Serrolânida - Portal da Prefeitura Municipal de Serrolândia
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Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO PMSB PREFEITURA MUNICIPAL DE SERROLÂNDIA SERROLÂNDIA – BA ABRIL / 2014 1 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 PREFEITURA MUNICIPAL DE SERROLÂNDIA Gildo Mota Bispo PREFEITO MUNICIPAL Gislaine Moreira Machado Vilas Boas SECRETÁRIA MUNICIPAL DE TRABALHO E ASSISTÊNCIA SOCIAL Marcelo Oliveira Silva SECRETÁRIO MUNICIPAL DE TRANSPORTES E SERVIÇOS PÚBLICOS Paulo Sérgio Pereira Ferreira SECRETÁRIO MUNICIPAL DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E MEIO AMBIENTE 2 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO Simões & Sena Engenharia e Soluções em Sustentabilidade Ltda MEMBROS DO COMITÊ DE COORDENAÇÃO - Gislaine Moreira Machado Vilas Boas – Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social - Ana Dantas Mesquita – Coordenadora da Vigilância Sanitária - Humberto Cordeiro Araújo Maia – Presidente da Câmara Municipal de Vereadores - João dos Santos Reis – Presidente da Associação de Moradores de Maracujá - Aristides Barros Silva – Presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Serrolândia MEMBROS DO COMITÊ DE EXECUÇÃO Coordenador Geral do PMSB: Simone Sousa Simões de Oliveira – Engª Civil – Consultora e Gestora Ambiental Responsável Técnico do PMSB: - Washington Antônio Rios Sena – Engº Sanitarista – Consultor e Gestor Ambiental - Gervásio Vilas Boas – Agente de Tributos - Jucicleide Santos Moreira Araújo – Professora Municipal - Fernando Vasconcelos – Gerente do Escritório Local da Embasa 3 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 APRESENTAÇÃO 4 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 APRESENTAÇÃO Este documento apresenta o Plano Municipal de Saneamento Básico - Plano Setorial dos Sistemas de Abastecimento de Água Potável, Esgotamento Sanitário, Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos e Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas do Município de Serrolândia - Ba. Todos os municípios do País deverão elaborar seus planos de saneamento, conforme determina a Lei nº 11.445/2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico. Entre os princípios fundamentais da Lei estão à universalidade, equidade, intersetorialidade, participação e controle social. A elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico de Serrolândia ocorreu sob a coordenação dos técnicos da Simões & Sena Engenharia e Soluções em Sustentabilidade Ltda, empresa de consultoria especializada contratada através de licitação pela Prefeitura Municipal. Foram realizados levantamentos de dados primários e secundários, que deram subsídios para construção do diagnóstico e prognósticos com apresentação de alternativas dos programas, projetos e ações a serem desenvolvidos, objetivando a universalização e realização com qualidade do serviço público de saneamento básico em Serrolândia. A empresa de consultoria com o apoio da Secretária Municipal de Trabalho e Assistência Social conseguiu mobilizar a população para participação das consultas e audiências públicas, possibilitando a transparência no processo de construção e validação do PMSB. O PMSB foi elaborado conforme o que dispõe a Lei Federal nº 11.445/2007, permitindo a comunidade conhecer e entender a situação do saneamento de Serrolândia, além de discutir as causas dos problemas e buscar soluções. O Poder Público junto com a população estabeleceu as metas e os mecanismos de gestão para a universalidade dos serviços e a boa qualidade dos mesmos. 5 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 10 2. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL 2.1. MARCO LEGAL 12 2.2. LEI FEDERAL Nº 11.445/2007 13 2.2.1. Princípios Fundamentais 13 2.2.2. Conceitos dos Serviços 14 2.2.3. Exercício da Titularidade 15 3. PLANEJAMENTO DO PMSB 3.1. METODOLOGIA 17 3.2. CONTROLE SOCIAL 19 3.3. TEMPO DE DURAÇÃO 20 3.4. PLANO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL 20 3.4.1. Metodologia 22 3.4.2. Abrangência / Público Alvo 22 3.4.3. Canais de comunicação 24 3.4.4. Acompanhamento, Monitoramento e Avaliação 25 4. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 4.1. HISTÓRICO 27 4.2. LOCALIZAÇÃO 29 4.3. GEOLOGIA / SOLO 30 6 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 4.4. CLIMA 31 4.5. RECURSOS HÍDRICOS 32 4.6. POPULAÇÃO 34 4.7. INDICES SÓCIOS ECONÔMICOS 36 4.8. SAÚDE 37 5. DIAGNÓSTICO TÉCNICO SETORIAL 5.1. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL 39 5.2. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO 49 5.3. LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 55 5.4. MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM URBANA 61 6. PROGNÓSTICOS SETORIAIS 6.1. OBJETIVOS E METAS 65 6.2. PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES 104 6.3. FONTES DE FINANCIAMENTOS 107 7. DEMAIS ESTUDOS 7.1. AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTIGÊNCIAS 109 7.2. AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO DO PMSB 115 7.3. INDICADORES DE MONITORAMENTO 116 7.4. SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMAÇÕES 118 CONSIDERAÇÕES FINAIS 119 8. ANEXOS 8.1. REGISTRO FOTOGRÁFICO 7 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida 8.2. ATAS DAS REUNIÕES 8.3. DECRETO DE FORMAÇÃO DOS COMITÊS 8.4. MINUTA DA LEI Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 8 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 1. INTRODUÇÃO 9 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 1. INTRODUÇÃO Esse documento apresenta o Plano Municipal de Saneamento Básico de Serrolândia, contemplando suas quatro vertentes: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. A lei Federal nº 11.445/2007 estabelece que todas os municípios do País deverão elaborar seus planos de saneamento, de acordo com os princípios fundamentais da lei que define as diretrizes nacionais para o saneamento básico. A elaboração do plano é o primeiro passo para construção de um sistema de saneamento, objetivando melhor qualidade e universalização das ações e serviços no município de Serrolândia. Investir no saneamento é melhorar a qualidade de vida da população, proteger o meio ambiente e diminuir os índices de problemas de saúde nas comunidades. A elaboração do Plano de Saneamento Básico foi uma oportunidade para toda a população, urbana e rural de Serrolândia de conhecer, discutir e buscar soluções para as questões de saneamento. Após, sua aprovação o plano se tornará política publica, cabendo ao município se organizar e se estruturar para formação de um sistema municipal de saneamento responsável pela implantação dos objetivos e metas definidos no plano e seu devido acompanhamento e monitoramento. De acordo com a Lei de Política Nacional de Saneamento o presente Plano Municipal de Saneamento Básico deve ser divulgado através de audiência pública, colocado em consulta pública para receber sugestões, ser validado, assim como, revisto a cada 4 anos. 10 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 2. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL 11 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 2. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL 2.1. MARCO LEGAL A Constituição Federal de 1988 em seu artigo 175 define como incumbência ao Poder Público, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação dos serviços públicos. A elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico tem suas diretrizes e objetivos pautados pelos princípios e instrumentos definidos pela legislação aplicável e nos programas e Políticas Públicas do Saneamento Básico, tendo como marco regulatório: Lei 10.257/01 – Lei Nacional - Estatuto das Cidades; Lei nº 11.445/2007 – Lei Nacional de Saneamento Básico; Lei 11.107/05 – Lei Nacional de Consórcios Públicos; Lei 8.080/1990 – Lei Nacional Orgânica da Saúde; Lei 8.987/1995 – Lei Nacional de Concessão e Permissão de serviços públicos; Lei 9.433/1997 – Política Nacional de Recursos Hídricos; Lei 12.305/ 2010 – Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; Lei Nº 11.612/2013 - Dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos, cria o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos e dá outras providências; Lei Nº 12.377/ 2011 - Altera a Lei nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a Política Estadual de Meio Ambiente e de Proteção à biodiversidade; Resolução CONAMA 307/2002 - Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil; 12 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Resolução CONAMA 283/2001 - Dispõe sobre tratamento e destinação final dos resíduos dos serviços de saúde. Resolução CONAMA nº 377/2006 - Dispõe sobre licenciamento ambiental simplificado de Sistemas de Esgotamento Sanitário; Resolução CONAMA nº 357/2005 - Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes; Resolução CONAMA nº 430/2011, que dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução nº 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA. 2.2. LEI Nº 11.445/2007 – LEI NACIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO A Lei Nº 11.445/07 estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico. Para os efeitos desta Lei, considera-se saneamento básico: conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de: Abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. 2.2.1. Princípios Fundamentais I - universalização do acesso; II - integralidade, compreendida como o conjunto de todas as atividades e componentes de cada um dos diversos serviços de saneamento básico, propiciando à população o acesso na conformidade de suas necessidades e maximizando a eficácia das ações e resultados; III - abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos realizados de formas adequadas à saúde pública e à proteção do meio ambiente; 13 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 IV - disponibilidade, em todas as áreas urbanas, de serviços de drenagem e de manejo das águas pluviais adequados à saúde pública e à segurança da vida e do patrimônio público e privado; V - adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e regionais; VI - articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para as quais o saneamento básico seja fator determinante; VII - eficiência e sustentabilidade econômica; VIII - utilização de tecnologias apropriadas, considerando a capacidade de pagamento dos usuários e a adoção de soluções graduais e progressivas; IX - transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios institucionalizados; X - controle social; XI - segurança, qualidade e regularidade; XII - integração das infra-estruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos. 2.2.2. Conceitos dos Serviços Públicos de Saneamento Básico a) Abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição; b) Esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente; c) Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas; 14 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 d) Drenagem e manejo das águas pluviais urbanas: conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas. 2.2.3. Exercício da Titularidade Os titulares dos serviços públicos de saneamento básico poderão delegar a organização, a regulação, a fiscalização e a prestação desses serviços, nos termos do art. 241 da Constituição Federal e da Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005 O titular dos serviços formulará a respectiva política pública de saneamento básico, devendo, para tanto: I - elaborar os planos de saneamento básico, nos termos desta Lei; II - prestar diretamente ou autorizar a delegação dos serviços e definir o ente responsável pela sua regulação e fiscalização, bem como os procedimentos de sua atuação; III - adotar parâmetros para a garantia do atendimento essencial à saúde pública, inclusive quanto ao volume mínimo per capita de água para abastecimento público, observadas as normas nacionais relativas à potabilidade da água; IV - fixar os direitos e os deveres dos usuários; V - estabelecer mecanismos de controle social, nos termos do inciso IV do caput do art. 3º desta Lei; VI - estabelecer sistema de informações sobre os serviços, articulado com o Sistema Nacional de Informações em Saneamento; VII - intervir e retomar a operação dos serviços delegados, por indicação da entidade reguladora, nos casos e condições previstos em lei e nos documentos contratuais. Os serviços de saneamento ambiental são de interesse local e o município deve ter a competência para organizá-los e prestá-los, sendo então o seu titular. 