Os arquitetos Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci falam

Transcrição

Os arquitetos Marcelo Ferraz e
Francisco Fanucci falam sobre seus
projetos e da trajetória do escritório
Brasil Arquitetura
Índice
03 Mais Estilo | Estádios
13 Espaço em Ação | Shopping Centers
20 Ateliê | Decoração na Moda
25 Em Perspectiva | Investimentos na Copa
29 Sala de Estar | Brasil Arquitetura
35 Obras em Destaque
45 Por dentro do Drywall
49 Knauf Aquapanel©
53 Especial Residencial | Casa em São Paulo
59 Especial Concurso Cleaneo
71 Tecnotas
81 Folders Knauf
Editorial
Knauf do Brasil
Esta é uma publicação da Gerência
de Marketing da Knauf do Brasil
Expediente
Edição e Coordenação: Fernanda Mattos
SAK - 0800 7049922
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Projeto editorial:
Günter Leitner
Diretor geral da Knauf do Brasil
Priorité Comunicação
Telefones: (21) 2284-2189 | (21) 3124-1030
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Edição e Redação:
Anna Luisa Carvalho Fernanda Rocha
A construção industrializada, tendo na vanguarda a inteligência e a versatilidade do
sistema drywall, continua conquistando adeptos no mercado brasileiro. Isso se deve ao
respeito que essa tecnologia tem pela criatividade de quem projeta, pelas necessidades
de velocidade de execução, qualidade e produtividade de quem constrói e, naturalmente,
pelo desejo de conforto e praticidade dos consumidores. Reforçando tudo isso, o drywall
é o único sistema construtivo utilizado em vedações internas de qualquer tipo de edifício
que atende a todas as exigências da Norma de Desempenho, graças à facilidade com que
pode ser configurado para adaptar-se às peculiaridades de cada ambiente em que for
instalado.
Os benefícios da construção industrializada não se limitam ao interior das edificações.
Soluções para vedação externa, como o Aquapanel, produzido pela Knauf, também
começam a ganhar espaço no Brasil, à medida que o mercado constata que, na soma dos
fatores envolvidos, esse sistema é vantajoso em comparação com os métodos tradicionais.
Fotos:
Mais Estilo: Maracanã • Moretson Tavares
Castelão • Allison Ferreira
Estádio Nacional de Brasília • Ranieri Pedroza
Espaço em Ação: RioMar • Gleyson Ramos
Miramar • João Luiz Oliveira
Ateliê: Dell Anno • Roberto Majola
Tok & Stok e Coral • Divulgação
Sala de Estar • João Luiz Oliveira e Nelson Kon
Obras em destaque: Praça das Artes e Éttore • João Luiz Oliveira
Aquapanel: Aldeia Manguinhos • Jorge Luiz Fomes de Araújo
Esta edição reflete em grande parte a transformação que o drywall e outros sistemas
Knauf vêm provocando em todos os segmentos da construção brasileira. Isso é
demonstrado, por exemplo, pelas obras diferenciadas de recuperação dos estádios
Maracanã, Mineirão, Castelão e Nacional de Brasília, pela criatividade dos projetos
vencedores do Concurso Nacional Knauf Cleaneo Acústico e pelas soluções de alto
impacto visual criadas para os shopping centers Rio Mar (Salvador), Záfari (Porto Alegre),
Miramar (Santos) e Imperial (Imperatriz).
Como sempre, ao abordar soluções, valorizamos o papel fundamental do arquiteto, que,
ao reunir imaginação com conhecimento técnico, desenvolve soluções que surpreendem
pela estética, ao mesmo tempo aproveitando os atributos funcionais de nossos sistemas,
como a resistência ao fogo, focalizada com mais detalhes neste número. Destaque
especial coube aos arquitetos Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz, que comandam o
escritório Brasil Arquitetura. Ambos acabam de adicionar ao seu vasto portfólio o projeto
da Praça das Artes, que reúne as instituições ligadas ao Theatro Municipal de São Paulo.
O projeto teve a colaboração do arquiteto Marcos Cartum, da Secretaria Municipal da
Cultura da capital paulista.
Especial Residencial • João Luiz Oliveira
Especial Concurso Cleaneo:
Viagem • Jorge Bugarin
Ações Gráficas • Nelson Kon
Centro de Convenções do Ceará • Allison Ferreira
Edge Sports • João Luiz Oliveira
RioMar • Gleyson Ramos
Maracanã • Moretson Tavares
Tecnotas: Fábrica Salvador • Daniel Pfarrius
Dia do Instalador • Leonardo Guimarães
Projektag •João Luiz Oliveira (São Paulo) / Paulo Kiki (Salvador)
Maré • Elisângela Leite
Esta edição ainda aborda outros temas relevantes, como a nova fábrica da Knauf, em
Camaçari, BA, que será inaugurada no segundo semestre e elevará nossa capacidade de
produção no Brasil em 80%. Essa nova unidade terá papel importante no atendimento das
regiões Nordeste e Norte, onde o uso do drywall vem crescendo em ritmo forte.
Em resumo, este número, a exemplo dos anteriores, busca oferecer aos leitores um
conjunto amplo de exemplos, ideias e informações úteis para seu dia a dia profissional.
E, mais uma vez, é escrito em sua maior parte com base nas boas soluções criadas e
desenvolvidas pelos profissionais da construção civil brasileira utilizando nossos sistemas
construtivos. Ficamos orgulhosos com essa interação e manteremos esforços para torná-la
cada vez mais forte.
Obrigado a todos que têm acreditado nas possibilidades que oferecemos.
Boa leitura!
Mais Estilo
Estádio Castelão - Fortaleza - CE
Estádio Nacional de Brasília - Brasília - DF
Tecnologia e materiais
premium renovam estádios
preservando tradição
Ao assistir aos jogos da Copa do Mundo 2014, o público
vai perceber uma total mudança de parâmetros entre os
antigos estádios das décadas de 50 a 70 e as novas arenas,
construídas ou reformadas para o campeonato. É o que
antecipa o arquiteto e urbanista Eduardo Castro Mello,
sócio-administrador do escritório Castro Mello Arquitetos
Associados, que assinou o projeto do novo Estádio Nacional
de Brasília, o Mané Garrincha.
Além de atender a todas as exigências da Federação
Internacional de Futebol (Fifa), os estádios que vão sediar
o Mundial têm em comum a preocupação com o legado
para suas cidades. Os projetos incluem desde a revitalização
do entorno, com a construção de pontos de comércio,
restaurantes e áreas de lazer, até o planejamento da estrutura
necessária para o dia a dia dos equipamentos, além dos
grandes eventos.
Projetos modernos e materiais com alta tecnologia são outra
marca das novas arenas, que elegeram produtos premium
para construir sistemas de paredes e tetos em drywall e
também os forros minerais para revestir ambientes.
É o caso do novo estádio de Brasília – construído no lugar do
anterior, que foi demolido –, com 215 mil m2 e preparado para
receber até 72 mil pessoas em eventos esportivos e culturais.
A obra consumiu 30 mil m2 de forros Knauf AMF Star, que têm
como característica a absorção acústica, instalados em tempo
recorde, ao longo de três meses. Outros 18 mil m2 de sistemas
MAIS ESTILO | 04 - 05
de paredes Knauf W111 e sistemas de
teto Knauf D112 Unidirecional foram
utilizados nos corredores, nas áreas
molhadas e nas divisões dos camarotes e
áreas VIP e VVIP.
“O novo estádio Mané Garrincha é,
sem dúvida, um marco na arquitetura
brasileira, de magnitude e grandeza
inigualáveis, com formas e cores de
encher os olhos”, afirma.
“A principal vantagem do drywall em
grandes construções, como a de um
estádio, é o tempo reduzido para a
instalação, que neste caso foi realizada
de novembro de 2012 a fevereiro de
2013. Os produtos industrializados
têm características padronizadas,
que permitem alcançar os índices de
absorção acústica e térmicas ideais para
ambientes com grande concentração de
pessoas, além de reduzir o desperdício”,
explica Haroldo Ailton, sócio-diretor da
Gipso Sistemas Construtivos, que fez a
instalação do drywall.
Outro benefício do material é a facilidade
de manutenção, feita apenas com
o deslocamento das chapas, sem a
necessidade de quebrar o forro. Além
disso, é possível reaproveitar totalmente
as chapas e perfis, o que torna a
conservação muito mais fácil, rápida e
eficiente, de acordo com Ailton.
A arena foi erguida pelo consórcio Brasília
2014, composto pelas construtoras
Andrade Gutierrez e Via Engenharia,
com o objetivo de valorizar práticas
sustentáveis desde o projeto até a
construção, que começou em agosto
de 2010. Agora, o empreendimento
está em sua segunda etapa, que
inclui estacionamentos, paisagismo,
urbanização e túnel até o Centro de
Convenções Ulysses Guimarães, com
previsão de terminar em maio de 2014.
“Esta é a maior obra do Eixo Monumental
de Brasília, que é tombada como
Patrimônio da Humanidade, o que
representou um dos principais desafios
arquitetônicos. Outra preocupação
do projeto era planejar e preparar o
espaço para o legado após os eventos
internacionais. O resultado tem se
mostrado excelente: desde o final da
Copa das Confederações, o estádio já
realizou diversos eventos, como jogos
do Campeonato Brasileiro e shows de
artistas nacionais e internacionais. E a
demanda continua crescendo”, relata
Castro Mello.
Versatilidade nos ambientes
A versatilidade do drywall foi um dos
trunfos do novo Mineirão, que, após
uma grande reforma, se tornou um
equipamento esportivo multifuncional
contemporâneo. Inaugurado em 1965,
com projeto original de Eduardo Mendes
Guimarães Júnior e Gaspar Garreto,
como o segundo maior estádio de futebol
do mundo, o Mineirão está situado no
entorno da Lagoa da Pampulha, em Belo
Horizonte, próximo às obras de Oscar
Niemeyer e Burle Marx.
“Uma intervenção de grande porte em
uma estrutura de 45 anos e ícone da
cidade requer todo o cuidado e respeito.
O trabalho monumental, proporcional
ao tamanho do empreendimento, de
300 mil m2 de área construída, tem uma
dimensão urbanística que exige extremo
rigor para todos os detalhes”, diz o
arquiteto Silvio Todeschi, diretor da BCMF
Arquitetos, ao lado de Bruno Campos e
Marcelo Fontes.
A obra teve início em janeiro de 2010,
com os reparos estruturais, e terminou
em dezembro de 2012, com o campo
rebaixado em 3,4 metros, todo o
interior redesenhado e uma nova
extensão da cobertura, possibilitando
perfeita visibilidade aos mais de 62
mil espectadores. A arquibancada
superior, a cobertura de concreto e os 88
semipórticos estruturais que compõem a
fachada, tombada, foram mantidos.
“Trabalhamos como se fossem dois
projetos paralelos: um para os jogos das
Copas das Confederações e do Mundo e o
outro para o dia a dia de Belo Horizonte.
Previmos toda a infraestrutura para os
megaeventos e, ao mesmo tempo, uma
estrutura ‘enxuta’ para o uso diário. Para
o Mundial da Fifa, teremos um dos mais
modernos estádios do Brasil, atendendo
a todos os pré-requisitos internacionais.
Como legado, o novo Mineirão tem um
enorme potencial para gerar atividades
todos os dias da semana, além de renda
e benefícios para a cidade”, conta o
arquiteto Bruno Campos.
Por isso, foi preciso projetar
algumas instalações temporárias em
complemento às definitivas e, dessa
forma, atender tanto às necessidades
da operação na Copa de 2014 como
ao uso diário. “Os espaços internos
temporários nem sempre permanecerão
com a mesma função, então optamos
por materiais versáteis e que oferecem
flexibilidade de uso, o que possibilitou
criar configurações próprias para a
organização de grandes eventos, como
competições oficiais e shows, e a
adaptação dos mesmos ambientes para
o modo Legado, com atividades locais e
cotidianas”, explica Campos.
Este foi um dos principais motivos para
a escolha do drywall, que também
ofereceu outras vantagens, como leveza,
facilidade de logística para produção e
entrega em tempo recorde de material,
propriedades acústicas, agilidade na
montagem, devido ao curto prazo
para a execução, e o cumprimento dos
requisitos da certificação Leardership in
Energy and Environmental Design (LEED),
do Green Building Council Brasil. “Em edificações de uso comercial e
institucional, com grande número de
pessoas circulando, como é o caso do
Mineirão, é preciso optar por soluções
eficientes, que atendam às necessidades
técnicas específicas de cada espaço,
sejam elas relativas à acústica, resistência
à umidade, facilidade de limpeza,
resistência ao fogo e modulação”, afirma
o arquiteto Silvio Todeschi. No total, a
reforma consumiu 7.860 m² de paredes
e forros. Os pontos onde havia exigência
de versatilidade para montagem e
desmontagem dos espaços ganharam
sistemas de paredes Knauf W111 e forros
minerais Knauf AMF.
“Nos camarotes e estúdios, precisávamos
obter um determinado nível de eficiência
acústica, com isolamento das áreas
internas em relação à arquibancada.
Por isso, utilizamos os sistemas de
paredes Knauf W112 com revestimento
acústico especial para isolar os ruídos
gerados pela torcida. Já no lounge,
no restaurante, na área mista dos
jogadores e nas salas de transmissão,
foram utilizados os forros Knauf AMF
para oferecer conforto acústico aos
usuários do local. Outra vantagem do
uso de drywall em diversos locais do
estádio é a facilidade de manutenção
das instalações, como elétrica, lógica
e hidráulica. Os reparos podem ser
feitos de forma rápida, sem grandes
transtornos”, detalha o arquiteto Marcelo
Fontes. “Uma das principais especificidades de se
construir ou reformar um estádio como
o Mineirão, é que suas estruturas são
projetadas para uma gerar uma flecha
de até 4 cm. A instalação dos sistemas
Knauf drywall tem que acompanhar essa
deformação sem sofrer danos”, explica o
engenheiro civil Guilherme Pelet, sócio
executivo da Resicon, responsável pela
montagem do material.
Esta obra ofereceu outros desafios
superados pela equipe de instalação
do drywall. “Precisávamos evitar que a
movimentação da arquibancada causasse
o esmagamento de uma das paredes,
já que o drywall está ancorado na laje
abaixo da mesma. A execução dos
revestimentos das contenções também
exigiu cuidados, devido à altura dos
arrimos e ao fato de haver poucos pontos
de travamento. A instalação dos forros
Knauf AMF também era difícil, pois não
havia pontos de travamento em todo o
seu perímetro e era preciso mantê-lo
alinhado e nivelado”, complementa.
