Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia
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Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP Escola Paulista de Medicina Campus São Paulo Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia Oftálmica Matutino 2011 Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Campus São Paulo Projeto Pedagógico do Curso de Tecnologia Oftálmica Reitor: Prof. Dr. Walter Manna Albertoni Diretor Acadêmico do Campus: Prof. Dr. Paulo Augusto de Lima Pontes Diretor da Escola Paulista de Medicina: Prof. Dr. Antonio Carlos Lopes Coordenadora do Curso de Tecnologias em Saúde: Profa. Dra. Rosana de Alencar Ribeiro Vice Coordenador do Curso de Tecnologias em Saúde: Prof. Dr. Paulo Schor Coordenadora do Curso de Tecnologia Oftálmica: Profa. Dra. Adriana Berezovsky Vice Coordenador do Curso de Curso de Tecnologia Oftálmica: Prof. Dr. Wallace Chamon Membros da Comissão Curricular de Graduação do Curso de Tecnologias em Saúde Coordenador da Área de Biológicas: Profa. Dra. Rejane Daniele Reginato Suplente: Profa. Dra. Luciene Colovan Coordenador da Área de Exatas: Profa. Dra. Raquel Santos Marques de Carvalho Suplente: Profa. Dra. Patrícia Alessandra Bersanetti Coordenador da Área de Humanas: Vagner Rogério dos Santos Representantes Técnico Administrativo/Preceptor: Dr. Filipe Oliveira Suplente: Nívea Nunes Cavascan Representante Discente: Felipe Tiago Salvador Suplente: Beatriz Saraiva Matos Membros da Comissão Curricular de Graduação do Curso de Tecnologia Oftálmica Coordenadora do Curso de Tecnologia Oftálmica: Profa. Dra. Adriana Berezovsky Suplente: Prof. Dr. Wallace Chamon Núcleo Docente Estruturante: Profa. Dra. Adriana Berezovsky Profa. Dra. Maria Cecília Lapa Profa. Dra. Paula Yuri Sacai Prof. Dr. Paulo Schor Profa. Dra. Solange Rios Salomão Profa. Dra. Sueli de Faria Müller Prof. Dr. Wallace Chamon Representante dos Coordenadores das Áreas Básicas: Profa. Dra. Rosana de Alencar Ribeiro Suplente: Prof. Dr. Paulo Schor Representante Técnico Administrativo /Preceptor: Dr. Filipe de Oliveira Suplente: Nívea Nunes Cavascan Representante Discente: Francine Helen Tadini Suplente: Igor Fernando Akira Matsubara Docentes do Curso de Tecnologia Oftálmica Prof. Dr. Wallace Chamon Profa. Dra. Maria Cecília Lapa Profa. Dra. Paula Yuri Sacai Prof. Dr. Paulo Schor Profa. Dra. Sueli de Faria Müller Prof. Dr. Deusvenir de Souza Carvalho Profa. Dra. Solange Rios Salomão Profa. Dra. Ana Luisa Hofling de Lima Profa. Dra. Adriana Berezovsky Prof. Dr. Augusto Paranhos Jr Prof. Dr. Mauro Campos Siqueira Prof. Dr. Michel Eid Farah Prof. Dr. Marinho Jorge Scarpi 3 SUMÁRIO 1. Apresentação da UNIFESP 2. Organização curricular dos Cursos Superiores de Tecnologias em Saúde 3. Ciclo Básico Comum 3.1 Organização Curricular 3.2. Corpo Social 3.3. Instalações Físicas 4. Apresentação do Projeto Pedagógico do Curso de Tecnologia Oftálmica 5. Dados gerais do curso 6. Justificativas das necessidades acadêmico-político-sociais da oferta do curso 6.1. Contextualização 7. Concepção do curso 7.1. Objetivos e Concepção 7.2. Perfil do Egresso 7.3. Currículo 7.3.1. Princípios orientadores 7.3.2. Estrutura Curricular 7.3.3. Matriz Curricular 7.3.4. Sistema de Avaliação 7.3.4.1. Avaliação da Aprendizagem 7.3.4.2. Avaliação do Ensino 7.3.5. Atividades complementares / acadêmico-culturais 8. Ementas 9. Corpo Social do curso 9.1. Corpo Docente 9.2. Corpo Técnico-Administrativo em Educação 10. Anexos 10.1 Anexo1- Plano das Unidades Curriculares do Curso de Tecnologia Oftálmica 10.2 Anexo2- Regulamento da Comissão Curricular do Curso de Tecnologia Oftálmica 10.3 Anexo3- Regulamento do 8º Termo – Trabalho de Produção Intelectual 5 7 8 8 24 24 25 27 28 28 29 29 30 31 31 32 36 38 38 40 40 40 47 47 52 53 54 165 169 4 1. APRESENTAÇÃO DA UNIFESP A criação da Universidade Federal de São Paulo, em 1994, veio consolidar o processo de evolução da Escola Paulista de Medicina, cuja fundação, em 1933, coroou o trabalho de um grupo de médicos empenhados em instalar no Estado de São Paulo um novo pólo de ensino médico. Mantida basicamente por meios privados, a EPM foi federalizada em 1956, tornando-se uma instituição pública e gratuita. Posteriormente, mediante a edição de medida legal, foi transformada em estabelecimento isolado de ensino superior de natureza autárquica. Ao longo de sua trajetória, a EPM incorporou novos cursos de graduação – quais sejam: Enfermagem, Ciências Biomédicas, Fonoaudiologia e Ortóptica que posteriormente foi substituído por Tecnologia Oftálmica – e pôde implantar programas de pós-graduação, devido à qualificação de seu corpo docente e à relevância de sua produção científica. O desdobramento das atividades da EPM resultou, ainda, na criação de centros de estudo, sociedades e fundações. A UNIFESP constitui hoje uma das mais importantes instituições dedicadas à formação de profissionais na área, à investigação científica e à prestação de serviços à comunidade. Sua missão é desenvolver, em nível de excelência, atividades inter-relacionadas de ensino, pesquisa e extensão, conforme prevê o artigo 2.º do estatuto em vigor. Para atender às necessidades de ampliação do número de vagas no ensino superior, a UNIFESP integrou-se, em 2005, ao programa de expansão das universidades federais (REUNI), propondo-se a atuar em três frentes principais: criação de cursos superiores – especialmente nas áreas de Ciências Exatas e Humanidades –, introdução do sistema de cotas e implantação de cursos noturnos. A instalação de novos campi em outros municípios representou a mobilização de recursos humanos capazes de articular as ações necessárias, exigiu o aporte de verbas consideráveis e motivou a abertura de concursos públicos para a admissão de docentes e técnicos administrativos. A UNIFESP – até então especializada em ciências da saúde – redirecionou-se para atingir a universalidade do conhecimento. Em termos globais, a UNIFESP conta hoje com 873 docentes estatutários e 4.545 alunos matriculados nos 25 cursos de graduação que oferece, em 2009. Em 5 nível de pós-graduação, contabilizam-se 6.783 alunos inscritos nos programas lato sensu, em 240 cursos e 3.153 nos programas stricto sensu em 44 programas. Texto de Bernadete e Miriam (Comunicação) 6 2. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE Os cursos superiores de tecnologias da Escola Paulista de Medicina/UNIFESP estão organizados da seguinte maneira: I. O ingresso dá-se diretamente na área de escolha do aluno indicado no processo seletivo SiSU/MEC. Sendo oferecidas 17 vagas (15 Universal + 2 Cota de Ações Afirmativas) para cada curso (Tecnologia Oftálmica, Tecnologia em Radiologia e Tecnologia em Informática em Saúde). II. Os cursos são ministrados no período matutino, com aulas ocorrendo de segunda-feira aos sábados, no período das 8h00 às 14h00, com carga horária total de 3600 horas, integralizadas em oito semestres. III. Ciclo Básico Comum compreende os quatro primeiros semestres (1º ao 4º termo) dos Cursos Superiores de Tecnologias em Saúde e é constituído de unidades curriculares das três grandes áreas do conhecimento (biológicas, exatas e humanas). IV. Ciclos Específicos Profissionalizantes compreendem os quatro semestres adicionais. Os três primeiros semestres (5º, 6º e 7º termo) são dedicados à formação específica, realizada nos Departamentos próprios da EPM/UNIFESP, no Hospital São Paulo e em outros cenários, de acordo com a área de formação escolhida. Sendo o último semestre (8º termo) de cada curso dedicado ao desenvolvimento do Trabalho de Produção Intelectual. 7 3. CICLO BÁSICO COMUM 3.1. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR Os cursos de tecnologias contam com um Ciclo Básico Comum de unidades curriculares necessárias à formação básica dos Tecnólogos. Este elenco de unidades curriculares contempla unidades curriculares relacionadas às Ciências Biológicas, Ciências Exatas, assim como unidades curriculares das Humanidades, em atendimento às Diretrizes Curriculares dos Cursos de Tecnologia. Também há nos três últimos semestres um núcleo prático (Observação da Prática Tecnológica) objetivando a aproximação progressiva do estudante à prática tecnológica e a integração entre a formação obtida em sala de aula e o campo de atuação tecnológica. O Ciclo Básico Comum tem carga horária total de 1800 horas, assim distribuídas nas várias áreas do conhecimento mencionadas acima: Quadro I – Núcleos e Unidades Curriculares do Ciclo Básico Comum. Ciências Biológicas: Anatomia Biologia do Desenvolvimento Bioquímica Biofísica Farmacologia Fisiologia Histologia e Biologia Estrutural Genética Microbiologia, Micologia, Parasitologia e Imunologia Ciências Exatas: Cálculo I e II Física Básica I, II e III Física Experimental I e II Química Geral I e II Fundamentos de Matemática Estatística Informática Aplicada à Saúde Imageologia Aplicada à Saúde Avaliação de Tecnologias em Saúde 8 e Humanidades: História da Ciência e da Tecnologia Metodologia Científica Bioética Administração e Gestão de Pessoas Gestão da Manutenção Empreendedorismo Prático: Psicologia e Relacionamento Humano Observação da Prática Tecnológica Ciências Humanas e Sociais Aplicadas à Saúde Direito do Trabalho Fundamentos de Saúde Pública Saúde Ocupacional e Biossegurança Pesquisa Clínica - DISTRIBUIÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES A distribuição das unidades curriculares ao longo dos 4 semestres do Ciclo Básico Comum encontra-se abaixo: 9 10 - SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO ALUNO O sistema de avaliação do Ciclo Básico Comum aos Cursos Superiores de Tecnologias segue o disposto na Resolução nº1 aprovada no Conselho de Graduação de 22.02.2007 quanto aos critérios de promoção e aprovação, que levam em conta uma freqüência mínima e seu aproveitamento escolar, por meio de um conceito final. A frequência mínima é contabilizada em relação ao total do número de horas da unidade curricular em questão e seu aproveitamento escolar se dá por meio de um conceito final atribuído por nota de zero (0,0) a dez (10,0) computados até a primeira casa decimal. Os critérios para obtenção do conceito final e a freqüência mínima necessários para a aprovação são definidos de acordo com a modalidade de unidade curricular. Para aprovação nas unidades curriculares fixas ministradas sob a forma de disciplinas isoladas, a freqüência mínima exigida é de 75% (setenta e cinco por cento). O estudante que, tendo a frequência mínima exigida (75%), obtiver uma nota na unidade curricular igual ou maior que sete (7.0) será aprovado sem exame. Ficará sujeito ao Exame aquele que, tendo a frequência mínima exigida (75%), obtiver uma nota inferior a sete (7,0). O conceito final será dado pela média da nota na unidade curricular e a nota obtida no exame. Será considerado aprovado o aluno que obtiver o conceito final igual ou maior que cinco (5.0) e reprovado o aluno que não tiver a freqüência mínima exigida (75%) ou obtiver conceito final inferior a cinco (5.0). No Ciclo Básico Comum, a unidade curricular de Fundamentos de Matemática e Estatística constitui pré-requisito para a matrícula do aluno em Cálculo I que por sua vez constitui pré-requisito para a matrícula do aluno na unidade curricular de Cálculo II. O mesmo ocorre com relação às unidades curriculares de Química, ou seja, Química Geral I constitui pré-requisito para a matrícula do aluno na unidade curricular de Química Geral II. A regra se repete para as unidades curriculares de Física Básica, onde Física Básica I (Mecânica) constitui pré-requisito para a matrícula do aluno nas unidades curriculares de Física subseqüentes (Física Básica II 11 e III) e Física Básica II (Termodinâmica e Eletromagnetismo) constitui pré-requisito para a matrícula do aluno na unidade curricular de Física Básica III (Óptica e Física Moderna). No caso das unidades curriculares práticas, Física Prática I constitui prérequisito para Física Prática II, não sendo aconselhada a matrícula nas unidades curriculares práticas sem as respectivas matrículas (ou cursos) em Física Básica I e II teóricas. O aluno que estiver reprovado numa ou mais disciplinas constituída PréRequisito para outra deve matricular-se novamente na(s) disciplina(s) em questão, freqüentá-la(s) regularmente, submetendo-se a todas as avaliações inerentes a ela(s). Nos Cursos de Tecnologias em Saúde da UNIFESP a progressão para o Ciclo Específico Profissionalizante somente se dará após a conclusão do Ciclo Básico Comum. Sendo assim, o aluno que estiver reprovado em uma ou mais disciplinas desse Ciclo deve matricular-se novamente na(s) disciplina(s) faltante(s) e freqüentá-la(s) regularmente. - EMENTAS Unidade Curricular: Administração e Gestão de Pessoas – Fundamentos de Gestão em Saúde Ementa: Teorias da Administração e sua aplicação em consultórios, Recursos humanos. Matemática financeira. Gerenciamento de recursos. Marketing, Informática corporativa. Planejamento operacional, gestão de pessoas e conflitos. Bibliografia Básica: - Scarpi, MJ. Administração em Saúde. 1ª Ed., Ed DOC, 2010. - Vecina Neto, Gonzalo & Malik, AM. Gestão em Saúde. 1ª Ed., Editora Guanabara, 2011. - Finamor, ALN; Alves, CSC; Souto, SO & Souza, VL. Gestão de Pessoas em Saúde. 1ª Ed., FGV Editora, 2005. Unidade Curricular: Anatomia Ementa: A disciplina tem como meta fundamental o reconhecimento das estruturas anatômicas e a contextualização de suas relações topográficas para permitir a aplicação clínica da anatomia macroscópica na atuação profissional. Bibliografia Básica - Netter FH. Atlas de Anatomia Humana. 4ª Ed., Elsevier Saunders, 2008. - Putz R, Pabst R (eds). Sobotta: Atlas de Anatomia Humana. 22ª Ed., Editora Guanabara Koogan, 2006. - Tank PW, Gest TR. Atlas de Anatomia Humana. 1ª. Ed., Artmed, 2009. 12 Unidade Curricular: Avaliação de Tecnologias em Saúde Ementa: A avaliação tecnológica em saúde sintetiza as evidências científicas disponíveis e as implicações de uma dada tecnologia em estudo. Definição dos conceitos de segurança, eficácia, efetividade, custos, custo-efetividade, equidade e incerteza e suas implicações na avaliação das alternativas de tratamento/ tecnológicas de um dado problema de saúde. Processo de avaliação tecnológica em saúde e a sua legislação no Brasil. Bibliografia Básica: - International Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research (ISPOR). Custos e saúde, qualidade e desfechos: livro de termos da ISPOR. SP: ISPOR, 2009. - Rascati, KL. Introdução à Farmacoeconomia. 1ª Ed., ARTMED, 2009. - Nita, ME. Avaliação de Tecnologias em Saúde - Evidência clínica, análise econômica e análise de decisão. 1ª Ed., Artmed, 2010. Unidade Curricular: Bioética Ementa: A disciplina de Bioética para os cursos superiores de tecnologia em saúde tem por finalidade contribuir com o processo de conscientização crítica dos(as) graduandos(as), por meio da reflexão dos fenômenos que emergem na área da Bioética. O grande avanço da Biotecnologia e a falência de algumas instituições colocam atualmente o homem frente a grandes dilemas éticos. No curso, se propõe trabalhar com esses grandes conflitos ampliando a capacidade de nossos alunos de refletir e se posicionar sobre eles. Bibliografia Básica: - Schramm, FR; Palácios, M & Rego, S. Bioética: Riscos e Proteção. UFRJ Editora, 2006. - Segre, M. Questão Ética e a Saúde Humana. Atheneu Editora, 2006. - Pessini, L & Barchifontaine CP. Problemas Atuais de Bioética. Edições Loyola, 2002. - Garrafa, V. & Pessini, L. Bioética: Poder e Injustiça. Edições Loyola, 2003. - Beauchamp, TL & Childress, J. Princípios de Ética Biomédica. Edições Loyola, 2003. Unidade Curricular: Biofísica Ementa: A química da célula. Bioenergética. Energética da hidratação de solutos polares e apolares. Membranas biológicas: estrutura e função. Transporte através das membranas. Bioeletrogênese. Canais iônicos e Excitabilidade celular. Interação da radiação com a matéria. Aplicações das radiações na pesquisa e na medicina. Bibliografia Básica: - Boron WF & Boulpaep EL. Medical Physiology, A celular and Molecular Approach. 2ª Ed., Elsevier, 2009. - Aires MM. Fisiologia. 3ª Ed. Guanabara- Koogan, 2008. - Atkins P & De Paula J. Físico-Química. Vols. 1 e 2. 8ª Ed., LTC, 2008. - Curi R &, Procopio J. Fisiologia Básica. 1ª Ed., Guanabara Koogan, 2009. - Cooper, GM & Hausman RE. The cell a molecular approach. 4ª Ed., ASM Press, 2007. - Alberts, B ; Bray,D; Lewis, J; Raff, M; Roberts, K & Watson, JD. Biologia Molecular da célula. 5ª Ed., Artes Médicas, 2009. 13 Unidade Curricular: Biologia do Desenvolvimento Ementa: Estudo dos eventos morfológicos e dos processos genético-moleculares principais, observados na gametogênese bem como na fertilização e na formação dos sistemas e aparelhos orgânicos do embrião humano normal. Bibliografia Básica: - Moore, K L & Persaud, TVN. Embriologia Clínica. Tradução da 8ª Ed., Elsevier, 2008. - Sadler, TW. Langman Embriologia Médica. 11ª Ed., Guanabara Koogan, 2010. - Schoenwolf, GC et al. Larsen Embriologia Human. 4ª Ed., Elsevier, 2009. Unidade Curricular: Bioquímica Ementa: Mecanismo de controle do funcionamento inter-relacionado dos diversos caminhos metabólicos envolvendo proteínas, glicídeos e lipídeos (macronutrientes). Água, sais, vitaminas e coenzimas (micronutrientes). Produção de energia: ATP e radicais livres. Neurotransmissores e receptores neurais. Ácidos nucléicos: estrutura e metabolismo, funções inerentes à replicação, transcrição e tradução. Aplicabilidade dos animais transgênicos. Bibliografia Básica: - Marzzoco, A & Torres, BB. Bioquímica Básica. 3ª Ed., Guanabara Koogan, 2007. - Campbell MK. Bioquímica. 3ª Ed., Artes Médicas, 2000. - Voet JG et al. Fundamentos de Bioquímica. 2ª Ed., Artmed, 2008. Unidade Curricular: Cálculo I Ementa: Funções de uma variável real a valores reais. Limites e continuidade. Diferenciabilidade e regras de derivação. Estudo da variação das funções. Pontos críticos, máximos e mínimos. Primitivas, integrais de Riemann e o Teorema Fundamental do Cálculo. Técnicas de integração. Aplicações da integral ao cálculo de áreas e volumes. Bibliografia Básica: - Stewart, J. Cálculo, Volume 1. 6ª Ed., Editora Cengage Learning, 2010. - Guidorizzi, HL. Um Curso de Cálculo, Volume 1, 5ª Ed., Editora LTC, 2001. - Flemming, DM & Gonçalves, M B. Cálculo A. 6ª Ed., Editora Pearson-Prentice Hall, 2007. 14 Unidade Curricular: Cálculo II Ementa: Funções de várias variáveis reais a valores reais e a valores vetoriais. Limites e continuidade. Derivadas parciais e diferenciabilidade. Curvas parametrizadas e vetor tangente. Campos Vetoriais e Escalares e Vetor Gradiente. Pontos críticos, máximos e mínimos. Integrais duplas e triplas. Séries e séries de Fourier. Introdução à análise harmônica. Bibliografia Básica: - Stewart, J. Cálculo, Volume 2, 6ª Ed., Editora Cengage Learning, 2010. - Guidorizzi, HL. Um Curso de Cálculo, Volume 2., 5ª Ed., Editora LTC, 2001. - Flemming, DM & Gonçalves, M B. Cálculo B. 6ª Ed., Editora Pearson-Prentice Hall, 2007. Unidade Curricular: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas à Saúde Ementa: A disciplina tem por finalidade contribuir com o aprendizado crítico dos graduandos, por meio da reflexão dos fenômenos que emergem no tecido social, bem como da transversalidade das categorias classe, geração, gênero e raça/ etnia, entre os diferentes campos da Saúde e das Ciências Sociais. Aborda questões relativas aos aspectos simbólicos e imaginários da diversidade e identidade humanas; à ciência e o poder; à cidadania e a inclusão/ exclusão social; ao discurso competente e ideologia; à saúde-doença-cuidado e suas interpretações culturais e sociais. As temáticas realçam enfoques e abordagens abrangentes que darão base para a compreensão do ser humano contemporâneo em sua diversidade histórica, sócio-cultural e política. A disciplina pretende estabelecer o diálogo entre as ciências da Saúde e Sociais, resgatando pensadores clássicos e refletindo sobre a produção do conhecimento contemporâneo, suas tendências e objetos. Bibliografia Básica: - Barata, RB. Como e por que as desigualdades sociais fazem mal à Saúde. Editora Fiocruz, 2009. - Foucault, M. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. 12ª Ed., Editora Vozes, 1995. - Minayo, MC de S. Violência e Saúde. Editora Fiocruz, 2009. Unidade Curricular: Direito do Trabalho Ementa: O objeto desta disciplina é a de fornecer ao aluno capacidade de cooperar na organização do setor de Contabilidade e Recursos Humanos (RH) em unidade de saúde e compreensão dos limites do direito profissional e legislação pertinente. Bibliografia Básica: - Mamade, G. Manual de Direito Empresarial, 2ª Ed., Editora Atlas, 2006. - Manus, PPT. Direito do Trabalho, 13ª Ed., Editora Atlas, 2011. - Martins, SP. Instituições de Direito Público e Privado, 11ª Ed., Editora, Atlas, 2011. - Pinheiro, PP. Direito Digital. 4ª Ed., Editora Saraiva, 2010. 15 Unidade Curricular: Empreendedorismo Ementa: O objeto desta disciplina é a atividade empreendedora. O aluno deve experimentar a identificação de oportunidades de negócio e a elaboração de planos de negócios, além de estudar as características do empreendedor, bem como as atividades inerentes ao empreendedorismo, tais como negociação, marketing e estudos de viabilidade. Compreender a importância da propriedade intelectual e o processo de inovação. Bibliografia Básica: - Macedo, M. & Barbosa, AL. Patentes, pesquisa & desenvolvimento: um manual de propriedade intelectual. Editora Fiocruz, 2000. - Dolabela, F. O segredo de Luísa. 1ª Ed., Editora Sextante, 2008. - Chiavenato, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. Empreendedorismo e viabilização de novas empresas. Um guia compreensivo para iniciar e tocar seu próprio negócio. Editora Saraiva, 2004. - Degen, R. O empreendedor: empreender como opção de carreira. 1ª Ed., Prentice Hall Brasil, 2009. - Dornelas, JC. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Editora Campus, 2001. Unidade Curricular: Farmacologia Ementa: Visa o ensino das bases farmacológicas da terapêutica. O conteúdo programático abrange temas de farmacologia geral (vias de administração, absorção, distribuição, metabolização, eliminação, mecanismo de ação de fármacos) e farmacologia dos sistemas fisiológicos. Bibliografia Básica: - Katzung, BG. Farmacologia Básica e Clínica. 10a Ed., Editora Guanabara-Koogan, 2010. - Rang, HP; Dale, MM; Ritter, JM & Moore, PK. Farmacologia. 6ª Ed., Elsevier Editora Ltda, 2007. - Craig, CR & Stitzel, RE. Farmacologia Moderna com Aplicação Clínica. 6a Ed., Editora Guanabara-Koogan, 2005. Unidade Curricular: Física Básica I (Mecânica) Ementa: Referenciais inerciais e não inerciais. Forças como manifestação de interações físicas. Leis de Newton e aplicações. Teorema trabalho-energia e os conceitos de energia cinética e potencial de um sistema mecânico. Conservação de energia mecânica e conservação da energia total de um sistema. Choques e conservação do momento linear de um sistema de partículas. Rotações e conservação do momento angular. Oscilações e movimento harmônico. Bibliografia Básica: - Tippler, PA & Mosca, G. Física. Vols. 1 e 2. 5ª Ed., LTC Editora, 2005. - Serway, RA & Jewett Jr., JW. Princípios de Física. Vol. 1 - tradução da 3ª Ed, Editora Cengage, 2005. - Cutnell, JD & Johnson, KW. Física, Vols. 1 e 2, 6ª Ed., LTC, 2006. 16 Unidade Curricular: Física Básica II (Termodinâmica e Eletromagnetismo) Ementa: Temperatura. Calor. Primeira e segunda leis da termodinâmica. Máquinas térmicas e entropia. Carga e campo elétrico. Força Elétrica. Lei de Gauss. Energia Eletrostática. Capacitores. Dielétricos. Corrente Elétrica. Campo Magnético. Lei de Ampère. Indução magnética. Bibliografia Básica: - Tippler, PA & Mosca, G. Física. Vols. 1 e 2. 5ª Ed., LTC Editora, 2005. - Serway, RA & Jewett Jr., JW. Princípios de Física. Vols. 2 e 3 - tradução da 3ª Ed., Editora Cengage, 2005. - Cutnell, JD & Johnson, KW. Física, Vols. 1 e 2. 6ª Ed., LTC, 2006. Unidade Curricular: Física Básica III (Ótica e Física Moderna) Ementa: Ondas eletromagnéticas. Reflexão e refração. Interferência e difração. Imagens e Instrumentos óticos. Introdução à física moderna: dualidade partícula-onda. Estrutura do átomo. Introdução à física nuclear e radioatividade. Estrutura da matéria: moléculas e sólidos. Bibliografia Básica: - Tippler, PA & Mosca, G. Física. Vols. 1 e 2. 5ª Ed., LTC Editora, 2005. - Serway, RA & Jewett Jr., JW. Princípios de Física. Vol. 4 - tradução da 3ª Ed, Editora Cengage, 2005. - Cutnell, JD & Johnson, KW. Física, Vols. 1 e 2. 6ª Ed., LTC, 2006. Unidade Curricular: Física Experimental I Ementa: Sistema de Medidas. Princípios Fundamentais da Mecânica. Trabalho e Energia. Conservação do Momento Linear e Angular. Momento e Colisões. Ótica geométrica, Contadores Digitais, Fontes de Tensão, Lazer. Bibliografia Básica: - Pires, SR. Apostilas e Roteiros de Física Experimental I. São Paulo, 2009. - Vuolo, JH. Fundamentos da Teoria de Erros. 2ª Ed., Editora Edgard Blücher, 1996. - Santoro, A. & Mahon, JR. Estimativas e Erros em Experimentos de Física. 1ª Ed., Editora EDUERJ, 2005. Unidade Curricular: Física Experimental II Ementa: Multímetros. Osciloscópio. Fontes de tensão. Capacitores. Indutores. Resistores. Campo Elétrico. Campo Magnético. Diferença de potencial. Interferência da luz. Raios X e difração. Bibliografia Básica: - Freitas, MB. Apostilas e Roteiros de Física Experimental II. São Paulo, 2009. - Vuolo, JH. Fundamentos da Teoria de Erros. 2ª Ed., Editora Edgard Blücher, 1996. - Santoro, A. & Mahon, JR. Estimativas e Erros em Experimentos de Física. 1ª Ed., Editora EDUERJ, 2005. 17 Unidade Curricular: Fisiologia Ementa: Sistemas Nervoso, Cardiovascular, Respiratório, Renal, Digestivo e Endócrino. Bibliografia Básica: - Stanton, BA & Koeppen, BM. Berne & Levy Fisiologia. 6ª Ed., Elsevier, 2009. - Guyton, AC & Hall, JE. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª Ed., Elsevier, 2006. - Kandel, ER; Schwartz, JH & Jessel, TM. Princípios da Neurociência. 1ª Ed., Editora Manole, 2003. Unidade Curricular: Fundamentos de Matemática e Estatística Ementa: Conjuntos e funções. Conjuntos numéricos. Funções de primeiro e segundo grau. Funções exponenciais e logarítmicas. Funções trigonométricas. Coordenadas cartesianas e gráficos de funções. Amostragem e apresentação de dados. Medidas de tendência e dispersão. Regressão Linear. Probabilidades e Distribuições. Testes de Hipótese e intervalos de confiança. Bibliografia Básica: - Medeiros, VZ. Pré-cálculo. 2ª Ed., Editora Cengage Learning, 2009. - Vieira, S. Indrodução à Bioestatística. 4ª Ed., Editora Elsevier, 2008. - Iezzi, G. Fundamentos de Matemática Elementar, Vols 1,2,3. 9ª Edição, Editora Atual, 2004. Unidade Curricular: Fundamentos de Saúde Pública Ementa: História da Política de Saúde no Brasil do início do século XX, princípios de diretrizes do SUS e legislação sanitária. Bibliografia Básica: - Cecílio LCO. As necessidades de saúde como conceito estruturante na luta pela integralidade e eqüidade na atenção em saúde. In: Pinheiro R e Mattos RA (org.) Os sentidos da integralidade. 4ª Ed., IMS/UERJ/CEPESC/ABRASCO. 2006, pp.113-125. - Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (CONASS)/Ministério da Saúde – Vigilância em Saúde. CONASS, 2007, 13-26p. - Ministério da Saúde. SUS (Re) descobrindo o SUS que temos para construirmos o SUS que queremos. Série D. Reuniões e Conferencias. 2007, 23-61p. - Paim JS. O que é o SUS. Editora Fiocruz, 2009. Unidade Curricular: Genética Ementa: As bases de transmissão hereditária, seus padrões de herança, mecanismos citogenéticos e moleculares e perspectivas futuras para o desenvolvimento da genética. Bibliografia Básica: - Nussbaum, Rl; Huntington, F & McInnes, RR. Thompson & Thompson Genética Médica. 7a Ed., Editora Elsevier, 2008. - Jorde, LB; Bamshard, MJ; White, RL & Carey, J. Genética Médica. 3a Ed., Editora Elsevier, 2004. - Strachan, T & Read, AP. Genética Molecular Humana. 2ª Ed., Editora Artmed, 2002. 18 Unidade Curricular: Gestão da Manutenção Ementa: O objeto desta disciplina é a fornecer ao aluno capacidade de organizar e implementar um sistema de gestão da manutenção de aparelhos eletromédicos compreendendo os princípios físicos e tecnológicos necessários. Elaborando processos, procedimentos e rotinas de manutenção preventiva e corretiva básicas e coordenar a terceirização da manutenção. Elaborar controle de estoque de peças x manutenção. Organizar ordem de serviço e histórico de manutenção, avaliar o ciclo de vida de determinada tecnologia e utilizar ferramentas de informática. Bibliografia Básica: - Henringer, CHT; Moll, JR; Santos Junior, J & Ferreli, A. Gestão de Manutenção em Serviços de Saúde. 1ª Ed., Editira Edgard Blucher, 2010. - Leão, ERS; Rodrigues, CP & Alvarenga, DC. Qualidade em Saúde e Indicadores como Ferramenta de Gestão. 1ª Ed., Editora Yendis, 2008. - Branco Filho, G. Custos em Manutenção. 1ª Ed., Editora Ciência Moderna, 2008. Unidade Curricular: Histologia e Biologia Estrutural Ementa: O conteúdo é apresentado a partir do simples para o complexo; evoluindo da célula para os tipos básicos de tecido e então para a estrutura dos órgãos e dos vários sistemas. Dois aspectos constituem preocupação constante das aulas: a) a relação estrutura-função através da qual o estudante compreende que um órgão é organizado para desempenhar determinadas funções fisiológicas e assim tem a suas peculiaridades histológicas; b) o papel que os diferentes sistemas desempenham para a manutenção da vida. Além disso, no decorrer do curso, os alunos são familiarizados com imagens e vocabulários próprios do assunto. Os seguintes assuntos serão abordados: células e organelas; os tecidos: epitelial, conjuntivo e suas variedades, muscular e nervoso, os sistemas circulatório, digestório e respiratório. Bibliografia Básica: - Junqueira, L.C. & Carneiro, J. Biologia Celular e Molecular. 8ª Ed., Guanabara Koogan, 2005. - Junqueira, L.C. & Carneiro, J. Histologia Básica – Texto e Atlas. 11ª Ed., Guanabara Koogan, 2008. - Gartner, LP & Hiatt, JL. Tratado de Histologia. 3ª Ed., Elsevier, 2007. Unidade Curricular: História da Ciência e da Tecnologia Ementa: História da tecnologia; Momento histórico do desenvolvimento de tecnologias, Impacto social e cultural da tecnologia, Independência econômica e humana decorrente da tecnologia. Independência e sustentabilidade social. Bibliografia Básica: - Vargas. M. História da Técnica e da Tecnologia no Brasil. 1ª Ed. Editora UNESP, 1995. - Domingues, D. Arte, Ciência e Tecnologia: Passado, Presente e Desafios. 1ª Ed. Editora UNESP, 2009. - Motoyama, S. Tecnologia e Industrialização no Brasil: Uma Perspectiva Histórica. 1ª Ed. Editora UNESP, 1994. 19 Unidade Curricular: Imageologia Aplicada à Saúde Ementa: Fundamentos da informática e formação da imagem digital. Sistemas de armazenamento e prontuário eletrônico do paciente. Projetos específicos da tecnologia oftálmica envolvendo imagens digitais. Bibliografia Básica: - Gonzalez, RC. & Woods, RE. Processamento Digital de Imagens. 3ª Ed., Longman do Brasil, 2010. - Oliveira, FA & Mourão AP, Fundamentos de Radiologia e Imagem. Difusão Editora, 2009. - Brasil, LM. Informática em Saúde. Editora Eduel, 2008. Unidade Curricular: Informática Aplicada à Saúde Ementa: Como disciplina científica, a informática em saúde, auxiliará o aluno na formação competente, oferecendo recursos para uso e manuseio de recursos da tecnologia da informação e informática aplicadas em saúde. Assim, a disciplina será desenvolvida de acordo com os fundamentos da área de conhecimento, integrando a ciência da computação, a ciência da informação e da saúde na identificação, coleta, processamento e gerenciamento de dados e informações. O conteúdo proporcionará ferramentas básicas para possibilitar a formação de um profissional com conhecimento, habilidades e atitudes que permitam desempenho adequado das atividades próprias de sua área, capacitando para obtenção de habilidades para a autoaprendizagem. Bibliografia Básica: - Brasil, Lourdes Mattos. Informática em Saúde. Editora Eduel, 2008. - Ramez, E & Navathe, SB. Sistemas de Bancos de Dados, 6ª Ed., Editora Pearson, 2011. - Shortliffe, EH & Cimino, JD. Biomedical Informatics: computer applications in health care & biomedicine. 1ª Ed., Editora Springer Verlag, 2006. 20 Unidade Curricular: Metodologia Científica Ementa: Apresentar os conceitos de saúde baseada em evidências e a aplicabilidade na prática clínica diária. Discutir como transformar a queixa do paciente em pergunta estruturada para busca das evidências na literatura. Discutir os conhecimentos e habilidades necessárias para a realização da avaliação crítica dos tipos de pesquisas clínicas mais freqüentes. Apresentar estratégias de buscas sistematizadas e metodologicamente acuradas para a seleção das melhores evidências científicas nas diversas bases de dados da área de saúde: Medline, Lilacs e Cochrane Database. Apresentar os níveis de evidências, vantagens e desvantagens dos diversos tipos de estudos observacionais e experimentais. Apresentar a estrutura, métodos e discutir vantagens e desvantagens dos principais tipos de estudos clínicos. Apresentar os aspectos essenciais de um ensaio clínico randomizado e da revisão sistemática bem como discutir as principais etapas da condução destes estudos. Apresentar métodos de pesquisa das melhores evidências para o aprimoramento do tratamento em clínica médica. Desenvolver um projeto de pesquisa clínica desde a pergunta até o cálculo dos custos e aferição de sua viabilidade. Bibliografia Básica: - David L. Sackett et al. Medicina Baseada em Evidências: Prática e Ensino. 3ª Ed., Artmed, 2003. - Atallah, NA & Castro AA. Revisão Sistemática e Metanálises, em: Evidências para melhores decisões clínicas. Lemos Editorial, 1998. - Fletcher, R & Fletcher, S. Epidemiologia Clínica: Elementos Essenciais. 4ª Ed., Artmed, 2006. Unidade Curricular: Microbiologia, Micologia, Parasitologia e Imunologia Ementa: Introdução ao sistema imune humano. Imunidades inata, humoral e celular. Hipersensibilidade. Doença autoimune. Técnicas de imunodiagnóstico. Características gerais e classificação de bactérias, fungos, vírus, protozoários e helmintos de importância médica humana. Doenças causadas por bactérias, fungos, vírus, protozoários e helmintos. Vias de disseminação e controle dos microorganismos. Bibliografia Básica: - Alterthum, F & Trabulsi, LR. Microbiologia. 5ª Ed., Editora Atheneu, 2008. - Levinson, W. & Jawetz, E. Microbiologia médica e imunologia. 10ª Ed. Artmed. 2010. - Santos, NOS; Wigg, MD & Romanos, MTV. Introdução à Virologia Humana. 2a Ed., Editora Guanabara Koogan, 2008. 21 Unidade Curricular: Observação da Prática Tecnológica I Ementa: Observação e análise da prática tecnológica nos diferentes níveis de complexidade dos serviços públicos de saúde. Relação paciente-tecnólogo. Condições socioeconômicas da população e saúde. Uso da tecnologia médica e as tecnologias disponíveis no mercado. Acesso aos serviços de saúde. Trabalho em equipe multidisciplinar. Bibliografia Básica: - Simone Portella Teixeira de Mello. Tecnólogo: competências e mercado de trabalho. 2009. 1 edição. Editora e Gráfica da UFPel. -Drane, James; Pessini, Leo. Bioética, Medicina e Tecnologia - Desafios Éticos na Fronteira do Conhecimento Humano. 2005. 1 edição. Editora Loyola. - Ana Cristina de Souza mandarino &Estélio Gomberg. Leituras de Novas Tecnologias e Saúde. 2009. 1 edição. EDUFBA. - Pinto, Alvaro Vieira. O Conceito de Tecnologia - Volumes 1 e 2. 2005. 1 edição. Contraponto Editora Unidade Curricular: Observação da Prática Tecnológica II Ementa: Análise da prática tecnológica nos diferentes níveis de complexidade dos serviços privados de saúde. Relação paciente-tecnólogo e trabalho em equipe multidisciplinar. Condições socioeconômicas da população e saúde. Uso da tecnologia médica e as tecnologias disponíveis no mercado. Bibliografia Básica: - Malagón-Londoño; Gálan Morera; Pontón Laverde. Administração Hospitalar – 3ª edição. 2009. Editorial Medica Panamericana. Editora Guanabara. - Rocha Neto, Ivan; Albuquerque, Lynaldo Cavalcanti. Ciência, Tecnologia e Regionalização. 1ª Edição. 2005.Editora Gramond - Uriel Zanon. Qualidade da Assistência Médico-Hospitalar: conceito, avaliação e discussão dos Indicadores de Qualidade. 1ª edição. 2006. Editora Guanabara-Koogan. - Stewart C. Bushong. Ciência Radiológica para Tecnólogos. 9ª edição. 2010. Editora Elsevier. Unidade Curricular: Pesquisa Clínica Ementa: Evolução histórica da pesquisa clinica no Brasil e no mundo. Definição dos conceitos que norteiam a pesquisa clinica no âmbito da promoção da saúde, prevenção, diagnóstico tratamento e reabilitação de doenças. Variáveis que influenciam no desenvolvimento da pesquisa clínica com ênfase na legislação, boas práticas clínicas e os principais atores envolvidos no processo de pesquisa clínica. Bibliografia Básica: - Lousana, G. Pesquisa Clinica no Brasil. Editora Revinter, 2002. - Lousana, G. Boas Práticas nos centros de pesquisa. Editora Revinter, 2005. - De Freitas Lopes, E. & Rosa, EM. Pesquisa Clínica - Uma Abordagem Prática. Editora Icone, 2011. 22 Unidade Curricular: Psicologia e Relacionamento Humano Ementa: O curso de Psicologia geral e do desenvolvimento humano visa capacitar o aluno na compreensão dos aspectos psicológicos, bem como, integrá-los em sua prática clínica. Bibliografia Básica: - Kübler-Ross, E. in: Papalia,D.E., Olds,S.W. e Feldman,R.D., Desenvolvimento Humano, Porto Alegre: Artmed Editoras S.A., 2006. p.664. - Kübler-Ross, E. Sobre a Morte e o Morrer. Editora Martins Fontes, 1998. - DeMarco, M.A., A face humana da medicina: do modelo biomédico ao modelo biopsicossocial, São Paulo, Caso do Psicólogo, 2003. - Pitta A. Hospital: dor e morte como ofício. Editora Hucitec, 1991. Unidade Curricular: Química Geral I Ementa: Segurança em laboratório. Estrutura da Matéria. Ligações Químicas. Estados físicos da matéria e Forças Intermoleculares. A linguagem química: símbolos, fórmulas e equações. Estequiometria. Soluções: propriedades e reações em solução. Equilíbrio Químico. Termoquímica. Termodinâmica. Comparação entre propriedades termodinâmicas e cinéticas. Bibliografia Básica: - Atkins, P & Jones, L. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente, 3ª Ed. Editora Bookman, 2006. - Chang, R. Química Geral, 4ª Ed., Mc Graw Hill, 2007. - Brown, TL; LeMay, HE & Bursten, BE. Química: a Ciência Central. 9ª Ed., Pearson Prentice Hall, 2005. Unidade Curricular: Química Geral II Ementa: Segurança em laboratório. Equilíbrio Ácido-base. Química Nuclear. Eletroquímica e corrosão. Principais classes de compostos orgânicos: propriedades e reatividade. Hidrocarbonetos: alcanos, alcenos, alcinos e aromáticos. Álcoois e Éteres. Aldeídos e cetonas. Ácidos carboxílicos e seus derivados (amidas e ésteres). Aminas. Bibliografia Básica: - McMurry, J. Química Orgânica – Combo. 1ª Ed., Editora Thomson Pioneira, 2004. - Bruice, PY. Química Orgânica. Vols. 1 e 2. 4ª Ed., Pearson Prentice Hall, 2006. - Barbosa, LC A. Introdução à Química Orgânica. 2ª Ed., Pearson Prentice Hall, 2011. 23 Unidade Curricular: Saúde Ocupacional e Biossegurança Ementa: Noções básicas sobre os principais riscos ocupacionais e infecções relacionadas à assistência à saúde. Bibliografia Básica: - Fernandes, AT; Fernandes, MOV & Ribeiro Filho, N. Infecção Hospitalar e suas Interfaces na Área da Saúde. Ed. Atheneu, 2000. - Segurança e medicina do trabalho. Equipe RT, 7ª edição, Editora Saraiva, 2011. - Ribeiro, FSN et al. Vigilância do Câncer Relacionado ao Trabalho e ao Ambiente. Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Rio de Janeiro - 2006 (disponível no site do INCA). 3.2. CORPO SOCIAL DO CICLO BÁSICO COMUM Devido à característica multidisciplinar do Ciclo Básico Comum não existe um corpo social fixo. As unidades curriculares são ministradas pelo corpo docente dos Departamentos/Disciplinas da Escola Paulista de Medicina e da Escola Paulista de Enfermagem da UNIFESP, contando ainda com a colaboração de técnicos administrativos da Instituição e espertos externos à Instituição, que atuam principalmente nas unidades curriculares da área de humanas. 