15 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 3. PLANEJAMENTO DO PMSB 16 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 3.1. METODOLOGIA A metodologia utilizada na elaboração do Plano municipal de Saneamento Básico de Serrolândia partiu do levantamento de dados cadastrais dos sistemas existentes através de informações obtidas in loco em visitas técnicas realizadas na sede e zona rural do município, somadas a dados secundários colhidos na Prefeitura, Secretarias Municipais, Empresa Baiana de Água e Saneamento -Embasa, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, Plano Nacional de Saneamento Básico – PLANSAB, Plano Estadual de Manejo de Águas Pluviais – PEMAPES, etc. A elaboração do PMSB garantiu a participação social, atendendo ao princípio fundamental do controle social previsto na Lei Federal nº 11.445/2007, sendo assegurada ampla divulgação do plano de saneamento básico e dos estudos com a realização de audiências públicas. Assim, a partir do conjunto de elementos de informações obtidas na fase do diagnóstico, essas informações foram apresentadas e discutidas com a população em reuniões públicas, assim como, metas, instrumentos e programas, sendo possível construir o planejamento e a execução das ações de saneamento e submetê-las à apreciação da sociedade civil. O Plano Municipal de Saneamento Básico foi elaborado obedecendo-se as etapas descritas abaixo: a) Diagnóstico da Situação Atual; b) Prospectiva e Planejamento Estratégico c) Programas, projetos e ações; d) Plano de Execução; e) Procedimentos para avaliação da execução do PMSB f) Considerações Finais; g) Aprovação do PMSB. Para a elaboração do Plano foram formados 02 grupos de trabalho: Comitê de Coordenação e o Comitê de Execução. 17 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 O Comitê de Coordenação foi responsável pela condução e acompanhamento da elaboração do Plano tendo como atribuições: - Discutir, avaliar e aprovar o trabalho produzido pelo Comitê Executivo; - Criticar e sugerir alternativas, buscando promover a integração das ações de saneamento. Membros do Comitê de Coordenação: - Gislaine Moreira machado Vilas Boas– Secretária Municipal de Trabalho e Assistência Social - Ana O. Dantas Mesquita – Coordenadora da Vigilância Sanitária - Humberto Cordeiro Araújo Maia – Presidente da Câmara Municipal de Vereadores - João dos Santos Reis– Presidente da Associação de Moradores do Povoado de Maracujá - Aristides Barros Silva - Presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Serrolândia. O Comitê de Execução foi responsável pela operacionalização do processo de elaboração do Plano. Teve como atribuições: - Executar todas as atividades previstas na elaboração do Plano; - Observar os prazos indicados no cronograma de execução. Membros do Comitê de Execução: - Simone Sousa Simões de Oliveira – Engª Civil – Consultora e Gestora Ambiental - Washington Antônio Rios Sena – Engº Sanitarista – Consultor e Gestor Ambiental - Gervásio Vilas Boas – Agente de Tributos - Jucicleide Santos Moreira Araujo– Professora Municipal - Fernando Vasconcelos – Gerente do Escritório Local da Embasa 18 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 3.2. CONTROLE SOCIAL A Lei n° 11.445/2007 estabelece o controle social como um de seus princípios fundamentais e o define como sendo o “conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico”. A participação da comunidade no processo de construção do PMSB é fundamental, pois é através da junção do conhecimento técnico dos profissionais da área com o conhecimento popular, daqueles que convivem com a realidade local, com os problemas da cidade, que podemos construir um conhecimento conjunto, criando condições para apontar soluções aos problemas elencados. A participação social se deu com: a) participação direta da comunidade por meio de debates de opiniões individuais e coletivas nas reuniões e audiências públicas; b) participação direta da comunidade nas visitas técnicas, apontado os problemas locais em relação as 04 vertentes que compõem o saneamento básico e sugerindo soluções, ratificando o caráter democrático e participativo do processo; c) sensibilização da comunidade para a responsabilidade coletiva na preservação e conservação do meio ambiente e dos seus recursos naturais; d) estímulo aos segmentos sociais para mobilização social e efetiva participação, através do controle social em planos e programas que gerem políticas públicas. 19 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 3.3. TEMPO DE DURAÇÃO O tempo de duração para elaboração do plano foi de 06 meses, conforme cronograma abaixo: ITEM Cronograma de Atividades de Elaboração do PMSB Atividades 1 Formação do Grupo de Trabalho (Cômite de Coordenação e Executivo) 2 Reuniões c/ Poder Público e Lideranças Comunitárias 3 Elaboração do Plano de Mobilização 4 Reuniões de Mobilização 5 Elaboração do Diagnóstico Técnico Participativo 6 Encontros para validação do Diagnóstico 7 Elaboração da Prospectiva e Planejamento Estratégico 8 Elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico (Esgotamento Sanitário, Abastecimento de água, Drenagem, Resíduos Sólidos) 9 Encontro para validação do PMSB 10 Entrega do PMSB / oficialização Poder Público (Minuta de Projeto de Lei) Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6 3.4. PLANO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Para conseguirmos elaborar o Plano Municipal de Saneamento Básico de Serrolândia no tempo estimado foi desenvolvido um Plano de Comunicação Social, umas das primeiras ações desenvolvidas na construção do PMSB, cuja finalidade foi estabelecer as diretrizes para a mobilização e sensibilização da população do município quanto à importância do PMSB e de sua efetiva participação no processo construtivo e democrático do mesmo, tendo como objetivo geral: 9 Planejar todos os procedimentos, estratégias, mecanismos e metodologias que serão aplicados ao longo de todo o período de elaboração do PMSB visando garantir a efetiva participação social. E objetivos específicos: 20 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 9 Sensibilizar a sociedade para a importância de investimentos em saneamento básico, os benefícios e vantagens; 9 Estimular a prática permanente da participação e mobilização social na implantação da política municipal de saneamento básico ; 9 Envolver a população na discussão das potencialidades e dos problemas de salubridade ambiental e saneamento básico, e suas implicações; 9 Considerar as necessidades reais e os anseios da população para a definição do cenário de referência futuro. A comunicação social abrange o trabalho de estudo e execução de informar, compartilhar expectativas, trocar informações, discutir e construir consensos e estratégias em torno de um mesmo ideal. A comunicação é a base fundamental para o processo de mobilização Todas as ações deverão ser previamente planejadas, com intuito de mobilizar o maior número de pessoas, mostrando que todos podem e devem contribuir na construção do PMSB. 3.4.1. Metodologia 21 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 A metodologia utilizada para elaboração do PMS tem por base um dos princípios estabelecido pela Lei 11.445/07, que consiste no princípio do controle social conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico. As atividades desenvolvidas serão pautadas na troca de informações, tendo como foco a mobilização e organização comunitária, sob a perspectiva de que essas ações possam contribuir para uma mudança efetiva nas condições de vida dessa população, no que tange às questões relacionadas ao saneamento básico. 3.4.2. Abrangência / Público Alvo O universo do Plano de Mobilização Social contemplará todo o território do município de Serrolândia, abrangendo a população da sede e zona rural. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), segundo Censo de 2010 , Serrolândia possui 12.344 hab, sendo 7.279 na zona urbana e 5.065 zona rural. Para o desenvolvimento das atividades de elaboração do PMSB de Serrolândia, em reunião ocorrida em 24/10/2013 com o Poder Público Local e lideranças comunitárias e posteriormente, em 18/11/2013, com representantes dos comitês de coordenação e execução, ficou definida a divisão do município em 09 setores. 22 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 1ª Reunião - Apresentação do Plano de Trabalho à Gestão Municipal, representantes públicos e da sociedade de Serrolândia (24/10/2013). Reunião dos Comitês de Coordenação e Execução (18/11/2013). Nº SETOR ABRANGÊNCIA 1 SEDE 2 ALGODÃO Fazendas: Algodão, Poço do Cachorro, Várzea do Cavalo, Pé do Morro, Pedra Grande, Santa Rosa e Caxingó 3 ALTO DO COQUEIRO Povoado de Alto do Coqueiro 4 5 ASSENTAMENTO CAIÇARA SALAMIN Bairros da sede de Serrolândia Assentamento de Caiçara Povoado de Salamin 23 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6 BOA VISTA Povoados de Boa Vista e Varzeolândia 7 ROÇADINHO Povoado de Roçadinho 8 MARACUJÁ Povoado de Maracujá 9 NOVOLÂNDIA Povoado de Novolândia O Plano de Mobilização Social envolverá um público direto, aqueles que estão efetivamente relacionados com a área de saneamento básico. O sucesso da mobilização dependerá da participação desse público: lideranças comunitárias, associações comerciais, econômicas, representantes do Poder Público, organizações sociais, etc. Deverá ser feito um mapeamento preliminar dessas organizações por setores e atuação no município. Já o público indireto, considerando parte da população que não tem uma participação tão ativa com as questões do saneamento básico. Caberá ao PMS sensibilizar e envolver esse grupo para participação direta nos encontros e atividades a serem executadas durante o processo de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico em Serrolândia. 3.4.3. Canais de Comunicação Para divulgação dos encontros participativos deverão ser utilizadas as seguintes ferramentas: - Rádio Comunitária Local - Carro de som - Site e blogs locais - Material escrito: - Faixas (locais estratégicos de fácil visualização na sede e povoados); - Cartazes (colégios, organizações sociais/ comerciais, instituições religiosas); - Convites individuais (residências). 24 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 3.4.4. Acompanhamento, Monitoramento e Avaliação O Plano de Comunicação Social prevê a implementação de um sistema de acompanhamento, monitoramento e avaliação baseado na combinação de várias abordagens, com maior ênfase nas ferramentas baseadas em metas. Caberá aos Comitês de Coordenação e Execução acompanhar, monitorar e avaliar os produtos gerados pela mobilização social. Durante o processo de elaboração do PMSB, previsto para 06 meses, esses comitês deverão se reunir em 03 encontros, nos momentos marcos do processo, que são: - Definição do Plano de Mobilização Social - Avaliação do Diagnóstico Participativo - Elaboração do prognóstico Participativo O acompanhamento das atividades deverá ser feita de forma permanentemente pelo comitê de execução, com representantes do mesmo em todas atividades a serem realizadas. Quanto ao monitoramento, será feita a coleta das informações para análise, buscando melhorar a eficiência e eficácia. Por fim, avaliar se o PMS atingiu seus objetivos, verificar se houve eficácia na estratégia proposta e uso eficiente dos recursos. 25 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 4. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO 26 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 4.1. HISTÓRICO Em 1927, habitavam na fazenda Várzea d’Água, Município de Jacobina, os senhores Jerônimo Moreira Mota Lima e sua esposa Zulmira Marcela Jordão Sampaio, notaram a presença de um morro que em manhãs mais frias ficava coberto com uma densa camada de neblina, dando a impressão como se fosse um grande manto estendido sobre as pedras, uma paisagem fascinante. Mesmo enfrentando uma densa floresta que havia Jerônimo resolveu erguer sobre o monte uma grande cruz de madeira e atribuiu o nome do local de “Serrote”. Diante disso, jamais passou por sua cabeça povoar o local, menos ainda que viesse um dia a se tornar uma cidade. Inicialmente o local era considerado sagrado e o Sr Jerônimo convidou o Pe José Antonio de Almeida, da Paróquia de Riachão de Jacobina, para benzer a cruz. O Padre, no entanto, vendo toda essa manifestação propôs que fosse aberto um caminho amplo iniciando de sua fazenda até o monte para peregrinação de fieis. Já com pensamentos futuros de formar um pequeno arraial, o Sr Jerônimo, em 1929, convidou algumas pessoas para fazer um roçado no pé do monte, dessa vez com o objetivo de formar um comércio, prometendo, ainda, dar um pedaço de terra para que ajudasse na brilhante empreita. Mesmo não agradando a todos inclusive alguns de seus parentes, principalmente o Sr José Moreira, que era vizinho de onde se iniciaria as primeiras habitações do arraial, o Sr Jerônimo manteve-se firme em sua decisão e logo foi ganhando apoio de alguns nos quais seria os primeiros a realizar os trabalhos de povoamento do local como: Amaro Bispo Vieria, José Francisco Vieria, Maurício Dias, Antonio Moreira, entre outros. Ao final dos trabalhos o Sr Jerônimo convidou o delegado Manoel Sarapião para marcar o local a serem construídas as primeiras casas, cumprindo então, sua promessa de doar o terreno a quem o ajudasse, em novembro de 1929. Em 1930, iniciaram-se as primeiras feiras livres, que foram realizadas aos domingos, só tempos mais tarde passam a serem realizadas aos sábados, o que dura até os dias atuais. 