Resultados 1T12

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Resultados 1T12
Lucro Líquido de R$33.160 mil no 1T12, aumento de
48,2% sobre o 1T11
Porto Alegre, 03 de maio de 2012 – SLC AGRÍCOLA S.A. (Bovespa: SLCE3; ADR: SLCJY;
Bloomberg: SLCE3BZ; Reuters: SLCE3.SA), uma das maiores proprietárias de terras do Brasil e
uma das maiores produtoras agrícolas brasileiras em termos de área cultivada de algodão, soja e
milho, apresenta hoje seus resultados do primeiro trimestre de 2012. As informações financeiras e
operacionais a seguir são apresentadas de acordo com as normas internacionais de Contabilidade
(International Financial Reporting Standards – IFRS). As informações foram elaboradas em base
consolidada e estão apresentadas em milhares de reais, exceto quando indicado o contrário.
Destaques de 1T12
(R$ mil)
Receita líquida
Lucro bruto
Margem bruta
Resultado operacional
Margem operacional
Lucro líquido
Margem líquida
EBITDA
Margem EBITDA
Dívida líquida
2010
888.713
219.704
24,7%
83.892
9,4%
58.613
6,6%
204.339
23,0%
339.374
2011
1.005.640
365.788
36,4%
241.179
24,0%
159.992
15,9%
325.875
32,4%
509.568
AH
13,2%
66,5%
11,7 p.p
187,5%
14,6p.p
173,0%
9,3p.p
59,5%
9,4 p.p
50,1%
1T11
196.277
74.736
38,1%
34.197
17,4%
22.373
11,4%
61.597
31,4%
324.221
1T12
324.814
103.969
32,0%
56.896
17,5%
33.160
10,2%
96.371
29,7%
480.398
AH
65,5%
39,1%
-6,1p.p
66,4%
0,1p.p
48,2%
-1,2p.p
56,5%
-1,7p.p
48,2%
Índice
Pág
Panorama de mercado
2
Desempenho operacional
8
Análise financeira
10
Indicadores
18
Balanço patrimonial
22
Demonstrativo de resultado
24
Demonstrativo do Valor Adicionado
25
Demonstrativo do Fluxo de Caixa
26
Pesos e medidas utilizados na agricultura
27
NOTA: 1T11 e 1T12 referem-se ao período acumulado de três meses, de janeiro o a março, dos anos de 2011 e 2012, respectivamente. 2010 e 2011 referem-se
ao período acumulado de 12 meses, de janeiro a dezembro, dos anos de 2010 e 2011, respectivamente. AH refere-se à variação horizontal percentual entre dois
períodos e AV refere-se à variação vertical percentual sobre um determinado total.
Panorama de Mercado
Variação dos Preços das Commodities
De Janeiro 2011 a Março 2012 (1º Contrato)
160
140
120
Milho = 102
Soja = 101
CRB = 93
100
80
Algodão = 65
60
40
31/12/10
1T11
31/03/11
2T11
Algodão - ICE
30/06/11
3T11
CRB*
30/09/11
4T11
31/12/11
Soja - CBOT
1T12
Milho - CBOT
Fonte: CMA (31/12/2010 = 100)
até 30/03/2012.
*Commodity Research Bureau
Algodão
Preço do Algodão no Mercado Internacional
ICE - (1º Contrato)
240
)
220
200
180
US$ cetns/lb
160
140
120
100
80
60
40
20
0
01/01/11
Preço Médio:
1T11
180,9
Fonte: ICE/CMA
RELEASE 1T12
01/04/11
2T11
168,3
01/07/11
3T11
107,1
01/10/11
4T11
95,40
01/01/12
1T12
92,69
Os preços futuros
do
algodão
negociados
na
ICE/NYBOT (ICE
Futures
U.S)
apresentaram
cotação média de
US¢ 92,7/lb no
1T12, uma queda
de
48,8%
em
relação ao 1T11
que teve preço
médio de US¢
180,9/lb
quando
atingiu
as
máximas
históricas
em
função
da
limitação da oferta
de algodão nos
anos agrícolas de
2009/10
e
2010/11.
2/27
Área Mundial Plantada de Algodão
Os
altos
preços
internacionais do algodão
influenciaram no aumento da
área
mundial
para
a
temporada 2011/12. Segundo
o USDA, a área colhida
mundial cresceu 6,9% em
2011/12, seguida de um
aumento de 10,6% no ano
anterior.
36.000
Milhões de Hectares
35.000
34.000
33.000
32.000
31.000
Segundo
o
USDA,
a
produção deverá crescer 6%
em 2011/12, para 123,1
milhões de fardos, o que representa 15,4 milhões de fardos a mais do que o consumo, resultando
em aumento significativo nos estoques finais em 2011/12. Segundo o USDA, os estoques mundiais
deverão passar de 50,5 para 66,1 milhões de fardos.
30.000
1990/91
1993/94
1996/97
1999/00
2002/03
Fonte: USDA
2005/06
2008/09
2011/12*
* estimado
Para
o
ano-safra
2012/13, a concorrência
100
por áreas de cultivo entre
grãos
e
algodão
80
continuará sendo um
fator importante para
60
definição da área de
algodão ao redor do
40
mundo. Os preços mais
altos
de
culturas
20
concorrentes como soja e
milho deverão causar
0
redução da área mundial
1990/91
1993/94
1996/97
1999/00
2002/03
2005/06
2008/09
2011/12*
Fonte: USDA
* Estimatido
de algodão.
Diante deste cenário a
primeira estimativa de área plantada para o ano-safra 2012/13 nos Estados Unidos (Prospective
Plantings Report de março de 2012) aponta para uma redução de 10% na área de algodão, com a
área cultivada passando de 14,7 para 13,2 milhões de acres.
Produção
Consumo
Milhões de Fardos
120
No Brasil, de acordo
com
o
sexto
levantamento
da
safra
2011/12
divulgado
pela
CONAB (Companhia
Nacional
de
Abastecimento),
a
expectativa é de
estabilidade na área
de algodão. A Conab
projeta uma área a
ser cultivada com
algodão no país entre
1.398,1 mil hectares
e produção de 2.002
mil toneladas (incremento de 2,1% em relação ao ano anterior).
RELEASE 1T12
3/27
Soja
Preço da Soja no Mercado Internacional
CBOT - (1º Contrato)
1,600
1,500
1,400
1,300
US$ /bushel
1,200
1,100
Os contratos futuros da soja
negociados
na
CBOT
(Chicago Board of Trade)
apresentaram
cotação
média de US$ 12,71/bu no
1T12, valor 7,9% menor em
relação ao 1T11 que teve
preço médio
de
US$
13,80/bu.
1,000
A recuperação dos preços
da soja no final do 1T12 se
deu principalmente pela
700
redução da produção por
600
1T11
2T11
3T11
4T11
1T12
31/12/10
31/03/11
30/06/11
30/09/11
31/12/11
31/03/12
problemas climáticos nos
Preço Médio:
13,80
13,60
13,55
11,75
12,71
Estados Unidos, Brasil e
Fonte: CBOT/CMA
Argentina, respectivamente
os
maiores
produtores
mundiais de soja. Segundo o USDA, a produção mundial de soja no ano safra 2011/12 deverá
atingir 240,1 milhões de toneladas (9,1% menor que a safra anterior), levando o consumo mundial
acima da produção em 13 milhões de toneladas, projetado pelo USDA em 253,3 milhões de
toneladas.
900
800
A redução da produção mundial deveu-se principalmente à quebra da safra na América do Sul,
especialmente no sul do Brasil, Argentina e Paraguai, onde a estiagem atingiu fortemente desde
dezembro de 2011, reduzindo significativamente a produtividade.
No Brasil a CONAB estimou um aumento de 3,7% na área plantada no ano-safra 2011/12, com um
total de 25 milhões de hectares em comparação com 24,1 milhões de hectares no ano-safra
anterior. Mesmo com aumento de área a produção está estimada em 65,6 milhões de toneladas,
uma redução de 12,9% em relação ao ano-safra 2010/11.
Produtividade
Segundo
o
MINAGRI
(Ministério da Agricultura,
Ganaderia y Pesca da
Argentina), a área de soja
2.500
foi de 18,6 milhões de
hectares no ano safra
2011/12, uma redução de
2.000
1,6% em relação ao ano
anterior. A falta de chuva
1.500
comprometeu o plantio e o
inicio do desenvolvimento
vegetativo das lavouras da
1.000
zona núcleo na região
1990/91
1993/94
1996/97
1999/00
2002/03
2005/06
2008/09
2011/12
norte
do
país,
Brasil: 2.640kg/ha (-15%)
Argentina: 2.419kg/ha (-10%)
Estados Unidos: 2.791kg/ha (-4%)
Paraguai: 1.615kg/ha (-45%)
comprometendo
significativamente o potencial produtivo da Argentina em 2011/12. A produção Argentina no anosafra 2011/12 deverá atingir 44 milhões de toneladas, redução de 10% em relação ao ano anterior
quando foram produzidas 48,9 milhões de toneladas.
kg/hectare
3.000
RELEASE 1T12
4/27
Nesse cenário de quebra de safra nos principais países produtores e redução de estoques
mundiais na safra 2011/12, a recomposição da produção na safra 2012/13 deverá ser muito
importante para equilibrar os quadros de oferta e demanda.
