pdi da ufcg virtual - Universidade Federal de Campina Grande
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pdi da ufcg virtual - Universidade Federal de Campina Grande
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE COORDENAÇÃO GERAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DA UFCG PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - PDI UFCG VIRTUAL 2013-2017 CAMPINA GRANDE Março de 2013 3 EQUIPE JOSÉ EDILSON AMORIM REITOR VICEMÁRIO SIMÕES VICE-REITOR LUCIANO BAROSI LEMOS PRÓ-REITORIA DE ENSINO (PRE) – ROSILENE DIAS MONTENEGRO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E EXTENSÃO (PROPEX) – BENEMAR ALENCAR DE SOUZA PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO (PRPG) – EDMILSON LUCIO DE SOUZA JUNIOR PRÓ-REITORIA PARA ASSUNTOS COMUNITÁRIOS (PRAC) – ALEXANDRE GAMA PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO (PRA) – HOMERO RODRIGUES SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS (SRH) – VICEMÁRIO SIMÕES SECRETARIA DE PLANEJAMENTO – JOSÉ GERALDO BARACUHY PREFEITURA UNIVERSITÁRIA (PU) – VÂNIA SUELI GUIMARÃES. CHEFE DE GABINETE – EDJANE E. DIAS DA SILVA COORDENAÇÃO GERAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DA UFCG CONSELHO CONSULTIVO CEAD ARTHUR MUNIZ FERNANDES EMY PÔRTO BEZERRA HÉRICA PAIVA PEREIRA JUCIENE APOLINÁRIO ONIREVES MONTEIRO DE CASTRO MARIA DA LUZ OLEGÁRIO ROSSANA DELMAR DE LIMA ARCOVERDE KARINE VIANA AMORIM EQUIPE TÉCNICA DA CEAD SEBASTIÃO LEMOS ANÁLISTA DE SISTEMA ERICK CAVALCANTE DESIGNE INSTRUCIONAL DIEGO ARAÚJO WEB DESIGNER 4 Sumário 1 APRESENTAÇÃO 3 2 MISSÃO 5 3 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 5 4 METAS 6 5 AÇÕES 7 6 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: MEIOS 12 UTILIZADOS NA ORIENTAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 7 O PERFIL DO ALUNO DA UFCG VIRTUAL 14 8 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO EM EAD 15 9 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 16 10 TUTORIA ACADÊMCIA (TA): CONCEPÇÕES, CARACTERÍSTICAS E 17 RESPONSABILIDADES DO TUTOR ON-LINE 11 SERVIÇOS DE APOIO 19 12 CONSTRUÇÃO DOS MATERIAIS DIDÁTICOS 20 13 GESTÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA 21 14 ORGONOGRAMA CEAD 23 14 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA 24 REFERÊNCIAS 25 ANEXO – A – MODELO DO POLO DE APOIO PRESENCIAL 26 5 APRESENTAÇÃO A Universidade Federal de Campina Grande - UFCG foi criada pela Lei nº 10.419 de 09/04/2002 fruto do desmembramento da Universidade Federal da Paraíba – UFPB. Com sede em Campina Grande possui uma estrutura multicampi formada por onze centros distribuídos na Paraíba. Em 11 anos de criação a UFCG expandiu e multiplicou seus cursos em toda Paraíba promovendo a inclusão social, desenvolvimento econômico e tecnológico. Em um novo cenário de expansão, a UFCG contempla um projeto de universidade incluindo, agora, na modalidade de educação a distância. Nesse sentido, investindo em um novo paradigma educacional, focado em ações inovadoras e baseado em modernas metodologias e posturas didáticas, fazendo uso dos mais recentes recursos da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC´s) surge a UFCG VIRTUAL. A UFCG VIRTUAL, ciente de sua responsabilidade na formação integral do ser humano, assim como, da sua integração na sociedade utilizará de um conjunto de estratégia da educação a distância buscando romper as barreiras do tempo e espaço físico e oportuniza à TODOS o acesso a atividades de ensino, pesquisa e extensão ofertados pela instituição. A Coordenação de Educação a Distância - CEAD, criada pela Resolução do nº 03/2003 do Colegiado Pleno, setor responsável pela educação a distância na UFCG, atuará na coordenação, planejamento, desenvolvimento e execução dos processos que permeiam a estruturação da EaD na UFCG e prestará o suporte tecnológico visando o melhor funcionamento da UFCG VIRTUAL. 6 2 MISSÃO Instituir e consolidar a modalidade de Educação a Distância – EaD na UFCG como estratégia de inclusão social e garantia dos direitos humanos, de forma indissociável, interdisciplinar e multinstitucional. 