Laudo de Avaliação - Tereos Internacional SA
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Laudo de Avaliação - Tereos Internacional SA
Laudo de Avaliação conforme Instrução CVM n° 361 Tereos Internacional S.A. 19 de janeiro, 2016 CO NFIDENCI AL Nota Importante 1. Banco Bradesco BBI S.A. (“Bradesco BBI” ou “Avaliador”) foi contratado pela Tereos Internacional S.A. (“Tereos Internacional” ou “Companhia”), às expensas da Tereos Participations SAS (“Ofertante”), para preparar um laudo de avaliação do valor econômico da Companhia, com data-base de 30 de setembro de 2015 (“Laudo de Avaliação”), no contexto da oferta pública de aquisição de ações visando (i) o cancelamento de seu registro de companhia aberta e saída do segmento especial de negociação de valores mobiliários Novo Mercado da BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“Novo Mercado” e “BM&FBOVESPA”, respectivamente), disciplinada pelo Regulamento de Listagem do Novo Mercado (“Saída do Novo Mercado” e “Regulamento do Novo Mercado”, respectivamente); ou (ii) a saída do Novo Mercado, com migração para o segmento básico de listagem da BM&FBOVESPA, a ser realizada pela Ofertante, controladora indireta da Companhia, conforme fato relevante divulgado pela Companhia em 04 de dezembro de 2015 (“Fato Relevante”), nos termos do parágrafo 4º do artigo 4º da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das S.A.”), da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) nº 361, de 05 de março de 2002, conforme alterada (“ICVM-361”) e das Seções X e XI do Regulamento do Novo Mercado (“OPA”). 2. Este Laudo de Avaliação foi preparado exclusivamente em português e caso venha a ser traduzido para outro idioma, a versão em português deverá sempre prevalecer para todos os efeitos. Este Laudo de Avaliação foi preparado exclusivamente para uso no contexto da OPA nos termos do parágrafo 4º do artigo 4º da Lei das S.A., da ICVM-361, do Regulamento do Novo Mercado e do Estatuto Social da Companhia e atende as disposições dos mesmos, não devendo ser utilizado para quaisquer outros propósitos. Este Laudo de Avaliação é de propriedade intelectual do Bradesco BBI e não deve ser utilizado para qualquer outra finalidade que não no contexto da OPA, e não poderá ser divulgado ou referendado a terceiros, ou distribuído, reproduzido, resumido ou citado em quaisquer documentos públicos, ou cedido a qualquer terceiros, sem a autorização prévia e por escrito do Bradesco BBI, exceto para cumprimento das obrigações legais e regulatórias da Ofertante, da Companhia e/ou da Instituição Intermediária, incluindo a publicação de fato relevante e a divulgação do Laudo de Avaliação aos acionistas da Companhia, por meio de seu site, bem como o envio de versão eletrônica do Laudo de Avaliação para a CVM, BM&FBOVESPA e Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais – ANBIMA, nos termos da legislação aplicável. Caso seja necessária a divulgação deste Laudo de Avaliação de acordo com qualquer lei e/ou regulamentação aplicável, este material somente poderá ser divulgado se reproduzido em seu conteúdo integral, e qualquer descrição ou referência ao Bradesco BBI deverá ser feita de forma razoável e expressamente aceita pelo Bradesco BBI. Exceto mediante autorização prévia e expressa por escrito, nenhuma outra pessoa além dos membros do Conselho de Administração da Companhia e seus acionistas está autorizada a utilizar quaisquer declarações, conselhos, opiniões ou conduta do Bradesco BBI, e a Companhia não irá divulgar tais declarações, conselhos, opiniões ou conduta para terceiros, exceto na forma requerida pela lei e regulamentação aplicáveis. 3. Como mencionado acima, a data-base utilizada para este Laudo de Avaliação é 30 de setembro de 2015. 4. A Companhia foi avaliada de forma independente e o eventual sucesso ou insucesso da OPA não foi considerado no resultado deste Laudo de Avaliação. O Bradesco BBI não expressa qualquer opinião sobre os efeitos positivos ou negativos que eventualmente possam ser gerados para a Companhia e/ou seus acionistas como consequência da OPA e não assume qualquer responsabilidade em relação ao seu resultado. 5. O Bradesco BBI não fez e não faz qualquer recomendação, explícita ou implícita, a respeito dos termos e condições da OPA. 6. O presente Laudo de Avaliação não levou em consideração quaisquer avaliações prévias da Companhia ou de quaisquer valores mobiliários de sua emissão, efetuadas pelo Bradesco BBI ou por qualquer outra instituição, no contexto de quaisquer operações, ofertas ou negociações passadas envolvendo a Companhia. 7. Este Laudo de Avaliação não constitui uma proposta, solicitação, sugestão ou recomendação à administração ou acionistas da Companhia, ou a qualquer terceiro, quanto à conveniência e oportunidade, ou quanto à decisão de aprovação, realização ou de aceitação da OPA. Este Laudo de Avaliação, incluindo suas análises e conclusões: (i) não constitui uma recomendação para qualquer membro do Conselho de Administração ou acionista da Companhia, ou da própria Companhia, tampouco de quaisquer de suas controladoras, controladas ou coligadas sobre como votar ou agir em qualquer assunto relacionado à OPA; e (ii) não poderá ser utilizado para justificar o direito de voto de qualquer pessoa sobre qualquer assunto, inclusive acionistas da Companhia. O Bradesco BBI não fez e não faz qualquer recomendação, explícita ou implícita, a respeito da definição de preço final das ações no âmbito da OPA ou a respeito dos termos e condições de qualquer operação envolvendo a Companhia, ou qualquer de suas controladas ou coligadas. |2| CONFIDENCIAL Nota Importante (continuação) 8. Este Laudo de Avaliação não tem o objetivo de ser a única base para avaliação da Companhia, assim como não contém toda a informação necessária para tal. Quaisquer decisões que forem tomadas pela Companhia, seus administradores e acionistas são de suas únicas e exclusivas responsabilidades. A análise dos riscos e benefícios envolvidos na implementação e aprovação da OPA deverá ser conduzida exclusiva e independentemente pela Companhia, seus administradores ou acionistas, conforme o caso. 9. Os resultados apresentados neste Laudo de Avaliação referem-se exclusivamente à Companhia e não se aplicam a qualquer outra questão ou operação, presente ou futura, relativa à Companhia ou aos grupos econômicos dos quais ela faz parte ou ao setor em que atua. Adicionalmente, este Laudo de Avaliação não trata dos méritos estratégicos e comerciais da OPA, nem trata da eventual decisão estratégica e comercial da Ofertante, da Companhia ou de seus acionistas de participar, analisar ou realizar a OPA, ou de quaisquer outras estratégias ou outras transações que podem estar disponíveis para a Companhia. A utilização dos valores determinados no Laudo de Avaliação para qualquer outra avaliação relativa à Companhia, ou para qualquer outra finalidade não contemplada neste Laudo de Avaliação, é de responsabilidade única e exclusiva da Ofertante e/ou de seus acionistas. 10. A elaboração deste Laudo de Avaliação é um processo complexo que envolve julgamentos subjetivos e que não é suscetível a uma análise parcial ou descrição resumida. O Bradesco BBI realizou uma análise qualitativa da importância e relevância de todos os fatores aqui considerados. Desse modo, este Laudo de Avaliação deve ser analisado como um todo e a análise de partes selecionadas, sumários ou aspectos específicos deste Laudo de Avaliação, sem o conhecimento e análise deste Laudo de Avaliação em sua totalidade, pode resultar num entendimento incompleto e incorreto da análise realizada pelo Bradesco BBI e das conclusões deste Laudo de Avaliação. As conclusões apresentadas neste Laudo de Avaliação referem-se unicamente à operação da OPA e não são extensivas a quaisquer outras questões ou operações, presentes ou futuras, relativas à Companhia ou ao setor que atua. 11. Avaliações de empresas e setores elaborados também pelo Bradesco BBI poderão tratar premissas de mercado de modo diferente da abordagem contida neste Laudo de Avaliação, de forma que os departamentos de pesquisa e outros departamentos do Bradesco BBI e empresas relacionadas podem utilizar em suas análises, relatórios e publicações, estimativas, projeções e metodologias diferentes daquelas utilizadas neste Laudo de Avaliação, podendo tais análises, relatórios e publicações conter conclusões diversas das descritas neste Laudo de Avaliação. 12. O Bradesco BBI, ou quaisquer diretores, membros do conselho de administração, empregados, consultores, agentes, representantes ou qualquer outra pessoa relacionada ao Bradesco BBI (“Representantes”), não fazem, nem farão, expressa ou implicitamente, qualquer declaração ou garantia em relação à precisão ou à completude de quaisquer das Informações Disponibilizadas (definidas a seguir) pela Companhia ou por terceiros por ela contratados (incluindo estudos, projeções ou previsões, ou, ainda, premissas ou estimativas nas quais tais projeções e previsões se basearam) utilizadas para a elaboração deste Laudo de Avaliação. Além disso, o Bradesco BBI não assume nenhuma obrigação de conduzir, e não conduziu nenhuma inspeção física das propriedades, instalações ou ativos da Companhia. 13. O Bradesco BBI não assumiu a responsabilidade de conduzir ou conduziu (i) qualquer avaliação ou reavaliação dos ativos e passivos contabilizados ou não (contingentes ou não) da Companhia; (ii) revisão ou auditoria das demonstrações financeiras e dos documentos que embasaram a elaboração das análises contidas neste Laudo de Avaliação; (iii) auditoria técnica das operações da Companhia; ou (iv) avaliação da solvência ou valor justo da Companhia, de acordo com qualquer legislação estadual ou federal relacionada à falência, insolvência ou questões similares. O Bradesco BBI não é um escritório de contabilidade e não prestou serviços de contabilidade ou auditoria em relação a este Laudo de Avaliação ou à OPA. O Bradesco BBI não é um escritório de advocacia e não prestou serviços legais, regulatórios, tributários ou fiscais em relação a este Laudo de Avaliação ou à OPA. O Bradesco BBI também não presta serviços de consultoria geral ou estratégica, e a elaboração deste Laudo de Avaliação pelo Bradesco BBI não inclui qualquer serviço ou aconselhamento desta natureza. 14. As informações contidas neste Laudo de Avaliação refletem as condições financeiras da Companhia em 30 de setembro de 2015 e, de acordo com as Informações Disponibilizadas (definidas a seguir), qualquer alteração com relação à Companhia ou ao mercado posterior a esta data poderia alterar os resultados ora apresentados. O Bradesco BBI não está obrigado, a qualquer tempo, a atualizar, revisar, reafirmar ou revogar qualquer informação contida neste Laudo de Avaliação, no todo ou em parte, ou a fornecer qualquer informação adicional relacionada a este Laudo de Avaliação. |3| CONFIDENCIAL Nota Importante (continuação) 15. Ao elaborar este Laudo de Avaliação, o Bradesco BBI realizou uma avaliação exclusivamente econômico-financeira da Companhia. Para fins da avaliação por valor econômico, como faculta o art. 8º da ICVM-361 e conforme o Anexo III, Inciso XII alínea “a” itens 1 e 2, alínea “b” e alínea “c” item 1 da mesma instrução, a Companhia foi avaliada de acordo com: (i) a metodologia do fluxo de caixa descontado (“FCD”); (ii) pelo preço médio ponderado de cotação das ações da Companhia (“VWAP”), com base: (a) nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores a 04 de dezembro de 2015, data de publicação do fato relevante; e (b) entre a data de publicação do fato relevante e data da publicação deste Laudo de Avaliação; e (iii) pelo valor do patrimônio líquido por ação da Companhia apurado em 30 de setembro de 2015. Para fins de cálculo do valor das ações representativas do capital social da Companhia (“Valor do Equity”), do valor econômicofinanceiro total da Companhia (“Valor da Firma”), foi descontada a dívida líquida e outros ajustes de ativos e passivos da Companhia em 30 de setembro de 2015 (“Dívida Líquida” e “Ajustes”, respectivamente). Não foram utilizados outros métodos de avaliação, particularmente aqueles descritos nos itens 2 e 3 da alínea “c” e alínea “d” do Inciso XII do Anexo III da ICVM-361 (respectivamente, múltiplos de mercado, múltiplos de transações comparáveis e outros critérios). 16. Trabalhos de avaliação econômico-financeira, mais especificamente aqueles cuja abordagem utilizada é o FCD, pressupõem premissas com certo nível de subjetividade ensejando determinadas limitações, incluindo, mas não se limitando ao seguinte: (i) algumas das considerações descritas neste Laudo de Avaliação são baseadas em eventos futuros e incertos que fazem parte da expectativa da administração da Companhia e, portanto, estes eventos futuros podem não ocorrer e os resultados apresentados neste documento poderão diferir dos números reais; e (ii) os fatores que podem resultar em diferenças entre os fluxos de caixa projetados e os resultados reais incluem mudanças no ambiente externo, alterações no ambiente interno da Companhia e diferenças de modelagem financeira. O método de FCD não antecipa mudanças nos ambientes interno e externo em que a empresa está inserida, exceto aquelas apontadas neste Laudo de Avaliação. 