do PDF - Moore Stephens
Transcrição
31 de março de 2014 MS Clipping Moore Stephens PRECISE. PROVEN. PERFORMANCE. Edição Diária ÍNDICE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ................................................................................................................................................. 2 Produtores temem que a tributação na soja prejudique a atividade no país (g1.com) ................................................. 2 Pequenas entram na mira da fiscalização (Valor Econômico)......................................................................................... 2 São Paulo beneficia setor de energia (Valor Econômico) ................................................................................................ 3 RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA ........................................................................................................................... 3 Após seguidos atrasos, layout do eSocial será apresentado em abril (Diário do Comércio) ...................................... 3 Investidores seguram salários de CEOs (The Wall Street Journal) ................................................................................ 4 CONTABILIDADE / AUDITORIA ........................................................................................................................................... 6 Celesc registra lucro líquido de R$ 198,874 milhões em 2013 (Valor Econômico)........................................................ 6 Contabilidade Eleitoral (CFC) .............................................................................................................................................. 6 OUTROS ASSUNTOS ............................................................................................................................................................ 7 Brasil impõe perda de competitividade (Valor Econômico) ............................................................................................. 7 A “sabedoria” das agências (Carta Capital) ...................................................................................................................... 8 Escolher sócio, tão sério quanto... casar (Diário do Comércio) ...................................................................................... 9 Alta concorrência (Valor Econômico) ............................................................................................................................... 10 Sobre a Moore Stephens Auditores e Consultores A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo. A empresa é formada por aproximadamente 630 escritórios e está presente em mais de 100 países. Está entre as 12 maiores posições no ranking mundial, com faturamento anual de mais de US$ 2 bilhões. A Moore Stephens Auditores e Consultores presta serviços em auditoria, consultoria tributária e empresarial, tecnologia de informação, outsourcing de serviços contábeis, tributários e administrativos, e corporate finance. Há ainda determinadas divisões, com estruturas próprias, criadas para atendimento de interesses específicos, como a Divisão de Auditoria Interna e a Divisão de Small Business, entre outras. Fale com a Moore Stephens: [email protected] Siga-nos na internet e nas redes sociais: Homepage: www.msbrasil.com.br Facebook: http://www.facebook.com/moorestephensbr Twitter: http://twitter.com/#!/moorestephensbr Linkedin: http://www.linkedin.com/companies/moore-stephens-brasil Blog: http://msbrasil.com.br/blog/ SlideShare: http://www.slideshare.net/moorestephensbr Youtube: http://www.youtube.com/moorestephensbr (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 31/03/2014 LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA Moore Stephens Produtores temem que a tributação na soja prejudique a atividade no país Projeto prevê cobrança de impostos nas vendas da soja in natura Um projeto que tramita no Congresso tem preocupado os produtores rurais brasileiros. A possível cobrança do PIS de PIS e Cofins nas vendas de soja in natura dentro do país pode causar instabilidade no setro agropecuário. É o que pontua o presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja-Brasil), Glauber Silveira. A MP 627/2013 trata da tributação de lucros de empresas brasileiras no exterior, restringindo a isenção das taxas de 9,25% ao grão destinado à industrialização. Segundo ele, os impostos adicionais desacelerariam o crescimento do setor, que já sofre com a falta de infraestrutura. "Cerca de 35% da produção, atualmente, já é direcionada para pagar impostos. Além disso, a atividade agropecuária sofre com o custo do frete", pontua. Silveira acrescenta que, a cada 50 sacas, cinco são para quitar impostos. Além disso, de três sacas de soja que são encaminhadas para os portos brasileiros, uma foi para pagar o frete. "A logística é precária e não podemos ter mais prejuízos pagando mais impostos". A expectativa é que a MP entre em discussão na próxima terça-feira (1) na Câmara dos Deputados. Fonte: G1.com (31/03/2014). Pequenas entram na mira da fiscalização A declaração de IR do grupo com receita bruta anual entre R$ 3,6 milhões e R$ 35 milhões terá análise detalhada de auditores fiscais e as discrepâncias encontradas serão informadas ao contribuinte. A Receita Federal amplia este ano o grupo de contribuintes submetido a acompanhamento especial. Depois da ação concentrada por meio de auditorias externas nas grandes empresas e acompanhamento dos contribuintes pessoa física de elevadíssima capacidade contributiva. A estratégia é publicar no domicílio fiscal eletrônico da empresa o problema identificado e dar ao contribuinte a possibilidade de corrigir os erros na declaração e na apuração deTributos com o objetivo de regularizar a situação. Na prática, isso significa a tentativa de recuperação de Tributos sem um contencioso. “Ao multiplicar a capacidade de mostrar a análise e a interpretação feita pela Receita, esperamos que as empresas evitem ser autuadas”, diz Iágoro Martins, coordenador-geral de fiscalização da Receita. Regularizar a situação também significa ficar livre do pagamento de multas. A chamada “autorregularização” mostrou-se MS News - Abril de 2012 um instrumento eficaz no caso das declarações de pessoas físicas. A checagem das declarações é feita pelo computador com base em parâmetros específicos. Cada vez mais a Receita tem acesso a dados de distintas fontes, o que possibilita o cruzamento de um grande número de informações: investimentos em previdência privada, aluguel e registro de compra e venda de imóveis em cartórios, gastos com cartão de crédito, despesas médicas, entre outras. Em geral, 1 milhão de declarações terminam retidas na malha fina por ano. Desde 2012, os próprios contribuintes entram no site da Receita e regularizam a sua situação. Por meio do procedimento, 990 mil declarações foram retificadas e liberadas da malha fina, em 2013. Em termos de impostos, R$ 5 bilhões que não haviam sido declarados