ameaças ao cumprimento dos princípios éticos.
Portanto, o contador externo é incentivado a permanecer
alerta a essas circunstâncias e relacionamentos. Esta
Norma se aplica também aos Técnicos em Contabilidade,
no que couber”, introduz a NBC PG 200.
De acordo com a NBC PG 200, “contador externo é o
contador, independentemente de sua especialização (por
exemplo, auditoria, impostos, consultoria ou perícia) em
firma que presta serviços profissionais a clientes. O termo
é também usado em referência a uma firma de auditores”.
A NBC PG 300 – Contadores Empregados (Contadores
Internos) tem por base as Seções 300, 310, 320, 330, 340
e 350 da Parte C do Código de Ética da Ifac.
“Esta Norma descreve como a estrutura conceitual contida
na NBC PG 100 se aplica a determinadas situações para
contadores que são empregados ou contratados
(contadores internos). Esta Norma não descreve todas as
circunstâncias e relacionamentos que podem ser
encontradas pelo contador interno que criam ou podem
criar ameaças ao cumprimento dos princípios éticos.
Portanto, o contador interno deve ficar atento a essas
circunstâncias e relacionamentos. Esta Norma se aplica
também aos Técnicos em Contabilidade”, relata a Norma.
De acordo com a NBC PG 300, “contador interno é o
contador empregado ou contratado na função executiva
(elaboração da contabilidade da entidade) ou não
executiva, em áreas como comércio, indústria, serviços,
setor público, educação, setor sem fins lucrativos, órgãos
reguladores ou órgãos profissionais, ou contador
contratado por essas entidades”.
Fonte: CFC (28/03/2014).
As novas NBCs
A NBC PG 100 – Aplicação Geral aos Profissionais da
Contabilidade tem por base as Seções 100, 110, 120, 130,
140 e 150 da Parte A do Código de Ética da Ifac.
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MS Clipping
Moore Stephens
01/04/2014
OUTROS ASSUNTOS
Moore Stephens
Respeito ao real cooperativismo
As cooperativas cumprem um papel essencial para o
desenvolvimento econômico, social e político do País,
contribuindo para a construção de uma sociedade mais
justa, livre e fraterna. Só no Estado de São Paulo elas
abrigam aproximadamente quatro milhões de cooperados.
As cooperativas seguem um modelo bem diferente de
outros empreendimentos porque não visam lucro, mas sim
a distribuição justa da receita conforme a participação de
cada cooperado. No cooperativismo, a administração do
empreendimento é democrática, controlada pelos seus
membros, que devem participar diretamente da
formulação de suas estratégias e tomadas de decisão. O
cooperado não é empregado; ele é sócio da cooperativa e
tem voz ativa sobre os destinos dela.
Infelizmente, aventureiros vêm se apropriando do modelo
cooperativista para a exploração de mão de obra de
milhares de trabalhadores. O intuito dessas falsas
cooperativas é atender a uma suposta demanda de
terceirização, como maneira de burlar a legislação
trabalhista e previdenciária. Chegamos a constatar o
aparecimento de sindicatos de fachada que jogam os
cooperados contra as suas próprias cooperativas.
É inconcebível essa iniciativa, uma vez que os cooperados
são sócios das cooperativas e devem decidir seus rumos
em regime de autogestão. Essas falsas cooperativas têm
que ser combatidas a todo custo, pois desvirtuam o
sentido do verdadeiro cooperativismo e colocam o
trabalhador em situação de perigo. Se elas continuarem a
florescer, corremos o risco de vermos se espalhar uma
imagem negativa do cooperativismo brasileiro.
Por isso, as normas consolidadas que norteiam o
cooperativismo no Brasil, baseadas na específica Lei
5.764/71, e as novas diretrizes provenientes da Lei
12.690/12, para cooperativismo do ramo trabalho, são
fundamentais para separar o joio do trigo e fortalecer as
verdadeiras cooperativas. Com elas, estão garantidos os
direitos sociais dos cooperados, como valor das retiradas,
piso salarial e descanso. Também ficou estabelecida que
a carga horária não pode ser superior a oito horas diárias
ou 44 horas semanais.
