César Mexia de Almeida

Transcrição

1
ÍNDICE
1. PREÂMBULO
5
2. RESUMO BIOGRÁFICO E CURRICULAR
11
3. FORMAÇÃO PRÉ E PÓS-GRADUADA
14
3.1. Pré-graduação
14
3.2. Serviço militar obrigatório
16
3.3. Carreira hospitalar
16
Internato geral
16
Internato complementar
17
Formação em endodontia – Estágio em Bergen
18
Cursos
20
Congressos e outras reuniões
23
3.4. Formação em Medicina Dentária Preventiva e Epidemiologia
25
3.5. Formação noutras áreas
32
Cursos, seminários, simpósios
32
Congressos ou jornadas
37
Outras reuniões
39
3.6. Equiparações a bolseiro
4. ACTIVIDADE DOCENTE
40
40
4.1. Carreira docente
41
4.2. Disciplina de Endodontia
41
4.3. Disciplina de Medicina Dentária Preventiva e Comunitária
43
4.4. Cursos de formação profissional da FMDUL
44
4.5. Ensino pós-graduado
2
44
4.5.1 Actividades de formação pós-graduada organizadas pela disciplina de
Endodontia:
44
4.5.2 Actividades de formação pós-graduada organizadas pela disciplina de
Medicina Dentária Preventiva e Comunitária:
46
4.5.3 Participação em outras actividades de formação pós-graduada:
46
4.6. Formação de docentes e planeamento curricular
47
4.7. Actividades de gestão e cooperação externa
48
4.7.1. Instalação da Escola Superior de Medicina Dentária
49
4.7.2. Cursos de Formação Profissional
49
5. ACTIVIDADE CLÍNICA
51
5.1. Clínica Geral
51
5.2. Estomatologia
52
6. INVESTIGAÇÃO
53
6.1. Estudo epidemiológico sobre prevalência da cárie na Covilhã e em Oleiros
(1978-79).
54
6.2 1º Inquérito Nacional Explorador (1983-84).
54
6.3. 2º Inquérito Nacional Explorador (1989-90).
54
6.4. Conhecimentos, atitudes e prática de jovens com 12 e 15 anos, da área de
Lisboa, relativamente à sua saúde oral (1991-92).
55
6.5. Efeito da utilização de selantes de fissuras com fluoreto de sódio na ocorrência
de cárie oclusal (1992-93).
55
6.6. Influência do método de higiene oral na retenção de fluoreto na cavidade oral
(1989).
55
3
6.7. As doenças da cavidade oral nos jovens portugueses: III estudo
epidemiológico.
56
6.8. Avaliação e promoção da saúde oral em jardins de infância, escolas e lares de
idosos da área do Centro de Saúde de Alcântara em Lisboa.
56
6.9Avaliação e promoção da saúde oral em minorias étnicas da periferia de Lisboa
(Quinta da ?????? e ????????)
7. COMUNICAÇÕES E MESAS CLÍNICAS
7.1. No âmbito da endodontia
56
57
57
Comunicações orais
57
Mesas clínicas
57
7.2. No âmbito da medicina dentária preventiva
58
58
Comunicações em cartazes
59
8. CONFERÊNCIAS, COMUNICAÇÕES E MESAS REDONDAS
61
No âmbito da endodontia
61
Conferências
61
62
Mesas Redondas
64
No âmbito da medicina preventiva
64
Conferências
64
66
Comunicações em cartaz
68
Mesas Redondas
68
9. ORGANIZAÇÃO DE REUNIÕES
69
10. PUBLICAÇÕES
4
70
Artigos
70
Capítulo de livro
73
Resumos de comunicações orais ou em cartazes (abstracts)
73
Outras publicações
74
Entregue para publicação
75
Colaboração em artigos de divulgação de práticas saudáveis
75
11. LOUVORES E PRÉMIOS
76
12. SOCIEDADES CIENTÍFICAS E ASSOCIAÇÕES PROFISSIONAIS
76
Nacionais
76
Estrangeiras
77
Outras
78
13. OUTRAS ACTIVIDADES
78
Participação em grupos de trabalho
78
Relatórios ou propostas elaboradas por iniciativa própria
80
Visitas de estudo
82
Palestras e Intervenções em escolas ou na comunicação social
83
Participação em júris
85
Cargos e funções
87
Resumo de trabalhos publicados
88
Resumos Comunicações Livres:
88
Resumos de “posters”:
89
5
Actividades de promoção da saúde oral
Rastreio de saúde oral na Feira de Seguros da AXA (AXA Vision). Apoio da
DMDPC à Ordem dos Médicos Dentistas. Lisboa (FIL), 24-26 de Março 2000.
1.
PREÂMBULO
A opção pela Estomatologia verifica-se após a conclusão do internato geral no
Hospital de Santa Maria em 1969. Refira-se, no entanto, que o primeiro contacto com
tratamentos na área da Estomatologia ocorre durante o serviço militar obrigatório,
prestado como clínico geral, quando, nem por um momento, se colocara ainda a
hipótese de enveredar por aquela especialidade. A preparação dos clínicos gerais que
acompanhavam as pequenas unidades militares em serviço no Ultramar, por
imperativo das necessidades de prestação de assistência em condições de grande
isolamento, incluía estágios de curta duração, cerca de 3 semanas, em consultas de
estomatologia com a finalidade de habilitar ao tratamento de cáries não profundas,
infecções de origem dentária e à execução de extracções dentárias simples. O
primeiro estágio foi efectuado em Évora, no Hospital da Região Militar, o segundo, já
em Moçambique, no Hospital Militar de Nampula. Dos conhecimentos adquiridos fiz
uso e admito que para os pacientes tratados a experiência não terá sido desagradável,
a avaliar pela sua reacção imediata.
De facto a opção pela Estomatologia não foi então tomada mas aquela
experiência não foi de molde a afastar a hipótese, que se veio a colocar no fim do
internato geral.
Terminado o internato geral um contacto com a consulta de Estomatologia do
Hospital de Santa Maria (HSM), nomeadamente com o então especialista Dr.
Armando Simões dos Santos, veio afinal, e de forma completamente inesperada, a ser
determinante. Porque encontrei naquela consulta um ambiente aberto ao ensino e à
6
aprendizagem assim como uma imagem biomédica que se sobrepunha à visão
mecanicista da especialidade.
Do período vivido na consulta de Estomatologia do HSM como interno da
especialidade destaca-se o seu excelente ambiente de trabalho graças à direcção do
director de serviço Dr. António Baptista Fernandes e dos chefes da consulta Dr.
António Acácio Nunes da Silva, só por um curto período em virtude do cumprimento
de uma comissão de serviço militar e Dr. Armando Simões dos Santos. De salientar
também a colaboração de todos os que labutavam naquela consulta. Destaco muito
especialmente a equipa de trabalho e de estudo formada com o colega do internato
complementar, Dr. Arnaldo Rodrigues Pais, a qual cimentou um respeito e amizade
para toda a vida.
A entrada para a via docente vem a ser também resultado de um novo encontro
não previsto, dado que quando iniciei a minha actividade na estomatologia, em 1969,
o seu ensino não se encontrava institucionalizado. Os mais destacados médicos
estomatologistas vinham desde há anos desenvolvendo o melhor dos seus esforços
nesse sentido e distingo, entre os numerosos Colegas que desde a segunda década
deste século se esforçaram por conseguir a institucionalização do ensino odontoestomatológico, o trabalho desenvolvido, na década de 70, pelo Dr. João Bação Leal.
Será em 1975, três anos após a conclusão do internato complementar de
estomatologia no HSM, que, finalmente, surgirá a decisão de criar a Escola Superior
de Medicina Dentária de Lisboa (ESMDL). Da assembleia de médicos
estomatologistas de Aveiro decorre a designação para integrar a Comissão
Instaladora a propor ao Ministro da Educação e inicia-se então a extraordinária
experiência de participação na sua instalação física e na constituição do seu corpo
docente inicial.
Estavam assim criadas as condições que levariam ao ingresso posterior em
funções docentes e o percurso profissional percorrido desde então é marcado por
alguns momentos especialmente determinantes, depois de um período de cerca de
7
dois anos (1973 e 1974) dedicados exclusivamente à actividade profissional em
clínica privada.
Primeiro a cooperação com o Instituto de Odontologia de Bergen, pela qual,
aliás, houve muito que lutar. No período que decorre de 1976 a 1981 efectuei 4
estágios de curta duração em Bergen, completando cerca de seis meses de estadia.
Para além dos conhecimentos adquiridos, e certamente não menos importante do que
estes, este contacto permitiu o conhecimento de uma realidade de ensino superior do
qual saliento a naturalidade com que se aplica o rigor, o espírito pragmático, a
correcta utilização dos recursos disponíveis e o dinamismo científico subjacente.
Subjacente a esta realidade poderá encontrar-se o facto de um grupo muito alargado,
ou mesmo a totalidade dos regentes de disciplina se encontrarem em dedicação
exclusiva.
Ao mencionar os estágios em Bergen importa recordar a importância da
colaboração com a Escola de Bergen e a forma como os representantes daquela
Escola, Professores Tore Kristoffersen e John Silness, orientaram, na Comissão
Mista, toda a cooperação. Em particular presto homenagem muito sentida ao
Professor Tore Kristoffersen tão prematuramente desaparecido do nosso convívio.
Depois, no período de 1977 a 1979, os primeiros contactos com a Unidade de
Saúde Oral da OMS, nomeadamente com os Drs. David Barmes e Ingolf Möller e a
Dra. Sardo Infirri. É de toda a justiça realçar o papel que aquela Unidade, sobretudo
através do Dr. I. Möller, vai desempenhar ao longo de uma dezena de anos ao
procurar influenciar de forma positiva a estruturação básica da nossa saúde oral, nas
suas vertentes de ensino e de assistência, no momento em que se verifica a instalação
das Escolas de Medicina Dentária e se desenvolvem os esforços que conduzirão à
criação da Divisão de Saúde Oral na Direcção Geral de Cuidados de Saúde Primários.
Nos seus relatórios e nos seus contactos com o Gabinete de Estudos e Planeamento
da Secretaria de Estado da Saúde e a Direcção Geral de Cuidados de Saúde
Primários, os quais tive ocasião de acompanhar por diversas vezes, o Dr. Möller
8
defendeu um conjunto de medidas de grande importância. Destaco a criação de uma
autoridade administrativa central responsável pela execução política nacional de
saúde oral (chief dental officer), a escolha e implementação de uma medida colectiva
de prevenção da cárie aplicada em todo o território nacional, a realização periódica de
estudos de prevalência, a necessidade de formação de auxiliares dentários, a
necessidade de pôr um ponto final nas autorizações para a actividade dos práticos
dentários sem formação académica e, finalmente, o cuidado na não formação de
números excessivos de dentistas pelas Escolas de Medicina Dentária. Deve referir-se
que outra grande figura do panorama mundial da medicina dentária apoiou aqueles
mesmos esforços e os desenvolvimentos que se iniciavam então no nosso país no
campo da medicina dentária.
A escolha da Endodontia como campo principal de actividade clínica também
merece uma palavra especial. Resulta de ter sentido a necessidade da recuperação de
dentes de outra forma condenados, do gosto pelo trabalho delicado e minucioso,
também da necessidade de sentir biologicamente seguro ou o mais seguro possível, o
ulterior trabalho de recuperação dos dentes necessitados de tal tratamento. Portanto a
necessidade de uma prevenção terciária num tratamento com dificuldades técnicas a
nível elevado de insucessos. Este gosto ganha nova expressão, nos últimos anos, com
a evolução gradual para técnicas que permitem maior segurança na obtenção dos
objectivos de tratamento em particular a técnica de preparação corono-radicular ????,
a utilização de limas de níquel-titânio activadas por meio de motor e o inicio também
recente da aplicação da microscopia à clinica endodôntica.
Mas, o grande interesse pelos aspectos preventivos e comunitários da medicina,
que já se tinha evidenciado ao escolher um tema de saúde pública para a tese de
licenciatura1, manteve-se sempre presente. Daí que o primeiro artigo publicado, em
1978, seja exactamente sobre a profilaxia da cárie e das periodontopatias. Também
por isso a profilaxia da cárie e do cancro oral foram os temas centrais do VI
Congresso da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Cirurgia Maxilo-Facial 1973
9
organizado, em colaboração com o colega Arnaldo Rodrigues Pais, por convite do
Professor António Acácio Nunes da Silva, presidente daquele congresso.
Falar na tese de licenciatura implica recordar em particular o Prof. guilherme
Jorge Jauz a sua permanente disponibilidade para orientar a tese, a sua afabilidade e o
seu interesse pela Saúde Pública, em tudo secundado pelo Dr. Carlos Santos Reis.
Em 1983-84, graças ao convite do Professor Manuel Clarimundo Emílio, iniciase um novo ciclo, com participação na execução do 1º Inquérito Nacional Explorador
(INE), o qual se continuará em 1989-90 com a concretização do 2º INE. É uma
experiência vivida com grande entusiasmo, porque acreditava na importância dos
seus resultados. Estes servirão de base a uma tese de doutoramento que será
defendida na Faculdade de Medicina de Lisboa perante um júri constituído pelos
Profs. João Lobo Antunes (presidente), Salvador Massano Cardoso, Artur Torres
Pereira, José Manuel Pereira Miguel e Cordeiro Ferreira. A elaboração da tese de
alguma forma desnecessária para a carreira académica pode parecer um gasto
desnecessário de tempo e energias. Mas era sentida como um passo indispensável de
formação na carreira docente e uma aspiração de execução de um trabalho de
investigação no âmbito da saúde pública tão profundo quanto possível. Conduziu ao
contacto com duas figuras que influenciaram decisivamente a sua elaboração e a sua
qualidade. Ao primeiro, o Prof. José Manuel Pereira Miguel, ficará aquele trabalho a
dever muito do trabalho para encontrar uma estrutura adequada, o que julgo que
aconteceu de uma forma que ultrapassou muito a minha capacidade pessoal. O
prémio Ricardo Jorge que veio a merecer ficou a dever-se em grande parte à sua
orientação. O segundo, o Prof. Thomas Marthaler constitui o “apoio exterior ao
conteúdo interno”. Com parecer indiscutível apontou os erros específicos que só a sua
experiência permitiu detectar à primeira leitura. Desde então há que destacar a
dedicação completa à regência da disciplina de Medicina Dentária Preventiva cuja
designação passará, após proposta aceite pelo Conselho Científico, a Medicina
Dentária Preventiva e Comunitária, a execução de novo inquérito nacional explorador
10
(1999-2000) no âmbito de projecto financiado pelo Ministério da Ciência e
Tecnologia, a introdução do trabalho na comunidade para os alunos do 5º ano da
licenciatura em medicina dentária, o início de colaboração com o Observatório
Nacional de Saúde, a criação do Centro de Estudos Epidemiológicos e de Promoção
da Saúde Oral, a realização dos Simpósios de Promoção para a Saúde Oral nas
Escolas e Jardins de Infância. Entretanto no âmbito na então Escola Superior de
Medicina Dentária de Lisboa tive a feliz possibilidade de participar, como membro da
Comissão Executiva na instalação dos cursos de higienista oral, técnico laboratorial
de prótese dentária, técnico de manutenção de equipamento médico-dentário e de
assistente de gabinete dentário. São cursos de uma grande importância porque sem
aqueles profissionais a Medicina Oral ficaria limitada na sua capacidade para
transportar para a saúde pública todas as suas possibilidades de intervenção. Perdura
ainda a proposta aceite pela então ESMDL da designação mais abrangente para os
higienistas.
É em Fevereiro de 1995 que se verifica a atribuição, pelo Conselho Científico da
Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa, na sequência de proposta do Professor
Manuel Clarimundo Emílio, da regência da disciplina de Medicina Dentária
Preventiva. Se não fosse o facto de ter decorrido do falecimento de um Colega e um
Amigo, o Professor Alberto Oliveira Pinto que relembrarei sempre com muita
saudade, poderia dizer que teria recebido esta nova tarefa com total satisfação porque
permitiria dar sequência ao interesse pela prevenção primária das doenças da boca e
pelos aspectos comunitários das mesmas doenças quando encaradas numa perspectiva
de saúde pública. Incluía a esperança de poder ajudar a colocar a medicina preventiva
no centro das preocupações e dos actos dos profissionais da medicina oral. Deve
relembrar-se igualmente que a primeira regência desta disciplina também foi
bruscamente interrompida quando o Dr. Jaime Freitas, cuja simpatia nos marcou a
todos. Em Setembro de 2000 com a passagem à exclusividade dei novo e
significativo passo na minha dedicação ao ensino. Acredito que o ensino da medicina
11
dentária beneficiaria muito se as condições fossem favoráveis a que outros se