3 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL A educação é um dever do Estado, da família e da sociedade conforme dispõe a Constituição Federal de 1988. As políticas nacionais de educação, que segue os atos de elaborar, executar e avaliar são de competência do Poder Executivo, através do Ministério da Educação, que por sua vez, regulamenta e fiscaliza o funcionamento de instituições de ensino superior. No que tange a educação à distância, esta representa uma modalidade de extrema importância entre as políticas educacionais no Brasil. Nesse sentido, foi estabelecida a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que definiu que a Educação a distância é caracterizada pela realização de um processo de ensino-aprendizagem, com mediação docente e de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes tecnológicos de informação e comunicação, utilizados isoladamente ou combinados, dispensados os requisitos de freqüência obrigatória vigentes para a educação presencial. A LDB no art. 80 determinou que o Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada, organizada com abertura e regime especiais, será oferecida por instituições especificamente credenciadas pela União e que as normas para produção, controle e avaliação de programas de educação a distância e a autorização para sua implementação, caberão aos respectivos sistemas de ensino, podendo haver cooperação e integração entre os diferentes sistemas. O Decreto-Lei n.º 5.622 que regulamentou o art. 80 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional 7 caracterizou a educação a distância como modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. (Decreto-Lei n.º 5.622, art. 1º, 2005) 4 METAS 1. 2. 3. 4. Credenciar a UFCG para o oferecimento de educação na modalidade de EaD; Criar cursos de graduação e pós-graduação na modalidade EaD; Instituir a biblioteca virtual da UFCG; Implantar UFCG Virtual com o Ambiente de Ensino e Aprendizagem – AVA Net UFCG; 5. Propor cursos e programas de capacitação em EaD para docentes, discentes e técnico-administrativo; 6. Propor resolução que cria a bolsa de tutoria para as atividades de ensino e de extensão a distância; 7. Implantar os Polos de Apoio Presencial – PAP nos Campus da UFCG; 8. Desenvolver projetos de pesquisa e extensão em Educação a Distância; 9. Incentivar e apoiar docentes, discentes e técnicos administrativos em ações voltadas para Educação a Distância no âmbito da UFCG. 10. Promover a elaboração de recursos didáticos pedagógicos voltados para educação a distância; 11. Incentivar a produção científica em EaD; 12. Instituir a Resolução que permite o uso dos 20% do ensino presencial a distância, conforme Portaria Ministerial Nº 4059, de 10 de dezembro de 2004 ; 13. Instituir e fomentar o Grupo de Pesquisa em EAD na UFCG; 14. Promover eventos técnico-científicos em EaD; 15. Articular convênios com instituições governamentais e não-governamentais para oferecimentos de cursos e programas a distância de forma multinstitucional. 8 5 AÇÕES 5.1 Implantar a Coordenação Geral de Educação a Distância Definir a equipe de trabalho (Coordenação Geral da CEAD/UFCG e Conselho Consultivo) 2013 2014 2015 2016 2017 X Definir uma equipe técnica formada por um suporte técnico, designer instrucional e suporte ao usuário 2013 2014 2015 2016 2017 X Instalação da Coordenação Geral de Educação a Distância da UFCG (sala de vídeo conferência, Laboratório de Educação a Distância e sala administrativa) 2013 2014 2015 2016 2017 X Elaborar o Plano de Desenvolvimento Institucional da UFCG Virtual 2013 2014 2015 2016 2017 X Desenvolver e implantar o portal da UFCG Virtual e o Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA net UFCG 2013 2014 2015 2016 2017 X 9 Estruturar a proposta do curso de especialização em Direitos Humanos na modalidade à distância 2013 2014 2015 2016 2017 X Credenciar a UFCG para oferecimento de EAD através do Curso de Especialização em Direitos Humanos 2013 2014 X X 2015 2016 2017 Implantar os polo de EAD no âmbito dos campi da UFCG (polo de Campina Grande, Sousa, Cajazeiras, Sumé e São João do Rio do Peixe) 2013 2014 2015 2016 2017 X Cria a Unidade Acadêmica de Educação a