Relatório de Autoavaliação Institucional 2012-2013 - CPA - Cefet-MG

Transcrição

Relatório de Autoavaliação Institucional 2012-2013 - CPA - Cefet-MG
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO - CPA
AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
RELATÓRIO 2013
Belo Horizonte - MG
Março / 2014
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS
COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO
AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
RELATÓRIO 2013
Belo Horizonte – MG
2014
2
MEMBROS DA DIRETORIA
DIRETOR-GERAL
PROF. MÁRCIO SILVA BASÍLIO
VICE-DIRETOR
PROF. IRLEN ANTÔNIO GONÇALVES
CHEFE DE GABINETE
PROFª HELOÍSA HELENA DE JESUS FERREIRA
DIRETOR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
PROF. JAMES WILLIAM GOODWIN JUNIOR
DIRETORA DE GRADUAÇÃO
PROFª. IVETE PEIXOTO PINHEIRO SILVA
DIRETOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
PROF. FLÁVIO LUIS CARDEAL PÁDUA
DIRETOR DE PLANEJAMENTO E GESTÃO
PROF. PAULO FERNANDES SANCHES JÚNIOR
DIRETOR DE EXTENSÃO E DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
PROF. EDUARDO HENRIQUE DA ROCHA COPPOLI
DIRETORES DE UNIDADES
CAMPUS I - BELO HORIZONTE
PROF. WANDERLEI FERREIRA DE FREITAS
CAMPUS II - BELO HORIZONTE
PROF. YUKIO SHIGAKI
UNIDADE LEOPOLDINA
PROF. JÚLIO CÉSAR NOGUEIRA GESUALDO
UNIDADE ARAXÁ
PROF. VICENTE DONIZETTI DA SILVA
UNIDADE DIVINÓPOLIS
PROF. LUIZ CARLOS GONÇALVES
UNIDADE TIMÓTEO
PROF. RODRIGO GAIBA DE OLIVEIRA
UNIDADE VARGINHA
PROF. FERNANDO TEIXEIRA FILHO
UNIDADE NEPOMUCENO
PROFª JULIANA VILELA LOURENÇONI BOTEGA
UNIDADE CURVELO
MARIA VITALINA BORGES DE CARVALHO
UNIDADE CONTAGEM
PROF. GRAY FARIAS MOITA
3
MEMBROS DA COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO - CPA
Representantes dos docentes
Prof. Daniel Enrique Castro
Prof.ª Luciana Peixoto Amaral
Prof.ª Patrícia Santiago de Oliveira Patrício
Prof.ª Eliana Antônia Demarques
Presidente da CPA
Vera Lúcia Cardoso (Técnica em Assuntos Educacionais)
Representantes do Técnico-Administrativos
Venício José Martins (Técnico em Assuntos Educacionais)
Rita Maria Lemos (Pedagoga)
Coordenação Geral de Avaliação de Ensino de Graduação
Daisy Cristina de Oliveira Morais
Coordenação Geral de Avaliação de Educação Profissional e Tecnológica
Sandra Lúcia de Oliveira (Pedagoga)
Representação da Sociedade Civil Organizada
Representante do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas
Gerais - CREA-MG
Luiz Antônio Lobo de Abreu (Titular)
Helieser José Resende (Suplente)
Revisora
Prof.ª Alcione Gonçalves (Departamento de Linguagem e Tecnologia - DELTEC)
4
LISTA DE FIGURAS
Figura 1
Evolução do número de vagas no período de 2004/1 a 2017/2 dos cursos em
funcionamento..........................................................................................................43
Figura 2
Evolução do número de vagas no período de 2005/1 a 2017/2 dos cursos em
funcionamento..........................................................................................................44
Figura 3
Evolução do número de monitores dos cursos de graduação do CEFET-MG
no período de 2010 a 2013. .......................................................................................50
Figura 4
Participação dos estudantes do Programa Ciências sem Fronteiras, em 2013,
por país. ...................................................................................................................59
Figura 5
Evolução do número de participantes do Programa Ciências sem Fronteiras
em 2013. ..................................................................................................................59
Figura 6
Evolução do número de alunos matriculados (regulares e especiais) de 2005
a 2013. .....................................................................................................................70
Figura 7
Evolução do número de defesas de dissertações de mestrado de 2005 a 2013. ...........70
Figura 8
Números de defesas, entregas de monografias e emissões de certificados em
2013. ........................................................................................................................73
Figura 9
Evolução da captação de recursos por meio de alguns dos principais
programas da CAPES, FINEP e FAPEMIG de 2008 a 2013. .....................................75
Figura 10
Evolução da captação de recursos das agências de fomento FAPEMIG e
CNPq. ......................................................................................................................76
Figura 11
Evolução do número de bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica de 2005
a 2013. .....................................................................................................................78
Figura 12
Evolução do número de candidatos por bolsa de Iniciação Científica e
Tecnológica de 2005 a 2013. ....................................................................................79
Figura 13
Evolução das publicações em periódicos de todo corpo docente do CEFETMG a partir de 2005. ................................................................................................81
Figura 14
Evolução dos números de publicações em periódicos (curva azul) e eventos
(curva vermelha), por docente do CEFET-MG a partir de 2005.................................82
Figura 15
Evolução do número de publicações em periódicos por dissertação de
mestrado nos Programas de Pós-Graduação stricto sensu a partir de 2005. ................82
Figura 16
Evolução das publicações de trabalhos completos em anais de eventos de
todo corpo docente do CEFET-MG a partir de 2005. ................................................83
Figura 17
Evolução da publicação de livros de todo corpo docente do CEFET-MG a
partir de 2005. ..........................................................................................................83
Figura 18
Evolução da publicação de capítulos de livros do corpo docente do CEFETMG a partir de 2005. ................................................................................................84
Figura 19
Estrutura Organizacional do CEFET-MG. .............................................................. 107
5
LISTA DE QUADROS E TABELAS
QUADRO 1 – Síntese histórica das denominações do CEFET-MG .............................................. 16
QUADRO 2 – Ensino de Graduação 2013 ................................................................................. 20
QUADRO 3 – Cursos de educação profissional e tecnológica de nível médio 2013 ........................ 24
QUADRO 4 – Áreas de atuação e objetivos do PDI 2011-2015 .................................................... 28
QUADRO 5 – Programas Gerais e por área: 2011-2015 .............................................................. 30
QUADRO 6 – Cursos de Graduação do CEFET-MG .................................................................. 33
QUADRO 7 – Composição do quadro funcional da Diretoria de Graduação .................................. 34
QUADRO 8 – Situação em 2013 dos programas definidos no Plano de Desenvolvimento da
Diretoria de Graduação 2011 – 2015 .................................................................. 35
QUADRO 9 – Processos Seletivos de Preenchimento de Vagas Remanescentes no ano de
2013............................................................................................................... 38
QUADRO 10 – Situação, em 2013, dos projetos pedagógicos de novos cursos de graduação
com implantação prevista para 2014-2015 .......................................................... 45
QUADRO 11 – Reuniões do Fórum de Coordenadores e do Conselho de Graduação
realizadas em 2013 .......................................................................................... 46
QUADRO 12 – Itens de pauta das reuniões do Conselho de Graduação, em 2013 .......................... 46
QUADRO 13 – Relação de regulamentos aprovados no Conselho de Graduação em 2013 .............. 47
QUADRO 14 – Aulas Inaugurais dos cursos de graduação no ano de 2013.................................... 54
QUADRO 15 – Estudantes atendidos pelo Programa de Auxílio à Participação de Discentes
em Eventos em 2013 ........................................................................................ 55
QUADRO 16 – Mobilidade estudantil por meio do Programa CEFET-MG/ANDIFES em
2013............................................................................................................... 58
QUADRO 17 – Ingressantes nos cursos de graduação por meio do Programa PEC-G em
2013............................................................................................................... 60
QUADRO 18 – Plano de Ações para a Pesquisa e Pós-Graduação ................................................ 64
QUADRO 19 – Cursos de Pós-Graduação stricto sensu ao final de 2013....................................... 68
QUADRO 20 – Evolução do número de candidatos por vaga ofertada em cada um dos
Cursos de Mestrado e Doutorado do CEFET-MG no período de 2005 a 2013.......... 69
QUADRO 21 – Dados sobre Corpo Docente, Corpo Discente e Defesas de Dissertações de
cada Curso de Mestrado em 2013. ..................................................................... 71
QUADRO 22 – Turmas e alunos matriculados na PGLS em 2013 ................................................ 73
QUADRO 23 – Número de defesas de monografia em 2013 ........................................................ 74
QUADRO 24 – Quotas de Bolsas de Mestrado e Doutorado por Programa em 2013 ....................... 77
QUADRO 25 – Números de alunos contemplados com bolsas no Programa Jovens Talentos
para a Ciência por curso de graduação do CEFET-MG ......................................... 80
QUADRO 26 – Atividades de extensão em 2013 ....................................................................... 89
QUADRO 27 – Total de Docentes Efetivos nas Unidades do CEFET-MG 2010-2012 .................... 99
6
QUADRO 28 – Total de Docentes Temporários das Unidades do CEFET-MG 2010-2012 .............. 99
QUADRO 29 – Qualificação dos Docentes Efetivos nas diversas Unidades do CEFET-MG
2010-2012 .................................................................................................... 100
QUADRO 30 – Qualificação dos Docentes Efetivos nas diversas Unidades do CEFET-MG
2010-2012 .................................................................................................... 101
QUADRO 31 – Qualificação dos Docentes Temporários nas diversas Unidades do CEFETMG 2010-2012 .............................................................................................. 104
QUADRO 32 – Estrutura Física em 2013 ................................................................................ 109
QUADRO 33 – Obras licitadas em 2012 ................................................................................. 110
QUADRO 34 – Projetos e Serviços licitados em 2012 .............................................................. 110
QUADRO 35 – Obras licitadas em 2013 ................................................................................. 110
QUADRO 36 – Projetos e Serviços licitados em 2013 .............................................................. 111
QUADRO 37 – Obras e Projetos elaborados e previstos para licitar em 2014/2015....................... 111
QUADRO 38 – Melhorias da Infraestrutura do CEFET-MG (três últimos anos) ........................... 112
QUADRO 39 – Acervo atual das bibliotecas ........................................................................... 120
QUADRO 40 – Empréstimo domiciliar por biblioteca .............................................................. 121
QUADRO 41 – Avaliação da Infraestrutura das Unidades do CEFET-MG .................................. 125
QUADRO 42 – Avaliação dos cursos de Graduação do CEFET-MG .......................................... 129
QUADRO 43 – Ações para atendimento aos estudantes ............................................................ 135
QUADRO 44 – Valores Investidos em Programas de Permanência 2013..................................... 136
QUADRO 45 – Estudantes inscritos por nível de ensino e Programas de Bolsas .......................... 136
QUADRO 46 – Média de estudantes atendidos por programa e unidade em 2013......................... 136
QUADRO 47 – Atendimentos aos estudantes pelo SMODE em 2013 ......................................... 142
QUADRO 48 – Alunos matriculados na disciplina de Estágio Supervisionado em 2013 ................ 144
QUADRO 49 – Alunos que concluíram o Programa de Estágio Supervisionado em 2013.............. 145
QUADRO 50 – Contratos assinados entre os alunos, CEFET/SECII e as empresas....................... 145
QUADRO 51 – Número de salas para instalação de empreendimentos ........................................ 147
QUADRO 52 – Número de empresas incubadas....................................................................... 147
QUADRO 53 – Número de Projetos de Pré-Incubação .............................................................. 147
QUADRO 54 – Vagas ofertadas e candidatos inscritos nos processos seletivos nos anos de
2009 a 2014 .................................................................................................. 150
7
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
ABIPE
AEPEX
ANDIFES
ASCOM
ATP
BDTD
BH
BIC-Jr
C&T
CAPES
CD
CEFET-MG
CEMIG
CEPE
CFE
CGL
CGDE
CGDRH
CGRAD
CIEE
CLIC
CMUF
CNAM
CPC
COMUT
CONAES
COPEVE
CP
CPA
CPPD
CPPG
CREA-MG
CRQ-MG
CT-INFRA
DEDC
DIR
DIRGRAD
DNA
DRE
DOU
DPPG
DRI
EAD
EE
ELTE
EJA
ENEM
ENADE
EPT
EPTNM
EUA
EXT
-
Associação Brasileira de Intercâmbio Profissional e Estudantil
Assessoria de Ensino, Pesquisa e Extensão
Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior
Assessoria de Comunicação Social
Apoio Técnico Pedagógico
Projeto da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações
Belo Horizonte
Bolsa de Iniciação Científica-Júnior
Ciência e Tecnologia
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Conselho Diretor
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Companhia Energética de Minas Gerais
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
Conselho Federal de Educação
Coordenação Geral de Laboratórios
Coordenação Geral de Desenvolvimento Estudantil
Coordenação Geral de Desenvolvimento de Recursos Humanos
Conselho de Graduação
Coordenação de Integração Escola Empresa
Centro Língua Estrangeira
Centro e Monitoramento de Usos Finais
Le Conservatoire National Des Arts ET Métiers de Paris - França
Conceitos Preliminares de Curso
Programa de Comutação Bibliográfica
Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior
Comissão Permanente de Vestibular
Coordenação Pedagógica
Comissão Permanente de Avaliação
Comissão Permanente de Pessoal Docente
Conselho de Pesquisa e Pós-graduação
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais
Conselho Regional de Química de Minas Gerais
Ciência e Tecnologia para apoio à Implantação de Infraestrutura de Pesquisa
Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário
Diretoria Geral
Diretoria de Graduação
Desafio Nacional Acadêmico
Divisão de Registros Escolares
Diário Oficial da União
Diretoria de Pesquisa e Pós-graduação
Departamento de Recursos em Informática
Educação a Distância
Eficiência Energética
Eötvös Lórand University de Budapeste - Hungria
Educação de Jovens e Adultos
Exame Nacional do Ensino Médio
Exame Nacional de Desempenho de Estudantes
Educação Profissional Tecnológica
Educação Profissional Técnica de nível médio
Estados Unidos da América
Extensão e Desenvolvimento Comunitário
8
FAPEMIG
FCM
FEBRACE
FICITEC
FIEMG
FINEP
FÓRMULA SAE
FORPREPT
FORPROEXT
FORQUAP
FUNEC
FUNED
GRD
GRUDEJO
HVAC&R
IAESTE
IBGE
IBICT
IES
IFES
IGC
IHR
INEP
INFORTEC
INPI
IUT 1
KIT
LACTEA
LDB
LPLC
LUT
MCS
MCTI
MEC
META
MUSAETEC
-
NAE
NAPNE
NDE
NEAB
NEAC
NEMHE
NPC
PAED
PARFOR
PDI – 2005-2010
PDI – 2011-2015
PEC-G
PES
PET
PETMET
PIBIC
PIBITI
PICDT
PIT
-
-
-
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
Fundação CEFETMINAS
Feira Brasileira de Ciência e Engenharia, Criatividade e Inovação
Grupo de Pesquisa Filosofia da Ciência e da Tecnologia
Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais
Financiadora de Estudos e Projetos
Fórmula Society of Automotive Engineering,
Formação de Professores para a Educação Profissional e Tecnológica
Fórum de Pró-reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras
Grupo de Pesquisas Formação e Qualificação Profissional
Fundação de Ensino de Contagem
Fundação Ezequiel Dias
Graduação
Grupo de Estudos e Desenvolvimento de Jogos
Heating, Ventilation, Air Conditioning and Refrigeration
International Association for the Exchange of Students for Technical Experience
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
Instituição de Ensino Superior
Instituição Federal de Ensino Superior
Índice Geral de Cursos
Instituto Hartmann Regueira
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
Núcleo de Pesquisa em Linguagem e Tecnologia
Instituto Nacional de Propriedade Intelectual
Institut Universitaire de Technologie 1 de Grenoble - França
Karlsruher Institut für Technologie - Alemanha
Laboratório Aberto de Ciência, Tecnologia, Educação e Arte
Lei de Diretrizes e Bases
Laboratório de Pesquisa em Leitura e Cognição
Loughborough University of Tecnology
Modelagem e Controle de Sistemas
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
Ministério da Educação
Mostra Específica de Trabalhos e Aplicações
Grupo de Pesquisa e Estudos em Museologia – Arte e Estética na Tecnologia, na
Educação e na Ciência
Núcleo de Apoio ao Ensino
Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais
Núcleo Docente Estruturante
Diversidade Cultural e Inclusão Social na Educação Tecnológica
Núcleo de Engenharia Aplicada a Competições
Núcleo de Estudos de Memória, História e Espaços
Núcleo Piratininga de Comunicação
Plano Anual de Encargos Docentes
Formação Docentes Ensino Fundamental
Plano de Desenvolvimento Institucional – 2005-2010
Plano de Desenvolvimento Institucional – 2011-2015
Programa de Estudantes-Convênio de Graduação
Processo de Avaliação Continuada
Programa de Educação Tutorial
Pesquisa em Teoria e Metodologia do Ensino Tecnológico
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica
Programa Institucional de Bolsas de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
Programa Institucional de Capacitação Docente e Técnica
Pesquisa e Inovação Tecnológica
9
PGR
PGE
PMCD
PNAES
POSEP
PPC
PPI
PQV
PROAP
PRODOUTORAL
PROEJA
-
PROEXT
PROGEST
PROPESQ
PUC Minas
RECICLOS
RSE
RMBH
RNA
SAC
SAE
SAEF
SAVEST
SC
SCIELO
SE
SEER
SEAI
SENEPT
SESu
SETEC
SINAES
SiSU
SMOdE
TCC
TEC NEP
-
TIC
TRA
-
UFLA
UEMG
UFMG
UFOP
UFRGS
UFRJ
UFSC
UFSJ
UFV
UNEDs
UNB
USP
UTFMG
-
-
-
Pós-graduação
Planejamento e Gestão
Programa Mineiro de Capacitação Docente
Plano Nacional de Assistência Estudantil
Planejamento e Operação de Sistemas Elétricos de Potência
Projeto Pedagógico de Curso
Projeto Pedagógico Institucional
Programa de Qualidade de Vida
Programa de Apoio à Pós-graduação
Programa de Formação Doutoral Docente
Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de
Educação de Jovens e Adultos
Programa de Apoio à Extensão Universitária
Programa de Capacitação em Gestão de Obras
Programa Institucional de Fomento à Pesquisa
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Grupo de Pesquisa em Resíduos Sólidos Industriais
Ricerca sul Sistema Energetico de Milão
Região Metropolitana de Belo Horizonte
Redes Neurais Articiais
Seção de Apoio às Atividades Culturais
Seção de Assistência ao Estudante
Sistema de Acompanhamento da Execução Financeira
Salão do Vestibular
Sistemas de Controle
Scientific Eletronic Library Online
Sistemas Energéticos
Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas
Secretaria de Relações Internacionais
Seminário Nacional de Educação Profissional e Tecnológica
Secretaria de Educação Superior
Secretária de Educação Profissional e Tecnológica
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
Sistema de Seleção Unificado do MEC
Serviço Médico, Odontológico e de Enfermagem
Trabalho de Conclusão de Curso
Tecnologia e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Educacionais
Especiais
Tecnologia da Informação e Comunicação
Programa Transversais
Universidad Abierta Interamericana - Argentina
Universidade Federal de Lavras
Universidade Estadual de Minas Gerais
Universidade Federal de Minas Gerais
Universidade Federal de Ouro Preto
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Universidade Federal de Santa Catarina
Universidade Federal de São João Del-Rei
Universidade Federal de Viçosa
Unidades de Ensino Descentralizadas
Universidade de Brasília
Universidade de São Paulo
Universidade Tecnológica Federal de Minas Gerais
10
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 13
2 HISTÓRICO.................................................................................................................. 15
3 DIMENSÕES ................................................................................................................. 26
3.1 Dimensão 1 - A missão e o plano de desenvolvimento institucional ........................... 26
3.2 Dimensão 2 – A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a extensão e as
respectivas normas de operacionalização.......................................................................... 31
3.2.1 O ensino de graduação no CEFET- MG....................................................................... 31
3.2.2 Atividades desenvolvidas pela diretoria de graduação no ano de 2013 ......................... 34
3.2.2.1 Programa de Desenvolvimento e Melhoria do Ensino ............................................... 36
3.2.2.2 Gestão dos processos seletivos para preenchimento de vagas remanescentes ............ 37
3.2.2.3 Implantação do Guia Acadêmico da Graduação ........................................................ 38
3.2.2.4 Atualização do Acervo da Biblioteca ........................................................................ 39
3.2.2.5 Processo de Filiação das Disciplinas da Graduação aos Departamentos .................... 39
3.2.2.6 Treinamento e Ajuste do Sistema Acadêmico ........................................................... 40
3.2.3 Programa de Reestruturação dos Cursos e Expansão da Graduação ............................. 41
3.2.3.1 Reestruturação dos Projetos Pedagógicos ................................................................. 41
3.2.3.2 Ampliação do Ensino de Graduação ......................................................................... 42
3.2.4 Programa de Elaboração dos Marcos Regulatórios do Ensino de Graduação ................ 45
3.2.5 Programa de Avaliação dos Cursos de Graduação ....................................................... 47
3.2.6 Programa de Monitoria e Tutoria ................................................................................. 49
3.2.6.1 Monitoria ................................................................................................................. 49
3.2.6.2 Tutoria ..................................................................................................................... 51
3.2.7 Programa de Fomento à Graduação ............................................................................. 51
3.2.7.1 Workshop da Graduação ........................................................................................... 52
3.2.7.2 Mostra de Graduação ................................................................................................ 53
3.2.7.3 Aula Inaugural.......................................................................................................... 53
3.2.7.4 Gestão do Programa de Auxílio à Participação de Discentes em Eventos .................. 54
11
3.2.7.5 Programa de Educação Tutorial ................................................................................ 56
3.2.7.6 Programa de Mobilidade Acadêmica ........................................................................ 57
3.2.7.6.1 Programa CEFET-MG/ANDIFES de Mobilidade Acadêmica Nacional ................. 58
3.2.7.6.2 Programa Ciência sem Fronteiras........................................................................... 58
3.2.7.6.3 Programa de Estudantes – Convênio de Graduação (PEC-G) ................................. 60
3.2.7.7 Programa de Educação à Distância ........................................................................... 61
3.2.8 Impactos dos resultados das ações nos objetivos estratégicos do ensino da graduação . 61
3.2.9 A Pesquisa e a Pós-Graduação no CEFET-MG ............................................................ 62
3.2.9.1 Estrutura Organizacional da DPPG ........................................................................... 63
3.2.9.2 Metas e Objetivos da DPPG: 2011-2015 ................................................................... 63
3.2.9.3 Plano de Ações da DPPG: 2011-2015 ....................................................................... 64
3.2.9.4 Pós-Graduação stricto sensu ..................................................................................... 67
3.2.9.5 Pós-Graduação lato sensu ......................................................................................... 72
3.2.9.6 Programas de Fomento à Pesquisa e à Pós-Graduação .............................................. 74
3.2.9.6.1 Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica ................................ 76
3.2.9.6.2 Programa Jovens Talentos para a Ciência .............................................................. 79
3.2.9.7 Produção Intelectual ................................................................................................. 80
3.2.10 Extensão e desenvolvimento comunitário no CEFET-MG ......................................... 84
3.2.10.1 Planejamento das Ações da Unidade Jurisdicionada................................................ 85
3.2.10.2 Resultados Alcançados no ano de 2013................................................................... 88
3.2.10.3 Outros Resultados Gerados pela Gestão .................................................................. 88
3.3 Dimensão 3 - A responsabilidade social da instituição: o ensino público, a pesquisa e
a extensão ........................................................................................................................... 91
3.4 Dimensão 4 - A comunicação com a sociedade ............................................................ 94
3.5 Dimensão 5 – As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo
técnico-administrativo ...................................................................................................... 98
3.6 Dimensão 6 - Organização e gestão da instituição .................................................... 105
3.7 Dimensão 7 - Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa,
biblioteca, recursos de informação e comunicação ......................................................... 109
3.7.1 Restaurante Estudantil ............................................................................................... 115
12
3.7.2 Modernização Digital ................................................................................................ 115
3.7.3 Coordenações e Departamentos ................................................................................. 116
3.7.4 Acessibilidade ........................................................................................................... 116
3.7.5 Veículos
............................................................................................................... 116
3.7.6 Bibliotecas ............................................................................................................... 117
3.7.7 Serviços Prestados..................................................................................................... 118
3.7.8 Atividades Desenvolvidas ......................................................................................... 119
3.7.9 Acervo
............................................................................................................... 120
3.7.10 Avaliação da Infraestrutura do CEFET-MG............................................................. 124
3.8 Dimensão 8 - Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos,
resultados e eficácia da avaliação institucional ............................................................... 128
3.8.1 Avaliação dos cursos pelos alunos ............................................................................. 130
3.8.2 Avaliação dos cursos de graduação pelo Núcleo Docente Estruturante ...................... 131
3.8.3 Avaliação de cursos de Graduação pelos colegiados .................................................. 132
3.8.4 ENADE 2013 ............................................................................................................ 133
3.9 Dimensão 9 - Políticas de atendimento a estudantes ................................................. 134
3.10 Dimensão 10 - Sustentabilidade Financeira ............................................................ 150
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 154
5 REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 156
13
1
APRESENTAÇÃO
Este Relatório do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais referese ao ano base 2013 e apresenta os resultados do processo de autoavaliação da Instituição,
em atendimento às diretrizes definidas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (SINAES) do Ministério da Educação.
A construção desse Relatório anual teve como base os resultados do processo de
avaliação, apresentados pelas Diretorias de Graduação, de Pesquisa e Pós-Graduação e de
Extensão e Desenvolvimento Comunitário, envolvendo, também, o corpo docente e o
corpo discente, a infraestrutura e a administração, de maneira a contemplar as dez (10)
dimensões abrangidas pelo SINAES.
Desde 2004, o CEFET-MG aderiu ao SINAES, realizando, desde então, o processo
de avaliação interna em consonância com as orientações e os instrumentos definidos pela
Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES). No CEFET-MG, a
autoavaliação institucional é coordenada pela Comissão Permanente de Avaliação (CPA).
Nesse sentido, esse Relatório apresenta a atuação do CEFET-MG no cenário
educacional do país, nos últimos anos, reforçando o compromisso com sua função social
de atendimento às demandas societárias na área da educação tecnológica, comprometendose com um projeto nacional de modernização inclusiva e de desenvolvimento sustentável.
1.1
Caracterização da Instituição – dados identificadores da unidade
jurisdicionada
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – Instituição 0594.
Natureza jurídica – Autarquia, do Poder Executivo, de regime especial, detentora
de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didática e disciplinar, nos termos da Lei.
Vinculação ministerial: Ministério da Educação.
Norma da criação e finalidade da unidade jurisdicionada – A Instituição foi
criada como Escola de Aprendizes Artífices de Minas Gerais pelo Decreto n. 7.566 de
23/09/1909 e começou a funcionar em 08/09/1910. Em 1941, em função da Lei n. 378 de
13/01/37, transformou-se no Liceu Industrial de Minas Gerais e, no ano seguinte, por força do
Decreto n. 4.073 de 30/01/42, transformou-se em Escola Industrial de Belo Horizonte. Ainda
em 1942, pelo Decreto n. 4.127 de 25/02/42, passou a se denominar Escola Técnica de Belo
14
Horizonte. Posteriormente, a partir da Lei n. 3.552 de 16/02/59, lei esta alterada pelo Decreto
n. 796 de 27/08/69, a Escola foi transformada em Escola Técnica Federal de Minas Gerais.
Em 1969, a escola foi autorizada a organizar e ministrar cursos superiores – no caso,
de curta duração – pelo Decreto n. 547 de 18/04/69.
Em 1978, a Escola Técnica Federal de Minas Gerais foi transformada em Centro
Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais pela Lei n. 6.545 de 30/06/78,
regulamentada pelo Decreto n. 87.310 de 21/06/82, revogado pelo Decreto n. 5.224 de
01/10/04, reformulado, por sua vez, pelo Decreto n. 5.773 de 09/05/06. Conforme essa
legislação, o CEFET é uma Instituição especializada “na oferta de educação tecnológica, nos
diferentes níveis e modalidades de ensino com atuação prioritária na área tecnológica”. Em
2004, o Decreto n. 5.225 de 01/10/04, que altera dispositivos do Decreto n. 3.860 de
09/07/01, relativo à organização do ensino superior, inclui todos os Centros Federais de
Educação Tecnológica na categoria de Instituições de Ensino Superior, ao lado das
Universidades. Ressalta-se que a atuação do CEFET-MG, nos âmbitos articulados do ensino,
da pesquisa e da extensão, já está vigente desde a sua criação, pela Lei de 1978.
Finalidade – O CEFET-MG tem por finalidade “produzir, transmitir e aplicar
conhecimentos por meio do ensino, da pesquisa e da extensão; estimular o desenvolvimento
da ciência e da tecnologia, a criação e o pensamento crítico-reflexivo e a solidariedade;
formar cidadãos e propiciar a formação continuada de profissionais; estimular o conhecimento
dos problemas da sociedade, objetivando suas soluções e assegurar a gratuidade do ensino”
(CEFET-MG, PDI 2011).
CNPJ: 17.220.203/0001-96.
Código da Unidade Gestora no SIAFI: 153015 – CEFET-MG.
Código da gestão no SIAFI: 15245 – CEFET-MG.
Endereço completo: Av. Amazonas, 5253; Bairro: Nova Suíça; Belo Horizonte;
CEP 30.480-000; Minas Gerais. Fone: (31) 3319-7007, (31) 3319-7006; Fax: (31) 3319-7009.
- e-mail: [email protected]
15
2
HISTÓRICO
O CEFET-MG é uma Instituição Federal de Ensino Superior (IFES) com atuação no
estado de Minas Gerais. Sua gênese deu-se na mudança de Escola Técnica Federal de Minas
Gerais em Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, pela Lei no. 6.545 de
30/06/781, alterada pela Lei no. 8.711 de 28/09/93. O CEFET-MG é uma autarquia de regime
especial, vinculada ao MEC, detentora de autonomia administrativa, patrimonial, financeira,
didática e disciplinar. É uma instituição pública de ensino superior, no âmbito da educação
tecnológica, abrangendo os níveis médio e superior de ensino e contemplando, de forma
indissociada, o ensino, a pesquisa e a extensão na área tecnológica e no âmbito da pesquisa
aplicada (CEFET-MG, 2006a, p. 20).
Ao longo dos anos, o CEFET-MG consolidou-se como uma Instituição de
reconhecida excelência, considerado centro de referência na formação tecnológica de
profissionais que atuam no setor produtivo do estado, na pesquisa aplicada à área
tecnológica do país e na oferta do ensino técnico. A Instituição exerce um papel que vai além
da formação profissional, assumindo a necessidade de dialogar de forma construtiva com a
sociedade.
Atualmente, o CEFET-MG oferece cursos de ensino superior, pós-graduação lato
sensu e stricto sensu. Possui 11 unidades, localizadas em Minas Gerais, nas cidades de Belo
Horizonte (Campi I e II), Leopoldina, Araxá, Divinópolis, Timóteo, Varginha, Nepomuceno,
Curvelo e Contagem.
Desde sua criação como Escola de Aprendizes Artífices de Minas Gerais 2 , a
instituição, que começou a funcionar em 08 de setembro de 1910, instalada na capital do
estado, Belo Horizonte, passou por várias denominações, conforme o Quadro 1, a seguir:
1
Essa lei foi regulamentada pelo Decreto no . 87.310 de 21/06/82 que, por sua vez, foi revogado pelo Decreto no.
5.224 de 1o/10/04. Segundo este último, os CEFETs são instituições especializadas na oferta de educação
tecnológica nos diferentes níveis e modalidades de ensino, com atuação prioritária na área tecnológica. Importa
acrescentar que, em 2004, o Decreto no. 5.225, de 1o/10/04, que altera dispositivos do Decreto no. 3.860 de
09/07/2001, que dispõe sobre a organização do ensino superior, inclui, explicitamente, todos os CEFETs na
categoria de Instituições de Ensino Superior, ao lado das universidades.
2
Os dados históricos referidos têm como fonte a legislação sobre a matéria e o estudo de Fonseca (1961).
16
QUADRO 1 – Síntese histórica das denominações do CEFET-MG
Período
1909
1910
1941
1942
1959
Denominações do CEFET-MG
Criação das Escolas de Aprendizes Artífices nas capitais dos
estados da República, pelo Presidente Nilo Peçanha.
Implantação da “Escola de Aprendizes Artífices de Minas
Gerais” – considerada a origem dos CEFETs.
Transformação da Escola de Aprendizes Artífices em “Liceu
Industrial de Minas Gerais”.
Alteração da denominação do Liceu para “Escola Industrial
de Belo Horizonte” e “Escola Técnica de Belo Horizonte”.
Escola Técnica Federal de Minas Gerais
1978
Transformação da Escola Técnica Federal de Minas Gerais no
“Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais”
(CEFET-MG), passando a ter direito a ministrar ensino
superior.
Fonte: (CEFET-MG, 2006a, p. 23).
Legislações
Decreto nº. 7.566 de 23 de
setembro de 1909.
Decreto nº. 7.566 de 23 de
setembro de 1909.
Lei nº. 378 de 13 de janeiro
de 1937
Decreto nº. 4.073 de 30 de
janeiro de 1942 e Decreto nº.
4.127 de 25 de fevereiro de
1942, respectivamente.
Lei no. 3.552 de 16/02/59,
alterada pelo Decreto no. 796
de 27/08/69.
Lei no. 6.545 de 30/06/78,
alterada pela Lei no. 8.711 de
28/09/93.
É possível observar, no Quadro 1, que o CEFET-MG é uma instituição que possui
mais de 100 anos de existência. Do objetivo inicial de promover ensino profissional primário
gratuito, passou a ministrar ensino técnico de nível médio.
Em 1978, através da Lei n.º 6.545, conforme dito anteriormente, no Quadro 1,
ocorreu a transformação de Escola Técnica Federal de Minas Gerais em Instituição Federal de
Ensino Superior (IFES), passando a se chamar “Centro Federal de Educação Tecnológica de
Minas Gerais”. O objetivo da instituição consistiu em realizar pesquisas na área técnica
industrial e ofertar cursos técnicos industriais, de graduação e pós-graduação com vistas à
formação de profissionais em engenharia industrial e de tecnólogos de licenciatura plena e
curta para as disciplinas especializadas do então 2º Grau e dos cursos de tecnólogos, além de
cursos de extensão, aperfeiçoamento e especialização na área técnica industrial. Os Cursos de
Engenharia de Operação Elétrica e Mecânica foram extintos e, em 1979, começaram a
funcionar os Cursos de Engenharia Industrial Elétrica e Mecânica, com cinco anos de duração.
Estes últimos foram reconhecidos pela Portaria MEC n. 457 de 21/11/83. A partir de 1981, o
CEFET-MG passou a oferecer Cursos para Formação de Professores da Parte de Formação
Especial do Currículo do Ensino Médio, tanto na sede, em Belo Horizonte, quanto no interior
do estado e em outras Unidades da Federação. Vários cursos foram oferecidos por meio de
convênios com a Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais, instituições da Rede
17
Federal de Ensino Técnico e outras instituições de Ensino Superior. Esses cursos foram
individualmente reconhecidos.
Em 1982, o CEFET passou a ter atuação em toda a área tecnológica por meio do
Decreto n. 87.310 de 21/06/82; porém, exclusivamente nessa área, o seu ensino superior é
definido como sendo diferenciado do ensino universitário. Neste mesmo ano, pelo Decreto n.
87.411 de 19/07/82 e pela Portaria MEC n. 003 de 09/01/84, foram aprovados,
respectivamente, o Estatuto e o Regimento Geral da Instituição.
O Regimento de 1984 também previa atividades de pesquisa, extensão e pósgraduação, as quais estiveram, até o início da década de 1990, sob a gestão da Assessoria de
Ensino, Pesquisa e Extensão (AEPEX), órgão da Diretoria Geral. Na década de 1980, as
atividades de pesquisa ainda eram tímidas. Quanto à pós-graduação, em julho de 1987, pela
Resolução CD n. 005 de 07/07/87, o Conselho Diretor (CD) aprovou a criação de cursos
nesse nível de ensino, com base na experiência do Curso de Mestrado em Educação
Tecnológica, que começou a funcionar em caráter experimental em 1988, envolvendo um
convênio com a Loughborough University of Tecnology-LUT, na Inglaterra. O convênio não foi
renovado e o projeto original foi reconstruído, dando origem, já no início da década de 1990,
ao Mestrado regular na mesma área.
Em síntese, durante a década de 1980, o CEFET-MG desenvolveu projetos e ações
no ensino, na pesquisa e na extensão, visando à consolidação das suas finalidades em seu
caráter de Instituição de Ensino Superior (IFES) plena. Sua característica peculiar de
verticalização da oferta educacional pública e gratuita do nível médio ao superior implicou,
no entanto, nessa década, a ênfase no Ensino de 2º Grau. Destaca-se que, nessa década, o
ensino profissional de nível médio no CEFET-MG, tal como nas demais instituições
congêneres, teve sua trajetória definida pela Lei n. 5.692 de 11/08/71. Vale lembrar que, até
essa data, a lei que regulamentava o ensino médio no país, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB),
Lei n. 4.024 de 20/12/61, garantira a equivalência entre o ensino acadêmico e o
profissionalizante, envolvendo a articulação entre os ramos de ensino secundário, técnico e
normal. Com a Lei n. 5.692, foi implantado o ensino profissionalizante compulsório para todo
o Ensino Médio, então denominado Ensino de 2º Grau. Mesmo após a supressão desse
caráter compulsório, pela Lei n. 7.044 de 18/10/82, o CEFET-MG continuou com a oferta do
ensino técnico integrado ao médio de natureza acadêmica.
18
A partir do início dos anos de 1990, novos objetivos foram formulados para os
Centros Federais de Educação Tecnológica, pela Lei n. 8.711 de 28/09/93, que altera a Lei de
1978, ampliando-se a autonomia dos Centros para a realização de atividades de ensino, pesquisa
e extensão relativas a toda a área tecnológica, no entanto, sem a explicitação da exclusividade
dessa área enquanto campo de atuação.
Em 1994, o CEFET- MG solicitou ao Conselho Federal de Educação (CFE), no nível
superior, na área da Formação de Professores, o reconhecimento do seu Curso de Licenciatura
Plena para Graduação de Professores da Parte de Formação Especial do Currículo do Ensino
Médio, o qual foi obtido segundo a Portaria MEC n. 1.835 de 29/12/94. A partir da LDB de
1996 e de dispositivos legais que a sucederam, a estrutura organizacional e o currículo do
Ensino Médio e dos cursos de formação de professores para esse nível de ensino sofreram
modificações, o que caracterizou a oferta de formação de professores para esse nível de
ensino, nos Centros Federais de Educação Tecnológica, como sendo relativa às disciplinas
das áreas científica e tecnológica. A partir de 1999, foi implantada uma nova proposta de
Formação de Professores, na forma do Programa Especial de Formação Pedagógica de
Docentes, que conta, hoje, com oferta regular e gratuita.
Em continuidade à ampliação de suas ações no nível superior de ensino, em setembro
de 1995, a Instituição iniciou a oferta do Curso de Tecnologia em Normalização e
Qualidade Industrial e, em agosto de 1999, o Curso de Tecnologia em Radiologia.
A partir de 1999, o CEFET-MG passou a oferecer também o Curso de Engenharia
de Produção Civil. Em sua concepção, verifica-se a busca por uma integração dos
conhecimentos de Engenharia Civil e de Gestão de Sistemas de Produção.
Desde 2005, a Instituição passou a oferecer, também, o Curso de Engenharia de
Controle e Automação, com duração de cinco anos, na cidade de Leopoldina (Zona da
Mata). Esse curso, que se encontra no conjunto dos cursos previstos na meta para a
Graduação no PDI-2005-2010, é uma das conquistas da interiorização da oferta educacional
do CEFET-MG, também no âmbito do ensino superior.
Em 2006, teve início a oferta do Curso de Engenharia de Automação Industrial, na
Unidade de Araxá (Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba), consolidando ainda mais esse
19
processo de interiorização. Ainda no segundo semestre de 2006, tal como previsto, foi
implantado o Bacharelado em Química Tecnológica em Belo Horizonte. Além disso, na área
das Engenharias, incrementando seu programa de expansão na oferta da Educação Profissional
e Tecnológica, no nível da graduação, foram implantados, em 2007, o Curso de Engenharia da
Computação em Belo Horizonte; em 2008, o Curso de Engenharia de Materiais em Belo
Horizonte, e o curso de Engenharia Mecatrônica na Unidade de Divinópolis (Oeste de Minas
Gerais). Ao lado disso, na área das Ciências Sociais, em 2007, foi implantado o Curso de
Administração em Belo Horizonte. Os cursos de Engenharia Industrial Elétrica e Mecânica,
que tiveram início em 1979, foram reestruturados em 2007 e passaram a se denominar
Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica.
Em 2009, no tocante ao desenvolvimento do Ensino da Educação Superior, o
CEFET-MG passou a oferecer um total de 14 cursos de bacharelado e de tecnólogos e, ainda,
o Programa de Formação Pedagógica de Docentes. Nesse ano, o CEFET-MG criou um novo
curso de graduação, a Engenharia de Computação em Timóteo. Em 2010, também foi criado o
curso de Engenharia de Minas, em Araxá, expandindo, assim, a oferta da graduação para as
Unidades do interior, coerente com o Plano de Desenvolvimento Institucional e em
atendimento às demandas locais.
No exercício de 2009, foi dada ênfase ao fortalecimento da política interna de
capacitação dos servidores da Instituição, o que pode ser observado pela contínua melhoria
dos indicadores de titulação, de produção técnico-científica e na avaliação dos cursos de
mestrado e de graduação.
Se, por um lado, tratou-se da questão dos servidores, por outro, procurou-se dar
maior ênfase ao respaldo institucional aos estudantes. Assim, observa-se que todos os
indicadores das ações voltadas para o acesso e a permanência do aluno na Instituição
obtiveram acréscimos significativos. Além da assistência estudantil, outras ações concorreram
para a garantia do ensino de qualidade, quais sejam: o número expressivo de viagens e visitas
técnicas; o aumento na realização de eventos culturais e científicos e a inauguração do novo
prédio da biblioteca, com consequente ampliação do acervo.
Cabe ainda ressaltar outro aspecto da educação propiciada pelo CEFET-MG que
contribui para o desenvolvimento do conceito e da postura cidadã: foram criadas
20
oportunidades de participação em projetos de extensão comunitária. A partir de tais projetos,
os alunos ministram aulas em cursos preparatórios para o vestibular dos cursos técnicos para
grupos em risco social; eles coordenam e ministram cursos de gestão de canteiros de obras
para mestres de obras da construção civil; ministram, também, cursos de formação de mão de
obra para a construção civil em obras realizadas pela Prefeitura Municipal nas maiores favelas
do município de Belo Horizonte. O Quadro 2 apresenta a oferta educacional do CEFET-MG
no nível da graduação.
QUADRO 2 – Ensino de Graduação 2013
