Antônio Koerich
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Antônio Koerich
Antônio Koerich Diretor presidente das lojas Koerich Hotel Maison Champs Elysées Um lugar inesperado que incorpora poesia, luxo, minimalismo e delicadeza Mercedes-Benz CLS 63 AMG 1 Editorial Um novo ano 2012 chegou. O Grupo DVA orgulhosamente apresenta a terceira edição da DVA MAGAZINE. Para a nossa capa, fomos até o museu da família Koerich, na Colônia Santana, em São José, para uma entrevista com Antônio Koerich, presidente da terceira maior rede de lojas de móveis e eletrodomésticos de Santa Catarina. Vamos curtir o novo cupê da Mercedes-Benz, CLS 63 AMG, com design inovador, alto desempenho e grau máximo em eficiência e segurança e conhecer alguns imóveis de luxo onde o conforto e a mistura dos elementos clássicos e contemporâneos traduzem o prazer pessoal dos moradores. Se você prefere um encontro com as águas, embarque no novíssimo Grande Azimut 100, a estreia mundial do Grupo Azimut Benetti para a linha Flybrigde. Um convite sedutor para a arte de fazer nada, receber amigos e aproveitar o balanço do mar. Quer viajar? Siga para o número 08 da Rue Jean Goujon, em Paris, e hospede-se no hotel Maison Champs Elysées. Um lugar inesperado que incorpora poesia, luxo, minimalismo e delicadeza. Temos ainda o festival Summer Soul, que traz, em sua segunda edição, o cantor Bruno Mars e a banda Florence and The Machine. Direto das pistas, a velocidade, classe, tecnologia e segurança do Mercedes-Benz Grand Challenge, uma categoria nova no automobilismo brasileiro que movimenta autódromos pelo país. Gosta de música eletrônica? Apresentamos para você o club Green Valley e o festival holandês Tomorrowland, para viver e presenciar festas que terminam em uma catarse coletiva. No meio cinematográfico, separamos oito duplas dinâmicas que marcaram a história do cinema e que ainda podem render bons filmes. A seção “I need you” apresenta produtos como a cadeira ‘The Fifties Diner’ da marca inglesa Squint Limited. Também vamos degustar a alta gastronomia da Rojo Criativid ade Gourmet e conhecer o chef Vinícius Rojo. A exposição “Unbuilt Washington” revela como a capital norte-americana Washington, DC, poderia ter sido construída. Meios de transporte possuem seu papel funcional de transportar pessoas de um lado para outro, não é mesmo? Selecionamos alguns títulos que reúnem as paixões por motos, carros, iates e velocidade. São livros incríveis para conhecer as histórias, o design e o aperfeiçoamento dessas máquinas. Desejamos um novo ano de realizações e muita saúde. Mercedes-Benz / Swarovski Entre para o nosso mundo! Paulo Toniolo Junior Diretor Grupo DVA Índice 22 expediente Dolce far niente 34 Antônio Koerich Ghana Giancarlo Meneghini Diretor de branding 52 It’s Party time Colaboradores Bernardo Presser Fernanda Burigo Juliana Cesar Conforto 16 é o novo luxo Silvia Argenta Summer Soul 42 28 Revisão 12 CLS Maison Champs Elysées Silvia Argenta 63 AMG O Superesportivo Produção Ghana Branding 70 Departamento Comercial Unbuilt Washington (48) 3248 9003 74 62 Books I need you Tiragem: 5.000 unidades Este é um produto desenvolvido pela Ghana Branding (48) 3248 9003 www.ghana.com.br 48 Mercedes-Benz DVA Automóveis Grand Challenge (48) 3381 1100 DVA Automóveis Blumenau (47) 3334 4333 DVA Veículos (48) 3381 2000 www.grupodva.com.br 58 Duplas dinâmicas 66 Rojo Gourmet 56 CLS 63 AMG CLS 63 AMG O Superesportivo O novo cupê da Mercedes-Benz, o CLS 63 AMG, não é apenas um carro de passeio sensacional e confortável, mas também se caracteriza por ser um modelo esportivo extremamente estável. Para isso, apresenta um design inovador, alto desempenho e grau máximo em eficiência e segurança. O automóvel é mais uma aposta bem-sucedida na história da família CLS. A dianteira remete às linhas do SLS AMG, principalmente por causa da grade do radiador com a ampla estrela da Mercedes-Benz e pelas faixas horizontais em formato de asa. O capô é outro destaque do modelo, que tem os para-lamas mais largos, o logotipo “V8 BITURBO” e a saia dianteira específica AMG com viga transversal pintada em preto. Na traseira, estão incluídos o difusor, a aleta do spoiler AMG na tampa do porta-malas, o sistema de escapamento esportivo com tubos duplos cromados e a luz de neblina traseira integrada. O estilo da carroceria segue a tradição do CLS, caracterizada por longas e elegantes proporções e linha lateral descendente e esportiva na parte superior do automóvel, logo acima do eixo traseiro. 12 13 CLS 63 AMG O cockpit tem um efeito integrado com sua linha alta que vem da porta do motorista pelo suporte do painel de instrumentos e ao longo da porta do passageiro, ladeado por elementos de revestimento de alta qualidade, também disponíveis em verniz preto. No interior do automóvel, equipamentos específicos da AMG asseguram sua exclusividade, que ainda traz bancos esportivos, volante multifuncional e alavanca de seleção compacta E-SELECT no console central. O desempenho conta com um consumo reduzido. O motor de oito cilindros AMG V8 biturbo de 5,5 litros ostenta uma combinação conversor de torque, mas uma embreagem hidráulica. A função de start/stop, a embreagem dupla automática e o componente RACE START também são itens de série. Os sistemas de suspensão, direção e freios do novo CLS 63 AMG complementam o conjunto motor/ câmbio. A suspensão esportiva AMG RIDE CONTROL conta com acionamentos independentes nas quatro rodas e controle automático de nível. A carga de amortecimento é controlada eletronicamente, ajustando-se às condições de piso e assegurando a neutralidade direcional do veículo. -malas são feitas de fibra de carbono. As pinças de freio são pintadas de vermelho, o volante tem desempenho AMG com detalhes em Alcantara® e a suspensão conta com alto desempenho AMG RIDE CONTROL. As rodas de liga leve têm design em cinco raios duplos com pneus 255/35 R 19 na frente e 285/30 R 19 na traseira. O CLS ainda tem sistema de frenagem com composto de cerâmica, pacote de carbono para o exterior, elementos de revestimento em fibra de carbono/verniz preto piano, painéis dos controles das portas iluminados e limitação eletrônica da velocidade máxima ampliada para 300 km/h. Segurança de componentes high-tech inovadores, como a injeção direta de gasolina por jatos dirigidos, cárter totalmente em alumínio, tecnologia de quatro válvulas por cilindro com variação do eixo de comando, inter-resfriamento ar/água e sistema start/stop. O motor V8 desenvolve uma potência máxima de 557 cv e torque de 800 Nm. O novo CLS 63 AMG é 32% mais econômico do que a sua geração anterior e garante menor emissão de CO2. Uma das responsáveis por essa redução de consumo é a transmissão esportiva de sete marchas AMG SPEEDSHIFT MCT. Ao contrário de uma transmissão automática convencional, a transmissão MCT não utiliza o 14 Outro destaque do CLS 63 AMG é a carroceria inteligente, com peso leve e alta resistência. As portas do automóvel são totalmente em alumínio, o que as deixa cerca de 24 kg mais leves do que as portas de aço convencionais. O capô, as asas dianteiras, a tampa do porta-malas e as peças grandes do chassi e do motor também são feitos de alumínio. Além disso, são 10 opções de cores metálicas para você escolher, um preto formal e o marrom rutile especial. Internamente, as cores variam entre o cinza escuro, vermelho, bege e preto. Já as capas de motor, a aba do spoiler AMG e a tampa do porta- O modelo apresenta sistemas de assistência ao motorista que alertam sobre situações de risco e ajudam a prevenir acidentes. O PRE-SAFE, ao detectar uma possível colisão, aciona os ajustes dos cintos de segurança e regula os bancos, segurando os passageiros junto aos assentos e evitando assim o chicoteamento da cabeça e o impacto do airbag em caso de acidentes. Além disso, o CLS 63 AMG é o primeiro automóvel do mundo a oferecer faróis com LEDs de alto desempenho de série. Esse sistema vem com o Intelligent Light System (Sistema de Luz Inteligente), incluindo a função de iluminação ativa com LEDs. O Adaptive Highbeam Assist (Assistente de Farol Alto) usa a tecnologia dos LEDs para aumentar a segurança quando se dirige à noite. Outro sistema importante é o Neck-Pro, que são os apoios de cabeça dos bancos dianteiros acionados em caso de colisão traseira para proteger o pescoço dos ocupantes contra o denominado “efeito chicote”. O modelo já está disponível nas concessionárias Mercedes-Benz em todo o Brasil. 