3.3. INSTALAÇÕES FÍSICAS O Ciclo Básico Comum utiliza toda a infra-estrutura comum de anfiteatros, laboratórios e bibliotecas do Campus São Paulo – Unidade Vila Clementino da UNIFESP. Conta ainda com um laboratório próprio, onde são desenvolvidas as atividades práticas das unidades curriculares de Física Experimental I e II. 24 CURSO DE TECNOLOGIA OFTÁLMICA 4. APRESENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE TECNOLOGIA OFTÁLMICA O Curso de Tecnologia Oftálmica, oferecido pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) desde 1997, é um curso de graduação - nível superior - e considerado o pioneiro na área tecnológica em Saúde no Brasil. É reconhecido pelo MEC por meio do Decreto nº 82412, publicado no Diário Oficial da União em 17/10/1978 e pela Portaria nº 943, publicada em 18/08/1997. Disponibiliza anualmente 17 vagas, sendo 15 pelo sistema universal e 2 pelo sistema de cotas para negros, pardos e indígenas, com duração de 4 anos e suas atividades ocorrem em tempo matutino. Tem como filosofia a formação de profissionais aptos a colaborar com a Oftalmologia nos cuidados da saúde ocular, desempenhando funções de avaliação, pesquisa e prevenção de problemas oculares, por meio de tecnologia cada vez mais avançada, bem como a assistência à população e ao fomento de produção de novos conhecimentos científico-tecnológicos, de forma integrada e multidisciplinar. Nesse sentido, oferece educação para o trabalho aliando uma base teórica sólida e abrangente a uma formação profissional específica de alta qualidade. Este curso substituiu o Curso de Ortóptica, oferecido pela universidade desde 1962, que visava à formação do Ortoptista, profissional habilitado à detecção, identificação, diagnóstico, tratamento e reabilitação de distúrbios funcionais da Visão Mono e Binocular. Em 1988, devido à expansão do campo de atuação deste profissional, que exigia formação complementar em Instrumentação Cirúrgica Oftalmológica, adaptação de Lente de Contato e realização de exames como Biometria, Perimetria e Ultrassonografia ocular para atender às novas demandas do mercado, o Curso de Ortóptica teve o seu currículo modificado, a carga horária e áreas de abrangência ampliadas e passou a formar, além do Ortoptista, o Tecnólogo Oftálmico, no então denominado Curso de Ortóptica e Tecnologia Oftálmica. A partir de 1997, ocorreu uma nova reestruturação curricular, devido à extinção das atividades do Setor de Ortóptica da UNIFESP, com a manutenção do 25 ensino dos procedimentos já citados e aumento na carga horária de outras disciplinas, com o objetivo de ampliar as áreas de atuação exigidas pelo mercado, principalmente àquelas relacionadas à realização de exames diagnósticos complementares. Assim, o curso passou a ter oficialmente a denominação de Tecnologia Oftálmica e a formar somente profissionais desta área, tendo a 1 a turma colada grau em 1999. Desde a sua instalação, o Curso de Tecnologia Oftálmica tem sido submetido a várias reformulações, visando sua adequação às constantes e rápidas mudanças no crescente desenvolvimento tecnológico da área oftalmológica, com a criação de novas Disciplinas, como as de Administração em Consultório Oftalmológico, Seminários Gerais de Atualização Tecnológica e Bioengenharia Ocular. O tecnólogo oftálmico hoje atua em diversas áreas: Administração, Pesquisa Clínica e Experimental, Laboratório de Doenças Externas Oculares, Eletrofisiologia, Ultrassonografia, Exames subsidiários em Glaucoma, Retina, Cirurgia Refrativa, Edição e Obtenção de Imagens e Vídeos, Instrumentação Cirúrgica Oftalmológica, Assessoria em Centro Cirúrgico, Banco de Olhos, criação e aperfeiçoamento de aparelhos e tecnologias oftalmológicas, inclusive com registro de patentes. Em 2008, com a implantação do curso de Tecnologias em Saúde na UNIFESP e a introdução da Tecnologia Radiológica houve uma nova reformulação do currículo da Tecnologia Oftálmica e a Universidade implantou o modelo de ingresso único para a Graduação Tecnológica. Após cursar o ciclo básico de dois anos, o aluno faz a escolha de uma dentre as áreas oferecidas: Oftálmica e Radiológica, desde o início (2008) e Informática em Saúde a partir de 2010. Esta sistemática permite que o ingressante faça uma escolha mais fundamentada da área específica, após dois anos de amadurecimento e convivência na universidade. O ciclo básico, ministrado a todos os ingressantes, abrange disciplinas das três grandes áreas do conhecimento, com um núcleo de ciências biológicas (anatomia, histologia, genética, biologia do desenvolvimento, fisiologia, bioquímica, biofísica, farmacologia e microbiologia), núcleo de ciências exatas (física, química, cálculo, informática e imagem aplicada à saúde, bioestatística e tecnologia baseada em evidências) e núcleo de ciências humanas (psicologia, sociologia, inglês e português, administração em saúde, gestão em saúde, pesquisa clínica e saúde 26 ocupacional e biossegurança). Há ainda um módulo de observação da prática tecnológica, aproximando o aluno da vivência diária das habilitações em tecnologia oferecidas pela Unifesp. Os dois anos seguintes são dedicados à formação específica, realizada nos Departamentos próprios da UNIFESP e no Hospital São Paulo, de acordo com a área escolhida. No último semestre do 4º ano, há um estágio obrigatório, no qual o aluno desenvolve um trabalho de Produção Intelectual individual, em uma especialidade de sua escolha em Departamentos da UNIFESP, empresas e hospitais credenciados após aprovação da Comissão do Curso e sob a supervisão de um Orientador na área pretendida. O tecnólogo formado poderá continuar seu desenvolvimento acadêmico ingressando em programas de pós-graduação (senso lato ou estrito). 5. DADOS GERAIS DO CURSO 5.1. Nome do curso: Tecnologia Oftálmica 5.2. Grau: Superior em Tecnologia 5.3. Endereço: Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP, Escola Paulista de Medicina, Campus São Paulo, Rua Botucatu 821, Vila Clementino – São Paulo-SP CEP 04023-062 5.4. O Curso de Tecnologia Oftálmica – Modalidade Tecnológica foi reconhecido pelo MEC por meio do Decreto nº 82412, publicado no Diário Oficial da União em 17/10/1978 e posteriormente pela Portaria nº 943, publicada em 18/08/1997. 5.5. Número de vagas atual: 15 (quinze) pelo sistema universal e 2 (duas) pelo sistema de cotas para o período matutino. 5.6. Regime do Curso: semestral. 5.7. Formas de ingresso: O acesso ao curso de graduação em Tecnologia Oftálmica da UNIFESP é realizado por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e pelo SISU – Sistema de Seleção Unificada do MEC. Conta-se também com a possibilidade de acesso via Transferência Interna e Externa, que se realizam mediante a comprovação documental e provas específicas. Tanto o ENEM e o SISU, quanto os processos de Transferência são anuais e ocorrem no final de cada ano. 27 5.8. Carga Horária total: 3600 horas. 5.9. Tempo de Integralização: 06 anos (matutino) 5.10. Turnos de funcionamento: Matutino. 5.11. Organização do Currículo O currículo do curso está organizado em torno de dois ciclos: Ciclo Básico em comum com os Cursos de Tecnologia em Radiologia e Informática em Saúde por dois anos e mais dois anos de Ciclo Especifico Profissionalizante. O Curso é formado por três eixos composto por unidades curriculares (UC) fixas ou obrigatórias teóricas (Formação Básica e Específica), unidades curriculares (UC) fixas ou obrigatórias práticas (Formação Específica) e estágio supervisionado (trabalho de produção intelectual). Estão dispostas da seguinte forma: - Unidades curriculares fixas teóricas: são as disciplinas pertencentes às áreas básicas de ciências biológicas, exatas e humanas e unidades curriculares específicas do ciclo profissionalizante. Total de horas: 2250. - Unidades curriculares (UC) fixas definidas dentro da modalidade estágio I conforme critérios estabelecidos no artigo 14 do estatuto aprovado no Conselho de Graduação em 22/02/2007. Total de horas: 900. - Unidade Curricular fixa (Trabalho de Produção Intelectual-Modalidade Estágio I Supervisionado): As atividades deste ciclo compreendem um estágio obrigatório e a elaboração de um trabalho de conclusão de Curso de caráter científico (TCC). Para desenvolver o TCC o aluno deverá estar obrigatóriamente inserido em atividades práticas na área escolhida de tal forma que ela traga melhoria para sua formação profissional. Total de horas: 450. 6. JUSTIFICATIVAS DAS NECESSIDADES ACADÊMICO-POLÍTICO-SOCIAIS DA OFERTA DO CURSO 6.1. Contextualização Este curso substituiu o Curso de Ortóptica, oferecido pela universidade desde 1962, que visava à formação do Ortoptista, profissional habilitado à 28 detecção, identificação, diagnóstico, tratamento e reabilitação de distúrbios funcionais da Visão Mono e Binocular. Em 1988, devido à expansão do campo de atuação deste profissional, que exigia formação complementar em Instrumentação Cirúrgica Oftalmológica, adaptação de Lente de Contato e realização de exames como Biometria, Perimetria e Ultrassonografia ocular para atender às novas demandas do mercado, o Curso de Ortóptica teve o seu currículo modificado, a carga horária e áreas de abrangência ampliadas e passou a formar, além do Ortoptista, o Tecnólogo Oftálmico, no então denominado Curso de Ortóptica e Tecnologia Oftálmica. A partir de 1997, ocorreu uma nova reestruturação curricular, devido à extinção das atividades do Setor de Ortóptica da UNIFESP, com a manutenção do ensino dos procedimentos já citados e aumento na carga horária de outras disciplinas, com o objetivo de ampliar as áreas de atuação exigidas pelo mercado, principalmente àquelas relacionadas a realização de exames diagnósticos complementares. Desde a sua instalação, o Curso de Tecnologia Oftálmica tem sido submetido a várias reformulações, visando sua adequação às constantes e rápidas mudanças no crescente desenvolvimento tecnológico da área oftalmológica. 7. CONCEPÇÃO DO CURSO 7.1. Objetivo e Concepção do Curso Entende-se por competência profissional a capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico (MEC, CNE/CP 29/2002). Assim sendo, o curso de Tecnologia Oftálmica tem por objetivos: a) Desenvolver competências profissionais que permitam integrar equipes de atendimento oftalmológico nas áreas de avaliação, tratamento, pesquisa e promoção à saúde. b) Capacitar o estudante para a aplicação, desenvolvimento e difusão de tecnologias. 29 c) Propiciar o desenvolvimento de competência para gestão de processos de produção de bens e serviços de forma original e criativa, respondendo aos desafios e requisitos do mundo do trabalho. d) Desenvolver competências relativas à compreensão dos sujeitos em seus contextos sociais diversos para atuar em programas de prevenção e promoção à saúde ocular. e) Desenvolver habilidades de pesquisa. 7.2. Perfil do egresso do Curso de Tecnologia Oftálmica Espera-se do Tecnólogo Oftálmico formado pela UNIFESP: a) Conhecimento dos fundamentos históricos e metodológicos da Tecnologia Oftálmica b) Domínio do conhecimento básico necessário à compreensão e ao desempenho das atividades e funções inerentes à prática da Tecnologia Oftálmica. c) Conhecimento dos fundamentos tecnológicos e operacionais da aparelhagem oftalmológica e habilidade no seu manuseio. d) Competência para realizar avaliações do paciente, colhendo dados necessários e mantendo um canal de comunicação permanente com o mesmo. e) Competência para executar exames propedêuticos e complementares que permitam ao Oftalmologista elaborar um diagnóstico adequado e eleger as intervenções e condutas apropriadas. f) Conhecimento e habilidade para instrumentar cirurgia oftalmológica. g) Conhecimento e habilidade para auxiliar o oftalmologista em condutas corretivas e terapêuticas, como adaptação de lentes de contato e adaptação de auxílios ópticos em baixa visão. h) Competência para exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social, integrando equipes de prevenção e promoção à saúde, multiprofissionais e interdisciplinares. i) Capacidade de desempenhar atividades de planejamento e organização de serviços de saúde oftalmológicos públicos ou privados, além de 30 assessorar, prestar consultorias e auditorias no âmbito de sua competência profissional. j) Competência para participar ativamente em atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. k) Conhecimento e Capacidade de atuar, planejar e organizar pesquisa científica. l) Competência para o desempenho profissional ético. m) Ter curiosidade científica, interesse permanente pelo aprendizado e pela promoção à saúde. n) Habilidades, atitudes e valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza de seu trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico. 7.3. CURRÍCULO 7.3.1. Princípios Orientadores O currículo do curso de Tecnologia Oftálmica assenta-se nos seguintes princípios: a) Conhecimento científico sólido: é nossa meta propiciar a formação de um tecnólogo competente crítico e ético, com conhecimentos básicos de biologia humana e conhecimentos específicos da área oftalmológica, conhecimentos nas áreas de exatas e humanas. A ação profissional deve estar assentada sobre sólidos conhecimentos científicos e tecnológicos de sorte que o profissional tenha a compreensão, cada vez maior, do processo no qual está envolvido, com crescente grau de autonomia intelectual. b) Desenvolvimento da capacidade de auto-aprendizado: Dentro de uma área de conhecimento dinâmico, preparar o aluno para que seja capaz de absorver com competência novas tecnologias, visando promover a capacidade de desenvolvimento intelectual e profissional autônomo e permanente. Buscamos propiciar que o graduado se mantenha sempre motivado ao aprimoramento contínuo, compreendendo seu papel na sociedade. 31 c) Aproximação gradativa á prática, de forma a garantir autonomia crescente: durante o processo de aprendizagem as relações entre os diferentes conteúdos e contextos serão enfatizadas para dar significado ao aprendido, integrando as experiências (teórico-práticas) à prática profissional ao longo do processo formativo. Propiciarão a interação ativa do aluno com usuários e outros profissionais de saúde desde o início da formação, permitindo ao aluno lidar com problemas e necessidades reais da população e do sistema de saúde vigente fazendo com que assuma responsabilidades como agente prestador de cuidados e atenção à saúde. d) Processo de formação em variados cenários de ensino- aprendizagem permitindo conhecer e vivenciar situações diversas de organização e de práticas de trabalho de modo a contribuir com a promoção e a integração interdisciplinar e multiprofissional. e) Compromisso com a produção de conhecimento: busca-se motivar o graduando a participar de projetos de pesquisa, de modo a propiciar seu envolvimento com o desenvolvimento científico e tecnológico da área. f) Flexibilidade curricular: os avanços na área de conhecimento bem como, as mudanças tecnológicas rápidas e numerosas, tornam impossível a implantação de uma grade curricular fixa e ampla o suficiente que possibilite ao graduando conhecer com competência todas as tecnologias vigentes no momento de sua formação. Assim, a estrutura curricular está em constante avaliação e reestruturação quando pertinente. 7.3.2. Estrutura Curricular Dentro desta concepção idealizada para o nosso graduado, grande parte das proposições tem sido contemplada. O profissional está sendo absorvido, com sucesso, pelo mercado de trabalho. Entretanto, mudanças na formação e no processo ensino-aprendizagem são sempre sugeridas e realizadas dentro de limites possíveis. O Curso é recente e todo processo pedagógico se encontra em processo de construção e reconstrução. Nosso grande desafio tem sido as novas dimensões pretendidas. Frequentemente diferentes frentes são delineadas para este 32 profissional que ainda está buscando a delimitação mais adequada da sua identidade profissional. Objetivando respeitar os princípios direcionadores da organização curricular, o curso é desenvolvido em 4 anos com atividades em período matutino, e estruturado em ciclos. Ciclo Básico: Abrange disciplinas das três grandes áreas do conhecimento, com um núcleo de ciências biológicas (anatomia, histologia, genética, biologia do desenvolvimento, fisiologia, bioquímica, biofísica, farmacologia e microbiologia), um núcleo de ciências exatas (física, química, cálculo, informática e imagem aplicadas à saúde, bioestatística e tecnologia baseada em evidências.) e um núcleo de ciências humanas (psicologia, sociologia, inglês e português, administração em saúde, gestão em saúde, pesquisa clínica e saúde ocupacional e biossegurança). Este ciclo é coordenado por comissão curricular específica da UNIFESP, pois integra todas as tecnologias envolvidas: Oftálmica, Radiológica e Informática em Saúde. Ciclo Profissionalizante I: constituído por disciplinas teóricas relacionadas ao conhecimento básico do processo visual normal e patológico nos seus diferentes aspectos: anatômicos, fisiológicos, funcionais e do desenvolvimento, com enfoque na atuação do profissional nas áreas de avaliação, pesquisa, promoção da saúde e prevenção de alterações visuais. As disciplinas ministradas nesta fase utilizam metodologias que tentam privilegiar a participação ativa do aluno e a integração entre os conteúdos. Está composto pelas seguintes disciplinas: Fisiologia Especializada, Óptica Fisiológica, Doenças Oculares, Instrumentação Cirúrgica Oftalmológica I, Motilidade Extrínseca Ocular I, Bases de Tecnologia Oftálmica e Fundamentos Neuroftalmológicos. Ciclo Profissionalizante II e III (Modalidade Estágio I): As atividades práticas têm início no 6º termo (segundo semestre do 3o ano) para o ciclo profissionalizante II e no 7º termo para o ciclo profissionalizante III. O objetivo é habilitar gradualmente o aluno à prática das Tecnologias Oftálmicas básicas frequentemente empregadas na área oftalmológica, com complexidade crescente, desde a observação até a prática assistida, além de promover por meio de seminários e discussões clínicas a integração entre os conteúdos teóricos e práticos. 33 Compõem-se de unidades curriculares fixas, ministradas sob as modalidades de estágio que se desenvolvem, em geral, nos diferentes setores e instalações do Departamento de Oftalmologia da Universidade. No entanto, no empenho de estimular a interação entre ensino e extensão, bem como a utilização de outros cenários para que o graduando conheça e vivencie situações diversas, além de exercitar a integração interdisciplinar e práticas intersetoriais, os estudantes do 6º e 7º termos (3a e 4a séries) têm participação ativa em programas de extensão, ligados à promoção da saúde, inseridos no PIDA-Embu UNIFESP e na Escola Paulistinha de Educação Infantil. As unidades curriculares presentes neste ciclo são: Biometria, Instrumentação Cirúrgica Oftalmológica II e III, Lente de contato, Motilidade Extrínseca Ocular II e III, Perimetria, Pré-consulta, Ultrassonografia ocular, Visão Subnormal e Exames Subsidiários em Cirurgia Refrativa, Córnea, Glaucoma e Retina. O ciclo desenvolve-se ao longo de dois semestres. As disciplinas são distribuídas de forma variável, de acordo com suas características próprias, na semana padrão com 25 h, períodos da manhã, durante o ano letivo que obedece ao calendário da Universidade. Os estudantes são divididos em grupos, estagiam em sistema de rodízio pelas diferentes disciplinas com atividades diversas. Ciclo Profissionalizante IV (Trabalho de Produção Intelectual-Modalidade Estágio Supervisionado): As atividades deste ciclo têm início no 8º termo, último semestre do 4º ano, compreendendo um estágio obrigatório e a elaboração de um trabalho de conclusão de Curso de caráter científico (TCC), em uma especialidade escolhida pelo aluno. Este trabalho constitui uma atividade pedagógica planejada e supervisionada e tem como objetivo estimular a reflexão critica e a criatividade, além de desenvolver a capacidade de construção do conhecimento. É importante ressaltar que a ética, a metodologia e o rigor científicos serão abordados e permearão todo o processo de elaboração e execução do trabalho de conclusão de curso. Este ciclo poderá ser realizado em empresas, hospitais ou serviços credenciados pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso. O aluno terá um orientador (Tutor) que acompanha suas atividades diárias e um supervisor que deverá ser professor do quadro permanente da UNIFESP/EPM. Os objetivos gerais do 8º termo são realização de estágio supervisionado, elaboração de um projeto 34 com metodologia adquirida, observação da prática de sua habilitação, desenvolvimento das atitudes necessárias para sua evolução profissional e fortalecimento dos conhecimentos e das habilidades adquiridas na graduação. As normatizações do Ciclo profissionalizante IV (Anexo 2) foram construídas com o intuito de possibilitar melhora do perfil profissional e científico do aluno. 35 7.3.3. Matriz Curricular TERMO Superior em Tecnologia HORAS/ SEMESTRE HORAS / SEMANA HT HP 100 40 60 Histologia e Biologia Estrutural 50 50 0 Biologia do Desenvolvimento 40 40 0 Fundamentos de Matemática e Estatística 74 74 0 Química Geral I 56 42 14 Bioética 36 36 0 História da Ciência e da Tecnologia 40 30 10 Observação da Prática Tecnológica I 40 8 32 Biofísica 40 40 0 Bioquímica 54 54 0 Genética 44 31 13 Microbiologia, Micologia, Parasitologia e Imunologia 56 52 4 Química Geral II 56 42 14 Cálculo I 56 56 0 Física Básica I (Mecânica) 72 72 0 Física Experimental I 40 0 40 Informática Aplicada à Saúde 56 56 0 Metodologia Científica 36 23 13 Psicologia e Relacionamento Humano 36 25 11 Ciências Humanas e Sociais Aplicadas à Saúde 40 40 0 Fisiologia 90 90 0 Farmacologia 54 54 0 Cálculo II 56 56 0 Física Básica II (Termodinâmica e Eletromagnetismo) 72 72 0 Física Experimental II 40 0 40 Imageologia Aplicada à Saúde 40 16 24 Administração e Gestão de Pessoas - Fundamentos de Gestão em Saúde 36 31 5 Empreendorismo 36 23 13 Avaliação de Tecnologias em Saúde 36 34 2 HE 1º Anatomia 2º 3º 4º 36 Fundamentos de Saúde Pública 40 40 0 Gestão da Manutenção 56 34 22 Pesquisa Clínica 36 29 7 Direito do Trabalho 36 25 11 Física Básica III (Ótica e Física Moderna) 74 74 0 Saúde Ocupacional e Biossegurança 36 30 6 Observação da Prática Tecnológica II 40 10 30 Fisiologia Especializada 66 60 6 Óptica Fisiológica 36 31 5 Doenças Oculares 60 54 6 Instrumentação Cirúrgica e Oftalmológica I 36 30 6 Motilidade Extrínseca Ocular I 50 42 8 Bases da Tecnologia Oftálmica 97 54 43 Fundamentos Neuroftalmológicos 36 32 4 Pré-Consulta 36 4 32 Biometria 60 3 57 Perimetria 60 3 57 Instrumentação Cirúrgica e Oftalmológica II 36 3 33 140 28 112 Lente de Contato 37 2 35 Visão Subnormal 40 2 38 Exames Subsidiários em Córnea 46 3 43 Exames Subsidiários em Glaucoma 72 4 68 Ultrassonografia Ocular 36 4 32 Instrumentação Cirúrgica e Oftalmológica III 56 6 50 200 32 168 Exames Subsidiários em Cirurgia Refrativa 60 3 57 Exames Subsidiários em Retina 90 9 81 450 22 5º 6º Motilidade Extrínseca Ocular II 7º Motilidade Extrínseca Ocular III 8º Trabalho de Produção Intelectual 203 225 Obs.: A UC “Libras” é oferecida como Unidade Curricular Optativa Legenda das Unidades Curriculares (UC) (F) Fixa (obrigatória) (HT) Horas Teóricas (HP) Horas Práticas – referente a “Prática como Componente Curricular” (HE) Horas Estágio – referente ao estágio supervisionado 37 7.3.4. Sistema de avaliação 7.3.4.1. Avaliação da Aprendizagem do Aluno Considerando a avaliação como etapa importante para o planejamento/ replanejamento de atividades didático-pedagógicas, visando à melhoria do processo ensino-aprendizagem na formação de profissionais capacitados à atuação técnica, mas também com compromisso social e ético, diferentes metodologias são utilizadas no Curso de Tecnologia Oftálmica. Entendendo o ensino, não como mera transmissão de informações, mas como transformação do cidadão, e a aprendizagem como construção e reconstrução do conhecimento e de valores, privilegiam-se as avaliações formativas e somativas, que englobem a verificação tanto dos aspectos cognitivos, quanto das habilidades e atitudes do estudante ao final do processo educativo. Cada professor responsável pela disciplina define, no início do ano letivo, o tipo de avaliação que será aplicada no decorrer das atividades, sejam elas teóricas ou práticas, bem como os instrumentos (provas, seminários, exercícios, relatórios, projetos ou outros) a serem utilizados para tal fim, respeitando as especificidades de cada área. As decisões tomadas pelo professor são referendadas pela Comissão do Curso. O sistema de avaliação do Curso de Tecnologia Oftálmica segue o disposto pela Universidade quanto aos critérios de promoção e aprovação conforme aprovação no Conselho de Graduação em 19/02/2009, que levam em conta uma frequência mínima e seu aproveitamento escolar, por meio de um conceito final. A frequência mínima é contabilizada em relação ao total do número de horas da unidade curricular em questão e seu aproveitamento escolar se dá por meio de um conceito final atribuído por nota de zero (0,0) a dez (10,0) computados até a primeira casa decimal. Os critérios para obtenção do conceito final e a frequência mínima necessários para a aprovação são definidos de acordo com a modalidade de unidade curricular. Para aprovação nas unidades curriculares fixas ministradas sob a forma de disciplinas teóricas, isoladas ou módulos multidisciplinares, a frequência mínima exigida é de 75% (setenta e cinco por cento). 38 O estudante que, tendo a frequência mínima exigida (75%), obtiver um conceito igual ou maior que sete (7.0) será aprovado sem exame. Ficará sujeito ao exame aquele que, tendo a frequência mínima exigida (75%), obtiver um conceito inferior a sete (7.0). Será considerado aprovado após o exame o aluno que obtiver um conceito final igual ou maior que cinco (5.0). Este conceito final será obtido pela nota apresentada antes do exame somada a nota do exame e dividida por dois. Será considerado reprovado o aluno que não obtiver a frequência mínima exigida (75%), ou não lograr aprovação no conceito final. Para aprovação nas modalidades de estágio a frequência mínima exigida é de 85% (oitenta e cinco por cento) e será aprovado, o estudante que, além da frequência mínima exigida (85%), obtiver um conceito final igual ou maior que sete (7.0). Será considerado reprovado o aluno que: Não apresentar a frequência mínima exigida (85%). Mesmo com freqüência mínima, não obtiver um conceito final igual ou maior que sete (7.0). Não há exame previsto para os estágios. Os critérios específicos para a aprovação são fixados pelo professor responsável, com aprovação da Comissão de Curso. Em geral, esses critérios referem-se à média das notas alcançadas nos seguintes itens: avaliação diária do estudante, com ênfase nas suas atitudes, habilidades e conhecimento; prova prática e prova escrita. Não há possibilidade de reposição nas unidades curriculares ministradas sob as modalidades de estágio. Seguindo as normas de aprovação da UNIFESP, não há Regime de Matrícula Especial previsto para o curso de Tecnologia Oftálmica, para as unidades curriculares fixas ministradas sob as modalidades de estágio ou aulas teóricas. A aprovação nas disciplinas do Ciclo Básico constitui pré-requisito para o ingresso do aluno no Ciclo Profissionalizante. As disciplinas que compõem o Ciclo Profissionalizante I da 3a série, 5º termo, constituem PRÉ-REQUISITO para o ingresso do aluno no Ciclo Profissionalizante II, 6º termo e assim sucessivamente até o final do Curso. Sendo assim, o aluno que estiver reprovado em uma ou mais disciplinas constituídas PRÉ-REQUISITO deve matricular-se novamente no termo em questão e frequentar regularmente a ou as disciplinas envolvidas. 39 7.3.4.2. Avaliação do Ensino A Pró-Reitoria de Graduação tem um sistema de avaliação on-line para seguimento do desenvolvimento das disciplinas e desempenho docente, no qual os resultados são caracterizados em pontos fortes e itens a serem melhorados. Os dados são resumidos em um relatório enviado aos coordenadores de curso e de disciplina, a fim de que todos possam refletir e replanejar suas atividades visando a melhoria do processo ensino-aprendizagem. A Universidade oferece a possibilidade de avaliação anual do Curso, pela utilização do Teste de Progresso Acadêmico, que consta de uma prova única para todas as séries, com questões de múltipla escolha e diferentes níveis de dificuldade. Este processo tem o objetivo de subsidiar a verificação da qualidade do ensino, bem como acompanhar o desenvolvimento dos estudantes para reformulação das estratégias, quando necessário. 7.3.5. Atividades complementares/acadêmico-culturais Os alunos podem participar de atividades complementares como participação em Congressos, reuniões científicas, atividades de iniciação científica, monitoria e extensão universitária não devendo ultrapassar o limite de 300 horas/ano. 8. EMENTAS A seguir, serão apresentadas as ementas do Curso de Tecnologia Oftálmica referente ao Ciclo profissionalizante. 40 Nome do componente Curricular (UC): FISIOLOGIA ESPECIALIZADA Ementa Anatomia e fisiologia das estruturas envolvidas na via visual. Arquitetura, organização funcional e desenvolvimento do sistema visual. Aspectos sensório-motores normais e alterados da visão binocular. Privação visual e suas implicações clínicas. Bibliografia Básica: 1) Zeki S. A Vision of the Brain. London: Blackwell Scientific Publications, 1993. 2) Schwartz HS. Visual Perception. A clinical orientation. Connecticut: Appleton & Lange, 1994. 3) Kaufman PL, Alm A. Adler’s Physiology of the eye. Clinical Application. 10th ed. St. Louis: Mosby, 2002. 4) Wright KW; Spiegel PH. Pediatric Ophthalmology and Strabismus. 2a ed.New York: Springer, 2003. Nome do componente Curricular (UC): ÓPTICA FÍSIOLÒGICA Ementa Óptica Física: conceitos e aplicações. Óptica geométrica. Luz. Espelhos. Prismas. Lentes. O olho como sistema óptico. Acuidade Visual. Erros refrativos. Técnicas e aparelhos: lensômetro, ceratômetro, pupilômetro, distômetro. Lente de contato: tipos e indicações. Bibliografia Básica: 1)Alves AA. Refração. 4 ed. São Paulo: Ed. Cultura Médica, 2000. Nome do componente Curricular (UC): DOENÇAS OCULARES Ementa Conceitos gerais de anamnese e das principais doenças oculares, englobando definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Conceitos gerais de Farmacologia. Drogas usadas em Oftalmologia. Bibliografia Básica: 1)Belfort Jr R et al. Doenças externas oculares e Córnea. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1999. 2)Apostila sobre Farmacologia Ocular elaborada pelos responsáveis pela disciplina distribuída aos estudantes no início do curso. Nome do componente Curricular (UC): INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA OFTALMOLÓGICA I Ementa Princípios básicos da organização e funcionamento de um centro cirúrgico oftalmológico. Conceitualização de assepsia, anti-sepsia, técnica asséptica e paramentação cirúrgica. Instrumental cirúrgico e montagem da mesa. Principais tipos de cirurgia oftalmológica, seus passos cirúrgicos e instrumental. Bibliografia Básica: 1)Apostila sobre “instrumentação cirúrgica oftalmológica para tecnólogos oftálmicos”, elaborada especificamente para o Curso pelos professores da disciplina, atualizada periodicamente com conteúdo que contempla todos os tópicos desenvolvidos durante as aulas. 2)Vídeo didático específico, igualmente realizado e editado pelos professores, contendo instrumental e passos cirúrgicos, das principais cirurgias oftalmológicas. 41 Nome do componente Curricular (UC): MOTILIDADE EXTRÍNSECA OCULAR I Ementa Estudo da motilidade extrínseca ocular. Estrabismo latente – intermitente – manifesto: suas características clínicas e propedêutica. Visão binocular. Alterações sensóriomotoras do desalinhamento ocular. Bibliografia Básica: 1) Mein J, Harcourt B. Diagnosis and Management of Ocular Motility Disorders. 3a ed. London: Blackwell Scientific Publications, 2002. 2) Diaz JP, Dias CS. Estrabismo. 4ª ed. São Paulo: Santos, 2002. 3) Von Noorden GK.; Campos EC. Binocular Vision and Ocular Motility, theory and management of strabismus. 6th ed. St. Louis: Mosby, 2002. Nome do componente Curricular (UC): BASES DA TECNOLOGIA OFTÁLMICA Ementa Conceitos sobre aspectos técnicos e funcionais de diferentes procedimentos e aparelhagem utilizados na área oftalmológica. Avaliação funcional da visão, visão subnormal, estimulação e reabilitação visual. Bibliografia Básica: 1)The Foundation of the American Academy of Ophthalmology. Ophthalmic Medical Assisting, an Independent Course. 2002. Nome do componente Curricular (UC): FUNDAMENTOS NEUROFTALMOLÓGICOS Ementa Conceitos básicos da anatomia, fisiologia e patologia neurológica. Vias ópticas. Fundo de olho normal e patológico. Exame neuroftalmológico. Perimetria visual em neuroftalmologia. Fisiologia e propedêutica dos movimentos oculares. Bibliografia Básica: 1)Dejong RN. The Neurologic Examination. New York: Harper e Row Publishers, 1979. 840p. 2)Niewenhuys R, Voogd J, van Huijzen C. The Human Central Nervous System. A synopsis and Atlas. Berlin: Springer-Verlag, 1981. 253p. 3)Kandel ER, Schwartz JH, Jessel TM. Principles of Neural Science. New York: Elservier, 1991. 1135p. 4)Prado FC, Ramos J, Valle JR. Atualização Terapêutica. Secção 12 – Neurologia. 21ª ed. São Paulo: Artes Médicas, 2003. p 887-1010. 5)Dias JF, Imamura PM. Campo Visual. 2a ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2001. 203p. Nome do componente Curricular (UC): PRÉ-CONSULTA Ementa Conceitos da atuação do tecnólogo oftálmico em ambulatório geral de Oftalmologia. Procedimentos mais comuns em ambulatório geral de Oftalmologia. Bibliografia Básica: 1) The Foundation of the American Academy of Ophthalmology. Ophthalmic Medical Assisting, an Independent Course. 2002. 42 Nome do componente Curricular (UC): BIOMETRIA Ementa Biometria: recursos, técnicas e procedimentos. Inserção em equipe multiprofissional. Bibliografia Básica: 1) Byrne SF, Green, R. Ultrassound of the eye and orbit. St Louis: Mosby, 1992. 2) Byrne, SF. A.scan axial length measurements. A Handbook for IOL calculations. Mars Hill: Groove Park,1995. 3) Centurion, V. Faco total. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2000. 4) Zacharias, W. Ecobiometria e Cálculo da LIO – Oftalmologia em foco. nº 62 Julho/Agosto,1999. Nome do componente Curricular (UC): INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA OFTALMOLÓGICA II Ementa Conhecimento da organização e funcionamento de um centro cirúrgico. Reconhecimento das suas diversas dependências. Identificação do instrumental. Montagem da mesa. Instrumentação dos diversos tipos de cirurgias oftalmológicas. Cuidados adequados do material utilizado. Bibliografia Básica: 1) Apostila sobre “instrumentação cirúrgica oftalmológica para tecnólogos oftálmicos”, elaborada especificamente para o Curso pelos professores da disciplina, atualizada periodicamente com conteúdo que contempla todos os tópicos desenvolvidos durante as aulas. 2) Vídeo didático específico, igualmente realizado e editado pelos professores, contendo instrumental e passos cirúrgicos, das principais cirurgias oftalmológicas. Nome do componente Curricular (UC): LENTE DE CONTATO Ementa Recursos e equipamentos ópticos na prática clínica: utilização, manutenção, gerenciamento. Ambulatório de adaptação de Lente de Contato. Bibliografia Básica: 1) Alves AA. Refração. 4ª ed. São Paulo: Cultura Médica, 2000. 43 Nome do componente Curricular (UC): MOTILIDADE EXTRÍNSECA OCULAR II Ementa Práticas essenciais empregadas na avaliação em motilidade ocular extrínseca. Revisão teórica de temas básicos sobre a fisiopatologia sensório-motora da visão binocular Conhecimento e vivência em programas de promoção e prevenção da saúde ocular. Bibliografia Básica: 1) Hurt J, Rasicovi HA, Windsor CE. Orthoptics and Ocular Motility. Theory, Therapy and Surgery. St. Louis: Mosby, 1972. 2) Mein J, Harcourt B. Diagnosis and Management of Ocular Motility Disorders. 3a ed.London: Blackwell Scientific Publications, 2002. 3) Diaz JP, Dias CS. Estrabismo. 4ª ed. São Paulo: Santos, 2002. Wright KW; Spiegel PH. Pediatric Ophthalmology and Strabismus. 2a ed.New York: Springer, 2003. 4) Von Noorden GK.; Campos EC. Binocular Vision and Ocular Motility, theory and management of strabismus. 6th ed. St. Louis: Mosby, 2002. 5) Parks M. Ocular Motility and Strabismus. Maryland: Harper & Row, 1975. Nome do componente Curricular (UC): VISÃO SUBNORMAL Período/turno: matutino Termo: 6º Carga horária total: 37h Ementa Recursos e equipamentos ópticos na prática clínica: utilização, manutenção, gerenciamento. Ambulatório de Visão Subnormal: propedêutica oftalmológica. Reabilitação visual. Bibliografia Básica: 1) Alves AA. Refração. 4ª ed. São Paulo: Cultura Médica, 2000. Nome do componente Curricular (UC): PERIMETRIA Período/turno: matutino Termo: 6º Carga horária total: 60h Ementa Perimetria manual e computadorizada em glaucoma e neuroftalmologia. Técnicas de exame. Bibliografia Básica: 1) Dias, JF, Imamura PM. Campo Visual. 2ªed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2001. 2) Costa, VP. Perimetria Computadorizada: um guia de interpretação. 2ªed. Rio de Janeiro: Rio Med Livros, 2000. 3) Tyree C. Ophthalmic Medical Assisting – An independent study course. 3rd ed. Hong Kong: American Academy Ophthalmology,1999. 44 Nome do componente Curricular (UC): EXAMES SUBSIDIÁRIOS EM CÓRNEA Período/turno: matutino Termo: 7º Carga horária total: 46h Ementa Conhecimentos sobre recursos, técnicas e procedimentos em ambulatório de Patologia Externa, Laboratório e Banco de Olhos. Inserção em equipe multiprofissional. Bibliografia Básica: 1)Belfort Jr R et al. Doenças externas oculares e Córnea. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1999. 2)Abib FC. Microscopia especular de córnea, manual e atlas. Rio de Janeiro: RioMED, 2000. 3)Polisuk P. Topografia da córnea, Atlas clínico. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2000. 4)Souza-Dias C, Almeida GV. (coord) Cirurgia Refrativa. Manual CBO, 2000. Nome do componente Curricular (UC): ULTRASSONOGRAFIA OCULAR Período/turno: matutino Termo: 7º Carga horária total: 36h Ementa Conceitos de procedimentos de ultra-sonografia ocular. Princípios e técnicas de exame. Conhecimento das estruturas anatômicas do globo ocular e métodos diagnósticos por imagem na clínica oftalmológica. Bibliografia Básica: 1) Byrne SF, Green, R. Ultrassound of the eye and orbit. St Louis: Mosby, 1992. 2) Zacharias, W. Ecobiometria e Cálculo da LIO – Oftalmologia em foco. nº 62 Julho/Agosto,1999. 3) The Foundation of the American Academy of Ophthalmology. Ophthalmic Medical Assisting, an Independent Course. 2002. Nome do componente Curricular (UC): EXAMES SUBSIDIÁRIOS EM GLAUCOMA Período/turno: matutino Termo: 7º Carga horária total: 72h Ementa Conceitos de ambulatório geral de Glaucoma e de exames subsidiários em portadores de Glaucoma. Princípios e técnicas de Perimetria manual, computadorizada, GDX, FDT e HRT. Bibliografia Básica: 1) Vaughan D. Oftalmologia Geral. Rio de Janeiro: Atheneu, 1990. 2) Dias, JF, Imamura PM. Campo Visual. 2ªed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2001. 3) Costa, VP. Perimetria Computadorizada: um guia de interpretação. 2ªed. Rio de Janeiro: Rio Med Livros, 2000. 4) Lauande-Pimentel R, Costa VP. Análise da camada de fibras nervosas da retina: um guia para interpretar o exame de polarimetria. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2001. 45 Nome do componente Curricular (UC): INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA OFTALMOLÓGICA III Período/turno: matutino Termo: 7º Carga horária total: 56h Ementa Conceitos de organização e funcionamento de um centro cirúrgico oftalmológico. Paramentação cirúrgica. Instrumental e passos cirúrgicos Instrumentação dos principais tipos de cirurgia na área. Limpeza do material utilizado. Bibliografia Básica: 1) Apostila sobre “instrumentação cirúrgica oftalmológica para tecnólogos oftálmicos”, elaborada especificamente para o Curso pelos professores da disciplina, atualizada periodicamente com conteúdo que contempla todos os tópicos desenvolvidos durante as aulas. 2) Vídeo didático específico, igualmente realizado e editado pelos professores, contendo instrumental e passos cirúrgicos, das principais cirurgias oftalmológicas. Nome do componente Curricular (UC): MOTILIDADE EXTRÍNSECA OCULAR III Período/turno: matutino Termo: 7º Carga horária total: 200h Ementa Estágio supervisionado do atendimento de pacientes com distúrbios da Motilidade Extrínseca Ocular. Acompanhamento e participação em programas de promoção à saúde ocular. Bibliografia Básica: 1) Ansons AM,; Davis H ( Ed. Rev. Mein J). Diagnosis and Management of Ocular Motility Disorders. 3a ed. London: Blackwell Scientific Publications, 2001. 2) Diaz JP, Dias CS. Estrabismo. 4ª ed. São Paulo: Santos, 2002. 3) Von Noorden GK.; Campos EC. Binocular Vision and Ocular Motility, theory and management of strabismus. 6th ed. Elsevier,2001. Nome do componente Curricular (UC): Exames Subsidiários em Cirurgia Refrativa Período/turno: matutino Termo: 7º Carga horária total: 60h Ementa Recursos e equipamentos ópticos na prática clínica: utilização e manutenção. Ambulatório de Cirurgia Refrativa: propedêutica oftalmológica. Inserção em equipe multidisciplinar. Bibliografia Básica: 1) Alves AA. Refração. 4ª ed. São Paulo: Cultura Médica, 2000. 46 Nome do componente Curricular (UC): EXAMES SUBSIDIÁRIOS EM RETINA Período/turno: matutino Termo: 7º Carga horária total: 60h Ementa Conceitos de ambulatório geral de retina e de exames subsidiários em doenças da retina. Princípios e técnica de exame de: angiografia fluoresceínica, eletrofisiologia visual e de tomografia de coerência óptica. Bibliografia Básica: 1) The Foundation of the American Academy of Ophthalmology. Ophthalmic Medical Assisting, an Independent Course. 2002. Nome do componente Curricular (UC): Trabalho de Produção Intelectual Período/turno: matutino Termo: 8º Carga horária total: 450h Ementa Estágio supervisionado e elaboração de trabalho de produção intelectual (TPI). Bibliografia Básica: 1) Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso. Monolita Correa Lima, Silvio Olivo, Editora Thompson, 2003. 2) A prática de Ensino no Estágio Supervisionado. Stela C. Bertholo Piconez Editora Papirus, 1999 3) Manual do Estágio e Carreira Profissional. Ivan Guilherme, Editora Ivan Guilherme, 1999. 9. CORPO SOCIAL DO CURSO DE TECNOLOGIA OFTÁLMICA As unidades curriculares são ministradas pelo corpo docente dos Departamentos/Disciplinas da Escola Paulista de Medicina contando ainda com a colaboração de técnicos administrativos da Instituição e convidados externos à Instituição. 