dedicassem também com mais liberdade de espirito a tarefa docente no último ano
inicia-se a minha participação em júris de mestrados e doutoramentos nas Faculdades
de Medicina e Medicina Dentária da Universidade do Porto, no Instituto de Ciências
Biomédicas do Porto e na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
acompanhando figuras ilustres do meio académico e científico daquelas ?????
Universidades. Um serviço que considero de grande importância para a universidade
e que encaro ?????????????????????. Com muitas figuras naturalmente me cruzei ao
longo da vida profissional ou antes dela. Muitas me influenciaram ou constituíram
exemplos de vida ou de sabedoria e apoios em momentos difíceis. Destaco em
particular o Dr. José Dias Valente, director da escola onde efectuei os estudos
secundários, o Colégio João de Deus no Monte do Estoril, e o Prof. Eduardo Luís
Cortesão, amigo e psiquiatra com grande dimensão humana.
Como projectos para o futuro destaco a continuação dos estudos
epidemiológicos e a instalação da pós-graduação em Medicina Dentária Preventiva e
Comunitária na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa.
Não teria sido possível percorrer este já longo caminho sem os apoios e
incentivos da Família, dos Amigos e dos Colegas, em especial dos colaboradores nas
disciplinas de Endodontia e Medicina Preventiva. Relembro-os, assim como à
amizade e aos seus conselhos amigos. Não posso deixar de relembrar em particular os
sacrifícios impostos à Família com o tempo e apoio que lhe foram retirados e nunca
poderam nem poderão ser recompensados.
2.
RESUMO BIOGRÁFICO E CURRICULAR
1947
Prova final da instrução primária. Exame de admissão ao curso dos
liceus. Início da frequência do curso dos liceus no Colégio João de Deus
(Director: Dr. José Dias Valente), no Monte Estoril, como aluno interno.
1955
12
Conclusão do curso dos liceus no liceu Nacional de Camões Média final:
16 valores. Ingresso na Faculdade de Medicina da Universidade de
Lisboa.
1963
Início da prestação do serviço militar obrigatório que decorrerá
sucessivamente em Lisboa no Hospital Militar Principal da Estrela e na
Escola do Serviço de Saúde Militar (Curso de Medicina Tropical), em
Évora, nos Regimentos de Infantaria 16 e de Artilharia e no Hospital da
Região Militar (1º estágio em estomatologia). Estágio voluntário no
Serviço 3 do Hospital dos Capuchos (Dir.: Dr. Miranda Monteiro) sob a
orientação do Dr. Augusto Ferreira de Almeida.
1964
Conclusão da licenciatura em Medicina na Faculdade de Medicina da
Universidade de Lisboa (média final: 16 valores). Admissão no internato
geral do HSM, em concurso documental. Início da comissão de serviço
na Região Militar de Moçambique, na Zona de Intervenção Norte (Alto
Molocué, Vila Junqueiro, Tartibo, Pundanhar, Namealo (???????) e
Nacarôa).
1967
Conclusão do serviço militar. Readmissão no internato geral do HSM
após requerimento de não equivalência do serviço militar. Ingresso nos
Serviços Médico-Sociais da Federação das Caixas de Previdência como
médico de clínica geral.
1969
Conclusão do internato geral.
1969
Início do internato complementar de Estomatologia.
1972
13
Concurso de saída do internato complementar de Estomatologia, em
provas públicas (classificação: 1º lugar).
1974
Curso de Endodontia (12 horas) na Boston University School of
Graduate Dentistry, ministrado pelo Prof. Herbert Schilder.
1975
Nomeação para a Comissão Instaladora da Escola Superior de Medicina
Dentária de Lisboa.
1976
Visita ao Instituto de Odontologia da Universidade de Bergen.
1977
1º e 2º estágio em Bergen (2 meses).
1978
Início da regência da disciplina de Endodontia.
1979
Posse como equiparado a professor auxiliar desde 1977. 3º estágio em
Bergen (1 mês).
1981
Posse como professor associado da ESMDL. 4º estágio em Bergen (1
mês).
1982
Nomeação, como vogal, para a Comissão Executiva dos Cursos de
Formação Profissional da ESMDL.
1995
Nomeação para a regência da disciplina de Medicina Preventiva da
Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa.
1997
14
Defesa da tese de doutoramento na área da saúde pública e
epidemiologia, “As doenças da cavidade oral nos jovens portugueses:
estudo epidemiológico” (classificação: muito bom com distinção). Tese
galardoada com o Prémio Ricardo Jorge de Saúde Pública 1997.
1998
Organização do I Simpósio para a Promoção da Saúde Oral nas Escolas
e Jardins de Infância. Introdução como actividade curricular regular das
actividades extra-muros de avaliação da saúde oral e de educação para a
saúde em jardins de infância e escolas da freguesia de Alcântara. Em
cooperação com o Centro de Saúde de Alcântara. ??????? Aceite pelo
conselho Científico da FMDUL da proposta para a disciplina retomar a
designação primitiva de Medicina Dentária Preventiva e Comunitária.
2000
Passagem à situação de dedicação exclusiva. Institucionalização do
observatório de Saúde Oral como centro colaborador do Observatório
Nacional de Saúde. Presidência do Congresso Ibérico de Saúde Oral
2000.
2001
Nomeado coordenador do Curso de Higiene Oral da FMDUL. Nomeado
representante
da
FMDUL
no
Júri
Nacional
de
Acesso
a
Medicina/Medicina Dentária.
3.
FORMAÇÃO PRÉ E PÓS-GRADUADA
3.1. Pré-graduação
Conclusão do curso dos liceus em Julho de 1955, no Liceu Nacional de Camões,
com a classificação de 16 valores.
15
Admissão na Faculdade de Medicina da Universidade Clássica de Lisboa, no
ano lectivo 1955-56. Algumas das classificações obtidas: Física Médica (16),
Química Médica (19), Histologia e Embriologia (17), Bacteriologia e Parasitologia
(16), Patologia Geral (17), Anatomia Patológica (19), Psicologia (16), Terapêutica
Geral e Hidrologia (16), Propedêutica Cirúrgica (17), Semiótica Radiológica (18),
Higiene e Medicina Social (16), Ortopedia (16), Patologia Médica e Anatomia
Patológica Especial (17), Patologia Cirúrgica (16), Ginecologia (17), Urologia (16),
Otorrinolaringologia (16), Pneumotisiologia (17), Psiquiatria (16), Clínica Pediátrica
e Puericultura (16).
Os estágios clínicos do ano final da licenciatura são efectuados nos Serviços de
Patologia Cirúrgica (Director: Prof. Virgílio de Morais) e Propedêutica Médica
(Director: Prof. Eduardo Coelho) sob a orientação, respectivamente dos então Drs.
José Granate e Armando Sales Luís.
Licenciatura em 26 de Fevereiro de 1964, com a classificação de 16 valores e a
qualificação de “bom com distinção”. A tese de licenciatura, na área da saúde
pública, com o título “Contribuição para o estudo das condições de conforto térmico
numa zona rural do Alto Alentejo”, inclui um trabalho de campo na localidade da
Granja (Mourão). A respectiva recolha de dados foi realizada no âmbito de um
levantamento sócio-económico multidisciplinar levado a cabo por uma equipa
constituída por agrónomos, economistas e médicos entre os quais se destacam o Prof.
Guilherme Jorge Janz, Dr. Carlos Santos Reis e Eng. Agostinho de Carvalho. A tese é
realizada sob a orientação do Prof. Guilherme Jorge Janz (Cadeira de Epidemiologia
do Instituto de Higiene e Medicina Tropical) com o patrocínio do Prof. J. Cândido de
Oliveira (Cadeira de Higiene da Faculdade de Medicina de Lisboa) e recebe a
classificação de 19 valores e a qualificação de “muito bom com distinção”.
Frequência intermitente, de 1956 a 62, como voluntário, do Serviço de Urgência
do Hospital de S. José, integrando a equipa do Dr. J. Viana Barreto.
16
De Outubro de 1963 a Fevereiro de 1964 prestação de serviço, como voluntário,
no Serviço 3 do Hospital de Santo António dos Capuchos (Director: Dr. Miranda
Monteiro) sob a orientação do Dr. Augusto Ferreira de Almeida.
3.2. Serviço militar obrigatório
Ingresso no serviço militar obrigatório em 1963 com desempenho de uma
comissão de serviço em Moçambique como médico do Batalhão de Infantaria 729.
Atribuído um louvor pela administração da circunscrição de Palma (Cabo Delgado)
por serviços prestados à população.
3.3. Carreira hospitalar
Internato geral
Admissão ao internato geral do Hospital de Santa Maria, em 1967, mediante
concurso documental de 1964. Tomada de posse em 1964 impedida pelo ingresso no
serviço militar em 1963. Decorre nos Serviços de Patologia Médica (Director: Prof.
Frederico Madeira), Infecto-Contagiosas (Director: Prof. Fernando Carvalho Araújo)
e Medicina Operatória (Director: Prof. João Rafael Bello de Morais). Colaboração
nas consultas externas de gastroenterologia e diabetes anexas ao primeiro daqueles
serviços sob a orientação respectivamente do Prof. Mário Quina e do Dr. Pedro
Eurico Lisboa.
A frequência do Serviço de Patologia Médica permite o contacto com as
técnicas de diagnóstico gastroenterológico utilizadas no serviço (esofagoscopia,
gastroscopia, rectosigmoidoscopia, peritoneoscopia, biópsias hepáticas, gástricas,
jejunais, rectais) e a assistência às actividades da sua secção gastroenterológica
(apresentação e discussão de exames histológicos, discussão de casos clínicos, e
17
assistência às lições teóricas do 1º Curso de Gastroenterologia) assim como às
actividades de educação para a saúde desenvolvida na consulta de diabetes sob a
orientação do Dr. Pedro Eurico Lisboa. A colaboração prestada merece a
classificação de “Muito Bom” nos dois primeiros serviços e “Bom” no último.
Exame final do internato geral, com aproveitamento, em Abril de 1969.
Admissão no internato complementar de estomatologia do Hospital de Santa Maria,
em Novembro de 1969, mediante concurso documental, no qual obtém o 1º lugar.
Internato complementar
Inicia-se em 11 de Novembro de 1969 e é realizado no Serviço de Cirurgia
Maxilo-Facial e Estomatologia do Hospital de Santa Maria (Director: Dr. A?????????
Baptista Fernandes) sob a orientação do Prof. Armando Simões dos Santos e mais
tarde, por um curto período, do Prof. António Acácio Nunes da Silva.
A preparação no âmbito estomatológico terá como centro aquele serviço,
nomeadamente a sua consulta externa de estomatologia e compreenderá também
actividade cirúrgica no bloco operatório. Será marcada pela direcção do Prof. A.
Baptista Fernandes mas as influências predominantes serão dos então Drs. Armando
Simões dos Santos e António Acácio Nunes da Silva. Em particular do Dr. Armando
Simões dos Santos, em virtude do afastamento forçado do então Dr. António Acácio
Nunes da Silva colhi o exemplo de dedicação às suas funções e de uma orientação
decisivamente conservadora e reabilitadora da estomatologia. Este contacto que torna
também possível o acesso a conceitos modernos de tratamento, incentiva uma
actualização permanente, nomeadamente com a frequência de cursos de actualização
no estrangeiro, e é exemplo de um esforço constante de aperfeiçoamento nas técnicas
de tratamento.
Estágio de cerca de três meses (2/2/71 a 26/4/71), efectuado a pedido do próprio,
na Clínica Oncológica I (Tumores da Cabeça e Pescoço; Director: Prof. José Conde)
18
do Instituto Português de Oncologia com participação activa em todas as actividades
do serviço. Estágio muito fecundo por ter permitido o contacto com um serviço com
uma actividade intensa e ter facilitado o alargamento dos conhecimentos numa área
tão importante da medicina oral.
Participação em grupos de estudo proferindo palestras sobre os seguintes temas:
amálgamas em estomatologia, anestesia local em odonto-estomatologia, materiais em
endodôncia.
Conclusão do internato complementar em 31 de Dezembro de 1971 com a
informação final de “Muito Bom” e as classificações “Muito Bom”, respectivamente
dos Serviços de Estomatologia e de Cirurgia Maxilo-Facial. Exame final de provas
públicas clínicas e interrogatório livre, em 29 de Dezembro de 1972 com a
classificação “Muito Bom” e atribuição do 1º lugar.
Formação em endodontia – Estágio em Bergen
Os conhecimentos e a experiência inicial no tratamento das doenças pulpares
foram adquiridos no internato complementar. Desenvolveram-se posteriormente com
a frequência de pequenos cursos de actualização e a leitura de literatura relevante
como o “Curso de Endodontia”, editado pela U. S. Naval Dental School.
Entre os primeiros cursos frequentados distinguem-se o primeiro de todos, em
1970, ministrado pelo Prof. Angel Lasala e o curso ministrado, em 1974, na Boston
University School of Graduate Dentistry pelo Prof. Herbert Schilder, com inclusão de
demonstração prática. Constituiu momento muito importante esta possibilidade de
observar um endodontista, seguramente entre os mais destacados do mundo,
praticando uma excelente técnica de preparação de canais e um método
completamente original para a sua obturação.
Novo passo importante, neste percurso da formação em endodontia, será dado em
1977 com o início dos estágios na disciplina de Endodontia do Instituto de
19
Odontologia de Bergen, sob a orientação do Prof. Olav Molven e, também por um
curto período, do Prof. Leif Tronstad.
São quatro estágios, de curta duração, que no seu conjunto completam 6 meses e
decorrem entre 1977 e 1981. O seu programa compreendeu sucessivamente: I –
Embriologia e histologia do dente humano. Interpretação e fotografia de lâminas.
Salienta-se que a discussão das lâminas foi efectuada com os Profs. Einar Hals e Tore
Kristoffersen. II – Estudo de temas endodônticos específicos incluindo elaboração de
6 monografias. III – Actividades de apoio ao ensino clínico da endodontia incluindo a
discussão de casos clínicos com docentes e alunos. IV – Trabalho no laboratório préclínico acompanhando os alunos em todas as tarefas e executando também trabalhos
de acordo com os pré-requisitos definidos para o ensino pré-clínico. Esta fase do
estágio foi programada tendo em vista aquisição de experiência na metodologia do
ensino pré-clínico e envolveu também alguns trabalhos do âmbito da Dentisteria
Operatória. V – Actividade clínica com discussão dos casos clínicos. VI –
Estruturação do programa teórico, pré-clínico e clínico para a disciplina de
Endodontia da ESMDL. VII – Introdução à investigação em endodontia com a
realização de implantes de dentina na coxa de cobaios, em trabalho de apoio o Prof.
Leif Tronstad. Estudo comparativo do efeito de dois métodos distintos de preparação
mecânica do canal realizado em cooperação com o Prof. O. Molven.
O programa para a disciplina de Endodontia começou a ser esboçado durante estes
estágios quer no que respeita às lições teóricas, quer quanto ao programa para o préclínico e para a clínica. Como o ensino se iniciou entretanto em Lisboa foi possível
discutir as dificuldades sentidas e rever métodos. Todos os estágios foram
supervisionados pelo Prof. Olav Molven, que concedeu condições excepcionais de
apoio, e por um curto período pelo Prof. Leif Tronstad que igualmente concedeu o
melhor apoio.
20
A formação em endodontia foi completada e actualizada com a frequência de
outros cursos ministrados por endodontistas de nomeada e pela assistência a
congressos da especialidade.
Cursos
Endodontia (12 horas). Prof. A. Lasala. Porto, 17-19 de Dezembro de 1970.
Pulpopathies (12 horas). Prof. L. Baume. Lisboa, 18-20 de Janeiro de 1971.
Seminar on endodontics, periodontics and prosthetics (12 horas). Pelos Profs. H.
Schilder, H. Goldman e Baraban. Boston, 10-11 de Maio de 1974.
Non-cirurgical endodontics (24 horas). Prof. H. Schilder. Boston, 13-17 de Maio de
1974.
New concepts in endodontics (8 horas). Prof. D. Glick. Madrid, 26 de Setembro de
1978.
Traumatismos dentários (8 horas). Prof. J. Andreasen. Madrid, 28 de Setembro de
1978.
Endodontia (8 horas). Prof. J. Ingle. Lisboa, 25 de Maio de 1979.
Endodontia (13 horas). Dr. B. Aguadé. Aveiro, 4-7 de Novembro de 1979.
Diagnóstico e tratamento das lesões traumáticas dos dentes (10 horas). Prof. L.
Tronstad. Lisboa, 24-26 de Junho de 1980.
21
Local anesthetics in the mouth (7 horas). Prof. S. Malamed. Filadélfia, 28 de Abril de
1981.
Aspectos biológicos da dentisteria operatória e endodontia (4 horas). Prof. K.
Langeland. Lisboa, 23 de Novembro de 1981.
The inflammatory and immunological response in endodontics (7 horas). Dr. I.
