Flyer 2011-03
Transcrição
Av. Infante D. Henrique,Armazém A Cais da Pedra a Sta. Apolónia 1950—376 Lisboa T—351 F—351 21 21 882 882 08 08 90 99 Não se espera pela festa porque a festa não espera por nós. A roupa despe-se quando é a única coisa que nos separa do que nos vai fazer sentir. A música existe para nos lembrar que há coisas que a razão não explica. Uma discoteca é um bom sítio para aprender isto tudo. Este mês ensina-te para sempre. 10 Artistas Plásticos | 10 Intervenções | 10 Meses | 01 Nova década design gráfico: Diogo Potes (ALVA DesignStudio — alva-alva.com) Gabriel Abrantes, Vasco Araújo, Pedro Barateiro, Alexandre Farto, Pedro Gomes, Rodrigo Oliveira, Francisco Queirós, Mafalda Santos, João Pedro Vale e Francisco Vidal Textos de: Helena César, Isilda Sanches, Mário João Camolas, Pedro Ramos, Pedro Rodrigues, Quim Albergaria, Susana Pomba odiapelanoite.luxfragil.com Light Jokeys: Luís Cruz, Gabriel Rodriguez Vídeo: 2m Vasco Araújo “Ad Verbum”, 2010 Instalação Desenhos a tinta Rosco Clear Colour Blue – Invisible Fluorescent Paint sobre parede preta, luzes negras. Dimensões variáveis. em parceria com a Vasco Araújo, “Ad Verbum”, 2010 “O Dia pela Noite” é o nome do conjunto de 10 intervenções feitas por 10 artistas plásticos, que durante 10 meses transformam o Lux. É desta maneira que queremos marcar o começo de uma nova década. A trocar “O Dia pela Noite”. 07 Boys Noize Records: Strip Steve + Das Glow 08 Stardust Balls: House of House 14 Hard Ass Sessions: Spoek Mathambo (live) Seiji + J-WOW + Diamond Bass + SP Kalaf (host) vascoaraujo.org Cortesia do artista e Galeria Filomena Soares 15 Erol Alkan 19 Best Coast (concerto) 21 Caribou dj set (Dan Snaith) 21 Wolf + Lamb vs. Soul Clap (all night set) 22 TRUST!: Felix Dickinson 28 Tiga 29 Horse Meat Disco convidam Tensnake Foto: Luísa Ferreira Enquanto dançamos na discoteca, por momentos, as luzes negras são accionadas. É então que a instalação de Vasco Araújo (n.1975, Lisboa) “explode” pelas paredes. Apenas em momentos precisos durante a noite. Muitos já têm a sua frase eleita, seja a mais lírica ou a mais jocosa. É bom estar dentro da caverna. lux frágil m a r ç o 2 0 1 1 lux frágil m a r ç o 2 0 1 1 quinta 03 bar yen sung disco a discotexas affair with riva starr --------------------------------------------- sexta 04 bar dexter pinkboy disco tiago trust! convida beg to differ --------------------------------------------- sábado 05 bar let’s spend the night together leonaldo de almeida & zé pedro moura Riva Starr Filho de Nápoles sabe improvisar. House, disco, folk, electro, balcãs e latinos saem de uma cartola mágica ou mangas proveitosas com enorme facilidade e surpresa. Riva Starr é artista da reinvenção, número 10 nas costas, de San Paolo playmaker para o mundo representando no peito Made To Play, Dirtybird, Southern Fried e Positiva. O álbum “If Life Gives You Lemons, Make Lemonade” resume a sua atitude, positivo, descomprometido e feito para tocar, fazendo a festa por si com certeza de impacto sem opressão. MJC beg to differ Brooklyn é um fértil viveiro criativo onde memórias de muitos passados se encontram com múltiplas hipóteses de futuro. Alguma da melhor música dos últimos anos vem de lá e os Beg to Differ também. Nick Chacona e Roy Dank são dois militantes da cena disco nova-iorquina há mais de dez anos. Nick Chacona (Hector Works) grava para algumas das mais importantes editoras nu disco (Moodmusic, 2020 Vision…). Roy Dank, ou My cousin Roy, é o estratega da Wurst. Juntos, enquanto Beg to Differ, exploram a memória do disco e de toda a música de dança, reformulando-a. Não interessa se é do passado, do presente ou do futuro. O importante é o que nos diz e onde nos leva. O nosso corpo entende.IS entrudo bar leonaldo de almeida fiasco pinkboy & pansorbe disco Guillaume & The Coutu Dumonts Expectantes, de olhos atentos e ouvidos ávidos de paisagens sonoras e hedonistas, observamos a sua entrada discreta em palco. A música de Guillaume & The Coutu Dumonts começa e sentimonos quase imediatamente em movimento. Os corpos deambulam, as pernas reviramse, os braços elevam-se, num crescente sentido de ritmo... derrubam-se muros de corpos rígidos e tímidos. Guillaume & The Coutu Dumonts é, na realidade, só um mas vale por muitos. Um one man show enérgico com alma de big band e com corpo frenético. A entrada tímida era ilusão. A forma como se mexe, dança, manobra os botões, a percussão e toda aquela maquinaria sonora é ainda mais aliciante e contagiante para quem o vê, provocando um autêntico cataclismo de prazer sonoro e rítmico, numa miscelânea de house, techno, afrobeat, funk e jazz. Era Verão. A sua estreia em Lisboa será em pleno Inverno, mas o tempo quente voltará à cidade, nem que seja por uma noite. hc dexter & cvlt --------------------------------------------- quinta 10 bar leonaldo de almeida andré disco glass candy john digweed freshkitos concerto --------------------------------------------- sexta 