27 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 No mesmo ano foram surgindo às primeiras habitações cobertas de telhas, tendo com proprietários os senhores Rosentino, José Luís, Nosinho e Leopoldo Vilas Boas. No entanto, o crescimento não parou, mas o arraial em 1932 sofreu com a forte “seca de 32” assolando sem piedade os habitantes da região, e as chuvas de fato só vieram para valer no ano de 1934, aliviando um pouco a terra tão castigada pela forte estiagem. Em 30 de dezembro de 1953 o povoado Serrote foi elevado à categoria de vila, substituindo pelo nome proposto pelo Sr Waldetrudes Carneiro de Magalhães, considerado também, um dos primeiros habitantes, de Serrolândia. Serrolândia enfrentava um grande problema de falta de chuvas e seus recursos hídricos eram escassos, fazendo com que seus habitantes sofressem uma grande falta de água. Em vista a tudo isso o DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas) se sensibilizou e atendeu as solicitações da população iniciando, em 1950, as obras para a construção do Açude Serrote. As obras duraram oito anos, mobilizando dezenas de trabalhadores, concluindo exatamente em novembro de 1958, e resultou posteriormente num considerável aumento populacional. Em 23 de julho de 1962 a vila de Serrolândia foi emancipada e desmembrada de Jacobina, tornando-se a cidade de Serrolândia, e elegendo no mesmo ano o seu primeiro prefeito o Sr Florivaldo Magalhães Sousa, eleito pelo Partido Republicano, tomando posse no ano seguinte até 1966. Serrolândia trouxe ainda, os povoados de Quixabeira (que anos depois viria tornar-se cidade), Maracujá, Salamin, Roçadinho e Jaboticaba (atualmente pertencente a Quixabeira). O fundador de Serrolândia, o Sr Jerônimo Moreira Mota, nascido em 11 de outubro de 1890 no município de Miguel Calmom, faleceu aos 91 anos na cidade de Serrolândia em 18 de abril de 1981 e se orgulhava pela grande realização de ter fundado Serrolândia. No início na década de 90 começaram a surgir aquela que viria a ser a principal atividade da cidade de Serrolândia, as fábricas de bolsas, com o Sr Noel Rodrigues, e posteriormente com o Sr Jackson. Hoje essas fábricas geram milhares de empregos diretos e indiretos. 28 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 A partir do ano 2000 Serrolândia foi crescendo bastante e foram surgindo novos tipos de comércio e serviços como indústria e comércio de bebidas, novas fábricas de bolsas, bonés, serviços e vendas de internet, célula e computadores, melhores e mais equipados supermercados, entre outros. Suas gestões políticas foram: 1963-1966 Florivaldo Magalhães Sousa 1967-1970 Valentino Andrade da Silva 1971-1972 Florivaldo Magalhães Sousa 1973-1976 José Ribeiro de Matos 1977-1982 Jaime Ferreira Franco 1983-1986 Florivaldo Sousa 1989-1992 Manoel Pereira Araújo 1993-1996 Jaime Ferreira Franco 1997-2000 José Orácio Pires 2001-2002 Jaime Ferreira Franco 2002-2004 Paulo Rodrigues de Oliveira 2005-2008 Noelia Sousa Oliveira 2009-2012 Gildo Mota Bispo 2013 Gildo Mota Bispo 4.2. LOCALIZAÇÃO O Município de Serrolândia pertence à microrregião geográfica da cidade de Jacobina, mesorregião o Centro Norte Baiano, região econômica Piemonte da Diamantina, está inserido nos limites das bacias da RPGA do rio Paraguaçu e do rio Itapicuru, limitandose a leste com os municípios de Quixabeira e Várzea da Roça, a sul com Mairi, a oeste com Várzea do Poço e a norte com Jacobina. 29 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Sua área municipal é de 296 km², localizando-se na região Piemonte da Diamantina, com as seguintes coordenadas geográficas e altitude: • Latitude 11°41ಲ00ಲಲSul • Longitude 40°03ಲ00ಲಲOeste • Altitude Média 478 m O acesso a partir de Salvador é efetuado pelas rodovias pavimentadas BR-324 e BA417 num percurso total de 320 km. As distancias para os principais centros são: Jacobina - 60 km, Senhor do Bonfim - 144 km, e Feira de Santana - 202 km. 4.3. GEOLOGIA / SOLO A geologia do Município de Serrolândia é composta por Depósitos Eluvionares e Coluvionares, Diatexitos, Gnaisses Charnokíticos, Granito-Gnaisses e Rochas Básicas-Ultrabásicas. O solo da região apresenta rochas cristalinas pertencentes aos complexos Mairi e Caraíba, e em menor proporção complexo Saúde. Na porção sudoeste do município ocorrem granitóides constituídos por monzogranito e sienogranito, em parte foliados ou gnaissificados. O complexo Mairi, de idade Paleoarqueana, é constituído por ortognaissemigmatítico, tonalítico- trondhjemítico-granodiorítico, com enclaves máfico e ultramáfico, ocorrendo na porção sudoeste do município. O complexo Caraíba, de idade neoarqueana, é constituído por ortognaisses de cor cinza esverdeado quando frescos e pardos nas superfícies de alteração. Sendo composto por uma suite bimodal das fácies granulito, na qual o pólofélsico é constituído por ortognaissesenderbítico, charnoenderbítico e raramente charnockítico, cinza a esverdeados. O polo básico é composto por lentes gabro-dioríticas. O complexo Saúde ocorre em pequena área na porção extremo ocidental e está representado por rocha calcissilicática, quartizito impuro e rochas metamáfica e metaultramáfica. 30 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Os solos que predominam no Município de Serrolândia são classificados como: Latossolo álico ou distrófico. 4.4. CLIMA Segundo a classificação de THORNTHWAITE &MATTHER a zona climática na qual está inserido o Município de Serrolândia é a DdA. Esta zona ocupa uma grande faixa no Estado da Bahia e é caracterizada por apresentar um clima do tipo semiárido com precipitação média anual de 688,5 mm, onde a temperatura média anual atinge os 24,3ºC. O município de Serrolândia não possui estação metereológica, sendo assim, foram considerados os dados obtidos pela estação do município de Jacobina, próximo a cidade de Serrolândia e cujas características climáticas se assemelham ao município em questão. Temperatura Temperaturas diárias (máxima, média e mínima) - julho/2012. Fonte: INMET 31 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Pluviosidade Chuva acumulada mensal - 2011. Fonte: INMET 4.5. RECURSOS HÍDRICOS O Município de Serrolândia está inserido em duas bacias hidrográficas.Bacia Hidrográfica do Itapicuru e Bacia Hidrográfica do Paraguaçu. Sendo que, a área municipal está inserida quase totalmente na bacia do rio Itapicuru. No centro-sul da área municipal ocorre um divisor de águas que limita as drenagens que correm para a bacia do Itapicuru daquelas que fluem para a bacia do rio Jacuípe (sub-bacia do rio Paraguaçu). Bacia Hidrográfica do Rio Itapicuru A Bacia Hidrográfica do rio Itapicuru, abrange 54 municípios do Estado, com uma área de 36.440 Km². Os principais recursos hídricos destas bacias são: Rio Itapicuru, R io Jacurici, R iacho Toca da Onça, R iacho Olhos d‟Água, Jaboticaba e Riacho do Sítio. 32 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 As principais atividades impactantes que contribuem para a contaminação das águas da Bacia do Itapicuru são decorrentes do meio antrópico, como por exemplo: utilização de agrotóxicos, fertilizantes e lançamento dos efluentes domésticos. De acordo com o Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH) na bacia do Itapicuru, os principais focos de inundações são as cidades de Jacobina (na bacia do rio Itapicuru-Mirim), Cipó, Queimadas, Itapicuru, Ribeira do Pombal e Conde (na bacia do rio Itapicuru), não estando Serrolândia incluída nessa relação. Bacia Hidrográfica do Rio Paraguaçu A Bacia Hidrográfica do rio Paraguaçu, abrangem 86 municípios do Estado, com uma área de 54.887 Km². Os principais recursos hídricos destas bacias são: Rio Jacuípe, Rio Capivari, Rio Santo Antônio, Rio Jacaré, Rio Espalhado, Rio Utinga, Rio Riachão, Rio Serrano, Rio Preto, Rio Una e Rio do Peixe. De forma similar à bacia do Rio Itapicuru, as principais atividades impactantes que contribuem para a contaminação das águas da Bacia do rio Paraguaçu são decorrentes do meio antrópico: utilização de agrotóxicos, de fertilizantes e o constante lançamento de esgotos domésticos. Na área municipal de Serrolândia destacam-se as seguintes drenagens: rio Caiçara, riacho da Fome e rio Jacuípe, que faz ao sul o limite municipal com Mairi e a nordeste com Várzea da Roça. 33 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 4.6. POPULAÇÃO Segundo o Censo Demográfico do IBGE, a população total em 2010, no Município de Serrolândia era de 12.344 hab, com a população urbana representando 58,97% dos habitantes, ou seja, 7.279 hab. A densidade demográfica do município era de 41,72 hab/Km². Verifica-se que em 1980 a maioria da população era rural com 18.657 pessoas do total de 22.361. Nos períodos seguintes, a população urbana passou a crescer consideravelmente, em 2000, a população urbana representava 47,89% da população municipal. Em 2010, esta representava 58,97% do total de 12.344 pessoas. A permanência do maior percentual da população na zona urbana é caracterizado pelo desenvolvimento urbano na região . População e taxas de crescimento no período de 1980 a 2010 Fonte: IBGE, Censos demográficos 1980, 1991, 2000 e 2010 Taxa de Urbanização o grau de urbanização do município sofreu grande mudança, em 1980 a taxa era de apenas 16.56%, e em 2010 passa a ser de 58.96%. Entretanto, as taxas de urbanização do município ainda são baixas se comparadas as do Estado no mesmo período. 34 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Grau de urbanização do município de 1980 a 2010. Pop.Total Pop.Urbana Ano Grau de Grau de urbanização urbanização (hab) (hab) Serrolândia 1980 22.361 3.704 16,56% 49,44% 1991 11.812 4.743 40,15% 59,11% 2000 12.616 6.042 47,89% 67,11% 2010 12.344 7.279 58,97% 72,07% Bahia Fonte: Censos IBGE 2000/2010. Taxa de Ocupação O número médio de indivíduos por domicílio nas áreas urbanas e rurais, para o ano de 2010, é de 3,0 e 3,1hab/dom. A queda na taxa de ocupação reflete a redução dos níveis de natalidade da população nas últimas décadas e principalmente o controle da taxa de natalidade. Número de domicílios e taxa de ocupação no município Número de Domicílios Taxa de ocupação Ano Urbana Rural Urbana Rural 2000 1734 1791 3.4 3.6 2010 2426 1618 3.0 3,1 Fonte: Censos IBGE 2000/2010. 35 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 4.7. ÍNDICES SÓCIOS ECONÔMICOS De acordo com dados do Censo Demográfico do IBGE de 2010 o setor primário de Serrolândia lidera com maior número de pessoas ocupadas, 2.346 pessoas, correspondendo a 42,8%. O setor terciário vem em segundo lugar com 2.170 (39,6%) e o setor secundário aparece em último com 961(17,5%). Segundo o IBGE IBGE (2010), o PIB do Município está dividido em: R$ 5.264,00 corresponde ao valor adicionado bruto da agropecuária; R$ 5.592,00 industrial; R$ 33.119,00 serviços e R$ 1.678,00 com impostos. Diante desses números, podemos verificar que o setor terciário que é responsável pela maior parcela do PIB municipal, não ocupa a maior parcela da mão de obra. A produção agroindustrial na região caracteriza-se pela diversidade de produtos cultivados. Os produtos que apresentam maior produtividade no território são a mandioca, o sisal ou agrave e a banana, sendo que o primeiro possui consideravelmente um melhor valor comercial. E, em menor escala, as culturas de mamona, milho (em grão), laranja, batata-doce e o fumo (em folha). Os maiores rebanhos são os de galos, frangos, galinhas, bovinos e suínos. Na avicultura destaca-se a produção de galináceos. Os rebanhos de equinos, muares e asininos têm pouca significação na região. Na sede do município, destaque para as fábricas de bolsas (8 unidades) e de fábricas de telha cerâmica ( 20 unidades formais). Com base nos indicadores de desenvolvimento econômico e social para o ano de 2006, é possível identificar que Serrolândia, segundo o Índice Geral de Desenvolvimento Econômico – IDE, encontra-se na 205º posição em relação aos municípios baianos e em relação ao Índice de Desenvolvimento Social – IDS, encontra-se na 135º posição. 