História 1 - WordPress.com
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HISTÓRIA DE SÃO PAULO EE Rosa Inês Bornia Moreira Alunos: Gabriel Diniz da Hora, Suelen Cristina Rodrigues Lima, Marcos Vinicius de Souza Siva, Thiago Flaviano da Silva, Rafael Lima Fontes. História 1 Mariana chega à sua nova escola e as meninas começaram a olha-la de cima a baixo. Após isso, passam a provoca-la. Menina: Ei! Você aí. Você é feia, hein! De que buraco você saiu? Sua songa monga, idiota! Mariana era muito tímida. Sem saber como reagir, saiu correndo e foi para o banheiro chorar. Na hora do intervalo, novamente, as meninas começam a provoca-la. Elas a empurram, falam coisas. Até chiclete elas colaram no cabelo de Mariana. O sinal bateu. Graças a Deus, o primeiro dia de aula havia terminado. Sua mãe estava esperando na porta do colégio. Mãe: E ai filha? Como foi o primeiro dia de aula na escola nova? Mariana finge que nada aconteceu. Mariana: Ah... Até que foi legal, tipo... Foi diferente. Mas eu gostava mais da minha antiga escola. A mãe abraça sua filha e elas seguem caminhando para casa. No meio do caminho, a mãe para em frente a um consultório dentário. Mariana: Por que paramos, mãe? Mãe: Filha! Esqueci de te falar... Hoje você tem uma consulta no dentista. Acho que você vai colocar aparelho nos dentes. Mariana não se incomoda muito. Elas entram no consultório. Mas o que ela não sabia é que o aparelho que ela iria colocar não era desses pequeninhos, bonitos, discretos e que estavam na moda. Infelizmente, o problema dela exigia que ela usasse um modelo muito estranho, chamado freio de burro. À noite, ela foi dormir. Dormiu muito bem e sonhou que era uma grande estilista e que era paparicada por todos. As pessoas tinham inveja dela por sua elegância, classe e beleza. Porem, ela acordou e viu que tudo aquilo não passava de um sonho. Ela se arrumou e foi para a escola. Mal entrou na escola e por onde passava atraia sussurros e risadas. Ela engole o choro, e segue direto para a sala de aula. Assim que se sentou, ela recebeu uma chuva de bolinhas de papel. Mariana tenta se proteger, mas as bolinhas vêm de todos os lados. Uma das bolinhas chega a acertar em cheio o olho de Mariana, e provocou um corte por onde jorrava sangue. Ela ficou aterrorizada e saiu correndo. De cabeça baixa, ela acaba esbarrando com o diretor da escola. Ele ficou tão assustado com o estado da menina que nem conseguiu ajuda-la. O diretor ligou pra uma ambulância e, minutos depois, ela é socorrida. A ambulância estava levando Mariana para o hospital, mas quebrou no meio do caminho. Nesse tempo, o diretor havia ligado para a mãe da menina e ela estava se encaminhando para o hospital. Nas redondezas, se deparou com a ambulância quebrada. Ela mesma levou a menina para o hospital. Devido à demora no atendimento, ela perdeu parte da visão. Agora, além de tudo, ela foi obrigada a usar um par de óculos gigantesco. Ela recebeu um longo período de licença médica. Mas não teve sossego nem longe da escola. Durante sua licença, ela recebia varias ligações ameaçadoras de alunos perturbando ela. Mas após toda a confusão, o diretor queria entender melhor o que aconteceu com Mariana. Ele convocou todos os alunos da sala dela para uma reunião. Mas ninguém queria se responsabilizar pelo que aconteceu. Diretor: Então? Alguém vai contar o que aconteceu? Menino: Eu não sei. Menina: Eu acho que ela se feriu sozinha. Enquanto alguns tentavam fugir do assunto, outros mais malvados continuavam tirando sarro dela. Menino: Ela é toda esquisita. Devia estar tentando se matar. Sem provas do que realmente aconteceu, o diretor teve que liberar os alunos. Mas eles sentiram ainda mais raiva de Mariana, pois ela havia feito com que eles fossem chamados pelo diretor. Como vingança, eles ligavam todos os dias para Mariana. Ameaçavam ela, para que ela não contasse a verdade do que aconteceu. A licença médica terminou. E Mariana foi obrigada a voltar para a escola. Ela estava morrendo de medo do que iriam fazer com ela e por isso, não contou nada sobre o que de fato havia acontecido. Só que, depois de seu aparelho e dos óculos, ela voltou para a escola ainda mais feia. Nada havia mudado nesse tempo. Foi só ela pisar na escola que todos começaram a rir dela. Um dia, ela não aguentou mais as provocações. Foi até a sala do diretor e contou toda a verdade sobre o que as pessoas faziam com ela. O diretor fica muito bravo. Convoca os pais de todos os alunos para uma reunião urgente. Ele estava determinado a por um ponto final nessa história toda. Eles tomaram uma bronca que nunca mais iriam se esquecer. Tanto do diretor, quanto dos seus pais. Mas o estrago já estava feito. Não havia mais como reparar essa situação. Eles sentiram que apenas pedir desculpas não iria mudar nada. Então se reuniram e bolaram um plano. No semestre seguinte, eles chegaram à escola todos transformados. Compraram óculos fundo de garrafa, dentes postiços sujos e desalinhados, se vestiram de maneira estranha e feia. Usavam os cabelos despenteados... Enfim. Esforçaram-se para parecerem muito mais feios do que a coitada da Mariana. Além disso, eles mudaram de sala. Cada um ingressou em uma sala nova, só com alunos mais velhos. Foi dessa forma que eles passaram o segundo semestre daquele ano. O resultado disso tudo foi que eles viraram as pessoas mais zoadas de toda a escola. Não tinham um segundo de paz e sossego. Se eles achavam que maltratavam a Mariana, agora eles sofriam muito mais do que ela jamais sofreu. Foi uma dura lição para esses meninos. Eles viveram na pele tudo aquilo que fizeram Mariana passar. Além disso, Eles estavam tão bizarros, que Mariana passava despercebida nos corredores da escola. Após esses longos seis meses, Mariana ganhou muitos amigos. E esses meninos nunca mais aprontaram com ninguém.