15 Luxo Condomínios para pessoas com alto poder aquisitivo ou que se interessam por empreendimentos que abriguem o máximo de facilidades dentro da própria área útil estão cada vez mais sendo construídos. Em Santa Catarina, locais com praia parecem ser os preferidos. Suntuosos e sofisticados, esses prédios ou condomínios contam com uma estrutura em que o morador acaba saindo menos de casa. Uma ótima opção para reunir amigos é assistir a filmes. E se na sua casa você tiver uma sala de cinema? Espaços gourmets para arriscar suas habilidades na cozinha, piscina, sauna, academia de ginástica, massagista à disposição no SPA, playground para as crianças e, o melhor de tudo, a um aperto do botão do elevador. 16 17 Luxo O conceito de loft, pé direito alto e mezanino trazem mais conforto, beleza e amplitude aos ambientes. O pé direito duplo também é trabalhado nas áreas comuns de condomínios, como no hall de entrada e nos espaços de lazer, garantindo um visual amplo da elegância neoclássica da decoração. Para os acabamentos, equipes exclusivas especializadas em trabalhos artesanais, como marcenaria e modelagem de gesso, finalizam com requinte as construções. Outros revestimentos que enriquecem os ambientes são o mármore e os papéis de parede. No caso do mármore, ele pode ser aplicado em pisos de áreas comuns, contornos de paredes, fundos e laterais de piscinas. Renaissance DiamondHill Com sede em Balneário Camboriú, no litoral catarinense, o Grupo Embraed é focado nesse público, sendo responsável por 300 mil m² de área de obras em andamento e por mais de 350 mil m² de área de construções já entregues. O presidente do Grupo, Rogério Rosa, revela que o sucesso de seu desempenho constante está baseado nos investimentos em trazer as tendências mundiais aos empreendimentos e na atenção extrema aos detalhes - desde a concepção do projeto e os acabamentos até a exploração na arquitetura e decoração dos espaços. “Arquitetos, decoradores e designers estão sempre inovando na criação de ambientes internos e externos. A mistura do clássico com o contemporâneo, os mobiliários nobres, a tapeçaria, as cortinas, as obras de arte, os lustres e até mesmo a escolha do lugar onde será colocado o piano de cauda é feita de forma estratégica, pensada para oferecer beleza, prazer pessoal e funcionalidade, sem falar da localização em frente ou bem perto do mar, que é muito especial”, complementa Rogério. 18 www.embraed.com.br 19 Luxo Com o conceito diferentemente surpreendente os quatro condomínios tiveram inspiração musical, assim como uma melodia bem executada atrai e consegue encantar pessoas de todas as idades o SIMPHONIA WOA BEIRAMAR tem o mesmo objetivo, encantar pelo ineditismo, pelos diferenciais, pelo luxo, pela comodidade e pela liberdade de morar bem. São apartamentos de alto padrão, planejados com foco na comodidade e funcionalidade. Um empreendimento diferente dos existentes, que reúne beleza, sofisticação, exclusividade e praticidade. “São apartamentos para todas as idades e que suprirão todas as necessidades de seus moradores”, afirma Walter Silva Koerich, diretor da WOA Empreendimentos Imobiliários. A busca pela liberdade de escolha já é uma tendência nacional quando o assunto é construção civil, e a mudança no perfil das famílias tem agregado novas tendências ao mercado imobiliário. Antes exigências apenas de solteiros, espaços dinâmicos de moradia e agora a demanda que tem impulsionado um nicho específico da construção civil é a de empreendimentos residenciais de alto padrão com amplas áreas, com foco no conforto. “Nosso objetivo é de forma integrada valorizar todos os espaços, seja da área privativa, seja da área comum do condomínio. No Soprano Hall os moradores encontrarão apartamentos espaçosos, com áreas de convívio para poder receber em sua casa seus convidados. Exploramos o conceito de liberdade, de liberdade de escolha para tudo o que se quer na vida”, completa Koerich. Simphonia WOA Beiramar 20 www.woa.com.br 21 Lifestyle D o l c e f a r n i e n t e Para curtir aquele famoso dolce far niente, nada melhor do que embarcar em um iate luxuoso e invadir o mar. O novíssimo Grande Azimut 100 é a estreia mundial do Grupo Azimut Benetti para a linha Flybrigde. São 31 metros de comprimento e largura aproximada de sete metros com todas as características distintas e dinamismo encontrado na coleção de megayachts. Um convite sedutor para a arte de fazer nada, ou descansar, receber amigos e aproveitar o balanço de ondas tímidas. O interior vem em duas versões que permitem que o proprietário combine seu estilo pessoal na decoração com a arquitetura e soluções oferecidas pelo estaleiro. É a possibilidade de criar um ambiente social cada vez mais agradável, combinando o máximo de privacidade. O design exterior foi confiado a Stefano Righini, e o interior, a Carlo Galeazzi. As áreas de tripulação e a casa de máquinas estão localizadas na popa. O megaiate possui duas entradas: uma na plataforma de popa e outra na área externa, oferecendo privacidade para os hóspedes e livre circulação para o pessoal de serviço. A cozinha, ao lado da sala de jantar, tem uma segunda entrada independente, permitindo que a tripulação desempenhe suas tarefas sem a necessidade de passar pelo salão interno. Ainda possui passagens distintas para convidados e tripulação na estação de comando, cozinha, flybridge e passadiços. 22 23 Lifestyle O Grande Azimut 100 é equipado com dois motores MTU 16V 2000M84, 1.630 kw de potência... O deck principal apresenta rico mobiliário, grandes janelas que se abrem para o cockpit e passagem permanentemente livre para a área social, composta de dois sofás e uma chaise longue rente à proa através da sala de jantar, onde uma mesa de aço inox e vidro pode acomodar até dez pessoas. A conexão da sala de jantar com o mar e a luz natural é assegurada por grandes janelas laterais que se estendem até o deck, acompanhadas por suaves acabamentos, eliminando qualquer barreira entre interior e exterior. Para o interior, duas configurações de layout estão disponíveis, com quatro ou cinco cabines. Na versão com cinco, a suíte no convés principal ocupa dois níveis, com acesso por um corredor interno. 24 Também possui uma área de relaxamento do lado oposto com uma penteadeira e cinco janelas fixas no teto, que podem ser fechadas por meio de uma cortina deslizante. Duas janelas no baluarte iluminam o ambiente com a luz natural, criando uma atmosfera elegante e confortável, entre céu e mar. As quatro cabines localizadas no deck inferior – duas VIPs com camas de casal e duas com camas de solteiro – ganham luminosidade através de grandes janelas no baluarte, ampliando de forma generosa os espaços. Um nível abaixo da cabine suíte, um banheiro equipado com uma banheira de hidromassagem, chuveiro e box separados está localizado próximo à proa. Na versão quatro cabines, a suíte principal fica no deck inferior. 