36 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Indicadores de Desenvolvimento Econômico e Social-2006 Índice Valor Classificação em relação aos demais municípios baianos IDE - Índice de Desenvolvimento Econômico 4.987,46 205º IDS - Índice de Desenvolvimento Social 5.010,40 135º INF ದÍndice de Infra estrutura 5.017,54 137º IPM ದÍndice de Produto Municipal 4.985,02 308º INS - Índice de Nível de Saúde 5.051,37 56º INE - Índice de Nível Educacional 4.965,19 292º ISB - Índice de Serviço Básico 5.082,34 62º RMF - Índice da Renda Média dos Chefes de Família 4.944,02 306º Fonte: Classificação dos Municípios Baianos- SEI Quanto à evolução da distribuição de renda da população do Município de Serrolândia tem-se que sua renda per capita média cresceu 52,20%, passando de R$ 55,8 em 1991 para R$ 85,0 em 2000. 4.8. SAÚDE Serrolândia possui 10 estabelecimentos de saúde, sendo 9 públicos e 1 particular. Dentre as unidades públicas prestadoras de serviço de saúde, existem 2 Unidades Básicas de Saúde, 1 Hospital Geral, 4 postos de saúde, 1 Secretaria de Saúde e 1 Unidade de Apoio e Terapia, conforme tabela abaixo. Quantidade de estabelecimentos de Saúde em Serrolândia. Tipo de Estabelecimento Centro de saúde / Unidade básica Público Filantrópico Privado 2 Consultório isolado Total 2 1 1 Hospital geral 1 1 Posto de saúde 4 4 Secretaria de saúde 1 1 Unidade de Apoio de Terapia 1 1 Total 9 1 10 Fonte: Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde ದCNES, 2012. 37 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 5. DIAGNÓSTICO TÉCNICO SETORIAL 38 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 5. DIAGNÓSTICO TÉCNICO SETORIAL O crescimento e expansão urbana caracterizados nas últimas décadas por um ritmo particularmente acelerado de urbanização vêm causando profundas alterações no ambiente natural ameaçando o desenvolvimento equilibrado e estável das cidades. Não diferentemente no Município de Serrolândia o crescimento urbano está se dando numa forma desordenada criando dentro da cidade espaços de moradias que não obedecem às leis relativas ao uso e ocupação do solo urbano criando problemas para a implantação de infraestrutura, criando pressão sobre os recursos naturais e criando demandas por serviços de saneamento básico. Neste contexto, as condições de ocupação do solo associadas principalmente à deficiência dos serviços de coleta, transporte e destinação final de resíduos sólidos e esgotos sanitários tendem a provocar degradação ambiental no município. 5.1. SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL As unidades básicas que compõem um sistema de abastecimento de água são os mananciais superficiais e subterrâneos de captação de água bruta, as estações elevatórias e adutoras de água bruta, as Estações de Tratamento de Água (ETAs), os reservatórios, as estações elevatórias e adutoras de água tratada, os boosters, a rede de distribuição e as ligações domiciliares. O diagnóstico buscará atender uma visão geral e atual do abastecimento em Serrolândia, zona urbana e rural. SEDE O serviço de abastecimento de água para consumo humano na sede do município é gerenciado pela Empresa Baiana de Água e Saneamento - EMBASA, com participação de 100% da demanda hídrica da zona urbana do município, segundo dados da Agência Nacional de Águas – ANA. 39 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Fonte: Agência Nacional de Águas - ANA O sistema de abastecimento de água da sede municipal é operado pela EMBASA e atende a 100% da população, com 3.291 ligações ativas. Atualmente, toda a captação da água que abastece a cidade vem da barragem Cachoeira Grande. O tratamento é feito próximo da captação, por uma Estação de Tratamento de Água – tipo Filtro Russo, com capacidade de 22 l/s. A adutora de água tratada opera por recalque e gravidade, com diâmetros DN 250e DN 200 em FoFo e extensão de 18km. Os reservatórios apoiados de distribuição são de150m³ e 300m³.A rede de distribuição tem aproximadamente 18.923m, com diâmetros variando de 50 a 150mm. Foto 01 e 02: A Barragem de Cachoeira Grande que abastece todo o município de Serrolândia. 40 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Segundo o Censo de 2010, 88,03% do total de domicílios permanentes do município é atendida com rede de distribuição de água. Uma parcela de 0,84 % utiliza como fonte para o abastecimento poços ou nascentes, enquanto que o restante dos domicílios se utiliza de outras fontes para o abastecimento. Distribuição dos habitantes por abastecimento de água no município. Forma de Abastecimento Domicílios Permanentes Domicílios de Água (und) Permanentes (%) 3.560 88,03 Poço ou nascente 34 0,84 outras formas 450 11,13 4.044 100,00 Rede geral Total FONTE: IBGE ದCenso Demográfico, 2010 A Embasa é responsável pela operação e manutenção do sistema de abastecimento de água potável, devendo manter e controlar a qualidade da água produzida e distribuída. As responsabilidades atribuídas às empresas pela operação de sistemas de abastecimento de água estão dispostas na Portaria n° 518, de 25 de março de 2004, do Ministério da Saúde e nas demais legislações aplicáveis. Croqui do SAA de Serrolândia 41 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Fotos 3 e 4: Vista da Estação de Tratamento de Água (ETA) da Embasa, responsável pelo tratamento da água que abastece o município de Serrolândia. Fotos 5 e 6: Estação de Tratamento de Água (ETA) da Embasa, responsável pelo tratamento da água que abastece o município de Serrolândia. A qualidade da água fornecida pela Embasa é controlada diariamente na captação, durante o processo de tratamento e na operação de distribuição, até chegar ao consumidor. São analisados, também, todos os produtos químicos utilizados para o tratamento da água. O controle da água é feita através de coleta semanal local (bacteriológica), coleta mensal encaminhada a unidade regional, em Bonfim e coleta semestral encaminha a central de Salvador. O resultado desse controle é informado à população, através das contas mensais emitidas aos usuários do sistema. 42 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Fotos 7 e 8: Reservação do sistema de abastecimento de água de Serrolândia. Os 02 reservatórios estão localizados no centro da cidade. Com relação a medição de Água e Tarifa, o volume de água consumido é medido em metros cúbicos pelo hidrômetro instalado nas ligações comerciais e domiciliares. Os valores das tarifas pagas constam na conta mensal enviada aos consumidores. Sendo a taxa mínima de 10 m3, corresponde a R$ 19,40 reais e o excedido R$ 5,90 reais por metro cúbico. ZONA RURAL O Assentamento Caiçara, composto por 39 residências, é atendido pelo sistema gerenciado pela Embasa, cuja captação se dá na Barragem da Cachoeira, com a linha de distribuição: Novolândia – Salamin – Assentamento. Essa linha de distribuição chega até um sítio próximo ao Assentamento (2 km) e segue até o mesmo com tubulação irriga. Durante a fase do diagnóstico, a população reclamou da regularidade na distribuição da água. 43 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Fotos 9 e 10: Tubo irriga que abastece o Assentamento. Cisternas em Caiçara. Entre todas as residências, apenas uma não possui cisterna. Além disso, existe próximo ao Assentamento um poço artesiano, ainda não instalado, cuja finalidade será de abastecer os cochos para os animais, que atualmente são abastecidos pelo sistema de abastecimento do Assentamento. Fotos 11 e 12: Poço a ser instalado ao lado do cocho de animais no Assentamento. No povoado de Maracujá, o maior do município, a água proveniente do mesmo sistema que atende a sede, recebe um reforço na cloração, em virtude da distância do povoado ao sistema de tratamento. 44 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Fotos 13 e 14: Vista da estação de tratamento e de cisterma em Maracujá. Em todos os logradouros do povoado passa a rede de distribuição e 90% das residências, segundo dados obtidos com a comunidade, estão ligadas à rede. Além disso, 50% das residências possuem cisternas. No Povoado Alto do Coqueiro, todas as residências estão ligadas a rede de distribuição e 90% das residências possuem cisternas. Existe também uma reclamação da comunidade em relação a irregularidade na distribuição da água. Fotos 13 e 14: Cisternas no Povoado Alto do Coqueiro. 45 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Os povoados de Novolândia e Salamin pertencem a mesma linha de rede de distribuição de água. Em ambos povoados, todas as residências estão ligadas à rede de distribuição e a maioria das casas possuem cisternas. O sistema vem apresentando falhas na distribuição. Com descontinuidade no serviço, independente do período de seca. Fotos 15 e 16: Cisternas nos Povoados de Novolândia e Salamin Alto do Coqueiro. O setor de Algodão reúne as comunidades de Algodão, Poço do Cachorro, Várzea do Cavalo, Pé do Morro, Pedra Grande, Santa Rosa e Caxingó. Durante as visitas técnicas realizadas a esses locais e com as informações obtidas com a comunidade, estima-se que: Algodão - Todas as casas possuem água encanada Poço do Cachorro - 05 casas não possuem água encanada Várzea do Cavalo - Todas as casas possuem água encanada Pé do Morro - Não possuem água encanada Pedra Grande - Poço artesiano (CERB) – agua salobra Santa Rosa – 18 casas não possuem água encanada Caxingó - 12 casas não possuem agua encanada 46 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Fotos 17, 18 e 19: Fotos de casas atendidas pleo SAA em Poço do Cachorro e Caxingó e vista do poço artesiano em Pedra Grande. Todas as casas desse setor possuem cisternas, em sua maioria implantadas por programas federais a exemplo do Programa 1 Milhão de Cisternas Fotos 20 e 21: Cisternas no setor de Algodão. 47 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 O Povoado de Roçadinho tem sua linha de distribuição derivada da adutora que sai da Estação de Tratamento da Embasa, ao lado da Barragem da Cachoeira e segue para os reservatórios na sede do município. Todas as residências estão ligadas ao sistema de abastecimento público. A maioria das casas possui cisternas, muitas construídas pelos próprios moradores. O setor de Boa Vista contempla as duas localidades: Boa Vista e Varzeolândia. A rede de distribuição, paralela adutora, com diâmetro de 60 mm abastece todas as residências. A maioria das residências possui cisternas, construídas pelos próprios moradores. Fotos 22 e 23: Cisternas nos Povoados de Roçadinho e Varzeolândia . 48 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 5.2. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO SEDE As informações apresentadas nesse item estão baseadas em visita de campo, informações obtidas junto ao gestor público, comunidade e no relatório do Plano Estadual de Manejo de Águas Pluviais e Esgotamento Sanitário - PEMAPES. Destaca-se que o município de Serrolândia ainda não dispõe de sistema de esgotamento sanitário adequado. A entidade gestora da infraestrutura existente destinada ao esgotamento sanitário da cidade de Serrolândia é a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Obras, que presta também os serviços de manejo de águas pluviais e manejo de resíduos sólidos. Os serviços de esgotos não são tarifados. Embora a EMBASA detenha a concessão para a prestação dos serviços de esgotamento sanitário, conjuntamente com os serviços de abastecimento de água, não há sistema de esgotamento sanitário (SES) implantado e operado pela referida entidade. Em 2000, na sede do município foi implanta uma rede coletora e uma estação de tratamento, que não chegou a entrar em funcionamento. Na tabela abaixo, o percentual das formas de esgotamento sanitário na sede de Serrolândia. Distribuição dos habitantes por tipo de esgotamento sanitário. Forma de Esgotamento Domicílios Permanentes Sanitário (und) Total (%) Rede geral de esgoto ou pluvial 97 2,40 Fossa Séptica 90 2,23 3.433 84,89 18 0,45 - - Outro escoadouro 141 3,49 Sem unidades sanitárias 265 6,55 4.044 100 Fossa Rudimentar Vala Rio, lago ou mar Total Fonte: IBGE 2010 49 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Segundo o PEMAPES a cidade apresenta uma situação delicada com relação a esgotamento sanitário, já que a grande maioria utilizam fossas, em muitos casos com as águas residuárias das pias e chuveiros encaminhadas para as vias públicas. Além disso, ainda existe um percentual que lança os efluentes em uma rede coletora mista, cujo destino final são as lagoas conhecidas como “pinicão”, que deveriam fazer parte da estação de tratamento, cuja obra não foi finalizada. Nas ruas da sede verifica-se a presença de esgotos a céu aberto, vide fotos abaixo. Fotos 24, 25, 26 e 27: Logradouros na sede do município com lançamento de águas residuárias. Importante destacar, que está em processo de elaboração o projeto do sistema de esgotamento