Estados Unidos - Área Plantada
95,9
100
93,6
79,6
50,0
78,3
75,5
80
Milhões de Acres
60,0
92,0
74,3
75,0
64,7
60
73,9
40,0
30,0
40
15,52 15,77
14,73
15,27
20,0
20
13,48
13,16
9,15
0
10,0
0,0
2000/01
2002/03
Milho
Fonte: USDA *Estimado
2004/05
2006/07
Soja
2008//09
2010/11
2012/13*
Algodão
Em milhões de Acres = 1 acre = 0,4046 Hectares
As primeiras estimativas de intenção de plantio nos Estados Unidos para a safra 2012/13 indicam
uma redução da área de soja e aumento de área de milho naquele país, segundo o relatório
“Prospective Plantings Report” do USDA de março de 2012. A área cultivada com soja nos
Estados Unidos para o ano-safra 2012/13 deverá reduzir para 73,9 milhões de acres, 1,5% menor
que em 2011/12 quando foram cultivados 75 milhões de acres com soja nos EUA. Ainda segundo
o USDA os produtores norte-americanos migrarão área da soja para o milho devido os preços mais
atrativos desta cultura durante o período de tomada de decisão do plantio, e que deverá aumentar
4,2% para 95,9 milhões de acres. A combinação de área de soja e milho deverá atingir 169,8
milhões de acres em 2012, e, se confirmada, será a maior área de soja e milho já realizada pelos
Estados Unidos.
Com o quadro de oferta e demanda bastante ajustado, a safra de soja dos Estados Unidos tem
pouca margem para perdas de produtividade. Dessa maneira o mercado poderá apresentar
volatilidade de preços, pois além da redução dos estoques e disputa por áreas com outras
commodities agrícolas, o mercado de clima (weather market) está presente com o desenvolvimento
da safra no hemisfério norte, e deverá se tornar muito importante nos próximos meses quando as
culturas estarão na sua fase crítica de desenvolvimento.
RELEASE 1T12
5/27
Milho
Preços do Milho
US$/bushel
Esalq
9,0
8,5
8,0
7,5
7,0
6,5
6,0
5,5
5,0
4,5
4,0
3,5
3,0
2,5
2,0
31/12/10
1T11
Esalq:
CBOT:
31/03/11
2T11
CBOT
30/06/11
7,90
7,31
7,91
6,69
3T11
30/09/11
4T11
1T12
31/12/11
6,98
6,20
7,06
6,41
7,97
6,69
31/03/12
Fonte: CBOT/ Cepea (Esalq)/CMA
Os contratos futuros do milho negociados na CBOT apresentaram uma desvalorização de 4,2% em
no 1T12 em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. No mercado interno os preços medidos
pelo Índice Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) apresentaram uma
desvalorização de 10,7%, passando de US$ 7,91/bu para US$ 7,06/bu no mesmo período.
No decorrer do ano de 2011 os preços do milho se mantiveram relativamente altos tanto no
mercado internacional como no mercado interno. O consumo mundial crescente e maior do que a
produção nos últimos anos reduziu os estoques mundiais a níveis comparados com 1972/73, antes
da revolução verde.
350
300
Estoque final - dias de consumo
250
200
150
100
50
Fonte: USDA
RELEASE 1T12
2010/11
2008/09
2006/07
2004/05
2002/03
2000/01
1998/99
1996/97
1994/95
1992/93
1990/91
1988/89
1986/87
1984/85
1982/83
1980/81
1978/79
1976/77
1974/75
1972/73
1970/71
1968/69
1966/67
1964/65
1962/63
1960/61
0
* estimativa
6/27
Nos Estados Unidos a redução dos estoques da safra é ainda mais acentuada no ano agrícola
2011/12, com produtividade e produção menor e a demanda aquecida nos segmentos de rações e
bioenergia os estoques finais norte-americanos estão projetados em 20,3 milhões de toneladas
pelo USDA, o que representa uma relação estoque/consumo de apenas 6,3%, ou 23 dias de uso.
Com o quadro de oferta e demanda muito ajustado e os preços mais altos no decorrer de 2011,
deverá haver uma realocação de área de cultivo nos Estados Unidos na safra 2012/13. As
primeiras estimativas de intenção de plantio nos Estados Unidos para a safra 2012/13 indicam um
aumento de área de milho naquele país. Segundo o relatório “Prospective Plantings Report” do
USDA (de março de 2012) a área deverá aumentar 4,2% em relação ao ano anterior, para 95,9
milhões de acres.
Estados Unidos - Quadro de oferta e demanda de Milho
Area (ha)
Produtividade (kg/ha)
Estoques Iniciais
Produção
Importação
Oferta Total (1000t)
Exportação
Consumo
Estoques Finais
Estoques/(Exp+Cons) (%)
Abril 2012
2004/05
----Milhares de Toneladas---------
united states
29.798
2005/06
30.399
2006/07
28.586
2007/08
35.014
2008/09
2009/10
31.796
32.169
2010/11
2011/12*
32.960
33.986
10.064
9.285
9.358
9.458
9.660
10.338
9.592
9.237
24.337
53.697
49.968
33.114
41.255
42.504
43.380
28.644
299.876
282.263
267.503
331.177
307.142
332.549
316.165
313.918
275
224
304
509
344
212
703
508
324.488
336.184
317.775
364.800
348.741
375.265
360.248
343.070
46.181
54.201
53.987
61.913
46.965
50.295
46.599
43.182
224.610
232.015
230.674
261.632
259.272
281.590
285.005
279.540
53.697
49.968
33.114
41.255
42.504
43.380
28.644
20.348
19,8%
17,5%
11,6%
12,8%
13,9%
13,1%
8,6%
6,3%
*Estimado
No Brasil, para 2011/12, os produtores também responderam aos preços internacionais mais altos
com aumento de área cultivada.
Segundo a CONAB, a área cultivada com milho primeira safra foi de 8,6 milhões de hectares, um
aumento de 8,4% em relação à área cultivada na primeira safra de 2010/11. Para o milho segunda
safra a área cultivada está prevista em 7,1 milhões de hectares, com aumento de 20% em relação
ao ano anterior. A área total cultivada com milho, resultante da soma da primeira com a segunda
safra, deve alcançar 15,7 milhões de hectares, apresentando crescimento de 13,4% em relação à
safra anterior.
Apesar dos problemas climáticos e redução de produtividade em importantes estados produtores, a
área maior de milho deverá compensar as perdas e elevar a produção brasileira em 13,5% em
2011/12, estimada pela CONAB em 65,1 milhões de toneladas (36,1 milhões de toneladas da
primeira safra e 29 milhões de toneladas da segunda safra).
RELEASE 1T12
7/27
Desempenho Operacional
O 1T12 foi marcado pelo encerramento do plantio do ano-safra 2011/12 e início da colheita das
culturas de soja e milho de 1º safra. O plantio das culturas de 2ª safra ocorreu normalmente em todas
as fazendas, tanto do algodão como do milho, culturas que são cultivadas após a colheita da soja superprecoce.
Algodão 1ª safra. A maioria das lavouras encontra-se na fase de florescimento e enchimento de
maças, apresentando bom aspecto vegetativo, nutricional e sanitário. Nos meses de fevereiro e
março houve uma estiagem na região oeste da Bahia e em Goiás, atingindo algumas lavouras das
fazendas Palmares, Piratini e Pamplona, reduzindo o potencial produtivo. Em função disso
revisamos a expectativa de produtividade do algodão em pluma para 1.657 kg/ha, ante 1.679 kg/ha
da projeção inicial. A produtividade da cultura do algodão é muito dependente do comportamento
climático especialmente nos meses de março e abril, quando a cultura está com maças em
formação.
Algodão 2ª safra. O plantio do algodão 2ª safra iniciou na primeira quinzena de janeiro e o
encerramento ocorreu na segunda quinzena de janeiro de 2012. As lavouras, em sua maioria
encontram-se na fase de florescimento e pequena parte em enchimento de maças, apresentando
muito bom aspecto vegetativo e fito sanitário.
Milho 1ª safra. A colheita do milho teve início na 2ª quinzena de fevereiro. Até o fechamento do
1T12 já havia sido colhida uma área de 2.120 hectares (17%). A produtividade média final
esperada nesta cultura é de 10.229 kg/ha.