Unidade
Belo Horizonte
Campus I
Curso
Engenharia Ambiental e Sanitária
Engenharia de Materiais
Letras (Bacharelado)
Química Tecnológica (Bacharelado)
Belo Horizonte
Administração
Campus II
Engenharia de Computação
Engenharia de Produção Civil
Engenharia Elétrica
Engenharia Mecânica
Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes
Leopoldina
Engenharia Controle e Automação
Araxá
Engenharia Automação Industrial
Engenharia de Minas
Divinópolis
Engenharia Mecatrônica
Timóteo
Engenharia de Computação
Curvelo
Engenharia Civil
Fonte: Diretoria de Graduação, 2013.
No nível da pós-graduação, o Mestrado em Tecnologia foi reestruturado, na década
de 1990, dando origem a dois novos cursos, aprovados pela CAPES3: Educação Tecnológica e
Modelagem Matemática e Computacional. O CEFET-MG possui hoje sete cursos nesse nível
de ensino. Além dos mencionados, há também os de Engenharia Civil, Engenharia Elétrica,
Engenharia da Energia, Mestrado em Estudos de Linguagem e Mestrado de Engenharia de
Materiais, todos recomendados pela CAPES.
No âmbito da pesquisa, a pós-graduação stricto sensu sustenta-se em uma estrutura
consolidada que envolve 54 grupos cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa da
Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoCNPq. Os alunos da Pós-Graduação e da Graduação participam desses grupos, bem como de
projetos de iniciação científica em diversas áreas, com o financiamento de agências oficiais de
3
CAPES: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
21
fomento, como o CNPq, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais
(FAPEMIG) e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), com recursos provenientes de
convênios com empresas diversas.
A Instituição possui, ainda, um Núcleo responsável por competições tecnológicas,
denominado Núcleo de Engenharia Aplicada a Competições (NEAC). Esse Núcleo envolve
professores e alunos em competições promovidas pela Society of Automotive Engineering, tais
como: Mini Baja, Fórmula SAE e Aerodesign.
Ainda no âmbito da pesquisa, destaca-se o Laboratório Aberto de Ciência,
Tecnologia, Educação e Arte (LACTEA), criado em 1995, com o objetivo de contribuir para a
construção de novas perspectivas na Educação em Ciência, Tecnologia e Arte. Suas
atividades concretizam-se em um ambiente de desenvolvimento de projetos de acesso pelo
aluno que nele encontra enriquecimento para sua formação pessoal e profissional, recebendo
apoio financeiro da Instituição sob a forma de bolsas. Nesse sentido, o LACTEA contribui
para a capacitação humanístico-tecnológica dos alunos, estimulando o desenvolvimento de
projetos científicos e tecnológicos voltados, entre outros, à apresentação de produtos e a
protótipos técnicos em mostras e exposições diversas. Entre essas, situa-se a Mostra
Específica de Trabalhos e Aplicações (META), realizada no próprio CEFET-MG.
Já a pós-graduação lato sensu – Especialização – é desenvolvida pelo CEFET-MG
desde o final da década de 1980. O Programa de Pós-Graduação lato sensu prevê estreita
interação nos âmbitos organizacional e curricular, entre o ensino e a extensão, e sua
administração é levada a termo pelos órgãos centrais da Instituição ligados à pós-graduação e
à extensão.
Além dos Cursos de Especialização, há projetos de fundamental importância para o
cumprimento da função social do CEFET-MG, com ênfase na Extensão Comunitária com
projetos importantes para a formação do aluno nas suas interfaces com o mundo do trabalho.
Na direção particular da formação empreendedora, tem-se o Projeto de Apoio ao
Desenvolvimento de Projetos Tecnológicos em que se tem a participação da incubadora de
empresas e de projetos de base tecnológica do CEFET-MG. Outro destaque refere-se às ações
de cooperação técnica, com projetos articulados com o ensino e a pesquisa, em conjunto com
prefeituras e empresas públicas e privadas.
22
Em reforço a essas iniciativas, a participação dos alunos em atividades de extensão
foi formalmente configurada pela aprovação das Normas Gerais para Atividades de Extensão
do CEFET-MG, contidas na Resolução CD n. 004 de 16/02/04, que prevê, em seu artigo 16, a
participação de alunos regulares do ensino médio profissional, de graduação e pós-graduação
stricto sensu em atividades de Extensão.
Entre as atividades desenvolvidas com instituições internacionais, podem-se citar os
convênios de cooperação acadêmica do CEFET-MG com Instituições de Ensino Tecnológico
da Alemanha, as Fachhochschulen. Atualmente, existem convênios em operação firmados
com as Universidades de Ciências Aplicadas de Munique e de Karlsruhe e de Wolfenbriettel.
Nos casos de Munique e Karlsruhe, a cooperação é mais intensa em atividades de intercâmbio
de alunos de graduação.
Na década de 2000, registra-se, com a França, o desenvolvimento de projeto e de
produção conjunta na área de concepção e de qualidade ambiental das construções,
envolvendo pesquisadores do CEFET-MG e da École National Superieure D’Arts ET Métiers.
Importa, também, registrar a cooperação com a Universidade Politécnica de Valência, na
Espanha, em pesquisa e em produção científica nas áreas de gestão de recursos hídricos e
águas subterrâneas, desde 2004.
Entre as instituições brasileiras, com as quais o CEFET-MG mantém cooperação na
área, encontram-se as seguintes universidades federais de ensino e pesquisa: Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG), Ouro Preto (UFOP), Rio Grande do Sul (UFRGS), Rio de
Janeiro (UFRJ), Santa Catarina (UFSC), São João Del-Rei (UFSJ), Viçosa (UFV); assim
como a Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), a Universidade de São Paulo (USP)
e a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). Além dessa cooperação, a
Instituição mantém intercâmbio com outras instituições nacionais, o que ocorre
sistematicamente pela participação, particularmente de professores doutores e de
pesquisadores do CEFET-MG, em atividades de outros cursos de pós-graduação do país e
pelo desenvolvimento de pesquisas interinstitucionais.
Entre os veículos de socialização e de intercâmbio dos saberes construídos, no
âmbito acadêmico, seja do próprio CEFET-MG, seja de outras Instituições de Ensino e
Pesquisa, o CEFET-MG edita e publica a Revista Educação & Tecnologia, um periódico
quadrimestral. Essa foi registrada no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e
23
Tecnologia (IBICT), em maio de 1997 (ISSN-1414-5057), e encontra-se referenciada na
Classificação de Periódicos da CAPES.
Pode-se constatar que, ao longo da década de 1990 e início da década de 2000, o
CEFET-MG foi se transformando em uma Instituição educacional que teve sua expansão
acompanhada por modificações em seus objetivos, em sua estrutura organizacional, em suas
atividades de ensino, pesquisa e extensão, na natureza dos cursos ofertados, dentre outras.
Essas mudanças ocorreram gradativamente, reiterando seu caráter de IFES, com caráter pleno
de Universidade, com oferta pública e gratuita de educação tecnológica de alta qualidade em
vários níveis e modalidades de ensino, atendendo um público cada vez mais ampliado.
No âmbito do ensino de nível médio, a orientação da Lei n. 5.692 de 11/08/71,
relativa ao Ensino de 2º Grau profissionalizante, prevaleceu no CEFET-MG até 1997 quando,
pela Reforma do Ensino Técnico tal como estabelecido pelo Decreto n. 2.208 de 17/04/97,
inviabilizou-se a oferta do Ensino Técnico integrado ao Ensino Médio.
A partir de 1998, o CEFET-MG deflagrou o seu processo de implantação dessa
reforma, implicando três modalidades de oferta nesse nível de ensino: concomitância interna
(Ensino Médio da Educação Básica e Técnico de Educação Profissional concomitantes, com
duas matrículas por parte do aluno, no próprio CEFET-MG), concomitância externa (Ensino
Técnico para alunos matriculados em outras escolas – Cursos Técnicos Modulares) e
subsequente – Pós-médio, ou seja, Ensino Técnico para egressos do Ensino Médio.
Em 2004, com a edição do Decreto n. 5.154 de 23/07/04, que regulamenta a
possibilidade presente na Lei n. 9.394 de 20/12/96 de oferta do Ensino Médio da Educação
Básica integrado ao Técnico, a Instituição iniciou a construção teórico-prática do Projeto
Político-pedagógico da Educação Profissional e Tecnológica, relacionado ao Projeto
Pedagógico Institucional (PPI), já construído, visando novamente a essa integração.
O novo Ensino Integrado vem sendo implantado no CEFET-MG desde o primeiro
semestre de 2005. Em 2009, no nível da Educação Profissional Técnica de nível médio, foram
ofertados 30 cursos na modalidade integrada; 25 nas modalidades de concomitância externa
e/ou subsequente e 04 ocorrem, exclusivamente, na modalidade subsequente. O Quadro 3
mostra a oferta na Educação Profissional e Tecnológica de nível médio do CEFET-MG.
24
QUADRO 3 – Cursos de educação profissional e tecnológica de nível médio 2013
Unidade
Curso
Eletromecânica
Eletrônica
Belo Horizonte
Eletrotécnica – Automação Industrial
Campus I
Equipamentos Biomédicos
Estradas
Mecânica
Mecatrônica
Meio Ambiente
Química
Transporte e Trânsito
Hospedagem
Belo Horizonte
Edificações
Campus II
Informática
Rede de Computadores
Eletromecânica
Leopoldina
Eletrotécnica – Automação Industrial
Informática Industrial
Mecânica
Edificações
Araxá
Eletrônica
Mecânica
Mineração
Eletromecânica
Divinópolis
Informática para Internet
Produção de Moda
Eletromecânica
Timóteo
Informática
Mecânica
Metalurgia
Química
Edificações
Varginha
Informática Industrial
Mecatrônica
Eletrônica – Automação Industrial
Mecatrônica
Nepomuceno
Eletrotécnica
Redes de Computadores
Meio Ambiente
Curvelo
Edificações
Eletrotécnica
Controle Ambiental
Contagem
Eletroeletrônica
Informática
Fonte: Diretoria de Educação Profissional e Tecnológica, 2013.
Todos os cursos nas modalidades concomitância externa e/ou subsequente são
ofertados apenas no turno da noite. Acrescente-se o fato de que a grande maioria dos cursos
técnicos, oferecidos nas modalidades concomitância externa e subsequente, obedece, hoje, ao
regime anual, o que permite melhor aproximação do perfil dos cursos da EPT nas várias
Unidades da Instituição. Pode-se afirmar que, a despeito das adversidades enfrentadas na sua
25
trajetória, o CEFET-MG é, hoje, um dos centros de excelência em educação tecnológica,
sobretudo por compreender que a educação tecnológica não se reduz à técnica, mas envolve
uma formação ampliada, contemplando de forma integrada a formação profissional e a
formação para uma ação crítica do cidadão nos diversos setores da sociedade. Nesse sentido,
essa Instituição representa uma importante referência educacional nos municípios em que atua
no estado de Minas Gerais e mesmo no país.
Na qualidade de um CEFET consolidado como uma IFES pública e gratuita, com
ênfase na área tecnológica nos âmbitos estreitamente relacionados do ensino, da pesquisa e da
extensão, e com oferta verticalizada de ensino (do nível médio ao superior), esta Instituição
busca dar continuidade à sua trajetória, projetando sua expansão e crescente melhoria para os
próximos anos, tal como previsto em seu Plano de Desenvolvimento Institucional e em seu
projeto de transformação em Universidade Tecnológica Federal de Minas Gerais (UTFMG).
26
3
DIMENSÕES
A seguir, são apresentadas as dez (10) dimensões que compõem o corpo deste
Relatório de Autoavaliação Institucional, referente ao biênio 2013 e 2014, em conformidade
com o que determina o SINAES.
3.1 Dimensão 1 - A missão e o plano de desenvolvimento institucional
O papel que a instituição exerce vai além da formação profissional e envolve o
diálogo crítico e construtivo com a formação social brasileira, no sentido: a) da assimilação
crítica e da construção da cultura, de conhecimentos e de novas tecnologias; e b) da relação
entre a escola e o setor produtivo e de serviços.
Nesse contexto, a pesquisa e a extensão desenvolvem-se por projetos que resultem no
fortalecimento e no aprimoramento do programa geral de educação tecnológica da Instituição.
Os resultados das avaliações institucionais anteriores subsidiaram a construção do PDI-201120015, que é o mais importante documento político-pedagógico da Instituição.
Para o PDI 2011-2015, os objetivos gerais que se delineiam para a Instituição
consistem em: a) consolidar e prosseguir com o desenvolvimento da cultura de
aprimoramento e ampliação da atuação institucional; e b) consolidar, ampliar e aprimorar,
continuamente, as políticas sociais e as ações relativas à educação inclusiva e à proteção
ambiental, atendendo criticamente às demandas societárias no campo da educação
tecnológica. Cabe ressaltar, ainda, a definição dos marcos regulatórios e a avaliação contínua
em todos os níveis e setores da Instituição.
Os objetivos e as metas que se apresentam são as seguintes: a) manter-se na
condição de Instituição Federal de Educação Superior (IFES) verticalizada, assegurando a
excelência no ensino, na pesquisa e na extensão; e b) reforçar as características institucionais
de IFES especializada na área tecnológica, visando à sua transformação em Universidade
Tecnológica Federal de Minas Gerais.
Em síntese, o PDI 2011-2015 pauta-se pelas propriedades de consolidação e
superação dos avanços alcançados, na direção dessa transformação e pelo caráter de
organicidade em relação a políticas de inclusão e inserção social.
27
Tendo em vista sua própria construção como instituição pública e gratuita que seja
protótipo de excelência no âmbito da educação tecnológica (PDI, 2011-2015), o CEFET-MG
tem como função social relacionar-se, criticamente, às demandas societárias relativas à: a)
formação do cidadão crítico, competente e solidário no exercício profissional técnico e
tecnológico, sobretudo nas áreas de sua atuação, e capaz de participar, ativamente, nos demais
setores da vida social, interferindo na construção de um projeto de nação democrática e
igualitária; b) participação no desenvolvimento científico, tecnológico e sociocultural
inclusivo e sustentável, pela contribuição institucional ao desenvolvimento da inovação
tecnológica e da pesquisa, particularmente aplicada, relacionadas ao contexto nacional, em
especial ao da Região Sudeste e do Estado de Minas Gerais; c) construção de políticas e de
ações de extensão, em que se equilibram o polo da prestação de serviços públicos e a
disseminação da cultura com o polo da integração escola-comunidade e a construção cultural.
Em suma, formar um cidadão crítico e capaz de participar, contribuir e acompanhar
as inovações tecnológicas, visando à integração escola-comunidade, são aspectos
evidenciados na função social do CEFET-MG.
Além da função social, o PDI 2011-2015, aprovado pela Resolução CD n.135 de 10
de outubro de 2011, contempla, também, outras finalidades da Instituição, presentes no artigo
2º do novo Estatuto, aprovado pela Resolução CD n.069 de 02 de junho de 2008, quais sejam:
a) produzir, transmitir e aplicar conhecimentos por meio do ensino, da pesquisa e da extensão;
b) estimular o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, a criação e o pensamento crítico
reflexivo da solidariedade; c) formar cidadãos e propiciar a formação continuada de
profissionais; e d) estimular o conhecimento dos problemas da sociedade, objetivando suas
soluções e assegurando a ampla gratuidade do ensino.
As ações que visavam à garantia da qualidade dos cursos de graduação foram
consolidadas por meio de planejamento administrativo, ampliação da infraestrutura, aumento
expressivo do acervo bibliográfico, consolidação da regulamentação da graduação,
reestruturação dos Projetos Pedagógicos de Cursos, criação dos Núcleos Docente Estruturante
(NDE), implementação dos Planos de Ensino eletrônicos, adaptação da regulamentação
interna à nova Lei de Estágios e consolidação dos Colegiados de Cursos de Graduação.
O Quadro 4, a seguir, apresenta os objetivos por área de atuação do PDI 2011-2015:
28
QUADRO 4 – Áreas de atuação e objetivos do PDI 2011-2015
continua...
Áreas de atuação
Educação
Profissional e
Tecnológica
Graduação
Pós-graduação
Pesquisa e
Inovação
Tecnológica
Objetivos
1. Consolidar a oferta, com qualidade, da educação profissional técnica de nível médio (EPTNM),
nas modalidades integradas, concomitância externa, subsequente e integrada na educação de jovens
e adultos. Essa meta implica a oferta da EPTNM com conteúdo politécnico, visando ao preparo
para o exercício profissional, à continuidade dos estudos e à formação cidadã. Implica, também,
fortalecer a história da instituição e o seu papel na interlocução com a sociedade.
2. Expandir a oferta e elevar a qualidade da EPTNM. Essa meta implica: reforçar o apoio aos
projetos de desenvolvimento e fomento da EPTNM (acompanhamento pedagógico, atualização
contínua dos projetos político-pedagógicos dos cursos, avaliação da EPTNM, monitoria, integração
curricular, elaboração e disponibilização de material didático, apoio à organização de eventos);
implementar projeto de educação tutorial júnior a partir de 2012.
3. Concluir o processo de definição de marcos regulatórios da EPTNM e submetê-los à avaliação
continuada. A meta envolve a aprovação dos seguintes regulamentos até o final de 2011: estágio
curricular dos cursos; Diretoria de EPT; Coordenação Pedagógica; Colegiados de Curso e de
Formação Geral; Coordenações da EPTNM; e Coordenação de Programas de Estágio.
1. Consolidar o desenvolvimento e a diversificação da graduação, com aproveitamento sustentável
dos recursos para a criação, até 2015, de seis novos cursos, nas áreas de engenharias; ciências
exatas e da terra e ciências humanas, envolvendo os Campi de Belo Horizonte e interior. Essa meta
implica, também, a transformação do Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes
em um curso de licenciatura para as áreas técnicas.
2. Elevar a qualidade dos cursos de graduação, visando a alcançar conceito quatro na avaliação do
MEC, para todos os cursos, até o final do período e, progressivamente: diminuir a repetência e a
evasão; ampliar a cooperação intra e interinstitucional de ordem nacional e internacional;
contribuir para a mobilidade acadêmica discente e docente nos âmbitos nacional e internacional;
concluir o processo de definição dos marcos regulatórios e submetê-los à avaliação contínua.
3. Aprimorar, continuamente, os projetos político-pedagógicos dos cursos, adequando-os à
legislação vigente, à vocação institucional e às demandas societárias, aumentando-lhes a
flexibilidade e ampliando a oferta de experiências extraclasse na sua estrutura curricular.
1. Consolidar e expandir a pós-graduação stricto sensu, o que significa: elevar o número de
mestrados para 10 e implantar três doutorados, garantidas a sua aprovação e recomendação pela
CAPES; consolidar e ampliar os programas institucionais de fomento à pós-graduação; consolidar
e ampliar a participação em programas e ações externas de fomento.
2. Desenvolver a pós-graduação lato sensu, o que significa: ampliar a oferta de vagas para os
cursos de especialização, em áreas estratégicas para a Instituição, e em adequação às demandas
societárias; garantir a infraestrutura específica para até 20 cursos anuais; continuar com o apoio à
educação profissional técnica de nível médio integrada, na modalidade da educação de jovens e
adultos, por meio da formação de especialistas ligados às redes públicas de ensino.
1. Aprimorar a pesquisa e expandir a produção intelectual da Instituição, ou seja: reestruturar o
Programa Institucional de Fomento à Pesquisa (PROPESQ); ampliar em 50% o número de grupos
de pesquisa cadastrados no Diretório do CNPq; garantir que os docentes doutores da Instituição
estejam integrados a pelo menos um grupo; ampliar as cotas de bolsas de iniciação científica e
tecnológica, envolvendo alunos da graduação e da educação profissional técnica de nível médio;
ampliar a produção intelectual e elevar a sua qualidade em 50%, no mínimo, em consonância com
os padrões de excelência vigentes no país; consolidar a política de inovação tecnológica; incentivar
a produção de patentes ou marcas e aprimorar processos de identificação, proteção e registro de
produtos ou marcas.
2. Fortalecer a visibilidade científico-tecnológica do CEFET-MG, nos âmbitos nacional e
internacional, o que envolve: elevar o conceito da Revista Educação & Tecnologia no Sistema
Qualis da CAPES e incluí-la na Scientific Electronic Library Online-SCIELO; criar dois novos
periódicos com foco nas áreas das engenharias e ciências exatas.
29
conclusão.
Áreas de atuação
Extensão e
desenvolvimento
comunitário
Objetivos
1. Consolidar e ampliar as atividades da extensão no contexto da relação escola e sociedade,
fortalecendo os programas da área: Extensão social e cultural; Cooperação técnica e prestação de
serviços; Cursos de qualificação profissional; Fomento ao empreendedorismo; Marcos regulatórios
da extensão.
02. Reforçar a relação ensino e extensão, na EPT e na graduação, oferecendo, progressivamente,
atividades referentes à relação ensino e extensão nesses níveis de ensino. A oferta deverá
corresponder, respectivamente, a 5 e 10% das cargas horárias dos currículos dos cursos técnicos e
de graduação.
01. Consolidar, ampliar e aprimorar os recursos institucionais nos âmbitos humano, físico-material
e acadêmico. Isso envolve: o aprimoramento e a valorização dos recursos humanos e das condições
de infraestrutura, envolvendo os recursos das tecnologias da informação e comunicação (TIC) nos
âmbitos da gestão e de apoio às atividades acadêmicas, pela consolidação dos programas existentes
e criação de novos. A meta implica, também, a ampliação contínua do acervo das bibliotecas, em
consonância com as necessidades docentes e discentes.
02. Aprimorar e atualizar os marcos regulatórios e as rotinas administrativas. Esta meta envolve a
consolidação do novo estatuto e a criação e a implementação de estratégias de avaliação contínua
dos marcos e rotinas.
Planejamento e
gestão
03. Consolidar a política geral de acesso e permanência, fortalecendo o programa de Educação
inclusiva e sustentável e desenvolvimento estudantil, de forma a congregar ações relativas à
matéria. O Programa inclui a instituição de política de assistência estudantil também para a pósgraduação.
04. Consolidar e ampliar a política de educação à distância, ou seja: aprimorar os projetos e as
ações existentes e implantar novos; prover condições apropriadas de infraestrutura e de pessoal
para o desenvolvimento dos projetos.
05. Fortalecer a política de inserção nacional e internacional, o que significa: desenvolver
estratégias de ampliação contínua da representação nacional e internacional do CEFET-MG;
ampliar as ações e os convênios de intercâmbio existentes em, no mínimo, 50%; induzir novas
parcerias de cooperação acadêmico-política.
06. Consolidar e aprimorar a política de comunicação e de visibilidade institucional nos âmbitos
interno e externo (nacional e internacional) de forma a congregar, até o final de 2011, todas as
ações de comunicação em um programa de Aperfeiçoamento da comunicação e da gestão da
informação, implicando: o desenvolvimento geral da área; a implantação de setor de ouvidoria; a
implantação de instrumentos de comunicação, sintonizados com a evolução das mídias e a cultura
da instituição; e a avaliação contínua das atividades da área, a partir de 2012.
07. Consolidar a cultura de avaliação institucional, com base na função social, nas finalidades e nos
objetivos do CEFET-MG e relacionar, continuamente, a avaliação com a gestão. Esta meta
implica: apoiar as ações da Comissão Permanente de Avaliação; integrar sistemas de coleta de
dados, torná-los mais confiáveis, precisos e acessíveis, no decorrer do período; ampliar os
mecanismos de avaliação para todos os níveis de ensino e setores institucionais.
Fonte: CEFET-MG, PDI, 2011-2015.
Com o desenvolvimento dos programas previstos para o período 2011-2015, a
Instituição dará continuidade à sua trajetória, projetando a expansão e a crescente melhoria
institucional para os próximos cinco (5) anos.
30
A seguir, estão explicitados os seis programas gerais e os específicos
correspondentes (Quadro 5). Os programas estão identificados por um código em que: os
algarismos romanos indicam os programas gerais, as letras indicam a área/subárea em que um
dado programa específico se situa – educação profissional e tecnológica (EPT), graduação
(GRD), pós-graduação (PGR) pesquisa e inovação tecnológica (PIT), extensão e
desenvolvimento comunitário (EXT), planejamento e gestão (PGE). Os programas
transversais, a que se referem a mais de uma área de atuação institucional, são indicados pela
sigla TRA.
QUADRO 5 – Programas Gerais e por área: 2011-2015
Programas gerais
Desenvolvimento e
fomento do ensino
Desenvolvimento e
fomento da pesquisa e
extensão
Inclusão e inserção
social
Avaliação e regulação
Desenvolvimento de
recursos humanos e
melhoria da
infraestrutura
Área
EPT
GRD
PGR
PGR
PIT
EXT
EXT
EXT
TRA
TRA
TRA
TRA
EPT
GRD
GRD
PGR
EXT
PGE
PGE
Programas específicos
Desenvolvimento e fomento da educação profissional e tecnológica
Desenvolvimento e fomento da graduação
Desenvolvimento e fomento da pós-graduação stricto sensu
Desenvolvimento e fomento lato sensu
Fomento à pesquisa, iniciação científica, política de inovação tecnológica
Fomento ao empreendedorismo
Cursos de qualificação e capacitação profissional
Extensão social e cultural
Educação inclusiva e sustentável e desenvolvimento estudantil
Educação à distância
Inserção nacional e internacional
Avaliação Institucional
Marcos regulatórios da educação profissional e tecnológica
Marcos regulatórios da graduação
Avaliação da graduação
Gerenciamento de programas de qualificação e capacitação de docentes
Marcos regulatórios da extensão
Marcos regulatórios e rotinas de gestão
Valorização, ampliação e aprimoramento dos recursos humanos
Consolidação, ampliação e modernização dos processos de gestão
PGE
PIT
Desenvolvimento da produção e divulgação científica e tecnológica
EXT Cooperação técnica e prestação de serviços
PGE Desenvolvimento das TIC
TRA Aperfeiçoamento da comunicação e gestão da informação
Fonte: CEFET-MG, PDI, 2011-2015.
Comunicação e
Cooperação
A forma como são concebidos esses programas (Quadro 5) evidencia a participação
dos servidores e/ou discentes em todos os segmentos da instituição. Esses programas indicam
perspectivas para um novo tempo, marcado por avanços acelerados. As tecnologias
despontam como a grande promessa de tornar a escola mais produtiva e eficaz, dando ao
ensino uma base científica e, dessa forma, criando meios de democratizar o acesso à
educação.
31
3.2 Dimensão 2 – A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a
extensão e as respectivas normas de operacionalização
3.2.1
O ensino de graduação no CEFET- MG
A Graduação visa à formação de profissionais com sólida base científico-tecnológica
no seu campo de saber específico, mantendo, no entanto, uma visão ampla dos diversos
aspectos sociais, humanos e políticos que se relacionam à sua área de atuação, envolvendo
constante interlocução entre ensino, pesquisa e extensão. Nesse contexto, o foco na ciência
aplicada e a integração escola e sociedade, em especial, com o setor produtivo, são fatores
essenciais na caracterização do profissional formado.
Os cursos desse nível de ensino objetivam:
-
desenvolver a autonomia intelectual e o pensamento crítico;
-
preparar para o trabalho e para a cidadania;
-
conhecer os fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos;
-
aprofundar os conhecimentos já adquiridos, possibilitando o aperfeiçoamento
profissional e o prosseguimento de estudos, em nível de Pós-Graduação.
A Diretoria de Graduação é o Órgão Executivo Especializado que supervisiona e
coordena a execução das atividades do Ensino de Graduação, no âmbito da Instituição,
competindo-lhe, para esse fim, implementar as deliberações dos Órgãos Colegiados
Superiores e do Conselho de Graduação. São atribuições da Diretoria de Graduação:
-
elevar a qualidade e diversificar a oferta dos cursos de Graduação e do Programa
Especial de Formação Pedagógica de Docentes do CEFET-MG.
-
promover a organização, a integração e a articulação dos cursos de graduação, visando
à indissociabilidade de ensino, pesquisa e extensão;
-
desenvolver, em seu âmbito, a política educacional e administrativa da Instituição;
32
-
promover ações visando a assegurar condições adequadas de infraestrutura material e
de recursos humanos para o desenvolvimento de atividades no âmbito da Graduação;
-
promover, estimular e apoiar a capacitação e o desenvolvimento dos servidores
vinculados à Graduação.
De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), para 2011-2015,
são objetivos do CEFET-MG que também estão vinculados aos do ensino da graduação:
-
consolidar e prosseguir com o desenvolvimento da cultura de aprimoramento e
ampliação da atuação institucional, a definição de marcos regulatórios e a avaliação
contínua em todos os níveis e setores da Instituição.
-
consolidar, ampliar e aprimorar, continuamente, as políticas sociais e as ações
relativas à educação inclusiva e à proteção ambiental, atendendo, criticamente, as
demandas societárias no campo da educação tecnológica.
De acordo com o PDI 2011-2015, são objetivos da graduação:
-
consolidar o desenvolvimento e a diversificação da graduação, com o aproveitamento
sustentável dos recursos na criação, até 2015, de sete novos cursos, nas áreas das
engenharias, ciências exatas e da terra e ciências humanas, envolvendo as unidades de
Belo Horizonte e do interior;
-
elevar a qualidade dos cursos de graduação: alcançar conceito quatro na avaliação do
MEC, para todos os cursos, até o final do período e progressivamente: diminuir a
repetência e a evasão; ampliar a cooperação intra e interinstitucional de ordem
nacional e internacional; contribuir para a mobilidade acadêmica discente e docente
nos âmbitos nacional e internacional; concluir o processo de definição dos marcos
regulatórios e submetê-los à avaliação contínua;
-
aprimorar, continuamente, os projetos político-pedagógicos dos cursos, adequando-os
à legislação vigente, à vocação institucional e às demandas societárias, aumentandolhes a flexibilidade e ampliando a oferta de experiências extraclasse na sua estrutura
curricular.
33
Um dos grandes esforços da Diretoria de Graduação, nos últimos anos, tem sido a
expansão dos Cursos de Graduação e ampliação do número de vagas. Para elevar o número de
cursos na área das engenharias, ciências exatas e da terra e ciências humanas, a Diretoria de
Graduação, desde 2010, tem dialogado com os gestores das Unidades de Curvelo, Varginha,
Contagem e Nepomuceno visando à criação de pelo menos um curso de Engenharia em cada
unidade.
O Quadro 6 sintetiza a distribuição dos Cursos de Graduação do CEFET-MG em
Belo Horizonte e no interior. Informa, ainda, o ano de início de funcionamento dos cursos.
Atualmente, o CEFET-MG oferta 16 cursos de Graduação, sendo 12 na área das Engenharias,
sendo que as 16 coordenações dos cursos de graduação estão vinculadas à Diretoria de
Graduação.
QUADRO 6 – Cursos de Graduação do CEFET-MG
Curso
Engenharia Elétrica
Engenharia Mecânica
Programa Esp. de Form. Pedagógica para Docentes
Engenharia de Produção Civil
Engenharia de Controle e Automação
Engenharia de Automação Industrial
Química Tecnológica
Administração
Engenharia de Computação
Engenharia de Materiais
Engenharia Mecatrônica
Engenharia de Computação
Engenharia Ambiental
Engenharia de Minas
Letras
Engenharia Civil
Fonte: DIRGRAD – Diretoria de Graduação, 2012.
Cidade
Belo Horizonte
Belo Horizonte
Belo Horizonte
Belo Horizonte
Leopoldina
Araxá
Belo Horizonte
Belo Horizonte
Belo Horizonte
Belo Horizonte
Divinópolis
Timóteo
Belo Horizonte
Araxá
Belo Horizonte
Curvelo
Início
1979
1979
1981
1999
2005
2006
2006
2007
2007
2008
2008
2009
2010
2010
2011
2012
O Quadro 7 mostra a composição do quadro funcional da Diretoria de Graduação,
em 2013, que contou com sete servidores e três estagiários. No decorrer de 2013, as três vagas
de estagiários da Diretoria de Graduação foram ocupadas por cinco estagiários. Isso se deve à
rescisão de contrato por parte dos estagiários em decorrência de novas oportunidades de
estágio ou trabalho na área de sua formação acadêmica.
34
QUADRO 7 – Composição do quadro funcional da Diretoria de Graduação
Unidade Organizacional
Direção
Secretaria
Coordenação Geral de Avaliação do Ensino de Graduação
Coordenação Geral de Desenvolvimento e Acompanhamento da Graduação
Coordenação Geral dos Programas de Fomento à Graduação
Fonte: DIRGRAD – Diretoria de Graduação, 2013.
3.2.2
Servidores
2
2
1
1
1
Estagiários
3
-
Atividades desenvolvidas pela diretoria de graduação no ano de 2013
Considerando as atribuições da Diretoria de Graduação e as metas estabelecidas no
PDI, coloca-se para essa Diretoria um permanente desafio para a melhoria contínua do
processo de ensino-aprendizagem. Tal melhoria implica a avaliação permanente dos processos
de ensino, da organização escolar, dos recursos materiais, entre outros aspectos. Além de um
permanente processo de discussões coletivas no âmbito dos cursos de Graduação. Esses vêm
sendo avaliados segundo as diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (SINAES) e por meio da autoavaliação Institucional que foi implantada no CEFETMG desde 2007.
Conclui-se que essas ações, dentre outras, contribuem de forma significativa para
elevar a qualidade dos cursos de Graduação e para o aprimoramento contínuo dos Projetos
Pedagógicos dos Cursos de Graduação do CEFET-MG. Para o desenvolvimento das metas
previstas para o ensino de graduação no PDI 2011-2015, em 2013, a Diretoria de Graduação
reestruturou suas atividades em nove programas, assim definidos:
-
Programa de Desenvolvimento e Melhoria do Ensino de Graduação;
-
Programa de Reestruturação dos Cursos e Expansão da Graduação;
-
Programa de Marcos Regulatórios da Graduação;
-
Programa de Avaliação de Cursos da Graduação;
-
Programa de Monitoria e Tutoria;
-
Programa de Fomento da Graduação;
-
Programa de Educação Tutorial;
-
Programa de Mobilidade Acadêmica;
-
Programa de Educação à Distância.
O Quadro 8 mostra o estágio de desenvolvimento desses Programas em 2013:
35
QUADRO 8 – Situação em 2013 dos programas definidos no Plano de
Desenvolvimento da Diretoria de Graduação 2011 – 2015
PROGRAMAS
1. DESENVOLVIMENTO E
MELHORIA DO ENSINO DE
GRADUAÇÃO
2. REESTRUTURAÇÃO DOS
CURSOS E EXPANSÃO DA
GRADUAÇÃO
3. MARCOS REGULATÓRIOS
DA GRADUAÇÃO
4. AVALIAÇÃO DE CURSOS DA
GRADUAÇÃO
METAS
1.1 Elevar em 20% a taxa de conclusão dos cursos.
1.2 Reduzir em 20% a evasão e a retenção nos cursos.
1.3 Implementar o sistema de Plano de Ensino Eletrônico.
1.4 Ampliar o acervo da Graduação.
1.5 Compor o acervo digital da Graduação.
1.6 Gerenciar o processo de filiação de disciplinas aos
Departamentos.
1.7 Aperfeiçoar o processo seletivo para preenchimento de
vagas remanescentes.
1.8 Estabelecer orientações para melhoria dos sítios eletrônicos
relacionados ao ensino de Graduação.
1.9 Participar do PARFOR – formação de professores para a
Educação Básica.
1.10
Implementar melhorias no Sistema Acadêmico.
1.11 Desenvolver
e
implementar
um Sistema
de
Acompanhamento de Egresso.
2.1 Ampliar vagas dos cursos noturnos (pelo menos 4 cursos).
2.2 Elaborar os PPC e implementar novos cursos no interior:
 Ciência da Computação – Contagem;
 Engenharia Química – Contagem;
 Engenharia Civil – Varginha;
 Engenharia de Sistemas Mecatrônicos – Varginha;
 Engenharia Metalúrgica – Timóteo;
 Sistema de Informação – Divinópolis.
2.3 Reestruturar os PPC:
Engenharia Ambiental;
Engenharia de Automação Industrial;
Engenharia Mecânica.
3.1 Aprimorar o Conjunto de Normas Relacionadas aos Cursos
de Graduação destinados aos discentes.
3.2 Disponibilizar normas e regulamentos.
3.3 Elaborar manuais relacionados às rotinas acadêmicas da
Graduação.
3.4 Regulamentar a Mobilidade Acadêmica Discente.
3.5 Regulamentar a revalidação de diplomas.
3.6 Revisar as Normas Acadêmicas dos Cursos.
4.1 Obter o Reconhecimento dos Cursos de Graduação:
 Engenharia de Materiais;
 Engenharia Mecatrônica;
 Engenharia de Computação – Timóteo;
 Engenharia Ambiental e Sanitária;
 Letras;
 Engenharia de Minas.
4.2 Implantar a Visita Institucional de Avaliação de Cursos
para os cursos que obtiverem nota 3 ou superior no
ENADE e forem dispensados da visita in loco. – Processo
de autoavaliação.
4.3 Acompanhar os cursos que estão em processo de
Reconhecimento de Curso.
4.4 Realizar o Diagnóstico da Evasão e da Retenção dos
Cursos de Graduação para o SISTEC/MEC.
continua...
SITUAÇÃO
em andamento
em andamento
em andamento
em andamento
concluído
em andamento
contínuo
contínuo
em andamento
em andamento
a ser iniciado
a ser iniciado
em andamento
em andamento
em andamento
em andamento
em andamento
em andamento
concluído
em andamento
em andamento
contínuo
contínuo
a ser iniciado
em andamento
em andamento
concluído
em andamento
em andamento
em andamento
em andamento
em andamento
em andamento
a ser iniciado
contínuo
em andamento
36
PROGRAMAS
METAS
5.1 Reorganizar o processo de Monitoria.
5.2 Aumentar a eficácia da Monitoria.
5. MONITORIA E TUTORIA
5.3 Criar o estágio em docência nos cursos de graduação para
alunos do mestrado.
1.1 Organizar folderes dos cursos.
1.2 Elaborar filme para apresentação dos cursos.
1.3 Planejar e acompanhar o calendário de eventos da:
6. FOMENTO DA
 Aula inaugural, Mostra e Workshop da Graduação;
GRADUAÇÃO
 Seminários dos Cursos na Semana C&T;
 Encontro dos alunos da Graduação;
 Eventos externos da graduação e feiras de profissões.
7.1 Divulgar e esclarecer o PET para a comunidade interna.
7. EDUCAÇÃO TUTORIAL
7.2 Publicar Edital e selecionar grupos para o PET.
7.3 Elaborar um programa interno de Educação Tutorial.
8. MOBILIDADE ACADÊMICA 8.1 Acompanhar a Mobilidade Acadêmica Discente.
9.1 Desenvolver a Política Institucional de EAD na Graduação.
9.2 Implementar a oferta de disciplinas EAD.
9. EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
9.3 Aderir ao Sistema UAB - Universidade Aberta do Brasil por meio da oferta de um curso de graduação.
Fonte: DIRGRAD – Diretoria de Graduação, 2013.
conclusão.
SITUAÇÃO
em andamento
contínuo
a ser iniciado
concluído
a ser iniciado
contínuo
contínuo
contínuo
contínuo
em andamento
contínuo
em andamento
contínuo
em andamento
a ser iniciado
a ser iniciado
3.2.2.1 Programa de Desenvolvimento e Melhoria do Ensino
O Programa de Desenvolvimento e Melhoria do Ensino de Graduação envolve um
conjunto de ações que buscam planejar, orientar e supervisionar os processos que visam ao
desenvolvimento, ao acompanhamento e à melhoria do ensino de graduação. Entre as
principais ações desse Programa, destacam-se: acompanhamento da atualização do acervo
bibliográfico; acompanhamento da atualização e da melhoria da qualidade dos laboratórios
dos cursos; acompanhamento das ações de redução da evasão e da retenção; gestão dos
processos seletivos para preenchimento de vagas remanescentes; implementação do Sistema
de Acompanhamento de Egressos; sistematização dos planos de ensino das disciplinas;
supervisão do funcionamento do sistema acadêmico.
No contexto desse programa, muitas ações foram promovidas pela Diretoria de
Graduação em 2013. Nos itens que se seguem, serão apresentadas as principais ações no
âmbito desse programa:
-
Gestão dos processos seletivos para preenchimento de vagas remanescentes;
-
Implantação do Guia Acadêmico da Graduação;
-
Atualização do acervo da biblioteca;
-
Processo de filiação das disciplinas da graduação aos departamentos.
37
Além dessas ações, em 2013, a Diretoria de Graduação esteve presente em vários
eventos (reuniões, congressos, encontros e fóruns) em que se discutiram questões atuais do
ensino de graduação no país:
-
XLI Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (COBENGE) - 23 a 25/09/13 Porto Alegre (RS);
-
Reunião do Fórum dos Pró-Reitores de Graduação das IFES–MG (FORGRIPES) - 03
a 05/07/13 - Diamantina (MG);
-
XXVI Encontro Nacional dos Pró-Reitores de Graduação das IFES - 18 a 21/08/13 Recife (PE);
-
XXI Reunião do Colégio de Pró-Reitores de Graduação das IFES - 15 a 17/12/13 Brasília (DF);
-
Encontro dos IFET mineiros sobre mobilidade acadêmica - 08 A 09/05/2013 - Juiz de
Fora (MG);
-
XVI Reunião COGRAD - 18 a 21 /02/13 - Brasília (DF);
-
XVII Reunião COGRAD - 15 a 17/04/13 - Brasília (DF);
-
XVIII Reunião COGRAD - 17 a 19/06/13 - Brasília (DF);
-
FORGRAD Sudeste 2013 - 26 a 28/05/13 - Vitória (ES);
-
II Encontro dos Bacharelados Interdisciplinares - 07 a 09/08/13 - Poços de Caldas –
MG.
3.2.2.2 Gestão dos processos seletivos para preenchimento de vagas remanescentes
O processo seletivo para preenchimento de vagas remanescentes é uma das formas
de ingresso nos cursos de graduação do CEFET-MG. As vagas remanescentes são vagas que
resultam da transferência do CEFET-MG para outras instituições, reopção de curso e
cancelamento do registro acadêmico.
Os processos são realizados, semestralmente, através de três editais específicos para
as quatro modalidades, na seguinte ordem de prioridade: 1º Reopção de Curso e Reingresso;
2º Transferência e 3º Obtenção de Novo Título. As vagas restantes do processo de Reopção de
Curso e Reingresso são ofertadas no Edital de Transferência. As vagas restantes do processo
de Transferência são ofertadas no Edital de Obtenção de Novo Título.
Os processos seletivos de Reopção de Curso e Reingresso e de Obtenção de Novo
Título são coordenados pela Diretoria de Graduação e o de Transferência é coordenado pela
38
Comissão Permanente de Vestibular (COPEVE). A Diretoria de Graduação faz a gestão de
todo o processo. Conforme mostra o Quadro 9, no ano de 2013, foi realizada a gestão de um
processo e iniciados dois processos.
QUADRO 9 – Processos Seletivos de Preenchimento de Vagas Remanescentes
no ano de 2013
Processo
23062.000587/2013
vagas apuradas de 2012/2
Edital
019 de 28/02/13
045 de 11/04/13
121 de 06/08/13
100 de 04/07/13
150 de 04/09/13
Modalidade
Reopção de Curso e Reingresso
Transferência
Obtenção de Novo Título
Reopção de Curso e Reingresso
Transferência
Semestre de
ingresso
2013/1
2013/2
2013/2
2013/2
2014/1
23062.001908/2013
vagas apuradas de 2013/1
23062.006530/2013
182 de 14/11/13
Reopção de Curso e Reingresso
2014/1
vagas apuradas de 2013/2
Fonte: Processos Seletivos para preenchimento de Vagas Remanescentes.
Notas: O processo 23062.006530/2013 está sendo encerrado em janeiro de 2014 através do Edital nº 35 de
31/01/14.
3.2.2.3 Implantação do Guia Acadêmico da Graduação
Para substituir o Manual do Aluno, em 2013, foi editado o Guia Acadêmico da
Graduação, em versão impressa e digital. A proposta do Guia buscou ampliar as informações
contidas no Manual que era tradicionalmente entregue aos ingressantes dos cursos de
graduação, conforme previsto nas Normas Acadêmicas. Com isso, foi criado um documento
mais completo que contempla as informações, as normas e os regulamentos referentes aos
estudantes da graduação que estão disponíveis nos diversos portais do sítio eletrônico do
CEFET-MG. O Guia foi estruturado em seis partes:
1 – Visão Geral do CEFET-MG;
2 – Espaços e serviços de apoio às atividades acadêmicas;
3 – Programas, projetos e ações de apoio aos estudantes;
4 – Programas e projetos em ensino, pesquisa e extensão;
5 – Normas e regulamentos dos cursos de graduação do CEFET-MG;
6 – Organização Curricular dos Cursos de graduação do CEFET-MG.
No Guia, foram usados os nomes e as siglas dos setores, conforme a Resolução CD049/12 de 03/09/12 que estabeleceu a atual estrutura organizacional do CEFET-MG. O Guia
39
será atualizado, anualmente, sendo fornecido no formato impresso apenas para os alunos
ingressantes e disponibilizado no portal eletrônico da Graduação para os estudantes veteranos.
3.2.2.4 Atualização do Acervo da Biblioteca
Conforme o Relatório das Atividades da Coordenação de Bibliotecas, no ano de
2013, não foram adquiridos novos livros, mas as Bibliotecas do CEFET-MG receberam os
exemplares adquiridos em processo realizado no mês de dezembro de 2012, totalizando
129.803 exemplares, com 45.003 títulos e 450 títulos de periódicos.
Ainda, segundo o relatório das Atividades da Coordenação de Bibliotecas, foram
investidos R$115.818,86, em 2013, nos livros eletrônicos EBSCO e a renovação da base de
dados EBRARY. A EBSCO oferece assinatura da coleção eBooks, Ebook Academic
Subscription Collection - Worldwide (All), disponibilizando mais de 130.000 títulos,
abrangendo todas as áreas do conhecimento, e a EBRARY oferece mais de 90.000 títulos.
As Coleções ebrary Academic Complete, ebrary Portuguese (e-livro) e ebrary
Spanish (e-libro) podem ser acessadas a partir dos computadores do CEFET-MG, com
autenticação de IP, no sítio eletrônico <http://site.ebrary.com/lib/cefetmg>.
3.2.2.5 Processo de Filiação das Disciplinas da Graduação aos Departamentos
As disciplinas dos cursos, além de ser uma unidade de composição curricular, são
também uma unidade constitutiva da estrutura administrativa dos departamentos, ou seja, com
base na afinidade das disciplinas é que se organizam os departamentos.
A partir de 2007, com a implantação de novos cursos de graduação, vários
departamentos foram criados na estrutura organizacional e administrativa nas unidades de
Belo Horizonte, como o Departamento de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA); Departamento
de Engenharia de Computação (DECOM); Engenharia de Materiais (DEMAT); Departamento
de Ciência e Tecnologia Ambiental (DECITA); Departamento de Linguagem e Tecnologia
(DELTEC); Departamento de Química (DEQUI); Departamento de Física e Matemática
(DADB); Departamento de Ciências Sociais e Filosofia (DCSF) e Departamento de Geografia
e História (DGH) e foram extintos os Departamentos de Disciplinas Gerais (DDG) e
Disciplinas Básicas (DADB).
A criação desses departamentos, baseada na afinidade entre as disciplinas da
graduação, conforme as áreas de conhecimentos que surgiram ou dos cursos que foram
40
criados, implicou a necessidade de criar um processo de revisão da filiação das disciplinas aos
departamentos. Em 2013, a Diretoria de Graduação planejou o processo de filiação em cinco
etapas:
1 - levantamento das disciplinas da graduação, por área de conhecimento, no Sistema
Acadêmico Qualidata, nos Projetos Pedagógicos de Cursos e em consulta aos
coordenadores de curso;
2 - encaminhamento da planilha das disciplinas organizadas por área de conhecimento às
respectivas Coordenações de Curso, para análise e apreciação no Colegiado;
3 - encaminhamento da planilha das disciplinas organizadas por área de conhecimento, já
apreciada pelos Colegiados, aos respectivos departamentos para análise e apreciação
em assembleia;