Após as mudanças, o Mineirão ganhou
um conceito de espaço multiuso, em que
o esporte é o carro-chefe, mas também
tem capacidade de realizar grandes
eventos.
“A nova arena oferece uma ótima
estrutura para receber shows de astros
nacionais e internacionais, o que sempre
foi uma cobrança da população de Belo
Horizonte. Tecnologias de última geração
foram aplicadas em todos os setores, que
dispõe de câmeras de segurança, energia
inteligente e comandos automatizados
que operam todo o estádio, desde um
refletor à irrigação do gramado”, explica
Arena Castelão - Fortaleza - Ceará
musicais. Recebemos mais de meio
milhão de pessoas nesses eventos, o
que garantiu a segurança na operação
para os eventos Fifa. Assim, entregamos
ao público da Copa do Mundo uma
experiência bastante maturada, com o
maior conforto possível ao torcedor que
visitar o Mineirão”, acrescenta Braga.
Padrão industrial
A reforma da Arena Castelão, em
Fortaleza, se destaca dentre as obras da
Copa de 2014 por ser a única a apresentar
redução nos custos previstos – com
economia de R$ 104 milhões em relação à
projeção inicial – e a ficar pronta antes do
prazo, em dezembro de 2012.
Severiano Braga, engenheiro e gerente
de operações da Minas Arena, que
administra o empreendimento.
A área externa também está totalmente
renovada e agora tem uma plataforma
operacional de 200 mil m², separando
os fluxos de espectadores e de
credenciados.
A esplanada tem 80 mil m2 e inclui
serviços variados ao redor do estádio,
funcionando como uma imensa praça
aberta ao público pedestre ligada
visualmente à Lagoa da Pampulha.
De acordo com o arquiteto Héctor
Vigliecca, sócio fundador do Vigliecca
& Associados, o fato de a concepção do
estádio ter sido feita integralmente pelo
escritório fez toda a diferença.
“O Mineirão é o estádio mais testado
para a Copa do Mundo de 2014 até o
momento. Antes da operação na Copa
das Confederações, que se mostrou
excelente, recebemos 11 partidas de
futebol, sendo um amistoso da seleção
brasileira e dois clássicos entre Cruzeiro
e Atlético, além de três megaeventos
“Conseguimos dominar a obra, 100%
feita no Brasil, em todos os seus
aspectos. O atraso de um ano na fase da
licitação, por questões burocráticas, nos
deixou com apenas dois anos de prazo,
mas concluímos o estádio em 20 meses”,
afirma o arquiteto.
Outro diferencial deste projeto é que
sua cobertura contempla todos os
espectadores.
“O desenho da cobertura não é aleatório,
mas resultado de uma situação existente,
que resolvemos também de maneira
inédita: além de a estrutura ser o
suporte da cobertura, adicionamos a ela
a função de atenuadora de vibrações
da arquibancada, consequência de uma
deficiência no cálculo original. Esta
estrutura ainda integra a fachada”, afirma
Ronald Werner, arquiteto do Vigliecca &
Associados responsável pelo projeto.
O novo estádio precisava atender às
normas da Fifa e também buscava
obter a certificação LEED, o que exigia
racionamento de material e utilização de
insumos locais. O engenheiro civil Daniel
de Morais, Gerente de Planejamento da
Galvão Engenharia, que executou a obra,
cita alguns aspectos principais:
“Além da acessibilidade, que era um dos
itens mais importantes do projeto, um
dos maiores desafios que enfrentamos
nesta reforma foi encontrar um excelente
ângulo de visão das arquibancadas, área
de mídia e de transmissões de rádio e TV
em relação ao campo de futebol”.
Para solucionar todas estas questões
em um prazo curto, a opção foi
tornar o processo construtivo o mais
industrializado possível, além de
trabalhar em etapas independentes,
de forma que uma obra não ficasse
parada, esperando a conclusão de outra.
“Precisávamos usar uma tecnologia de
fechamentos dos ambientes que fosse
limpa, rápida e que não gerasse resíduos
no canteiro de obras. Foi aí que optamos
pelo drywall”, relata Morais.
A obra começou em dezembro de 2010,
com o projeto executivo ainda em
andamento, a instalação do drywall foi
iniciada em outubro de 2011 e o estádio
foi entregue em dezembro de 2012.
“O objetivo era que o Castelão fosse o
primeiro estádio a ser inaugurado para a
Copa. No projeto inicial, todas as paredes
seriam de concreto, mas isso impediria a
entrega no prazo. Por isso, apresentamos,
junto com a Knauf, um projeto com
sistemas de paredes em drywall e
conseguimos cumprir todas as metas”,
conta Paulo Pepino, diretor da Artepiso,
que fez a montagem do material.
A reforma do Castelão, que manteve
70% das arquibancadas superiores,
demandou 26 tipos de sistemas de
paredes e de tetos Knauf, com diferentes
especificações, para atender aos diversos
requisitos de isolamento acústico,
resistência ao fogo, à umidade e a
impactos. Foram utilizados 40 mil m2 de
chapas Knauf ST, Knauf RU e Knauf RF
para a montagem de mais de 17 mil m2
de sistemas de paredes Knauf drywall
no prédio principal. Outros 750 m2 de
chapas Knauf Cleaneo Acústico, modelo
retilíneo redondo, foram aplicados no
auditório do empreendimento, e mais de
7.600 m2 de sistemas de teto Knauf D112,
que revestem diversos ambientes.
De acordo com Pepino, materiais
Premium, como o Cleaneo, oferecem
melhor desempenho acústico e um
grande apelo estético e arquitetônico,
item muito importante na concepção
deste e de outros projetos da Copa do
Mundo de 2014.
“A facilidade para realizar a manutenção
do prédio e acessar as instalações elétrica
e hidráulica, sem gerar entulhos e de
forma rápida e simples de recompor, é
uma das grandes vantagens do drywall
a longo prazo. Inclusive, a obra conta
com 21 tampas de inspeção instaladas
em diversos pontos do estádio, que
permitem eventuais consertos sem
nenhum tipo de dano aos sistemas”,
acrescenta o responsável pela instalação.
Estádio do Maracanã - Rio de Janeiro - RJ
Se por um lado, a reforma renovou o estádio, por outro, as soluções adotadas
contribuíram para manter sua identidade: “Aqueles que têm o velho Castelão na
memória não ficarão desapontados”, afirma Vigliecca.
Alto desempenho
Cartão postal do Rio de Janeiro, o estádio do Maracanã passou por uma de suas
maiores reformas, o que despertou uma grande preocupação: o perfeito equilíbrio
entre a modernização e a preservação.
“A grande questão durante todo o processo foi tomar as decisões corretas entre o que
deveria sair e o que deveria permanecer. Mesmo sendo uma reforma e trabalhando
com todas as restrições de um estádio de 60 anos, sempre foi desejo de todos que a
arena se tornasse tão moderna quanto as que estão sendo construídas atualmente
pelo mundo. Isso tudo, tendo sempre como objetivo a máxima preservação de um
dos principais ícones da arquitetura esportiva do Brasil, realmente foi um desafio
técnico e que envolve uma responsabilidade enorme”, afirma o arquiteto Daniel Hopf
Fernandes, sócio da Fernandes Arquitetos Associados, que assinou o projeto.
Iniciadas em agosto de 2010 e concluídas em junho de 2013, as obras renovaram o
interior do estádio, que ganhou 80 mil novos assentos e uma cobertura translúcida
marcante por seu enorme tamanho e
leveza, que dá a impressão de flutuar,
pois quase não toca a estrutura.
A fachada, uma marca com 60 anos de
história e simbolismo, foi totalmente
mantida, o que dá a impressão que o
Maracanã continua intacto por fora. Já
algumas instalações foram modificadas,
com o reaproveitamento de água e
utilização de lâmpadas de alta eficiência
energética.
“O Maracanã irá proporcionar aos
espectadores uma ‘viagem no tempo’. Na
chegada, a sensação é de que o estádio
praticamente não mudou. À medida que
caminharem até os seus assentos, as
pessoas poderão perceber as primeiras
intervenções e sentir o resultado das
melhorias. Até o ponto em que chegam
às arquibancadas, onde será vislumbrada
uma nova arena”, descreve Fernandes.
A instalação do drywall foi uma das
últimas a ficar pronta, nas vésperas da
inauguração, em 02 de junho de 2013,
com duração de 190 dias. Uma das
preocupações da equipe da Indecor,
responsável pela montagem do material,
foi a diferença na intensidade da vibração
da arquibancada antiga para a nova, que
exigiu a adoção de medidas específicas
de forros suspensos que só o drywall
poderia proporcionar.
“Os principais objetivos eram
proporcionar excelente desempenho
acústico agregado à plasticidade
arquitetônica das áreas internas e
externas, inclusive nos pontos mais
nobres do estádio. A rapidez na execução
dos sistemas de tetos e paredes Knauf
drywall – que supera em muito a
alvenaria tradicional – e redução de carga
na estrutura foram fatores decisivos para
a escolha do material”, explica a arquiteta
Bruna Basílio, coordenadora de obras da
Indecor.
Dentre os produtos utilizados em vários
pontos do estádio, que tem 240 mil m2
de área construída, o destaque ficou
com as chapas Knauf Cleaneo Acústico
e os forros Knauf Danoline, ambos da
linha premium. Foram instalados 7.700
m2 de sistemas de teto Knauf D127
com Cleaneo modelo B4 nos camarotes
presidenciais e no lounge VVIP e mais de
5.700 m2 de forros Knauf Danoline nos
lounges VIP e Hospitalidade.
“Esta reforma transformou o Maracanã
em um dos estádios mais modernos
e bonitos do mundo, com a intenção
de despertar um orgulho renovado e a
sensação de que esta arena será eterna.
Por isso, era fundamental trabalharmos
com materiais de altíssima qualidade,
que podem oferecer uma melhor
absorção sonora e conforto acústico nos
ambientes, à altura do que o estádio
representa mundialmente”, afirma o
arquiteto André Faria, coordenador de
produção da Indecor.
As paredes dos camarotes, as áreas de
circulação e os 60 bares, além de diversos
fechamentos, consumiram 51.300 m2 de
chapas Knauf ST como revestimento.
Já as cozinhas dos bares, os vestiários e
os 292 banheiros foram erguidos com
7.128 m2 de sistemas de paredes Knauf
W111 e sistemas de tetos Knauf D112
Unidirecional compostos por chapas
Knauf RU. Os corredores de acesso às
arquibancadas receberam 1.700 m2 de
chapas Knauf Hardboard, enquanto os
fechamentos de escadas pressurizadas,
bandeiras de portas de incêndio e salas
técnicas foram feitos com chapas Knauf RF.
O projeto de engenharia foi executado
pelo consórcio Maracanã 2014, formado
pelas empresas Odebrecht e Andrade
Gutierrez, com planejamento e gerenciamento da Empresa de Obras
Públicas, da Secretaria de Estado de Obras. Além de ser o principal
palco da Copa do Mundo de 2014, o Estádio Jornalista Mário Filho agora
é também referência em sustentabilidade, pois também receberá a
certificação ambiental LEED.
Estádio Nacional de Brasília:
Castro Mello Arquitetos Associados
www.castromello.com.br
Gipso Sistemas Construtivos
www.gipso.com.br
Mineirão:
BCMF Arquitetos
www.bcmfarquitetos.com
Resicon
www.resicon.com.br
Minas Arena
www.minasarena.com.br
Castelão:
Vigliecca & Associados
www.vigliecca.com.br
Artepiso
[email protected]
Galvão Engenharia
www.galvao.com
Maracanã:
Fernandes Arquitetos Associados
www.fernandes.arq.br
Indecor do Brasil
indecordobrasil.com.br
Espaço em Ação
Shopping RioMar - Recife - PE
Drywall ganha cada vez
mais espaço nos shopping
centers brasileiros
Impulsionada pela melhora da renda dos brasileiros e consequente aumento no
consumo, a indústria de shopping centers continua em plena expansão no país.
Não é à toa que, em 2012, o setor atingiu seu recorde de crescimento dos últimos
13 anos: foram 27 malls inaugurados ao longo do ano. Já em 2013, a Associação
Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) calculou 42 novos shoppings espalhados
pelo Brasil e estima pelo menos outras 38 inaugurações em 2014. Esse total somado
às ampliações e revitalizações pelas quais muitos shoppings estão passando tem
contribuído ainda mais para o desenvolvimento do setor.
E para torná-los mais confortáveis aos consumidores, o que vemos hoje são projetos
elaborados a partir de novos conceitos arquitetônicos, em que as construções
priorizam a integração entre ambientes, corredores amplos e grandes áreas
envidraçadas para a entrada de iluminação natural. Dentro deste novo cenário, o
drywall tem se mostrado um grande aliado para a execução das novas configurações
pelas quais os shoppings brasileiros estão passando.
Cada vez mais presente nas obras, uma das principais vantagens da utilização deste
produto em shopping centers é a possibilidade de vencer grandes alturas, sem
ocupar espaço, o que é essencial para este tipo de empreendimento, uma vez que
possuem o pé-direito alto e cada metro quadrado desperdiçado pode significar
perda de dinheiro.
Além disso, é possível fazer quase tudo em drywall em empreendimentos como
os shoppings, desde a fachada, com chapas cimentícias, aos cinemas, delimitações
de espaços de lojas, corredores de serviços, praças de alimentação, salas
administrativas, banheiros, caixas dos elevadores, fechamento de escadas rolantes
e decoração dos espaços internos das lojas. Outra grande vantagem, principalmente
para reformas e ampliações, é a rapidez na execução da obra, uma vez que os
shoppings não podem parar para a realização destes serviços.
ESPAÇO EM AÇÃO | 14 - 15
Sustentabilidade
Único shopping do país a ter o selo AQUA (Alta Qualidade
Ambiental) nos três níveis (programa, concepção e realização),
o RioMar, em Recife, está entre os maiores do Brasil. Com
295 mil m2 de área construída, o shopping, pertencente ao
Grupo JCPM, possui 410 lojas, 12 salas de cinema, praça de
alimentação, Espaço Gourmet e um teatro com capacidade para
700 pessoas.
De acordo com Danilo Andrade, gerente de projetos do
escritório André Sá e Francisco Mota Arquitetos, o conceito do
empreendimento foi ao encontro de soluções modernas de
arquitetura e urbanismo, incorporando atividades de multiuso,
comercial, entretenimento e empresarial, integradas entre si.