Milho 2ª safra. O plantio do milho 2ª safra teve início na segunda quinzena de janeiro e foi
concluído na primeira quinzena de março. Nos meses de janeiro e fevereiro o clima foi favorável à
colheita da soja e consequente plantio do milho safrinha. A maioria das lavouras encontra-se na
fase vegetativa e em plena floração, apresentando ótimo desenvolvimento.
Soja. Nos meses de fevereiro e março, a precipitação foi muito reduzida em grande parte do oeste
baiano, fato este que interferiu no enchimento de grãos na soja e milho e formação de maçãs no
algodão. As fazendas do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul já encerraram a colheita numa área
de 40.758 hectares, com produtividade média de 3.350 kg/ha, atingindo as metas nessa região.
Destaque especial para a fazenda Planalto que fechou a soja com uma média excepcional de
3.960 kg/ha. Na empresa, até o momento foram colhidos 72.640 hectares (64%) com produtividade
média de 3.300 kg/ha. Mesmo com a seca nos estados da Bahia e Goiás, a produtividade final
esperada na soja é de 3.200 kg/ha.
Continuamos o trabalho de abertura, limpeza de solo e aplicação de corretivos em 10.492 hectares, que
deverão ser plantados no próximo ano-safra.
RELEASE 1T12
8/27
Produtividade
Previsto Inicial
2011/12
1.679
1.361
2.158
3.297
10.209
5.932
Produtividade (kg/ha)
Algodão em pluma 1ª safra
Algodão em pluma 2ª safra
Caroço de Algodão
Soja
Milho 1ª safra
Milho 2ª safra
(1)
Estimado
(1)
2011/12
1.657
1.406
2.137
3.200
10.229
6.060
AH
-1,3
3,3
-1,0
-2,9
0,2
2,2
Em 31/03/2012.
Área Plantada
A seguir, apresentamos quadro atualizado com a área plantada para o ano-safra 2011/12.
Mix de culturas
Algodão
Algodão 1ª safra
Algodão 2ª safra
Soja
Milho
Milho 1ª safra
Milho 2ª safra
(2)
Outros
Total
Mix de área plantada
Área física sob controle
Área própria
Área arrendada
Área 2ª safra
Total
(1)
(2)
(1)
Realizado
2010/11
ha
84.720
72.370
12.350
118.134
20.422
7.350
13.072
3.293
226.569
Previsto
2011/12
ha
95.308
79.942
15.366
114.151
35.538
12.715
22.823
3.550
248.547
Participação
%
38,3
32,2
6,2
45,9
14,3
5,1
9,2
1,4
100,0
Δ Absoluta
ha
10.588
7.572
3.016
(3.983)
15.116
5.365
9.751
257
21.978
Δ Percentual
%
12,5
10,5
24,4
-3,4
74,0
73,0
74,6
7,8
9,7
199.077
127.252
71.825
27.492
226.569
208.699
133.331
75.368
39.848
248.547
84,0
53,6
30,3
16,0
100,0
9.622
6.079
3.543
12.356
21.978
4,8
4,8
4,9
44,9
9,7
A área plantada poderá ainda vir a ser ajustada pelo planejamento agrícola.
Café, trigo, milho semente.
Portfólio de Terras
Em 31 de março de 2012 contávamos com o seguinte portfólio de terras sob controle:
Áreas 2011/12 (ha)
Fazenda
Pamplona
Planalto
Planorte
Paiaguás
Parnaíba
Planeste
Panorama
Piratini
Palmares
Parnaguá
Pejuçara
Paineira
Parceiro
Perdizes
Total
(1)
(2)
(1)
Estado
GO
MS
MT
MT
MA
MA
BA
BA
BA
PI
MT
PI
PI
MT
Própria
Arrendada
Sob controle
Plantada
---------------------------------------- ha ---------------------------------------17.384
3.941
21.325
17.834
17.437
1.657
19.094
17.416
23.796
367
24.163
24.682
30.878
2.360
33.238
31.634
39.334
10.346
49.680
35.661
22.790
10.858
33.648
32.479
12.982
12.312
25.294
21.841
25.355
5.000
30.355
12.374
16.948
14.878
31.826
28.748
23.742
23.742
3.379
8.711
12.090
16.695
12.872
12.872
3.691
32.816
5.428
38.244
5.492
28.837
28.837
308.550
75.858
384.408
248.547
Estimativa da SLC Agrícola, a área plantada poderá ser ajustada pelo planejamento agrícola.
A área própria poderá sofrer alterações devido ao processo de georreferenciamento.
RELEASE 1T12
9/27
Maquinário e Capacidade de Armazenagem
Em 31 de março de 2012 contávamos com:
Maquinário
Tratores
Colheitadeiras de Grãos
Colheitadeiras de Algodão
Plantadeiras
Pulverizadores auto-propelidos
Quantidade
424
163
71
155
93
Capacidade de Armazenagem 2011/12
Toneladas
(1)
% Produção
(1)
Grãos
478.140
75%
Algodão
107.981
70%
Estimativa SLC Agrícola com base na área plantada e produtividades estimadas para o ano-safra 2011/12.
Análise Financeira
EBITDA
(R$ mil)
Receita Líquida
(-) Custo dos Produtos Vendidos
Resultado Bruto
(-) Despesas com vendas
(-) Gerais e administrativas
(-) Honorários da administração
(-) Outras receitas operacionais
(=) Resultado da Atividade
(+) Depreciação e amortização
EBITDA
Margem EBITDA
1T11
196.277
(121.541)
74.736
(8.336)
(11.868)
(1.617)
(783)
52.132
9.465
61.597
31,4%
1T12
324.814
(220.845)
103.969
(15.942)
(11.963)
(1.453)
625
75.236
21.135
96.371
29,7%
AH
65,5%
81,7%
39,1%
91,2%
0,8%
-10,1%
n.m.
44,3%
123,3%
56,5%
O EBITDA no 1T12 foi de R$96.371 mil, aumento de 56,5% em relação aos R$61.597 mil
registrados no 1T11. O principal impacto no EBITDA foi o aumento do resultado bruto, em função
do incremento no volume faturado (de algodão e soja), e aumento na margem unitária da soja.
Receita Líquida
(R$ mil)
Receita Líquida
Algodão em pluma faturado
Caroço de algodão faturado
Soja faturado
Milho faturado
Café faturado
Outras (faturado)
Resultado de hedge
Ativos Biológicos
(Toneladas)
Quantidade faturada
Algodão em pluma
Caroço de algodão
Soja
Milho
Café
Outras
RELEASE 1T12
1T11
196.277
98.836
3.131
31.273
7.819
1.833
4.957
6.989
41.439
1T11
110.929
25.460
6.235
52.676
21.052
228
5.278
1T12
324.814
153.807
7.499
77.451
7.086
1.307
3.774
4.518
69.372
1T12
204.118
42.286
27.039
112.123
16.507
192
5.971
AH
65,5%
55,6%
139,5%
147,7%
-9,4%
-28,7%
-23,9%
-35,4%
67,4%
AH
84,0%
66,1%
333,7%
112,9%
-21,6%
-15,8%
13,1%
10/27
A receita liquida aumentou 65,5% no 1T12 em relação ao 1T11, fechando o período em R$324.814
mil em comparação aos R$196.277 mil do 1T11, devido ao aumento nos preços médios
negociados pela Companhia (com exceção do algodão), e do aumento nos volumes faturados de
algodão e soja.
(R$ mil)
Efeito do Ativo Biológico na Receita Líquida
Algodão em pluma
Caroço de algodão
Soja
Milho
Café
Outras
1T11
41.439
39.601
982
856
1T12
69.372
65.167
4.205
-
AH
67,4%
n.m
n.m
64,6%
328,2%
n.m
n.m
O cálculo dos ativos biológicos é feito da seguinte forma: preço de venda na época da colheita, líquido
de impostos e de despesas de comercialização (frete), subtraído do custo incorrido.
O valor de apropriação de ativos biológicos aumentou 67,4% no 1T12 em relação ao 1T11, em
função, principalmente, do aumento verificado na margem da soja no período.
Algodão Faturado
Algodão em Pluma faturado
Quantidade faturada
Receita Líquida
Preço Unitário
Caroço de Algodão faturado
Quantidade faturada
Receita Líquida
Preço Unitário
1T11
1T12
AH
Ton
R$ mil
R$ mil / Ton
25.460
98.836
3,88
42.286
153.807
3,64
66,1%
55,6%
-6,2%
Ton
R$ mil
R$ mil / Ton
6.235
3.131
0,50
27.039
7.499
0,28
333,7%
139,5%
-44,0%
O algodão em pluma faturado no 1T12 refere-se à produção do ano-safra 2010/11. Nossa receita
líquida de algodão em pluma aumentou 55,6% no 1T12 em relação ao 1T11, em função,
principalmente, do aumento no volume faturado.