As regulamentações do setor servem de garantia para que
cada cooperado transforme a força do seu trabalho no
sustento da sua família, sem ser explorado por pessoas
que burlam a filosofia cooperativista para levar vantagens
individuais.
Exigimos
respeito
ao
verdadeiro
cooperativismo.
Fonte: DCI – SP (01/04/2014).
Estrangeiro aplica mais MS
de News
R$ 2 bi
e garante
alta da
- Abril
de 2012
Bovespa em março
O investidor estrangeiro salvou o mês da Bovespa. A forte
entrada de capital externo na segunda quinzena de março
deu fôlego à bolsa brasileira, que registrou sua primeira
alta mensal desde outubro do ano passado.
E foi uma alta de respeito, de mais de 7% no mês, maior
avanço do Ibovespa desde janeiro de 2012, quando subiu
11,1%. O último pregão do mês também marcou a décima
alta dos últimos 11 pregões, com o Ibovespa consolidando
os 50 mil pontos, nível que não era visto desde o início de
janeiro.
Além da ajuda dos estrangeiros, o mercado local sofreu a
influência positiva das bolsas americanas ontem. Lá, os
investidores reagiram ao discurso da presidente do
Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Janet
Yellen, que se mostrou mais favorável à manutenção do
afrouxamento monetário nos EUA.
O Ibovespa subiu 1,3% ontem, a 50.414 pontos, maior
nível desde 8 de janeiro (50.577 pontos), com volume de
R$ 6,871 bilhões. Desta forma, o índice acumulou ganho
de 7,05% em março e reduziu as perdas no ano para
2,12%.
Vale lembrar que há pouco mais de 15 dias, em 14 de
março, o índice marcou sua mínima em 2014, de 44.966
pontos, com a perda no ano alcançando 12,7%. Ou seja,
em pouco mais de duas semanas, o Ibovespa avançou
12,1%.
Para o estrategista da SLW Corretora, Pedro Galdi, a forte
alta do Ibovespa em tão curto período foi baseada no fluxo
de capital externo. Ele lembra que o investidor estrangeiro
aplicou R$ 2,2 bilhões na bolsa brasileira em março, até o
dia 27. No ano, o fluxo está positivo em R$ 2,6 bilhões.
O analista técnico Raphael Figueredo, da Clear Corretora,
acredita que o Ibovespa pode chegar aos 52 mil pontos
em breve. "Os investidores seguiram na inércia da semana
passada, já que não houve notícia boa ou ruim para
direcionar os mercados nos últimos dias", afirmou.
Porém, depois de tantos pregões em alta, o analista avalia
que o mercado deverá passar por uma correção nos
próximos dias. Mas eventuais baixas não anulam o
movimento de recuperação traçado nas duas últimas
semanas, após mais de quatro meses de baixas. Segundo
ele, a situação só voltaria a ficar preocupante caso o
Ibovespa perdesse a linha dos 47.500 pontos.
Figueredo chama atenção ainda para o gráfico do
Ibovespa ajustado pelo dólar - que é a forma como os
investidores estrangeiros enxergam o mercado brasileiro.
"O gráfico ficou bastante interessante, com uma bela
formação de alta, que deve continuar atraindo os
estrangeiros." Desde sexta-feira (28), o Ibovespa em dólar
passou a ficar positivo no acumulado do ano.
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
8
MS Clipping
Moore Stephens
01/04/2014
Ele lembra
esta semana será movimentada, com
Mooreque
Stephens
reunião do Copom, o dado de geração de empregos
("payroll") nos Estados Unidos e a reunião do Banco
Central Europeu (BCE), na qual se espera o anúncio de
medidas de estímulo à economia da região. Portanto, o
Ibovespa poderá mostrar volatilidade mais acentuada nos
próximos pregões.
Entre as principais ações do Ibovespa, Vale PNA subiu
1,94% ontem, para R$ 28,35; Petrobras PN ganhou
0,76%, a R$ 15,78, e Itaú PN marcou alta de 1,98%, a R$
33,90. Entre as maiores altas do dia ficaram Gafisa ON
(6,25%), Energias do Brasil ON (5,85%) e Eletrobras ON
(4,76%). Na outra ponta apareceram Duratex ON (3,50%), Oi PN (-3,40%) e LLX ON (-2,91%).