Naidorf. Phoenix (EUA), 21 de Abril de 1982.
Traumatic injuries of teeth (4 horas). Prof. J. Andreasen. Bornemouth, 11 de
Setembro de 1982.
Endodontia (14 horas). Prof. A. Lasala. Coimbra, 18-19 de Fevereiro de 1983.
Consideraciones en el deagnóstico y tratamiento de lesiones endodónticas y
periodontales (8 horas). Prof. C. Torneck. Madrid, 26 de Maio de 1983.
Conceptos básicos en la preparación de conductos. Endodontia clínica (8 horas). Prof.
F. Weine. Madrid, 27 de Maio de 1983.
Actualização em endodontia (16 horas). Prof. R. Holland. Lisboa, 22-24 de Março de
1984.
Some aspects of endodontic treatment (6 horas). Dr. G. Heithersay. Londres, 10 de
Março de 1984.
22
Curso prático sobre preparación y obturación de conductos curvos (16 horas). Prof. F.
Weine. Valência, 19-20 de Maio de 1984.
Mini-curso de endodontia (4 horas). Prof. S. Cohen. Lisboa, 6 de Junho de 1984.
Methods of endodontic surgery (4 horas). Prof. J. Ingle. Palm Springs, 20 de Abril de
1985.
Traumatic injuries (4 horas). Prof. L. Backland. Palm Springs, 20 de Abril de 1985.
Aspectos biológicos da dentisteria operatória e da endodontia (16 horas). Prof. K.
Langeland. Lisboa, 22-23 de Novembro de 1985.
Endodontia clínica (14 horas). Prof. F. Weine. Porto, 5-6 de Junho de 1986.
Endodontia (16 horas). Prof. C. M. Bramante. Lisboa 29-30 de Maio de 1987.
Investigações nas novas técnicas (4 horas). Endodontia cirúrgica (3 horas). Prof. C.
del Rio. Madrid, 11 de Novembro de 1987.
Fundamentos da protecção do complexo dentina-polpa através dos forramentos
cavitários (4 horas). Profs. D. Fonterrada Vieira e J. Leitão. Lisboa, 14 de Maio de
1988.
Curso de endodontia (16 horas). Prof. L. Tronstad. Lisboa, 1-2 de Dezembro de 1988.
Endodontia (18 horas). Prof. A. Lasala. Lisboa, 13-15 de Abril de 1989.
23
Sucesso no tratamento endodôntico (4 horas). Prof. G. Bergenholtz. Lisboa, 2 de
Fevereiro de 1992.
Novos métodos e técnicas em endodontia (6 horas). Prof. J. Ingle. Lisboa, 13 de
Junho de 1992.
Diagnóstico e tratamento das lesões traumáticas dos dentes (16 horas). Prof. J.
Andreasen. Porto, 12-13 de Fevereiro de 1993.
Anestesia local e reanimação cardio-respiratória (14 horas). Prof. S. Malamed. Porto,
18-19 de Outubro de 1994.
Mitos em endodontia. Walton R. V Jornadas Internacionais da Saúde. Estoril, 26 de
Abril de 1997.
Mitos em endodontia Tinoco C. V Jornadas Internacionais da Saúde. Estoril, 27 de
Abril de 1997.
Endodontia actual para uma prática clínica diária. P Machtou. Congresso Anual da
APMD. Lisboa, 4 de Dezembro de 1998.
Congressos e outras reuniões
38th Annual Session of the American Association of Endodontists. Filadélfia, 29 de
Abril-3 de Maio de 1981.
39th Annual Session of the American Association of Endodontists. Phoenix, 21-25 de
Abril de 1982.
24
British Endodontic Society/British Pædodontic Society Combined Meeting.
Bornemouth, 10-12 de Setembro de 1982.
IV Congreso Nacional e I Internacional de la Asociacion Española de Endodoncia.
Madrid, 26-29 de Maio de 1983.
1st Convention of the European Society of Endodontology. Veneza, 14-16 de
Outubro de 1983.
1ª Reunião Anual da Secção de Endodontia da SPEMD. Porto, 26 de Novembro de
1983.
Spring Conference of the British Endodontic Society. Londres, 10-11 de Maio de
1984.
2ª Reunião Anual da Secção de Endodontia da SPEMD. Lisboa, 19 de Janeiro de
1985.
42th Annual Session of the American Association of Endodontists. S. Diego, 25-28
de Abril de 1985.
43rd Annual Session of the American Association of Endodontists. Boston, 16-20 de
Abril de 1986.
3ª Reunião Anual da Secção de Endodontia da SPEMD. Lisboa, 22 de Novembro de
1986.
25
III Congress of the European Society of Endodontology. Madrid, 11-14 de Novembro
de 1987.
2nd International Conference on Pulpal Inflammation. Nova Iorque, 14-15 de
Outubro de 1988.
The 4th Biennial Congress of the European Society of Endodontology. Amesterdão,
16-18 de Novembro de 1989.
First Penn Symposium on Microscopic Endodontic Surgery (16 horas). Profs. S. Kim,
G. Pecora, N. Weller, G. Carr e S. Buchanan. Filadélfia, 5-7 Março de 1993.
The 6th Biennial Congress of the European Society of Endodontology. Londres, 1113 de Novembro de 1993.
The 7th Biennial Congress of the European Society of Endodontology. Telavive, 7-10
de Novembro de 1995.
Microscopes in Endodontics. Amesterdão, 7-8 de Junho de 1996.
******
Microscópios em Endodontia. Drs. A Gingeira e P. Cruz. Lisboa, 14-15 de Fevereiro
de 1998
3.4. Formação em Medicina Dentária Preventiva e Epidemiologia
26
Em virtude das funções docentes na Disciplina de Endodontia, desempenhadas
na FMDUL desde 1978, acrescidas das responsabilidades de regência daquela
disciplina, as actividades nos capítulos de formação continuada tiveram naturalmente
maior incidência naquele ramo da medicina oral. No entanto, o interesse pela
medicina preventiva e comunitária vem desde a frequência da licenciatura como o
comprova a escolha de um tema de saúde pública para a tese de licenciatura.
Nos terceiro e quarto estágios realizados em Bergen, em 1978 e 1981, também é
dedicada alguma atenção a este tema e, especificamente, com o apoio do Prof. J. M.
Birkeland são aprofundados conhecimentos sobre a metodologia dos estudos
epidemiológicos de prevalência da cárie e iniciada recolha de bibliografia sobre este
tema. É na sequência desta recolha de informação que é publicado o primeiro artigo e
este versa a profilaxia da cárie e das doenças periodontais.
Presença, em 1978, na apresentação, em Madrid, no âmbito do Congresso
Mundial da Federação Dentária Internacional (FDI), do International Collaborative
Study. A realização deste estudo parte da iniciativa do Serviço de Saúde Pública dos
EUA, é concretizado com a cooperação da OMS e tem por finalidade analisar as
características estruturais da organização dos serviços de saúde oral em 7 países
(Austrália, República Federal Alemã, Japão, Nova Zelândia, Noruega, EUA e
Dinamarca) e compará-las do ponto de vista da sua efectividade e eficiência. É nesta
reunião que estabelecemos o primeiro contacto com o Dr. David Barmes, então
director da Unidade de Saúde Oral da OMS em Genebra.
Frequência de dois Cursos Monográficos sobre Fluoretação da Água
organizados pela Direcção Geral de Saúde e pela Cadeira de Saneamento do
Ambiente da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) com o patrocínio da OMS.
No primeiro, em 1979, com a duração de 5 dias (40 horas) (19-23 de Novembro)
intervêm os Profs. António(??????) Lobato Faria, Ingolf Möller, José Vreven,
Thomas Marthaler, Manuel Clarimundo Emílio, Engª M. Lina Delgado, Dra. Judite
Bandeira da Costa e os Drs. M. Bellemare e A. Chevalley. É nessa ocasião que se
27
inicia o contacto, que se irá prolongar até aos dias de hoje com grande vantagem de
valorização humana e técnica, com duas figuras de grande relevo no campo da saúde
oral, os Profs. Ingolf Möller e Thomas Marthaler. Como Secretário Regional Europeu
para a Saúde Oral o Prof. Ingolf Möller deslocar-se-á ao nosso país por várias vezes e
é por sua proposta que se vão concretizar os dois primeiros inquéritos nacionais
exploradores. Por sua vez, o Prof. Thomas Marthaler também se deslocará por
diversas vezes ao nosso país, como assessor da OMS ou a convite de outras
entidades, e terá ocasião de expor, entre outros temas, a sua experiência na introdução
do sal fluoretado na Suíça. Participação no II Curso Monográfico sobre Fluoração
(23-27 Novembro de 1981), também como colaborador, proferindo uma das lições e
participando na elaboração das conclusões e recomendações finais.
Em 8 e 9 de Agosto de 1988 participação no 1ª Conferência Internacional sobre
Dentisteria Preventiva e Epidemiologia realizada em Sunne, na Suécia, organizada
por P. Axelsson com a cooperação da OMS, da FDI e da Divisão de Cuidados
Dentários do Secretariado Nacional de Saúde e Segurança. Participação, na sequência
desta conferência, no Curso sobre Materiais, Métodos e Programas Preventivos que
se realiza em Karlstad de 13 de Agosto de 1988. Este curso é ministrado por Pier
Axelsson, David Barmes, Douglas Bratthal, L. Eneroth, Peer Germo, B.
Guggenheim, Jan Lindhe, Steven Moss, Iugolf Möller, R. Oliver, J. Paulender, Juns
Pindborg, M. Rolandson, H. Sundberg, e G. Svärdström.
Em 1991, em Corfu na Grécia, curso sobre epidemiologia da cárie promovido
pela Organização Europeia para a Investigação da Cárie (ORCA) (16 horas),
designado por ORCA Summer School 1991 e coordenado por A. Rugg-Gunn.
Ministrado pela Dra. Cynthia(?) Mitropoulos (Reino Unido) e pelos Profs. T.
Athanassouli (Grécia), Klaus König (Holanda), Dennis O'Mullane (Irlanda) e A.
Rugg-Gunn (Reino Unido). Teve também a colaboração do Dr. A. Bandi que
apresentou o computador que, em colaboração com o Prof. T. Marthaler, têm vindo a
28
preparar para ser utilizado em trabalhos de campo com a finalidade de registar, só
pelo comando de voz, os dados de observação de estudos epidemiológicos.
Participação desde 1995 nas reuniões anuais da Organização Europeia para a
Investigação da Cárie (ORCA).
Entretanto mantém contacto com a Unidade de Saúde Oral da OMS por meio de
correspondência ou visitas pessoais em várias ocasiões. De realçar o facto de ter sido
consultado sobre a revisão da 3ª edição do manual “Oral Health Surveys. Basic
Methods” e de ter sido distinguido com um convite, a que infelizmente não
corresponder, para estar presente, em Genebra, em 7 de Abril de 1994, dia da OMS,
na sessão especial pela primeira vez dedicada à saúde oral.
A formação em medicina dentária preventiva e epidemiologia das doenças orais
foi completada com a frequência de outros cursos e congressos que a seguir se
referem:
•
Estomatologia Infantil (18 horas). Prof. (??????) Grivu. Lisboa, 12-17 de Maio
de 1971.
•
Placa Bacteriana (4 horas). Prof. A. Nadal-Valldaura. Lisboa, 8 de Maio de
1976.
•
Curso de Odontopediatria Infantil (21 horas). Prof. R. Pauly. Madrid, 4-6 de
Maio de 1978.
•
Medicina Dentária Comunitária (12 horas). Dr. P. Baerum. Lisboa, 7-9 de
Dezembro de 1978.
•
Periodontologia (12 horas). Prof. T. Kristoffersen. Lisboa, 27 e 28 de Julho de
1978.
29
•
Cariologia (12 horas). Prof. E. Hals. Lisboa, 2-4 de Novembro de 1978.
•
Epidemiologia Oral (12 horas). Prof. L. Heloe. Lisboa, 14 e 15 de Dezembro de
1979.
•
X
Audição
Parlamentar
Pública
Europeia
sobre
???????
e
Saúde:
responsabilidade individual e colectiva. Convite de J. P. Massué conselheiro
científico da Assembleia Parlamentar J. P. Massué. Presença como especialista
independente. Paris, 25-26 de Outubro de 1983.
•
Reunião Anual da Secção de Saúde Oral Infantil e Prevenção da SPEMD.
Lisboa, 2-4 de Abril de 1992.
•
2º Congresso Internacional de Saúde Oral Infantil e Prevenção da Cidade de
Lisboa. Lisboa, 22-24 Abril de 1993.
•
Garantia de Qualidade em Cuidados de Saúde (4 horas). Drs. J. Esperalda e R.
Barba. Lisboa, 7 de Maio de 1993.
•
III Reunião Nacional da Sociedade Portuguesa de Saúde Oral Infantil e
Prevenção. Braga, 15-16 de Abril de 1994.
•
Conferência para a Promoção da Saúde Dentária no Contexto da União
Europeia. Convite da organização. Edimburgo, 22-23 de Março de 1996.
•
43º Congresso Anual da Organização Europeia para a Investigação da Cárie
(ORCA 96). Aarhus, 3-6 de Julho de 1996.
30
•
Seminário Compreensão da Cárie Dentária. Aarhus, 6-8 de Julho de 1996.
•
Novos conceitos na prevenção da cárie dentária. Actualização em promoção da
saúde oral. Dra. Joana Carvalho. XVI Congresso da Sociedade Portuguesa de
Estomatologia e Medicina Dentária. Bicesse, 25 de Outubro de 1996.
•
I Jornadas de Saúde Oral de Castelo Branco. Castelo Branco, 2-3 de Maio de
1997.
•
XXXXIV Congresso Anual da Organização Europeia para a Investigação da
Cárie (ORCA 97). Dundee, 2-5 de Julho de 1997.
•
Aperfeiçoamento no Diagnóstico da Cárie e na sua Relação com as Decisões
relacionadas com o Tratamento e com a sua Qualidade. Simpósio Tarde de
Sábado (ORCA 97) Dundee, 5 de Julho de 1997.
•
VI Congresso Mundial de Dentisteria Preventiva, Cidade do Cabo, 8-11 de
Outubro de 1997.
•
I Simpósio Promoção da Saúde Oral nas Escolas e Jardins Infantis. Lisboa, 28
de Março de 1998.
•
I Curso Teórico e Prático de Microbiologia Oral Periodontal (38 horas). Prof. J.
Slots. Instituto Superior de Ciências da Saúde-Norte. Gandra, 15-19 de Junho de
1998.
•
31
II Congresso da Associação Europeia de Saúde Pública Dentária. Santander 2426 de Setembro de 1998.
•
II Congresso Ibérico de Saúde Oral (CISO 98). Espinho, 6-8 de Novembro de
1998
•
Seminário Internacional “Nascer para viver”. Organização Mundial da Educação
Pré-Escolar (OMEP). Lisboa, 14-15 de Maio de 1999.
•
XXXXVI Congresso Anual da Organização Europeia para a Investigação da
Cárie (ORCA 99). Barcelona, 30 Junho-1-3 de Julho de 1999.
•
Biologia Molecular na Investigação da Cárie. “Simpósio Tarde de Sábado”
(ORCA 99). Barcelona, 3 de Julho de 1999.
•
I Reunião da Associação Mediterrânea de Higiene, Saúde Escolar e
Universitária. Valência, 18-20 de Novembro de 1999.
•
XXI Debate em Epidemiologia. Organização da Associação Portuguesa de
Epidemiologia. Porto, 10 de Dezembro de 1999.
•
XXXXVII Congresso de Organização Europeia para a Investigação da Cárie
(ORCA 2000). Alghero, Sardenha (Itália), 28 de Junho a 1 de Julho 2000.
•
Curso:
Metodologia
de
Investigação
para
as
Intervenções
sobre
o
Comportamento na Prevenção da Cárie. Curso pós XXXXVII Congresso ORCA
2000. Alghero, Sardenha (Itália), 2-4 de Julho de 2000.
•
32
Congresso Internacional de Saúde Oral (CISO 2000). Vila Nova de Gaia, 18-21
de Outubro 2000.
3.5. Formação noutras áreas
Cursos, seminários, simpósios
•
Parodontologia (1º grau-iniciação) (21 horas). Profs. A. Chaput e J. Barrele.
Paris, 23-26 de Abril de 1969.
•
Patologia Oral (12 horas). Prof. L. Lebourg. Lisboa, 20-23 de Maio de 1970.
•
Jornadas de Paradontologia (A.R.P.A.). Paris, 27-29 de Novembro de 1970.
•
Princípios de Ortodôncia (12 horas). Prof. C. Ballard. Lisboa, 10-13 de Março
de 1971.
•
Estética na Prótese Dentária (9 horas). Prof. C. Pincus. Lisboa, 20-22 de Junho
de 1971.
•
Reabilitação Oral (15 horas). Profs. Solon Galvão Filho e K. Morrison. Lisboa,
28 de Junho a 2 de Julho de 1971.
•
Prótese Fixa (18 horas). Profs. J. Dubruille e B. Meng. Lisboa, 12-14 de Março
de 1973.
•
Prótese Móvel Parcial (9 horas). Prof. Rebóssio. Lisboa, 26-28 de Abril de 1973.
•
33
Dentisteria Operatória (9 horas). Prof. A. Brunel. Lisboa, 14-16 de Outubro de
1973.
•
III Simpósio Internacional de Implantologia Endo-óssea (12 horas). Dr. L.
Linkow. Lisboa, 12-14 de Novembro de 1973.
•
Novos Conceitos em Estomatologia (12 horas). Prof. R. Gil e A. NadalValldaura. Lisboa, 28-30 de Março de 1974.
•
Novos Conceitos e Amálgama Dentária. Dr. H. Skerman. Boston, 22 de Maio de
1974.
•
Oclusão (24 horas). Dr. A. Simões dos Santos. Porto, 6-7 de Março e 30-31 de
Novembro de 1974.
•
Prótese Fixa. Prof. S. Galvão Filho. Lisboa, 1-4 de Julho de 1974.
•
Aquisições Recentes em Materiais para Restauração Dentária (18 horas). Prof.
D. Fonterrada Vieira. Lisboa, 17-23 de Novembro de 1975.
•
Tratamentos Dentários Conservadores (18 horas). Prof. J. Holz. Lisboa, 7-9 de
Abril de 1978.
•
Ergonomia na Prática da Medicina Dentária (4 horas). Prof. H. Kilpatrick.
Colaboração na tradução. Lisboa, 11 de Abril de 1978.
•
Materiais Dentários (12 horas). Prof. T. Hegdahl. Lisboa, 15 e 16 de Abril de
1978.
•
34
Morfologia Dentária (12 horas). Dra. L. Breistein. Lisboa, 13-14 de Maio de
1978.
•
Patologia Oral (12 horas). Prof. G. Bang. Lisboa, 19-20 de Maio de 1978.
•
Próteses Completa e Parcial Removíveis (16 horas). Prof. J. Vieira de Moraes.
Lisboa, 25-28 de Maio de 1978.
•
Anatomia Oral (12 horas). Prof. G. Fosse. Lisboa, 26-28 de Outubro de 1978.
•
Cirurgia Oral (12 horas). Prof. O. Gilhuus-Moe. Lisboa, 9-11 de Novembro de
1978.
•
Ortodontia (12 horas). Prof. P. Rygh. Lisboa, 16-18 de Novembro de 1978.
•
Prostodontia Parcial Removível (12 horas). Dr. E. Berg. Lisboa, 1-2 de
Dezembro de 1978.
•
Amálgamas, Curso Teórico-Prático (8 horas). Dr. J. Boniquet. Lisboa, 23-24 de