4 - realização de reuniões com os departamentos, caso existam divergências no processo
de filiação;
5 - conclusão e aprovação do processo de filiação das disciplinas pelo Conselho de
Graduação.
Em 2013, a Diretoria de Graduação realizou as três primeiras etapas e iniciou a
quarta. Dessa forma, o processo de filiação das disciplinas dos cursos de graduação aos
departamentos deverá ser concluído e aprovado pelo Conselho de Graduação no ano de 2014.
3.2.2.6 Treinamento e Ajuste do Sistema Acadêmico
O Q-Acadêmico, implantado em 2007, é o sistema de gestão e registro das
informações sobre as atividades acadêmicas dos cursos ofertados pelo CEFET-MG.
Continuamente o Q-Acadêmico necessita de revisão e ajustes de seus processos e funções
para se adequar à realidade, atendendo novas demandas dos cursos de graduação.
No ano de 2013, a Diretoria de Graduação, juntamente com a Secretaria de Registro
e Controle Acadêmico do Campus II, realizou três encontros para treinamento dos usuários
(professores e técnicos administrativos) nos períodos:
-
08 a 09/04/2013 - Unidade Araxá
-
03 a 05/07/2013 - Unidade Curvelo
-
27 a 30/08/2013 - Unidade Araxá
41
3.2.3
Programa de Reestruturação dos Cursos e Expansão da Graduação
O Programa de Reestruturação dos Cursos e Expansão da Graduação tem como
principais objetivos: (a) garantir aos cursos de graduação as condições necessárias para a
ampliação do acesso e a permanência dos estudantes no ensino superior do CEFET-MG; (b)
assegurar a qualidade por meio de inovações acadêmicas e (c) promover a melhoria da
estrutura física e de recursos humanos no âmbito de cada curso, diante das respectivas
necessidades.
No âmbito desse Programa, a Diretoria de Graduação tem se empenhado na
reestruturação dos projetos pedagógicos dos cursos em funcionamento e na elaboração de
projetos visando à implantação de novos cursos. As ações dessas duas frentes de trabalho
serão apresentadas a seguir.
3.2.3.1 Reestruturação dos Projetos Pedagógicos
A Diretoria de Graduação vem realizando, desde 2007, um intenso trabalho de
reestruturação curricular, visando à adequação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de
Graduação às Diretrizes Curriculares Nacionais e às da Instituição. As discussões sobre a
reestruturação curricular dos cursos de graduação acontecem desde 2004 por meio de
palestras e reuniões com participação ativa da comunidade docente.
A estrutura dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação do CEFET-MG
baseia-se na análise da realidade contemporânea, caracterizada pela diversidade e pela
constante transformação, aspectos que têm balizado a produção do conhecimento e a
definição dos conteúdos curriculares. Esse processo de reestruturação curricular tem como
fundamentos a valorização do ser humano, sua inserção na sociedade e a conscientização de
sua responsabilidade social.
A construção dos projetos pedagógicos fundamenta-se em estrutura curricular
formada por Eixos de Conteúdos e Atividades, sendo que cada eixo apresenta um
desdobramento em disciplinas e atividades curriculares de natureza obrigatória ou optativa.
Essa proposta curricular visa a dar a oportunidade de um trabalho consolidado nos princípios
da interdisciplinaridade.
A estrutura curricular por Eixos de Conteúdos e Atividades permite a criação de
disciplinas optativas de Tópicos Especiais, favorecendo a flexibilização curricular,
42
possibilitando a oferta de disciplinas com conteúdos atuais e inovadores. Além disso, permite
aos alunos a construção de seu próprio currículo com aproveitamento de conteúdos
diferenciados, adquiridos por meio de mobilidade acadêmica nacional e internacional.
Outro avanço dos novos Projetos Pedagógicos foi a inclusão das atividades
complementares como: iniciação científica, monitoria, participação em eventos científicos,
visitas técnicas, cursos extracurriculares, seminários, feiras, atividades culturais, dentre outras.
Acredita-se que a participação do aluno nas atividades complementares propicia o
desenvolvimento da sua capacidade de inovação, solução de problemas e ampliação dos
conhecimentos adquiridos, mediante experiências em espaços externos.
3.2.3.2 Ampliação do Ensino de Graduação
Conforme o Plano de Desenvolvimento Institucional, expresso nos documentos de
2005 a 2010 e 2011 a 2015, uma das metas da Diretoria da Graduação tem sido a
consolidação e a ampliação do ensino de graduação. Além de elevar a qualidade dos cursos
em funcionamento, o alcance dessa meta envolve também a ampliação de vagas.
No período de 2005 a 2010, devido à expansão do Ensino Superior, foram criados 10
novos cursos, sendo cinco deles nas unidades do CEFET-MG no interior. Nesse período,
iniciou-se a política de interiorização do Ensino Superior, visando a implementar em todas as
unidades do interior pelo menos um curso de graduação. Em 2004, o CEFET-MG ofertava 06
cursos de graduação, contabilizando a oferta de 484 vagas. Tal expansão representou um
aumento de 406 novas vagas, 83,9% de aumento em relação ao ano de 2004. Totalizando, no
final do ano de 2010, 890 vagas.
No período de 2011-2013, a ampliação das vagas ocorreu por meio da implantação
de 3 novos cursos, sendo um em Belo Horizonte (Letras), um em Araxá (Engenharia de
Minas) e um em Curvelo (Engenharia Civil). Bem como o aumento das vagas do curso de
Engenharia de Automação Industrial de Araxá, cuja oferta passou de 30 para 40 vagas. A
oferta de vagas passou a ser de 1096, apresentando aumento de 206 novas vagas, 23% de
aumento em relação ao ano de 2010.
No ano de 2013, não ocorreu criação de novos cursos, uma vez que se dedicou à
consolidação dos cursos já existentes e aos recentemente criados, no que se refere à melhoria
de infraestrutura e ampliação do quadro de servidores docente e técnico-administrativo.
43
A Figura 1 mostra, graficamente, a projeção da ampliação do número de vagas até o
ano de 2017, considerando os 16 cursos de graduação em funcionamento atualmente.
1116
1116
1116
800
800
800
800
336
346
346
346
2014
2015
2016
2017
1096
1096
800
1010
970
N
Ú
M
E
R
O
D
E
V
A
G
A
S
890
770
730
764
684
584
484
514
604
492
764
604
524
484
484
432
286
246
206
206
2010
2011
166
126
0
2004
30
2005
60
2006
60
2007
2008
GLOBAL GERAL
Figura 1
2009
Belo Horizonte
2012
2013
Unidades interior
– Evolução do número de vagas no período de 2004/1 a 2017/2 dos cursos em
funcionamento.
No período de 2010 a 2012, ocorreu também a diversificação da oferta de vagas, por
meio do Sistema de Seleção Unificado (SiSU), gerenciado pelo MEC. Desde o ano de 2010,
20% das vagas dos cursos de graduação são disponibilizadas por meio do SiSU, o que tem
favorecido maior visibilidade dos cursos de graduação do CEFET-MG.
Em cumprimento à Lei 12.711, o sistema de cotas foi implementado no processo
seletivo e os critérios são divulgados publicamente nos editais dos Processos Seletivos para o
Ensino Superior do CEFET-MG e SiSU, a partir do primeiro semestre de 2013. No processo
seletivo do CEFET-MG, 25% das vagas foram destinadas às cotas para ingresso no ano de
2013 e 2014. No SiSU, para ingresso no ano de 2013, 12,5% das vagas foram destinadas às
cotas e, para ingresso no ano de 2014, o percentual aumentou para 25%.
Sobre o Sistema de Seleção Unificado (SiSU), no 1º semestre de 2013, as notas de
corte dos cursos de engenharia e do curso de Administração do CEFET-MG foram todas
superiores a 673 pontos. A nota de corte mais alta do CEFET-MG é a do curso de Engenharia
mecânica, com 779,42 pontos para ampla concorrência e 739,62 pontos para cotas, e depois o
de Engenharia Elétrica, com 777,16 pontos para ampla concorrência e 758,88 pontos para as
44
cotas. Para o curso de Administração, em 2013, a nota de corte foi de 753,20 pontos para as
cotas raciais, com renda familiar de até 1,5 salários mínimos. Já na ampla concorrência, a nota
de corte foi de 748,68, sendo a segunda maior nota de corte dos cursos de Administração do
país.
A Figura 2 mostra o gráfico da evolução do número de alunos matriculados nos
cursos de graduação do CEFET-MG. Se considerarmos os anos de 2005 a 2009, houve
aumento de 56% de alunos matriculados nesse período. Durante o período de 2009 a 2012, o
aumento foi de 30%. Para o ano de 2013, e com relação ao 2º semestre de 2012, tivemos
aumento de 40 vagas, 1% no número de alunos matriculados.
Considerando a projeção para o período de 2014-2017, estima-se um aumento em
torno de 16%. Desde o início da ampliação dos cursos de graduação do CEFET-MG, de 2005
até o ano de 2017, estima-se que o número de alunos matriculados, que era de 1.858 alunos,
passará a ser de 4.588, ou seja, 147% de aumento em relação ao ano de 2005. Esse aumento
consolida a ampliação de cursos já implantados.
Figura 2 – Evolução do número de vagas no período de 2005/1 a 2017/2 dos cursos em funcionamento.
O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Transporte foi aprovado pelos
Conselhos de Graduação e de Ensino, Pesquisa e Extensão, por meio da Resolução CEPE37/12 de 10/12/2012, entretanto, ainda não foi aprovada a implantação do curso, uma vez que
ainda não temos o quadro de docentes necessário ao início do curso e os laboratórios
existentes ainda precisam de algumas adequações.
O Quadro 10 mostra a situação, em 2013, dos projetos pedagógicos para implantação
de novos cursos de graduação no período de 2014-2015.
45
QUADRO 10 – Situação, em 2013, dos projetos pedagógicos de novos cursos de
graduação com implantação prevista para 2014-2015
Processo
Cursos
Unidade
Situação
Divinópolis
em elaboração
23062.005087/07-50
Eng. de Computação
23062.008048/11-91
Eng. Civil
Varginha
em análise no CEPE
23062.001784/10-37
23062.008089/10-97
23062.000726/11-86
Ciência da Computação
Eng. de Sist. Mecatrônicos
Eng. Metalúrgica
Contagem
Varginha
Timóteo
na Unidade para análise
em análise no CGRAD
em análise no CGRAD
23062.000463/12-50
Eng. Química
Contagem
em análise no CGRAD
Divinópolis
Belo Horizonte
Nepomuceno
em elaboração
aprovado no CEPE
em análise no CGRAD
23062.005203/10-54
Sistema de Informação
23062.002017/10-63
Eng. de Transporte
23062.009173/13-97
Eng. Elétrica
Fonte: DIRGRAD – Diretoria de Graduação, 2013.
3.2.4
Programa de Elaboração dos Marcos Regulatórios do Ensino de Graduação
O Programa de Elaboração dos Marcos Regulatórios do Ensino de Graduação, além
de revisar os marcos regulatórios da graduação, tem por finalidade propor e avaliar as
dinâmicas, os procedimentos e os processos que, por serem específicos, não são contemplados
nas Normas Acadêmicas ou, por serem inéditos, precisam ser regulamentados.
As normas e os regulamentos da graduação, no âmbito desse programa, são
construídos de forma articulada com o Fórum de Coordenadores e são concluídos no
Conselho de Graduação que é o órgão colegiado especializado, com competência de
deliberação e normatização no que concerne às atividades de ensino de graduação.
Em 2013, o Conselho de Graduação encaminhou ao Conselho Diretor uma proposta
de alteração das Normas Acadêmicas dos Cursos da Graduação, em vigor desde julho 2005.
Em tal proposta, as Normas foram reavaliadas à luz da legislação vigente, da Resolução CD049/12 de 03 de setembro de 2012 que estabelece a estrutura organizacional do CEFET-MG,
bem como à luz da atual estrutura e funcionamento do ensino de graduação que foi
significativamente ampliado nos últimos anos. O texto das Normas, revisado no âmbito do
Fórum de Coordenadores e do Conselho de Graduação em reuniões ampliadas do Conselho de
Graduação, encontra-se no Conselho Diretor para homologação. Ainda em 2013, foram
realizadas 6 reuniões do Fórum de Coordenadores e 15 reuniões do Conselho de Graduação,
conforme Quadro 11.
46
QUADRO 11 – Reuniões do Fórum de Coordenadores e do Conselho de
Graduação realizadas em 2013
FORCOORD
CGRAD
Reunião
Data
Reunião
Data
81ª
03/04/2013
87ª
06/02/2013
82ª
08/05/2013
88ª
27/02/2013
83ª
12/06/2013
89ª
13/03/2013
84ª
04/09/2013
90ª
10/04/2013
85ª
23/10/2013
91ª
15/05/2013
86ª
04/12/2013
92ª
03/07/2013
93ª *
10/07/2013
94ª *
17/07/2013
95ª *
31/07/2013
96ª
11/09/2013
97ª
30/10/2013
98ª
13/11/2013
99ª
27/11/2013
100ª
11/12/2013
Fonte: DIRGRAD – Diretoria de Graduação, 2013.
*Reunião extraordinária
Em 2013, além de aprovar os calendários escolares dos cursos de graduação, o
quadro de vagas para os processos seletivos (vestibular e vagas remanescentes) e de decidir
acerca de recursos contra a decisão dos colegiados e casos omissos às Normas, o Conselho de
Graduação apreciou projetos pedagógicos de cursos, planos de ensino e regulamentos,
conforme mostrado no Quadro 12.
QUADRO 12 – Itens de pauta das reuniões do Conselho de Graduação, em 2013
Itens
Calendários dos cursos de graduação
Quadro de vagas dos processos seletivos
(vestibular e vagas remanescentes)
Recursos contra decisão dos colegiados
Casos omissos
Planos de Ensino das disciplinas do DCSA
Planos de Ensino das disciplinas do DFM
Planos de Ensino das disciplinas equalizadas do DCSF
Planos de Ensino das disciplinas equalizadas do DECOM
PPC de Eng. Automação Industrial (ajuste)
PPC de Eng. Elétrica – Nepomuceno (criação)
PPC de Eng. Mecatrônica (adequação)
PPC de Eng. Metalúrgica – Timóteo (criação)
PPC de Eng. Química – Contagem (criação)
Normatização do Núcleo Docente Estruturante dos Cursos de Graduação
Normatização do processo de Revalidação de Diplomas
Normatização do Processo de Cancelamento do Registro Acadêmico
Normatização da validação de disciplinas/atividades de Mobilidade Acadêmica
Fonte: DIRGRAD – Diretoria de Graduação, 2013.
Situação
aprovados
aprovado
aprovados
aprovados
aprovados
aprovados
aprovados
aprovados
aprovados
em apreciação
em apreciação
em apreciação
em apreciação
aprovada
em apreciação
aprovada
aprovada
47
O Quadro 13 apresenta a relação dos documentos aprovados pelo Conselho de
Graduação em 2013.
QUADRO 13 – Relação de regulamentos aprovados no Conselho de Graduação em 2013
Resolução
009 de 10/04/2013
010 de 10/04/2013
011 de 10/04/2013
Assunto
Aprova Planos de Ensino das disciplinas equalizadas, filiadas ao Departamento de
Ciências Sociais e Filosofia.
Aprova Planos de Ensino das disciplinas equalizadas, filiadas ao Departamento de
Ciências Sociais Aplicadas.
Aprova Planos de Ensino das disciplinas equalizadas, filiadas ao Departamento de
Física e Matemática.
015 de 03/07/2013
Aprova Planos de Ensino das disciplinas equalizadas, filiadas ao Departamento de
Computação.
017 de 10/07/2013
Dispõe sobre a validação de disciplinas cursadas e atividades realizadas na Mobilidade
Acadêmica Estudantil.
020 de 31/07/2013
Aprova a normatização do Núcleo Docente Estruturante dos Cursos de Graduação do
CEFET- MG.
022 de 12/09/2013
Aprova, ad referendum, o ajuste do Projeto Político Pedagógico do Curso de
Engenharia de Automação Industrial do CEFET- MG.
Aprova o processo de cancelamento do registro acadêmico dos discentes da Graduação
do CEFET- MG que ultrapassarem o tempo máximo previsto para integralização do
curso.
Aprova o trancamento extemporâneo parcial ou total de matrícula, em caráter
excepcional, dos alunos participantes de Programas de Intercâmbio Institucional, do
030 de 11/12/2013
Programa Ciência sem Fronteiras e dos aprovados em processo seletivo para Reopção
de Curso.
Fonte: DIRGRAD – Diretoria de Graduação, 2013.
031 de 11/12/2013
3.2.5
Programa de Avaliação dos Cursos de Graduação
O Programa de Avaliação dos Cursos de Graduação tem como objetivo avaliar os
cursos de Graduação do CEFET-MG de modo a permitir o aperfeiçoamento do PPC e a
consolidação da gestão do ensino superior, comprometida com a indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão. Além disso, o programa visa a propiciar a construção de uma
base de informações fidedignas de modo a proporcionar, a cada curso e à sociedade em geral,
informações e evidências adequadas da efetividade, do desempenho institucional por meio da
participação no Censo da Educação Superior, das Avaliações de Curso e do ENADE.
A avaliação das instituições de educação superior integra o conjunto de
procedimentos avaliativos que compõem o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior – SINAES, instituído pela Lei 10 861 de 14 de abril de 2004. Fazem parte desse
48
sistema, além da avaliação institucional, a avaliação de cursos de graduação e o exame
nacional de avaliação dos estudantes – ENADE.
Em relação ao processo de avaliação dos Cursos pelo INEP/MEC, ressalta-se o
empenho da Diretoria de Graduação, por meio da Coordenação Geral de Avaliação do Ensino
de Graduação, em preparar as coordenações de cursos nos processos de reconhecimento de
curso e renovação de reconhecimento (preenchimento de formulário no Sistema e-MEC e
recebimento das comissões avaliadoras), bem como analisar os resultados obtidos após a
conclusão do processo.
Esse trabalho tem como objetivo auxiliar as coordenações de cursos a identificarem
práticas institucionais bem sucedidas que contribuam para o aumento permanente da eficácia
da educação, bem como dificuldades e equívocos que estejam sendo cometidos a fim de que
sejam estabelecidas novas metas e estratégias de ações. Além disso, a Coordenação Geral de
Avaliação do Ensino de Graduação é responsável pelo fornecimento das informações
demandadas pelo processo de regulação no sistema eletrônico e-MEC, conforme Portaria
Normativa nº 40 de 12 de dezembro de 2007, assumindo as atribuições do Pesquisador
Institucional – (também chamado Procurador Educacional Institucional - PI).
Outra ação relevante da Coordenação Geral de Avaliação do Ensino de Graduação é
o acompanhamento do processo de divulgação do ENADE e de orientação dos alunos
participantes do exame. Esse trabalho, realizado em conjunto com as coordenações de curso, é
de grande importância para o alcance de resultados positivos.
Dentre as atividades desenvolvidas, no contexto desse Programa que concorrem para
a construção de uma base de dados, citam-se:
-
Coleta de dados relativos aos cursos de graduação:
-
Alunos matriculados, por curso e por semestre;
-
Alunos concluintes, por curso e por semestre;
-
Alunos ingressantes, por curso e por semestre;
-
Disciplinas, por curso e por semestre;
-
Crescimento de vagas;
-
Professores da graduação, por curso e por semestre;
-
Preenchimento do Cadastro Nacional de Docentes;
-
Coordenação do processo de coleta de dados do Censo.
49
Visando a atingir as metas desse programa, em 2013, foram realizadas as seguintes
ações:
-
Inscrição dos alunos irregulares do curso de Administração no ENADE;
-
Coordenação do processo de coleta de dados do Censo 2012;
-
Reuniões de preparação para o processo de reconhecimento do Curso de Engenharia
Mecatrônica, com os professores do curso e com o coordenador - Unidade
Divinópolis;
-
Encontros para preparação do processo de reconhecimento do Curso de Engenharia de
Computação com os professores do curso e com o Coordenador - Unidade Timóteo;
-
Protocolização do pedido de reconhecimento dos cursos de Letras e de Engenharia
Ambiental e Sanitária;
-
Reuniões de preparação para o processo de reconhecimento dos Cursos de Letras e
Engenharia Ambiental e Sanitária, com os professores do curso e com o Coordenador
– Campus I;
-
Reunião em Brasília, no Ministério da Educação, no Núcleo de Atendimento aos
Procuradores Institucionais para resolver pendências sobre os processos de
Reconhecimento de Curso da Engenharia Civil e Recredenciamento da Instituição;
-
Participação no treinamento do Censo da Educação Superior 2012 e 2013;
-
Participação no Encontro Anual dos Procuradores Institucionais das IFES;
-
Participação no Seminário Nacional de CPAs.
3.2.6
Programa de Monitoria e Tutoria
A Diretoria de Graduação possui o Programa de Monitoria e tem como meta
implantar o Projeto de Tutoria.
3.2.6.1 Monitoria
O Programa de Monitoria envolve atividades de apoio às disciplinas da graduação
com alto índice de retenção. A monitoria é desenvolvida por um aluno (monitor) que já
cursou, com êxito, a disciplina em períodos anteriores. O aluno monitor trabalha sob
orientação do professor e recebe uma bolsa auxílio. O monitor auxilia alunos que se
encontram em dificuldade de aprendizagem na disciplina por meio de atividades
50
diversificadas (explicação e resolução de exercícios, esclarecimento de dúvidas), contribuindo
para minimizar a repetência, a evasão e a falta de motivação dos alunos.
O Programa de Monitoria tem por objetivos: (i) contribuir para o desenvolvimento de
aptidões para a docência do aluno; (ii) contribuir para a formação acadêmica do aluno; (iii)
possibilitar o compartilhamento de conhecimentos adquiridos com outros alunos; (iv)
promover a cooperação entre os corpos discente e docente para a melhoria do ensino; (v)
contribuir para minimizar os problemas de repetência, de evasão e de falta de motivação dos
alunos.
As Coordenações de Cursos, juntamente com os Departamentos, definem as
disciplinas que serão contempladas com a Monitoria. Os monitores são selecionados por
edital, elaborado pelo Departamento ao qual a disciplina está filiada. O Programa de
Monitoria é normatizado pela Resolução CGRAD – 023/08 de 24 de setembro de 2008 que
aprovou o Regulamento de Atividades de Monitoria dos Cursos de Graduação do CEFETMG. A Figura 3 mostra a evolução do número de monitores dos cursos de graduação no
período de 2010 a 2013. O aumento percentual de 2011 para 2013 foi de 150%. Esse aumento
está diretamente relacionado à implantação de novos cursos da graduação nos últimos três
anos (Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia de Minas e Letras) e à política da
Diretoria de Graduação em ampliar a oferta de monitoria nas unidades do interior (Araxá,
Curvelo, Divinópolis, Leopoldina e Timóteo).
Figura 3
– Evolução do número de monitores dos cursos de graduação do CEFETMG no período de 2010 a 2013.
51
Considerando a importância do Programa de Monitoria e a demanda por parte de
alunos e professores, no segundo semestre de 2013, foi obtida pela Diretoria de Graduação
uma suplementação de recursos junto à Diretoria de Planejamento e Gestão e à Diretoria
Geral. Essa suplementação possibilitou a ampliação, no período de vigência das bolsas, de
três para quatro meses, bem como o aumento no valor das bolsas de monitoria, de R$250,00
para R$350,00, a partir do segundo semestre de 2013.
3.2.6.2 Tutoria
No âmbito do Programa de Monitoria e Tutoria, a Diretoria de Graduação tem como
meta implantar o Projeto de Tutoria. Esse projeto consiste no apoio acadêmico-pedagógico
aos ingressantes nos cursos de graduação que apresentarem baixo desempenho nas disciplinas
básicas. O projeto deverá ser implantado por meio da criação do estágio em docência para
alunos dos Programas de Mestrado.
Em 2013, a Diretoria de Graduação, por meio de sua Coordenação Geral de
Desenvolvimento e Acompanhamento da Graduação, esteve presente no Seminário “Tutoria:
inclusão, permanência e êxito”, promovido pela Associação Nacional dos Dirigentes das
Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que foi realizado na Universidade Federal
de Minas Gerais (UFMG) no dia 11 de junho de 2013.
No seminário, foram relatadas algumas experiências de tutoria em execução nas
Universidades Federais com apresentação do diagnóstico que gerou a demanda de tutoria, o
público-alvo, objetivos, resultados alcançados e análise do quadro de recursos humanos
necessário para execução dos projetos.
O debate sobre a tutoria ganhou destaque no contexto atual em virtude do
cumprimento de Lei de Cotas quando, para além da assistência estudantil por meio de
programas sociais (alimentação, moradia etc.), é necessário dar aos discentes condições
pedagógicas e acadêmicas para acompanhamento e permanência nos cursos, evitando assim a
retenção e a evasão.
3.2.7
Programa de Fomento à Graduação
O Programa de Fomento envolve um conjunto de atividades e eventos que visam a
dar suporte ao desenvolvimento do ensino de graduação, bem como divulgar e promover os
cursos de graduação junto às comunidades externa e interna. O programa envolve também a
52
gestão, no âmbito da graduação, do programa institucional de concessão de apoio ao corpo
discente para participação em eventos científicos nacionais e internacionais.
Por meio desse Programa, vários eventos foram instituídos, fazendo parte do
calendário anual de atividades da Diretoria de Graduação como: Workshop da Graduação,
Mostra da Graduação e Aula Inaugural.
Visando a atingir as metas desse programa, em 2013, foram realizadas as seguintes
ações:
-
Organização dos eventos regulares do calendário da Diretoria de Graduação como:
Workshop, Mostra Virtual Permanente, Aula Inaugural.
-
Coordenação do processo de seleção e de orientação dos estudantes para o Programa
CEFET-MG/ANDIFES de mobilidade acadêmica;
-
Coordenação do processo de seleção e de orientação dos estudantes para o Programa
Ciências sem Fronteiras;
-
Acompanhamento e orientação dos alunos participantes de programas de intercâmbio.
3.2.7.1 Workshop da Graduação
Organização e realização do X Workshop da Graduação que priorizou a discussão da
“Educação Superior no cenário atual: internacionalização, práticas pedagógicas e o
ENADE”. O evento foi realizado nos dias 07 e 08/10/2013 e por meio de painel, palestras e
relato de experiências, foram abordados os seguintes temas:
- Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Painel):
Dados do ENADE/CEFET-MG - Jacqueline Moreno Theodoro Silva.
Provas do ENADE - Profª. Maria Aparecida da Silva.
- Práticas pedagógicas bem sucedidas (Relato de Experiência)
Profª. Janice Cardoso Pereira,
Prof. José Geraldo Pedrosa,
Prof. André Guimarães Ferreira,
Prof. Lindolpho Oliveira de Araújo Júnior.
- A Educação mediada pela tecnologia (Palestra)
Profª. Patrícia Smith Cavalcante.
53
- Experiências exitosas em educação (Palestra)
Prof. José Armando Valente.
- Novas abordagens pedagógicas e a formação profissional do engenheiro contemporâneo
(Palestra)
Profª. Adriana Maria Tonini.
- O Programa Ciência sem Fronteiras (CSF) no CEFET-MG (Relato de Experiência)
Eugênia Oliveira Pinto.
- Visão dos alunos do CSF sobre metodologia do ensino no exterior (Relato de
Experiência)
Thaysa R. Mendes Ferreira - Universidad Politécnica de Madrid,
Lucas Andrade Militão - California State University, Chico,
Fernanda Catalan F. Duarte - Ruhr-Universität Bochum,
Ana Carolina Silveira Veloso - Eindhoven University.
3.2.7.2 Mostra de Graduação
Em relação ao trabalho para divulgação dos Cursos de Graduação do CEFET-MG,
vale destacar a Mostra da Graduação Virtual. No ambiente virtual da Mostra, os interessados
podem obter informações sobre os cursos por meio da fala de seus coordenadores, bem como
depoimentos de alunos e egressos que já atuam no mercado de trabalho.
A Mostra da Graduação Virtual tem auxiliado muitos estudantes na escolha de curso
e, com a implementação do SiSU, essa passou a ser utilizada por estudantes de todo o Brasil.
3.2.7.3 Aula Inaugural
A aula inaugural é um evento tradicionalmente realizado pela Diretoria de
Graduação, a cada início de semestre, constituindo a primeira atividade acadêmica dos
estudantes da graduação. O evento tem por finalidade desejar boas vindas aos recémingressantes nos cursos de graduação e apresentar-lhes a estrutura e o funcionamento da
Instituição e do ensino de graduação.
Em Belo Horizonte, o evento conta com a participação do Diretor Geral, da Diretora
de Graduação, com os diretores dos Campi I e II e com os coordenadores de cursos. Nas
unidades do interior, o evento conta com a participação do Diretor da Unidade e do(s)
coordenador(es) de curso(s).
54
Além da apresentação da Instituição, no evento é realizada uma palestra com exalunos dos cursos de graduação, na qual são abordados temas como: o planejamento da vida
acadêmica; trajetória profissional após a formação no CEFET-MG; desenvolvimento
profissional etc. No Quadro 14, verifica-se que, em 2013, foram realizadas 12 aulas
inaugurais.
QUADRO 14 – Aulas Inaugurais dos cursos de graduação no ano de 2013
Unidade
Araxá
Belo Horizonte – Campi I e II
Curvelo
Divinópolis
Leopoldina
Timóteo
Data da aula inaugural
1º semestre
2º semestre
15/04/13
23/09/13
06/05/13
09/10/13
29/04/13
07/10/13
29/04/13
09/10/13
29/04/13
08/10/13
02/05/13
07/10/13
Fonte: DIRGRAD – Diretoria de Graduação, 2013.
3.2.7.4 Gestão do Programa de Auxílio à Participação de Discentes em Eventos
A participação dos alunos da graduação no Programa de Auxílio em eventos de
caráter técnico-científico, competição acadêmica, esportivo e cultural foi regulamentada em
2013 por uma comissão composta por cinco (5) membros, sendo um deles da Diretoria de
Graduação. Essa regulamentação foi aprovada pela portaria DIR. n º158/13 de 04/03/2013.
No ano de 2013, a Diretoria de Graduação apoiou a participação de 331 alunos da
graduação em eventos de caráter técnico-científico, competição acadêmica, esportivo e
cultural, por meio do Programa de apoio ao discente, marcando a presença em 39 eventos
nacionais e internacionais.
O auxílio financeiro para Participação Discente em eventos objetiva apoiar
monetariamente custos com transporte (aéreo e/ou terrestre), hospedagem, alimentação, taxa
de inscrição e confecção de material de comunicação visual.
O Quadro 15, abaixo, mostra os eventos em que os estudantes da graduação
estiverem presentes por meio de apoio financeiro do Programa de Apoio Discente.
55
QUADRO 15 – Estudantes atendidos pelo Programa de Auxílio à Participação
de Discentes em Eventos em 2013
Evento
Nº
ATBC São José da Costa Rica
2
Campeonato Internacional SAE AERODESIGN
6
02
01
04
07
10
CILAME
International Conference of the Portuguese Societyfor Engineering Education,1st (CISPEE)
Colloquium Internacional SAE BRASIL de Freios & Mostra de Engenharia, 11º
Competição Brasileira de Robótica, XI
Competição de Fórmula SAE, 10ª
Competição Internacional ECOFET
2
21
06
01
01
Competição SAE Brasil – Aerodesign 2013
Congresso ABM Internacional, 68º
Congresso Brasileiro de Botânica
Congresso Brasileiro de Catálise, XVII
Congresso Brasileiro de Cerâmica, 57º/Ibero-Amer.Cerâmica, 5º
4
Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia, XLI (COBENGE 2013)
7
03
02
06
02
01
01
20
02
01
01
Congresso Brasileiro de Geologia, XIV
Congresso Brasileiro de Microbiologia-Natal
Congresso Brasileiro de Polímeros (CBPOL), 12º
Congresso Brasileiro de Química, 53º
Congresso Fluminense de Engenharia e Tecnologia, I
Congresso Internacional de Radiologia
ECOFET-Maratona Universitaria
Encontro da SBPMAT (Sociedade Brasileira de Materiais), XII
Encontro de Modelagem Computacional, IV
Encontro de Português, IX
Encontro Mineiro de Engenharia de Produção, IX (EMEPRO 2013)
3
01
154
01
Encontro Nacional deEstudantesde Eng. Metalúrgica, de Materiais e de Minas,13º (ENEMET)
Engenharíadas Mineiro/2013
ERSBQ01, XXVII
Etapa Nacional Baja-SAE
3
Hydro Vision Brasil 2013
1
01
01
International Congress of Mechanical Engineering (COBEM 2013)
Microwave Conference
Reunião Anual Sociedade Brasileira de Química
1
Reunião da SBPC, 65ª
1
01
04
01
Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente
Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, XX
Simpósio sobre o Livro Didático de Língua Materna e Língua Estrangeira, IV (IV SILID)
Sudeste PET, XIII
Torneio Universitário de Robótica, III
TOTAL
Fonte: DIRGRAD – Diretoria de Graduação, 2013.
1
01
331
56
3.2.7.5 Programa de Educação Tutorial
O Programa de Educação Tutorial (PET), gerido pelo Ministério da Educação, é
composto por grupos tutoriais de aprendizagem que se organizam academicamente a partir de
um curso de graduação e que buscam propiciar aos alunos, sob orientação de um professor
tutor, condições para a realização de atividades extracurriculares que complementem a sua
formação acadêmica. O Programa é orientado pelo princípio da indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão e da educação tutorial.
Em 2010, o CEFET-MG obteve a aprovação do seu primeiro projeto PET-MEC para
o Curso de Engenharia de Controle e Automação da Unidade de Leopoldina. Ao longo dos
anos de 2011 e 2012, esse programa consolidou-se nesta Unidade.
Uma das metas da Diretoria de Graduação para o seu Plano de Desenvolvimento
2011-2015 é elaborar um programa interno de Educação Tutorial com recursos próprios da
Instituição. A criação do Programa PET CEFET-MG tem por objetivo possibilitar que todos
os cursos de graduação desenvolvam atividades de educação tutorial, adquirindo experiência e
aumentando a competitividade dos projetos a serem apresentados nos futuros editais do PETMEC.
O reconhecimento das atividades realizadas dentro do PET-MEC, como atividades
complementares, proporciona aos alunos a oportunidade de cumprirem horas no
desenvolvimento dessas ações e reforça a importância do grupo no contexto do curso de
Graduação.
Em 2013, o PET-MEC Leopoldina contou com a contribuição de 12 alunos e dentre
as principais atividades realizadas, durante esse período, destacam-se:
-
publicação em anais de 11 Eventos Nacionais;
-
participação no Projeto Cidades Sustentáveis, o qual contou com a participação de
alunos do ensino médio das cidades de Cataguases e Leopoldina, orientados pelos
bolsistas do grupo PET Controle e Automação;
-
organização da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (2013) que contou com a
oferta de 6 minicursos e participação de 120 alunos;
-
organização do II SEMIC-Jr – 2013 - Seminário de Iniciação Científica Júnior da
Zona da Mata Mineira, realizado na Unidade Leopoldina e que teve como objetivo
57
promover o encontro e o debate acadêmico entre os diversos centros de ensino e
pesquisa da Zona da Mata Mineira sobre a atividade de Iniciação Científica Júnior;
-
participação do XIII Sudeste PET - encontro dos grupos PET do Sudeste do Brasil que
aconteceu em Ilha Solteira –SP. Com trabalho intitulado “Robótica educacional como
elemento de integração dos alunos ingressantes do curso de Engenharia de Controle e
Automação”, o PET Controle e automação (Leopoldina) foi premiado com o 1º lugar
na categoria de Ciências Exatas. Nesse evento, o grupo concorreu com trabalhos de
grupos PET de instituições de todo o Sudeste do Brasil, como: USP, UNESP, UFF,
UFES, UFMG, UFOP, UFTM, UFU, UFJF, UFV, UFRRJ, UNIFAL, UFLA, dentre
outras.
3.2.7.6 Programa de Mobilidade Acadêmica
O Programa de Mobilidade Acadêmica Discente tem por objetivo criar condições
para que discentes do CEFET-MG tenham oportunidade de convívio e de aprendizado em
novo ambiente acadêmico linguístico e cultural, contribuindo com sua formação intelectual,
profissional, científica e humana, assim como o desenvolvimento de sua competência
intercultural. Concomitantemente, o CEFET-MG recebe estudantes de outras instituições
(nacionais ou estrangeiras) para realizar a mobilidade acadêmica nos seus cursos de
graduação.
O Programa de Mobilidade Acadêmica Discente compreende três modalidades:
interna (intercampi), nacional e internacional. A mobilidade acadêmica intercampi e nacional
é totalmente coordenada pela Diretoria de Graduação, sobretudo por meio do Programa
CEFET-MG/ANDIFES de Mobilidade Acadêmica Nacional.
Quanto à mobilidade internacional, a Diretoria de Graduação tem coordenado o
Programa Ciências sem Fronteiras. No entanto, há na Instituição diversos projetos de
internacionalização, convênios e acordos de cooperação com várias instituições de ensino e
pesquisa na Alemanha, França, Itália e Portugal que são coordenados pela Secretaria de
Relações Internacionais (SRI).
No âmbito do Programa de Mobilidade Acadêmica, a Diretoria de Graduação
coordena a oferta de vagas para o Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G)
que oferece oportunidades de formação superior a estudantes de países em desenvolvimento
com os quais o Brasil mantém acordos educacionais e culturais.
58
A seguir, serão apresentados os resultados das ações em 2013, relacionadas aos
programas CEFET-MG/ANDIFES, Ciências sem Fronteiras e PEC-G.
3.2.7.6.1 Programa CEFET-MG/ANDIFES de Mobilidade Acadêmica Nacional
O Programa CEFET-MG/ANDIFES de Mobilidade Acadêmica Nacional é um
convênio firmado entre as instituições federais que compõem a Associação Nacional dos
Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES).
O objetivo do programa é permitir ao aluno trocar experiências acadêmicas, visando
ao seu enriquecimento cultural e científico, além de contribuir para a integração das
Instituições Federais de Ensino Superior.
No ano de 2013, a Diretoria de Graduação recebeu cinco inscrições para o Programa,
sendo duas para receber estudantes de outras instituições (UFSJ e UFV), duas para enviar
alunos para outras instituições (UFMG e UFTPR) e uma de aluno da Unidade Timóteo para o
Campus II em Belo Horizonte.
QUADRO 16 – Mobilidade estudantil por meio do Programa CEFETMG/ANDIFES em 2013
Edital
014 de 05/02/13
106 de 18/07/13
107 de 18/07/13
Instituição de origem - destino
UFV – CEFET-MG
CEFET-MG – UFTPR
Unidade Timóteo – BH Campus II
UFSJ – CEFET-MG
CEFET-MG – UFMG
Fonte: DIRGRAD – Diretoria de Graduação, 2013.
Nota: Renovado para mais dois períodos
3.2.7.6.2 Programa Ciência sem Fronteiras
O Programa Ciência sem Fronteiras foi criado em 2011 pelo Governo Federal com
esforços conjuntos dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério
da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento, a Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e o Conselho Nacional de Pesquisa
(CNPQ). O Programa prevê a concessão de 101.000 bolsas de estudo para estudantes
brasileiros realizarem estudos e estágio em instituições de ensino de excelência do mundo
todo pelo período de 4 anos.
Em 2013, o CEFET-MG enviou 178 alunos para diversas instituições na Alemanha,
Reino Unido, Austrália, Bélgica, Canadá, China, Coreia do Sul, Espanha, Finlândia, França,
59
Holanda, Irlanda, Itália e Suécia. Em 2013, a participação dos alunos da Instituição neste
programa cresceu 60% em relação ao ano anterior, quando foram enviados 108 estudantes.
Esses dados indicam a evolução do Programa “Ciência sem Fronteiras”, no CEFET-MG,
conforme evidenciado nas Figuras 4 e 5.
3
Suécia
19
Itália
4
Irlanda
3
Holanda
3
França
1
Finlândia
11
Estados Unidos
3
Espanha
6
Coreia do Sul
1
China
28
Canadá
1
Bélgica
30
Austrália
28
Reino Unido
37
Alemanha
0
5
10
15
20
25
30
35
40
NÚMERO DE ESTUDANTES PARTICIPANTES
Figura 4 – Participação dos estudantes do Programa Ciências sem Fronteiras, em
2013, por país.
178
ANO
2013
2012
108
Número de participantes no
Programa Ciência sem Fronteira
Figura 5 – Evolução do número de participantes do Programa Ciências sem
Fronteiras em 2013.
No âmbito do Programa de Mobilidade é realizado o controle da situação acadêmica
dos alunos participantes de todos os programas de intercâmbio junto à Secretaria de Registro
60
e Controle Acadêmico, encaminhando dados para a alteração da situação acadêmica desses
alunos de “matriculados” para “intercambistas” e vice-versa.
Os primeiros alunos do CEFET-MG que iniciaram o programa, em janeiro de 2012,
retornaram ao Brasil no início de 2013 e relataram suas experiências vividas em ambientes de
alta competitividade e avançadas tecnologias, ao mesmo tempo em que estão conscientes de
que podem contribuir para aumentar a competitividade da economia brasileira.
Visando a cumprir os termos dos editais de seleção dos alunos que participam do
intercâmbio de estudos no exterior, a Diretoria de Graduação regulamentou o aproveitamento
das disciplinas cursadas nas universidades estrangeiras por meio da Resolução CGRAD nº
017/2013 de 10/07/2013.
3.2.7.6.3 Programa de Estudantes – Convênio de Graduação (PEC-G)
O Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) é um programa
desenvolvido conjuntamente pelo Ministério das Relações Exteriores e pelo Ministério da
Educação, em parceria com universidades públicas - federais e estaduais - e particulares, que
oferece oportunidades de formação superior a cidadãos de países em desenvolvimento, com
os quais o Brasil mantém acordos educacionais e culturais.
O PEC-G destina-se à formação e à qualificação de estudantes estrangeiros por meio
de oferta de vagas gratuitas em cursos de graduação em Instituições de Ensino Superior - IES
brasileiras.
No ano de 2013, por meio da Resolução CGRAD nº 012/12 de 13 de julho de 2012, a
Diretoria de Graduação disponibilizou oito (8) de vagas para o PEC-G para os cursos:
Engenharia Elétrica (1 vaga); Engenharia Mecânica (1 vaga); Engenharia de Materiais (2
vagas); Engenharia de Computação (1 vaga); Química Tecnológica (1 vaga) e Engenharia de
Controle e Automação (2 vagas). Das oito (8) vagas ofertadas, cinco (5) foram preenchidas,
conforme Quadro 17.
QUADRO 17 – Ingressantes nos cursos de graduação por meio do Programa
PEC-G em 2013
Unidade
Belo Horizonte
Campus II
Curso
Engenharia de Computação
Engenharia Elétrica
Engenharia Mecânica
Leopoldina
Eng. de Controle e Automação
Fonte: DIRGRAD – Diretoria de Graduação, 2013.
Nº de Alunos
01
01
01
02
01
País de origem
Angola
Cabo Verde
Angola
Angola
Cabo Verde
61
3.2.7.7 Programa de Educação à Distância
O Programa de Educação à Distância refere-se ao propósito da Diretoria de
Graduação em ofertar disciplinas integrantes do currículo dos cursos de graduação do
CEFET-MG na modalidade de Educação à Distância. Para tanto, foi instituída, por meio da
Portaria DIRGRAD nº 05/11 de 02 de maio de 2011, uma comissão responsável pela
elaboração do projeto de ofertas de disciplinas integrantes do currículo dos cursos de
graduação do CEFET-MG na modalidade de Educação à Distância (EAD).
3.2.8
-
Impactos dos resultados das ações nos objetivos estratégicos do ensino da
Graduação
Melhoria da qualidade do ensino da graduação, que pode ser evidenciada pelos
conceitos atingidos pelo CEFET-MG e, individualmente, pelos cursos em processos
avaliativos do SINAES;
-
Os resultados da prova do ENADE, no ano de 2012, com conceito cinco (5) para o
curso de Administração que refletiu positivamente no conceito preliminar de curso
(CPC), com o conceito quatro (4);
-
Ampliação do acervo bibliográfico da Graduação.
-
Diagnóstico sobre retenção e evasão que subsidiará a SETEC, para estabelecer
medidas e providências de combate à retenção e à evasão;
-
Prosseguimento do processo de consolidação do desenvolvimento do ensino de
Graduação, por meio do acompanhamento da implementação de novos cursos e
supervisão dos demais cursos;
-
Aprimoramento dos Projetos Pedagógicos dos Cursos em funcionamento e gestão do
processo de elaboração e submissão de Projetos para apreciação dos colegiados
superiores, visando à implantação de novos cursos de graduação, conforme plano de
expansão;
-
Prosseguimento no processo de definição dos marcos regulatórios do ensino de
graduação, evidenciada na normatização e na regulamentação de: Núcleo Docente
Estruturante dos Cursos de Graduação; Processo de Cancelamento do Registro
Acadêmico; Validação de disciplinas/atividades de Mobilidade Acadêmica e
atualização das Normas Acadêmicas vigentes que se encontram no Conselho Diretor
para homologação;
62
-
Projeção nacional da qualidade de ensino dos cursos de Graduação do CEFET-MG,
que pode ser verificada pela grande relação candidatos versus vagas, no Sistema de
Seleção Unificada do MEC (SiSU), bem como pelas altas notas de corte dos cursos;
-
Divulgação dos cursos de Graduação do CEFET-MG;
-
Divulgação técnico-científica e participação em eventos por meio de apoio discente;
-
Ampliação da mobilidade acadêmica discente internacional por meio do Programa
Ciência sem Fronteiras, proporcionando ampliação da vivência acadêmica do aluno,
troca de experiências em outros universos culturais e ampliação do conhecimento
tecnológico;
-
Integração ensino, pesquisa e extensão por meio das ações do PET. Comunicação
maior com a sociedade por meio de projetos de extensão, desenvolvimento de
protótipos para aulas práticas, publicação, integração entre ensino, pesquisa e
extensão.
3.2.9
A Pesquisa e a Pós-Graduação no CEFET-MG
Em sua trajetória, o CEFET-MG vem se consolidando como instituição de
reconhecida excelência, centro de formação tecnológica de profissionais que atuam, em
especial, no setor produtivo, na pesquisa aplicada e no magistério do ensino tecnológico. O
papel que a Instituição tem exercido vai além da formação profissional e assume o diálogo
crítico e construtivo com a sociedade para geração de conhecimentos e de novas tecnologias.
Assim, Pesquisa e Pós-Graduação desenvolvem-se no CEFET-MG por meio de políticas,
projetos e programas que resultam no fortalecimento das atividades de Educação Tecnológica
desenvolvidas.
Ao final de 2013, o CEFET-MG possuía 629 docentes efetivos, dos quais 38%
possuíam o título de doutor, 53% possuíam o título de mestre, 8% eram especialistas e 1%,
graduados (ver Figura 2). Por meio desse corpo docente, a Instituição oferece, atualmente, 01
(um) Doutorado, 07 (sete) cursos de Mestrado, 16 (dezesseis) cursos de Graduação e 39
(trinta e nove) cursos de Ensino Técnico, possuindo, no total, 12.200 alunos. Adicionalmente,
o CEFET-MG conta com 81 (oitenta e um) grupos de pesquisa, cadastrados no CNPq, muitos
dos quais têm tido sucesso na captação de recursos necessários ao desenvolvimento de
atividades de pesquisa por meio da aprovação de projetos em agências financiadoras como
FAPEMIG, CNPq, FINEP e CAPES.
63
3.2.9.1 Estrutura Organizacional da DPPG
Para planejar e realizar suas ações, a DPPG conta, em sua estrutura organizacional,
com uma secretaria executiva e com as seguintes coordenações gerais:
1. Coordenação de Divulgação Científica e Tecnológica;
2. Coordenação de Inovação Tecnológica;
3. Coordenação de Programas de Fomento à Pesquisa e à Pós-Graduação;
4. Coordenação do Programa de Pós-Graduação lato sensu;
5. Secretaria Executiva.
Encontram-se, também, vinculadas à DPPG, as Coordenações dos Programas de PósGraduação stricto sensu do CEFET-MG que se seguem: Coordenação do Programa de PósGraduação em Educação Tecnológica (PPGET); Coordenação do Programa de PósGraduação em Engenharia Civil (PPGEC); Coordenação do Programa de Pós-Graduação em
Engenharia Elétrica (PPGEL); Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia
da Energia (PPGEE); Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de
Materiais (POSMAT); Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Estudos de
Linguagens (POSLING); Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Modelagem
Matemática e Computacional (PPGMMC). Além disso, vincula-se à DPPG a Coordenação da
Revista Educação & Tecnologia do CEFET-MG.
3.2.9.2 Metas e Objetivos da DPPG: 2011-2015
À luz das definições da política geral do CEFET-MG, tendo em vista os objetivos
dispostos no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2011-2015, foram definidas as
metas, a seguir, para a DPPG a serem alcançadas até 2015 no tocante à Pesquisa, à Inovação
Tecnológica e à Pós-Graduação:

Consolidar e expandir a Pós-Graduação stricto sensu, o que significa: elevar o
número de Cursos de Mestrado para 10 (dez) e implantar 03 (três) Cursos de
Doutorado, garantidas sua aprovação e recomendação pela CAPES; consolidar e
ampliar os programas institucionais de fomento à Pós-Graduação; consolidar e ampliar
a participação em programas e em ações externas de fomento;

Desenvolver a Pós-Graduação lato sensu, ou seja: ampliar a oferta de cursos de
especialização em áreas estratégias em adequação às condições institucionais e às
demandas societárias; continuar com o apoio à educação profissional técnica integrada
64
na modalidade da educação de jovens e adultos por meio da formação de especialistas
na área, ligados às redes públicas de ensino; garantir infraestrutura específica para até
20 (vinte) turmas anuais;

Aprimorar e expandir a Pesquisa e a Inovação Tecnológica, ou seja: reestruturar o
Programa Institucional de Fomento à Pesquisa (PROPESQ); ampliar, em 50%, o
número de grupos de pesquisa no Diretório do CNPq; garantir que todos os docentes
doutores da instituição estejam integrados a pelo menos um grupo; ampliar as cotas de
bolsas de iniciação científica e tecnológica, envolvendo alunos da graduação e da
educação profissional técnica de nível médio; ampliar a produção intelectual e elevar
sua qualidade, em consonância com os padrões vigentes no país; consolidar a política
de inovação;

Fortalecer a visibilidade científico-tecnológica do CEFET-MG, nos âmbitos
nacional e internacional, o que envolve: elevar o conceito da revista Educação &
Tecnologia no Qualis da CAPES e incluí-la na Scientific Electronic Library Online
(SCIELO); criar dois novos periódicos com foco nas áreas das engenharias e ciências
exatas.
3.2.9.3 Plano de Ações da DPPG: 2011-2015
Ao final de 2011, diante das metas estabelecidas para a Pesquisa e a Pós-Graduação,
no PDI 2011-2015, a Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação elaborou um amplo Plano de
Ações, o qual é sintetizado no Quadro 18.
QUADRO 18 – Plano de Ações para a Pesquisa e Pós-Graduação
Metas Específicas
Aprimorar as atividades de
divulgação C&T
Implantação de novos
Sistemas de Informação da
P&PG
Mapa de Competências
Linhas de Ação
Catálogo da P&PG
Portal Web da Divulgação C&T
Criação de dois periódicos
Implantação do Café Científico
ATRIO e SOMOS-COPPETEC
Novo Guichê Eletrônico
Extrator de Dados Lattes
SAEF – Execução Financeira
Novo Portal Web da DPPG
APOL – Gestão de Patentes
Ferramenta SOMOS-UFMG
Gerência Online de Conferências
Identificação de RH para atuar em
áreas estratégicas
continua ...
Prazo
Ações não iniciadas
Ações não iniciadas
Em execução
Em execução
Executado
Executado
Executado
Executado
Executado
Executado
Em execução
Executado
Ações não iniciadas
65
conclusão.
Metas Específicas
Disponibilização do acervo de
livros da Pós-Graduação
Linhas de Ação
Transporte do acervo existente
Executado
Adequação de bibliotecas (I e II)
Executado
Compra de mobiliário
Executado
Adequação do SOPHIA
Executado
Catalogação dos livros
Executado
Disponibilização do acervo
Implantação da Ebrary
Compra importados: cartão FCM
Compra nacionais: CEFET-MG
Normas Acadêmicas da PG
Regulamento do PIBIC
Marcos Regulatórios para a
Pesquisa e a Pós-Graduação
Processo de Acompanhamento
Continuado da P&PG
Visitas às Unidades do
Interior
Programas de Fomento à
P&PG
Reestruturação da Revista
Educação & Tecnologia
Fortalecimento dos Recursos
Humanos da DPPG
Reestruturação do Programa
de PG - lato sensu
Fonte: DPPG, 2013.
Prazo
Regulamento do Acervo da PG
Regulamento da Inovação
Regulamento de Provas de LE
Regulamento Prog. Monitoria PG
Regulamento Professor Visitante
Reuniões de Abertura
Reuniões de Acompanhamento
Mapa de Indicadores da P&PG
Visita à Unidade de Curvelo
Visita à Unidade de Divinópolis
Visita à Unidade de Timóteo
Visita à Unidade de Varginha
Visita à Unidade de Nepomuceno
Visita à Unidade de Leopoldina
Visita à Unidade de Araxá
Reestruturação do PROPESQ
Edital PROPESQ - Grupos
Reestruturação Part. Eventos
PROMEQ
PROIP
Professor Convidado
Executado
Executado
Executado
Executado
Em execução
Executado
Executado
Em execução
Executado
Ações não iniciadas
Em execução
Executado
Em execução
Executado
Em execução
Em execução
Em execução
Em execução
Em execução Em
execução
Em execução
Em execução
Em execução
Executado
Executado
Executado
Em execução
Em execução
Novo Conselho Editorial
Executado
Nova Comissão Editorial
Executado
Plataforma SEER
Servidores Secretaria DPPG
Servidor para Divulgação C&T
Executado
Executado
Executado
Servidor para Revista E&T
Servidor para Registro Escolar
Servidor para Coord. Inovação
Executado
Ações não iniciadas
Executado
Colegiado do Programa PGLS
Em execução
CPPG e CEPE
Em execução
66
Como se pode observar, a partir desse Quadro, o Plano de Ações proposto é composto
pelas seguintes metas específicas:
1. Ampliação e consolidação de ações de fomento à inovação tecnológica, em especial,
(i) implantar as Coordenações de Inovação Tecnológica nas Unidades do Interior,
contribuindo para uma gestão mais descentralizada e próxima dos grupos de pesquisa
da Instituição, (ii) implantar o sistema APOL no âmbito da Coordenação Geral de
Inovação Tecnológica para a gestão de processos de propriedade intelectual e (iii)
fortalecer a cultura da inovação e da proteção intelectual no Corpo Social da
Instituição, promovendo-se ações de incentivo à produção técnica (patentes, registros
de software, entre outros);
2. Implantação de novos Sistemas de Informação sobre a Pesquisa e a PósGraduação;
3. Elaboração de um Mapa de Competências que melhor identifique as
potencialidades, campos de atuação e capacidades dos grupos de pesquisa da
Instituição em áreas estratégicas para o desenvolvimento do país de forma a aprimorar
e a expandir as atividades de pesquisa e extensão com o setor produtivo e outros
órgãos públicos;
4. Disponibilização e ampliação do acervo de livros da Pós-Graduação;
5. Elaboração e implantação de Marcos Regulatórios para a Pesquisa e a PósGraduação;
6. Implantação do Processo de Avaliação Continuada (PAC) da Pós-Graduação
stricto sensu, objetivando criar um Plano de Ação específico para cada Programa,
visando a implementar melhorias que levem a uma melhor avaliação pela CAPES e,
consequentemente, ao aumento das notas dos Programas para no mínimo 04 (quatro);
7. Visitas às Unidades do Interior, visando-se a conhecer as realidades ou
potencialidades de cada Unidade em termos de Pesquisa e Pós-Graduação, prestar
esclarecimentos sobre os Programas de Fomento da Instituição e, finalmente, coletar
subsídios e propostas de melhorias para as ações de Pesquisa e Pós-Graduação no
CEFET-MG;
8. Consolidação e ampliação dos Programas de Fomento à Pesquisa e à PósGraduação, envolvendo especialmente: (i) a reestruturação da operacionalização do
Programa Institucional de Fomento à Pesquisa (PROPESQ), visando-se a tornar mais
eficaz e mais ágil o processo de aquisição dos itens solicitados pelos proponentes, (ii)
67
publicação de edital do PROPESQ, visando-se a apoiar grupos de pesquisa em
formação e em consolidação, (iii) aperfeiçoamento do Programa Institucional de
Auxílio Individual para Apresentação de Trabalhos em Eventos Técnico-Científicos,
(iv) criação do Programa Institucional de Melhoria Qualitativa da Produção Científica
(PROMEQ), (v) criação do Programa Institucional de Incentivo à Produção Científica
e Tecnológica (PROIP) e (vi) criação do Programa Pesquisador Convidado que se
propõe a financiar a vinda anual de pesquisadores estrangeiros para trabalharem
durante curtos períodos de tempo nos Programas de Pós-Graduação stricto sensu,
visando-se a incentivar a colaboração internacional em projetos desenvolvidos no
CEFET-MG, bancas de defesa, dentre outras ações;
9. Reestruturação da Revista Educação & Tecnologia, passando pela reformulação do
Conselho Editorial, Comissão Editorial e adoção de ações que permitam melhorar a
qualidade da revista e sua inclusão na SCIELO, tais como a operacionalização da
plataforma SEER (Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas);
10. Fortalecimento dos recursos humanos nos setores relacionados com a Diretoria
de Pesquisa e Pós-Graduação, em especial: alocação de 01 (um) novo técnico
administrativo para o Registro Escolar da Pós-Graduação, 01 (um) técnico para a
Coordenação Geral de Divulgação Científica e Tecnológica, 01 (um) técnico para a
Revista Educação & Tecnologia, 02 (dois) técnicos para a secretaria da DPPG e 01
(um) técnico para a Coordenação Geral de Inovação Tecnológica;
11. Reestruturação do Programa de Pós-Graduação lato sensu de forma a garantir
maior eficiência e qualidade na criação e na oferta de novos Cursos e novas turmas;
12. Aprimorar as atividades de divulgação científica e tecnológica para as
comunidades interna e externa
3.2.9.4 Pós-Graduação stricto sensu
As atividades de Pós-Graduação stricto sensu, no CEFET-MG, foram iniciadas no
final da década de 1980, com a criação da Assessoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão
(AEPEX) e aprovação pela CAPES do primeiro Curso de Mestrado da Instituição,
denominado Mestrado em Tecnologia, o qual foi instituído a partir de um convênio com a
Loughborough University, Inglaterra. A partir de 2005, por sua vez, iniciou-se uma forte
expansão da Pós-Graduação stricto sensu no CEFET-MG, com a recomendação pela CAPES
de 2 (dois) novos Cursos de Mestrado: Educação Tecnológica e Modelagem Matemática e
68
Computacional. Nos anos subsequentes, mais cinco propostas de Cursos de Mestrado foram
recomendadas pela CAPES, dando origem aos Cursos de Mestrado em: Engenharia Civil
(2007), Engenharia da Energia (2008), Engenharia Elétrica (2009), Estudos de Linguagens
(2009) e Engenharia de Materiais (2010). Em 2012, por sua vez, foi recomendado pela
CAPES o primeiro Curso de Doutorado do CEFET-MG, especificamente, o Curso de
Doutorado em Modelagem Matemática e Computacional, cujo funcionamento iniciou-se em
maio de 2013. O Quadro 19 apresenta dados sobre o início da oferta, linhas de pesquisa, bem
como as notas atribuídas pela CAPES a esses cursos, válidas ao final de 2013.
QUADRO 19 – Cursos de Pós-Graduação stricto sensu ao final de 2013
Curso de
Mestrado
Início da
Oferta
Linhas de Pesquisa
Educação
Tecnológica
2005
 Ciência, Tecnologia e Trabalho: Abordagens Filosóficas, Históricas e
Sociológicas;
 Proc. Formativos em Educação Tecnológica;
 Tecnologias da Informação e Educação;
 Práticas Educativas em Ciência e Tecnologia.
Modelagem
Matemática e
Computacional
2005
 Métodos Matemáticos Aplicados;
 Sistemas Inteligentes.
Engenharia
Civil
2007
Engenharia da
Energia
2008
Engenharia
Elétrica
2009
Estudos de
Linguagens
2009
Engenharia de
Materiais
2010
Modelagem
Matemática e
Computacional
2013
 Análise e Projeto de Estruturas;
 Materiais, Componentes de Construção e Processos Construtivos;
 Mecânica das Estruturas.
 Eficiência Energética;
 Sistemas Energéticos.
 Análise e Modelagem de Sistemas;
 Eletromagnetismo Aplicado;
 Planejamento e Operação de Sistemas Elétricos de Potência;
 Sistemas de Controle.
 Discurso, Cultura e Tecnologia;
 Escrita, Leitura e Processos Interdiscursivos;
 Linguagens, Ensino e Mediações Tecnológicas.
 Biomateriais;
 Reciclagem;
 Seleção, Processamento e Caracterização.
 Métodos Matemáticos Aplicados;
 Sistemas Inteligentes.
Nota
CAPES
03
04
04
03
03
04
03
04
Fonte: DPPG, 2013.
Nota: Os Cursos de Mestrado em Engenharia da Energia e Engenharia Elétrica são ofertados em Associação com
a Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
Deve-se destacar o fato de que, em 2013, ocorreu aumento para 04 (quatro) dos
conceitos dos cursos de mestrado em Engenharia Civil, Estudos de Linguagens e Modelagem
Matemática e Computacional, a partir da Avaliação Trienal CAPES, correspondente ao triênio
69
2010, 2011 e 2012.
O Quadro 20 exibe os números de vagas ofertadas de candidatos e de candidatos por
vaga em cada um dos Cursos de Pós-Graduação stricto sensu do CEFET-MG no período de
2005 a 2013. O Curso com maior demanda é o Curso de Mestrado em Educação Tecnológica,
apresentando 8 (oito) candidatos por vaga em 2013 (média de 9,5 candidatos por vaga nos
últimos 9 anos).
QUADRO 20 – Evolução do número de candidatos por vaga ofertada em cada
um dos Cursos de Mestrado e Doutorado do CEFET-MG no período de 2005 a 2013
Curso de Mestrado
Educação Tecnológica
Modelagem
Matemática e
Computacional
Engenharia Civil
Engenharia da
Energia
Engenharia Elétrica
Estudos de
Linguagens
Engenharia de
Materiais
Curso de Doutorado
Modelagem
Matemática e
Computacional
Fonte: DPPG, 2013.
Indicador
No de Vagas
No de Candidatos
No Candidatos/Vaga
2005
20
185
9,3
2006
20
256
12,8
2007
20
303
15,2
2008
20
214
10,7
2009
20
151
7,6
2010
20
152
7,6
2011
20
137
6,9
2012
20
151
7,6
2013
20
160
8,0
No de Vagas
10
20
20
20
20
20
20
20
20
No de Candidatos
45
62
80
60
64
60
88
67
32
o
4,5
3,1
4,0
3,0
3,2
3,0
4,4
3,4
1,6
o
---------------2005
----
---------------2006
----
10
22
2,2
------------2007
----
10
23
2,3
6
29
4,8
---------2008
----
10
21
2,1
6
14
2,3
15
17
1,1
15
89
5,9
---2009
----
10
10
1,0
20
18
0,9
9
32
3,6
15
102
6,8
15
35
2,3
2010
----
10
15
1,5
20
15
0,8
15
24
1,6
15
80
5,3
15
45
3,0
2011
----
10
20
2
10
9
0,9
16
29
1,8
15
69
4,6
20
47
2,4
2012
----
15
35
2,3
6
19
3,2
13
36
2,8
15
57
3,8
15
34
2,3
2013
10
20
2,0
N Candidatos/Vaga
N de Vagas
No de Candidatos
No Candidatos/Vaga
No de Vagas
No de Candidatos
No Candidatos/Vaga
No de Vagas
No de Candidatos
No Candidatos/Vaga
No de Vagas
No de Candidatos
No Candidatos/Vaga
No de Vagas
No de Candidatos
No Candidatos/Vaga
Indicador
No de Vagas
No de Candidatos
No Candidatos/Vaga
As Figuras 6 e 7, por sua vez, ilustram as evoluções do número de matrículas (alunos
regulares e especiais) nesses Cursos, bem como do número de defesas no período de 2005 a
2013, respectivamente. Note que, nesse período, foram defendidas 540 dissertações.
Considerando-se adicionalmente as dissertações defendidas no Curso de Mestrado em
Tecnologia até 2005 (198 dissertações), tem-se o total de 738 dissertações defendidas na
Instituição.
70
Figura 6 – Evolução do número de alunos matriculados (regulares e especiais) de 2005 a 2013.
Figura 7
- Evolução do número de defesas de dissertações de mestrado de 2005 a 2013.
O Quadro 21 fornece informações referentes ao ano 2013 sobre o corpo docente
(número de bolsistas de produtividade em pesquisa do CNPq, número de docentes
Permanentes e Colaboradores), corpo discente (números de alunos regulares) e número de
defesas de dissertações por Curso de Mestrado. A partir do Quadro 21, nota-se que um total
de 118 (cento e dezoito) docentes (Permanentes e Colaboradores) atuam nos Cursos de
Mestrado e Doutorado do CEFET-MG, dos quais 12 (doze) são bolsistas de produtividade em
71
pesquisa do CNPq (06 bolsistas são docentes externos ao CEFET-MG). É importante ressaltar
que, desse grupo de 118 (cento e dezoito) docentes, 25 (vinte e cinco) são docentes externos
ao CEFET-MG, assim distribuídos: 05 (cinco) docentes permanentes e 01 (um) colaborador
no Programa de Pós-Graduação em Modelagem Matemática e Computacional, 08 (oito)
docentes permanentes no Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Energia (em
Associação Ampla com a UFSJ), 09 (nove) docentes permanentes no Programa de PósGraduação em Engenharia Elétrica (em Associação Ampla com a UFSJ) e 01 (um) docente
permanente e 01 (um) docente colaborador no Programa de Pós-Graduação em Educação
Tecnológica.
QUADRO 21 – Dados sobre Corpo Docente, Corpo Discente e Defesas de
Dissertações de cada Curso de Mestrado em 2013.
Curso de Mestrado
Educação
Tecnológica
Modelagem
Matemática e
Computacional
Engenharia Civil
Engenharia da
Energia
Engenharia
Elétrica
Estudos de
Linguagens
Engenharia de
Materiais
Total
Fonte: DPPG, 2013.
Docentes
Permanentes
Docentes
Colaboradores
Bolsistas PQ CNPq
Alunos
Regulares
No de
Defesas
12
3
1
81
25
20
4
6
91
29
9
2
0
23
6
14
0
0
35
4
17
3
4
35
13
16
1
0
88
25
16
1
1
57
17
104
14
12
410
119
De acordo com dados fornecidos pelo Departamento de Pessoal do CEFET-MG, havia
239 docentes doutores em dezembro de 2013, tem-se que 39% desse grupo (93 docentes)
atuavam na PGSS. Considerando-se o potencial produtivo do grupo de docentes doutores que
não atuam na PGSS, bem como a expansão do conjunto de doutores na Instituição, tendência
que permanecerá nos próximos anos, sobretudo por conta dos programas de apoio à
capacitação implementados, vislumbram-se novas possibilidades para criação de outros
Programas, bem como a consolidação dos Programas existentes no CEFET-MG.
Para tanto, a Instituição precisará continuar investindo em programas de fomento à
Pesquisa e à Pós-Graduação, apoio à consolidação de grupos de pesquisa e de melhoria da
infraestrutura institucional. Recursos financeiros para esse fim deverão ser captados não
72
somente a partir das principais agências de fomento como CAPES, FINEP, CNPq e
FAPEMIG, mas também a partir da própria Instituição.
3.2.9.5 Pós-Graduação lato sensu
O Programa de Pós-Graduação lato sensu (PPGLS) do CEFET-MG tem como missão
coordenar, estimular e supervisionar as atividades ligadas ao desenvolvimento de pesquisa e
de pós-graduação de acordo com as políticas definidas pela Diretoria de Pesquisa e PósGraduação (DPPG) do CEFET-MG. Os 42 (quarenta e dois) docentes que hoje ministram os
cursos são mestres e doutores do CEFET-MG e de outras instituições conceituadas, sejam
educacionais ou não. O Coordenador do Programa é indicado pelo Diretor de Pesquisa e PósGraduação e conta com uma Secretaria de Apoio, envolvendo um técnico administrativo e
dois estagiários. O número de vagas por turma depende das características de cada curso e a
seleção dos candidatos é realizada de acordo com os critérios previstos nos projetos
pedagógicos dos mesmos. Esse processo é submetido à tramitação e à aprovação dos órgãos
colegiados responsáveis pela matéria.
Compõe o PDI 2011-2015 a meta de desenvolver a Pós-Graduação lato sensu. Isso
deve ocorrer com base na ampliação da “oferta de cursos de especialização em áreas
estratégicas, em adequação às condições institucionais e às demandas societárias”. Também
será dada continuidade ao “apoio à educação profissional técnica integrada na modalidade da
educação de jovens e adultos, por meio da formação de especialistas na área, ligados às redes
públicas de ensino”, além de se “garantir infraestrutura específica para até 20 turmas anuais”
no programa.
Como resultados principais das ações desempenhadas por esta Coordenação, em 2013,
pode-se destacar:

Registro de um aumento de 21% no número de alunos matriculados (194 alunos) em
comparação a 2012 (160 alunos);

Aumento no número de turmas de 08 (oito) em 2012 para 11 (onze) em 2013;

Manutenção do número de cursos com turmas vigentes em 06 (seis);