sanitário da sede de Serrolândia, pela Fundação Nacional de Saúde – FUNASA. O projeto contempla toda á área perimetral da zona urbana da cidade. Segundo informações obtidas na prefeitura as indústrias do município são responsáveis pelos seus respectivos efluentes, inclusive o matadouro municipal. De acordo com a 50 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 regulamentação da EMBASA, só é permitida a ligação ao sistema público de esgotamento sanitário, de efluentes domésticos. Nem mesmo o efluente industrial já tratado pode ser lançado na rede coletora. Dessa forma, não poderão ser conduzidos ao sistema público de esgotamento a ser implantado futuramente. ZONA RURAL De uma maneira geral, as localidades da zona rural do Município de Serrolândia não possuem nenhum sistema público de coleta e tratamento de esgotamento sanitário, sendo que, os esgotos gerados nessas localidades em sua grande parte tem o tratamento individual (fossas) para os dejetos. Porém, existem algumas peculiaridades de localidade para localidade, explicitadas abaixo: a) Assentamento Caiçara - se utiliza de soluções individuais, 100% das residências possuem banheiros e fossas. As águas residuárias das pias/chuveiros têm como destino os quintais; b) Maracujá - Não possui Sistema de Coleta e Tratamento de Esgoto Sanitário Público. Todas as residências possuem banheiros e fossas, sendo que, na maioria das casas a água residuária das pias/chuveiros tem como destino os quintais e ruas. Além disso, existe uma “rede condominial provisória” que recebe esgoto de uma das ruas principais do povoado e cujo destino é o lançamento desse esgoto a céu aberto; c) Alto do Coqueiro - se utiliza de soluções individuais, 100% das residências possuem banheiros e fossas. As águas residuárias das pias/chuveiros têm como destino os quintais; d) Salamin - Não possui Sistema de Coleta e Tratamento de Esgoto Sanitário Público. A quase totalidade das casas possuem banheiros, com as fossas recebendo os efluentes do vaso sanitário. A água residuária das pias/chuveiros tem como destino os quintais/ruas; e) Novolândia - Não possui Sistema de Coleta e Tratamento de Esgoto Sanitário Público. A quase totalidade das casas possuem banheiros, com as fossas 51 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 recebendo águas os efluentes do vaso sanitário. A água residuária das pias/chuveiros tem como destino os quintais/ruas; f) Setor Algodão - de todas as localidades em Serrolândia, esse setor é o que mais possui características de zona rural, portanto com soluções individuais para o tratamento do esgoto doméstico. Sendo que, nas localidades de Algodão, Várzea do Cavalo, Santa Rosa e Caxingó possuem banheiros e fossas. Já as localidades de Poço do Cachorro, Pé do Morro e Pedra Grande ainda possuem casas sem banheiros. g) Setor Boa Vista (Boa Vista e Varzeolândia) - se utilizam de soluções individuais, sendo que a maioria das residências possuem banheiros e fossas. As águas residuárias das pias/chuveiros tem como destino os quintais h) Roçadinho - se utilizam de soluções individuais, sendo que a maioria das residências das residências possuem banheiros e fossas. As águas residuárias das pias/chuveiros têm como destino os quintais; Essas informações foram obtidas in loco, quando da realização das visitas técnicas e foram confirmadas e validadas nas audiências públicas. Importante destacar também, que ao citarmos o termo “fossa”, em muitos casos, são unidades construídas apenas como sumidouros e, portanto não exercendo a funcionalidade de fossa séptica e consequentemente não tratando de forma adequada os efluentes ali despejados. Fotos 28 e 29: Fotos de fossas nas comunidades do Assentamento Caiçara e Alto do Coqueiro 52 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 . Fotos 30 e 31: Fotos de esgoto a céu aberto nas comunidades de Salamim e Novolândia. Fotos 32 e 33: Fotos de fossas em Boa Vista e Roçadinho. Fotos 34 e 35: Foto de uma fossa séptica e módulo sanitário domiciliar no setor de Algodão. 53 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Fotos 36, 37, 38, 39 e 40: Esgoto a céua aberto em Maracujá. 54 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 5.3. SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS SEDE E ZONA RURAL De modo geral, a limpeza urbana da sede municipal é satisfatória, com uma taxa de atendimento de 100% em termos de coleta de lixo na sede municipal. Serrolândia, como a maioria dos municípios brasileiros de seu porte, possuem dificuldades e precariedade na gestão dos resíduos sólidos, principalmente no que tange a disposição final dos resíduos gerados. Em relação ao município a taxa cai para 82,78% dos domicílios permanentes que possuem o serviço de coleta do lixo produzido. A tabela abaixo apresenta o percentual de domicílios do Município de Serrolândia com relação à coleta de lixo. Distribuição dos domicílios por destino do lixo no município Forma de coleta de lixo Coletado Domicílios Permanentes (und) Total (%) 3.348 82,78 Queimado 552 13,65 Enterrado 16 0,40 Jogado em terreno baldio ou logradouro 114 2,82 Jogado em rio, lago ou mar 2 0,05 Outro destino 12 0,30 4.044 100,00 Total Fonte: Censo Demográfico IBGE (2010) Os serviços de limpeza urbana de Serrolândia são de responsabilidade da Secretaria de Transportes e Serviços Públicos, assim como, as atividades pertinentes aos serviços de limpeza, como coleta de lixo, limpeza de vias públicas (capina, podas), remoção de entulhos, os serviços de fiscalização e manutenção de bens públicos. 55 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Na sede do município o serviço de varrição é executado por 06 funcionários + 01 motorista e a coleta, podação e capinação é terceirizada, estando sob a responsabilidade da empresa Ambienta Limpe, do município de Várzea da Roça. A coleta dos resíduos é realizada diariamente, no sistema porta a porta, e de acordo a rotas estabelecidas pela Prefeitura Municipal. Não há sistema de coleta seletiva, mas há separação do lixo hospitalar dos resíduos sólidos urbanos, os quais são incinerados. Os serviços são realizados utilizando-se 02 caçambas, as rotas são compostas pelos seguintes trajetos na sede e nos povoados: x Rota 1 - segunda-feira - toda a sede do município. x Rota 2 – terça-feira - Esta rota colhe os resíduos oriundos da varrição de bairro da sede (Contornolândia, Terezinha Fernandes e Itangra), assim como, os povoados de Novolândia, Salamin e Roçadinho. x Rota 3 – quarta-feira – toda a sede do município. x Rota 4 – quinta-feira - esta rota executa a coleta dos resíduos da sede e dos povoados de Novolândia, Roçadinho e Salamin. x Rota 5 – quinta (à tarde) – resíduo de saúde (hospital e posto de saúde) x Rota 5 - sexta–feira – a sede do município Todo o destino final dos resíduos sólidos domésticos e hospitalar é o lixão, localizado a 1,0 km da sede do município, em uma área de expansão urbana, onde já existe entorno da mesma, lotes para futuros empreendimentos residenciais. Apesar de ser utilizado à anos, no lixão não ha compactação nem cobertura dos resíduos ao final de cada jornada de trabalho, o mesmo não possui uma base impermeabilizada, nem tratamento de gases e de percolados (chorume). O tratamento dado aos seus resíduos sólidos urbanos é o simples descarte a céu aberto no “lixão”, sem qualquer medida de proteção ao meio ambiente. O lixo hospitalar tem uma unidade especifica para sua incineração. 56 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Fotos 41, 42, 43 e 44: Fotos do lixão do município de Serrolândia. A Tabela abaixo apresenta o percentual de domicílios do Município de Serrolândia com relação à coleta de lixo. Distribuição dos domicílios por destino do lixo no município Forma de coleta de lixo Coletado Domicílios Permanentes (und) Total (%) 3.348 82,78 Queimado 552 13,65 Enterrado 16 0,40 Jogado em terreno baldio oulogradouro 114 2,82 Jogado em rio, lago ou mar 2 0,05 Outro destino 12 0,30 4.044 100,00 Total Fonte: Censo Demográfico IBGE (2010) 57 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Estima-se um volume gerado de 27 m³/d.Todo o lixo é transportado através de caçambas (15 viagens p/ semana). Verificou-se tanto na sede como em alguns povoados uma quantidade enorme de entulho. O municipio não possui nenhuma lei que trate sobre ordenamento de construção e demolição. No municipio não existe nenhuma ação ou programa sobre reciclagem, compostagem e coleta seletiva, apesar dos resíduos gerados no municipio possuírem potencial para reciclagem. Não existe também, nenhum projeto em andamento para construção de um aterro simplificado ou compartilhado. Durante as visitas técnicas verificamos pontos de lixo clandestinos, que afetam a população, prejudicando o meio ambiente, pondo em risco as condições sanitárias do local e afetando a saúde dos moradores. Além disso, observou-se também a prática de queima de lixo em todas as localidades. Tudo isso, evidencia a necessidade de um trabalho mais aprofundado de educação ambiental junto às comunidades locais. Além disso, deverá ser extinto todos os lixões na zona rural e de forma progressiva ampliar a coleta pública para todos os povoados, para que todos resíduos gerados no município de Serrolândia sejam dispostos em um único local. Quanto à situação atual nas localidades da zona rural, seguem as seguintes observações: Setor Algodão: Não existe nenhum tipo de coleta, lixo queimado, enterrado, jogado no pasto e na lagoa; Alto do Coqueiro: Não existe coleta no povoado, os próprios moradores fazem a varrição e cuidam do jardim. O lixo tem como destinação uma vala, localizada na própria comunidade, onde ocorre constantemente a queima do lixo 58 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Assentamento Caiçara: Não existe coleta no povoado, o lixo é queimado ou jogado no quintal de cada casa nenhum aproveitamento do lixo orgânico e seco. Maracujá: Existe a coleta porta-a-porta de tração animal, varrição diária (não satisfatoria), o lixo tem como destinação o lixão da comunidade, onde ocorre queima do lixo. Nenhum aproveitamento do lixo orgânico e seco Novolândia: Coleta porta a porta todas terças e quintas. Varrição feita pelos moradores, com exceção do canteiro do jardim (funcionário da prefeitura). Roçadinho: Coleta caçamba: 2 vezes (ter/qui), lixo ficando no meio da rua/estrada devido ao veiculo inapropriado. Varrição diária, porem insatisfatória. Destinação dos resíduos: lixão da sede. Queima de lixo de varrição. Salamin: Coleta com a caçamba todas as terças e quintas. Nenhum aproveitamento do lixo orgânico e seco, varrição/capinação insatisfatória Boa Vista e Varzeolândia: Coleta porta a porta, tração animal, todas as segundas, quartas e sextas. Varrição na praça de Varzeolândia/Boa Vista. Destino do lixo: lixão da sede. Nenhuma ação de reciclagem pela comunidade Fotos 45 e 46: Vala em Alto do Coqueiro e lixo na entrada da comunidade de Boa Vista. 59 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Fotos 47 e 48: Lixo no quintal de uma residência no assentamento e em uma vala próximo ao Povoado de Novolândia. Fotos 49 e 50: Vista dos lixões de Roçadinho e Salamin Fotos 51 e 52: Vista do lixão do povoado de Maracujá 60 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 5.4. MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM URBANA SEDE A cidade de Serrolândia está assentada sobre terrenos cuja topografia é caracterizada por inclinações suaves na maior parte da sua extensão. Observando-se os lotes urbanos nas áreas mais densamente ocupadas temos que a área construída ocupa a quase totalidade dos lotes. No que se refere às ruas, é possível constatar que o caimento das vias na direção das sarjetas localizadas em suas bordas é mal definido. Não existe sistema de microdrenagem na cidade e em períodos de chuva intensa a entrada do município fica alagada em função do nível do terreno em relação à pista e pela falta de um sistema de drenagem. Fotos 53 e 54: Área crítica de alagamento na entrada da sede do município No bairro de Contornolândia, outra área também crítica, está sendo realizada obra de pavimentação e drenagem com recursos federais. 61 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Fotos 55 e 56: Bairro de Contornolândia ZONA RURAL Nos povoados foram relatados alguns pontos críticos, conforme observações abaixo: Alto do Coqueiro: Realizada pavimentação em um trecho da rua, com problemas na execução, acarretando em área critica de alagamento em frente à residência de Dona Zenir. Maracujá: Identificado como pontos críticos: saída para Várzea do Poço e Quixabeira, proximidade mercado central e Rua Aberlado Ferreira, próximo ao campo de futebol. Novolândia: Identificado como pontos críticos: área do campo de futebol, rua paralela a pista, RUA (FUNDO DA IGREJA ASSEMBLEIA) Roçadinho: Identificado como pontos críticos as área da praça e Trav. Manoel Maciel Pinto Quanto a pavimentação, verificou-se que existem ainda ruas sem calçamento em todos os povoados, com exceção do setor Algodão (com características definidas realmente como zona rural, assim como a necessidade qualificação 62 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 urbana das praças nas comunidades do Assentamento de caiçara, Alto do Coqueiro e Salamin. 