25 Lifestyle Uma estrutura fixa com teto solar deslizante no flybridge garante proteção do sol, quando necessário. No deck principal, na proa, ainda há sala de entretenimento, área de fitness, estúdio e salão particular com opção de iluminação natural, graças às janelas de vidro no teto. As áreas externas foram projetadas para dar total conforto ao ar livre. Na proa, um sofá em forma de C com duas mesas e um solário permitem um refúgio de prazer durante o percurso com visão ininterrupta da paisagem. No flybridge, que pode ser acessado por duas passagens distintas (a partir da estação de comando e da escada no cockpit na popa), encontramos um sofá e uma mesa de jantar com capacidade para dez pessoas, um sofá grande na área externa, um bar pessoal, uma jacuzzi ao lado do solário e um terraço panorâmico com vista para o mar. Uma estrutura fixa com teto solar deslizante no flybridge garante proteção do sol, quando necessário. O Grande Azimut 100 é equipado com dois motores MTU 16V 2000M84, 1.630 kw de potência, permitindo-lhe atingir uma velocidade máxima de 26 nós e uma velocidade de cruzeiro de 22,5 nós. Mais informações: Florianópolis (48) 3878 - 6800 Curitiba (41) 3343 - 6800 Porto Alegre (51) 3388 - 6800 Bal. Camboriú (47) 3368 – 6870 www.yachtbrasil.com www.azimutyachts.com 26 27 Viagem Vestígios do Tempo Hotel Maison Champs Elysées leva assinatura de uma das maiores marcas de luxo e alta-costura Copyright photo : © Martine Houghton Diversas marcas de luxo têm investido no setor hoteleiro. Pode ser um hotel com a própria marca ou com a decoração assinada por um renomado designer. Na maioria dos casos, o resultado é um luxo ostensivo, exibido. Indo na contramão dessa maré, podemos encontrar um exemplar diferente. Localizado no número 08 da Rue Jean Goujon, em Paris, o hotel Maison Champs Elysées é uma construção com 200 anos de história. Completamente restaurado e com decor da Maison Martin Margiela, o hotel mistura em seus ambientes tradição e provocação, vanguarda e classicismo. Um lugar inesperado que incorpora poesia, luxo, minimalismo e delicadeza. A Maison Martin Margiela tinha o desejo de colocar sua marca em uma arquitetura de interiores. A oportunidade surgiu em 2010 com a renovação arquitetônica do prédio, assinada por Danièle Damon, que iniciou uma nova fase para essa construção. A equipe de Margiela projetou quartos, restaurante, lounge, fumódromo, bar e a recepção da Maison Champs Elysées. 28 29 Viagem A identidade da marca de Martin Margiela expressa-se paralelamente através de suas coleções de moda e trabalhos de design de interiores. Na sede em Paris ou nas lojas espalhadas pelo mundo, é vísivel a cor branca, o trompe l’oeil, a subversão de objetos e materiais, a mistura de estilos e eras. O jogo na estética, na linguagem e o humor são suas características permanentes. Outra é o minimalismo. No hotel, o branco aparece na pintura das paredes, nos tecidos de algodão que cobrem os móveis, na musseline das cortinas. Contrapondo com o branco, o preto também impera em alguns ambientes com poucos móveis, formas retas e limpas. O hotel é cheio de contrastes, brincadeiras com proporções, surrealismo, acabamentos “inacabados”, superdimensionamento, projeção 2D e cultura pop. A estética impressiona pela simplicidade. O hotel é o projeto mais ambicioso confiado à Maison Martin Margiela. São dez salões para recepções e, dos 40 aposentos, 17 foram decorados pela equipe, chamados quartos da Coleção Couture, além de outros espaços coletivos. A ironia foi traduzida no sentido literal da palavra. Um dos exemplos é a aparência surrealista em oposição à realidade. A ilusão aparece no restaurante em que as cadeiras e mesas parecem estar suspensas, mas são estáveis e confortáveis. Efeitos de iluminação também criam ilusões como de portas fechadas que estão abertas. O respeito é o sentimento pelo edifício e pelas restrições ao patrimônio. A intenção da Maison foi melhorar e destacar as características históricas do local, respeitando as exigências sem perder em nada o conforto, a iluminação, a acústica e a segurança. Três palavras serviram de base para a conceituação do decor: ironia, ilusão e respeito. 30 31 Viagem Sobre a Maison Martin Margiela Foi criada em 1988 por Martin Margiela, estilista graduado pela Real Academia de Belas Artes da Antuérpia. Ele trabalhou como assistente de Jean Paul Gaultier por três anos e também foi diretor artístico da Hermès. Atualmente, a Maison Martin Margiela tem lojas na França, Japão, Itália, Reino Unido, EUA, Hong Kong, Alemanha, Dubai, Coreia, Taiwan e Bélgica. Para Bernadette Chevallier, presidente d’Odo, empresa que administra o hotel, o local é perfeito para apreciadores de ambientes agradáveis, elegantes e diferenciados. Nesse caso, o foco é a discrição e não esperar pelos padrões costumeiros dos hotéis de luxo. “Esses valores são apresentados através da surpreendente decoração projetada pela Maison Martin Margiela e do serviço atento sem ser pomposo, bem educado sem ser formal, planejado e nunca inoportuno”, diz Bernadette. A Maison Champs Elysées pode ser considerada um hotel-boutique que combina 5 estrelas na comodidade e serviços com uma visão não convencional sobre a hotelaria de luxo. “A ideia é democratizar o luxo, oferecendo liberdade e qualidade sofisticada, irônica e com foco nos detalhes” Maison Martin Margiela http://www.lamaisonchampselysees.com/pt *Diárias a partir de 225€ 32 33 Entrevista GENTE NOSSA Antônio Koerich Por uma estrada de pedras, nossa equipe chegou ao museu da família Koerich, na Colônia Santana, em São José, para conversar com Antônio Koerich, presidente da terceira maior rede de lojas de móveis e eletrodomésticos de Santa Catarina. Somos recebidos pelo secretário Adílson e dona Ana, que nos oferecem café e biscoitos. Logo o empresário chegou e nos convidou para sentar à mesa da cozinha da casa onde nasceu e cresceu. 34 35 Entrevista Em meio à conversa sobre a rivalidade do futebol gaúcho – para ele, o hino do Grêmio é o mais bonito de todos –, o questionamento em relação à mortalidade de algumas figuras da música, como Ary Barroso, e a importância de Steve Jobs, Antônio nos contou a trajetória de sua família, uma das mais tradicionais de Santa Catarina, desde a construção da casa na Colônia Santana até os caminhos que seus netos estão tomando. Além, claro, da famosa Lili, um Ford F-3, de 1948, que acompanhou os Koerich por décadas e hoje está restaurado e exposto no museu. Nascido em 8 de abril de 1936, Antônio Obed Koerich, o nono dos 13 filhos do casal Eugênio Raulino e Zita, trabalhou desde criança no primeiro armazém de secos e molhados do pai, ao lado de sua casa. Ele e os irmãos estudavam na Capital e, para isso, tinham que ir de bicicleta até São José e depois pegar um ônibus para o destino final. Chegavam em casa por volta de meia-noite e recomeçavam a rotina no dia seguinte às seis da manhã. Em 1955, o pai, Antônio, e os irmãos Paulo, Orlando e Walter fundaram a empresa Eugênio Raulino Koerich e Cia. Ltda. Um ano mais tarde (1956), devido às dificuldades de locomoção e à necessidade de crescer, ele e Walter foram morar em Florianópolis para estudar contabilidade e abriram uma nova faixa de mercado, criando assim a primeira fiambreria Koerich que depois resultou em 7 lojas. O espírito empreendedor é a marca da família, que ao longo dos anos fundou empresas em diversas atividades. Nos anos 60, surgiram o Supermercado Koerich, a loja de moda masculina Koerich Magazine e a Casa Atacadista, distribuidora de louças, artigos de alumínio, vidros, brinquedos e outros produtos para várias cidades catarinenses. Também foi inaugurada, no centro da Capital, a primeira loja de móveis e eletrodomésticos da rede Koerich. O sucesso do novo empreendimento fez com que o setor de fiambrerias fosse desativado. A Empresa resolveu investir no ramo de automóveis e lançou a primeira concessionária Volkswagen de Florianópolis, a Koesa, além do Consórcio Koerich. Já na década de 1970, juntamente com as Empresas Brasilpinho e Cassol, foi fundada a Kobrasol Empreendimentos Imobiliários, tomando iniciativa que deu origem ao Kobrasol, um dos bairros mais importantes de São José. Criou ainda a Zita Empreendimentos Imobiliários e a Lojas Kilar para atuar no segmento de móveis mais sofisticados. O objetivo era investir em setores diversificados para que não houvesse dificuldades no futuro. Antônio sempre trabalhou como diretor comercial das empresas, ligado diretamente ao desenvolvimento e à mercadologia. Era o responsável pelas compras de todos os negócios: eletrodomésticos, móveis, supermercados, confecções masculinas. Um dos orgulhos do empresário era o espírito de inovação do Grupo. Eles não esperavam o fato acontecer, íam ao