Soja Faturada
Quantidade faturada
Receita Líquida
Preço Unitário
Ton
R$ mil
R$ mil / Ton
1T11
52.676
31.273
0,59
1T12
112.123
77.451
0,69
AH
112,9%
147,7%
16,9%
A soja faturada no 1T12 refere-se à produção do ano-safra 2011/12. Nossa receita líquida de soja
aumentou 147,7% no período, em função do aumento de 112,9% no volume faturado e de 16,9%
no preço médio de faturamento.
Milho Faturado
Quantidade faturada
Receita Líquida
Preço Unitário
Ton
R$ mil
R$ mil / Ton
1T11
21.052
7.819
0,37
1T12
16.507
7.086
0,43
AH
-21,6%
-9,4%
16,2%
O milho faturado no 1T12 refere-se as safras 2010/11 e 2011/12. Nossa receita líquida de milho
reduziu 9,4% no 1T12, principalmente em função da menor quantidade faturada (queda de 21,6%),
parcialmente compensada pelo aumento de 16,2% no preço unitário.
Demais receitas (excluídos os efeitos dos Ativos Biológicos). Nossa receita líquida referente
às demais receitas apresentou redução de 30,3% no 1T12 frente ao 1T11, passando para R$9.599
mil em comparação aos R$13.779 mil no 1T11, principalmente em função da queda nas receitas
provenientes de hedge cambial (R$4.518 mil no 1T12 ante R$6.989 mil no 1T11).
RELEASE 1T12
11/27
Custo dos Produtos Vendidos
(R$ mil)
Custo dos produtos vendidos
Algodão em pluma
Caroço de algodão
Soja
Milho
Café
Outros
Ativos Biológicos Apropriados ao Custo
(R$ mil)
Ativos Biológicos Apropriados ao Custo
Algodão em pluma
Caroço de algodão
Soja
Milho
Café
Outros
1T11
(121.541)
(50.137)
(1.792)
(20.876)
(2.592)
(1.222)
(1.999)
(42.923)
1T11
(42.923)
(28.180)
(816)
(11.010)
(650)
(170)
(2.097)
1T12
(220.845)
(100.172)
(5.735)
(42.991)
(3.183)
(726)
(2.108)
(65.930)
1T12
(65.930)
(38.592)
(2.505)
(23.655)
(1.907)
759
(30)
AH
81,7%
99,8%
220,0%
105,9%
22,8%
-40,6%
5,5%
53,6%
AH
53,6%
36,9%
207,0%
114,9%
193,4%
n.m.
-98,6%
No 1T12, o custo dos produtos vendidos aumentou 81,7% em comparação com o 1T11. Tal incremento
ocorreu, principalmente, em função do maior volume faturado de algodão e soja, e aumento no custo
unitário de algodão e milho.
Algodão em pluma. No 1T12, o algodão faturado foi referente à safra 2010/11. O custo do
algodão em pluma no 1T12 apresentou incremento de 99,8% em relação ao 1T11, em função do
aumento no volume faturado (de 66,1%) combinado com aumento no custo unitário (de 20,3%).
Soja. A soja faturada no 1T12 foi referente à safra 2011/12. O custo da soja no 1T12 foi 105,9%
maior ao observado no 1T11. O principal impacto foi o aumento no volume faturado, de 112,9%,
parcialmente compensado por uma queda de 3,3% no custo unitário.
Milho. O milho faturado no 1T12 foi referente às safras 2011/12 e 2010/11. O custo do milho no
1T12 foi 22,8% superior ao registrado no 1T11. O principal impacto foi o aumento no custo unitário,
de 56,6%. O aumento no custo unitário do milho se refere ao fato de que, no 1T12, a maioria do
volume de milho faturado foi de 1º safra (2011/12), que apresenta custo mais alto na comparação
com o milho de 2º safra, ao passo que, no 1T11, a maioria do milho faturado havia sido de 2º safra
(2009/10).
Demais produtos. Nosso custo dos demais produtos apresentou redução de 12,0% no 1T12 na
comparação com o 1T11, em função, principalmente, da redução no volume faturado de café no
período.
RELEASE 1T12
12/27
Custo de Produção
Abaixo, demonstramos a composição do nosso custo total de produção (%):
(1)
Custos Variáveis
Sementes
Fertilizantes
Defensivos
Pulverização Aérea
Combustíveis e lubrificantes
Mão-de-obra
Beneficiamento
Manutenção de máquinas e implementos
Outros
Custos Fixos
Mão-de-obra
Depreciações e amortizações
Arrendamentos
Outros
Algodão
73
3
23
22
2
4
1
8
5
5
27
10
10
3
4
(1)
Soja
64
6
23
16
2
4
1
3
5
4
36
10
19
3
4
Média
(1)
2011/12
71
5
24
19
2
4
1
6
5
5
29
10
13
2
4
(1)
Milho
75
16
34
6
1
4
1
6
4
3
25
7
12
3
3
Média
(1)
2010/11
69
4
20
19
2
5
2
7
6
4
31
10
13
3
5
Média
2009/10
73
5
24
19
2
5
2
6
6
4
27
9
11
3
4
Nossa estimativa atual de custo total de produção por hectare no ano-safra 2011/12 é:
Custo Total de Produção
(R$/ha)
Algodão 1ª safra
Algodão 2ª safra
Soja
Milho 1ª safra
Milho 2ª safra
Previsão Inicial
2011/12
4.764
3.432
1.661
2.585
1.349
Previsão Atual
(1)
2011/12
4.747
3.438
1.731
2.700
1.376
(1)
Δ%
-0,4%
0,2%
4,2%
4,4%
2,0%
Valores estimados pela SLC Agrícola, conforme posição de 31 de março de 2012, de modo a permitir a avaliação prévia das
culturas.
A previsão atual de custo por hectare para a safra 2011/12 apresentou aumento nas culturas de
soja e milho (1º e 2º safra), em função da maior incidência de pragas na lavoura, o que exigiu
aplicações complementares de defensivos, além de aplicação complementar de fertilizantes com o
objetivo de recuperar a produtividade, impactada pela falta de chuva na Bahia e Goiás.
Resultado Bruto
O resultado bruto totalizou R$103.969 mil no 1T12, aumento nominal de R$29.223 mil em relação
ao 1T11. No 1T12, o lucro bruto foi impactado, principalmente, pelo aumento nos preços médios de
faturamento da soja e do milho e pelo aumento no volume faturado.
Despesas com Vendas
(R$ mil)
Frete
Armazenagem
Comissões
Classificação de Produtos
Despesas com Exportação
Outros
Total
% Receita líquida
1T11
3.240
2.240
214
15
1.404
1.223
8.336
4,2%
1T12
8.006
2.862
524
374
3.444
732
15.942
4,9%
AH
147,1%
27,8%
144,9%
n.m
145,3%
-40,1%
91,2%
Nossas despesas com vendas no 1T12 apresentaram aumento de 91,2% em relação ao 1T11. Tal
variação ocorreu, principalmente, pelo aumento no volume faturado de algodão (boa parte com
destino à exportação) no período, cujo frete é de nossa responsabilidade.
RELEASE 1T12
13/27
Despesas Gerais e Administrativas
(R$ mil)
Gastos com pessoal
Participação nos Resultados
Honorários de terceiros
Depreciações e amortizações
Despesas com viagens
Manutenção de Software
Propaganda, Publicidade e Comunicação
Despesas de comunicação
Aluguéis
Contingências Trib. / Trab.
Energia Elétrica
Impostos e Taxas Diversas
Outros
Total
% Receita líquida
1T11
4.943
2.484
789
276
257
261
753
283
187
147
33
290
1.165
11.868
6,0%
1T12
4.784
2.730
797
713
315
583
119
498
113
257
48
261
745
11.963
3,7%
AH
-3,2%
9,9%
1,0%
158,3%
22,6%
123,4%
-84,2%
76,0%
-39,6%
74,8%
45,5%
-10,0%
-36,1%
0,8%
Nossas despesas gerais e administrativas ficaram praticamente estáveis no 1T12 em comparação
com o 1T11.
Resultado Financeiro Líquido
(R$ mil)
Ganhos (perdas) com derivativos
Juros
Variação monetária
Variação cambial
Outras receitas (despesas) financeiras
Total
% Receita líquida
1T11
(17.559)
(4.688)
1.856
1.515
941
(17.935)
-9,1%
1T12
(1.581)
(6.023)
(12.740)
2.965
(961)
(18.340)
-5,6%
AH
-91,0%
28,5%
n.m.