63 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6. PROGNÓSTICO SETORIAL 64 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 A partir do momento, que a gestão municipal elabora o PMSB, uma Agenda 21 específica para questão do saneamento, inicia-se uma nova fase onde as ações de saneamento ambiental serão planejadas tanto na sede do município, como nos povoados. Porém, para que isso ocorra, é necessária à construção de um modelo de gestão do saneamento ambiental em Serrolândia, que leve em consideração a realidade urbana e rural e a participação e o controle social. Sendo assim, o Plano de Saneamento Básico de Serrolândia propõe a constituição do Sistema Municipal de Saneamento, assim composto: ¾ Plano Municipal de Saneamento Básico ¾ Conselho Municipal de Saneamento Básico ¾ Conferência Municipal de Saneamento ¾ Fundo Municipal de Saneamento Como contribuição ao Sistema Municipal proposto acima, o Plano Municipal propõe minuta de projeto de lei (em anexo) que dispõe sobre a Política Municipal de Saneamento Básico e sugere o Sistema Municipal de Saneamento. O capítulo 6 (Prognóstico) do PMSB foi elaborado a partir do levantamento de dados primários e secundários obtidos pela equipe da Simões & Sena Engenharia e Soluções em Sustentabilidade, com apoio da equipe da Prefeitura Municipal. Os objetivos e metas apresentados foram discutidos e aprovados em Audiências Públicas, conforme estabelecido no cronograma da metodologia. 6.1. OBJETIVOS E METAS Nesse item são apresentados propostas de desenvolvimento com o intuito de garantir a universalização e melhoria da qualidade dos serviços. Os objetivos e 65 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 as metas municipais foram subdivididos em períodos de curto prazo (até 5 anos), médio prazo (6 a 10 anos) e de longo prazo (de 11 a 20 anos), buscando contemplar: - O acesso à água potável e à água em condições adequadas para outros usos; - Soluções sanitárias e ambientalmente apropriadas para o esgotamento sanitário; - Soluções sanitárias e ambientalmente apropriadas para a limpeza urbana e o manejo dos resíduos sólidos coletados; - A disponibilidade de serviços de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas adequados à segurança da vida, do meio ambiente e do patrimônio; - Melhoria contínua do gerenciamento, da prestação e da sustentabilidade dos serviços. 66 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.1. OBJETIVO / METAS PARA O ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) SEDE Ampliação da capacidade da Estação de Tratamento de Água - Embasa Cadastro da rede de distribuição. Melhoria no sistema de comunicação entre a Embasa e a população. Reavaliação de todo o sistema de abastecimento e de todos os componentes e equipamentos que o compõe. Aumento da área de reservação, havendo aumento da demanda 67 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.1. OBJETIVO / METAS PARA O ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) ALGODÃO (Algodão, Poço do Cachorro, Várzea do Cavalo, Pé do Morro, Pedra Grande, Santa Rosa e Caxingó) Universalizar o sistema de abastecimento de água da Embasa, ampliando a rede de distribuição para atingir 100% de casas com água encanada. 68 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.1. OBJETIVO / METAS PARA O ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) ALTO DO COQUEIRO Ampliação do sistema de abastecimento de água de Serrolândia (ETA) – Embasa Construção reservatório (local) . Cadastro da rede existente em Alto do Coqueiro Universalizar as residências com cisternas financiamento do Governo do Estado (CERB / CAR) e Governo federal (Funasa) 69 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.1. OBJETIVO / METAS PARA O ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) ASSENTAMENTO DE CAIÇARA Contratação de projeto para rede de abastecimento que atende a comunidade. Execução de nova rede de distribuição (material, diâmetro, etc). Ampliação do sistema de abastecimento de água de Serrolândia - Embasa Instalar / Colocar em funcionamento o poço artesiano (CERB), para abastecimento dos animais Ampliação das casas que possuem cisternas, financiamento do Governo do Estado (CERB / CAR) e Governo federal (Funasa) 70 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.1. OBJETIVO / METAS PARA O ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) MARACUJÁ Ampliação do sistema de abastecimento de água de Serrolândia (ETA) – Embasa Melhoria do tratamento de reforço da cloração/reservatório local Cadastro das casas que não possuem cisternas Ampliação das casas que possuem cisternas, financiamento do Governo do Estado (CERB / CAR) e Governo federal (Funasa) 71 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.1. OBJETIVO / METAS PARA O ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL PERÍODO CURTO PRAZO (até 05 anos) OBJETIVOS E METAS SETORIAIS MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) NOVOLÂNDIA Cadastro das casas que não possuem cisternas Ampliação do sistema de abastecimento de água de Serrolândia (ETA) – Embasa Cadastro das redes de distribuição / alteração da rede e avaliação dos equipamentos que compõem o sistema- Embasa Ampliação das casas que possuem cisternas, financiamento do Governo do Estado (CERB / CAR) e Governo federal (Funasa), etc 72 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.1. OBJETIVO / METAS PARA O ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) ROÇADINHO Ampliação do sistema de abastecimento de água de Serrolândia (ETA) – Embasa Cadastro da rede existente Ampliação das casas que possuem cisternas, financiamento do Governo do Estado (CERB / CAR) e Governo federal (Funasa), etc 73 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.1. OBJETIVO / METAS PARA O ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) SALAMIM Ampliação do sistema de abastecimento de água de Serrolândia (ETA) – Embasa Cadastro da rede de distribuição / alteração da rede e avaliação dos equipamentos que compõem o sistema- Embasa Cadastro das casas que não possuem cisternas Ampliação das casas que possuem cisternas, financiamento do Governo do Estado (CERB / CAR) e Governo federal (Funasa), etc 74 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.1. OBJETIVO / METAS PARA O ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) BOA VISTA (Boa Vista e Varzeolândia) Ampliação do sistema de abastecimento de água de Serrolândia (ETA) – Embasa Cadastro da rede de distribuição / alteração da rede e avaliação dos equipamentos que compõem o sistema- Embasa Cadastro das casas que não possuem cisternas Ampliação das casas que possuem cisternas, financiamento do Governo do Estado (CERB / CAR) e Governo federal (Funasa), etc 75 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.2. OBJETIVO / METAS PARA O ESGOTAMENTO SANITÁRIO PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) SEDE Cadastro, casas que não possuam banheiros e construção das fossas para atingir 100% das residências– Gestão Local Implantação dos MSD – módulos sanitários domiciliares. Recurso estadual (CAR) e Federal (Funasa). Projeto de SES - ligações, rede coletora, estações elevatórias e tratamento através de DAFA’s e lagoas facultativa e maturação. ( já em execuçãoprojeto basico) Implantação da obras de SES (Recurso Federal) Implantação de MSD (recurso federal) 76 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.2. OBJETIVO / METAS PARA O ESGOTAMENTO SANITÁRIO PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) ALGODÃO ( Algodão, Poço do Cachorro, Várzea do Cavalo, Pé do Morro, Pedra Grande, Santa Rosa e Caxingó) Cadastro, casas que não possuam banheiros e construção das fossas para atingir 100% das residências– Gestão Local Implantação dos MSD – módulos sanitários domiciliares. Recurso estadual (CAR) e Federal (Funasa). 77 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.2. OBJETIVO / METAS PARA O ESGOTAMENTO SANITÁRIO PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) ALTO DO COQUEIRO Cadastro, casas que não possuam banheiros e construção das fossas para atingir 100% das residências Implantação dos MSD – módulos sanitários domiciliares. Recurso estadual (CAR) e Federal (Funasa). 78 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.2. OBJETIVO / METAS PARA O ESGOTAMENTO SANITÁRIO PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) ASSENTAMENTO CAIÇARA Todas as residências possuem tratamento individual para os efluentes domésticos, com banheiros e fossas sépticas. 79 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.2. OBJETIVO / METAS PARA O ESGOTAMENTO SANITÁRIO PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) MARACUJÁ Cadastro, casas que não possuam banheiros e construção das fossas para atingir 100% das residências– Gestão Local Implantação dos MSD – módulos sanitários domiciliares. Recurso estadual (CAR) e Federal (Funasa). Projeto de SES - ligações, rede coletora, estações elevatórias e tratamento através de DAFA’s e lagoas facultativa e maturação. Implantação do sistema de esgotamento sanitário público em Maracujá. Recurso federal (Ministerio da Integração / Saude) Operacionalização do SES de Maracujá 80 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.2. OBJETIVO / METAS PARA O ESGOTAMENTO SANITÁRIO PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) NOVOLÂNDIA Cadastro, casas que não possuam banheiros e construção das fossas para atingir 100% das residências– Gestão Local Implantação dos MSD – módulos sanitários domiciliares. Recurso estadual (CAR) e Federal (Funasa). Projeto de SES - ligações, rede coletora, estações elevatórias e tratamento através de DAFA’s e lagoas facultativa e maturação. Implantação do sistema de esgotamento sanitário público em Novolândia. Recurso federal (Ministerio da Integração / Saude) Operacionalização do SES de Novolândia 81 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.2. OBJETIVO / METAS PARA O ESGOTAMENTO SANITÁRIO PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) ROÇADINHO As residências, com exceção de 11 casas, possuem tratamento individual para os efluentes domésticos, com banheiros e fossas sépticas. Cadastro, casas que não possuam banheiros e construção das fossas para atingir 100% das residências– Gestão Local 82 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.2. OBJETIVO / METAS PARA O ESGOTAMENTO SANITÁRIO PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) SALAMIN Cadastro, casas que não possuam banheiros e construção das fossas para atingir 100% das residências– Gestão Local Implantação dos MSD – módulos sanitários domiciliares. Recurso estadual (CAR) e Federal (Funasa). Projeto de SES - ligações, rede coletora, estações elevatórias e tratamento através de DAFA’s e lagoas facultativa e maturação. Implantação do sistema de esgotamento sanitário público em Salamin. Recurso federal (Ministerio da Integração / Saude) Operacionalização do SES de Salamin 83 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.2. OBJETIVO / METAS PARA O ESGOTAMENTO SANITÁRIO PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) BOA VISTA (Boa Vista e Varzeolândia) As residências, com exceção de 14 casas em varzeolândia e 24 em Boa Vista, possuem tratamento individual para os efluentes domésticos, com banheiros e fossas sépticas. Cadastro, casas que não possuam banheiros e construção das fossas para atingir 100% das residências– Gestão Local 84 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.3. OBJETIVO / METAS PARA O SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) SEDE Implantação de um Programa Permanente de Educação Ambiental junto a comunidade Proibição de queima de lixo no município. Gestão local Ações de melhoria no lixão local. Gestão local Elaborar estudo de viabilidade técnica e financeira de instalação de um aterro municipal ou consorciado Implantar um aterro sanitário simplificado municipal ou consorciado. 