“A característica mais marcante do empreendimento é, sem
dúvida, definida pela dinâmica de seus espaços amplos que
se interligam, criando uma multiplicidade de cenários que
se sucedem à medida que neles nos deslocamos, gerando
percepções sempre renovadas em qualquer ângulo de visão”,
diz Danilo.
Ele explica que todo o mall é percorrido sob uma generosa
cobertura transparente, que forma um domus, marcado
por arcos espaciais metálicos que se sucedem conforme a
direção do mesmo, criando uma sensação de bem-estar. “Já
as fachadas são revestidas em materiais cerâmicos (pastilhas
e porcelanato) com detalhes em vidro e Alucobond, buscando
cores claras e pastéis que dão o equilíbrio estético na
proporção desejada”, completa.
Para Francisco Bacelar, diretor da Divisão Imobiliária do Grupo
JCPM, um dos pontos principais do projeto de construção
do shopping, inaugurado em outubro de 2012, foi a
sustentabilidade.
“O RioMar foi concebido de forma a minimizar o impacto de
sua operação no meio ambiente. Em relação à energia, por
exemplo, o consumo chega a ser 35% inferior ao de um edifício
convencional”, diz. “Além disso, é o único empreendimento
desse segmento que tem, dentro de suas instalações, uma
central de resíduo para direcionar de forma correta o que é
descartado pelos lojistas e consumidores”, ressalta.
Entre os materiais usados para a concepção do RioMar,
Francisco destaca o uso do drywall como fator fundamental
para o cumprimento do prazo de entrega da obra, que foi de
aproximadamente dois anos.
“Entre as vantagens que podemos destacar deste material está a
rapidez na execução da obra. Se compararmos com uma parede
de alvenaria, por exemplo, há uma redução entre 40% e 50% do
tempo. Além disso, com essa opção construtiva, é possível ter
o domínio do resultado e evitar muito o desperdício. O fato de
ser industrializado também nos permite um maior controle de
qualidade”, acredita o diretor.
Além disso, as chapas de drywall permitiram atender à
flexibilidade do projeto arquitetônico, uma vez que existiam
diversos formatos e perfis da arquitetura a serem respeitados.
Ao todo, foram utilizados mais de 93 mil m2 de chapas de
drywall nas divisões entre lojas, áreas administrativas, praças de
alimentação, fechamentos laterais internos, shafts e forros.
De acordo com Luciano Villas-Bôas, diretor técnico da Acartonado,
instaladora autorizada Knauf e responsável pela montagem do
material, entre os sistemas escolhidos estão os de parede Knauf
W111, os de teto Knauf D112 e Knauf Cleaneo Acústico D127
Redondo, os de revestimento W625, além dos forros removíveis
Danoline e Thermatex Alpha e das tampas de inspeção Knauf.
Outro ponto que ganhou destaque foi a preocupação com o
conforto acústico. E um dos produtos escolhidos para solucionar
esta questão foram as chapas Knauf Cleaneo Acústico, que
promovem maior absorção sonora e conforto acústico nos
ambientes em que são instaladas. Ao todo, foram utilizadas
cerca de 30 mil m2 de chapas Cleaneo – a maior quantidade
em m2 deste produto já fornecida pela Knauf no país para uma
mesma obra.
De acordo com a arquiteta Débora Barretto, da Audium,
escritório responsável pelos projetos de acústica e sonorização,
o objetivo foi proporcionar uma solução diferenciada, que
pudesse agregar conforto acústico, térmico e lumínico.
“Nossa maior preocupação foi proporcionar uma acústica
adaptada a cada ambiente, mas com o aspecto de continuidade
e unidade, incorporando em uma mesma solução a acústica
e a iluminação. Queríamos obter tanto o conforto para os
clientes, quanto a salubridade para os funcionários, evitando
os impactos negativos proporcionados pela poluição sonora”,
explica a arquiteta.
De acordo com ela, praticamente todos os ambientes tiveram
tratamento acústico: desde as áreas comuns do shopping,
passando pelos setores administrativos, casas de máquinas até
o teatro, localizado ao lado do complexo dos cinemas.
A parede que divide o teatro dos cinemas, inclusive, chama
atenção por suas medidas: 55,60m x 17m – a maior já feita
pela Knauf no Brasil. De acordo com Luciano Villas-Bôas, da
Acartonado, foram utilizados os sistemas de parede Knauf W116
especial – com sete camadas de chapas standard (ST), quatro
linhas de estrutura Light Steel Frame e camada dupla de lã com
alta densidade.
Débora explica ainda que para obter conforto acústico foram
especificados elementos como telha metálica perfurada na
parte da cobertura que fica aparente; chapas Knauf Cleaneo
Acústico com lã de PET na praça de alimentação; madeira
ranhurada na Praça Gourmet e no domus central e baffles
curvos com chapas Cleaneo no mall.
Conforto acústico
O Imperial Shopping, localizado na cidade de Imperatriz, no
Maranhão, é outro exemplo de como é possível fazer quase
tudo em drywall. Inaugurado em setembro de 2012, o mall
teve toda a sua área de circulação, banheiros, fraldários,
administração, cinemas e praça de alimentação construídas com
drywall.
De acordo com Ricardo Anselmo, diretor técnico da Franere,
construtora responsável pela obra, diante do prazo apertado,
de dois anos, para a construção do shopping, optou-se pela
solução que oferecia maior agilidade e qualidade no processo
construtivo.
“Além de ser rápido de montar, o drywall nos permitiu um
acabamento preciso, com baixos índices de desperdício, e um
ótimo isolamento termo-acústico”, enumera Anselmo.
De acordo com Paulo Cezar Marques, diretor da Revest,
instaladora autorizada Knauf e uma das responsáveis pela
montagem do material, foram utilizados mais de 10 mil m2 dos
sistemas de teto Knauf D112 Unidirecional e mais de 4 mil m2
dos sistemas de teto Knauf Cleaneo Acústico D127 Quadrado.
Já nas cinco salas de cinema foram utilizadas cerca de 17.500
m2 de chapas de drywall e mais de 7 mil m2 dos sistemas Knauf.
Segundo Rodrigo Medeiros, da Clímaco Drywall, instaladora
autorizada Knauf e responsável pela execução do material apenas
nos cinemas, entre os sistemas escolhidos estão os de parede
Knauf W115, que possuem isolamento acústico superior, e Knauf
W116, que além de atingir grandes alturas, são totalmente
autoportantes, sem vigas intermediárias, podendo atingir níveis
de isolamento acústico superiores a 60 dB (A).
Também foram utilizados os revestimentos Knauf W625, que
oferecem maior isolamento acústico para as paredes, além dos
sistemas de teto Knauf D112 e os de parede W111, que, em
comparação com a alvenaria, proporcionam uma redução de
peso de até 86% e ganho de área útil de até 4%.
Entre as vantagens do uso do drywall, a arquiteta responsável
pelo projeto do shopping Anelise de Castro Caminha, sócia da
Márcia Cavalcante Arquitetos Associados, destaca a flexibilidade
de montagem e transporte. “O drywall é um material leve,
flexível e de rápida instalação e execução na obra. Além disso,
permite ao arquiteto mais liberdade para projetar”, ressalta.
Ela explica que o projeto arquitetônico buscou o equilíbrio
entre a imponência da entrada principal do shopping, que foi
valorizada em função do terreno ter um acesso estreito, e a
leveza na edificação de grandes proporções.
“A fachada é composta por tratamento gráfico com o estudo
de cores de formas geométricas que contrasta com a forma
curva da marquise principal, apoiada por pilares tubulares de
aço. A praça de eventos possui pé-direito duplo que integra
os dois pavimentos comerciais e se destaca pela cobertura em
estrutura metálica e vidro com formas orgânicas, permitindo a
captação de luz natural e o contato com o ambiente externo”,
diz a arquiteta.
Ao todo, o Imperial Shopping possui três andares (subsolo,
térreo e superior) onde estão distribuídas cerca de 165 lojas, 50
quiosques, um supermercado, cinco salas de cinema, praças de
alimentação e de eventos culturais e sociais e um espaço para
recreação infantil.
Agilidade
Sempre atento à modernização, adequação e renovação das
tendências, o Shopping Miramar, localizado há 25 anos em
Santos, no litoral de São Paulo, acaba de passar por uma
reforma. Iniciada em 2012, e concluída no final de 2013,
as modificações foram feitas em função da manutenção de
equipamentos e da modernização das instalações.
Shopping Miramar - Santos - SP
A arquiteta Juliana Fernandes Abad explica que o projeto teve
início pela necessidade de renovação e substituição de todo o
Shopping Miramar - Santos - SP
sistema de ar-condicionado e dutos do shopping, que possui 110
lojas e três salas de cinemas, distribuídas por três andares.
muito mais conforto acústico e principalmente uma melhoria na
qualidade do ar com a redução dos odores”, destaca a arquiteta.
“Depois de refeito o sistema de refrigeração, a modernização
dos forros e da iluminação dos corredores do Miramar foram
fundamentais para o conforto dos ambientes”, diz Juliana,
responsável pelo projeto arquitetônico.
Ela ressalta que uma das principais preocupações do projeto de
modernização foi melhorar o conforto acústico do mall. “Por se
tratar de um ambiente com grande circulação de pessoas e com
muito barulho interno e externo, nosso objetivo era melhorar
o conforto acústico dos frequentadores do shopping. Isso foi
conseguido através da utilização das chapas Knauf Cleaneo
Acústico e também da aplicação de placas de revestimentos
vinílicos amadeirado em algumas partes do drywall liso”, diz
Juliana.
Ela também ressalta que o uso do drywall trouxe ainda maior
agilidade à obra, permitindo atender aos prazos curtos de
execução e conclusão de cada corredor. “Um dos maiores
desafios em projetos como este é a execução da obra sem a
interdição dos corredores e sem grandes interferências para os
frequentadores e lojistas. A utilização do drywall nos permitiu
cumprir esse desafio com sucesso”, completa.
De acordo com Oswaldo Antonelli Filho, da Gesso Lupa –
responsável pela montagem do material –, a previsão é que até
o final da obra sejam utilizados mais de 9 mil m2 de chapas de
drywall. Entre os sistemas escolhidos estão os de teto Knauf
D112 Unidirecional e Knauf Cleaneo Acústico D127 Quadrado.
“Esses materiais foram utilizados em todos os corredores do
shopping. As chapas Cleaneo foram aplicadas principalmente
na Praça de Alimentação. O seu uso trouxe para este espaço
Shopping RioMar:
Grupo JCPM www.jcpm.com.br
Audium www.audium.com.br
André Sá e Francisco Mota Arquitetos [email protected]
Acartonado www.acartonado.com.br
Imperial Shopping:
Franere www.franere.com.br
Márcia Cavalcante Arquitetos Associados www.mcarquitetos.com.br
Revest [email protected]
Climaco Drywall [email protected]
Shopping Miramar:
Juliana Fernandes Abad [email protected]
Gesso Lupa [email protected]
Ateliê
Estampa Ashanti, da Animale, para Dell Anno
Copos Ronaldo Fraga para Tok Stok
Tendência: a decoração
está na moda
Cada vez mais as tendências do mundo fashion estão
ganhando espaço dentro de casa na forma de papel de
parede, móveis, almofadas, luminárias e até mesmo
tapetes. São texturas, formas, estampas e cores que
saem das passarelas para a sala, o quarto, o banheiro e
a cozinha. O movimento é mundial e já chegou ao Brasil:
Dolce Gabana, Diesel, Versace e Armani são algumas das
grifes internacionais que já lançaram coleções especiais
para vestir a casa.
Atualmente, a rede Tok & Stok oferece diversas linhas
de produtos assinadas pelos estilistas brasileiros
Alexandre Herchcovitch e Ronaldo Fraga. São louças,
copos, edredons, roupas de cama, cortinas, almofadas
e utensílios para banheiro e escritório que mesclam a
inovação e versatilidade do design à elegância e estilo da
moda. As grifes Farm, Leeloo e Maria Filó estão sempre
lançando novidades para suas linhas home, com garrafas
térmicas, cadernos, porta-retratos, espelhos, vasinhos de
planta, aromatizadores, velas e muitos outros itens.
Já a Dell Anno, uma das pioneiras de móveis planejados a
investir na filosofia de “vestir a casa”, firmou parceria com
a grife Animale para criar a estampa Ashanti. “O visual
animal print de zebra transmite, ao mesmo tempo, uma
tendência pop, do black and white, e um estilo clássico ao
ambiente”, conta Priscilla Darolt, estilista da Animale.
Para Edson Busin, diretor de marketing da Dell Anno, que
transformou a estampa em textura para a madeira, a
união destas duas marcas de moda e arquitetura se traduz
em conforto e sofisticação. “São duas empresas que têm
como essência a inovação e o design”, afirma. Dentro de
casa, a estampa Ashanti pode decorar estantes e armários
feitos sob medida para cada ambiente.
Estampa Ashanti, da Animale, para Dell Anno
ATELIÊ | 22 - 23
Louças Alexandre Herchcovitch para TokStok
Sacola Ronaldo Fraga para Tok & Stok
Tinta no tom Lagoa Particular, da Coral
Louças Ronaldo Fraga para Tok & Stok
Ainda dentro deste conceito, a Dell Anno tem em linha duas estampas
desenvolvidas pelo estilista Reinaldo Lourenço que podem ser aplicadas em
portas e painéis planejados. As criações, inspiradas no tecido chamalote,
remetem ao efeito furta-cor e têm duas tonalidades: Chamalote Clair, claro, e
Chamalote Noir, escuro.
Já a fabricante de tintas Coral renova seus tons sempre em linha com
as tendências de cores das estações. Em 2014, o azul esverdeado, de
característica suave, será o queridinho do design e deve invadir passarelas
e vitrines. O novo tom simboliza equilíbrio e deve ser combinado com cores
neutras e matizes amadeirados.
Para atualizar as paredes, a Coral está lançando a tinta Lagoa Particular, que
pode ser complementada com uma decoração moderna, em tons de azul
marinho e verde, para criar um efeito tom sobre tom.
Almofada Alexandre Herchcovitch para Tok & Stok
Coral www.coral.com.br
Dell Anno www.dellanno.com.br
Tok & Stok www.tokstok.com.br
Em Perspectiva
Estádio Maracanã - Rio de Janeiro - RJ
Investimentos na Copa
do Mundo deixarão
legado para o país
O Brasil tem mais de 30 estádios com capacidade superior a
30 mil pessoas, que é o número mínimo de assentos exigidos
pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) para sediar
um jogo internacional. Mas nem todos os outros requisitos,
como cobertura sofisticada, estacionamento para 10 mil
veículos e ausência de pontos-cegos, eram cumpridos pelas
arenas existentes nas 12 cidades escolhidas para sediar a
Copa do Mundo de 2014.