Registro de uma evasão de 7,3% (14 alunos) contra uma evasão de 20,6%, anotada em
2012 (33 alunos).
73
Durante o ano de 2013, foram realizadas 26 defesas e a entrega de 19 monografias
(GEPN: 03; Linguagem e Tecnologia: 14; SEAI: 01; e Transportes e Trânsito: 01), com a
emissão de 17 certificados (ver Figura 8).
Figura 8 - Números de defesas, entregas de monografias e emissões de certificados em 2013.
O Quadro 22 apresenta os cursos e as turmas, ofertados em 2013, enquanto o Quadro
23 apresenta os números de defesas de monografia por curso no mesmo período.
QUADRO 22 – Turmas e alunos matriculados na PGLS em 2013
Turmas
ofertadas
Nº de alunos
matriculados
Nº atual de
alunos
T 1/2011
17
17
T 1/2012
17
16
T 1/2013
32
30
T 1/2011
16
16
T 1/2011
18
18
T 1/2012
17
11
Sistemas Eletroeletrônicos e
Automação Industrial
T 1/2011
20
17
T 1/2013
20
19
Administração, Análise e
Desenvolvimento de Sistemas de
Informação
T 1/2012
10
10
T 1/2013
15
15
T 1/2012
12
11
194
180
Cursos
Banco de Dados
Gestão Estratégica de Processos de
Negócios
Linguagem e Tecnologia
Administração da Produção e
Automação Industrial
Total
Fonte: DPPG, 2013.
74
QUADRO 23 – Número de defesas de monografia em 2013
Curso
Turma
Nº de Alunos
Turma
Nº Defesas
Banco de Dados
T 1/2011
17
3
Gestão Estratégica de Processos
de Negócios
T 1/2011
16
10
Linguagem e Tecnologia
T 1/2012
11
11
T 1/2011
17
2
61
26
Sistemas Eletroeletrônicos e
Automação Industrial
Total
Fonte: DPPG, 2013.
3.2.9.6 Programas de Fomento à Pesquisa e à Pós-Graduação
Nos últimos anos, o CEFET-MG tem investido fortemente em Pesquisa e PósGraduação, não somente com recursos próprios, mas também com recursos provenientes de
agências de fomento. A Figura 9 ilustra, por exemplo, a captação de recursos, no período de
2008 a 2013, por meio de alguns dos principais programas de quatro agências de fomento
brasileiras, quais sejam: (1) CAPES, por meio do Pró-Equipamentos e do PROAP; (2) FINEP,
por meio do PROINFRA e (3) FAPEMIG, por meio do programa de apoio à aquisição de
livros para a PGSS.
75
Figura 9 - Evolução da captação de recursos por meio de alguns dos principais programas da
CAPES, FINEP e FAPEMIG de 2008 a 2013.
A partir da Figura 9, nota-se que programas como PROAP e Pró-Equipamentos da
CAPES, os quais são destinados exclusivamente a Programas de Pós-Graduação stricto sensu,
têm aumentado a cada ano o repasse de recursos, contribuindo, significativamente, para
melhorias nesses Programas. No que se refere ao programa PROINFRA da FINEP, nota-se
que aportes consideráveis de recursos têm sido captados pela Instituição nos últimos anos.
Entretanto, em 2013, não se conseguiu captar recursos do PROINFRA, uma vez que a
proposta institucional submetida teve seus subprojetos indeferidos. Finalmente, no que se
refere ao programa da FAPEMIG para apoio à aquisição de livros para a PGSS, observa-se a
participação efetiva institucional que nos últimos anos tem captado, em média, R$70.000,00
por ano, a partir desse programa.
A Figura 10, por sua vez, ilustra a evolução da captação de recursos das agências de
fomento FAPEMIG e CNPq por meio de projetos de pesquisas individuais de docentes do
CEFET-MG no período de 2008 a 2013. Deve-se ressaltar, em especial, o apoio efetivo dado
pela FAPEMIG ao desenvolvimento das atividades de pesquisa e de pós-graduação na
Instituição em que 2012 aparece como um ano de grande captação de recursos por meio dessa
agência. Os Quadros 24 e 25 exibem dados sobre os projetos aprovados em 2013 tais como
nomes dos docentes pesquisadores, valores concedidos pela agência de fomento e editais. O
Quadro 24 informa que, em 2013, 12 (doze) docentes tiveram projetos aprovados no âmbito
76
do Edital Universal da FAPEMIG. Ao todo, os docentes do CEFET-MG captaram
R$613.654,36 por meio dessa agência.
Figura 10
- Evolução da captação de recursos das agências de fomento FAPEMIG e CNPq.
Em sua trajetória de consolidação como Instituição de reconhecida excelência em
Pesquisa e Pós-Graduação, o ano 2007 representa para o CEFET-MG um marco em termos de
fomento à Pesquisa e à Pós-Graduação, tendo sido investido aproximadamente
R$3.900.000,00 (cerca de 30% do orçamento de custeio e capital da Instituição para o ano,
excluído pessoal).
3.2.9.6.1 Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica
O Programa Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica do CEFET-MG tem
como objetivo desenvolver o pensamento científico e introduzir os estudantes do Ensino
Superior e do Ensino Técnico de Nível Médio na prática da pesquisa e da inovação. A
Iniciação Científica é entendida como instrumento formativo, possibilitando ao aluno o
engajamento na pesquisa e o contato direto com a atividade científica, além de aprimorar os
conhecimentos e as práticas profissionais em sua área específica de atuação.
77
QUADRO 24 – Quotas de Bolsas de Mestrado e Doutorado por Programa em 2013
Programa
Educação
Tecnológica
Modelagem
Matemática e
Computacional
Engenharia
Civil
Engenharia da
Energia
Engenharia
Elétrica
Estudos de
Linguagens
Engenharia de
Materiais
Total
CAPES
Fontes de Fomento
FAPEMIG
CNPq
CEFET-MG
13
2-M / 2-D
--
12
16-M / 4-D
2
1
12-M / 5-D
7
2
--
5
9
2
--
5
10
2
--
5
10
2
--
10
12
2
--
10
77-M / 4-D
14-M / 2-D
1
59-M / 5-D
Fonte: DPPG, 2013.
Esse Programa teve início em 2004 com a concessão de uma cota de 15 (quinze)
bolsas de Iniciação Científica pelo CNPq e de 22 (vinte e duas) bolsas de Iniciação Científica
Júnior pela FAPEMIG. Desde então, o CEFET-MG vem investindo na atuação mais efetiva
dos alunos na atividade da pesquisa que, atualmente, conta com recursos do CNPq, da
FAPEMIG e do próprio CEFET-MG, dividindo-se em: Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação
Científica (PIBIC), Programa Institucional de Bolsa de Iniciação em
Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), Programa Jovens Talentos para a Ciência
(PJTC) e Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Tecnologia Industrial Básica
(BITIBI) - voltados para alunos de Graduação - e Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação Científica Júnior (PIBIC-Jr) – voltado para alunos do Ensino Técnico de Nível
Médio do CEFET-MG e para alguns alunos de escolas estaduais de Belo Horizonte.
As bolsas institucionais e das Agências de Fomento são disponibilizadas por meio de
editais específicos de chamadas de propostas para solicitação de bolsistas – avaliadas com
base em sua qualidade acadêmica e mérito científico – e distribuídas por uma Comissão
composta por pareceristas com comprovada experiência na avaliação de projetos.
78
A Iniciação Científica tem crescido, substancialmente, tanto no âmbito da Graduação
quanto do Ensino Técnico de Nível Médio. Em 2013, o CEFET-MG contou com 379 bolsas,
sendo 180 BIC-Jr (FAPEMIG/CEFET-MG), 121 PIBIC (80 FAPEMIG; 31 CNPq e 10
CEFET-MG), 15 BITIBI (FAPEMIG/INMETRO), 28 PJTC (CAPES) e 35 PIBITI (CNPq).
Figura 11 - Evolução do número de bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica de 2005 a 2013.
A Figura 11 apresenta a evolução do número de bolsas de Iniciação Científica e
Tecnológica no CEFET-MG no período de 2005 a 2013. Deve-se destacar o corte de 05
(cinco) bolsas, realizado pelo CNPq em 2013, no Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), o qual passou a conter uma
quota de 35 bolsas. Esse corte deveu-se, segundo manifestação do próprio CNPq, à profunda
diminuição de verbas daquela para fomentar esse Programa. Também se deve destacar que o
corte foi executado em todas as instituições de pesquisa do país.
No que se refere à demanda institucional por bolsas de Iniciação Científica e
Tecnológica, a Figura 7 exibe a evolução do número de candidatos por bolsa. De acordo com
os dados apresentados, houve aumento da demanda por bolsas no âmbito do Programa
PIBITI-CNPq (1,17 candidatos por bolsa em 2013) e ligeira queda na demanda por bolsas no
Programa PIBIC-FAPEMIG (1,25 candidatos por bolsa em 2013) .
79
3.2.9.6.2 Programa Jovens Talentos para a Ciência
O Programa Jovens Talentos para a Ciência, financiado pela CAPES em parceria com
o CNPq, tem como objetivo principal inserir precocemente estudantes de graduação de todas
as áreas do conhecimento no meio científico.
Esse Programa, cujo projeto piloto foi implantado em 2012, ofereceu 6.000 bolsas de
estudos, distribuídas aos alunos ingressantes no 1 o semestre letivo de 2012 em Universidades
Federais, Centros Federais de Educação Tecnológica e Institutos Federais de Educação,
Ciência e Tecnologia de todo o país.
Figura 12 - Evolução do número de candidatos por bolsa de Iniciação Científica e Tecnológica de 2005 a 2013.
Para a seleção de 2013, a oferta de vagas permaneceu a mesma, segundo a CAPES.
Entretanto, abriu-se a possibilidade de se realizar a prova em no máximo três Campi de cada
instituição participante desse programa. Por uma questão de distribuição geográfica, foram
escolhidas as sedes de Araxá, de Leopoldina e o Campus I - Belo Horizonte. Os 44 (quarenta
e quatro) alunos, contemplados com bolsas, encontram-se distribuídos nos Cursos de
Graduação do CEFET-MG, conforme exibido no Quadro 25.
80
QUADRO 25 – Números de alunos contemplados com bolsas no Programa Jovens
Talentos para a Ciência por curso de graduação do CEFET-MG
Curso
Engenharia Ambiental e Sanitária
Engenharia da Computação
Engenharia de Controle e Automação
Engenharia de Materiais
Engenharia de Minas
Engenharia de Produção Civil
Engenharia Elétrica
Engenharia Mecânica
Engenharia Mecatrônica
Letras
Química Tecnológica
Total
Número de alunos
contemplados
04
02
01
06
01
03
02
14
07
02
02
44
Fonte: DPPG, 2013.
Em 2013, foi publicado o Edital Nº 109/13 de 22 de julho de 2013 o qual passou a
reger toda a dinâmica referente a esse programa. Mesmo assim, não se conseguiu a adesão
necessária por parte do corpo docente para o desempenho satisfatório das atividades
acadêmicas e ou de pesquisa, relativas aos trabalhos com os alunos bolsistas. Para 2014, a
Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação planeja realizar uma divulgação mais ampla sobre o
PJTC e um acompanhamento mais próximo das atividades desenvolvidas pelos alunos e seus
respectivos orientadores.
3.2.9.7 Produção Intelectual
Os principais programas de incentivo à ampliação e à elevação da qualidade da
produção intelectual do corpo social (docentes e discentes) do CEFET-MG são: (1) PROMEQ
que oferece ao corpo docente o acesso a um serviço ágil e de boa qualidade para tradução e
revisão de artigos em periódicos editados em língua inglesa; (2) Programa Institucional de
Auxílio Individual para Apresentação de Trabalhos em Eventos Técnico-Científicos que visa
a apoiar a apresentação de trabalhos em eventos técnico-científicos nacionais e internacionais
de docentes do CEFET-MG e (3) PROIP que se destina a incentivar a produção científica e
tecnológica de alta qualidade por meio da concessão de apoio financeiro para os docentes que:
publicarem em periódicos classificados como A1, A2 e B1, no âmbito do Sistema Qualis da
CAPES, ou realizarem depósitos de pedidos de proteção intelectual junto ao Instituto
Nacional da Propriedade Industrial (INPI), ou órgão equivalente no exterior, sob a forma de
81
patentes de invenção ou modelos de utilidade. Ressalta-se que o PROIP ainda não se encontra
em funcionamento, aguardando o parecer final por parte do CEPE.
As Figuras 13 a 14 apresentam a evolução da produção intelectual (artigos em
periódicos, trabalhos completos em anais de eventos, livros publicados e capítulos de livros)
de todo o corpo docente do CEFET-MG, a partir de 2005. A partir da Figura 13, fica
evidenciado que a produção em periódicos vem diminuindo ao longo dos últimos quatro anos.
Essa diminuição é especialmente preocupante quando se considera os docentes que atuam nos
Programas de Pós-Graduação stricto sensu (ver curva verde na Figura 8), evidenciando-se a
necessidade de adoção imediata de medidas de indução e apoio à produção desses docentes,
para que os Programas em que atuam não tenham suas recomendações por parte da CAPES
ameaçadas.
Figura 13 - Evolução das publicações em periódicos de todo corpo docente do CEFET-MG a partir de 2005.
Quando se considera o número de docentes efetivos na instituição (629 ao final de
2013), constata-se que a produção em periódicos por docente é um número bastante reduzido,
especificamente, 0,18 periódico por docente em 2013 (ver Figura 14). Esse indicador tem seu
valor duplicado, quando se considera apenas os docentes efetivos doutores (239 doutores),
atingindo o valor 0,36 periódico por docente (86 artigos/239 docentes = 0,36).
82
Figura 14 - Evolução dos números de publicações em periódicos (curva azul) e eventos (curva vermelha), por
docente do CEFET-MG a partir de 2005.
Figura 15 - Evolução do número de publicações em periódicos por dissertação de mestrado nos Programas de
Pós-Graduação stricto sensu a partir de 2005.
Esses resultados corroboram com o fato de que processos de qualificação docente
levam ao aumento da produção intelectual institucional, concentrando-a nos docentes com
melhor qualificação (neste caso, doutorado). Contudo, o valor 0,36 para o indicador em
questão é frequentemente considerado um valor reduzido por agências avaliadoras que
apontam a produção de 1 (um) artigo em periódico por docente por ano como um limite
83
inferior razoável para uma Instituição que realiza atividades de pesquisa. Adicionalmente, é
importante notar que a razão entre o número de publicações em periódicos de docentes, que
atuam na PGSS, pelo número de defesas de dissertações em um dado ano (Figura 16) vem
caindo desde 2010, representando um importante alerta para as Coordenações dos Programas.
Figura 16 - Evolução das publicações de trabalhos completos em anais de eventos de todo corpo docente do
CEFET-MG a partir de 2005.
Figura 17 - Evolução da publicação de livros de todo corpo docente do CEFET-MG a partir de 2005.
Em relação aos demais indicadores de produção intelectual, como trabalhos completos
publicados em anais de eventos, livros e capítulos de livros, todos apresentaram queda em
comparação a 2012, destacando-se, sobretudo, a forte queda do número de publicações de
trabalhos em anais de eventos. Os declínios observados estão, sobretudo, correlacionados à
fraca expansão nos últimos anos do quadro docente do CEFET-MG em um cenário de forte
84
crescimento das atividades de ensino (abertura de novos cursos de graduação e cursos de
ensino médio técnico) na Instituição, além da não reposição de docentes que se aposentaram
ou faleceram, devido à inexistência para o CEFET-MG do chamado banco de professorequivalente.
Figura 18
- Evolução da publicação de capítulos de livros do corpo docente do CEFET-MG a partir de 2005.
Esses fatores têm contribuído para sobrecarregar os docentes pesquisadores,
impactando negativamente em suas produções científicas e tecnológicas. Espera-se que as
novas vagas para concursos de docentes recebidas, em 2013 (ao todo, 321 vagas), contribuam
fortemente para mudar o cenário atual de arrefecimento da produção intelectual e diminuir um
déficit histórico no corpo docente institucional.
3.2.10 Extensão e desenvolvimento comunitário no CEFET-MG
A Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário (DEDC) é o órgão
executivo especializado que supervisiona e coordena a execução das atividades de extensão e
desenvolvimento comunitário no âmbito da Instituição, competindo-lhe, para esse fim,
implementar as deliberações dos órgãos colegiados superiores e do Conselho de Extensão.
As atividades de extensão são apreciadas e aprovadas no Colegiado de origem, no
Conselho de Extensão e, quando necessário, nas demais instâncias deliberativas da
Instituição. Além das questões normativas, são considerados para a aprovação os aspectos de
relevância para a formação dos alunos e para a comunidade, vale dizer, a indissociabilidade
entre a extensão, o ensino e a pesquisa.
85
A extensão busca, portanto, construir uma prática pedagógica inter e transdisciplinar
capaz de promover transformações das realidades sociais e históricas de exclusão e carências,
bem como a parceria com o setor produtivo para desenvolvimento de novas tecnologias, tendo
em vista a democratização e a aplicação do conhecimento acadêmico.
Nesse sentido, o desempenho do CEFET-MG pode ser verificado na realização dos
cursos de capacitação profissional voltados para jovens e adultos de baixa renda, com
importante repercussão na empregabilidade dos beneficiários, cursos voltados, também, ao
treinamento e à especialização daqueles já colocados profissionalmente. Ambas as ações são
desenvolvidas no sentido de atendimento à forte demanda de mão de obra qualificada no
mercado de trabalho.
A seguir, apresentamos este planejamento e os resultados alcançados.
3.2.10.1 Planejamento das Ações da Unidade Jurisdicionada
As ações planejadas pela Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário para
o exercício de 2013 foram submetidas à Direção do CEFET-MG e ao Conselho de Extensão
desta Instituição. O Planejamento Estratégico, Tático e Operacional contendo:
a) Descrição sintética dos planos estratégico, tático e operacional que orientam a
atuação da unidade:
- Plano Cultural: Aumento e disseminação de atividades culturais através do
fomento da produção e da divulgação cultural de alunos e servidores da instituição e
pela promoção da descentralização/regionalização das ações de extensão cultural,
tendo como instrumento ações como o Festival de Arte e Cultura e movimento coral.
- Plano de Desenvolvimento Social: Aumento do número de ações, programas e
projetos que possuam função social, incluindo ações ligadas à inclusão, à
diversidade racial e de gênero, sendo para isso previstos editais internos e
seminários.
- Plano de Empreendedorismo, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação: aumento
do número de projetos de desenvolvimento tecnológico e de inovação em parceria
com empresas e estímulo à vocação empreendedora dos alunos da instituição. Nesse
sentido, foram previstos a promoção de feira de inovação e a relação empresarial e o
investimento e o apoio à Incubadora de Empresas Nascente através de projetos
submetidos a editais nacionais e estaduais.
86
- Plano de Empregabilidade, Estágio e Relação Empresarial: aumento das condições
de obtenção de emprego e estágio para formandos e para alunos regulares. Isso se
dará através de uma maior aproximação com o setor produtivo por meio de visitas
técnicas, feiras de tecnologia e seminários com empresas, relacionadas às áreas de
conhecimento dos cursos da Instituição.
b) Demonstração da vinculação do plano da unidade com suas competências
constitucionais, legais ou normativas. A Diretoria de Extensão e Desenvolvimento
Comunitário está estruturada no organograma da Instituição com as seguintes
coordenações: (1) Coordenação Geral de Programas de Extensão: é a unidade
organizacional responsável por implementar as políticas extensionistas institucionais,
garantindo-lhes a conformidade com as normas e com a legislação vigentes,
buscando o legítimo interesse das políticas públicas governamentais, bem como a
otimização dos fluxos administrativos; (2) Coordenação Geral de Atividades
Culturais: é a unidade organizacional responsável por ampliar e qualificar as ações
culturais e seu significado para os públicos interno e externo ao CEFET MG; (3)
Coordenação Geral de Transferência de Tecnologia: é a unidade organizacional
responsável por gerenciar a política de empreendedorismo e inovação tecnológica,
no âmbito do CEFET-MG, e da geração de novos processos e produtos, favorecendo
o desenvolvimento de empresas, produtos e tecnologias, de forma aplicada para a
sociedade em geral; (4) Incubadora de Empresas: é a unidade organizacional
responsável por fomentar a comercialização das tecnologias desenvolvidas no
CEFET-MG, por meio do apoio na formação e na graduação de empresas de base
tecnológica nas áreas de atuação da Instituição; (5) Coordenação Geral de Relações
Étnico-raciais, Inclusão e Diversidade: é a unidade organizacional responsável por
planejar, organizar e executar ações correlatas a temas étnico-raciais, de gênero, de
diversidades e de inclusão das pessoas com necessidades educacionais específicas
no âmbito do CEFET-MG; (6) Coordenação Geral de Programas de Estágio: é a
unidade organizacional responsável por gerenciar ações que visam à integração e ao
acompanhamento dos alunos do CEFET-MG, no ambiente profissional, levando em
consideração a legislação vigente e os projetos pedagógicos dos cursos da
instituição.
c) Principais objetivos estratégicos da unidade para o exercício de 2013 e as
estratégias adotadas para sua realização e para o tratamento dos riscos envolvidos.
87
1 - Fomentar a produção e a divulgação cultural de alunos e servidores da instituição
e promover a descentralização/regionalização das ações de extensão cultural.
Estratégias adotadas:
- IV Festival de Arte e Cultura do CEFET-MG, realizado nas nove cidades mineiras
onde o CEFET-MG possui Unidade: Belo Horizonte, Varginha, Contagem,
Nepomuceno, Araxá, Timóteo, Leopoldina, Divinópolis e Curvelo.
- Edital CEFET-EXT 2013 possibilitou fomento também aos projetos culturais na
Instituição.
- Apoio aos corais da Instituição.
2 - Aumentar o número de ações, programas e projetos que possuam função social,
incluindo ações relacionadas à inclusão e à diversidade de raça e gênero, atendendo
assim o compromisso da instituição pública na busca de soluções para os graves
problemas dessa natureza e que afligem grande parte da população brasileira.
Estratégias adotadas:
- Seminário Nacional de Inclusão de Pessoas com Necessidades Específicas
(12/04/2013) – CGRID/NAPNE.
- Diálogos sobre Diversidades: Questões Étnico-Raciais, Gênero e Diversidades
(02/08/2013) – CGRID/NEAB.
- Publicação do Edital CEFET-EXT 2013 (Dez./2012).
3 - Aumentar o número de projetos de desenvolvimento tecnológico, inovação e
empreendedorismo.
Estratégias adotadas:
- I CEFET-TEC - Feira de Tecnologia, Inovação e Relação Empresarial (Maio de
2013).
- Aprovação do projeto “Consolidação da Marca Nascente junto à Comunidade do
CEFET-MG” – FAPEMIG (Jul./2013). R$ 49.000,00.
- Execução do projeto de “Consolidação e Interiorização da Nascente Incubadora de
Empresa” (CNPq). (Dez./2013). R$160.000,00.
4 - Melhorar o acesso de alunos e formandos junto ao setor produtivo, visando ao
estágio e ao emprego.
Estratégias adotadas:
- I CEFET-TEC - Feira de Tecnologia, Inovação e Relação Empresarial - Maio de
2013.
88
- Promoção de palestras e visitas técnicas junto ao setor produtivo.
5 – Divulgar e estimular a atividade extensionista entre os membros da comunidade
acadêmica.
- Lançamento da Revista Extensão & Comunidade - Set. /2013.
- Edital CEFET-EXT 2013.
3.2.10.2 Resultados Alcançados no ano de 2013
- 33 novos projetos de extensão registrados.
- Publicação da Revista Extensão & Comunidade (Set. /2013).
- Festival de Arte e Cultura nas 9 unidades do CEFET-MG - (Público estimado: 5.000
pessoas)
- I Feira CEFET-TEC – (Público estimado: 4.000 pessoas)
- Atualização de normas junto ao Conselho Diretor: Resolução CD-039/13 que trata
sobre a concessão de bolsas de extensão e Resolução CD-013/13 que trata sobre o
desenvolvimento de projetos de extensão.
- Solicitação de patente oriunda de projeto de Extensão de empresa incubada na
NASCENTE do CEFET-MG - “Projeto Mamamiga”.
Pode-se dizer que a maioria das ações planejadas foram realizadas, no ano de 2013,
sendo que um dos principais obstáculos encontrados foi a burocracia existente para a
celebração das parcerias por meio de convênios e contratos, bem como para aquisição de
alguns produtos e serviços. Para tentar melhorar essa questão, propõe-se montar uma
comissão com membros de todos os setores envolvidos nos trâmites dos processos da
Extensão para que se construam rotinas para fluxo dos referidos processos e para que se possa,
também, formatar uma cartilha para melhor orientar os extensionistas e os servidores dos
setores responsáveis pela tramitação daqueles processos. Entende-se que esse procedimento
permitirá mitigar os riscos de perda de oportunidades de projetos de extensão e aumentar o
número de projetos exitosos.
3.2.10.3 Outros Resultados Gerados pela Gestão
A gestão da extensão, dentre outras ações, promoveu maior aproximação da
Instituição com o setor produtivo, fomentou e desenvolveu a cultura, promoveu o estágio e o
89
emprego para os alunos do CEFET-MG, procurou fortalecer o conceito de extensão através de
uma maior institucionalização da mesma, estimulou projetos de inovação e auxiliou as
equipes de competição dos alunos do Núcleo de Engenharia Aplicada a Competições.
A seguir, relacionamos as atividades que foram destaques em 2013.
QUADRO 26 – Atividades de extensão em 2013
Unidade
Belo
Horizonte
Campi I, II
Leopoldina
Araxá
Tipo
Atividade
Projetos e eventos culturais e esportivos
Seminários, Congressos e palestras
Oficinas/treinamentos
Cursos (capacitação/qualificação)
Cursos pós- graduação lato sensu
Apoio Técnico Pedagógico
Prestação de serviços e cooperação técnica
Pesquisa Aplicada
Incubadora de empresas-inovação tecnológica
Projetos Sociais
Programa de bolsas de extensão
SUBTOTAL
Quantidade
8
3
1
3
10
2
2
7
3
6
8
53
continua …
Participantes/
Beneficiados
5.400
484
220
285
179
446
NM
População MG e BR
3
1058+População MG
68
8.146
População da região de
Leopoldina
400
2
3.270
42
Projetos e eventos culturais e esportivos
2
Seminários, Congressos e palestras
Oficinas/treinamentos
Cursos (capacitação/ qualificação)
Cursos de pós-graduação lato sensu
Apoio Técnico Pedagógico
Prestação de serviços e cooperação técnica
Pesquisa Aplicada
Incubadora de empresas-inovação tecnológica
Projetos Sociais
Programa de bolsas de extensão
1
2
3
2
SUBTOTAL
Seminários, Congressos e palestras
Oficinas/treinamentos
Cursos (capacitação/ qualificação)
Cursos pós-graduação lato sensu
Apoio Técnico Pedagógico
Prestação de serviços e cooperação técnica
Pesquisa Aplicada
Incubadora de empresas-inovação tecnológica
Projetos Sociais
Programa de bolsas de extensão
10
1
2
1
-
3.714
60
NM
130
-
6
1.390
SUBTOTAL
90
Unidade
Divinópolis
Timóteo
Tipo
Atividade
Projetos e eventos culturais e esportivos
Seminários, Congressos e palestras
Oficinas/treinamentos
Cursos (capacitação /qualificação)
Cursos de pós-graduação lato sensu
Apoio Técnico Pedagógico
Prestação de serviços e cooperação técnica
Pesquisa Aplicada
Incubadora de empresas-inovação tecnológica
Projetos Sociais
Programa de bolsas de extensão
SUBTOTAL
Projetos e eventos culturais e esportivos
Seminários, Congressos e palestras
Oficinas/treinamentos
Cursos (capacitação/qualificação)
Cursos de pós-graduação lato sensu
Apoio Técnico Pedagógico
Prestação de serviços e cooperação técnica
Pesquisa Aplicada
Incubadora de empresas-inovação tecnológica
Projetos Sociais
Programa de bolsas de extensão
SUBTOTAL
Varginha
Projetos e eventos culturais e esportivos
Seminários , Congressos e palestras
Oficinas/treinamentos
Cursos (capacitação /qualificação)
Cursos de pós-graduação lato sensu
Apoio Técnico Pedagógico
Prestação de serviços e cooperação técnica
Pesquisa Aplicada e Projetos Sociais
Incubadora de empresas-inovação tecnológica
Programa de bolsas de extensão
SUBTOTAL
Projetos e eventos culturais e esportivos
Seminários, Congressos e palestras
Cursos (capacitação/ qualificação)
Oficinas/treinamentos e Cursos lato sensu
Prestação de serviços e cooperação técnica
Pesquisa Aplicada e Apoio Técnico Pedagógico
Incubadora de empresas-inovação tecnológica
Projetos Sociais
Programa de bolsas de extensão
SUBTOTAL
Quantidade
continua …
Participantes/
Beneficiados
5
1
2
1
5
14
3
1
2
1
2.390
32
27
Pessoas c/deficiência visual
128
2.496
400
50
50
11
7
511
2
2
4
2
4
3
1
2
-
1.000
20
1.020
240
480
84
1
53
-
12
858
91
Unidade
Curvelo
Tipo
Atividade
Projetos e eventos culturais e esportivos
Seminários, Congressos e palestras
Oficinas/treinamentos
Cursos (capacitação/ qualificação)
Cursos de pós-graduação lato sensu
Apoio Técnico Pedagógico
Prestação de serviços e cooperação técnica
Pesquisa Aplicada
Incubadora de empresas-inovação tecnológica
Projetos Sociais
Programa de bolsas de extensão
SUBTOTAL
Quantidade
1
1
1
1
2
6
Projetos e eventos culturais e esportivos
1
Seminários, Congressos e palestras
Oficinas/treinamentos
Cursos (capacitação/ qualificação)
1
Cursos de pós-graduação lato sensu
Contagem Apoio Técnico Pedagógico
Prestação de serviços e cooperação técnica
Pesquisa Aplicada
Incubadora de empresas-inovação tecnológica
Projetos Sociais
Programa de bolsas de extensão
SUBTOTAL
2
TOTAL GERAL
114
Fonte: DEDC – Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário, 2014.
conclusão.
Participantes/
Beneficiados
300
45
1
160
28
534
100
400
500
19169
Ao longo deste Relatório, nas diferentes dimensões, ações e dados da extensão são
apresentados, reafirmando sua importância na difusão, na socialização e na democratização do
conhecimento produzido e existente no CEFET-MG.
3.3 Dimensão 3 - A responsabilidade social da instituição: o ensino público,
a pesquisa e a extensão
O ensino público, a pesquisa e a extensão compõem o conjunto de ações voltado à
transmissão e à aplicação de conhecimentos no CEFET-MG e expressa o compromisso da
Instituição, assegurando a qualidade e a gratuidade de uma educação pública, explicitada no
Plano de Desenvolvimento Institucional 2011-2015, onde se registra que o CEFET-MG:
[...] assume-se como uma IFES que tem a responsabilidade de ser partícipe da
transformação societária comprometida com um projeto de modernidade inclusiva e
de desenvolvimento sustentável, pautada pelos valores da competência científicotecnológica, da autonomia, da ética, da igualdade e solidariedade humanas. Nesse
sentido reconhece, também, o seu dever da prestação de contas à sociedade e de se
autoavaliar na busca contínua de alcançar elevados padrões de excelência
educacional, particularmente na área tecnológica (PDI, 2011-2015, p. 44).
92
Além desse, outro compromisso igualmente importante revela-se como função social e
prevê que a Instituição deverá relacionar-se, criticamente, com as demandas societárias
relativas à:

formação do cidadão crítico, competente e solidário no exercício profissional técnico e
tecnológico, sobretudo nas áreas da sua atuação;

participação no desenvolvimento científico, tecnológico e sociocultural, inclusivo e
sustentável, pela contribuição institucional ao desenvolvimento da inovação
tecnológica e da pesquisa, particularmente aplicada, relacionadas ao contexto do
estado de Minas Gerais e da Região Sudeste do País;

construção de políticas e de ações de extensão em que se equilibram o polo da
prestação de serviços públicos e a disseminação da cultura com o polo da integração
escola-comunidade e a construção cultural;

sua própria construção como uma instituição pública e gratuita que seja protótipo de
excelência no âmbito da educação tecnológica4.
É importante salientar que maior detalhamento da prática atual, bem como das práticas
projetadas para os próximos cinco (5) anos, encontra-se nas finalidades do Artigo 2º do novo
Estatuto, aprovado pela Resolução CD n. 069 de 02/06/20085:
I –produzir, transmitir e aplicar conhecimentos por meio do ensino, da pesquisa e da
extensão, de forma indissociada e integrada à educação do cidadão, na formação
técnico profissional, na difusão da cultura e na criação científica e tecnológica,
filosófica, artística e literária;
II – estimular o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, a criação e o
pensamento crítico reflexivo, a solidariedade nacional e internacional, com vistas à
melhoria das condições de vida da comunidade e à construção de uma sociedade
justa e democrática;
III – formar cidadãos, diplomar e propiciar a formação continuada de profissionais
nas diferentes áreas de conhecimento, visando ao exercício de atividades
profissionais e à participação no desenvolvimento da sociedade;
IV – estimular o conhecimento dos problemas da sociedade, em particular os
nacionais e regionais, na perspectiva de buscar soluções para as necessidades e para
as demandas sociais;
V – assegurar a gratuidade de ensino, entendida como nãocobrança de anuidade,
taxas ou mensalidades nos cursos de oferta regular, ministrados na instituição.
Nesse sentido, esta Instituição tem como função social:
4
Cf. Doc. Institucional (PDI, 2011-2015).
5
Cf. Doc. Institucional (PDI, 2011-2015).
93
promover a educação com excelência, na área da Educação Tecnológica, do nível
técnico à pós-graduação, mediante atividades de ensino, pesquisa e extensão que
propiciem, de modo crítico, competente e solidário, a formação integral de cidadãos
e profissionais capazes de contribuir para o desenvolvimento inclusivo e sustentável
(PDI, 2011-2015, p. 45).
E suas finalidades podem assim ser expressas:
- produzir, transmitir e aplicar conhecimentos por meio do ensino, da pesquisa e da
Extensão;
- estimular o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, a criação, o pensamento
crítico- reflexivo e a solidariedade;
- formar cidadãos e propiciar a formação continuada de profissionais;
- estimular o conhecimento dos problemas da sociedade, objetivando suas soluções;
- assegurar a gratuidade de ensino.
Assim, a Instituição, voltada à transmissão e à aplicação de conhecimentos por meio
do ensino público de qualidade, da pesquisa e da extensão, tem buscado:
atender à demanda de técnicos de nível médio e superior, professores, especialistas e
pós-graduados na área tecnológica, contribuindo não apenas para a expansão da
economia mineira, mas para o processo de desenvolvimento cultural e
socioeconômico do Estado e do país. Essa demanda é contemplada por suas
atividades de ensino, pesquisa e extensão que se fortalecem com as parcerias, os
acordos e outras ações interinstitucionais nos âmbitos nacional e internacional, além
da divulgação científico-tecnológica, das políticas e práticas na área da comunicação
social (PDI, 2011-2015, p. 46).
Nesse sentido, o compromisso social do CEFET-MG pode ser percebido por meio do
desenvolvimento de suas diversas atividades, a saber:
(...) na Educação Profissional Técnica de Nível Médio e, em conformidade com a
Resolução CNE/CEB n. 03, de 9/07/2008, desenvolvendo, atualmente, atividades
nos seguintes eixos tecnológicos: ambiente, saúde e segurança; controle e processos
industriais; informações e comunicações; infraestrutura; produção cultural e design;
recursos naturais. No nível superior, também conforme expresso, no âmbito da
educação tecnológica, a instituição desenvolve atividades predominantemente nas
áreas das engenharias, ao lado das áreas das ciências exatas e da terra, ciências
humanas, ciências sociais aplicadas e linguística, letras e artes (PDI 2011-2015, p.
46).
94
Outro compromisso institucional, igualmente relevante, é a política de atendimento
aos estudantes, explicitada no correr deste relatório, bem como as políticas e os programas
correspondentes a cada uma das áreas de atuação – ensino, pesquisa e extensão – além da área
de apoio e a administração que são evidências do exercício da responsabilidade social do
CEFET-MG.
3.4 Dimensão 4 - A comunicação com a sociedade
Uma série de ações de interação, com os públicos interno e externo, compõe a
política de comunicação do CEFET-MG com vistas ao atendimento da sociedade. Clareza,
eficiência, interatividade, instantaneidade e disponibilidade são alguns dos valores
implementados para o atendimento da demanda pelas ações comunicacionais, pautando, assim,
a dimensão da Comunicação com a Sociedade.
A política de comunicação e de acesso parte do reconhecimento de que a Instituição
lida diretamente com amplo contingente de sujeitos institucionais. Sob essa condição, a ação
comunicacional, além de informar ao público os serviços que presta à sociedade, cumpre seu
papel estratégico de integrar os diversos segmentos da comunidade e os órgãos executivos e
deliberativos da Instituição em prol dos princípios da transparência e da participação que
devem nortear a gestão de toda instituição pública.
Entre os objetivos da dimensão Comunicação com a Sociedade, está a organização
do fluxo de informações de interesse público sobre a Instituição para fazê-lo chegar de
maneira inteligível aos grupos com os quais se relaciona. A intenção é que seja construída
uma política de comunicação institucional que apoie o atendimento aos compromissos de
ensino, pesquisa e extensão.
Nesse sentido, a política de comunicação institucional, em contínua construção,
assumiu o objetivo particular de garantir maior organicidade às ações desenvolvidas pelo
Jornalismo, núcleo responsável pelo gerenciamento das atividades jornalísticas e de relações
públicas na Instituição, e pela Comunicação Visual que coordena a confecção de material
impresso e digital institucional.
A Secretaria de Comunicação Social (SECOM) trabalha, desde o início de 2013, com
uma nova forma organizacional. Ela deixou de ser apenas uma assessoria e tornou-se uma
secretaria especializada com status de diretoria. A ela estão submetidos os núcleos de
95
Redação e Protocolo e Cerimonial, além dos setores de Comunicação Visual, Audiovisual e
Gráfica.
A SECOM é responsável por supervisionar, coordenar e planejar as atividades de
comunicação social do CEFET-MG que se materializam por meio da realização de atividades
próprias da área, em suas subáreas de jornalismo, publicidade e relações públicas. No
desenvolvimento de suas atividades, a SECOM mantém constante interlocução com alunos,
servidores, imprensa e instituições parceiras do CEFET-MG por meio de veículos de
comunicação e eventos culturais, educacionais e institucionais que promove ou apoia.
Juntamente com o Setor de Comunicação Visual (SECOV), produz cartazes, folderes,
folhetos, catálogo de cursos e demais peças gráficas necessárias à divulgação de serviços e
negócios da Instituição. As atividades mais destacadas são:

atualização do sítio eletrônico institucional;

produção do jornal CEFET-MG é Notícia: veículo mensal impresso, no
formato tablóide com tiragem de 2.500 exemplares;

gerenciamento dos perfis da instituição nas mídias das redes sociais na Internet
com atualização permanente de conteúdo: TWITTER – FACEBOOK - YOUTUBE
(TVCEFETMG) e FLICKR (www.flickr.com/photos/cefetminas);

gerenciamento do canal de atendimento à comunidade, o Fale Conosco, com
acesso disponível na página principal do sítio do CEFET-MG (www.cefetmg.br);

promoção e apoio logístico a eventos institucionais por meio de serviços como
cerimonial, cobertura jornalística e fotográfica.

coordenação de criação e produção das mídias de divulgação dos Vestibulares
da instituição.