85 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.3. OBJETIVO / METAS PARA O SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) SEDE Implantar um Programa de coleta Seletiva Criar uma central de triagem de resíduos sólidos recicláveis Aquisição de mais um veículo para coleta e transporte dos resíduos gerados no município. Ficando um veículo para atender a sede e outro a zona rural Operacionalização do aterro sanitário 86 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.3. OBJETIVO / METAS PARA O SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) ALGODÃO ( Algodão, Poço do Cachorro, Várzea do Cavalo, Pé do Morro, Pedra Grande, Santa Rosa e Caxingó) Proibição de queima de lixo no município. Gestão local Implantação de um Programa Permanente de Educação Ambiental junto a comunidade. Gestão local Realizar estudo de viabilidade sobre implantar uma coleta de tração animal + recolhido pela coleta publica Ampliar programa de coleta seletiva no município, abrangendo a zona rural. Gestão Local 87 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.3. OBJETIVO / METAS PARA O SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) ALTO DO COQUEIRO Proibição de queima de lixo no município. Gestão local Instituir a varrição na localidade Encerramento dos lixões na zona rural. Gestão Local Implantação de um Programa Permanente de Educação Ambiental junto à comunidade. Gestão local Inserir na comunidade a coleta publica do lixo, através de tração animal / coleta publica (a cada 15 dias) Ampliar programa de coleta seletiva no município, abrangendo a zona rural. Gestão Local 88 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.3. OBJETIVO / METAS PARA O SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) ASSENTAMENTO CAIÇARA Proibição de queima de lixo no município. Gestão local Instituir a varrição na localidade Encerramento dos lixões na zona rural. Gestão Local Implantação de um Programa Permanente de Educação Ambiental junto à comunidade. Gestão local Inserir na comunidade a coleta pública do lixo, através de tração animal / coleta pública (a cada 15 dias) Ampliar programa de coleta seletiva no município, abrangendo a zona rural. Gestão Local 89 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.3. OBJETIVO / METAS PARA O SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) MARACUJÁ Proibição de queima de lixo no município. Gestão local Maior comprometimento do serviço de varrição Encerramento dos lixões na zona rural. Gestão Local Implantação de um Programa Permanente de Educação Ambiental junto à comunidade. Gestão local Inserir Maracujá no itinerário de coleta publica do município. Gestão local Ampliar programa de coleta seletiva no município, abrangendo a zona rural. Gestão Local 90 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.3. OBJETIVO / METAS PARA O SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) NOVOLÂNDIA Proibição de queima de lixo no município. Gestão local Implantação do serviço de varrição. Gestão local Encerramento dos lixões na zona rural. Gestão Local Implantação de um Programa Permanente de Educação Ambiental junto a comunidade. Gestão local Ampliar programa de coleta seletiva no município, abrangendo a zona rural. Gestão Local 91 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.3. OBJETIVO / METAS PARA O SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) ROÇADINHO Proibição de queima de lixo no município. Gestão local Melhora do serviço de varrição (aumento efetivo) Encerramento dos lixões na zona rural. Gestão Local Implantação de um Programa Permanente de Educação Ambiental junto a comunidade. Gestão local Alteração do roteiro de coleta, em virtude do lixo acumulado no veículo ao chegar na comunidade Ampliar programa de coleta seletiva no município, abrangendo a zona rural. 92 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.3. OBJETIVO / METAS PARA O SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) SALAMIN Proibição de queima de lixo no município. Gestão local Maior fiscalização do serviço de varrição Encerramento dos lixões na zona rural. Gestão Local Implantação de um Programa Permanente de Educação Ambiental junto a comunidade. Gestão local Aquisição e colocação de lixeiras nas praças Ampliar programa de coleta seletiva no município, abrangendo a zona rural. Gestão Local 93 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.3. OBJETIVO / METAS PARA O SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) BOA VISTA (Boa Vista e Varzeolândia) Proibição de queima de lixo no município. Gestão local Implantação de um Programa Permanente de Educação Ambiental junto à comunidade. Gestão local Fiscalização da área do lixo na entrada da comunidade. Limpeza / placa no local. Ampliar programa de coleta seletiva no município, abrangendo a zona rural. Gestão Local 94 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.4. OBJETIVO / METAS PARA O MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM URBANA PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) SEDE Pavimentação das ruas. Recurso Municipal, Estadual (CONDER) e Federal (Ministério da Integração) Contratar / executar um projeto de micro drenagem Implantação da rede de drenagem (Ministério da Integração) 95 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.4. OBJETIVO / METAS PARA O MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM URBANA PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) ALGODÃO ( Algodão, Poço do Cachorro, Várzea do Cavalo, Pé do Morro, Pedra Grande, Santa Rosa e Caxingó) Não existe sistema de drenagem. Ocorrendo de forma natural e superficial. Não foi identificado nenhum ponto crítico 96 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.4. OBJETIVO / METAS PARA O MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM URBANA PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) ALTO DO COQUEIRO Pavimentação e qualificação urbana da praça. Recurso Municipal, Estadual (CONDER) e Federal (Ministério da Integração) Pavimentação das ruas. Recurso Municipal, Estadual (CONDER) e Federal (Ministério da Integração) 97 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.4. OBJETIVO / METAS PARA O MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM URBANA PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) ASSENTAMENTO CAIÇARA Pavimentação e qualificação urbana da praça. Recurso Municipal, Estadual (CONDER) e Federal (Ministério da Integração) 98 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.4. OBJETIVO / METAS PARA O MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM URBANA PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) MARACUJÁ Pavimentação das ruas. Recurso Municipal, Estadual (CONDER) e Federal (Ministério da Integração) Contratar / executar um projeto de micro drenagem para os pontos críticos identificados: saída para Várzea do Poço e Quixabeira, proximidade mercado central e Rua Aberlado Ferreira, próximo ao campo de futebol. 99 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.4. OBJETIVO / METAS PARA O MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM URBANA PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) NOVOLÂNDIA Pavimentação e qualificação urbana da área do campo de futebol. Recurso Municipal, Estadual (CONDER) e Federal (Ministério da Integração) Pavimentação das ruas. Recurso Municipal, Estadual (CONDER) e Federal (Ministério da Integração) 100 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.4. OBJETIVO / METAS PARA O MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM URBANA PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) ROÇADINHO Pavimentação e qualificação urbana da praça. Recurso Municipal, Estadual (CONDER) e Federal (Ministério da Integração) Pavimentação das ruas. Recurso Municipal, Estadual (CONDER) e Federal (Ministério da Integração) 101 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.4. OBJETIVO / METAS PARA O MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM URBANA PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) SALAMIN Pavimentação e qualificação urbana da praça. Recurso Municipal, Estadual (CONDER) e Federal (Ministério da Integração) Pavimentação das ruas. Recurso Municipal, Estadual (CONDER) e Federal (Ministério da Integração) 102 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.1.4. OBJETIVO / METAS PARA O MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM URBANA PERÍODO OBJETIVOS E METAS SETORIAIS CURTO PRAZO (até 05 anos) MÉDIO PRAZO (de 05 a 10 anos) LONGO PRAZO (de 11 a 20 anos) BOA VISTA (Boa Vista e Varzeolândia) Pavimentação das ruas. Recurso Municipal, Estadual (CONDER) e Federal (Ministério da Integração) 103 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 6.2. PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES Caberá a gestão local junto com o Conselho Municipal de Saneamento Básico a definição e priorização dos estudos técnicos a serem realizados, assim como, programas e os projetos específicos, visando a melhoria e universalização dos serviços públicos, referente ao saneamento. Serão necessárias ações de suporte, como: ¾ Educação ambiental; ¾ Capacitação dos funcionários públicos; ¾ Mobilização e comunicação social; ¾ Estudos, planos, projetos e programas. E ações estruturais, ou seja, obras e serviços de engenharia, visando a solução para as deficiências qualitativas e quantitativas dos serviços de saneamento prestados à população de Serrolândia. 6.2.1. PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES PARA O ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL Melhoria e ampliação na captação; Ampliação da capacidade de tratamento; Recuperação e ampliação das estruturas físicas e trocas de tubulações obsoletas; Modernização do modelo de gestão; Reforço da capacidade fiscalizadora dos órgãos competentes; Criação de um programa de formação profissional para a gestão técnica; Campanha de sensibilização da população para as questões da qualidade, da racionalização do uso da água e da adimplência do pagamento; 104 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Programas de Educação Ambiental e Sustentabilidade; Programas de Reuso de Água de Processo e aproveitamento da água da chuva; Controle de Perdas e Combate ao Desperdício. 6.2.2. PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES PARA O ESGOTAMENTO SANITÁRIO Modernização do modelo de gestão; Adoção de tecnologia de infraestrutura adequada à realidade socioeconômica e ambiental local; Criação de um programa de formação profissional para a gestão técnica; Reforço da capacidade fiscalizadora dos órgãos competentes; Recuperação e ampliação das estruturas físicas e trocas de tubulações obsoletas; Programas de Educação Ambiental e Sustentabilidade; Programa de conscientização dos usuários a efetuarem as ligações de Esgoto; Campanhas para prevenção de ligações irregulares na rede. 6.2.3. PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES PARA A LIMPEZA E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Modernização do modelo de gestão; Criação de um programa de formação profissional para a gestão técnica; Recuperação e ampliação das estruturas físicas e trocas de equipamentos Reforço da capacidade fiscalizadora dos órgãos competentes; Programas de Educação Ambiental e Sustentabilidade; 105 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Inserção de catadores e de cooperativas nas atividades de coleta e de reciclagem. Campanha de sensibilização à população para as questões da saúde, vetores, poluição dos corpos hídricos. 6.2.4. PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES PARA O MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS E DRENAGEM URBANA Modernização do modelo de gestão; Criação de um programa de formação profissional para a gestão técnica; Estabelecimento de zoneamento, com restrições à ocupação; Programas de Educação Ambiental e Sustentabilidade; Utilização de estruturas compensatórias que favoreçam a retenção temporária do escoamento superficial e favoreçam a infiltração e percolação da água no solo (se necessário). 106 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida 6.3. Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 FONTES DE FINACIAMENTO As principais fontes de investimento disponíveis para os projetos de saneamento para Serrolândia, apresentados nesse plano são: a) Recursos próprios dos prestadores de serviços, resultantes de superávits de arrecadação. b) Recursos provenientes do orçamento estadual: através da CAR (projetos de melhorias sanitárias domiciliares, barragens), CERB (perfuração de poços artesianos), CONDER (projetos de aterro sanitário, programas de resíduos sólidos, projetos para pavimentação). c) Recursos provenientes do orçamento federal: através do Ministério da Saúde/Funasa e Ministério das Cidades (projetos para abastecimento de água, esgotamento sanitários, resíduos sólidos e melhorias sanitárias domiciliares), Ministério da Integração (projetos de pavimentação) e Ministério do Meio Ambiente (projetos de educação ambiental, requalificação e revitalização ambiental). Além disso, ainda existe a possibilidade de recursos provenientes de organismos internacionais, organizações não governamentais e a possibilidade do setor privado, a depender do modelo de gestão e contratação no modelo de concessão. 