Enquanto Salvador, Natal e Brasília tiveram seus estádios –
Fonte Nova, Arena das Dunas e Nacional (Mané Garrincha)
– demolidos para dar lugar a projetos mais modernos,
Recife e Manaus ganharam novos equipamentos, com as
Arenas Pernambuco e Amazônia. Já em Belo Horizonte,
Cuiabá, Curitiba, Fortaleza e Porto Alegre, os estádios
Mineirão, Verdão, Arena da Baixada, Castelão e Beira-Rio,
respectivamente, foram reformados.
As cidades que sediarão a abertura e o encerramento do
evento, São Paulo e Rio de Janeiro, precisavam oferecer
um estádio ainda maior, com capacidade acima de 65 mil
lugares. O clube paulista Corinthians já estava construindo
um estádio próprio no bairro Itaquera, que, durante o
desenvolvimento do projeto, foi escolhido pela Fifa para
receber o jogo de estreia do Mundial.
Várias mudanças foram feitas para adequar a Arena
Corinthians às exigências da Federação e nos dias de
jogos da Copa, serão acrescentados 20 mil assentos
removíveis para que o estádio receba 68 mil torcedores. Já o
Maracanã, localizado no bairro carioca de mesmo nome, foi
completamente reformado e agora dispõe de mais de 87 mil
lugares. Cada arena sediará de três a cinco partidas da Copa
do Mundo e a expectativa é que cerca de 15 mil jornalistas
do mundo inteiro se credenciem para cobrir os jogos.
EM PERSPECTIVA | 26 - 27
De acordo com dados divulgados pelo
secretário executivo do Ministério do
Esporte, Luis Fernandes, em junho de
2013, os investimentos em todos os
estádios é da ordem de R$ 7,6 bilhões.
Obras de infraestrutura e mobilidade
urbana, como melhorias no setor
de transporte, aeroportos, portos e
telecomunicações, somam outros R$ 20,5
bilhões, provenientes de recursos das
esferas federal, estadual e municipal, da
iniciativa privada e de financiamentos do
BNDES. A quantia está acima da estimada
inicialmente, cerca de R$ 25 bilhões,
mas dentro do orçamento total de R$ 33
bilhões.
“O ponto básico no nosso plano para
a Copa é a premissa de que o torneio
representa uma oportunidade histórica
para promover o desenvolvimento do
país. Não se trata de uma compilação
de gastos, mas de uma estratégia de
investimentos. Três quartos dos recursos
se destinam a serviços e infraestrutura
essenciais, concentrados em obras de
mobilidade urbana e aeroportos”, diz
Fernandes.
Em 2011, quando o governo federal
anunciou novos investimentos no
Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC), cerca de 50 obras integravam a
área de Mobilidade Urbana, que incluía
a realização ou ampliação de estradas,
linhas de metrô, corredores de ônibus
e veículos leves sobre trilhos, entre
outros. Os planos abrangiam as 12
cidades-sede do campeonato e outros
municípios grandes e médios. A ideia era
que sua execução ocorresse em paralelo
à construção dos estádios. O orçamento
era de R$ 30 bilhões.
Após sucessivos atrasos, apenas duas
estações de metrô em Recife ficaram
prontas dentro do prazo previsto. Dez
obras foram canceladas e algumas só
serão realizadas depois do Mundial.
Outros projetos menores entraram
na lista e já foram iniciados e agora a
previsão dos governos federal, estaduais
e municipais é entregar 44 deles até o
meio deste ano. Alguns exemplos são
a Transcarioca, no Rio de Janeiro, o
corredor de ônibus em Manaus, as linhas
Sul do metrô de Fortaleza e de Recife, o
VLT de Cuiabá, um trecho do sistema de
trens urbanos de Porto Alegre e o BRT de
Brasília.
Cerca de 500 mil turistas estrangeiros,
ou 10% do total que o país recebe o ano
inteiro, devem visitar as cidades-sede
durante o Mundial de 2014. A estimativa
é que gastem cerca de R$ 3 bilhões ao
longo de sua estadia, considerando
hospedagem, alimentação, transporte,
passagens, passeios, entre outros.
Em relação à geração de empregos, a
perspectiva é que 25 mil novos postos
de trabalho sejam criados este ano em
função do campeonato.
Legado da Copa das Confederações
Um bom termômetro para avaliar o
legado que a Copa do Mundo deixará
de fato para o país é a experiência da
Copa das Confederações, realizada de
15 a 30 de junho de 2013. Metade dos
estádios que vão sediar a Copa do Mundo
precisava estar pronta para os jogos
de 2013, que aconteceram em Brasília,
Salvador, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza
e Rio de Janeiro. No início de julho, a
Associação Nacional das Empresas de
Transportes Urbanos (NTU) divulgou um
estudo sobre a qualidade dos transportes
urbanos durante os jogos da Copa das
Confederações.
Apenas Rio de Janeiro, Belo Horizonte
e Fortaleza tiveram desempenho bom,
enquanto em Brasília e Recife os serviços
foram considerados satisfatórios e em
Salvador regular – numa escala com
as classificações péssimo, regular,
satisfatório, bom, ótimo e excelente. A
avaliação considerou a prioridade dada
ao transporte público, a performance
das intervenções realizadas para o
campeonato, a qualidade e a capacidade
dos sistemas de transporte oferecidos e
principalmente se a organização no dia
do evento é pontual ou duradoura.
Já em relação ao volume de dinheiro
trazido para o país, o Banco Central
calculou que as despesas de estrangeiros
durante o mês de junho de 2013
somaram U$ 452,6 milhões, o que
representa uma queda de 2% em
relação ao mesmo período de 2012.
Por outro lado, o Ministério do Turismo
apontou que o gasto médio dos turistas
internacionais foi de R$ 4.854 durante a
Copa das Confederações, o que supera a
média deste grupo em viagens, que é de
R$ 2.500.
Sala de Estar
Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz
Praça das Artes - São Paulo - SP
Escritório Brasil Arquitetura
cria projetos com olhar
mais humanista e amplo
“Aprendemos a encarar a arquitetura como um modo de vida ou uma ferramenta de
atuação forte que pode transformar a vida das pessoas e das comunidades. E, dessa
forma, ela jamais pode ser limitada em especialidades. Ela tem que abarcar um
grande escopo de disciplinas para atuar em diferentes situações e ambientes. Isso
inclui, necessariamente, a diversidade de escalas de projeto: do objeto à cidade”.
É sob este olhar que os arquitetos Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci comandam,
desde 1979, o escritório Brasil Arquitetura, em São Paulo. Formados pela Faculdade
de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (FAU-USP) na década de 70, a dupla
trabalha com uma diversidade enorme de projetos, nas mais diferentes escalas, do
mobiliário ao urbano, e mantém desde 1986 a Marcenaria Baraúna no piso térreo
do escritório.
A cultura, de uma forma geral, e as diversas áreas do conhecimento são influências
diretas à forma de pensar, agir e projetar da equipe. O nome “Brasil Arquitetura”,
por exemplo, é inspirado no álbum “Brasil”, de João Gilberto, Caetano Veloso,
Gilberto Gil e Maria Bethânia.
No currículo, possuem vários projetos premiados no Brasil e no exterior. Dentre eles
destacam-se o Bairro Amarelo, em Berlim, na Alemanha; o Museu Rodin Bahia, em
Salvador; o Museu do Pão, em Ilópolis, no Rio Grande do Sul; e a Villa Isabella, em
Helsinque, na Finlândia. Entre os mais recentes, os arquitetos destacam a Praça das
Artes, no Centro de São Paulo, como sendo o maior projeto em obras públicas do
escritório (ver matéria “Obras em Destaque” na pág. 40).
A Espaço K conversou com o arquiteto Marcelo Ferraz que nos contou um pouco
sobre a trajetória do Brasil Arquitetura, de como ele e sua equipe buscam se
aprofundar em cada projeto através da assimilação do significado e da identidade
do lugar em que estão inseridos e da influência da arquiteta ítalo-brasileira Lina
Bo Bardi – cuja obra mais conhecida é o projeto da sede do Museu de Arte de São
Paulo – na sua formação.
Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci
SALA DE ESTAR | 30 - 31
Museu Rodin Bahia - Salvador - BA
Espaço K: Como foi o início no mercado
da arquitetura?
Marcelo Ferraz: Como quase todo
início, éramos um grupo de estudantes
muito amigos, recém-formados e com
muitas afinidades. No final de 1978,
participamos de um concurso para
projetar o Paço Municipal (sede do
governo) de Cambuí, em Minas Gerais, e
ganhamos. Isso nos encorajou a montar
um ateliê, que durou mais ou menos
um ano. Na época, éramos cinco, e
passamos a trabalhar bastante, a buscar
novos projetos no que quer que fosse:
residência, reforma, indústria. Até guarita
de prédio projetamos para manter o
ateliê em pé.
Espaço K: E quando nasceu o escritório
Brasil Arquitetura?
Marcelo Ferraz: Algum tempo depois,
em 1979, criamos o Brasil Arquitetura,
aí já em três: Francisco Fanucci, Marcelo
Suzuki e eu. Essa composição durou até
1995. De lá para cá, somos somente
Francisco e eu. Mas é importante frisar
que temos e tivemos durante todos estes
34 anos uma quantidade enorme de
colaboradores muito bons, parceiros de
toda nossa produção e atuação.
Espaço K: Quantos profissionais o
escritório possui atualmente?
Marcelo Ferraz: Hoje somos 17 em
projetos de arquitetura e cinco em
projetos de mobiliário, na Marcenaria
Baraúna, que funciona junto.
Espaço K: Os primeiros projetos foram
em quais áreas?
Marcelo Ferraz: Teve este primeiro
concurso do Paço Municipal, em Minas,
junto com algumas reformas, como a
casa dos meus pais (sabe que os pais são
sempre ‘cobaias’ de jovens arquitetos,
não é?), e uma grande indústria no Polo
Petroquímico de Camaçari, na Bahia, que
sustentou o escritório por muito tempo.
Espaço K: Atualmente, o Brasil
Arquitetura realiza projetos de
arquitetura, urbanismo, recuperação
e restauro e desenho industrial para
diferentes segmentos, tais como
residências, lojas, restaurantes,
indústrias, edifícios para lazer e de uso
público/institucional. Como você explica
essa diversidade de projetos?
Marcelo Ferraz: Isso vem diretamente
da nossa formação humanista na FAU
– USP, ampla e global, reforçada ainda
pela outra importante formação que
foram os 15 anos de colaboração com
arquiteta Lina Bo Bardi. Aprendemos a
encarar a arquitetura como um modo
de vida ou uma ferramenta de atuação
forte que pode transformar a vida das
pessoas e das comunidades. E, dessa
forma, ela jamais pode ser limitada em
especialidades. Ela tem que abarcar um
grande escopo de disciplinas para atuar
em diferentes situações e ambientes. Isso
inclui, necessariamente, a diversidade de
escalas de projeto: do objeto à cidade.
Espaço K: Como foi essa colaboração
com Lina Bo Bardi? Como exatamente ela
influenciou vocês?
Museu do Pão- Ilópolis - RGS
Marcelo Ferraz: Em 1977, a Lina estava
fazendo o projeto do Sesc Pompéia, em
São Paulo. Nesta época, comecei como
estagiário dela e continuei trabalhando
com ela até a sua morte, em 1992. Acho
que um dos maiores ensinamentos de
Lina foi nos mostrar a arquitetura como
atividade pública. A olhar a arquitetura
como serviço: você faz para os outros.
Espaço K: E a aposta deu certo...
Espaço K: E a outra?
Marcelo Ferraz: Sim, sem dúvida
nenhuma. Hoje a Baraúna está aí, com
tantos anos de vida que já tem uma
personalidade própria, uma certa marca
de qualidade no projeto e também no
acabamento. Nosso approach é um só: a
da arquitetura ampla.
Marcelo Ferraz: É o desafio de realizar e
construir nossos projetos. E aí temos que
atuar fortemente no convencimento dos
clientes, na busca de soluções políticas,
financeiras, logísticas e o que quer
que seja, para que a arquitetura vire,
realmente, arquitetura.
Espaço K: Além do Brasil Arquitetura,
vocês abriram também a Marcenaria
Baraúna. Em que momento tomaram
essa decisão? Por que resolveram investir
neste outro segmento?
Espaço K: Qual ou quais dos projetos já
realizados pelo Brasil Arquitetura você
destacaria como o mais desafiador?
Quais foram os maiores desafios deste(s)
projeto(s) para o seu escritório?
Espaço K: Dentre os projetos mais
recentes, podemos dizer que a Praça das
Artes, no Centro de São Paulo, foi uma
das maiores obras do Brasil Arquitetura?
Marcelo Ferraz: Resolvemos ter um
braço do escritório para produzir nossos
projetos de mobiliário que, em um certo
momento, eram muitos (lojas, casas, etc).
Isso foi em 1986. Estávamos também
entusiasmados pelo sucesso do Sesc
Pompeia, que acabara de ser inaugurado
com todo seu mobiliário produzido
dentro do canteiro (o escritório ficava na
obra, que durou nove anos). Lina Bo Bardi
nos encorajou muito a abrir a Baraúna.
Desenvolvemos ali duas cadeiras com ela.
Marcelo Ferraz: Todos os projetos trazem
seus desafios, suas dificuldades inerentes
aos temas, complexidades, variações
de escalas. Isso é a vida da arquitetura.
Mas acho que nossos desafios vêm
de duas frentes. A primeira, e bem
complexa, é a de não adotarmos receitas
ou fórmulas de abordagem que possam
facilitar a nossa vida. A cada novo projeto
parece que estamos voltando à estaca
zero, cheios de dúvidas, incertezas e
questionamentos.
Marcelo Ferraz: Sem dúvida nenhuma
este foi o nosso maior projeto em obras
públicas.
Espaço K: Cada vez mais vemos a
utilização de modernos materiais e
sistemas construtivos na arquitetura
mundial e o drywall é um deles. O Brasil
Arquitetura utiliza o drywall em seus
projetos?
Marcelo Ferraz: Sim, quando se adequa
ao projeto e à demanda da situação
SALA DE ESTAR | 32 - 33
específica. Em princípio, e por princípio,
encaramos todos os materiais como bons
materiais, sem preconceitos.