atendimento à imprensa.
Além de manter essas atividades, a SECOM implantou novas iniciativas visando a
fortalecer a interlocução entre o CEFET-MG e seus públicos. Essas novas iniciativas de
comunicação, realizadas no período 2010 a 2013, podem ser agrupadas nas seguintes
categorias:
1. Comunicação Digital - A categoria de Comunicação Digital é responsável
pela divulgação de notícias e pela atualização de informações institucionais no site,
www.cefetmg.br, com média de 67 publicações por mês. Além disso, essa categoria responde
96
a solicitações e a questionamentos enviados para o e-mail, através do link, Fale Conosco,
disponível no site do CEFET-MG, com média de registro de 25 respostas por dia; envia
comunicados internos e convites para o e-mail de servidores; insere e gerencia a marca
CEFET-MG nas mídias sociais TWITTER (5.318 seguidores), ORKUT, FACEBOOK (em
2012 eram pouco mais de 6 mil assinantes e em 2013 chegamos a quase 12 mil usuários) e
FLICKR que postou 3500 fotos, com vinte e oito mil visualizações. Para melhorar o sistema
de distribuição de conteúdos oficiais para os servidores, a SECOM passou a usar a
distribuição de conteúdo por listas de e-mail, o que aumentou o acesso a esses conteúdos com
maiores prazos e nível de detalhamento.
2.
Comunicação Impressa - Essa categoria é responsável pela publicação do
jornal CEFET-MG é Notícia - veículo de periodicidade mensal voltado para alunos,
servidores e parceiros da Instituição que ganhou nova proposta e formato. Além de diversos
comunicados, divulgados nos murais de aviso das Unidades do CEFET-MG, e entrega de
cartões de felicitações de aniversário, enviados a servidores. Na mesma modalidade, inseremse cartilhas, folhetos, folderes e todo o tipo de papelaria com conteúdo institucional.
3.
Relacionamento com a Imprensa - A categoria Relacionamento com a
Imprensa é responsável pela redação e pelo envio de releases para jornais, emissoras de rádio
e de televisão sobre iniciativas e eventos institucionais do CEFET-MG. Além disso, essa
categoria realiza o atendimento à solicitação de entrevistas e informações de jornalistas de
diversos veículos de imprensa regionais e nacionais e a implantação de ferramenta para
registro dos atendimentos à imprensa, realizados pelos servidores da SECOM.
4.
Protocolo e Cerimonial - A categoria atua no apoio aos diversos eventos e
projetos desenvolvidos pelo CEFET-MG, como o Festival de Arte & Cultura, META, Semana
de Ciência & Tecnologia, 70 anos dos cursos de Engenharia na Instituição, cerimônias de
posse, colações de grau, inaugurações, entre outros eventos institucionais.
Estreitamente relacionada à política de comunicação, encontra-se a política de acesso.
Essa política envolve, entre outros, o trabalho da Comissão Permanente de Vestibular
(COPEVE). Essa comissão tem por atividade fim o planejamento e a operacionalização do
processo seletivo para os níveis de ensino médio e superior. Nesse sentido, a COPEVE
constitui-se em uma das primeiras instâncias de contato da instituição com a sociedade,
cabendo-lhe, portanto, disseminar a imagem institucional, bem como divulgar as opções de
cursos e modalidades de ensino ofertadas. Com vistas à consecução de suas atividades, a
97
SECOM estabelece relações com estações de rádio, jornais, empresas de publicidade e cursos
de preparação para o vestibular, além das escolas de ensino fundamental e de ensino médio.
Durante o ano de 2013, a SECOM coordenou a comissão criada pela Diretoria Geral
com o objetivo de desenvolver a nova página do CEFET-MG, na rede mundial de
computadores, considerando que o atual sítio da instituição está bastante ultrapassado. Outro
objetivo é a otimização da prestação de serviços, baseando-se em dados apontados pela
Comissão Externa de Avaliação, de anos anteriores, que apontaram a ausência de intranet e a
demora na distribuição de conteúdo institucional. A página já está em fase de testes e a data
do lançamento do novo portal está prevista para o dia 10 de abril de 2014. Ainda dentro das
particularidades desse novo sistema está a intranet – uma página interna e personalizada que
será, automaticamente, aberta ao usuário assim que fizer o primeiro login do dia. Nessa
página, estarão contidos caixa de e-mails, notícias e comunicados oficiais e os acessos aos
sistemas internos de gerenciamento pessoal como a Gestão de Pessoas, SIAPE e o sistema de
postagem de avaliações, para os docentes.
Os princípios utilizados, na construção da nova página, foram os de usabilidade,
navegabilidade intuitiva, interação com as redes sociais e conteúdo imagético forte.
A SECOM planeja, já para 2014, manter os serviços que já vêm sendo prestados e
programar novas estratégias de aperfeiçoamento para a comunicação interna e,
consequentemente, do relacionamento com os públicos prioritários.
 Conclusão dos trabalhos da nova página da Rede.
 Aproximação e parceria com a Imprensa e com instituições parceiras no
fomento à Pesquisa e à Extensão;
 Ampliação do uso das Redes Sociais.
 Desenvolvimento de vídeo institucional.
 Nova lista de e-mail.
 Programa de recepção e de integração dos mais de 300 novos servidores
ingressantes na instituição em 2014.
 Desenvolvimento de placas e de painéis externos de identificação dos prédios
do CEFET-MG.
 Gerência de novos contratos de publicidade institucional.
 Programação visual para os veículos oficiais.
98
3.5 Dimensão 5 – As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e
do corpo técnico-administrativo
O CEFET-MG, na condição de autarquia federal, submete-se à legislação federal. As
formas de contratação, tanto dos servidores docentes quanto dos técnicos administrativos, são
regulamentadas pela Constituição Federal de 1988. As decisões, quanto à ampliação ou a
reposição de seu quadro de pessoal, por meio da abertura de novos concursos públicos, à
estrutura das carreiras e à remuneração dos servidores, são definições que dependem
fundamentalmente do Governo Federal.
A carreira de docentes do CEFET-MG, regulamentada pela Medida Provisória n. 431
de 14/05/08, convertida na Lei n. 11. 784 de 23/09/08, teve sua implantação iniciada no
mesmo ano, com os ajustes necessários em relação a interstícios e correspondência de
carreiras. As novas Carreiras de Magistério de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT)
e de Magistério Superior (MS) tiveram seus ajustes relacionados à estrutura remuneratória
implantada desde fevereiro de 2009, considerando o que prevê a referida Lei.
Dado o caráter híbrido do CEFET-MG, instituição que oferece cursos de nível médio
e superior, e a política de ampliação da oferta de novos cursos de graduação, um número
significativo de docentes da Carreira de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico atua no Ensino
Superior. Isso vem ocorrendo, particularmente, com os cursos de graduação, incluindo os
recém-criados. Em função desse fato, considerou-se pertinente apresentar os dados relativos
ao regime de trabalho dos docentes também da Carreira de Ensino Básico, Técnico e
Tecnológico.
Há docentes do quadro permanente contratados nos seguintes regimes: (i) dedicação
exclusiva, (ii) 40 horas e (iii) 20 horas. No entanto, a maioria dos concursos abertos é apenas
para o quadro de temporários. Os dados mostrados no Quadro 22 exemplificam essa
informação, uma vez que se pode verificar a redução do quadro de docentes efetivos devido a
afastamentos, óbitos, aposentadorias, dentre outros. As vagas de docentes efetivos não ficam
disponíveis para a reposição imediata, refletindo em um impacto negativo para a instituição,
já que a porcentagem de professores temporários é em torno de 35% do total de docentes.
Em dezembro de 2012, a Instituição contava com 645 servidores docentes do quadro
permanente, nas carreiras de Magistério de Ensino Básico, Técnico, Tecnológico e de
Magistério Superior. O número de docentes ainda não é suficiente para atender às demandas
99
da Instituição. O Quadro 27 mostra o número de docentes no quadro permanente do CEFETMG, no período 2010-2012 e o Quadro 28 mostra o número de docentes no quadro
temporário do CEFET-MG, no período 2010-2012:
QUADRO 27 – Total de Docentes Efetivos nas Unidades do CEFET-MG 2010-2012
Titulação
2010
Doutores
198
Mestres
345
Especializados
115
Aperfeiçoamento
1
Graduados
27
TOTAL
663
Fonte: DPPG, 2012.
2011
200
356
87
1
20
664
2012
218
344
69
1
13
645
QUADRO 28 – Total de Docentes Temporários das Unidades do CEFET-MG 2010-2012
Titulação
2010
Doutores
11
Mestres
78
Especializados
52
Aperfeiçoamento
0
Graduados
266
Outros
0
TOTAL
407
Fonte: DPPG, 2012.
2011
20
145
66
0
144
0
375
2012
35
150
65
1
93
2
346
Quanto à formação continuada em serviço, o corpo docente tem recebido total apoio
e incentivo para a participação em cursos de capacitação de mestrado, doutorado e pósdoutorado no País e no exterior. A operacionalização desse processo dá-se por meio da
solicitação de licença para capacitação, aberta pelo docente, mediante aceitação no programa
de pós-graduação pretendido, conforme normas definidas pela Instituição.
A Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) é o órgão de assessoramento ao
Conselho Diretor e ao Diretor Geral na formulação e no acompanhamento da política de
pessoal docente. Entre as atribuições da CPPD, está a de opinar na solicitação de afastamento
para especialização, mestrado, doutorado, intercâmbio e outros.
A qualificação do corpo docente tem uma relação direta com o desenvolvimento de
projetos de pesquisa e com a captação de recursos. A modernização dos laboratórios e a
aquisição de novos equipamentos dependem de recursos provenientes de projetos
encaminhados às agências de fomento. Os professores mestres/doutores/pesquisadores são os
principais agentes responsáveis pelo desenvolvimento desses projetos. O Quadro 29 apresenta
a qualificação dos docentes efetivos e o Quadro 30, dos temporários nas diversas Unidades do
CEFET-MG:
100
QUADRO 29 – Qualificação dos Docentes Efetivos nas diversas Unidades do CEFETMG 2010-2012
Titulação
Ano
Doutores
Mestres
Especializados
Aperfeiçoamento
Graduados
TOTAL
Belo Horizonte
Campus I
2010 2011 2012
64
77
84
126
137
131
68
51
39
1
1
1
13
272
16
282
3
258
Titulação
Ano
Doutores
Mestres
Especializados
Aperfeiçoamento
Graduados
TOTAL
Titulação
Ano
Doutores
Mestres
Especializados
Aperfeiçoamento
Divinópolis
2010
7
28
7
2011
8
30
4
2012
9
29
3
0
0
0
1
1
1
43
43
42
Nepomuceno
2010 2011 2012
8
6
8
13
15
11
0
0
0
Belo Horizonte
Campus II
2010 2011 2012
82
70
68
65
60
59
17
14
11
0
0
0
8
2
1
172
146
139
Belo Horizonte
(antigo Campus VI)
2010 2011 2012
0
0
6
1
1
1
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
1
7
Curvelo
2010 2011 2012
3
2
3
12
14
13
0
0
0
Leopoldina
Araxá
2010
7
26
7
2011
8
26
7
2012
7
28
6
2010
10
18
16
2011
12
24
11
2012
12
22
10
0
0
0
0
0
0
2
42
2
43
1
42
1
45
0
47
0
44
Timóteo
Varginha
2010
7
31
0
2011
6
27
0
2012
6
29
0
2010
10
25
0
2011
11
22
0
2012
12
20
0
0
0
0
0
0
0
0
35
0
33
0
32
0
38
0
0
33
35
Contagem
2010 2011 2012
0
0
1
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Graduados
0
TOTAL
21
Fonte: DPPG, 2012.
0
21
0
19
0
15
2
18
1
17
0
0
0
0
0
2
Os dados dos Quadros 29 e 30 mostram que a política de incentivo à capacitação e à
qualificação do corpo docente, conforme estabelecido no PDI, adotada pela instituição, já
apresenta efeitos positivos. O corpo discente, em todos os seus níveis, é beneficiado por essa
medida, pois, além do exposto anteriormente, o universo de opções, no que tange ao
desenvolvimento científico e tecnológico proporcionado pela instituição, é ampliado.
O número de docentes efetivos com grau de titulação doutorado elevou-se em mais
de 10%, no ano de 2012, considerando que o número de entradas de docente, nesse ano, foi
pequeno. O número de docentes, tendo como titulação máxima graduação ou especialização,
reduziu no período entre 2010 a 2012. Já o número de mestres, no ano de 2012, é fruto do
balanço entre os especialistas que se qualificaram, tornando-se novos mestres, e os mestres
que se tornaram doutores, por isso manteve-se aproximadamente constante. O aumento na
101
qualificação dos docentes impactou positivamente em todos os níveis de ensino, na produção
científica, no envolvimento dos discentes com a pesquisa, na captação de financiamentos,
entre outros.
QUADRO 30 – Qualificação dos Docentes Efetivos nas diversas Unidades do CEFETMG 2010-2012
Titulação
Ano
Belo Horizonte
Campus I
Belo Horizonte
Campus II
Leopoldina
Araxá
2010
2011
2012
2010
2011
2012
2010
2011
2012
2010
2011
2012
Doutores
Mestres
Especializados
8
38
15
11
62
17
18
64
10
0
17
5
4
41
7
6
42
9
1
3
5
1
8
10
3
7
8
0
4
8
1
6
9
2
7
6
Aperfeiçoamento
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
108
169
52
142
31
123
32
41
20
39
17
35
20
32
14
30
12
27
Graduados
TOTAL
Titulação
Ano
Divinópolis
36
10
3
58
62
60
Belo Horizonte
(antigo Campus VI)
Timóteo
Varginha
2010
2011
2012
2010
2011
2012
2010
2011
2012
2010
2011
2012
Doutores
Mestres
Especializados
1
4
4
1
9
5
1
5
8
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
6
5
0
6
3
1
13
4
0
2
4
0
4
6
0
4
6
Aperfeiçoamento
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
Graduados
TOTAL
21
30
13
28
5
19
0
0
0
0
0
1
3
14
8
17
3
21
16
22
4
14
6
17
Titulação
Ano
Nepomuceno
Curvelo
Contagem
2010
2011
2012
2010
2011
2012
2010
2011
2012
Doutores
Mestres
Especializados
1
2
2
2
6
5
2
0
6
0
2
4
0
3
4
1
2
4
0
0
0
0
0
0
0
6
3
Aperfeiçoamento
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Graduados
15
TOTAL
20
Fonte: DPPG, 2012.
16
29
9
17
5
11
5
12
6
13
0
0
0
0
1
10
A distribuição de docentes nas diferentes Unidades não é regular, pois cada um deles
conta com um número diferente de cursos nos níveis médio e superior. Algumas Unidades
não oferecem cursos em nível de graduação. A comparação dos Quadros 29, 30 e 31
demonstra que o número de docentes temporários nas unidades localizadas nas cidades do
interior do Estado é elevado quando comparado aos Campi da capital, Belo Horizonte.
102
Na Unidade da cidade de Araxá, por exemplo, esse valor é de aproximadamente 50%
do total de docentes efetivos e temporários. Esse problema já foi diagnosticado e os órgãos
competentes propuseram ações, no que se refere à distribuição das novas vagas pleiteadas
pela instituição, que impactarão na redução desse número.
O acompanhamento dos encargos didáticos e acadêmicos dos docentes é realizado
por meio do Plano Anual de Encargos Docentes (PAED) e de relatórios que se constitui num
plano anual de trabalho de cada docente e no qual são indicadas as atividades didáticas e
acadêmicas com as respectivas correspondências em termos de justificativas e cargas horárias
destinadas a cada uma delas.
A responsabilidade por acompanhar o trabalhado do docente é do Departamento, da
Coordenação e/ou setor no qual o docente estiver lotado e exercendo suas atividades.
A avaliação funcional periódica, realizada para fins de progressão funcional, obedece
a critérios definidos em diferentes resoluções do Conselho Diretor e é de responsabilidade de
comissões de avaliação criadas nos diferentes Departamentos e Coordenações.
Uma proposta institucional que visa a normalizar o acompanhamento do trabalho
docente, relacionado aos encargos didáticos e acadêmicos, foi aprovada (Resolução CEPE16/11) nos órgãos colegiados da Instituição.
A política de promover ações voltadas para a capacitação de pessoal das carreiras do
corpo docente e do corpo técnico-administrativo é realizada pela Superintendência de
Desenvolvimento Organizacional (SDO) que tem por objetivo geral propor e executar a
política de gestão de pessoas na Instituição, atuando nas áreas de: capacitação e qualificação;
desenvolvimento de pessoas; políticas de saúde e qualidade de vida; serviço médico,
odontológico e de enfermagem e programa de assistência à saúde suplementar.
A atuação da SDO fundamenta-se nos princípios da preservação dos valores éticos
de liberdade, igualdade, democracia, publicidade, equidade e transparência de suas ações;
defesa dos direitos dos servidores; valorização dos recursos humanos da Instituição; respeito
ao pluralismo de ideias e à liberdade de expressão e garantia à democratização e à qualidade
dos serviços prestados. Agindo assim, a SDO procura de maneira direta melhorar a qualidade
103
de trabalho dos servidores, garantindo indiretamente melhoria do processo de ensino e
aprendizagem na Instituição.
Nessas condições, assim como os docentes, os servidores administrativos contam
com sua política de qualificação fundamentada na Lei n. 11.091 de 12/01/05, no Decreto n.
5.824 de 29/06/06 e no Plano Institucional de Capacitação. Esse plano tem como objetivo
atender aos servidores que não cursaram a graduação e a pós-graduação, custeando de 60% a
100% das mensalidades da graduação, e 70% das mensalidades de pós-graduação lato sensu e
stricto sensu em instituições privadas.
Em todo esse contexto, o CEFET-MG vem, paulatinamente, investindo na
capacitação dos servidores técnico-administrativos, buscando torná-los mais aptos a responder
aos desafios impostos pela modernização da Instituição.
O Quadro 31 mostra o número de técnico-administrativos no quadro permanente do
CEFET-MG no período 2010-2011. Além do desenvolvimento em capacitação por meio da
Superintendência de Desenvolvimento Educacional, a Instituição desenvolve o Programa
Qualidade de Vida (PQV).
O Programa, que teve seu início em 2006, buscava envolver pessoas, trabalho e
organização, visando ao bem estar, à participação, à integração dos servidores e à eficácia
organizacional.
Mais do que isso, o Programa pretende, entre outros objetivos: propiciar o bem-estar
do servidor quanto às expectativas de satisfação das necessidades psicossociais e do estado de
motivação no trabalho; estabelecer articulação entre os diversos setores do CEFET-MG e
destes com outras instituições, para atuarem em parceria nas atividades programadas; motivar
e assegurar mecanismos de participação assídua dos servidores nas atividades; estabelecer
uma melhor interação entre os serviços e setores afetos do CEFET-MG para proporcionar um
atendimento adequado das expectativas dos envolvidos.
104
QUADRO 31 – Qualificação dos Docentes Temporários nas diversas Unidades do
CEFET-MG 2010-2012
Ano
Doutores
Mestres
Especializados
Graduados
Ens. Médio
Ens. Fundamental
TOTAL
Belo Horizonte
Campus I
2010 2011 2012
2
2
2
19
40
52
90
109
0
63
75
0
95
68
0
54
17
0
323
311
54
Titulação
Divinópolis
Titulação
Ano
Doutores
Mestres
Especializados
Graduados
Ens. Médio
Ens. Fundamental
TOTAL
Titulação
2010
0
0
10
6
5
3
24
2011
0
0
13
6
5
1
25
2012
0
0
0
0
0
0
0
Belo Horizonte
Campus II
2010 2011 2012
0
0
0
3
7
7
16
19
0
12
15
0
23
21
0
7
2
0
61
64
7
Belo Horizonte
(antigo Campus VI)
2010 2011 2012
0
0
0
1
1
2
0
0
0
2
0
0
0
2
0
0
0
0
3
3
2
Nepomuceno
Ano
2010
Doutores
0
Mestres
1
Especializados
3
Graduados
7
Ens. Médio
0
Ens. Fundamental
4
TOTAL
15
Fonte: DPPG, 2012.
2011
0
2
4
3
6
0
15
2012
0
2
0
0
0
0
2
Leopoldina
2010
0
1
11
8
12
10
42
2011
0
1
4
4
2
0
11
2012
0
1
0
0
0
0
1
2010
0
2
16
6
6
5
35
Timóteo
2010
0
0
1
6
9
3
19
Curvelo
2010
0
0
2
2
1
7
12
2011
0
1
13
10
10
6
40
Araxá
2011
0
0
2
8
4
0
14
2011
0
4
16
6
5
3
34
2012
0
4
0
0
0
0
4
Varginha
2012
0
7
0
0
0
0
7
2010
0
0
7
3
3
5
18
2011
0
1
10
6
2
0
19
2012
0
1
0
0
0
0
1
Contagem
2012
0
1
0
0
0
0
1
2010
0
0
0
0
0
0
0
2011
0
0
0
0
0
0
0
2012
0
1
0
0
0
0
1
O público alvo do mencionado Programa contempla os servidores do CEFET-MG,
incluindo os aposentados, sendo que algumas atividades são extensivas à comunidade externa,
priorizando familiares dos servidores.
O Programa é composto por projetos de ações socioeducativas e físicas como
atividades orientadas alongamento, yoga, dança de salão etc., oficinas, preparação para
aposentadoria, projetos para a terceira idade, entre outros.
105
3.6 Dimensão 6 - Organização e gestão da instituição
A estrutura organizacional do CEFET-MG, ora em vigor, está delineada em
conformidade com o Estatuto aprovado pela Resolução CD-069/08 de 02/06/20086.
De acordo com o Capítulo IV, desse Estatuto, a organização administrativa da
Instituição compreende7:
-
Órgãos colegiados superiores: Conselho Diretor e Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão;
-
Órgão executivo superior: Diretoria Geral;
-
Órgãos colegiados especializados: Conselho de Educação Profissional e Tecnológica,
Conselho de Graduação, Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação, Conselho de
Extensão e Desenvolvimento Comunitário, Conselho de Planejamento e Gestão;
-
Órgãos executivos especializados: Diretoria de Educação Profissional e Tecnológica,
Diretoria de Graduação, Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Diretoria de
Extensão e Desenvolvimento Comunitário, Diretoria de Planejamento e Gestão;
-
Órgãos colegiados das unidades: congregações de unidades;
-
Órgãos executivos das unidades: diretorias de unidades;
-
Órgão de controle: Auditoria Interna;
-
Órgão seccional: Procuradoria Federal;
-
Órgãos colegiados de coordenação de curso: colegiados de curso;
-
Órgãos administrativos necessários ao funcionamento das atividades fim da
Instituição, organizados por áreas do conhecimento: departamentos, no âmbito do
ensino superior, e coordenações de áreas, no âmbito do ensino profissional e
tecnológico;
-
Órgãos administrativos necessários ao funcionamento das atividades meio da
instituição;
-
Órgãos suplementares, vinculados à Diretoria Geral, e órgãos complementares,
vinculados às demais diretorias.
6
Este documento é um marco referencial a partir do qual o Conselho Diretor traçou as políticas de
organização e de gestão institucional postas em suas Resoluções.
7
Cf. Documento Institucional (PDI 2011-2015)
106
O CEFET-MG é regido pelos instrumentos normativos, quais sejam: legislação
federal pertinente; Estatuto e Regimento Geral; Resoluções do Conselho Diretor e do
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; Resoluções dos demais órgãos colegiados e as
portarias exaradas por órgãos executivos, obedecendo-se, entre essas, à hierarquia dos
respectivos órgãos.
A gestão institucional dá-se pelo cumprimento das ações projetadas no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) da Política Institucional e pelo atendimento às demandas
da comunidade acadêmica. Os conselhos superiores possuem representação de todos os
níveis de ensino, entre docentes e discentes, e também da carreira técnico-administrativa,
sendo todos eleitos pelos seus pares. Os servidores das Unidades do interior participam dos
Conselhos Superiores por meio de representantes eleitos entre seus pares e pela participação
em comissões e órgãos de assessoramento. O Conselho Diretor e o Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão são órgãos colegiados superiores da Instituição e ambos são presididos
pelo Diretor Geral.
Contudo, deve-se observar que, como parte do processo de implantação do novo
Estatuto, o Conselho Diretor, por meio da Resolução CD-122 de 21/11/07, aprovou a
reorganização administrativa do CEFET-MG no âmbito das Diretorias.
É importante registrar que, em 03/09/2012, o Conselho Diretor, por meio da
Resolução CD-049/2012, estabelece a nova estrutura organizacional do CEFET-MG,
conforme mostra a Figura 19. Às Diretorias Especializadas estão associados, respectivamente,
órgãos colegiados, conforme discriminado a seguir:
 Conselho de Pesquisa e Pós-Graduação;
 Conselho de Graduação;
 Conselho de Educação Profissional e Tecnológica;
 Conselho de Extensão e Desenvolvimento Comunitário;
 Conselho de Planejamento e Gestão.
107
Figura 19 - Estrutura Organizacional do CEFET-MG.
A partir da Resolução CD-049/2012, os Campi do CEFET-MG, localizados no interior
do Estado, foram renomeados para Unidades de ensino. Cada Unidade de ensino, associada a
uma unidade orçamentária, é administrada por um(a) Diretor(a) e seu respectivo órgão
colegiado, denominado Congregação de Unidade.
A escolha para Diretor(a) de Unidade dá-se de forma direta, a partir da eleição pela
comunidade
acadêmica.
Participam
dessa
eleição,
servidores
docentes,
técnicos
administrativos e discentes.
De acordo com o Estatuto, as Diretorias de Unidade são órgãos executivos, conforme
citação a seguir.
[...] encarregados de supervisionar e coordenar as diretrizes para planejamento e
gestão dos recursos humanos e materiais da Instituição, inclusive aquelas
concernentes ao pessoal docente e técnico-administrativo, à execução financeira e
contábil, à manutenção dos prédios e instalações, à limpeza e conservação, à
vigilância, ao planejamento e execução de obras civis, à segurança do trabalho, aos
serviços de comunicação e de processamento de dados, competindo-lhe, para esse
fim, implementar as deliberações dos Órgãos Colegiados Superiores, dos Órgãos
Colegiados Especializados, do Conselho de Planejamento e Gestão e da
Congregação de Unidade (CEFET-MG, 2008, p. 27).
108
Entre as ações que visam ao aprimoramento e ao fortalecimento dos cursos de
graduação, evidencia-se o fortalecimento das estruturas dos órgãos colegiados ligados à
Graduação. O Conselho de Graduação, criado em 2007, é um órgão colegiado com
competência de deliberação e de normatização no que concerne às atividades de ensino de
graduação da Instituição. Destaca-se, ainda, o Fórum de Coordenadores, órgão consultivo e de
articulação das ações relacionadas aos cursos de graduação do qual participam todos os
Coordenadores de Curso desse nível de ensino.
Os Colegiados de Cursos de Graduação, instância deliberativa no âmbito do curso,
contam com a participação de docentes e discentes, o que reforça o princípio da gestão
democrática. A exemplo dos órgãos colegiados superiores, os Colegiados de Curso também
são regidos pelo Regulamento Geral dos Órgãos Colegiados, além dos Regulamentos
específicos em que estão estabelecidas suas finalidades, atribuições e composição. O
Colegiado de Curso é composto por sete (7) membros, sendo o Coordenador do Curso,
membro nato, Presidente do Colegiado e os demais, assim distribuídos: três (3) professores do
departamento que ofertam maior número de disciplinas no curso e dois (2) professores de
outros departamentos, além da representação de um (1) discente. Na estrutura acadêmica, as
decisões do Colegiado são executadas pelo Presidente e podem ser questionadas em grau de
recurso no Conselho de Graduação.
Ressalta-se, ainda, a criação do Núcleo Docente Estruturante (NDE), em todos os
cursos, com o objetivo de atuar em questões estratégicas visando à implantação, ao
acompanhamento e à reavaliação do Projeto Pedagógico de Curso (PPC).
Diante disso, podemos afirmar que a criação e o fortalecimento desses órgãos
colegiados têm assegurado o caráter transparente e democrático dado ao tratamento das
questões da graduação do CEFET-MG. Em síntese, a nova estrutura organizacional
implantada, mostra o vigor dessa Instituição com a consolidação e a superação de seus
objetivos e metas alcançados, concorrendo, dessa forma, para a consolidação do novo modelo
de gestão.
É importante, também, evidenciar a transparência que caracteriza a gestão da
Instituição, especificamente, no caso do processo seletivo, principal via de entrada dos alunos
no CEFET-MG. Os procedimentos são estabelecidos por meio de edital, aprovado pelo CEPE
e pela atuação da Comissão Permanente de Vestibular (COPEVE), visando a garantir a justa
avaliação do mérito dos candidatos frente ao número de vagas oferecido.
109
3.7 Dimensão 7 - Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de
pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação
O CEFET-MG tem sua sede em Belo Horizonte, no Campus I, onde estão localizadas
as Diretorias: Geral, de Planejamento e Gestão, de Educação Profissional e Tecnológica, de
Graduação, de Pesquisa e Pós-Graduação e de Extensão e de Desenvolvimento Comunitário,
com suas respectivas superintendências e setores.
Além dos dois Campi, localizados em Belo Horizonte, nove Unidades estão
localizadas no interior de Minas Gerais. A décima primeira Unidade está sendo construída na
cidade de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, e deverá entrar em
funcionamento em 2016. O Quadro 32, a seguir, relaciona as Unidades que compõem a
Instituição, com suas áreas de terreno e áreas construídas.
QUADRO 32 – Estrutura Física em 2013
Unidade
Total (m²)
Belo Horizonte (Campus I)
Belo Horizonte (Campus II)
Leopoldina
Araxá
Divinópolis
Belo Horizonte (Campus VI)8
Timóteo
Varginha
Nepomuceno
Curvelo
Contagem
Total
Fonte: SINFRA, 2013.
29.990,00
77.090,00
27.639,73
53.613,84
32.471,73
4.723,17
26.074,37
54.981,00
9.892,00
47.444,00
78.437,50
439.017,34
Área
Construída
(m²)
41.216,38
45.994,92
10.868,23
9.167,04
6.711,63
4.131,90
6.561,85
4.177,89
3.793,78
5.319,39
7.246,60
145.189,61
A partir do ajustamento da estrutura organizacional da Instituição, em 2012, a
Diretoria de Planejamento e Gestão (DPG) conta com dois setores responsáveis pela
infraestrutura dos Campi do CEFET-MG: a Prefeitura (PREF), encarregada pela(a):
manutenção predial, limpeza, coordenação dos serviços de transporte, segurança,
estacionamento e pequenas obras e reformas; assim como é encarregada da Superintendência
de Infraestrutura (SINFRA), composta pela Divisão de Obras e Divisão de Projetos que
realiza o gerenciamento, a fiscalização e o acompanhamento de processos licitatórios de
8
A partir da Res. CD 049/2012 de 03/09/2012, o antigo Campus VI perde o caráter de Campus,
transformando-se em Complexo de Apoio Logístico do CEFET-MG.
110
Projetos e Obras em novos prédios ou unidades e revitalizações de grande porte em todas as
Unidades do CEFET-MG.
O último triênio (2010-2012) representou um marco na melhoria da Infraestrutura do
CEFET-MG, na medida em que a Instituição aumentou consideravelmente seu espaço físico
com a inauguração de novos prédios, bem como finalizou importantes reformas e ampliações
em áreas de ensino e espaços comuns a todos os cursos nas diferentes Unidades. Sob
gerenciamento, fiscalização e acompanhamento da Prefeitura, temos também: a revitalização
do passeio do entorno da Unidade Belo Horizonte (Campus I) e a reforma dos telhados e das
fachadas do Prédio Escolar da Unidade Belo Horizonte (Campus II).
A seguir, os Quadros 33 e 34 apresentam a descrição das obras e dos projetos
licitados em 2012 com início e execução em 2013.
QUADRO 33 – Obras licitadas em 2012
Unidade
Belo Horizonte (Campus I)
Belo Horizonte (Campus II)
Divinópolis
Timóteo
Varginha
Contagem
Fonte: SINFRA, 2013.
Obras
Complexo Poliesportivo
Prédio 19 - 2ª etapa (acabamento interno)
Prédio 6
Prédio B
Obras complementares
Módulo I e Portaria – 1ª etapa (estrutura e alvenaria)
Início
Jan/2013
Fev/2013
Fev/2013
Fev/2013
Jul/2013
Set/2012
Término
Dez/2013
Fev/2014
Fev/2014
Jul/2014
Ago/2014
Dez/2013
QUADRO 34 – Projetos e Serviços licitados em 2012
Unidade
Belo Horizonte (Campus II)
Leopoldina
Curvelo
Contagem
Fonte: SINFRA, 2013.
Elaboração de Projetos
Elevador Prédio 19
Execução de Sondagem para construção de piscina
Projetos Complementares para Construção de Piscina
Relatório de Impacto Urbano
Início
Abr/2012
Jul/2012
Dez/2012
Set/2012
Término
Mai/2014
Out/2012
Set/2013
Out/2013
Os Quadros 35 e 36 apresentam a descrição das obras e dos projetos licitados, em
2013, com início e execução em 2013.
QUADRO 35 – Obras licitadas em 2013
Unidade
Belo Horizonte (Campus I)
Leopoldina
Leopoldina
Timóteo
Fonte: SINFRA, 2013.
Obras
Portaria Rua Alpes
Reforma 1º andar do Prédio Administrativo
Climatização do DEMAT
Projetos para Construção de Piscina
Reforma dos banheiros
Iluminação Externa
Gradil e Passeio
Início
Jan/2014
Jan/2014
Nov/2013
Mar/2013
Set/2013
Término
Ago/2014
Set/2014
Mai/2014
Jul/2013
Jan/2014
Set/2013
Fev/2014
111
QUADRO 36 – Projetos e Serviços licitados em 2013
Unidade
Elaboração de Projetos
Leopoldina Relatório Impacto Ambiental
Araxá
Levantamento Topográfico
Divinópolis Levantamento Topográfico
Varginha
Levantamento Topográfico
Contagem
Projetos Complementares
Fonte: SINFRA, 2013.
Início
Out/2013
Jan/2013
Mai/2013
Set/2013
Dez/2013
Previsão de Término
Junh/2014
Mai/2013
Julh/2013
Nov/2013
Junh/2014
O Quadro 37 exibe os projetos que estão em fase de revisão, compatibilização e
elaboração de planilha para serem licitados em 2014.
QUADRO 37 – Obras e Projetos elaborados e previstos para licitar em 2014/2015
Unidade
Belo Horizonte (Campus I)
Belo Horizonte (Campus II)
Leopoldina
Araxá
Divinópolis
Timóteo
Varginha
Nepomuceno
Curvelo
Contagem
Obras e Projetos
Prédio Anexo ao Prédio escolar
Reforma do Auditório
Reforma do Estacionamento
Prédio da Química
Ginásio Poliesportivo
Prédio 20
Prédio Novo
Restaurante
Piscina
Prédio Novo
Prédio Edificações
Prédio Administrativo
Ginásio Poliesportivo
Auditório e Obras Complementares
Prédio da Mecânica
Portaria
Ginásio Poliesportivo
Prédio da Mecânica
Prédio Novo
Piscina
Ginásio Poliesportivo
Canteiro de Obras
Módulo I e Portaria – 2ª etapa (acabamento)
Módulo II
Fonte: SINFRA, 2013.
Todas as Unidades do CEFET-MG estão estruturadas para atender de forma
adequada as atividades de ensino, pesquisa, extensão e administrativas, desenvolvidas e
planejadas ao longo dos semestres letivos e contam com salas para professores, auditórios,
sala de reuniões, secretaria, almoxarifado, protocolo, registro escolar e salas de aula com
mobiliário ergonômico.
Para atender às necessidades de conhecimentos práticos e desenvolver competências
técnicas e habilidades para o desempenho de diferentes atividades, os cursos contam com um
complexo de laboratórios específicos. Os laboratórios do CEFET-MG, que são de uso
112
compartilhado por alunos dos cursos técnicos, da graduação e da pós-graduação, recebem,
anualmente, investimentos importantes, considerando a expansão de cursos em todos os níveis
de atuação.
Devem-se destacar as principais melhorias ocorridas nos últimos três anos,
particularmente nas Unidades que oferecem cursos de graduação. O Quadro 38, a seguir, faz
uma descrição dessas melhorias.
QUADRO 38 – Melhorias da Infraestrutura do CEFET-MG (três últimos anos)
Unidade
Belo Horizonte (Campus I)
Belo Horizonte (Campus II)
Araxá
Timóteo
Nepomuceno
Curvelo
Obras e Projetos
. Reforma das salas de aulas e sanitários do Prédio Escolar;
. Reforma do 2º e 3º andar do Prédio Administrativo;
. Reforma das instalações da Divisão de Saúde (DISA)9;
. Remodelação do DEMAT (2ª etapa licitada);
. Remodelação e revitalização da Portaria e da fachada.
. Inauguração dos Prédios 17 e 18 com elevadores;
. Reforma do telhado do Prédio 1;
. Construção da estrutura e alvenaria do Prédio 19;
. Conclusão e inauguração da cantina do Prédio 19;
. Execução de Obra Civil de quatro (04) subestações de energia;
. Reforma dos Sanitários do Prédio 1.
. Inauguração do Prédio dos Laboratórios de Mineralogia,
incluindo auditório, gabinetes de professores e coordenação;
. Pavimentação de ruas e iluminação externa;
. Reforma e pintura da quadra poliesportiva.
. Reforma de Prédio Escolar da nova Unidade;
. Reforma dos banheiros - Campus Vale Verde;
. Impermeabilização da caixa d’água - Campus Vale Verde.
. Construção do Prédio da Portaria;
. Iluminação externa;
. Reforma e pintura do Ginásio;
. Urbanização da Unidade.
. Inauguração do Restaurante Estudantil;
. Conclusão de obras complementares;
. Pavimentação de ruas, estacionamentos e vias de pedestres;
. Construção de prédio da subestação de distribuição;
. Construção do prédio da garagem e almoxarifado;
. Instalações do auditório, paisagismo e iluminação externa;
. Construção de quadra poliesportiva.
Fonte: SINFRA, 2013.
Destaca-se, ainda, a melhoria em todos os espaços de convivência de alunos e de
servidores e a finalização das obras de expansão de diversos laboratórios em todas as
Unidades. Foram ampliados todos os laboratórios de Ensaios Destrutivos, Ensaios não
Destrutivos, Usinagem, Oficinas Veiculares, Metalografia e Metrologia, ligados aos cursos de
mecânica.
9
Anteriormente denominado Setor Médico, Odontológico e de Enfermagem (SMOd). A DISA foi assim
denominada pela Res. CD 049/12.
113
Os laboratórios de informática foram reformados e atualizados com equipamentos de
última geração para melhor atender às necessidades de todos os cursos da Instituição,
permitindo, inclusive, que sejam utilizados para as atividades extraclasses. Os alunos dos
cursos de Graduação têm acesso aos laboratórios de informática, em todos os turnos, para
atividades de ensino, pesquisa e desenvolvimento de trabalhos escolares e projetos. Esses
laboratórios, pré-definidos em cada Unidade, contam com técnicos especializados que são
responsáveis por sua manutenção.
Salienta-se que os alunos que desenvolvem projetos de pesquisa, em trabalhos de
iniciação científica, têm acesso irrestrito ao respectivo laboratório onde o projeto é realizado.
A infraestrutura da Unidade Belo Horizonte (Campus II), onde funciona a maioria
dos cursos de graduação, está passando por reformas. Novos prédios foram construídos, cada
um deles com área superior a 1000 m², obedecendo a todos os requisitos exigidos pela lei de
acessibilidade, ampliando, significativamente, o número de salas de aula, laboratórios,
auditórios, bibliotecas, espaços administrativos e áreas de convivência.
As Coordenações de Cursos e os Departamentos dispõem de espaço para as
secretarias dos cursos, esses possuem gabinetes equipados com computadores, telefones e
impressora compartilhada. A maioria das Coordenações dos Cursos de Mestrado funciona na
Unidade Belo Horizonte (Campus II) e dispõe de espaço para as secretarias, para reuniões dos
colegiados e salas de aula exclusivas.
As novas instalações possibilitaram aumento do número de gabinetes para docentes
em todas as Unidades. Os gabinetes são projetados para dois, três ou quatro professores. Há,
ainda, gabinetes individuais. Em geral, os gabinetes são mobiliados com estação de trabalho,
telefone, computadores e armários. A maioria dos computadores compartilha impressoras em
rede e uma impressora tipo multicopiadora. Grande parte dos prédios escolares possui,
também, acesso à rede Wireless para a conexão de notebooks, sendo que a ampliação
completa do acesso é uma meta para 2013.
As Unidades nas quais são ofertados os cursos de graduação são formadas por um
complexo de prédios, área de lazer e estacionamento.
Para a realização de reuniões
pedagógicas, de coordenação e administrativas, cada Unidade dispõe de espaços específicos
como sala de professores, sala de reuniões, anfiteatros e/ou auditórios.
114
A Unidade Belo Horizonte (Campus I) conta com 01 auditório com capacidade para
424 pessoas e está equipado com multimídia, aparelhagem de som, televisor e arcondicionado.
O Prédio Principal da Unidade Belo Horizonte (Campus II) abriga um auditório com
170 lugares, sendo 10 destinados aos portadores de necessidades especiais. Esse auditório é
equipado com multimídia, aparelhagem de som, tela retrátil e ar-condicionado. Possui um
camarim com banheiro e uma cabine para controle dos equipamentos eletrônicos. Esse Prédio
Principal também conta com a sala de reuniões da Congregação com uma mesa para 12
lugares. O Prédio 12, por sua vez, conta com um auditório com 60 lugares. As Coordenações
de Curso, abrigadas nesse prédio, possuem salas de convivência para professores e salas de
reunião.
No que se refere às outras Unidades, a de Leopoldina dispõe de um auditório com
180 lugares, sendo equipado com multimídia, aparelhagem de som, tela retrátil e arcondicionado. O auditório da Unidade de Curvelo, para 180 lugares, encontra-se totalmente
montado: mobiliário/equipamentos, palco e aparelho de ar-condicionado. A Unidade de
Timóteo conta com dois auditórios. Um no Campus Vale Verde, em reforma, e o outro no
Campus Centro, bem equipado. E, na Unidade Divinópolis, o auditório encontra-se em fase de
licitação com capacidade para, aproximadamente, 200 pessoas.
A revitalização das salas de aula e a construção de novas salas tiveram, no ano de
2011, um expressivo alcance nas metas previstas. O projeto de padronização de salas de aula
prevê uma área de aproximadamente 1,30m2 por aluno e a comodidade necessária à atividade
desenvolvida. A ventilação é natural (janelas) e também artificial por meio de ventiladores. A
iluminação é feita por meio de luminárias com lâmpadas fluorescentes. As salas são
equipadas com três ventiladores de teto, data-show suspenso, tela retrátil para projeção de
imagens, quadro branco, posto de trabalho para professor e conjunto de mesa e cadeiras para
alunos, sendo as mesas em forma bitrapézio, para possibilitar a formação de arranjos
diferenciados, com tampo termoplástico em ABS, e as cadeiras são com assento e encosto
tipo resina plástica de alto impacto injetado. A instalação de projetores de multimídia, em
cada sala, ainda não foi concluída, sendo essa uma ação que integra o processo de reforma das
salas de aula. É importante ressaltar que, em todas as Unidades, existem espaços adequados
para a prática de atividades esportivas, espaço de lazer e diversas atividades culturais.
115
3.7.1
Restaurante Estudantil
A Unidade de Belo Horizonte (Campi I e II) conta com dois restaurantes
modernamente mobiliados e equipados. Esses restaurantes estão abertos de segunda a sextafeira para almoço e jantar, com alimentação servida a baixo custo. Os seguintes ambientes
fazem parte dos restaurantes: (i) área de acesso; (ii) hall de espera do Refeitório com área de
lavabo e controle; (iii) refeitório; (iv) hall da cozinha; (v) vestiários dos funcionários da
cozinha; (vi) sala do Nutricionista e Administração; (vii) almoxarifado; (viii) cozinha
industrial completa; (ix) depósito de material de limpeza; (x) cômodo para lixo; (xi) depósito.
Além do restaurante, a Unidade de Belo Horizonte (Campi I e II) conta com o serviço de
cantina, terceirizada por meio de licitação pública, onde são fornecidos lanches rápidos e
refeições.
As Unidades de Araxá e Divinópolis já possuem o restaurante estudantil e, na
Unidade de Curvelo, o restaurante entrou em funcionamento em 2012. Atingir esse nível de
oferta de alimentação para os alunos das demais Unidades ainda é uma meta a ser alcançada.
Não obstante, os alunos que necessitam desse auxílio contam com o Programa Bolsa
Alimetação, cujo detalhamento será apresentado na Dimensão 9.
3.7.2
Modernização Digital
Em 2013, o CEFET-MG recebeu do Ministério da Educação 638 tablets e 123
computadores interativos (lousas digitais) do Programa de Modernização das Tecnologias
Educacionais, destinado aos Institutos Federais de Ensino. Em um primeiro momento, foram
contemplados os professores do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico com uma unidade do
tablet educacional e, em seguida, o Programa atendeu os professores do Ensino Superior.
O CEFET-MG também foi contemplado com o recebimento de computadores
interativos sob a recomendação de um equipamento para duas salas de aula. O recebimento
desses equipamentos, além de representar um benefício para a Instituição, representa a
possibilidade de modernizar as práticas de ensino, oferecendo aos estudantes aulas com um
conteúdo mais dinâmico e interativo. Para os professores, representa um recurso extra para o
exercício de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.
116
3.7.3
Coordenações e Departamentos
Cada Unidade conta com espaços destinados à secretaria acadêmica, à sala da
coordenação de curso, bem como aos diversos setores administrativos. As coordenações dos
cursos de graduação, vinculadas aos departamentos, localizam-se nos prédios escolares,
próximas às salas de aula dos respectivos cursos, e dispõem de estações de trabalho para
coordenador, subcoordenador, secretária e professores do curso, sendo equipadas com
computadores com acesso à internet e impressoras.
3.7.4
Acessibilidade
Os espaços físicos de todas as Unidades estão sendo progressivamente adaptados
para atender às pessoas portadoras de necessidades especiais que transitam pela Instituição. E
que a construção dos novos prédios tem como preocupação atender à lei de acessibilidade.
Com a reforma da fachada da Unidade Belo Horizonte (Campus II), esse público passou a
contar com novas rampas de acesso e piso podotátil nas calçadas, além da sinalização das
vagas reservadas nos estacionamentos. É importante ressaltar que a sinalização de rampas e
banheiros, para pessoas portadoras de necessidades especiais, está sendo melhorada, embora o
número de rampas de acesso ainda seja insuficiente.
É importante que os setores, responsáveis por adequar as Unidades às normas
técnicas, elaborem projetos que especifiquem as obras necessárias e definam os mobiliários e
os equipamentos que atendam à lei de acessibilidade e onde esses devem ser instalados,
determinando prazos para a conclusão dos projetos.
3.7.5
Veículos
A aquisição de dois ônibus e dois microônibus para o transporte de alunos e
professores tem permitido, com maior frequência, a realização de um número maior de visitas
técnicas, participação em feiras e eventos tecnológicos, além de possibilitar a realização das
competições atléticas para os alunos das diversas Unidades.
Em 2013, o CEFET-MG teve a frota de veículos renovada. Atualmente, a Instituição
tem disponíveis os veículos oficiais: (i) 15 caminhonetes da marca “Amarok”; (ii) cinco
veículos pequenos da marca “Spacefox”; (iii) um microônibus; (iv) um caminhão com
macaco hidráulico (Munek); (v) um caminhão Baú; (vi) dois furgões. Todas as Unidades de
117
Ensino foram contempladas com uma caminhonete, sendo que a Unidade Leopoldina, além da
caminhonete, possui um “Spacefox”, em substituição ao veículo Gol, dadas as condições do
mesmo.
Os veículos oficiais de maneira geral têm por finalidade atender a demanda de
servidores, quando solicitado, tendo em vista seu deslocamento a trabalho nas Unidades de
Ensino no interior do estado, realização de visitas técnicas de alunos e professores/as no
estado e fora dele, translado de pessoas que visitam o CEFET-MG com o objetivo de realizar
palestras, participações em competições esportivas, congressos, cursos, seminários,
intercâmbios e outras atividades que envolvem mais de cinco passageiros. Vale ressaltar que a
solitação é feita on line. Quando o número envolve quantidade inferior a cinco interessados, a
solicitação
é
feita
por
escrito
(e-mail).
http://www.prefeitura.cefetmg.br/site/servicos/transporte.html
3.7.6
Bibliotecas
A infraestrutura acadêmica é composta por dez (10) bibliotecas, sendo duas (2) em
Belo Horizonte e outras oito (8) distribuídas em cada Unidade do interior. O Sistema é
integrado, via sistema de gerenciamento SOPHIA, sistema de automação de bibliotecas para o
compartilhamento do acervo entre as Unidades.
A nova estrutura da Biblioteca Universitária, constituída sob a forma de Sistema de
Bibliotecas, conforme Resolução CD-116/11 de outubro de 2011, ainda se encontra em fase
de implantação.
O Sistema de Bibliotecas - Biblioteca Universitária do CEFET-MG - é um Órgão
Suplementar, vinculado à Diretoria Geral, responsável tecnicamente pelo provimento de
informações necessárias às atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, como também pela
coordenação técnica, administração e divulgação dos recursos de informação das Bibliotecas
de Unidade do Sistema. Essas bibliotecas estão subordinadas tecnicamente ao Sistema de
Bibliotecas do CEFET-MG e, administrativamente, às Diretorias de Unidades. O Sistema de
Bibliotecas é composto por Comissão Executiva, Divisões Técnicas e Administrativas,
Bibliotecas de Unidade e Comissões Temporárias.
Cada Biblioteca de Unidade tem sua rotina administrada por uma equipe composta
por um bibliotecário responsável, bibliotecários e funcionários que respondem pelos
118
diferentes serviços e setores específicos. A maioria das unidades possui dois ou mais
bibliotecários. O funcionamento das bibliotecas nas Unidades é de segunda a sexta-feira de
7:00h às 21:30h, ininterruptamente, com exceção da Unidade de Curvelo que funciona
também aos sábados no horário de 8:00h às 12:00 h.
O Sistema de Bibliotecas - Biblioteca Universitária do CEFET-MG - atende tanto os
usuários da comunidade interna quanto os usuários da comunidade externa – de outras
instituições, pesquisadores, alunos de intercâmbio e demais visitantes.
O Quadro de Pessoal do Sistema de Bibliotecas (Biblioteca Universitária do CEFETMG) é composto, atualmente, por 18 bibliotecários, 11 funcionários de apoio, incluindo
auxiliares administrativos, e 22 estagiários.
As Bibliotecas do CEFET-MG dispõem de espaço físico adequado às necessidades
de armazenamento do acervo e sua disponibilização para acesso do público. São arejadas,
bem iluminadas e com acústica adequada, possuem rampas de acesso, banheiros para
portadores de necessidades especiais, bem como sistemas de segurança. São organizadas por
seções em espaços físicos determinados, possibilitando melhor organização do acervo e
conforto dos usuários. As Bibliotecas, localizadas em Belo Horizonte, possuem infraestrutura
física e de informática adequadas, dispondo de salas de estudo, microcomputadores para
acesso à internet e à base de dados do Sistema Sophia, além de salas de Multimeios, de
estudos individuais e em grupo etc.
3.7.7
Serviços Prestados
A Coordenação do Sistema de Bibliotecas - Biblioteca Universitária do CEFET-MG
- oferece programas de treinamento aos servidores, cujo objetivo é o de capacitar os
bibliotecários e o pessoal de apoio para utilização de tecnologias da informação e,
consequentemente, para prestarem serviços de excelência aos usuários. Também oferece,
sistematicamente, programas de treinamento aos usuários com o objetivo de capacitá-los na
utilização das fontes de informação, nos formatos físicos e eletrônicos, disponibilizadas para a
comunidade acadêmica do CEFET-MG.
A expectativa das bibliotecas é de que o usuário utilize esses recursos de forma
autônoma e sistematizada e que tenha o bibliotecário como referencial para aperfeiçoar suas
pesquisas. Dentre os muitos serviços prestados pelas Bibliotecas, destacam-se: empréstimo
119
domiciliar, empréstimo entre Bibliotecas, empréstimo especial por duas horas, empréstimo
over night, consulta ao acervo via Web, renovação via Web, serviço devolução do acervo,
reservas de material, reservas de material via Web, orientação à pesquisa, divulgação de
novas aquisições, elaboração de folder/orientações aos usuários, elaboração de levantamento
bibliográfico, catalogação na fonte (de dissertações e de monografias), normalização de
material bibliográfico, treinamento de usuários/funcionários, visita orientada, serviço de
guarda-volumes, boletim eletrônico, serviços de comutação bibliográfica – COMUT, serviço
de referências com auxílio e treinamento para acesso às bases de Periódicos da CAPES,
Scielo, Web of Science, Ebrary e a EBSCO. Pode-se constatar que, nos últimos três anos,
houve crescimento significativo na oferta desses serviços.
3.7.8
Atividades Desenvolvidas
A Biblioteca funciona basicamente pelo sistema de livre acesso do usuário às
estantes, coleções e obras de referência. O sistema de Bibliotecas do CEFET-MG segue as
normas, as regras e os padrões da biblioteconomia, como o AACR2, o MARC21 e o CDD. O
sistema de automação utiliza padronizações internacionais de intercâmbio de informações na
forma automatizada como o protocolo Z39.50 e a ISO 2709, adotados pelo software Sophia
para automação dos serviços.
O sistema de automação dos serviços das Bibliotecas é integrado à Seção de Registro
Escolar/Acadêmico e ao sistema de Segurança do CEFET-MG, possibilitando alimentação e
consulta on-line às suas bases de dados.
Dentre as principais atividades já implantadas por esse sistema, apresentamos:
administração da Biblioteca através de controle de sugestões e seleção de acervo; elaboração
de relatórios estatísticos padronizados; relatórios para o MEC; relatórios estatísticos gerais;
controle de periódicos; controle de orçamento; realização de inventário; controle de
recebimento de materiais etc. Além disso, há o processamento técnico e o tratamento do
acervo por meio de cadastro completo de obras; catalogação padrão AACR2; kardex
eletrônico para periódicos (relatório normalizado para o Catálogo Coletivo Nacional – CCN);
exportação CCN; uso do protocolo Z39.50; utilização de vocabulário controlado, seguindo o
padrão MARC-21; customização de campos de entrada; utilização da ISO2709 que possibilita
a importação e exportação de registros MARC; integração entre as tabelas de autoridade;
empréstimo de vários tipos de acordo com categorias de usuários e materiais; reserva e
120
renovação on-line; levantamentos estatísticos de circulação do acervo etc. Por fim, há também
a recuperação e a disseminação através da Disseminação Seletiva da Informação – DSI;
consulta ao histórico de circulação; pesquisas diversas por todos os campos de busca;
levantamentos bibliográficos por todos os tipos de campos de busca; utilização de operadores
booleanos e filtros.
3.7.9
Acervo
O acervo das Bibliotecas é um dos instrumentos essenciais para o processo de
ensino/aprendizagem. Para acompanhar o rápido desenvolvimento da ciência e da tecnologia,
procura atuar como um centro de investigação das novidades e de necessidades emergentes de
seus usuários. Compõe-se de uma variedade de materiais nas diversas áreas do conhecimento
e formatos, quais sejam: livros, monografias, teses, dissertações, fitas de vídeo, CD-ROMs,
periódicos, apostilas, catálogos, normas técnicas etc.
O acervo das Bibliotecas do CEFET-MG é descentralizado fisicamente, isto é,
concentra-se na Biblioteca de cada Unidade, no entanto, pode ser consultado através da
Internet ou do próprio sistema in loco, na base geral do acervo, disponibilizada pelo Sistema
Sophia. Esse sistema possibilita a integração dos acervos do CEFET-MG a diversas outras
instituições que, além de serem usuárias desse sistema, utilizam outros que trabalham com o
protocolo Z39.50, o que possibilita a catalogação cooperativa de dados. O Quadro 39
apresenta o acervo atual das bibliotecas.
QUADRO 39 – Acervo atual das bibliotecas
Material bibliográfico - 2013
Periódicos - 2013
Títulos
Exemplares
Títulos
45.003
129.803
450
Total: 45.003
Total: 129.803 Total: 450
Fonte: Relatório de atividades de cada Unidade em 2013
As bibliotecas realizam atendimento superior a 65 horas semanais e têm um fluxo de
1.500 a 3.000 usuários por dia. A média anual de empréstimo domiciliar é de 346.226
exemplares (Quadro 40) para cerca de 16.000 usuários.
No ano de 2013, foram investidos R$ 115.818,86 com verbas advindas de editais de
órgãos de fomento para aquisição da base de dados de livros eletrônicos EBSCO e a
renovação da base de dados de livros eletrônicos EBRARY. A EBSCO oferece assinatura da
coleção de eBooks, Ebook Academic Subscription Collection - Worldwide (All),
121
disponibilizando mais de 130.000 títulos, abrangendo todas as áreas do conhecimento, e a
EBRARY oferece mais de 90.000 títulos
QUADRO 40 – Empréstimo domiciliar por biblioteca
Unidade
Belo Horizonte – Campus I
Belo Horizonte – Campus II
Empréstimo domiciliar
116.472
111.063
Belo Horizonte (Pós-Graduação)
2.743
Leopoldina
20.163
Araxá
10.128
Divinópolis
23.919
Timóteo
16.882
Varginha
16.767
Nepomuceno
10.536
Curvelo
2.155
Contagem
158
Total de empréstimos (2013)
330.986
Fonte: Relatório de atividades de cada Unidade em 2013
Visando a manter um acervo atualizado, as bibliotecas seguem uma política de
seleção e de desenvolvimento de coleções que acompanha a renovação do ensino e o
desenvolvimento de novas áreas de atuação da Instituição. Essa política determina critérios
que possibilitam a racionalização dos recursos disponíveis, distribuindo de forma qualitativa e
quantitativa as novas aquisições entre todas as unidades. O acervo bibliográfico das
bibliotecas é adquirido tendo como base o plano de ensino elaborado pelos professores e as
solicitações dos alunos.
A política de desenvolvimento de coleções do CEFET-MG dá-se por meio de
compras anuais regulares, via processos licitatórios por meio de doações recebidas, além de
verbas advindas de editais de órgãos de fomento como FAPEMIG, CAPES etc.
Tendo em vista o desenvolvimento de coleções, em 2013, foi implantado o módulo
de Aquisição de livros via Sophia com objetivo de unificar os processos de compra de livros,
criando uma demanda de livros para atender as necessidades dos cursos ofertados na
Instituição. Esse sistema, além de promover o acompanhamento da situação dos pedidos,
durante o processo de compra de livros, possibilita a economia de recursos pela compra em
grandes quantidades. Nesse módulo, foram estabelecidas as seguintes prioridades para
aquisição de material bibliográfico: obras que fazem parte das listas de bibliografia básica e
complementar, seguindo as quantidades especificadas pelo MEC para atender a demanda dos
cursos; assinatura de periódicos cujos títulos fazem parte da lista básica, conforme indicação
dos docentes e que contemplem a coleção corrente da Instituição; obras que sejam de
122
interesse para a graduação e pós-graduação; desenvolvimento de pesquisas; cursos de
extensão; materiais para dar suporte aos técnicos administrativos.
Uma quantidade razoável de títulos de periódicos nacionais é assinada de forma
corrente, seguindo as solicitações das coordenações de cursos e a manutenção e a
continuidade das coleções. A instituição recebe, também, por intermédio de doação, vários
títulos de periódicos.
Muitos periódicos, dissertações e teses, são disponibilizados on line em repositórios
institucionais ou bases digitais (SciFinder, Thomson Reuters etc.) são impressos e
disponibilizados para empréstimo, quando solicitados ou quando caracterizados com sendo de
interesse dos usuários.
O CEFET-MG tem acesso pleno ao Portal de Periódicos CAPES a partir de qualquer
computador instalado nas Unidades. Os docentes e alunos de pós-graduação também podem
acessar esse Portal diretamente de suas residências por meio de acesso autorizado pelo
CEFET-MG. Como uma das principais melhorias ocorridas no ano de 2013, importa destacar
a aquisição da base de dados EBSCO e a renovação da base de dados Ebrary que possibilita
aos alunos e aos servidores o acesso a mais de 81.000 livros em formato digital, na íntegra.
Com o acesso ao Portal de periódicos da Capes e a essas bases de dados, citadas
anteriormente, a grande maioria das demandas de pesquisa é atendida.
Os projetos do Repositório Institucional do CEFET-MG e a Biblioteca Digital de
Teses e Dissertações estão em andamento.
Em síntese, o acervo é bastante satisfatório e tem se expandido regularmente com
novas aquisições, atendendo à atualização e à expansão de novos cursos.
É importante ressaltar que, em 2013, a grande dificuldade enfrentada pelo Sistema de
Bibliotecas foi a suspensão dos serviços via web, no período de fevereiro/2013 a
outubro/2013, devido à manutenção nos sistemas de segurança na rede de informática do
CEFET-MG. Outra dificuldade foi a não instalação dos leitores magnéticos para todas as
bibliotecas do CEFET-MG, adquiridos em 2012, uma vez que Secretaria de Governança da
Informação (SGI) não instalou o programa do equipamento de Leitura Biométrica Digital. A
utilização desses leitores é de grande importância para todas as bibliotecas, pois isso
proporcionará mais segurança e agilidade nas operações de empréstimo e de devolução de
materiais, melhorando também a qualidade no atendimento aos usuários.
123
Além do aumento do acervo, o número de alunos também vem aumentando ano a
ano com as novas turmas de novos cursos. Aliado à melhoria do acervo e ao aumento de
alunos, nota-se um aumento na frequência dos usuários às bibliotecas. Em tempos de
tecnologia e redes sociais onipresentes, esse fato é de grande importância.
Outra melhora considerável foi a consolidação do contrato de manutenção do
Sistema Sophia, dando continuidade aos serviços oferecidos pelas Bibliotecas.
Em 2013, foram oferecidos vários programas de treinamento aos servidores, cujo
objetivo é o de capacitar os bibliotecários e o pessoal de apoio, dentre eles:

Participação no 9º Encontro Sophia Biblioteca em São Paulo, em maio/2013,
proporcionando a integração e a troca de experiências com os demais participantes, acesso às
novidades informacionais e tecnológicas, além de possibilitar o aperfeiçoamento e o uso do
software Sophia através dos minicursos que foram ministrados simultaneamente ao evento;

Participação no 25º Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e
Ciência da Informação – CBBD, em Florianópolis/SC, em julho de 2013, cujo tema central do
evento foi: “Bibliotecas, Informação, Usuários – Abordagens de transformação para a
Biblioteconomia e Ciência da Informação”, permitindo a reflexão e a análise em torno dos
avanços científicos e tecnológicos e seus impactos sobre o fazer do profissional e sobre a
sustentabilidade das bibliotecas e unidades de informação com um programa científico
bastante intenso e atual;

Realização do treinamento no Módulo de Aquisições do Sophia Biblioteca, em
setembro/2013, no Campus II, para todos os funcionários das Bibliotecas dos Campi I e II,
envolvidos diretamente na aquisição de material bibliográfico;

Promoção do Road Show Sophia, através da empresa Prima Informática, em setembro
/2013, no auditório do Campus II, com o objetivo de promover a atualização dos profissionais de
biblioteconomia do CEFET-MG e da comunidade externa por meio da disseminação de
conteúdos que representam um desafio a esses profissionais, permitindo ainda a inserção de
novas tecnologias para as bibliotecas, trazendo como benefício excelência no atendimento ao
usuário e reafirmação do papel da biblioteca como fonte de informação.

Realização de cinco eventos do projeto de Café Científico “Ciência, Café e
Cultura”, nos meses de março, julho, agosto, outubro e novembro, que tem como diretrizes
principais promover a discussão de temáticas de interesse da instituição e da sociedade,
124
desenvolver dispositivos tecnológicos para interação com o público e coletar dados para
pesquisa e a participação de movimentos culturais institucionais e da sociedade de forma
geral. Esse projeto contou, em 2013, com um público total de 505 pessoas.
Vale ressaltar que, em 2013, a equipe de bibliotecários participou de comissões para
elaboração de provas do concurso de março de 2014 para os cargos de Bibliotecários e
Auxiliares de Biblioteca. A participação em bancas de concursos possibilita a esses
profissionais uma experiência ímpar e proporciona a participação dos mesmos como
prestadores de serviço para instituições externas ao CEFET-MG.
Com todos esses pontos positivos, espera-se que a procura pelos serviços da
biblioteca seja cada vez mais frequente à medida que novos serviços e programas forem sendo
implantados.
3.7.10 Avaliação da Infraestrutura do CEFET-MG
Com o objetivo de garantir o cumprimento e o êxito da função social que cabe à
Instituição, a diretoria do CEFET-MG tem destinado recursos significativos a fim de alcançar
a satisfação da comunidade acadêmica no que se refere à sua estrutura física. Nesse sentido, a
partir de 2005, os estudantes dos cursos de graduação passaram a responder a um questionário,
on line, no ato da matrícula, em que podem avaliar, entre outros itens, a infraestrutura da
Instituição como um todo.
Em 2012, a Comissão Permanente de Avaliação (CPA) disponibilizou um novo
questionário aos estudantes e nele buscou-se identificar o perfil do estudante do curso, bem
como o conhecimento do estudante a respeito da opção pelo curso no CEFET-MG; dos
aspectos gerais do curso e do CEFET-MG; dos aspectos específicos relacionados ao curso; da
participação nas atividades desenvolvidas pela Instituição e do trabalho desenvolvido pela
Coordenação; assim como da avaliação dos setores administrativos e de apoio e da
infraestrutura da Unidade onde estuda.
Outro instrumento de avaliação também disponibilizado aos estudantes, desde 2005, é
o questionário de Avaliação do Processo ensino-aprendizagem por disciplina que permite aos
professores o acesso on line dos resultados das avaliações das disciplinas nas quais ministram
aulas. O objetivo dos questionários constitui uma das ações previstas pela CPA que tem por
objetivo consolidar uma política institucional.
125
A expectativa da CPA é que os dados contribuam para dar transparência à gestão e
subsidiem a tomada de decisões, auxiliando na definição de metas e objetivos com vistas à
excelência da Instituição.
O Quadro 41, a seguir, apresenta a Avaliação (em percentuais) da infraestrutura pelos
estudantes, nos semestres 2012/2 e 2013/1, das Unidades do CEFET-MG.
QUADRO 41 – Avaliação da Infraestrutura das Unidades do CEFET-MG
Fonte: Relatório de atividades de cada Unidade em 2013
1
Em 2012/2, foram 2.966 (dois mil, novecentos e sessenta e seis) participantes.
Em 2013/1, foram 2.209 (dois mil, duzentos e nove) participantes.
Nota: Para o preenchimento dos questionários, em 2013/2, a CPA adotou o sistema de escalonamento, a
saber: a partir de 30/01/14 a 21/fev/14, em caráter optativo, e de 24/02/14 a 14/03, em caráter
obrigatório. Essa medida foi adotada, considerando a sobrecarga na rede de dados, devido ao grande
número de estudantes acessando o sistema ao mesmo tempo.
2
Ao analisar o Quadro 41, pode-se constatar que na categoria “bom”, encontram-se os
percentuais mais elevados e que há predominância do percentual agregado das categorias
“muito bom” e “bom” em relação às categorias “regular” e “ruim”. De forma geral, o Quadro
41 evidencia que os itens avaliados foram considerados satisfatórios pelos estudantes da
graduação.
No que se refere à categoria “muito bom”, certifica-se que o Restaurante Estudantil
destaca-se, em 2012/2 e 2013/1, com 43,71% e 41,15%, respectivamente, na opinião dos
126
estudantes, embora esses apontem algumas críticas e/ou sugestões, tais como: “espaço do
restaurante do Campus II, mostra-se insuficiente”; “horário de atendimento para a inserção de
créditos”; “expansão do restaurante”; “filas muito grandes”; “ausência do RU em algumas
Unidades”; ampliação do espaço físico e do horário de atendimento do restaurante”.
Ainda na categoria “muito bom”, próximo de 22,10% dos estudantes assinalam os
seguintes itens: limpeza e conservação; auditório; iluminação das salas de aula; mobiliário
das salas de aula; adequação do espaço físico das salas de aula ao número de alunos; espaço
da biblioteca para estudo; recursos de informática disponíveis para uso dos alunos e
iluminação dos laboratórios de curso.
Na categoria “bom”, o Quadro 41 mostra que há uma variação de 55,19% a 27,75%
nos percentuais, nos semestres avaliados, e que a maioria dos itens obteve uma avaliação
“regular” entre 29,47% e 19,92%.
Alguns itens do Quadro 41, a saber: estacionamento (próximo de 27,91%); cantina
(próximo de 35,05%); serviços de xerox (próximo de 23,20%) e banheiros (próximo de
25,89%) foram evidenciados pelos estudantes na categoria “ruim”. Esses itens obtiveram
percentuais que se destacam dos demais na categoria “ruim” nos dois semestres avaliados.
Em relação ao estacionamento, os estudantes queixam-se da: “superlotação”, “falta de
vagas”; “iluminação” etc. Apontam como sugestões o “aumento de vagas no
estacionamento”; “melhoria da limpeza”; “aproveitamento das áreas livres” e o
“deslocamento de um ‘segurança’ para a Rua Alpes (paralela à Av. Amazonas), onde os
estudantes e servidores estacionam seus veículos”, e a “otimização do número de vagas”.
No que se refere à cantina, os estudantes alertam para a “qualidade dos alimentos”;
“preços”; “horários de abertura da cantina”; “falta de higiene e educação dos funcionários” e
das “longas filas”.
No tocante ao serviço de xerox, os estudantes advertem sobre a “necessidade de
substituição do serviço de xerox”; reclamam da “fila longa e lenta”; da “qualidade da
impressão”; da “qualificação dos/as funcionários/as do xerox” e dos “horários de atendimento
ao público” que não são observados.
Em relação ao item banheiros, a maioria das críticas dos estudantes recai sobre a “falta
de papel higiênico, papel toalha e sabão” e o “serviço de limpeza” dos mesmos.
127
Em relação à categoria “inexistente”, vale ressaltar que estacionamento, cantina,
restaurante estudantil, auditório e serviços de xerox foram assinalados por aproximadamente
5,54% dos estudantes. Esse percentual mostra-se relevante quando comparado aos demais
percentuais da categoria exibidos no Quadro 41.
Em síntese, observando os dados do Quadro 41, podem-se evidenciar os pontos
positivos e as fragilidades da infraestrutura da Instituição. Tem-se, também, a evidência de
que os itens discriminados mantêm-se satisfatórios, nos semestres avaliados, o que indica a
satisfação dos estudantes quando se busca avaliar a infraestrutura geral das Unidades da
Instituição.
Os dados apresentados, no Quadro 41, e outros que se encontram no interior do
Caderno de Avaliação 10 , possibilitam dar uma visão global dos cursos de graduação do
CEFET-MG, na perspectiva dos estudantes no que se refere aos aspectos gerais e específicos
de cada curso e da Instituição.
Além do exposto, é importante registrar que, no período de 09/12/13 a 31/01/14, foi
realizada a Autoavaliação Institucional pelos servidores técnico-administrativos e docentes.
O processo de autoavaliação institucional consistiu na divulgação de folderes, cartazes
nas Unidades do CEFET-MG e envio de mensagens, por meio de e-mails, registrados na
Superintendência de Administração de Pessoal (SAP) aos 1.601 (hum mil, seiscentos e um)
servidores docentes e técnico-administrativos do link que permitia o acesso ao questionário de
autoavaliação institucional do CEFET-MG. Nesse momento, os questionários encontram-se
em fase de apuração para análise e posterior divulgação dos resultados na Instituição.
Nesse sentido, a CPA tem a expectativa de que as avaliações dos estudantes de
graduação e dos servidores do CEFET-MG possam subsidiar futuras reflexões, análises,
políticas para o ensino e encaminhamentos por parte dos gestores e/ou responsáveis acerca
das questões levantadas.
10
Os Cadernos de Avaliação dos cursos de graduação encontram-se disponíveis no link da CPA:
www.cpa.cefetmg.br
128
3.8 Dimensão 8 - Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos
processos, resultados e eficácia da avaliação institucional
Instituído pela Lei Federal n° 10.861/04, o SINAES - Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Superior - consubstancia uma proposta de avaliação e de regulação da educação
superior que pretende integrar os diferentes instrumentos de avaliação desse nível de ensino,
tendo, como enfoque central, a Instituição de educação superior, ou seja, “[...] levará em conta
os pilares que a sustentam e que, portanto, influenciam diretamente os seus cursos,
departamentos, programas e atividades de ensino, pesquisa, extensão e administração”
(SINAES, 2004).
O SINAES é, portanto, um sistema de avaliação global e integrado das atividades
acadêmicas, composto por três processos diferenciados:
a) avaliação das instituições;
b) avaliação dos cursos de graduação;
c) avaliação do desempenho dos estudantes – ENADE.
Como parte de um mesmo sistema que se propõe integrado, cada um desses
processos ocorre em situações e momentos distintos, fazendo uso de instrumentos próprios,
mas articulados entre si.
No que diz respeito à avaliação das instituições, o CEFET-MG está com seu
processo de recredenciamento em fase final de tramitação, aguardando publicação.
Quanto à avaliação dos cursos de graduação de acordo com o SINAES, no âmbito do
ciclo avaliativo, os cursos são avaliados por instrumentos e por procedimentos que incluem
visitas in loco de comissões externas e a periodicidade dessa avaliação depende do processo
de reconhecimento e de renovação de reconhecimento dos cursos. Essa avaliação busca
garantir a qualidade do ensino, oferecido pelas IES, ao tomar a qualidade do corpo docente, a
organização didático-pedagógica e as instalações físicas como eixos centrais da avaliação.
No CEFET-MG, a dinâmica adotada para preparação da visita in loco torna os
processos de Reconhecimento de Curso um momento não só de avaliação interna, como
também de autoavaliação, na medida em que antes e depois da visita são feitas reuniões com
os professores para refletir sobre as necessidades de melhoria. O material reunido para ser
apresentado à comissão de avaliação do MEC/INEP é preparado como um banco de
129
indicadores a serem atualizados e utilizados pelo corpo docente sempre que necessário. A
situação dos cursos de Graduação do CEFET-MG, atualmente, está descrita no Quadro 42.
CURSO
DOCUMENTO DE
AUTORIZAÇÃO
RES. CEPE Nº19 DE
19/04/07.
Eng. Ambiental e
RES. CEPE-41 DE
Sanitária
29/10/2009.
Eng. Automação
PORTARIA CD Nº
Industrial (Araxá)
085 DE 05/07/05.
RES. CEPE Nº05 DE
Eng. Civil (Curvelo)
10/05/2012.
RES. CD Nº 123 DE
Eng. Computação
18/09/06.
Eng. Computação
RES. CEPE Nº49 DE
(Timóteo)
30/10/08.
RES. CD Nº 047 DE
Eng. Controle e
18/04/05 (30 ALUNOS)
Automação (Leopoldina) - CEPE 19/2008 (+30
ALUNOS).
Administração
Eng. de Materiais
Eng. de Minas (Araxá)
Eng.Elétrica
Eng. Mecânica
Eng. Mecatrônica
Eng. Produção Civil
Letras
RES. CEPE Nº42 DE
30/10/08.
RECONHEC.
RENOVAÇÃO DE
RECONHEC.
QUADRO 42 – Avaliação dos cursos de Graduação do CEFET-MG
X
X
X
X
X
X
Programa Especial de
PORTARIA MEC Nº
Formação Pedagógica de
506 DE 12/03/99.
Docentes
RES. CD Nº 033 DE
Química Tecnológica
17/03/06.
Tec. em Normalização e RES. CD Nº 04 DE
Qualidade Industrial
15/02/95.
RES. CD Nº 037 DE
Tec. Em Radiologia
01/06/99.
Fonte: SINAES, 2013.
Indicadores docurso
CC
CPC
Faixa
ENADE
4
4
5 (2012)
sem
índice
4
(2011)
sem
índice
sem índice
3
3 (2011)
4
4 (2011)
sem
índice
sem índice
3
3 (2011)
sem
índice
sem índice
sem
índice
sem índice
3
3 (2011)
4
4 (2011)
sem
índice
sem índice
3
3 (2011)
sem
índice
sem índice
sem
índice
sem índice
4
4 (2011)
Portaria Nº 148 de 14
de junho de 2011.
Em processo de
reconhecimento.
Portaria Nº 286 de 21
de dezembro 2012.
Curso autorizado,
aguardando portaria.
Portaria Nº 286 de 21
de dezembro 2012.
Reconhecimento em
andamento.
20100327
8
20135783
5
20080422
2
20130364
9
20101001
7
20130632
9
Portaria Nº 286 de 21
de dezembro 2012.
20080160
4
4
(2011)
5
(2012)
sem
índice
Curso reconhecido,
20111413 sem
aguardando
2
índice
publicação da portaria.
Curso em
20101371 sem
implantação.
4
índice
X
RES. CEPE Nº22 DE
X
17/05/2010.
DECRETO Nº 70366
DE 04/04/72.
PUBLICADA EM
05/04/72 (60 ALUNOS)
DECRETO Nº 70366.
DE 04/04/72.
RES. CEPE Nº55 DE
X
13/12/07.
RES. CD Nº 38 DE
01/06/99.
RES. CEPE 35 DE
X
26/08/2010.
DOCUMENTO
Nº do
DE
processo
RECONHECIME
no ENTO/RENOVAÇÃ
MEC
O DE REC.
Portaria Nº 286 de 21
de dezembro 2012.
20071270
5
6
(2004)
Portaria Nº 286 de 21
de dezembro 2012.
Reconhecimento em
andamento.
Portaria Nº 286 de 21
de dezembro 2012.
Em processo de
reconhecimento.
20071272
0
20111806
7
20071276
6
20135785
2
X
Reconhecimento em
andamento.
20100821 sem
2
índice
X
Portaria Nº 286 de 21
de dezembro 2012.
20090813
4
8
(2011)
sem
índice
4
(2008)
X
X
X
Curso em extinção.
Curso em extinção.
4
(2004)
sem
índice
sem
índice
sem
índice
sem
índice
sem
índice
sem índice
3 (2010)
130
O CEFET-MG, em consonância com o SINAES, vem desenvolvendo uma cultura de
autoavaliação. Numa visão emancipatória, a avaliação é pensada como instrumento de
transformação não apenas da qualidade de ensino, mas também da qualidade institucional
como um todo e, em consequência, dos serviços prestados à comunidade por meio do
aprimoramento constante do ensino, da pesquisa e da extensão.
Compete à CPA coordenar o processo de avaliação, com vistas a garantir a avaliação
das dez (10) dimensões definidas na lei de criação do SINAES. A autoavaliação no CEFETMG é permanente e desenvolvida por ações realizadas periodicamente, cujos resultados são
apresentados à comunidade. No âmbito da Diretoria de Graduação, o CEFET-MG conta,
ainda, com o trabalho da Coordenação Geral de Avaliação de Ensino de Graduação a qual
executa, entre outras, as atividades administrativas, relacionadas aos processos de avaliação
que envolvem os cursos de graduação.
O CEFET-MG promove ações visando a consolidar a autoavaliação que se constitui
como um processo social e coletivo de reflexão, concorrendo para a produção de
conhecimentos sobre a Instituição.
Entre os processos avaliativos existentes na Instituição, podem-se citar:
a) Avaliação dos cursos pelos alunos;
b) Avaliação dos cursos de graduação pelo Núcleo Docente Estruturante;
c) Avaliação de cursos de graduação pelos colegiados;
3.8.1
Avaliação dos cursos pelos alunos
A avaliação dos cursos pelos estudantes ocorre em todos os semestres letivos. Os
estudantes respondem, on line, no ato da matrícula, ao questionário de Avaliação, referente ao
semestre anterior, e nele busca-se identificar o(s) / a(s):
a) perfil do estudante do curso;
b) opção pelo curso;
c) aspectos gerais do curso e do CEFET-MG;
d) aspectos específicos relacionados ao curso.
Além desses itens, são também avaliados:
e) participação dos estudantes nas atividades desenvolvidas pela Instituição e do
trabalho desenvolvido pela Coordenação do Curso;
131
f) setores administrativos e de apoio;
g) infraestrutura da Unidade onde estuda.
Os estudantes, também, respondem, no ato da matrícula, ao questionário de
Avaliação do Processo ensino-aprendizagem por disciplina, tornando possível aos professores
o acesso ao(s) resultado(s) da(s) avaliação(ões) da(s) disciplina(s) que leciona(m) diretamente
no Sistema Acadêmico, tão logo seja concluído o processo de matrícula dos estudantes. Os
resultados das avaliações de todos os semestres permanecem no sistema, permitindo ao(s)
professor(es) acompanhar, semestralmente, o seu desempenho junto aos estudantes.
A CPA organiza os Cadernos de Avaliação Institucional nos quais são consolidados
e organizados os dados coletados por meio de gráficos e tabelas. Os resultados das avaliações
e dos cadernos são divulgados em meio eletrônico e impresso, permitindo as coordenações, os
colegiados de cursos e os demais setores institucionais tomarem ações e encaminhamentos
acerca das questões levantadas.
Além disso, a CPA vem sistematicamente estimulando todos os órgãos colegiados a
discutir os resultados das avaliações interna e externa, a fim de que sejam definidas metas e
estratégias para o aprimoramento dos processos institucionais.
3.8.2
Avaliação dos cursos de graduação pelo Núcleo Docente Estruturante
Em cumprimento ao disposto na Resolução CONAES n° 01 de 17 de junho de 2010
que normatiza o Núcleo Docente Estruturante (NDE) e dá outras providências, foram criados
Núcleos Docentes Estruturantes para cada curso de Graduação. Entre suas atribuições,
destacam-se:
a)
contribuir para a consolidação do perfil profissional pretendido do egresso do
Curso;
b)
zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de
ensino constantes no currículo;
c)
indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e
extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de
trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento
do curso;
d)
zelar pelo cumprimento das diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de
graduação;
132
e)
avaliar, continuamente, o projeto político pedagógico do curso e propor às
instâncias competentes as atualizações necessárias para a provação;
f)
propor e aprovar a criação, transformação, exclusão e extinção de disciplinas
do curso, em conformidade com as diretrizes institucionais e com a legislação
vigente, submetendo-as, se necessário, às instâncias competentes para a
provação.
O “NDE”, que desempenha um papel consultivo, já iniciou o processo de avaliação
dos currículos dos cursos desde sua implantação, buscando a melhoria do ensino de forma a
atender, continuamente, as demandas postas pela sociedade e pelo mercado de trabalho.
3.8.3
Avaliação de cursos de Graduação pelos colegiados
Historicamente, o CEFET-MG conta com a atuação de seus órgãos consultivos e
deliberativos que cumprem o papel de garantir a gestão democrática. Os colegiados de cursos
de engenharia foram normatizados em 2003 e, em 2009, o regulamento foi revisto, sendo
esses colegiados ampliados para colegiados de cursos de graduação do CEFET-MG. Na
medida em que o Regulamento dos Colegiados de Cursos de Graduação prevê a participação
de discentes e de representantes de diversos departamentos que atuam no curso, procura-se
corresponsabilizar o corpo docente e o corpo discente com os compromissos assumidos,
cabendo a eles acompanhar e avaliar as ações e os respectivos resultados.
Ao contrário do NDE, os colegiados dos cursos têm um papel deliberativo. As
atribuições dos Colegiados de Cursos de Graduação requerem que esses órgãos cumpram,
permanentemente, o papel de avaliar o desenvolvimento dos cursos de Graduação. De acordo
com a Resolução CEPE-21 de 9 de julho de 2009, o Colegiado de Curso de Graduação tem,
entre outras, as seguintes atribuições:
a)
estabelecer diretrizes para conteúdos programáticos das disciplinas e recomendar
suas modificações, quando for o caso;
b) avaliar as ementas das disciplinas e aprová-las, submetendo-as ao Conselho de
Graduação para aprovação;
c)
avaliar os planos de ensino das disciplinas e aprová-los quando forem relativos
às disciplinas específicas e profissionalizantes do curso;
133
d) definir a relação de disciplinas do curso de graduação que deverão ser
contempladas com monitores;
e)
propor ao Conselho de Graduação medidas necessárias ao bom andamento do
curso;
As avaliações de curso e as deliberações acerca de procedimentos a serem adotados
são obrigações tanto do colegiado quanto do NDE.
Com o objetivo de avaliar os cursos, os Colegiados de Cursos procuram refletir, em
suas reuniões ordinárias, sobre os resultados dos Cadernos de Avaliação Institucional, os
resultados do ENADE, o levantamento estatístico da evasão e da repetência no respectivo
curso, os resultados das avaliações de curso e as deliberações acerca de procedimentos a
serem adotados.
3.8.4
ENADE 2013
Em cumprimento à Portaria Normativa N° 6 de 27 de março de 2013, o CEFET-MG
não participou do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE, uma vez que
nenhum dos cursos de graduação, ofertados na Instituição, estava incluído nesse ciclo.
Cabe ressaltar que, em 2013, foi divulgado o resultado do ENADE 2012 com o
conceito 5 para o Curso de Administração.
O Conceito ENADE é um indicador calculado a partir das notas dos estudantes na
avaliação escrita do ENADE. A nota final do curso depende de duas variáveis relacionadas ao
desempenho dos estudantes concluintes: (i) na formação geral e (ii) no Componente
Específico. A parte referente ao primeiro item contribui com 25% da nota final contra 75% do
segundo.
A análise do resultado do curso de Administração, a partir do relatório do INEP,
apresenta dados relevantes para a Instituição, pois revela que o curso obteve um rendimento
significativo em relação à média nacional. Alcançar médias gerais mais elevadas é um
objetivo prioritário dos cursos de graduação do CEFET-MG nos próximos exames.
134
3.9 Dimensão 9 - Políticas de atendimento a estudantes
Referem-se às políticas cujas ações estão voltadas para o acesso e a permanência dos
estudantes no CEFET-MG, especialmente do público que se encontra vulnerável aos
processos de inclusão, bem como da formação humana e do exercício crítico da cidadania.
Essas políticas são desenvolvidas, em grande parte, pelas Coordenações de Política
Estudantil (CPE), Coordenação Pedagógica (CP), Comissão Permanente de Vestibular
(COPEVE), Divisão de Saúde (DISA), Setor de Estágio (SEC II) e a Nascente (incubadora de
empresa).
Com as mudanças na estrutura organizacional do CEFET-MG, no final de 2012, a
assistência social que era administrada pela Coordenação Geral de Desenvolvimento
Estudantil passa a ser subordinada à Diretoria Geral e recebe a denominação de Secretaria de
Política Estudantil (SPE).
Essa Secretaria é responsável por gerir a política de assuntos estudantis do CEFETMG, apoiada pelas seguintes coordenadorias: Coordenadoria do Programa de Alimentação
Estudantil, Coordenadoria de Programas de Bolsas e de Acompanhamento Psicossocial e
Coordenadoria de Programas de Acesso e Temáticas das Juventudes. Subordinadas às
coordenadorias, encontram-se as Coordenações de Política Estudantil (CPE) das unidades.
É por meio das CPs que o CEFET-MG atende à demanda dos estudantes dos cursos
técnicos e de graduação de comprovada condição socioeconômica baixa, implementando
programas assistenciais com o objetivo de amenizar as dificuldades que podem impedir a
permanência dos estudantes na escola.
Assim, no âmbito da assistência social, compete às Coordenadorias gerenciar os
respectivos programas, conforme discriminadas suas características no Quadro 43.
135
QUADRO 43 – Ações para atendimento aos estudantes
Coordenadorias
Características dos programas
Bolsa Permanência: auxílio financeiro concedido de forma continuada aos estudantes
com dificuldades financeiras que comprometem sua permanência na escola.
Bolsa de Complementação Educacional: auxílio financeiro concedido de forma
Coordenadoria de continuada, visando à aprendizagem por meio da participação em projetos correlatos
Bolsas e
aos conhecimentos teóricos adquiridos no curso.
Acompanhamento Acompanhamento Psicossocial: é um programa permanente que recobre as ações e os
Psicossocial
projetos dos demais programas existentes no âmbito da SPE. A abrangência desse
acompanhamento incide nos espaços de articulação entre os eixos da permanência e da
formação integral, com vistas ao fomento, à identificação e à intervenção nas
demandas do público que se encontra vulnerável aos processos de inclusão e de
permanência na Escola, bem como da formação humana e do exercício crítico da
cidadania.
Programa de acesso: reserva de vagas por critério socioeconômico. Coordena a
avaliação dos candidatos aos processos seletivos por recorte socioeconômico, tendo em
Coordenadoria de vista o que determina a Lei nº 12.711 de 29 de agosto de 201311.
Programas de
Programas de acesso: seleção para o Curso Pró-Técnico12. Seleciona os alunos para o
Acesso e
Curso Pró-Técnico, respeitando o critério socioeconômico, incluindo os critérios de
Temáticas das
condições de moradia, distância da instituição, questões de saúde do grupo familiar,
Juventudes
inclusão em programas de transferência de renda, etnia, dentre outros.
Temáticas das Juventudes: desenvolve abordagem de temáticas ligadas à juventude, ao
mundo do trabalho, à sexualidade, à saúde física e mental, à diversidade, ao meio
ambiente, às questões de gênero, dentre outros.
Modalidade restaurantes: propõe e acompanha a implementação ou ampliação da
estrutura de produção própria e fornecimento de refeições à comunidade estudantil de
todas as unidades13.
Coordenadoria do Promoção de trabalhos educativos junto aos usuários: desenvolvimento de
Programa de
campanhas, apresentação de vídeos, distribuição de folhetos e cartilhas com a
Alimentação
finalidade de transformar o restaurante estudantil em um espaço formativo e gerador de
atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Modalidade bolsas de alimentação: bolsa concedida de forma continuada aos
estudantes de maneira a subsidiar parte do valor de uma refeição. Esse Programa está
implementado nas Unidades onde os restaurantes estudantis ainda não foram
inaugurados14.
Fonte: Relatório da CGDE, 2013.
A seguir, os dados quantitativos dos programas de permanência 2013 da Secretaria de
Política Estudantil.
11
A Lei nº 12.711 dispõe sobre o ingresso em instituições federais de educação superior e instituições
federais de ensino técnico, estabelecendo reserva de vagas nos processos seletivos para estudantes de
escolas públicas, auto-declarados pretos e pardos e por recorte socioeconômico.
12
O Curso Pró-Técnico é um programa de preparação para estudantes do último ano do Ensino
Fundamental que desejam ingressar nos cursos técnicos do CEFET-MG.
13
Em agosto de 2013, foi implementado o restaurante na Unidade de Varginha, ofertando de forma
universalizada almoço e jantar. No mesmo período, também foi iniciada a oferta de jantar no
restaurante estudantil da Unidade de Curvelo.
14
Ainda não possuem restaurantes as Unidades de Leopoldina, Timóteo e Nepomuceno.
136
QUADRO 44 – Valores Investidos em Programas de Permanência 2013
Programa
Valor
investido
Bolsa
Permanência
R$
2.844.043,99
Bolsa
Complementação
R$
393.757,13
Bolsa
Emergencial
R$
9.070,00
Proeja
Alimentação
Total
R$
116.200,00
R$
6.069.600,10
R$
9.432.671,22
Fonte: Relatório da CGDE, 2013.
QUADRO 45 – Estudantes inscritos por nível de ensino e Programas de Bolsas
Programa
Bolsa Comp. Educacional
Ens.Prof.e
Tecnológico
504
Ensino de
Graduação
136
2.346
395
0
0
1.240
335
82
-
Bolsa Permanência
Bolsa Emergencial
(não há inscrição)
Bolsa Alimentação
Bolsa Permanência PROEJA
Total
4.172
Fonte: Relatório da CGDE, 2013.
866
Nepomuceno
Curvelo
TOTAL
Alimentação
2711
2342
272 477 450 146 170
Bolsa
Permanência
275
61
141 137 107 134 124
Bolsa Comp.
Educacional
23
16
10
2
6
6
4
Bolsa
Emergencial/
Saúde
2
2
0
2
3
0
2
Bolsa
Permanência
Proeja
16
32
0
0
0
0
0
Fonte: Relatório da Secretaria de Política Estudantil, 2014.
Contagem
Varginha
Timóteo
Divinópolis
Araxá
Leopoldina
BH
Campus II
Programa
BH
Campus I
QUADRO 46 – Média de estudantes atendidos por programa e unidade em 2013
10
151
310
7.040
21
117
84
1.200
0
3
4
74
0
2
0
11
0
0
0
48
O acompanhamento ao ensino, nas unidades do CEFET-MG, é realizado pela
Coordenação Pedagógica (CP), também denominada de Núcleo de Apoio ao Ensino (NAE),
que se encontra subordinada à Diretoria da Unidade. A composição das CPs ou NAE difere
em cada Unidade do CEFET-MG. Em algumas delas, compõem-se, basicamente, de
pedagogos e de técnicos em assuntos educacionais; em outras, de uma equipe multidisciplinar
que inclui também psicólogos e assistentes sociais.
137
Na Educação Profissional e Tecnológica de nível médio, a CP ou NAE tem por
objetivo planejar, coordenar e executar ações pedagógicas que visam a:
• orientar o estudante sobre a organização, o funcionamento e as normas
acadêmicas da Instituição;
• orientar o estudante com relação aos limites e as possibilidades de sua trajetória
escolar, principalmente em relação à sua ambientação ao meio escolar e à
apreensão e compreensão de práticas didático-pedagógicas referentes à
transmissão, aquisição e avaliação de conhecimentos em cada disciplina;
• orientar o estudante quanto a métodos e técnicas de estudo;
• integrar a escola com a família do estudante, promovendo um intercâmbio de
informações, a fim de melhor acompanhá-lo;
• promover o atendimento ao estudante de forma integrada com outros especialistas
– psicólogos, assistentes sociais – para um tratamento mais adequado das questões
individuais e/ou coletivas referentes ao processo de formação escolar;
• obter melhor compreensão das variáveis na interrelação professor-aluno, alunoaluno, aluno-turma, aluno-escola;
• contribuir no processo de formação escolar do estudante a fim de favorecer
posicionamentos quanto à sua trajetória de formação profissional;
• disponibilizar apoio pedagógico aos docentes na elaboração de planos de ensino e
instrumentos de avaliação escolar;
• promover discussões e apoiar eventos sobre questões curriculares em geral.
Outras atividades que fazem parte da rotina de trabalho da CP ou NAE: elaborar
projetos e organizar eventos como a Aula Inaugural e reunião de pais: elaborar e distribuir as
Agendas do Aluno: coordenar a eleição dos Representantes de Turma; realizar
acompanhamento individual de aluno ou da turma; acompanhar o Seminário de Conclusão
dos Cursos Técnicos de Educação Profissional e Tecnológica de Nível Médio; participar de
comissões e assessoria às Coordenações de Curso e Área e a diversos setores sob demanda.
Na graduação, a CP II realizou a produção/redação dos seguintes documentos:
 Plano de Acompanhamento Pedagógico/2013-14;
 Reelaboração de instrumento de entrevista para selecionar alunos para
intercâmbio internacional;
138
 Reelaboração de instrumento de entrevista para selecionar alunos do Técnico e
Graduação para participarem de um curso de capacitação na área tecnológica na
França;
 Análise, emissão de parecer técnico e encaminhamento de requerimentos no
âmbito pedagógico e psicológico;
 Elaboração de relatório de entrevistas realizadas com estudantes;
 Elaboração de artigos na área educacional;
 Elaboração de roteiro de atividades e encontros a serem realizados com os
estudantes;
 Acompanhamento nas reuniões do Fórum de Coordenadores de Graduação do
CEFE-MG da análise da Minuta do Regulamento do “Programa de Mobilidade
Acadêmica Estudantil do CEFET-MG”;
 Acompanhamento de aluno do curso de graduação com necessidades físicas
especiais e orientação aos pais.
A CP II desenvolveu também as seguintes atividades com pais/professores e alunos:
 Recepção, orientação, integração e ambientação dos alunos novatos;
 Interação com os discentes visando a construir uma relação que favoreça a ação
psicopedagógica;
 Seleção de alunos para participar de intercâmbio internacional;
 Treinamento dos discentes selecionados para os intercâmbios;
 Trabalho, em sala de aula, com o objetivo de despertar no aluno o interesse por
buscar conhecimentos necessários ao desenvolvimento da sua trajetória acadêmica;
 Divulgação das atividades e das oportunidades existentes na sua área acadêmica e
profissional, dentro e fora da instituição;
 Realização de dinâmicas de grupo;
 Organização da Aula Inaugural/semestrais/2013 dos Cursos de Graduação;
 Apresentação e orientações básicas sobre o CEFET–MG e os cursos de graduação
(organização e estrutura geral da instituição; departamentos acadêmicos e
coordenações de curso; órgãos administrativos de apoio aos estudantes de graduação
e, também, os parâmetros básicos das Normas Acadêmicas dos Cursos de
Graduação);
139
 Desenvolvimento de trabalhos psicopedagógicos com os alunos, em sala de aula, em
parceria com os professores;
 Orientações psicopedagógicas individuais e coletivas;
 Atuação direta com os alunos com dificuldade de aprendizagem nas disciplinas;
 Acompanhamento, orientação e motivação dos alunos a buscarem meios para
alcançarem melhores resultados acadêmicos;
 Acolhimento e orientação de pais e responsáveis sobre o desempenho acadêmico de
seus filhos: prestação de informações para os pais sobre rotinas acadêmicas;
 Reuniões com alunos dos 1ºs períodos dos Cursos de Engenharia: repasse de
informações acadêmicas básicas;
 Realização de palestras, oficina e entrevistas de orientação profissional, dentro do
“Projeto de Orientação para o Desenvolvimento da Trajetória Profissional/NAE
Graduação”, dirigido a estudantes dos cursos de graduação do CEFET-MG;
 Convocação de alguns alunos repetentes em disciplinas para entrevistas, individuais
ou coletivas: construção, junto aos alunos, de estratégias de estudos específicos para
cada grupo ou aluno de acordo com suas necessidades;
 Realização de entrevista aos alunos – encaminhados pela Divisão de Registro Escolar
- que pretendiam trancar matrícula ou efetuarem transferência, visando a identificar
fatores motivadores e intenções;
 Análise e elaboração conjunta - com diversos representantes envolvidos no processo
de educação institucional - de mediações específicas e ações para reposição de vagas
decorrentes de trancamento de matrícula;
 Apresentação de subsídios para elaboração de propostas de intervenção para diminuir
a evasão e a repetência escolar;
 Apoio e participação em reuniões e eventos internos, formados para discutir e propor
ações de cunho acadêmico-pedagógico;
 Consultas e pesquisas regulares ao Sistema Acadêmico Qualidata, visando a
identificar alunos repetentes em diferentes disciplinas, bem como para subsidiar os
atendimentos regulares aos alunos;
 Apoio na divulgação dos programas de Mobilidade Externa (Intercâmbio
Internacional): Ciência sem Fronteiras, Jovens Talentos para Ciência e outros na Graduação – CEFET-MG;
140
 Orientação aos alunos quanto ao acesso e apoio na divulgação de programas de
intercâmbio profissional e estudantil internacional do CEFET-MG.
 Realização da Palestra: “O Perfil do Profissional do Futuro” para estudantes dos
cursos de graduação e do técnico do CEFET-MG.
 Realização de entrevistas regulares e acompanhamento de alunos estrangeiros do
Programa-Convênio PEC-G.
 Seleção de alunos para os programas de intercâmbio internacional e nacional:
Operação França/França, Brasil (Amazonas).
Além disso, a CP-II participou e acompanhou:
 As reuniões do Fórum de Coordenadores de Cursos de Graduação do CEFET-MG;
com a equipe da Secretaria de Assuntos Internacionais sobre seleção de alunos para
intercâmbio internacional com a Secretaria de Comunicação Social do CEFET-MG;
 As reuniões com professores, coordenadores de curso de graduação, chefes de
departamento e Diretoria de Graduação sobre: aproveitamento acadêmico dos alunos,
evasão de alunos nos cursos de graduação, cursos no exterior e outros assuntos;
 O Processo seletivo de docentes do CEFET-MG – 2013;
 O Congresso Internacional “Fazendo Gênero”- 10/2013- Universidade Federal de
Santa Catarina. (Apresentação de Pesquisa de Mestrado).
 O Grupo de pesquisa FOURQUAP;
 A organização do Simpósio Internacional Relação Educação e Trabalho –
SITRE/2014.
 O X Workshop de Graduação do CEFET-MG – Outubro/2013;
 A CEFE-TEC – Feira de Tecnologia e Inovação e Relação Empresarial do CEFETMG – Maio/2013;
 A IX Semana de Ciência e Tecnologia do CEFET-MG e XXIII META – 23 A
25/10/2013;
 Da Comissão Responsável pela análise da versão final das “Normas Acadêmicas dos
Cursos de Graduação do CEFET-MG” – Portaria DIRGRAD Nº 04/12 de 20/04/12 2013;
 Das reuniões, ordinárias e extraordinárias, do Fórum de Coordenadores dos Cursos
de Graduação do CEFET-MG.
141
No que se refere às ações na área da saúde, a DISA é responsável por definir e
desenvolver junto à SDO (Superintendência de Desenvolvimento Organizacional) a política
dos serviços de saúde das Unidades do CEFET-MG. O objetivo da DISA, em relação aos
alunos, é apoiar os estudantes e seus familiares nas demandas relacionadas à saúde (processos
de trancamento de matrículas, mal estar, urgências etc). O atendimento ao aluno é realizado
por um profissional da área de saúde componente do quadro do Setor que acolhe, orienta e
encaminha.
Na maioria das Unidades do CEFET-MG, existe um Serviço de Saúde, promovendo
a atenção ao servidor e ao aluno, seguindo orientações da DISA/SDO. No Campus I, em Belo
Horizonte, a política de saúde é executada pela equipe do SMODE- Serviço Médico,
Odontológico e de Enfermagem. O setor possui dois consultórios médicos, uma sala de
atendimento multidisciplinar, 02 consultórios odontológicos, uma sala de enfermagem, a sala
de recepção, sala do sistema SIAPE Saúde e uma sala de multifunção (coordenação, equipe de
vigilância e promoção). O atendimento é realizado em três turnos de trabalho e as atividades
direcionam-se à perícia em saúde, à promoção, à prevenção e a urgências. A equipe de saúde
é composta por médicos, enfermeiros de nível médio, dentistas, auxiliares de odontologia e
apoio administrativo, atendendo aos Campi I, II e VI, tendo em vista a proximidade dos
mesmos e o perfil diferenciado dos Campi.
Nas demais unidades do interior, há uma limitação no quadro de pessoal para o
atendimento de saúde, no entanto, essas não ficam desamparadas em suas atividades, pois os
profissionais de enfermagem realizam os atendimentos procedimentais de acolhimento ao
usuário, orientação sobre a Política de Atenção à Saúde e encaminhamento a uma assistência
médica, caso seja necessário.
Nas questões relativas ao atendimento psicossocial do corpo discente, faz-se
necessário que o trabalho seja integrado com a Coordenação de Política Estudantil. A DISA
vem promovendo essa integração e, assim, conseguido atuar de forma a atender o corpo
discente com qualidade.
Desde 2010, o atendimento odontológico no Campus I esteve prejudicado devido às
obras de melhoria nos consultórios, aquisição e instalação dos equipamentos e de materiais.
Diante dessa situação, foram priorizados os atendimentos odontológicos de baixa
complexidade. Entretanto, no ano de 2013, as atividades odontológicas aumentaram,
142
gradualmente, considerando o findar das obras de melhoria e a disponibilidade de material
para execução do trabalho.
Em 2013, a equipe de enfermagem e odontológica do SMODE Belo Horizonte
realizou os seguintes atendimentos aos estudantes:
QUADRO 47 – Atendimentos aos estudantes pelo SMODE em 2013
Atendimentos
Alunos
(período de 01/01/2013 a 20/11/2013)
atendidos
Equipe de enfermagem
650
Odontológico
390
Total
1040
Fonte: Relatório da Divisão de Saúde – Unidade SIASS, 2013
Na Unidade de Curvelo, o Serviço de Saúde vem desenvolvendo projetos de
prevenção e atenção à saúde do servidor. No tocante aos alunos, dentre as principais
atividades desenvolvidas em 2013, foram registrados: 60 atendimentos e palestras sobre
“Noções de Primeiros Socorros”, ministrada pelo Corpo de Bombeiros na Semana de Ciência
e Tecnologia e a palestra sobre “Álcool e Drogas”.
Na Unidade de Varginha, em 2013, foram realizados 75 (setenta e cinco) atendimentos
pela enfermagem a alunos, servidores e trabalhadores terceirizados. Além dos atendimentos
da enfermagem, atividades de prevenção e promoção à saúde por meio das seguintes
campanhas:
 Campanha de Orientação contra DST e AIDS com distribuição de panfletos e
preservativos em período que antecede o carnaval;
 Campanha “Saiba mais sobre seu cecê”, realizada em conjunto com o Serviço de
Assistência Estudantil, objetivando a conscientização dos alunos sobre fisiologia da
transpiração, higiene e tipos de antitranspirantes;
 Campanha de vacinação H1N1;
 Campanha de Higiene Pessoal; trabalho de conscientização dos alunos sobre os
benefícios da higiene pessoal a fim de evitar a disseminação de doenças, promover
melhor interação social e autoconfiança, autocuidado e bons hábitos de higiene.
 Campanha H1N1 – Higienize suas mãos corretamente, em parceria com a Secretaria
Estadual de Saúde com a colocação de adesivos temáticos nos banheiros,
encaminhamento de e-mail aos servidores e aos alunos com orientações e
importância de se evitar o contágio;
143
 IX Semana Nacional de Ciência e Tecnologia – Ciência, Saúde e Esporte, com
participação em mesa redonda com apresentações sobre “Tecnologia X Saúde, suas
vantagens e desvantagens”;
 Salão das Profissões, em parceria com a “Impacto Escola de Saúde” com a
disponibilização de estrutura para realização de glicemia capilar, aferição de pressão
arterial e orientações sobre câncer de mama.
Na Unidade de Divinópolis, foram realizados, em 2013, pela equipe de enfermagem,
239 atendimentos aos alunos e 190 atendimentos odontológicos. Na Unidade de Nepomuceno,
foram registrados 66 atendimentos de enfermagem aos estudantes e promovidas as seguintes
campanhas de prevenção:
 Prevenção contra a AIDS e DST, realizada no mês de março, antecedendo o período
de carnaval. A campanha realiza distribuição de panfletos educativos e orientações
sobre o cuidado com o uso abusivo de álcool e drogas;
 Dia Mundial sem tabaco, realizada no mês de maio, conta com circuito de palestras
de profissionais da rede municipal, alertando e promovendo o combate às drogas;
 Vacinação contra a gripe, realizada no período de 16 a 18 de julho; e palestra de
“Combate à Dengue e doenças transmitidas por alimentos e usos indevidos de
medicamentos”, desenvolvida em 21 de novembro, em conjunto com a Equipe de
vigilância Epidemiológica da rede municipal.
Em 2013, Araxá realizou pela equipe SMOdE: 70 atendimentos odontológicos aos
estudantes e de forma global (estudantes e servidores) 313 atendimentos de enfermagem; 211
atendimentos médicos. Além desses atendimentos, a equipe do Serviço de Saúde promoveu a
palestra “DST na Adolescência”.
Na unidade de Leopoldina, a equipe de saúde realizou atendimentos aos alunos e
servidores, computando, durante o ano de 2013, 288 atendimentos médicos e 552
atendimentos de enfermagem. Nesse quantitativo, estão inseridas pequenas urgências,
encaminhamentos a hospitais, acolhimento, orientações e outros. Não houve registro de
atendimentos odontológicos em 2013 porque o consultório está desativado por falta do
profissional de odontologia.
No que diz respeito aos estágios curriculares dos cursos de graduação, o Setor de
Estágio (SEC II) apresentou os seguintes dados, referentes à matrícula na disciplina de
Estágio Supervisionado:
144
QUADRO 48 – Alunos matriculados na disciplina de Estágio Supervisionado em 2013
Cursos Ofertados
Administração
Eng.Ambiental
Eng. Computação
Eng. Elétrica
Eng. Materiais
Eng. Mecânica
Eng. Produção Civil
Química
Tecnológica
Letras
TOTAL
Alunos matriculados PES 2013
1º sem
2º sem
21
52
00
06
06
08
30
22
17
21
27
27
33
54
13
07
00
147
00
197
Total
73
06
14
52
38
54
87
20
00
344
Fonte: Qualidata, 2013.
O total geral de alunos matriculados na disciplina de Estágio Supervisionado dos
cursos de Graduação, conforme mostra o Quadro 48, foi de 344, sendo que, no primeiro
semestre, foram 147 alunos matriculados e, no segundo semestre, 197. Dentre os cursos
ofertados, destaca-se o Curso de Engenharia de Produção Civil com o maior número de
alunos matriculados, seguido do Curso de Administração.
No entanto, observa-se que para o curso de Administração houve um aumento de
mais de 100%, considerando-se alunos matriculados no segundo semestre se comparado ao
primeiro semestre.
Quanto ao Curso de Letras, não há registro de matrículas na disciplina de Estágio
Supervisionado, devido ao fato de o curso ter sido aprovado no segundo semestre de 2011. Na
situação do curso de Engenharia Ambiental, que também é um curso novo, somente no
segundo semestre de 2013 foram matriculados os primeiros alunos na referida disciplina,
perfazendo um total de 6.
Em relação ao total de alunos que concluíram a disciplina de Estágio Supervisionado
(121 no primeiro semestre de 2013) o Quadro 49 demonstra que o Curso de Engenharia
Elétrica se destaca com o maior número de alunos concluintes (22,3%), seguido do Curso de
Engenharia de Produção Civil (20,6%).
Nos cursos de Engenharia Ambiental e Letras, não há registro de alunos que
concluíram a disciplina de Estágio Supervisionado, devido ao fato de tais cursos terem sido
criados mais recentemente.
145
Até a data da elaboração deste relatório, os cursos de bacharelado, no segundo
semestre de 2013, não apresentaram concluintes, porque o semestre 2/2013 ainda se encontra
em curso15.
QUADRO 49 – Alunos que concluíram o Programa de Estágio Supervisionado em 2013
Cursos ofertados
Administração
Eng. Ambiental
Eng. Computação
Eng. Elétrica
Eng, Materiais
Eng. Mecânica
Eng. Produção Civil
Química Tecnológica
Letras
TOTAL
Alunos que concluíram o Programa
de Estágio Supervisionado
1º sem
2º sem
15
00
06
27
15
23
25
10
00
121
Total
15
00
06
27
15
23
25
10
00
121
Fonte: Qualidata, 2013.
De acordo com o Quadro 50, o número de contratos assinados entre os alunos, o
CEFET/SEC II e as empresas, no ano de 2013, corresponde a um total de 504, sendo 315
relativos ao primeiro semestre e 189, ao segundo semestre. A diferença entre os dois
semestres justifica-sepelo fato de que o segundo semestre ainda se encontra em curso.
QUADRO 50 – Contratos assinados entre os alunos, CEFET/SECII e as empresas
Cursos ofertados
Contratos assinados por curso Total
1° sem
2º sem
Administração
53
35
88
Eng. Ambiental
12
03
15
Eng. Computação
33
29
62
Eng. Elétrica
64
36
100
Eng. Materiais
18
13
31
Eng. Mecânica
49
22
71
Eng. Produção Civil
59
41
100
Química Tecnológica
23
06
29
Letras
04
04
08
TOTAL
315
189
504
Fonte: Caderno de Registro de Contratos dos Cursos do Setor de Estágio do CampusII, 2013.
A Nascente, Incubadora de Empresas do CEFET-MG, é um ambiente especialmente
preparado para estimular o desenvolvimento de projetos de base tecnológica, prioritariamente
para alunos, ex-alunos, professores e pesquisadores do CEFET-MG. Todo o processo de
15
O ano letivo de 2013 dos cursos de graduação do CEFET-MG não corresponde ao ano civil, devido à
reposição dos dias de greve dos docentes que ocorreu em 2012.
146
seleção de projetos é realizado por meio de Editais Específicos, publicados nos veículos de
comunicação interno e externo ao CEFET-MG.
A estratégia de descentralização da Nascente, para as unidades do CEFET-MG do
interior, produziu bons resultados em 2013. Além das 04 unidades já existentes (Araxá,
Leopoldina, Nepomuceno e Divinópolis), foi criada a Unidade de Curvelo que já realizou o
primeiro processo de seleção de projetos.
Essas unidades da Nascente, no interior do Estado, propiciaram um crescimento no
volume de projetos, desenvolvidos pela Incubadora, e fortaleceram a base produtiva dos
municípios onde estão instaladas com projetos inovadores que irradiam pela região todo um
conjunto de inovação tecnológica.
A obtenção de recursos junto ao CNPq, por meio de edital público, permitiu em 2013
uma reforma ampla na infraestrutura da Incubadora com a aquisição de novos computadores,
impressoras, móveis de escritório, cadeiras, equipamentos de projeção, som, refrigeração e
aparelhos eletrodomésticos para equipar os ambientes de alimentação das unidades da
Nascente (bebedouros, cafeteiras, microondas e geladeiras). Além disso, foi possível a
contratação de uma Bolsista de nível superior para participar dos projetos e das atividades
técnicas da Nascente.
A Incubadora de Empresas do CEFET-MG teve aprovado, em Edital específico da
FAPEMIG, maio de 2013, um projeto de marketing, denominado “Fortalecimento da Marca
NASCENTE Junto à Comunidade Acadêmica do CEFET-MG e ao Público em Geral”.
Esse projeto obteve recursos de R$ 49.960,00, distribuídos em despesas de contratação
de dois bolsistas de nível superior, diárias, passagens e outros serviços de terceiros. Parte dos
recursos foi aplicada em um trabalho de consultoria, contratado junto à empresa FÁBRICA
que realizou uma pesquisa de marketing junto aos principais públicos internos do CEFETMG: professores, alunos, ex-alunos, empreendedores residentes na Incubadora e Equipe de
gestores da Incubadora.
Em 2013, a Nascente deu sequência às atividades de Mapeamento de Processos cujo
objetivo é padronizar todos os procedimentos, as normas e as rotinas da Incubadora. A
metodologia do trabalho tem por base todo o material desenvolvido pela AMPROTEC no
âmbito do CERNE (Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendedores).
147
Destacam-se, em 2013, os seguintes resultados alcançados pelo conjunto das Unidades
da Nascente:
QUADRO 51 – Número de salas para instalação de empreendimentos
Capital
05
Interior
05
QUADRO 52 – Número de empresas incubadas
Capital
03
Interior
02
QUADRO 53 – Número de Projetos de Pré-Incubação
Capital
02
Interior
02
Total de Recursos não Reembolsáveis Arrecadados em 2013 – R$ 49.969,00
Número de empregos/postos de trabalho qualificados, gerados pelas empresas e
projetos residentes – 47
Faturamento total das empresas incubadas – R$1.233.000,00 (incluindo recursos
recebidos do Governo de Minas Gerais pela empresa incubada PROVENZA/ASPRECAM)
Número de alunos e professores do CEFET-MG, envolvidos nos projetos residentes
na Nascente (responsáveis por projetos e participantes) – 28
Número de editais de seleção de projetos de base tecnológica, lançados pela Nascente
(capital e interior) – 04
Além disso, destacam-se os seguintes projetos de inovação da Nascente, apoiados por
órgãos de Fomento:
 Projeto CNPq: 404401/2013-9 - Consolidação e interiorização da Incubadora de
Empresas Nascente do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
(CEFET-MG) nas unidades da capital e do interior do Estado de Minas Gerais.
Duração: 36 meses (Dez. 2013 a Dez. 2016).
Principais ações: Modernização da logomarca e do portal, elaboração de filme
institucional, elaboração do Anuário da Propriedade Intelectual, capacitação da
equipe, recursos para participação em eventos científicos, aquisição de equipamentos
de informática e mobiliário, recursos para aquisição de bibliografia especializada e
concessão de bolsa de extensão.
148
 Projeto FAPEMIG: APQ-00280-13 - Fortalecimento da Marca Nascente Junto à
Comunidade Acadêmica do CEFET-MG e ao Público em Geral. Duração: 24 meses.
 Projeto FAPEMIG: SHA-APQ 04780-10 – Modernização da Nascente – Incubadora
de Empresas do CEFET-MG através do Mapeamento e da Padronização de seus
Processos Internos e Aperfeiçoamento do Sistema de Prospecção de Projetos
Intensivos em Tecnologia. Duração: 24 meses.
 Projeto FAPEMIG: SHA-APQ 034611 – Projeto de Remodelagem de Métodos e
Sistema de Planejamento e Gestão da Nascente.
Coordenador: André Luiz Gomes. Duração: 24 meses.
 Projeto FINEP: Estruturar para Empreender e Inovar: um Projeto para a Nascente e
Unidades Descentralizadas. Duração: 24 meses.
Outros projetos pré-incubados/ incubados pela Nascente:
 Em Belo Horizonte (2012):
 Automação Residencial – Smart Energy (Pré-incubado).