9.1. Corpo Docente do Curso 1. Nome completo: Adriana Berezovsky 2. Titulação máxima: Doutorado 3. Cargo/função ocupado na graduação: Professora Associado Doutora 4. Regime de trabalho: 40 horas Dedicação Exclusiva 5. Tempo de exercício no cargo/função como Docente: 8 anos 47 6. Unidade curricular pela qual é responsável: Bases da Tecnologia Oftálmica e Ultrassonografia ocular 7. Atividades acadêmicas desenvolvidas: supervisão de estágio, orientação de pesquisa, programas institucionais, projetos de pesquisa, atividades complementares, atividades de PIBIC/monitoria/extensão, participação em comissões e/ou conselhos 1. Nome completo: Ana Luisa Höfling-Lima Farah 2. Titulação máxima: Professor Titular 3. Cargo/função ocupado na graduação: Professora Titular 4. Regime de trabalho: 40h 5. Tempo de exercício no cargo/função como Docente: 18 anos 6. Unidade curricular pela qual é responsável: Exames Subsidiários em Córnea 7. Atividades acadêmicas desenvolvidas: supervisão de estágio, orientação de pesquisa, projetos de pesquisa, atividades complementares, atividades de PIBIC/monitoria/extensão, participação em comissões e/ou conselhos 1. Nome completo: Augusto Paranhos 2. Titulação máxima: Livre Docência 3. Cargo/função ocupado na graduação: Professor Adjunto Livre Docente 4. Regime de trabalho: 40 horas 5. Tempo de exercício no cargo/função como Docente: 1 ano 6. Unidade curricular pela qual é responsável: Exames Subsidiários em Glaucoma 7. Atividades acadêmicas desenvolvidas: supervisão de estágio, orientação de pesquisa, projetos de pesquisa, atividades complementares, participação em comissões e/ou conselhos 1. Nome completo: Deusvenir de Souza Carvalho 2. Titulação máxima: Doutorado 3. Cargo/função ocupado na graduação: Professor Adjunto Doutor 4. Regime de trabalho: 40 horas 48 5. Tempo de exercício no cargo/função como Docente: 22 anos 6. Unidade curricular pela qual é responsável: Fundamentos Neuroftalmológicos 7. Atividades acadêmicas desenvolvidas: supervisão de estágio, orientação de pesquisa, programas institucionais, projetos de pesquisa, atividades complementares, participação em comissões e/ou conselhos 1. Nome completo: Maria Cecília Saccomani Lapa 2. Titulação máxima: Doutorado 3. Cargo/função ocupado na graduação: Professora Adjunto Doutora 4. Regime de trabalho: 40 horas Dedicação Exclusiva 5. Tempo de exercício no cargo/função como Docente: 35 anos 6. Unidade curricular pela qual é responsável: Motilidade Extrínseca Ocular II, Fisiologia especializada e Instrumentação Cirúrgica Oftalmológica II e III 7. Atividades acadêmicas desenvolvidas: supervisão de estágio, orientação de pesquisa, programas institucionais, projetos de pesquisa, atividades complementares, atividades de PIBIC/monitoria/extensão, participação em comissões e/ou conselhos 1. Nome completo: Marinho Jorge Scarpi 2. Titulação máxima: Livre Docência 3. Cargo/função ocupado na graduação: Professor Associado Livre Docente 4. Regime de trabalho: 40 horas 5. Tempo de exercício no cargo/função como Docente: 20 anos 6. Unidade curricular pela qual é responsável: Pré-consulta 7. Atividades acadêmicas desenvolvidas: supervisão de estágio, orientação de pesquisa, programas institucionais, projetos de pesquisa, atividades complementares, atividades de PIBIC/monitoria/extensão, participação em comissões e/ou conselhos 1. Nome completo: Mauro Silveira de Queiroz Campos 2. Titulação máxima: Livre Docência 49 3. Cargo/função ocupado na graduação: Professor Adjunto Livre Docente 4. Regime de trabalho: 40 horas 5. Tempo de exercício no cargo/função como Docente: 6 anos 6. Unidade curricular pela qual é responsável: Exames Subsidiários em Cirurgia Refrativa 7. Atividades acadêmicas desenvolvidas: supervisão de estágio, orientação de pesquisa, programas institucionais, projetos de pesquisa, atividades complementares, atividades de PIBIC/monitoria/extensão, participação em comissões e/ou conselhos 1. Nome completo: Michel Eid Farah Neto 2. Titulação máxima: Doutorado 3. Cargo/função ocupado na graduação: Professor Adjunto Doutor 4. Regime de trabalho: 40 horas 5. Tempo de exercício no cargo/função como Docente: 9 anos 6. Unidade curricular pela qual é responsável: Exames Subsidiários em 7. Atividades Retina acadêmicas desenvolvidas: supervisão de estágio, orientação de pesquisa, programas institucionais, projetos de pesquisa, atividades complementares, atividades de PIBIC/monitoria/extensão, participação em comissões e/ou conselhos 1. Nome completo: Paula Yuri Sacai Munhoz 2. Titulação máxima: Doutorado 3. Cargo/função ocupado na graduação: Professora Adjunto Doutora 4. Regime de trabalho: 40h 5. Tempo de exercício no cargo/função como Docente: 1 ano 6. Unidade curricular pela qual é responsável: Observação da Prática I, Observação da Prática II e Biometria 7. Atividades acadêmicas desenvolvidas: supervisão de estágio, orientação de pesquisa, projetos de pesquisa, atividades complementares, atividades de PIBIC/monitoria/extensão, participação em comissões e/ou conselhos 50 1. Nome completo: Paulo Schor 2. Titulação máxima: Livre Docência 3. Cargo/função ocupado na graduação: Professor Adjunto Livre Docente 4. Regime de trabalho: 40h 5. Tempo de exercício no cargo/função como Docente: 3 anos 6. Unidade curricular pela qual é responsável: Instrumentação Cirúrgica I, Lente de contato, Trabalho de Produção Intelectual e História da Tecnologia 7. Atividades acadêmicas desenvolvidas: supervisão de estágio, orientação de pesquisa, projetos de pesquisa, atividades complementares, atividades de PIBIC/monitoria/extensão, participação em comissões e/ou conselhos 1. Nome completo: Solange Rios Salomão 2. Titulação máxima: Livre Docência 3. Cargo/função ocupado na graduação: Professora Associado Livre Docente 4. Regime de trabalho: 40 horas Dedicação Exclusiva 5. Tempo de exercício no cargo/função como Docente: 31 anos 6. Unidade curricular pela qual é responsável: Visão Subnormal e Trabalho de Produção Intelectual 7. Atividades acadêmicas desenvolvidas: supervisão de estágio, orientação de pesquisa, projetos de pesquisa, atividades complementares, atividades de PIBIC/monitoria/extensão, participação em comissões e/ou conselhos 1. Nome Completo: Sueli de Faria Müller 2. Titulação Máxima: Doutorado 3. Cargo/função ocupado na graduação: Professora Adjunto Doutora 4. Regime de Trabalho: 40 horas Dedicação Exclusiva 5. Tempo de exercício no cargo/função como Docente: 34 anos 6. Unidade curricular pelo qual é responsável: Motilidade Extrínseca Ocular I, Motilidade Extrínseca Ocular III e Perimetria 7. Atividades acadêmicas desenvolvidas: supervisão de estágio, orientação de pesquisa, atividades complementares, participação em comissões e/ou conselhos 51 1. Nome completo: Wallace Chamon Alves de Siqueira 2. Titulação máxima: Livre Docência 3. Cargo/função ocupado na graduação: Professor Adjunto Livre Docente 4. Regime de trabalho: 40h 5. Tempo de exercício no cargo/função como Docente: 6 anos 6. Unidade curricular pela qual é responsável: Óptica fisiológica e Doenças Oculares 7. Atividades acadêmicas desenvolvidas: orientação de pesquisa, programas institucionais, projetos de pesquisa, atividades complementares, atividades de PIBIC/monitoria/extensão, participação em comissões e/ou conselhos 9.2. Corpo Técnico-Administrativo em Educação 1. Nome completo: Filipe de Oliveira 2. Titulação máxima: Doutor 3. Cargo/função ocupado na graduação: Preceptor e Técnico Preceptora e Técnico Administrativo em Educação 4. Regime de trabalho: 40h 5. Tempo de exercício no cargo: 1 ano 1. Nome completo: Nívea Nunes Cavascan 2. Titulação máxima: Mestranda 3. Cargo/função ocupado na graduação: Administrativo em Educação 4. Regime de trabalho: 40h 5. Tempo de exercício no cargo: 1 ano 52 ANEXOS 53 ANEXO 1 PLANOS DAS UNIDADES CURRICULARES DO CURSO DE TECNOLOGIA OFTÁLMICA 1ª E 2ª SÉRIES (CICLO BÁSICO COMUM) Unidade Curricular: Administração e Gestão de Pessoas - Fundamentos de Gestão em Saúde Professor Responsável: Contato: [email protected] Prof. Vagner Rogério dos Santos Tel: 5085-2010 Ano Letivo: 2ª Série Termo: 4º Termo Departamentos/Disciplinas: Departamento de Oftalmologia Carga horária total: 36 horas/aula Carga Horária p/ prática: 15% (5h) Carga Horária p/ teoria: 85% (31h) Objetivos Geral: Possibilitar ao Tecnólogo conceitos sobre gestão de serviços de saúde voltada para consultórios e clínicas médicas, proporcionando uma formação orientada para gestão de processos, meio e organizacional tático. Específicos: Ao concluir a disciplina o estudante deverá: Ter um conhecimento básico das principais ferramentas necessárias para gestão da rotina das unidades de atendimento. Auxiliar no planejamento de ações e atividades. Ementa: Teorias da Administração e sua aplicação em consultórios, Recursos humanos. Matemática financeira. Gerenciamento de recursos. Marketing, Informática corporativa. Planejamento operacional, gestão de pessoas e conflitos. Conteúdo Programático: Administração Teoria Geral: Obrigações sociais com o Governo Federal, Estadual e Municipal Recursos Humanos em saúde Financeiro I: Matemática Financeira Financeiro II: Custos hospitalares Formação de Preço: Formação de Preço e Equilíbrio Financeiro Gerenciamento de Recursos e Materiais: Estoque, Gestão de materiais hospitalares. Marketing & Cliente: Relação com os clientes; Marketing em saúde Qualidade: Qualidade, Ferramentas da qualidade e aplicações na Saúde Informática Corporativa: Tecnologia da Informação, sistemas de informação Planejamento Operacional: Processo / Planejamento; Simulação de Processos e avaliação de riscos Gestão de pessoas e conflitos Metodologia de Ensino Utilizada: atividades desenvolvidas para toda turma do ciclo básico composto por 26 alunos. As atividades práticas serão divididas em subgrupos de 3 a 4 estudantes. O módulo utiliza três estratégias básicas de ensino: Aulas teóricas (expositivas), 54 Aulas Práticas; com a elaboração de trabalhos de aplicação. Aplicação; elaboração de escritório modelo em Saúde. Recursos Instrucionais Necessários: Anfiteatros Computador Data show Livros didáticos de estudo e pesquisaRecursos humanos: Docente: Tecnólogo ou profissional da saúde com experiência em gestão Técnicos Administrativos com função docente: Tecnólogo ou profissional da saúde com experiência em gestão. Avaliação: São realizadas 2 provas que transcorrem durante o ano letivo - P1 e P2. Apresentação de 2 trabalhos práticos –TP1, TP2, TP3, TP4, TP5 Nota= [P1+P2/2] + [(TP1 + TP2 + TO3 + TP4 + TP5)*0.3] ≥ 7,00 Bibliografia Básica: - Scarpi, MJ. Administração em Saúde. 1ª Ed., Ed DOC, 2010. - Vecina Neto, Gonzalo & Malik, AM. Gestão em Saúde. 1ª Ed., Editora Guanabara, 2011. - Finamor, ALN; Alves, CSC; Souto, SO & Souza, VL. Gestão de Pessoas em Saúde. 1ª Ed., FGV Editora, 2005. Complementar: Coleção Saúde e Cidadania Formação de gestões do setor da saúde - 12 volumes Ed Instituto para o Desenvolvimento da Saúde - IDS - USP e Banco Itaú http://bases.bireme.br/bvs/sp/P/pdf/saudcid/colec.htm Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária Departamento Trabalho Unidade Kamila Hospital Tecnóloga Colaborador 7h Ferreira Alvorada Pós graduada voluntário Bonatto em gestão em saúde e em Auditoria Rodrigo G. Instituto Tecnólogo Colaborador 3h Viana Verter Pós graduado voluntário em gestão em saúde Samoa A. HSP Tecnóloga 20h (HSP) 4h G. R. Silva Administrador a Pós graduado em gestão em saúde Ricardo Oftalmologia Tecnólogo 40h 1h Carvalho Pós-graduado em Gestão da Saúde Josenilson Oftalmologia Tecnólogo 40h 4h 55 Pereira Virginia Y. Ywane Oftalmologia Dr Paola Zucchi GRIDESUNIFESP Mari Sahamura Matsumita HSP Vagner Rogério dos Santos Oftalmologia Mestre Especialista em recursos Humanos Doutora em Administração da Saúde Mestre em Recursos Humanos MBA em Gestão de Saúde e Mestrando Técnico Administrativ o 40h Técnica administrativa Técnico Administrativ o 40h Colaborador Voluntário 2h 6h 3h 4h Unidade Curricular: Anatomia Professor Responsável: Contato: [email protected] Prof. Dr. Sergio Ricardo Marques Tel: 5576-4261, ramal 34 Ano Letivo: 1ª Série Termo: 1º Termo Departamentos/Disciplinas: Morfologia e Genética/ Anatomia Carga horária total: 100 horas/aula Carga Horária p/ prática: 60% (60h) Carga Horária p/ teoria: 40% (40h) Objetivos Geral: Propiciar a construção do conhecimento da anatomia através dos sistemas constituintes do corpo humano, considerando os aspectos relativos à forma, estrutura e função dos diferentes órgãos. Específicos: Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de: Localizar estruturas anatômicas internas e externas; Reconhecer pontos, linhas e planos topográficos; Identificar os eixos do corpo humano, seus trajetos e termos de posição e direção; Descrever estruturas normais e variantes utilizando a Nomina Anatômica Internacional; Comparar elementos de anatomia descritiva com suas relações topográficas Ementa: A disciplina tem como meta fundamental o reconhecimento das estruturas anatômicas e a contextualização de suas relações topográficas para permitir a aplicação clínica da anatomia macroscópica na atuação profissional. Conteúdo Programático: Terminologia anatômica geral e especial; Princípios gerais de construção do corpo humano; Normalidade, variações e anomalias; Sistema esquelético; Sistema articular; Sistema muscular; Sistema nervoso; 56 Órgãos dos sentidos; Aparelho cardiovascular; Sistema respiratório; Sistema urinário; Sistemas genitais masculino e feminino; Sistema digestório; Glândulas endócrinas. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas teórico-expositivas com material didático ilustrativo. Estudo em peças anatômicas no laboratório de Anatomia; Estudo através de anatomia comparada por métodos de imageologia. Recursos Instrucionais Necessários: Computador Data show Livros didáticos Recursos humanos: Docentes Avaliação: 2 Provas dissertativas e do tipo “gincana” para descrição de estruturas anatômicas (cada prova tem valor de zero a dez); Participação ativa em sala de aula e laboratório; A nota final será dada por: média final = 1ª prova + 2ª prova/2 ; A média final deverá ser igual ou superior a 7,0; Média final inferior a 7,0 = Exame Final A nota do exame final deverá ser o valor que, somado à média, complete 10,0= APROVAÇÃO A não obtenção do valor necessário no exame final = REPROVAÇÃO Bibliografia Básica: - Netter FH. Atlas de Anatomia Humana. 4ª Ed., Elsevier Saunders, 2008. - Putz R, Pabst R (eds). Sobotta: Atlas de Anatomia Humana. 22ª Ed., Editora Guanabara Koogan, 2006. - Tank PW, Gest TR. Atlas de Anatomia Humana. 1ª. Ed., Artmed, 2009. Complementar: - Dangelo JG, Fattini CA. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3ª. Ed., Editora Atheneu, 2007. - Tortora GJ. Princípios de Anatomia Humana e Fisiologia. 12ª Ed., Editora Guanabara Koogan. 2010. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Eduardo Morfologia e Doutor Cotecchia Genética Ribeiro Luis Garcia Morfologia e Livre-Docente Alonso Genética Doutor Magno César Vieira Morfologia e Genética Doutor 57 Sergio Ricardo Marques Morfologia e Genética Doutor Unidade Curricular: Avaliação de Tecnologias em Saúde Professor Responsável: Contato: Prof. Dr. Marcelo Cunio Machado Fonseca [email protected] Tel: 5539-4969 / 5579-2581 Ano Letivo: 2ª Série Termo: 4º Termo Departamentos/Disciplinas: Avaliação de tecnologias em saúde Carga horária total: 36 horas/aula Carga Horária p/ prática: 5% (2h) Carga Horária p/ teoria: 95% (34h) Objetivos Geral: Introduzir aos profissionais de nível superior que atuarão na área da saúde os principais conceitos em avaliação de novas tecnologias que serão utilizadas em seres humanos. Específicos: Espera-se que a unidade curricular propicie ao estudante: Familiarização com os principais conceitos de análise econômica aplicados à tecnologia em saúde Compreensão dos fundamentos de alguns dos métodos existentes para a avaliação de tecnologias médicas Compreensão da incerteza como fator limitante para a avaliação de novas tecnologias médicas; sua quantificação e relato Métodos de avaliação de tecnologias em saúde utilizadas na prática profissional. Ementa: A avaliação tecnológica em saúde sintetiza as evidências científicas disponíveis e as implicações de uma dada tecnologia em estudo. Definição dos conceitos de segurança, eficácia, efetividade, custos, custo-efetividade, equidade e incerteza e suas implicações na avaliação das alternativas de tratamento/ tecnológicas de um dado problema de saúde. Processo de avaliação tecnológica em saúde e a sua legislação no Brasil. Conteúdo Programático: Introdução à economia da saúde voltada para a avaliação de tecnologias em saúde Princípios de farmacoeconomia Legislação para avaliação de ATS Registro de novas tecnologias na ANVISA Avaliação de novas tecnologias pela CMED e CITEC Diretrizes para a elaboração de pareceres técnico-científicos para o Ministério da Saúde do Brasil Busca e avaliação crítica da literatura científica Métodos de avaliação de tecnologias em saúde Incerteza na avaliação de tecnologias em saúde Metodologia de Ensino Utilizada: As atividades serão desenvolvidas para toda turma do ciclo especifico. O módulo utiliza duas estratégias básicas de ensino: Aulas teóricas (expositivas) Discussões de casos Recursos Instrucionais Necessários: Computador e Data show 58 Livros didáticos para estudo e pesquisa Recursos humanos: Docente ou Técnico Administrativo com formação em ciências biológicas e experiência comprovada em avaliação tecnológica em saúde Docente ou Técnico Administrativo com formação em humanas (economia ou administração) com experiência comprovada em avaliação tecnológica em saúde Avaliação: Será realizada 1 prova durante o período letivo (P1) Apresentação de 1 trabalho (TP1) Nota= (P1* 2+ TP1)/3 = ≥ 7,00 Bibliografia Básica: - International Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research (ISPOR). Custos e saúde, qualidade e desfechos: livro de termos da ISPOR. SP: ISPOR, 2009. - Rascati, KL. Introdução à Farmacoeconomia. 1ª Ed., ARTMED, 2009. - Nita, ME. Avaliação de Tecnologias em Saúde - Evidência clínica, análise econômica e análise de decisão. 1ª Ed., Artmed, 2010. Complementar: - Alves, Sandro Leal. Entre a Proteção e a Eficiência: Evidências de Seleção Adversa no Mercado Brasileiro de Saúde Suplementar Após a Regulamentação. ALACDE Annual Papers no. 050207-10, March 2007. - ANVISA. Boletim Brasileiro de Avaliação de Tecnologias em Saúde - Glossário. Ano I, no. 1, junho 2006. - ANVISA. Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS): o caminho para a decisão fundamentada em saúde. BRATS - Boletim Brasileiro de Avaliação de Tecnologias em Saúde, 1:1-6, junho 2006. - Beck, J.R.; Pauker, S.G. The Markov process in Medical Prognosis. Medical Decision Making, 3(4):419-434, 1983. - Bootman JL.Raymond J. Townsend, Willian F. McGhan. Principles of Pharmacoeconomics. Harvey Whitney Books Company; 3nd edition (2005). - Bingefors K. Health Care Cost, Quality, and Outcomes: ISPOR Book of Terms (Paperback).ISPOR (November 2003). - Briggs A.Decision Modelling for Health Economic Evaluation (Handbooks for Health Economic Evaluation). Oxford University Press, USA; 1 edition (September 21, 2006). - Caetano, R.; Caetano, C.M.M. Custo-Efetividade no Rastreamento do Câncer CérvicoUterino no Brasil: Um Estudo Exploratório. Relatório Técnico, INCRA, Rio de Janeiro, 2005. - Drummond MF. Methods for the Economic Evaluation of Health.Oxford University Press, USA; 3 edition (July 9, 2005). - Drummond MF. Economic Evaluation in Health Care: Merging Theory with Practice. Oxford University Press, USA; 1st edition (January 15, 2002). - Fonseca, Marcelo C Machado. Análise de custo-efetividade do tratamento da hepatite c: modelando os efeitos subseqüentes do regime da interferona versus peginterferona. Dissertação submetida à Universidade Federal de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Economia e Gestão da Saúde, UNIFESP, novembro 2006. - Garcia-Altes, Anna. La introducción de tecnologías en los sistemas sanitarios: del dicho al hecho. Gac Sanit 2004; 18(5):398-405. - Glick HA. Economic Evaluation in Clinical Trials (Handbooks in Health Economic 59 Evaluation).Oxford University Press, USA; 1 edition (March 22, 2007). - Gold MR.Cost-Effectiveness in Health and Medicine. Oxford University Press, USA (July 11, 1996). - Krauss Silva, Letícia. Avaliação tecnológica e análise custo-efetividade em saúde: a incorporação de tecnologias e a produção de diretrizes clínicas para o SUS. Ciência e Saúde Coletiva, 8(2):501-520, 2003. - Krauss Silva, Letícia. Avaliação tecnológica em saúde: questões metodológicas e operacionais. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 20 Supl. 2:S199-S207, 2004. - Krauss Silva, Letícia. Avaliação tecnológica em saúde e inclusão social. Parcerias Estratégicas, 20:191-211 , junho 2005. - Ministério da Saúde. Metodologia para Avaliação de Tecnologias. Câmara Técnica de Avaliação de Tecnologias. - Ministério da Saúde. Avaliação de Tecnologias em Saúde: institucionalização das ações no Ministério da Saúde. Revista de Saúde Pública 2006; 40(4):743-747. - Ministério da Saúde, Secretaria de ciência, tecnologia e insumos estratégicos. Departamento de ciência e tecnologia: Diretrizes metodológicas para elaboração de pareceres técnico-científicos para o ministério da saúde., 2007 - Ministério da Saúde, Secretaria de ciência, tecnologia e insumos estratégicos. Departamento de ciência e tecnologia: Elaboração de diretrizes metodológicas do ministério da saúde para pareceres técnico-científicos, revisões sistemáticas e estudos de avaliação econômica, 2006 - Naimark, David et al. Primer on Medical Decision Analysis: Part 5 - Working with Markov Processes. Medical Decision Making, 17:152-159, 1997. - Muennig P. Designing and Conducting Cost-Effectiveness Analyses in Medicine and Health Care (Jossey-Bass Health Care Series). Jossey-Bass (March 18, 2002). - Nedel, F.B. et al. Anos de Vida Perdidos por Mortalidade: um dos componentes da carga de doenças. Revista de Saúde Pública, 33(5):460-469, outubro 1999. - Novaes, Hillegonda Maria Dutilh. Avaliação de programas, serviços e tecnologias em saúde. Revista de Saúde Pública, 34(5):547-559, outubro 2000. - Novaes, Hillegonda Maria Dutilh. Da produção à avaliação de tecnologias dos sistemas de saúde: desafios do século XXI. Revista de Saúde Pública, 40(N Esp):133140, 2006. - Neumann PJ. Using Cost-Effectiveness Analysis to Improve Health Care: Opportunities and Barriers.Oxford University Press, USA (October 15, 2004) - Revista Panamericana de Salud Pública. Evaluación de la tecnología empleada en la atención de la salud. Revista Panamericana de Salud Pública, 2(5):363-372, 1997. - Sonnenberg, F.A.; Beck, J.R. Markov Models in Medical Decision Making: A Practical Guide. Medical Decision Making, 13:322-339, 1993. - Willan AR. Statistical Analysis of Cost-Effectiveness Data.Wiley (September 11, 2006) Links - Developing Health Technology Assessment in Latin America and the Caribbean. www.paho.org/english/HSP/hsp-OP-115.htm#2.5.4 - Base de Dados Avaliação de Tecnologias em Saúde (HTA) http://cochrane.bvsalud.org/portal/php/level.php?lang=pt&component=19&item=16 - Rede de Economia da Saúde ([email protected]) - Centro Cochrane do Brasil. www.centrocochranedobrasil.org.br/ Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga 60 departamento Marcelo C. M. Fonseca Núcleo de gestão de pesquisa Eliana S M. Fonseca Núcleo de gestão de pesquisa Ruth Ester Assayag Batista Núcleo de gestão de pesquisa Gabriela Tannus Branco Araújo Núcleo de gestão de pesquisa Trabalho Médico mestre em economia e gestão de saúde Enfermeira mestre em ciência da saúde Enfermeira doutora em ciência da saúde Economista MBA em Economia e Gestão de Saúde Técnica administrativa Horária Unidade 16 Técnica administrativa 10 Colaborador Voluntário 9 Colaborador Voluntário 9 Unidade Curricular: Bioética Professor Responsável: Contato: [email protected] Profa. Dra. Miriam Ghiraldini Franco Tel: 9851-4900 Ano Letivo: 1ª Série Termo: 1º Termo Departamentos/Disciplinas: CEDEME e CEP-UNIFESP Carga horária total: 36 horas/aula Carga Horária p/ prática: 0% (0h) Carga Horária p/ teoria: 100% (36h) Objetivos Geral: A preocupação com a formação humanística dos profissionais ligados à ciência e à tecnologia é crescente tanto no plano nacional como no internacional. Os dilemas suscitados pelo vertiginoso avanço da tecnociência, bem como as mudanças sócioculturais contemporâneas, levam a uma complexidade crescente da atuação desses profissionais. Com isso, o ensino da Ética é cada vez mais valorizado, invocado e questionado não só dentro das instituições de ensino superior, como também, e principalmente, pela pressão externa exercida pelos diversos setores da sociedade, cuja insatisfação com o preparo ético e humanístico desses profissionais é patente. Específicos Ao final do curso, os estudantes deverão ser capazes de: Fazer uma reflexão coerente acerca dos aspectos éticos envolvidos em situações emergentes e persistentes da Bioética. Identificar problemas éticos relativos às práticas profissionais ligadas à ciência; Participar de discussões, baseadas no respeito à pluralidade de opiniões, com colegas e outros profissionais da área, sobre aspectos éticos das ciências naturais; Apreender idéias e conceitos básicos da Bioética que possam contribuir para a cidadania e para um exercício profissional humanizado. Ementa: A disciplina de Bioética para os cursos superiores de tecnologia em saúde tem por finalidade contribuir com o processo de conscientização crítica dos(as) 61 graduandos(as), por meio da reflexão dos fenômenos que emergem na área da Bioética. O grande avanço da Biotecnologia e a falência de algumas instituições colocam atualmente o homem frente a grandes dilemas éticos. No curso, se propõe trabalhar com esses grandes conflitos ampliando a capacidade de nossos alunos de refletir e se posicionar sobre eles. Conteúdo Programático: História e Filosofia da Ciência. Fundamentos da Bioética. Aspectos Éticos das Pesquisas Científicas com Seres Humanos e Animais. Conflitos Éticos das Novas Biotecnologias: manipulação genética, clonagem, células tronco. Reprodução Assistida e Abortamento. Ética do fim da vida. Meio-ambiente e Desenvolvimento Econômico: transgênicos, questão energética e justiça social. Metodologia de Ensino Utilizada: As práticas pedagógicas a serem utilizadas serão: o estudo de casos, exposição dialogada e aula expositiva. Recursos Instrucionais Necessários: Computador Data show Livros didáticos Recursos humanos: Docentes Avaliação: A avaliação dos alunos será feita através de dois instrumentos: 1. Participação na discussão em grupos; 2. Duas questões discursivas sobre os temas do curso cuja escolha caberá ao aluno, com consulta de bibliografia livre. Bibliografia Básica: - Schramm, FR; Palácios, M & Rego, S. Bioética: Riscos e Proteção. UFRJ Editora, 2006. - Segre, M. Questão Ética e a Saúde Humana. Atheneu Editora, 2006. - Pessini, L & Barchifontaine CP. Problemas Atuais de Bioética. Edições Loyola, 2002. - Garrafa, V. & Pessini, L. Bioética: Poder e Injustiça. Edições Loyola, 2003. - Beauchamp, TL & Childress, J. Princípios de Ética Biomédica. Edições Loyola, 2003. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Miriam CEDEME Doutor Ghiraldini Franco Aluisio CEP-UNIFESP Mestre Serodio, Silvia Miki CEP-UNIFESP Ihara Flavio Dantas CEP-UNIFESP Leonor do CEP-UNIFESP 62 Espírito Santo de Almeida Pinto Unidade Curricular: Biofísica Professor Responsável: Contato: [email protected] Profa. Dra. Jane Zveiter de Moraes Tel: 5576-4555 – Ramal: 202 Ano Letivo: 1ª Série Termo: 2º Termo Departamentos/Disciplinas: Biofísica Carga horária total: 40 horas/aula Carga Horária p/ prática: 0% (0h) Carga Horária p/ teoria: 100% (40h) Objetivos Geral: Proporcionar aos alunos conhecimentos fundamentais de Biofísica, para que eles compreendam alguns princípios da física que controlam importantes funções das células e de diversos sistemas do corpo humano. Propiciar aos alunos conhecimentos indispensáveis para a integração com outras disciplinas básicas (anatomia, fisiologia, histologia, biologia do desenvolvimento, bioquímica, biologia molecular, farmacologia, etc) e profissionais (semiologia), que o capacitarão a conhecer a fisiologia de um indivíduo saudável. Reforçar no aluno o compromisso com o aprender, para que ele adquira domínio de conhecimentos básicos, que contribuirão para a tomada de atitudes e de postura crítica do futuro profissional, no seu cotidiano. Incentivar a execução de trabalhos em equipe para desenvolver atitudes de relacionamento, compromisso, responsabilidade e cooperação, que contribuam na formação e postura do futuro profissional. Específicos: Espera-se que ao concluir o curso o estudante seja capaz: de analisar as membranas biológicas do ponto de vista da composição química e do ponto de vista bioenergético. Utilizar com propriedade o vocabulário da termodinâmica: energia, calor, trabalho, sistema e arredores Reconhecer os tipos de sistemas e caracterizar o seu estado por meio da função de estado. Definir processo reversível e irreversível. Prever o sentido espontâneo de um processo (entropia e energia livre). Descrever a estrutura e composição da membrana biológica, aplicando os conceitos de bioenergética. Compreender que vida de qualquer ser vivo depende da sua capacidade de interação com o meio em que vive e, a troca de informações e substâncias a nível celular se dá através da membrana. Descrever as características do transporte passivo simples, mediado e do transporte ativo. Descrever o processo de osmose Estudar a gênese e manutenção do potencial de repouso da célula. Descrever as bases iônicas da excitabilidade celular Conhecer as principais diferenças entre Potencial eletrotônico e Potencial de ação. Entender a analogia elétrica da membrana celular no repouso, durante o potencial 63 eletrotônico, durante o potencial de ação e durante a condução do impulso nervoso (teoria do cabo). Estudar os tipos de radiações e seus decaimentos. Estudar a interação da radiação com a matéria. Estudar as medidas de proteção radiológica. Estudar as aplicações das radiações na pesquisa e na medicina. Ementa: A química da célula. Bioenergética. Energética da hidratação de solutos polares e apolares. Membranas biológicas: estrutura e função. Transporte através das membranas. Bioeletrogênese. Canais iônicos e Excitabilidade celular. Interação da radiação com a matéria. Aplicações das radiações na pesquisa e na medicina. Conteúdo Programático: Bioenergética 1. Definições: sistema, arredores, trabalho, calor, energia, tipos de sistemas 2. Princípios da Termodinâmica . 1º Princípio da Termodinâmica: conservação da energia . 2º Princípio da Termodinâmica: sentido da espontaneidade (entropia, energia livre) . 3º Princípio da Termodinâmica . Princípio zero: equilíbrio térmico 3. Processos reversíveis e irreversíveis 4. Entropia e informação 5. Energia livre e constante de equilíbrio 6. Potencial químico e eletroquímico 7. Equação de Nernst 8. Fluxos e forças Membrana Celular Membrana Plasmática - Estrutura e transporte. 1. Introdução. 2. Bases energéticas para a estruturação de unidades funcionais. 3. Bases químicas da Fisiologia. 4. Moléculas orgânicas. 5. Energética das interações biológicas. 6. Composição e estruturação de membranas celulares: Modelo do mosaico fluido. 7. Transporte através de membranas. Bioeletrogênese 1. Introdução. 2. Condições necessárias. 3. Forças que atuam no transporte dos íons (Força química e Força elétrica). 4. Eletrofisiologia das membranas celulares: Potencial de Repouso. . Modelo difusional. . Modelo elétrico. Excitabilidade Celular 1. Introdução: Qual é a linguagem do sistema nervoso? 2. Potencial eletrotônico (PE) 3. Potencial de ação (PA). 4. Propagação PE e do PA 5. Importância dos canais iônicos no controle do Potencial de membrana (Vm). Interação das Radiações com a Matéria 64 1. Introdução às radiações 2. Tipos de radiação e seus decaimentos 3. Conceitos de atividade, meia vida, vida média 4. Interação da radiação com a matéria 5. Efeitos biológicos das radiações 6. Proteção radiológica 7. Uso de radiações na pesquisa e na medicina Metodologia de Ensino Utilizada: Pretendemos reforçar no aluno o compromisso com o aprender, enfatizando que notas nem sempre garantem o conhecimento adquirido. O curso de Biofísica constará de aulas teóricas com diversos recursos didáticos, e de seminários e trabalhos em equipe sobre tópicos integrando conteúdos do módulo morfofuncional, e comparando situações do estado hígido e patológico. As avaliações serão utilizadas como instrumentos para incentivar no aluno um desejo de busca e transformação e a resolução das avaliações com o aluno será mais uma estratégia para sanar suas dificuldades e reorientá-lo na sua aprendizagem. Na execução de trabalhos em equipe, também serão incentivadas atitudes (relacionamento, compromisso, assiduidade, pontualidade, postura crítica, decisão, etc) que colaborem na formação e postura do futuro profissional Recursos Instrucionais Necessários: Computador Data show Livros didáticos Recursos humanos: Docentes Avaliação: Provas parciais, que devem abordar o conteúdo básico da disciplina de Biofísica. Seminários e discussões de assuntos relacionados. Bibliografia Básica: - Boron WF & Boulpaep EL. Medical Physiology, A celular and Molecular Approach. 2ª Ed., Elsevier, 2009. - Aires MM. Fisiologia. 3ª Ed. Guanabara- Koogan, 2008. - Atkins P & De Paula J. Físico-Química. Vols. 1 e 2. 8ª Ed., LTC, 2008. - Curi R &, Procopio J. Fisiologia Básica. 1ª Ed., Guanabara Koogan, 2009. - Cooper, GM & Hausman RE. The cell a molecular approach. 4ª Ed., ASM Press, 2007. - Alberts, B ; Bray,D; Lewis, J; Raff, M; Roberts, K & Watson, JD. Biologia Molecular da célula. 5ª Ed., Artes Médicas, 2009. Complementar: - Berne & Levy. Fisiologia. Elsevier, 2009. - Guyton & Hall. Tratado De Fisiologia Médica. Elsevier. - Chang. Fisico Quimica Volume 1: Fisiologia Celular. Mc Graw-Hill Interamericana, 2009. - Charles R. Cantor & Paul R. Schimmel. Biophysical Chemistry: Part I: The Conformation of Biological Macromolecules. W. H. Freeman, 1980. - Charles R. Cantor & Paul R. Schimmel. Biophysical Chemistry: Part II: Techniques for the Study of Biological Structure and Function. W. H. Freeman, 1980. - Charles R. Cantor & Paul R. Schimmel. Biophysical Chemistry: Part III: The Behavior 65 of Biological Macromolecules. W. H. Freeman, 1980. - Thomas Heimburg. Thermal Biophysics of Membranes (Tutorials in Biophysics). WileyVCH, 2007. - Donald A. McQuarrie, John D. Simon. Physical Chemistry: A Molecular Approach. University Science Books. 1997. - Douglas A. Skoog,F. James Holler,Stanley R. Crouch. Principles of Instrumental Analysis. Brooks Cole, 2006. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Antonio Biofísica Doutor DE Miranda Jane Zveiter Biofísica Doutor DE de Moraes Sang Won Han Biofísica Doutor DE Vitor Marcelo Biofísica Doutor DE Silveira Bueno Brandão de Oliveira Unidade Curricular: Biologia do Desempenho Professor Responsável: Contato: [email protected] Profa. Dra. Marisa Giovanoni Tel: 5576-4262 Ano Letivo: 1ª Série Termo: 1º Termo Departamento/Disciplinas: Morfologia e Genética Carga horária total: 40 horas Carga Horária p/ prática: 0% (0h) Carga Horária p/ teoria: 100%(40h) Objetivos Geral: Fornecer conhecimentos básicos sobre o desenvolvimento normal do embrião humano, abordando os mecanismos morfofuncionais que participam na formação dos sistemas e aparelhos que compõem o organismo. Específico: Capacitar o estudante a relacionar o conhecimento do desenvolvimento normal dos sistemas orgânicos do embrião humano, com mecanismos patológicos que participam no estabelecimento das anomalias congênitas. Ementa: Estudo dos eventos morfológicos e dos processos genético-moleculares principais, observados na gametogênese bem como na fertilização e na formação dos sistemas e aparelhos orgânicos do embrião humano normal. Conteúdo Programático: Gametogênese masculina Gametogênese feminina Fecundação e segmentação da célula-ovo Implantação do embrião e formação do disco embrionário bidérmico Formação do disco embrionário tridérmico Dobramento do disco embrionário Anexos embrionários Aparelho faríngeo e desenvolvimento da face 66 Desenvolvimento do sistema nervoso Desenvolvimento do bulbo ocular Desenvolvimento do sistema circulatório Desenvolvimento do sistema digestório Desenvolvimento do sistema respiratório Desenvolvimento do aparelho locomotor Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas teóricas, provas teóricas e provinhas. Recursos Instrucionais Necessários: Projetor de Slides, Datashow e Notebook/Microcomputador Avaliação: A avaliação engloba provas teóricas e provinhas teóricas. Bibliografia: - Moore, K L & Persaud, TVN. Embriologia Clínica. Tradução da 8ª Ed., Elsevier, 2008. - Sadler, TW. Langman Embriologia Médica. 11ª Ed., Guanabara Koogan, 2010. - Schoenwolf, GC et al. Larsen Embriologia Human. 4ª Ed., Elsevier, 2009. Docentes Participantes: Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento Trabalho (na unidade) ) Marisa Biologia do Doutora DE 36 Giovanoni Desenvolvimen to-Morfologia e Genética Unidade Curricular: Bioquímica Professor Responsável: Contato: [email protected] Prof. Dr. Magnus R. Dias da Silva Tel: 5549-4629 Ano Letivo: 1ª Série Termo: 2º Termo Departamentos/Disciplinas: Bioquímica Carga horária total: 54 horas/aula Carga Horária p/ prática: 0% (0h) Carga Horária p/ teoria: 100% (54h) Objetivos Geral: Proporcionar ao graduando uma visão ampla dos aspectos bioquímicos que ocorrem nos organismos vivos, especialmente no ser humano. Específicos: Espera-se que ao concluir o curso o estudante: Reconhecer as diferentes vias e ciclos que transformam as biomoléculas nos organismos vivos. Desenvolver a capacidade de relacionar os conhecimentos adquiridos com a sua prática profissional futura. Ementa: Mecanismo de controle do funcionamento inter-relacionado dos diversos caminhos metabólicos envolvendo proteínas, glicídeos e lipídeos (macronutrientes). Água, sais, vitaminas e coenzimas (micronutrientes). Produção de energia: ATP e radicais livres. Neurotransmissores e receptores neurais. Ácidos nucléicos: estrutura e metabolismo, funções inerentes à replicação, transcrição e tradução. Aplicabilidade dos animais transgênicos. 67 Conteúdo Programático: Aspectos gerais de bioquímica: conceitos básicos, sistema-tampão e óxido-redução. Nutrição: macronutrientes como matéria-prima para a célula. Aminoácidos e Proteínas: estruturas e funções. Enzimas e suas propriedades principais. Metabolismo dos aminoácidos: ciclo da uréia. Metabolismo das proteínas: síntese e modificação dos compostos nitrogenados. Açúcares: estrutura, digestão e absorção. Metabolismo dos açúcares: glicólise, via das pentoses, glicogênese e gliconeogênese. Lipídeos: estrutura e funções (triacilglicerídeos, colesterol e vitaminas). Digestão, absorção e transporte dos lipídeos: lipoproteínas. Metabolismo dos lipídios: síntese e degradação de ácidos graxos, corpos cetônicos e colesterol. Ciclo do ácido cítrico (Krebs): integrando o metabolismo glicídico, protéico e lipídico. Cadeia de transporte de elétrons (respiratória), fosforilação oxidativa (ATP) e radicais livres. Bioquímica neurosensorial: neurotransmissores, receptores e mielina. Ácidos nucléicos: estrutura, replicação e transcrição. Como as proteínas são feitas: expressão gênica e regulação. Clonagem gênica e terapêutica: Seminários. Engenharia dos recombinantes: introdução ao estudo dos animais transgênicos. Integração e regulação das principais vias metabólicas: estado de jejum, alimentado e durante exercício. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas teóricas Recursos Instrucionais Necessários: Computador /Data show Livros didáticos Recursos humanos: Docentes Avaliação: Provas escritas (três provas); exame final (1º época) e 2º época. Prova substitutiva (uma). Bibliografia Básica: - Marzzoco, A & Torres, BB. Bioquímica Básica. 3ª Ed., Guanabara Koogan, 2007. - Campbell MK. Bioquímica. 3ª Ed., Artes Médicas, 2000. - Voet JG. et al. Fundamentos de Bioquímica. 2ª Ed., Artmed, 2008. Complementar: - Alberts B. et al. Fundamentos da Biologia Celular. Porto Alegre: Artes Médicas, 2º Ed, 2006. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Prof. Dr. Bioquímica Doutor DE Magnus R. Dias da Silva 68 Unidade Curricular: Cálculo I Professor Responsável: Prof. Dr. Fernando Martins Antoneli Jr. Contato: [email protected] Tel: 5576-4347 Termo: 2º Termo Ano Letivo: 1ª Série Departamentos/Disciplinas: Informática em Saúde Carga horária total: 56 horas/aula Carga Horária p/ prática: 0% (0h) Carga Horária p/ teoria: 100% (56h) Objetivos Geral: Propiciar ao estudante a base matemática necessária para que ele possa entender e desenvolver os aspectos quantitativos das disciplinas que compõe o seu curso. Desenvolver o raciocínio lógico, ajudando o estudante a tratar de forma quantitativa e objetiva os problemas práticos da sua futura profissão. Específicos: Ensinar o aluno a desenvolver o cálculo diferencial e integral de funções de uma variável real. Mostrar ao aluno a interface entre a geometria e o cálculo como base para futuras aplicações. Ementa: Funções de uma variável real a valores reais. Limites e continuidade. Diferenciabilidade e regras de derivação. Estudo da variação das funções. Pontos críticos, máximos e mínimos. Primitivas, integrais de Riemann e o Teorema Fundamental do Cálculo. Técnicas de integração. Aplicações da integral ao cálculo de áreas e volumes. Conteúdo Programático: Limites e continuidade em funções de uma variável a valores reais. A derivada como coeficiente angular da reta tangente, desenvolvimento do conceito de diferenciabilidade e regras de derivação. Aplicação da derivada ao estudo da variação das funções: pontos críticos, máximos e mínimos, problemas de otimização. Soma de Riemann, a integral como a área sob a curva de uma função, primitiva, integral indefinida, Teorema Fundamental do Cálculo. Técnicas de primitivação: mudança de variáveis, divisão de polinômios e frações parciais, integração por partes, substituições trigonométricas. Aplicações da integral ao cálculo de áreas e volumes. Integrais impróprias. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas teóricas (expositivas) e aulas de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Aulas teóricas: sala de aula e multimídia. A unidade curricular necessita do auxílio de monitores. Avaliação: Duas provas teóricas, no mínimo. Testes baseados em listas de exercícios Bibliografia: Básica: - Stewart, J. Cálculo, Volume 1. 6ª Ed., Editora Cengage Learning, 2010. - Guidorizzi, HL. Um Curso de Cálculo, Volume 1. 5ª Ed., Editora LTC, 2001. - Flemming, DM & Gonçalves, M B. Cálculo A. 6ª Ed., Editora Pearson-Prentice Hall, 69 2007. Docentes Participantes Nome Origem departamento Prof. Dr. Informática Fernando em Saúde Martins Antoneli Jr. Profa. Dra. Informática Raquel Santos em Saúde Marques de Carvalho Titulação Doutor Regime de Trabalho DE Doutor DE Unidade Curricular: Cálculo II Professor Responsável: Prof. Dr. Fernando Martins Antoneli Jr. Carga Horária Unidade Contato: [email protected] Tel: 5576-4347 Termo: 3º Termo Ano Letivo: 2ª Série Departamentos/Disciplinas: Informática em Saúde Carga horária total: 56 horas/aula Carga Horária p/ prática: 0% (0h) Carga Horária p/ teoria: 100% (56h) Objetivos Geral: Propiciar ao estudante a base matemática necessária para que ele possa entender e desenvolver os aspectos quantitativos das disciplinas que compõe o seu curso. Desenvolver o raciocínio lógico, ajudando o estudante a tratar de forma quantitativa e objetiva os problemas práticos da sua futura profissão. Específicos: Ensinar o aluno a desenvolver o cálculo diferencial e integral de funções de várias variáveis reais a valores reais e funções de várias variáveis a valores vetoriais. Introdução elemetar à análise harmônica. Mostrar ao aluno a interface entre a geometria e o cálculo como base para futuras aplicações. Ementa: Funções de várias variáveis reais a valores reais e a valores vetoriais. Limites e continuidade. Derivadas parciais e diferenciabilidade. Curvas parametrizadas e vetor tangente. Campos Vetoriais e Escalares e Vetor Gradiente. Pontos críticos, máximos e mínimos. Integrais duplas e triplas. Séries e séries de Fourier. Introdução à análise harmônica. Conteúdo Programático: Funções de várias variáveis reais a valores reais. Limites e continuidade. Vetores no plano e no espaço. Produto escalar e vetorial. Norma e ortogonalidade. Matrizes. Funções de uma variável real a valores vetoriais. Limites e continuidade. Curvas parametrizadas, vetor tangente, comprimento de arco. Funções de várias variáveis reais a valores vetoriais. Campos escalares e vetoriais. Vetor gradiente. Derivadas parciais e diferenciabilidade. Plano tangente ao gráfico de uma função de duas variáveis. Pontos críticos, máximos e mínimos. Problemas de otimização. 