Março de 1979.
•
Prótese Total (12 horas). Prof. T. Christensen. Lisboa, 23-24 de Novembro de
1979.
•
Dentisteria Operatória (16 horas). Prof. J. Holtz. Lisboa, 7-8 de Outubro de
1982.
•
35
Restauração com Amálgama (8 horas). Profs. D. Fonterrada Vieira e J. Leitão.
Lisboa, 22-23 de Julho de 1988.
•
Curso de Introdução na Investigação Clínica (40 horas). Gabinete de Estudos
Pós-Graduados (GEPOG) da FML. Profs. M. J. S. Langman, R. Logan, J. Little,
C. Ribeiro, J. M. Toscano Rico, F. Lesseps dos Reis, F. Abreu Brandão, J. M.
Junqueira Polónia, V. Durão, G. Lopes da Silva, A.M. Corrêa Nunes, A.
Gouveia, A. Laureano dos Santos, V. Ramalhinho, C. M. dos Santos Moreira e
J. Rafael Ferreira. Lisboa, 13 de Fevereiro a 4 de Março de 1989.
•
Introdução à Informática para Médicos (18 horas). Organizado pelo Instituto de
Bio-matemática e Informática da FML e ministrado pelo Dr. A. Gouveia de
Oliveira. Lisboa, 14-30 de Abril de 1989.
•
Periodontologia Clínica (14 horas). Prof. S. Nyman. Lisboa, 17-18 de Março de
1989.
•
Cirurgia Maxilo-facial (8 horas). Prof. E. Hörting-Hansen. Lisboa, 13 de
Dezembro de 1990.
•
I Simpósio Internacional da Quintessece em Portugal (7º Internacional). Lisboa,
25-27 de Janeiro de 1991.
•
Manifestações Orais da Infecção pelo HIV (4 horas). Prof. J. Pindborg. Lisboa,
13 de Abril de 1991.
•
II Simpósio Internacional Quintessence em Portugal. Lisboa, 31 de Janeiro-1
Fevereiro de 1992.
•
36
Traumatismos Dentários (14 horas). Prof. J. Andreasen. Porto, 12-13 de Abril de
1993.
•
Prevenção das Pulpopatias nas Intervenções Operatórias (7 horas). Profs. K.
Langeland e E. Pascon. Estoril, 6 de Outubro de 1993.
•
Curso de Anestesia Local e Reanimação Cárdio-respiratória (14 horas). Prof. S.
Malamed. Integrado no XIV Congresso de Estomatologia, Medicina Dentária e
Cirurgia Maxilo-Facial. Porto, 18 e 19 de Outubro de 1994.
•
Simpósio sobre Doenças Periodontais (4 horas). Profs. J. Ainamo e M.
Clarimundo Emílio, Drs. S. Cohen, A. J. Moreira da Fonseca e G. Alcoforado.
Lisboa, 23 de Fevereiro de 1995.
•
Curso de Periodontologia (4 horas). Prof. M. Brecx. Integrado no XV Congresso
de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilo-Facial. Aveiro, 12 de
Abril de 1995.
•
XIII Reunião da Sociedade Portuguesa de Educação Médica. Lisboa, 16 de
Outubro de 1995.
•
Saúde e Inovação: Seminários de Formação. Adesão aos tecidos dentários: da
investigação à clínica, Prof. J. Perdigão. Tratamentos Preventivos em Medicina
Dentária, Dr. A. Afonso. Organização 3M. Lisboa, 20-21 de Novembro de 1995.
•
Gestão em Estomatologia e Medicina Dentária. Dr. G. Gourion. Lisboa,1 de
Novembro de 1997.
•
37
Internet na Medicina Dentária e Investigação Científica. Dr. J. Ferreira da Costa.
Organização da SPEMD. Lisboa, 16 de Maio de 1998.
•
Workshop on Problem Based Learning. European Faculty of Oral Health
Sciences (4 horas). Trinity College. Dublin, 18 de Setembro de 1998.
•
Information Technology in Dental Education and Science. European Faculty of
Oral Health Sciences (5 horas) Trinity College. Dublin, 19 de Setembro de
1998.
Congressos ou jornadas
•
VI Congresso Português de Estomatologia. Lisboa, 17-20 de Outubro de 1973.
•
I Congresso Português de Odonto-Estomatologia. Lisboa, 24-28 de Maio de
1978.
•
VI Congresso Odontológico Mundial Anual da FDI. Madrid, 25-29 de Setembro
de 1978.
•
VII Congresso Português de Estomatologia e Cirurgia Maxilo-Facial e I de
Medicina Dentária. Aveiro, 4-7 de Novembro de 1979.
•
XIV Reunião da Associação Europeia para a Educação Dentária. Madrid, 20-24
de Setembro de 1988.
•
III Jornadas de Medicina Oral. Lisboa, 12-14 de Maio de 1989.
38
•
IV Jornadas de Medicina Oral. Lisboa, 3-6 de Maio de 1990.
•
I Congresso Internacional de Saúde Oral Infantil e Prevenção da Cidade de
Lisboa. Lisboa, 11-13 Abril de 1991.
•
XVII Reunião da Associação para a Educação Dentária na Europa. Lisboa, 2831 de Agosto de 1991.
•
XIV Congresso da Associação Espanhola de Endodôncia. Sevilha, 14-15 de
Maio de 1993.
•
VII Jornadas de Medicina Oral. Lisboa, 21-23 de Maio de 1993.
•
II Reunião Conjunta da NOF/CED. Kölding, 25-28 de Agosto de 1993.
•
XIII Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina
Dentária. VIII Congresso Luso-Espanhol de Estomatologia. I Congresso da
Associação Portuguesa de Higienistas Orais. Estoril, 5-9 de Outubro de 1993.
•
Congresso Anual “APMD 93”. Lisboa, 3-5 de Dezembro de 1993.
•
XIV Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina
Dentária. Porto, 18-19 de Outubro de 1994.
•
XV Congresso de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilo-Facial.
III Congresso da Associação Portuguesa de Higienistas Orais. Aveiro, 11-14 de
Outubro de 1995.
•
39
Congresso Anual da APMD. Santa Maria da Feira, 30 de Novembro, 1-2 de
Outubro de 1995.
•
I Reunião Científica da Sociedade Portuguesa Interdisciplinar do Laser Médico.
Lisboa, 4 de Outubro de 1997
•
V Encontro Anual da FML. Lisboa, 13-14 de Outubro de 1997.
•
XII Jornadas de Medicina Oral. Lisboa, 6-7 de Março de 1998.
•
Conferência de Educadores Dentários. Celebração da Abertura do Hospital
Dentário de Dublin. Dublin, 16-19 de Setembro de 1998.
•
Congresso Anual da APMD. Lisboa, 3-5 de Dezembro de 1998.
•
XX Congresso Anual da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina
Dentária. Lisboa, 6 e 7 de Outubro de 2000.
•
Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas 2000. Vila da Feira, 24 de
Novembro 2000.
Outras reuniões
•
Sessão Comemorativa do Dia Mundial da Saúde 1999. Biblioteca Nacional,
Lisboa 7 de Abril de 1999.
•
40
Conferência de Consenso na Abordagem ao Adolescente. Organização da SubRegião de Saúde de Lisboa. Centro de Saúde de Sete Rios, Lisboa, 27 de Abril
de 1999.
•
I Centenário do INSA. 1º Simpósio. Lisboa, 16-17 de Junho de 1999.
3.6. Equiparações a bolseiro
•
Bolseiro pela agência norueguesa NORAD nos 4 estágios efectuados na
Noruega entre 1977 e 1982.
•
Bolseiro pelo INIC nas deslocações às 39th e 42nd Annual Session da American
Association of Endodontists (1982 e 1985) e ao I Biennal Congress of the
European Society of Endodontology (1983).
•
Equiparações a bolseiro nas frequências dos cursos de A. Lasala (Porto, 1970) e
Parodontologia – 1º grau (Paris, 1970), Jornadas de Parodontologia (Paris,
1970), 39ª Sessão Anual da AAE (Phoenix, 1982), 1º Congresso da Associação
Europeia de Endodontologia (Veneza, 1983), 42ª Sessão Anual da AAE (S.
Diego, 1985), 73rd Annual Meeting da Scandinavian Association for Dental
Research (Bergen, 1990).
4.
ACTIVIDADE DOCENTE
A actividade docente desenvolve-se numa carreira académica com duas fases e
abrange cinco diferentes campos de actuação que são as regências das disciplinas de
Endodontia e Medicina Dentária Preventiva, o ensino pós-graduado, acções docentes
desenvolvidas nos cursos de formação profissional ministrados no âmbito da ESMDL
41
e posteriormente da FMDUL, apoio à formação de docentes e planeamento curricular
e, finalmente, actividades de gestão relacionadas.
4.1. Carreira docente
Contratação, em 1979, como equiparado a professor auxiliar, produzindo esta
contratação os seus efeitos desde 1977.
Contratação como professor associado, em 1981, após apreciação curricular por
júri nomeado ao abrigo do despacho de 13 de Maio de 1981.
4.2. Disciplina de Endodontia
Início, em 1978, do ensino da disciplina de Endodontia da ESMDL. Dos
objectivos básicos inicialmente estabelecidos, visando o conhecimento da patologia
pulpar e compreensão da sua fisiopatologia como base indispensável para o
diagnóstico diferencial das pulpopatias e para o seu tratamento, o programa evoluiu
gradualmente para objectivos educacionais gerais e terminais específicos. Salienta-se
que quer no trabalho pré-clínico quer nos tratamentos clínicos se cumprem metas
previamente determinadas tendo em vista os objectivos educacionais e que os
métodos de avaliação também se encontram claramente definidos.
Programa
Foi possível manter as metas de actividade clínica, da disciplina constantes do
programa, quer quando da duplicação dos número de alunos, quer ainda durante a
fase de utilização das instalações da Clínica de Higiene por efeito das obras de
expansão das instalações físicas da Escola. Este facto ficou a dever-se ao interesse e
dedicação dos docentes que ao longo destes anos têm dado colaboração à disciplina,
nomeadamente os Drs. João Laranjeira, António Gingeira, David de Sousa, Pedro
Cruz e Dra. Helena Beatriz Alves, ..................................
42
Salienta-se também que já se procedeu à necessária adaptação da ficha clínica de
forma a tornar possível a sua introdução numa base de dados informática
desenvolvida especificamente para a disciplina.
A construção do programa da disciplina e a sua evolução ao longo dos anos teve
como base a própria experiência da sua aplicação e outros contributos muito
importantes. Entre estes deve distinguir-se o que foi dado pelo Prof. J. Ingle que
aceitou visitar-nos em 1979 e com quem se discutiram muitos aspectos do ensino, em
particular do ensino pré-clínico, e que nos ofereceu manuais de algumas escolas
americanas que se revelaram de grande utilidade. Posteriormente é de realçar também
toda a colaboração recebida em Bergen, dos Profs. O. Molven e L. Tronstad, em
especial com o primeiro, porque se materializou ao longo dos 6 anos de cooperação
com Bergen.
O ensino da disciplina não se manteve estático. Acompanhando a evolução
entretanto verificada nas técnicas de tratamento dos canais, foram introduzidas, nos
anos lectivos de 1994-95 e 1995-96, importantes modificações na preparação dos
canais, nomeadamente as técnicas da lima de permeabilidade e da preparação
radicular corono-apical ou descendente assim como a utilização de limas de níqueltitânio.
Posteriormente inicia-se a utilização da microscopia na clínica e na cirurgia
endodonticas graças ao interesse e dedicação dos docentes da disciplina que, por
iniciativa pessoal e com o nosso apoio, já utilizam correntemente o microscópio em
clínica endodôntica, nomeadamente os Drs. António Gingeira e Pedro Cruz.
A disciplina tem procedido regularmente à avaliação do seu ensino pelos seus
alunos e tem em funcionamento um sistema estatístico que, permite apurar dados
como os tempos médios de tratamento, por canal, por ano e os custos de cada
tratamento, o que permitiu que desde o início do funcionamento da disciplina os
honorários dos actos clínicos fossem estabelecidos em concordância com os seus
custos.
43
No âmbito das actividades formativas pré-graduadas organizadas pela disciplina
de Endodontia referem-se também:
Curso integrado de anestesia local e reanimação cárdio-respiratória –
Organizado, desde 1985, em conjunto com as disciplinas de Cirurgia Oral,
Dentisteria Operatória e Terapêutica. Com a duração de 18 horas, é um curso teóricopráctico ministrado no início do ano lectivo aos alunos do 5º ano da licenciatura.
Inicialmente com colaboração da Dra. Maria José Rebocho assessora de Cardiologia
do Hospital de Santa Cruz, actualmente, por força do impulso dado pelo Prof. Manuel
Clarimundo Emílio, em colaboração com o INEM.
Módulo sobre a prevenção da infecção cruzada/infecção hospitalar no gabinete
médico-dentário – Organizado, desde 1985, em cooperação com o Curso de
Assistentes de Gabinete Médico-Dentário. Com a duração de 4 horas, ministrado aos
alunos do 5º ano.
Módulo sobre manutenção do equipamento médico-dentário – Organizado desde
1985, em cooperação com o Curso de Técnicos de Manutenção de Equipamento
Médico-Dentário. Com a duração de 4 horas, ministrado aos alunos do 5º ano.
Consulta de urgência da dor de origem pulpar – Abriu a 2 de Julho de 1992,
funcionando no período inicial da manhã (8.30 às 10.30). Destinada a proporcionar
aos alunos dos 5º e 6º anos o contacto supervisionado com situações de tão grande
importância na actividade clínica. Esta consulta encontra-se, de momento, suspensa
enquanto se aguarda que a Faculdade reencontre os meios para o seu funcionamento.
4.3. Disciplina de Medicina Dentária Preventiva e Comunitária
44
A regência da disciplina de Medicina Dentária Preventiva e Comunitária foi
atribuída pelo Conselho Científico da Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa em
1 de Fevereiro de 1995. As preocupações iniciais incidiram essencialmente no
alargamento do seu tempo lectivo e na inclusão de actividade comunitária extramuros. Assim, em 1998 passa a dispor de um semestre para o curso teórico no 4º ano,
o qual posteriormente transferido para o 3º ano no ano lectivo 1999-2000. A
introdução de um ano de actividade comunitária extra-muros verifica-se em 19981999 assim como o alargamento do tempo de actividade clínica a todos os estratos
etários com prioridade para os jovens, os mais desfavorecidos, os idosos e os que
sofrem de outras patologias que aumentam o risco de doença oral.
Em 2000-2001 ensaiou-se um módulo sobre placa bacteriana a sua
fisiopatologia e o seu controlo no 1º ano e em 2001-2002 espera-se que seja integrado
no programa corrente do 1º ano da licenciatura. A inclusão deste módulo visa
introduzir os alunos numa matéria de aplicação clínica prática desde o início da sua
licenciatura.
4.4. Cursos de formação profissional da FMDUL
Colaboração regular com duas horas de aula versando aspectos gerais do
diagnóstico e tratamento endodôntico ministradas quer ao curso de higiene oral quer
ao curso de assistentes de gabinete.
Aliás, já em 1980 colaborara, com duas aulas, no curso de formação para
auxiliares técnicas de estomatologia da ESMDL.
4.5. Ensino pós-graduado
4.5.1
Actividades de formação pós-graduada organizadas pela
disciplina de Endodontia:
•
45
I Curso de Actualização em Endodontia para Internos de Estomatologia –
Organizado em cooperação com a Sociedade Portuguesa de Estomatologia e
Medicina Dentária (5 horas). Curso teórico, com três lições, respectivamente
“Patologia pulpar”, “Diagnóstico das doenças pulpares” e “Patologia
periapical” e demonstração prática, em dentes extraídos, das diferentes fases do
tratamento endodôntico. ESMDL, 16-17 de Maio de 1980.
•
II Curso Teórico-Prático de Actualização em Endodontia (11 horas). Orientado
para licenciados em medicina dentária. ESMDL, 25-26 de Maio de 1985.
•
III Curso Teórico-Prático de Actualização em Endodontia (11 horas). Orientado
para médicos estomatologistas. Organização conjunta com a Secção de
Endodontia da SPEMD. ESMDL, 24-25 de Janeiro de 1987.
•
IV Curso Teórico-Prático de Actualização em Endodontia (11 horas). ESMDL,
29-30 Janeiro de 1988.
•
Microscópios em Endodontia. Drs. A Gingeira e P. Cruz – Curso teórico-prático
dispondo de 10 microscópios (16 horas). FMDUL, 14-15 de Fevereiro de 1998
•
Microscópios em Endodontia. Curso teórico-prático de microcirurgia apical (8
horas). Com a participação de Syngcuk Kim, C. Mexia de Almeida, A Gingeira,
P. Cruz. Lisboa 20-21 de Março de 1999.
•
Curso Teórico-Prático de Actualização em Endodontia (6 horas). Em
cooperação com a Sociedade Portuguesa de Endodontologia. Lisboa, 17 de
Junho de 2000.
4.5.2
46
Actividades de formação pós-graduada organizadas pela
disciplina de Medicina Dentária Preventiva e Comunitária:
•
I Simpósio de Promoção da Saúde Oral nas Escolas e Jardins Infância (8 horas).
Conferencistas convidados: Dra. Gregória von Amman, higienista oral Sandra
Ribeiro, Profs. Cor van Loveren, Dennis O’Mullane, Thomas Marthaler e Dra.
Jette Christiansen.
•
II Simpósio de Promoção da Saúde Oral nas Escolas e Jardins Infância (8 horas).
Conferencistas convidados: ???????????????
•
III Simpósio de Promoção da Saúde Oral nas Escolas e Jardins Infância (8
horas). Conferencistas convidados: Profs. Thomas Marthaler, Poul Erik
Petersen, J. R Magalhães Bastos, Dra. Gregória Von Amann, higienista oral
Sandra Ribeiro.
4.5.3
•
Participação em outras actividades de formação pós-graduada:
II e III Cursos Monográficos sobre Fluoração – Organização da cadeira de
Saneamento do Ambiente da Escola Nacional de Saúde Pública (Prof. Lobato
