faq 2 - catolicismo

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faq 2 - catolicismo
MÓDULO: FAQ
FAQ 2 – CATOLICISMO
QUEBRA-GELO: Compartilhe uma tradição (de preferência engraçada) que existe na sua família
ORIENTAÇÃO PARA OS LÍDERES: Na hora da leitura bíblica peça para outras pessoas lerem. Procure utilizar a versão da NVI
que é de mais fácil compreensão. Faça uma pausa nos versículos que merecem algum comentário. Comece a reunião sempre no
horário. –
INTRODUÇÃO – Neste estudo vamos ver alguns das dúvidas mais freqüentes com relação as diferenças entre o catolicismo Romano e a igreja Reformada (
evangélica) . Nosso objetivo com este estudo é o de munir cada um com respaldos bíblicos que embasem sua fé, e não tornar-se instrumento de agressão ou
contenda com quem tem uma fé distinta da nossa.
1.
Qual é a diferença da bíblia católica para a evangélica?
O cânon (conjunto de livros da Bíblia) católico tem alguns livros que não constam no cânon evangélico. São livros que os evangélicos chamam de apócrifos, e
os católicos, de deuterocanônicos. No mais, as Bíblias católicas e as evangélicas são iguais. Os livros ou trechos deuterocanônicos do Antigo Testamento são:
Tobias, Judite, Ester, 1 e 2Macabeus, Eclesiástico, Sabedoria, Baruque e alguns apêndices ao livro de Daniel.
Os livros Apócrifos ou Deuterocanônicos ensinam muitas coisas que não são verdadeiras e tampouco historicamente precisas. Apesar de muitos católicos
terem aceitado os Apócrifos ou Deuterocanônicos anteriormente, a Igreja Católica Romana adicionou-os, oficialmente, a sua Bíblia no Concílio de Trento, na
metade do ano 1500 d.C., primariamente em resposta à Reforma Protestante. Os Apócrifos ou Deuterocanônicos apóiam algumas das coisas que a Igreja
Católica Romana crê e pratica, coisas que não estão em concordância com a Bíblia. Exemplos são: a oração pelos mortos, petições aos “santos” nos Céus por
suas orações, adoração a anjos e “doações de caridade” como expiação pelos pecados
.
2.
Por que há práticas católicas que não estão ( ou até contradizem) na Bíblia?
Os protestantes crêem que somente a Bíblia é a única fonte da revelação especial de Deus à humanidade, e como tal ela ensina a nós tudo o que é necessário
para nossa salvação do pecado. Os protestantes vêem a Bíblia como o padrão pelo qual todo o comportamento cristão deverá ser medido.
Os católicos, por outro lado, rejeitam essa visão e não crêem que somente a Bíblia seja suficiente. Eles crêem que tanto a Bíblia quanto a sagrada tradição
católica romana igualmente se combinam no Cristianismo. Muitas doutrinas católicas romanas, tais como a do purgatório, orações aos santos, adoração ou
veneração a Maria, etc, têm pouca ou nenhuma base nas Escrituras, mas são baseadas apenas nas tradições da Igreja Católica Romana.. A visão que se tem
das Escrituras está na raiz de muitas, se não todas, as diferenças entre católicos e protestantes.
(Leia Marcos 7:7).
3.
No catolicismo crê-se que uma criança deve ser batizada para ser salva, também devemos batizar crianças para que elas não morram
pagâs?
A Igreja Católica Romana ensina que a salvação é pela regeneração batismal ( ou seja pelo batismo) e é mantida através dos sacramentos católicos, a não ser
que um ato voluntário de pecado seja cometido. No Novo Testamento o batismo é SEMPRE praticado APÓS a fé salvadora em Cristo. O batismo não é o meio
para a salvação; é a fé no Evangelho que salva ( LEIA Coríntios 1:14-18; Romanos 10:13-17).
A Bíblia ensina que nós somos salvos pela graça que é recebida através da simples fé (Leia Efésios 2:8-9), e que boas obras são o resultado de uma
transformação que o coração elaborou na salvação (Leia Efésios 2:10; II Coríntios 5:17) e o fruto desta nova vida em Cristo (João 15).
A Igreja Católica Romana diz que os cristãos são salvos por obras exemplares (começando pelo batismo) e que a salvação é mantida pelas boas obras
(recebendo os sacramentos, a confissão de pecados a um padre, etc.). A Bíblia declara que os cristãos são salvos pela graça através da fé, algo totalmente
separado das obras (Tito 3:5; Efésios 2:8-9; Gálatas 3:10-11; Romanos 3:19-24).Portanto não é batizando uma criança que a levaremos a salvação, , mas sim
conduzindo-a a ter a sua fé depositada em Cristo Jesus.
