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6º CURSO DE MESTRADO EM REABILITAÇÃO DE ARQUITECTURA E NÚCLEOS URBANOS A convite da disciplina de Metodologias e Projecto de Conservação e Reabilitação Dr. Jorge Custódio História da Conservação e Restauro 1.ª República Plano 1. 2. 3. 4. 5. Da necessidade da investigação sobre a história da conservação e restauro Instituições portuguesas de conservação e restauro: revisão cronológica A política patrimonial portuguesa durante a 1.ª República A obra patrimonial da 1.ª República Sob o signo de Ramalho Ortigão 1. Da necessidade da investigação A actual conjuntura reformadora do património arquitectónico Bicefalia patrimonial: O que é? Quando nasce? Como se desenvolve? A questão da documentação: produção, arquivo e dispersão. Documentação oficial e documentação social (opinião pública, intervenções, estudos) Questão patrimonial: que património foi elegido pela sociedade portuguesa nos últimos dois séculos? Que património cultural conseguiu subsistir no quadro institucional, político, social, económico e ideológico do país? (atraso e desenvolvimento das instâncias patrimoniais) 2. Instituições portuguesas de conservação e restauro: revisão Em que consiste a revisão cronológica? Necessidade de fixar documentalmente as instituições que foram nascendo e transformando-se no tempo histórico português Ideia-chave: organização e continuidade de um serviço público dos monumentos nacionais (1882-2007) Necessidade de estabelecer com rigor as origens, a natureza, os limites e a actividade de cada uma dessas instituições 3. Política Patrimonial da Primeira República (1) Antecedentes 1. Omissão e subalternização na política “cultural” e financeira dos governos 2. Comportamentos sociais e atitudes patrimoniais 3. Pressão internacional 4. Tentativas de reforma (1875-1908) 5. A questão dos monumentos nacionais na estrutura administrativa do MOP 1. A nível central (DEP) 2. A nível distrital (DDOP) 1. 2. 3. 4. Realidades Mecenato régio ou responsabilidade do Estado constitucional? Integração cultural de Portugal no espectro das nações europeias Papel das elites e sociedades urbanas ilustradas na valorização do património Crescimento da actividade turística 3. Política Patrimonial (2) Instituições antes da 1.ª República Instituições integradas no MOP 1. Comissão dos Monumentos Nacionais (18821898) 2. Conselho Superior dos MN (1900-1902) 3. Conselho MN (19021911) Instituições integradas no Ministério do Reino/Repartições da Instrução 1. Academia Real de Belas Artes 1. Reformas de 1881 e 1891 2. Reforma de 1900 e suas consequências 3. Política Patrimonial da Primeira República (3) Definição (por contraposição) da política patrimonial republicana Corpo legislativo Estruturas Descentralização Recrutamento dos responsáveis Modelo de direcção da política patrimonial Honorabilidade Colaboração Profissionais – Carreira – Experiência Participação – Modelo dos vogais correspondentes – Vogais Auxiliares – Comissões, grupos e ligas 3. Política Patrimonial (4) Instituições da 1.ª República Conselhos de Arte e Arqueologia (1911-1932) – – – 1.ª fase: 1911-1913 (MI) 2.ª fase: 1913-1932 (MIP) Sua estrutura: Descentralização Plenários; Comissão Executiva Comissões MN (19111925) Serviços Dependentes – Museus – Monumentos – Estações arqueológicas Instâncias criadas e desenvolvidas noutros ministérios – Ministério das Finanças: Conselho do Património Artístico (1919-19..), através da Repartição do Património Nacional (DGFP, 1914) – Ministério do Fomento: Administração Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (1920-1926) 3. Política Patrimonial (5) Instituições da Ditadura Militar Centralização Ministério de Instrução Pública – DGBA (1919, dec. 5267) – Conselho Superior de Belas Artes (1915…) – DGBA - 3.ª Repartição (1926-1929) Obras em Palácios e Monumentos Gestão – CAA – Património móvel e museus Diminuição das atribuições em matéria de consulta referente aos MN Ministério da – Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (1929-2007) Anulação da direcção de obras ao MIP Integração de funcionários das duas direcções da 3.ª Repartição Coexistência com os órgãos existentes dos CAA Substituição integral das funções das funções ainda sobrantes dos CAA (consulta classificação e áreas de protecção) 4. A obra patrimonial da 1.ª República Monumentos Nacionais – – – – Conservação e restauro Classificações Primeiras áreas de protecção Partes monumentais visitáveis (guardaria e gestão) Palácios Nacionais Museus – – – Nacionais Regionais Restauro (reintegração) do património pictórico – 3000 obras Afirmação da arqueologia Coordenação difícil: entre a descentralização e a centralização Ausência de meios financeiros e técnicos especializados Vinculação às instâncias profissionais dos seus dirigentes Inventários e publicações Estudos: lugar dos pareceres Património Deslocado Coesão ou defesa dos serviços Conflitos institucionais e pessoais 5. Sob o signo de Ramalho Ortigão O Culto da Arte em Portugal, 1.ª edição 1896 (2.ª 1916) – Génese deste estudo – Seu significado nacional e particular – Cartilha do património no período republicano – Actualidade contemporânea na 1.ª República e no Estado Novo Afirmação dos monumentos nacionais e das questões do inventário artístico e classificação de bens móveis e imóveis Seu reflexo na “renascença artística” de Portugal (no seu todo – passado e presente; antigo e moderno; classes dirigentes e povo) 5. Sob o signo de Ramalho Ortigão (2) Crítica às políticas governamentais – “indiferença oficial”; – “decadência” – “anarquia estética” – “desnacionalização da arte” – “dissolução dos sentimentos” Urgência de uma reforma 1.ª República – Continuidade e descontinuidade da indiferença – A situação política e financeira da 1.ª República reafirmava a ideia de decadência e de anarquia estética – Vinculação dos protagonistas do património aos conceitos e experiências oitocentistas do património (acentuando o seu carácter nacional, travando visões internacionais dos problemas) – Dificuldades de afirmação de uma educação dos sentimentos estéticos e sobretudo de uma formação de pessoal especializado (por razões estruturais e conjunturais) – Impossibilidade de reforma no Estado Novo (“A Escada macabra” da Sé Velha de Coimbra e outros casos)
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