17. Nos termos do Anexo III da ICVM-361, as informações constantes no Laudo de Avaliação foram baseadas nas demonstrações financeiras auditadas da Companhia relativas aos exercícios sociais encerrados em 31 de março de 2012, 2013 e 2014 e informações financeiras revisadas da Companhia relativas ao período findo em 30 de setembro de 2015 (“Demonstrações Financeiras”). O trabalho de avaliação do Bradesco BBI utilizou como base os documentos disponibilizados pela Companhia e pelo Ofertante e, adicionalmente: (a) determinadas informações e/ou documentos gerenciais relativos à Companhia, fornecidos por sua administração e (b) informações disponíveis ao público em geral. As seguintes informações ou documentos foram disponibilizados pela Companhia e pelo Ofertante ao Bradesco BBI, até 18 de janeiro de 2016: (i) informações e demonstrações financeiras e operacionais históricas da Companhia, incluindo as Demonstrações Financeiras; (ii) estrutura societária da Companhia; (iii) planos de negócios da Companhia (“Planos de Negócios” e, individualmente, “Plano de Negócios”); e (iv) demais informações públicas da Companhia (em conjunto, as “Informações Disponibilizadas”). Na elaboração deste Laudo de Avaliação, o Bradesco BBI também levou em consideração outros aspectos que entendeu necessários, incluindo o julgamento das condições econômicas, monetárias e de mercado, sem, contudo, e conforme mencionado acima, realizar qualquer verificação independente. 18. As informações demográficas, macroeconômicas, regulatórias, do mercado de ações e dos mercados de atuação da Companhia mencionadas neste Laudo de Avaliação, quando não disponibilizadas pela Companhia ou sua administração, foram baseadas, dentre outras, em fontes públicas reconhecidas e consideradas confiáveis. 19. Ao Bradesco BBI foi assegurado pela Companhia e pelo Ofertante que: (i) todas as Informações Disponibilizadas são completas, corretas e suficientes; (ii) todas as Informações Disponibilizadas foram preparadas de forma razoável e que refletem as melhores estimativas e avaliações na época em que foram disponibilizadas e o melhor juízo por parte da administração da Companhia e/ou do Ofertante quanto ao seu desempenho financeiro futuro; e (iii) desde a data da entrega das Informações Disponibilizadas e até o presente momento, a Companhia e/ou o Ofertante não têm ciência de qualquer informação ou evento que impacte materialmente o negócio, a situação financeira, os ativos, os passivos, as perspectivas de negócio, as transações comerciais ou o número de ações emitidas pela Companhia, assim como não têm ciência de qualquer outro fato significativo que pudesse alterar o seu desempenho futuro ou as Informações Disponibilizadas tornando-as incorretas, incompletas ou imprecisas em quaisquer aspectos materiais ou que poderia causar um efeito material nos resultados e análises neste Laudo de Avaliação. |4| CONFIDENCIAL Nota Importante (continuação) 20. Portanto, o Bradesco BBI presume e confia na exatidão, veracidade, integridade, consistência, suficiência, razoabilidade e precisão de todas as Informações Disponibilizadas, seja por escrito ou por meio de discussão com representantes da Companhia e/ou do Ofertante. Não fez parte do trabalho do Bradesco BBI nenhum procedimento de auditoria, due diligence ou consultoria tributária, e tampouco foram efetuadas investigações sobre as ações e acionistas da Companhia, nem verificações da existência de ônus ou gravames sobre eles. 21. Ademais, o Bradesco BBI assumiu que todas as autorizações governamentais, regulatórias ou quaisquer outras anuências necessárias e relevantes com relação à consumação do negócio proposto neste Laudo de Avaliação serão obtidas e que, em relação à obtenção das referidas autorizações e anuências, ou quaisquer alterações, modificações ou renúncias a quaisquer contratos, instrumentos ou ordem em que a Companhia ou a Ofertante sejam partes ou estejam vinculadas, nenhuma limitação, restrição, termo ou condição, que seria relevante para nossa análise, será imposta. 22. As Informações Disponibilizadas (especificamente o Plano de Negócios) utilizadas foram discutidas com os representantes da Companhia durante o processo de elaboração do Laudo de Avaliação. Dado que a análise e os valores constantes deste Laudo de Avaliação são baseados em previsões, e não há garantia de resultados futuros, os resultados efetivos da Companhia podem variar significativamente em relação aos constantes deste Laudo de Avaliação. 23. As estimativas e projeções presentes neste Laudo de Avaliação são intrinsecamente sujeitas a incertezas e diversos eventos ou fatores que estão além do controle da Companhia e do Ofertante, assim como do Bradesco BBI, especialmente aqueles cuja ocorrência depende de eventos futuros e incertos. Assim, o Bradesco BBI não será responsável de qualquer forma caso os resultados futuros da Companhia difiram dos resultados apresentados no Plano de Negócios e/ou neste Laudo de Avaliação. Não há nenhuma garantia de que os resultados futuros da Companhia corresponderão às projeções financeiras utilizadas como base para a análise feita neste Laudo de Avaliação e, nesse sentido, as diferenças entre as projeções utilizadas e os resultados financeiros da Companhia poderão ser relevantes. Os resultados futuros da Companhia também podem ser afetados pelas condições econômicas e de mercado. 24. Os resultados reais futuramente verificados podem divergir significativamente daqueles sugeridos neste Laudo de Avaliação. Dessa forma, o Bradesco BBI não assume qualquer responsabilidade ou obrigação de indenizar caso os resultados futuros sejam diferentes das estimativas e projeções apresentadas neste Laudo de Avaliação e não presta qualquer declaração ou garantia em relação a tais estimativas e projeções. O Bradesco BBI não assume qualquer responsabilidade em relação às estimativas e projeções contidas no Plano de Negócios, tampouco em relação à forma como elas foram elaboradas. Ademais, o Bradesco BBI não assume qualquer obrigação de aconselhar qualquer pessoa acerca de qualquer mudança em qualquer fato ou matéria que afete o presente Laudo de Avaliação, de que tenha tomado conhecimento posteriormente à data deste documento que afete o presente Laudo de Avaliação. 25. O Bradesco BBI, suas afiliadas e seus respectivos diretores, conselheiros, administradores e empregados (toda e qualquer uma destas pessoas considerada uma “Pessoa Indenizável”) (não assumem qualquer responsabilidade ou obrigação de indenizar relacionada à exatidão, veracidade, integridade, consistência, suficiência, razoabilidade e precisão das Informações Disponibilizadas, independente da forma como elas foram produzidas, as quais são de única e exclusiva responsabilidade da Companhia e/ou do Ofertante. O Bradesco BBI e seus Representantes também não assumem qualquer responsabilidade pela verificação independente e não verificaram independentemente quaisquer informações, sejam públicas ou privadas, relacionadas à Companhia, incluindo sem limitação, quaisquer informações financeiras, estimativas ou projeções consideradas para a preparação deste Laudo de Avaliação. Nada contido neste Laudo de Avaliação será interpretado ou entendido como sendo uma declaração do Bradesco BBI ou de seus Representantes quanto ao passado ou ao futuro da Companhia. 26. O Bradesco BBI e as Pessoas Indenizáveis também não se responsabilizam por perdas diretas ou indiretas ou lucros cessantes eventualmente decorrentes do uso deste Laudo de Avaliação, exceto nos casos expressamente previstos no artigo 8º, parágrafo 6º, da Lei das S.A. e/ou nas hipóteses de má-fé, dolo, culpa grave ou fraude comprovado do Bradesco BBI ou de qualquer Pessoa Indenizável, conforme for comprovado por decisão judicial transitada em julgada e proferida por tribunal competente, que não tenham derivado de orientações ou instruções da Companhia, da Ofertante, ou dos representantes destas. Em qualquer caso, o Bradesco BBI e as Pessoas Indenizáveis não se responsabilizam por perdas diretas ou indiretas ou lucros cessantes eventualmente decorrentes do uso inapropriado ou não autorizado do Laudo de Avaliação. |5| CONFIDENCIAL Nota Importante (continuação) 27. Este Laudo de Avaliação não é e não deve ser utilizado ou entendido como: (i) uma opinião sobre a adequação da OPA (“Fairness Opinion”); (ii) uma recomendação relativa a quaisquer aspectos da OPA, inclusive de seu preço; (iii) um laudo de avaliação emitido para quaisquer fins que não aqueles previstos na ICVM-361 e no artigo 4º da Lei das S.A. e, se a OPA for eventualmente registrada na U.S. Securities and Exchange Commission (“SEC”) e/ou divulgada nos Estados Unidos da América em razão de regras emitidas pela SEC, aqueles previstos nas leis e regulamentação aplicáveis dos Estados Unidos da América; ou (iv) uma opinião sobre a adequação ou uma determinação do preço justo da OPA. Este Laudo de Avaliação não foi compilado ou elaborado visando ao cumprimento de qualquer dispositivo legal ou regulamentar no Brasil ou no exterior, exceto por aqueles aplicáveis à OPA. 28. Este Laudo de Avaliação busca indicar somente o intervalo de valor razoável para as ações no âmbito da OPA, nas datas-base utilizadas em cada metodologia, nos termos da Lei das S.A. e da ICVM-361, e não avalia qualquer outro aspecto ou implicação da OPA ou qualquer contrato, acordo ou entendimento firmado com relação à OPA. Este Laudo de Avaliação não trata dos méritos da OPA se comparada a outras estratégias comerciais que podem estar disponíveis para a Companhia e/ou para seus acionistas, nem trata da eventual decisão comercial dos mesmos de realizar e/ou aceitar a OPA. Os resultados apresentados neste Laudo de Avaliação referem-se exclusivamente à OPA e não se aplicam a qualquer outra questão ou operação, presente ou futura, relativa à Companhia ou ao grupo econômico do qual fazem parte ou aos setores em que atuam. 29. A função do Bradesco BBI na elaboração deste Laudo de Avaliação é de um contratado independente e nenhuma disposição contida no presente criará ou poderá ser interpretada como criação de uma relação fiduciária entre o Bradesco BBI, a Ofertante e a Companhia, quaisquer de seus acionistas, terceiros interessados ou dos titulares dos valores mobiliários de emissão da Companhia. |6| CONFIDENCIAL Índice I. Sumário executivo 08 II. Informações sobre o Avaliador 14 III. Informações sobre a Companhia 21 IV. Avaliação da Companhia 33 Anexos A. Custo médio ponderado do capital (WACC) 50 B. Dívida financeira líquida e outros ajustes 55 C. Estrutura acionária detalhada 58 D. Glossário 60 Seção I Sumário executivo Sumário executivo Contextualização da elaboração do Laudo de Avaliação Contexto da Transação • Estrutura acionária e perímetro da avaliação Em dezembro de 2015, a Tereos Participations SAS (“Acionista Controladora Indireta”), decidiu realizar uma oferta pública unificada de aquisição de ações de emissão da Tereos Internacional S.A. (“Oferta”) Tereos — A Oferta destina-se à totalidade das ações da Companhia que não são de titularidade, direta ou indireta, dos acionistas controladores da Companhia • A Acionista Controladora Indireta possui 69,83% do capital total da Companhia e a oferta compreende os 30,17% remanescentes • O preço a ser ofertado é de R$65,00 (sessenta e cinco reais) por ação — A Oferta está condicionada à confirmação de que o preço a ser ofertado atende ao disposto no item 10.3 do Regulamento do Novo Mercado, estando contida ou acima da faixa de preço justo das ações da Companhia, verificada de acordo com o laudo de avaliação estabelecido pela Cláusula 10.1 do Regulamento do Novo Mercado (“Laudo de Avaliação”) — O Banco Bradesco BBI S.A. foi contratado como empresa especializada responsável pela elaboração do laudo de avaliação para fins da Oferta • Tereos Sugar France Tereos Participations 99,01% Tereos Sugar Czech Rep. Tereos Agroindustrie 100,00% Tereos Sugar Romania Tereos do Brasil Tereos Sugar UK 13,23% 3,95% Ao final da Oferta, haverá: — (i) o cancelamento de registro de companhia aberta, que resultará na saída do Novo Mercado da BM&FBovespa; ou — (ii) a saída do Novo Mercado, com migração para o Segmento Tradicional de listagem na BM&FBovespa, independentemente da verificação da condição legal para o cancelamento de registro Tereos Internacional Perímetro da avaliação Tereos Sugar International1 Fonte: Companhia |9| 52,65% CONFIDENCIAL Nota: (1) Avaliação contempla participação minoritária do segmento Sugar International em: Gardel, Transmara, Sukari Investment Company e T.P.C.; (2) Avaliação contempla participação minoritária do segmento Starch & Sweeteners em: Dongguan YKSST Co. Ltd., Liaoning YKTST Co Ltd., Sedamyl SPA, Sedalcol EU, Sedalcol UK e Sedalcol France Tereos Starch & Sweeteners2 Sumário executivo Estrutura acionária das companhias alvo do perímetro da Transação e da avaliação 1 Sumário societário da Tereos Internacional S.A. Tereos Internacional 100% Tereos EU 100% 100% Tereos Asia Investment Syral Halotek 100% Tereos Syral 89,85% Tereos Ocean Indien Starch & Sweeteners: Principais linhas de negócio Transformação de cereais • Atividade de transformação de cereais • Operações no Brasil, Europa e Ásia — • • | 10 | Parcerias com Grupo Wilmar na China, Grupo FKS na Indonésia e Grupo Frandino na Europa Produção de amido, adoçantes e proteínas, bem como gama de insumos para