Faria). Proferidas respectivamente as lições “Dados epidemiológicos sobre a
cárie dentária em Portugal” (23 de Novembro de 1981) e “O papel da
higienista na prevenção das doenças da boca” (21 de Abril de 1983).
•
1º e 2º Mestrados em Medicina Escolar – Organização da Faculdade de
Medicina de Lisboa. Integrando o corpo docente da disciplina de Medicina
Preventiva e Comunitária (Coordenador Prof. Pereira Miguel) para ministrar
duas aulas na área de higiene oral que versaram sobre prevalência, etiopatogenia
47
e prevenção da cárie e periodontopatias. Lisboa, 22 de Fevereiro de 1990 e 28 de
Fevereiro de 1991.
•
Curso “Dor: do Neurónio à Pessoa” – Organização do Departamento de
Educação Médica da FML. Apresentado o tema “Facialgias” no âmbito da
mesa redonda “Clínica da Dor” coordenada pelo Prof. Nogueira da Costa. Esta
lição está publicada no livro editado pelo Departamento de Educação Médica e
dedicado àquele curso. Lisboa, 10-11 de Dezembro de 1993.
•
“Encontros com...”. Organização do internato de pediatria do Serviço de
Pediatria do HSM. Apresentação do tema “A cárie dentária”. Lisboa, 18 de
Setembro de 1997.
•
Acção de formação para médicos e higienistas orais, no âmbito da calibragem
para o “Estudo Nacional de Prevalência da Cárie Dentária na População
Escolarizada Portuguesa”, promovida pela Direcção Geral de Saúde. Lisboa, 2223 de Outubro de 1998.
•
Os inquéritos exploradores (pathfinder) realizados em Portugal. Lição proferida
no âmbito do mestrado em “Saúde Oral Comunitária”. ??????? com 2º
Congresso Ibérico de Saúde Oral (CISO 98). Espinho, 8 de Novembro de 1998.
4.6. Formação de docentes e planeamento curricular
Apoio, como membro da Comissão Instaladora da ESMDL, às acções de
desenvolvidas, quer em Bergen, pelos docentes da ESMDL, quer em Lisboa por
docentes do Instituto de Odontologia da Universidade de Bergen, no período de 1976
a 1982.
48
Participação, em representação da ESMDL, no Seminário Europeu sobre
Educação e Investigação Dentária e no “Simpósio Europeu sobre Novos Métodos de
Investigação e Tecnologia Aplicada à Odonto-Estomatologia. Organizados pela
Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa. Valência, 16-20 de Maio de 1983.
Participação na organização do Simpósio “Ensino e Exercício da Medicina Oral
em Portugal”. Colaboração do Secretário Regional Europeu da OMS Dr. I. Möller e
do assessor da OMS Prof. T. Marthaler. Lisboa, 3 de Fevereiro de 1986.
Participação em três das reuniões anuais da Associação para a Educação
Dentária na Europa: (ADEE). Londres, 1986; Madrid, 1988; Lisboa, 1991.
Colaboração na organização de três seminários sobre planeamento curricular
que constituíram suporte para actualizações dos programas de ensino na ESMDL.
Estas acções desenvolveram-se em estreita cooperação com os Prof. L. Pearce, M.
Till e Dr. J. Carneiro e tiveram o apoio da fundação Project Hope. Os três seminários
receberam, respectivamente, as designações “Planeamento sistemático de cursos
para profissionais de saúde” (17-21 Out. 88), “Desenho programático sistemático de
cursos para profissionais de saúde” (25-29 Set. 89), estes dois orientados pelo Dr. J.
Carneiro, e o terceiro, orientado pelo Prof. M. Till, recebeu a designação
“Planeamento curricular” (11-12 Maio 90).
Apresentação ao conselho científico da FMDUL, em 1995, de uma proposta
visando o estabelecimento de parâmetros para a formação dos assistentes estagiários.
4.7. Actividades de gestão e cooperação externa
49
4.7.1. Instalação da Escola Superior de Medicina Dentária
Como vogal da Comissão Instaladora no período 1975 a 1981. Com
empenhamento particular em algumas decisões nomeadamente: abertura pública de
candidaturas a todos os estomatologistas interessados em leccionar mediante
publicação na imprensa, destas candidaturas; visita de uma delegação da Comissão
Instaladora a algumas escolas estrangeiras (Escola de Estomatologia da Universidade
de Barcelona e United Medical and Dental Schools of Guy's and St Thomas's
Hospitals) antes da execução do projecto, procura de terreno para a implantação
física, execução do projecto para as instalações físicas, tendo nessa altura defendido a
execução, de raiz, de um projecto para 48 alunos por ano que teria como base a
análise critica das instalações físicas da Faculdade de Odontologia de Bergen, em
alternativa ao projecto aprovado de módulo experimental de 16 alunos por ano.
Durante os primeiros anos da instalação da ESMDL decorre, a cooperação com
o Instituto de Odontologia da Universidade de Bergen. Apoia com persistência esta
cooperação tendo ajudado a ultrapassar as fortes resistências iniciais. Esta cooperação
desenvolver-se-á de forma exemplar ao longo de 6 anos e nela podemos distinguir
três vertentes: apoio individual, incluindo a respectiva bolsa de estudo, à preparação
dos novos regentes de disciplina da ESMDL os quais têm a possibilidade de realizar
repetidos estágios de curta duração (cerca de um mês) em Bergen; cursos de curta
duração, em todas as áreas da medicina dentária, ministrados em Lisboa por docentes
de Bergen; financiamento, a fundo perdido, de material variado, sendo de destacar o
equipamento das clínicas e da esterilização.
4.7.2. Cursos de Formação Profissional
Convidado, em 1982, pelo presidente da Comissão Instaladora da ESMDL, Prof.
Armando Simões dos Santos, a integrar a Comissão Directiva dos Cursos de
50
Formação Profissional que a referida Comissão Instaladora decide abrir com o apoio
financeiro do Instituto do Emprego e Formação Profissional os quatro novos cursos,
em áreas complementares da medicina oral são os cursos de assistentes de gabinete
dentário, higienista oral, técnico laboratorial de prótese dentária e técnico de
manutenção de equipamento dentário, todos ficam sujeitos às regras da formação
profissional. A participação neste projecto é efectuada com grande entusiasmo por
considerar que se iriam formar profissionais de grande importância para a saúde
pública e na sequência deste convite integra desde 1982 até à sua extinção em ??????,
a Comissão Executiva dos cursos respectivos. Simultaneamente, e por consequência,
iria dar-se início a uma experiência muito aliciante de integração vertical dos
diferentes níveis de ensino ligados às várias actividades profissionais relacionadas
com a saúde oral.
Desde o início, por força do interesse pela medicina preventiva, dedica especial
atenção ao curso de higienistas e vê aprovada uma proposta no sentido da sua
designação não ser, como é tradicional, de higienista dentário, mas sim de higienista
oral, mais conforme com objectivos de promoção da saúde oral e não, simplesmente,
da saúde dentária. Por força deste interesse elabora, em 1982, um projecto de
programa para o curso de higienistas com a finalidade de servir de guia preliminar até
à definição de um programa definitivo. O que veio a acontecer pela mão da higienista
contactada por intermédio da Fundação Hope, Miss Norma Wells, a qual desenvolveu
um trabalho de grande qualidade nos múltiplos aspectos da sua colaboração que veio
a incluir uma estadia de dois anos em Lisboa.
No âmbito das acções desenvolvidas para a instalação dos cursos de formação
profissional integrou o grupo que visitou em 1982 a Escola de Medicina Dentária de
Genebra e o Instituto de Medicina Dentária de Zurique. Com o mesmo objectivo
estabeleceu também contactos nas Escolas de Medicina Dentária da Universidade da
Pensilvânia e de Michigan, tirando proveito de visitas efectuadas com outras
finalidades.
51
Acompanha também boa parte das negociações relativas à cooperação com a
fundação Project Hope e que incluíram uma extensa visita aos EUA em 1982 (Nova
Iorque, Hudson Valley, Ashville, Millwood), reunião em Lisboa em 1983, e nova
visita à sede da fundação, em Milwood na Carolina do Norte, em 28 e 29 de Julho de
1986. Esta cooperação sobretudo orientada para os cursos de formação profissional,
também trouxe indirectamente para a ESMDL, docentes americanos de grande valia
como os Profs. E. Cataldo, ???????? ..........
Procura institucionalizar um projecto muito ambicioso de cooperação com o
Royal Dental College de Aarhus tendo participado em reuniões em Lisboa (1986),
Aarhus (1989) e Lisboa (1990). Definido como objectivo central desta cooperação o
apoio à formação de novos docentes incluindo elaboração de teses de doutoramento,
desenvolvimento de programas bilaterais de investigação e a implementação de
programas de saúde oral comunitária com interesse para o ensino. Dificuldades de
vária ordem impediram o seu desenvolvimento.
Intervenções na cooperação com a OMS, participando nos estudos
epidemiológicos de Oleiros e Covilhã, assim como nos 1º e 2º Inquéritos Nacionais
Exploradores. Esta cooperação integrou também o Departamento de Estudos e
Planeamento da Secretaria de Estado da Saúde e a Direcção Geral de Cuidados de
Saúde Primários.
5.
ACTIVIDADE CLÍNICA
5.1. Clínica Geral
É exercida, por um período de cerca de 6 meses, em 1964, como médico militar
colocado no Regimento de Infantaria de Évora. Entretanto e sempre que é possível
antes, durante e depois da colocação em Évora, presta serviço como voluntário no
Serviço 3 do Hospital dos Capuchos sob a orientação do Dr. Augusto Ferreira de
52
Almeida. Segue-se o período de mobilização para o Ultramar, de Outubro de 1964 a
Abril de 1967, com assistência a Companhias do Batalhão 729 colocado no Norte de
Moçambique, concretamente a Companhia 688 colocada em Vila Junqueiro (Janeiro
a Julho de 1965), a Companhia de Caçadores de Marrupa colocada em Cabo Delgado
(Tartibo e Pundanhar), finalmente no Namedo com a Companhia ???????? (Junho de
1966 a Março de 1967). Durante a permanência no Cabo Delgado presta também
alguma assistência à população civil, facto pelo qual lhe é atribuído um louvor pela
administração da circunscrição de Palma.
Após o regresso de África é readmitido no internato geral do HSM, o qual é
efectuado nos serviços de Patologia Médica e Medicina Operatória. Compreende
desempenho de funções clínicas na enfermaria, nas consultas externas e no serviço de
urgência do mesmo hospital entre 5 de Dezembro de 1967 e 31 de Março de 1969.
Concomitantemente de 1967 a 1971 desempenha funções nos Serviços MédicoSociais das Caixas de Previdência sucessivamente como médico do serviço
permanente, médico do serviço domiciliário e como médico de posto em regime de
substituição. Pelo período de três meses, em 1967, desempenha funções de médico
residente, em regime de substituição, no Centro de Medicina de Recuperação de
Alcoitão.
5.2. Estomatologia
Inicia a actividade clínica estomatológica em 4 de Novembro de 1969, no
internato complementar de estomatologia do HSM, o qual decorre essencialmente na
consulta externa do Serviço de Cirurgia Maxilo-Facial e Estomatologia e compreende
também escalas de assistência ao serviço de urgência, assistência de urgência a
internados nos diferentes serviços do HSM e colaboração em intervenções no âmbito
da cirurgia oral e maxilofacial sob anestesia local ou geral.
53
Em 1975, e pelo curto período de três meses presta serviço no Posto de Odivelas
dos Serviços Médico-Sociais das Caixas de Previdência sendo esta prestação
interrompida pela nomeação para a comissão instaladora da ESMDL.
Em 1970 inicia a actividade clínica privada em estomatologia, primeiro na
Amadora depois em clínicas próprias em Lisboa. Inicialmente como generalista,
gradualmente, durante os anos 90, a actividade concentra-se nos tratamentos
endodônticos, com frequência na execução de tratamentos endodônticos em pacientes
referenciados por colegas actuando em clínicas exteriores. Durante os últimos anos
informatiza gradualmente o consultório e introduz a radiovisiografia e a microscopia
na prática endodôntica corrente.
Desde o início marcada pelo trabalho em equipa e pela prestação de um serviço
global centrado no melhor interesse do paciente, a actividade clínica encontra-se
orientada para uma componente preventiva predominante da qual resultou a
colaboração, desde há largos anos, de higienistas orais. Desde 1990 desenvolve uma
acção preventiva específica no âmbito da odontopediatria a qual visa promover as
condições familiares propícias à manutenção de uma dentição isenta de cáries nos
jovens.
A experiência adquirida na prática clínica privada constitui sempre uma fonte de
experiência clínica e de inspiração de grande importância para o ensino. Igualmente
as exigências do ensino também tiveram repercussões importantes para a prática
clínica.
Em Setembro de 2000 suspende a actividade clínica por passagem ao regime de
dedicação exclusiva na Faculdade.
6.
INVESTIGAÇÃO
54
6.1. Estudo epidemiológico sobre prevalência da cárie na Covilhã e em
Oleiros (1978-79).
Investigador principal: Prof. M. Clarimundo Emílio.
Objectivo: fase preliminar de estudo para a introdução de sal fluoretado em
Oleiros e da água fluoretada na Covilhã visando avaliar das possibilidades da sua
utilização como medidas preventivas de nível nacional. Financiado pelas Nações
Unidas (PNUD/POR/77/014).
6.2 1º Inquérito Nacional Explorador (1983-84).
Investigador principal: Prof. M. Clarimundo Emílio.
Objectivo: avaliar a prevalência e necessidades de tratamento das principais
doenças da cavidade oral, em jovens com 6 e 12 anos e em adultos com 35-44 anos.
Amostra de conveniência, estratificada, em aglomerados, de 1891 indivíduos de 6, 12
e 35-44 anos, oriundos de 27 localidades do Norte, Centro e Sul do continente
português. Realizado por proposta da OMS foi financiado pelo Gabinete de
Planeamento da Secretaria de Estado da Saúde.
6.3. 2º Inquérito Nacional Explorador (1989-90).
Como investigador principal com a colaboração do Prof. M. Clarimundo Emílio.
Objectivo: avaliar a prevalência e necessidades de tratamento das principais
doenças da cavidade oral, nos jovens, assim como a sua tendência evolutiva, por
comparação com o 1º INE realizado em 1983-84. Amostra de conveniência, em
aglomerados, estratificada, de 2123 jovens com 6, 12 e 15 anos, oriundos das mesmas
escolas das 27 localidades do Norte, Centro e Sul do continente português visitadas
quando do I INE. Base da tese de doutoramento. Financiado pela JNICT, Fundação
55
Calouste Gulbenkian, Colgate/Palmolive e Dentofarma. Atribuído a este trabalho o
prémio Ricardo Jorge de Saúde Pública 1997.
6.4. Conhecimentos, atitudes e prática de jovens com 12 e 15 anos, da área
de Lisboa, relativamente à sua saúde oral (1991-92).
Investigador principal: Prof. P. Schuller.
Objectivo: analisar os conhecimentos, atitudes e prática dos jovens residentes na
área de Lisboa relativamente às doenças periodontais e cárie. Resultados
apresentados, sob a forma de “posters”, em reuniões da IADR e publicados sob a
forma de resumos no Journal of Dental Research.
6.5. Efeito da utilização de selantes de fissuras com fluoreto de sódio na
ocorrência de cárie oclusal (1992-93).
Investigador principal: Prof. Norma Wells.
Objectivo: avaliar o efeito da incorporação de flúor na incidência da cárie
oclusal. Estudo duplamente cego efectuado em 120 jovens de 7 a 16 anos. Em
publicação.
6.6. Influência do método de higiene oral na retenção de fluoreto na
cavidade oral (1989).
Investigador principal: Engº ???????.
Apresentado ao INIC em 1989 em conjunto com o Departamento de Ciências e
Engenharia do Ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNL.
Objectivo: estudar a influência dos bochechos com água realizados durante e
depois da higiene oral na retenção de fluoreto na cavidade oral. Este projecto não foi
56
eleito para financiamento investigações publicadas posteriormente demonstraram que
aquela linha de investigação tinha fundamento e importância para a saúde oral.
.
6.7. As doenças da cavidade oral nos jovens portugueses: III estudo
epidemiológico.
Como investigador principal.
Colaboradores: Dra. Sónia de Jesus, Higienista Oral António Toscano.
Financiado
pela
Fundação
para
a
Ciência
e
a
Tecnologia
(Praxis/P/SAU/13163/1998) e por uma doação da Colgate/Palmolive.
*Institucionalização, em 20 de Março de 2000, do “OSO-Observatório de