Quadruplicador de Vagas de Estacionamento (Pré-incubado).

Sistema Multimídia Integrado a Modelo Didático para Exame Clínico das
Mamas (Incubado) – Co-tilularidade de propriedade intelectual e roialtes para o
CEFET-MG.

Medidor Magnético de Vazão (finalizado em 2011).

Smart Energy Mining (finalizado em 2011).

Mochila Soft (finalizado em 2011).

Em Leopoldina (2012):
Eletrificador de Cerca (Pré-incubado).

Separadora e Compactadora de massas (Pré-incubado).

Em Nepomuceno (2012):
Fixador de cabos em Enxadas (Pré-incubado).

Belo Horizonte (2013):

SAGE – Sistema de Apoio à Gestão Educacional (Incubado).

Belo Horizonte (2014):
BdiLIBRAS - Biblioteca Digital Interativa em LIBRAS (Pré-Incubado).

Sistema Online voltado para Bares e Restaurantes (Pré-Incubado).

Sistema de Monitoramento de Controle de Vias GPRS (Incubado).




Curvelo (2014):
149

Sistema de Gestão e Locação de Equipamentos Agrícolas (Pré-Incubado).
Empresas graduadas pela Nascente:
 Alga Soluções Ambientais Ltda.
 Desenvolvimento e Representação Virtual.
 Ecotech - Projetos Eletrônicos Ltda.
 Vimaster - Sistemas Automáticos Ltda.
 Tecnosignal.
 Tecla – Automação de Sistemas Ltda.
 Anel Porta Folhas – Anellus.
 Savino & Vasconcelos Desenvolvimentos de Programas.
 Pris Tecnologia Ltda.
 Citis Serviços de Informática Ltda.
As políticas de acesso e de seleção de alunos são coordenadas pela Comissão
Permanente
de
Vestibular
-
COPEVE,
responsável
pelo
planejamento
e
pela
operacionalização do processo seletivo para os níveis de ensino médio e superior. Essa é uma
das primeiras instâncias de contato do CEFET-MG com a sociedade abrangente, cabendo-lhe,
portanto, disseminar a imagem institucional, bem como divulgar as opções de cursos e
modalidades de ensino ofertadas.
Com vistas à consecução da sua atividade, a COPEVE estabelece relações com
estações de rádio, jornais, empresas de publicidade e cursos de preparação para o vestibular,
além das escolas de ensino fundamental.
Os candidatos podem solicitar isenção da taxa de inscrição para o ensino técnico e
superior que é concedida de acordo com os critérios estabelecidos por essa Comissão.
No Quadro 54, são apresentadas as vagas ofertadas e os candidatos inscritos nos
processos seletivos para os cursos técnicos de nível médio e de graduação nos anos de 2009 a
2014.
150
QUADRO 54 – Vagas ofertadas e candidatos inscritos nos processos seletivos
nos anos de 2009 a 2014
Processo Seletivo
1º semestre de 2009
2º semestre de 2009
TOTAL em 2009
1º semestre de 2010
2º semestre de 2010
TOTAL em 2010
1º semestre de 2011
2º semestre de 2011
CURSOS
TOTAL em 2011
TÉCNICOS DE
NÍVEL MÉDIO 1º semestre de 2012 (Ingressos
1º e 2º semestres de 2012)
TOTAL em 2012
Ano 2013 (Ingressos 1º e 2º
semestres de 2013)
TOTAL em 2013
Ano 2014 (Ingressos 1º e 2º
semestres de 2014)
TOTAL em 2014
1º semestre de 2009
2º semestre de 2009
TOTAL em 2009
1º semestre de 2010
2º semestre de 2010
TOTAL em 2010
1º semestre de 2011
2º semestre de 2011
TOTAL em 2011
CURSOS DE
GRADUAÇÃO 1º semestre de 2012
2º semestre de 2012
TOTAL em 2012
1º semestre de 2013
2º semestre de 2013
TOTAL em 2013
1º semestre de 2014
2º semestre de 2014
TOTAL em 2014
Fonte: Relatório COPEVE, 2014.
Número de
Vagas PS
2178
122
2300
2228
122
2350
2322
122
2444
2510
Número de
Candidatos
15650
1370
17020
18407
1064
19471
16939
921
17860
18051
2510
2530
18051
15358
2530
2414
15358
14090
2414
464
306
770
504
386
890
469
349
818
453
381
834
501
425
926
481
14090
5155
3946
9101
5676
3732
9408
6498
3682
10180
5301
3753
9054
5053
2881
7934
4735
a realizar
481
4735
3.10 Dimensão 10 - Sustentabilidade Financeira
Os dados utilizados para formatar esta dimensão no processo de avaliação foram
fornecidos pela Superintendência de Orçamentos e Finanças do CEFET-MG, sendo que os
valores correspondentes aos cursos de Graduação foram fornecidos diretamente pela Divisão
de Orçamento (DIORC) desta Superintendência. Todos os dados indicados, nesta dimensão
do relatório de avaliação, estão fundamentados nos dados de alunos matriculados nos cursos
de Graduação do CEFET-MG, informados no Relatório de Gestão 2013 da Instituição.
151
O orçamento do CEFET-MG é composto por três tipos de receita: receita localizada na
Matriz Orçamentária da Secretaria de Ensino Tecnológico SETEC/MEC, receita própria,
oriunda de prestação de serviços da Instituição e, por último, receita oriunda de emendas à
Proposta Orçamentária Anual e resultante de negociações com Parlamentares.
Cabe salientar que, a partir de 2010, a fonte de receita, proveniente da Matriz
Orçamentária do Governo Federal, mudou da Secretária de Ensino Superior SESu/MEC para
a Secretaria de Ensino Tecnológico SETEC/MEC.
De acordo com dados fornecidos diretamente pela Coordenadoria Geral de
Planejamento e Execução Orçamentária do CEFET/MG, o orçamento total do CEFET-MG,
direcionado ao Ensino Superior em 2012, foi de R$ 17.753.007,37 com a seguinte
distribuição:
R$
15.820.890,00
(89,11%),
provenientes
da
Matriz
SETEC/MEC;
R$ 1.932.117,37 (10,88%), provenientes da receita de prestação de serviços da própria
instituição, sendo que, durante o ano de 2012, não existiram recursos provenientes de
emendas à Proposta Orçamentária Anual (emendas parlamentares específicas para a
graduação). A receita proveniente da Matriz SETEC/MEC está contida na Proposta
Orçamentária Anual do Executivo e é liberada em prazos regulares. As outras duas fontes que
representam 10,88% do total do orçamento da Instituição para os cursos de graduação são de
caráter flutuante e, por esse motivo, são de difícil aplicação em projetos planejados de
expansão de ensino da Instituição.
À luz das definições da política geral do CEFET-MG, tendo em vista os objetivos
dispostos no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2011-2015, foram definidas metas
a serem alcançadas até 2015 no tocante à Pesquisa, à Inovação Tecnológica e ao
fortalecimento entre os cursos de Graduação e Pós-Graduação, permitindo que a Instituição se
fortaleça e ganhe visibilidade científica e tecnológica nos âmbitos nacional e internacional. A
política de Graduação do CEFET-MG visa à formação de profissionais com sólida base
científico-tecnológica no seu campo de saber específico, mantendo, no entanto, uma visão
ampla dos diversos aspectos sociais, humanos e políticos que se relacionam à sua área de
atuação, envolvendo constante interlocução entre ensino, pesquisa e extensão.
Nesse contexto, o foco na ciência aplicada e a integração escola e sociedade, em
especial com o setor produtivo, são fatores essenciais na caracterização do profissional
formado. O CEFET-MG encontra-se em um processo de expansão contínua do ensino de
graduação desde 2005, intensificando a abertura de novos cursos, em particular a partir de
152
2007. O número total de alunos matriculados em cursos de graduação passou de 6643 em
2011 para 8069 alunos em 2013, representando um aumento de 21,46% nesse período. Além
de aumentar a oferta de cursos de Graduação em Belo Horizonte, observa-se, também, a
interiorização do ensino de Graduação de acordo com as políticas institucionais estabelecidas
no PDI. Em 2008, foi iniciado o curso de Engenharia de Materiais em Belo Horizonte e, a
partir de 2009, é ofertado o curso de Engenharia Mecatrônica na Unidade Divinópolis, interior
de Minas Gerais. Existem em andamento dois processos de Reconhecimento de Curso: Letras
e Engenharia Ambiental e Sanitária. Cabe mencionar, também, a qualidade de ensino atingida
nos cursos de graduação com Nota cinco (5) no ENADE 2012 e Nota quatro (4) no Conceito
Preliminar, obtido pelo curso de Administração, e Conceito quatro (4), obtido no
Reconhecimento do Curso de Engenharia de Materiais.
Os dados apresentados e analisados, neste Relatório de Autoavaliação, referentes ao
ano base 2013, demonstram a relevância do papel desempenhado pelo CEFET-MG nos
âmbitos da Pesquisa e da Pós-Graduação nos cenários local, regional e nacional.
A partir da análise rigorosa das atividades de Pesquisa e Pós-Graduação conduzidas na
Instituição, fica comprovado o empenho do CEFET-MG em aprimorar os seus esforços no
âmbito da educação superior e de viabilizar as condições necessárias para que a Instituição
possa concretizar sua missão estabelecida no PDI 2011-2015.
Fazendo-se uma análise comparativa entre o desempenho do CEFET-MG, em 2013,
com seu desempenho nos anos anteriores, no que se refere à Pesquisa e à Pós-Graduação,
constatam-se avanços significativos, conforme demonstrado por diversos indicadores, tais
como a ampliação de recursos de programas de fomento na Instituição, provenientes do
próprio CEFET-MG e de agências como CAPES, CNPq e FAPEMIG, assim como a
ampliação do número de grupos de pesquisa, de alunos matriculados na PGSS e de defesas de
dissertação, entre outros.
Entretanto, quando se analisa a produção intelectual do corpo docente da Instituição,
sobretudo aquela vinculada à PGSS, nota-se uma tendência de arrefecimento que se encontra
especialmente correlacionada à fraca expansão do quadro docente do CEFET-MG, nos
últimos anos, em um cenário de forte crescimento das atividades de ensino (abertura de novos
cursos de graduação e cursos de ensino médio-técnico), além da não reposição de docentes
que se aposentaram ou faleceram, devido à inexistência do chamado banco de professorequivalente para o CEFET-MG. Esses fatores têm contribuído para sobrecarregar os docentes
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pesquisadores, impactando negativamente em suas produções científicas e tecnológicas.
Espera-se que as novas vagas para concursos de docentes, recebidas em 2013 (ao todo, 321
vagas), contribuam fortemente para mudar o cenário atual de baixa produção intelectual e
diminuir um déficit histórico no corpo docente institucional.
Continua sendo grande o esforço da Instituição na manutenção e na melhoria da
infraestrutura física das diversas Unidades que compõem o CEFET-MG. A melhoria da
infraestrutura, no tocante ao aumento do espaço fisco com construção de novos prédios e
reformas dos espaços didáticos comuns, foi prioridade também no biênio 2012-2013, com
destaque para a revitalização de prédios, para a melhoria das salas de aula e dos banheiros e
para a infraestrutura didática em quase todas as Unidades da Instituição.
Os resultados dos vários indicadores apontam para a execução de uma política
coerente na busca de resultados, focada na expansão do ensino em seus vários níveis, na
capilarização da instituição, levando ensino gratuito e de qualidade e as oportunidades dele
decorrentes para todas as regiões do Estado de Minas Gerais e na capacitação do corpo
docente e técnico-administrativo da Instituição. A instituição deve continuar se esforçando
para otimizar a aplicação de todos os recursos existentes, garantindo a continuidade das obras
de ampliação e das melhorias das instalações, assim como uma melhoria no atendimento aos
alunos.
No que se refere ao número de professores, observa-se que, no CEFET-MG, a razão
entre professores substitutos e o total de professores ainda se encontra elevada, devido à
inexistência do banco de professor-equivalente e ao impacto causado pelo elevado número de
aposentadorias e vacâncias nos últimos anos. Soma-se, ainda, o fato de que se encontra
afastado um percentual significativo de docentes para qualificação. O crescimento do número
de matrículas reflete o quadro de expansão da graduação iniciado no ano de 2005. Entretanto,
o número de professores efetivos não tem aumentado em mesma proporção do aumento de
matrícula de alunos, o que pode ser constatado pela redução da relação entre professores DE e
o total de docentes.
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4
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente Relatório consiste em uma autoavaliação institucional do CEFET-MG,
relativa ao ano base 2013, em atendimento à determinação do MEC em consonância com as
diretrizes definidas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).
O Relatório tem como principal alvo as diferentes dimensões institucionais em diálogo
com a implementação das ações previstas no PDI 2011-2015, enfatizando o desenvolvimento
institucional. Nesse sentido, ele constitui-se em um importante instrumento que visa a
qualificar a gestão uma vez que evidencia as demandas das diferentes dimensões, bem como
as propostas de encaminhamento às tomadas de decisão. Na avaliação dos resultados
apresentados, pode-se constatar, em 2013, a relevância do papel desempenhado pelo CEFETMG nos âmbitos da Graduação, Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão no cenário educacional.
Ainda no que se refere ao ensino de graduação, pesquisa, pós-graduação e extensão,
fica evidenciado o empenho do CEFET-MG em aprimorar seus esforços no âmbito da
educação superior e de viabilizar condições necessárias para que a Instituição possa
concretizar sua missão estabelecida no PDI 2011-2015.
Em uma análise comparativa do desempenho da Instituição, no ano de 2013, em
relação aos anos anteriores, constatam-se avanços expressivos, conforme demonstram alguns
indicadores como a melhoria da qualidade do ensino da graduação que pode ser evidenciada
pelos conceitos atingidos pela Instituição; os resultados da prova do ENADE do ano de 2012,
conceito cinco (5) para o curso de Administração que refletiu positivamente no conceito
preliminar de curso (CPC), com o conceito quatro (4); projeção nacional da qualidade de
ensino dos cursos de Graduação do CEFET-MG que pode ser verificada pela grande relação
candidatos/vagas no Sistema de Seleção Unificada do MEC (SiSU); integração ensino,
pesquisa e extensão por meio das ações do PET. Comunicação maior com a sociedade por
meio de projetos de extensão, desenvolvimento de protótipos para aulas práticas, publicação,
integração entre ensino e pesquisa e extensão, dentre outros.
No tocante à pesquisa e à pós-graduação, pode-se ressaltar a ampliação de recursos de
programas de fomento na Instituição provenientes do próprio CEFET-MG ou de agências
como CAPES, FINEP e FAPEMIG, a ampliação do número de grupos de pesquisa, de alunos
matriculados na PGSS e de defesas de dissertação, entre outros.
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Apesar disso, quando se analisa a produção intelectual dos docentes do CEFET-MG,
sobretudo àquela vinculada à PGSS, nota-se uma tendência de arrefecimento correlacionada à
fraca expansão do quadro docente nos últimos anos em um cenário de forte crescimento das
atividades de ensino, com a abertura de novos cursos de graduação e de ensino médio técnico.
Além disso, fica evidente que a não reposição de docentes aposentados e/ou falecidos,
dada à inexistência do chamado banco de professor-equivalente para a Instituição, é outro
fator que tem contribuído para sobrecarregar os docentes pesquisadores, o que impacta
negativamente em suas produções científicas e tecnológicas. Todavia, espera-se que as novas
vagas (321) para concursos de docentes em 2013 contribuam para mudar o cenário atual de
baixa produção intelectual e diminuir o déficit histórico do corpo docente na Instituição.
De modo geral, os dados mencionados que se encontram no interior desse Relatório,
comprovam a efetiva implementação das ações previstas no PDI, refletindo a expansão e a
consolidação do papel social do CEFET-MG que é o de oferecer, prioritariamente, ensino
público, gratuito e de qualidade, reforçando sua função social de atendimento crítico às
demandas societárias na área da educação tecnológica, comprometendo-se com um projeto
nacional de modernização inclusiva e desenvolvimento sustentável.
Nesse sentido, “a avaliação institucional materializa o caráter simultaneamente
flexível e estável das políticas e dos planos da instituição, viabilizando, por meio de um
processo contínuo, sua revisão, atualização e projeção, tendo sempre em vista elevar seus
patamares institucionais para a melhoria do alcance de sua função social, no contexto
universitário”. (PDI 2011-2015, p. 114)
Face ao exposto, “pode-se afirmar que, como resultado da contínua expansão e do
aprimoramento de suas atividades, o CEFET-MG é, hoje, um dos centros de excelência em
educação tecnológica, sobretudo por compreendê-la não reduzida à técnica, mas envolvendo
uma formação ampliada, contemplando de forma integrada a formação profissional e a
formação para uma cidadania crítica, [...]” tendo como objetivo maior a melhoria da formação
profissional e sua consequente transformação da realidade social do país (PDI 2011-2015, p.
115).
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REFERÊNCIAS
1. BRASIL Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Superior – SINAES, e dá outras providências. 2004. Disponível em:
www.inep.gov.br/superior/enade>. Acesso em: 20 fev. 2014.
2. BRASIL. Ministério da Educação. GM. Portaria normativa nº 13 de 27 de junho de 2012.
Diário Oficial da União, Brasília, 28 jun. 2012. 2012b Disponível em:
<http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/legislacao/2012/portaria_normativa_n
_13_enade_2012.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2014.
3. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS. Plano
de Desenvolvimento Institucional - PDI 2005-2010.
4. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS. Plano
de Desenvolvimento Institucional - PDI 2011-2015.
5. ZÁKIA, Sandra. Capacitação de profissionais da educação: perspectivas para avaliação.
(s.n.t.).

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