fabricantes de produtos alimentícios, farmacêuticos, química verde, papel, papelão corrugado e nutrição animal Produção de etanol e álcool de trigo nas unidades na Europa Companhia CONFIDENCIAL Fonte: Nota: (1) Estrutura acionária detalhada no anexo 54,01% Guarani Sugar International: Principais linhas de negócio Processamento de cana-de-açúcar • Processamento de cana-de-açúcar por meio das operações da Guarani, no Brasil, por meio da Tereos Oceano Índico, na Ilha da Reunião, e por meio da Companhia de Sena, em Moçambique — Produção de açúcar — Produção de etanol — Geração e venda de energia elétrica Sumário executivo Bradesco BBI destacou a metodologia de fluxo de caixa descontado como definição de valor econômico, por acreditar que esta é a que melhor captura o desempenho futuro esperado da Companhia, em linha com seu Plano de Negócios Comparação das metodologias de avaliação e sua aplicabilidade Metodologia Fluxo de caixa descontado Valor de mercado histórico das ações Valor patrimonial | 11 | Descrição e informações utilizadas Considerações • Reflete as melhores estimativas da administração da Companhia quanto ao seu desempenho e resultados futuros • Análise fundamentalista com base nas projeções econômico-financeiras de longo prazo da Companhia • • Captura as perspectivas de crescimento de longo prazo da administração da Companhia Análise suportada pelo Plano de Negócios de longo prazo da Companhia • Identifica os principais fatores de criação de valor e permite sensibilizálos à luz do Plano de Negócios da Companhia • Projeções podem ser afetadas por considerações subjetivas • Reflete expectativas de valor de mercado para a Companhia • O valor de mercado das ações pode ser afetado por fatores não necessariamente relacionados ao desempenho da Companhia, como por exemplo: liquidez das ações, re-balanceamento de portfólios por investidores, custos de transação, tributação, entre outros • Metodologia objetiva • Não captura perspectivas futuras de geração de valor aos acionistas, à medida em que reflete somente o desempenho histórico da Companhia • Valor contábil que não reflete necessariamente a perspectiva econômica • Sensível a padrões contábeis utilizados • O valor dos ativos, líquidos do valor dos passivos, mesmo que atualizados, pode não refletir adequadamente a expectativa de geração de caixa da Companhia • Valor médio diário da cotação de mercado ponderado pelo volume negociado • Valor histórico ponderado das ações em bolsa de valores em determinado período • Valor por ação com base no valor contábil do patrimônio líquido da Companhia CONFIDENCIAL Fonte: Bradesco BBI Sumário executivo Metodologias de avaliação e resumo dos resultados Contexto e metodologias de avaliação Resumo da avaliação da Companhia por diferentes metodologias R$ por ação • Conforme disposições constantes da ICVM-361, o Bradesco BBI conduziu a avaliação das ações de emissão da Companhia de acordo com as seguintes metodologias: Valor econômico • • | 12 | • Valor de mercado histórico das ações • Valor patrimonial • Calculado pela metodologia do fluxo de caixa descontado (“FCD”)1 para cada segmento: Sugar International e Starch & Sweeteners Preço médio histórico ponderado das ações da Companhia em bolsa de valores (“VWAP”) Valor do patrimônio líquido por ação em 30/09/2015 A avaliação por valor econômico foi considerada pelo Bradesco BBI como a mais adequada na definição do preço, pois captura o desempenho futuro esperado da Companhia, em linha com seu Plano de Negócios 0,00 FCD² VWAP 12 meses anteriores ao Fato Relevante3,4 VWAP entre Fato Relevante e data do Laudo de Avaliação4,5 50,00 56,01 100,00 200,00 250,00 61,60 37,49 52,53 Valor patrimonial em 30/09/20156 O resumo da avaliação, de acordo com as metodologias indicadas acima, é demonstrado no gráfico ao lado CONFIDENCIAL 150,00 Fonte: Bradesco BBI Nota: (1) Detalhes da avaliação na seção IV; (2) Intervalo de preço por ação respeita o limite da variação máxima de até 10% (dez por cento) entre os pontos mínimo e máximo, conforme definido na ICVM-361; (3) De 05/12/2014 a 04/12/2015; (4) Preço da ação ajustado por proventos, inclusive dividendos; (5) De 05/12/2015 a 18/01/2016; (6) Atribuível aos acionistas da controladora 237,37 Sumário executivo Breve sumário das premissas de análise pela metodologia de fluxo de caixa descontado Principais premissas utilizadas no FCD • • • • • • • Data base de avaliação: 30/09/2015 Projeções financeiras com base no Plano de Negócios até ano-safra 2020/21 Período de projeção: 30/09/2015 a 31/03/2021 Moeda: R$ nominais WACC: estimado com base no Capital Asset Pricing Model - CAPM, em US$ nominais e convertido a R$ nominais pela expectativa do diferencial de inflação de longo prazo entre Brasil e EUA Valor terminal: calculado com base no fluxo de caixa livre da Companhia normalizado para o ano-safra de 2021, levando-se em consideração um crescimento nominal na perpetuidade de 4,9% a.a. (inflação de longo prazo, sem crescimento real) Valor da Firma (FV): somatória do valor presente dos fluxos de caixa livres projetados adicionado do valor presente do valor terminal Principais premissas do Plano de Negócios da Companhia2 • • • | 13 | Receita Líquida: cresce a uma taxa média (CAGR) de 9,6% de 2014/15 a 2020/21, com base no Plano de Negócios. Para o mesmo período, o crescimento (CAGR) para o segmento de Sugar International é de 7,1% e em Amidos e Adoçantes de 13,5%, este refletindo principalmente a desvalorização cambial do real perante o euro visto que a receita neste segmento é quase integralmente em euro Margem EBITDA: melhora gradual de margem EBITDA, partindo de 9,6% em 2014/15 e chegando a 15,6% em 2020/21. Para o mesmo período, a margem em Sugar International, aumenta de 15,9% para 28,3%, refletindo principalmente ganhos de margem bruta com expectativa da Companhia de melhorias em produtividade/eficiência agrícola e industrial. Em Amidos e Adoçantes, a margem aumenta de 4,4% para 8,6% no mesmo período, refletindo principalmente ganhos de margem bruta com expectativa da Companhia de menores custos com energia e melhorias de eficiência industrial, em decorrência dos planos de ganhos de produtividade em curso pela empresa Investimento em ativo fixo (CAPEX): contempla investimentos em melhorias em eficiência na produção agrícola e manutenção das operações CONFIDENCIAL Destaques das projeções financeiras proporcionais1 R$ milhões '16/'17E '17/'18E '18/'19E '19/'20E '20/'21E Receita líquida 9.211,6 9.294,2 10.346,1 11.301,3 11.792,7 Lucro Bruto 1.076,1 1.010,7 1.192,0 1.438,6 1.567,0 11,7% 10,9% 11,5% 12,7% 13,3% 990,6 949,9 1.142,2 1.372,1 1.532,9 10,8% 10,2% 11,0% 12,1% 13,0% 279,0 240,8 370,5 570,9 684,4 3,0% 2,6% 3,6% 5,1% 5,8% 98,9 292,1 286,5 638,7 693,3 Margem bruta EBITDA Margem EBITDA EBIT Margem EBIT FCL Custo médio ponderado de capital (WACC)3 Sugar International Starch & Sweeteners 2,1% 2,1% 0,79 0,76 USA - Market Risk Premium (%) 7,0% 7,0% Risco país 2,9% 0,6% Diferencial de inflação - Brasil x USA 2,8% 2,8% 13,7% 11,2% 8,2% 10,9% 34,0% 33,3% Apuração do WACC Taxa Livre de Risco Beta ajustado Custo de capital próprio nominal Custo de capital de terceiros em R$ Alíquota IR e CSLL Custo de capital de terceiros nominal 5,4% 7,3% Valor do Equity / Valor da Firma 72,7% 80,9% Dívida Líquida / Valor da Firma 27,3% 19,1% WACC nominal em R$ 11,4% 10,4% Fonte: Companhia e Bradesco BBI Nota: (1) Proporcionais de todas as participações da Tereos, conforme definido em slide 59. Maiores detalhes sobre os fluxos são apresentados nas páginas 41, 42 e 43 deste material; (2) Números financeiros em base consolidada; (3) A taxa de desconto utilizada para os primeiros 5 anos projetados foi calculada com base na alíquota efetiva de imposto média do período, impactada pela utilização do prejuízo fiscal acumulado. Detalhamento do cálculo do WACC e suas respectivas premissas encontram-se no Anexo A do Laudo de Avaliação Seção II Informações sobre o Avaliador Informações sobre o Avaliador Credenciais selecionadas de relatórios e laudos de avaliação Ano Cliente Objeto da avaliação Contexto Indústria Relatório de avaliação para estabelecer a razão de troca de ações no contexto do acordo de acionistas Logística Relatório de avaliação no contexto da venda da participação da EDP em EDP Renováveis para o CTG Energia 2015 Relatório de avaliação no contexto da compra do controle da Osklen pela Alpargatas Vestuário 2014 Relatório de avaliação e assessoria para o Comitê Independente da Embrapar no contexto da reorganização societária do Grupo Telmex no Brasil Telecom 2014 Laudo de avaliação para a Tarpon no contexto da oferta pública de aquisição de ações da Cremer Saúde 2014 Laudo de avaliação para a Marubeni Corporation no contexto da oferta pública de aquisição de ações da Companhia Iguaçu de Café Solúvel Agribusiness Laudo de avaliação para a EDP no contexto da alienação de participação acionária na UHE Santo Antônio do Jari para a China Three Gorges Energia 2015 EDP Renováveis Brasil S.A. 2015 2013 UHE Santo Antônio do Jari 2013 Ativos de energia da Vale e da Cemig Laudo de avaliação no contexto da fusão de ativos de geração das Companhias para a criação da Aliança Geração de Energia Energia 2013 Terrenos do complexo Lagoa dos Ingleses Laudo de avaliação para a Viver no contexto da alienação dos terrenos e glebas do complexo Lagoa dos Ingleses para a ASM Imobiliário 2013 Laudo de avaliação para a OPA de permuta de ações Consumo 2013 Avaliação econômico-financeira para o conselho de administração da SANEPAR Saneamento 2012 Fairness opinion no contexto da fusão entre Anhanguera Educacional e Kroton Educação | 15 | CONFIDENCIAL Fonte: Bradesco BBI Informações sobre o Avaliador (cont.) Credenciais selecionadas de relatórios e laudos de avaliação Ano Contexto Indústria 2012 Assessoria e laudo de avaliação para a TAESA no contexto da aquisição dos ativos da TBE da CEMIG Energia 2012 Laudo de avaliação para a OPA de permuta de ações de JBS e Vigor Consumo Laudo de avaliação para a OPA de fechamento de capital da Marisol Consumo 2011 Relatório de avaliação para o conselho de administração da Kroton na aquisição da Unopar Educação 2011 Laudo de avaliação para a OPA de fechamento de capital da TAM Transportes Aéreos Laudo de avaliação e assessoria na OPA de fechamento de capital da UOL Tecnologia Assessoria ao Comitê Especial Independente na reorganização societária do Grupo Oi Telecomunicações 2010 Laudo de avaliação para aquisição de participação na Light Energia 2009 Laudo de avaliação para aquisição de controle acionário Financeira 2009 Laudo de avaliação para aquisição de controle acionário Petroquímica Laudo de avaliação para oferta pública de aquisição de ações da Melpaper S.A. Papel e Celulose Laudo de avaliação para aquisição de participação da AG Concessões na Light Energia 2011 Cliente GFV Participações 2011 Folhapar 2010 Telemar Norte Leste 2009 Telemar Norte Leste Tele Norte Leste Particip. Brasil Telecom Melpaper S.A. 2009 | 16 | Objeto da avaliação CONFIDENCIAL Fonte: Bradesco BBI Informações sobre o Avaliador (cont.) Credenciais selecionadas de relatórios e laudos de avaliação Ano Contexto Indústria 2009 Laudo de avaliação para aquisição de participação da Equatorial Energia na Light Energia 2009 Assessoria ao Comitê Especial Independente na transação de incorporação da Aracruz Papel e Celulose 2009 Fusão das três companhias para criação da AGRE Imobiliário 2009 Assessoria ao Comitê Especial Independente na transação de incorporação da Telemig pela Vivo Telecom 2009 Assessoria ao Comitê Especial Independente na transação de incorporação da Telemig Celular Participações Telecom 2009 Laudo de avaliação para incorporação da Petroquímica Triunfo Petroquímica Laudo de avaliação e assessoria na OPA para oferta a minoritários decorrente de aquisição de controle Imobiliário 2009 Laudo de avaliação e assessoria na aquisição de controle acionário Imobiliário 2008 Laudo de avaliação e assessoria na OPA de fechamento de capital Alimentos 2008 Laudo de avaliação e assessoria na OPA de fechamento de capital Alimentos 2008 Laudo de avaliação e assessoria na fusão das companhias Serviços Financeiros Laudo de avaliação para o aumento da participação da Nippon Steel na Unigal Siderurgia 2009 Cliente IPU Participações 2008 | 17 | Objeto da avaliação UNIGAL CONFIDENCIAL Fonte: Bradesco BBI Informações sobre o Avaliador Profissionais responsáveis pelo Laudo de Avaliação Alessandro Farkuh Superintendente Executivo, Responsável pela área de Fusões e Aquisições Cyrille Brunotte Superintendente Executivo, Agronegócios André Assumpção Vice Presidente, Agronegócios Daniel Hermann Associado, Fusões e Aquisições Pedro Urbinati Associado Leonardo Silva Analista | 18 | CONFIDENCIAL Fonte: Bradesco BBI Alessandro Farkuh, responsável pela área de Fusões e Aquisições do Bradesco BBI, ingressou no banco em Novembro de 2007. Possui mais de 16 anos de experiência no mercado financeiro, tendo foco em Fusões e Aquisições desde 2001. Atuou também em projetos de fundo de private equity e planejamento financeiro para companhias brasileiras e multinacionais de médio e grande porte. Antes do Bradesco BBI trabalhou na Cicerone Capital, PricewaterhouseCoopers Corporate Finance e Exxel Fund, entre outros. Alessandro liderou e participou de diversas transações no Brasil, Estados