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TERça-FEiRa, 3 DE MaRçO DE 2015
crise da água
Gestão Alckmin quer
reverter curso de rio
para amenizar crise
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cotidiano C3
c FOCO
Danilo Verpa/Folhapress
Objetivo do governo tucano é utilizar a água do rio São
Lourenço para ampliar volume da represa Guarapiranga
ABASTECENDO A
GUARAPIRANGA
Veja onde deve
ficar a adutora entre
o rio São Lourenço
e o córrego das Lavras
fabrício lobel
DE SÃO PAULO
O governo de São Paulo estuda a reversão de um rio, ao
sul da capital paulista, para
amenizar a atual crise de
abastecimento na Grande SP.
Pelo plano, o curso do rio
São Lourenço será invertido
para que as suas águas, por
meio de um caminho de 5 km
a ser construído com adutoras, possam ser despejados no
córrego das Lavras, que abastece a represa Guarapiranga.
Com essa obra, o governo
esperar captar até 3.500 litros
de água por segundo —a captação atual dos sistemas da
Grande SP é de 53 mil l/seg.
Essa obra, na prática, é a segunda maior aposta da gestão
de Geraldo Alckmin (PSDB)
para atravessar o período seco de 2015, de abril a outubro,
sem a necessidade da implantação de um rodízio.
A principal aposta é a já conhecida interligação, também por meio de adutoras, do
sistema Rio Grande (braço da
Billings) com o manancial do
Alto Tietê, no extremo leste
da região metropolitana.
A diferença é que a obra entre o São Lourenço e o Lavras
trará uma água ainda não explorada pela Sabesp, a partir
de São Lourenço da Serra (a
Represa
Cachoeira
do França
rio Ti etê
rio
São
Paulo
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eir
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obra em área de mata
atlântica é a segunda
principal aposta do
governo para atravessar
período seco de 2015
Represa
Guarapiranga
Represa
Billings
5 km será a
extensão da
adutora São
Lourenço-Lavras
cirlene pereira da silva, que colocou a caixa-d’água no corredor de sua casa, na zona sul
54 km de São Paulo). A obra
deve custar, segundo estimativas, entre R$ 150 milhões e
R$ 300 milhões e ficará pronta no segundo semestre.
efeito ambiental
Segundo a coordenadora
da fundação SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro, a área onde a obra será feita exige
grandes cuidados, já que se
trata de uma área de mata
atlântica e o rio passa por três
áreas de proteção ambiental.
De acordo com ela, grandes
obras, como de transposições,
deveriam exigir um estudo
amplo de impacto ambiental,
e não apenas um estudo local,
como é feito atualmente.
“Em tempos de emergência, como a da atual crise,
questões ambientais costumam ser deixadas para trás.”
A Sabesp disse que tem to-
mado todas as precauções técnicas e legais em suas obras.
Essa obra hoje planejada
pelo governo para inflar o sistemaGuarapirangacorreorisco de se tornar obsoleta em
dois ou três anos, quando ficará pronto um novo sistema
de captação de água para a
Grande SP, o São Lourenço.
Esse sistema, via parceria
público-privada, pretende
usar justamente parte das
águas do rio São Lourenço.
A Folha apurou que a Sabesp procurou construtoras
envolvidas na parceria para
que a nova obra fosse um aditivo no contrato para a PPP.
Mas as empresas recusaram.
Por isso, ela deverá ser conduzida pela própria Sabesp.
O sistema São Lourenço
buscará captar 6.400 mil litros por segundo. A obra deve ficar pronta após 2017.
Moradores ganham caixa-d’água
da Sabesp, mas não têm onde pôr
nicolas iorY
DE SÃO PAULO
Na última sexta (27), os
moradores do Jardim Régis
(zona sul de SP) receberam
caixas-d’água entregues por
um programa da Sabesp.
Mas assim que o caminhão
descarregou, eles notaram
um problema: não tinham espaço nem dinheiro para instalar os reservatórios.
A líder da comunidade, Lucineuza dos Santos, 50, conta que os pedreiros da região
cobram de R$ 300 a R$ 350
para a instalação.
Além disso, a maioria das
casas não tem laje (são cobertas por telhas de amianto).
Com isso, não há onde colocar as caixas.
O caso foi revelado nesta
segunda (2) pela rádio CBN.
“Alguns moradores nem
aceitaram, porque, se colocassem dentro de casa, eles
ficariam do lado de fora”, diz.
Segundo Lucineuza, a
água começou a faltar no Jardim Régis no começo do ano,
e as torneiras ficam secas cerca de 12 horas por dia.
