Núcleo Atómico Propriedades fundamentais
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Núcleo Atómico Propriedades fundamentais
Núcleo Atómico Propriedades fundamentais Descoberta do núcleo atómico • dispersão de Rutherford - dispersão de partículas α por ouro partículas ocasionalmente retro-dispersadas partículas α rápidas, massivas fi energéticas probabilidade de retro-dispersão por múltiplos pequenos centros difusores muito pequena • interpretação de Rutherford – partículas α dispersadas por um centro difusor muito pequeno comparado com a dimensão do átomo contendo a grande parte da massa do átomo com grande carga eléctrica fi descoberta do núcleo atómico 1 Partículas α da dispersão de Rutherford • feixe de partículas com energia cinética: E k ≈ 5.5MeV E rep = mα c 2 = 3730MeV • E k ≈ 5.5MeV E 2 = m c 2 2 α rep E = E rep + E k 2 2 2 E = ( pc ) + mα c ( • ) ( • λ= hc pc = ⇒ ( pc ) = E k (E k +2E rep ) 2 ) = ( pc) 2 hc E k (E k +2 E rep ) 2 ≈ 6fm 2 + E rep da ordem de grandeza da dimensão nuclear comprimento de onda associado à partícula α 2 Secção eficaz da dispersão de Rutherford • pressupostos interacção puramente Coulombiana partículas projéctil e alvo sem estrutura interna dispersão elástica desprezada a dinâmica do alvo • secção eficaz não relativistade dispersão elástica é dσ = 1 p'α2 dΩ lab 4π 2 h 4 vα v 'α rr r r iq⋅r 3 I ( q ) = ∫ d re V ( r ) mα2 ← dispersão elástica r I (q ) 2 aproximação de Born r r r q = ( pα − p'α ) /h - momento transferido vα - velocidade incial da partícula α ; v 'α - velocidade final da partícula α p 'α - momento linear final da partícula α 3 Secção eficaz da dispersão de Rutherford rr r iq⋅r 3 I (q ) = ∫ d re V (r ) = ∫ d 3 r V (r ) ∑ 4π i l jl (qr )Y * (qˆ )Y (rˆ) lλ lλ lλ sin(qr ) l * 2 ˆ ˆ = ∑ 4π i Y (q ) ∫ jl (qr )V (r )r dr ∫ Y (r )dΩ = 4π ∫ V (r )r 2 dr lλ lλ243 14 qr lλ ⇒ 4π δ l 0δ λ 0 potencial de Coulomb V (r ) = lim V0 γ →0 e2 4πε 0 e−γ r r fi r 1 I (q ) = V0 lim ⇒ 2 2 γ → 0q +γ Zα Z a partícula α alvo dσ dΩ lab mα = 2πh 2 2 1 V0 4π q 2 2 4 Secção eficaz da dispersão de Rutherford α= r q= e2 4πε 0 hc r r pα − p'α E kin = - constante de estrutura fina ⇒ q2 = pα2 + p'α2 −2 pα p'α cos θ h p2 h 2 dΩ lab h2 pα = p’α - dispersão elástica 2mα dσ = 4 pα2 sin 2 θ / 2 =α 2 hc Zα Z E kin 2 2 a 2 1 2 sin(θ / 2) 4 • quanto < é Ekin mais tempo sofre a acção do potencial > é a secção eficaz • distribuição angular: assinatura do potencial de Coulomb de alcance ¶ • aproximação drástica : partículas sem estrutura 5 Números A, Z e N • Z – nº atómico = nº de protões; sendo = ao de electrões do seu átomo define o elemento químico • N – o nº de neutrões • A =Z +N – o nº de massa = nº total de nucleões • núcleo representado por ZA X onde X é o símbolo químico do elemento correspondente. Ex: 56 26 