encontro dele. “Nosso sentimento de crescer era tão grande que a gente chegava à frente do próprio mercado”, afirma. Depois de criar empresas bem-sucedidas em diversos setores, os irmãos Koerich decidiram que era hora de dividir o patrimônio 36 Museu da família Koerich /Colônia Santana - São José. 37 Entrevista para uma maior autonomia. Em outubro de 1993, no mesmo ano em que o Shopping Beiramar foi inaugurado pela família em Florianópolis, Antônio ficou responsável pela rede de lojas Koerich, junto com os filhos Ronaldo e Sérgio. A Kilar, Zita Empreendimentos Imobiliários, Koerich Construção e Participação, Kimoto e Consórcio Koerich foram divididas entre os outros três irmãos, que começaram o negócio lá em 1955. Apesar da cisão das empresas, todos continuam bem relacionados. Ainda com um sentimento de continuidade, Walter, Orlando e Antônio criaram, em 2009, a WOA, empresa de empreendimentos imobiliários. Tomando como essência da marca Woa as iniciais do nome de Walter, Orlando e Antônio. Na entrevista a seguir, Antônio nos fala sobre a linha familiar dos negócios e como surgiu seu espírito empreendedor para conseguir crescer e vencer. Também conta os seus planos para o futuro e as expectativas do comércio para o final do ano depois das medidas tomadas pelo ministro Guido Mantega para estimular a economia. Revista DVA: A rede de lojas tem um aspecto familiar, não só comercial. Como essa característica influencia os negócios? Antônio: Tudo faz parte de uma concorrência, de um enfrentamento. Hoje a pessoa não é inteligente porque quer; ela se torna inteligente através do estudo. Então, não deixa de ser um empreendedor também, um líder. E aquele que não deseja se tornar um líder ou coisa parecida é por falta de interesse, da própria capacidade que está inerente a ele, mas que não é buscado. E esse é um sentimento que nós procuramos buscar e passar todos os dias. RDVA: Como manter os valores da empresa e transmitir esse interesse para os colaboradores? Lili, um Ford F-3, de 1948, que acompanhou os Koerich por décadas e hoje está restaurado e exposto no museu Koerich. 38 A: Muito fácil explicar. Todas as coisas provêm de uma determinada necessidade. A carência nos força a ser melhores do que os outros, além da superação das nossas atividades quando falta a própria competência. Não se busca a sabedoria nos livros, mas nos atos. É uma consequência de saber aquilo que está fazendo. Dar uma continuidade a esses valores já é uma situação de carência e superação. Você pode não ter o maior exército, mas você precisa ter o que está mais bem ensaiado, você precisa da melhor estratégia. A história nos conta isso e quando efetivamente os maiores estrategistas perdiam numericamente partiam para um tratado de paz. E assim é também na nossa atividade empresarial. A simpatia do nosso colaborador é evidentemente uma situação de treinamento, educação, disciplina. E se investe muito nisso. Costumo dizer que nossa marca não foi feita, foi forjada no trabalho. Como um ferro quente, ela foi preparada, moldada, adicionada e impregnada de ética, valores, sabedoria e, acima de tudo, muita força de vontade. RDVA: O slogan “Koerich, Gente Nossa” passa uma ideia de proximidade com o consumidor. Qual a sua relação com os clientes? A: Tenho bastante contato e me identifico muito bem com o cliente, mas não sou vendedor. Talvez se eu interferir um pouco, sou capaz de perder a venda. Mas tenho um contato muito próximo com o consumidor. Quando desço e vou para a loja, eu me sinto bem. Pela própria situação, os clientes me deixam efetivamente mais à vontade. Como sentem que eu sou da geração dos fundadores, automaticamente aquelas pessoas que estão mais próximas da minha idade fazem questão de dizer que são clientes há muitos anos, que só compram no Koerich, e isso nos dá motivação e poder de superação. Apesar de não sermos os maiores, temos que procurar disputar pela qualidade. A qualificação não vem apenas através do poderio, mas de atos, ações, trabalho, superação e educação. Uma das coisas que me deixa mais feliz é a impregnação dos valores e do sentimento de desejo. RDVA: Sua família ampliou os negócios para diversos setores. De onde vem esse espírito empreendedor? A: Veio de acordo com a necessidade. A gente não compra o empreendedorismo. Ele vem com voluntariedade, com sentimento de vocação. A pessoa empreendedora já tem o espírito voltado para isso. O meu pai era uma pessoa bem interessada e inovadora; não se acomodava. Arregaçava as mangas e procurava enfrentar desafios. A nossa chegada em Florianópolis foi nada mais do que enfrentar um desafio na tentativa de vencer, já que na região de Colônia Santana a gente não poderia prosperar de maneira tão rápida e eficiente. Através de uma carência, fomos quase que forçados a iniciar isso. Mesmo se não tivéssemos o sentimento, o sangue do empreendedorismo, a necessidade nos fazia querer e crescer. RDVA: Seus filhos e netos trabalham com o senhor. Existe alguma preparação e exigência para que essas gerações entrem na empresa? A: Levando em consideração apenas três gerações que trabalham hoje em comum acordo na mesma atividade, as coisas vão surgindo naturalmente. Eu costumo dizer que, apesar da naturalidade, sempre existe um trabalho por trás disso. Um trabalho de psicologia, de simpatia entre os familiares. Procuramos preparar, não fazer favores. Se eles tiverem competência ficam na empresa. Somos uma família pequena. Não se força a nada, só vai sentindo a vocação. Se você joga uma semente de qualquer fruta na terra vem exatamente o 39 Entrevista fruto daquela semente que você plantou. Agora, a qualidade do fruto é outra história. A semente ajuda muito, mas não é todo o essencial. Tem de regar, adubar, fazer alguma coisa para ficar boa. RDVA: O senhor pretende continuar à frente das lojas Koerich ou já se prepara para a sucessão? A: Já estou me preparando naturalmente para a sucessão. Não com as pedras determinadas, mas com as pedras prontas e preparadas para dar encaminhamento. Tem uma expressão manezinha que diz “enquanto eu não tiver estorvando, eu vou tocando”. Estou gradativamente me afastando para que não tenha medo e não sofra um baque com uma saída violenta, drástica. Você tem de se preparar e reconhecer. Enquanto meus filhos e gestores não sentirem que eu preciso sair definitivamente, prefiro dar continuidade, levando a vida com a maior naturalidade. “O nosso objetivo é crescer, mas de forma estabilizada, serena e tranquila.” RDVA: A rede pretende abrir mais dez lojas até o final de 2012. Os planos incluem expandir os investimentos para outros estados? A: Dez lojas é simplesmente um número limite. Um compromisso que não temos pautado é o crescimento pela quantidade de lojas que deveremos abrir. O nosso objetivo é crescer, mas de forma estabilizada, serena e tranquila. Nosso capital foi gerado com muito sacrifício ao longo de 50 e poucos anos. Não queremos colocar em risco essa nossa sustentabilidade. Então, o que procuramos fazer? Não temos apenas essa atividade, não somos apenas uma loja de eletrodomésticos. Temos a nossa própria financeira, nossa empresa de investimento dentro do setor imobiliário, a RKS, além da WOA. Essa não é uma empresa oportunista, mas uma empresa que estuda oportunidades, que vê possibilidades. Na hora que ela enxergar alguma possibilidade, ela fará, mas sempre dentro de uma determi- 40 nada cautela. Não temos uma empresa de risco, mas uma empresa calculada. Ela faz seus próprios investimentos com responsabilidade e respeitabilidade. Nosso plano estratégico é determinado e estudado cuidadosamente. Temos metas que são renovadas a cada mês e ainda um levantamento de resultados. Essa é uma filosofia de vida que aplicamos desde que chegamos a Florianópolis. RDVA: Quais as perspectivas de consumo para este final de ano após as medidas tomadas por Guido Mantega para estimular a economia? Nós estamos bastante otimistas. Em 2009, crescemos 21%; no ano passado, em torno disso também; e agora, em 2011, seria um crescimento na ordem de 