Espaço K: Quais as vantagens que este
sistema construtivo traz para a concepção
e realização dos projetos arquitetônicos?
serve, conforta, é útil, ora subjuga e
oprime os homens. Nossas cidades
estão aí para que todos vejam e vivam
estes sentimentos. Mas acho que nós,
arquitetos, devemos sempre querer
melhorá-las, ajeitar as coisas, construir
uma vida melhor para todos.
Marcelo Ferraz: Rapidez e facilidade de
execução, leveza, eficiência acústica,
entre outros.
Espaço K: Quais dicas você daria para os
jovens arquitetos que estão iniciando a
carreira?
Marcelo Ferraz: Inventem seus trabalhos
e corram atrás deles. Tentem ter prazer
no que fazem.
Brasil Arquitetura www.brasilarquitetura.com
Espaço K: Dentre os seus projetos,
podemos identificar a maior utilização do
drywall em qual segmento?
Marcelo Ferraz: Em escritórios, sem
dúvida. É onde mais utilizamos. Mas
também há demanda em alguns museus.
Espaço K: No mercado brasileiro,
percebemos que ainda há uma
resistência ao uso do drywall em projetos
residenciais. Você concorda? Como
mudar esse pensamento?
Marcelo Ferraz: Ainda há resistência,
sim, mas acredito que este preconceito,
aos poucos, está acabando. É importante
continuar trabalhando e divulgando as
experiências e os bons exemplos com
drywall para que ela acabe de vez.
Espaço K: Quais outros tipos de sistemas
construtivos também exercem influência
nos novos projetos do Brasil Arquitetura?
Marcelo Ferraz: Como já disse, somos
muito abertos a sistemas construtivos
e materiais. Não existe bom ou mau
material, o que existe é material mal
empregado. É bom lembrar que ser hi-tec
é estar em consonância com o ambiente
em que estamos trabalhando, do ponto
de vista social, econômico e cultural.
Espaço K: Na sua opinião, quais foram
as maiores mudanças que aconteceram
na arquitetura brasileira e mundial nos
últimos anos?
Marcelo Ferraz: São tantas que nem sei
dar essa resposta. Certamente, o avanço
tecnológico guiou, como sempre, essas
mudanças. E a arquitetura, como reflexo
da sociedade e do momento histórico,
tem seus bons e maus momentos. Ora
Teatro Polytheama - Jundiaí - São Paulo
Obras em Destaque
Ettore Premium Decor - São Paulo - SP
Showroom em São Paulo
mostra a versatilidade
do uso do drywall
Vivenciar as inúmeras possibilidades e a flexibilidade dos
sistemas drywall antes de escolher o que usar na sua própria
residência e/ou escritório. Este é um dos objetivos do recéminaugurado showroom da Ettore Premiun Decor, em São
Paulo. Atuando há nove anos nos segmentos de drywall,
iluminação, móveis sob medida, automação, entre outros, a
empresa acaba de construir um prédio de 1.400 m2 totalmente
dedicado à exposição das mais modernas tecnologias em
materiais e execução na área em que atua.
“Nosso objetivo é apresentar aos clientes e aos escritórios
de arquitetura e engenharia o que existe de melhor nos
segmentos em que trabalhamos. Queremos mostrar não só
as possibilidades e flexibilidade dos sistemas drywall, mas
também servir de inspiração para seus projetos”, explica Celso
Ribeiro Junior, diretor executivo da Ettore.
Entre os diferentes ambientes expostos pelos cinco andares
do showroom está um apartamento modelo completo. O
ambiente, com 190 m2, conta com três dormitórios (quarto
de bebê, de solteiro e suíte máster com closet), living, home
theater, varanda gourmet, sala de jantar, cozinha, despensa
e área de serviço. Em outro andar, por exemplo, os visitantes
podem observar as diversas soluções utilizadas numa sala de
reuniões ou nas seis diferentes opções de salas de escritório.
“Cada ambiente foi projetado e executado para dar a
impressão de que realmente alguém mora ali, ocupa o espaço.
A sensação que temos observado nos visitantes é que eles
adorariam, se fosse possível, morar no apartamento modelo
ou trabalhar em um dos escritórios expostos”, diz Celso.
Schettert
Ettore PremiumCarlos
DecorAlberto
- São Paulo
- SP
OBRAS EM DESTAQUE | 36 - 37
Flexibilidade
Para a montagem de todos os ambientes,
foram utilizadas, ao todo, cerca de 4
mil m2 de chapas de drywall das mais
diferentes tipologias. De acordo com
Celso, absolutamente todos os sistemas
hoje comercializados pela Knauf estão
instalados e expostos no showroom e
integrados nos diversos ambientes.
“A disponibilidade de uma chapa para
cada necessidade, como as Knauf
Flexboard, Knauf Hardboard, Knauf
Resistente ao Fogo, Knauf Resistente à
Umidade, Knauf Cleaneo Acústico, Knauf
Safeboard, os forros removíveis Knauf
AMF e Knauf Danoline, entre outros,
permitiu uma grande flexibilidade na
elaboração do showroom”, ressalta o
diretor.
De acordo com ele, entre as vantagens
do uso do drywall neste projeto estão
a limpeza da obra, a leveza do material
e a agilidade de execução dos sistemas,
que durou cinco meses. Outra grande
vantagem para ele é a possibilidade de
mudar o layout dos ambientes, sem
quebra-quebra.
“Neste prédio, instalamos o porcelanato
no piso de todos os andares e só depois
dele pronto é que foram instaladas as
paredes para a divisão dos inúmeros
ambientes. Com isso, podemos modificar
toda a configuração dos espaços –
alterando completamente os layouts
– sem qualquer mudança nos pisos, pois
não existe um único furo nos mesmos”,
afirma.
Entre os inúmeros sistemas utilizados
estão os de paredes Knauf W111 e Knauf
W112; os de teto Knauf Cleaneo Acústico
D127, que além do conforto acústico,
oferecem o diferencial do tratamento
Cleaneo, que neutraliza odores, e as
chapas Flexboard, que permitem a
obtenção de curvas com raios de apenas
1 m, para aplicações a seco, e de até 30
cm, para aplicações após umedecimento
das chapas.
“A ideia deste showroom é mostrar as
várias possibilidades de aplicação de cada
produto, permitindo aos visitantes tomálas como base para se inspirarem em
seus próprios projetos. Ou, ainda, ajudar
nossos arquitetos a demonstrarem aos
clientes o que poderá ser feito em suas
casas, administrando suas expectativas.
Dessa forma, o cliente saberá o que
estará comprando e como receberá o
produto instalado”, afirma o diretor.
A Ettore disponibiliza uma equipe
especializada, com arquitetos e
designers, para execução de projetos
tanto na parte de iluminação, automação
e móveis planejados, quanto na área de
drywall. “Os materiais adequadamente
instalados como estão, dão uma clara
demonstração do que pode ser feito com
a nova tecnologia de construção a seco”,
completa.
Ettore Premiun Decor www.ettorehd.com.br
Praça das Artes revitaliza
região central da cidade
de São Paulo
Localizada na região central de São Paulo, a Praça das Artes é
um complexo educacional e cultural, voltado às artes musicais
e do corpo, que integra várias instituições ligadas ao Theatro
Municipal da cidade. Ocupando uma área de quase 30 mil
m2 entre a Avenida São João, a rua Conselheiro Crispiniano e
o Vale do Anhangabaú, o complexo faz a articulação das três
ruas que o circundam, através de um novo espaço público, e
oferece à cidade um local de alta qualidade para a prática, o
ensino e formação de profissionais para as artes da música e
da dança, além de contribuir para a revitalização desta região
da capital paulista.
Desenvolvido pelos arquitetos Francisco Fanucci e Marcelo
Ferraz, do escritório Brasil Arquitetura, e Marcos Cartum, da
Secretaria Municipal da Cultura, o projeto é bem moderno e
teve como objetivo reunir, pela primeira vez em um mesmo
espaço, todas as instituições e profissionais ligados ao teatro.
“O Theatro Municipal de São Paulo é composto por uma
série de instituições que à época estavam dispersas e mal
instaladas. Algumas em imóveis alugados e adaptados
precariamente aos usos – como era o caso da Escola
Municipal de Música e da Escola Municipal de Dança”, lembra
o arquiteto Francisco Fanucci, do Brasil Arquitetura.
Outras, de acordo com ele, estavam sem condições de
funcionar plenamente, instaladas em espaços tecnicamente
inadequados para ensaios e apresentações, como os dos
Corpos Artísticos: Orquestra Sinfônica Municipal, Balé da
Cidade, Quarteto de Cordas, Coral Paulistano, Coral Lírico e
Orquestra Experimental de Repertório.
“A ideia inicial da Praça das Artes foi reunir todas essas
instituições e as pessoas envolvidas – músicos, dançarinos,
estudantes, professores, funcionários – em um lugar que tivesse
condições técnicas adequadas para o exercício de cada função,
e que pudessem conviver, pela primeira vez, no mesmo espaço”,
explica Fanucci.
Os novos edifícios – em concreto pigmentado na cor ocre –
foram projetados para receber as diferentes funções artísticas
(de música e de dança) dispostas em dois blocos principais: o
das escolas e o dos Corpos Artísticos profissionais. “E entre eles
seu core (coração) – o espaço do restaurante, que articula e
promove o encontro de todos”, diz Fanucci.
“O terreno escolhido para sua implantação e sua localização
estratégica no centro da cidade, no entanto, nos sugeriu uma
espécie de ampliação desse sentido de convivência, com a
possibilidade da criação de espaços livres, permeáveis, abertos
à fruição, ao movimento da cidade”, completa.
Este, inclusive, foi um dos principais desafios do projeto,
segundo o arquiteto da Secretaria Municipal da Cultura Marcos
Cartum. “Construir um equipamento desse porte, com seus
requisitos técnicos, no centro da cidade, buscando relações
com a vibrante vida urbana que o envolve realmente foi um
grande desafio. Mas transformar o programa inicial de um
equipamento cultural para que também assumisse um forte
papel de requalificação urbanística foi um desafio ainda maior”,
afirma Cartum.
Um bloco menor abriga um centro de arquivo e documentação
e o bloco central – em concreto pigmentado de vermelho
– concentra todos os acessos, serviços, administração e o
estacionamento para 200 veículos. “Além disso, no nível das
ruas, alguns equipamentos – banca de revistas, café, lanchonete
– abertos à cidade, fecham essa primeira etapa de implantação
da Praça das Artes, que foi inaugurada em dezembro de 2012,
depois de aproximadamente dois anos e meio de obras”,
completa o arquiteto.
O projeto
De acordo com o engenheiro Serafim Botolli, gerente de
contratos da construtora Construcap, do consórcio Construcap/
Triunfo, responsável pelas obras da Praça das Artes, outras
vantagens do uso do drywall para a execução do projeto foram
a baixa geração de entulho e a facilidade para alocar as chapas
de drywall, devido à pequena área para estocagem disponível
na obra.
O conjunto da Praça das Artes é composto por vários novos
edifícios e pela recuperação da fachada do antigo Cine Cairo,
na rua Formosa (Anhangabaú), e do histórico Conservatório
Dramático e Musical de São Paulo, na Avenida São João –
transformado em sala de concertos de música de Câmara e em
espaço dedicado a exposições.
Entre os materiais escolhidos, destacam-se o uso do concreto,
como estrutura e vedação, e do vidro como vedação e abertura
visual dos espaços internos. O drywall também ganhou grande
destaque devido às suas inúmeras vantagens como leveza,
rapidez e limpeza de execução, flexibilidade para instalação da
parte elétrica e hidráulica e acabamento.
Acústica
Mas a principal vantagem do drywall neste projeto foi a
possibilidade de atender às exigências técnicas referentes ao
desempenho acústico dos ambientes. De autoria do escritório
Acústica & Sônica, o projeto foi executado pela Isar Isolamentos
Térmicos e Acústicos, instaladora autorizada Knauf. Ao todo,
foram utilizadas aproximadamente 12 mil m2 de chapas Knauf
drywall nas salas de ensaio, piano, coral, cordas, percussão e de
teoria.
“O projeto realmente é bem complexo. As maiores
preocupações que pudemos notar foram quanto ao isolamento
acústico, vibração estrutural e tratamento da reverberação
interna dos ambientes. Sabíamos que numa sala haveria alguém
tocando piano, enquanto na sala ao lado haveria aula de teoria.
Uma simplesmente não podia interferir na outra”, lembra
Leonardo Furtado, diretor técnico da Isar, responsável pela
execução do drywall em dois dos três prédios do projeto.
Entre os sistemas escolhidos estão os de paredes Knauf W112
e os de tetos: Knauf D112 e Knauf Cleaneo Acústico D127
Aleatório – que proporcionam maior conforto acústico nos
ambientes em que são instalados.
Para o diretor técnico da Isar, a escolha destes produtos
ofereceu grandes vantagens para a execução do projeto
acústico. “A própria chapa de drywall standard funciona sozinha
como barreira acústica. Em conjunto com a lã (chapa de drywall
+ lã mineral + chapa de drywall), faz o efeito massa-mola-massa,
que dificulta a transmissão dos sons, impedindo a formação
de ondas sonoras estacionárias em seu interior. Já as chapas
Cleaneo, além de garantir conforto acústico, têm a capacidade
de absorver eventuais cheiros ou partículas presentes no ar”,
explica.
“O tratamento acústico foi de extrema importância para
proporcionar total conforto acústico nos ambientes, adequando
a reverberação do som, ou seja, minimizando o ruído refletido
nas paredes e tetos e garantindo o isolamento acústico
necessário para a funcionalidade da edificação, permitindo que
diversas aulas ocorram simultaneamente”, completa.
De acordo com o arquiteto Francisco Fanucci, ainda existem
outras duas etapas já projetadas para a Praça das Artes:
a ligação com o Vale do Anhangabaú, como extensão da
praça da rua Conselheiro Crispiniano, e uma ampliação dos
espaços das escolas – que já estão pequenas –, em terrenos já
desapropriados na Avenida São João.
“Estamos aguardando que os novos gestores de nossa cidade
retomem a continuidade dessa obra tão importante para a
revitalização do centro de São Paulo”, diz o arquiteto.