Unidos, América Latina e Europa e foi considerado um dos “Top 50: Americas M&A Dealmakers” em 2013 pela Global M&A Network. Alessandro é formado em Administração de Empresas e possui especialização em Mercado Financeiro pela FIA – FEA/USP. Cyrille Brunotte, responsável pela cobertura dos setores de agronegócios, alimentos e bebidas, consumo, transporte, logística, química e petroquímica e fertilizantes no Bradesco BBI, ingressou no banco em outubro de 2010. Possui mais de 21 anos de experiência no mercado financeiro na Europa, Estados Unidos e Brasil. No Brasil, Cyrille liderou a execução de diversas transações de destaque nos setores de energia elétrica, petroquímica e açúcar e etanol, entre outros. Antes disso, atuou como diretor do Credit Agricole Securities USA, New York, responsável pela área de fusões e aquisições. Foi também responsável pelo departamento de banco de investimento do Credit Agricole no Brasil. Cyrille possui um mestrado em administração pela HEC Paris. André Assumpção é Vice Presidente na divisão de banco de investimentos do Bradesco BBI, onde é responsável pela cobertura dos setores imobiliário, agronegócio, logística e petroquímicos, tendo participado de diversas transações de fusões e aquisições e renda variável. André ingressou no Bradesco BBI em Janeiro de 2011. Anteriormente ao Bradesco BBI, integrou o time da Brasilpar realizando trabalhos de fusões e aquisições e reestruturação de dívidas. Anteriormente, André trabalhou na área de banco de investimentos no Itaú BBA. André é graduado em Administração de Empresas pela FGV-EAESP Daniel Hermann é Associado da área de Fusões e Aquisições do Bradesco BBI desde fevereiro de 2013 e possui mais de 8 anos de experiência na execução de transações. Anteriormente ao Bradesco BBI, Daniel integrou o time de banco de investimentos do Citigroup, focado em transações de Fusões e Aquisições e Renda Variável e iniciou sua carreira na divisão de Fusões e Aquisições do Banco Votorantim. Graduado em Economia pela Pontifícia Universidade de Católica – PUC-SP. Pedro Urbinati, Associado de banco de investimentos do Bradesco BBI, ingressou no banco em agosto de 2015. Pedro possui mais de 6 anos de experiência em transações de fusões e aquisições, renda variável e renda fixa. Antes do Bradesco BBI, Pedro integrou o time de fusões e aquisições do BTG Pactual e, posteriormente, integrou a área de Private Equity. Pedro é formado em Ciências Econômicas pela FEA-USP. Leonardo Silva, Analista de banco de investimentos do Bradesco BBI, ingressou no banco em fevereiro de 2011, sendo responsável pela execução de transações de fusões e aquisições e renda variável. Possui 5 anos de experiência em transações de fusões e aquisições. Leonardo é formado em Administração de Empresas pela FGV-EAESP. Informações sobre o Avaliador Declarações do Bradesco BBI, em atendimento ao disposto na ICVM-361 • Em atendimento ao disposto no Anexo III, item X, da alínea “d”, da ICVM-361, declaramos que na data deste Laudo de Avaliação, o Bradesco BBI, diretamente ou por meio de suas controladoras, controladas ou pessoas a eles vinculadas, não possui ações de emissão da Tereos Internacional, suas controladoras, ou de qualquer de suas controladas e coligadas, incluindo derivativos neles referenciados, seja em nome próprio ou sob sua administração discricionária. • Na data deste Laudo de Avaliação, além do relacionamento referente à OPA, o Bradesco BBI e/ou demais instituições financeiras integrantes de seu conglomerado, mantém relacionamento comercial com a Tereos Internacional, suas controladas e coligadas, incluindo as seguintes operações financeiras, que não impactam na análise realizada na elaboração deste Laudo de Avaliação: — Capital de Giro no valor total de aproximadamente R$74.653.402,00 (setenta e quatro milhões, seiscentos e cinquenta e três mil e quatrocentos e dois reais); — Antecipação a fornecedores no valor total de aproximadamente R$2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais); — Repasses do BNDES no valor total de aproximadamente R$35.556.379,00 (trinta e cinco milhões, quinhentos e cinquenta e seis mil e trezentos e setenta e nove reais); — Trade Finance no valor de aproximadamente R$35.000.000,00 (trinta e cinco milhões de reais); — Fianças referentes tributos no valor total de aproximadamente R$1.138.178,00 (um milhão, cento e trinta e oito mil e cento e setenta e oito reais); — Derivativos referentes a operações de câmbio no valor total de aproximadamente R$27.539.103,00 (vinte e sete milhões, quinhentos e trinta e nove mil e cento e três reais); — Securitização referente ao programa Especial de Saneamento de Ativos (PESA), no valor total de aproximadamente R$20.473.448,00 (vinte milhões, quatrocentos e setenta e três mil e quatrocentos e quarenta e oito reais); — Prorenova (Programa de Renovação e Implementação de Novos Canaviais – BNDES) a desembolsar no valor total aproximado de R$40.000.000,00 (quarenta milhões de reais); — O Bradesco BBI ou sociedades de seu conglomerado, também possui contratos e/ou acordos comerciais referentes a seguros, pagamentos, cartões corporativos, cartões de benefícios, previdência e cobrança. | 19 | • O Bradesco BBI não possui conflito de interesses com a Ofertante, a Companhia, suas respectivas controladoras e administradores, nem com controladas e O Bradesco BBI não possui conflito de interesses com a Ofertante, a Companhia, suas respectivas controladoras e administradores, nem com controladas e coligadas da Companhia, que lhe diminua a independência necessária ao desempenho de suas funções em relação à elaboração do Laudo de Avaliação. Pelos serviços referentes à preparação do Laudo de Avaliação, independentemente do sucesso ou insucesso da OPA, o Bradesco BBI receberá, da Ofertante, uma remuneração fixa de R$2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais), líquida de determinados impostos. Nos termos do contrato de prestação de serviços celebrado entre Bradesco BBI e a Companhia, a Companhia concordou em isentar de responsabilidade e indenizar integralmente o Bradesco BBI e as Pessoas Indenizáveis em relação a quaisquer custos comprovados, despesas, perdas, danos (aqui referidos como “Perdas”) em relação com ou originados em consequência da assessoria por ele prestada referente à elaboração deste Laudo de Avaliação, exceto se tais Perdas forem resultantes de má-fé, dolo, culpa grave ou fraude do Bradesco BBI ou de qualquer Pessoa Indenizável, conforme comprovado por decisão judicial transitada em julgada e proferida por tribunal competente. • Adicionalmente, o Bradesco BBI declara não ter recebido da Ofertante, da Companhia, suas controladoras diretas, ou de quaisquer de suas controladas e coligadas, qualquer valor a título de remuneração por quaisquer serviços de consultoria, avaliação, assessoria e assemelhados nos últimos 12 (doze) meses, exceto pelo valor dos honorários deste Laudo de Avaliação mencionado acima. CONFIDENCIAL Fonte: Banco Bradesco S.A. Informações sobre o Avaliador Declarações do Bradesco BBI, em atendimento ao disposto na ICVM-361 • No curso normal de suas atividades, o Bradesco BBI poderá, diretamente ou por meio de empresas relacionadas: (i) vir a negociar valores mobiliários da Tereos Internacional, suas controladas, coligadas, e suas respectivas controladoras, em nome próprio ou em nome de seus clientes e, consequentemente, poderá, a qualquer tempo, deter posições compradas ou vendidas com relação aos referidos valores mobiliários; e/ou (ii) fornecer serviços bancários de banco de investimento e outros serviços financeiros para a Companhia, suas controladoras, coligadas e suas respectivas controladoras. Não obstante o relacionamento descrito acima e o mencionado anteriormente neste parágrafo, tais fatos não diminuem a independência necessária ao Bradesco BBI para o desempenho de suas funções em relação à elaboração deste Laudo de Avaliação. • O Bradesco BBI declara que a Companhia e/ou a Ofertante, suas respectivas controladoras e administradores não interferiram, direcionaram, limitaram, dificultaram nem praticaram quaisquer atos que tenham comprometido o acesso, a utilização ou o conhecimento de informações, bens, documentos ou metodologias de trabalho relevantes para a qualidade das conclusões ora apresentadas, nem tampouco determinaram ou restringiram a capacidade do Bradesco BBI de determinar de forma independente as metodologias por ele utilizadas para alcançar as conclusões apresentadas no Laudo de Avaliação, ou restringiram a capacidade do Bradesco BBI de determinar as conclusões apresentadas no Laudo de Avaliação. • O processo de aprovação interna dos laudos e relatórios de avaliação emitidos pelo Bradesco BBI compreende sua revisão por profissionais da Diretoria Jurídica do Bradesco BBI bem como um processo formal de revisão, discussão e eventual aprovação pelo Comitê de Avaliações e Fairness Opinions, composto por profissionais da área de banco de investimento. Durante as reuniões do Comitê de Avaliações e Fairness Opinions são discutidas e justificadas as principais premissas e metodologias utilizadas na elaboração das avaliações. A reunião do Comitê de Avaliações e Fairness Opinions que aprovou, por unanimidade, a emissão deste Laudo de Avaliação ocorreu no dia 19 de janeiro de 2016. • Para fins de atendimento ao disposto no artigo 8º, § 3º, da ICVM-361, o Bradesco BBI declara que os responsáveis pela elaboração do Laudo de Avaliação são os seguintes profissionais: São Paulo, 19 de janeiro de 2016 Alessandro Farkuh | 20 | CONFIDENCIAL Fonte: Banco Bradesco S.A. Cyrille Brunotte Daniel Hermann André Assumpção Seção III Informações sobre a Companhia Informações sobre o setor de atuação da Companhia Apesar das condições adversas, o Brasil permanece como principal player na indústria global de açúcar e etanol Evolução da moagem e produtividade – Total Brasil Considerações milhões de toneladas; toneladas por ha • Brasil é o líder mundial na produção de cana-de-açúcar: — Maior produtor e exportador de açúcar do mundo, representando ~21% da produção e ~46% das exportações 73,9 73,9 79,0 77,0 Apesar do cenário de adversidade no setor, o Brasil consolida-se como um dos principais países produtores no mundo 81,6 77,4 67,1 — Segundo maior produtor de etanol no mundo, representando ~27% da produção mundial • 81,0 69,4 74,8 70,5 73,2 658,8 634,8 658,7 623,9 560,4 588,9 559,4 576,3 604,5 474,8 421,0 431,4 — País líder no desenvolvimento de tecnologia de cana-de-açúcar — País líder em escala de área plantada — Liderança em custos em relação a outros países • Apesar de forte seca nos canaviais na safra atual, a queda de produção pode não ser tão forte devido a: melhor produtividade da região nordeste, cana-de-açúcar bisada e ausência de geadas 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16E 1 Moagem (mm ton) Produtividade (TCH) Produção de etanol e exportação – Total Brasil Produção de açúcar e exportação – Total Brasil bilhões de litros; % milhões de toneladas 61,0% 4,4% 13,8% 15,8% 13,8% 12,5% 19,7% 48,5% 11,9% 7,8% 14,7% 9,3% 4,8% 69,2% 65,0% 71,0% 61,0% 60,9% 61,0% 62,6% 58,9% 63,6% 38,2 27,5 22,5 15,4 15,9 25,8 28,0 27,6 22,8 28,7 29,2 23,6 25,9 31,0 33,1 36,0 37,9 35,6 34,6 17,7 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16E Produção de etanol (bi litros) | 22 | 24,9 26,6 29,9 31,0 % Exportado CONFIDENCIAL Fonte: CONAB – Acompanhamento da Safra Brasileira Nota: (1) Toneladas de cana por hectare 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 13/14 14/15 15/16E Produção de açúcar (mm tons) % Exportado Informações sobre o setor de atuação da Companhia Em razão da mudança da política governamental, houve estagnação da lavoura, queda na produtividade e fechamento de unidades produtoras Variação da produção nacional de açúcar e etanol Mix de produção histórico % % da cana disponível 18% 15% 7% 59% 57% 57% 52% 50% 55% 57% 56% 41% 43% 43% 48% 50% 45% 43% 44% 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16E 7% 2% 10/11 11/12 12/13 (5%) (6%) 13/14 (1%) 14/15 (4%) (6%) 15/16E (3%) (10%) Açúcar Açúcar Etanol Evolução do número de novas usinas no centro-sul do Brasil Usinas fechadas # # Etanol 14 13 9 11 10 9 5 3 2 3 2 1 2 0 10/11 | 23 | 11/12 12/13 CONFIDENCIAL Fonte: CONAB; UNICA 13/14 14/15 15/16E 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16E Informações sobre o setor de atuação da Companhia Excesso de produção de açúcar levou ao aumento de estoques ao longo dos últimos anos, impactando negativamente os preços do açúcar no mercado internacional Produção x consumo mundial de açúcar Relação entre o estoque e o consumo mundial de açúcar milhões de toneladas % Historicamente a produção de açúcar tem sido maior do que sua demanda... 