Distância da UFCG – campus Sousa-PB 2013 2014 X X 2015 2016 2017 2015 2016 2017 5.2 Graduação Criar o curso Licenciatura em Física 2013 2014 10 X X Criar o curso Licenciatura em Artes Visuais (Arte e Educação) 2013 2014 X X 2015 2016 2017 Criar o curso de Licenciatura em Pedagogia (modalidade direitos humanos) 2013 2014 X X 2015 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 Criar o curso de Licenciatura em História 2013 2014 2015 X X Criar o curso de Licenciatura em Filosofia 2013 2014 2015 X X Criar o curso de Licenciatura em Ciências Sociais 2013 2014 2015 X X Criar o curso de Comunicação Social (Propaganda e Publicidade) 2013 2014 2015 2016 2017 11 X Apresentar o regulamento para o ensino semi-presencial (utilização dos 20% nos cursos de graduação presencial) 2013 2014 2015 2016 2017 X 5.3 Pós-Graduação Criar o mestrado profissional em Direitos Humanos 2013 2014 X X 2015 2016 2017 Ingressar na Proposta do Mestrado Profissional em Administração Pública via UAB 2013 2014 X X 2015 2016 2017 Ingressar na Proposta do Mestrado Profissional em Letras via UAB 2013 2014 2015 2016 2017 X Apoiar o Mestrado Profissional em Matemática via UAB 2013 2014 X X 2015 2016 2017 12 Implantar a Especialização em Gestão e Administração Pública 2013 2014 X X 2015 2016 2017 5.4 Pesquisa e Produção Acadêmica Consolidar o Grupo de Estudos e Pesquisa em EAD na UFCG 2013 2014 X X 2015 2016 2017 Criar uma revista eletrônica – EaD – UFCG para divulgação de produção acadêmica relacionada à Educação a Distância. 2013 2014 2015 2016 2017 X Organizar a biblioteca virtual da UFCG formada pela produção científica dos cursos e programas de pós-graduação da UFCG, revistas eletrônicas e livros digitais. 2013 2014 2015 2016 2017 X Realizar o I Encontro de Educação a Distância da UFCG – I ENEAD/UFCG 2013 2014 2015 2016 2017 X Promover I Congresso Nacional de Educação a Distância da UFCG 13 2013 2014 2015 2016 2017 X 5.5 Extensão Implantar o projeto Aluno Integrado em parceria com o MEC/SEB 2013 2014 2015 2016 2017 X Criação da resolução de bolsas de tutoria acadêmica 2013 2014 X X 2015 2016 2017 2015 2016 2017 Curso Educação para a Diversidade 2013 2014 X X 5.6 Capacitação Promover cursos de capacitação em Ambientes Virtuais de Aprendizagem (professores, tutores e coordenadores) 2013 2014 2015 2016 2017 X X X X X 2015 2016 2017 Promover o curso de letras libras 2013 2014 14 X X X Participação da CEAD em eventos em EAD 2013 2014 2015 2016 2017 X X X X X 6 TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO: MEIOS UTILIZADOS NA ORIENTAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA A princípio é preciso que se defina o ambiente virtual de aprendizagem (AVA) a ser utilizado. Para Behar (2007, p. 29) AVA é “uma infraestrutura tecnológica composta por funcionalidades e interfaces gráficas”. Para garantir um processo de interlocução permanente e dinâmico, a orientação acadêmica utilizará não só da rede comunicacional, viabilizada pela internet, mas também outros meios de comunicação. A definição de LMS (Learning Management System/Sistema de Gerenciamento do Aprendizado) surgiu para dar nome a um conjunto de ferramentas que integram um sistema que é responsável pela gestão de cursos e treinamentos à distância, com o objetivo de simplificar a administração em uma organização. É a partir desse conjunto de ferramentas que nasce o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA NET), um espaço destinado à criação de grupos de estudo baseados em uma filosofia de construção colaborativa do conhecimento. Uma das decisões mais importantes quando pensamos em iniciar um projeto de educação a distância passa pela escolha do LMS, que pode ser um fator decisivo na implantação e sustentação do projeto que envolverá gerenciamento administrativo, custos financeiros e recursos humanos. O sistema deve ser capaz de personalizar perfis de administração, para facilitar o acesso, de acordo com o mapeamento de competências dos stakeholders envolvidos, como: administradores de cursos, designers instrucionais, tutores, suporte técnico e alunos. Exemplos de LMS de código aberto: AulaNet, .LRN, Moodle , Sakai Project, TelEduc. 