20%, mas não deveremos alcançá-lo. O fechamento do ano ficará em torno de 15%. O ritmo no segundo semestre diminuiu um pouco e agora, no último trimestre, está sendo o mais controlado. Porém pode ser considerado um grande crescimento, não tenho dúvida nenhuma. O crescimento quantitativo foi superior porque o produto, de uma forma geral, baixou. Aumenta a qualidade, diminui o preço. É a tecnologia, o próprio material, mais velocidade, mais vantagem. RDVA: Que dicas você poderia dar para quem está começando? A: As dicas não mudam nunca. As dicas do passado são as de hoje e serão as mesmas do futuro. Superação e muito trabalho, trabalho e trabalho. Se você quiser ter uma vida acomodada e ter bons resultados, não adianta colocar gente para trabalhar por você. Existe o trabalho porque existe o capital, existe o capital porque existe o acionista, aquele que disponibiliza o dinheiro e, para fazer seu ganho financeiro, aplica em quem tiver mais conhecimento, qualidade e preparo. Essa seleção do capital vai diretamente para um trabalho que seja mais produtivo e eficiente. É uma lei natural das coisas, a dica é sempre a mesma. Se a pessoa que estiver iniciando não quiser trabalho e pensar que vai levar a vida no mole não vai chegar a lugar algum. Nada vem à toa. RDVA: O que o senhor gosta de fazer fora do trabalho? A: Gosto de jogar dominó com os amigos, batendo um bom-papo. Também adoro escutar música, jogar um baralhinho e pescar. Sou pescador de rio. Desde a década de 1980 temos um grupo de pesca dentro da própria empresa. Já faz uns dez anos que sempre vamos para o Pantanal do Mato Grosso, numa fazenda em que o acesso se dá somente de barco ou avião. Vamos até Cuiabá e depois pegamos mais 40 minutos de voo para chegar diretamente na área pesqueira com todo conforto. E ali a gente se diverte por uma semana todos os anos. É religioso. Passo o meu aniversário por lá, que coincide com a abertura da pesca. Não é nada preparado, mas é tudo previsto. 41 Música MUSIC Summer Soul Bruno Mars e Florence and The Machine Dois shows musicais prometem agitar o início de 2012. Em janeiro, o Summer Soul, festival que trouxe a cantora Amy Winehouse para o Brasil há um ano, traz em sua segunda edição, como principais atrações, Bruno Mars e Florence and The Machine. Com tantas músicas bacanas na curta discografia deles, resolvemos fazer um perfil de cada um para você conhecê-los melhor. Florence and The Machine é considerada a última das grandes revelações da música britânica junto com Amy Winehouse, Joss Stone, Adele, Duffy e Estelle. A cantora inglesa Florence Welch é dona de uma das maiores vozes do momento. Mas não é somente a voz que chama a atenção. Ruiva e cheia de estilo, conquistou designers e marcas famosas e já foi vista com vestidos Valentino, Gucci e, no último desfile da Chanel, cantou a trilha ao vivo a convite de Karl Lagerfeld, estilista da marca. Em 2011, foi eleita a segunda mulher mais bem vestida da Inglaterra, ficando atrás apenas da princesa Kate. O som da banda tem sido descrito como uma combinação de vários gêneros, incluindo rock, indie, folk e soul. The Machine (A Máquina) é o nome atribuído à banda de apoio de Florence, composta essencialmente por músicos instrumentistas. A BBC teve grande importância na divulgação da banda para o grande público. A partir da apresentação no programa ‘BBC Introducing”, Florence and the Machine ganhou mais atenção e passou a tocar nos grandes festivais da Inglaterra, como Reading, Leeds e o Glastonbury. O álbum de estreia, intitulado “Lungs”, foi lançado no dia 6 de julho de 2009 e ficou no top 40 no Reino Unido por 65 semanas consecutivas, tornando-se um dos discos mais vendidos entre 2009 e 2010. Harpas, coros, tambores, quarteto de cordas, suspiros e sons de metal. Ouvir algumas de suas músicas é como entrar em um mundo de fantasia, às vezes mais sombrio, com leves influências góticas. O som da banda ainda remete aos anos 80. Tudo isso é coroado com a voz límpida e etérea de Florence, que tem domínio absoluto sobre suas cordas vocais, transitando entre força, potência e suavidade. Florence participou do álbum de 2010 de David Byrne e Fatboy Slim intitulado “Here Lies Love”, sobre Imelda Marcos. Em 2011, na entrega dos prêmios Grammy, Florence juntou-se a Christina Aguilera, Jennifer Hudson, Yoland Adams e Martina McBride em um tributo à Aretha Franklin, tendo a performance mais elogiada e aclamada pelo público. A banda ganhou projeção mundial ao compor “Heavy in Your Arms”, que faz parte da trilha sonora de “Eclipse”, terceiro filme da saga Crepúsculo. Mas o grande hit do primeiro disco é a música “Dog Days are Over”. “Eu quero que minha música soe como se estivesse sendo jogada para fora de uma árvore ou de um prédio alto ou ainda cause a impressão de que você está sendo sugado para dentro do oceano e não pode respirar”, diz Florence Welch. 44 www.florenceandthemachine.net Sobre suas letras, Florence diz que o processo de composição é muito simples. “Tudo é sobre os meninos! As pessoas acham minhas letras loucas, mas os álbuns são honestos e sinceros, sobre o amor e a dor”. Em outubro de 2011, foi lançado o segundo álbum da banda, intitulado “Ceremonials” . The Machine Florence and Música 45 Bruno Música Mars Se ele queria tanto ser um bilionário, está no caminho. Cantor, compositor e produtor musical nascido em Honolulu, Havaí, vem de uma família de músicos. Bruno, que se chama na verdade Peter Gene Hernandez, cresceu acompanhando apresentações dos pais nos estilos Motown, medleys doo-wop e clássicos dos anos 50. Junto a isso, Honolulu ainda reunia outros ritmos como o rock, reggae e música popular local. “O Havaí fica, basicamente, no meio do mundo, então você está exposto a todo tipo de música por lá”, explica Mars, que ganhou de seu pai o apelido de “Bruno” aos dois anos de idade por sua semelhança com o ex-lutador profissional de wrestling Bruno Sammartino. Assim que se formou no colegial, Mars partiu para Los Angeles com o sonho de lançar sua carreira. Lá, formou o time de produtores The Smeezingtons, ao lado de Philip Lawrence e Ari Levine. Durante os primeiros meses como contratado da gravadora, o cantor co-escreveu os arranjos para músicas como “Nothin’ on You”, de B.o.B, e “Billionaire”, de Travie McCoy. Ele também participou da composição dos hits “Right Round”, do rapper Flo Rida, “Wavin’ Flag”, de K’naan e “Fuck You!”, de Cee Lo Green. Em 2010, lançou seu álbum de estreia, intitulado “Doo-Wops & Hooligans”. Em seu site oficial, Mars fala sobre como suas escolhas foram importantes para o desenvolvimento como artista. “Eu percebi que você tem que ir para essa indústria como um artista de visão clara e com uma compreensão de quem você é. Sendo tão jovem quando comecei, eu não tinha um senso de quem eu queria ser. Agora as coisas estão acontecendo porque tudo que eu estou cantando, escrevendo e compondo é realmente de mim”. O sucesso dos singles “Grenade” e “Just The Way You Are”, ambos n° 1 nas paradas mundias, faz de Mars um dos seis artistas masculinos na história que alcançaram o topo da Billboard com os dois primeiros singles de um único álbum. O Brasil é um dos cinco países onde Mars faz mais sucesso. Seu primeiro álbum já alcançou a marca de 200 mil cópias e está presente na lista dos mais vendidos. O primeiro single, “Just The Way You Are”, foi a 50° música mais tocada do ano passado e conseguiu a liderança em 2011. A música “Talking to the Moon” é a sétima faixa do seu primeiro álbum e fez parte da trilha da novela Insensato Coração, da Rede Globo. Essa canção foi essencial para Bruno se tornar um dos cantores internacionais mais populares no Brasil. A carreira de Bruno Mars consiste em 61 indicações e 12 prêmios ganhos. “Just the Way You Are”, “Grenade”, “Nothin ‘on You” e “Billionaire” já venderam um total combinado de mais de 11 milhões de cópias nos EUA. Animado em seus shows ao vivo, Bruno conta com uma equipe de dançarinos e cantores que o acompanham em apresentações com estética inspirada em grupos da Motown. Paletós coloridos, óculos escuros, gravatas e cabelo cuidadosamente arrumado, com atenção especial para o topete, fazem parte do figurino de toda a banda e da equipe que sobe ao palco. Bruno tem estatura baixa, mas, no palco, o carisma, a simpatia e o topete compensam qualquer falta de centímetros. 