Fe - ferro com 26 protões, 30 neutrões e 56 nucleões • núcleos com o mesmo A chamam-se isóbaros • núcleos com o mesmo Z chamam-se isótopos • núcleos com o mesmo N chamam-se isótonos • ambundância natural dos isótopos depende da sua estabilidade Ex: 11C , 12C , 13C ,14C 6 6 6 { { 98% 1.1% 6 6 Núcleo : conjunto compacto de Z protões e N neutrões: • ligados através da interacção nuclear de curto alcance fortemente atractiva para distâncias ~ 1 fm fortemente repulsiva para distâncias < 0.5 fm • com repulsão coulombiana entre protões Carga Q=Ze massa do neutrão Massa e energia de ligação M ( A, Z ) = Zm p + (1 A − Z )mn + E ( A, Z ) 23 massa do protão N energia de ligação valor próprio de H A − Z )mn ⇒ E ( A, Z ) < 0 M ( A, Z ) < Zm p + (1 23 • N quanto maior for B(A,Z)/A - mais B( A, Z ) = − E ( A, Z ) > 0 estável é o núcleo 7 “Modern Physics”, Serway, Moses & Moyer, 2005 Gráfico de Segré núcleos leves maior estabilidade para N=Z núcleos mais pesados maior estabilidade para N > Z. Porque: Z cresce fi repulsão de Coulomb cresce e são Linha de estabilidade necessários mais neutrões para se obter mais atracção e, assim, estabilidade Não se conhecem núcleos estáveis para Z > 83 8 Picos de estabilidade Energia de ligação por nucleão B/ A max ≈ 8.7MeV para A ≈ 60 B / A ≈ 7.6 MeV para 238 92 U B/A cresce com A para núcleos leves B/A decresce com A para núcleos pesados Em grande parte da Tabela Periódica B/A~constante “Nuclear and Particle Physics”, W.S.C. Williams, 1991 9 Núcleos leves • B/A cresce com A fi fusão de 2 núcleos liberta energia 2 2 4 γ{ • exemplo: { 1H + { 1H → { 2 He + α energia d d 2{m p + mn − 2[B / A]A = 2 }− {2m p + 2mn − 4[B / A]A = 4 } = 4[B / A]A = 4 − 4[B / A]A = 2 > 0 1444 424444 3 14444244443 inicial final Núcleos pesados • B/A decresce com A fi fissão de 1 núcleo liberta energia 141 92 1 • exemplo: 01n + 235 U → Ba + Kr + 3 92 56 36 0n [ ] mn + 92m p + (235 − 92)mn − 235[B / A]A = 235 − 144444444244444444 3 inicial {13m4n 4 + 56m p + (141 − 56)mn − 141[B / A]A=141 + 36m p + (92 − 36)mn − 92[B / A]A = 92 } = 4444444444444424444444444444444 3 final 141[B / A]A =141 + 92[B / A]A = 92 − 235[B / A]A = 235 > 0 10 [ ] [ ] Modelo da Gota Líquida • núcleo esférico • nucleões comportam-se como moléculas numa gota líquida • força nuclear fortemente atractiva e de curto alcance fi nucleões ocupam uma pequena região do espaço – análoga à força de Wan-der-Walls força nuclear repulsiva a curtíssimas distâncias fi nucleões não colapsam – análoga à força de Wan-der-Walls • densidade nuclear aproximadamente constante e independente de A • fórmula semi-empírica de massa 2 2 Z ( N − Z ) B( A, Z ) = aV A − aS A3 2 − aC 1 3 − a A + δ ( A, Z ) A A 11 termo de volume aV A • cada nucleão inteiramente rodeados de outros • cada nucleão só