15 A Universidade Federal de Campina Grande optou pelo Moodle como LMS em função de ser uma plataforma largamente utilizada em Projetos de Educação a Distância nas mais diversas Instituições Públicas e Particulares de Ensino Superior no Brasil, o que demonstra a sua estabilidade e acessibilidade em relação à sua implantação, gestão e manutenção. Ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) são tecnologias digitais que disponibilizam ferramentas, que variam de acordo com cada ambiente, para mediação e gerenciamento de Projetos de Educação a Distância. Estes sistemas são mais um desdobramento das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), que aproveita os novos recursos da chamada WEB 2.0 para a troca de informações através da comunicação em rede. Os Ambientes Virtuais são disponibilizados por meio do acesso à Internet e em sua interface gráfica, são oferecidas ferramentas síncronas e assíncronas, ou seja, ferramentas de comunicações simultâneas e não-simultâneas. Um Ambiente Virtual de Aprendizagem funciona semelhante a um Portal de Conteúdos organizados e disponibilizados a partir de um LMS, onde o objetivo básico é promover Educação a Distância. Entre as características destaca-se: o acesso ao conteúdo é feito através de um login e senha; Pouco conteúdo fica disponível ou visível aos usuários não cadastrados; há perfis de usuários com permissões diferentes (p.ex: Administrador, Professor, Tutor, Aluno e Visitantes); os Cursos são separados em Salas Virtuais e o acesso é restrito por código, senha e/ou inscrição feita e aprovada pelo responsável pelo curso; as ferramentas disponibilizadas compõem um conjunto de recursos selecionados com base em um propósito essencialmente pedagógico, portanto, voltadas para uma situação de ensino-aprendizagem; há formas variadas de comunicação entre os agentes participantes de cursos disponibilizados em um AVA: chat, mensagem, fórum, etc e os professores e tutores possuem diversas formas de fazer o acompanhamento e a participação dos alunos, realizar e corrigir atividades com atribuição de nota, enviar mensagem, etc. O Moodle possui algumas peculiaridades que possibilitaram a sua escolha: é um software livre, gratuito, que já possui um excelente grau de amadurecimento e já está traduzido para o português. É usada em cerca de 2.900 projetos educacionais em 112 países, e quase 80 projetos educacionais no Brasil (universidades e cursos), incluindo grandes universidades públicas e particulares, além de projetos corporativos. Além do atendimento a estes requisitos, o Moodle é uma das ferramentas que mais humaniza o 16 ambiente de aprendizagem, por sua linha sócio-construtivista, que potencializa a aprendizagem colaborativa, altamente recomendável e pelos recursos de interação existentes - chat, fórum, mensagens, workshops, wiki, etc. Permite a disponibilização de materiais específicos em formato word, excel, ppt, flash, pdf e uma variedade de tipos de arquivos. Além disso, o Moodle possui uma ferramenta de autoria própria já embutida, ou seja, você pode montar seus próprios conteúdos educacionais, suas avaliações, tarefas e outros materiais por meio de uma interface simples e amigável. O Moodle é, ainda, compatível com o padrão SCORM – (Shareable Content Object Reference Model)- Modelo padrão que define como fazer e como executar cursos baseados na web. O SCORM é um conjunto de especificações que, quando aplicadas a um conteúdo de um curso, produz objetos de aprendizagem (LO’s) pequenos e reutilizáveis, adotado para educação a distância, o que permite, inclusive, incorporar pacotes de cursos já prontos que podem ser adquiridos no mercado (exemplos: cursos prontos sobre informática, editores de texto, web e internet, cursos técnicos, etc.). 