177 175 172 167 174171 172173 165 165 164 162155 159 153 153154 152 150 144 ... criando um excedente de produção relevante nos últimos anos 26,2% 28,1% 19,9% 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 Produção Consumo 13/14 14/15 Nov 15/16 06/07 07/08 08/09 25,8% 26,4% 12/13 13/14 26,0% 22,1% 18,2% 18,8% 09/10 10/11 11/12 14/15 23,4% 15/16E Preço do açúcar NY#11¹ US$ centavos / libras 70 60 58,64 50 40 30 20 14,57 10 0 jan-01 set-02 mai-04 jan-06 set-07 Açúcar (R$c/lbs) | 24 | CONFIDENCIAL Fonte: USDA; CEPEA/ESALQ; FactSet (06/01/2016); IOE Nota: (1) Em (06/01/2016) mai-09 Açúcar (US$c/lbs) jan-11 set-12 mai-14 jan-16 Informações sobre o setor de atuação da Companhia Cereais e amido: enquanto o crescimento esperado do mercado asiático mostra-se promissor, o mercado europeu apresenta estagnação e capacidade produtiva muito acima da demanda Consumo global de produtos de amido Europa Starch & Sweeteners: sobrecapacidade e sem crescimento Milhões de toneladas 100 Mil toneladas 10.400 90 10.200 80 10.000 70 9.800 60 9.600 50 9.400 40 9.200 30 9.000 20 8.800 10 8.600 0 2000 2005 Europa 2010 América do Norte 2015E América do Sul Ásia 2018E 8.400 jan-07 jan-08 jan-09 jan-10 jan-11 Consumo Outros Milho no Brasil – oferta e demanda Preço de cereais Milhões de toneladas USD centavos / bushel 100 jan-12 jan-13 jan-14 jan-15 Capacidade produtiva 9.0 8.0 80 7.0 6.0 60 4.30 5.0 4.0 40 3.0 3.23 2.0 20 1.0 0 07/08 08/09 09/10 Produção | 25 | 10/11 Consumo 11/12 Exportação CONFIDENCIAL Fonte: CONAB; LMC Internacional; Bloomberg; Companhia 12/13 13/14 0.0 jan-07 jan-08 jan-09 jan-10 jan-11 Milho jan-12 jan-13 Trigo jan-14 jan-15 jan-16 Informações sobre a Companhia Visão geral da Tereos Internacional Estrutura acionária1 Destaques • Atua na produção de açúcar, etanol, álcool, amido e adoçantes a partir de três matérias primas: cana-de-açúcar, cereais e tubérculos • A Tereos Internacional é processadora de matéria prima agrícola com presença global e modelo de negócios diversificado • Controlada pelo Grupo Tereos, grupo cooperativo agroindustrial francês que possui posicionamento de mercado de destaque em todas as categorias de produtos em que opera: açúcar, amido, etanol, álcool e energia • Tereos2 Mercado 69,83% 30,17% Escopo da avaliação Veículo listado A Companhia tem produtos distribuídos para mais de 100 países para as marcas mais reconhecidas do mundo — Líderes globais do segmento de alimentos, combustíveis e farmacêuticos Sugar International Starch & Sweeterners Histórico – Principais eventos da Companhia • Aquisição da Guarani pela Tereos • IPO da Guarani • • Aquisição da usina de cana-de-açúcar Andrade • • 2002 | 26 | 2006 2007 • Aquisição da usina de cana-de-açúcar de São José • Inauguração da usina de cana-de-açúcar de Tanabi CONFIDENCIAL Fonte: Companhia; CVM 2009 • Nota: (1) Estrutura acionária em 05/01/2016; (2) Participação direta e indireta 2010 Criação da Tereos Internacional Parceria com a Petrobras e investimento de R$1,6 bilhão na Guarani Aquisição da usina de cana-de-açúcar Mandu 2011 Aquisição de 50% da usina de cana-de-açúcar Vertente • • Parceria com a Wilmar para iniciar produção de amido na China 2012 Primeiro investimento em usina de amido de milho no Brasil 2014 • Parceria com o Grupo FKS para a produção de amido na Indonésia Informações sobre a Companhia Localização geográfica da Tereos Internacional: opera 25 unidades em 12 países, com mais de 20.000 empregados localizados na Europa, América do Sul, Oceano Índico, África e Ásia Europa – Álcool China – Amido e adoçantes Parceria 50/50 com o Grupo Frandino na produção de álcool 3 unidades industriais em 3 países (França, Reino Unido e Itália) Parceira 49/51 com a Wilmar para produzir amido a partir de trigo e milho 2 unidades industriais Europa – Amido e adoçantes 3º maior produtor de amido e adoçantes 7 plantas industriais em 3 países (França, Bélgica e Espanha) Indonésia – Amido e adoçantes Parceria 50/50 com o Grupo FKS para produzir amido a partir de milho 1 unidade industrial Brasil – Açúcar, Amido e adoçantes 2º maior produtor de açúcar na região centro/sul em 2014/15 Parceria 54/46 com a Petrobras na produção de açúcar/etanol desde abril de 2010 7 unidades industriais de açúcar/etanol 1 unidade industrial de amido de milho/mandioca na qual detém 100% de participação | 27 | África – Açúcar África/ Oceano Índico – Açúcar 3 unidades industriais em 2 países (França – Ilha da Reunião e Moçambique) Companhia CONFIDENCIAL Fonte: Nota: (1) Joint Ventures e participação minoritário Parceria 40/60 com a Alteo em 2 unidades industriais em 2 países (Tanzânia e Quênia) Operação consolidada Operação não consolidada1 Informações sobre a Companhia Visão geral da divisão de açúcar internacional (“Sugar International”) Brasil1 Africa/Oceano Índico1 2º maior produtor de açúcar na região centro/sul do Brasil 20,2 milhões de toneladas de cana-deaçúcar processadas • • • • 7 unidades de processamento Moagem de cana – consolidado Operação consolidada 3 unidades na ilha da Reunião (2) e Moçambique 2,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar processadas 260.000 toneladas de açúcar 1 centro de P&D (eRcane) • • • • Operação não consolidada 20,8 21,9 22,6 2,6 2,2 2,4 18,2 19,7 20,2 2012/13 2013/14 2014/15 Produção de açúcar – consolidado Localização geográfica 1.785 1.756 1.706 284 249 256 1.501 1.507 1.450 2012/13 2013/14 2014/15 Brasil Vertente Mandu Tanabi Cruz Alta Severinia São José Andrade África/Oceano Índico (Mil toneladas) Participação de 40% 2 unidades na Tanzânia e Quênia 1,6 Mt de cana-de-açúcar processados 165.000 de toneladas de açúcar Cluster único localizado no Estado de São Paulo Localização geográfica (Mton/ano) Brasil 1,5 milhão de toneladas de açúcar e 760 mil m3 de etanol 1.000 GWh de energia Produção histórica África/Oceano Índico Produção de etanol – consolidado (Mil metros cúbicos) Palmital São Paulo Duque de Caxias (RJ) Unidades da Guarani Tereos Syral Centro de distribuição | 28 | CONFIDENCIAL Fonte: Companhia Nota: (1) Baseado nos dados de 2014/15 528 535 2012/13 2013/14 Brasil 647 2014/15 Informações sobre a Companhia Visão geral da divisão de amido e adoçantes (“Starch & Sweeteners”) Destaques Produção de amido e adoçantes: fluxo operacional • 3ª maior Companhia na Europa para produtos de amido e adoçantes • Ampla exposição ao mercado de alimentos e bebidas • Portfólio diversificado com mais de 100 aplicações/produtos • 13 unidades produtivas (França1, Bélgica, Itália1, Espanha, Reino Unido1, Brasil, Indonésia e China1) • Matéria Prima 4,0 Mt de matéria-prima processada e 2,1 Mt de produtos de amido ̶ 500.000 m3 de álcool e etanol Localização geográfica Especialidades • Trigo • Co-produtos • Proteínas (glúten) • Milho • Amido nativo • Dextrose • Batata • Amido modificado • Maltodextrina • Mandioca • Hidrolisados • Polióis • Glicoses • Álcool premium • Etanol combustível Produção em 2014: ̶ Produtos básicos Participação dos produtos finais na receita de amido e adoçantes2 Outros 9,0% Amido e adoçantes 51,0% Co-produtos 3 29,0% Álcool e etanol 11,0% Fonte: Companhia | 29 | CONFIDENCIAL Nota: (1) Operações por meio de joint ventures; (2) Baseado na receita de amido e adoçantes de 2014/15; (3) São co-produtos: matéria-prima para produção de ração animal, gérmens, fibras, entre outros Informações sobre a Companhia Destaques financeiros consolidados – principais indicadores Evolução da receita líquida Vendas por categoria1 R$ milhões % da receita de vendas 12,7% (3,6%) 8.339 8.040 7.402 2013/14 Amido 34,7% Álcool/Etanol 13,4% 3.792 2012/13 Outros Energia 6,8% 3,9% 15,2% 2014/15 Receita líquida 6M14/15 4.368 Co-produtos 20,6% 6M15/16 Açúcar 20,6% Taxa de crescimento EBITDA e margem EBITDA Lucro líquido e margem líquida2 R$ milhões R$ milhões 11,8% 12,8% 12,2% 10,6% 10,4% (0,3%) 0,0% (2,4%) (2,0%) (7,7%) 1.016 873 839 2 485 462 -21 -75 -195 -338 2012/13 2013/14 EBITDA | 30 | CONFIDENCIAL Fonte: Companhia 2014/15 6M14/15 Margem EBITDA 6M15/16 2012/13 2013/14 2014/15 Lucro líquido Nota: (1) Referente a 1S15/16; (2) Lucro líquido consolidado (participações não controladoras + lucro atribuível aos acionistas da controladora) 6M14/15 Margem líquida 6M15/16 Informações sobre a Tereos Internacional Destaques financeiros – Demonstrativo de resultados consolidados Demonstrativo de resultados R$ milhões Receita líquida Crescimento Custo de produtos vendidos Lucro bruto 2012/13 2013/14 2014/15 7.402 8.339 8.040 - 12,7% (3,6%) (6.980) (6.820) (6.219) 6M 14/15 6M 15/16 3.792 4.368 - 15,2% (3.148) (3.710) 1.183 1.359 1.220 644 658 Margem bruta (%) 16,0% 16,3% 15,2% 17,0% 15,1% Despesas operacionais (1.014) (1.126) (1.185) (601) (766) Despesas gerais e administrativas (478) (536) (537) (300) (361) Despesas com distribuição (563) (643) (664) (326) (384) Outras receitas/(despesas) 27 53 16 25 (21) Resultado da atividade (EBIT) 169 234 35 43 (108) 2,3% 2,8% 0,4% 1,1% (2,5%) (212) (228) (235) (117) Margem EBIT (%) Resultado financeiro Resultado não operacional - - - - (211) - Resultado de equivalência patrimonial 55 43 44 14 LAIR 12 49 (157) (60) (328) (33) (47) (38) (15) (10) - - - - - IR e CS IR diferido Lucro líquido Margem líquida (%) D&A EBITDA Margem EBITDA (%) | 31 | (9) (21) 2 (195) (75) (338) (0,3%) 0,0% (2,4%) (2,0%) (7,7%) 761 428 579 649 739 873 1.016 840 485 462 11,8% 12,2% 10,4% 12,8% 10,6% CONFIDENCIAL Fonte: Companhia (demonstrativos financeiros auditados pela Ernst & Young em setembro de 2015) Informações sobre a Tereos Internacional Destaques financeiros – Balanço patrimonial consolidado Ativo Passivo R$ milhões R$ milhões 31/03/2013 31/03/2014 31/03/2015 31/03/2013 30/09/2015 Passivo total Ativo total 10.557 11.106 12.857 15.159 Circulante 3.400 3.002 4.044 4.657 Caixa e equivalentes de caixa 893 682 1.180 795 Contas a receber 920 638 671 1.006 Empréstimos e financiamentos 1.014 1.147 1.380 2.122 Outras obrigações Outros ativos circulantes 573 535 813 734 Realizável a longo prazo 1.410 1.624 1.684 2.157 673 782 758 822 45 48 56 71 692 794 870 1.264 5.747 6.480 7.129 8.345 298 447 563 806 4.094 4.665 5.156 6.052 Circulante Fornecedores Estoques Obrigações fiscais 1 Provisões Exigível a longo prazo Empréstimos e financiamentos Ativos biológicos Créditos com partes relac. Outros ativos não circulantes Perm anente Investimentos Imobilizado 1.355 1.368 1.410 1.487 Nota: (1) Inclui partes relacionadas 10.557 11.106 12.857 15.159 3.389 2.981 4.038 5.067 1.060 920 1.281 1.322 10 3 12 19 1.819 1.512 1.900 2.872 494 538 837 844 6 8 8 10 2.908 3.336 4.049 5.422 2.721 3.404 4.663 426 500 504 564 Tributos diferidos 18 25 35 73 Provisões 81 90 106 122 919 1.066 1.065 788 3.341 3.723 3.705 3.882 2.807 2.807 2.807 2.807 642 673 520 281 315 637 - (72) (259) Participação de m inoritários Patrim ônio líquido Reservas Outros result. abrangentes CONFIDENCIAL Fonte: Companhia 30/09/2015 2.383 Ajustes acuml. de conversão | 32 | 31/03/2015 Outras obrigações Capital social Intangível 31/03/2014 (8) (100) 794 Seção IV Avaliação da Companhia Seção IV A. Valor econômico por fluxo de caixa descontado Valor econômico por FCD Principais premissas Principais premissas adotadas na avaliação por FCD • Data base de avaliação: 30/09/2015 • Projeções financeiras com base no Plano de Negócios até ano-safra 2020/21 • Período de projeção: 30/09/2015 a 31/03/2021 • Moeda: R$ nominais • WACC: estimado com base no Capital Asset Pricing Model - CAPM, em US$ nominais e convertido a R$ nominais pela expectativa do diferencial de inflação de longo prazo entre Brasil e EUA1 • Valor terminal: calculado com base no fluxo de caixa livre da Companhia normalizado para o ano-safra de 2021, levando-se em consideração um crescimento nominal na perpetuidade de 4,9% a.a. (inflação de longo prazo, sem crescimento real) • Valor da Firma (FV): somatória do valor presente dos fluxos de caixa livres projetados adicionado do valor presente do valor terminal Considerações sobre o Plano de Negócios da Companhia – base consolidada • Bradesco BBI baseou sua projeção de fluxo de caixa em projeções e interações feitas com a alta administração da companhia • Receita Líquida cresce a uma taxa média (CAGR) de 9,6% de 2014/15 a 2020/21, com base no Plano de Negócios. O crescimento estimado para o período reflete: — Sugar International: receita líquida de R$3.396mm em 2014/15 atingindo R$5.131mm em 2020/21, um crescimento médio (CAGR) de 7,1% para o período. Esse crescimento de deve principalmente aos seguintes efeitos: • Ganhos de produtividade agrícola na plantação de cana própria e consequente aumento da taxa de utilização das unidades de processamento de cana-deaçúcar no Brasil; • Desvalorização cambial da moeda brasileira perante o dólar — Starch & Sweeteners: receita líquida de R$4.138mm em 2014/15 atingindo R$8.862mm em 2020/21, um crescimento médio (CAGR) de 13,5% para o período. Esse crescimento se deve principalmente aos seguintes efeitos: | 35 | • Aumento da taxa de utilização das unidades de processamento de matéria prima na Europa; • Maturação das operações de produção de amido no Brasil (aumento de taxa de utilização); • Desvalorização cambial da moeda brasileira perante o euro CONFIDENCIAL Fonte: Companhia; Bradesco BBI Nota: (1) Cálculo detalhado no anexo A Valor econômico por FCD Principais premissas (cont.) Considerações sobre o Plano de Negócios da Companhia (cont.) – base consolidada • O Plano de Negócios leva em consideração o crescimento de margem EBITDA de 9,6% em 2014/15 para 15,6% em 2020/21 — Sugar International: aumenta de 15,9% em 2014/15 para 28,3% em 2020/21, refletindo principalmente ganhos de margem bruta com expectativa da Companhia de melhorias em produtividade/eficiência agrícola e industrial e consequente diminuição de custos com matéria prima como percentual da receita líquida — Em Starch & Sweeteners, a margem aumenta de 4,4% em 2014/15 para 8,6% em 2020/21 no mesmo período, refletindo principalmente ganhos de margem bruta com expectativa da Companhia de menores custos com energia e melhorias de eficiência industrial, em decorrência dos planos de ganhos de produtividade em curso pela empresa • Com relação a CAPEX, o Plano de Negócios leva em consideração uma diminuição do CAPEX como percentual da receita líquida, na medida em que investimentos em melhorias e expansão estão concentrados no início da projeção — Sugar International: CAPEX como percentual da receita líquida de 17,3% em 2014/15, 16,3% em 2015/16 e 15,1% em 2020/21 — Starch & Sweeteners: CAPEX como percentual da receita líquida de 3,9% em 2014/15, 4,0% em 2015/16 e 2,5% em 2020/21 • O Plano de Negócios da Companhia contempla projeções de dividendos a serem recebidos pela Tereos Internacional por parte de suas subsidiárias nãocontroladas — Sugar International: dividendos recebidos de R$11,8mm em 2015/16, R$7,0mm em 2016/17, R$7,7mm em 2017/18 e gradualmente aumentando até atingir R$12,2mm em 2020/21 — Starch & Sweeteners: dividendos recebidos gradualmente caindo de R$32,6mm em 2015/16 para R$20,1mm em 2020/21 | 36 | CONFIDENCIAL Fonte: Companhia; Bradesco BBI Sumário de consolidação das operações da Tereos International Para efeitos de FDC, consideramos a seguinte proporcionalidade de participações da Tereos International Sumário societário da Tereos Internacional S.A.