107 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 7. DEMAIS ESTUDOS 108 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 7.1. AÇÕES PARA EMERGÊNCIAS E CONTIGÊNCIAS O Plano Municipal de Saneamento Básico tem como objetivo essencial promover o correto atendimento à população com serviços públicos adequados e universais, nos termos das leis federais 11.445/07 e 8.987/95. Porém, o mesmo deve prever ações para lidar com eventuais emergências ou contingências que possam interromper a prestação dos serviços de saneamento. Situações de emergência e contingência caracterizam uma ocorrência temporária e pode ocorrer em decorrência de clima, funcionamento deficiente ou quebra de equipamento, desorganização e greve de trabalhadores, etc. O referido plano de ações estabelece medidas de controle para reduzir ou eliminar estes riscos e estabelece processos para verificar a eficiência da gestão dos sistemas de controle dos efeitos em casos de emergência. As ações de prevenção aqui apresentadas foram divididas também nas áreas específicas para o sistema de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas e devem ser revisadas sempre que houver necessidade. 7.1.1. Ações para emergência e contingência do setor de abastecimento de água Ocorrência: Racionamento Causas: - Paralisações por falhas de manutenção e operação dos sistemas; - Contaminação por acidentes; - Desastres naturais: secas e cheias; 109 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 - Danos aos sistemas de abastecimento por ações propositais humanas: greves e ações de sabotagem. Atribuições preventivas e emergenciais: - deverão ser adotadas ações de gestão e controle do uso privado da água, com objetivo de reservar o recurso hídrico para o uso do serviço público de água; - ações que garantam a capacidade de armazenamento da água para períodos de seca e cheia, a exemplo de: proteção adequada da captação, programas de limpeza para remoção da matéria orgânica, etc. - proibições e limitações aos usos do solo, controle de atividade humana dentro das fronteiras da bacia, controle de descargas de águas residuárias, fiscalização regular na bacia hidrográfica e prevenção de atividades poluidoras clandestinas. - Conceber solução paliativa através de setorização para o abastecimento através de outra fonte produtora. Salienta-se que o sistema de água concebido permite abastecer toda a região por três diferentes mananciais. Neste sentido a mobilização de frotas de Caminhões “Pipas” ou reversões de Bacias com adutoras provisórias podem dar a solução. Ocorrência: Aumento da Demanda temporária Causas: - Incremento da população flutuante, em virtude de algum evento realizado no município, a exemplo do São João. 110 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Atribuições preventivas e emergenciais: - veiculação de campanha que contemple o uso racional da água durante o período de aumento populacional; - Proposta de divulgação do Plano para a população -Desenvolvimento de Planos de Emergência que contemplem: Estratégias de operação, manutenção e atendimento ao usuário de forma a assegurar o abastecimento de água para os períodos de súbito aumento populacional; Descrição de como será o atendimento às reclamações dos usuários; Plano de manobras de abastecimento, privilegiando as áreas de maior concentração populacional 7.1.2. Ações para emergência e contingência do setor de esgotamento sanitário Ocorrência: Interrupção dos serviços Causas: - Paralisações por falhas de manutenção e operação dos sistemas, como: entupimento de redes coletoras, sobrecargas de vazões parasitárias e defeitos nas estações elevatórias e de tratamento de esgotos. - Em casos de erosões e deslizamentos que venham a comprometer o funcionamento de unidades operacionais: - Risco de poluição de cursos de água pelo transbordamento de esgoto bruto das EEEs (principalmente por falha do fornecimento de energia elétrica ou de bombas e motores). 111 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Atribuições preventivas e emergenciais: - Realizar um monitoramento e controle de operação nos sistemas. - Existência de programa sistematizado de manutenção de redes e EEEs; - Programa permanente de educação ambiental, contemplando aspectos sanitários. - Comunicar à população atingida o problema de extravasamento. - Comunicar ao órgão de controle ambiental - Conceber solução paliativa através de by-pass por recalque provisório ou mobilização de caminhões tanques (Limpa Fossas), realizando ação de higienização da área. Ocorrência: Aumento da Demanda temporária Causas: - Aumento de demanda por aumento temporário da população. Atribuições preventivas e emergenciais: - Dimensionamento de um sistema que suporte o aumento de demanda Obs.: Essas medidas estão sendo sugeridas, levando em consideração que em breve exista a implantação do sistema de esgotamento sanitário na sede do município. 7.1.3. Ações para emergência e contingência do setor de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos Ocorrência: Paralisação dos serviços de varrição pública, capina e coleta domiciliar Causas: 112 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 - Greve dos servidores ou empresa contratada para realização dos serviços. - Avaria ou falha mecânica nos veículos coletores. Atribuições preventivas e emergenciais: - Comunicar a população sobre o problema e solicitar a cooperação da mesma para manter a cidade limpa. - Contratar empresa especializada em caráter de emergência - Substituir os veículos danificados Obs.: O município de Serrolândia não possui aterro sanitário, porém a construção e implantação de um aterro sanitário simplificado ou consorciado é uma das metas apresentadas e aprovadas no PMSB, quando isso ocorrer caberá uma revisão do plano e apresentação de ações de emergência e contingência, caso ocorra paralisação parcial o total da operação do aterro. 7.1.4. Ações para emergência e contingência do setor de drenagem urbana e manejo de águas pluviais Ocorrência: Ocorrência de enchentes, que afetem a operação dos sistemas de microdrenagem e consequentemente afete às condições das estruturas de macrodrenagem. Causas: - Calamidade natural, que pode ser agravada pelo acumulo de lixo. Atribuições preventivas e emergenciais: - Realizar manutenção e limpeza das margens dos canais e redes de drenagem 113 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 - Projetos e execução que visam a substituição do sistema por tubulações com diâmetros superiores aos atuais - Programa de educação ambiental junto à comunidade - Atendimento emergencial de acidentes. 114 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 7.2 . AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DE ACOMPANHAMENTO DO PMSB A Lei 11.445, o inciso V do art. 19 do Capítulo IV, define que o plano de saneamento deverá conter mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadas. O PMSB de Serrolândia contém esses mecanismos, considerando a implementação, os resultados alcançados, as modificações necessárias, cujo processo de revisão deve ocorrer a cada 04 (quatro) anos. O Conselho Municipal de Saneamento Básico, juntamente com o Órgão Gestor Municipal, deverão realizar avaliação sistemática da eficiência, eficácia e efetividade das ações previstas, mediante monitoramento das informações prestadas pelos gestores dos serviços de saneamento prestados. A partir da aprovação do PMSB, será de responsabilidade do Poder Executivo, a cada 04 anos, antes da elaboração do Plano Plurianual (PPA), após analise do Conselho Municipal de Saneamento Básico, encaminhar à Câmara Municipal de Vereadores, o estudo de revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico. Caso haja necessidade de revisão em tempo inferior, é facultada sua alteração por solicitação do Gestor Municipal e aprovação do Conselho Municipal. Segundo o Art. 241 da Constituição Federal, a organização, regulação, fiscalização e prestação desses serviços, poderão ser delegadas pelos titulares a qualquer entidade reguladora constituída dentro dos limites do respectivo Estado, explicitando, no ato de delegação da regulação, a forma de atuação e a abrangência das atividades a serem desempenhadas pelas partes envolvidas. 115 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Para verificação e avaliação dos serviços prestados, são estabelecidos indicadores, que abrangem os quatro serviços, no que se refere às questões técnicas, administrativas e relacionamento com o usuário. 7.3. INDICADORES DE MONITORAMENTO Tendo em vista, acompanhar, monitorar os serviços prestados, são estabelecidos indicadores que abrangem os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e de água pluviais e drenagem urbana, tanto no que se refere às suas características técnicas, quanto às administrativas, comerciais e de relacionamento direto com os usuários. Para os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário deverão ser adotados 03 categorias de indicadores: a) Indicadores Operacionais: ¾ Cobertura e atendimento da água ¾ Cobertura e atendimento do esgoto ¾ Índice de perdas ¾ Qualidade da água distribuída ¾ Tratamento do esgoto b) Indicadores de Qualidade do Serviço ¾ Indicador de satisfação do cliente ¾ Indicador referente ao atendimento do usuário c) Indicador Econômico/financeiro 116 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 Para drenagem urbana e águas pluviais, sugere-se à adoção de indicadores de qualidade: ¾ Nº de reclamação quanto à boca de lobos entupidas; ¾ Nº de reclamação quanto à limpeza e desassoreamento de córregos, rios e canais; ¾ Nº de reclamação quanto ao alagamento de via pública; ¾ Nº de reclamação quanto à erosão de via pública por deficiência do sistema de drenagem O monitoramento do sistema de limpeza urbana poderá ser feito com o acompanhamento dos resultados obtidos nos indicadores: ¾ Abrangência da Educação ambiental; ¾ Abrangência da coleta regular; ¾ Abrangência da coleta seletiva (quando a mesma for implantada); ¾ Eficiência da varrição; ¾ Qualidade da coleta regular; ¾ Qualidade da coleta seletiva (quando a mesma for implantada); ¾ Qualidade da varrição A apresentação dos indicadores deverá ser feita anualmente, promovendo a melhoria contínua dos sistemas e determinando as ações corretivas para adequação dos mesmos. 117 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida 7.4. Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 SISTEMA MUNICIPAL DE INFORMAÇÕES Para que o Sistema Municipal de Saneamento seja eficiente e eficaz é imprescindível, envolver a comunidade, portanto se faz necessária a utilização de algumas ferramentas, que é o processo de divulgação do Plano e a implantação do Sistema Municipal de Informações do Saneamento Básico. O Sistema Municipal de Informação de Saneamento Básico do Município deverá atender às diretrizes do Sistema Nacional de Informação em Saneamento – SINISA, do Ministério das Cidades, criado pela Lei Nacional do Saneamento Básico. Planilhas informativas serão preenchidas pelas Secretarias responsáveis pelos serviços de saneamento, cabendo aos Secretários Municipais zelar pela continuidade no registro das informações. Sugere-se a utilização de software publico e gratuito para prestadores dos serviços de saneamento brasileiros, o GSAN, disponível no site: www.softwarepublico.gov.br, mantido pelo Ministério do Planejamento. Além disso, outras iniciativas deverão ser implementadas, como: - Realização de Seminários e da Conferência de Saneamento Básico periodicamente, para avaliação da prestação dos serviços; - Anúncios e publicações nos diversos meios de comunicação: internet, rádio comunitária carro de som; - Capacitações e treinamentos para servidores e participantes do Sistema Municipal de Saneamento; - Elaboração de panfletos, cartazes, etc. 118 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas Serrolânida Quarta-feira 17 de Dezembro de 2014 CONSIDERAÇÕES FINAIS O Plano Municipal de Saneamento Básico de Serrolândia foi elaborado pelo Comitê Executivo e Comitê de Coordenação, apoiados pelo Contrato de prestação de serviços de Consultoria da empresa Simões & Sena Engenharia e Soluções em Sustentabilidade, atendendo a Lei Federal n.º 11.445/07, cumpridas as formalidades legais. Conforme a Lei, este plano será revisto periodicamente, em prazo não superior a quatro anos, anteriormente à elaboração do Plano Plurianual. 119 Este arquivo encontra-se no site: http://www.serrolandia.ba.io.org.br/contasPublicas/contasPublicas