foram reconhecidos: R$ 3,4 bilhões por adicionar rendimentos à declaração e R$ 1,6 bilhão por reduzir o total de despesas médicas declaradas. No ano passado, o grupo de 600 auditores da Receita terminou um intenso trabalho de análise dos grandes contribuintes, iniciado em 2010. A identificação das irregularidades tributárias ocorreu com o monitoramento de banco de dados individuais. As autuações somaram R$ 190,2 bilhões, em 2013, um crescimento de 63,5% em relação aos R$ 116,3 bilhões registrados no ano anterior. A maior parte das autuações se refere a operações de planejamento tributário consideradas abusivas. O maior crescimento de autuações ocorreu no setor bancário, com R$ 42,1 bilhões, alta de 167,5% sobre 2012. O Itaú foi autuado em agosto em cerca de R$ 18,7 bilhões por operações realizadas no momento da fusão com o Unibanco. Porém foi a indústria que recebeu o maior volume de autuações, no valor de R$ 74,4 bilhões. As pessoas físicas responderam por R$ 8,6 bilhões em autuações, um crescimento significativo sobre os R$ 6 bilhões do ano anterior. O trabalho em 2014 está concentrado em um grupo de 17.176 contribuintes com indícios de infração já identificados. Do total, 2.143 são pessoas jurídicas sujeitas ao acompanhamento diferenciado, 8.389 pessoas jurídicas de médio e menor porte. São 6.644 pessoas físicas selecionadas, das quais 104 classificadas como de elevada capacidade contributiva. São contribuintes com rendimentos de R$ 10 milhões, que operam com renda variável superior a R$ 70 milhões ou que gastem mais de R$ 2 milhões no cartão de crédito. Aplicar a multa não significa cobrá-la. A recuperação leva em média quatro anos porque o contribuinte contesta a dívida na esfera administrativa. Pode demorar ainda mais, se ele recorrer à Justiça. Das autuações no valor de R$ 190,2 bilhões, somente R$ 30,7 bilhões voltaram aos cofres públicos. Bancos, seguradoras e multinacionais fizeram parcelamentos especiais previstos pela Lei 12.865 com redução de juros e multa. Exatamente para que a cobrança seja mais rápida é que a Receita decidiu criar (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 2 MS Clipping Moore Stephens 31/03/2014 oportunidades para a “autorregulamentação”. Desde Moore Stephens setembro de 2013, o programa Alerta Simples Nacional permite que os contribuintes optantes verifiquem no próprio portal utilizado para emitir o documento de arrecadação dos Tributos se há inconsistências nos dados declarados. A partir deste ano, as pequenas empresas serão convidadas a consultar o domicílio fiscal eletrônico para regularizar a situação. Fonte: Valor Econômico (31/03/2014). São Paulo beneficia setor de energia Duas normas publicadas na edição de sexta-feira do Diário Oficial do Estado de São Paulo concedem benefícios de ICMS a empresas que geram energia elétrica ou térmica a partir de fontes alternativas, como bagaço de cana ou luz solar. Os decretos, de números 60.297 e 60.298, possibilitam a suspensão do imposto estadual na importação de bens destinados ao ativo imobilizado, desde que não existam similares nacionais. O ICMS só deverá ser recolhido caso os equipamentos adquiridos sejam revendidos em até quatro anos da data da compra. As empresas beneficiadas poderão ainda utilizar integralmente o crédito de ICMS resultante da aquisição de bem para o ativo imobilizado. De acordo com o advogado Marcelo Jabour, diretor da Lex Legis Consultoria Tributária, a regra atual determina o parcelamento do crédito em 48 meses. As normas também beneficiam geradoras em fase préoperacional. Nesse caso, as companhias poderão alterar o prazo para a utilização dos créditos de ICMS. O objetivo é que os créditos não percam a validade antes que as empresas possam compensar os valores com impostos a serem pagos. Os decretos, já em vigor, podem ser utilizados por empresas que geram energia elétrica ou térmica a partir de resíduos da cana-de-açúcar, luz solar, resíduos sólidos urbanos (lixo) ou que produzam biogás ou biometano. Fonte: Valor Econômico (31/03/2014). RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA Após seguidos atrasos, layout do eSocial será apresentado em abril O layout do eSocial está passando por ajustes no departamento de tecnologia da Receita Federal e deverá ser divulgado em abril. Em outubro, as empresas do lucro real serão as primeiras a registrar no novo sistema as informações trabalhistas, previdenciárias, tributárias e fiscais relacionadas à contratação de Mão de obra. A informação é do auditor da Receita Federal, Paulo Roberto 3 Magarotto, que participou, última semana, MSna News - Abril de 2012de um seminário sobre o assunto no Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef). Na semana passada, o prazo de início de implantação do programa foi prorrogado pela quarta vez. Apesar da prorrogação do prazo, o atraso na definição do formato do programa preocupa, sobretudo as companhias que possuem um grande número de funcionários. Presente ao evento, o CFO da Eurofarma Laboratórios, Luis Felipe Shiriak, ressaltou que o fornecedor de software ainda não entregou a solução fiscal devido à falta de definição do layout. A companhia tem um faturamento de R$ 2 bilhões e mais de cinco mil funcionários. O empresário também expôs a preocupação com o valor das multas aplicadas nos casos de envio de informação incorreta. “Imagino que, por qualquer erro, a multa será online, pois deve haver um módulo só para a impressão de Darfs (Documento de Arrecadação de Receitas Federais)”, brincou. Magarotto, explicou que, de fato, a falta de informação vai gerar multas, e pesadas, para as empresas, podendo chegar a 225% do valor não informado, dependendo do caso, “Uma das vantagens do eSocial é a possibilidade de retificação espontânea, que não gera multa”, afirmou. Essas retificações poderão ser feitas pontualmente, à medida que os erros forem mostrados pelo próprio sistema. De acordo com o auditor, depois do eSocial, os empresários serão cobrados e fiscalizados pelos próprios trabalhadores no caso de omissão de dados que impliquem em perda de direitos trabalhistas. “Atualmente, é comum encontrarmos informações divergentes na GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS) e folha de salários. Com o eSocial não há espaço para informação errada ou fraudes no seguro desemprego porque o dados serão validados”, explicou. As empresas menores terão um tratamento diferenciado no projeto (entrevista abaixo). Os empregadores optantes do Simples Nacional com até dois funcionários, por exemplo, não precisarão de certificação digital para prestar as informações. Esses empregadores usarão o sistema de forma online. Na prática, o sistema vai unificar as informações que hoje são exigidas em dezenas de obrigações acessórias que, aos poucos, deixarão de existir. De acordo com uma pesquisa realizada pela PwC e o IbefSP divulgada durante o seminário, realizadas com 50 empresas, 56% dos entrevistados apontaram a integração dos processos como a principal dificuldade a ser enfrentada com o