Vale ficar atento ainda à divulgação, hoje, da primeira
prévia da carteira teórica do Ibovespa - a primeira a adotar
100% da nova metodologia do índice -, que entrará em
vigor no início de maio. Segundo estudo do HSBC, Raia
Drogasil ON e Multiplan ON têm grandes chances de
ingressar no Ibovespa, enquanto Dasa e Prumo Logística
(ex-LLX) devem deixar o índice.
Em Wall Street, Janet Yellen deu o tom dos negócios. Em
um discurso em Chicago, ela disse que a economia
americana precisará de suporte por mais algum tempo.
Yellen voltou a dizer que a economia e o mercado de
trabalho dos EUA estão longe do considerado saudável, o
que requer a continuidade do apoio do Fed. O índice Dow
Jones subiu 0,82%, o Nasdaq ganhou 1,04% e o S&P 500
avançou 0,79%.
Além do ingresso de recursos
estrangeiros
mercado
MS News
- Abril deno
2012
doméstico, o mês de março foi marcado pelas discussões
acerca da eleição presidencial, que entrou de vez no radar
dos investidores. Se de um lado a concretização do
rebaixamento da nota de crédito brasileira não fez nenhum
barulho nas mesas de operação, a pesquisa CNI/Ibope
mostrando queda na avaliação positiva do governo de
Dilma Rousseff foi recebida com ênfase pelo mercado
financeiro.
Gestores indicam que é hora de o investidor olhar com
maior atenção para a bolsa e alguns defendem inclusive
um posicionamento mais arrojado, ainda que o recado de
cautela persista. Não há garantias de que o bom humor
voltou de vez ao Brasil.
Na avaliação do sócio e gestor da Cultinvest Asset
Management, Walter Mendes, daqui para frente, o
movimento do mercado vai estar atrelado à parte eleitoral,
um fator novo a ser acompanhado mais de perto.
"As eleições entraram no mercado. A grande maioria dos
investidores locais não estava nem olhando a bolsa,
estavam sem esperança", diz. "Os fundamentos não estão
tendo nenhuma melhora significativa, o que daria suporte
para uma alta maior, mas ficou claro que o mercado
estava 'sobrevendido' e que a questão eleitoral é muito
importante."
Mendes assinala que o maior impulso para a retomada da
bolsa em março foi dado pelos investidores internacionais,
que mostraram que o Brasil não é uma carta fora do
baralho.
Fonte: Valor Econômico (01/04/2014).
Bom humor de volta?
Depois da tempestade, a bonança. A frustração do
investidor com os mercados brasileiros neste primeiro
bimestre foi deixada de lado no mês de março e abriu
espaço para a esperança ressurgir com maior força. A
principal beneficiada pela menor aversão a risco foi a
bolsa, que consolidou sua primeira alta após quatro meses
consecutivos no campo negativo. O Ibovespa subiu 7,05%
e fechou o período aos 50.415 pontos - maior alta mensal
desde janeiro de 2012 e nível mais alto desde o dia 8 de
janeiro deste ano (50.577). Com isso, o índice reduziu as
perdas de 2014 para 2,12%.
Das 73 ações que o compõem, 60 subiram, com destaque
para papéis de empresas estatais, como as elétricas Cesp
PNB (18,44%), Copel PNB (18,06%) e Eletrobras PNB
(19,69%) e ON (32%), além de Petrobras PN (16,11%).
Da mesma forma, o dólar marcou sua segunda queda
seguida, ao recuar 3,24% no mês passado - baixa não
vista desde setembro (-7,09%) -, para R$ 2,269, nível mais
baixo desde 4 de novembro. No ano, a moeda americana
acumula queda de 3,73%.
9
Em março, até o dia 27, o saldo líquido de atuação do
estrangeiro na Bovespa estava positivo em R$ 2,2 bilhões
e, no ano, as compras superavam as vendas em cerca de
R$ 2,6 bilhões.
Segundo o gestor da Cultinvest, o mercado brasileiro
estava muito descontado em relação a outros emergentes,
o que estimulou a redução das posições "vendidas"
(aposta na queda) dos estrangeiros. "Alguns outros
mercados que concorrem com o Brasil ficaram caros,
como o México, e a Rússia ficou arriscada", diz Mendes,
para quem houve um ajuste de carteiras no mês, um
movimento mais técnico que pode ter sido desencadeado
pelo retorno de capital mais especulativo, voltado apenas
para o curto prazo (conhecido como "hot money").