95,7%
n.m.
2,3%
Nosso resultado financeiro líquido foi de (R$18.340) mil no 1T12, em comparação com (R$17.935)
mil no mesmo trimestre do ano anterior. As principais variações foram:




Ganhos (perdas) com derivativos: em 2011 a Companhia tinha em aberto operações de
hedge financeiro de algodão que exigiram marcação negativa em função do preço do
algodão na época, o que não se repetiu em 2012 em função do preço spot estar mais em
linha com o hedge;
Juros: aumento no endividamento líquido entre os trimestres de R$156.176 mil;
Variação monetária: a dívida atrelada a compra de terras está atrelada à variação da saca
de soja em Reais, que, no 1T12, teve uma variação de 12,6%.
Outras receitas (despesas financeiras): no 1T12 houve cobrança de IOF sobre os
derivativos cambiais, o que não ocorria no 1T11.
Lucro Líquido
O lucro líquido de R$33.160 mil no 1T12 representou um aumento nominal de R$10.787 mil em
relação aos R$22.373 mil registrados no 1T11, impactado, principalmente, pelo incremento no
lucro bruto, parcialmente compensado pelo aumento nas despesas com vendas e nos impostos
sobre o lucro.
A alíquota efetiva de imposto sobre o lucro ficou em 41% no 1T12, em função de que uma das
subsidiárias da Companhia, que é tributada pelo lucro presumido, apresentou receita tributável,
porém com prejuízo líquido. O prejuízo líquido se deu em função do reconhecimento da variação
monetária negativa nas despesas financeiras (que não compõe a base de cálculo do imposto sobre
o lucro presumido). Tal variação foi oriunda da atualização da dívida relativa à compra de terras,
que está atrelada ao valor da saca de soja. Esse fato distorceu a alíquota efetiva consolidada.
No 1T12 a margem líquida foi de 10,2%, ante margem líquida de 11,4% no 1T11.
RELEASE 1T12
14/27
Hedge Cambial e de Commodities Agrícolas
As receitas de vendas da Companhia são geradas, principalmente, pela comercialização de
commodities agrícolas como algodão, soja e milho; produtos que são cotados em dólares nas
bolsas internacionais Chicago Board of Trade - CBOT e Intercontinental Exchange Futures US –
ICE. Dessa forma, temos uma exposição ativa à variação da taxa de câmbio e aos preços dessas
commodities. Com o objetivo de proteção contra a variação da taxa de câmbio são utilizados
instrumentos de derivativos financeiros, cujo portfólio consiste, basicamente, de contratos de
vendas e compras a termo de moeda – NDF (Non Deliverable Forward) e Contratos de Opções.
Em linha com a Política de Gestão de Risco da Companhia – cujo objetivo é o alcance de uma
margem EBITDA pré-estabelecida com a conjunção dos fatores Preço, Câmbio e Custo – a maior
parte dos instrumentos de proteção contra a variação dos preços das commodities é realizada
através de vendas antecipadas diretamente com nossos clientes (forward contracts). Além disso,
são utilizados contratos de futuros e de opções, negociados em ambiente de bolsa, e operações
financeiras de swaps e opções, com instituições financeiras. As operações de futuros, swaps e
opções têm sua marcação a mercado registrada no resultado financeiro.
A seguir apresentamos nossa posição de hedge de commodities (em relação ao volume de total de
vendas) e de câmbio (em relação à receita total em dólar) – aberta em hedge comercial e hedge
financeiro – em 31 de Março de 2012:
Hedge Comercial (Vendas Físicas) e Cambial
Ano Civil
2012
2013
%
68
14
Taxa de Câmbio
R$ / US$
1,8262
1,9196
%
58
14
Soja
(1) (2) (3)
US$ / bushel
13,7
13,3
%
76
10
Algodão
(1) (2)
US¢ / libra
101,8
92,0
(1)
FOB Porto.
Os preços nas nossas unidades de produção são influenciados ainda por despesas de transporte.
(3)
Essas porcentagens não incluem compromissos com pagamentos de terras e arrendamentos, que correspondem a 25%
da produção da safra 2011/12 e 19% da produção da safra 2012/13.
(2)
Hedge Financeiro
US¢ / libra
Algodão
Preço-base para MTM em
31/03/2012
%
US$ / bushel
Soja
Preço-base para MTM em
31/03/2012
8
13,5
12,5
Ano Civil
%
2012
13
108
92,64
2013
3
99,3
91,62
NOTA: Ao contrário das operações de hedge cambial, as operações de hedge financeiro de commodities, devido à sua
natureza, não foram classificadas na metodologia de hedge accounting, portanto, transitam pelo resultado mesmo antes de
seu vencimento. A marcação a mercado dessas operações (que teve como base as cotações de fechamento de 31/03/2012 92,64 US¢/lb no algodão e 12,5 US$/bushel na soja) consta na linha de Resultado Financeiro, em Ganhos e Perdas com
Derivativos. Para fins de projeção de resultados em relação a essas operações, cabe salientar que qualquer oscilação
adicional de preços será reconhecida no resultado financeiro (ganho ou perda), compensada em igual proporção, porem em
sentido inverso, na receita líquida (aumento ou redução), que no caso refletirá a venda física do produto em questão.
RELEASE 1T12
15/27
Imobilizado/Intangível
CAPEX (R$ mil)
Máquinas, implementos e equipamentos
Aquisição de terras
Correção de solo
Obras e instalações
Usina de beneficiamento de algodão
Armazém de Grãos
Limpeza de solo
Veículos
Outros
Total
1T12
8.360
199
9.205
2.903
3.218
2.213
1.518
2.873
903
31.391
AV
26,6%
0,6%
29,3%
9,2%
10,3%
7,0%
4,8%
9,2%
2,9%
Os principais investimentos realizados no 1T12 foram:




R$10.723 mil em correção e limpeza de solo, relacionados aos 10.492 hectares que estão
sendo abertos nas fazendas Piratini, Parnaguá, Parceiro e Paineira;
R$3.218 mil em ampliações e melhorias de usinas de beneficiamento de algodão
(algodoeiras) nas fazendas Pejuçara, Pamplona, Panorama, Planalto e Paiaguás;
R$2.873 mil em aquisições de veículos para as fazendas novas (Perdizes, Parceiro e
Parnaguá e Paineira);
R$8.360 mil referentes à aquisição de tratores e implementos agrícolas para as fazendas
novas.
Dívida Líquida
(R$ mil)
(1)
Fundos Constitucionais
Crédito Rural
BNDES
Capital de Giro
(2)
Trade Finance
BNDES
(4)
ACC
Total do Endividamento
(-) Caixa
(=) Dívida Líquida
Dívida Líquida/EBITDA
Moeda
R$
R$
R$
R$
US$
(3)
ECM
US$
% a.a.
7,27%
6,75%
6,45%
9,02%
7,02%
3,57%
6,70%
1,93%
3,49%
5,50%
4T11
216.672
122.229
47.848
386.749
198.347
471
54.464
253.282
640.031
130.463
509.568
1,6x
1T12
221.135
125.573
46.752
3.286
396.746
286.222
263
14.894
301.379
698.125
217.727
480.398
1,3x
AH
AV
2,1%
2,7%
-2,3%
n.m.
2,6%
44,3%
-44,2%
-72,7%
19,0%
9,1%
66,9%
-5,7%
31,7%
18,0%
6,7%
0,5%
56,8%
41,0%
0,04%
2,1%
43,2%
100,0%
(1)
Para o cálculo do custo médio dos Fundos Constitucionais consideramos desconto 15% relativo ao bônus de adimplência incidentes nestas operações.
A taxa de câmbio média de contratação das operações de Trade Finance é de R$/US$ 1,6712.
Encargos da Cesta de Moedas do BNDES mais spread contratual.
(4)
A taxa de câmbio média de contratação das operações de ACC é de R$/US$ 1,8191.
(2)
(3)
A relação dívida líquida/EBITDA reduziu no primeiro trimestre de 2012, em relação ao fechamento
de 2011, ficando em 1,3 vezes.
A dívida líquida diminuiu 5,7%, passando de R$509.568 mil no fechamento do quarto trimestre de
2011 para R$ 480.398 mil no primeiro trimestre de 2012. Esta redução se deu em função da
geração de caixa positiva no período.
O incremento na linha de Financiamento à Exportação (Trade Finance) objetivou alongar o prazo
médio da dívida. Houve uma redução nas operações de ACC (Adiantamento de Contrato de
Câmbio), pois os mesmos estão sendo liquidados conforme cronograma de exportação.
A variação cambial relativa às operações de Trade Finance foi enquadrada na metodologia de
hedge accounting.