Saúde Oral” como centro colaborador do Observatório de Nacional de Saúde
(ONS) por protocolo de cooperação entre o Observatório Nacional de Saúde do
Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e a Disciplina de Medicina
Dentária Preventiva e Comunitária da Faculdade de Medicina Dentária da
Universidade de Lisboa com a finalidade de disponibilizar indicadores sobre o
estado de saúde oral da população.
6.8. Avaliação e promoção da saúde oral em jardins de infância, escolas e
lares de idosos da área do Centro de Saúde de Alcântara em Lisboa.
6.9Avaliação e promoção da saúde oral em minorias étnicas da periferia de
Lisboa (Quinta da ?????? e ????????)
57
Como investigador principal
Colaboradores: Higienista oral António Toscano
7.
COMUNICAÇÕES E MESAS CLÍNICAS
7.1. No âmbito da endodontia
“Traumatismos dentários: a propósito de três casos clínicos”. VII Congresso
Português de Estomatologia e Cirurgia Maxilo-Facial e I de Medicina Dentária.
Aveiro, 5 de Novembro de 1979.
“Patologia pulpar. Classificação, diagnóstico e terapêutica das doenças
pulpares”. VII Congresso Português de Estomatologia e Cirurgia Maxilo-Facial e I de
Medicina Dentária. Aveiro, 6 de Novembro de 1979.
“O ensino da medicina dentária na Escola Superior de Medicina Dentária de
Lisboa”. IV Congresso Nacional de Educação Médica. Lisboa, 10 de Janeiro de 1987.
“Tratamento de falsos trajectos radiculares. Casos clínicos”. VI Reunião Anual
da Secção de Endodontia da SPEMD. Porto, 10 de Março de 1990.
“Uma tarde no consultório: casos clínicos”. VI Reunião Anual da Secção de
Endodontia da SPEMD. Porto, 10 de Março de 1990.
Mesas clínicas
58
“The AG 100, a simplified system for radiographs in the endodontic pre-clinical
laboratory”. XXXXII Sessão Anual da Associação Americana de Endodontistas. S.
Diego (EUA), 27 de Abril de 1985.
7.2. No âmbito da medicina dentária preventiva
“Porto: prevalência da cárie e seu tratamento na população escolar em 1983 e
1989”. VI Reunião Anual da Secção de Endodontia da SPEMD. Porto, 10 de Março
de 1990.
“A concordância intra e inter-observadores no II Inquérito Nacional
Explorador”. II Congresso Internacional de Saúde Oral e Prevenção da Cidade de
Lisboa. Lisboa, 22-24 de Abril de 1993.
“Intra and inter-observer agreement in a pathfinder survey”. II reunião Conjunta
NOF/CED. Kölding, 25-28 Agosto de 1993.
“Os inquéritos nacionais de saúde oral tipo pathfinder”. XVII Debates de
Epidemiologia. Lisboa, 27 Outubro de 1995. CM Almeida, A Toscano e S Jesus.
“O III Inquérito Nacional Explorador: objectivos, áreas patológicas, critérios de
diagnóstico, calibragem e alguns resultados”. CM Almeida, A Toscano e S Jesus.
SPEMD 99. Estoril, 22-23 de Outubro de 1999.
59
“Dois casos suspeitos de fluorose dentária e o diagnóstico da fluorose no âmbito
do III Inquérito Nacional Explorador. CM Almeida, A Toscano e S Jesus. XIX
Congresso da SPEMD 99. Estoril, 22-23 de Outubro de 1999.
“Resultados globais do III INE – 1999”. C. M. Almeida, A. Toscano e S. Jesus.
XX Congresso da SPEMD. Estoril, 6-7 de Outubro de 2000.
Comunicações em cartazes
1º autor:
Portugal: tendências das doenças orais avaliadas pelos inquéritos exploradores.
Almeida C, Emílio MC. LXXIII Reunião Anual da Associação Escandinava para a
Investigação Dentária (NOF). Bergen, 24-26 de Agosto de 1990.
III Inquérito Nacional Explorador: resultados finais e conclusões. Almeida C. VI
Congresso Mundial de Dentisteria Preventiva. Cidade do Cabo, 9 de Outubro de
1997.
“Actividades de apoio à comunidade pela disciplina de Medicina Dentária
Preventiva e Comunitária da Faculdade de Medicina Dentária da UL, entre 1997-98 e
1998-99.” CM Almeida, MJ Cloude, S Carvalho. SPEMD 99. Estoril, 22-23 de
Outubro de 1999.
“Estudo preliminar da prevalência e severidade da cárie em jovens de 12 anos da
Escola Secundária Francisco Arruda.” CM Almeida e A Toscano. SPEMD. Estoril,
22-23 de Outubro de 1999.
60
“Estudo preliminar da prevalência e severidade da cárie em jovens de 6 anos em
duas Escolas Básicas do perímetro do Centro de Saúde de Alcântara.” CM Almeida e
A Toscano. SPEMD 99. Estoril, 22-23 de Outubro de 1999.
Prevalência e severidade da cárie em 229 jovens com 10 a 18 anos da Escola
Secundária Francisco Arruda. CM Almeida, MJ Cloude, S Carvalho, M Marques.
SPEMD 99. Estoril, 22-23 de Outubro de 1999.
IADR Whashington
O III Inquérito Nacional Explorador (1999): resultados preliminares obtidos nos
estudantes continentais portugueses com 6 e 12 anos. Almeida CM, Jesus S, Toscano
A. XXXXVII Congresso Anual da Organização Europeia para a Investigação da
Cárie (ORCA 2000). Alghero, Sardenha (Itália), 28 de Julho a 1 de Julho 2000.
Como colaborador
As atitudes de jovens portugueses em relação à saúde oral segundo o sexo.
Thompson G, Schuller P, De Almeida C, Canas S, Freitas. II Reunião Conjunta
NOF/CED. Kölding, 25-28 Agosto de 1993.
Efeito dos selantes libertadores de fluoreto sobre a cárie oclusal. Wells N,
Martin M, Almeida C, Nazareth H. LXXII Sessão Geral da Associação Internacional
para a Investigação Dentária (WA), 10-13 Março de 1994.
Prevalência e severidade da cárie em jovens de 6 anos de uma comunidade
minoritária da região peri-urbana de Lisboa. A Toscano, CM Almeida. Faculdade de
Medicina Dentária da Universidade de Lisboa. Estoril, 22-23 de Outubro de 1999.
8.
61
CONFERÊNCIAS, COMUNICAÇÕES E MESAS REDONDAS
No âmbito da endodontia
Conferências
“Breve revisão histórica da preparação mecânica dos canais. Curso TeóricoPrático de Actualização em Endodontia. Lisboa, 17 de Junho de 2000.
“Diagnóstico e terapêutica das situações de urgência de origem pulpar”. Palestra
aos Internos de Estomatologia do Hospital Pulido Valente. Lisboa, 10 de Novembro
de 1992.
“Tratamento de canais: soluções para algumas situações difíceis”. XII
Congresso da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária. Figueira
da Foz, 1 de Dezembro de 1992.
“Remoção de espigões e outros obstáculos ao tratamento intra-radicular”. VII
Jornadas de Medicina Oral. Lisboa, 22 de Maio de 1993.
“Uso de quelantes em endodontia”. Sociedade Portuguesa de Estomatologia.
Lisboa, 16 de Dezembro de 1978.
“Patologia pulpar”. Hospital da Universidade de Coimbra. Serviço de
Estomatologia e Cirurgia Maxilo-Facial. Coimbra, 5 de Maio de 1979.
62
“Diagnóstico e classificação clínica das doenças pulpares”. Hospital de S. José.
Serviço de Estomatologia e Cirurgia Maxilo-Facial. Lisboa, 23 de Abril de 1980.
Tratamento da obliteração pós-traumática por calcificação da polpa. No âmbito
do curso “Microscópios em Endodontia”. Curso teórico-prático de microcirurgia
apical. Com a participação de Syngcuk Kim, C. Mexia de Almeida, A Gingeira, P.
Cruz. Lisboa 20-21 de Março de 1999.
Evolução e desenvolvimento dos sistemas de instrumentação mecanizada com
instrumentos de níquel-titânio. No âmbito do curso teórico-prático de Endodontia
organizado pela disciplina de Endodontia da FMDUL e a Sociedade Portuguesa de
Endodontologia (Secção da SPEMD). Lisboa, 17 de Junho de 2000.
Princípios básicos da preparação mecânica dos canais e sua evolução nas
últimas três décadas. No âmbito do curso teórico-prático de Endodontia organizado
pela Sociedade Portuguesa de Endodontologia (Secção da SPEMD). Lisboa, 28 de
Outubro de 2000.
O ensino da endodontia na Escola Superior de Medicina Dentária de Lisboa. I
Congresso da Sociedade Europeia de Endodontologia. Veneza, 14-16 de Outubro de
1983.
Emergências de origem pulpar. III Congresso da Sociedade Europeia de
Endodontia. Madrid, 12 de Novembro de 1987.
“Interrogações
63
a
propósito
de
um
quisto
globulomaxilar”.
Jornadas
Internacionais da Associação Estomatológica Internacional. Funchal, 3 de Junho de
1988.
“Endodontia em dentes transplantados”. II Jornadas de Medicina Oral. Lisboa, 1
de Maio de 1988.
Remoção de obstruções dos canais radiculares. The 6th Biennal Congress,
European Society of Endodontology. Londres, 13 de Novembro de 1993.
“O alargamento prévio da entrada dos canais, a preparação corono-radicular
descendente e a utilização da lima de permeabilidade em Endodontia”. XV
Congresso da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária. Aveiro,
12 de Abril de 1995.
“A preparação radicular descendente e a lima de permeabilidade”. XVI
Congresso da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária. Bicesse,
25 de Outubro de 1996.
“Infecção oral e saúde geral”. XII Jornadas de Medicina Oral. Lisboa, 6-7 de
Março de 1998.
“Preparação mecânica motorizada. XII Jornadas de Medicina Oral. Lisboa, 6-7
de Março de 1998.
“Novos métodos de preparação mecânica dos canais”. VII Reunião Anual de
Medicina Dentária e Estomatologia. Coimbra, 26 de Março de 1998.
64
Mesas Redondas
“Amálgamas em dentisteria operatória”. Mesa redonda com os Drs. A. Oliveira
Pinto e M. Clarimundo Emílio. Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Cirurgia
Maxilo-Facial. Lisboa, 5 de Maio de 1976.
“Etiopatogenia das doenças periapicais”. Mesa redonda sobre “Patologia
Apical”. V Congresso Luso-Espanhol de Estomatologia, Cirurgia Maxilo-Facial e
Medicina Dentária. Vilamoura, 17 de Outubro de 1989.
“Biocompatibilidade”. Mesa redonda sobre “Utilização de compósitos e
adesivos dentinários na restauração de dentes posteriores”. V Jornadas de Medicina
Oral. Lisboa, 23 de Maio de 1991.
“Novos materiais e técnicas em Endodontia”. Moderador. XIII Jornadas de
Medicina Oral. Lisboa, 5, 6 de Março de 1999.
No âmbito da medicina preventiva
Conferências
“Calibragem de observadores em inquéritos de saúde oral”. II Reunião Anual da
Sociedade Portuguesa de Saúde Oral Infantil e Prevenção. Lisboa, 30 de Junho de
1989.
“Atitudes profiláticas em clínica geral”. 1as Sessões Clínicas de Estomatologia
da Região Centro. Hospital da Universidade de Coimbra. Serviço de Estomatologia e
Cirurgia Maxilo-Facial. Coimbra, 17 de Dezembro de 1977.
65
“Etiopatogenia da cárie e sua profilaxia nas crianças”. Palestra integrada no
ciclo de conferências promovidas no Ano Internacional da Criança pelo Serviço de
Pediatria do Hospital de Santa Maria. Lisboa, 18 de Abril de 1979.
“Um programa ideal de saúde oral comunitária”. 1 as Jornadas de Saúde Oral de
Castelo Branco. Castelo Branco, 3 de Maio de 1997.
“Prevalência das doenças orais em Portugal”. Simpósio Promoção da Saúde
Oral nas Escolas e Jardins Infantis. Lisboa, 28 de Março de 1998
“A saúde oral dos jovens em Portugal e as conclusões do Simpósio para a
Promoção da Saúde Oral nas Escolas e Jardins de Infância”. II Jornadas da SubRegião de Saúde de Castelo Branco em Saúde Oral e I Jornadas Nacionais das subregiões de Saúde em Saúde Oral. Castelo Branco, 7 de Maio de 1998.
“Medicina dentária/Higiene oral: complementaridade na saúde oral”. 2º
Congresso Ibérico de Saúde Oral. Espinho, 5-7 de Novembro de 1998.
“Prevenção da cárie”. Feira do Dente. Beja, 14 de Dezembro de 1999.
“Prevenção nos Jardins de Infância”. Escola Superior de Educação João de
Deus. Lisboa, 1 de Fevereiro de 2000.
Saúde oral em Portugal: três inquéritos exploradores (1984-1990-1999).
Reunião da Primavera da Comissão de Directores Europeus de Saúde Oral.
(CECDO). Cascais 11-13 de Maio de 2000.
66
Fluoretos, fluorose e saúde pública. Congresso International de Saúde Oral
(CISO 2000). Vila Nova de Gaia, 19 de Outubro 2000.
Prevalência das doenças orais em Portugal Continental (1999): o III Inquérito
Nacional Explorador. III Simpósio de Promoção da Saúde Oral nas Escolas e Jardins
Infantis. Lisboa, 27 de Janeiro de 2001.
Uma proposta para simplificação da escovagem dos dentes nos jardins de
infância. III Simpósio de Promoção da Saúde Oral nas Escolas e Jardins Infantis.
Lisboa, 27 de Janeiro de 2001
“Saúde para todos no ano 2000. A contribuição da medicina oral: algumas
propostas visando o progresso nas condições de saúde oral dos portugueses”. 1 as
Jornadas de Medicina Oral. Lisboa, 5 de Abril de 1987.
“Prevalência das doenças periodontais, utilização de serviços e necessidades em
recursos humanos, segundo o inquérito nacional preliminar de saúde oral”. I
Congresso Nacional de Medicina Dentária Preventiva. Porto, 6 de Fevereiro de 1988.
“Inquérito Nacional Explorador (2ª fase). Resultados preliminares”. IV Jornadas
de Medicina Oral. Lisboa, 5 de Maio de 1990.
“Prevalência das doenças e necessidades de tratamento na cavidade oral”. I
Congresso Internacional de Saúde Oral Infantil e Prevenção. Lisboa, 11 de Abril de
1991.
67
“A saúde periodontal nos jovens de 12 e 15 anos”. Reunião Anual da Secção de
Saúde Oral Infantil e Prevenção. Lisboa, 2 de Abril de 1992.
“Fluoretação da água de consumo em Montemor-o-Novo”. 2º Congresso
Internacional de Saúde Oral Infantil e Prevenção. Lisboa, 23 de Abril de 1993.
“A concordância intra e inter-observador no II Inquérito Nacional Explorador”.
II Congresso Internacional de Saúde Oral Infantil e Prevenção. Lisboa, 23 de Abril de
1993.
“Resultados finais do II Inquérito Nacional Explorador”. III Reunião Nacional
da Sociedade Portuguesa de Saúde Oral Infantil e Prevenção. Braga, 15 de Abril de
1994.
“Reflexos dos resultados do II Inquérito Nacional Explorador”. Apresentação
aos alunos do 2º ano do Curso de Higiene da FMDUL. Lisboa, 12 de Maio de 1994.
“Revendo a estratégia de utilização do flúor”. III Congresso da Associação
Portuguesa de Higienistas Orais. Aveiro, 14 de Outubro de 1995.
“O III Inquérito Nacional Explorador: objectivos, áreas patológicas, critérios de
diagnóstico, calibragem e alguns resultados.” Almeida CM, Toscano A, Jesus S.
Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa. Estoril, 22-23 de
Outubro de 1999.
“Dois casos suspeitos de fluorose dentária e o diagnóstico da fluorose no âmbito
do III Inquérito Nacional Explorador.” Almeida CM, Toscano A, Jesus S. Faculdade
de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa. Estoril, 22-23 de Outubro de 1999.
68
Comunicação de 2000 SPEMD
Almeida CM, Toscano A, Jesus S “Saúde oral dos jovens portugueses: o III
Inquérito Nacional Explorador (INE 1999). XXII Debate em Epidemiologia. Coimbra
10 de Novembro de 2000.
Almeida CM, Toscano A, Jesus S Factores de risco da cárie dentária: análise
preliminar XXIII Debate em Epidemiologia. Lisboa 9 de Fevereiro 2001
Comunicações em cartaz
Faltam vários
“O III Inquérito Nacional Explorador (1999): resultados preliminares nos
estudantes continentais de 6 e 12 anos”. Almeida CM, Jesus S, Toscano A.
XXXXVII Congresso Anual da Organização Europeia para a Investigação da Cárie
(ORCA 2000). Alghero, Sardenha (Itália), 28 de Julho a 1 de Julho 2000.
Mesas Redondas
“Medidas concretas propostas para Portugal a curto e médio prazo”. Palestra
proferida na mesa redonda inaugural dos Cursos de Formação Profissional da
ESMDL. Lisboa, 26 de Junho de 1984.
“Saúde oral: necessidades, procura e produção em 1985 e no ano 2000”. Tema
apresentado no painel sobre “Saúde oral: recursos humanos, ensino e exercício
profissional” organizado pelas Escolas Superiores de Medicina Dentária do Porto e
69
Lisboa, pela licenciatura em Medicina Dentária da Faculdade de Medicina de
Coimbra e pelas respectivas Associações de Estudantes. Lisboa, 23 de Abril de 1988.
“Prevenção das doenças orais em Portugal; presente e futuro”. III Reunião
Nacional da Sociedade Portuguesa de Saúde Oral Infantil e Prevenção. Braga, 16 de
Abril de 1994.
Organização e coordenação da “Mesa redonda sobre estratégias da utilização
dos fluoretos em saúde pública”. XVI Congresso da Sociedade Portuguesa de
Estomatologia e Medicina Dentária. Bicesse, 25 de Outubro de 1996.
“Medicina Dentária em Portugal: que futuro?”. Mesa redonda em que
participaram o Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas e representantes das
instituições públicas e privadas que conferem licenciaturas em medicina dentária
Congresso da Ordem dos Médicos Dentistas 2000. Vila da Feira, 24 de Novembro
2000.
9.
ORGANIZAÇÃO DE REUNIÕES
Congresso da SPE. 1973.
Reuniões de Actualização em endodontia organizadas pela Disciplina de
Endodontia.
Reunião com Möller e .............. no Penta