sistema eletrônico, seguida da mudança de cultura. "As empresas têm as informações mas falta a integração dos vários departamentos envolvidos. É preciso fazer ajustes nesses processos", disse o consultor da PwC, Marcelo Cordeiro. Pequenas não terão gastos, diz Receita (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 31/03/2014 Moore Stephens De acordo com o auditor da Receita Federal, Paulo Magarotto, o eSocial não vai trazer custos aos pequenos empresários, que hoje já contam com o auxílio de escritórios de contabilidade para prestar informações ao fisco. Leia abaixo a entrevista ao Diário do Comércio projeto e cada um tem umMS ritmo de -trabalho defende a News Abril dee2012 sua área. Foi difícil chegar a um consenso de forma rápida, daí o atraso. Além disso, as sociedades de classe têm participado da discussão. A última prorrogação do prazo, por exemplo, foi uma reivindicação dos empresários. Diário do Comércio– Quais os prazos de implantação do eSocial, principalmente para as pequenas empresas? Fonte: Diário do Comércio – SP (31/03/2014). Paulo Magarotto – Houve mudanças recentes nos prazos de implantação do sistema. As empresas tributadas pelo lucro real começam a enviar os primeiros eventos a partir de outubro. No novo cronograma, os prazos para as empresas do lucro presumido, optantes do Simples Nacional, Microempreendedores Individuais (MEIs), empresas imunes e isentas ainda não estão definidos porque a Secretaria da Micro e Pequena Empresa está negociando um cronograma diferenciado com os órgãos envolvidos, como a Receita Federal. Investidores seguram salários de CEOs DC – O Brasil tem desde pequenas empresas até as gigantes. Existe a preocupação de impor regras diferenciadas? PM – O eSocial envolve todos os trabalhadores e, portanto, todas as empresas brasileiras. Os pequenos já cumprem atualmente várias obrigações. Na prática, o eSocial vai simplificar a rotina de todos os empresários. Hoje, as empresas menores já custeiam várias obrigações acessórias, preparadas e enviadas por um escritório de contabilidade terceirizado. Não vai mudar nada. O assessor contábil terceirizado é quem vai lidar com o sistema. O custo, se houver, será com a certificação digital para transmitir a informação, no máximo. E isso para quem tem mais de dois funcionários. No caso dos pequenos produtores rurais, são os sindicatos rurais os responsáveis pelo cumprimento das obrigações acessórias. Não é o caso das grandes empresas, que possuem uma folha muito mais complexa e numerosa. Estas terão custos adicionais. DC – O eSocial integra a família do Sped (Sistema Público de Escrituração Digital). No início de implantação do programa, houve a promessa de extinção de obrigações acessórias, o que não tem ocorrido. Há um cronograma interno na Receita para extinguir essas obrigações? PM – De fato, não foram extintas muitas obrigações acessórias conforme o prometido pelo governo. Existe a mesma promessa com o eSocial. A empresa do lucro real que entrar no eSocial, por exemplo, no mês de outubro, não vai mais entregar a GFIP (Guia de Recolhimento do FGTS) a partir de janeiro do próximo ano. Algumas obrigações deixarão de ser exigidas de forma automática. Outras deverão permanecer por dois ou três meses depois da implantação do projeto para dar segurança ao sistema. DC – Qual o motivo dos atrasos na implantação do sistema? Foram divulgados quatro cronogramas. PM – A gestão compartilhada é uma das premissas do eSocial. São vários os órgãos do governo envolvidos no Os diretores-presidentes ainda ganham muito dinheiro. Mas uma onda de ativismo de investidores está ajudando a limitar o aumento de seus salários. A remuneração dos líderes corporativos subiu ligeiramente em 2013 e os pacotes de remuneração permaneceram fortemente atrelados ao desempenho da companhia ou ao destino das suas ações, de acordo com uma pesquisa feita pelo Hay Group para o "The Wall Street Journal", com base em documentos arquivados referentes a votos de acionistas. Este foi o terceiro ano consecutivo de aumentos moderados. O estudo pesquisou 50 empresas de capital aberto listadas nos EUA que obtiveram uma receita de pelo menos US$ 8 bilhões. O aumento mediano da remuneração foi de 4,1% - ligeiramente maior que o de 2012, mas bem abaixo da mediana de 25% do retorno aos acionistas das empresas analisadas. Alguns chefes corporativos receberam salários consideráveis, e desproporcionais aos ganhos registrados pelos acionistas. Mas outros caíram quando os resultados não atingiram as expectativas e isso acabou freando os ganhos gerais do grupo analisado. Cerca de 25% das empresas da pesquisa enfrentaram campanhas de acionistas nos últimos dois anos, algumas delas focadas nas práticas de remuneração, de acordo com a FactSet SharkWatch, que monitora o ativismo de acionistas. Essas campanhas foram incentivadas por regras que, desde 2011, exigem que as grandes companhias deem aos acionistas direito a voto sem poder de veto sobre as práticas de remuneração dos executivos. Apesar de alguns desses votos não serem acatados, eles dão aos conselheiros e acionistas espaço para manifestarem o que consideram um desempenho ruim. E, com frequência, os diretores reformulam os planos de remuneração para evitar o acirramento dos ânimos. "Os conselhos e os comitês de remuneração estão sendo muito mais sensíveis à perspectiva dos acionistas sobre o pagamento dos executivos", diz Carol Bowie, chefe para as Américas da empresa Institutional Shareholder Services Inc., que presta assessoria a acionistas. O salário mediano anual para os diretores-presidentes, segundo a pesquisa, foi de US$ 9,8 milhões, ligeiramente acima dos US$ 9 milhões no ano anterior. Bowie estima que o crescimento da remuneração dos diretorespresidentes continue moderado, mas não acredita que vá diminuir. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 4 MS Clipping Moore Stephens 31/03/2014 A Darden MooreRestaurants Stephens Inc., que administra redes de restaurantes nos EUA como a Olive Garden e a LongHorn Steakhouse, afirma que diminuiu o salário do seu diretorpresidente, Clarence Otis Jr., após a empresa ter registrado um resultado inferior ao dos concorrentes. O salário do executivo encolheu 24%, para US$ 5,9 milhões, no ano fiscal encerrado em 26 de maio, à medida que o retorno aos acionistas ficou em 4%, comparado a 6% um ano antes. Investidores ativistas estão pressionando para dividir a empresa. Em dezembro, Darden divulgou que desmembraria ou venderia a rede de frutos do mar Red Lobster, mas um investidor, a firma Barington Capital Group LP, considerou a iniciativa muito modesta. Outro investidor ativista, o Starboard Value LP, está tentando impedir a venda da Red Lobster, pois defende um desmembramento maior da empresa. Os salários de 15 diretores-presidentes das companhias que integram a pesquisa diminuíram no ano passado. Em alguns casos, isso foi causado por pagamentos pontuais feitos no ano anterior. A Nike Inc., por exemplo, deu ao seu diretor-presidente, Mark Parker, US$ 