¹ • Foram considerados os fluxos proporcionais às participações diretas e indiretas da Tereos International em suas subsidiárias ou Joint Ventures Tereos Internacional 100% Tereos EU 100% 100% Tereos Asia Investment Syral Halotek 100% Tereos Syral 89,85% Tereos Ocean Indien Starch & Sweeteners: Premissa de consolidação • • • Tereos Asia Investment: 50% da PT Tereos FKS Indonesia — 100% da Syral Halotek — Tereos Syral: 100% da Syral Haussimont; 100% da Syral Iberia; 100% da Syral Italia; 100% da Syral UK Services; 100% da Tereos BENP; 100% da Tereos Belgium Operações não consolidadas pela Tereos International (fluxo de dividendos proporcional) — Tereos Asia Investment: JV Wilmar2 (49% Liaoning YKTST Co. Ltd; 49% da Dongguan YKSST Co. Ltd.) — Tereos Syral: 50% da Sedamyl SPA; 50% da Sedalcol EU; 50% da Sedalcol UK; e 50% da Sedalcol France • Operações consolidadas pela Tereos International (FDC proporcional a participação da Companhia) — 89,95% da Tereos Ocean Indien: 100% da Eurocanne; 100% da Sucrerie de Bois Rouge; 100% Sucriere de la Reunion; 100% da Mascareignes Transport Intl; 94,89% da Loiret & Haent Jens — 54,01% da Guarani: 100% da Cruz Alta Participações; 97,83% da Andrade Açúcar e Álcool; 51,9% da Andrade Agricultura; 100% da Cia Energética São Jose; 32% da São Jose Agricultura; 50% da Vertente3; 75% da Societe Marromeu; 100% Tereos Sena; 98,48% da Sena Holding Operações não consolidadas pela Tereos International (fluxo de dividendos proporcional) — Tereos Ocean Indien: 16,85% da Gardel; 20,4% da Transmara; 40% da Sukari Investment Company; e 30% da T.P.C. Fonte: Companhia | 37 | (1) Estrutura societária completa na página 59; (2) De acordo com as projeções do Plano de Negócios, a JV com a Wilmar não gerará dividendos nos próximos 5 anos. CONFIDENCIAL Nota: Assim, assumiu-se o seu valor patrimonial com base em 30 de setembro de 2015; (3) Usina Vertente está consolidada 100% no fluxo, portanto foi feito um ajuste no equity value da Tereos International para extrair o percentual não detido pela Companhia Guarani Sugar International: Premissa de consolidação Operações consolidadas pela Tereos International (FDC proporcional à participação da Companhia) — 54,01% Valor econômico por FCD Principais premissas (cont.) • Avaliação feita com base no fluxo de caixa proporcional 1 fornecido ao Bradesco BBI pela Companhia • Fluxo dividido entre os segmentos Sugar International e Starch & Sweeteners, consolidando as principais atividades da Companhia • Usina Vertente está consolidada 100% no fluxo, portanto foi feito um ajuste no equity value da Companhia para extrair o valor não detido pela Tereos Internacional — Para tal ajuste, consideramos o múltiplo de 7,3x EBITDA 2, sobre o EBITDA LTM da usina Vertente, resultando em um firm value de R$593,8 milhões — Consideramos dívida líquida em 30/09/2015 de R$470,0 milhões, chegando a um equity value de R$123,6 milhões para 100,0% e R$61,8 milhões para 50,0% • Valor econômico considera soma de R$265,0 milhões relativo ao book value da JV Wilmar (Yihai Kerry) ao equity value da Tereos Internacional e ajuste de R$268,1 milhões na dívida líquida devido a aporte da Petrobras na empresa Guarani 4 Fluxo de caixa livre Empresas consideradas na avaliação Sugar International R$ milhões 275,8 197,0 Starch & Sweeteners 109,6 108,7 • Atividades de açúcar e álcool no Brasil, Moçambique e na Ilha da Reunião • Fluxo de dividendos de atividades de açúcar e álcool na Tanzânia e no Quênia • Atividades de amido e adoçantes na França, Bélgica, Espanha, Brasil e Indonésia • Fluxo de dividendos de atividades de amido e adoçantes na França, Itália, Reino Unido 1,1 2H15/16E | 38 | 295,8 2016/17E 2017/18E 2018/19E 2019/20E 363,0 2020/21E 397,5 176,9 95,1 18,5 -9,8 2H15/16E 2016/17E CONFIDENCIAL 2017/18E 2018/19E 2019/20E 2020/21E Fonte: Companhia; FactSet (13/01/2016) Nota: (1) Considerando fluxos proporcionais de empresas consolidadas e dividendos de empresas não consolidadas; (2) Com base no múltiplo atual de São Martinho, empresa pública, com atividade comparável à da usina Vertente; (3) De acordo com as projeções do Plano de Negócios, a JV com a Wilmar não gerará dividendos nos próximos 5 anos. Assim, assumiu-se o seu valor patrimonial com base em 30 de setembro de 2015; (4) Conclusão da última etapa de um aporte de capital, por parte da Petrobras, previsto em acordo assinado em 2010, desembolsando R$268,1 milhões Valor econômico por FCD Projeções utilizadas Premissas macroeconômicas Fonte: 2016E 2017E 2018E 2019E 2020E PIB (crescim ento em term os reais) Brasil BACEN (2,8%) 0,8% 1,7% 2,0% n.a. União Europeia DEPEC 1,5% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% Brasil - IGP-M BACEN 6,6% 5,4% 5,0% 4,8% 4,8% Brasil - IPCA BACEN 6,9% 5,4% 5,1% 4,9% 4,9% Europa - CPI DEPEC 0,5% 1,5% 1,7% 1,7% 1,7% EUA - CPI BACEN 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% EUR/BRL (fim do período) DEPEC 3,80 4,10 4,52 4,63 4,75 EUR/BRL (médio) DEPEC 4,05 3,95 4,31 4,58 4,69 USD/BRL (fim do período) BACEN 4,22 4,20 4,19 4,24 3,88 USD/BRL (médio) BACEN 4,09 4,21 4,20 4,22 4,06 EUR/MZN (fim do período) DEPEC 61,25 63,73 66,24 67,61 67,61 EUR/MZN (médio) DEPEC 61,25 63,73 66,24 67,61 67,61 EUR/IDR (fim do período) DEPEC 14.700,00 15.225,00 16.385,00 16.385,00 16.385,00 EUR/IDR (médio) DEPEC 14.871,00 14.962,50 15.805,00 16.385,00 16.385,00 Brasil - SELIC BACEN 12,2% 11,0% 10,6% 10,3% 10,3% Libor 3m BACEN 1,6% 1,6% 1,6% 1,6% 1,6% Euribor 3m BACEN 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% 0,2% Inflação Câm bio Taxas de juros | 39 | CONFIDENCIAL Fonte: DEPEC; Banco Central do Brasil (31/12/2015) Valor econômico por FCD Projeções utilizadas Projeções de mercado de preços de produto e insumos1 Cálculo de: Fonte Unidade 2016/17E 2017/18E 2018/19E 2019/20E 2020/21E Bloomberg USD centavos/libra 14,36 14,25 14,18 14,07 14,03 Gasolina Companhia BRL/m³ 3.285,0 3.375,0 3.455,0 3.538,0 3.538,0 Curva de paridade utilizada Companhia % 68,0% 68,0% 68,0% 68,0% 68,0% Bloomberg Euro/tonelada 182,8 189,3 195,6 199,3 202,0 Bloomberg Euro/tonelada 172,69 163,86 185,53 199,99 216,02 Açúcar NY#11 Álcool Milho Corn-MATIF Trigo Wheat-MATIF | 40 | CONFIDENCIAL Fonte: Bloomberg; Bradesco BBI Nota: (1) Em 15/01/2016 Valor econômico por FCD da divisão de Sugar International1 Projeções financeiras da Companhia Projeções financeiras e cálculo do fluxo de caixa livre (“FCL”) – participação proporcional R$ milhões Receita líquida 2015/16E 2016/17E 2017/18E 2018/19E 2019/20E 2020/21E 2.522,2 2.974,8 2.747,2 2.897,1 3.112,3 3.235,7 - - -7,7% 5,5% 7,4% 4,0% (2.163,6) (2.462,9) (2.266,2) (2.345,6) (2.470,1) (2.509,3) Crescimento CMV Lucro bruto Margem bruta SG&A 358,6 512,0 480,9 551,5 642,3 726,4 14,2% 17,2% 17,5% 19,0% 20,6% 22,4% (279,3) (319,6) (297,9) (304,1) (311,7) (311,5) Depreciação e amortização 361,5 386,5 367,3 395,5 428,5 448,7 EBITDA 440,8 578,8 550,3 643,0 759,2 863,6 17,5% 19,5% 20,0% 22,2% 24,4% 26,7% 79,3 192,3 183,0 247,4 330,6 414,9 414,9 (18,9) (45,8) (43,6) (58,9) (78,7) (104,7) (141,1) Taxa de imposto marginal (34,0%) (34,0%) (34,0%) (34,0%) (34,0%) (34,0%) (34,0%) Taxa de imposto efetiva pós utilização de prejuízo fiscal (23,8%) (23,8%) (23,8%) (23,8%) (23,8%) (25,2%) (34,0%) (108,4) (91,2) (24,3) (23,6) (44,8) (26,1) (26,1) 361,5 386,5 367,3 395,5 428,5 448,7 463,1 (378,4) (440,0) (455,1) (593,2) Margem EBITDA (+) EBIT (-) IR/CSLL 2 (+/-) Variação do capital de giro (+) Depreciação e amortização (-) Capex Perpetuidade (473,6) (463,1) (463,1) (+) Dividendos recebidos 11,8 7,0 7,7 9,6 11,9 12,2 12,2 (+) Hedge de fluxo de caixa 3 68,4 119,0 182,2 155,1 129,8 42,3 42,3 (13,0) (19,2) (20,2) (22,4) (28,0) (28,4) (28,4) 1,7 108,7 197,0 109,6 275,8 295,8 273,8 (-) Holding FCL 2015/16E Número de dias do período Fator de desconto Valor presente do fluxo explícito Valor presente do fluxo da perpetuidade Som atório do fluxo explícito Som atório do fluxo da perpetuidade 2016/17E 2017/18E 2018/19E 2019/20E Perpetuidade 360 360 360 360 360 - 0,97 0,90 0,82 0,74 0,67 0,61 - 1,1 97,3 158,0 78,7 177,4 170,4 - - - - - - 683,1 2.424,4 Fonte: Companhia | 41 | 2020/21E 90 CONFIDENCIAL Nota: (1) Inclui custos da holding; (2) A Tereos Internacional possui saldo de prejuízo fiscal acumulado e foi considerada a utilização deste saldo para cálculo do imposto de renda e contribuição social nas projeções; (3) Contração de empréstimos em dólares pagos com a venda de produtos exportados vendidos em dólar. As vendas em dólares são convertidas utilizando a taxa do empréstimo na contratação. Este processo neutraliza possíveis impactos de variação do câmbio nas despesas financeiras - 2.424,4 Valor econômico por FCD da divisão de Starch & Sweeteners Projeções financeiras da Companhia Projeções financeiras e cálculo do fluxo de caixa livre (“FCL”) – participação proporcional R$ milhões Receita líquida 2015/16E 2016/17E 2017/18E 2018/19E 2019/20E 2020/21E 5.565,9 6.236,8 6.547,0 7.448,9 8.189,0 8.557,0 - 12,1% 5,0% 13,8% 9,9% 4,5% (5.167,3) (5.672,7) (6.017,3) (6.808,4) (7.392,6) (7.716,4) Crescimento CMV Lucro bruto 398,6 564,1 529,7 640,5 796,4 7,2% 9,0% 8,1% 8,6% 9,7% 9,8% (415,4) (448,3) (441,3) (483,5) (513,7) (528,0) Depreciação e amortização 290,1 325,1 341,8 376,2 372,6 399,9 EBITDA 273,3 440,9 430,2 533,2 655,3 712,4 4,9% 7,1% 6,6% 7,2% 8,0% 8,3% (16,8) 115,8 88,4 157,0 282,7 312,5 312,5 - (19,3) (14,7) (26,1) (83,0) (104,1) (104,1) (33,3%) (33,3%) (33,3%) (33,3%) (33,3%) (33,3%) (33,3%) 0,0% (16,7%) (16,7%) (16,7%) (29,4%) (33,3%) (33,3%) Margem bruta SG&A Margem EBITDA (+) EBIT (-) IR/CSLL 1 Taxa de imposto marginal Taxa de imposto efetiva pós utilização de prejuízo fiscal 840,6 Perpetuidade (+/-) Variação do capital de giro (49,8) (38,4) (12,1) (41,1) (35,8) (17,6) (17,6) (+) Depreciação e amortização 290,1 325,1 341,8 376,2 372,6 399,9 213,3 (219,1) (416,5) (326,6) (309,2) (192,7) (213,3) (213,3) 32,6 23,5 18,2 20,2 19,1 20,1 20,1 (+) Hedge de fluxo de caixa - - - - - - - (-) Holding - - - - - - 36,6 (10,3) 94,6 (-) Capex (+) Dividendos recebidos FCL 2015/16E Número de dias do período 2016/17E 2017/18E 176,4 2018/19E 362,3 2019/20E 396,8 2020/21E 210,3 Perpetuidade 90 360 360 360 360 360 - Fator de desconto 0,97 0,90 0,82 0,74 0,67 0,61 - Valor presente do fluxo explícito 18,0 (8,8) 77,6 130,4 241,6 242,3 - - - - Valor presente do fluxo da perpetuidade Som atório do fluxo explícito Som atório do fluxo da perpetuidade - - 701,0 2.318,0 Fonte: Companhia | 42 | CONFIDENCIAL Nota: (1) A Tereos Internacional possui saldo de prejuízo fiscal acumulado e foi considerada a utilização deste saldo para cálculo do imposto de renda e contribuição social nas projeções. - 2.318,0 Valor econômico por FCD da Tereos Internacional Projeções financeiras da Companhia Projeções financeiras e cálculo do fluxo de caixa livre (“FCL”) – participação proporcional R$ milhões 2015/16E 2016/17E 2017/18E 2018/19E 2019/20E 2020/21E 8.088,1 9.211,6 9.294,2 10.346,1 11.301,3 11.792,7 Receita líquida Crescimento Sugar International Starch & Sw eeteners CMV - 13,9% 0,9% 11,3% 9,2% 4,3% 2.522,2 2.974,8 2.747,2 2.897,1 3.112,3 3.235,7 5.565,9 6.236,8 6.547,0 7.448,9 8.189,0 8.557,0 (7.330,9) (8.135,5) (8.283,5) (9.154,0) (9.862,7) (10.225,8) 757,3 1.076,1 1.010,7 1.192,0 1.438,6 1.567,0 9,4% 11,7% 10,9% 11,5% 12,7% 13,3% (694,8) (768,0) (739,2) (787,6) (825,3) (839,5) Lucro bruto Margem bruta SG&A Depreciação e amortização 651,6 711,6 709,0 771,7 801,2 848,6 EBITDA 714,1 1.019,7 980,5 1.176,2 1.414,5 1.576,0 Margem EBITDA 8,8% 11,1% 10,5% 11,4% 12,5% 13,4% Sugar International (ex-custos de holding ) 440,8 578,8 550,3 643,0 759,2 863,6 Starch & Sw eeteners (ex-custos de holding ) 273,3 440,9 430,2 533,2 655,3 712,4 62,5 308,1 271,5 404,5 613,3 727,5 727,5 (18,9) (65,0) (58,3) (85,0) (161,7) (208,7) (245,1) (30,2%) (21,1%) (21,5%) (21,0%) (26,4%) (28,7%) (33,7%) (158,2) (129,6) (36,4) (64,7) (80,6) (43,7) (43,7) 651,6 711,6 709,0 771,7 801,2 848,6 676,4 (+) EBIT (-) IR/CSLL 1 Taxa de imposto efetiva pós utilização