RELEASE 1T12
16/27
Cronograma de Amortização da Dívida de
Longo Prazo no 1T12 (R$ mil)
Perfil da Dívida 1T12 (%)
94.658
57%
54%
89.150
74.885
46%
43%
43.652
15.877
Curto Prazo
Longo
Prazo
RELEASE 1T12
R$
US$
2013
2014
2015
2016
17/27
2017 a 2020
Indicadores
Retorno sobre o Patrimônio Líquido (Ajustado)
A Companhia entende que o cálculo de Retorno sobre o Patrimônio Líquido deve considerar, além
do resultado líquido do período, também a apreciação anual líquida (com base no relatório de
auditor independente realizado todos os anos) do valor de suas terras.
(R$ milhões)
Lucro Líquido
(1)
Apreciação de Terras Líquida
Subtotal
(2)
Patrimônio Líquido
Retorno
2010
59
207
266
2011
160
237
397
1.878
14,2%
2.130
18,6%
(1)
Considerando avaliação Deloitte dos anos de 2010 e 2011, e aplicando a apreciação média de terra no Brasil segundo a consultoria
Informa Economics FNP para 2011. Valores líquidos de impostos.
(2)
Ajustado pela apreciação de terras
Valor Líquido dos Ativos
(R$ milhões)
1T12
Terras*
1.756
Aquisições posteriores ao laudo Deloitte
283
Infra-estrutura (excl. terras)
727
Contas a Receber (excl. derivativos)
108
Estoques (excl. parte não-caixa)
207
Ativos Biológicos (excl. parte não-caixa)
326
Caixa
218
Subtotal
3.626
Fornecedores
40
Dívida Bruta
698
Dívidas relativas a compra de terras
250
Subtotal
988
Valor Líquido dos Ativos
2.638
Valor Líquido dos Ativos por Ação
26,7
*Avaliação Deloitte - Maio 2011
Retorno sobre o Ativo Líquido
(R$ mil)
Lucro Líquido
Apreciação de Terras Líquida
Lucro Líquido c/ Terras
Capital Investido
Capital de Giro
(1)
Ativo Fixo
Retorno
(1)
Ajustado pela apreciação de terras
RELEASE 1T12
2010
2011
58.612
207.000
265.612
159.992
237.000
396.992
2.603.516
414.861
2.188.655
10,2%
3.053.874
449.679
2.604.195
13,0%
18/27
Indicadores
Variação no Capital de Giro
Variação no Capital de Giro (R$ mil)
1T11
2T11
3T11
4T11
1T12
Ativo
Contas a Receber
Hedge Accounting (Não-Caixa)
Estoques
Ativos Biológicos (Não-Caixa)
Tributos a Recuperar
133.660
118.636
120.830
104.852
123.538
(55.666)
(65.647)
(22.586)
(15.283)
(15.277)
135.649
247.081
393.397
410.416
259.321
(2.418)
(7.734)
(34.838)
(48.666)
(52.768)
49.604
50.947
57.340
69.701
56.027
333.754
338.149
284.812
264.772
390.452
(24.070)
(41.214)
(87.603)
(7.129)
(64.648)
6.782
12.567
13.918
6.891
5.834
577.295
652.785
725.270
785.554
702.479
Fornecedores
27.035
43.042
62.307
117.919
40.388
Obrigações Fiscais e Sociais
17.850
16.211
15.001
24.377
16.033
Ativos Biológicos
Ativos Biológicos (Não-Caixa)
Despesas Antecipadas
Subtotal
Passivo
Outros
195.134
140.837
178.376
270.913
297.822
Títulos a Pagar (terras)
(43.395)
(57.155)
(61.753)
(113.876)
(109.804)
Hedge Accounting (Não-Caixa)
(35.988)
(1.265)
(36.589)
(37.349)
(20.138)
2.496
5.048
17.089
19.648
11.361
Subtotal
163.132
146.718
174.431
281.632
235.662
Total
414.163
506.067
550.839
503.922
466.817
18.727
91.904
44.772
-46.917
-37.105
Provisões
Variação WC
Retorno Sobre o Capital Investido
(R$ mil)
Resultado Operacional
Alíquota de IRPJ
IR Ajustado
Resultado Operacional Ajustado
Apreciação de Terras Líquida
Resultado Operacional c/ Terras
Capital Investido
Dívida Bruta (CP e LP)
Caixa
Dívida Líquida
(1)
Patrimônio Líquido
Retorno
(1)
2010
2011
126.042
30,1%
(37.939)
88.103
207.000
295.103
256.880
33,7%
(86.569)
170.311
237.000
407.311
2.217.368
449.593
(110.219)
339.374
1.877.994
13,3%
2.639.804
640.031
(130.463)
509.568
2.130.236
15,4%
Ajustado pela apreciação de terras
RELEASE 1T12
19/27
Localização das Unidades de Produção
Fazenda Perdizes (1)
Mato Grosso
Área Própria : 28.837 ha
Primeira Safra em: 2012/13
Fazenda Parnaíba (1)
Fazenda Planeste (1)
Balsas – MA
Tasso – MA
Área Própria: 22.790 ha
Área Própria : 39.334 ha
Àrea Plantada: 31.479 ha
Àrea Plantada : 35.661 ha
Fazenda Pejuçara (1)
Diamantino – MT
Área Própria : 3.379 ha
Àrea Plantada : 16.695 ha
São Luís
Fazenda Paiaguás (1)
Diamantino – MT
Área Própria : 30.878 ha
Àrea Plantada : 31.634 ha
Teresina
Palmas
Fazenda Planorte (1)
Sapezal – MT
Área Própria : 23.796 ha
Àrea Plantada : 24.682 ha
Salvador
Cuiabá
Fazenda Parceiro
Formosa do Rio Preto – BA
Área Própria : 32.816 ha
 Área Plantada: 5.492 ha
Fazenda Palmares
Barreiras – BA
Área Própria : 16.948 ha
Àrea Plantada : 28.748 ha
Campo Grande
São Paulo
Bioma do Cerrado
14 Unidades de Produção
Área Própria: 308,5 mil hectares
Terras a serem abertas: ~58.134 hectares
(1)Unidades
Fazenda Paineira
Monte Alegre – PI
Área Própria : 12.872 ha
Àrea Plantada : 3.691 ha
Goiânia
Fazenda Pamplona
Cristalina – GO
Área Própria : 17.384 ha
Área Plantada : 17.834 ha
Fazenda Planalto (1)
Costa Rica – MS
Área Própria :17.437 ha
Àrea Plantada : 17.416 ha
Brasília
Fazenda Parnaguá
Santa Filomena – PI
Área Própria : 23.742 ha
Primeira safra em : 2012/13
Matriz
Porto Alegre - RS
Fazenda Panorama
Correntina – BA
Área Própria : 12.982 ha
Àrea Plantada : 21.811 ha
Fazenda Piratini
Jaborandi – BA
Área Própria : 25.355 ha
Àrea Plantada : 12.374 ha
com 2ª safra.
Aderência à Câmara de Arbitragem
A Companhia está vinculada à arbitragem na Câmara de Arbitragem do Novo Mercado, conforme
cláusula compromissória constante no Estatuto Social.
Auditores Independentes
A Ernst & Young e Terco Auditores Independentes foi contratada pela Companhia para a prestação
de serviços de auditoria externa relacionados aos exames das informações trimestrais de janeiro a
março de 2012 da Companhia. Em atendimento à Instrução CVM nº 381/03, informamos que essa
empresa de auditoria não prestou, em 2012, serviços não-relacionados à auditoria externa cujos
honorários fossem superiores a 5% do total de honorários recebidos por esse serviço.
RELEASE 1T12
20/27
Contatos
CNPJ nº 89.096.457/0001-55 - NIRE 43.300.047.521
Rua Bernardo Pires, n° 128 - 4º andar
CEP: 90.620 – 010 / Porto Alegre, RS
Ivo Marcon Brum
Diretor de Financeiro e de Relações com Investidores
Frederico Logemann
Gerente de Relações com Investidores
Mariana Pimentel
Analista de RI
Rakan Damra
Departamento de RI
Tel: + 55 (51) 3230.7864
www.slcagricola.com.br/ri
[email protected]
Nós fazemos declarações sobre eventos futuros que estão sujeitas a riscos e incertezas. Tais declarações têm como base
crenças e suposições de nossa Administração e informações a que a Companhia atualmente tem acesso. Declarações
sobre eventos futuros incluem informações sobre nossas intenções, crenças ou expectativas atuais, assim como aquelas
dos membros do Conselho de Administração e Diretores da Companhia.
As ressalvas com relação a declarações e informações acerca do futuro também incluem informações sobre resultados
operacionais possíveis ou presumidos, bem como declarações que são precedidas, seguidas ou que incluem as palavras
"acredita", "poderá", "irá", "continua", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "estima" ou expressões semelhantes.