4.
Por que não podemos orar para “santos”?
A igreja Católica Romana ensina que os católicos não orem somente a Deus, mas que também façam petições a Maria e aos santos por suas orações.
Contrariamente a isto, as Escrituras nos ensinam a orar somente a Deus por intermédio de Jesus Cristo (LEIA Mateus 6:9; Lucas 18:1-7).
5.
Maria pode ser considerada nossa intermediadora com Deus?
A Igreja Católica Romana ensina, entre outras coisas, que Maria é a Rainha dos Céus, a virgem perpétua e co-redentora, que ascendeu aos céus. Nas
Escrituras, ela é retratada como uma obediente e confiante serva de Deus, que se tornou a mãe de Jesus. Nenhum dos outros atributos mencionados pela
Igreja Católica Romana tem qualquer base na Bíblia. A idéia de que Maria foi co-redentora e outra mediadora entre Deus e o homem não está apenas fora da
Bíblia (encontrada fora das Escrituras), mas é também não-bíblica (contrária às Escrituras). Leia Atos 4:12, onde declara que Jesus é o único redentor. Leia I
Timóteo 2:5 proclama que Jesus é o único mediador entre Deus e os homens
.
6..
Como devemos ver a autoridade Papal?
De acordo com o Catolicismo, o papa é o “vicário de Cristo” (vicário significa substituto), e toma o lugar de Jesus como o líder visível da Igreja. Como tal ele
tem a capacidade de falar ex cathedra (com autoridade em assuntos de fé e prática), e quando ele o faz, seus ensinamentos são considerados como não
passíveis de erro, devendo ser obedecidos por todos os cristãos. Por outro lado, os protestantes crêem que nenhum ser humano está livre de erros e que
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somente Cristo é o líder da igreja. Os católicos confiam na sucessão apostólica como uma forma de tentar estabelecer a autoridade do papa. Mas os
protestantes crêem que a autoridade da igreja não vem da sucessão apostólica, mas sim da Palavra de Deus. O poder espiritual e a autoridade não estão nas
mãos de simples homens, mas na própria Palavra de Deus registrada nas Escrituras. Apesar de o Catolicismo ensinar que somente a Igreja Católica pode, de
forma apropriada e correta, interpretar a Bíblia, os protestantes crêem que a Bíblia ensina que Deus enviou o Santo Espírito para habitar todos os cristãos
renascidos, dando a eles capacidade para que compreendam a mensagem da Bíblia.
Leia João 14:16-17; João 14:26 e I João 2:27. Apesar de o Catolicismo ensinar que somente a Igreja Católica Romana tem a autoridade e poder de interpretar
a Bíblia, o Protestantismo reconhece a doutrina bíblica do sacerdócio de todos os crentes, e que cristãos individuais podem confiar no Espírito Santo para que
os guie em ler e interpretar a Bíblia por si mesmos.
7.
O que é o purgatório? Mesmo depois de morrer podemos ainda ter a chance de mudar nossa condição e ir ao céu? Devemos orar pelas
pessoas que morreram?
Por causa de suas tradições da igreja e sua confiança em livros não-canônicos, os católicos desenvolveram a doutrina do purgatório. O purgatório, de acordo
com a Enciclopédia Católica, é um “lugar ou condição de punição temporal para aqueles que, deixando esta vida na graça de Deus, não estão totalmente livres
de faltas menores, ainda não pagaram totalmente a reparação devida por suas transgressões”. Por outro lado, os protestantes crêem que por sermos
justificados por Cristo apenas, e que a justiça de Cristo é a nós imputada, quando morremos, iremos direto para o céu para estarmos na presença do Senhor (II
Coríntios 5:6-10 e Filipenses 1:23).
Colocando de forma simples, o ponto de vista sobre a salvação da Igreja Católica Romana implica que a expiação de Cristo na cruz não foi pagamento
suficiente pelos pecados daqueles que Nele crêem, e que até mesmo um crente deve expiar ou pagar por seus próprios pecados, tanto através de atos de
penitência como passando tempo no purgatório. Mas a Bíblia ensina repetidas vezes que somente a morte de Cristo pode satisfazer ou aplacar a ira de Deus
contra os pecadores Leia (Romanos 3:25; Hebreus 2:17; I João 2:2; I João 4:10). Nossas obras de justiça nada podem acrescentar ao que Cristo já realizou.
Não temos que orar por aqueles que morreram pois o destino deles já está consumado frente a suas opções feitas em vida, cabe a nós orarmos pelos
familiares e amigos para que Deus, através do Espírito Santo, console os corações em razão daquela perda.

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