Brasil Arquitetura www.brasilarquitetura.com
Construcap www.construcap.com.br
Isar Isolamentos Térmicos e Acústicos www.isar.com.br
Por dentro do Drywall
PROTEÇÃO AO FOGO
Uma das principais características dos sistemas de drywall é sua proteção ao fogo. Isto pode ser constatado desde a sua invenção,
em 1890, pelo Sr. Augustine Sacket que, ao estudar um incêndio ocorrido em Nova York, criou a chapa de gesso para drywall. Em 22
de maio de 1894, ele patenteou sua invenção.
A composição química do gesso que constitui as chapas de drywall é o Sulfato de Cálcio (Ca.SO4 + 2H2O). Ou seja, ele possui duas
moléculas de água, o que representa aproximadamente 20% de seu peso. Então, para a ação do fogo destruir as chapas de drywall,
terá primeiro que consumir estes 20% do peso em água.
Quando tratamos de proteção ao fogo, temos de considerar dois fatores distintos: a Resistência ao Fogo e a Reação ao Fogo.
RESISTÊNCIA AO FOGO
A Resistência ao Fogo dos sistemas construtivos pode ser comprovada através de execução de ensaios específicos de resistência ao
fogo em laboratórios (TRRF), onde são determinados o tempo de sua resistência em minutos podendo ser classificados como 30,
60, 90, 120, 150, 180 e 240 min.
Deve-se sempre considerar que, caso haja aberturas nas compartimentações resistentes ao fogo, como portas, por exemplo, elas
devem possuir o mesmo TRRF que as paredes.
As paredes de drywall têm sua classificação de Resistência ao Fogo (RF) comprovada e prescrita na norma ABNT NBR 15758
conforme as seguintes tipologias:
PAREDE KNAUF W111 / W115* / W116*
PAREDE KNAUF W112 / W115* / W116 *
Tipo de
Chapa
Esp (mm)
RF (min)
Tipo de
Chapa
Esp (mm)
RF (min)
ST
12,5
30
ST
12,5
60
15,0
60
ST
15,0
30
ST
RF
12,5
30
RF
12,5
90
60
RF
15,0
120
RF
15,0
OBS.: * Utilizando 1 chapa
OBS.: * Utilizando 2 chapas
Para resistência ao fogo em tetos, deve-se observar que os mesmos devem ser totalmente estanques, ou seja, caso haja aberturas
de iluminação e outras, as mesmas devem ser protegidas de maneira que tenham a mesma resistência ao fogo do teto.
Cabe observar que no Brasil não possuímos uma câmara para realização de ensaios de compartimentações horizontais (tetos, lajes,
etc.). Então, a comprovação de sua resistência ao fogo é feita por ensaios realizados no exterior.
Resistência ao Fogo em Tetos de Drywall
TETO D112 - UNI OU BIDIRECIONAL
1
8
2
7
3
6
4
5
5
Tipo de
Chapa
Esp (mm)
RF (min)
1 x ST ou RF
12,5
-
2 x ST ou RF
12,5
30
2 x RF
15,0
60
3 x RF
15,0
90
1
11
10
2
3
4
9
5
8
7
6
POR DENTRO DO DRYWALL | 46 - 47
No caso de revestimentos como nos shafts, deve-se levar em consideração que normalmente estamos protegendo para uma
resistência do fogo do ambiente para o shaft.
Resistência ao Fogo nos Revestimentos
REVESTIMENTOS W625 / 626
Tipo de
Chapa
Esp
(mm)
RF
(min)
1 x ST ou RF
12,5
-
2 x ST ou RF
12,5
30
1 x RF
15,0
30
2 x RF
15,0
60
3 x RF
15,0
90
OBS.: Fogo da chapa para o shaft.
OBS.: O sistema W625 é composto por uma
chapa. O sistema W626 é composto por duas
chapas.
REAÇÃO AO FOGO
A reação ao fogo é outro fator importante na escolha e controle dos materiais de acabamento e de revestimento utilizados na
construção. Por isso, deve-se tomar muito cuidado quanto a sua combustibilidade.
Ao escolher um produto que iremos utilizar, caso ele não seja incombustível, devemos avaliar suas características, tais como o Ip –
Índice de propagação superficial de chama –, o Dm – Densidade específica ótica máxima –, bem como avaliar se a fumaça gerada
por este produto não é toxica e se o mesmo não possui gotejamento, etc.
Em função da utilização do produto (pisos, paredes, tetos, revestimentos, etc.) e do tipo da ocupação (residencial, comercial,
hospitalar, etc.), as normas estabelecem o limite máximo de propagação de chamas e emissão de fumaça.
O drywall é classificado como Classe II A, o que significa que é um produto de menor propagação de chamas e menor nível de
emissão de fumaça em caso de incêndio.
Classificação dos materiais quanto à reação ao fogo
Classe / Método de ensaio
ISO 1182
NBR 9442
ASTM E 662
I
Incombustível
L
T < 30ºC;
L
m < 50%;
tt < 10s
-
-
A
Combustível
Ip < 25
Dm < 450
B
Combustível
Ip < 25
Dm > 450
A
Combustível
25 < Ip < 75
Dm < 450
B
Combustível
75 < Ip < 150
Dm > 450
A
Combustível
75 < Ip < 150
Dm < 450
B
Combustível
150 < Ip < 400
Dm > 450
A
Combustível
150 < Ip < 400
Dm < 450
B
Combustível
Ip > 400
Dm > 450
VI
Combustível
Ip > 400
-
PRODUTO
CLASSE
IP
DM
II
III
IV
V
DRYWALL
IIA
1,0
20
AMF
IIA
2,8
14
FORROS
I, IIA ou IIIA
< 75
< 450
Knauf Aquapanel®
Aldeia de Manguinhos - Vitória - ES
Aquapanel traz benefícios da
instalação até a manutenção de
projetos comerciais e residenciais
Os sistemas de fachadas Knauf Aquapanel estão revelando
diversas vantagens para instaladoras e construtoras, que têm
percebido no produto benefícios que vão desde o planejamento
da obra até a manutenção ao longo do tempo. Um exemplo é
uma galeria comercial em Araçatuba, em São Paulo, de 2.600 m2,
divididos em dois andares, que foi erguida sem usar nenhum tijolo.
Após a fase de fundações e estrutura, iniciada em maio de 2012,
a instalação das fachadas e construções internas foi realizada em
apenas três meses, o que permitiu entregar o empreendimento
pronto em setembro de 2012.
“Já havíamos trabalhado com chapas cimentícias em projetos
anteriores, mas quando conhecemos a Aquapanel, percebemos
uma grande diferença na qualidade do material. A vantagem de se
usar um produto premium é a garantia de que tudo vai funcionar
conforme o esperado”, conta o administrador Mário Prado, diretor
do Atacadão Forros e Divisórias.
Prado acrescenta que o tempo foi outro fator decisivo para a
escolha do produto: “Como ocorre em toda obra atualmente,
a construtora desta galeria queria ganhar tempo. Então
apresentamos uma solução que atende a esta necessidade e ainda
permite que as instalações continuem sendo feitas mesmo em dias
chuvosos”.
As quatro laterais do prédio utilizaram 1.800 m2 de sistemas de
fachadas Knauf Aquapanel, enquanto as divisões dos escritórios
e lojas consumiram 3 mil m2 de sistemas de paredes Knauf W111.
Nos banheiros e cozinhas da galeria, foram utilizadas chapas Knauf
RU e todas as áreas de circulação ganharam sistemas de teto Knauf
D112 Unidirecional.
Galeria Comercial em Araçatuba - São Paulo - SP
KNAUF AQUAPANEL® | 50 - 51
“O acabamento das chapas Knauf Aquapanel exige mão de
obra qualificada, já que há reboco em volta. Mas depois de
pronto, até a manutenção se torna mais simples. Tivemos uma
pequena infiltração e foi preciso apenas retirar o material em
um determinado ponto, solucionar o problema, e recolocar o
pedaço da chapa recortado de volta, com parafusos e cola. O
material se mostrou totalmente apropriado”, conclui Prado.
Já em Laranjal Paulista, também em São Paulo, a fabricante de
brinquedos Cotiplás planejava erguer um novo prédio dentro
do terreno onde fica a fábrica, para instalar seus escritórios.
A construção tem quatro andares, com área construída de
1.300 m2, e precisava driblar o vento muito forte e outras
intempéries que atingem a região.
“Optamos pelas chapas Knauf Aquapanel porque é a
solução mais eficiente e rápida do mercado. É um produto
muito bom para ser utilizado em prédios de estrutura
pré-moldada de concreto, pois tem soluções para dilatação
e acabamentos”, afirma Ricardo Espelho, proprietário da
Multiplac.
Foram utilizados 1.200 m2 de sistemas de fachadas Knauf
Aquapanel, além de sistemas de paredes Knauf W111 e
sistemas de teto Knauf D112 Unidirecional nas salas. “A
obra, que começou em agosto de 2011 e ficou pronta no
início de 2012, gerou pouquíssimo resíduo, sem desperdício
de material, o que se revela uma boa solução ambiental”,
acrescenta Espelho.
Aldeia de Manguinhos - Vitória - ES
Para morar
O sistema Knauf Aquapanel também tem se mostrado uma
solução ideal para moradias. Um residencial em Vitória, no
Espírito Santo, foi considerado um condomínio modelo pela
utilização de sistemas sustentáveis em todos processos, com a
obra limpa, sistemas construtivos industrializados e prazo de
entrega inferior em relação à alvenaria convencional.
Localizado em local nobre do litoral capixaba, o Aldeia de
Manguinhos será composto por 63 casas de dois pavimentos,
com áreas entre 110 m2 e 230 m2, totalizando 8.200 m2 de área
construída. A primeira fase das obras, iniciadas em dezembro
de 2012, terminou em junho de 2013, com a entrega de 30
unidades. As outras ficam prontas até fevereiro de 2014.
“Esta é simplesmente a melhor solução para fachadas
atualmente. Trabalhar com produtos premium nos permite
oferecer aos clientes uma instalação sem patologias,
diminuindo o risco de problemas e, consequentemente, o
custo de manutenção. A utilização de produtos renomados
e certificados também possibilita atender à nova Norma de
Desempenho, reduzir prazos e custos e obter alta performance
de durabilidade e resistência”, explica Fabio Zaidan, diretor
comercial da Zaidan.
O empreendimento vai utilizar no total 17 mil m2 de sistemas
de fachadas Knauf Aquapanel, outros 40 mil m2 de sistemas de
paredes Knauf W111, que receberam 50 mil m2 de lã de vidro,
para tratamento acústico. Os sistemas de tetos Knauf D112
Unidirecional completam o revestimento das residências.
Atacadão Forros e Divisórias [email protected]
Multiplac www.mplac.com.br
Zaidan www.zaidancomercial.com.br
Especial Residencial
Casa em São Bernardo do Campo - São Paulo - SP
Casa em São Bernardo do
Campo ganha soluções
criativas com drywall
Integrar os ambientes, mantendo a simplicidade das formas. Este
foi o objetivo do arquiteto Shinpei Sunaga ao desenvolver o projeto
para uma residência na cidade de São Bernardo do Campo, em São
Paulo. O que seria apenas uma reforma, acabou resultando numa
grande ampliação, cheia de detalhes cuidadosamente projetados para
atender à família de quatro pessoas.
“A casa, que já existia há 22 anos, tinha como característica o
estilo mediterrâneo e uma área de aproximadamente 750 m2. A
concepção do projeto visou manter esse estilo, mas com toques de
modernidade”, conta o arquiteto.
Para isso, explica ele, foi necessário demolir uma parte da casa e
reestruturar o restante existente, proporcionando uma integração
entre os ambientes, tanto na parte interna quanto externa, além
de modificar a fachada. “No final, depois de dois anos de obras, a
residência ficou com quase 1.000 m2”, diz.
De acordo com Clarice Miyagawa, responsável pela concepção do
design de interiores, por se tratar de uma família de hábitos simples,
os profissionais partiram para um conceito mais prático de “morar”.
“A criação de um espaço de lazer onde familiares e amigos pudessem
usufruir com frequência foi um dos pontos mais importantes do
projeto: praticamente todos os ambientes da casa voltam-se para as
áreas da piscina e gourmet”, explica ela.
Com 24 cômodos, distribuídos por três andares, acrescido de um
intermediário, a casa teve toda a área da cozinha, serviço, copa, salas,
dormitórios, banheiros, home theater e lavabos reformados. Já a área
complementar de serviços, a área gourmet, garagem e piscina, além
de reformados, também foram ampliados.
ESPECIAL RESIDENCIAL | 54 - 55
Criatividade
Para que tudo saísse como planejado, um dos materiais
especificados foi o drywall. A facilidade e praticidade de
execução e sua leveza e flexibilidade foram alguns dos motivos
que levaram o arquiteto Shinpei Sunaga a escolher o material,
que foi utilizado em todos os ambientes da casa. A agilidade
e o pouco desperdício de material e sujeira na obra foram
outras vantagens destacadas por Celso Ribeiro Junior, da Ettore
Premium Decor, instaladora autorizada Knauf e responsável pela
montagem do drywall.
De acordo com ele, foram usados aproximadamente 780 m2 de
chapas de drywall. Entre os sistemas utilizados estão os de teto
Knauf D112 unidirecional, aplicados em todos os ambientes, e
Knauf Cleaneo Acústico D127 Aleatório, usado no home theater.
Já as chapas Knauf Flexboard, que permitem a obtenção de
curvas, foram aplicadas na sala de jantar, no living e no home
theater.
Para a designer de interiores Clarice Miyagawa, a grande
concha (abóbada) da sala de jantar só pode ser executada com
perfeição através do drywall. “Outro benefício foi para executar
o projeto do home theater, onde colocamos um painel curvo
para melhorar a acústica do ambiente”, explica.
Além disso, a designer ressalta que, como se tratava de uma
reforma, tudo surgiu em função dos elementos já existentes da
construção anterior e que não puderam ser removidos.
“Aproveitar estes elementos de forma criativa, adaptando-os
ao novo conceito, bem como ressaltando suas funções, foi um
dos nossos maiores desafios. E o drywall foi fundamental para
conseguirmos todos os acabamentos conforme as necessidades
do projeto”, lembra.
ESPECIAL RESIDENCIAL | 56 - 57
Aproveitando detalhes da construção anterior, o projeto de
drywall foi todo elaborado em função das vigas e desníveis da
laje existente, principalmente nas salas, onde várias vigas e
colunas tiveram que ser mantidas. A designer explica que as
colunas quadradas foram revestidas em drywall, transformandoas em cilíndricas, bem como inserindo-as em nichos, fazendo-as
parecer o próprio componente dos nichos.