de prejuízo fiscal (+/-) Variação do capital de giro (+) Depreciação e amortização (-) Capex Perpetuidade (597,5) (856,6) (781,6) (902,4) (666,3) (676,4) (676,4) (+) Dividendos recebidos 44,4 30,5 25,9 29,8 31,0 32,3 32,3 (+) Hedge de fluxo de caixa 2 68,4 119,0 182,2 155,1 129,8 42,3 42,3 (13,0) (19,2) (20,2) (22,4) (28,0) (28,4) (28,4) 38,9 98,7 291,9 286,3 638,5 693,0 484,4 (-) Holding FCL 2015/16E Número de dias do período 2016/17E 2017/18E 2018/19E 2019/20E 2020/21E Perpetuidade 90 360 360 360 360 360 - Fator de desconto 0,97 0,90 0,82 0,74 0,67 0,61 - Valor presente do fluxo explícito 19,1 88,5 235,6 209,1 419,0 412,7 - - - Valor presente do fluxo da perpetuidade Som atório do fluxo explícito 1.384,1 Som atório do fluxo da perpetuidade 4.742,4 - - - Fonte: Companhia; Banco Central do Brasil; Bloomberg | 43 | CONFIDENCIAL Nota: (1) A Tereos Internacional possui saldo de prejuízo fiscal acumulado e foi considerada a utilização deste saldo para cálculo do imposto de renda e contribuição social nas projeções; (2) Contração de empréstimos em dólares pagos com a venda de produtos exportados vendidos em dólar. As vendas em dólares são convertidas utilizando a taxa do empréstimo na contratação. Este processo neutraliza possíveis impactos de variação do câmbio nas despesas financeiras - 4.742,4 Valor econômico por FCD Resumo da avaliação1 Cálculo do valor econômico das ações da Companhia R$ milhões, exceto quando indicado 30/09/2015 Valor da firma para 100% de Tereos Internacional Sugar International – fluxo explícito Sugar International – fluxo perpetuidade Starch & Sweeteners – fluxo explícito 683,1 2.424,4 2.318,0 (-) Dívida líq. ajustada² de Tereos Internacional 5.368,0 (-) 50% da usina Vertente3 61,8 (+) JV Wilmar (Yihai Kerry)4 265,0 Valor do Equity 961,7 Preço por ação (R$/ação) • | 44 | Dívida líquida e ajustes Valor do Equity (5.164,7) 916,0 961,7 1.007,4 -4,75% 5 +4,75% Número de ações (milhões) Preço por ação (R$/ação) 5 16,4 56,01 -4,75% 58,81 3 61,60 +4,75% 3 16,4 58,81 O Valor do Equity da Tereos Internacional foi baseado em avaliação por fluxo de caixa descontado, na qual foram empregadas as seguintes premissas e valores — WACC: — Sugar International: 11,7% para o fluxo explícito e 11,4% para o valor terminal — Starch & Sweeteners: 10,7% para o fluxo explícito e 10,4% para o valor terminal — Crescimento na perpetuidade: 4,9% (inflação de longo prazo, sem crescimento real) — Data base da projeção: 30/09/2015 — Valor da Firma: R$6.126,5 milhões — Dívida líquida2 e ajustes: R$5.164,7 milhões — Valor do Equity: R$961,7 milhões CONFIDENCIAL 6.126,5 701,0 Starch & Sweeteners – fluxo perpetuidade Quantidade de ações (milhões) Valor da Firma 6.126,5 A avaliação por fluxo de caixa descontado da Companhia, conforme permitido pelo item XII, “c”, 1, da Instrução CVM 361/02, é sensível às premissas utilizadas (como, por exemplo, variações na taxa de desconto utilizada, crescimento na perpetuidade, crescimento de receitas, entre outras variáveis), e, dessa forma, variações nas premissas utilizadas podem acarretar diferenças significativas no valor por ação estimado. Assim, com o objetivo de incluir uma faixa de valores simétrica em relação ao ponto médio da avaliação, capaz de amenizar o potencial impacto da variação das premissas relevantes utilizadas, optamos por estabelecer 4,75% como parâmetro de sensibilidade. Portanto, a sensibilidade de 4,75%, para mais ou para menos, em relação ao ponto médio da avaliação é, na opinião do Avaliador, a que melhor atinge o objetivo de amenizar os possíveis impactos das variáveis utilizadas, estando em linha com o limite máximo de variação de até 10% (dez por cento) entre os pontos mínimo e máximo, conforme definido na ICVM-361 Fonte: Companhia; Bradesco BBI Nota: (1) Utilizou-se WACC nominal em reais de 11,7% para o fluxo explícito e 11,4% para o valor terminal para Sugar International e 10,7% para o fluxo explícito e 10,4% para o valor terminal para Starch & Sweeteners e crescimento nominal na perpetuidade de 4,9% ao ano; (2) Dívida líquida ajustada por itens fora do balanço, como dívida com partes relacionadas, factoring, provisão para pensões, outros benefícios pós empregabilidade e outras provisões; (3) Considerando patrimônio líquido em 30/09/2015; (4) Considerando patrimônio líquido proporcional de participação na JV; (5) Intervalo de preço por ação respeita o limite da variação máxima de até 10% (dez por cento) entre os pontos mínimo e máximo, conforme definido na ICVM-361 Seção IV B. Valor de mercado Valor de mercado Preço médio ponderado das ações (VWAP) Gráfico de preço1 e volume das ações da Tereos Internacional (TERI3) Períodos Intervalo (R$/ação) Volume médio diário (R$ mil) VWAP2 12 meses anteriores ao Fato Relevante 05/12/14 a 04/12/15 37,49 287 Data entre Fato Relevante e Laudo de Avaliação 05/12/15 a 18/01/16 52,53 355 Data do fato relevante: 04/12/2015 7.000 100 90 6.000 Volume (R$ mil) 5.000 70 60 4.000 R$52,53 42d 50 3.000 12m R$37,49 40 30 2.000 20 1.000 10 0 dez-14 0 jan-15 jan-15 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 Volume (R$ mil) jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 Preço por ação (R$ / ação) Fonte: Economática (18/01/2016) | 46 | CONFIDENCIAL Nota: (1) Preço da ação ajustado por proventos, inclusive dividendos; (2) VWAP (Volume Weighted Average Price) significa preço médio de cotação das ações da Companhia ponderado por volume dez-15 jan-16 Preço por ação (R$ / ação) 80 Seção IV C. Valor patrimonial Valor patrimonial Cálculo do valor patrimonial das ações da Companhia R$, exceto quando indicado 30/09/2015 Ativo total 15.159.000.000 Passivo total 10.489.000.000 Patrimônio líquido1 4.670.000.000 Patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora 1 (A) 3.882.000.000 Número de ações2 (unidades) (B) Valor patrimonial por ação (R$/ação) (A/B) 16.354.401 237,37 Fonte: Companhia; Bradesco BBI | 48 | CONFIDENCIAL Nota: (1) O valor patrimonial de Tereos Internacional foi baseado no valor contábil de seu patrimônio líquido, de acordo com suas demonstrações financeiras com data-base de 30/09/2015; (2) Em 30/09/2015 a Companhia possuía 817.720.079. Posteriormente, a Companhia realizou um grupamento de ações, resultando em 16.354.401 ações em circulação Anexos Anexos A. Custo médio ponderado do capital (WACC) Custo médio ponderado do capital (WACC) – Sugar International – fluxo explícito Cálculo da taxa de desconto nominal em reais para o fluxo explícito, considerando alíquota efetiva, em função do prejuízo fiscal acumulado Apuração do WACC Sugar International Comentários Taxa Livre de Risco (“Rf”) 2,1% Yield do US T-Bond 10 Anos relativo aos últimos 12 meses Beta ajustado (“β”) 0,79 Cálculo baseado no Beta ajustado da Companhia, com base em empresas comparáveis1 USA - Market Risk Premium (%) (“MRP”) 7,0% Spread médio anual entre S&P 500 e US T-Bond (últimos 50 anos) Risco país (“Z”) 2,9% Risco país ponderado pelo percentual médio de ativos imobilizados domiciliados no país 3 Diferencial de Inflação Brasil x USA (“i”) 2,8% Expectativa de projeções de inflação brasileira sobre a inflação americana no longo prazo Custo capital próprio nominal = Ke 13,7% = ((Rf + (β x MRP) + Z) x (1+ i) Custo capital de terceiros em R$ (“Kd”) 8,2% Custo médio ponderado da dívida do segmento de Sugar International convertido em reais pelo diferencial de inflação Taxa IR e CSLL no Brasil (“T”) 24,0% Alíquota efetiva da divisão Sugar International da Companhia para o período projetado de 2015/16E a 2020/21E Custo capital terceiros nominal = Kd X (1 - T) 6,3% = Custo capital de terceiros líquido de IR e CSLL Valor do Equity / Valor da Firma (“E”) 72,7% Dívida Líquida / Valor da Firma (“D”) 27,3% Estrutura alvo apurada com base na relação ótima E/(D+E) de estrutura média de capital das companhias utilizadas na amostra do beta, conforme cotação do FactSet WACC nominal em R$ 11,7% = (E x Ke) + (D x (Kd x (1 - T)) 2 Fonte: Bloomberg; Relatórios públicos de mercado; Companhia; DEPEC; IBBOTSON; FactSet (12/01/2016) Nota:(1) Média dos betas semanais, dos últimos 2 anos, correlacionados ao S&P 500, desalavancados, de empresas comparáveis para cada segmento (São Martinho, BR; AdecoAgro, US; Cosan, BR; Illovo, África do Sul; Suedzucker, Alemanha); realavancando pela estrutura média de capital do grupo de comparáveis; (2) Para o cálculo da taxa de desconto, optamos por somar o prêmio de risco país (Z) ao retorno sem risco (Rf). O prêmio de risco país (Z) é diversificável, uma vez que investidores podem alocar seus portfólios de forma a diluir sua exposição ao risco de um país em particular. Desta forma, o Beta (β), que é um parâmetro de risco não diversificável, incide somente sobre o prêmio de risco de mercado (MRP, não diversificável) e não sobre o prêmio de risco país (Z, diversificável). Nossa opção por considerar o risco país (Z) como diversificável parte da premissa de que investidores estrangeiros podem investir no mercado de capitais brasileiro e de que investidores domésticos podem investir no mercado de capitais internacional e, portanto, ambos podem diversificar a exposição ao risco país (Z) em seus portfólios; (3) EMBI - Emerging Markets Bonds Index Plus do Brasil ponderado pelo valor dos ativos no país (82%) mais CDS – Credit Default Swap da França ponderado pelo valor dos ativos nas Ilhas da Reunião, um território ultramarino francês no oceano Índico (18%). EMBI e CDS são um índice e um contrato bilateral, respectivamente, que refletem o risco de crédito a que investidores estrangeiros estão submetidos quando investem em um determinado país | 51 | CONFIDENCIAL Custo médio ponderado do capital (WACC) – Sugar International –valor terminal Cálculo da taxa de desconto nominal em reais para o FCD Apuração do WACC Sugar International Comentários Taxa Livre de Risco (“Rf”) 2,1% Yield do US T-Bond 10 Anos relativo aos últimos 12 meses Beta ajustado (“β”) 0,79 Cálculo baseado no Beta ajustado da Companhia, com base em empresas comparáveis1 USA - Market Risk Premium (%) (“MRP”) 7,0% Spread médio anual entre S&P 500 e US T-Bond (últimos 50 anos) Risco país (“Z”) 2,9% Risco país ponderado pelo percentual médio de ativos imobilizados domiciliados no país 3 Diferencial de Inflação Brasil x USA (“i”) 2,8% Expectativa de projeções de inflação brasileira sobre a inflação americana no longo prazo Custo capital próprio nominal = Ke 13,7% = ((Rf + (β x MRP) + Z) x (1+ i) Custo capital de terceiros em R$ (“Kd”) 8,2% Custo médio ponderado da dívida do segmento de Sugar International convertido em reais pelo diferencial de inflação Taxa IR e CSLL no Brasil (“T”) 34,0% Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Lucro Líquido Custo capital terceiros nominal = Kd X (1 - T) 5,4% = Custo capital de terceiros líquido de IR e CSLL Valor do Equity / Valor da Firma (“E”) 72,7% Dívida Líquida / Valor da Firma (“D”) 27,3% Estrutura alvo apurada com base na relação ótima E/(D+E) de estrutura média de capital das companhias utilizadas na amostra do beta, conforme cotação do FactSet WACC nominal em R$ 11,4% = (E x Ke) + (D x (Kd x (1 - T)) 2 Fonte: Bloomberg; Relatórios públicos de mercado; Companhia; DEPEC; IBBOTSON; FactSet (12/01/2016) Nota:(1) Média dos betas semanais, dos últimos 2 anos, correlacionados ao S&P 500, desalavancados, de empresas comparáveis para cada segmento (São Martinho, BR; AdecoAgro, US; Cosan, BR; Illovo, África do Sul; Suedzucker, Alemanha); realavancando pela estrutura média de capital do grupo de comparáveis; (2) Para o cálculo da taxa de desconto, optamos por somar o prêmio de risco país (Z) ao retorno sem risco (Rf). O prêmio de risco país (Z) é diversificável, uma vez que investidores podem alocar seus portfólios de forma a diluir sua exposição ao risco de um país em particular. Desta forma, o Beta (β), que é um parâmetro de risco não diversificável, incide somente sobre o prêmio de risco de mercado (MRP, não diversificável) e não sobre o prêmio de risco país (Z, diversificável). Nossa opção por considerar o risco país (Z) como diversificável parte da premissa de que investidores estrangeiros podem investir no mercado de capitais brasileiro e de que investidores domésticos podem investir no mercado de capitais internacional e, portanto, ambos podem diversificar a exposição ao risco país (Z) em seus portfólios; (3) EMBI - Emerging Markets Bonds Index Plus do Brasil ponderado pelo valor dos ativos no país (82%) mais CDS – Credit Default Swap da França ponderado pelo valor dos ativos nas Ilhas da Reunião, um território ultramarino francês no oceano Índico (18%). EMBI e CDS são um índice e um contrato bilateral, respectivamente, que refletem o risco de crédito a que investidores estrangeiros estão submetidos quando investem em um determinado país | 52 | CONFIDENCIAL Custo médio ponderado do capital (WACC) – Starch & Sweeteners – fluxo explícito Cálculo da taxa de desconto nominal em reais para o fluxo explícito, considerando alíquota efetiva, em função do prejuízo fiscal acumulado Apuração do WACC Starch & Sweeteners Comentários Taxa Livre de Risco (“Rf”) 2,1% Yield do US T-Bond 10 Anos relativo aos últimos 12 meses Beta ajustado (“β”) 0,76 Cálculo baseado no Beta ajustado da Companhia, com base em empresas comparáveis1 USA - Market Risk Premium (%) (“MRP”) 7,0% Spread médio anual entre S&P 500 e US