interage com os 1ºs vizinhos fi ∂ A → saturação da força nuclear relacionada com o curto alcance da força nuclear explica que a densidade seja independente de A: nº de 1ºs vizinhos é sempre o mesmo termo de superfície − aS A2 / 3 • negativo e diminui a energia de ligação • introduz efeitos de superfície – análogo à tensão superficial – nucleões perto da superfície não estão inteiramente rodeados de outros 1/ 3 1/ 3 R ∝ A • - na gota líquida R ∝ n ⇓ R 2 ∝ A2 / 3 termo de superfície nº de moléculas 12 termo de Coulomb − aC Z 2 / A1/ 3 • negativo e diminui a energia de ligação • tem em consideração a repulsão de Coulomb entre protões • análogo à energia de Coulomb de uma distribuição esférica de carga ∝ Q 2 / R1/ 3 termo de assimetria − a A ( N − Z ) 2 / A • negativo e diminui a energia de ligação • com os restantes factores iguais, a maior estabilidade dá-se para N=Z a p A−1/ 2 - núcleos par - par termo de emparelhamento δ ( A, Z ) = 0 - núcleos ímpar − a A−1/ 2 - núcleos ímpar - ímpar p • nucleões do mesmo tipo emparelham-se, estas configurações são mais favoráveis Nota: este emparelhamento não parece ocorre nos núcleos leves, onde a simetria do 13 isospin é uma simetria importante Energia de ligação por nucleão Nuclear and Particle Physics, W.S.C. Williams1991 14 Números mágicos • dados experimentais: picos de estabilidade quando Z ou N são 2, 8, 20, 28, 50, 82, 128 → nºs mágicos • núcleo mágico - Z ou N mágicos • núcleo duplamente mágico - Z e N mágicos • modelo em camadas permite explicar os nºs mágicos • evidências experimentais dos nºs mágicos 1. picos de estabilidade visíveis em B(A,Z)/A 2. energias de separação de neutrões e protões é excessivamente alta em núcleos mágicos 3. núcleos com Z(N) mágicos têm mais isótopos(isótonos) 4. elementos químicos com Z mágico têm maiores abundâncias naturais 5. núcleos com N mágico têm secções eficazes de absorção de neutrões muito mais baixas 6. energia de excitação do 1º estado excitado de núcleos 15 duplamente mágicos é muito grande Spin • spin do núcleo resulta do acoplamento dos spins intrínsecos do nucleões – s=1/2 – para S total dos momentos angulares orbitais dos nucleões para L total de L com S ou do acoplamento do momento angular orbital e spin intrínseco de cada nucleão para j de todos os j’s • esquema impraticável para muitos nucleões MAS • núcleos grandes: nucleões do mesmo tipo emparelham-se: com o mesmo momento angular orbital e acoplam os seus j’s para zero fi núcleos par-par: spin total nulo núcleos ímpar-par: spin total dado pelo j do nucleão desemparelhado núcleos ímpar-ímpar: spin total dado pelo acoplamento dos j’s 16 dos nucleões desemparelhados Paridade • núcleo estado ligado de núcleos através da interacção forte • interacção forte conserva a paridade ¤ interacção