20 milhões em ações restritas para retê-lo na companhia. Elas só valerão caso ele permaneça na Nike até meados de maio de 2017, diz a porta-voz Mary Remuzzi. O salário de Parker, que se tornou diretor-presidente em 2006 e foi uma estrela do atletismo na Universidade da Pensilvânia, caiu 55%, para US$ 15,4 milhões, o maior recuo anual da pesquisa. O retorno aos acionistas foi de 16%, comparado a 30% no ano anterior. Em outros casos, mesmo aumentos consideráveis de salário não acompanharam o ritmo dos retornos aos acionistas. Na Cisco Systems Inc., o diretor-presidente, John Chambers, e também os investidores, obtiveram retornos significativos para o ano encerrado em 31 de julho. O pacote de remuneração do executivo foi de US$ 19,6 milhões, 49% maior que o do ano anterior. O retorno para acionistas atingiu 65%, comparado a 1,4% no ano anterior. As ações da Cisco caíram cerca de 13% desde 31 de julho. A análise do Hay Group se baseia em documentos sobre votos de acionistas arquivados entre 1º de maio e o fim de janeiro. Alguns dos anos fiscais das empresas terminaram no primeiro semestre do ano passado. A pesquisa avalia a remuneração total direta, que inclui salário, todos os bônus e o valor das ações no momento em que foram concedidas. A remuneração aos acionistas inclui as variações no preço das ações e o pagamento de dividendos. 25% da remuneração totalMS média. NewsEsses - Abrilprêmios de 2012tendem a crescer ou diminuir dependendo dos resultados financeiros das empresas e do preço das ações. Para os acionistas, os últimos dez anos foram um sucesso. Os retornos médios variaram entre 5%, em 2005, e 30%, em 2003, com apenas um ano de perdas médias, em 2008, de 25%. A remuneração de 2013 das 50 empresas pesquisadas, entretanto, nem sempre acompanhou o desempenho. Alguns diretores-presidentes receberam remunerações maiores mesmo quando o retorno para os acionistas ficou defasado. No Bed Bath & Beyond Inc., o salário do diretorpresidente, Steven Temares, subiu 16%, para US$ 15,2 milhões, no ano fiscal encerrado em 2 de março de 2013. Por outro lado, o retorno dos acionistas foi negativo em 5%, comparado ao resultado positivo de 24% do ano anterior. O salário de J. Paul Raines, diretor-presidente do GameStop Corp., quase dobrou, somando US$ 11,3 milhões. O retorno aos acionistas, porém, foi de 5,4% no ano fiscal encerrado em 2 de fevereiro de 2013, comparado a 11% no ano anterior. A remuneração do diretor-presidente da Oracle Corp., Larry Ellison, foi de quase US$ 77 milhões. Apesar de uma queda de 19% em relação ao ano anterior, ele liderou a lista dos mais bem pagos e recebeu mais que o dobro dos US$ 36,8 milhões do vice-campeão Philippe Dauman, da Viacom Inc. Ambas as empresas apresentaram fortes retornos para os acionistas: 59% no caso da Viacom, comparado a 41% no ano anterior, e 29% no caso da Oracle, comparado a um resultado negativo de 22% um ano antes. Ellison reduziu o seu bônus em US$ 1,2 milhão no ano passado, porque o crescimento da Oracle ficou abaixo das expectativas. Alguns acionistas fizeram campanha contra a remuneração de Ellison, que fundou a gigante do software e detém 25% de suas ações. Alguns se queixam que ele continua a receber dezenas de milhões de opções de ações todo ano, mesmo quando o desempenho da Oracle é irregular. A Oracle e Ellison não quiseram comentar. Em um documento recente, a empresa defendeu o salário do diretor-presidente. Fonte: The Wall Street Journal (31/03/2014). Em geral, o aumento salarial mediano para os diretorespresidentes das empresas da pesquisa foi de 2,2%, ou seja, metade recebeu um aumento maior e metade, menor. Os bônus foram apenas 0,5% superiores. O componente do pacote de remuneração que apresentou o maior ganho - de 16% - foi o dos prêmios em ações com base no desempenho, que hoje respondem por quase 5 (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 31/03/2014 / AUDITORIA MooreCONTABILIDADE Stephens Celesc registra lucro líquido de R$ 198,874 milhões em 2013 A Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) registrou lucro líquido de R$ 198,874 milhões em 20 13, ante prejuízo líquido de R$ 255,725 milhões em 2012, conforme demonstração de resultados consolidados divulgada há pouco. O resultado líquido considerado é o atribuível aos sócios da empresa controladora, base para a distribuição de dividendos. De acordo com a demonstração, disponível no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a receita líquida da Celesc foi de R$ 4,872 bilhões em 2013, ante R$ 4,414 bilhões no ano anterior, em alta de 10,3%. O custo de vendas em 2013 alcançou R$ 4,052 bilhões, ante R$ 4,002 bilhões em 2012, um avanço de 1,24%. O lucro bruto da empresa em 2013 atingiu R$ 819,830 milhões, comparado a R$ 412,342 milhões no ano anterior, uma alta de 98,8%. As despesas operacionais da Celesc alcançaram de R$ 674,803 milhões em 2013, em baixa de 26,4% ante despesas operacionais de R$ 917,139 milhões do ano anterior. Em 2013, a empresa apresentou lucro operacional de R$ 145,027 milhões, enquanto que em 2012 havia registrado prejuízo operacional de R$ 504,797 milhões. A receita financeira líquida obtida em 2013 foi de R$ 151,284 milhões, uma expansão de 16,1% sobre a receita financeira líquida de R$ 130,220 milhões do ano anterior. Fonte: Valor Econômico (31/03/2014). Contabilidade Eleitoral Desde 2002, a Justiça Eleitoral brasileira instituiu a necessidade de os candidatos que disputam eleições prestarem contas à sociedade brasileira, por intermédio das instâncias dos Tribunais Eleitorais. Passaram-se 12 anos e, nesse interstício, decorreram três eleições municipais e três eleições estaduais e nacionais, e sempre pairavam as questões: O que acontecerá com os candidatos que tiverem suas prestações de contas rejeitadas? Que critérios levam a um real julgamento das contas de um processo eleitoral? As regras impostas pela legislação brasileira, as quais ainda provocam inúmeros debates, seja pela própria sociedade, seja pelo Magistrado, como: o tipo do financiamento das campanhas, se público ou privado; a fonte e a origem das receitas que financiam as campanhas eleitorais; a participação de empresas que trabalham para governo como financiadoras de partidos políticos e candidatos; a fiscalização efetiva do gasto; a corrupção eleitoral, entre outras, caminham vezdemais MS Newscada - Abril 2012para o incentivo ao Controle Social. Não obstante as “reformas eleitorais”, ou “minirreformas” como são chamadas, realizadas nos últimos cinco anos, as quais têm buscado o equilíbrio entre os anseios sociais e os interesses político-partidários, a clarividência da sociedade perante um acompanhamento mais próximo dos fatos que remetem à democracia brasileira e de posse de instrumentos, como a Lei da Ficha Limpa, a Lei de Anticorrupção, a Lei de Acesso á Informação, promove um clamor pelo Controle, pela Transparência e pela Legalidade. Uma campanha eleitoral é a porta de entrada do cidadão para o mundo político-republicano no Brasil, sendo, pois, o momento mais oportuno para que ele possa demonstrar suas boas práticas, seus projetos, seu caráter, suas propostas e suas condutas. Portanto, primar pela transparência e pelo cumprimento da legislação, sobretudo no zelo com o financiamento de suas campanhas (arrecadação, gastos e prestação de contas) deve ser o item 1 de seu check list. A obrigatoriedade da assinatura do profissional da Contabilidade nas Prestações de Contas Eleitorais, constante no § 4° do Art. 33 da Resolução TSE n.