Uma das moradores que receberam caixa-d’água, Cirle-
ne da Silva, 45, deixou a sua
de lado, no corredor de casa.
“Penso em fazer uma pequena laje, mas não é de um
dia para o outro que vou ter
esse dinheiro”, diz Cirlene.
Em nota, a Sabesp diz que,
ao receber a caixa-d’água, o
morador assina um termo pelo qual se compromete a fazer as adaptações necessárias
no imóvel para colocar o
equipamento. Após 30 dias,
técnicos da empresa voltam
ao local para verificar.
A companhia informou
também que foram entregues
700 caixas-d’água das 25 mil
prometidas até junho e que,
devido à “complexidade das
regiões e disponibilidade do
cliente para o recebimento”,
está “ajustando o cronograma de entrega.”
Cheia histórica atinge mais de 70 mil pessoas em Rio Branco
Aulas foram suspensas e cerca de 6.000 moradores estão em abrigos da prefeitura; Defesa Civil prevê que rio Acre continue subindo
Raimundo Paccó/Frame/Folhapress
lUciano taVares
COLABORAÇÃO PARA A FolhA,
EM RIO BRANCO (AC)
Mais de 70 mil pessoas, em
40 bairros de Rio Branco, no
Acre, já foram atingidas pela
cheia do rio Acre, considerada a maior da história. Mais
de 6.000 pessoas tiveram de
ser transferidas para cinco
abrigos da prefeitura.
Na tarde desta segunda (2),
o rio chegou a 17,88 metros,
e, pela previsão da Defesa Civil, deve continuar subindo.
Por causa da cheia, o prefeito de Rio Branco, Marcus
Alexandre (PT), decretou estado de calamidade pública.
As duas pontes centrais,
que ligam os principais distritos da cidade, estão interditadas. As aulas nas escolas públicas foram suspensas, e nas
repartições públicas não há
expediente. A situação deve
continuar nos próximos dias.
Como medida emergencial, o governo federal enviou
à capital acriana cerca de 17
mil kits humanitários, com
colchões, medicamentos e
material de limpeza, que servirão ainda para moradores
das cidades de Brasiléia e Xapuri, igualmente devastadas
pela cheia do rio Acre.
‘aqui é acre’
Moradores de rio branco enfrentam cheia do rio acre
Em meio ao drama das famílias, postagens nas redes
sociais responsabilizam pela
cheia o garoto Raimo Lima de
Matos, 13, que ficou conhecido na internet por um vídeo
em que provocava os paulistas que vem sofrendo com a
falta de água.
“Estão brincando dizendo
que eu deixei a torneira aberta lá de casa, mas eu já fechei
a torneira faz tempo”, disse
Raimo, que mora no bairro
Mocinha Magalhães, distante da área alagada.
MORTES
elielevi-Aos62,casadocomShelyLevi.Deixaosfilhos,NathaneRaphael,ea
irmã, Vivian. Cem. Israelita do Butantã.
ilSe SARA GRUNeBAUM - Aos 94,
viúva de Hans Theodor Grunebaum.
Deixa o filho, Mario Afonso, netos e
bisnetos. Cem. Israelita do Butantã.
JoAqUiM leocádio FRARe cAMAR-
José antonio d’andrea espinheira (1943–2015)
Tuna, um cineasta da literatura
andressa taffarel
DE SÃO PAULO
“Jamais imaginei o quanto de terrível é mexer na criação alheia”, diria José Antonio Espinheira ao fazer seu
primeiro longa-metragem,
“Cascalho”, uma adaptação
do livro homônimo lançado
em 1944 por Herberto Sales.
O trabalho, filmado em Andaraí, na Chapada Diamantina, resultaria num grande
sucesso, ganhando entusiasmados elogios do escritor.
Também foi o único longa, em 2004, a representar o
Nordeste no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
Apaixonado pela sétima
arte desde a adolescência,
Tuna aventurou-se pelo Rio
e por São Paulo em busca de
oportunidades, que acabaria encontrando ao retornar
à terra natal, Salvador.
Foram mais de 30 trabalhos como ator, editor, roteirista, produtor e diretor, parte intimamente ligada ao
universo literário, retratando a vida de artistas ou as
obras por eles produzidas.
Ultimamente, dedicava-se
a um filme sobre o poeta baiano Eurico Alves (1909-74), que
ficou inacabado. Se dependesse dele, porém, teria terminado mesmo internado pa-
ra o tratamento de um câncer.