forte comuta com o operdor paridade fi • estados próprios do Hamiltoniano são estados próprios do operador paridade fi • núcleos têm paridade bem definida • nucleões fermiões de paridade intrínseca positiva fi • paridade do nucleão = (-1)l,l = momento angular orbital fi núcleos par-par: paridade positiva – existem sempre 2 nucleões com o mesmo l núcleos ímpar-par: paridade dada pela paridade do nucleão desemparelhado núcleos ímpar-ímpar: paridade dada pelo produto das paridades dos nucleões desemparelhados 17 Dimensão e forma nucleares • dispersão de electrões e factores de forma secção eficaz de dispersão elástica de electrões massa do electrão 2 me r 2 = σ (θ ) = I (q ) carga do electrão 2 dΩ lab 2πh rr r r r r iq⋅r 3 I (q ) = ∫ d re V (r ) ; V (r ) = (− e )φ (r ) dσ Teorema de Gauss rr rr rr r r r r e e iq⋅r iq⋅r 3 3 2 iq ⋅r 3 2 I (q ) = ∫ d re V (r ) = d r∇ e φ ( r ) = ∫ d re ∇ φ ( r ) ∫ q2 q2 ( ) ( ) densidade da distribuição de cargas que gera orpotencial r ρ (r ) ∇ 2φ (r ) = − ε0 Equação de Poisson rr r r e iq⋅r 3 I (q ) = − d r e ρ ( r ) ∫ ε 0q 2 18 Dimensão e forma nucleares • dispersão de electrões e factores de forma factor de forma: transformada de Fourier da densidade de carga 2 rr r r r r 1 Ze iq⋅r 3 F (q ) = d re ρ (r ) ⇒ I (q ) = − F (q ) ∫ 2 Ze ε 0q carga total da distribuição de cargas se a distribuição de cargas for pontual r r r r Ze 2 ρ (r ) = δ (r ) ; V (r ) = −eφ (r ) = − 4πε 0 r r ; F (q ) = 1 expressão final para a secção eficaz me σ (θ ) = 2 2πh 2 2 Ze2 F (qr) 2 → ε q2 q = 2 p / h sinθ / 2 0 19 2 Zα hc F (qr) 2 r σ (θ ) = ⇔ σ (θ ) = σ (θ ) pontual F (q) E (2sinθ/2)4 kin 2 secção eficaz de Rutherford substituíndo a partícula α pelo electrão factor de forma – correcção decorrente da estrutura interna do alvo • limite dos baixos momentos transferidos r lim F (q ) = 1 ⇒ σ (θ ) = σ (θ ) pontual q→0 estrutura interna do alvo não se manifesta ; sonda não “vê” a estrutura interna do alvo • à medida que q cresce, a natureza oscilatória do factor de forma reduz a secção eficaz 20 Dispersão elástica αN 10 MeV Descoberta do núcleo Núcleo pontual σ (θ ) = σ (θ ) pontual cosθ eN 100 MeV Observação da estrutura nuclear σ (θ ) < σ (θ ) pontual cosθ Protão pontual σ (θ ) = σ (θ ) pontual ep small angle cosθ 21 Dispersão elástica 1 GeV descoberta da estrurura do protão σ (θ ) < σ (θ ) pontual ep θ grande cosθ 10 GeV descoberta dos quarks eq σ (θ ) = σ (θ ) pontual cosθ 100 GeV qq σ (θ ) = σ (θ ) pontual quark pontual cosθ 22 EXEMPLOS DE FACTORES DE FORMA densidade isotrópica rr r r 1 4π 2 iq⋅r 3 ρ ( r ) = ρ ( r ) ⇒ F ( q ) = ∫ d re ρ ( r ) = r drj0 (qr ) ρ (r ) ∫ Ze Ze 1 1 q2 1 3 3 2 j0 (qr ) = 1 − (qr ) 2 + L ⇒ F (q 2 ) = ρ ( ) − ρ (r ) d r r d r r ∫ ∫ 6 Ze4 Ze442443 1 4244 3 6 1 =1 r2 F (q 2 ) = 1 − q2 r 2 + L fi