° 23.406/2014, promove uma segurança aos candidatos, aos partidos políticos e à própria Justiça Eleitoral no tocante à profissionalização e à uniformidade contábil, com princípios e normas brasileiras de contabilidade aplicadas, e uma garantia de que as informações por ele prestadas foram rigorosamente trabalhadas por profissional habilitado. A dinâmica de uma campanha eleitoral exige a definição de um limite de gastos; um planejamento de arrecadação de receita e de realização de despesas, com aplicabilidade dentro dos limites e objetos em que a norma define; a obrigatoriedade de uma movimentação bancária conciliada com as regras do Banco do Central, sendo que todas as transações devem ser devidamente identificadas e comprovadas por documentação fiscal hábil e pelos recibos eleitorais emitidos pela Justiça Eleitoral; a apresentação de um calendário de datas e prazos para a execução das movimentações financeiras e estimáveis em dinheiro; e a própria prestação de contas, que acontece em três momentos: duas parciais (entre os dias 28/7 e 2/8 e 28/8 a 2/9) e uma final, 30 dias após o dia da eleição. Por tudo isso, a Contabilidade Eleitoral assume um papel fundamental no processo do registro dos atos e fatos contábeis emanados pelos candidatos e seus respectivos administradores financeiros, no controle das informações e de sua preparação para apresentação à Justiça Eleitoral, mas sobretudo na orientação aos candidatos e partidos políticos de cada especificidade que a matéria traz, garantido assim, maior zelo, cumprimento da legalidade e promovendo a transparência adequada ao processo. Nas eleições de 2014, com o avanço da legislação em várias questões, a sociedade brasileira passa a ter mais respostas sobre os atos daqueles candidatos que não (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 6 MS Clipping Moore Stephens 31/03/2014 decidirem zelar por suas condutas, os quais sofrerão as Moore Stephens consequências imediatas, podendo, além de receberem punições legais, terem os seus mandatos e sua vida pública comprometidos. Aliás, quando há essa decisão do cidadão de se emprestar à vida pública, é à sociedade que ele deve prestar contas de seus atos, como dever da confiança de suas legitimidades de representar o povo. O Conselho Federal de Contabilidade, cumprindo com a sua missão institucional de se apresentar como um fator de proteção da sociedade, proporcionará durante todo este ano capacitação aos profissionais da Contabilidade, além das orientações aos candidatos, partidos políticos, advogados e administradores financeiros, por meio da realização de seminários, palestras e cursos, lançará um Manual de Orientação de procedimentos contábeis sobre a matéria. Cabe agora, portanto, a cada um cumprir com sua missão cidadã de exercer o controle social! Que as Eleições de 2014 seja, verdadeiramente, um ato de respeito à democracia, à ordem e ao progresso do nosso País. Fonte: CFC (31/03/2014). OUTROS ASSUNTOS Brasil impõe perda de competitividade Cuba anunciou que abrirá seu mercado aos investidores internacionais, com incentivos fiscais para instalação de indústrias no país, mas o Brasil, que financia a construção bilionária de um porto na ilha, está em desvantagem. Suas empresas terão dificuldades para aproveitar as oportunidades da bem localizada ilha caribenha. A posição desvantajosa foi criada pelo próprio governo brasileiro, com a Medida Provisória 627, a ser votada amanhã no plenário da Câmara. A medida, criada para reduzir as brechas para evasão de tributos, montou, na prática, um mecanismo que impede empresas brasileiras de competir usando vantagens como as criadas pelo governo cubano, entre outros. A Receita Federal, madrinha da MP 627, buscou cumprir seu papel de arrecadadora. Empresas brasileiras, especialmente exportadoras de commodities, aproveitaram lacunas legais existentes para vender seus produtos a preços artificialmente baixos a subsidiárias montadas em países com os quais o Brasil tinha acordos contra bitributação. A partir desses países, as empresas vendiam seus produtos ao consumidor final, concentrando o lucro na subsidiária e driblando o Fisco. A Receita já havia tomado providências legítimas para fechar essa brecha, com regras que permitem tributar exportação de commodities com base nas cotações internacionais. O problema, para as multinacionais brasileiras, é que o Fisco decidiu ir além, e, com a MP 7 627, pesou a mão sobre empresas nada MS Newsque - Abril detinham 2012 a ver com as peraltices tributárias de algumas exportadoras. Na prática, a MP 627 determina que, após pagar lá fora o imposto sobre o lucro das coligadas no exterior, as multinacionais brasileiras pagarão, adicionalmente, no Brasil, a diferença entre esse tributo e a alíquota de 34% cobrada em território brasileiro. Se o imposto das operações europeias for de 20%, por exemplo, a multi brasileira pagará 14% ao Fisco nacional. No caso cubano, como em qualquer outro país de destino do investimento brasileiro, a empresa com sede no Brasil pagará, sempre, mais que sua concorrente de outra nacionalidade. Estranha maneira de cumprir a promessa oficial de estimular a internacionalização das empresas brasileiras. Os acordos contra bitributação assinados pelo Brasil, em geral, garantem que só se pode cobrar imposto no país onde o lucro gerado. Para contornar esse compromisso e também não explicitar uma tributação sobre o patrimônio das empresas, não prevista em lei, a Receita, na MP, recorreu à criatividade linguística: prevê tributar "a parcela do ajuste do valor do investimento equivalente aos lucros". A MP engrossou o cipoal de regulamentos que amarra as companhias brasileiras e reduz sua capacidade de competir no mercado externo. Após a edição da MP, a interpretação de seus contorcionismos verbais exigiu horas extras nos departamentos jurídicos das empresas já obrigadas pela complexidade tributária nacional a manter um número desproporcionalmente alto de funcionários para cuidar das relações com os cobradores de impostos no Brasil. Algumas mudanças no texto foram feitas, nos últimos meses, para eliminar efeitos indesejáveis não previstos pelos próprios técnicos da Receita. Após conversa dos executivos com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e negociações com o relator da MP, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foram amenizados alguns dos artigos da medida. A principal mudança foi um "desconto" de nove pontos percentuais, que reduziu a mordida da Receita: a não ser que estejam em paraísos