46 SummerSoul Festival 2012 São Paulo - 24/01 no Anhembi Rio de Janeiro - 25/01 no HSBC Arena Florianópolis - 28/01 no Stage Music Park Ingressos no site www.livepass.com www.brunomars.com 47 Mercedes-Benz Grand Challenge Classe, design, sofisticação, tecnologia e segurança são palavras que resumem o campeonato automobilistico de gran-turismo Mercedes-Benz Grand Challenge, que em 2011, passou a fazer parte do calendário nacional. É uma categoria nova no automobilismo brasileiro e integrante da programação do Itaipava GT Brasil, evento que movimentou autódromos pelo país. 48 01 Grand Challenge 49 Grand Challenge Mas a Mercedes-Benz não é nenhuma novata em competições automobilísticas. Participou da primeira em 1984 até sua volta ao campeonato de Fórmula 1 na temporada de 2010. No ano seguinte, sentiu a necessidade de realizar seu próprio campeonato. Uma marca como a Mercedes-Benz promove seus produtos e paixões para além do circuito da prova. Considera-se o custo extra das corridas de uma necessidade absoluta se é para defender a posição correta da marca na competição internacional. O desenvolvimento de tecnologia para veículos de corrida provou ser importante para o avanço na indústria automobilística em todos os níveis e na rotina de trabalho nos laboratórios, oficinas e salas de produção. O Mercedes-Benz Grand Challenge possui 20 automóveis Mercedes-Benz, modelo C 250 Turbo, preparados exclusivamente para competição pela WB Motorsports e sob a supervisão da SRO Latin America. O trabalho de transformação do carro para as corridas passa por itens de segurança, troca por cintos e bancos de competição, redução de peso do veículo e um ligeiro aumento de potência, o que permite que os carros entrem na pista com 245 HP. As portas, capô e tampa traseira, originalmente em aço, são substituídos por 50 componentes feitos de uma fibra especial, que garante mais leveza e resistência ao automóvel. A estrutura de segurança é feita de aço cromo molibdênio, desenvolvida de acordo com as especificações da FIA (Fédération de l ‘Automobile). O conjunto motor e câmbio é lacrado durante o ano, para não ter suas características alteradas e manter a igualdade entre os competidores. A competição tem oito etapas, divididas entre seis circuitos localizados nas cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR), Campo Grande (MS), Nova Santa Rita (RS) e Santa Cruz do Sul (RS). Cada etapa conta com duas corridas de trinta minutos, uma realizada no sábado e a outra, no domingo. O campeonato é destinado apenas a pilotos não profissionais, criando o ambiente perfeito para quem deseja iniciar suas competições de alto desempenho ou para aqueles que contam com alguma experiência, mas não desejam conviver com os níveis de exigência das demais categorias. Os pilotos podem correr sozinhos ou em duplas, sendo que, neste caso, cada um pilota o carro em uma das etapas. O campeão é decidido pelo maior número de pontos no somatório de todas as corridas. Nesta primeira temporada, os vencedores João Campos e Márcio Campos conquistaram o título geral antes da última etapa. O Mercedes-Benz Grand Challenge é promovido pela SRO Latin America e pela Auto+ Entretenimento, com patrocínio da Pirelli, Della Via, Petronas Syntium e Scorro e apoio da Mercedes-Benz do Brasil. O Brasil é o único local do mundo que realiza esse campeonato com o selo Mercedes-Benz. www.mercedes-benz.com.br/grandchallenge 51 It’s party time I T 52 t ´ i s m P e a t r y Festas de música eletrônica costumam ser um momento de catarse coletiva. Atrações admiradas por muitas pessoas diferentes que se reúnem no mesmo lugar para celebrar a música, pura e simplesmente. É aquele contato com o artista que você ouve no carro ou em festas, canta músicas que podem ter um significado especial para você ou que provocam uma sensação de liberdade e alegria. No meio de estranhos, acaba-se descobrindo a música em comum e momentos como esses normalmente se tornam mágicos. + G r e + T o m e o n r r V a l l o w l a e n y d 53 It’s party time G r e e n V a l l e y O Green Valley é uma das grandes referências nacionais para a realização das melhores festas no Brasil. Localizado na cidade de Camboriú, o super club é cercado de Mata Atlântica combinado com a mais alta tecnologia de luz e som. Recém-consagrado como o “3º Melhor Club do Mundo”, a casa surpreendeu a exigente indústria do setor eletrônico ao aparecer no alto da lista mais respeitada do planeta, os Top 100 Clubs da revista britânica Dj Mag. Atualmente, o Green Valley é considerado o fenômeno da década quando se fala em casas noturnas no Brasil. Planejamento, investimento e ousadia são os ingredientes para o sucesso da casa, que conta com um elemento extra destacado pelos DJs nacionais e internacionais que exibem seus set lits: a energia das pessoas. “A vibração da casa impressiona, e inclusive nós mesmos, que sempre estamos no club, ainda nos surpreendemos com a resposta do público a cada show”, diz Ricardo Flores, sócio do Green Valley. O club é uma grande arena com estrutura distribuída em uma área de 10 mil m². São dois lagos, seis bares, um lounge e uma loja com produtos exclusivos com a marca GV. A atmosfera foi inspirada nos melhores clubs do mundo, sem esquecer das referências brasileiras. O local atrai milhares de turistas durante a temporada de verão e nas festas realizadas durante o ano. Em 2011, por exemplo, cerca de 40% do público que frequentou o Green Valley era de fora de Santa Catarina e também de outros países. Com a conquista de 17 prêmios em quatro anos, incluindo Melhor Super Club do Brasil (Coll Awards e Dj Sound Awards) e 3º Melhor Club do Mundo (Top 100 Dj Mag), o Green Valley ganhou visibilidade. “Sua posição geográfica, junto a um importante pólo turístico no litoral norte de Santa Catarina, ajudou o Green Valley a se tornar passagem obrigatória para os turistas que buscam entretenimento quando visitam esta região, em especial na alta temporada”, explica Eduardo Philipps, um dos sócios que compõem o quarteto, além de Ricardo Tolazzi e Duda Cunha. O Green Valley investe no line up e aposta alto. Já trouxe para o Brasil os maiores nomes da música eletrônica, como Tiesto, Fat Boy Slim, David Guetta, Armin Van Buuren, Afrojack, Bob Sinclair, Sebastian Ingrosso, Axwell, Steve Angelo e Avicii. Para a temporada 2012, a equipe do Green Valley adianta algumas novidades. Uma nova supertela de led irá emoldurar o palco, atualmente um dos preferidos dos Djs internacionais no Brasil. Entre as inovações, estão a disponibilização gratuita de serviços de maquiagem e cabelereiro no banheiro feminino e os atendimentos de garçons e seguranças exclusivos para cada um dos mais de 40 camarotes da casa. www.greenvalley.art.br 54 55 It’s party time T o m o r r o w l a n d Tradicionais durante o verão europeu, os festivais de música atraem milhares de pessoas. Os dias mais longos, quando o sol se põe lá pelas dez horas da noite, animam o público a aproveitar cada minuto. Seguindo essa ideia, é realizado na Bélgica, na cidade de Antuérpia, o festival Tomorrowland. Esse evento traz atrações da música eletrônica de todo o mundo, reunindo os nomes mais quentes e importantes do cenário atual. Para acompanhar as batidas e mixagens tecnológicas, a “terra do amanhã” constrói, a cada edição, um mundo diferente e fantasioso onde cada detalhe é pensado para agradar um crescente número de visitantes. O Tomorrowland acontece no mês de julho. São três dias, e, em cada um deles, durante 12 horas, os visitantes podem curtir o melhor da música eletrônica e diversas outras atrações como parque de diversões, pausas à beira de lagos, lounges temáticos e uma ambientação explosiva com alta carga criativa e performers fantasiados espalhados