quanto mais extenso é o alvo mais 6 rápido é o decaimento de F(q2) fi F(q2) apresenta máximos e mínimos da difracção do feixe incidente pelo alvo 23 EXEMPLOS DE FACTORES DE FORMA densidade isotrópica r 2 = −6 d 2 F (q 2 ) dq 2 q 2 =0 • retirando o factor de forma da secção eficaz para núcleos pesados obteve-se r 2 = 0.94 A1/ 3fm • se o núcleo for esférico e homogéneo ρ= Ze ⇒ r2 = 1 3 2 3 2 d r r r R ρ = ( ) ∫ Ze 5 4 / 3πR 3 5 2 2 ⇒ R = r ⇒ R = 1.21A1/ 3fm 3 24 EXEMPLOS DE FACTORES DE FORMA ρ (r ) ρ0 1.0 0.8 0.6 0.4 0.2 2 4 6 8 10 r ρ ( r ) = ρ 0θ( r − R ) 25 FACTORES DE FORMA F (q) F (0) 2 1 R = 2 fm R = 5 fm R = 10 fm 0.01 10-4 10-6 10-8 10-10 1 ρ 0 para r ≤ R ρ (r ) = 0 para r > R 2 3 4 q ∞ F (q) = ∫ r 2 j0 (qr ) ρ (r )dr 0 26 FACTORES DE FORMA ρ (r ) ρ0 1.0 R = 4.1 fm d = 0.7 fm 0.8 R – raio a meia altura d– espessura da superfície 0.6 R 0.4 0.2 2 4 6 8 10 r ρ (r ) = ρ0 1+ e r −R d Função de Saxon Wood ∞ F (q) = ∫ r 2 j0 (qr ) ρ (r )dr 0 27 FACTORES DE FORMA F (q) F (0) 2 R = 4.1 fm d = 0.7 fm 0.01 10-5 10-8 10-11 1 ρ (r ) = ρ0 1+ e r −R d 2 3 4 q ∞ F (q) = ∫ r 2 j0 (qr ) ρ (r )dr 0 28 Dispersão elástica de electrões por ouro σ (θ ) carga pontual Ekin=135MeV θ “Nuclear and Particle Physics”, Burcham and Jobes, 1995 29 Correcções relativistas σ (θ ) = 2π 1 ρ (E p ) h Fp 1 ∑ gp m pm p ' r r pp ' mp ' T ppmp 2 • na densidade de estados ρ (E p ' ) = V 2 (2πh ) 3 p ' p dp p ' dE p ' NR → = = = = vp ' dp p ' dp p ' 2m m m ⇔ 2 dE p ' mγv p ' 2 d p' c 2 4 2 2 m c + p' c = R→ c = v p ' = = dp p ' dp p ' E' mγc 2 2 V pp ' a mesma nos 2 contextos ρ (E p ' ) = 3 (2πh ) v p ' dE p ' d p 2p ' p' p mv p ' 30 spinores de Dirac • nos estados de spin r 1 m p → u ( p, m p ) ⇒ ∑ g p m pm p ' { =2 r r pp ' mp ' V ppmp 2 electrões 2 2 r r θ 1 v = I (q 2 ) ∑ u + ( p ' , m' p )u ( p, m p ) = I (q 2 ) 1 − sin 2 c 2 m pm p ' 2 depende do quadrado σ (θ ) do 4-momento NR 64444 474 4444 8 hc σ (θ ) = Z α Ekin 2 2 v 2 2 1 − sin 2 θ F (q 2 ) 4 2 θ c 2 sin 422444444443 14444444 σ (θ ) Mott 1 2 secção eficaz da dispersão relativista de electrões deprezada a estrutura e dinâmica do alvo 31 Correcções relativas à dinâmica do alvo σ (θ ) = σ (θ ) Mott E' p 2 F (q ) 2 Ep 142 4 43 4 σ (θ ) Mott c/ recuo Se o alvo tiver spin 1/2 2θ σ (θ ) = σ (θ ) Mott c/ recuo 1 + 2τ tan F (q 2 ) 2 q2 τ =− 4ma2 c 2 2 32 MOMENTOS MULTIPOLARES DOS NÚCLEOS momento dipolar magnético r partícula r de massa m, carga q, momento angular orbital L e spin S tem um momento magnético em unidades Ñ r r qh µ = µL + µS = gL L + gS S 2m r r r ( ) -Factor de Landé – depende fortemente da estrutura interna da partícula - Partícula de Dirac – gs@ 2 interage com o campo magnético atraves de H int r r = −µ ⋅ B 33 • momento dipolar magnético do electrão – partícula de Dirac, sem estrutura interna, q=-e, massa