fiscais, ou em países de tributação muito baixa (subtributação, no jargão do Fisco), as empresas poderão somar ao imposto local mais nove pontos percentuais e pagar apenas a diferença entre essa soma e os 34% do tributo no Brasil. As alterações na MP reduziram a perda de competitividade para algumas das multinacionais brasileiras, especialmente nas subsidiárias localizadas na Europa e nos Estados Unidos. Já aquelas que se expandiram, ou pretendem expandir-se para o Oriente Médio, a América Latina e a África, aproveitando incentivos locais, continuam sujeitas integralmente à nova taxação. Em boa parte dessas regiões ocorre o que o Fisco considera "subtributação". (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 31/03/2014 É grande a quantidade Moore Stephensde jabuticabas tributárias, medidas inéditas no mundo, que impõem uma carga sobre as empresas brasileiras superior à sofrida pelos concorrentes internacionais. Países europeus não tributam o lucro de controladas no exterior; os EUA, somente o retorno desse lucro sob a forma de dividendos. Enquanto outros países permitem, sem tributar, que suas empresas reinvistam no exterior os lucros obtidos fora de sua origem, o Fisco brasileiro reduz os recursos disponíveis pelas empresas brasileiras, ao capturar parte dos lucros. A lista de companhias atingidas é variada, de grandes empreiteiras à Ambev, da Braskem aos fabricantes de carne apoiados pelo BNDES em seu esforço exportador. "Estão dificultando até a consolidação de nossa operações no exterior, com esse modelo de tributação", queixa-se o diretor-executivo da BRF Marcos Jank. "Estamos impossibilitados de expandir nossas operações em locais como o Oriente Médio", avisa ele. A BRF pagará 34% de impostos em países onde concorrentes europeus pagarão 10%, com isenção de 95% dos dividendos pagos à matriz. "Não temos como competir, teremos de repensar nossos planos de expansão", comenta, vocalizando queixas similares de outros executivos de empresas brasileiras. A MP 627 é um sintoma da falta de articulação entre as políticas macroeconômica, industrial e comercial brasileiras. Não à toa, nos diálogos promovidos pelo Itamaraty, a pedido da presidente Dilma Rousseff, para formular seu "livro branco" da política externa, uma das sugestões mais lembradas foi a criação de mecanismos, no governo, para coordenar a esquizofrênica atuação do Brasil na projeção de seus interesses no campo internacional. de suas conclusões e, ainda suasde previsões. No MSmais, Newsde - Abril 2012 caso atual do anúncio da Standard & Poor’s, era um acidente anunciado. Ela vinha dizendo que observava de perto a economia brasileira e que havia uma probabilidade de rebaixamento da nota. Seus eventuais efeitos – se é que eles são significativos – já tinham sido incorporados aos preços do mercado. Aconteceu. No comunicado, a S&P cita fatos, mas a interpretação que oferece para eles nos parece exagerada. O Brasil não tem hoje grave problema fiscal. Temos uma relação Dívida Bruta/PIB estável há dez anos, em torno de 60%. Temos, infelizmente, uma “perspectiva” de que esse equilíbrio fiscal possa piorar no futuro, desde que o governo não tome as providências para enfrentá-lo. Não tem, entretanto, um fato que hoje nos leve a isso. O atual déficit fiscal é em torno de 3,5% e 4%. Não é nada exagerado para um país como o Brasil. O governo Dilma se comprometeu a manter a relação Dívida/PIB. Vai fazer em 2014 um superávit primário de 1,9%. A agência não acredita e antecipa, sem esperar alguns meses para confirmar sua dúvida, que ele é impossível. Com relação ao crescimento, é inegável que ele é muito pequeno, talvez abaixo de nossas possibilidades. O mundo inteiro enfrenta o mesmo problema. Crescemos no ano passado 2,3%, o que não é, evidentemente, dos menores dentre as demais economias, num ano em que até o crescimento chinês encolheu. De qualquer forma, não podemos estar satisfeitos. É uma taxa muito baixa, ruim para uma economia como a brasileira, que criou uma inclusão social, desenvolveu um mercado interno muito importante, que mantém um consumo em alta e um nível de emprego bastante satisfatório. Fonte: Valor Econômico (31/03/2014). A “sabedoria” das agências A S&P rebaixou a nota de risco do Brasil ancorada em uma opinião arbitrária Nada leva a crer que as “agências de risco” sejam hoje mais “sábias” do que eram em 2008, quando não foram capazes de antecipar (nem para seus clientes) a tempestade que se armava na economia mundial, em decorrência da patifaria que grassava com sua convivência nos mercados financeiros. Uma tragédia cujos custos são pagos até hoje pelos 50 milhões de honestos trabalhadores que perderam seus postos de trabalho e as condições de sustento de suas famílias. Elas ainda lutam para recuperar a credibilidade perdida, dentre elas a S&P, que acaba de rebaixar em 1 ponto a “nota de crédito” do Brasil, embora o País tenha permanecido 1 ponto acima no chamado “grau de investimento”. O crescimento é liderado pelo investimento, que é o que o governo tem tentado estimular, com alguns avanços depois de ter aprendido como ativar as concessões nos projetos de expansão da infraestrutura. A agência diz que o Brasil está numa situação externa complicada, o que precisa ser relativizado. Temos reservas acumuladas da ordem de 370 bilhões de dólares, mas o déficit em conta corrente é grande. Agora mesmo o Banco Central acaba de estimá-lo em 80 bilhões de dólares para 2014. Não é uma coisa que possa continuar. De fato o mercado aqui ajudou a corrigir os erros do governo: a desvalorização cambial em curso vai dar mais resultados daqui a 10 ou 12 meses. Pode-se dizer que a situação é desconfortável, mas não que indica a iminência de uma tragédia. A agência S&P luta bravamente em busca da credibilidade que ela e suas companheiras menos exibicionistas perderam na crise de 2008. Graças aos rapapés dos analistas financeiros e das autoridades brasileiras, ela teve, enfim, seus 15 segundos de preciosa visibilidade. Não adianta brigar com os fatos. Essas agências, sabemos, têm critérios bastante duvidosos de análise, o que nos leva a suspeitar de muitas (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 8 MS Clipping Moore Stephens 31/03/2014 As agências têm importância devido a um oligopólio Moore Stephens misteriosamente construído e conservado pela legislação administrativa dos EUA. O “grau de investimento” que o Brasil ainda mantém estabelecido por ao menos duas agências é necessário para os fundos de investimento poderem aplicar no País. Não vamos ter ilusão: tudo isso deverá ter consequências. Talvez o anúncio já estivesse até marcado na curva, mas significa, no mínimo, a consolidação da elevação dos custos do financiamento do Brasil, não apenas do governo, mas também do setor privado. A única coisa a lamentar é que uma opinião arbitrária, firmada no puro preconceito a priori de que o governo não aprendeu nada e estava apenas ganhando tempo com suas promessas, tenha levado a S&P a atravessar o samba, negando um voto de