70 Integrais duplas e triplas. Mudança de variáveis em integrais duplas e triplas. Séries de potência e séries de Fourier. Transformada de Fourier e análise harmônica. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas teóricas (expositivas) e aulas de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Aulas teóricas: sala de aula e multimídia. A unidade curricular necessita do auxílio de monitores. Avaliação: Duas provas teóricas, no mínimo. Testes baseados em listas de exercícios Bibliografia: Básica: - Stewart, J. Cálculo, Volume 2. 6ª Ed.. Editora Cengage Learning, 2010. - Guidorizzi, HL. Um Curso de Cálculo, Volume 2., 5ª Ed., Editora LTC, 2001. - Flemming, DM & Gonçalves, M B. Cálculo B. 6ª Ed., Editora Pearson-Prentice Hall, 2007. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Prof. Dr. Informática Doutor DE Fernando em Saúde Martins Antoneli Jr. Profa. Dra. Informática Doutor DE Raquel Santos em Saúde Marques de Carvalho Unidade Curricular: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas à Saúde Professor Responsável: Contato: [email protected] Profa. Dra. Ana Cristina Passarella Tel: 5576-4430 Bretas Ano Letivo: 2ª Série Termo: 3º Termo Departamentos/Disciplinas: Departamento de Enfermagem Carga horária total: 40 horas/aula Carga Horária p/ prática: 0% (0h) Carga Horária p/ teoria: 100% (40h) Objetivos Trabalhar com os diferentes fatores sociais que se relacionam na organização sóciopolítica-cultural brasileira. Estimular os graduandos a compreensão do ser humano contemporâneo em sua diversidade histórica, sócio-cultural e política. Ementa: A disciplina tem por finalidade contribuir com o aprendizado crítico dos graduandos, por meio da reflexão dos fenômenos que emergem no tecido social, bem como da transversalidade das categorias classe, geração, gênero e raça/ etnia, entre os diferentes campos da Saúde e das Ciências Sociais. Aborda questões relativas aos aspectos simbólicos e imaginários da diversidade e identidade humanas; à ciência e o poder; à cidadania e a inclusão/ exclusão social; ao discurso competente e ideologia; à 71 saúde-doença-cuidado e suas interpretações culturais e sociais. As temáticas realçam enfoques e abordagens abrangentes que darão base para a compreensão do ser humano contemporâneo em sua diversidade histórica, sócio-cultural e política. A disciplina pretende estabelecer o diálogo entre as ciências da Saúde e Sociais, resgatando pensadores clássicos e refletindo sobre a produção do conhecimento contemporâneo, suas tendências e objetos. Conteúdo Programático: Processo saúde-doença-cuidado. Elementos fundantes da Sociologia – classe, gênero, raça/ etnia. Pobreza e capitalismo. Organização social do trabalho no capitalismo. Cidadania, inclusão e exclusão social na Saúde. Quando a diferença se torna desigualdade. Violência e Saúde. Produção da crença (reflexão sobre religião, dogmas e saúde). Metodologia de Ensino Utilizada: Estratégia de ensino: A disciplina será desenvolvida predominantemente por meio de discussões. As aulas terão como auxílio didático, textos básicos e teses sobre a temática em pauta. Recorrer-se-á ao relacionamento constante entre o conteúdo desenvolvido e as experiências e vivências já acumuladas pelo próprio graduando. Resultado esperado: Espera-se que ao final da disciplina o participante tenha como produto acadêmico a elaboração de um texto sobre o conteúdo desenvolvido. Recursos Instrucionais Necessários: Computador Data show Livros didáticos Recursos humanos: Docentes Avaliação: O conteúdo teórico quanto prático. Avaliação constante por meio de relatórios e correção de exercícios, além da presença e participação em aula. Bibliografia Básica: - Barata, RB. Como e por que as desigualdades sociais fazem mal à Saúde. Editora Fiocruz, 2009. - Foucault, M. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. 12ª Ed., Editora Vozes. 1995 - Minayo, MC de S. Violência e Saúde. Editora Fiocruz, 2009. Complementar: - Brêtas, ACP & Ratto, MLR. Saúde, doença e adoecimento. In: Brêtas, ACP & GAMBA, MA (orgas). Enfermagem e saúde do adulto. Barueri-SP: Manole, 2006. – (Série Enfermagem). p.29-36. - Merhy, EE. A micropolítica do trabalho vivo em ato: uma questão institucional e território de tecnologias leves. In: Merhy, EE. Saúde: cartografia do trabalho vivo. 3a Ed., HUCITEC, 2007. p.41-66. - Valla, VV; Stoltz, EN; Algebaile, EB. (orgs). Para compreender a pobreza no Brasil. Editora Contraponto, Escola Nacional de Saúde Pública, 2005. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade 72 Ana Cristina Passarella Brêtas Depto. De Enfermagem Doutor DE Unidade Curricular: Direito do Trabalho Professor Responsável: Contato: [email protected] Prof. Vagner Rogério dos Santos Tel: 5085-2010 Ano Letivo: 2ª Série Termo: 4º Termo Departamentos/Disciplinas: Oftalmologia/Oftalmologia Carga horária total: 36 horas/aula Carga Horária p/ prática: 30% (11h) Carga Horária p/ teoria: 70% (25h) Objetivos Geral: O objetivo da disciplina é desenvolver as competências e habilidades necessárias para atuar com direito do trabalho e contabilidade no setor da saúde. Específicos: Espera-se que a unidade curricular propicie ao estudante: Atitude em relação a cooperação em equipe na organização e/ou planejamento de um setor de contabilidade e Recursos Humanos em unidade de saúde. Capacidade de organização e documentação trabalhista e seus encargos. Compreender os limites do direito profissional Ementa: O objeto desta disciplina é a de fornecer ao aluno capacidade de cooperar na organização do setor de Contabilidade e Recursos Humanos (RH) em unidade de saúde e compreensão dos limites do direito profissional e legislação pertinente. Conteúdo Programático: Direito do trabalho na área da saúde Formas de atuação profissional (CLT, Cooperativa de Serviços, Trabalho Autônomo e Pessoa Jurídica); Abertura de Empresas; Tributação Pessoa Física x Pessoa Jurídica; Contabilidade em Saúde (Documentação, Livros Contábeis, Balanço Patrimonial, Demonstrações). Legislação Previdenciária; Responsabilidade Civil; Responsabilidade Criminal. Metodologia de Ensino Utilizada: As atividades desenvolvidas para toda turma do ciclo básico composto por 26 alunos. As atividades práticas serão divididas em subgrupos de 3 a 4 estudantes. O módulo utiliza três estratégias básicas de ensino: Aulas teóricas (expositivas) Aulas Práticas; com trabalhos de aplicação abrangendo a teoria abordada Aplicação; elaboração de escritório modelo de Contabilidade em Saúde. Recursos Instrucionais Necessários: Laboratórios de Informática Computador Data show Anfiteatro Livros didáticos estudo e pesquisa 73 Recursos humanos: Docentes - Tecnólogos com especialização em Gestão Hospitalar ou Docentes Contabilistas ou Advogados especialistas Gestão Saúde e Hospitalar Técnico administrativo com função docente - Tecnólogo com especialização em Gestão em Saúde ou Contabilista ou Advogado especialista Gestão Saúde e Hospitalar Avaliação: São realizadas 2 provas que transcorrem durante o ano letivo - P1 e P2 Apresentação de 2 trabalhos práticos –TP1, TP2 Elaboração e Apresentação do Escritório de Contabilidade Modelo em Saúde - EMS Nota= [P1+P2/2] + [(TP1 + TP2)*0.3] + EMS ≥ 7,00 Bibliografia Básica: - Mamade, G. Manual de Direito Empresarial, 2ª Ed., Editora Atlas, 2006. - Manus, PPT. Direito do Trabalho, 13ª Ed., Editora Atlas, 2011. - Martins, SP. Instituições de Direito Público e Privado, 11ª Ed., Editora, Atlas, 2011. - Pinheiro, PP. Direito Digital. 4ª Ed., Editora Saraiva, 2010. Complementar: - Lucca, N & SIMÃO FILHO, A.(Coordenadores) e outros, Direito e Internet. São Paulo, Quartier Latin. - Martins, SP. Direito da Seguridade Social, Editora Atlas. ISBN 978-85-224-3088-8. - Martins, SP, Direito do Trabalho, Editora Atlas. ISBN 978-85-224-3985-0. - Ferreita Filhos, MG. Curso de Direito Constitucional, Editora Saraiva, ISBN 978-85-0205595-X. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Edeno Teodoro SOMED Contabilista Colaborador 16 Tostes Contabilidade Especialista Voluntário Especializada Gestão Saúde e Hospitalar Rogério Aleixo Aleixo Pereira Advogado Colaborador 14 Pereira Advogados Especialista Voluntário em Direito Processual Civil e Tributário Vagner Oftalmologia MBA em Colaborador Rogério dos Gestão de Voluntário 6 Santos Saúde e Mestrando Unidade Curricular: Empreendedorismo Professor Responsável: Prof. Dr. Paulo Schor Contato: [email protected] Tel: 5085-2010 - Departamento de Oftalmologia Ano Letivo: 2ª Série Termo: 4º Termo Departamentos/Disciplinas: de Comunicação e Marketing Institucional Carga horária total: 36 horas/aula 74 Carga Horária p/ prática: 35% (13h) Carga Horária p/ teoria: 65% (23h) Objetivos Geral: O objetivo da disciplina é estimular no aluno o espírito empreendedor, ajudando-o a entender seu potencial e suas características, bem como os fatores-chave de sucesso e o potencial de novos processos e tecnologias Específicos: Espera-se que a unidade curricular propicie ao estudante: Estimular o aluno a ter visão de negócios Fornecer ao aluno capacitação básica para entender como concretizar seu empreendimento Discutir com os alunos as características de empreendedores e os fatores de sucesso e fracasso Estimular a participação no resguardo de tecnologias e propriedade intelectual Ementa: O objeto desta disciplina é a atividade empreendedora. O aluno deve experimentar a identificação de oportunidades de negócio e a elaboração de planos de negócios, além de estudar as características do empreendedor, bem como as atividades inerentes ao empreendedorismo, tais como negociação, marketing e estudos de viabilidade. Compreender a importância da propriedade intelectual e o processo de inovação. Conteúdo Programático: Conceitos de Conceitos de empreendedor, empreendedorismo e intraempreendedorismo Empreendedor X Gestor Características de empreendedores Planejamento Estratégico Marketing: conceitos, tipos de clientes, tipos de marketing e ferramentas Planejamento por cenários; exercício: visão de oportunidades de negócios no seu ramo Avaliar tipos de negócios existentes na sua área & Players (empresas, produtos e serviços). Aspectos introdutórios à inovação e à propriedade intelectual e Políticas públicas para Ciência Contratos em propriedade intelectual e para inovação Interação Universidade X Empresa Tecnologia e Inovação Mercado e patentes Inovação e oportunidades Inovação e patentes. Fontes de financiamento, incubadoras, parques tecnológicos, venture capital. Plano de negócios: modelo e explicações Empreendedores & plano de negócios Desenvolvimento do plano de negócios Metodologia de Ensino Utilizada: Atividades desenvolvidas para toda turma do ciclo básico composto por 26 alunos. As atividades práticas serão divididas em subgrupos de 3 a 4. O módulo utiliza três estratégias básicas de ensino: aulas teóricas (expositivas), aulas práticas com trabalhos de aplicação utilizando software e de gestão e planejamento e Cases jurídicos e administrativo 75 Recursos Instrucionais Necessários: Laboratórios de Informática Computador, Data show Livros didáticos estudo e pesquisa Recursos humanos: Docente: Tecnólogo com experiência em inovação e patentes ou profissional de ciências humanas aplicadas com experiência comprovada em empreendedorismo e Inovação. Técnico administrativo com função docente: Tecnólogo com experiência em inovação e patentes ou profissional de ciências humanas aplicadas com experiência comprovada em empreendedorismo e Inovação. Avaliação: São realizadas 2 provas que transcorrem durante o ano letivo - P1 a P2. Apresentação de 3 trabalhos práticos –TP1, TP2, TP3 Elaboração e Apresentação de Plano de Negocio - PN Nota= [P1+P2/2] + [(TP1 + TP2 + TP3)*0.3] + PN = ≥ 7,00 Bibliografia Básica: - Macedo, M. & Barbosa, AL. Patentes, pesquisa & desenvolvimento: um manual de propriedade intelectual. Editora Fiocruz, 2000. - Dolabela, F. O segredo de Luísa. 1ª Ed., Editora Sextante, 2008. - Chiavenato, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. Empreendedorismo e viabilização de novas empresas. Um guia compreensivo para iniciar e tocar seu próprio negócio. Editora Saraiva, 2004. - Degen, R. O empreendedor: empreender como opção de carreira. 1ª Ed., Prentice Hall Brasil, 2009. - Dornelas, JC. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Editora Campus, 2001. Complementar: - FILION, L.J. Boa idéia ! E agora ? São Paulo: Cultura, 2000. - BERNHOEFT, Renato. Como tornar-se empreendedor (em qualquer idade). São Paulo: Nobel, 1996. - ANDREASSI, T.; SIQUEIRA, E. Financiamento de novos negócios de base tecnológica no Brasil. Anais do VIII Simpósio de Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais – SIMPOI. São Paulo: FGV, 2005. - ARAÚJO, M.H.; LAGO, R.M.; OLIVEIRA, L.C.A.; CABRAL, P.R.M.; CHENG, L.C.; BORGES, C.; FILION, L.J. “Spin-off” acadêmico: criando riquezas a partir de conhecimento e pesquisa. Química Nova. v.28, suplemento, pp.26-35, 2005. - BRASIL. Lei n.˚ 9.279, de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. Instituto Nacional da Propriedade Industrial, 1996. - ______. Lei n.˚ 9.609, de 19 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programa de computador, sua comercialização no País, e dá outras providências. 1998a. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Leis/L9609.htm>. Acesso em 29 mar. 2007. - ______. Lei n.˚ 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. 1998b. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Leis/L9610.htm>. Acesso em 29 mar. 2007. - ______. Medida Provisória n.º 352, de 22 de janeiro de 2007. Dispõe sobre os incentivos às indústrias de equipamentos para TV Digital e de componentes eletrônicos semicondutores e sobre a proteção à propriedade intelectual das 76 topografias de circuitos integrados. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Mpv/352.htm>. Acesso em 01 mar. 2007. - BARBIERI, J.C. Os inventores no Brasil: tipos e modalidades de incentivos. Revista de Administração de Empresas – RAE. v.39, n.2, pp.54-63, 1999. - CRUZ, C.H.B. Universidade, Empresa e a Pesquisa que o país precisa. In: SANTOS, L.W.; ICHIKAWA, E.Y.; SENDIN, P.V.; CARGANO, D.F. (Orgs.). Ciência, Tecnologia e Sociedade: o desafio da interação. Londrina: IAPAR, 2002. - DI BLASI, G.; GARCIA, M.; MENDES, P. A propriedade industrial: os sistemas de marcas, patentes e desenhos industriais analisados a partir da Lei n.˚ 9.279, de 14 de maio de 1996. Rio de Janeiro: Forense, 2002. - FROEHNER, J. ; ROSAS, A. O valor da proteção intelectual das inovações sob a perspectiva do empreendedor: um estudo de caso. Anais do Enanpad. Rio de Janeiro: Anpad, 2007. - MACEDO, M.; MÜLLER, A.; MOREIRA, A. Patenteamento em biotecnologia: Um guia prática para os elaboradores de pedidos de patente. Brasília: Embrapa, 2001 - MARCOVITCH, J.; SBRAGIA, R.; STAL, E.; TERRA, J.C.C. Inovação tecnológica e incentivos fiscais. Revista de Administração - RAUSP. v.26, n.1, pp.43-60, 1991. - SANTOS, S.A. Criação de empresas de tecnologia avançada. In: SANTOS, Silvio A. dos (Org.). Empreendedorismo de base tecnológica: trajetória e perspectivas. Maringá, PR: Unicorpore, 2003. - DRUKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor. São Paulo: Editora Pioneira, 1994. - ANSOFF, I. The new corporate strategy. New York, USA: Wiley, 1988. - BASSO, M. O direito internacional da propriedade intelectual. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2000. - BROUWER, M.T. Weber, Schumpeter and Knight on entrepreneurship and economic development. 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FAPESP Advogada Colaborador 8 Assimakopoulos especializada Voluntário em inovação Vagner Rogério Oftalmologia MBA em Colaborador 6 dos Santos Gestão de Voluntário Saúde e Mestrando 78 Unidade Curricular: Farmacologia Professor Responsável: Profa. Dra. Rosana de Alencar Ribeiro Contato: [email protected] Tel: 5081-2984 / 5576-4502/4503 Ano Letivo: 2ª Série Termo: 3º Termo Departamentos/Disciplinas: Farmacologia Carga horária total: 54 horas/aula Carga Horária p/ prática: 0% (0h) Carga Horária p/ teoria: 100% (54h) Objetivos Geral: Introduzir os conceitos básicos de Farmacologia Geral visando a capacitação do aluno para o entendimento da terapêutica medicamentosa. O curso enfatiza a aspectos da farmacocinética de distribuição e as ações das drogas sobre o organismo. Específicos: Espera-se que ao concluir o curso o estudante: Conheça os princípios básicos de mecanismo de ação e da farmacocinética de drogas. Conheça os principais grupos de drogas que atuam nos diferentes sistemas fisiológicos. Conheça as alterações no funcionamento fisiopatológico humano, causadas pelo uso dos diferentes grupos de drogas estudados. Ementa: Visa o ensino das bases farmacológicas da terapêutica. O conteúdo programático abrange temas de farmacologia geral (vias de administração, absorção, distribuição, metabolização, eliminação, mecanismo de ação de fármacos) e farmacologia dos sistemas fisiológicos. Conteúdo Programático: Farmacologia Geral: princípios básicos de mecanismo de ação de drogas, farmacocinética e interação medicamentosa. Farmacologia do Sistema Cardiovascular: mecanismos de ação e principais efeitos de drogas de ação cardíaca e antihipertensivas. Farmacologia do Sistema Digestório: mecanismos de ação e principais efeitos de drogas que atuam sobre a motilidade gastrointestinal e sobre o mecanismo de emese. Farmacologia do Sistema Respiratório: mecanismos de ação de drogas que atuam sobre o a respiração e sobre o processo asmático. Farmacologia do Sistema Urinário: mecanismos de ação dos principais grupos de diuréticos. Farmacologia do Sistema Endócrino: mecanismos de ação e principais efeitos de drogas que atuam sobre a glândula tireóide, paratireóide e sobre a liberação de insulina. Farmacologia do Sistema Nervoso: Central: noções gerais sobre a farmacologia das drogas que atuam no SNC com ênfase na sua aplicação prática . Autônomo: estudo dos principais grupos de drogas que atuam sobre o sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático. Outros grupos de drogas: - Drogas usadas sobre o processo inflamatório e alergias – antinflamatórios não esteroidais e antinflamatórios esteroidais e anti-histamínicos - Farmacologia da junção neuromuscular – principais grupos de drogas relaxantes musculares 79 - Drogas que atuam sobre o nervo periférico – anestésicos locais - Farmacologia dos antissépticos e desinfetantes Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas teóricas Recursos Instrucionais Necessários: Computador, Data show Livros didáticos Recursos humanos: Docentes Avaliação: Serão realizadas 2 provas teóricas Bibliografia Básica: - Katzung, BG. Farmacologia Básica e Clínica. 10a Ed., Editora Guanabara-Koogan, 2010 - Rang, HP; Dale, MM; Ritter, JM & Moore, PK. Farmacologia. 6ª Ed., Elsevier Editora Ltda, 2007 - Craig, CR & Stitzel, RE. Farmacologia Moderna com Aplicação Clínica. 6 a Ed., Editora Guanabara-Koogan, 2005. Complementar: - Goodman & Gilman’s: Bases Farmacológicas da Terapêutica – ed: Hardman J.G., Limbird L.E., Goodman Gilman A. 11a edição, McGraw-Hill do Brasil, 2007. - Minneman K.P., Wecker L. Brody Farmacologia Humana. 4ª Ed., Elsevier, 2006. - Penildon Silva – Farmacologia – 8ª Ed., Guanabara Koogan, 2010. - De Lúcia, R. & Oliveira-filho, R.M. Farmacologia Aplicada. 2ª Ed., Editora REVINER, 2003. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Caden Souccar Farmacologia Titular DE Catarina Farmacologia Livre-docente DE Segreti Porto Soraya Soubhi Farmacologia Livre-docente DE Smaili Afonso Farmacologia Doutor DE Caricati Neto Lúcia Garcez Farmacologia Doutor DE do Carmo Maria Christina Farmacologia Doutor DE Werneck de Avellar Maria de Farmacologia Doutor DE Fátima Magalhães Lázari Maria Teresa Farmacologia Doutor DE Riggio LimaLandman 80 Miriam Galvonas Jasiulionis Mirian Akemi Furuie Hayashi Rosana de Alencar Ribeiro Rosely Oliveira Godinho Vanessa Costhek Abílio Farmacologia Doutor DE Farmacologia Doutor DE Farmacologia Doutor DE Farmacologia Doutor DE Farmacologia Doutor DE Unidade Curricular: Física Básica I (Mecânica) Professor Responsável: Contato: [email protected] Profa. Dra. Raquel Santos Marques de Tel: 5576-4347 Carvalho Ano Letivo: 1ª Série Termo: 2º Termo Departamentos/Disciplinas: Informática em Saúde Carga horária total: 72 horas/aula Carga Horária p/ prática: 0% (0h) Carga Horária p/ teoria: 100% (72h) Objetivos Geral: Desenvolver no estudante a capacidade necessária para analisar fenômenos físicos qualitativos e quantitativos. Desenvolver a capacidade de aplicação do método científico na resolução de problemas de maneira geral. Abordar os fenômenos mecânicos através dos princípios de conservação de energia, momento linear e momento angular. Específicos: Desenvolver os conteúdos usando a abordagem do cálculo integral e diferencial. Ementa: Referenciais inerciais e não inerciais. Forças como manifestação de interações físicas. Leis de Newton e aplicações. Teorema trabalho-energia e os conceitos de energia cinética e potencial de um sistema mecânico. Conservação de energia mecânica e conservação da energia total de um sistema. Choques e conservação do momento linear de um sistema de partículas. Rotações e conservação do momento angular. Oscilações e movimento harmônico. Conteúdo Programático: Movimento e referencial. Referenciais inerciais e não-inerciais. Interações físicas e o conceito de força. O conceito de sistema e força resultante. Leis de Newton. Aplicações a sistemas simples. Teorema trabalho-energia cinética. Definição de energia potencial de um sistema. Lei de conservação da energia total de um sistema. Aplicações da lei de conservação de energia. Forças conservativas e dissipativas. Choques e impulso de uma força. Choques elásticos e inelásticos. Conservação do momento linear e aplicações. Movimento circular e rotações. Torque e momento angular. Conservação do momento angular e aplicações. 81 Movimento oscilatório e aplicações ao movimento harmônico. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas teóricas (expositivas) e aulas de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Aulas teóricas: sala de aula, lousa e multimídia. A unidade curricular necessita do auxílio de monitores. Avaliação: Provas parciais, listas de exercícios e prova final Bibliografia Básica: - Tippler, PA & Mosca, G. Física. Vols. 1 e 2. 5ª Ed., LTC Editora, 2005. - Serway, RA & Jewett Jr., JW. Princípios de Física. Vol. 1 - tradução da 3ª Ed, Editora Cengage, 2005. - Cutnell, JD & Johnson, KW. Física, Vols. 1 e 2, 6ª Ed., LTC, Rio de Janeiro, 2006. Complementar: - Halliday, Resnick e Walker, Fundamentos da Física, Vols. 2 e 3, 6ª Ed., LTC Editora, 2004. - Sears & Zemansky, Física, Vols. 2 e 3, 12ª Ed., Addison Wesley, 2008. - A. Chaves e J.F. Sampaio, Física Básica. 1ª Ed., Editora Lab, 2007. - H. Moysés Nussenzveig, Curso de Física Básica, Vols 2 e 3, 3ª Ed., Edgard Blücher, 2002. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Profa. Dra. Informática Doutor DE Raquel Santos em Saúde Marques de Carvalho Prof. Dr. Silvio Informática Doutor DE Ricardo Pires em Saúde Prof. Dr. Informática Doutor DE Marcelo em Saúde Baptista de Freitas Unidade Curricular: Física Básica II (Termodinâmica e Eletromagnetismo) Professor Responsável: Contato: [email protected] Prof. Dr. Silvio Ricardo Pires Tel: 5576-4347 Ano Letivo: 2ª Série Termo: 3º Termo Departamentos/Disciplinas: Informática em Saúde Carga horária total: 72 horas/aula Carga Horária p/ prática: 0% (0h) Carga Horária p/ teoria: 100% (72h) Objetivos Geral: Desenvolver no estudante a capacidade necessária para analisar fenômenos físicos qualitativos e quantitativos. Despertar o interesse e ressaltar a necessidade do estudo desta unidade curricular, mesmo para não especialistas. Específicos: Apresentar ao aluno da área da saúde os conceitos básicos teóricos e 82 experimentais de termodinâmica e eletromagnetismo. Desenvolver os conteúdos usando a abordagem do cálculo. Ementa: Temperatura. Calor. Primeira e segunda leis da termodinâmica. Máquinas térmicas e entropia. Carga e campo elétrico. Força Elétrica. Lei de Gauss. Energia Eletrostática. Capacitores. Dielétricos. Corrente Elétrica. Campo Magnético. Lei de Ampère. Indução magnética. Conteúdo Programático: Equilíbrio térmico e temperatura, escalas de temperatura, teoria cinética dos gases. Capacidade calorífica e calor específico, mudança de fase, primeira lei da termodinâmica. Máquinas térmicas, refrigeradores, segunda lei da termodinâmica, máquina de Carnot. Carga elétrica, lei de Coulomb, campo elétrico, dipolos elétricos. Lei de Gauss, cálculo do campo elétrico a partir da lei de Gauss. Potencial elétrico, diferença de potencial, potencial elétrico devido a cargas puntiformes, potencial elétrico para distribuições contínuas de carga, superfícies equipotenciais. Energia potencial eletrostática, capacitância, capacitores, dielétricos. Corrente e movimento de cargas. Campo magnético, a força exercida por um campo magnético. Lei de Biot-Savart, lei de Gauss para o magnetismo, Lei de Ampère. Indução magnética, indutância. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas teóricas (expositivas) e aulas de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Aulas teóricas: sala de aula, lousa e multimídia. A unidade curricular necessita do auxílio de monitores. Avaliação: Provas e listas de exercícios. Bibliografia Básica: - Tippler, PA & Mosca, G. Física. Vols. 1 e 2. 5ª Ed., LTC Editora, 2005. - Serway, RA & Jewett Jr., JW. Princípios de Física. Vols. 2 e 3 - tradução da 3ª Ed., Editora Cengage, 2005. - Cutnell, JD & Johnson, KW. Física, Vols. 1 e 2. 6ª Ed., LTC, Rio de Janeiro, 2006. Complementar: - Halliday, Resnick e Walker, Fundamentos da Física, Vols. 2 e 3, 6ª Ed., LTC Editora, 2004. - Sears & Zemansky, Física, Vols. 2 e 3, 12ª Ed., Addison Wesley, 2008. - A. Chaves e J.F. Sampaio, Física Básica. 1ª Ed., Editora Lab, 2007. - H. Moysés Nussenzveig, Curso de Física Básica, Vols 2 e 3, 3ª Ed., Edgard Blücher, 2002. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Profa. Dra. Informática Doutor DE 83 Raquel Santos Marques de Carvalho Prof. Dr. Silvio Ricardo Pires Prof. Dr. Marcelo Baptista de Freitas em Saúde Informática em Saúde Informática em Saúde Doutor DE Doutor DE Unidade Curricular: Física Básica III (Ótica e Física Moderna) Professor Responsável: Contato: [email protected] Prof. Dr. Marcelo Baptista de Freitas Tel: 5576-4347 Ano Letivo: 2ª Série Termo: 4º Termo Departamentos/Disciplinas: Informática em Saúde Carga horária total: 74 horas/aula Carga Horária p/ prática: 0% (0h) Carga Horária p/ teoria: 100% (74h) Objetivos Geral: Desenvolver as competências necessárias para a análise de fenômenos físicos de interesse na área de saúde e tecnologia, considerando seus aspectos qualitativo e quantitativo. Específicos: Desenvolver o conhecimento dos fenômenos de ótica ondulatória e aprimorar os princípios de funcionamento de instrumentos óticos. Desenvolver o conhecimento de física moderna e suas implicações no entendimento da estrutura da matéria e suas interações. Ementa: Ondas eletromagnéticas. Reflexão e refração. Interferência e difração. Imagens e Instrumentos óticos. Introdução à física moderna: dualidade partícula-onda. Estrutura do átomo. Introdução à física nuclear e radioatividade. Estrutura da matéria: moléculas e sólidos. Conteúdo Programático: Equações de Maxwell, ondas eletromagnéticas e vetor de Poyting, luz e espectro eletromagnético, velocidade da luz. Reflexão e refração: ondas e superfícies planas, princípio de Huygens, refração total, princípio de Fermat, polarização, fórmulas de Fresnel. Interferência e difração: interferência de ondas, análise do experimento de Young, interferência em lâminas delgadas, discussão de franjas de interferência, interferômetro de Michelson, coerência, conceito de difração, difração de Fresnel e Fraunhofer, rede de difração, difração de raios X, holografia. Imagens e instrumentos óticos: espelhos planos e esféricos, lentes, aberrações, instrumentos óticos. Dualidade onda-partícula: radiação de corpo negro, natureza corpuscular da luzfótons, efeito fotoelétrico, espalhamento Compton, Rutherford e a descoberta do núcleo, espectros atômicos, modelo atômico de Bohr, produção de raios X, elétrons e o caráter ondulatório da matéria - hipótese de De Broglie. Introdução à física nuclear e radioatividade: radioatividade natural, estabilidade nuclear, transformações radioativas: decaimento alfa, beta e gama, aceleradores 84 de partículas, fusão e fissão nuclear, detectores de radiação. Estrutura da matéria: átomos, moléculas e íons, estado desordenado, ordenado e de ordem intermediária - gás ideal, líquido, estado amorfo ou vítreo, cristal, polímeros, cristais líquidos. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas teóricas (expositivas) e aulas de exercícios Recursos Instrucionais Necessários: Aulas teóricas: sala de aula, quadro e multimídia. A unidade curricular necessita do auxílio de monitores. Avaliação: Provas teóricas e exercícios Bibliografia Básica: - Tippler, PA & Mosca, G. Física. Vols. 1 e 2. 5ª Ed., LTC Editora, 2005. - Serway, RA & Jewett Jr., JW. Princípios de Física. Vol. 4 - tradução da 3ª Ed, Editora Cengage, 2005. - Cutnell, JD & Johnson, KW. Física, Vols. 1 e 2. 6ª Ed., LTC, 2006. Complementar: - Halliday, Resnick e Walker, Fundamentos da Física, Vols. 2 e 3, 6ª Ed., LTC Editora, 2004. - Sears & Zemansky, Física, Vols. 2 e 3, 12ª Ed., Addison Wesley, 2008. - A. Chaves e J.F. Sampaio, Física Básica. 1ª Ed., Editora Lab, 2007. - H. Moysés Nussenzveig, Curso de Física Básica, Vols 2 e 3, 3ª Ed., Edgard Blücher, 2002. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Profa. Dra. Informática Doutor DE Raquel Santos em Saúde Marques de Carvalho Prof. Dr. Silvio Informática Doutor DE Ricardo Pires em Saúde Prof. Dr. Informática Doutor DE Marcelo em Saúde Baptista de Freitas Unidade Curricular: Física Experimental I Professor Responsável: Contato: [email protected] Prof. Dr. Silvio Ricardo Pires Tel: 5576-4347 Ano Letivo: 1ª Série Termo: 2º Termo Departamentos/Disciplinas: Informática em Saúde Carga horária total: 40 horas/aula Carga Horária p/ prática: 100% (40h) Carga Horária p/ teoria: 0% (0h) Objetivos Geral: Desenvolver as habilidades práticas necessárias para a construção do conhecimento dos fenômenos físicos de interesse na área de saúde e tecnologia, a 85 partir de atividades experimentais realizadas em grupo. Específicos: Apresentar ao aluno da área da saúde o uso dos conceitos básicos de estatística através da observação das flutuações naturais em medidas experimentais. Realizar experimentos de medidas de grandezas básicas, mecânica e ótica física. Desenvolver a capacidade de manuseio e operação de equipamentos e dispositivos em situações práticas. Ementa: Sistema de Medidas. Princípios Fundamentais da Mecânica. Trabalho e Energia. Conservação do Momento Linear e Angular. Momento e Colisões. Ótica geométrica, Contadores Digitais, Fontes de Tensão, Lazer. Conteúdo Programático: Teoria de Erros: Conceitos de população e amostra. Média, Desvio Padrão, Histograma, Propagação de Erros, Construção de Gráficos e Tabelas, Elaboração de Relatório Científico Sistema de Medidas: sistema de unidades, algarismos significativos, ordem de grandeza e dimensões. Princípios Fundamentais da Mecânica: estudo de movimento em uma dimensão, duas e três dimensões, leis de Newton e aplicações. Imagens óticas: espelhos planos e esféricos. Lentes. Aberrações. Instrumentos óticos Energia e Transferência de Energia: Trabalho realizado por uma força, energia cinética e teorema do trabalho e da energia cinética, potência, forças conservativas e energia potencial; Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, práticas e atividades experimentais em grupo Recursos Instrucionais Necessários: Aulas práticas: Equipamentos de Bancada, Quadro e Multimídia. A unidade curricular necessita do auxílio de monitores. Avaliação: Relatórios, Seminários e Prova Bibliografia Básica: - Pires, SR. Apostilas e Roteiros de Física Experimental I. São Paulo, 2009. - Vuolo, JH. Fundamentos da Teoria de Erros. 2ª Ed., Editora Edgard Blücher, 1996. - Santoro, A. & Mahon, JR. Estimativas e Erros em Experimentos de Física. 1ª Ed., Editora EDUERJ, 2005. Complementar: - Halliday, Resnick e Walker, Fundamentos da Física, Vols. 2 e 3, 6ª Ed., LTC Editora, 2004. - Cutnell e Johnson, Física, Vols. 1 e 2, 6ª Ed., LTC, 2006. - H. Moysés Nussenzveig, Curso de Física Básica, Vols 2 e 3, Editora Edgard Blücher, 2002. - Tippler e Mosca, Física, Vols. 1 e 2, 5ª. Ed., LTC Editora, 2005. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Prof. Dr. Silvio Informática Doutor DE Ricardo Pires em Saúde 86 Prof. Dr. Marcelo Baptista de Freitas Informática em Saúde Doutor DE Unidade Curricular: Física Experimental II Professor Responsável: Contato: [email protected] Prof. Dr. Marcelo Baptista de Freitas Tel: 5576-4347 Ano Letivo: 2ª Série Termo: 3º Termo Departamentos/Disciplinas: Informática em Saúde Carga horária total: 40 horas/aula Carga Horária p/ prática: 100% (40h) Carga Horária p/ teoria: 0% (0h) Objetivos Geral: Desenvolver as habilidades práticas necessárias para a construção do conhecimento dos fenômenos físicos de interesse na área de saúde e tecnologia, a partir de atividades experimentais realizadas em grupo. Específicos: Realizar experimentos em eletricidade, eletromagnetismo, ótica física e física moderna. Desenvolver a capacidade de manuseio e operação de equipamentos e dispositivos em situações práticas. Ementa: Multímetros. Osciloscópio. Fontes de tensão. Capacitores. Indutores. Resistores. Campo Elétrico. Campo Magnético. Diferença de potencial. Interferência da luz. Raios X e difração. Conteúdo Programático: Circuitos elétricos: fonte de tensão CA, resistores, capacitores, indutores, multímetros, osciloscópio, ressonância, curva característica. Capacitor de placas paralelas: campo elétrico, diferença de potencial, fontes de tensão CC, multímetros. Campo Magnético Terrestre: campo magnético, bobina de Helmholtz, sonda Hall, bússola, reostato, multímetros, fonte de tensão CC. Interferência da luz: laser, fase, espelho de Fresnel, comprimento de onda, lentes, prisma. Raios X: espectro, raios X característico, absorção - camada semi-redutora, goniômetro, detector Geiger, exposição, rede de difração, Lei de Bragg. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas práticas e atividades experimentais em grupo Recursos Instrucionais Necessários: Aulas práticas: equipamentos de bancada, quadro e multimídia. A unidade curricular necessita do auxílio de monitores. Avaliação: Relatórios e seminários Bibliografia Básica: - Freitas, MB. Apostilas e Roteiros de Física Experimental II. São Paulo, 2009. - Vuolo, JH. Fundamentos da Teoria de Erros. 2ª Ed., Editora Edgard Blücher, 1996. - Santoro, A. & Mahon, JR. Estimativas e Erros em Experimentos de Física. 1ª Ed., 87 Editora EDUERJ, 2005. Complementar: - Halliday, Resnick e Walker, Fundamentos da Física, Vols. 2 e 3, 6ª edição, LTC Editora, Rio de Janeiro, 2004. - Cutnell e Johnson, Física, Vols. 1 e 2, 6ª edição, LTC, Rio de Janeiro. - H. Moysés Nussenzveig, Curso de Física Básica, Vols 2 e 3, Editora Edgard Blücher. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Prof. Dr. Silvio Informática Doutor DE Ricardo Pires em Saúde Prof. Dr. Informática Doutor DE Marcelo em Saúde Baptista de Freitas Unidade Curricular: Fisiologia Professor Responsável: Contato: [email protected] Profa. Dra. Luciene Covolan Tel: 5576-4527 Ano Letivo: 2ª Série Termo: 3º Termo Departamentos/Disciplinas: Fisiologia Carga horária total: 90 horas/aula Carga Horária p/ prática: 0% (0h) Carga Horária p/ teoria: 100% (90h) Objetivos Geral: Propiciar o conhecimento dos aspectos fundamentais dos sistemas fisiológicos e de suas interações na regulação da homeostase corporal. Específicos: Propiciar condições para a aquisição das seguintes aptidões: Conhecimento dos mecanismos fisiológicos básicos. Entendimento das interações entre os sistemas fisiológicos no controle das diferentes funções corporais, e sua importância na regulação homeostática. Capacidade de aplicar o raciocínio fisiológico na compreensão de fisiopatologias. Capacidade de buscar e compreender novos conteúdos em fisiologia, quando necessário para a boa prática profissional. Ementa: Sistemas Nervoso, Cardiovascular, Respiratório, Renal, Digestivo e Endócrino. Conteúdo Programático: Sistema Nervoso: mente e cérebro, visão geral e desenvolvimento do sistema nervoso, transmissão sináptica, sensibilidade, dor, sistemas sensoriais, sistemas motores, reflexo medular, contração muscular, sistema nervoso autônomo, homeostasia e hipotálamo, memória e aprendizagem, funções nervosas superiores. Sistema Cardiovascular: fisiologia do coração, ciclo cardíaco, hemodinâmica, circulação periférica, débito cardíaco, desempenho ventricular, dinâmica capilar, controle neural e humoral da pressão arterial, circulações regionais, regulação cardio-vascular. Sistema Respiratório: mecânica respiratória, trocas gasosas, espirometria, relação ventilação-perfusão, regulação da respiração, respiração em condições especiais, modificações homeostáticas durante o exercício. 88 Sistema Renal: filtração glomerular, regulação do volume extracelular, regulação da tonicidade, equilíbrio ácido-básico, diuréticos. Sistema Digestivo e Metabolismo: motilidade do tubo digestivo, secreções do sistema digetivo, absorção intestinal, introdução à nutrição, regulação da temperatura. Sistema Endócrino: hipotâlamo-hipófise, tireóide, paratireóides, pâncreas endócrino, adrenais, sistema reprodutor. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas teóricas Recursos Instrucionais Necessários: Computador Data show Livros didáticos Recursos humanos: Docentes Avaliação: Provas com questões dissertativas e testes Bibliografia Básica: - Stanton, BA & Koeppen, BM. Berne & Levy Fisiologia. 6ª Ed., Elsevier, 2009. - Guyton, AC & Hall, JE. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª Ed., Elsevier, 2006. - Kandel, ER; Schwartz, JH & Jessel, TM. Princípios da Neurociência. 1ª Ed., Editora Manole, 2003. Complementar: - Aires. Fisiologia - Guanabara Koogan, 2008. - Berne, Levy, Koeppen, Staton. Fisiologia - Elsevier, 2004. - Ganong. Fisiologia Médica, Lange/Mc Graw Hill, 2006. - Ribeiro EB. Fisiologia Endócrina. 1ª Ed., 2010. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Profa. Dra. Neurofisiologia Doutor DE Luciene Covolan Unidade Curricular: Fundamentos de Matemática e Estatística Professor Responsável: Contato: Profa. Dra. Raquel Santos Marques de [email protected] Carvalho Tel: 5576-4347 Ano Letivo: 1ª Série Termo: 1º Termo Departamentos/Disciplinas: Informática em Saúde Carga horária total: 74 horas/aula Carga Horária p/ prática: 0% (0h) Carga Horária p/ teoria: 100% (74h) Objetivos Geral: Propiciar ao estudante a base matemática necessária para que ele possa entender e desenvolver os aspectos quantitativos das disciplinas que compõe o seu curso. Desenvolver o raciocínio lógico, ajudando o estudante a tratar de forma quantitativa e objetiva os problemas práticos da sua futura profissão. 89 Introduzir as noções básicas de estatística necessárias para a formação de um profissional da área de saúde. Específicos: Revisar conceitos de matemática elementar e preparar o estudante para as unidades curriculares que necessitam de matemática e estatística. Apresentar a metodologia de estatística e suas aplicação na análise de dados. Ementa: Conjuntos e funções. Conjuntos numéricos. Funções de primeiro e segundo grau. Funções exponenciais e logarítmicas. Funções trigonométricas. Coordenadas cartesianas e gráficos de funções. Amostragem e apresentação de dados. Medidas de tendência e dispersão. Regressão Linear. Probabilidades e Distribuições. Testes de Hipótese e intervalos de confiança. Conteúdo Programático: Números naturais e inteiros. Princípio de indução finita e recursividade. Algoritmo de Euclides e Teorema do Resto. Números reais e racionais. Operações com números reais. Potenciação e polinômios. Equações e inequações. Funções, domínio e imagem, função injetora, sobrejetora, bijetora e inversa. Funções de primeiro e segundo grau. Funções exponenciais e logarítmicas. Funções trigonométricas. Representação gráfica de funções em coordenadas cartesianas. Noções de amostragem. Apresentação de dados, gráficos e tabelas. Medidas de tendência central e de dispersão ou variabilidade. Regressão linear simples. Noções sobre probabilidade. Distribuições de probabilidade. Distribuição binomial. Distribuição normal. Distribuição de Poisson. Distribuição chi-quadrado Testes de Hipótese. Intervalos de confiança. Teste t e análise de variância. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas teóricas (expositivas) e aulas de exercícios. Recursos Instrucionais Necessários: Aulas teóricas: sala de aula e multimídia. A unidade curricular necessita do auxílio de monitores. Avaliação: Duas provas teóricas. Testes baseados em listas de exercícios. Bibliografia Básica: - Medeiros, VZ. Pré-cálculo. 2ª Ed., Editora Cengage Learning, 2009. - Vieira, S. Indrodução à Bioestatística. 4ª Ed., Editora Elsevier, 2008 - Iezzi, G. Fundamentos de Matemática Elementar, Vols 1,2,3. 9ª Edição, Editora Atual, 2004. Complementar: - P. A. Morettin, W. O. Bussab – Estatística Básica, 5ª Edição, Editora Saraiva. - M.N. Magalhães, A.C.P. Lima – Noções de Probabilidade e Estatística, 6ª Edição, Editora Edusp. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Prof. Dr. Informática Doutor DE 90 Fernando Martins Antoneli Jr. Profa. Dra. Raquel Santos Marques de Carvalho em Saúde Informática em Saúde Doutor DE Unidade Curricular: Fundamentos de Saúde Pública Professor Responsável: Contato: [email protected] Profa. Rosemarie Andreazza Tel: 5576-4876 (Ramal 1860) Ano Letivo: 2ª Série Termo: 4º Termo Departamentos/Disciplinas: Medicina Preventiva / Setor Acadêmico Política, Planejamento e Gestão em Saúde Carga horária total: 40 horas/aula Carga Horária p/ prática: 0% (0h) Carga Horária p/ teoria: 100% (40h) Objetivos: Conhecer a história da Política de Saúde no Brasil do início do século XX ao Sistema Único de Saúde (SUS) Conhecer os princípios de diretrizes do SUS a partir da Saúde como Direito Social Identificar o Sistema Único de Saúde (SUS) como política pública para responder às necessidades de saúde da população Conhecer a legislação sanitária que regula os serviços e produtos de saúde e o papel da Vigilância Sanitária. Ementa: História da Política de Saúde no Brasil do início do século XX, princípios de diretrizes do SUS e legislação sanitária. Conteúdo Programático: Apresentação do programa (UC): SUS - História das políticas de saúde no Brasil SUS - História das políticas de saúde no Brasil; Princípios e diretrizes. Necessidades em saúde. Sistemas de saúde em distintos países. O papel do estado na Vigilância. SUS: avanços e dilemas (estudo dirigido). O SUS: avanços e dilemas (debate). Vigilância Sanitária: papel, atribuições na normalização de serviços. Síntese da UC. Avaliação. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas teóricas Recursos Instrucionais Necessários: Data show Livros didáticos Recursos humanos: Docentes do Departamento de Medicina Preventiva da EPM/ UNIFESP Avaliação: Estudos dirigidos e trabalho (0 a 5) + Prova (0 a 5) = nota final Bibliografia: - Cecílio LCO. As necessidades de saúde como conceito estruturante na luta pela integralidade e eqüidade na atenção em saúde. In: Pinheiro R e Mattos RA (org.) Os sentidos da integralidade. 4ª Ed., IMS/UERJ/CEPESC/ABRASCO. 2006, pp.113-125. 91 - Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (CONASS)/Ministério da Saúde – Vigilância em Saúde. CONASS, 2007, 13-26p. - Ministério da Saúde. SUS (Re) descobrindo o SUS que temos para construirmos o SUS que queremos. Série D. Reuniões e Conferencias. 2007, 23-61p. - Paim JS. O que é o SUS. Editora Fiocruz, 2009. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Francisco Medicina Doutor DE Antonio de Preventiva Castro Lacaz Nicanor Medicina Doutor DE Rodrigues S. Preventiva Pinto Rosemarie Medicina Doutor DE Andreazza Preventiva Sandra Maria Medicina Spedo Preventiva Ana Lúcia Medicina Medeiros de Preventiva Souza Unidade Curricular: Genética Professor Responsável: Contato: [email protected]/ Profa. Dra. Sintia Iole Nogueira [email protected] Belangero Tel: 5579-8378/ 5576-4264 Ano Letivo: 1ª Série Termo: 2º Termo Departamentos/Disciplinas: Morfologia e Genética/Genética Carga horária total: 44 horas/aula Carga Horária p/ prática: 30% (13h) Carga Horária p/ teoria: 70% (31h) Objetivos: O Curso de Genética Médica tem como objetivo o conhecimento e aprendizado dos mecanismos, métodos e técnicas necessários para a caracterização de doenças genéticas e a sua compreensão etiopatogênica, os quais ainda podem subsidiar o diagnóstico, prognóstico, prevenção e terapia. Esta metodologia genética encontra-se em plena expansão técnica e científica, com muitas conquistas renovadoras na área. Ementa: As bases de transmissão hereditária, seus padrões de herança, mecanismos citogenéticos e moleculares e perspectivas futuras para o desenvolvimento da genética. Conteúdo Programático: Replicação de DNA Mitose e Meiose Bases Cromossômicas da Hereditariedade Estrutura e Função dos Cromossomos Doenças Genéticas decorrentes de Alterações Cromossômicas Numéricas e Estruturais Base Genética da Determinação e Diferenciação do Sexo Estrutura do gene e expressão gênica Mutações e Polimorfismos 92 Doenças Genéticas Monogênicas ou Mendelianas Padrões não clássicos de herança Doenças Multifatoriais ou Complexas Genética do Câncer Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas teóricas expositivas Aulas teórico-práticas Estudo dirigido Recursos Audiovisuais Datashow e vídeo de curta duração (animação) Recursos Instrucionais Necessários: Recursos materiais: Computador Data show Livros didáticos Laboratório de Genética Recursos humanos: Docentes Avaliação: Duas provas (uma parcial e outra de todo o conteúdo) com questões de múltipla escolha e questões dissertativas Seminários Bibliografia Básica: - Nussbaum, Rl; Huntington, F & McInnes, RR. Thompson & Thompson Genética Médica. 7a Ed., Editora Elsevier, 2008 - Jorde, LB; Bamshard, MJ; White, RL & Carey, J. Genética Médica. 3a Ed., Editora Elsevier, 2004. - Strachan, T & Read, AP. Genética Molecular Humana. 2ª Ed., Editora Artmed, 2002. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Sintia I. N. Morfologia e Doutor- Profa. DE Belangero Genética Adjunta Elizabeth S. Morfologia e Doutor- Profa. DE Chen Genética Adjunta Gianna Morfologia e Doutor- Profa. DE Carvalheira Genética Adjunta Unidade Curricular: Gestão da Manutenção Professor Responsável: Contato: [email protected] Vagner Rogério dos Santos Tel: 5085-2010 Ano Letivo: 2º Série Termo: 4º Termo Departamentos/Disciplinas: Oftalmologia / Oftalmologia Carga horária total: 56 horas/aula Carga Horária p/ prática: 40% (22h) Carga Horária p/ teoria: 60% (34h) Objetivos Geral: 93 O objetivo da disciplina é desenvolver as competências habilidades necessárias para elaborar e implementar sistemas de gerenciamento da manutenção equipamentos eletromédicos em clínicas, ou atuar em equipe de manutenção de equipamentos eletromédicos e compreender a física dos equipamentos eletromédicos. Específicos: Espera-se que a unidade curricular propicie ao estudante: Possa definir o método de manutenção a ser adotado Estabelecer estratégias e planos de manutenção Organizar agenda de manutenção e estabelecer prioridades de manutenção Elaborar fluxogramas operacionais de manutenção Compreender processo de terceirização da manutenção e suas necessidades Utilizar recursos de informática no auxílio do gerenciamento de manutenção Compreender a física dos equipamentos eletromédicos Ementa: O objeto desta disciplina é a fornecer ao aluno capacidade de organizar e implementar um sistema de gestão da manutenção de aparelhos eletromédicos compreendendo os princípios físicos e tecnológicos necessários. Elaborando processos, procedimentos e rotinas de manutenção preventiva e corretiva básicas e coordenar a terceirização da manutenção. Elaborar controle de estoque de peças x manutenção. Organizar ordem de serviço e histórico de manutenção, avaliar o ciclo de vida de determinada tecnologia e utilizar ferramentas de informática. Conteúdo Programático: Definição de equipamentos eletromédicos e sua classificação Tipos de manutenção e sua aplicação Definição de Manutenção Preditiva, Preventiva e Corretiva Elaboração de procedimentos e rotinas de Manutenção Preditiva, Preventiva e Corretiva Realização de Manutenção Preventiva e Corretiva interna Agendar e coordenar a Manutenção Preventiva e Corretiva terceirizada (realizada por terceiro) Estoque de peças x manutenção: como elaborar e planejar Ordem de serviço: elaboração, aplicação e controle Histórico de manutenção. O que é? Para que serve? O que são processos e procedimentos e como utilizá-los nos serviços de manutenção? Gestão da Manutenção: Ciclo de vida de determinada tecnologia Elaboração de fluxogramas operacionais e de controle. Física de equipamentos eletromédicos Metodologia de Ensino Utilizada: Atividades desenvolvidas para toda turma do ciclo básico composto por 26 alunos. As atividades práticas serão divididas em subgrupos de 3 a 4 estudantes. O módulo utiliza três estratégias básicas de ensino: Aulas teóricas (expositivas), Aulas Práticas; com trabalhos de aplicação Aplicação; elaboração de plano de manutenção para clínicas Recursos Instrucionais Necessários: Laboratórios de Informática Computador Data show Livros didáticos estudo e pesquisa 94 Laboratório de Física dos equipamentos Utilização de Ambulatórios das Habilitações Recursos humanos: Docentes: Tecnólogo com experiência em Manutenção, Gestão e/ou Engenharia Clínica. Técnicos Administrativos com função docente: Tecnólogo com experiência em Manutenção, Gestão e/ou Engenharia Clínica. Avaliação: São realizadas 2 provas que transcorrem durante o ano letivo - P1 a P2. Apresentação de 5 trabalhos práticos –TP1, TP2, TP3, TP4, TP5 Elaboração e Apresentação do Plano de Implementação de Gestão da Manutenção - PGM Nota= P1+P2/2 + (TP1 + TP2 + TP3 + TP4 + TP5)*0.3 + PGM = ≥ 7,00 Bibliografia Básica: - Henringer, CHT; Moll, JR; Santos Junior, J & Ferreli, A. Gestão de Manutenção em Serviços de Saúde. 1ª Ed., Editira Edgard Blucher, 2010. - Leão, ERS; Rodrigues, CP & Alvarenga, DC. Qualidade em Saúde e Indicadores como Ferramenta de Gestão. 1ª Ed., Editora Yendis, 2008. - Branco Filho, G. Custos em Manutenção. 1ª Ed., Editora Ciência Moderna, 2008. Complementar: - Coleção Saúde e Cidadania Formação de gestões do setor da saúde - 12 volumes Ed Instituto para o Desenvolvimento da Saúde - IDS - USP e Banco Itaú http://bases.bireme.br/bvs/sp/P/pdf/saudcid/colec.htm - Manutenção Função Estratégica, Autor Alan Kardec, Editora Qualitymark, 2009. - Gestão da Tecnologia Biomédica, Autores Elisabeth Antunes, Marcio do Vale, Editora ACODESS 2002. - Gerenciamento da Manutenção de Equipamentos Hospitalares, Autores Saide Jorge Calil e Marilda Sólon Teixeira Bottesi, Editora IDS, 1998. - Planejamento e Controle da Manutenção PCM, Autor Herbert Ricardo Garcia Viana, Editora Qualitymark 2008. - Administração da Manutenção, Editora: Edgard Blucher, Autor J.G. de Aguiar de Faria, 1994. - Gestão Estratégica e Técnicas Preditivas, Autores Alan Kardec, Julio Nascif e Tarcisio Baroni, Editora ABRAMAN 2002. - Gestão Estratégica e Confiabilidade, Autores Alan Kardec e João Ricardo Lafraia, Editora ABRAMAN 2002. - Manutenção Hospitalar Preditiva, Autor Jarbas Karman, Editora PINI 1997. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Edmo Antonio Diagnósticos Tecnólogo Colaborador 17 Vianna Junior da América Especialista Voluntário S/A em Eng. Clínica Eduardo Diagnósticos Tecnólogo Colaborador 17 Oliveira Piunt da América Especialista Voluntário S/A em Eng. Clínica 95 Vagner Rogério dos Santos Oftalmologia MBA em Gestão de Saúde e Mestrando Colaborador Voluntário 16 Unidade Curricular: Histologia e Biologia Estrutural Professor Responsável: Contato: [email protected] Profa. Dra. Rejane Daniele Reginato Tel: 5576-4268 Ano Letivo: 1ª Série Termo: 1º Termo Departamentos/Disciplinas: Morfologia e Genética/ Histologia e Biologia Estrutural Carga horária total: 50 horas/aula Carga Horária p/ prática: 0% (0h) Carga Horária p/ teoria: 100% (50h) Objetivos Geral: Pretende-se que o estudante adquira conhecimentos e noções básicas da morfologia como um todo, desenvolva a capacidade de síntese, leitura e lhe possibilite a iniciação a pesquisa. Fornecer conhecimentos da estrutura microscópica das células e suas funções, dos tecidos, órgãos e sistemas do organismo humano, procurando integrar esses conhecimentos com aqueles ministrados por outras disciplinas. Fornecer o conhecimento teórico e os subsídios necessários para a melhor compreensão das disciplinas da área tecnológica e clínica. Orientar o aluno na busca do conhecimento por meio de livros textos e da pesquisa bibliográfica. Específicos: Ao concluir a disciplina, o aluno deverá: Conhecer a estrutura das células e tecidos. Conhecer os conceitos básicos da fisiologia celular e tecidual. Conhecer a histofisiologia dos órgãos integrantes dos sistemas circulatório, digestório e respiratório. Correlacionar e integrar esses conhecimentos com outras disciplinas básicas, tecnológicas e clínicas. Ementa: O conteúdo é apresentado a partir do simples para o complexo; evoluindo da célula para os tipos básicos de tecido e então para a estrutura dos órgãos e dos vários sistemas. Dois aspectos constituem preocupação constante das aulas: a) a relação estrutura-função através da qual o estudante compreende que um órgão é organizado para desempenhar determinadas funções fisiológicas e assim tem a suas peculiaridades histológicas; b) o papel que os diferentes sistemas desempenham para a manutenção da vida. Além disso, no decorrer do curso, os alunos são familiarizados com imagens e vocabulários próprios do assunto. Os seguintes assuntos serão abordados: células e organelas; os tecidos: epitelial, conjuntivo e suas variedades, muscular e nervoso, os sistemas circulatório, digestório e respiratório. Conteúdo Programático: Citologia . Membrana celular: estrutura, composição química, funções, especializações. . Núcleo: morfologia e funções. Ciclo celular. . Organelas citoplasmáticas: estrutura e funções 96 . Relações celulares: Introdução ao estudo dos tecidos Histologia Tecido epitelial . Tipos: epitélio de revestimento e glandular . Características gerais e classificação . Origem e funções . Junções celulares: oclusão, comunicação e ancoragem . Matriz extracelular: lâmina basal e junção célula-matriz Tecido conjuntivo . Introdução aos tecidos conjuntivos. Classificação. . Tecido conjuntivo propriamente dito. - características gerais - origem e funções - biologia da matriz extracelular: sistema colágeno, elástico e proteoglicanos - células do tecido conjuntivo - reparação tecidual: cicatrização e regeneração - participação celular nos processos inflamatórios, fagocitose e anafilaxia. . Variedades do Tecido Conjuntivo - Tecido cartilaginoso: estrutura e funções - Tecido ósseo: estrutura e funções. Ossificação endocondral e intramembranosa. - Sangue: células, origem, estrutura e função. Coagulação. Tecido muscular . Características gerais e organização . Funções . Classificação: liso, estriado esquelético e estriado cardíaco . Mecanismos de contração muscular. Tecido Nervoso . Organização. Classificação dos neurônios. Sinapse . Neuroglia: morfologia e funções . Fibras nervosas e nervos . Gânglios nervosos . Substância Branca e Cinzenta Organologia . Sistema Circulatório: constituição e histofisiologia - Coração: morfologia e função - Estrutura dos vasos sanguíneos: artérias, veias e capilares . Sistema Respiratório: constituição e histofisiologia - Pulmão – brônquios, bronquíolos, alvéolos: morfologia e função . Sistema Digestório: constituição e histofisiologia - Esôfago, Estômago e Intestino: morfologia e função - Glândulas anexas ao sistema digestório: morfologia e função Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas teóricas expositivas utilizando recursos audiovisuais e discussão aberta e aulas práticas no laboratório de microscopia. Recursos Instrucionais Necessários: Computador Data show Livros didáticos Recursos humanos: Docentes 97 Avaliação: Avaliação será feita por meio de provas parciais ao final de cada bloco de assunto. Bibliografia: Básica: - Junqueira, L.C. & Carneiro, J. Biologia Celular e Molecular. 8ª Ed., Guanabara Koogan, 2005. - Junqueira, L.C. & Carneiro, J. Histologia Básica – Texto e Atlas. 11ª Ed., Guanabara Koogan, 2008. - Gartner, LP & Hiatt, JL. Tratado de Histologia. 3ª Ed., Elsevier, 2007. Complementar: - Stevens, A.; Lowe, J. Histologia Humana. 2ed. São Paulo: Manole Ltda, 2001 - Kerr, J.B. Atlas de Histologia Funcional. 1 ed. Ed. Artes Médicas. São Paulo, 2000. - Alberts, B.; Bray, D.; Hopkin, K.; Johnson, A.; Lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K.; Walter, P. Fundamentos da Biologia Celular. 3 ed. São Paulo: Artmed, 2011. -Kierszenbaum, A.L. Histologia e Biologia Celular: uma introdução à patologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Profa. Dra. Morfologia e Doutor DE Rejane Genética Daniele Reginato Unidade Curricular: História da Ciência e da Tecnologia Professor Responsável: Contato: [email protected] Vagner Rogério dos Santos Tel: 5085-2010 Ano Letivo: 1º Série Termo: 1º Termo Departamentos/Disciplinas: Oftalmologia / Oftalmologia Carga horária total: 40 horas/aula Carga Horária p/ prática: 25% (10h) Carga Horária p/ teoria: 75% (30h) Objetivos Geral Possibilitar ao Tecnólogo observar o momento histórico social do desenvolvimento tecnológico. Específicos: Espera-se que a unidade curricular propicie ao estudante: Observar a importância do contexto social no desenvolvimento da sociedade Compreender os marcos históricos e sociais que norteiam a ciência e o desenvolvimento Perceber o impacto tecnológico no desenvolvimento sócio político Compreender importância da tecnologia no contexto geopolítico e o impacto na independência de uma nação. Ementa: História da tecnologia; Momento histórico do desenvolvimento de tecnologias, Impacto social e cultural da tecnologia, Independência econômica e humana decorrente da tecnologia. Independência e sustentabilidade social. Conteúdo Programático: Ciência e tecnologia como atividade humana 98 Marcos Históricos e sociais Papel da tecnologia na problemática brasileira Tecnologia, produção e sistemas produtivos Pesquisa cientifica e pesquisa tecnológica em saúde Impacto sócio ambiental da tecnologia Evolução tecnologia e social Independência tecnologia e soberania nacional Metodologia de Ensino Utilizada: Atividades desenvolvidas para toda turma do ciclo básico composto por 26 alunos. As atividades práticas serão divididas em subgrupos de 3 a 4 estudantes. O módulo utiliza três estratégias básicas de ensino: Aulas teóricas (expositivas), Aulas Práticas; com a elaboração de trabalhos exposições orais Aplicação; elaboração de estudo exploratória das tendências e necessidades tecnológicas na saúde. Recursos Instrucionais Necessários: Anfiteatro ou salas Computadores, Data show Livros didáticos estudo e pesquisa Recursos humanos: Docentes Tecnólogo ou Sociólogo com conhecimento comprovado em História da Ciência e Tecnologia Técnico Administrativo com função docente com conhecimento comprovado em História da Ciência e Tecnologia Avaliação: São realizadas 2 provas - P1 a P2. Apresentação de 3 trabalhos práticos –TP1, TP2, TP3 Elaboração e apresentação de Trabalho Exploratório - TE Nota= [P1+P2/2] + [(TP1 + TP2 + TP3)*0.3] + TE = ≥ 7,00 Bibliografia Básica: - Vargas. M. História da Técnica e da Tecnologia no Brasil. 1ª Ed. Editora UNESP, 1995. - Domingues, D. Arte, Ciência e Tecnologia: Passado, Presente e Desafios. 1ª Ed. Editora UNESP, 2009. - Motoyama, S. Tecnologia e Industrialização no Brasil: Uma Perspectiva Histórica. 1ª Ed. Editora UNESP, 1994. Complementar: - As 100 maiores invenções da história, Uma classificação Cronológica, Autor: Tom Philbin, Editora: Diefel - 2006 - A Historia do Petróleo Autor: Sonia Shah, Editora: L&PM EDITORES - Tecnologia e Inclusão Social, Autor: Mark Warschauer, Editora: SENAC São Paulo 2007 - Trabalho, Tecnologia e Ação Sindical, Autor: Luciano Athayde Chaves, Editora: ANNABLUME - 2006 - Uma teoria Evolucionária da Mudança Econômica, Autor: Sibney Winter e Richard R., Nelson. Editora: UNICAMP - 2005 - Historia da Ciência, Autor: John Gribbin, Editora: Europa-America - 2005 - O que é Historia da Ciência e da Tecnologia, Autor: Ana Alfonso Goldfarb, Editora: Brasiliense - 1994 - Produção Social da Tecnologia, Autor: Vilma Figueiredo, Editora: EPU - 1989 99 - Historia de la Tecologia, Autor: Donald Cardwell, Editora: ALIANZA - 1996 - Breve História da Ciência Moderna V1,V2,V3, Autor: Andréa Guerra, Marco Braga, José Cláudio Reis, Editora: Jorge Azahar – 2003, 2004, 2005 - Do Mito ao pensamento Cientifico, Autor: Carlos Antonio Gottscahall, Editora: Atheneu Editora - 2004 - Estruturas das Revoluções Cientificas, Coleção: DEBATES, 115, Autor: Thomas S. Kurhn, Editora Perspectiva - 2003 Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Vagner Oftalmologia MBA em Colaborador 36h Rogério dos Gestão de Voluntário Santos Saúde e Mestrando Unidade Curricular: Imageologia Aplicada à Saúde Professor Responsável: Contato: [email protected] Prof. Dr. Ivan Torres Pisa Tel: 5576-4521 / 5574-5234 Ano Letivo: 2ª Série Termo: 3º Termo Departamentos/Disciplinas: Departamento de Informática em Saúde Carga horária total: 40 horas/aula Carga Horária p/ prática: 60% (24h) Carga Horária p/ teoria: 40% (16h) Objetivos: Discutir sobre temas e práticas relacionados à informática em saúde aos alunos iniciantes dos cursos de tecnologias. Em especial, relacionados à imagem digital e equipamentos da prática da tecnologia oftálmica e radiológica. Espera-se que ao final da disciplina o aluno tenha adquirido competências básicas de informática para lidar com aplicações específicas da prática oftálmica e radiológica, incluindo práticas com a imagem digital. Ementa: Fundamentos da informática e formação da imagem digital. Sistemas de armazenamento e prontuário eletrônico do paciente. Projetos específicos da tecnologia oftálmica envolvendo imagens digitais. Conteúdo Programático: Ambiente de educação a distância. Informática em Saúde e Informática Hardware, Software e Internet. Bibliotecas Digitais. Formação das imagens digitais. Formatos de imagens digitais. Armazenamento de imagens digitais e dados do paciente. Ética em informática em saúde. Aplicações específicas das tecnologias Metodologia de Ensino Utilizada: A estratégia pedagógica utilizada nesta disciplina tem como referência a metodologia da problematização, mesclada com aulas tradicionais. Recursos Instrucionais Necessários: Computador Data show 100 Livros didáticos Websites específicos Softwares específicos Recursos humanos: Docentes Avaliação: A avaliação inclui dois componentes: 1. Desempenho: freqüência, participação, realização das tarefas, envolvimento no trabalho. Valor de 0 a 5. 2. Trabalho final: a partir dos temas apresentados na 1ª aula e do desenvolvimento na disciplina os grupos elaboram um artigo e apresentação oral. Valor de 0 a 5, considerando-se apresentação oral e escrita. Observação: o trabalho final pode ser substituído por uma prova final, também a partir de um problema. Bibliografia Básica: - Gonzalez, RC. & Woods, RE. Processamento Digital de Imagens. 3ª Ed., Longman do Brasil, 2010. - Oliveira, FA & Mourão AP, Fundamentos de Radiologia e Imagem. Difusão Editora, 2009. - Brasil, Lourdes Mattos. Informática em Saúde. Editora Eduel, 2008. Complementar: - Daniel Sigulem. Introdução à Informática em Saúde. Capítulo introdutório da tese de livre docência. 1997. - Ivan Torres Pisa. Apostila sobre temas de informática. - IMIA Code of Ethics. Health information professionals. http://www.imia.org/code_of_ethics.html - CFM Parecer no. 30/2002. Prontuário Eletrônico. http://www.portalmedico.org.br/pareceres/cfm/2002/30_2002.htm - CFM Parecer no. 1638/2002. Prontuário médico e comissão de revisão. http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/cfm/2002/1638_2002.htm - HON Health on Net Foundation. http://www.hon.ch/HONcode/Portuguese/ Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Ivan Torres Informática Doutor DE Pisa em Saúde Marcio B. Informática Doutor Amaral em Saúde Carlos José Informática Doutor Reis de em Saúde Campos Unidade Curricular: Informática Aplicada à Saúde Professor Responsável: Contato: [email protected] Prof. Dr. Paulo Bandiera Paiva Tel: 5576-4347 Ano Letivo: 1ª Série Termo: 2º Termo Departamentos/Disciplinas: Departamento de Informática em Saúde 101 Carga horária total: 56 horas/aula Carga Horária p/ prática: 0% (0h) Carga Horária p/ teoria: 100% (56h) Objetivos: Ao final da disciplina, o aluno deverá reconhecer a possibilidade de uso dos recursos da tecnologia de informação em saúde, a importância da estrutura de documentação em saúde, as características dos sistemas eletrônicos de informação e as estratégias de busca e uso da informação em saúde. Ementa: Como disciplina científica, a informática em saúde, auxiliará o aluno na formação competente, oferecendo recursos para uso e manuseio de recursos da tecnologia da informação e informática aplicadas em saúde. Assim, a disciplina será desenvolvida de acordo com os fundamentos da área de conhecimento, integrando a ciência da computação, a ciência da informação e da saúde na identificação, coleta, processamento e gerenciamento de dados e informações. O conteúdo proporcionará ferramentas básicas para possibilitar a formação de um profissional com conhecimento, habilidades e atitudes que permitam desempenho adequado das atividades próprias de sua área, capacitando para obtenção de habilidades para a auto-aprendizagem. Conteúdo Programático: Informação e Informática em saúde: Histórico, conceitos, aplicações gerais Internet e Bases de dados literárias Sistemas de Informação em saúde e sistemas hospitalares, Prontuário eletrônico do paciente Padrões em saúde O ensino auxiliado por computador Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, teórico-práticas, discussão em sala, demonstração de sistemas de informação computadorizados Recursos Instrucionais Necessários: Computador Data show Livros didáticos Recursos humanos: Docentes Avaliação: Trabalhos de análise dos dados para garantir a assistência de enfermagem e descrever a atuação do profissional, participação em sala. Bibliografia Básica: - Brasil, Lourdes Mattos. Informática em Saúde. Editora Eduel, 2008. - Ramez, E & Navathe, SB. Sistemas de Bancos de Dados, 6ª Ed., Editora Pearson, 2011. - Shortliffe, EH & Cimino, JD. Biomedical Informatics: computer applications in heath care & biomedicine. 1ª Ed., Editora Springer Verlag, 2006. Complementar: - Biomedical Informatics. Cimino, James D; Shortliffe, Edward H. Inglês. Editora Springer Verlag Ny. ISBN: 0387289860 Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária 102 Prof. Dr. Paulo Bandiera Paiva departamento Informática em Saúde Doutor Trabalho DE Unidade Unidade Curricular: Metodologia Científica Professor Responsável: Contato: [email protected] Prof. Dr. Álvaro Nagib Atallah Tel: 5575-2970 Cristiane Rufino Macedo Ano Letivo: 2ª Série Termo: 1º Termo Departamentos/Disciplinas: Departamento de Medicina/ Disciplina de Medicina de Urgência e Medicina Baseada em Evidências Carga horária total: 36 horas/aula Carga Horária p/ prática: 35% (13h) Carga Horária p/ teoria: 65% (23h) Objetivos Geral: Levar o aluno a tomar as decisões para prevenção, diagnóstico e tratamento da população baseadas nas melhores evidências, buscando proporcionar mais benefícios do que riscos aos pacientes. Específicos: Levar os alunos a tomarem as suas decisões baseadas nas melhores evidências disponíveis e não apenas em conceitos da fisiopatologia ou mecanismos teóricos. Levar o aluno a transformar a queixa do paciente em uma pergunta estruturada, para que, durante a busca na literatura, encontrem os melhores estudos para responder a questão clínica. Levar o aluno a perceber a importância de avaliar criticamente a literatura, sendo treinado em reconhecer conclusões equivocadas produzidas por estudos mal conduzidos por falta de rigor metodológico. Levar o aluno a fazer a buscas sistematizadas nas bases de dados para seleção das melhores evidências científicas nas bases de dados da área de saúde. Levar o aluno a entender e desenvolver revisões sistemáticas e ensaios clínicos randomizados. Treinar o aluno a fazer análise apurada dos métodos de pesquisa, valorizando o desenho, a condução e a análise estatística do estudo. Levar o aluno a desenvolver um projeto de pesquisa clínica desde a pergunta até o cálculo dos custos e aferição de sua viabilidade. Ementa: • Apresentar os conceitos de saúde baseada em evidências e a aplicabilidade na prática clínica diária. • Discutir como transformar a queixa do paciente em pergunta estruturada para busca das evidências na literatura. • Discutir os conhecimentos e habilidades necessárias para a realização da avaliação crítica dos tipos de pesquisas clínicas mais freqüentes. • Apresentar estratégias de buscas sistematizadas e metodologicamente acuradas para a seleção das melhores evidências científicas nas diversas bases de dados da área de saúde: Medline, Lilacs e Cochrane Database. • Apresentar os níveis de evidências, vantagens e desvantagens dos diversos tipos de estudos observacionais e experimentais. • Apresentar a estrutura, métodos e discutir vantagens e desvantagens dos principais tipos de estudos clínicos. 103 • Apresentar os aspectos essenciais de um ensaio clínico randomizado e da revisão sistemática bem como discutir as principais etapas da condução destes estudos. • Apresentar métodos de pesquisa das melhores evidências para o aprimoramento do tratamento em clínica médica. Desenvolver um projeto de pesquisa clínica desde a pergunta até o cálculo dos custos e aferição de sua viabilidade. Conteúdo Programático: • Introdução dos Conceitos de Saúde Baseada em Evidências • Fundamentos da Pesquisa Clínica • Desenvolvimento de Projeto de Pesquisa • Revisão Sistemática e Metanálise • Ensaio Clínico Randomizado • Cochrane Library • Busca nas Bases de Dados • Avaliação Crítica da Literatura Metodologia de Ensino Utilizada: • Aulas teórico-expositivas dialogadas • Aulas práticas: desenvolvimento de projeto de pesquisa, busca nas bases de dados e avaliação crítica da literatura. Recursos Institucionais Necessários: • Computador com acesso a Internet • Data show • Cópias dos artigos Recursos Humanos: • Três docentes com formação na área da saúde e experiência comprovada em saúde baseada em evidências. Avaliação: Avaliação será feita por meio de provas parciais ao final de cada bloco de assunto. Bibliografia Básica: - David L. Sackett et al. Medicina Baseada em Evidências: Prática e Ensino. 3ª Ed., Artmed, 2003. - Atallah, NA & Castro AA. Revisão Sistemática e Metanálises, em: Evidências para melhores decisões clínicas. Lemos Editorial, 1998. - Fletcher, R & Fletcher, S. Epidemiologia Clínica: Elementos Essenciais. 4ª Ed.,Artmed, 2006. Complementar: - Soares KVS, Castro AA. Projeto de pesquisa para ensaios clínicos randomizados, in: Atallah NA, Castro AA, editores. Medicina Baseada em Evidências: fundamentos da Pesquisa clínica. São Paulo:Lemos-Editorial; 1998 - Sackett DL, Richardson S, Rosenberg W, Haynes RB. Evidence-Based Medicine: How to Practice and Teach EBM. London: Churchill Livingstone; 1997. - Clarke M, Horton R. Bringing it all together: Lancet-Cochrane collaborate on systematic reviews. Lancet June 2, 2001; 357:1728. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Álvaro Nagib Depto. De Médico, Livre Professor 40 Atallah Medicina Docente em Titular Medicina 104 Edina Mariko Koga da Silva Depto. De Medicina Cristina Rufino de Macedo Depto. De Medicina Baseada em Evidências Médica, Doutora em Medicina Baseada em Evidências Cirurgiã Dentista e Doutoranda em Medicina Baseada em Evidências Professora Adjunta 40 Colaboradora Voluntária 16 Unidade Curricular: Microbiologia, Micologia, Parasitologia e Imunologia Professor Responsável: Contato: Profa. Dra. Erika Suzuki de Toledo [email protected] / Tel: 5549-5159 Prof. Dr. Luiz Mario Ramos Janini [email protected] / Tel: 5571-2130 Ano Letivo: 1ª Série Termo: 2º Termo Departamentos/Disciplinas: Microbiologia, Imunologia e Parasitologia Carga horária total: 56 horas Carga Horária p/ prática: 7% (4h) Carga Horária p/ teoria: 93% (52h) Objetivos Os objetivos desta unidade curricular são: Estudar as bases da imunologia humana, assim como os efeitos adversos das respostas imunes (reações de hipersensibilidade e doenças autoimunes) e conhecer as técnicas utilizadas frequentemente em diagnósticos de patologias. Estudar a morfologia, classificação e os mecanismos de patogenia e virulência de bactérias, fungos, vírus, protozoários e helmintos de importância médica humana, dando ênfase a patógenos de relevância epidemiológica recente ou que ocasionem lesões oculares ou ainda, cujas doenças sejam detectadas utilizando-se técnicas de diagnóstico por imagem. Conhecer as manifestações clínicas das doenças causadas pelos patógenos estudados. Compreender as vias de disseminação destes patógenos, bem como os métodos de controle dos mesmos. Ementa: Introdução ao sistema imune humano. Imunidades inata, humoral e celular. Hipersensibilidade. Doença autoimune. Técnicas de imunodiagnóstico. Características gerais e classificação de bactérias, fungos, vírus, protozoários e helmintos de importância médica humana. Doenças causadas por bactérias, fungos, vírus, protozoários e helmintos. Vias de disseminação e controle dos microorganismos. Conteúdo Programático: Imunologia Introdução à imunidade e sistema imune Células e órgãos do sistema imune Imunidade inata Imunidade celular Imunidade humoral 105 Efeitos adversos de respostas imunes: reações de hipersensibilidade e doenças autoimunes Imunologia - Diagnóstico Bacteriologia A célula bacteriana, crescimento e classificação Microbiota humana, vias de entrada e transmissão de bactérias patogênicas Patogenicidade bacteriana Principais bactérias patogênicas para o hospedeiro humano Controle de microorganismos - agentes físicos, químicos e antimicrobianos Micologia Generalidades sobre fungos Micoses superficiais e subcutâneas Dermatófitos Micoses sistêmicas e oportunísticas Diagnóstico Ação de antifúngicos Virologia Definição, histórico e características dos vírus Ciclo de replicação e classificação viral Modelo Patogênico do HIV-1 Febre amarela e dengue Parasitologia Parasitologia: conceitos básicos e apresentação dos diferentes filos Doenças veiculadas por água ou alimentos: toxoplasmose, Acanthamoeba, LMV, cisticercose e ascaridíase Doenças veiculadas por solo ou vetores: leishmaniose, doença de Chagas, malária, ancilostomose, oncocercose e esquistossomose Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas teóricas Aula prática de Bacteriologia Recursos Instrucionais Necessários: Computador Data show Laboratório Livros didáticos Recursos humanos: Docentes Avaliação: São dadas 3 provas que abrangerão todo o conteúdo do curso. Prova substitutiva é feita pelo aluno que falta em uma das provas previstas. Neste caso, a prova substitutiva abrange toda a matéria de Imunologia, Bacteriologia, Micologia, Virologia e Parasitologia. Se o aluno faltar em duas ou mais provas previstas, a nota da prova substitutiva substituirá apenas uma das provas não realizadas pelo aluno, assim, as outras provas não realizadas pelo aluno terão nota zero. A data da prova substitutiva é agendada após a terceira prova prevista e antes da quarta prova (Exame). A nota final é a média aritmética das 3 primeiras provas. Caso o aluno não obtenha nota mínima 7 (sete) na média final, uma quarta prova (Exame) será aplicada. 106 Para a aprovação ou reprovação do aluno, seguir-se-ão os critérios de promoção que foram aprovados no Conselho de Graduação em 19/02/09. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Beatriz Microbiologia Prof. DE Ernestina Associado Cabilio Guth Doutor Isabel Cristina Microbiologia Prof. DE A. Scaletsky Associado Doutor Luiz Mario Microbiologia Prof. Adjunto DE Janini Doutor Rosa Maria Microbiologia Prof. DE Silva Associado Doutor Sylvia Luisa Microbiologia Prof. DE Pincherle Associado Cardoso Leão Doutor Tânia Tardelli Microbiologia Prof. DE Gomes do Associado Amaral Doutor Alexandre Imunologia Prof. Adjunto DE Salgado Basso Doutor Alexandre de Imunologia Prof. Adjunto DE Castro Keller Doutor Ana Flavia Imunologia Prof. Adjunto DE Popi Doutor Daniela Imunologia Prof. Adjunto DE Santoro Rosa Doutor Ieda Maria Imunologia Prof. DE Longo Maugeri Associado Doutor Clara Lúcia Parasitologia Prof. DE Barbieri Associado Mestriner Doutor Erika Suzuki Parasitologia Prof. Adjunto DE de Toledo Doutor Nobuko Parasitologia Prof. Titular DE Yoshida Doutor Renato Arruda Parasitologia Prof. DE Mortara Associado Doutor Elaine Biologia Prof. Adjunto DE Guadelupe Celular Doutor Rodrigues Olga F. Biologia Prof. Adjunto DE Gompertz Celular Doutor Rosana Puccia Biologia Prof. DE 107 Celular Zoilo Pires de Camargo Biologia Celular Associado Doutor Prof. Associado Doutor DE Unidade Curricular: Observação da Prática Tecnológica I Professor Responsável: Contato: [email protected] Profa. Dra. Paula Yuri Sacai Tel: 5085-2010 Dr. Filipe de Oliveira Ano Letivo: 1ª Série Termo: 1º Termos Departamentos/Disciplinas: Oftalmologia, Radiologia e Informática em Saúde Carga horária total: 40 horas/aula Carga Horária p/ prática: 80% (32h) Carga Horária p/ teoria: 20% (8h) Objetivos Geral: Possibilitar a aproximação progressiva do estudante à prática tecnológica e à integração entre a formação obtida em sala-de-aula e o campo de atuação tecnológico. Específicos: Espera-se que a unidade curricular propicie ao estudante: Observar e refletir sobre os diferentes cenários de atividade tecnológica, com ênfase no relacionamento paciente-tecnólogo, Observar e refletir sobre as condições socioeconômicas da população, Observar e refletir sobre as tecnologias médicas existentes, Observar o trabalho da equipe multidisciplinar em saúde, Observar e refletir sobre a aplicação tecnológica em setores assistenciais e de suporte a saúde. Ementa: Observação e análise da prática tecnológica nos diferentes níveis de complexidade dos serviços públicos de saúde. Relação paciente-tecnólogo. Condições socioeconômicas da população e saúde. Uso da tecnologia médica e as tecnologias disponíveis no mercado. Acesso aos serviços de saúde. Trabalho em equipe multidisciplinar. Conteúdo Programático: Observação dos diversos cenários da prática tecnológica considerando: as instalações, o tecnólogo e sua formação acadêmica, a equipe de assistência, a população atendida. Observação do relacionamento tecnólogo-paciente considerando as atitudes, o clima emocional do atendimento, as tecnologias e dificuldades presentes. Observação de si próprio considerando as expectativas, emoções, medos e curiosidades. Discussão sobre a tecnologia e o “ser tecnológico”. Discussão da situação socioeconômica e cultural da população e as políticas de saúde. Metodologia de Ensino Utilizada: Para as atividades de observação de práticas tecnológicas os estudantes são subdivididos em duplas (são aproximadamente 22 professores/profissionais definidos para receberem os estudantes nos diferentes cenários); para as discussões os estudantes são sub-divididos em grupos de 7 a 8. 108 Em um primeiro momento o estudante terá contato com 2 cenários diferentes da prática tecnológica: Departamento de Oftalmologia, Departamento de Diagnóstico por Imagem e Departamento de Informática em Saúde e seus respectivos setores. Recursos Instrucionais Necessários: Serviços de tecnologia da informação em saúde, em oftalmologia e em radiologia, serviços ambulatoriais e hospitalares. Recursos humanos: Docentes Monitores Técnicos-Administrativos Avaliação: Freqüência e relatórios individuais das observações e discussões. Os relatórios das visitas devem ser predominantemente descritivos com relação aos cenários, exercício tecnológico e sentimentos dos estudantes. Os relatórios das discussões devem ser predominantemente reflexivos sobre os temas discutidos em classe com o grupo, alcançando reflexões sobre a tecnologia e o ser tecnológico. Para cada conjunto cenário (5 pontos) e discussão (5 pontos) nota 10. Bibliografia Básica: - Simone Portella Teixeira de Mello. Tecnólogo: competências e mercado de trabalho. 2009. 1 edição. Editora e Gráfica da UFPel. -Drane, James; Pessini, Leo. Bioética, Medicina e Tecnologia - Desafios Éticos na Fronteira do Conhecimento Humano. 2005. 1 edição. Editora Loyola. - Ana Cristina de Souza mandarino &Estélio Gomberg. Leituras de Novas Tecnologias e Saúde. 2009. 1 edição. EDUFBA. - Pinto, Alvaro Vieira. O Conceito de Tecnologia - Volumes 1 e 2. 2005. 1 edição. Contraponto Editora Complementar: - João Paulo Pieroni, Carla Reis. A indústria de equipamentos e materiais médicos, hospitalares e odontológicos: uma proposta de atuação do BNDES. - Priscila Sousa de Avelar, F. Sônego e R. Garcia. A Gestão de Tecnologia MédicoHospitalar como Estratégia da Engenharia Clínica no Atendimento Domiciliar no Brasil. - Ilara Hämmerli Sozzi de Moraes. Política, Tecnologia e Informação em Saúde. - Drane, James; Pessini, Leo. Bioética, Medicina e Tecnologia - Desafios Éticos na Fronteira do Conhecimento Humano. - Lacey, Hugh. Valores e Atividade Cietífica 1 - Col. Filosofia da Ciência e da Tecnologia. - Cattani, Antonio David. Dicionario de Trabalho e Tecnologia. - Schulz, Peter. A Encruzilhada da Nanotecnologia - Inovação, Tecnologia e Riscos. - portal.mec.gov.br/. (online) Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Docentes Participantes Todo o corpo docente dos Departamentos de Oftalmologia, de Diagnóstico por Imagem e de Informática em Saúde da EPM/Unifesp ,conjuntamente com os servidores técnicoadministrativos com função docente, médicos, técnicos e tecnólogos, poderão ser solicitados a participar da atividade. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga departamento Trabalho Horária Unidade 109 Paula Yuri Sacai Filipe de Oliveira Paulo Bandiera Paiva Adelmo José Giordani Alexandre de Souza Andrea Pereira Simoes Pelogi Benedito Herbert de Souza Bruno Henrique Vieira Escute Daniel Martins Rocha Edson Lopes da Silva Ernesto Motta Ravera Oftalmologia Oftalmologia Informática em Saúde Radiologia Doutorado Doutorado Doutorado 40h 40h 40h 40h 40h 10h Doutorado 20h 25h Radiologia Informática em Saúde Radiologia Colaborador Graduada 20h 20h 25h 25h Pós graduando 20h 25h Oftalmologia Especializando 20h 25h Especialista Graduado Graduado 30h 20h 40h 25h 25h 25h Mestre 40h 25h Graduada Graduada 20h 40h 25h 25h Mestre Graduada 40h 20h 25h 25h Graduado 20h 25h Doutorado 20h 25h Graduado 20h 25h Especialista Especialista MBA Graduado 12h 40h 15h 25h 20h 25h Especialistas Colaboradores 40h Voluntários Oftalmologia Radiologia Informática em Saúde Gisele Grinevicius Informática em Garbe Saúde Janaina Alves Da Silva Oftalmologia Kelsy Catherina Nema Informática em Areco Saúde Nívea Nunes Cavascan Oftalmologia Michele Cristina Oftalmologia Soares Paulo Henrique da Oftalmologia Silva Paulo Lopes de Informática em Freitas Saúde Rafael Vinicius Dare Informática em Giusti Saúde Ricardo Fernandes Oftalmologia Samoa Aparecida Oftalmologia Guidil Ribeiro Silva Sandoval Ferreira de Radiologia Oliveira Convidados Oftalmologia/ Radiologia/ Informática em Saúde/externos Unidade Curricular: Observação da Prática Tecnológica II Professor Responsável: Contato: [email protected] Profa. Dra. Paula Yuri Sacai Tel: 5085-2010 Dr. Filipe de Oliveira Ano Letivo: 2ª Série Termo: 4º Termo Departamentos/Disciplinas: Oftalmologia, Radiologia e Informática em Saúde Carga horária total: 40 horas/aula Carga Horária p/ prática: 80% (32h) Carga Horária p/ teoria: 20% (8h) 110 Objetivos Geral: Possibilitar a aproximação progressiva do estudante à prática tecnológica e à integração entre a formação obtida em sala-de-aula e o campo de atuação tecnológico. Específicos: Espera-se que a unidade curricular propicie ao estudante: Observar e refletir sobre os diferentes cenários de atividade tecnológica, com ênfase no relacionamento paciente-tecnólogo, Observar e refletir sobre as condições socioeconômicas da população, Observar e refletir sobre as tecnologias médicas existentes, Observar o trabalho da equipe multidisciplinar em saúde, Observar e refletir sobre a aplicação tecnológica em setores assistenciais e de suporte a saúde. Ementa: Observação e análise da prática tecnológica nos diferentes níveis de complexidade dos serviços de saúde. Relação paciente-tecnólogo. Condições socioeconômicas da população e saúde. Uso da tecnologia médica e as tecnologias disponíveis no mercado. Acesso aos serviços de saúde. Trabalho em equipe multidisciplinar. Conteúdo Programático: Observação dos diversos cenários da prática tecnológica considerando: as instalações, o tecnólogo e sua formação acadêmica, a equipe de assistência, a população atendida. Observação do relacionamento tecnólogo-paciente considerando as atitudes, o clima emocional do atendimento, as tecnologias e dificuldades presentes. Observação de si próprio considerando as expectativas, emoções, medos e curiosidades. Discussão sobre a tecnologia e o “ser tecnológico”. Discussão da situação socioeconômica e cultural da população e as políticas de saúde. Metodologia de Ensino Utilizada: Para as atividades de observação de práticas tecnológicas os estudantes são subdivididos em duplas (são aproximadamente 22 professores/profissionais definidos para receberem os estudantes nos diferentes cenários); para as discussões os estudantes são sub-divididos em grupos de 7 a 8. Em um primeiro momento o estudante terá contato com 2 cenários diferentes da prática tecnológica: Departamento de Oftalmologia, Departamento de Diagnóstico por Imagem e Departamento de Informática em Saúde e seus respectivos setores. Recursos Instrucionais Necessários: Serviços de tecnologia da informação em saúde, em oftalmologia e em radiologia, serviços ambulatoriais e hospitalares. Recursos humanos: Docentes Monitores Técnicos-Administrativos 111 Avaliação: Freqüência e relatórios individuais das observações e discussões. Os relatórios das visitas devem ser predominantemente descritivos com relação aos cenários, exercício tecnológico e sentimentos dos estudantes. Os relatórios das discussões devem ser predominantemente reflexivos sobre os temas discutidos em classe com o grupo, alcançando reflexões sobre a tecnologia e o ser tecnológico. Para cada conjunto cenário (5 pontos) e discussão (5 pontos) nota 10. Bibliografia Básica: - Malagón-Londoño; Gálan Morera; Pontón Laverde. Administração Hospitalar – 3ª edição. 2009. Editorial Medica Panamericana. Editora Guanabara. - Rocha Neto, Ivan; Albuquerque, Lynaldo Cavalcanti. Ciência, Tecnologia e Regionalização. 1ª Edição. 2005.Editora Gramond - Uriel Zanon. Qualidade da Assistência Médico-Hospitalar: conceito, avaliação e discussão dos Indicadores de Qualidade. 1ª edição. 2006. Editora Guanabara-Koogan. - Stewart C. Bushong. Ciência Radiológica para Tecnólogos. 9ª edição. 2010. Editora Elsevier. Complementar: - João Paulo Pieroni, Carla Reis. A indústria de equipamentos e materiais médicos, hospitalares e odontológicos: uma proposta de atuação do BNDES. - Priscila Sousa de Avelar, F. Sônego e R. Garcia. A Gestão de Tecnologia MédicoHospitalar como Estratégia da Engenharia Clínica no Atendimento Domiciliar no Brasil. - Ilara Hämmerli Sozzi de Moraes. Política, Tecnologia e Informação em Saúde. - Drane, James; Pessini, Leo. Bioética, Medicina e Tecnologia - Desafios Éticos na Fronteira do Conhecimento Humano. - Lacey, Hugh. Valores e Atividade Cietífica 1 - Col. Filosofia da Ciência e da Tecnologia. - Cattani, Antonio David. Dicionario de Trabalho e Tecnologia. - Schulz, Peter. A Encruzilhada da Nanotecnologia - Inovação, Tecnologia e Riscos. - portal.mec.gov.br/. (online) Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Paula Yuri Sacai Oftalmologia Doutorado 40h 40h Filipe de Oliveira Oftalmologia Doutorado 40h 40h Paulo Bandiera Paiva Informática em Doutorado 40h 3h Saúde Adriano Biondi Hospital Israelita Doutorado Colaborador 3h Albert Einsten Voluntário Luis Gustavo Gondo Hospital Israelita Graduado Colaborador 10h Hirai Albert Einsten Voluntário Caroline Ribeiro Ophthal-Hospital Graduada Colaborador 10h Especializado Voluntário Arthur Gustavo Ophthal-Hospital Graduada Colaborador 10h Fernandes Especializado voluntário Convidados Oftalmologia/ Especialistas Colaboradores 40h Radiologia/ Voluntários Informática em Saúde/externos 112 Unidade Curricular: Pesquisa Clínica Professor Responsável: Contato: [email protected] Prof. Dr. Marcelo Cunio Machado Tel: 5083-2120 Fonseca Ano Letivo: 2ª Série Termo: 4º Termo Departamentos/Disciplinas: Pesquisa clínica Carga horária total: 36 horas/aula Carga Horária p/ prática: 20% (7h) Carga Horária p/ teoria: 80% (29h) Objetivos Geral: Proporcionar subsídios para a compreensão e atuação em pesquisa clinica voltada para o desenvolvimento de novas tecnologias que envolvem seres humanos. Específicos: Espera-se que a unidade curricular propicie ao estudante: Conhecimento das principais Resoluções, Portarias, Leis e Decretos pertinentes a pesquisa clínica. Capacitação básica para compreensão do contexto da pesquisa clinica. Conhecimento das diretrizes de Boas Práticas Clínicas. Instrumentalização dos alunos para a compreensão da função dos principais envolvidos em pesquisa clinica: patrocinador, centro de estudo, monitor, coordenador de pesquisa clínica, investigador principal e sub-investigador. Instrumentalização dos alunos com as principais ferramentas para o desenvolvimento de uma pesquisa clínica. Ementa: Evolução histórica da pesquisa clinica no Brasil e no mundo. Definição dos conceitos que norteiam a pesquisa clinica no âmbito da promoção da saúde, prevenção, diagnóstico tratamento e reabilitação de doenças. Variáveis que influenciam no desenvolvimento da pesquisa clínica com ênfase na legislação, boas práticas clínicas e os principais atores envolvidos no processo de pesquisa clínica. Conteúdo Programático: História da pesquisa clinica Legislação Boas práticas clínicas Princípios de economia da saúde Desenhos de estudo Coordenação e monitoria Registro de tecnologias na ANVISA Patient reported outcome (Desfechos clínicos relatados pelos pacientes) Comitê de Ética e CONEP Centros de Pesquisa Desenvolvimento e gerenciamento de estudos clínicos Patrocinadores, investigadores e CRO: papel e funções Publicação dos dados Metodologia de Ensino Utilizada: As atividades serão desenvolvidas para toda turma do ciclo específico composto por 26 alunos. O módulo utiliza três estratégias básicas de ensino: 113 Aulas teóricas (expositivas) Discussões de casos Visita técnica Recursos Instrucionais Necessários: Computador Data show Livros didáticos para estudo e pesquisa Recursos humanos: Docente ou Técnico Administrativo com formação em ciências biológicas e experiência comprovada em pesquisa clinica. Docente ou Técnico Administrativo com formação em humanas (Economia ou administração) com experiência comprovada em pesquisa clinica. Avaliação: Será realizada uma prova durante o período letivo (P1) Apresentação de um trabalho prático (TP1) Elaboração e apresentação do relatório da visita técnica (TP2) Nota= (P1* 2+ TP1 + TP2)/4 = ≥ 7,00 Bibliografia Básica: - Lousana, G. Pesquisa Clinica no Brasil. Editora Revinter, 2002. - Lousana, G. Boas Práticas nos centros de pesquisa. Editora Revinter, 2005. - De Freitas Lopes, E. & Rosa, EM. Pesquisa Clínica - Uma Abordagem Prática. Editora Icone, 2011. Complementar: - Dunn, CM; Chadwick, G. Protecting study volunteers in research- A Manual for investigative sites. Center Watch, Inc. Boston-MA, 2001. www.anvisa.gov.br www.conep.gov.br www.fapesp.br www.saude.gov.br www.fda.gov www.eme.eu.int www.iata.org www.ich.org www.cdc.gov Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Marcelo C. M. Núcleo de Médico mestre Técnica 16 Fonseca gestão de em economia administrativa pesquisa e gestão de saúde Eliana S M. Núcleo de Enfermeira Técnica 10 Fonseca gestão de mestre em administrativa pesquisa ciência da saúde Ruth Ester Núcleo de Enfermeira Colaborador 9 Assayag gestão de doutora em Voluntário Batista pesquisa ciência da 114 Gabriela Tannus Branco Araújo Núcleo de gestão de pesquisa saúde Economista MBA em Economia e Gestão de Saúde Colaborador Voluntário 9 Unidade Curricular: Psicologia e Relacionamento Humano Professora Responsável: Contato: [email protected] Profa. Dra. Roberta Katz Abela Tel: 5904-3961 Cel: 9685-5411 Ano Letivo: 2ª Série Termo: 3º Termo Departamentos/Disciplinas: Departamento de Psiquiatria/Disciplina de Psicologia Carga horária total: 36 horas/aula Carga Horária p/ prática: 30% (11h) Carga Horária p/ teoria: 70% (25h) Objetivos Geral: Proporcionar ao aluno o conhecimento sobre as questões psicológicas do Desenvolvimento Humano. Específicos: Possibilitar ao aluno a aplicação das noções de Psicologia desenvolvidas teoricamente, visando facilitar seu relacionamento com futuros pacientes e ampliar seu entendimento sobre o comportamento humano. Capacitar o aluno para a compreensão das questões psicológicas envolvidas no contato com o paciente e favorecer o manejo adequado em cada situação. Ementa: O curso de Psicologia geral e do desenvolvimento humano visa capacitar o aluno na compreensão dos aspectos psicológicos, bem como, integrá-los em sua prática clínica. Conteúdo Programático: Observando o Paciente – Fenômenos da Comunicação Observando o Paciente - Exame Psíquico Introdução a subjetividade humana: uma abordagem psicológica do Ciclo da Vida e da Morte Gestação Infância Adolescência Vida Adulta Terceira Idade Adoecer e Morte Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas expositivas, seminários, apresentação e discussão de casos clínicos, filmes. Competência e Habilidade: Desenvolver uma melhor compreensão das questões psicológicas envolvidas no desenvolvimento humano e, possibilitar maior eficiência no manejo às situações de atendimento ao paciente. Recursos Instrucionais Necessários: Computador Data show Livros didáticos Recursos humanos: 115 Docentes Avaliação: 1/3 Apresentação de seminários 1/3 Participação nas aulas 1/3 Prova teórica Bibliografia Básica: - Kübler-Ross, E. in: Papalia,D.E., Olds,S.W. e Feldman,R.D., Desenvolvimento Humano, Porto Alegre: Artmed Editoras S.A., 2006. p.664. - Kübler-Ross, E. Sobre a Morte e o Morrer. Editora Martins Fontes, 1998 - DeMarco, M.A., A face humana da medicina: do modelo biomédico ao modelo biopsicossocial, São Paulo, Caso do Psicólogo, 2003. - Pitta A. Hospital: dor e morte como ofício. Editora Hucitec, 1991. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Ana Cecília Depto. Psicóloga 40 h Lucchese Psiquiatria Roberta Katz Abela Depto. Psiquiatria Psicóloga 40 h Unidade Curricular: Química Geral I Professor Responsável: Contato: [email protected] Profa. Dra. Patrícia Alessandra Bersanetti Tel: 5576-4347 Ano Letivo: 1ª Série Termo: 1º Termo Departamentos/Disciplinas: Informática em Saúde Carga horária total: 56 horas/aula Carga Horária p/ prática: 25% (14h) Carga Horária p/ teoria: 75% (42h) Objetivos Geral: Apresentar ao aluno da área da tecnologia conceitos básicos teóricos e experimentais de química geral. Específicos: Habilitar o estudante a compreender a linguagem química adequada para o profissional da área de tecnologias em saúde. Propiciar treinamento nas técnicas básicas de trabalho em laboratório para o estudo dos sistemas químicos apresentados. Ementa: Segurança em laboratório. Estrutura da Matéria. Ligações Químicas. Estados físicos da matéria e Forças Intermoleculares. A linguagem química: símbolos, fórmulas e equações. Estequiometria. Soluções: propriedades e reações em solução. Equilíbrio Químico. Termoquímica. Termodinâmica. Comparação entre propriedades termodinâmicas e cinéticas. Conteúdo Programático: Aulas Teóricas: Átomos, Moléculas e Íons. Modelos Atômicos. Estrutura Eletrônica. Ligações Químicas (Ligações Iônicas, Metálicas e Covalentes). Teorias de Ligação de: Lewis, Repulsão dos Pares Eletrônicos do Nível de Valência e Geometrias 116 moleculares. Forças intermoleculares. Estados da matéria e diagramas de fase. Gases Conceitos de massa atômica, Mol e constante de Avogadro. Balanceamento de equações. Cálculos estequiométricos. Cálculos com reagentes limitantes. Cálculo e unidades de concentração. Preparação de soluções e diluição. Reações químicas em solução aquosa. Aspectos quantitativos das reações em solução. Termoquímica Termodinâmica: entalpia, entropia e energia livre de Gibbs. Cinética Química. Velocidade de reações. Constante de velocidade. Ordem de reação. Efeito da temperatura na velocidade de reações. Catálise. Equilíbrio químico: Conceitos e fatores que afetam a posição de equilíbrio. Constante de equilíbrio. Princípio de Le-Chatelier. Tratamento comparativo de aspectos termodinâmicos e cinéticos. Aulas Práticas: Apresentação dos principais equipamentos e técnicas utilizadas em laboratório químico. Reações químicas em solução aquosa: aspectos qualitativos de reações de precipitação, óxido-redução e ácido-base. Equilíbrio químico em solução: estudo qualitativo de uma reação de complexação em equilíbrio e verificação de fatores que afetam a posição de equilíbrio (temperatura e concentração de reagentes e produtos). Estudo qualitativo de catálise homogênea e heterogênea. Diferenciação entre catalisadores e intermediários de reação. Cinética Química: estudo da velocidade de reação. Influência da concentração de reagente e temperatura na velocidade. Cálculo de constante de velocidade e energia de ativação Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas teóricas (expositivas). Aulas práticas de laboratório com apresentação de equipamentos e desenvolvimento de experiências que demonstrem e abordem os aspectos teóricos tratados em aula. Aulas de exercícios, seminários ou estudos dirigidos, envolvendo a resolução de problemas baseados em aspectos reais e práticos da química, principalmente na área da saúde. Recursos Instrucionais Necessários: Aulas teóricas: sala de aula e multimídia. Aulas práticas: laboratório didático de química. A unidade curricular necessita do auxílio de monitores. Avaliação: Duas provas teóricas com questões dissertativas e de cálculo, contemplando os temas abordados na teoria e nas aulas práticas, além de relatórios, atividades em grupo e participação em aula. Bibliografia Básica: - Atkins, P & Jones, L. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente, 3ª Ed. Editora Bookman, 2006. - Chang, R. Química Geral, 4ª Ed., Mc Graw Hill, 2007. 117 - Brown, TL; LeMay, HE & Bursten, BE. Química: a Ciência Central. 9ª Ed., Pearson Prentice Hall, 2005. Complementar: - Bruce M. Mahan, Rolie J. Myers, Química: um curso universitário, Editora Edgar Blucher, 1995. - Daltamir J. Maia, José Carlos A. Bianchi, Química Geral – Fundamentos, Editora Pearson Prentice Hall, 2007. - David. A. Ucko, Química para as ciências da saúde – Uma Introdução, Manole, 1992. - Karl E. Besser, Amarilis de V. Finageiv Neder, Química em Tubos de Ensaio: uma abordagem para principiantes, Editora Edgard Blucher, 2004. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Profa. Dra. Informática Doutor DE Patrícia em Saúde Alessandra Bersanetti Unidade Curricular: Química Geral II Professor Responsável: Contato: [email protected] Profa. Dra. Patrícia Alessandra Bersanetti Tel: 5516-4347 Ano Letivo: 1ª Série Termo: 2º Termo Departamentos/Disciplinas: Informática em Saúde Carga horária total: 56 horas/aula Carga Horária p/ prática: 25% (14h) Carga Horária p/ teoria: 75% (42h) Objetivos: Geral: Apresentar ao aluno da área da tecnologia conceitos básicos teóricos e experimentais de química geral e química orgânica. Específicos: Habilitar o estudante a compreender a linguagem química adequada para o profissional da área de tecnologias em saúde. Propiciar treinamento nas técnicas básicas de trabalho em laboratório para o estudo dos sistemas químicos apresentados. Ementa: Segurança em laboratório. Equilíbrio Ácido-base. Química Nuclear. Eletroquímica e corrosão. Principais classes de compostos orgânicos: propriedades e reatividade. Hidrocarbonetos: alcanos, alcenos, alcinos e aromáticos. Álcoois e Éteres. Aldeídos e cetonas. Ácidos carboxílicos e seus derivados (amidas e ésteres). Aminas. Conteúdo Programático: Aulas Teóricas: Equilíbrio ácido-base. Definição ácido-base de Arrhenius, Bronsted-Lowry e Lewis. Cálculos de pH. Hidrólise de cátions e ânions. Soluções tampão. Titulação ácidobase. Eletroquímica. Pilhas e baterias. Eletrólise e corrosão. Química Nuclear. Partículas nucleares. Balanceamento de equações nucleares. Processos de fissão e fusão nuclear. Radioisótopos e estabilidade nuclear. Tempo de meia-vida de decaimento radioativo. Energia das reações nucleares. Efeito biológico das radiações. 118 Introdução à Química Orgânica. Principais classes de compostos orgânicos. Definições de nucleófilo e eletrófilo. Hibridizações do carbono. Alcanos. Nomenclatura. Propriedades físicas. Reações de alcanos. Alcenos. Nomenclatura. Propriedades. Isômeros cis-trans e E-Z. Isomeria cis-trans na visão. Reações de adição, formação de carbocátions e sua estabilidade. Estabilidade de alcenos. Entalpia das reações de adição de alcenos. Alcinos. Nomenclatura. Acidez dos alcinos. Reações de adição de água e formação de cetonas: tautomeria ceto-enólica. Adição de hidrogênio e uso de catalisadores para obtenção de diferentes produtos. Benzenos e benzenos substituídos. Nomenclatura. Propriedades. Definição de aromaticidade e estabilidade dos hidrocarbonetos aromáticos. Reações de substituição eletrofílica. Efeito de substituintes na reatividade e acidez do benzeno. Álcoois, éteres e epóxidos. Propriedades. Reações de substituição nucleofílica de álcoois: mecanismos SN1 e SN2. Reações de eliminação de álcoois com geração de alcenos: mecanismos E1 e E2. Reações e propriedades de éteres. Epóxidos e sua alta reatividade. Óxidos de areno. Ácidos carboxílicos e ésteres. Nomenclatura e propriedades. Forças dos ácidos carboxílicos. Reatividade dos compostos carbonílicos. Reações de substituição nucleofílica acílica. Ativação dos ácidos carboxílicos. Reações dos ácidos carboxílicos: esterificação, formação de sais, desidratação. Reações dos ésteres: hidrólise ácida e básica, transesterificação e aminólise. Anidridos e reação de formação de ésteres. Gorduras e óleos. Sabões. Aldeídos e cetonas. Nomenclatura e propriedades. Reações de adição nucleofílica com hidreto, reagente de Grignard, oxigênio nucleofílico (água e álcool), nitrogênio nucleofílico (aminas). Reações de adição conjugada em aldeídos e cetonas , -insaturados Aminas e amidas. Nomenclatura. Classificação. Propriedades. Fatores que afetam a basicidade das aminas. Reações das aminas: substituição nucleofílica (alquilação), substituição acílica (formação de amidas), adição-eliminação (reação com aldeídos e cetonas), oxidação. Sais de amônio quaternário. Heterociclos de nitrogênio: hemoglobina, ácidos nucléicos, clorofila. Estrutura de ressonância em amidas. Reatividade de amidas: hidrólise. Ligação peptídica. Aulas Práticas: Equilíbrio ácido-base. Titulação do ácido acético do vinagre comercial. Estudo de uma solução tampão. Verificação da hidrólise de sais. Testes de identificação de hidrocarbonetos. Estudo de uma reação orgânica. Síntese do ácido-acetilsalicílico (AAS). Cálculo de rendimento. Técnica de recristalização e caracterização do AAS sintetizado. Determinação do ponto de fusão. Teste de caracterização qualitativa do AAS. Metodologia de Ensino Utilizada: Aulas teóricas (expositivas). Aulas práticas de laboratório com apresentação de equipamentos e desenvolvimento de experiências que demonstrem e abordem os aspectos teóricos tratados em aula. Aulas de exercícios, seminários ou estudos dirigidos, envolvendo a resolução de problemas baseados em aspectos reais e práticos da química, principalmente na área da saúde. 119 Recursos Instrucionais Necessários: Aulas teóricas: sala de aula e multimídia. I. Aulas práticas: laboratório didático de química. II. A unidade curricular necessita do auxílio de monitores. Avaliação: Três provas teóricas com questões dissertativas e de cálculo, contemplando os temas abordados. Relatórios das aulas práticas. Listas de exercícios e participação em aula. Bibliografia Básica: - McMurry, J. Química Orgânica – Combo. 1ª Ed., Editora Thomson Pioneira, 2004. - Bruice, PY. Química Orgânica. Vols. 1 e 2. 4ª Ed., Pearson Prentice Hall, 2006. - Barbosa, LC A. Introdução à Química Orgânica. 2ª Ed., Pearson Prentice Hall, 2011. Complementar: - Paula Yurkanis Bruice. Química Orgânica. Vol. 1 e 2. 4ª edição, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. - Raymond Chang, Química Geral, 4ª edição, Mc Graw Hill, 2007. - T.L. Brown. H.E. LeMay, B.E. Bursten, Química: a Ciência Central (traduzido por Robson Mendes Matos) 9ª edição, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. - Heloisa B. Mano, Affonso P. Seabra. Práticas de Química Orgânica, 3ª edição, São Paulo: Editora Edgard Blucher, 1987. - T. W. G. Solomons, Craig B. Fryhle, Química Orgânica, v.1 e v.2, tradução da 9ª edição americana, Rio de Janeiro: LTC, 2009. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Profa. Dra. Informática Doutor DE Patrícia em Saúde Alessandra Bersanetti Unidade Curricular: Saúde Ocupacional e Biosegurança Professor Responsável: Contato: [email protected] Profa. Dra Maria Cristina Gabrielloni Tel: 5573-3371 ou 5576-4430 ramal: 1634 (81019730) Ano Letivo: 2ª Série Termo: 4º Termo Departamentos/Disciplinas: Enfermagem Carga horária total: 36 horas/aula Carga Horária p/ prática: 17% (6h) Carga Horária p/ teoria: 83% (30h) Objetivo: Oferecer conceitos e definições que possam contribuir com o aprendizado e a formação de um profissional com conhecimento, habilidades e atitudes que permitam o adequado desempenho de suas atividades, visando sua segurança ocupacional e a prevenção das infecções relacionadas à assistência à saúde. Ementa: Noções básicas sobre os principais riscos ocupacionais e infecções relacionadas à assistência à saúde. Conteúdo Programático: 120 Noções Básicas de higiene do trabalho e Riscos ocupacionais Introdução a biossegurança e prevenção da transmissão de infecções. Precauções Padrão. Prática de Higienização das mãos e paramentação Reconhecimento de riscos. Mapa de Riscos. Análise dos locais de trabalho – Discussão de artigos referente a Saúde ocupacional e biossegurança Legislação: NR 32; NR 9; NR 5; Normas de radioproteção do CNEN – Preparo de Seminários Apresentação dos Seminários de Legislação Apresentação dos Seminários de Legislação Metodologia de Ensino Utilizada: Atividades desenvolvidas com todos os alunos. Estratégias de ensino: aulas teóricas (expositivas); aulas práticas e elaboração dos seminários, bem como discussão de artigos. Recursos Instrucionais Necessários: Computador Data show Livros didáticos Recursos humanos: Docentes Avaliação: Prova no final da disciplina por meio de apresentação de seminários. Bibliografia Básica: - Fernandes, AT; Fernandes, MOV & Ribeiro Filho, N. Infecção Hospitalar e suas Interfaces na Área da Saúde. Ed. Atheneu, 2000. - Segurança e medicina do trabalho. Equipe RT, 7ª edição, Editora Saraiva, 2011. - Ribeiro, FSN et al. Vigilância do Câncer Relacionado ao Trabalho e ao Ambiente. Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Rio de Janeiro - 2006 (disponível no site do INCA). Complementar: Atualizações: http://www.ccih.med.br Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga Horária departamento Trabalho Unidade Profa. Dra. Depto. De Doutor DE Maria Cristina Enfermagem Gabrielloni PLANOS DAS UNIDADES CURRICULARES CICLO PROFISSIONALIZANTE I 121 3ª SÉRIE – 5º TERMO DISCIPLINAS TEÓRICAS Unidade Curricular: FISIOLOGIA ESPECIALIZADA Professor Responsável: Prof. Dra. Maria Contato: [email protected] Cecília Saccomani Lapa Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 5º termo (1º semestre) Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 66h Carga Horária p/ prática: 10% (6h) Carga Horária p/ teoria: 90% (60h) Objetivos Geral Propiciar ao estudante conhecimentos sólidos e imprescindíveis à sua formação profissional sobre a anatomia, fisiologia e organização funcional do sistema visual, bem como sobre o desenvolvimento normal das diferentes funções do sistema visual e alterações sensoriais decorrentes da privação de estímulos adequados ao desenvolvimento normal. Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer a anatomia e a fisiologia das principais estruturas oculares, da via visual primária (V1), das demais áreas visuais (V2, V3, V4 e V5) e das áreas corticais de associação. Entender o processamento visual desde a sua fase inicial na retina até a elaboração visual final associada à cognição. Conhecer o processo do desenvolvimento visual normal em seus aspectos neurofisiológicos. Conhecer as alterações sensoriais decorrentes da privação visual correta e suas implicações clínicas Correlacionar os fundamentos teóricos específicos à disciplina com os demais conteúdos afins. Ementa Anatomia e fisiologia das estruturas envolvidas na via visual. Arquitetura, organização funcional e desenvolvimento do sistema visual. Aspectos sensório-motores normais e alterados da visão binocular. Privação visual e suas implicações clínicas. Conteúdo Programático Anatomia e fisiologia da Via Óptica. Pigmentos fotossensíveis. Percepção de luz, forma e cores. Acuidade Visual. Métodos de avaliação, objetivos e subjetivos. Cálculo da acuidade visual. Sensibilidade ao contraste. Localização espacial. Sinal local, localização oculocêntrica e egocêntrica. Campo visual, reflexos optomotores. Correspondência retiniana, horóptero, área de Panum. Fusão, estereopsia, diplopia fisiológica. Demonstração prática. Músculos extra-oculares: movimentação ocular. Mecânica muscular. Tipos de movimentos oculares. 122 Demonstração prática. Ducções e versões. Vergências. Demonstração prática. Acomodação / convergência, relação CA/A. Fisiologia das pálpebras, corpo ciliar, secreção, movimentos palpebrais e fissura palpebral. Fisiologia da conjuntiva e do filme lacrimal. Fisiologia da córnea. Propriedades físicas, aspectos funcionais, bioquímicos e metabólicos da córnea. Fisiologia do humor aquoso e corpo ciliar. Considerações biofísicas. P.I.O., definição e origem. Tonometria. Aspectos funcionais do cristalino. Anatomia, bioquímica, acomodação e amplitude. Fisiologia da úvea, íris, corpo ciliar e coróide. Fisiologia da retina e vítreo. Distribuição dos fotorreceptores. Organização celular da retina e circulação. Fisiologia das Vias Lacrimais. Processos Sensório-Motores Binoculares - introdução. Por que vemos, como vemos. Sensação e Percepção Visual. Estrutura Funcional da Via Visual - Organização anatômica e funcional das estruturas envolvidas. Sistemas motores. Desenvolvimento da Visão Binocular Normal. Privação Visual. Alterações sensoriais - ambliopia, supressão, correspondência retiniana anômala. Avaliação sensorial. Avaliação motora. Classificação da Visão Binocular - aspectos sensoriais e motores. Aula prática - Avaliação sensório - motora em motilidade ocular extrínseca. Apresentação de dois seminários, com data a combinar. Dúvidas. Metodologia de Ensino Utilizada Aulas teóricas expositivas e por vezes dialogadas. Demonstrações práticas de determinados conceitos teóricos. Seminários, preparados e apresentados pelos estudantes, com orientação. Aproximação à prática clínica por meio da observação do atendimento especializado em ambulatório da área, estimulando o raciocínio e o desenvolvimento de correlação de dados, favorecendo o processo ensino-aprendizagem. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado, de forma a propiciar o acompanhamento dos estudantes em pequenos grupos nas atividades teórico-práticas. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro com recursos audiovisuais (retroprojetor e/ou computador e data show). Equipamentos específicos disponíveis para demonstrações práticas. Literatura pertinente disponível, para elaboração dos seminários. Ambulatório especializado para observação dos aspectos clínicos. Avaliação Formativa individual durante a apresentação dos seminários e durante as aulas e somativa com questões dissertativas construídas segundo a importância dos conteúdos. (80% 123 conteúdo essencial e 20% conteúdo complementar). Bibliografia Básica Diaz JP, Dias CS. Estrabismo. 4ª ed. São Paulo: Santos, 2002. Kaufman PL, Alm A. Adler’s Physiology of the eye. Clinical Application. 11th ed, Elsivier.2011. Wright KW; Spiegel PH. Pediatric Ophthalmology and Strabismus. 2 a ed.New York: Springer , 2003. Von Noorden GK.; Campos EC. Binocular Vision and Ocular Motility, theory and management of strabismus. 6th ed. St. Louis: Mosby, 2002. Complementar Zeki S. A Vision of the Brain. London: Blackwell Scientific Publications, 1993. Schwartz HS. Visual Perception. A clinical orientation. Connecticut: Appleton & Lange, 1994. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Maria Cecília S. Oftalmologia Profa Adjunto 40hDE 50h Lapa Doutora Liang Shih Jung Oftalmologia Mestre Convidado 12h (externo) Paula Yuri Sacai Oftalmologia Profa Adjunto 40h 2h Doutora Sueli de Faria Oftalmologia Profa Adjunto 40hDE 2h Müller Doutora Unidade Curricular: ÓPTICA FÍSIOLÒGICA Professor Responsável: Prof. Dr. Wallace Contato: [email protected] Chamon Ano Letivo: 3ª série Semestre: 5º termo (1º semestre) Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 36h Carga Horária p/ prática: 15% (5h) Carga Horária p/ teoria: 85% (31h) Objetivos Geral Propiciar ao estudante conhecimentos fundamentais de Óptica Física, sua relação e aplicação às estruturas e ao funcionamento do olho humano; aberrações ópticas, erros refrativos e possíveis correções, tendo em vista o treinamento de diferentes práticas oftalmológicas que serão desenvolvidas e aperfeiçoadas no 6o e 7º termos do curso. Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer os fundamentos de Óptica Física aplicada à Oftalmologia. Relacionar os conceitos aprendidos com a utilização prática nos diferentes procedimentos oftalmológicos. Ementa Óptica Física: conceitos e aplicações. Óptica geométrica. Luz. Espelhos. Prismas. Lentes. O olho como sistema óptico. Acuidade Visual. Erros refrativos. Técnicas e aparelhos: lensômetro, ceratômetro, pupilômetro, distômetro. Lente de contato: tipos e indicações. Conteúdo Programático 124 Óptica Física: conceitos. - Olho como sistema óptico fundamental - Sistemas ópticos - Luz: conceito, espectro visível e princípios da óptica geométrica - Luz polarizada, filtros e percepção de cores - Reflexão da luz, espelhos planos e curvos - Refração da luz, dióptrico plano e lâmina de fases paralelas - Prismas e lentes esféricas - Lentes cilíndricas e tóricas - Acuidade Visual - O olho como sistema dióptrico - Emetropia, ametropias e presbiopia - Lensômetro, ceratômetro, pupilômetro e distômetro: modelos e técnicas de uso - Lentes de contato rígidas - Lentes de contato gelatinosas - Manutenção das lentes de contato – teórico-prática - Lensometria e radioscopia das lentes de contato – teórico-prática - Complicações do uso das lentes de contato Metodologia de Ensino Utilizada Aulas expositivas teóricas; atividades em laboratório, aulas teórico-praticas em diferentes setores do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (retroprojetor e/ou computador e data show). Laboratório de óptica física, equipamentos oftalmológicos específicos. Avaliação Provas teóricas, com questões dissertativas ou de múltipla escolha. Bibliografia Básica Alves AA. Refração. 4 ed. São Paulo: Ed. Cultura Médica, 2000. Complementar Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack, Thorafore, NJ, 1999. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (na (Departament Trabalho unidade) o) Wallace Oftalmologia Prof. Adjunto 40h 20h Chamon Livre Docente Neusa Vidal Oftalmologia Doutora Colaboradora 10h Sant’Anna voluntária Filipe de Oftalmologia Doutor Técnico 6h Oliveira Administrativo em Educação 40h (UNIFESP) 125 Unidade Curricular: DOENÇAS OCULARES Professor Responsável: Prof. Dr. Wallace Contato: [email protected] Chamon Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 5º termo (1º semestre) Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 60h Carga Horária p/ prática: 10% (6h) Carga Horária p/ teoria: 90% (54h) Objetivos Geral Propiciar ao estudante o conhecimento básico sobre as diferentes patologias oculares, visando seu melhor aproveitamento durante o treinamento prático e capacitá-lo a conhecer a ação das drogas empregadas em Oftalmologia. Específicos Ao concluir a disciplina o aluno deverá: Ter domínio do conhecimento básico sobre Patologia Ocular, necessário à compreensão e ao desempenho das atividades e funções inerentes à prática da Tecnologia Oftálmica. Identificar corretamente as principais patologias oculares. Ter conhecimento da propedêutica oftalmológica e habilidade para assessorar o oftalmologista no diagnóstico das principais patologias oculares. Conhecer os princípios gerais da farmacologia e vias de administração das drogas. Realizar corretamente a instilação de drogas em pacientes oftalmológicos, conhecendo seus mecanismos de ação. Ementa Conceitos gerais de anamnese e das principais doenças oculares, englobando definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Conceitos gerais de Farmacologia. Drogas usadas em Oftalmologia. Conteúdo Programático Introdução: Anamnese e exame físico. Doenças das pálpebras – definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Doenças da conjuntiva definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Doenças da córnea – definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Doenças da órbita – definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Glaucoma – definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Doenças das vias lacrimais – definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Doenças da úvea e AIDS – definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Doenças do cristalino – definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Doenças da retina e vítreo – definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Doenças neuroftalmológicas – definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Distúrbios da motilidade extrínseca ocular – definição, classificação, quadro clínico e tratamento. Traumas oculares. Genética e olho. Princípios gerais de farmacologia e vias de administração de drogas. Drogas para uso diagnóstico em oftalmologia. Anti-virais e anti-parasitários. Sistema nervoso autônomo e olho. Midriáticos e cicloplégicos. Anti-alérgico, anti-congestionante e lubrificantes. 126 Antibióticos, anti-micóticos e anti-inflamatórios. Iatrogenia. Hipotensores oculares. Drogas utilizadas para limpeza e conservação de lentes de contato. Farmacologia ocular – aula prática. Metodologia de Ensino Utilizada As aulas teórico-práticas ministradas por profissionais que atuam em diferentes áreas da Oftalmologia. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro com recursos audiovisuais (retroprojetor e/ou computador e data show). Drogas utilizadas em Oftalmologia para aula prática. Avaliação Prova teórica com questões dissertativas ou de múltipla escolha. Bibliografia Básica Belfort Jr R et al. Doenças externas oculares e Córnea. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1999. Apostila sobre Farmacologia Ocular elaborada pelos responsáveis pela disciplina distribuída aos estudantes no início do curso. Complementar Artigos diversos de revistas especializadas na área da Oftalmologia. Docentes Participantes Nome Origem (Departamento) Acácio Alves Oftalmologia Souza Lima Filho Wallace Chamon Oftalmologia Convidados Oftalmologia e/ou externos Titulação Doutor Prof. Adjunto Livre Docente Especialistas Regime de Trabalho Colaborador voluntário 40h Carga horária (na unidade) 10h Voluntários 30h 20h Unidade Curricular: INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA OFTALMOLÓGICA I Professor Responsável: Prof. Dr. Paulo Contato: [email protected] Schor Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 5º termo (1º semestre) Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 36h Carga Horária p/ prática: 15% (6h) Carga Horária p/ teoria: 85% (30h) Objetivos Geral Possibilitar ao estudante a aquisição de conhecimentos teórico-práticos, sólidos e indispensáveis à sua formação profissional, sobre os fundamentos básicos da organização e funcionamento de um centro cirúrgico oftalmológico, bem como o conhecimento sobre os tempos cirúrgicos e o instrumental utilizado nas diversas cirurgias oftalmológicas. Específicos 127 Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer os fundamentos de limpeza, esterilização e desinfecção dos instrumentais microcirúrgicos. Adquirir os conceitos de assepsia, anti-sepsia e técnica asséptica. Conhecer as medidas de precauções universais e todos os passos da paramentação cirúrgica. Conhecer os instrumentos cirúrgicos, a montagem da mesa, os principais tipos de cirurgia na área, os passos cirúrgicos de cada uma e o instrumental utilizado. Ementa Princípios básicos da organização e funcionamento de um centro cirúrgico oftalmológico. Conceitualização de assepsia, anti-sepsia, técnica asséptica e paramentação cirúrgica. Instrumental cirúrgico e montagem da mesa. Principais tipos de cirurgia oftalmológica, seus passos cirúrgicos e instrumental. Conteúdo Programático Introdução à microbiologia - coleta de amostras para laboratório e cuidados com o meio de cultura. Centro cirúrgico e preparação do paciente. Centro cirúrgico - aula prática. Microbiótomo ambiental em centro cirúrgico oftalmológico. Limpeza, esterilização e desinfecção de instrumentais microcirúrgicos. Paramentação cirúrgica . Medidas de precauções universais. Assepsia, anti-sepsia e técnica asséptica. Instrumental cirúrgico e montagem da mesa. Anestesia em oftalmologia. Cirurgias de trauma, enucleação e exenteração. Passos cirúrgicos e instrumental utilizado. Cirurgias de estrabismo: tipos, passos cirúrgicos e instrumental utilizado. Cirurgias de plástica ocular: tipos, passos cirúrgicos e instrumental utilizado. Cirurgias de vias lacrimais: tipos, passos cirúrgicos e instrumental utilizado. Cirurgias refrativas: tipos, passos cirúrgicos e instrumental utilizado. Fios de sutura. Metodologia de Ensino Utilizada Aulas expositivas teóricas em sala de aula. Apresentação de vídeo específico, contendo os principais tipos de cirurgia, seus passos e instrumental apropriado. Demonstrações práticas dos principais aspectos de organização e funcionamento do centro cirúrgico, realizadas no Centro Cirúrgico do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (projetor de slides, retroprojetor e/ou computador e data show). Centro cirúrgico especializado, em funcionamento, para demonstrações práticas. Vídeo, apostila e títulos específicos, disponíveis à consulta pelos estudantes Avaliação Prova escrita com questões dissertativas abrangendo todo o conteúdo programático, porém com ênfase ao essencial - 80% das questões e 20%, para os temas complementares. Bibliografia 128 Básica Parra OM, Saad WA. Instrumentação cirúrgica. 3ª edição. São Paulo: Atheneu, 1999 Boess-Lott R, Stecik S. The Ophthalmic Surgical Assistant. NJ: SLACK Incorporated, 1999. Abujamra S et al. Retina e vítreo. Clínica e cirurgia. CBO e Sociedade Brasileira de retina e vítreo. São Paulo: Rocca, 2000. Arieta CEL. Manual do CBO: Cristalino e Catarata. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2002. Souza LB et al. Manual de Prevenção da Infecção nos Procedimentos Oftalmológicos. São Paulo: Lemos Editorial, 2003. Apostila sobre “instrumentação cirúrgica oftalmológica para tecnólogos oftálmicos”, elaborada especificamente para o Curso pelos professores da disciplina, atualizada periodicamente com conteúdo que contempla todos os tópicos desenvolvidos durante as aulas. Vídeo didático específico, igualmente realizado e editado pelos professores, contendo instrumental e passos cirúrgicos, das principais cirurgias oftalmológicas. Complementar Meecker MH, Alexander JCR. Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. Silva MDAA, Rodrigues AL, Cesareti IUR. Enfermagem na Unidade de Centro Cirúrgico. 2ª edição. São Paulo: EPU, 1997. Rezende F. Cirurgia da catarata. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2002 Susanna Jr R. Manual do CBO: Glaucoma. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1999. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Paulo Schor Oftalmologia Prof. Adjunto 60h 6h Livre Docente Acácio Alves Oftalmologia Doutor Colaborador 4h Souza Lima Filho Voluntário Cesar Eduardo Oftalmologia Especialista Técnico 6h Zucchin Aguirre administrativo 40h (Unifesp) Convidados Oftlamologia Especialistas Voluntários 20h e/ou externos Unidade Curricular: MOTILIDADE EXTRÍNSECA OCULAR I Professor Responsável: Profa. Dra. Sueli Contato: [email protected] de Faria Müller Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 5º termo (1º semestre) Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 50h Carga Horária p/ prática: 15% (8h) Carga Horária p/ teoria: 85% (42h) Objetivos Geral Capacitar o estudante a conhecer o sistema sensório-motor necessário ao entendimento das disfunções da motilidade extrínseca ocular e suas conseqüências no posicionamento ocular, na movimentação dos olhos e na visão mono e binocular. Essa fundamentação visa o treinamento prático do estudante, na área de avaliação dos distúrbios da motilidade extrínseca ocular, que será desenvolvido subseqüentemente nas disciplinas de Motilidade Extrínseca Ocular II e III, no 6º e 7º termos do curso respectivamente. 