As declarações e informações sobre o futuro não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e
suposições porque se referem a eventos futuros, dependendo, portanto, de circunstâncias que poderão ocorrer ou não. Os
resultados futuros e a criação de valor para os acionistas poderão diferir de maneira significativa daqueles expressos ou
sugeridos pelas declarações com relação ao futuro. Muitos dos fatores que irão determinar estes resultados e valores estão
além da nossa capacidade de controle ou previsão.
Teleconferência 1T12
.
Data: Sexta-feira, 04 de maio de 2012
> Português
10h00 (horário de Brasília)
09h00 (horário de Nova York)
14h00 (horário de Londres)
Tel.: +55 (11) 2188-0155
Código: SLC Agrícola
Replay: +55 (11) 2188-0155
Código: SLC Agrícola
> Inglês
12h00 (horário de Brasília)
11h00 (horário de Nova York)
16h00 (horário de Londres)
Tel.: +1 (412) 317-6776
Código: SLC Agrícola
Replay: +1 (412) 317-0088
Código: 10013004
RELEASE 1T12
21/27
Apêndice
Balanço Patrimonial - Ativo
(R$ mil)
Ativo Circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e bancos
Contas a receber
Clientes
Outras contas a receber
Adiantamento a fornecedores
Operações com derivativos
Títulos e créditos a receber
Outras Contas a receber
Estoques
Ativos biológicos
Algodão em Pluma
Soja
Milho
Café
Outras
Tributos correntes a recuperar
Despesas Antecipadas
Ativo Não Circulante
Ativo Realizável a Longo Prazo
Ativos biológicos
Títulos diferidos
Outras contas a receber
Operações com derivativos
Títulos e créditos a receber
Impostos a recuperar
Outras Contas a receber
Despesas antecipadas
Investimentos
Participações societárias
Outras participações societárias
Imobilizado
Imobilizado em operação
Imobilizado em andamento
Intangível
Intangíveis
Outros (sistema)
ATIVO TOTAL
RELEASE 1T12
2011
AV
987.095 27,5%
130.463
3,6%
130.463
3,6%
104.852
2,9%
54.335
1,5%
50.517
1,4%
17.774
0,5%
15.283
0,4%
13.180
0,4%
4.280
0,1%
410.416 11,4%
264.772
7,4%
142.603
4,0%
96.273
2,7%
20.308
0,6%
3.221
0,1%
2.367
0,1%
69.701
1,9%
6.891
0,2%
2.597.358 72,5%
37.589
1,0%
14.925
0,4%
143
0,0%
19.811
0,6%
894
0,0%
12.967
0,4%
4.940
0,1%
1.010
0,0%
2.710
0,1%
367
0,0%
367
0,0%
367
0,0%
2.549.337 71,1%
2.536.328 70,8%
13.009
0,4%
10.065
0,3%
10.065
0,3%
10.065
0,3%
3.584.453 100,0%
1T12
AV
1.052.899 28,8%
217.727
6,0%
217.727
6,0%
123.538
3,4%
68.356
1,9%
55.182
1,5%
20.697
0,6%
15.277
0,4%
14.776
0,4%
4.432
0,1%
259.321
7,1%
390.452 10,7%
270.565
7,4%
69.152
1,9%
44.631
1,2%
5.083
0,1%
1.021
0,0%
56.027
1,5%
5.834
0,2%
2.603.688 71,2%
38.356
1,0%
14.786
0,4%
182
0,0%
21.048
0,6%
43
0,0%
14.776
0,4%
5.197
0,1%
1.032
0,0%
2.340
0,1%
415
0,0%
415
0,0%
415
0,0%
2.555.326 69,9%
2.536.789 69,4%
18.537
0,5%
9.591
0,3%
9.591
0,3%
9.591
0,3%
3.656.587 100,0%
22/27
AH
6,7%
66,9%
66,9%
17,8%
25,8%
32,1%
16,4%
0,0%
12,1%
3,6%
-36,8%
47,5%
89,7%
-28,2%
119,8%
57,8%
-56,9%
-19,6%
-15,3%
0,2%
2,0%
-0,90%
27,30%
6,20%
-95,19%
13,95%
5,20%
2,18%
-13,70%
13,1%
13,1%
13,1%
0,2%
0,0%
42,5%
-4,7%
-4,7%
-4,7%
2,0%
Apêndice
Balanço Patrimonial - Passivo
(R$ mil)
Passivo Circulante
Obrigações sociais e trabalhistas
Obrigações sociais
Obrigações trabalhistas
Fornecedores
Fornecedores
Obrigações fiscais
Obrigações fiscais federais
Imposto de renda e contribuição social a pagar
Impostos, taxas e contribuições diversas
Obrigações fiscais estaduais
Obrigações fiscais municipais
Empréstimos e financiamentos
Empréstimos e financiamentos
Em Moeda Nacional
Em Moeda Estrangeira
Outras Obrigações
Outros
Títulos a pagar
Adiantamento de clientes
Operações com derivativos
Dividendos a pagar
Arrendamentos a pagar
Outros débitos
Provisões
Provisões fiscais, previdenciárias, trabalhistas e cíveis
Provisões fiscais
Provisões previdenciárias e trabalhistas
Provisões para benefícios a empregados
Provisão para contingências trabalhistas
Passivo Não Circulante
Empréstimos e financiamentos
Empréstimos e financiamentos
Em Moeda Nacional
Em Moeda Estrangeira
Outras obrigações
Títulos a pagar
Operações com derivativos
Outros débitos
Tributos Diferidos
Patrimônio Líquido Consolidado
Capital social realizado
Reservas de capital
Ágio na emissão de ações
Opções outorgadas
Ações em tesouraria
Reservas de lucros
Reserva legal
Reserva de retenção de lucros
Reserva de expansão
Lucros / Prejuízos acumulados
Outros resultados abrangentes
PASSIVO TOTAL
RELEASE 1T12
2011
AV
817.592 22,8%
3.226
0,1%
3.025
0,1%
201
0,0%
117.919
3,3%
117.919
3,3%
21.151
0,6%
20.411
0,6%
18.964
0,5%
1.447
0,0%
599
0,0%
141
0,0%
384.735 10,7%
384.735 10,7%
277.401
7,7%
107.334
3,0%
270.913
7,6%
270.913
7,6%
113.876
3,2%
67.613
1,9%
37.349
1,0%
38.654
1,1%
4.704
0,1%
8.717
0,2%
19.648
0,5%
19.648
0,5%
160
0,0%
5.580
0,2%
12.570
0,4%
1.338
0,0%
846.625 23,6%
255.296
7,1%
255.296
7,1%
109.349
3,1%
145.947
4,1%
134.607
3,8%
128.505
3,6%
5.554
0,2%
548
0,0%
456.722 12,7%
1.920.236 53,6%
557.434 15,6%
172.954
4,8%
176.534
4,9%
15.952
0,4%
(19.532)
-0,5%
287.295
8,0%
2.851
0,1%
5.628
0,2%
278.816
7,8%
0,0%
902.553 25,2%
3.584.453 100,0%
1T12
AV
745.505 20,4%
3.421
0,1%
3.082
0,1%
339
0,0%
40.388
1,1%
40.388
1,1%
12.612
0,3%
11.189
0,3%
10.667
0,3%
522
0,0%
1.272
0,0%
151
0,0%
379.901 10,4%
379.901 10,4%
285.318
7,8%
94.583
2,6%
297.822
8,1%
297.822
8,1%
109.804
3,0%
113.841
3,1%
20.138
0,6%
38.654
1,1%
9.069
0,2%
6.316
0,2%
11.361
0,3%
11.361
0,3%
160
0,0%
6.919
0,2%
2.687
0,1%
1.595
0,0%
940.587 25,7%
318.224
8,7%
318.224
8,7%
111.428
3,0%
206.796
5,7%
144.140
3,9%
139.804
3,8%
3.788
0,1%
548
0,0%
478.223 13,1%
1.970.495 53,9%
557.434 15,2%
174.333
4,8%
176.534
4,8%
17.331
0,5%
(19.532)
-0,5%
287.295
7,9%
2.851
0,1%
5.628
0,2%
278.816
7,6%
37.142
1,0%
914.291 25,0%
3.656.587 100,0%
23/27
AH
-8,8%
6,0%
1,9%
68,7%
-65,7%
-65,7%
-40,4%
-45,2%
-43,8%
-63,9%
112,4%
7,1%
-1,3%
-1,3%
2,9%
-11,9%
9,9%
9,9%
-3,6%
68,4%
-46,1%
0,0%
92,8%
-27,5%
-42,2%
-42,20%
0,00%
23,10%
-78,60%
19,21%
11,1%
24,6%
24,6%
1,9%
41,7%
7,1%
8,8%
-31,8%
0,0%
4,7%
2,6%
0,0%
0,8%
0,0%
8,6%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
n.m.