confiança de no mínimo um semestre para verificar se ele não havia mesmo mudado. Fonte: Carta Capital (31/03/2014). Escolher sócio, tão sério quanto... casar É igual a um casamento: tem que ser até a morte”. Impactante para alguns, exagerada para outros, a imagem de Mauro Johashi, sócio-diretor da área de gestão da BDO Brasil, define bem a opção de comandar uma empresa em parceria com outra pessoa. Se há quem acredite que se juntar a um sócio ajuda a minimizar os possíveis riscos de um negócio, ou que a sua entrada pode ser sinônimo de injeção de capital no empreendimento, tomar essa decisão, seja na fase inicial ou com a empresa rodando, exige cuidados e análise prévia, alertam especialistas. E tudo isso para que a “união” não se transforme em um grande problema que pode se arrastar durante anos para ambos os lados – principalmente quando envolve família ou herdeiros do sócio – ou que chegue a um extremo que leve a empresa a encerrar suas atividades. Quando se toma essa decisão, o ideal, antes de mais nada, é pedir apoio profissional para fazer um diagnóstico momentâneo da situação da empresa para saber até onde é importante firmar uma sociedade, e avaliar se a entrada de um sócio vai agregar algo ao empreendimento. Também é preciso verificar a experiência dele em sua área de atuação, além da afinidade que se tem com esse sócio, explica Renato Costa, CEO e idealizador do Grupo Financial, que tem opinião semelhante à de Johashi quanto à sociedade empresarial ser “mais intensa que um casamento”. “Tem que prestar contas, dar satisfação, não mandar mais só do ‘seu jeito’... É uma situação delicada que prejudica os negócios. Se envolve amigos ou familiares então, é preciso ser racional para o relacionamento não se deteriorar. Todo empreendimento passa por crises e é preciso ter sangue frio para lidar com isso. Fora que há duas coisas que se chamam ‘ego’ e ‘vaidade’, e uma escolha errada nesse sentido pode levar à separação. Imagina o que já vi de briga por causa disso”, diverte-se Costa, do alto de sua experiência de dez anos e “mais de 9 mil empresas, de PMEs aMS multinacionais”, assessoradas News - Abril de 2012 com esse objetivo. Mas quando vale a pena ter um sócio? Quando ambos têm habilidades que se complementam . Por exemplo, quando um entende de criação de produto e o outro de controles administrativos/financeiros –, ou quando a empresa começa a crescer a tal ponto que é necessário aumentar o número de filiais e o quadro de funcionários, destaca o CEO do Financial. “Nessa hora, é importante dividir a responsabilidade para não deixar tudo tão centralizado. Ter duas pessoas de confiança na ponta das questões mais relevantes da empresa pode se tornar uma estratégia essencial para alavancar o negócio”, completa. Fazer sociedade por conta de aporte em dinheiro é mais usual do que se imagina, segundo Mauro Johashi, principalmente no caso de fundos de investimento que entram com capital para ajudar a escalar produtos que atendam ao mercado e dão retorno financeiro rápido – caso das startups -, ou para reforçar aumento de produção, capital de giro ou compra de suprimentos e contratações quando a empresa estiver crescendo. “Mas se for só por dinheiro, não é vantagem. Dependendo do caso, compensa mais fazer um empréstimo com o banco, porque essa relação tem dia para começar e terminar. Já colocar um sócio significa ‘perder’ 100% da gestão do negócio. Se você se arrepender, vai ser difícil voltar atrás”, completa Costa. Até que a morte os separe? Existe até um momento ideal para avaliar se é preciso se unir ou não a um sócio, diz Mauro Johashi, da BDO. Dependendo de como a empresa se desenvolve, fazer uma análise mais detalhada do plano de negócios, do mercado, da definição de novas demandas, de preços mais competitivos e da concorrência e do quanto mais se pode produzir e vender a mais vai determinar essa questão – inclusive se não há necessidade de dividir o comando, por enquanto. “Às vezes, buscar alguém no mercado com potencial de desenvolver novos negócios é muito mais jogo para profissionalizar e atualizar a empresa do que fazer uma sociedade – principalmente quando a gestão for familiar”, explica. Outra saída interessante, utilizada por “90% das empresas”, segundo Costa, do Financial, é a da meritocracia. Ou seja, a abertura de cotas societárias para funcionários especializados e de confiança que apresentem bom desempenho. “Abrir cotas para um gerente que você já sabe como trabalha, que se mostrou fiel à empresa, é uma forma de delegar responsabilidades para que o empresário possa se dedicar ao negócio em si. A meritocracia valoriza o funcionário que foi formado por você, e que motivado por essa confiança vai trazer mais resultados”, destaca. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 31/03/2014 De modo geral, segundo Johashi, além da ideia de Moore Stephens “casamento”, da necessidade de contar com alguém de expertise muito boa para dividir informações que eram só do seu conhecimento, e de saber que essa decisão será algo muito maior do que apenas contratar um bom gerente, é preciso pensar mais amplo. “A entrada pode ser muito simples. Mas se as regras não forem claras, as responsabilidades não forem bem definidas, transparentes, e colocadas no papel (como a participação na sociedade, a divisão de tarefas e o pro labore, assim como a definição da sucessão em caso de morte de um dos sócios, por exemplo), a saída pode ser bem complicada. Há casos até o negócio acaba ruindo, ou que o dono original perde a empresa”, finaliza. Fonte: Diário do Comércio (31/03/2014). Alta concorrência A receita do setor de serviços fechou o ano de 2013 com um crescimento nominal de 8,5%, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os maiores crescimentos foram observados em Estados como Mato Grosso (20,4%), Ceará (13%) e Tocantins (13%), além do Distrito Federal (15,7%). Os números positivos abrem novos horizontes de negócios para os pequenos empreendedores do ramo. Segundo especialistas ouvidos pelo Valor, nos próximos meses, há oportunidades de contratos em áreas como serviços digitais, soluções gráficas, contabilidade e tecnologia, além de atividades de recrutamento de pessoal, entretenimento, saúde e bem-estar. Para permanecer no azul, os empreendimentos devem investir na pontualidade de entrega dos serviços, qualificação de equipes e foco em competências já conquistadas. Ao mesmo tempo, fidelização de clientes e inovação no atendimento são ingredientes indispensáveis para engordar as receitas. "Os segmentos de serviços e construção civil foram os que mais ganharam espaço entre as empresas de menor porte, em uma década", analisa Luiz Barretto, presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). De 2002 a 2012, a participação dos serviços no número de empreendimentos de micro e pequeno porte passou de 31% para 35%, enquanto a construção avançou de 4% para 5%. "No comércio, maior nicho entre os negócios menores, a participação caiu de 55% para 50%, enquanto a indústria permaneceu