“No caso das vigas de alturas diferentes, conseguimos
padronizá-las criando uma composição entre elas, mesclando
com curvas para suavizar o design muito geométrico do teto
da sala de estar. A abóbada do jantar surgiu em função do
enorme desnível na altura das lajes entre um ambiente e outro”,
ressalta.
A designer também conta que houve uma preocupação especial
com a claridade das áreas de circulação interna. “Inserimos
tetos envidraçados para uma iluminação natural através de uma
abertura na laje. Ela foi revestida nas laterais com drywall, o que
possibilitou um acabamento com cantos arredondados”, diz. “O
resultado foi ambientes mais abertos e integrados com muita
iluminação e ventilação”, completa.
Clarice Miyagawa [email protected]
Ettore Premium Decor www.ettorehd.com.br
Shinpei Sunaga Arquitetura [email protected]
Especial Concurso Cleaneo
Vencedores do Concurso Nacional Knauf Cleaneo Acústico
Concurso premia oito
projetos com chapas
Knauf Cleaneo Acústico
O Concurso Nacional Knauf Cleaneo Acústico, lançado
em março de 2013, premiou quatro arquitetos e quatro
instaladores com viagens à Alemanha, onde fica a sede
da multinacional, e à Dinamarca. Com júri formado por
engenheiros, arquitetos e profissionais que atuam no setor,
o prêmio selecionou alguns dos melhores projetos realizados
com os sistemas de teto Knauf Cleaneo Acústico.
Os profissionais vencedores foram Felipe Paim, da Audium,
George Grieser, da AG Acústica, Sérgio Camargo, da SCAA,
Betty Birger, Michel Marques, da Indecor do Brasil, José Neto
e Simone Saraiva, da Distribuidora Saraiva, Riciere Bassani,
da Bassani, e Luciano Villas Bôas, da Acartonado. Todos
embarcaram para a Alemanha e Dinamarca no dia 16 de
novembro, acompanhados por uma equipe da Knauf do Brasil.
A viagem, de sete dias, abrangeu visitas às fábricas da
Knauf, na cidade de Iphofen, da AMF, de forros acústicos,
na cidade de Grafenau, da Aquapanel, de sistemas de
fachadas, na cidade de Neuburg, e do Danoline, na cidade
de Hobro, na Dinamarca. A visita também contou com uma
ida até Munique para visitar algumas obras – em especial
o estádio Allianz Arena, que foi executado com fachadas
Knauf Aquapanel e recebeu sistemas Knauf de drywall
internamente. Além disso, o grupo teve horários livres
para conhecer as regiões por onde passou e experimentar
restaurantes típicos de cada cidade.
Arquitetos e instaladores com a equipe
da Knauf na Alemanha
Na categoria Arquitetos, o Shopping RioMar, em Recife, o
Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza, o escritório da
Ações Produções Gráficas e a Academia Edge Life Sports,
ambos em São Paulo, foram os vencedores.
ESPECIAL CONCURSO CLEANEO | 60 - 61
Academia Edge Life Sports
Projeto: Academia Edge Life Sports
Arquiteta: Betty Birger
“A iniciativa do concurso de premiar os
melhores projetos tem grande relevância,
pois divulga as boas ideias e propicia um
embasamento para o uso correto dos produtos.
A repercussão disso no mercado é muito
positiva, inclusive porque o Cleaneo é a ‘menina
dos olhos’ da arquitetura, já que além de todas
as qualidades técnicas, tem uma plasticidade
que permite criar diversos efeitos estéticos.
Essa academia foi concebida e construída para
ser maior que a média, quase um clube, e o
produto está presente no projeto inteiro.
Para conseguir desenvolver ambientes únicos
e bem diferentes entre si, usei vários recursos
de iluminação combinados com os diferentes
tipos de furação do Cleaneo, e também
pisos especiais e cores fortes. A qualidade
acústica era um fator essencial, pois as
salas têm atividades distintas e o som não
pode vazar. O Cleaneo contribuiu muito ao
oferecer um desempenho excepcional que,
somado à absorção sonora dos sistemas de
paredes e outros itens, reduziu muito o ruído
reverberante. Para completar, a propriedade
que melhora a qualidade do ar é ideal para
uma academia”.
Ficha Técnica:
Descrição da obra: academia com 7 mil m2,
distribuídos em 8 pisos
Modelo: Knauf Cleaneo Acústico Retilíneo
Quadrado
Quantidade de material: 1.270 m2
Local da aplicação do Cleaneo: todas as salas de
ginástica, área de musculação e recepção
Projeto: Shopping RioMar
Arquiteto: Felipe Barreiros Paim
“O Cleaneo é uma solução que atende aos
mais diversos requisitos: do projeto acústico
– com alto desempenho no conforto sonoro
–, do projeto arquitetônico – que privilegia
materiais de fácil instalação e manutenção e
com aspecto monolítico –, do certificado AQUA
– que estabelece parâmetros de qualidade
ambiental do edifício – e, principalmente,
para os usuários finais do empreendimento.
O resultado é um shopping que uniu técnica
e estética. No final, pudemos comprovar a
performance dos materiais aplicados através de
medições de ruídos no local.
Este concurso valoriza os projetos que tiveram
o conforto acústico como um dos conceitos
principais e que servirão de exemplo para que
os profissionais da arquitetura despertem o
interesse e a atenção de seus clientes para
a experiência qualitativa positiva que o
condicionamento acústico interno dos espaços
proporciona. É fundamental destacar ainda que
para alcançar bons resultados, é necessário
realizar todo o processo de controle ao longo
da produção, com materiais de boa qualidade e
mão de obra treinada e qualificada”.
Ficha Técnica:
Descrição da obra: mall com 295 mil m2
Modelo: Knauf Cleaneo Acústico Redondo
Quantidade de material: 30 mil m2
Local da aplicação do Cleaneo: áreas de circulação
e praça de alimentação
Projeto: Ações Produções Gráficas
Arquiteto: Sérgio Camargo
Ações Produções Gráficas
“Valorizamos a ambientação, a volumetria
interna e a distribuição espacial em nossos
projetos e materiais como o Cleaneo contribuem
com estes itens. Buscamos explorar os vários
modelos do produto, cujas características
estéticas e técnicas incrementam a expressão
plástica e o conforto acústico desejado. Este
concurso contribui para o mercado à medida
que valoriza as soluções criativas que mantém
suas qualidades técnicas.
Os sistemas construtivos industrializados
têm de ser mais explorados pelos arquitetos,
pois oferecem muitas possibilidades além da
instalação padronizada. Mas só será possível
inovar no uso dos sistemas com um maior
conhecimento de suas múltiplas possibilidades
de aplicação. O projeto da Ações Produções
Gráficas transmite força plástica, com seus
painéis pendentes de Cleaneo, que tiveram sua
excelente resposta acústica potencializada com
o uso de lã de vidro. E ainda temos muito a
criar com o Cleaneo Acústico”.
Ficha Técnica:
Descrição da obra: escritório com 300 m2
Modelo: Knauf Cleaneo Acústico Retilíneo
Quadrado
Quantidade de material: 53 m2
Local da aplicação do Cleaneo: recepção, área de
estar interno e áreas operacionais
Ações Produções Gráficas
Projeto: Centro de Eventos do Ceará
Arquiteto: George Grieser
“A premiação de grandes projetos utilizando
Cleaneo contribui para ampliar a divulgação
da necessidade de tratamento acústico nos
ambientes, o que ainda não tem o devido
reconhecimento no país. Além disso, a
divulgação de boas soluções construtivas
industrializadas encurtará a distância para sua
plena adoção pelo mercado, em substituição
às soluções convencionais. O concurso mostrou
soluções que usam um material de grande
eficácia e eficiência, praticamente único dentro
de sua faixa de ação.
Centro de Eventos do Ceará
No Centro de Eventos do Ceará, utilizamos o
material em quantidade e disposição espacial
adequadas, atendendo às necessidades
específicas de atenuação acústica demandadas
pelo ambiente em questão, um centro de
eventos de usos múltiplos. Utilizo os sistemas
de tetos Knauf Cleaneo Acústico há bastante
tempo, sempre com bons resultados, em
espaços menores ou maiores. Uma de suas
vantagens é exatamente poder atuar em uma
faixa de absorção acústica estendida”.
Ficha Técnica:
Descrição da obra: espaço multiuso com 176 mil m2
de área construída
Modelo: Knauf Cleaneo Acústico B4
Local da aplicação do Cleaneo: salões principais e
eventos
Centro de Eventos do Ceará
Projeto: Maracanã
Instalador: Michel Marques
“Já trabalhamos com o Cleaneo Acústico em
diversos projetos por todo o Brasil e, na reforma
do Maracanã, esta foi a melhor solução, pois
além de sua acústica e estética, ele melhora
a qualidade do ar nos ambientes em que está
instalado, transformando partículas nocivas
e odores em substâncias inofensivas. É
exatamente o resultado do sistema instalado
que nos faz especificá-lo cada vez mais, pois
os clientes ficam encantados com sua beleza e
performance.
Maracanã - Rio de Janeiro - RJ
A reforma feita no Maracanã se tornou ainda
mais interessante para concorrer em um
concurso como este por causa do grau de
complexidade da instalação do material, que
foi executada com perfeição. Esta iniciativa
estimula arquitetos e instaladores a se
empenharem cada vez mais em promover o uso
correto do Cleaneo Acústico, o que, por sua vez,
se torna um incentivo para o desenvolvimento
do sistema”.
Ficha Técnica:
Descrição da obra: estádio da final da Copa de
2014, com 240 mil m2 de área construída
Modelo: Knauf Cleaneo Acústico B4
Quantidade de material: 7.700 m2
Local da aplicação do Cleaneo: camarotes
presidenciais e longe VVIP
Maracanã - Rio de Janeiro - RJ
Projeto: Cine Teatro Rachel Costa
Instalador: Ricieri Bassani
“Somos o cliente mais antigo da Knauf e fomos
um dos primeiros a utilizar Cleaneo – nossa
primeira obra com o produto foi feita em 2000,
quando ele era recém-chegado no Brasil. Mas
o mais importante é trabalhar sempre com a
técnica correta, usando o sistema completo,
de forma adequada a cada situação. Porque é
esse conjunto que garante um resultado final
excelente. E acredito que este seja o objetivo
do concurso: premiar as empresas com melhor
performance ao usar os sistemas de tetos Knauf
Cleaneo Acústico.
Este é um produto diferenciado, muito técnico:
atualmente é o melhor material para se atender
à demanda de alto desempenho. Recomendo
para obras específicas, que precisam oferecer
alta qualidade sonora no ambiente, como
no caso dos restaurantes – que ainda têm a
vantagem da renovação do ar. Os projetos
com Cleaneo – já fiz centenas de obras com o
produto – se tornam referência. Quando bem
feito, as pessoas percebem a qualidade, a
diferença no desempenho e na estética, e isso
acaba chamando outros projetos”.
Ficha Técnica:
Descrição da obra: empreendimento cultural com
cerca de mil m2 de área construída
Modelo: Knauf Cleaneo Acústico Redondo Aleatório
Quantidade de material: 414 m²
Local da aplicação do Cleaneo: plateia, antecâmara
e sala de projeção
Projeto: Cine Macaé
Instaladores: José Neto e Simone Saraiva
“É sempre bom quando conseguimos resolver
os desafios que um projeto impõe. E o Cleaneo
é um aliado nestes momentos, pois podemos
atender às expectativas do cliente. O resultado
alcançado neste projeto é uma prova disso,
já que nos levou a ser um dos vencedores do
concurso. Este prêmio é um grande incentivo
aos profissionais de instalação, pois valoriza
a criatividade para manusear os sistemas
construtivos e a constante busca por aplicá-los
de forma a solucionar questões arquitetônicas.
Temos um corpo técnico de excelente qualidade,
o que é determinante no resultado final. Mas o
concurso é um estímulo para nos empenharmos
cada vez mais, principalmente para inovar no
uso dos materiais. Acreditamos que cursos
especializados e visitas técnicas antes da
finalização da obra também poderiam contribuir
com esta iniciativa”.
Cine Macaé
Cine Macaé
Ficha Técnica:
Descrição da obra: sala de cinema com 474 m2 de
área construída
Modelo: Knauf Cleaneo Acústico Redondo Aleatório
Quantidade de material: 218 chapas
Local da aplicação do Cleaneo: no meio do salão
Cine Macaé
Projeto: Shopping RioMar
Instalador: Luciano Villas Boas
Shopping RioMar Recife - PE
“O Shopping RioMar tem o maior volume de
Cleaneo em uma obra no Brasil, cerca de 30
mil m2. A instalação foi bastante complexa
principalmente na praça de alimentação, onde
o teto ganhou desenho de ondas e o pédireito é de até 19 m. E pudemos perceber os
resultados de acústica ainda durante a obra,
quando o material conseguia aliviar os ruídos
da construção. O barulho nas cidades aumentou
muito e se tornou prejudicial à saúde. Por
isso, os tratamentos acústicos têm ganhado
importância.
O Cleaneo é um sistema de qualidade
indiscutível, que consegue aliar estética à
excelentes resultados de absorção sonora. A
divulgação que o concurso proporciona vai
incentivar o uso do produto em todos os tipos
de ambientes, melhorando o conforto acústico
para as pessoas. Ficamos orgulhosos de ter
participado desta obra, que hoje é um shopping
em que os clientes entram e tiram fotos, o que
demonstra a satisfação com a apresentação do
produto final”.
Ficha Técnica:
Descrição da obra: mall com 295 mil m2
Modelo: Knauf Cleaneo Acústico Redondo
Local da aplicação do Cleaneo: áreas de circulação
e praça de alimentação
Concurso Cleaneo
Concurso Cleaneo
Arquitetos e instaladores com a equipe da Knauf na Alemanha
Acartonado www.acartonado.com.br
AG Acústica [email protected]
Audium www.audium.com.br
Bassani www.bassani.com.br
Betty Birger www.bettybirger.com.br
Distribuidora Saraiva distribuidorasaraiva.com.br
Indecor do Brasil www.indecordobrasil.com.br
SCAA scaa.com.br/site
Tecnotas
Nova Fábrica
Bahia ganha segunda fábrica da Knauf no país
A Knauf do Brasil está construindo sua segunda fábrica no Brasil no município de Camaçari, na Bahia – situado a 41 Km da capital
Salvador. Com investimentos na ordem de R$ 150 milhões, a nova fábrica vai aumentar em 80% a capacidade produtiva total da
empresa, que já possui um parque industrial no município de Queimados, no estado do Rio de Janeiro.