1,3%
2,0%
Demonstrativo do Resultado do Exercício
AV
AH
196.277
324.814
100,0%
65,5%
Algodão em Pluma
98.836
153.807
47,4%
55,6%
Caroço de Algodão
3.131
7.499
2,3%
139,5%
Soja
31.273
77.451
23,8%
147,7%
Milho
7.819
7.086
2,2%
-9,4%
Café
1.833
1.307
0,4%
-28,7%
Outras
4.957
3.774
1,2%
-23,9%
R$ mil
Receita Líquida
Resultado de Hedge
1T11
1T12
6.989
4.518
1,4%
-35,4%
41.439
69.372
21,4%
67,4%
(121.541)
(220.845)
-68,0%
81,7%
Algodão em Pluma
(50.137)
(100.172)
-30,8%
99,8%
Caroço de Algodão
(1.792)
(5.735)
-1,8%
220,0%
Soja
(20.876)
(42.991)
-13,2%
105,9%
Milho
(2.592)
(3.183)
-1,0%
22,8%
Café
(1.222)
(726)
-0,2%
-40,6%
Ativos Biológicos
Custos do produtos
Outras
Ativos Biológicos
Resultado Bruto
Despesas / Receitas Operacionais
Despesas com Vendas
Despesas Gerais e Administrativas
Honorários da Administração
Outras Receitas Operacionais
Outras Despesas Operacionais
Resultado antes do Resultado Financeiro e dos Tributos
Resultado Financeiro
(1.999)
(2.108)
-0,6%
5,5%
(42.923)
(65.930)
-20,3%
53,6%
74.736
103.969
32,0%
39,1%
(22.604)
(28.733)
-8,8%
27,1%
(8.336)
(15.942)
-4,9%
91,2%
(11.868)
(11.963)
-3,7%
0,8%
(1.617)
(1.453)
-0,4%
-10,1%
625
0,2%
n.m
-
0,0%
n.m
52.132
75.236
23,2%
44,3%
(17.935)
(18.340)
-5,6%
2,3%
8,7%
4,8%
(783)
Receitas Financeiras
27.072
28.370
Despesas Financeiras
(45.007)
(46.710)
-14,4%
3,8%
34.197
56.896
17,5%
66,4%
Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro
Imposto de Renda e Constribuição Social sobre o Lucro
(11.824)
(23.736)
-7,3%
100,7%
Corrente
(4.841)
(9.969)
-3,1%
105,9%
Diferido
(6.983)
(13.767)
-4,2%
97,2%
22.373
33.160
10,2%
48,2%
Lucro / Prejuízo Consolidado do Período
RELEASE 1T12
24/27
Demonstrativo do Valor Adicionado
(R$ mil)
Receitas
Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços
Outras Receitas
1T11
1T12
AH
214.115
350.969
63,9%
164.808
263.114
59,6%
49.307
87.855
78,2%
Receitas refs.à Construção de Ativos Próprios
9.176
15.943
73,7%
Variação do valor justo dos Ativos Biológicos
40.462
69.372
71,4%
2.540
n.m
Outras Receitas
Insumos Adquiridos de Terceiros
Custos Prods.,Mercs.e Servs.Vendidos
Materiais, Energia,Servs., de Terceiros e Outros
Perda/ Recuperação de Valores de Ativos
Outros
(331)
(117.544)
(202.846)
72,6%
(550)
(1.639)
198,0%
(29.987)
(64.095)
113,7%
(2.268)
166
n.m
(84.739)
(137.278)
62,0%
Matérias-primas consumidas
(41.816)
(71.349)
70,6%
Ajuste ao valor justo dos Ativos Biológicos
53,6%
(42.923)
(65.929)
Valor Adicionado Bruto
96.571
148.123
53,4%
Retenções
(9.465)
(21.135)
123,3%
123,3%
(9.465)
(21.135)
Valor Adicionado Líquido Reduzido
Depreciação, Amortização e Exaustão
87.106
126.988
Valor Adicionado recebido em Transferência
34.105
32.937
-3,4%
34.061
32.888
-3,4%
Receitas Financeiras
Outros
45,8%
44
49
11,4%
Valor Adicionado Total a Distribuir
121.211
159.925
31,9%
Distribuição do Valor Adicionado
121.211
159.925
31,9%
17.471
29.003
66,0%
10.022
16.992
69,5%
6.646
10.139
52,6%
Pessoal
Remuneração Direta
Benefícios
F.G.T.S.
803
1.872
133,1%
34.761
46.386
33,4%
Federais
29.277
40.426
38,1%
Estaduais
5.455
5.960
9,3%
29
-
n.m
46.606
51.376
10,2%
44.736
46.112
3,1%
Impostos, Taxas e Contribuições
Municipais
Remuneração de Capitais de Terceiros
Juros
Aluguéis
Remuneração de Capitais Próprios
Lucros Retidos / Prejuízo do Período
RELEASE 1T12
1.870
5.264
181,5%
22.373
33.160
48,2%
22.373
33.160
48,2%
25/27
Demonstrativo do Fluxo de Caixa
(R$ mil)
1T11
1T12
AH
Caixa Líquido das Atividades Operacionais
47.955
65.033
35,61%
Caixa Gerado nas Operações
29.002
74.617
157,28%
Lucro líquido (prejuízo) antes do IRPJ/CSLL
34.197
56.896
66,38%
Depreciação
21.109
21.135
0,12%
1.423
2.381
67,32%
-
-
-
Resultado nas baixas do permanente
Ganho (perda) de capital em investimento
Juros, var.cambial e atual. monetária
9.599
5.666
-40,97%
Ganhos não realizados c/instrumentos de hedge
6.328
15.718
148,39%
(41.439)
(3.443)
-91,69%
(4.841)
(9.969)
105,93%
Variação ativos biológicos
Provisão IRPJ/CSLL correntes
Impostos Diferidos
2.626
(13.767)
n.m
18.953
(9.584)
-150,57%
Contas a receber de clientes
8.510
(14.021)
n.m
Estoques e ativos biológicos
1.039
31.356
n.m
Impostos a recuperar
2.149
13.417
524,34%
857
n.m
Variações nos Ativos e Passivos
Operações com derivativos
Outras contas a receber
Fornecedores
Obrigações fiscais e sociais
Operações com Derivativos
Títulos a pagar
(2.754)
2.439
(4.973)
n.m
(67.939)
(77.531)
14,12%
4.076
(8.345)
n.m
(18.977)
n.m
7.227
n.m
(691)
(9.657)
Aplicações em contas vinculadas
1.633
-
n.m
Adiantamentos de clientes
8.510
46.228
443,22%
71.638
15.178
-78,81%
(26.309)
(31.578)
20,03%
Outras contas a pagar
Caixa Líquido Atividades de Investimento
Em investimentos
Em imobilizado
Em intangível
Caixa Líquido Atividades de Financiamento
Plano de Opções
Empréstimos e financiamentos tomados
Empréstimos e financiamentos pagos
Variação Cambial s/ Caixa Equivalentes
(25.978)
(331)
67.947
(48)
n.m
(31.391)
20,84%
(139)
-58,01%
53.809
-20,81%
3.106
1.379
-55,60%
83.785
96.586
15,28%
(18.944)
(44.156)
133,09%
-
-
-
89.593
87.264
-2,60%
Saldo inicial de Caixa e Equivalentes
110.219
130.463
18,37%
Saldo Final de Caixa e Equivalentes
199.812
217.727
8,97%
Aumento (Redução) de Caixa Equivalentes
RELEASE 1T12
26/27
Pesos e medidas usados na agricultura
1 tonelada
1 kg
1 libra
1 acre
1 acre
1 hectare (ha)
1 hectare (ha)
1 alqueire
1.000 kg
2,20462 libras
0,45359 kg
0,40469 hectares
0,1840 alqueire
2,47105 acres
10.000 m²
5,4363 acres
Soja e Trigo
1 bushel de soja
1 saca de soja
1 bushel/acre
1,00 US$/bushel
60 libras
60 kg
67,25 kg/ha
2,2046 US$/saca
27,2155 kg
2,20462 bushels
Milho
1 bushel de milho
1 saca de milho
1 bushel/acre
1,00 US$/bushel
56 libras
60 kg
62,77 kg/ha
2,3621 US$/saca
25,4012 kg
2,36210 bushels
Algodão
1 fardo
1 arroba
480 libras
14,68 kg*
217,72 kg
Café
1 saca de café
60 kg
1,00 US¢/libra
1,3228 US$/saca
* O mercado e a nossa Companhia consideram 15,00Kg.
RELEASE 1T12
132,28 libras
27/27

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