O diretor de fundos de fundos da HSBC Global Asset
Management, Adilson Ferrarezi, também vê o movimento
dos mercados em março como tático, com uma melhora
provocada principalmente pela entrada de dinheiro
estrangeiro. A continuidade do afrouxamento monetário
nos EUA e a realocação de recursos entre países
emergentes, com saída da Rússia para o Brasil,
estimularam a alta da bolsa e a queda do dólar, assinala.
Ferrarezi, contudo, vê o fluxo como momentâneo e
também chama atenção para as incertezas no mercado
brasileiro pautadas pelas eleições. "Daqui para frente
teremos que observar com cautela principalmente os
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
MS Clipping
Moore Stephens
01/04/2014
sinais Moore
do que
pode acontecer com os estímulos
Stephens
americanos e, do lado doméstico, a questão política",
comenta.
A superintendente de investimentos da Votorantim Asset
Management, Sandra Petrovsky, destaca que a
volatilidade esperada dos mercados se confirmou neste
primeiro trimestre, o que exige da casa uma disciplina de
investimento bastante focada, com pontos de entrada e de
saída.
O estrategista de rendaMSfixa
da - Abril
Coinvalores,
News
de 2012 Paulo
Nepomuceno, diz que os prêmios embutidos na curva
prefixada estavam exagerados, porque o mercado
apresentava diversas incertezas. Em sua avaliação, essas
dúvidas continuam, mas um alívio no mercado cambial
reduziu a pressão sobre os juros no Brasil.
Fonte: Valor Econômico (01/04/2014).
*************************************
"Apesar de termos tido um mês de março um pouco mais
favorável para o Brasil, com movimento de queda do dólar,
bolsa com performance melhor e juros voláteis, o cenário
como um todo ainda não mudou. Ainda é um mercado
volátil e vai continuar sendo", aponta Sandra.
Mas isso não quer dizer que as oportunidades não
possam ser mais bem aproveitadas. Para o investidor com
perfil de longo prazo, a superintendente indica que já é
possível fazer alguma aposta em bolsa, via fundo de
investimento, com a visão de que o Ibovespa em torno dos
50 mil pontos é um patamar estratégico.
Para os mais arrojados, Sandra recomenda a aplicação
em fundos multimercados, nos quais delega para o gestor
a estratégia de "trading". E para os que não querem
suportar muita volatilidade, com um perfil mais
conservador, a indicação recai sobre fundos de crédito
privado. "Enxergamos um prêmio adicional por conta dos
títulos corporativos e, nesse mercado, não há tanta
volatilidade como no mercado de juros propriamente dito",
diz.
O economista-chefe da distribuidora de fundos pela
internet Órama, Alvaro Bandeira, permanece mais otimista
e considera os dois primeiros meses do ano como ponto
fora da curva para a bolsa. Também atento à entrada de
recursos estrangeiros, Bandeira espera uma recuperação
do mercado no ano, mas mostra preocupação com a
velocidade da melhora, diante da alta de cerca de 12%
desde o dia 14 de março. "Meu medo é o curto prazo.
Vamos devagar com o andor que o santo é de barro.
Ainda não existe nenhum céu de brigadeiro para a bolsa
disparar", aponta o economista.
Ainda que também considere não ter havido mudanças no
plano macroeconômico, o economista avalia que o pior já
passou nos mercados. E o investidor precisa estar atento
às oportunidades. "Está na hora de se arriscar para
ganhar um pouco mais no futuro. Os preços ainda estão
achatados, mas é preciso escolher bem os ativos", afirma
Bandeira, ressaltando que o foco deve estar num
horizonte de médio prazo.
Na renda fixa, em um mês em que o CDI, referencial do
mercado, teve variação de 0,76%, a volatilidade seguiu
presente. Títulos prefixados (LTNs) e indexados à inflação
com vencimento no curto prazo mostraram uma redução
dos prêmios, enquanto as taxas das NTN-Bs com
vencimentos a partir de 2019 aumentaram, provocando
uma desvalorização dos papéis.
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
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