Reunião pedagógica
70
Organização de reuniões e cursos de âmbito nacional (1984, 1985, 1986, 1987,
1990) ou internacional no âmbito das actividades da Secção de Endodontia da
SPEMD entre 1982 e 1995. Destaque para os cursos de actualização com a
participação de endodontistas de reputação mundial como J. Ingle, A. Lasala, R.
Holland, C. Bramante, M. Leonardo, D. Glick, F. Weine, S. Cohen, L. Tronstad, K.
Langeland, G. Bergenholtz, F. Harty, J. Andreasen. Também são organizadas
reuniões de âmbito nacional (84, 85, 86, 87, 90).
I, II e III Simpósios para a Promoção da Saúde Oral nas Escolas e Jardins
Infância. Com a participação de destacados conferencistas nacionais e estrangeiros.
(1998, 1999 e 2001).
10. PUBLICAÇÕES
Artigos
1.
Almeida CM. Profilaxia da cárie e das periodontopatias. Rev Port
Estomatol Cir Maxilofac 1978;19:19-44.
2.
Almeida CM. Acção dos compostos quelantes na preparação endodôntica
dos canais radiculares. Rev Port Estomatol Cir Maxilofac 1978;19:81-92.
3.
Almeida CM, Cunha A. Enfartes isquémicos post-traumáticos da polpa.
Dois casos clínicos. Rev Port Estomatol Cir Maxilofac 1980;21:291-300.
4.
Almeida CM. Anatomia da cavidade pulpar. Rev Port Estomatol Cir
Maxilofac 1981;22:189-216.
5.
71
Almeida CM. Abertura coronária. Rev Port Estomatol Cir Maxilofac
1982;22:353-70.
6.
Almeida CM. Tratamentos endodônticos efectuados pelos primeiros
licenciados pela Escola Superior de Medicina Dentária de Lisboa. Rev Port
Estomatol Cir Maxilofac 1982;23:158-75.
7.
Almeida CM, Hetland L. Tratamento de doença periodontal avançada. Rev
Port Estomatol Cir Maxilofac 1984;25:775-84.
8.
Almeida CM. The teaching of endodontics in the Lisbon Higher School of
Dental Medicine. Int End J 1984;17:213-17.
9.
Davis R. K., Almeida CM. Tratamento de defeito intra-ósseo causado por
doença periodontal destrutiva usando hidroxiapatite. Rev Port Estomatol
Cir Maxilofac 1988;29:177--83.
10. Davis R. K., Almeida CM. Infecção crónica num incisivo lateral superior
associada com um sulco de desenvolvimento tratado com sucesso através
de terapêutica conjunta endo-periodontal. Rev Port Estomatol Cir
Maxilofac 1988;29:275-80.
11. Almeida CM. Interrogações a propósito do tratamento conservador de um
quisto globulomaxilar. Rev Port Estomatol Cir Maxilofac 1988;30:9-17.
12. Almeida CM, Laranjeira J. Um exercício de avaliação em endodontia. Rev
Port Estomatol Cir Maxilofac 1989;30:93-8.
72
13. Almeida CM. Contribuições para a análise de alguns aspectos da
organização do ensino da medicina oral em Portugal. Rev Port Estomatol
Cir Maxilofac 1989;30:113-28.
14. Almeida CM, Emílio MC, Möller I, Marthaler T. 1º inquérito nacional
explorador de prevalência das doenças e necessidades de tratamento na
cavidade oral. I parte. Rev Port Estomatol Cir Maxilofac 1990;31:137-49.
cavidade oral. II parte. Rev Port Estomatol Cir Maxilofac 1990;31:215-30.
cavidade oral. III parte. Rev Port Estomatol Cir Maxilofac 1991;32:9-22.
17. Almeida CM. Penetração em canais aparentemente calcificados por meio
de um movimento de enroscamento. Caso clínico. Rev Port Estomatol Cir
Maxilofac 1991;32:259-62.
18. Almeida CM. The cervical window as an aid in root canal access. Int End J
1994;27:45-6.
19. Almeida CM. As doenças da cavidade oral nos jovens portugueses. Estudo
epidemiológico (Tese de doutoramento). Anais do Instituto Ricardo Jorge
de Saúde Pública, 1997;22-23:5-178.
73
20. Almeida CM. Um programa de saúde oral para os jovens portugueses: 10
propostas. Rev Port Estomatol Cir Maxilofac 1999;40:171-9.
21. Almeida CM. Um programa de saúde oral para os jovens portugueses: 10
propostas.
Acta
Médica
Portuguesa
2000;13:295-302.
(Reprodução
autorizada pela Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária)
22. Almeida CM, Petersen PE, André SJ, Toscano A. Changing oral health
status of 6- and 12-year-old schoolchildren in Portugal. Community Dental
Health 2003;20:211-16.
23. Almeida CM, Jesus SJ, Toscano A. Patologia dentária nos jovens do
Continente português em 1999. Prevalências, gravidade, tendências e
associações significativas
Capítulo de livro
1.
Almeida CM, Laranjeira J. Dor oro-facial. In: Rico T, Barbosa A, editores.
Dor: do neurónio à pessoa. Lisboa: Permanyer, 1995:125-38.
Resumos de comunicações orais ou em cartazes (abstracts)
1.
Almeida CM, Emílio MC. Portugal: Oral disease trends determined by
pathfinder surveys. J Dent Res 1991;70:826 abst 22.
2.
Almeida CM, Emílio MC. Intra and inter-observer agreement in a
pathfinder survey. J Dent Res 1994;73:973 abst 275.
3.
Thompson G. W., Almeida C. M., Canas S, Freitas E, Schuller PD.
Perceptions of periodontal disease of school-aged children in Portugal. J
Dent Res 1992;71:739 abst 1791.
4.
74
Schuller PD, Thompson G. W., Almeida C. M., Canas S, Freitas E. Dental
attitudes by socio-economic status in groups of portuguese children. J Dent
Res 1993;72:409 abst 2449.
5.
Schuller PD, Thompson GW, Almeida C. M., Pereira M, Ramos J. Dental
care profile and socio-economic factors of young portuguese adults. J Dent
Res 1994;73:141 abst 313.
6.
Thompson G, Schuller P, Almeida C, Canas S, Freitas E. Gender
specificity of dental attitudes of portuguese children. J Dent Res
1994,73:968 abst 233.
7.
Wells N, Martin M, Almeida C, Nazareth H. Effect of fluoride-releasing
sealant on occlusal caries. J Dent Res 1994;73:416 abst 2515.
8.
Faltam cartazes do Estoril
9.
+ de Washington
10. Almeida C. M., Jesus S, Toscano A. Third National Pathfinder (1999):
Preliminary Results in 6- and 12-Year-Old Continental Portuguese
Schoolchildren. Caries Res 2000;34:313 abs. 14.
Outras publicações
1.
Editorial “Esquema de profilaxia da cárie nas crianças e jovens até aos 16
anos. Estetoscópio 1985; Março:16-17.
2.
75
Editorial “Planeamento global e círculo vicioso” Quintessencia, Jornal de
Saúde Oral 1990;7:365.
3.
Almeida CM. Açúcar é saudável? Notícias Médicas 1993;Março:2.
4.
Almeida CM. Prevenção das doenças da boca: conselhos úteis. Lisboa:
Ciência e Vida, Colecção Aprender Saúde, 1997.
5.
Comentário a editorial “Cáusticos”? ?”Mumificantes”?? Nunca mais!! De
Alcoforado G. Rev Port Estomatol Cir Maxilofac 1998;39:3-4.
6.
Almeida CM. A saúde oral dos jovens precisa de mais e melhor atenção.
Mundo Médico 1999; I (2):58-9.
7.
Almeida CM. A boa dentição nas crianças SOS Saúde 2000:246-7.
8.
Colaboração no artigo de Sofia Vargas, Eduque os seus filhos a comerem
com gosto, Reader’s Digest 2000:Abril,101-11.
Entregue para publicação
1.
Schuller PD, Thompson GW, Almeida CM, Nazareth H. Preventive
dentistry practices in a group of portuguese children. 5th World Congress
on Preventive Dentistry. S. Paulo (Brazil) 27-30 Abril, 1995.
Colaboração em artigos de divulgação de práticas saudáveis
76
Colaboração permanente: SOS Saúde
Colaboração esporádica: Na Proteste Saúde, Selecções do Reader’s Digest
(2000), Visão
11. LOUVORES E PRÉMIOS
1.
Louvor de Circunscrição de Palma
2.
Louvor do Batalhão 729
3.
Prémio Ricardo Jorge de Saúde Pública 1997. Concedido com unanimidade
do júri.
12. SOCIEDADES CIENTÍFICAS E ASSOCIAÇÕES PROFISSIONAIS
Nacionais
Ordem dos Médicos – membro desde 1964.
Sociedade Portuguesa de Estomatologia e da sua sucessora Sociedade
Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária - sócio desde 1/1/1973.
Secção de Endodontia da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina
Dentária (SPEMD) – sócio fundador e presidente desde a fundação em 27/11/1982
até 1995.
77
Secção de Saúde Oral Infantil e Prevenção da SPEMD – sócio desde 14/5/1990.
Sociedade Portuguesa de Periodontologia e Implantes – sócio desde 5/6/1990.
Sociedade Portuguesa de Ciências Médicas– sócio desde 1994.
Sociedade Portuguesa de Educação Médica – sócio desde 1994.
Sociedade Portuguesa Interdisciplinar do Laser Médico – sócio fundador e
membro desde 1997
Associação Portuguesa para a Promoção da Saúde Pública – sócio desde 1999
Estrangeiras
European Society of Endodontology (ESE) – fundador e sócio desde 1982.
American Association of Endodontics (AAE) – sócio desde 1983.
Association Stomatologique Internationale (ASI) – sócio desde 1983.
International College of Dentists – sócio desde 1985.
Pierre Fauchard Academy – sócio desde 1985.
Association for Medical Education in Europe (AMEE) – sócio desde 1990.
International Association for Dental Research (IADR) – sócio desde 1990.
78
European Organisation for Caries Research (ORCA) – sócio desde 1996.
American Association of Oral Biologists (AAOB) – desde 1997.
European Association of Dental Public Health (EADPH) – desde 1998.
Sociedade Espanhola de Soepyc desde 1998
Associação Portuguesa de Epidemiologia desde 1999
Outras
Consultor do Inquérito à Saúde dos Universitários (Instituto de Medicina
Preventiva da Faculdade de Medicina de Lisboa)
Sócio honorário da Associação Académica de Medicina Dentária da FMDUL.
Associação Portuguesa para a Qualidade
Auto Clube Médico Português
13. OUTRAS ACTIVIDADES
Participação em grupos de trabalho
Relatório final do grupo de trabalho do II Curso Monográfico sobre Fluoração
organizado pela cadeira de Saneamento do Ambiente (Prof. A. Lobato Faria) da
ENSP (Lisboa, 23-27 de Novembro de 1981).
79
Relatório da visita às Escolas de Higienistas e de Medicina Dentária de Genebra
e Zurique e ao Centro de Formação Profissional de Protésicos Dentários de Zurique
(1982).
Relatório sobre “O Seminário Europeu sobre Educação e Investigação Dentária”
realizado em Valência. Em colaboração com o Prof. M. Clarimundo Emílio (1983).
Relatório final do Simpósio sobre “Ensino e Exercício da Medicina Oral em
Portugal” organizado pela Ordem dos Médicos e pela ESMDL (1986).
Relatório do grupo de trabalho criado em despacho ministerial de 26/6/85, para
colaborar com a Divisão de Saúde Oral, com o objectivo de analisar a situação da
saúde oral em Portugal e propor medidas adequadas para a sua melhoria (1988).
Relatório final do painel “Saúde oral: recursos humanos, ensino e exercício
profissional” organizado pelas Escolas Superiores de Medicina Dentária do Porto e
Lisboa, pela licenciatura em Medicina Dentária da Faculdade de Medicina de
Coimbra e pelas respectivas Associações de Estudantes. Presentes o Dr. R. Giralda
(Presidente da Comissão de Ligação dos Médicos Dentistas da CEE), Prof. D.
Shanley (Secretário da Associação Europeia para a Educação Dentária), Dr. P.
Hanadoes (Presidente da Associação Dentária Holandesa), Profs. D. Fonterrada
Vieira e L. Ferreira Martins (Catedráticos da Faculdade de S. Paulo), e o autor
(1988).
Proposta visando a criação e regulamentação de uma comissão de controlo da
infecção hospitalar/infecção cruzada na FMDUL/CFP elaborada em conjunto com a
Enfª Chefe Duarte Henriques (1993).
80
Proposta para Sociedade Portuguesa de Educação Médica visando a integração
de um representante das Faculdades de Medicina Dentária no Conselho Nacional de
Educação Médica (1996)
Proposta de três perguntas para integrarem no Inquérito Nacional de Saúde em
resposta a solicitação da comissão respectiva. Resulta a criação de uma área
específica para a saúde oral com 6 perguntas (1997)
Relatórios ou propostas elaboradas por iniciativa própria
“Proposta para a gestão e programa de desenvolvimento a curto e médio prazo
da Escola Superior de Medicina Dentária” (1980).
Relatório da visita, por iniciativa pessoal, à Escola de Dentisteria da
Universidade de Michigan e ao seu Curso de Higiene dirigido por Miss P. Steele
(1982).
“Educação de higienistas dentários. Projecto de programa” apresentado na
Comissão Executiva da Formação Profissional da ESMDL. Traduzido com o título
“Project for a program establishing a service for prevention of oral cavity diseases
based on the employment of community dental hygienists” (1982).
“Projecto de expansão da Escola” (1983).
“Bases para um Projecto de Programa Nacional Integrado de Cuidados de Saúde
Oral”. Aprovado, com alterações, em reunião de docentes e enviado ao Departamento
81
de Estudos e Planeamento do Ministério da Saúde e ao Director Geral dos Cuidados
de Saúde Primários (1983).
“Considerações a propósito do projecto para a 2ª fase da Escola” (1984).
“Proposta para a organização da prestação de serviços no campo da saúde oral
pelo Centro de Saúde de Oeiras” (1985).
“Considerações sobre o documento «Bases para um Projecto de Programa
Nacional Integrado de Cuidados de Saúde Oral»” (1985).
“Aumento do número de alunos da Escola - Algumas Reflexões” (1986).
Relatório referente ao Twelfth Meeting of the Association for Dental Education
in Europe realizado em Londres (1986).
“Medidas de prevenção colectiva da cárie” (1987).
“Proposta para o curso integrado de anestesia local e reanimação cárdiorespiratória” (1988).
“Recomendações preliminares para a definição de um programa de saúde oral
em Portugal”. Elaborado em colaboração com Miss N. Wells, Prof. M. Clarimundo
Emílio e Dr. J. Freitas (1988).
82
Visitas de estudo
Escola de Estomatologia de Barcelona, integrando delegação da ESMDL
(1975).
Escola Dentária do “Guy’s and St Thomas’s Hospitals”, integrando delegação
da ESMDL (1977).
Escola de Medicina Dentária da Universidade da Pensilvânia e respectivo curso
de Higiene Dentária (1981).
Escola de Dentisteria da Universidade de Michigan e respectivo Curso de
Higiene (1982).
Escolas de Higienistas e de Medicina Dentária de Genebra e Zurique e Centro
de Formação Profissional de Protésicos Dentários de Zurique, integrando delegação
da ESMDL (1982).
Visita ao Brooklyn College Hygienist Center e às Escolas de Higienistas e
Assistentes de Gabinete no Hudson Valley Community College (Estado de Nova
Iorque), integrando delegação da ESMDL (1982).
Visitas à sede da fundação Project Hope (Millwood, Virgínia), integrando
delegação da ESMDL (1982 e 1986).
Centro de Investigação da Unilever em Isleworth, a convite da Unilever (1983).
83
Escola de Medicina Dentária da Universidade de Connecticut (1985).
Real Escola Dentária de Aahrus, visita integrando delegação da ESMDL em
1989, nova visita por iniciativa pessoal em 1990.
Sede do Secretariado Europeu da OMS em Copenhaga, Real Faculdade......
e.............. New........... Escola Copenhaga e Nexo 1999
Palestras e Intervenções em escolas ou na comunicação social
Higiene oral. Palestra aos alunos da 4ª classe. Externato da Torre. Lisboa, 15 de
Novembro de 1975.
Publicação, em 1987 e 1990, de um “jornal” fotocopiado, de circulação
exclusivamente interna, na ESMDL, com resumos de artigos de revistas e livros,
denominado “Vaso Comunicante”. Editado em colaboração com o Dr. J. Laranjeira.
Palestra-entrevista sobre profilaxia da cárie ao programa “Haja Saúde” da RDP
(1/5/91).
Carta ao Senhor Carlos Noivo da R.T.P. a propósito da defesa da actuação dos
dentistas sem preparação académica em telejornal de 12/9/84.
Carta da ESMDL ao Director do semanário “Expresso” a propósito da eficácia
das escovas eléctricas (24/9/85).
84
Carta ao director de “O Jornal” a propósito do artigo “Como prevenir a cárie
dentária” publicado na secção “Em forma” pela Dra. Isabel do Carmo no mesmo
semanário (07/07/1987).
Carta ao Prof. M. Machado Macedo, Presidente da Ordem dos Médicos,
defendendo a manutenção da Secção de Medicina Dentária na Ordem dos Médicos
(30/3/89).
A propósito do mesmo tema: “Carta aberta aos médicos portugueses” (Notícias
Médicas, 1989) e carta ao Dr. A. Faria Gomes (13/2/89).
Editorial “Planeamento global e círculo vicioso” na revista “Quintessence:
Saúde Oral” (8/90).
Nota no Notícias Médicas “Açúcar é saudável?” (1991).
Carta ao Notícias Magazine a propósito do artigo “Mel, o doce sem contraindicações” (22/2/95).
Participação nas campanhas de prevenção do Instituto Nacional de Cardiologia
Preventiva e do Programa Cindi-Portugal, a convite do Prof. Fernando de Pádua, com
três entrevistas sobre prevenção das doenças da boca no jovem e no idoso, e uma
quarta sobre prevenção dos acidentes de viação, no programa “As tardes da
Telefonia” da Antena 1, emissões respectivamente em 2, 4 e 9 de Abril de 1996 e 17
de Fevereiro de 1997.
Colaboração no suplemento Saúde do Correio da Manhã de 1/5/96 com o artigo