7 O PERFIL DO ALUNO DA UFCG VIRTUAL Nesse momento, faz-se pertinente, compreender o novo papel desempenhado pelo aluno/aprendiz virtual frente aos desafios inovadores da educação. A EaD proporciona às pessoas a oportunidade de aprendizagem onde estiveram, visto que não há fronteiras. Liga enormes distâncias através das TICs e possibilita a interatividade com diversas partes do globo, fato que no ensino presencial não pode ocorrer. Diante desse novo contexto, esta modalidade criou o que chamamos de “aluno virtual” ou “aprendiz virtual”, este passa a ser o foco do processo ensino-aprendizagem na busca daquilo “ que precisa aprender” (MAIA; MATTAR, 2007, p. 83). O aluno/aprendiz virtual deve ter um perfil de auto-determinação, orientação, capacidade de decisão, seleção e organização. Deve saber utilizar um computador; saber compartilhar; dividir experiências pessoais e educacionais; ser dedicado, pois esta modalidade de ensino exige horas de estudos organizadas e mais extensas; ter autonomia; desenvolver atitudes e estratégias de estudo próprias; ter facilidade para lidar com novas tecnologias, além de muita motivação. 17 Conforme Maia; Mattar (2007, p. 85), o aprendiz virtual deve saber autoadministrar seu estudo e automonitorá-lo, procurando “[...] buscar, encontrar, selecionar e aplicar” o conhecimento adquirido e não mais estar apenas passivo, recebendo-o e memorizando-o. Diante dessas novas características na aprendizagem autônoma, Belloni (2003, p. 39), diz que o processo de ensino e aprendizagem está “centrado no aprendente, cujas experiências são aproveitadas como recurso do aprendente, considerado como um ser autônomo, gestor de seu processo de aprendizagem, capaz de autodirigir e autoregular este processo”. Como podemos perceber para que o ensino torne-se eficaz é preciso “estar centrado no aluno, dedicar atenção exclusiva à aprendizagem: o que o aluno está aprendendo, como está aprendendo, as condições sob as quais está aprendendo, se está retendo e aplicando o que aprende e como a aprendizagem atual o prepara para a aprendizagem futura”. (WEIMER, 2002, apud PALLOF & PRATT, 2004, p. 148) Nesse sentido, torna-se relevante desenvolver projetos pedagógicos em EaD que leve em consideração as competências que o aluno precisa desenvolver e que são importantes para um curso a distância como: a) competências tecnológicas, pois o aluno precisa entender como utilizar os programas em geral; b) competências ligadas a saber a aprender em ambientes virtuais de aprendizagem e c) competências ligadas ao uso da comunicação escrita. Assim, observa-se que não é qualquer proposta que se adapta a EAD. Portanto, apresentaremos a seguir alguns modelos de projetos pedagógicos utilizados nessa modalidade de ensino. 8 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO EM EAD A avaliação em EAD é utilizado para verificação do que o aluno conseguiu aprender ou não, mas pode também ser utilizada na mediação dos objetivos que a instituição e seus colaboradores alcançaram ou não. Para Campos et al. (2003, p. 115) a: [...] avaliação educacional é um domínio bastante complexo porque reúne uma filosofia educacional, uma teoria de aprendizagem e uma metodologia de ensino, para se verificar se e em que nível os objetivos e metas do processo educacional foram atingidos. 18 Na EaD é preciso ter bem definido quais os objetivos que se pretende alcançar, o que avaliar e por quê. Dentro do nível da instituição, a avaliação educacional mede como estão sendo desempenhados os papéis do professor, dos alunos, como estão sendo trabalhados os currículos e os meios de informação. Para o ensino-aprendizagem a avaliação torna-se positiva quando a analisa como um critério de ajuda, pois possibilita que o professor e aluno se avaliam mutuamente, mesmo que não haja o ensino exclusivo para avaliação, ou seja, o processo avaliativo convive harmoniosamente como mais um elemento da verificação do andamento do processo de ensino realizando e contribuindo para a aprendizagem. Nesse modelo de educação a avaliação deve estar pautada tanto no aspecto qualitativo como quantitativo. Para tanto deverá comportar três perspectivas: a) avaliação por meio de testes on-line; b) avaliação da produção individual do aluno e c) análise das interações entre os alunos. Ressalte-se que a avaliação deve processar-se mais no âmbito coletivo, pois a interatividade entre os alunos promove uma avaliação mais positiva. Esse tipo de avaliação que contempla o produto no processo