por todos os cantos. O espaço conta com cenários e palcos gigantescos cheios de elementos lúdicos, psicodélicos e com uma overdose de cores e luzes quando a noite chega. A primeira edição contou com a presença de 10 mil visitantes. A quinta, realizada em 2010, reuniu 120 mil pessoas. Além desse considerável crescimento, o festival também ganhou títulos de importantes revistas do segmento da música e do entretenimento. Em 2011, os leitores da publicação francesa Only for Djs escolheram Tomorrowland como o Melhor Festival Europeu. O evento também foi indicado na categoria Melhor Festival Global no IDMA (Internacional Dance Music Awards), ao lado dos consagrados Coachella (USA) e Creamfields (Reino Unido). Para a última edição, no line-up, a organização trouxe grandes nomes como David Guetta, Swedish House Mafia, Faithless Soundsystem, Tiesto, Carl Cox, Dimitri Vegas & Like Mike, Above & Beyond, Steve Aoki, Avicil, Sander van Doom, 2 Many Dj’s, Laidback Luke, Uffie, Afrojack, Sasha, Groove Armada, entre outros espalhados em onze palcos e tendas. Para os mais jovens ou aventureiros, as acomodações podem ser no camping do evento, em um espaço confortável que disponibiliza infraestrutura como banheiros e energia elétrica, além da atmosfera que segue os mesmos conceitos do local onde os shows são realizados. Hotéis são outra opção para quem prefere descansar em um lugar mais sossegado. www.tomorrowland.be 56 57 Cinema do zen m a f , é a scur er tamb om b o C h se Finc s. arqua jeto ma s. David us pro m na an r l e a h se de inc be ho ator estran itos em aiu-se utton. vid F a m D s u e o t B c conc , Pit e i pou Pitt min e fo mpr ns um verso e finadase Benja in Brad e s itt njam age se uni ções a gas d P e n B o d Bra u pers rar es e atua as ru o de Cas s o explo ções u com m e o s m l o io fi ta de teriza uta ter u Cur em luco é O r , gos s carac be da L a h r ma rês Club son pão boa do Clu s? T dia lutado um rou ight e F a m m , i l u n fi O o de e qu ocê en. r ntos Sev Se ver Durd o dent es: Qua u . q a t a l m t u y s s L e T de da om eja Os lube e ele s máscul C : n e o u r Butt Film uerer q ue fica g hor Mel o, vai q conse que r eg alte incrível . a tão de-ros cor- Duplas dinâmicas No meio cinematográfico, podemos observar algumas colaborações de sucesso entre diretores e atores. Quase um casamento! Existem diversos exemplos entre pessoas dessa indústria que encontraram afinidade e entendimento na produção de filmes. Separamos para você dez duplas que marcaram a história do cinema e que ainda podem render bons filmes. Penélope Cruz e Pedro Almodóvar Almodóvar adora encher seus filmes com personagens femininas fortes e Cruz ama interpretá-los. Simples assim, soma-se a isso a herança castelhana e o senso de humor negro que partilham. Quantos filmes? Quatro Os destaques: Volver, Abraços Partidos, Tudo Sobre Minha Mãe. Melhor filme: Volver. Um filme forte, divertido e emocional. Penélope encarna o melhor papel de sua carreira. 58 pacam em a m ção ou u anç olabora a espe o l e u n c ã q , n n a sua vaca ode ch a Der p Lyn ura r após uma o você o é um sa d i L v m a e a ã o t e c d D n c n e a que o m Os uina e nqu o qu tant ern sta asse u a esq e. E e mentar e bem ra D o u g a h m um o film rgu bess L a ynch gan id L ue ela tado e o para difícil ão sou v a n ã D ra q n é e ç , ê s n s voc ate pa ire, odo nha nd Emp amar a us mét mo que ire ern Emp Inla a de chcom se e. Mes d n de D dos a l c ç n o n I r n h a , a l a ra cord n form Azu mpe lógic con de per cendo. vet, ese e. É a ood. l s d e ê V r n r e gra acont hoj art, elho ollyw s? T t He o m ian” até o em H Liv Ullm filme A tava É s d l o i ann e In nt ire. “lynch torcid :W p gmar Be s e m Qua E is rgman A Suécia qu har a l d a t o n m s a l e é e m n d o s u I e p m m a l : ís e p fi re q e Os u s te e film lvez o últipla mar Berg ve um lado ma nos deu saun a hor as is m Mel nch e t ades m U llmann to an e Liv Ullman melancólico, e , massagens e y entid n L é essa o Abb rn e o x u tr a -s a seu trab par hos, id alho sex e uma espécie íram de forma tã introspecção q a, mas n S ue Ingu o d u a e o e a lm ficaz ícone s cola s ente belas e borações perm carregado com feminista e cu de seus filmes. instigan tes de d anecem, no en Bergman na d ltural depois de epressã Quantos o jamais tanto, algumas écada de 1970. filmes? das fatia filmadas Nove s mais . Os desta q u es: Pers pente. ona, Ce nas de um Cas Melhor amento, fi lme: Pe O ovo d enferme rsona. F a Serira que il m e cuida de atriz pas b e m c a sa a ach b u e m ç a a con atriz ar que a mbas es que não fala. ta a história d eu Co tão subm ergindo m a convivênc ma em uma ia só pess , a oa. 59 Cinema e usitado azer o indeptos do tr e d n o jo rt a se Tim Bu mútuo e on e s e o de Depp e elhante s com carinho visual de Burt fez m e s Johnny ta de vis lhores amigo l da estética co que pontos e ve arismáti Eles têmara o cinema. M binação imbatí leônico-ainda-c ma com ar p o peculi egro. Mas é a mo um ator ca é hoje. o n e c humor zas de Depp atográfica qu e Fábridas pro potência cinem ntástica a F A , a d o do par , Ed Wo ? Sete Tesoura s filmes e d to rton, n s a o u Q rd Mã al de Bu vou a o w s s d e E p : le is ques filme ma lme que Os destaolate oura. O ambém é o fi s e T c o e h d T ca de C rd Mãos dúvida. e: Edwa melhor, sem lm fi r o lh Me nal e o ood. emocio w o mais TV para Holly Depp da Jack Lemmon e Billy Wilder Billy Wilder descobriu Jack Lemmon, transformando-o de ator figurante para personagem protagonista. Wilder provou ser capaz de extrair performances hilárias, mas contidas, e que permanecem icônicas. Quantos filmes? Sete Os destaques: Quanto Mais Quente Melhor, Se Meu Apartamento Falasse, The Front Page Melhor filme: Se Meu Apartamento Falasse. Imperdível o diálogo brilhante escrito por Wilder como uma sátira à sociedade do início dos anos 60. 60 Alec G uinne ss e D Lean avid L não q não e ean ueria r a s u G a balha u p in r im n e r com p am juntos eira escolh ss no elen , os re a c erform sultad para Pont o de Olive ances e do r Tw o s t it Quan f ânica tos film s em oram algu Rio Kwai. ist, e o at n or ta K Ma s e w s? Se d ai e L Os is awren os melhor s quando e mbém Oliver destaques e c les s e da A : Law Twist rábia. filmes já fe trarence itos, da Ar Me ábia, mens lhor filme: D o u t or Jiv io ago, A depois nal, que A Ponte d Ponte incrív de seu m ainda ress o Rio Kwa do Rio eis film undo i. É u oa co Kwai, m de m adas na dit saparecer o uma fig personage u a pon . E ain m r te. da tema trágica h totalmen te oje umas das s , muito te tridiequên m cias m po ais James Stewart e Alfred Hitchcock James Stewart, no início de Hollywood, sempre encarnava o ideal de masculinidade americana - algo que Hitchcock não perdeu tempo em virar de cabeça para baixo. Hitchcock deu a Stewart sentimentos que passavam por obsessão, ciúme e má influência. A julgar pelos desempenhos de Stewart, ele aproveitou a oportunidade, e os filmes que eles fizeram não estão apenas entre os melhores de Stewart, mas provavelmente são os melhores da filmografia de Hitchcock. Quantos filmes? Quatro Os destaques: Janela Indiscreta, O Homem Que Sabia Demais e Vertigo Melhor filme: Empate entre Janela Indiscreta com seus momentos de obsessão, quase tensão insuportável; e Vertigo sobre mania, medo, alturas e paranoia. 