Por alguns anos, Tuna também fez parte da diretoria de
audiovisual da Fundação
Cultural do Estado da Bahia.
Extremamente tímido e reservado, era capaz de se “esconder” das pessoas, conta
o irmão, Rui, que lhe deu o
apelido —apesar de ter sido
sem querer. Quando pequeno, sem conseguir pronunciar “José Antonio”, Rui resumiu o nome para Tuna.
Morreu no sábado (28),
aos 71. Deixa a mulher, Yara
(que fez a produção de algumas de suas obras), a filha,
Maria Rosa, e quatro irmãos.
[email protected]
Go PRochNo - Aos 77, viúvo. Deixa
filhos e netos. Cemitério São Paulo.
(3/3), às 11h30, na Paróquia São Domingos, rua Caiubi, 164, Perdizes.
JoSé MAGAlhãeS JR.- Aos 75, casado com Lizete. Deixa os filhos, Jose
Francisco, Renata e Fernanda, e netos. Cemitério Vila Alpina.
MARiA cecíliA BRito SilvA - Hoje
(3/3), às 18h10, na igreja Nossa Senhora do Rosário de Pompeia, avenida Pompeia, 1.250, Vila Pompeia.
lUziA SeNNe - Aos 82, solteira. Cemitério Municipal de Bebedouro (SP).
PAUlo RoBeRto vieiRA BUSSAMRA - Amanhã (4/3), às 12h30, na igrejaNossaSenhoradoBrasil,praçaNossa Senhora do Brasil, Jardim Paulista.
PAUlo JoSé dA coStA JR. - Aos 90.
Deixa os filhos, Fernando José, Paulo José Neto, Rui Alexandre e Paola
Adriana. Cemitério do Araçá.
7º diA
ANtoNio PePe (totó) - Amanhã
(4/3), às 20h, na igreja Nossa Senhora da Saúde, rua Domingos de Morais,
2.387, Vila Mariana.
iNêS eScoBAR BUeNo GeNtil Amanhã (4/3), às 18h, no santuário
Santa Cruz da Reconciliação, rua Waldomiro Fleury, 180, Butantã.
hUGo viRMoNdeS BoRGeS - Hoje
(3/3), às 12h, na igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rua Honório
Líbero, 100, Jd. Paulistano.
JoSé NovAeS de ANdRAde - Amanhã
(4/3), às 18h, na igreja Nossa Senhora da Esperança. avenida dos Eucaliptos, 556, Moema.
JeNNy villAS-BoAS FARiA - Hoje
30º diA
heRcUlANo de FReitAS Neto - Hoje (3/3), às 19h10, na igreja São Gabriel, avenida São Gabriel, 108, Jardim Paulista.
11º MêS
MARiA lUizA dA RochA NoGUeiRA
- Hoje (3/3), às 12h10, na igreja N. SenhoradoBomConselho,ruaNossaSenhora do Bom Conselho, 87, Vila Prel.
1º ANo
ANA MARiA oliveiRA de toledo
RiNAldi - Amanhã (4/3), às 19h, na
igreja Santa Teresinha, rua Maranhão,
617, Higienópolis.
5º ANo
MARcelo oSvAldo AlvAReS coRRêA - Hoje (3/3), às 17h30, no santuário Nossa Senhora de Fátima, avenida
Dr. Arnaldo, 1.831, Sumaré.
eM MeMóRiA
NAziRA SiMão AlexANdRe - Amanhã (4/3), às 17h30, na igreja Nossa Senhora do Brasil, praça Nossa Senhora do Brasil, Jardim Paulista.
SERVIÇO
VOCÊ DEVE PROCURAR O SERVIÇO
FUNERÁRIO MUNICIPAL DE SP:
tel. (11) 3247-7000
e 0800-10-9850
fax (11) 3242-1203
Serão solicitados os seguintes
documentos do falecido: Cédula de
Identidade (RG); Certidão de
Nascimento (em caso de menores);
Certidão de Casamento.
ANÚNCIO PAGO NA FOLHA:
tel. (11) 3224-4000
segunda à sexta, das 8h às 20h,
sábados e domingos, das 9h às 17h.
AVISO GRATUITO NA SEÇÃO:
tel.: (11) 3224-3505 ou
(11) 3224-3305
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até as 15h, ou até as 19h da sexta-feira
para publicação aos domingos. Se
utilizar o e-mail, coloque um número de
telefone para a checagem das
informações. Aos domingos, ligue para
(11) 3224-3602, das 15h às 18h.