é uma tendência atual. Entende-se processo como “o percurso de construção individual, que se constitui a partir das interações” (BEHAR, 2007, p.101). O modelo de avaliação que aqui defendemos deve primar pela qualidade que está diretamente ligada aos conteúdos das mensagens postadas pelos alunos (produto), bem como aos aspectos quantitativos que levam em consideração as interações (processo). A avaliação qualitativa pode ocorrer por meio de fóruns de discussão e chats, cabendo ao professor observar as atitudes e comentários dos alunos. Ainda no aspecto qualitativo, no espaço on-line, pode-se pedir relatórios de grupo, registrar seus comentários; já no aspecto quantitativo, seriam aplicando testes, permitindo observações formais e informais e assim atribuir as notas para cada aluno ou para o grupo. Assim, somente a avaliação associada a pesquisas e experimentações pode auxiliar na aprendizagem segura nos ambientes de aprendizagem on-line. 9 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 19 O corpo docente que integram os cursos são servidores da instituição ou convidados de outras IFES quando da participação em curso em parceira com órgãos ou instituições de ensino superior. A instituição deve adotar uma política de capacitação e atualização permanente destes profissionais. Quanto aos profissionais técnico-administrativos estes se apresentaram em duas categorias: uma será permanente, da mesma forma que o corpo docente e a outra se engajará ao projeto na medida do desenvolvimento do curso, quando houver necessidades específicas. Este profissional dará apoio necessário à equipe docente responsável pela gestão do curso e nos pólos descentralizados de apoio presencial. Tais profissionais deverão desempenhar atividades como: a) dar suporte técnico em laboratórios e bibliotecas; b) exercer serviços de manutenção e zeladoria de materiais e equipamentos tecnológicos; c) auxiliar no planejamento do curso, no que diz respeito a apoiar os professores conteudistas na produção de materiais didáticos; d) atuar em funções na secretaria acadêmica, no registro e acompanhamento de procedimentos de matrícula, avaliação e certificação dos estudantes, envolvendo o cumprimento de prazos e exigências legais em todas as instâncias acadêmicas; e) dar apoio ao corpo docente e de tutores nas atividades presenciais e a distância, na distribuição e recebimento de material didático, atendimento a estudantes usuários de laboratórios e bibliotecas, entre outros; f) por fim,zelar para que os equipamentos a serem utilizados estejam disponíveis e em condições de perfeito uso, enfim zelar para que toda infraestrutura esteja preparada para a viabilização das atividades. 10 TUTORIA ACADÊMCIA (TA): CONCEPÇÕES, CARACTERÍSTICAS E RESPONSABILIDADES DO TUTOR ON-LINE A Educação a Distância exige uma relação dialógica efetiva entre alunos, professores e orientadores acadêmicos. Por isso, impõe uma organização de sistema que possibilite o processo de interlocução permanente entre os sujeitos da ação pedagógica. Dentre os elementos imprescindíveis ao sistema encontra-se a presença da Tutoria Acadêmica - TA. Cabe salientar que ela não deve ser entendida apenas como uma peça 20 de um sistema, cuja função principal é possibilitar a mediação entre o estudante e o material didático de curso, mas como um dos elementos do processo educativo que possibilita a (res)significação da educação a distância, principalmente em termos de possibilitar, em razão de suas características, o rompimento da noção de tempo/espaço da escola tradicional. A TA apresenta um personagem importante que é o tutor. Este é compreendido como um dos sujeitos da prática educativa desempenhando o papel administrativo e organizacional. Também é responsável pelo primeiro contato com a turma; devendo facilitar a apresentação entre os alunos; enviar mensagens; realizar o feedback mais rápido e torna-se o mediador cordial entre todos. Deve promover o senso de comunidade e para tanto deve possuir “[...] elevado grau de inteligência interpessoal” (MAIA; MATTAR, 2007, p. 91). No que diz respeito à parte do projeto pedagógico o orientador