129 Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer os fundamentos fisiopatológicos da motilidade extrínseca ocular. Conhecer a semiologia dos distúrbios da motilidade extrínseca ocular, bem como a aparelhagem específica para o atendimento do paciente com tal patologia. Estabelecer a propedêutica correta para cada diagnóstico específico de disfunção da motilidade extrínseca ocular. Desenvolver uma relação de respeito e compreensão entre professores, colegas e pacientes durante o seu aprendizado. Ementa Estudo da motilidade extrínseca ocular. Estrabismo latente – intermitente – manifesto: suas características clínicas e propedêutica. Visão binocular. Alterações sensório-motoras do desalinhamento ocular. Conteúdo Programático Apresentação da disciplina – definição e classificação dos desvios oculares. Definição, incidência e classificação das heteroforias. Etiologia e sintomatologia das heteroforias. Propedêutica motora e sensorial das heteroforias. Propedêutica as heteroforias – aula prática. Endoforias – Exoforias – hiperforias – cicloforias. Insuficiência de convergência e anomalias de acomodação. Exame de um paciente heterofórico – aula prática. Características etiológicas das heterotropias – estrabismos comitantes. Esotropia congênita. Esotropia acomodativa – típica e atípica. Esotropia motora – precoce e tardia. Esotropia mista e demais formas de esotropia. Exotropia intermitente e constante. Microtropias. Ambliopia. Hipertropia e ciclotropia. Semiologia motora dos desvios constantes e intermitentes. Semilogia sensorial dos desvios constantes e intermitentes. Semiologia motora – aula prática. Semiologia sensorial – aula prática. Estrabismos incomitantes – incomitâncias alfabéticas. Estrabismos paralíticos (paralisia de III, IV e VI nervo craniano). Estrabismos restritivos (Síndrome de Duane, Brown, Moëbius). Divergência Vertical Dissociada (DVD). Estrabismos consecutivos e secundários. Técnicas cirúrgicas em estrabismo. Propedêutica dos desvios comitantes. Propedêutica dos desvios incomitantes. Nistagmo. Metodologia de Ensino Utilizada Aulas teóricas e práticas. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais 130 Sala de aula ou anfiteatro com recursos audiovisuais (projetor de slides, retroprojetor e/ou computador e data show). Aparelhagem específica do ambulatório de motilidade extrínseca ocular para desenvolvimento das aulas práticas. Avaliação Provas teóricas com questões dissertativas. Bibliografia Básica Mein J, Harcourt B. Diagnosis and Management of Ocular Motility Disorders. 3 a ed. London: Blackwell Scientific Publications, 2002. Diaz JP, Dias CS. Estrabismo. 4ª ed. São Paulo: Santos, 2002. Von Noorden GK.; Campos EC. Binocular Vision and Ocular Motility, theory and management of strabismus. 6th ed. St. Louis: Mosby, 2002. Docentes Participantes Nome Origem (Departamento) Sueli de Faria Oftalmologia Müller Maria Cecília Oftalmologia Lapa Mônica Fialho Oftalmologia Cronemberger Helena M. Oftalmologia Tanaka Marcos Pitarello Oftalmologia Moya Nilce Kamida Oftalmologia Tomás Fernando Scalamandré de Mendonça Oftalmologia Titulação Profa Adjunto Doutora Profa Adjunto Doutora Doutora Mestre Especialista Especialista Especialista Regime de Trabalho 40hDE Carga horária (na unidade) 30h 40hDE 12h Colaboradora voluntária Colaboradora voluntária Colaborador voluntário Colaboradora voluntária Colaborador voluntário 3h 3h 1h 2h 2h Unidade Curricular: BASES DA TECNOLOGIA OFTÁLMICA Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: [email protected] Adriana Berezovsky Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 5º termo (1º semestre) Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 97h Carga Horária p/ prática: 45% (43h) Carga Horária p/ teoria: 55% (54h) Objetivos Geral Possibilitar ao aluno conhecimento teórico-prático sobre aspectos técnicos e funcionais dos diferentes procedimentos e aparelhagem utilizados na investigação clínica e em determinados tratamentos cirúrgicos da área oftalmológica. Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer os fundamentos da Tecnologia Oftálmica (principais procedimentos, aparelhos e técnicas utilizadas na investigação diagnóstica oftalmológica). Conhecer os conceitos relacionados à visão subnormal e sua aplicação na área de 131 reabilitação visual. Relacionar os conceitos aprendidos com a utilização prática, desenvolvida no decorrer do 6º e 7º termos. Ementa Conceitos sobre aspectos técnicos e funcionais de diferentes procedimentos e aparelhagem utilizados na área oftalmológica. Avaliação funcional da visão, visão subnormal, estimulação e reabilitação visual. Conteúdo Programático Introdução - Anamnese FUNÇÃO VISUAL Acuidade visual Sensibilidade ao contraste Visão de cores Eletrodiagnóstico Campimetria SEGMENTO ANTERIOR Biometria Microscopia Especular Paquimetria Confocal Topografia corneana Tonometria Laboratório em oftalmologia Banco de olhos Documentação fotográfica do segmento anterior Excimer laser Microcerátomo Tecnologia em patologias orbitárias Técnica de instilação de colírios e de colocação de pomadas e de curativos SEGMENTO POSTERIOR Retinografia / Angiofluoresceinografia Imaginet SLO / OCT Ultra-sonografia / UBM Analisadores de fibras nervosas VISÃO SUBNORMAL Introdução, definição e conceitos Avaliação Visual – tabelas especiais de AV – Avaliação funcional da visão Auxílios ópticos e não ópticos Patologias oculares e VSN - indicação de auxílios ópticos Reabilitação visual – treinamentos com auxílios ópticos Estimulação visual precoce Múltipla deficiência e VSN Pedagogia e VSN Locomoção e mobilidade Atividades da vida diária e reabilitação Metodologia de Ensino Utilizada As aulas são ministradas por médicos oftalmologistas, professores e profissionais que atuam na área de Tecnologia Oftálmica. Consta de exposição teórico-prático em sala de aula e nos diferentes setores do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP. 132 Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado, de forma a propiciar o acompanhamento dos estudantes em pequenos grupos nas atividades teórico-práticas. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (projetor de slides, retroprojetor e/ou computador e data show). Equipamentos especializados nos ambulatórios do Departamento de Oftalmologia para as aulas práticas. Avaliação Prova teórica com questões de múltipla escolha. Bibliografia Básica The Foundation of the American Academy of Ophthalmology. Ophthalmic Medical Assisting, an Independent Course. 2002. Complementar Costa VP. Perimetria Computadorizada. Guia básico de interpretação. Rio de Janeiro: Rio Med Livros, 1995. Dantas AM. Eletrofisiologia Ocular. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1995. Castro, DM. Visão subnormal. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1995. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Adriana Oftalmologia Profa Associado 40hDE 7h Berezovsky Doutora Ariadne Stavare Oftalmologia Graduada 20h (HSP) 3h Leal Bruno Henrique Oftalmologia Graduada 20h (HSP) 4h Vieira Escute Celina Tamaki M. Oftalmologia Doutora 16h (IPEPO) 6h Castro Célia Regina Oftalmologia Pós-Graduanda Colaboradora 2h Nakanami voluntária Eduardo Toshio Oftalmologia Graduado 20h (HSP) 5h Sato Filipe de Oliveira Oftalmologia Doutor Técnico 12h Administrativo em Educação 40h (Unifesp) Guilherme Oftalmologia Graduado 20h (HSP) 3h Bottaro da Rocha Jeison de Nadai Oftalmologia Doutor 12h (IPEPO) 2h Barros Maria Cristina Oftalmologia Pós-Graduanda Colaboradora 3h Ventura Leoratti voluntária Norma Allemman Oftalmologia Profa. Adjunto 40h (Unifesp) 2h Doutora Nívea Nunes Oftalmologia Técnico40h (Unifesp) 5h Cavascan Administrativo Paula Yuri Sacai Oftalmologia Profa. Adjunto 40h (Unifesp) 3h 133 Oftalmologia Doutora Especialista Profa. Associado Livre Docente Doutora Oftalmologia Pós-Graduando Oftalmologia Graduada Oftalmologia Graduada Paulo Gois Manso Solange Rios Salomão Sung Eun Song Watanabe Vagner Rogério dos Santos Vanessa Paola Povolo Gaspari Yara Cristina Lopes Oftalmologia Oftalmologia Convidados Oftalmologia/ext Especialistas ernos 20h (Unifesp) 40hDE 3h 2h Colaboradora voluntária Colaborador voluntário Colaboradora voluntária Técnico administrativo40 h (Unifesp) Voluntários 2h 1h 3h 1h 25h Unidade Curricular: FUNDAMENTOS NEUROFTALMOLÓGICOS Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: [email protected] Deusvenir de Souza Carvalho Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 5º termo (1º semestre) Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 36h Carga Horária p/ prática: 10% (4h) Carga Horária p/ teoria: 80% (32h) Objetivos Geral Possibilitar ao estudante conhecimentos básicos necessários à melhor compreensão dos processos visuais normais e patológicos, favorecendo seu entendimento e aproveitamento. Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer de forma básica a anatomia, a fisiologia e a patologia neurológica. Conhecer o exame neuroftalmológico para exercer atendimento como tecnólogo. oftálmico junto ao paciente neuroftalmológico. Conhecer os principais recursos diagnósticos complementares. Correlacionar os conhecimentos da neurologia com os achados dos distúrbios da movimentação ocular. Ementa Conceitos básicos da anatomia, fisiologia e patologia neurológica. Vias ópticas. Fundo de olho normal e patológico. Exame neuroftalmológico. Perimetria visual em neuroftalmologia. Fisiologia e propedêutica dos movimentos oculares. Conteúdo Programático Semiologia neurológica. Nervos cranianos. Funções corticais. Epilepsias. Acidente vascular cerebral. Cefaléias. Miastenia gravis. Esclerose múltipla. 134 Propedêutica neuroftalmológica e o nervo trigêmeo: anamnese; exames específicos para a avaliação dos sistemas visual, motor e sensitivo; valor dos exames laboratoriais gerais, de imagem e eletrodiagnósticos; tópicos da anatomia do nervo trigêmeo; lesão das três divisões do nervo trigêmeo (oftálmico, maxilar e mandibular). Fundo de olho com enfoque neuroftalmológico: técnicas de exame; disco óptico normal; disco óptico patológico (malformações, tumores, edemas e atrofias). Perimetria visual em neuroftalmologia: tópicos da anatomia das vias ópticas; métodos de exame (confrontação, manual e computadorizado); nomenclaturas dos defeitos perimétricos; regras práticas para localização de lesões nas vias ópticas. Exames das pupilas e da acomodação: anatomia das vias aferente e eferente; teste dos reflexos ao estímulo luminoso e ao estímulo para perto; lesões da via aferente; lesões da via eferente (anisocoria); mecanismo da acomodação; perda acomodativa. Motilidade ocular extrínseca em neuroftalmologia e o nervo facial: tópicos da anatomia dos nervos motores oculares (III, IV e VI nervos cranianos), do nervo facial e das vias do olhar conjugado horizontal e vertical; fisiologia e propedêutica dos movimentos oculares; lesões das vias supranucleares, internucleares e infranucleares; nistagmo; paralisia facial. Metodologia de Ensino Utilizada Aulas teórico-práticas. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado, de forma a propiciar o acompanhamento dos estudantes em pequenos grupos nas atividades teórico-práticas. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro e recursos audiovisuais (projetor de slides, retroprojetor e/ou computador e data show). Aparelhagem específica do ambulatório de neuroftalmologia para as aulas práticas. Avaliação Provas teóricas, com questões dissertativas ou de múltipla escolha. Bibliografia Básica Dejong RN. The Neurologic Examination. New York: Harper e Row Publishers, 1979. 840p. Niewenhuys R, Voogd J, van Huijzen C. The Human Central Nervous System. A synopsis and Atlas. Berlin: Springer-Verlag, 1981. 253p. Kandel ER, Schwartz JH, Jessel TM. Principles of Neural Science. New York: Elservier, 1991. 1135p. Prado FC, Ramos J, Valle JR. Atualização Terapêutica. Secção 12 – Neurologia. 21ª ed. São Paulo: Artes Médicas, 2003. p 887-1010. Dias JF, Imamura PM. Campo Visual. 2a ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2001. 203p. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Deusvenir de Neurologia Prof Adjunto 40h 22h Souza Carvalho Doutor Thais R. Villa Neurologia Doutora Colaboradora 4h voluntária Paulo Mitsuru Oftalmologia Mestre Técnico 10h Imamura Administrativo 20h (Unifesp) 135 136 CICLO PROFISSIONALIZANTE II 3ª SÉRIE- 6º TERMO MODALIDADE ESTÁGIO Unidade Curricular: PRÉ-CONSULTA Professor Responsável: Prof. Dr. Contato: [email protected] Marinho Scarpi Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 6º termo (1º e/ou 2º semestre) Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 36 horas Carga Horária p/ prática: 90% (32h) Carga Horária p/ teoria: 10% (4h) Objetivos Geral: Possibilitar ao estudante que aplique os conhecimentos construídos na avaliação de diferentes patologias oftalmológicas e inicie sua inserção em equipes de atendimento oftalmológico geral. Específicos: Ao concluir a disciplina o estudante deverá: Executar os procedimentos de anamnese, ectoscopia, medida da acuidade visual, avaliação do posicionamento ocular, lensometria manual ou automática e ceratometria. Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional. Desenvolver a capacidade de se relacionar respeitosamente com o paciente, seus familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento. Ementa Conceitos da atuação do tecnólogo oftálmico em ambulatório geral de Oftalmologia. Procedimentos mais comuns em ambulatório geral de Oftalmologia. Conteúdo Programático Anamnese Medida de Acuidade Visual Ectoscopia Lensometria Biometria Ceratometria Avaliação da Motilidade Extrínseca Ocular Auto-refração Tonometria a Ar Retirada de Curativos Orientação quanto ao uso de Medicamentos Acompanhamento de diagnóstico e conduta Orientação de Pré e Pós-Operatório Metodologia de Ensino Utilizada Estágio supervisionado por docentes, preceptores e orientadores em ambulatório do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. 137 Recursos materiais Equipamentos especializados, estrutura e área física de ambulatório. Avaliação Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento inter-pessoal, conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de múltipla escolha. Bibliografia Básica The Foundation of the American Academy of Ophthalmology. Ophthalmic Medical Assisting, an Independent Course. 2002. Complementar Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack, Thorafore, NJ, 1999. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Marinho Scarpi Oftalmologia Prof. Associado 40h 10h Livre docente Samoa Aparecida Oftalmologia Especialista 40h (HSP) 100h G. Ribeiro da Silva Cassia Oftalmologia Graduada 20h (HSP) 100h Funchal Elisabeth Oftalmologia Doutora Técnico 40h Nogueira Martins administrativo 40h (Unifesp) Unidade Curricular: BIOMETRIA Professor Responsável: Profa. Dra. Paula Contato: [email protected] Yuri Sacai Ano Letivo: 3ª Série Semestre 6º termo (1º e/ou 2º semestre) Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 60h Carga Horária p/ prática: 95% (57h) Carga Horária p/ teoria: 5% (3h) Objetivos Geral Capacitar o aluno a realizar o exame de biometria em pacientes normais e com alterações oculares. Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer os recursos, as técnicas e o procedimento de biometria, bem como a realização do mesmo. Demonstrar a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional. Relacionar-se ética e respeitosamente com o paciente, seus familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento. Ementa Biometria: recursos, técnicas e procedimentos. Inserção em equipe multiprofissional. Conteúdo Programático Anamnese. 138 Ectoscopia. Manutenção e manipulação dos aparelhos (ceratômetro e biômetro); calibração, inserção de dados, posicionamento e orientação de paciente. Noções sobre a realização de biometria (por meio de biômetro ultra-sônico, óptico e pelo ultra-som modo B), incluindo: indicações e conhecimento do registro gráfico do exame (parâmetros de normalidade, técnicas de contato e imersão, fórmulas para cálculo biométrico de lentes intra-oculares, edição dos gráficos). Critérios para avaliação dos resultados (índices de confiabilidade, artefatos, analogia entre a biometria obtida e a patologia apresentada, detecção de anormalidades, origem de erros biométricos e como evitá-los, aplicação adequada das fórmulas de cálculo biométrico). PAM Anamnese (em casos inespecíficos) Ectoscopia Dilatação Manutenção e manipulação de aparelhos e realização de exames, incluindo indicações, pré-requisitos para a realização do exame, posicionamento e orientação e pacientes Modos de pesquisa para mensuração do Potencial de Acuidade Macular. Critérios de avaliação dos resultados dos exames (índices de confiabilidade, artefatos, etc). Metodologia de Ensino Utilizada Desenvolvida em forma de estágio nos diferentes setores do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação direta de profissionais habilitados. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes, pessoal especializado e pacientes. Recursos materiais Equipamentos oftalmológicos específicos, ambulatórios, salas de exames. Avaliação Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal, conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de múltipla escolha. Bibliografia Básica Byrne SF, Green, R. Ultrassound of the eye and orbit. St Louis: Mosby, 1992. Byrne, SF. A.scan axial length measurements. A Handbook for IOL calculations. Mars Hill: Groove Park,1995. Centurion, V. Faco total. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2000. Zacharias, W. Ecobiometria e Cálculo da LIO – Oftalmologia em foco. nº 62 Julho/Agosto,1999. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Paula Yuri Sacai Oftalmologia Profa. Adjunto 40h 15h Doutora Bruno Henrique Oftalmologia Graduado 20h (HSP) 80h Vieira Escute Carolina Beraldo Oftalmologia Graduada 16h (HSP) 120h Costa 139 Alexina Ferreira de Paula Souza Oftalmologia Graduada 40h (HSP) 60h UNIDADE CURRICULAR: INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA OFTALMOLÓGICA II Professor Responsável: Profa. Dra. Maria Contato: [email protected] Cecília Saccomani Lapa Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 6º termo (1º e/ou 2º semestre) Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 36h Carga Horária p/ prática: 90% (33h) Carga Horária p/ teoria: 10% (3h) Objetivos Geral Capacitar o estudante à prática da instrumentação das principais cirurgias oftalmológicas e ao emprego de equipamentos específicos à área, utilizando o conhecimento básico geral e específico adquirido no decorrer do Curso. Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer as diversas dependências do centro cirúrgico e os fundamentos de assepsia, anti-sepsia e técnica asséptica. Realizar corretamente a paramentação. Reconhecer o instrumental cirúrgico rotineiramente utilizado. Ter noção da montagem das mesas e das técnicas operatórias. Estar apto a cuidar adequadamente da limpeza do instrumental cirúrgico utilizado. Desenvolver uma relação de respeito e compreensão fundamentada em valores éticos e humanísticos com os colegas, professores, equipe multiprofissional, pacientes e familiares Ementa Conhecimento da organização e funcionamento de um centro cirúrgico. Reconhecimento das suas diversas dependências. Identificação do instrumental. Montagem da mesa. Instrumentação dos diversos tipos de cirurgias oftalmológicas. Cuidados adequados do material utilizado. Conteúdo Programático Reconhecimento das diversas dependências do centro cirúrgico. Paramentação cirúrgica. Montagem da mesa cirúrgica. Instrumentação dos diversos tipos de cirurgia na área oftalmológica. Lavagem e esterilização do instrumental cirúrgico. Noções sobre técnicas operatórias. Noções sobre manipulação e manutenção dos diversos aparelhos empregados em cirurgias oftalmológicas e utilizados no centro cirúrgico da universidade. Revisão supervisionada dos principais fundamentos teóricos envolvidos na disciplina. Metodologia de Ensino Utilizada Desenvolve-se em ciclos de estágio realizados no centro cirúrgico do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP. Compreende atividades práticas graduais de manipulação e manutenção da aparelhagem utilizada, bem como da instrumentação dos diversos tipos de cirurgias oftalmológicas, sob supervisão e orientação direta da equipe responsável pelas cirurgias e pelo estágio do estudante. Atividade teórica complementar com revisão supervisionada dos fundamentos teóricos envolvidos na disciplina. Recursos Instrucionais Necessários 140 Recursos humanos Pessoal especializado. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro para atividades teóricas. Centro Cirúrgico Oftalmológico devidamente equipado. Bibliografia recomendada disponível. Avaliação Realizada diariamente pelo supervisor do estágio, que observa o conhecimento demonstrado pelo estudante, suas habilidades no desempenho prático e suas atitudes, tanto no relacionamento humano com o pessoal do setor e com os pacientes como no exercício específico das atividades profissionais na área. Avaliação individual prática pertinente e avaliação teórico-prática, com questões dissertativas, relacionadas ao conteúdo programático desenvolvido, levando em conta os temas básicos que constituem 80% da prova e os assuntos complementares que ocupam 20% das questões. Bibliografia Básica Apostila sobre “instrumentação cirúrgica oftalmológica para tecnólogos oftálmicos”, elaborada especificamente para o Curso pelos professores da disciplina, atualizada periodicamente com conteúdo que contempla todos os tópicos desenvolvidos durante as aulas. Vídeo didático específico, igualmente realizado e editado pelos professores, contendo instrumental e passos cirúrgicos, das principais cirurgias oftalmológicas. Complementar Abujamra S et al. Retina e vítreo. Clínica e cirurgia. CBO e Sociedade Brasileira de retina e vítreo. São Paulo: Rocca, 2000. Arieta CEL. Manual do CBO: Cristalino e Catarata. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2002. Boess-Lott R, Stecik S. The Ophthalmic Surgical Assistant. NJ: SLACK Incorporated, 1999. Centurion V. Faco total. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2000. Meecker MH, Alexander JCR. Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. Silva MDAA, Rodrigues AL, Cesareti IUR. Enfermagem na Unidade de Centro Cirúrgico. 2ª edição. São Paulo: EPU, 1997. Parra OM, Saad WA. Instrumentação cirúrgica. 3ª edição. São Paulo: Atheneu, 1999 Rezende F. Cirurgia da catarata. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2002 Souza LB et al. Manual de Prevenção da Infecção nos Procedimentos Oftalmológicos. São Paulo: Lemos Editorial, 2003. Susanna Jr R. Manual do CBO: Glaucoma. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1999. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Maria Cecília Oftalmologia Profa Adjunto 40hDE 10h Saccomani Lapa Doutora Elena N. Oftalmologia Graduada Técnico 20h Nishimoto administrativo Washio 40h (Unifesp) Rosina Tomie Oftalmologia Especialista Técnico 50h Kurashima administrativo 40h (Unifesp) 141 Unidade Curricular: MOTILIDADE EXTRÍNSECA OCULAR II Professor Responsável: Profa. Dra. Maria Contato: [email protected] Cecília Saccomani Lapa Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 6º termo (1º e/ou 2º semestre) Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 140h Carga Horária p/ prática: 80% (112h) Carga Horária p/ teoria: 20% (28h) Objetivos Geral Capacitar, habilitar e qualificar gradativamente o estudante ao exercício das diferentes práticas oftalmológicas empregadas na avaliação de pacientes com alterações da motilidade ocular extrínseca, utilizando o conhecimento fisiopatológico na correlação e interpretação dos dados colhidos nos diversos procedimentos. Iniciar a inserção do estudante em programas de promoção e prevenção da saúde ocular e em equipes multiprofissionais. Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer as manifestações clínicas mais comuns nas alterações da motilidade extrínseca ocular e seus fundamentos fisiopatológicos. Conhecer a propedêutica especializada e específica para os diferentes casos. Conhecer os principais recursos terapêuticos. Realizar corretamente a medida da Acuidade Visual de acordo com a idade e condições sensório-motoras específicas de cada caso. Conhecer e participar dos programas de prevenção e promoção da saúde ocular envolvidos com o Curso. Correlacionar os fundamentos teóricos com os dados obtidos na prática clínica, e os dados clínicos entre si, estimulando o desenvolvimento do raciocínio clínico. Desenvolver uma relação ética e humanística de respeito e compreensão com o paciente, colegas, professores, demais profissionais e funcionários dos diferentes cenários nos quais o estágio se desenvolve. Ementa Práticas essenciais empregadas na avaliação em motilidade ocular extrínseca. Revisão teórica de temas básicos sobre a fisiopatologia sensório-motora da visão binocular Conhecimento e vivência em programas de promoção e prevenção da saúde ocular. Conteúdo Programático No 6o termo o estágio é voltado fundamentalmente à observação do atendimento prestado aos pacientes com alterações da motilidade ocular extrínseca, iniciando-se gradativamente a prática dos procedimentos empregados nestas avaliações, que será aperfeiçoado e complementado no 7º termo. Envolve as seguintes tarefas: Avaliação da Acuidade Visual por métodos qualitativos. Medida da Acuidade Visual por diferentes métodos subjetivos. Treinamento específico da medida da Acuidade Visual pelos Cartões de Teller. Acompanhamento da propedêutica sensório-motora, empregada na avaliação das alterações da motilidade extrínseca ocular no setor de estrabismo da UNIFESP. Participação no programa de promoção à saúde ocular, prevenção e tratamento precoce das alterações visuais desenvolvido pelo PIDA -Embu UNIFESP, em escolares e préescolares do município e no programa realizado na Escola Paulistinha de Educação Infantil. Acompanhamento e ou instrumentação de cirurgia de estrabismo no centro cirúrgico do 142 HSP. Discussão de casos clínicos visando a correlação dos fundamentos teóricos com os dados obtidos na prática clínica. Apresentação de seminários na reunião semanal da disciplina, organizados a partir de revisão de temas básicos da área e diretamente envolvidos com esta fase do curso. Participação na reunião científica, semanal, do setor de estrabismo do departamento de oftalmologia da UNIFESP. Metodologia de Ensino Utilizada Estágio supervisionado realizado em diferentes cenários (Departamento de Oftalmologia UNIFESP, Unidade Básica de Saúde-Santo Eduardo e Creches da rede publica do Embu e Escola Paulistinha de Educação Infantil) nos quais os estudantes têm oportunidade de desenvolver habilidades práticas essenciais ao exercício da profissão nesta especialidade. Seminários com revisão teórica sobre a fisiopatologia sensório-motora da visão binocular e discussões voltadas à construção sólida do conhecimento e ao estabelecimento de correlações teórico-práticas. Leitura de textos específicos sobre promoção da saúde em geral e ocular e sobre o sistema nacional de saúde. Horários específicos, na grade de estágio, reservados as atividades teóricas. Inclusão do estudante no programa Embu Enxergando Melhor (PIDA-Embu UNIFESP) e no programa de promoção à saúde ocular realizado na Escola Paulistinha de Educação Infantil. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro para apresentação dos seminários. Ambulatório da especialidade em questão, equipado adequadamente. Biblioteca com títulos pertinentes. Projetos de extensão em andamento, na área de promoção da saúde ocular ou áreas multidisciplinares. Avaliação Formativa, individual, diária, baseada na observação do conhecimento, habilidades e atitudes (no relacionamento humano e no exercício específico das práticas) desenvolvidas pelo estudante no decorrer do estágio, nos seus diferentes cenários. Avaliação individual e coletiva do desempenho do estudante nos seminários realizados. Avaliação, normativa, teórico-prática escrita, organizada com questões, com 80% de conteúdo essencial e 20% de conteúdo complementar Bibliografia Básica Mein J, Harcourt B. Diagnosis and Management of Ocular Motility Disorders. 3 a ed.London: Blackwell Scientific Publications, 2002. Diaz JP, Dias CS. Estrabismo. 4ª ed. São Paulo: Santos, 2002. Wright KW; Spiegel PH. Pediatric Ophthalmology and Strabismus. 2 a ed.New York: Springer , 2003. Von Noorden GK.; Campos EC. Binocular Vision and Ocular Motility, theory and management of strabismus. 6th ed. St. Louis: Mosby, 2002. Complementar Hurt J, Rasicovi HA, Windsor CE. Orthoptics and Ocular Motility. Theory, Therapy and Surgery. St. Louis: Mosby, 1972. Parks M. Ocular Motility and Strabismus. Maryland: Harper & Row, 1975. Kaufman PL, Alm A. Adler’s Physiology of the eye. Clinical Application. 11 th ed. St. Louis: Mosby, 2011. Secretaria Municipal de Saúde do Embu, Secretaria Municipal de Educação do Embu. 143 Escola Promotora de Saúde, Embu das Artes, (mimeo), 2001. Vieira RM, Vieira MH, Ávila CRB, Pereira LD. Fonoaudiologia e Saúde Carapicuíba: Pró-fono, 2000. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de (Departamento) Trabalho Maria Cecília Oftalmologia Profa Adjunto 40hDE Saccomani Lapa Doutora Alexina Ferreira Oftalmologia Graduada 40h (HSP) de Paula Souza Sueli de Faria Oftalmologia Profa Adjunto 40hDE Müller Doutora Pública. 2ª ed. Carga horária (na unidade) 300h 80h 160h Unidade Curricular: LENTE DE CONTATO Professor Responsável: Prof. Dr. Paulo Contato: [email protected] Schor Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 6º termo (1º e/ou 2º semestre) Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 37h Carga Horária p/ prática: 95% (35h) Carga Horária p/ teoria: 5% (2h) Objetivos Geral Permitir ao aluno o conhecimento e a utilização dos diversos recursos e equipamentos ópticos na prática clínica. Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer os diversos recursos, equipamentos ópticos e procedimentos utilizados comumente na prática clínica oftalmológica. Ter habilidade para realizar os diferentes procedimentos. Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional. Desenvolver a capacidade de se relacionar respeitosamente com o paciente, seus familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento. Ementa Recursos e equipamentos ópticos na prática clínica: utilização, manutenção, gerenciamento. Ambulatório de adaptação de Lente de Contato. Conteúdo Programático LENTE DE CONTATO (LC) Anamnese Ectoscopia Medida da acuidade visual Lensometria manual ou automática Manutenção e manipulação de aparelhos e realização de exames: ceratometria (inclusive em casos especiais) e radioscopia, sob supervisão do orientador do período. Treinamento e orientação de pacientes quanto à limpeza, manutenção, colocação e retirada de diversos tipos de LC. Conhecimento dos diversos tipos de LC existentes no mercado brasileiro, bem como produtos para desinfecção. Noções sobre adaptação de LC - cálculo e escolha da LC, critérios de avaliação para sua adaptação. 144 Observação biomicroscópica, sob supervisão do médico Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos junto à equipe do setor Metodologia de Ensino Utilizada Desenvolvida em forma de estágio nos diferentes setores do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação direta de profissionais habilitados. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Equipamentos oftalmológicos específicos, ambulatórios. Avaliação Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal, conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de múltipla escolha; prova prática. Bibliografia Básica Alves AA. Refração. 4ª ed. São Paulo: Cultura Médica, 2000. Complementar Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack, Thorafore, NJ, 1999. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Paulo Schor Oftalmologia Prof.Adjunto 40h 10h Livre Docente Janaina Alves da Oftalmologia Graduada 12h (HSP) 120h Silva Unidade Curricular: VISÃO SUBNORMAL Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: [email protected] Solange Rios Salomão Ano Letivo: 3ª Série Semestre: 6º termo (1º e/ou 2º semestre) Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 40h Carga Horária p/ prática: 95% (38h) Carga Horária p/ teoria: 5% (2h) Objetivos Geral Permitir ao aluno o conhecimento e a utilização dos diversos recursos e equipamentos ópticos na prática clínica, visando à recuperação e reabilitação das funções visuais. Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer os diversos recursos, equipamentos ópticos e procedimentos utilizados comumente na prática clínica oftalmológica. Ter habilidade para realizar os diferentes procedimentos. Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional. Desenvolver a capacidade de se relacionar respeitosamente com o paciente, seus familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento. Ementa 145 Recursos e equipamentos ópticos na prática clínica: utilização, manutenção, gerenciamento. Ambulatório de Visão Subnormal: propedêutica oftalmológica. Reabilitação visual. Conteúdo Programático VISÃO SUBNORMAL (VSN) Anamnese Ectoscopia Medida da acuidade visual com tabelas especiais Lensometria manual Avaliação funcional da visão Teste com auxílios ópticos e não ópticos Auxílios ópticos x diferentes patologias com VSN Treinamento com auxílios ópticos Acompanhamento do diagnóstico e conduta Metodologia de Ensino Utilizada Desenvolvida em forma de estágio nos diferentes setores do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação direta de profissionais habilitados. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Equipamentos oftalmológicos específicos, ambulatórios. Avaliação Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal, conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de múltipla escolha; prova prática. Bibliografia Básica Alves AA. Refração. 4ª ed. São Paulo: Cultura Médica, 2000. Complementar Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack, Thorafore, NJ, 1999. Castro, DM. Visão subnormal. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1995. Docentes Participantes Nome Origem (Departamento) Solange Rios Oftalmologia Salomão Nívea Nunes Oftalmologia Cavascan Titulação Profa. Associado Livre Docente Pós Graduanda Unidade Curricular: PERIMETRIA Professor Responsável: Profa. Dra. Sueli de Faria Müller Ano Letivo: 3ª Série Regime de Trabalho 40hDE Carga horária (na unidade) 10h Técnico Administrativo (40h Unifesp) 100h Contato: [email protected] Semestre: 6º termo (1º e/ou 2º semestre) 146 Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 60h Carga Horária p/ prática: 95% (57h) Carga Horária p/ teoria: 5% (3h) Objetivos Geral Capacitar o estudante a realizar exames de campo visual (perimetria) em pacientes com alterações oculares. Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer as técnicas de exame de campo visual, manual e computadorizado. Realizar o exame de campo visual, escolhendo corretamente a correção óptica a ser utilizada e analisando os critérios de avaliação dos resultados do exame. Ser capaz de acompanhar o oftalmologista no atendimento ao paciente com glaucoma e do paciente com patologia neuroftalmológica. Desenvolver uma relação de respeito e compreensão com os professores, colegas, paciente e seus familiares nos vários cenários em que realiza seu estágio. Ementa Perimetria manual e computadorizada em glaucoma e neuroftalmologia. Técnicas de exame. Conteúdo Programático Perimetria manual: anamnese; medida da acuidade visual; lensometria manual ou automática; manutenção e manipulação do aparelho, incluindo calibração, conhecimento das miras, padrão de cores e critérios de escolha; registro de dados na folha de exame; conhecimento sobre posicionamento e orientação do paciente para realização do exame; escolha da correção óptica adequada a ser utilizada em cada caso; monitoração do exame; critérios de avaliação dos resultados do exame (análise de confiabilidade, artefatos, analogia entre o campo visual obtido e a patologia apresentada). Perimetria computadorizada: anamnese; ectoscopia; medida da acuidade visual; lensometria manual ou computadorizada; manutenção e manipulação do aparelho, incluindo calibração, conhecimento das estratégias e dos critérios de escolha das mesmas, colocação dos dados do paciente; conhecimento sobre o posicionamento e orientação do paciente para a realização do exame; escolha da correção óptica adequada a ser utilizada em cada caso; monitoramento do exame; critérios de avaliação dos resultados do exame (índices de confiabilidade, artefatos, analogia entre o campo visual obtido e a patologia apresentada). Acompanhamento ao atendimento do paciente com glaucoma: anamnese; ectoscopia, medida da acuidade visual; lensometria manual ou automática; observação biomicroscópica e fundoscópica sob supervisão do médico; acompanhamento do pré e pós- operatório; orientação quanto ao uso de medicamentos; noções sobre os fundamentos, aplicação de testes provocativos e acompanhamento na realização dos exames em geral feitos no setor de glaucoma. Acompanhamento ao atendimento do paciente com patologia neuroftalmológica: anamnese; ectoscopia; lensometria manual ou computadorizada; medida da acuidade visual; avaliação do posicionamento ocular; conhecimento dos fundamentos e aplicação de testes de visão de cores; acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos; participação nas reuniões científicas e de discussão dos casos do setor de neuroftalmologia. Metodologia de Ensino Utilizada Desenvolvida em forma de estágio nos diferentes setores do Departamento de 147 Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação direta de profissionais habilitados. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Equipamentos oftalmológicos específicos, ambulatórios. Avaliação Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal, conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de múltipla escolha. Bibliografia Básica Dias, JF, Imamura PM. Campo Visual. 2ªed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2001. Costa, VP. Perimetria Computadorizada: um guia de interpretação. 2ªed. Rio de Janeiro: Rio Med Livros, 2000. Tyree C. Ophthalmic Medical Assisting – An independent study course. 3rd ed. Hong Kong: American Academy Ophthalmology,1999. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Sueli de Faria Oftalmologia Profa Adjunto 40hDE 12h Müller Doutora Yara Cristina Oftalmologia Graduada Técnico 80h Lopes Administrativo 40h (Unifesp) Denise Santos Oftalmologia Graduada 40h (HSP) 160h 148 CICLO PROFISSIONALIZANTE III 4ª SÉRIE- 7º TERMO MODALIDADE ESTÁGIO UNIDADE CURRICULAR: EXAMES SUBSIDIÁRIOS EM CÓRNEA Professor Responsável: Profa. Dra. Ana Contato: 5085-2010 Luisa Höfling de Lima [email protected] Ano Letivo: 4ª Série Semestre: 7º termo (1º e/ou 2º semestre) Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 46h Carga Horária p/ prática: 95% (43h) Carga Horária p/ teoria: 5% (3h) Objetivos Geral Permitir ao aluno o acompanhamento ao atendimento oftalmológico prestado nesta subespecialidade, o entendimento sobre sua atuação e treinamento dos procedimentos específicos à área. Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer e aplicar as técnicas de topografia, paquimetria, microscopia especular, teste de Schirmer - citologia de impressão. Conhecer sua atuação no ambulatório de patologia externa, Laboratório e Banco de Olhos. Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional. Desenvolver a capacidade de se relacionar ética e respeitosamente com o paciente, seus familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento. Ementa Conhecimentos sobre recursos, técnicas e procedimentos em ambulatório de Patologia Externa, Laboratório e Banco de Olhos. Inserção em equipe multiprofissional. Conteúdo Programático AMBULATÓRIO DE PATOLOGIA EXTERNA - Anamnese - Ectoscopia - Medida da acuidade visual - Avaliação do posicionamento ocular - Observação biomicroscópica, quando possível, sob supervisão do médico - Acompanhamento na realização de registros fotográficos do segmento anterior, junto ao tecnólogo responsável - Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos, junto à equipe do setor LABORATÓRIO - Noções sobre microbiologia e patologia - Indicação de exames - Tipos de técnicas e suas indicações - Acompanhamento dos procedimentos - Colheita de material para exames de cultura - Colorações - Noções sobre interpretação de lâminas MICROSCOPIA ESPECULAR 149 - - Anamnese Ectoscopia Manutenção e manipulação dos aparelhos realização do exame Indicações e realização do exame Índices de normalidade (densidade, desvio padrão, morfologia) Posicionamento e orientação ao paciente Critérios para avaliação dos resultados (analogia entre resultado obtido e a alteração clínica apresentada) PAQUIMETRIA - Anamnese - Manutenção e manipulação dos aparelhos e realização dos exames, incluindo:indicações, zonas anatômicas de análise e parâmetros de normalidade - Critérios para avaliação dos resultados de exame (análise de confiabilidade, artefatos, analogia entre a paquimetria obtida e a morfologia da córnea, etc.) TOPOGRAFIA - Anamnese - Ectoscopia - Manutenção e manipulação de diferentes aparelhos - Realização de exames (Topografia e Orbscan), incluindo tipos de estratégias mapas disponíveis, posicionamento e orientação aos pacientes - Conhecimento dos critérios de avaliação dos resultados (análise de confiabilidade, parâmetros de normalidade, artefatos, correlação do mapa obtido e a alteração ocular apresentada) ABERROMETRIA - Anamnese - Ectoscopia - Manutenção e manipulação do aparelho de análise de frente de ondas - Realização de exames de aberrometria - Conhecimento dos critérios de avaliação dos resultados (análise de confiabilidade, parâmetros de normalidade, artefatos, correlação do mapa obtido e a alteração ocular apresentada) BANCO DE OLHOS - Abordagem dos familiares de possíveis doadores - Acompanhamento na captação de córneas - Localização dos pacientes - Reconhecimento de possíveis doadores - Noções de avaliação de córnea BIOFOTOGRAFIA: Técnica de fotografia e filmagem, correlação incidência de fotografia e patologia, sistema de arquivamento. Metodologia de Ensino Utilizada Desenvolvida em forma de estágio nos diferentes setores do Departamento de Oftalmologia da Unifesp, sob orientação direta de profissionais habilitados. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes, pessoal especializado e pacientes. Recursos materiais Equipamentos oftalmológicos específicos, ambulatórios, salas de exames. Avaliação Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal, conhecimento 150 teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de múltipla escolha, prova prática. Bibliografia Básica Belfort Jr R et al. Doenças externas oculares e Córnea. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1999. Abib FC. Microscopia especular de córnea, manual e atlas. Rio de Janeiro: RioMED, 2000. Polisuk P. Topografia da córnea, Atlas clínico. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2000. Souza-Dias C, Almeida GV. (coord) Cirurgia Refrativa. Manual CBO, 2000. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Ana Luisa Höfling Oftalmologia Profa. Titular 40h 10h de Lima Livre docente Maria Cecília Oftalmologia Graduada Técnico 36h Zorat Yu Administrativo 40h (Unifesp) Paulo Henrique Oftalmologia Graduado 40h (HSP) 80h de Souza Luciene Barbosa Oftalmologia Doutora Técnico 20h de Souza Administrativo 20h (Unifesp) Consuelo Adan Oftalmologia Doutora Técnico 25h Administrativo 40h (Unifesp) UNIDADE CURRICULAR: EXAMES SUBSIDIÁRIOS EM GLAUCOMA Professor Responsável: Prof. Dr. Augusto Contato: 5085-2010 Paranhos Jr. [email protected] Ano Letivo: 4ª Série Semestre: 7º termo (1º e/ou 2º semestre) Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 72h Carga Horária p/ prática: 95% (68h) Carga Horária p/ teoria: 5% (4h) Objetivos Geral Permitir que o aluno acompanhe o atendimento no setor, conheça sua atuação e realize exames específicos a esta subespecialidade. Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer e aplicar as técnicas de campo visual manual, computadorizada, GDX, HRT, FDT no atendimento junto à equipe oftalmológica de pacientes portadores de Glaucoma. Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional. Desenvolver a capacidade de se relacionar respeitosamente com o paciente, seus familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento. Ementa Conceitos de ambulatórios geral de Glaucoma e de exames subsidiários em portadores de Glaucoma. Princípios e técnicas de Perimetria manual, computadorizada, GDX, FDT e HRT. Conteúdo Programático 151 PERIMETRIA MANUAL - Anamnese - Medida da acuidade visual - Lensometria manual ou automática - Manutenção e manipulação do aparelho e realização do exame de perimetria manual, incluindo: calibração, conhecimento das miras, padrão de cores e critérios de escolha das mesmas - Registro de dados na folha de exame - Posicionamento e orientação do paciente - Escolha de correção óptica adequada a ser utilizada em cada caso - Monitorização do exame - Critérios de avaliação dos resultados de exames (análise de confiabilidade, artefatos, analogia entre CV obtido e patologia apresentada) PERIMETRIA COMPUTADORIZADA - Anamnese - Ectoscopia - Medida da acuidade visual - Lensometria manual ou automática - Manutenção e manipulação do aparelho e realização do exame de perimetria computadorizada, incluindo: calibração, conhecimento das estratégias existentes e critérios de escolha das mesmas - Colocação de dados, posicionamento e orientação do paciente - Escolha da correção óptica adequada a ser utilizada em cada caso - Monitorização do exame - Critérios de avaliação dos resultados de exames (índices de confiabilidade, artefatos, analogia entre CV obtido e patologia apresentada) AMBULATÓRIO - Anamnese - Ectoscopia - Medida da acuidade visual - Lensometria manual ou automática - Observação biomicroscópica e fundoscópica, sob supervisão do médico - Acompanhamento do diagnóstico e conduta de casos junto à equipe do setor - Orientação de pré e pós-operatório - Orientação quanto ao uso de medicamentos - Noções sobre fundamentos e aplicação de testes provocativos - Acompanhamento na realização dos testes, junto ao médico - Manutenção e manipulação de aparelhos e realização de exames (FDT e perimetria manual ou computadorizada), sob supervisão do tecnólogo ou orientador do período. GDX, HRT, FDT - Anamnese - Ectoscopia - Medida da acuidade visual - Lensometria manual ou automática - Manutenção e manipulação de aparelhos e realização de exames, incluindo: calibração, posicionamento e orientação ao paciente - Monitorização do exame - Critérios para avaliação dos resultados (análise de confiabilidade e artefatos). Metodologia de Ensino Utilizada 152 Estágio supervisionado por docentes, preceptores e orientadores em ambulatórios do Setor de Glaucoma do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Equipamentos especializados, estrutura e área física de ambulatório. Avaliação Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal, conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de múltipla escolha, prova prática. Bibliografia Básica Vaughan D. Oftalmologia Geral. Rio de Janeiro: Atheneu, 1990. Dias, JF, Imamura PM. Campo Visual. 2ªed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2001. Costa, VP. Perimetria Computadorizada: um guia de interpretação. 2ªed. Rio de Janeiro: Rio Med Livros, 2000. Lauande-Pimentel R, Costa VP. Análise da camada de fibras nervosas da retina: um guia para interpretar o exame de polarimetria. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2001. Complementar Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack, Thorafore, NJ, 1999. Tyree C. Ophthalmic Medical Assisting – An independent study course. 3rd ed. Hong Kong: American Academy Ophthalmology, 1999. Docentes Participantes Nome Origem (Departamento) Augusto Paranhos Oftalmologia Jr. Denise Oliveira Oftalmologia Santos Yara Cristina Oftalmologia Lopes Bruno Henrique Oftalmologia Vieira Escute Christiane Regina Oftalmologia Rolin de Moura Titulação Prof. Associado Doutor Graduada Graduada Graduado Doutora Regime de Trabalho 40h Carga horária (na unidade) 10h 40h (HSP) 80h Técnico administrativo 40h (Unifesp) 20h (HSP) 70h Colaboradora Voluntária 40h 80h Unidade Curricular: ULTRASSONOGRAFIA OCULAR Professor Responsável: Profa. Dra. Contato: [email protected] Adriana Berezovsky Ano Letivo: 4ª Série Semestre: 7º termo (1º e/ou 2º semestre) Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 36h Carga Horária p/ prática: 90% (32h) Carga Horária p/ teoria: 10% (4h) Objetivos 153 Geral Permitir que o aluno conheça os métodos diagnósticos por imagem mais utilizados na prática clínica oftalmológica, bem como sua atuação junto à equipe médica. Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer as estruturas anatômicas do globo ocular, por meio da visualização das imagens ultra-sonográficas. Conhecer e realizar os procedimentos de ultra-sonografia ocular. Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional. Relacionar-se ética e respeitosamente com o paciente, seus familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento. Ementa Conceitos de procedimentos de ultra-sonografia ocular. Princípios e técnicas de exame. Conhecimento das estruturas anatômicas do globo ocular e métodos diagnósticos por imagem na clínica oftalmológica. Conteúdo Programático USG e UBM - Noções básicas de ultra-sonografia ocular, incluindo: conceitos, tipos de técnicas e indicação - Reconhecimento das estruturas anatômicas. - Noções sobre critérios de avaliação dos resultados (medidas, índices de normalidade e artefatos). - Anamnese - Ectoscopia - Manutenção e manipulação de aparelhos e realização de exames nos pacientes do ambulatório de Catarata - Observação e acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos do ambulatório de Patologia Ocular - Participação nas reuniões científicas do setor Metodologia de Ensino Utilizada Desenvolvida em forma de estágio no Setor de Ultra-sonografia Ocular do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação direta de profissionais habilitados (médico, tecnólogo ou preceptor). Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes, pessoal especializado e pacientes. Recursos materiais Equipamentos oftalmológicos específicos, ambulatórios, salas de exames, anfiteatro com recursos multimídia. Avaliação Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal, conhecimento teórico-prático no campo de estágio; prova teórica, com questões dissertativas ou de múltipla escolha, prova prática. Bibliografia Básica Byrne SF, Green, R. Ultrassound of the eye and orbit. St Louis: Mosby, 1992. 154 Zacharias, W. Ecobiometria e Cálculo da LIO – Oftalmologia em foco. nº 62 Julho/Agosto,1999. The Foundation of the American Academy of Ophthalmology. Ophthalmic Medical Assisting, an Independent Course. 2002. Complementar Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack, Thorafore, NJ, 1999. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (na (Departamento Trabalho unidade) ) Adriana Oftalmologia Profa Associado 40hDE 15h Berezovsky Doutora Yara Cristina Oftalmologia Graduada Técnico 72h Lopes administrativo 40h (Unifesp) Paulo Henrique Oftalmologia Graduado 20h (HSP) 24h de Souza Unidade Curricular: INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA OFTALMOLÓGICA III Professor Responsável: Profa. Dra. Maria Contato: [email protected] Cecília Saccomani Lapa Ano Letivo: 4ª Série Semestre: 7º termo (1º e/ou 2º semestre) Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 56h Carga Horária p/ prática: 90% (50h) Carga Horária p/ teoria: 10% (6h) Objetivos Geral Capacitar e qualificar o estudante ao exercício da prática da instrumentação cirúrgica oftalmológica. Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Realizar corretamente todo o procedimento da paramentação e da montagem das mesas cirúrgicas. Conhecer bem as técnicas operatórias, o instrumental existente e os passos das principais cirurgias oftalmológicas. Estar apto a realizar a instrumentação dos diferentes tipos de cirurgias na área. Conhecer bem os cuidados necessários à conservação e limpeza do instrumental cirúrgico utilizado. Desenvolver uma relação de respeito e compreensão com o paciente e um bom relacionamento humano, com ênfase nos valores éticos e morais, com toda a equipe multiprofissional, professores e colegas. Ementa Conceitos de organização e funcionamento de um centro cirúrgico oftalmológico. Paramentação cirúrgica. Instrumental e passos cirúrgicos Instrumentação dos principais tipos de cirurgia na área. Limpeza do material utilizado. Conteúdo Programático Organização e funcionamento de um centro cirúrgico oftalmológico Reconhecimento das diversas dependências do centro cirúrgico 155 Paramentação Cirúrgica Montagem das mesas cirúrgicas Instrumentação dos diversos tipos de cirurgia na área oftalmológica Lavagem e esterilização do instrumental cirúrgico Bom conhecimento sobre técnicas operatórias e passos cirúrgicos Bom conhecimento sobre manipulação e manutenção dos diversos aparelhos empregados em cirurgias oftalmológicas e utilizados no centro cirúrgico da universidade Revisão supervisionada dos principais temas teóricos Metodologia de Ensino Utilizada Desenvolve-se no Centro Cirúrgico do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP em ciclos de estágio com treinamento prático voltado à instrumentação dos diversos tipos de cirurgias oftalmológicas, com pleno conhecimento do instrumental necessário e passos cirúrgicos. As atividades são supervisionadas e orientadas diretamente pela equipe responsável pelas cirurgias e pelo estágio do estudante. Atividade teórica complementar, com revisão supervisionada, dos principais fundamentos teóricos empregados na disciplina. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Pessoal especializado. Recursos materiais Sala de aula ou anfiteatro para atividades teóricas. Centro Cirúrgico Oftalmológico devidamente equipado. Bibliografia recomendada disponível. Avaliação Realizada diariamente pelo supervisor do estágio, que observa o conhecimento demonstrado pelo estudante, suas habilidades no desempenho prático e suas atitudes, tanto no relacionamento humano com o pessoal do setor e com os pacientes como no exercício específico das atividades profissionais na área. Avaliação individual prática (habilidades e atitudes) e avaliação teórico-prática (conhecimentos), com questões dissertativas, relacionadas ao conteúdo programático desenvolvido, levando em conta os temas básicos que constituem 80% da prova e os assuntos complementares que ocupam 20% das questões. Bibliografia Básica Apostila sobre “instrumentação cirúrgica oftalmológica para tecnólogos oftálmicos”, elaborada especificamente para o Curso pelos professores da disciplina, atualizada periodicamente com conteúdo que contempla todos os tópicos desenvolvidos durante as aulas. Vídeo didático específico, igualmente realizado e editado pelos professores, contendo instrumental e passos cirúrgicos, das principais cirurgias oftalmológicas. Complementar Abujamra S et al. Retina e vítreo. Clínica e cirurgia. CBO e Sociedade Brasileira de retina e vítreo. São Paulo: Rocca, 2000. Arieta CEL. Manual do CBO: Cristalino e Catarata. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2002. Boess-Lott R, Stecik S. The Ophthalmic Surgical Assistant. NJ: SLACK Incorporated, 1999. Centurion V. Faco total. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2000. Meecker MH, Alexander JCR. Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. Silva MDAA, Rodrigues AL, Cesareti IUR. Enfermagem na Unidade de Centro Cirúrgico. 2ª edição. São Paulo: EPU, 1997. Parra OM, Saad WA. Instrumentação cirúrgica. 3ª edição. São Paulo: Atheneu, 1999 156 Rezende F. Cirurgia da catarata. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2002 Souza LB et al. Manual de Prevenção da Infecção nos Procedimentos Oftalmológicos. São Paulo: Lemos Editorial, 2003. Susanna Jr R. Manual do CBO: Glaucoma. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1999. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Maria Cecília Oftalmologia Profa Adjunto 40hDE 20h Saccomani Lapa Doutora Rosina Tomie Oftalmologia Especialista Técnico 50h Kurashima administrativo 40h (Unifesp) Elena N. Oftalmologia Graduada Técnico 30h Nishimoto administrativo Washio 40h (Unifesp) Guilherme Oftalmologia Graduado 20h (HSP) 150h Bottaro da Rocha Unidade Curricular: MOTILIDADE EXTRÍNSECA OCULAR III Professor Responsável: Profa. Dra. Sueli Contato: [email protected] de Faria Müller Ano Letivo: 4ª Série Semestre: 7º termo (1º e/ou 2º semestre) Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 200h Carga Horária p/ prática: 84% (168h) Carga Horária p/ teoria: 16% (32h) Objetivos Geral Capacitar o estudante ao atendimento do paciente com distúrbios da motilidade extrínseca ocular, utilizando os conhecimentos construídos anteriormente. Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer os fundamentos fisiopatológicos da Motilidade Extrínseca Ocular. Realizar corretamente a propedêutica empregada na avaliação do paciente com distúrbios da Motilidade Extrínseca Ocular. Correlacionar os conhecimentos teóricos da disciplina de MEO I e os teórico-práticos da MEO II com a prática , escolhendo corretamente a semiologia a ser empregada em cada caso. Conhecer e participar de programas de promoção à saúde ocular de pré-escolares e de escolares. Desenvolver uma relação de respeito e compreensão com professores, colegas, funcionários, pacientes e seus familiares dos vários cenários em que realiza seu treinamento. Ementa Estágio supervisionado do atendimento de pacientes com distúrbios da Motilidade Extrínseca Ocular. Acompanhamento e participação em programas de promoção à saúde ocular. Conteúdo Programático Treinamento supervisionado dos diversos procedimentos sensório-motores empregados na 157 avaliação dos distúrbios da Motilidade Extrínseca Ocular, incluindo: medida da acuidade visual por diferentes métodos; exame do posicionamento ocular e medida dos desvios oculares por diferentes métodos; avaliação da musculatura extrínseca ocular; avaliação das condições sensoriais pelo emprego de diferentes procedimentos conforme o caso – interpretação dos achados; -Elaboração e apresentação de seminários com temas básicos de revisão e complementação do conhecimento teórico – prático na área da Motilidade Extrínseca Ocular; -Acompanhamento e atuação supervisionada às atividades desenvolvidas no programa à saúde ocular: PIDA-EMBU – UNIFESP (cenários: UBS e creches) e na Escola Paulistinha de Educação; Metodologia de Ensino Utilizada Estágio supervisionado – seminários – discussão de casos clínicos Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Anfiteatro com recursos audiovisuais (projetor de slides, retroprojetor e/ou computador e data show). Aparelhagem específica do ambulatório de motilidade extrínseca ocular para desenvolvimento dos estágios nos diferentes cenários Avaliação Feita diariamente pelo supervisor de estágio com ênfase nos conhecimentos, habilidades e atitudes do estudante – provas teórico-práticas com questões dissertativas apresentação de seminários e de trabalhos de revisão. Bibliografia Básica Ansons AM,; Davis H ( Ed. Rev. Mein J). Diagnosis and Management of Ocular Motility Disorders. 3a ed. London: Blackwell Scientific Publications, 2001. Diaz JP, Dias CS. Estrabismo. 4ª ed. São Paulo: ed.Santos, 2002. Von Noorden GK.; Campos EC. Binocular Vision and Ocular Motility, theory and management of strabismus. 6th ed. Elsevier, 2001 Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (na (Departamento) Trabalho unidade) Sueli de Faria Oftalmologia Profa Adjunto 40h DE 374h Müller Doutora Maria Cecília Oftalmologia Profa Adjunto 40h DE 192h Lapa Doutora Alexina Oftalmologia Graduada 40h (HSP) 64h Ferreira de Paula Souza Unidade Curricular: Exames Subsidiários em Cirurgia Refrativa Professor Responsável: Prof. Dr. Mauro Contato: [email protected] Campos Ano Letivo: 4ª Série Semestre: 7º termo (1º e/ou 2º semestre) Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 60h 158 Carga Horária p/ prática: 95% (57h) Carga Horária p/ teoria: 5% (3h) Objetivos Geral Permitir que o aluno aprimore o conhecimento adquirido anteriormente sobre o uso em clínica, dos diversos equipamentos ópticos utilizados na avaliação pré e pós operatórios em cirurgia refrativa. Específicos Ao final da disciplina, o estudante deverá: Conhecer os diversos recursos, equipamentos ópticos e procedimentos utilizados comumente na prática clínica oftalmológica. Ter habilidade para realizar os diferentes procedimentos. Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional. Desenvolver a capacidade de se relacionar respeitosamente com o paciente, seus familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento. Ementa Recursos e equipamentos ópticos na prática clínica: utilização e manutenção. Ambulatório de Cirurgia Refrativa: propedêutica oftalmológica. Inserção em equipe multidisciplinar. Conteúdo Programático CIRURGIA REFRATIVA * CASO NOVO - CN Anamnese Ectoscopia Medida da acuidade visual Avaliação do posicionamento ocular Lensometria manual ou automática Medida do diâmetro pupilar Manutenção e manipulação dos aparelhos e realização de exames: auto-refração, paquimetria, topografia/Orbscan Noções sobre indicações e contra-indicações em Cirurgia Refrativa. * AMBULATÓRIO Ectoscopia Observação biomicroscópica, sob supervisão do médico Acompanhamento do diagnóstico e conduta dos casos pré e pós-cirúrgicos junto à equipe do setor Noções sobre indicação, contra-indicação e urgências em Cirurgia Refrativa Manutenção e manipulação de aparelhos e realização de exames (lensometria manual ou automática, auto-refração e ceratometria) * EXCIMER Auxílio nas diversas etapas da Cirurgia Refrativa, como: admissão do paciente no centro cirúrgico, verificação da utilização de colírios pré-operatórios e paramentação do paciente (colocação de gorro, avental, pro-pé) Checagem e acompanhamento da realização das fotos pré-operatórias com o orientador do período Dilatação e orientação ao paciente sobre o procedimento cirúrgico (fixação da mira durante a cirurgia) Acompanhamento do procedimento junto ao orientador do período, incluindo o 159 posicionamento do paciente (alinhamento da cabeça) Noções de manipulação do laser (calibração, pressão, gás, potência, colocação de dados, programação da cirurgia, contra-indicação, etc.) Instrumental utilizado em cada etapa da cirurgia Retirada do paciente Metodologia de Ensino Utilizada Desenvolvida em forma de estágio nos diferentes setores do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP, sob orientação direta de profissionais habilitados. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Equipamentos oftalmológicos específicos, ambulatórios. Avaliação Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal, conhecimento teórico-prático; prova teórica, com questões dissertativas ou de múltipla escolha; prova prática. Bibliografia Básica Alves AA. Refração. 4ª ed. São Paulo: Cultura Médica, 2000. Complementar Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack, Thorafore, NJ, 1999. Castro, DM. Visão subnormal. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1995. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Mauro Silveira de Oftalmologia Prof. Adjunto 40h 10h Q. Campos Livre Docente Maria Cristina Oftalmologia Pós-graduanda Colaboradora 120h Ventura voluntária Leoratti Unidade Curricular: EXAMES SUBSIDIÁRIOS EM RETINA Professor Responsável: Prof. Dr. Michel Contato: [email protected] Eid Farah Ano Letivo: 4ª Série Semestre: 7º termo (1º e/ou 2º semestre) Disciplinas participantes (válido para estrutura de módulo ou unidades) Carga horária total: 90 horas Carga Horária p/ prática: 90% (81h) Carga Horária p/ teoria: 10% (9h) Objetivos Geral: Permitir que o aluno acompanhe o atendimento nesta subespecialidade, conheça sua atuação e realize os procedimentos específicos à área. Específicos: Ao concluir a disciplina o estudante deverá: Realizar os procedimentos de retinografia e tomografia de coerência óptica de retina e auxiliar nos procedimentos de angiofluoresceinografia e eletrofisiologia visual clínica. 160 Desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional. Desenvolver a capacidade de se relacionar respeitosamente com o paciente, seus familiares, médicos e demais integrantes do grupo de atendimento. Ementa Conceitos de ambulatório geral de retina e de exames subsidiários em doenças da retina. Princípios e técnica de exame de: angiografia fluoresceínica, eletrofisiologia visual e de tomografia de coerência óptica. Conteúdo Programático anamnese acuidade visual complicações contra-indicações manutenção e manipulação dos aparelhos reconhecimento de tempos, filme, filtro, flash, necessários para realização do exame manipulação de imagens teste de Amsler teste de visão de cores, sensibilidade de contraste orientação de pré e pós operatório co-observação de oftalmoscopia indireta acompanhamento de diagnóstico e conduta no setor Metodologia de Ensino Utilizada Estágio supervisionado por docentes, preceptores e orientadores em ambulatório do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP. Recursos Instrucionais Necessários Recursos humanos Docentes e pessoal especializado. Recursos materiais Equipamentos especializados, estrutura e área física de ambulatório. Avaliação Desempenho prático do estudante feito em base diária, levando em conta a freqüência, pontualidade, organização, participação, relacionamento interpessoal, conhecimento teóricoprático; prova teórica, com questões dissertativas ou de múltipla escolha, prova prática. Bibliografia Básica The Foundation of the American Academy of Ophthalmology. Ophthalmic Medical Assisting, an Independent Course. 2002. Complementar Ledford JK, Daniels K, Campbell R (eds). Overview of Ocular Disorders. Slack, Thorafore, NJ, 1999. Principles and Practice of Clinical Electrophysiology of Vision, 2 nd edition. John R. Heckenilvely, Geoffrey B. Arden. Associate Editors, The MIT Press, 2006. Docentes Participantes Nome Origem Titulação Regime de Carga horária (Departamento) Trabalho (na unidade) Michel Eid Farah Oftalmologia Prof. Adjunto 40h 10h Livre docente Solange Rios Oftalmologia Profa. Associado 40hDE 25h Salomão Livre docente 161 Adriana Berezovsky Paula Yuri Sacai Oftalmologia 40hDE 25h 40h 70h Oftalmologia Profa Associado Doutora Prof. Adjunto Doutora Graduada Michelle Cristina Soares Ricardo Fernandes 30h (HSP) 90h Oftalmologia Graduado 12h (HSP) 90h Oftalmologia 162 4ª SÉRIE- 8º TERMO TRABALHO DE PRODUÇÃO INTELECTUAL Unidade Curricular: Trabalho de Produção Intelectual Professor Responsável: Paulo Schor e Solange Rios Salomão Contato: [email protected] [email protected] Ano Letivo: 4º Série Semestre: 8º termo (1º e/ou 2º semestre) Departamentos/Disciplinas: Oftalmologia Carga horária total: 450 horas/aula Carga Horária Estágio Supervisionado: 55% (225h) Carga Horária p/ teoria: 5% (22h) Carga Horária teórico-prático: 45% (203h) Objetivos Geral: Realização de estágio supervisionado e organização do conhecimento adquirido Específicos: Elaboração de um projeto com metodologia adquirida. Observação da prática de sua habilitação. Desenvolvimento das atitudes necessárias para sua evolução profissional. Fortalecimento dos conhecimentos e das habilidades adquiridas na graduação. Ementa: Estágio supervisionado e elaboração de trabalho de produção intelectual (TPI). Conteúdo Programático: Elaboração de projeto de pesquisa Elaboração de plano de projeto e desenvolvimento Elaboração de eventual plano de negócio Trabalho de produção intelectual (TPI) Aulas de acompanhamento e elaboração de portifólio Metodologia de Ensino Utilizada: Estágio individual O módulo utiliza três estratégias básicas de ensino: Aulas teóricas: aulas de acompanhamento com grupos de alunos Aulas Práticas: estágio e elaboração de atividades do TPI Aplicação no campo de trabalho Recursos Instrucionais Necessários: Anfiteatro ou salas Computadores Data show Livros didáticos estudo e pesquisa Recursos humanos: Docentes e/ou técnicos administrativos com função docente. Avaliação: 163 Entrega e defesa pública do TPI Avaliação longitudinal por portifólio das atividades desenvolvidas Bibliografia Básica Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso. Monolita Correa Lima, Silvio Olivo, Editora Thompson, 2003. A prática de Ensino no Estágio Supervisionado. Stela C. Bertholo Piconez Editora Papirus, 1999 Manual do Estágio e Carreira Profissional. Ivan Guilherme, Editora Ivan Guilherme, 1999. Complementar A qualidade desde o Projeto. Joseph M. Juran, Editora Thompson – Pioneira, 1997. Docentes Participantes Nome Origem departamento Titulação Regime de Trabalho Paulo Schor Oftalmologia Prof. Adjunto Livre-Docente 40h Solange Rios Salomão Oftalmologia Profa. Associado Livre Docente 40h Carga Horária Unidade 164 ANEXO 2 REGULAMENTO DA COMISSÃO CURRICULAR DOS CURSOS DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE Comissão Curricular Artigo 1° A Comissão Curricular dos Cursos de Tecnologias em Saúde é órgão assessor do Conselho de Graduação e destina-se, de acordo com o Artigo 19, item III do Estatuto da UNIFESP e dos Artigos 47 e 48 do Regimento Geral da UNIFESP, a planejar e coordenar as atividades curriculares e demais questões correlatas aos Cursos de Tecnologias em Saúde. Artigo 2° À Comissão Curricular compete: a) coordenar e planejar o Currículo dos Cursos de Tecnologias em Saúde, de acordo com as disposições legais vigentes, visando à integralização curricular; b) organizar as grades horárias e estabelecer o calendário semestral de atividades dos cursos, respeitando o calendário escolar aprovado pelo Conselho de Graduação; c) opinar sobre o número de vagas para a matrícula inicial nos Cursos; d) decidir sobre a abertura de processo seletivo para a transferência externa em caso de vagas excedentes; e) decidir sobre as regras e o processo de transferência interna; f) estabelecer as regras de regulamentação dos estágios de conclusão de curso, além de definir as normas de freqüência e avaliação desses estágios; g) decidir sobre o trancamento de matrículas, matrículas especiais, cancelamento de matrícula e solicitações de aproveitamento de estudos; h) decidir sobre questões disciplinares verificadas nas atividades acadêmicas discentes; i) propor e manter sistemático o processo de avaliação dos cursos, buscando a excelência do ensino para a formação profissional do tecnólogo em saúde. Artigo 3° A Comissão Curricular será constituída por: a) Coordenador Acadêmico b) Coordenadores de Área - Ciclo Básico Comum (Biológicas, Exatas e Humanas) - Ciclos Específicos Profissionalizantes (Tecnologia Oftálmica, Tecnologia em Radiologia e Tecnologia em Informática em Saúde) c) um representante Técnico- Administrativo d) um representante Discente Artigo 4° O Coordenador Acadêmico, os Coordenadores de Área e o representante Técnico-Administrativo serão eleitos para mandato de dois anos. O representante discente terá mandato de um ano. Em todos os casos será permitida uma única recondução consecutiva. § 1° os coordenadores das áreas básicas indicados no inciso b serão escolhidos por seus pares dentre os docentes das grandes áreas de conhecimento (Biológicas, Exatas e Humanas) envolvidas nos Ciclo Básico Comum. 165 § 2° os coordenadores das áreas específicas aludidos no mesmo inciso serão indicados pelo Núcleo Docente Estruturante das respectivas áreas, podendo candidatar-se para a ocupação desses cargos, docentes, portadores do título de doutor (Art. 48 do Regimento Geral) que tenham atuação direta no Curso. Os nomes indicados para a coordenação da área deverão ser homologados pelos Conselhos dos Departamentos responsáveis pelos Ciclos Específicos Profissionalizantes, Departamento de Oftalmologia, Departamento de Diagnóstico por Imagem e Departamento de Informática em Saúde. § 3° o representante Técnico-Administrativo indicado no inciso c será eleito por seus pares, dentre os técnicos administrativos diretamente envolvidos nas atividades dos Cursos. § 4° o representante Discente indicado no inciso d será eleito por seus pares, dentre todos os alunos matriculados nos Cursos de Tecnologias em Saúde. § 5° cada membro da Comissão Curricular terá um suplente que o substituirá em seu impedimento e que será escolhido dentro das normas estabelecidas por este artigo. Do Coordenador Acadêmico Artigo 5° A Comissão Curricular dos Cursos de Tecnologias em Saúde será presidida pelo Coordenador Acadêmico e, na sua ausência ou impedimento, pelo ViceCoordenador Artigo 6° O Coordenador e Vice-Coordenador dos Cursos de Tecnologias em Saúde serão eleitos pela Comissão Curricular dos Cursos, podendo candidatar-se para a ocupação desses cargos, docentes, portadores do título de doutor (Art. 48 do Regimento Geral) de todas as áreas de conhecimento envolvidas nos Cursos e que tenham atuação direta nele. § 1° o processo eleitoral será conduzido pela Comissão Curricular. § 2° os nomes dos eleitos para a Coordenação e Vice-Coordenação deverão ser homologados pela Congregação da Unidade Universitária (Art. 48 do Regimento Geral) e pelo Conselho de Graduação (art. 19, item III, do Estatuto). Artigo 7° Ao Coordenador compete: a) convocar e elaborar a pauta das reuniões da Comissão Curricular, designando dia e hora; designar secretária para assistir as reuniões da Comissão Curricular e das possíveis subcomissões, anotando as respectivas deliberações em ata; b) presidir as reuniões da comissão curricular; c) encaminhar aos órgãos competentes as solicitações da Comissão Curricular; d) encaminhar ao Diretor da Unidade Universitária e ao Conselho de Graduação as deliberações tomadas pela Comissão Curricular; representar a Comissão Curricular nas reuniões do Conselho de Graduação; e) receber pleito dos alunos, examiná-lo com a Comissão Curricular e encaminhar a decisão elou solicitação aos órgãos competentes, quando pertinentes. Dos Coordenadores de Área Artigo 8° Os Coordenadores de Área são os representantes dos Núcleos Docentes Estruturantes das Áreas que compõem a matriz curricular do Curso e deverão atuar no sentido de garantir o efetivo cumprimento desta matriz. Artigo 9° Compete aos Coordenadores de Área: 166 - organizar o Núcleo Docente Estruturante de avaliação e acompanhamento do Curso. - propor e manter atualizado o plano pedagógico do eixo, atendendo as diretrizes dos cursos superiores de tecnologias. - elaborar as grades horárias e estabelecer o calendário semestral de atividades de seus Ciclos, respeitando a deliberações da Comissão Curricular. - encaminhar à Comissão Curricular as solicitações inerentes a sua Área. Dos Núcleos Docentes Estruturantes das Áreas Artigo 10° Os Núcleos Docentes Estruturantes das Áreas dos Cursos de Tecnologias em Saúde serão presididos pelos Coordenadores de Área, na sua ausência ou impedimento, pelo seu suplente na Comissão Curricular. Artigo 11° Os Núcleos Docentes Estruturantes das Áreas são os fóruns locais de discussão, avaliação e acompanhamento dos Cursos e deverão atuar no sentido de garantir o efetivo cumprimento da sua respectiva matriz. § 1° o Núcleo Docente Estruturante do Ciclo Básico será formado pelos docentes responsáveis pelas unidades curriculares das três grandes áreas de conhecimento (Biológicas, Exatas e Humanas) ministradas no do Ciclo Básico Comum escolhido por seus pares dentre os docentes de cada uma das áreas de conhecimento (Biológicas, Exatas e Humanas) envolvidas no Ciclo. § 2° os Núcleos Docentes Estruturantes de cada um dos Ciclos Específicos serão formados pelos docentes dos Departamentos envolvidos diretamente no respectivo Ciclo Específico Profissionalizante, um representante dos Coordenadores das Áreas Básicas e um representante Técnico-Administrativo atuante no seu respectivo Ciclo Profissionalizante. § 3° cada membro dos Núcleos Docentes Estruturantes com representação terá um suplente que o substituirá em seu impedimento e que será escolhido dentro das normas estabelecidas no Art. 4 deste regulamento. Das Reuniões Artigo 10° A comissão Curricular reunir-se-á ordinariamente uma vez a cada semestre letivo e extraordinariamente, quando necessário. § 1° a convocação para as reuniões ordinárias deverá ser feita com antecedência mínima de 7 dias. § 2° a convocação extraordinária far-se-á pelo Diretor ou por solicitação dos membros da Comissão Curricular com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas. § 3° as reuniões da Comissão Curricular serão instaladas com a presença da maioria absoluta de seus membros. Após 30 (trinta) minutos do início dos trabalhos, na ausência de quorum, as sessões serão instaladas com a presença mínima de 1/3 (um terço) do total de seus membros. § 4° as deliberações da Comissão Curricular serão tomadas por maioria simples de votos presentes e, em caso de empate na votação, prevalecerá o voto do Diretor do Curso. 167 Disposições Gerais Artigo 11° A Comissão Curricular poderá sugerir modificação deste regulamento em reunião especialmente convoca da para este fim, com parecer favorável de pelo menos 2/3 dos membros e submeter à modificação ao Conselho de Graduação. Artigo 12° Os casos omissos no presente Regulamento serão resolvidos pelo Coordenador dos Cursos de Tecnologias em Saúde, ad-referendum e submetidos à apreciação da Comissão Curricular, do Diretor da Unidade Universitária e do Conselho de Graduação. Artigo 13° O presente regulamento entrará em vigor após aprovação do Conselho de Graduação. 168 ANEXO 3 Regulamento do 8º Termo – Trabalho de Produção Intelectual Estágio Supervisionado – Curso de Tecnologia Oftálmica Artigo 1º - Conforme artigo primeiro da Lei n°11.788, de 25 de setembro de 2008, “estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior”. § 1º - O estágio é atividade supervisionada conjuntamente pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de Graduação em Tecnologia Oftálmica - e pela organização concedente de estágio, sendo obrigatório, conforme previsto no Projeto Pedagógico do Curso. § 2º - São organizações concedentes de estágios as pessoas jurídicas de Direito Público ou Privado e as organizações sociais de interesse público. § 3º - Compete ao aluno juntamente com os professores responsáveis pela unidade curricular Trabalho de Produção Intelectual, a escolha do local para o estágio bem como de seu respectivo orientador, devendo esta escolha ser submetida à aprovação do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Graduação em Tecnologia Oftálmica. Artigo 2º - Para que o estágio seja realizado, é imprescindível que as organizações concedentes de estágios tenham convênio estabelecido com a UNIFESP para essa finalidade específica. Artigo 3º - Para a realização de estágio fora do Departamento de Oftalmologia da Escola Paulista de Medicina - UNIFESP, haverá a formalização de Termo de Compromisso individual para cada estagiário, assinado por este e pela organização concedente, com a anuência do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Graduação em Tecnologia Oftálmica e interveniência do representante da UNIFESP. § 1º - O Termo de Compromisso será assinado pelo representante responsável pela interveniência da UNIFESP sempre antes do início do estágio. § 2º - Aplicam-se o disposto neste artigo e seus parágrafos as renovações de Termos de Compromisso. Artigo 4º - O Núcleo Docente Estruturante do Curso, juntamente com os professores responsáveis pela UC Trabalho de Produção Intelectual com caráter executivo das seguintes funções: I. Elaborar as normas do trâmite do processo de estágio; II. Agenciar estágios em instituições públicas ou privadas; III. Manter atualizado um cadastro de áreas e locais de estágio; IV. Orientar os alunos para a efetivação de seus estágios; 169 V. Informar os alunos, as instituições e os profissionais orientadores das normas dos estágios e dos procedimentos. Artigo 5º - O estagiário terá a orientação do Núcleo Docente Estruturante do Curso, de um Professor Supervisor do Curso de Tecnologia Oftálmica da UNIFESP e de um Profissional Orientador da Concedente (Tutor). § 1º - Ao Professor Supervisor do Curso de Tecnologia Oftálmica da UNIFESP cabe a orientação na elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso e revisão de seus respectivos relatórios, no que diz respeito à sua forma e conteúdo, e o acompanhamento à distância do aluno durante a execução do estágio. § 2º - Ao Profissional Orientador (Tutor) da Concedente cabe a orientação na elaboração e revisão dos relatórios e do Trabalho de Conclusão de Curso, quanto ao seu conteúdo técnico, na execução do Estágio, dirimindo dúvidas de caráter técnico-científico e de postura profissional, avaliação do desempenho do estagiário, emitindo parecer em Ficha de Avaliação e controle da frequência do estagiário. § 3º - Quando o estágio for realizado com docente do curso de Tecnologia Oftálmica da UNIFESP, o Professor Supervisor poderá executar as funções descritas nos § 1o e § 2°. § 4º - O aluno poderá utilizar como Trabalho de conclusão de Curso o mesmo projeto do PIBIC. Caso seja bolsista PIBIC, é vetada qualquer outra remuneração, além da bolsa PIBIC. § 5º - Os nomes do Professor Supervisor e do Profissional Orientador deverão ser aprovados pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de Graduação em Tecnologia Oftálmica por ocasião da aprovação do Plano de Estágio. Artigo 6o - O aluno deverá elaborar um Plano de Estágio, juntamente com o Profissional Orientador (Tutor) em formulário definido pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso, constando: I. Identificação do aluno, da instituição em que pretende realizar o estágio, do Professor Supervisor e do Profissional Orientador; II. Local, período e número total de horas do estágio; III. Justificativa da escolha da área de atuação e da instituição em que pretende realizar o estágio, objetivos gerais e suas expectativas quanto ao estágio; IV. Termo de Compromisso, aceite do Professor Supervisor e do Profissional Orientador; § 1º - Uma minuta do Curriculum Vitae ou do Curriculum Lattes do Profissional Orientador deverá ser anexada ao Plano. § 2º - O Plano de Estágio deverá ser encaminhado ao Núcleo Docente Estruturante do Curso para análise. § 3º - O Núcleo Docente Estruturante do Curso deverá analisar o Plano de Estágio quanto ao mérito, instituição e orientação. 170 § 4º - Em caso de não aprovação pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso, o Núcleo devolverá o Plano de Estágio ao estudante para refazer os aspectos indicados e submetê-lo novamente à análise. Artigo 7º - A avaliação do aproveitamento do estágio No final do semestre, em datas específicas definidas pelo Núcleo Estruturante do Curso de Graduação em Tecnologia Oftálmica, será entregue o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) impresso, na forma de monografia, e será feita a defesa oral da monografia para uma Comissão Examinadora, em sessão de apresentação pública, seguida de arguição pelos membros da comissão Examinadora. O TCC é uma atividade de caráter individual e pressupõe a elaboração de uma monografia. A comissão Examinadora será composta por 3 (três) membros de áreas afins a área do TCC com titulação mínima de mestrado acadêmico. Desses 3 membros, 2 (dois) deverão ser da instituição e 1 (um) poderá ser membro convidado. A apresentação oral do TCC deverá ser realizada em 15 minutos, acrescidos de, no máximo, 20 minutos. A Comissão Examinadora terá no máximo 45 minutos para arguição de perguntas e respostas. A avaliação do aproveitamento da unidade curricular será feita pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso através dos seguintes instrumentos: i. Parecer do Relatório emitido pelo Professor Supervisor ii. Parecer emitido pelo Profissional Orientador; iii. Parecer da Monografia e da Defesa Oral da Monografia emitido pela Comissão Examinadora. Artigo 8º - Os docentes responsáveis pela UC Trabalho de Produção Intelectual (8º termo) emitirão parecer único determinando: I. Aprovação, emitindo um conceito final entre 7,0 (sete) e 10,0 (dez); II. Reprovação, emitindo um conceito inferior a 7,0 (sete); III. Para aprovação, será exigida frequência mínima de 85% (oitenta e cinco por cento). Artigo 9° - O presente regulamento foi aprovado pelo Núcleo Estruturante do Curso de Graduação em Tecnologia Oftálmica em 10/10/2011. 171