me e spin 1/2 r r µ = µL + µS = −µB L + g S S r Magnetão de Bohr r µB = r eh ( ) ; g S = 2.00232 = 9.274 × 10 − 24 JT −1 = 5.788 × 10 −11 MeVT −1 2me • momento dipolar magnético do protão – partícula com estrutura interna, q=e, massa mp e spin 1/2 r r r r r µ = µ L + µ S = −µ B L + g S S ( Magnetão de Bohr µN = eh ) ; g S = 5.5856 = 5.051 × 10 − 27 JT −1 = 3.152 × 10 −14 MeVT −1 2m p • momento dipolar magnético do neutrão – partícula com estrutura interna, sem carga, massa mn e spin 1/2 r r r r µ = µL + µS = −µB g S S ; g S = −3.8261 34 • momento dipolar magnético do núcleo de spin J e descrito pelo JM ψ estado quântico µ J = ψ JJ µ 0 ψ JJ r A µ 0 = µ z de µ = µ N ∑ r r g L Li + g S S i ( i =1 i i ) 1 para protões 5.5856 para protões gL ; gS i 0 para neutrões i − 3.8261 para neutrões Teorema de Wigner Eckart fi valor médio só é diferente de zero para J ¥ 1/2 núcleos para-par, J=0, tem µJ=0 35 momentos multipolares eléctricos momento multipolar eléctrico de ordem l de um do núcleo de spin J e descrito pelo estado quântico ψ JM Z Ql = ψ JJ r r r 3 1 JJ JJ Qlλ (ri ) ψ = ∫ ρ carga (r )Qlλ ( r ) d r ∑ i =1 e r Qlλ ( ri ) = cl r lYlλ (rˆi ) • momento monopolar eléctrico Q0 = 1 ρ ∫ e JJ carga r r 3 r 3 1 Ze JJ ( r )Q00 (r ) d r = ∫ ρ carga (r )d r = ⇒ eQ0 e e r Q00 ( r ) = 1 carga do núcleo 36 • momento multipolares eléctricos ímpares são nulos porque a funções de onda têm paridade bem definida Z Ql = ∑ ∫ψ JJ + r r r r r r l JJ r r ˆ (r1 , r2 ,L , rA )cl ri Ylλ (ri )ψ ( r1 , r2 ,L, rA )dr1 L drA i =1 Z r r r 2 l r r = ∑ cl ∫ ψ (r1 , r2 ,L , rA ) ri Ylλ ( rˆi )dr1 L drA 144 42444 3{ i =1 ímpar par =0 JJ • momento quadripolar eléctrico r 16π 2 Q20 (r ) = r Y20 ( rˆ) = 3 z 2 − r 2 ⇒ 5 16π Q2 = = Z ψ JJ 5 i =1 1 16π e 2 JJ ˆ ψ r Y ( r ) ∑ i 20 i 5 ∫ρ JJ carga r 2 r 1 3 JJ ˆ (r ) r Yl 0 (r )d r = ∫ ρ carga ( r )(3 z 2 − r 2 )d 3 r e 37 • momento quadripolar eléctrico Q2 = 16π 5 Z ψ JJ ∑ ri Y20 (rˆi ) ψ JJ 2 i =1 Teorema de Wigner Eckart fi valor médio só é diferente de zero para J ¥ 1 núcleos com J < 1 tem momento quadripolar eléctrico nulo necessárias componentes na função de onda com L=0,2 para que o momento quadripolar eléctrico seja não nulo 38 momento quadripolar eléctrico nulo Q2 = 0 ⇔ r 2 = x 2 + y 2 + z 2 = 3 z 2 ⇔ x 2 = y 2 = z 2 distribuição de carga média é isotrópica momento quadripolar eléctrico positico Q2 > 0 ⇔ r 2 < 3 z 2 maior presença média do protões junto ao eixo dos ZZ – núcleo assume a forma prolate momento quadripolar eléctrico positico Q2 > 0 ⇔ r 2 > 3 z 2 maior presença média do protões junto ao plano XY – núcleo assume a forma oblate 39 Eixo dos ZZ – eixo de quantificação eixo de quantificação Q>0 Q<0 eixo de quantificação forma prolate forma oblate 40
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