61 I need you O designer Omar Ronda desenhou a KEKAZZE, uma luminária de polietileno em forma de galo simpático. O objeto pode decorar interiores ou ficar de guarda no jardim. Valor: sob consulta / www.casamania.it Assinada pelo designer Fabio Novembre, a Prateleira Robox tem a altura do criador e é feita de metal. O sonho de infância materializado para os adultos. Além dos diversos nichos para objetos e livros, o robô gigante ainda tem um coração. Valor: sob consulta / www.casamania.it Cadeira ‘The Fifties Diner’ da marca inglesa Squint Limited. Valor: £ 1.440,00 62 / www.squintlimited.com 63 I need you Bandejas/quadros da Ibride www.benedixt.com.br O modelo Caloi Urbe é dobrável e feito de alumínio, pesa 11,90 kg, tem rodas de 20 polegadas com paredes duplas, câmbio Shimano de sete marchas e selim confortável. Além de para-lamas dianteiro e traseiro, descanso lateral, bagageiro e sacola para transporte. Valor: R$ 1.499,00 / www.caloi.com.br Sapato de couro Yves Saint Laurent Valor: R$ 2.460.00 64 / www.farfetch.com 65 Gastronomia Rojo Gourmet Um buffet de espírito jovem aliado à alta gastronomia e com especial atenção aos detalhes. Essa é a Rojo Criatividade Gourmet, que conta com a liderança do Chef Vinícius Rojo. A empresa existe há quatro anos e é o ponto de mudança na carreira de Vinícius, que por nove anos trabalhou no mundo corporativo como executivo. Sem conhecer exatamente o trabalho de um chef, ele foi buscar especializações no Senac, nos cursos de Cozinheiro Chef Internacional e Gastronomia para Eventos. 66 67 Gastronomia “Fiz o curso porque, quando troquei a vida executiva para montar uma pequena empresa de eventos na área da gastronomia, senti muita necessidade de entender como funcionava uma cozinha. Não tinha dinheiro para contratar um bom Chef na época, então fui aprender para poder dar ordens. Foi excelente! Tenho certeza de que jamais a Rojo teria a projeção que está tendo no mercado se eu não tivesse estudado gastronomia. Posso dizer que hoje sou um empreendedor que está totalmente envolvido com o coração do meu negócio, a cozinha”, explica Vinícius. Ele também já esteve em muitos restaurantes estrelados na Espanha, França, Itália, Japão, Inglaterra e EUA e acumula vivência com grandes nomes, como o conceituado chef Alex Atala, do restaurante D.O.M., e o chef Murakami, do Kinoshita. Vinícius acredita que o sentimento e os sentidos são fundamentais para a culinária. “A comida tem que estimular a pessoa com os cinco sentidos. Não dá mais para contar só com o cheiro e com o gosto”, avalia Vinícius, que aposta em novidades que surpreendem e caracterizam seu trabalho como uma gastronomia diferenciada. Entre as criações excêntricas de Vinícius Rojo estão pratos como Pirulitos de Cordeiro com Chocolate, Croque Monsieur com Chantilly de Gruyère e Ervas de Provence e Mil Folhas de Pato Confitado com Valrhona. Com foco na inovação, a Rojo abusa da criatividade e ousadia para criar pratos sofisticados, saborosos e diferenciados, tendo sido treinada para oferecer o melhor atendimento com cardápio exclusivo e personalizado. Além da alta e impecável qualidade do buffet, oferece seu próprio serviço de bar, com bebidas de vanguarda como o sólido Dadinho de Mojito e drinques temáticos que harmonizam com a decoração do evento. Além disso, conta com um serviço especial de baristas, que aposta em inovações como o Baileys Foam Frappuccino, um frapê de Baileys com café e espuma do próprio licor. No caso de buffets, o cardápio deve ser variado para atender diferentes públicos e ocasiões tanto em banquetes para eventos sociais e corporativos, seja um petit-comité para amigos ou uma festa de casamento moderna e despojada, quanto em ocasiões que reúnem milhares de convidados como o GP de Fórmula 1 e Salão Internacional do Automóvel. Viagens e visitas a outros restaurantes espalhados pelo mundo são importantes para conhecer o que está sendo feito fora do país, as novidades gastronômicas e até como o alimento pode ser servido. Vinícius conta que já visitou alguns dos melhores restaurantes do mundo, entre eles The Fat Duck, El Bulli, Alain Ducasse, El Celler, Paco Roncero e Arzak para trazer novidades para o Brasil e implantar algumas coisas que tenham aceitação no mercado, especialmente em catering. Rojo Criatividade Gourmet Rua Belmiro de Almeida, 73, Vila Mariana Tel.: (11) 5083 6111 68 / www.rojo.art.br 69 Unbuilt Washington Uma das passagens da história conta que, em 1792, o presidente George Washington e o secretário de Estado Thomas Jefferson, um arquiteto amador, mas talentoso, autorizaram um concurso para a concepção do Capitol. Os resultados não foram bons. A maioria dos inscritos apresentou projetos mal proporcionados ou mundanos. A proposta de James Diamond, por exemplo, poderia ter sido convincente se não fosse o catavento no topo da cúpula, que mais parecia uma galinha gigante. A exposição “Unbuilt Washington” revela como a capital norte-americana Washington, DC, poderia ter sido construída, apresentando projetos de design arquitetônico e urbano de toda a história da cidade propostos, mas que, por motivos variados, nunca foram executados. Projetos como esse geralmente revelam muito sobre as aspirações e os gostos de uma determinada sociedade. A exposição mostra ideias inspiradoras que poderiam ter se tornado construções incríveis, outras comuns e nem tão brilhantes assim. Alguns desses projetos exerceram uma profunda influência sobre o que foi construído e podem servir de lição ou material para ser debatido em cursos, seminários e mesas redondas em relação à concepção e ao desenvolvimento de Washington e também de outras cidades. O caráter físico de Washington atualmente é o resultado único de inúmeras decisões, debates, sucessos, fracassos, reconsiderações, oportunidades perdidas e golpes de sorte. Para moradores e turistas, é difícil imaginar que a cidade poderia ter sido completamente diferente. Nada é predestinado, e vários fatores podem influenciar a construção ou o planejamento de uma obra. 70 Capitol Building Elevação principal do Capitol proposta por James Diamond, 1792. O catavento no centro do edifício não agradou. Cortesia do Historical Society Maryland, 1976.88.51 71 Unbuilt Washington 72 Proposta para a Casa do Presidente, por AZ (atribuída a Thomas Jefferson), 1792. Cortesia do Historical Society Maryland, 1976.88.6 Projeto para o National Mall. Comissão, 1901-1902. A piscina circular e os jardins foram pensados para proporcionar uma base mais digna para o monumento. Cortesia da Comissão U. S. de Belas Artes. Biblioteca do Congresso por Leon Beaver, 1873. Biblioteca do Congresso, gravuras e fotografias, LC-DIG-ppmsca-31512 Design para Galerias Nacionais de História e Arte por Franklin Webster Smith, 1900. Galerias Nacionais de História e Arte: o engrandecimento de Washington (FW Smith, 1900) Proposta preliminar para o Centro Nacional de Cultura (mais tarde Kennedy Center), por Edward Durell Stone, 1959. Edward Durell Stone Collection (MC 340), casa 104. Coleções Especiais da Universidade de Arkansas Bibliotecas, Fayetteville. Melhorias previstas para o Monumento e Washington National Mall por BF Smith, 1852. Nenhuma das propostas foi executada. Biblioteca do Congresso, gravuras e fotografias, LC-DIG-ppmsca-31534 Ponte proposta em honra do general Grant EUA por Smithmeyer & Pelz, 1887. O local sugerido é aproximadamente o mesmo onde está localizada a atual Memorial Bridge. Biblioteca do Congresso, gravuras e fotografias, LC-DIG-ppmsca-31532 Proposta de “Housing on the Avenue” de Hugh Newell Jacobsen, 1974. O terraço foi inspirado nas cidades italianas localizadas em colinas. Cortesia Jacobsen Arquitetura, LLC 73 BOOKS Transporte Livros Luxury Toys Top of the World, de Nick Jeffery R$ 146,25 C M Y CM MY CY CMY K The Art of the Racing Motorcycle, de Phillip Tooth. R$ 107,50 Meios de transporte possuem seu papel funcional de transportar pessoas de um lado para outro, não é mesmo? Porém existem diversas maneiras de mobilidade, e muitas delas podem ter essa função aliada a ferramentas de diversão e objetos para colecionadores entusiastas. De um lado, os modelos vintage, originais, antigos. O olhar voltado para o passado. Do outro, o crescimento e o aperfeiçoamento de pesquisas e tecnologia, aumento de velocidade e o desejo por conforto. Aqui nesta seção, selecionamos para você alguns títulos que reúnem as paixões por motos, carros, iates e velocidade. São livros incríveis para conhecer as histórias, o design e o aperfeiçoamento dessas máquinas, símbolos de modernidade do século XX que continuam a nos surpreender. Behind the Wheel - The Great Automobile Aficionados, de Robert Puyal. R$ 107,39
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