“A propósito de dentes que saltam da boca”.
85
Palestra sobre a prevenção dos acidentes de viação no Instituto Nacional de
Cardiologia Preventiva, em 22 de Fevereiro de 1997.
Participação no programa “Primeiros Anos” (Prof. J.C. Gomes Pedro, Laurinda
Alves) dedicado à alimentação das crianças. Carnaxide: SIC, 29 de Maio de 1997.
Carta “De pequenino se torce o dentinho”, secção “Faça-se Ouvir”, comentando
artigo anterior da revista. Notícias Magazine 1997;252:8.
Entrevista, em directo ao telefone, para programa Despertar da Rádio
Renascença, sobre prevenção das doenças orais, em 12 de Setembro de 1998.
Entrevista, por Eduarda Ferreira, com título “Estomatologia tem falhas de
prevenção” para Jornal de Notícias 1998;12 de Setembro:20.
Entrevista, por Miguel Alexandre Ribeiro, sob o título “A importância de lavar
os dentes desde pequenino”, em Medicina e Saúde 1999:24:84-6.
Participação em júris
Vogal do júri nacional para exames da especialidade de Estomatologia (1980).
Vogal suplente do júri nacional para exames da especialidade de Estomatologia
na Secção Regional do Centro (1982).
Vogal do júri nacional para exames da especialidade de Estomatologia na
Secção Regional do Centro (1985).
86
Vogal das provas de aptidão pedagógica e capacidade científica dos licenciados
João Laranjeira e António Amorim Afonso (1990).
Vogal do júri das provas de equivalência do Prof. Nelson João da Silva (1993).
Vogal das provas de aptidão pedagógica e capacidade científica da licenciada
Maria João Fernandes Santos Penha Edward Clode (1995).
Vogal das provas de equivalência do Dr. Miguel Eyman (1996).
Presidente do júri das provas para monitor de 1ª classe dos higienistas orais, Inês
Oliveira Pinto e António Toscano, dos Cursos de Formação Profissional da FMDUL
(1996).
Vogal do júri das provas de doutoramento da licenciada Eunice Virgínia Valdez
Faria Bidarra Palmeirão Carrilho. Faculdade de Medicina da Universidade de
Coimbra, 3 de Abril de 2000.
Vogal e arguente do júri das provas de mestrado do Dr. Fernando (?) Amador
Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto, 6 de Maio de 2000.
Vogal e arguente do júri das provas de doutoramento, na área “Medicina
Dentária da Conservadora”, da licenciada Irene Graça Azevedo Pina Vaz. Faculdade
de Medicina Dentária da Universidade do Porto, 14 de Julho de 2000.
87
Vogal e arguente do júri das provas de mestrado da Dra. Maria de Lurdes
Ferreira Lobo Pereira em Saúde Pública (Epidemiologia) pelo Instituto de Ciências
Biomédicas de Abel Salazar da Universidade do Porto, 9 de Janeiro de 2001.
Vogal e arguente do júri das provas de mestrado da Dra. Natália Maria Rebelo
Pestana de Vasconcelos em Saúde Oral Comunitária na Faculdade de Medicina
Dentária da Universidade do Porto, 15 de Fevereiro de 2001.
Cargos e funções
Secretário geral do VI Congresso da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e
Cirurgia Maxilo-Facial (1973).
Vogal da 1ª Comissão Instaladora da ESMDL (4/5/75 a 21/8/81).
Vogal do conselho executivo dos Cursos de Formação Profissional da FMDUL
(desde 13/03/1982 a ..................).
Membro do conselho editorial do International Endodontic Journal desde 1982.
Presidente da Secção de Endodontia da SPEMD desde a fundação em
27/11/1982 até 1995.
Representante da Secção de Endodontia da SPEMD na European Society of
Endodontology entre 1982 e 1995.
Membro do conselho pedagógico do curso de Higiene Oral da FMDUL desde
1990.
88
Membro do conselho científico da Excerpta Bibliográfica Dentária desde 1995.
Tesoureiro do ACMP de 1981 a 1988.
Coordenador do Curso de Higiene Oral da FMDUL (1998 a 2003).
Resumo de trabalhos publicados
Transcrever para aqui todos os títulos publicados de artigos e de resumos de
comunicações orais e em cartaz
Artigos
Almeida CM. Um programa de saúde oral para os jovens portugueses: 10
propostas. Rev Port Estomatol Cir Maxilofac 1999;40:171-9.
Resumos Comunicações Livres:
O III Inquérito Nacional Explorador: objectivos, áreas patológicas, critérios de
diagnóstico, calibragem e alguns resultados. Almeida CM, Toscano A, Jesus S.
Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa.
Comunicação com a finalidade de dar a conhecer a realização do III Inquérito
Nacional Explorador (INE) de Prevalência e Necessidades de Tratamento de Doenças
Orais nos jovens de 6 e 12 anos. Dez anos após o II INE e dezasseis anos após o I
INE a disciplina de Medicina Dentária Preventiva e Comunitária concretiza este novo
estudo epidemiológico com a finalidade de conhecer as tendências evolutivas
89
presentes nos jovens quanto à prevalência, severidade e necessidades de tratamento
das doenças orais com maior significado para a saúde dos nossos jovens. Serão
apresentados os aspectos mais significativos sobre a sua metodologia, observações já
concretizadas e as expectativas actuais. A finalizar apresentará os métodos de registo
fotográfico a utilizar no II INE para o diagnóstico e despiste da fluorose dentária.
Dois casos suspeitos de fluorose dentária e o diagnóstico da fluorose no âmbito
do III Inquérito Nacional Explorador Almeida CM, Toscano A, Jesus S. Faculdade de
Medicina Dentária da Universidade de Lisboa.
Comunicação efectuada com o objectivo de dar a conhecer dois casos de
opacidades identificados pelo autor como de fluorose dentária. A propósito de
prováveis causas de fluorose dentária em dois jovens portugueses o autor considera
ser importante ter permanentemente presente que existem múltiplas fontes de
ingestão de fluoretos e sugere a divulgação entre a classe médica e médico-dentária
desta sobreposição de fontes para que sejam evitadas as situações de fluorose dentária
do esmalte. Sugere também que em todas as pastas de dentes deveria estar presente
um aviso muito claro de que as crianças com menos de 6 anos não devem utilizar
uma quantidade superior a uma ervilha.
Resumos de “posters”:
Actividades de apoio à comunidade pela disciplina de Medicina Dentária
Preventiva e Comunitária da Faculdade de Medicina Dentária da UL, entre 1997-98 e
1998-99. CM Almeida, MJ Clode, S Carvalho. Faculdade de Medicina Dentária da
Universidade de Lisboa.
90
A disciplina de Medicina Dentária Preventiva e Comunitária iniciou as suas
actividades de apoio à comunidade no ano lectivo 1997-98. O objectivo deste cartaz é
divulgar as actividades desde então desenvolvidas com a finalidade de dar a conhecer
aos estudantes de Medicina Dentária, futuros dentistas, uma importante componente
da saúde pública nacional, concretamente a situação da saúde oral nos jovens que
frequentam as escolas nacionais e permitir-lhes mesmo desenvolver actividades de
promoção da saúde oral: I (1997/98) – visitas às instalações da FMDUL,
nomeadamente ao pré-clínico e à clínica de Medicina Dentária Preventiva, em pleno
funcionamento, por cerca de 150 jovens de 4-5 anos, do ensino pré-primário de um
estabelecimento de ensino privado de Lisboa, em grupos de cerca de 30 alunos; II
(1998/99) – avaliação da prevalência e severidade da cárie em 229 alunos de 10 a 18
anos da Escola Secundária Francisco Arruda; III - (1998/99) – acções de educação
para a saúde em saúde oral em 18 turmas da mesma escola. Estas duas últimas acções
foram desenvolvidas em estreita cooperação com o Centro de Saúde de Alcântara.
Estudo preliminar da prevalência e severidade da cárie em jovens de 12 anos da
Escola Secundária Francisco Arruda. CM Almeida e A Toscano. Faculdade de
Com o objectivo de conhecer a prevalência, severidade, distribuição e
necessidades de tratamento da cárie nos jovens com 12 anos da Escola C + S
Francisco de Arruda (EFA) procedemos à observação de 58 jovens de 12 anos,
pertencentes aos sexos masculino e feminino. Os jovens observados constituem a
totalidade dos que se encontravam na EFA nos dias em que se efectuaram as
observações. Os observadores CA e AT, previamente calibrados, utilizaram os
critérios de diagnóstico da OMS. Observou-se presença de cárie em 71% dos jovens e
verificou-se um CPOD médio de 2.02, correspondente aos valores médios 1.55
dentes cariados, 0.12 dentes extraídos por cárie e 0.34 dentes obturados. Aqueles
91
valores representam respectivamente 77%, 6% e 17% do CPOD. A distribuição
percentual dos jovens segundo a média de CPOD revela que a percentagem mais
elevada corresponde ao CPOD 1 com 22.4% dos jovens, com média 2 se apresentam
15.5% e que o valor mais elevado, 8 CPOD, se apresenta em 3.5% dos jovens,
concretamente 2 dos jovens observados. A percentagem de dentes cariados tratados é
portanto muito baixa e explica a constatação de que se verificam frequentemente
situações de dor e “abcesso dentário” nos jovens que frequentam a escola. Conclusão:
numa amostra que representa 63% dos jovens de 12 anos que frequentam a EFA
verifica-se prevalência elevada de cárie, com CPOD médio baixo e uma muito baixa
prevalência de dentes tratados o que explica a ocorrência frequente de situações de
urgência por dor e abcesso entre os jovens que frequentam a escola.
Estudo preliminar da prevalência e severidade da cárie em jovens de 6 anos em
duas Escolas Básicas do perímetro do Centro de Saúde de Alcântara.
CM Almeida e A Toscano. Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de
Lisboa.
Com o objectivo de avaliar a prevalência, severidade, distribuição e
necessidades de tratamento da cárie nos jovens com 6 anos de duas Escolas Básicas
de freguesias da Ajuda e Alcântara procedemos à observação de 63 jovens de 6 anos
de ambos os sexos. Os observadores, CA e AT, previamente calibrados, utilizaram os
critérios de diagnóstico da OMS e constataram a presença de cárie em 59% dos
jovens, cpod médio de 1.94, com os componentes respectivamente 1.78 dentes
cariados, 0.08 dentes extraídos por cárie e 0.08 dentes obturados. Aqueles valores
representam respectivamente 92%, 4% e 4% do cpod. A distribuição percentual dos
jovens segundo a média de cpod revela que a percentagem mais elevada corresponde
ao cpod 1 com 15.9% dos jovens, com média 2 se apresentam 14.3% e que o valor
mais elevado, 11 CPOD, se apresenta em 1.6% dos jovens, concretamente 1 dos
92
jovens observados. A percentagem de dentes cariados tratados é portanto muito
baixa, mais baixa ainda do que na dentição permanente dos jovens de 12 anos da
Escola Francisco Arruda. Conclusão: os jovens de 6 anos que frequentam aquelas
duas escolas básicas apresentam um cpod que se pode classificar de baixo mas a
quase totalidade dos dentes afectados por cárie revelam ausência de tratamento na
sequência da ideia tradicional de que não é necessário tratar a cárie que surge na
dentição decídua, e em consequência, também e fundamentalmente, da ausência de
um sistema organizado de diagnóstico e apoio ao tratamento das doenças da boca dos
jovens portugueses.
Prevalência e severidade da cárie em 229 jovens com 10 a 18 anos da Escola
Secundária Francisco Arruda. CM Almeida, MJ Clode, S Carvalho. Faculdade de
Tem Maria João Clode
Prevalência e severidade da cárie em jovens de 6 anos de uma comunidade
minoritária da região peri-urbana de Lisboa.
A Toscano, CM Almeida. Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de
Lisboa.
António está a acabar
93
“Prevenção das Doenças da Boca” da Colecção Aprender Saúde estará no CV?
Actualizar incluindo as visitas à Faculdade de Copenhaga, OMS e Nexo
Resumo curricular
Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de
Lisboa, em 1964, completa os internatos geral e complementar de Estomatologia no
Hospital de Santa Maria, em 1972, após prestação do serviço militar no Ultramar,
como médico de pequenas unidades operacionais, entre 1964 e 1967.
Integrou a Comissão Instaladora da Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa
entre 1975 e 1982 e desde esta data integra a Comissão Executiva dos cursos de
higienistas orais, protésicos, assistentes dentários e técnicos de manutenção de
equipamento dentário.
É regente das disciplinas de Endodontia e Medicina Dentária Preventiva na
Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa (ex-ESMDL),
respectivamente desde 1978 e 1995.
Professor associado desde 1981 está doutorado, desde 1997, em medicina
preventiva e saúde pública pela Faculdade de Medicina de Lisboa. Publicou 18
artigos e 5 resumos (abstracts).
Distinguido com Prémio Ricardo Jorge de Saúde Pública 1997.
94
Resumo curricular
1964
licenciatura
em
Medicina
pela
Faculdade
de
Medicina
da
Universidade de Lisboa.
1964 a 1967
prestação do serviço militar no Ultramar, como médico de pequenas
unidades operacionais.
1972
completa os internatos geral e complementar de Estomatologia no
Hospital de Santa Maria pelo que é especialista em estomatologia
desde 1972.
1975 a 1982
integra a Comissão Instaladora da Faculdade de Medicina Dentária de
Lisboa.
1982 a 1999
integra, como vogal, a Comissão Executiva dos cursos de higienistas
orais, protésicos, assistentes dentários e técnicos de manutenção de
equipamento dentário.
Desde 1978
regente da disciplina de Endodontia.
Desde 1995
regente da disciplina de Medicina Dentária Preventiva na Faculdade
de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa.
1981
nomeação como professor associado.
1997
doutoramento em medicina preventiva e saúde pública pela Faculdade
de Medicina de Lisboa.
1997
atribuído o Prémio Ricardo Jorge de Saúde Pública 1977 ao trabalho
“As doenças da cavidade oral nos jovens portugueses: estudo
epidemiológico”.
1998
aprovado financiamento de estudo epidemiológico de prevalência das
doenças orais “As doenças da cavidade oral nos jovens Portugueses:
III
Estudo
epidemiológico“
(Praxis/P/SAU/13163/1998)
Fundação para a Ciência e Tecnologia.
1999
coordenador do Curso de Higiene Oral da FMDUL até 2003.
pela
95
representante da FMDUL no Júri Nacional de Acesso a
Medicina/Medicina Dentária, no período 2001 a 2003 desempenha aí funções
de vice-presidente.
Colabora na fundação da Associação Portuguesa de Saúde Escolar e Universitária.
2000
Nomeado, em representação da FMDUL, para integrar, na Direcção Geral de
Saúde, a comissão encarregada de elaborar o “Manual de Boas Práticas Dentárias
em Saúde Oral na Deficiência” (Projecto “Redução das Desigualdades em Saúde”,
sub-projecto “Saúde Oral na Deficiência”).
Inicia a regência da disciplina semestral de Ecologia Oral (1º ano).
Integra, como candidato a pro-reitor, a lista de candidatura do Prof. J.M. Pinto Paixão a
Reitor da UL.
Aprovado em provas de habilitação ao título de agregado ao 4º grupo, subgrupo C, Medicina
Dentária Preventiva da FMDUL em 8-9/10/02.
Nomeado, em 8 de Maio, pela Direcção da FMDUL, para o lugar de director clínico da
faculdade lugar que ocupará até Setembro de 2003.
2003 É eleito, em 8 de Janeiro, para Presidente do Conselho Científico da FMDUL.
Representa a FMDUL na “task-force” da DGS para revisão da estratégia de utilização dos
fluoretos em saúde oral.
Inicia-se o Curso Pós-Graduado de Especialização em Saúde Oral Preventiva e Comunitária
de que é impulsionador.
Nomeado Professor Catedrático do 4º Grupo – Sub-grupo C, Medicina Dentária Preventiva
da FMDUL.
É nomeado representante nacional nas duas reuniões dos “Chief Dental Officers” que
decorrem em 2003 em Syrus (Grécia) e Dublin (Irlanda).
2004 Participa no Fórum Nacional de Saúde promovido pela Direcção Geral de Saúde com
apresentação de uma proposta para a saúde oral em nome do Centro de Estudos
Epidemiológicos da Disciplina de Medicina Dentária Preventiva e Comunitária.
Publicou 18 artigos e 5 resumos (abstracts).

César Mexia de Almeida

Transcrição

Documentos relacionados

FingerTec AC800 série é um leitor de impressões digitais que

CURRICULUM VITAE Dados Biográficos Ricardo Dinis

Suporte TVZ

Punta Cana - Melia CAribe Tropical.pub

Riviera Maia - Grand Sirenis Mayan Beach.pub

Panfleto Estomatologia

Biografia de Fernando Pessoa Fernando António Nogueira Pessoa

Em virtude da renúncia apresentada pelo Prof. Stefan Kirsten, em

Natural Hair Spa - Lisboa Destaque da Oferta Condições Contatos

Luís Miguel Pires Lopes CURRICULUM VITAE