11 bar u-night slight delay tiago & alcides disco rui vargas guillaume & the coutu dumonts live rui vargas & andré cascais a discotexas affair Glass Candy Glass Candy é o melhor sexo do mundo. Sintetizadores sujos, vozes desafinadas e champanhe no chão. Que, dos seus e-s-t-i-l-h-a-ç-o-s se forme um par, doce par. Num caos calculado, numa caça constante, somos todos traças. E este é o tempo de voarmos em direcção à luz. Basta descer as escadas... PR segunda 07 disco lux frágil m a r ç o 2 0 1 1 quinta 17 bar switchst(d)ance disco apparat live expander --------------------------------------------- sexta 18 bar yen sung zé pedro moura disco horse meat disco severino & jim stanton dexter --------------------------------------------- sábado 19 bar leonaldo de almeida tiago disco rui vargas Apparat Dizer que um DJ ou um live act é acompanhado de imagem parece banal hoje em dia. Mas a normalidade é muitas vezes uma ilusão e a junção de Apparat com Pfadfinderei demonstra que, quando pensamos que já vimos e ouvimos tudo, podemos ter de voltar à estaca zero e começar de novo. O percurso de Sascha Ring, o alemão por trás do live de Apparat, é ele próprio um eterno recomeço. Seja porque quando já estava mergulhado na electrónica resolveu recorrer ao som de instrumentos tradicionais e aplicar-lhes a lógica de produção típica da música de dança, seja porque aposta frequentemente em projectos de maior fôlego, que cabem melhor no formato do álbum do que nos habituais 12”. Entre a Shitkatapult, em que colaborou com T.Raumschmiere, e a mix para a série DJ Kicks do ano passado estão dez anos de música onde cabem techno, indie, dubstep e a colaboração com Ellen Allien e ainda a fusão com os Modeselektor que responde pelo nome de Moderat. Estes são também pontos de contacto com o colectivo Pfadfinderei, e por isso nesta noite, mais do que uma tentativa inglória de classificação, a música de Apparat merece ser escutada com o apoio visual dos Pfadfinderei, conhecidos por transformarem simples complementos do som em instalações visuais que metamorfoseiam os espaços que as sofrem. Nesta noite o mergulho no som tem de ser feito de olhos bem abertos. PR john digweed Quem tem a banda sonora do “Trainspotting” sabe que John Digweed faz parte do restrito grupo de DJs que podem dizer que a antiguidade é um posto. O que significa que o tempo pode não ter tornado este DJ globetrotter produtor de hits e dono de uma editora - um homem consensual, mas tornou-o sem dúvida um nome incontornável. John Digweed tem sido omnipresente desde os anos 90, fazendo o que faz melhor: misturar discos nos cinco continentes e produzir. As inúmeras mixes que editou e a produção em nome próprio ou como Bedrock – lado a lado com Nick Muir, prometem-nos para esta noite um som eficaz para quem não gosta de complicar as coisas. PR --------------------------------------------- sábado 12 bar sonja social disco club disco yen sung & zé pedro moura lux frágil m a r ç o 2 0 1 1 quinta 24 bar pinkboy disco anja schneider magazino & josé belo --------------------------------------------- sexta 25 hot chip djs vs lux bar alexis taylor dexter leonaldo de almeida disco felix martin henriq --------------------------------------------- sábado 26 bar chocolate city yen sung convida chronic Fake Blood Theo Keating falso não é, mas tem sangue na guelra. Vermelho da cor do planeta Marte, Fake Blood corre teatralmente nas suas veias, onde os vasos se ramificam em alter-egos como Touché, The Wiseguys e The Black Ghosts. Precursor do big beat, transporta a sua génese festiva no cut & paste da música de dança intemporal. A DSIDE irá assim receber uma valente transfusão: sem tipo definido, adaptável a todos os receptores, de efeitos secundários imprevisíveis e com garantias de revitalização de corpo e mente. MJC Hot Chip djs Os Hot Chip são mestres na arte de fazer canções pop com apelo de pista. Faz sentido. Nos últimos anos quase todos os seus elementos têm mantido uma relação muito próxima com os clubes. Alexis Taylor, a voz de falsete, e Felix Martin, o homem das programações e sintetizadores, são ambos DJs experientes com um livro de estilo elástico mas consistente. Espreitando playlists passadas percebe-se que num set seu há espaço para quase tudo: os tons baleáricos de Sade, o electro boogie de Womack and Womack, o techno cerebral de Omar S. Claramente, eles têm bons discos e sabem o que fazer com eles. IS disco adventures in wonderland rui vargas & zé pedro moura --------------------------------------------- quinta 31 bar chungaria disco dside fake blood gunrose trust! quinta john 10 digweed dside quinta 17 apparat live quinta riva 03 starr quinta anja sexta 04 trust ! tiago convida beg to differ quinta 10 glass candy concerto sexta 11 guillaume & the coutu dumonts live 24 schneider quinta 31 dside fake blood sexta 18 horse meat disco severino & jim stanton sexta hot chip 25 djs
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