De acordo com Günter Leitner, diretor geral da Knauf do Brasil, além da excelente receptividade por parte do governo da Bahia, a
escolha por Camaçari se deu por vários fatores: “Percebemos que a região Nordeste é um mercado crescente, com disponibilidade
de energia e infraestrutura. Esta nova fábrica nos permitirá atender melhor nossos parceiros das regiões Norte e Nordeste. Além
disso, estamos próximos da nossa matéria-prima para fabricação do gesso, a gipsita, que é um facilitador de processos e logística da
empresa”, conta o diretor.
O início da produção está previsto para o segundo semestre deste ano, o que vai contribuir para o crescimento da Knauf em 2014,
estimado em 15%. A fábrica, que terá tecnologia de ponta, está sendo instalada em terreno de 157 mil m2, onde já existia uma
estrutura inacabada e que está em reforma. Além disso, a Knauf também está construindo novos prédios. Ao todo, serão cerca de
20 mil m2 de área construída (entre prédios antigos e novos). A expectativa é que a nova fábrica gere cerca de 150 empregos, entre
diretos e indiretos, para a região.
Prêmio Pini 2013
19ª Edição do Prêmio PINI elege Knauf pela quarta vez consecutiva
Pelo quarto ano consecutivo, a Knauf do Brasil ganha o
Prêmio PINI como a melhor fornecedora na categoria
Parede de Chapa de Gesso em 2013. A premiação é
considerada o principal indicador da preferência do
público profissional da indústria da construção civil e
arquitetura no país por marcas do setor.
Assinantes das revistas da editora PINI votaram pela
internet, de abril a julho de 2013, em pelo menos 15 itens
dos 38 segmentos de mercado que integram o prêmio.
Tecnotas
RU
Chapas Knauf Resistentes à Umidade
O drywall vem conquistando consumidores devido às facilidades
que apresenta. Mas saber escolher a chapa adequada a cada
ambiente é fundamental. Em áreas úmidas, por exemplo, devese usar as chapas Knauf Resistentes à Umidade (RU), também
conhecidas como “chapas verdes”. Elas contêm elementos
hidrofugantes e são indicadas para uso em áreas como
banheiros, cozinhas e áreas de serviço.
Danoline
Linha Danoline promove maior conforto acústico
A Knauf oferece a linha Danoline de forros modulados e removíveis em drywall, que combinam facilidade e precisão de montagem
com estética diferenciada e desempenho acústico superior. Ao todo, são oferecidos três modelos que se diferenciam por seu
visual, todos com perfurações regulares em sua superfície, que contribuem para a absorção acústica ao mesmo tempo em que
proporcionam diferentes efeitos estéticos.
É possível escolher entre os modelos Globe, com perfurações circulares com 6 mm de diâmetro e espaçamento entre eixos de 15
mm; Quadril, com perfurações quadradas com 12 mm de lado e espaçamento entre eixos de 30 mm; e Micro, com perfurações
quadradas com 3 mm de lado e espaçamento entre eixos de 8,5 mm.
TECNOTAS | 72 - 73
Projektag 2013
Evento gratuito para estudantes da construção civil
Projektag São Paulo
De olho nos novos
profissionais que estão
para entrar no mercado
da construção civil, a
Knauf do Brasil promoveu,
em setembro de 2013, o
evento gratuito Projektag
em São Paulo e Salvador.
Voltado para estudantes de
graduação em arquitetura,
engenharia civil e design de
interiores, o evento reuniu
aproximadamente 600
participantes de cerca de
24 universidades das duas
cidades.
O objetivo foi discutir
assuntos atuais ligados
à construção civil,
promovendo um debate
entre os estudantes e os
profissionais palestrantes.
Entre os temas abordados
estão a “Arquitetura
e desenvolvimento
sustentável”; “Acústica
Arquitetônica Aplicada
– Uma visão prática”;
Projektag Salvador
“Soluções acústicas alternativas e sustentáveis” e “Tecnologia Drywall”, que mostrou
o desempenho, a execução e a flexibilidade dos sistemas drywall e discutiu as normas
brasileiras do material, entre outros pontos.
Os palestrantes convidados foram os engenheiros Ana Rocha Melhado e Omair Zorzi
– também gerente técnico da Knauf –, os arquitetos Marcos Holtz, Francisco Fanucci,
Marcelo Ferraz e Débora Barretto, e o consultor Técnico da Knauf Jorge Bugarin.
Tecnotas
Folder Cleaneo nas escolas
Knauf do Brasil lança folder sobre acústica nas salas de aula
Uma boa solução acústica é essencial para qualquer tipo de construção, mas
principalmente para as instituições de ensino. Com o objetivo de sensibilizar
projetistas a melhorar o conforto acústico nas escolas, a Knauf do Brasil está lançando
o folder “Knauf Cleaneo Acústico nas salas de aula”.
Diversas pesquisas apontam que os elevados níveis de ruído, sem um
condicionamento acústico adequado, podem prejudicar o processo de aprendizagem
e contribuir para o baixo aproveitamento dos alunos. A defasagem do conforto
acústico também faz com que os professores tenham que forçar muito a voz para dar
as aulas. Todos esses elementos juntos acabam depreciando a qualidade de ensino
da escola. Diversos estudos comprovam a importância de aspectos acústicos para
possibilitar um melhor aproveitamento acadêmico dos estudantes, além de diminuir o
número de falta dos professores, pois não precisam forçar a voz.
O novo folder da Knauf é um passo a passo de como resolver este problema. Ele
mostra não só como melhorar a acústica nas salas de aula, diminuindo as reflexões
sonoras, mas também a determinar a faixa de tolerância aceitável do tempo de
reverberação, contribuindo para a inteligibilidade das sílabas, já que ruído gera ruído.
O material também mostra métodos de cálculos para requisitos de absorção acústica.
Através do site www.knauf.com.br é possível baixar o material de forma gratuita.
Capacitação de Revendas
Knauf ofereceu atualização a 200 profissionais de revendas
Ao longo de 2013, a Knauf realizou nove cursos de capacitação
para profissionais de revendas em todo o Brasil, somando
200 participantes de diversos distribuidores autorizados. O
programa visa a atualizar, capacitar e qualificar os profissionais
que atuam na especificação e nas vendas da rede de parceiros.
Os profissionais que participaram do projeto eram arquitetos,
engenheiros, designers de interiores e técnicos em edificações
com mais de três anos de atuação em suas respectivas
empresas. Ao final do curso, eles se tornaram capazes de
especificar, quantificar e levantar qualquer tipo de projeto em
drywall.
Todos os participantes recebem material de consulta completo,
que inclui apostilas e CDs com tabelas, gráficos e diversos dados
técnicos dos materiais e sistemas. A Knauf sempre investiu
na qualificação continuada de seus parceiros sendo que este
programa de Capacitação nas Revendas é realizado desde 2009.
TECNOTAS | 74 - 75
Projeto Maré
Jovens do Complexo da Maré ganham novas oportunidades
A Knauf do Brasil e a IRESO – organização filantrópica, com
sede na Alemanha, voltada para a educação e formação de
adolescentes carentes no Rio de Janeiro – estão à frente do
projeto social para capacitar jovens do Complexo de Favelas da
Maré, no Rio de Janeiro.
Desde agosto de 2013, 34 alunos com idades entre 17 e 25
anos participam do curso profissionalizante de instalador de
drywall. Ministrado no recém-criado Centro de Treinamento de
Drywall da Knauf/IRESO, no próprio Complexo da Maré, o curso
tem o objetivo de oferecer, não só a capacitação profissional,
mas também dar apoio psicossocial aos jovens participantes. A
formação é gratuita e os alunos recebem uma bolsa auxílio.
Além da Knauf e da IRESO, o projeto conta ainda com as
parcerias da Redes de Desenvolvimento da Maré, uma
instituição da sociedade civil, e do Senai. Nos primeiros quatro
meses do curso, os jovens recebem a instrução teórica e prática
no Centro de Treinamento montado no Complexo. Nos três
meses seguintes, eles fazem um estágio na área. Ao final do
curso, se aprovados, os estudantes recebem o Certificado do
Senai e estão prontos para o mercado de trabalho.
“Este projeto de formação oferece aos jovens da favela da
Maré a oportunidade de aprenderem uma profissão e terem
um futuro melhor. O curso forma trabalhadores qualificados,
que são altamente procurados pelo mercado de drywall”, diz
Norbert Lehmann, diretor da IRESO Rio de Janeiro.
Para Günter Leitner, diretor geral da Knauf do Brasil, o projeto
cria uma ponte entre o mercado de trabalho e os jovens. “O
aumento do uso do drywall no Brasil tem exigido uma mão de
obra cada vez mais especializada e nem sempre o profissional
tem preparo suficiente para trabalhar com o material. Ouço
muitas reclamações de nossos clientes sobre a falta de mão de
obra qualificada no mercado”, afirma Leitner.
Tecnotas
Vídeo Melhores Práticas
Knauf lança vídeo para aprimorar técnicas de instalação
Para que os sistemas drywall alcancem seu melhor desempenho, é imprescindível
que todos os produtos e equipamentos sejam instalados de forma correta e
respeitando as normas brasileiras. Com o objetivo de ensinar alguns detalhes para
aprimorar técnicas de instalação, a Knauf do Brasil lança o vídeo Melhores Práticas
de Instalação de Sistemas Drywall, com 18 minutos de duração.
Disponível gratuitamente no canal YouTube da empresa, o vídeo aborda temas,
como corte de perfis, emenda de perfis, conector de perfil F47 e CD 60/27,
elementos de fixação para perfis, utilização de suporte nivelador, fixação dos
montantes da porta, fita de isolamento (Banda Acústica), corte de chapas e uso de
raspador.
O material é dirigido a profissionais que já dominam a técnica de instalação de
sistemas em drywall e traz imagens que ilustram as melhores soluções para
diversas situações. Também é possível solicitar o vídeo na íntegra pelo email
[email protected].
Mídias Sociais
Redes sociais da Knauf atingem cerca de 16 mil seguidores
A Knauf do Brasil conquistou cerca de 16 mil seguidores através
de suas redes sociais e pretende ampliar este número em 10%
ao longo de 2014. Mais de 25 mil pessoas foram alcançadas
por posts em seu blog e em suas páginas no Facebook, Twitter
e Youtube. Dentre os temas publicados pela empresa estão
novidades sobre os produtos e serviços da Knauf, notícias do
setor, material técnico de drywall, além de dicas de decoração e
calendários de cursos.
Em 2013, o Dia do Instalador foi o evento mais comentado,
gerando 27% de engajamento nas redes sociais. Obras no
exterior e dúvidas sobre a instalação dos sistemas também
despertam grande interesse do público. Outro foco são os
vídeos tutoriais com diversas técnicas para diferentes aplicações
do drywall, que atingiram 5.520 visualizações ao longo do ano.
TECNOTAS | 76 - 77
PFT
Knauf PFT lança novos produtos no mercado
A Knauf PFT – líder entre os produtores
europeus de máquinas de transporte,
mistura, bombeamento e projeção de
argamassa – apresenta ao mercado a
bomba PFT ZP3 XL, que transporta a
argamassa do caminhão betoneira ou de
um misturador estacionário até o local
de aplicação. Ela é produzida em duas
versões: PFT ZP3 XL MIX, com betoneira
integrada, e PFT ZP3 MULTIMIX, com
misturador planetário, ideal para mistura
de produtos com dois componentes.
Outra novidade é a bomba misturadora
compacta, a PFT RITMO XL. O
equipamento tem motor de 230 V ou
400 V, que bombeia, projeta e aplica
argamassas e outros materiais prontos
com granulometria de até 7 mm. Uma
de suas vantagens é que a capacidade
de bombeamento pode ser ajustada às
necessidades de cada aplicação, por meio
da troca rápida da unidade de dosagem
da bomba.
Tecnotas
Dia do Instalador de Drywall
Evento mostra as boas práticas para instalação dos Sistemas Drywall
A Knauf do Brasil promoveu, nos dias
8 e 9 de novembro de 2013, no Rio
de Janeiro, o “Dia do Instalador de
Drywall” – evento inédito e gratuito
sobre as boas práticas para instalação
dos sistemas drywall. Ao todo, cerca
de 2.500 pessoas participaram dos
dois dias de evento, que aconteceu no
Tijuca Tênis Clube.
O objetivo foi apresentar, através de
um grande showroom prático, a todos
os profissionais da cadeia produtiva
da construção civil – não só os
instaladores de drywall, mas também
os marceneiros, pintores, instaladores
elétricos e hidráulicos, arquitetos,
engenheiros e estudantes – a correta
aplicação dos sistemas e produtos em
drywall.
TECNOTAS | 78 - 79
Para isso, foram montadas
diversas ilhas temáticas, onde
aconteceram apresentações com
profissionais técnicos da Knauf.
Nelas, os visitantes receberam
orientações dinâmicas sobre as
atuais exigências de instalação
dos sistemas drywall e tiveram
a oportunidade de conhecer as
características de produtos como
as chapas Knauf Cleaneo Acústico,
que proporcionam conforto
acústico, neutralização de odores
e estética diferenciada; as chapas
Knauf Flexboard, próprias para
obtenção de curvas; e os sistemas
de fachadas Knauf Aquapanel;
entre outros.
Tecnotas
Além das apresentações nas ilhas, também aconteceram
workshops e minicursos durante todo o evento. Entre
os temas abordados nos workshops estão tratamento
de juntas (paredes, tetos e revestimentos); pintura;
fixação de cargas; instalações elétricas e hidráulicas nos
sistemas drywall, entre outros.
Já os minicursos, voltados para arquitetos e
engenheiros, falaram sobre especificação de projetos;
aplicação do drywall no Design de Interiores; sistema
de blindagem radiológica (Knauf Safeboard), e sistemas
drywall segundo a NBR 15.575, entre outros temas.
FOLDERS KNAUF | 80 - 81
Visando facilitar o trabalho de arquitetos,
engenheiros e instaladores, a Knauf do
Brasil disponibiliza diversos folders sobre
seus diferentes produtos e sistemas
de drywall. Os materiais podem ser
encontrados no site www.knauf.com.br,
na seção Downloads de Catálogos,
no menu à esquerda da página, ou
solicitados à empresa. Os folders trazem
a descrição dos materiais e informações
técnicas sobre suas características e
indicações de uso. Atualmente, há 17
catálogos disponíveis.
Folders Knauf
FOLDERS KNAUF | 82 - 83
E

Os arquitetos Marcelo Ferraz e Francisco Fanucci falam

Transcrição

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