igual, com cerca de 10%." Segundo Barretto, no ano passado, os empresários de serviços registraram aumentos constantes no caixa. "Em praticamente todos os meses de 2013, cerca de um terço das empresas aumentaram o faturamento, conforme o Índice de Confiança dos Pequenos Negócios no Brasil (ICPN). "O crescimento do mercado interno é um dos principais responsáveis por esse aquecimento." Apesar das boas notícias,MS iniciar um- Abril negócio na área de News de 2012 serviços não é menos arriscado do que em qualquer outro segmento. "Inclui atividades de alta concorrência, devido às baixas barreiras de entrada e necessidade de investimentos menores. E, em alguns casos, dispensa a obrigatoriedade de um ponto comercial", diz o presidente do Sebrae. Esse cenário faz com que as prestadoras de serviços também apresentem o menor índice de sobrevivência, de 72,2%, contra a média geral, de 76%. "A inovação como diferencial é o grande desafio para os empresários." De acordo com o especialista, outras premissas básicas de sucesso no mercado são entregar ao cliente o que foi prometido e oferecer um bom atendimento que fidelize o consumidor e o estimule a recomendar a empresa para outras pessoas. Ter uma gestão eficiente não é tudo. Falta apoio do governo para destravar a evolução das empresas, segundo Batista Gigliotti, professor de pós-graduação da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (Eaesp/FGV). "Muitos segmentos de pequenos serviços têm de seguir as mesmas regras tributárias das grandes companhias, inclusive sem a possibilidade de ser enquadrados no regime do Simples", diz. Da parte dos empresários, ele afirma que é preciso estar prevenido para sobreviver nos dois primeiros anos de mercado sem depender financeiramente dos resultados do negócio, diante da oscilação de faturamento que marca a atividade. "O ideal é preparar um plano de negócios que levante cenários possíveis, riscos e ações de prevenção e contingência." Gigliotti afirma que ainda há áreas pouco exploradas, com mais oportunidades para os empreendedores. "Há um alto potencial de crescimento nos serviços digitais, de soluções gráficas e de apoio às empresas nos processos de vendas, além de atividades de recrutamento e seleção de pessoal, entretenimento, saúde e bem-estar." Segundo o economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo, ainda há novas chances de contratos, nos próximos meses, por conta da Copa do Mundo. "Principalmente nas categorias de transportes, turismo, alimentação e cultura", diz. "De forma mais permanente, as áreas contábil e de tecnologia registram aumento significativo de demanda com os avanços da informatização e mudanças na legislação fiscal das empresas." Para aproveitar melhor os novos leads de negócios, Luís Augusto Lobão Mendes, professor de estratégia e desenvolvimento organizacional da Fundação Dom Cabral, diz que os empresários devem investir na capacitação dos funcionários. "O importante é manter profissionais capacitados e motivados", diz. "O verdadeiro diferencial das fornecedoras de serviços é o patrimônio humano." Adelmo de Oliveira, sócio da Moore Stephens Auditores e Consultores, em Belo Horizonte (MG), lembra que a terceirização de serviços por grandes empresas também (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 10 MS Clipping Moore Stephens 31/03/2014 abre caminhos para os pequenos. "A construção civil, Moore Stephens apesar de mais acanhada em 2013, é uma grande aliada do ramo", diz. "Na hora de contratar trabalhos, a busca pelo menor preço é um fator relevante de decisão, mas é importante oferecer qualidade." MS News - Abril de 2012 Alessandro Cosin, sócio da Cosin Consulting, diz que o mercado poderia emular o ambiente das PMEs de outros países, como os Estados Unidos. "Lá, existe uma grande facilidade de se criar empresas, enquanto no Brasil, a burocracia faz com que uma nova companhia demore quase três meses para poder emitir a primeira fatura", compara. Para Cosin, a diferenciação dos serviços é palavra-chave para elevar receitas. "As empresas que desenvolvem ofertas inovadoras para um público-alvo tendem a ter taxas de crescimento acima do mercado", diz. O consultor recomenda ainda focar em áreas em que a organização é forte. "Com o desenvolvimento da companhia, muitos empresários tendem a diversificar ações em outras áreas. Uma cultura de inovação, orientada a novos produtos e serviços é essencial, mas é importante que o aumento do portfólio ocorra em torno de uma oferta principal, para adicionar valor aos contratos e aproveitar uma competência já instalada na empresa." Fonte: Valor Econômico (31/03/2014). ************************************* 11 (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
Documentos relacionados
do PDF - Moore Stephens
Estrangeiro aplica mais de R$ 2 bi e garante alta da Bovespa em março (Valor Econômico) ..................................... 8 Bom humor de volta? (Valor Econômico) ..................................
Leia maisMS Clipping - Moore Stephens Brasil
BC intervém para evitar dólar acima de R$ 2,30 (O Estado de S. Paulo) ............................................................................................7 País perde em produtividade para ...
Leia maisdo PDF - Moore Stephens
A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria e consultoria do mundo, classificada no ranking Top 10 da atividade. Está presente em 105 países, com mais de 660 escritórios e 27 mil profissi...
Leia maisMS Clipping
A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo. A empresa é formada por aproximadamente 630 escritórios e está presente em mais de 100 países. Es...
Leia maisMS Clipping - Moore Stephens
Contribuinte deve entregar a Dmed até 28 de março de 2013 (CRC – SP) ..........................................................................................2 Câmara aprova ampliação do teto para...
Leia maisÍNDICE Moore Stephens
O excesso de burocracia é um dos inúmeros fatores que geram perda de competitividade na atividade produtiva brasileira. O recente Relatório Global de Competitividade, do Fórum Econômico Mundial (WE...
Leia maisMS Clipping - Moore Stephens
Nordeste é alvo de aportes de empresas do Sul e Sudeste (DCI – SP) .............................................................................................11 Sobre a Moore Stephens Auditores e...
Leia maisMS Clipping - Moore Stephens
A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo. A empresa é formada por aproximadamente 630 escritórios e está presente em mais de 100 países. Es...
Leia maisMS Clipping
Fisco vê má-fé em planejamento tributário (Folha de S. Paulo)...........................................................................................................2 Afif defende Supersimples s...
Leia maisMS Clipping - Moore Stephens Brasil
Um novo tempo para o agronegócio paulista (O Estado de S. Paulo) ................................................................................................9 China divulga hoje novo freio na a...
Leia mais