T-Bond (últimos 50 anos) Risco país (“Z”) 0,6% Risco país ponderado pelo percentual médio de ativos imobilizados domiciliados no país 3 Diferencial de Inflação Brasil x USA (“i”) 2,8% Expectativa de projeções de inflação brasileira sobre a inflação americana no longo prazo Custo capital próprio nominal = Ke 11,2% = ((Rf + (β x MRP) + Z) x (1+ i) Custo capital de terceiros em R$ (“Kd”) 10,9% Custo efetivo do bond Tereos convertido em reais pelo diferencial de inflação Taxa IR e CSLL na França (“T”) 18,8% Alíquota efetiva da divisão Starch & Sweeteners da Companhia para o período projetado de 2015/16E a 2020/21E Custo capital terceiros nominal = Kd X (1 - T) 8,8% = Custo capital de terceiros líquido de IR e CSLL Valor do Equity / Valor da Firma (“E”) 80,9% Dívida Líquida / Valor da Firma (“D”) 19,1% Estrutura alvo apurada com base na relação ótima E/(D+E) de estrutura média de capital das companhias utilizadas na amostra do beta, conforme cotação do FactSet WACC nominal em R$ 10,7% = (E x Ke) + (D x (Kd x (1 - T)) 2 Fonte: Bloomberg; Relatórios públicos de mercado; Companhia; DEPEC; IBBOTSON; FactSet (12/01/2016) Nota:(1) Média dos betas semanais, dos últimos 2 anos, correlacionados ao S&P 500, desalavancados, de empresas comparáveis para cada segmento (Tate & Lyle, UK; ADM, US; Ingredion, US; Tongaat Hulett, África do Sul) realavancando pela estrutura média de capital do grupo de comparáveis; (2) Para o cálculo da taxa de desconto, optamos por somar o prêmio de risco país (Z) ao retorno sem risco (Rf). O prêmio de risco país (Z) é diversificável, uma vez que investidores podem alocar seus portfólios de forma a diluir sua exposição ao risco de um país em particular. Desta forma, o Beta (β), que é um parâmetro de risco não diversificável, incide somente sobre o prêmio de risco de mercado (MRP, não diversificável) e não sobre o prêmio de risco país (Z, diversificável). Nossa opção por considerar o risco país (Z) como diversificável parte da premissa de que investidores estrangeiros podem investir no mercado de capitais brasileiro e de que investidores domésticos podem investir no mercado de capitais internacional e, portanto, ambos podem diversificar a exposição ao risco país (Z) em seus portfólios; (3) EMBI - Emerging Markets Bonds Index Plus do Brasil ponderado pela receita média obtida no país (2,3%) mais CDS – Credit Default Swap da França ponderado pela receita média obtida na zona do Euro (92,4%), mais CDS da Indonésia ponderado pela receita média obtida no país (4,0%). EMBI e CDS são um índice e um contrato bilateral, respectivamente, que refletem o risco de crédito a que investidores estrangeiros estão submetidos quando investem em um determinado país | 53 | CONFIDENCIAL Custo médio ponderado do capital (WACC) – Starch & Sweeteners – valor terminal Cálculo da taxa de desconto nominal em reais para o FCD Apuração do WACC Starch & Sweeteners Comentários Taxa Livre de Risco (“Rf”) 2,1% Yield do US T-Bond 10 Anos relativo aos últimos 12 meses Beta ajustado (“β”) 0,76 Cálculo baseado no Beta ajustado da Companhia, com base em empresas comparáveis1 USA - Market Risk Premium (%) (“MRP”) 7,0% Spread médio anual entre S&P 500 e US T-Bond (últimos 50 anos) Risco país (“Z”) 0,6% Risco país ponderado pelo percentual médio de ativos imobilizados domiciliados no país 3 Diferencial de Inflação Brasil x USA (“i”) 2,8% Expectativa de projeções de inflação brasileira sobre a inflação americana no longo prazo Custo capital próprio nominal = Ke 11,2% = ((Rf + (β x MRP) + Z) x (1+ i) Custo capital de terceiros em R$ (“Kd”) 10,9% Custo efetivo do bond Tereos convertido em reais pelo diferencial de inflação Taxa IR e CSLL na França (“T”) 33,3% Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Lucro Líquido Custo capital terceiros nominal = Kd X (1 - T) 7,3% = Custo capital de terceiros líquido de IR e CSLL Valor do Equity / Valor da Firma (“E”) 80,9% Dívida Líquida / Valor da Firma (“D”) 19,1% Estrutura alvo apurada com base na relação ótima E/(D+E) de estrutura média de capital das companhias utilizadas na amostra do beta, conforme cotação do FactSet WACC nominal em R$ 10,4% = (E x Ke) + (D x (Kd x (1 - T)) 2 Fonte: Bloomberg; Relatórios públicos de mercado; Companhia; DEPEC; IBBOTSON; FactSet (12/01/2016) Nota:(1) Média dos betas semanais, dos últimos 2 anos, correlacionados ao S&P 500, desalavancados, de empresas comparáveis para cada segmento (Tate & Lyle, UK; ADM, US; Ingredion, US; Tongaat Hulett, África do Sul) realavancando pela estrutura média de capital do grupo de comparáveis; (2) Para o cálculo da taxa de desconto, optamos por somar o prêmio de risco país (Z) ao retorno sem risco (Rf). O prêmio de risco país (Z) é diversificável, uma vez que investidores podem alocar seus portfólios de forma a diluir sua exposição ao risco de um país em particular. Desta forma, o Beta (β), que é um parâmetro de risco não diversificável, incide somente sobre o prêmio de risco de mercado (MRP, não diversificável) e não sobre o prêmio de risco país (Z, diversificável). Nossa opção por considerar o risco país (Z) como diversificável parte da premissa de que investidores estrangeiros podem investir no mercado de capitais brasileiro e de que investidores domésticos podem investir no mercado de capitais internacional e, portanto, ambos podem diversificar a exposição ao risco país (Z) em seus portfólios; (3) EMBI - Emerging Markets Bonds Index Plus do Brasil ponderado pela receita média obtida no país (2,3%) mais CDS – Credit Default Swap da França ponderado pela receita média obtida na zona do Euro (92,4%), mais CDS da Indonésia ponderado pela receita média obtida no país (4,0%). EMBI e CDS são um índice e um contrato bilateral, respectivamente, que refletem o risco de crédito a que investidores estrangeiros estão submetidos quando investem em um determinado país | 54 | CONFIDENCIAL Anexos B. Dívida financeira líquida e outros ajustes Tereos Internacional: Estrutura da dívida Dívida líquida – Setembro 2015/16 Breakdown da dívida (Setembro 2015/16) R$ milhões % da dívida Index Moeda Tipo Total Maturidade máxima CDI R$ Capital de giro 524 20/03/2019 TJLP R$ Financiamento para investimento (BNDES) 267 17/07/2023 IGPM R$ Securitização 7 01/11/2022 LIBOR US$ Exportação pré-financiamento, financiamentos LP UMBNDES US$ Financiamento para investimento (BNDES) EURIBOR EUR Financiamentos CP e LP PRIME RATE MZN Financiamentos CP 4 30/09/2016 EURIBOR EUR Factoring 25 02/10/2016 Taxa flutuante total Dívida por moeda Dívida líquida por segmento R$ 16,0% Holding 12,0% Açúcar internacional 47,0% 4.138 31/10/2022 105 17/07/2023 1.963 31/10/2020 US$ 56,0% EUR 28,0% Amido e adoçantes 41,0% 7.033 Taxa fixa R$ Financiamento para investimento (FINAME e Custeio) 158 18/11/2024 Taxa fixa R$ Financiamento para investimento (BNDES) 274 15/07/2021 Taxa fixa EUR Financiamentos LP EU 92 14/09/2031 Taxa fixa total 524 Dívida líquida reportada e Dívida líquida/EBITDA R$ milhões / x Dívida bruta total antes dos custos amortizados 7.557 Custos amortizados (22) Dívida bruta total 7.535 Caixa e equivalentes de caixa (795) Dívida líquida financeira total Março 2016E Dívida líquida/EBITDA 6.740 Dívida líquida de partes relacionadas 121 Programa de factoring 444 Provisão para pensões e outros benefícios pós emprego 83 Outras provisões 49 Total de itens sim ilares à dívida 697 | 56 | CONFIDENCIAL Fonte: Companhia 5,3x 7.437 6.740 4,2x 3,7x 6.8x Itens similares à dívida Dívida líquida total incluindo itens sim ilares à dívida 6,8x 3.309 3.551 2012/13 2013/14 Dívida líquida financeira 4.124 2014/15 Set 2015/16 Dívida líquida financeira/EBITDA Tereos Internacional: conciliação da dívida proporcional Dívida líquida e ajustes da Tereos Internacional em 30/09/2015 R$ milhões 6.740 121 6.861 (1.928) 4.933 Dívida líquida consolidada 30/09/2015 (100% Tereos Internacional) | 57 | Partes relacionadas CONFIDENCIAL Fonte: Companhia Dívida líquida consolidada + partes relacionadas - 30/09/2015 (100% Tereos Internacional) (-) Ajuste de participação proporcional (141) (=) Dívida líquida (-) Aporte Petrobras + (% proporcional) partes relacionadas (participação proporcional) 444 5.368 (+) Programa de "factoring" (=) Dívida líquida pro-forma 132 (+) Provisões Anexos C. Estrutura acionária detalhada Estrutura acionária detalhada Companhias alvo do perímetro da Transação Tereos Internacional 100% Tereos EU 100% 100% Tereos Asia Investment 100% Syral Halotek 89,85% Tereos Syral 50% PT Tereos FKS Indonesia 100% 49% Liaoning YKTST Co. Ltd 100% 49% Dongguan YKSST Co. Ltd 100% 54,01% Tereos Ocean Indien Syral Haussimont 100% Eurocanne 100% Sucrerie de Bois Rouge 100% Sucriere de la Reunion Guarani 100% Cruz Alta Participações 16,14% Syral Iberia 50% 81,69% eRcane Legenda 100% Syral Italia Syral UK Services 100% Mascareignes Transport Intl 94,89% Loiret & Haent Jens Sugar International Brasil consolidado 51,90% Andrade Agricultura 50% Cia Energética São José Tereos BENP 100% Tereos DVO 100% Syral Belgium 17,76% 100% São José Agricultura Granochart Gardel Usina Vertente Indian Ocean não consolidado1 50% Sedamyl SPA 40% 75% Sucriere des Mascareignes Societe Marromeu Starch & Sweeteners Brasil consolidado 50% Sedalcol EU Transmara Sedalcol UK Sukari Investment Co 51% 100% 50% 100% | 59 | 98,06% Sena Holding 95,02% Indonésia consolidado Indonésia não consolidado1 Tereos Sena 0,42% Europa consolidado Europa não consolidado1 100% 32% 100% Moçambique consolidado Indian Ocean consolidado Andrade Açúcar e Álcool 50% Sedalcol France Companhia CONFIDENCIAL Fonte: Nota: (1) Considerado na avaliação como dividendos recebidos de participações minoritárias T.P.C. 75% Companhia de Sena 50% Anexos D. Glossário Glossário Principais termos utilizados Termo Beta; β Definição Coeficiente que quantifica o risco não diversificável a que um ativo está sujeito. O índice é determinado por meio de uma regressão linear entre a série de variações no preço do ativo e a série de variações no preço da carteira de mercado Bradesco Banco Bradesco S.A. Bradesco BBI Banco Bradesco BBI S.A. BRL Reais, moeda do Brasil CAGR Do inglês: Compound Annual Growth Rate, taxa composta de crescimento anual CAPEX Do inglês: Capital Expenditures, custos de investimento em capital fixo CAPM Do inglês: Capital Asset Pricing Model, modelo de precificação de ativos através da relação entre o risco (medido pelo Beta) e o retorno esperado desses ativos CSLL Contribuição Social sobre Lucro Líquido DEPEC Bradesco Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco Due diligence Processo de diligência usualmente realizado para verificação de eventuais passivos ou contingências fiscais, tributárias e de outras natureza Dívida líquida Dívida total menos caixa e equivalentes de caixa EBIT Do inglês: Earnings Before Interest and Taxes, equivalente a lucro antes de juros, resultado de equivalência patrimonial e impostos (LAJIR) EBITDA Do inglês: Earnings Before Interest, Tax, Depreciation and Amortization, equivalente a lucro antes de juros, impostos, resultado de equivalência patrimonial, depreciação e amortizações (LAJIDA) Do inglês: Emerging Markets Bond Index, índice que engloba a diferença entre a média dos títulos de dívida soberanos de um determinado país emergente denominados em dólares EMBI norte-americanos e títulos do Tesouro norte-americano. Utilizado para medir o risco de investimento em um determinado país EUR Euro, moeda da zona do Euro Fairness Opinion Carta de opinião emitida por um avaliador independente usualmente sobre os aspectos econômico-financeiros de uma transação societária FCD Fluxo de caixa descontado FCL Fluxo de caixa livre | 61 | CONFIDENCIAL Glossário Principais termos utilizados (cont.) Termo Definição Hedge Operação financeira com finalidade de proteção de fluxo de caixa Holding Empresa cuja principal finalidade é a participação acionária majoritária em uma ou demais empresas IDR Rupia, moeda da Indonésia IR Imposto de Renda Do inglês: Market Risk Premium, prêmio por risco de mercado é o retorno adicional exigido por investidores para compensar o risco adicional incorrido em investimentos em ações MRP quando comparado a investimentos livres de risco MZN Metical, moeda de Moçambique Risco Brasil Prêmio exigido por investidores pelo risco adicional incorrido ao investirem no Brasil em relação a um investimento teoricamente livre de risco Spread Diferença entre o preço de compra e venda de uma transação monetária Stand Alone Avaliação de forma independente e sem considerar sinergias Starch & Sweeteners Divisão de transformação de cereais da Tereos Internacional Sugar International Divisão de processamento de cana de açúcar da Tereos Internacional Taxa Livre de Risco Taxa de retorno obtida por investimento em um ativo teoricamente sem risco. O parâmetro tipicamente utilizado é a taxa de juros dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos da América Trade Finance Produto de financiamento ligado ao comércio exterior US$; USD; Dólares Dólares dos Estados Unidos da América Valor da Firma ou FV Do inglês: Firm Value Valor do Equity Do inglês: Equity Value VWAP Do inglês: Volume Weighted Average Price, equivalente ao preço médio ponderado pelo volume negociado WACC Do inglês: Weighted Average Cost of Capital, equivalente a custo médio ponderado de capital Yield Retorno financeiro | 62 | CONFIDENCIAL