acadêmico (o tutor) deve participar dos momentos da organização, acompanhamento e avaliação dos programas dos quais vai participar, constituindo-se também sujeito da construção do currículo do curso. Deve, no processo de planejamento, participar da discussão com os professores responsáveis por áreas ou disciplinas, a respeito dos conteúdos a serem trabalhados, do material didático a ser utilizado, da proposta metodológica, do processo de acompanhamento e avaliação de aprendizagem. Veja a seguir o quadro 2 que apresenta as funções dos orientadores acadêmicos pautados em dois eixos norteadores: a) análise e avaliação do curso e da modalidade a distância e b) acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem. Análise e avaliação do curso e da modalidade a Distância apontar as falhas no sistema de orientação acadêmica; avaliar, com base nas dificuldades apontadas pelos alunos, os materiais didáticos utilizados no curso; informar sobre a necessidade de apoios complementares não previstos pelo projeto; mostrar problemas relativos à Acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem participar dos cursos e reuniões para aprofundamento teórico relativo aos conteúdos trabalhados nas diferentes áreas realizar estudos sobre a educação a distância; conhecer e participar das discussões relativas a confecção e uso de material didático; Auxiliar o aluno em seu processo de 21 modalidade da EAD, a partir das observações e das críticas Recebidas dos alunos; participar do processo de avaliação do curso. estudo; orientando-o individualmente ou em pequenos grupos; estimular o aluno a ampliar seu processo de leitura, extrapolando o material didático; auxiliar o aluno em sua autoavaliação; detectar problemas dos alunos, buscando encaminhamentos de solução; estimular o aluno em momentos de dificuldades para que não desista do curso; participar ativamente do processo de avaliação de aprendizagem; relacionar-se com os demais orientadores, na busca de contribuir para o processo de avaliação do curso. Quadro 3 – Funções do Orientador Acadêmico (Tutor) Em síntese, o papel do tutor é incentivar, questionar, relacionar comentários, coordenar as aulas e atividades, sintetizar idéias, avaliar, interpretar os diversos tipos de textos, buscando incentivar a construção do conhecimento. Cabe a ele, ainda, acompanhar as avaliações dos alunos, informá-los sobre os critérios, trabalhando como facilitador da aprendizagem, orientador, propiciando, assim, a interação coletiva. 11 SERVIÇOS DE APOIO Corresponde aos centros de documentação e informação que dão suporte aos alunos, professores e tutores. Fazem parte da infra estrutura física que devem estar presentes tanto na rede da instituição como nos pólos de apoio presencial. Constitui-se de: a) Coordenação acadêmico-operacional nas instituições – Formada pela equipe de coordenação acadêmica e de tutoria e salas de coordenação operacional para dar suporte ao planejamento, produção e gestão dos 22 cursos a distância; buscando garantir a qualidade, ações e políticas da educação a distância, promovendo o ensino, a pesquisa e a extensão; b) Pólo de apoio presencial - A unidade garante a relação das avaliações, das defesas de trabalhos de conclusão de curso, aulas práticas em laboratório específico, estágio obrigatório, orientação aos alunos pelos tutores, videoconferência, atividade de estudo individual ou em grupo, utilização do laboratório de informática e da biblioteca; c) Bibliotecas - são essenciais para a educação e possuem um importante papel nas mais variadas instituições e principalmente nos cursos de Educação a Distância, pois a maioria das pesquisas realizadas pelos alunos continua sendo em livros, artigos e materiais educacionais que elas armazenam e disponibilizam. Por isso, devem ter um acervo atualizado, amplo e compatível com as disciplinas dos cursos ofertados; d) Laboratório de informática – ambiente equipado que permita a interação entre os alunos, docentes, coordenador e com os responsáveis pelo sistema de gerenciamento acadêmico e administrativo do curso. Deve ser um espaço de promoção de inclusão digital; e) Secretaria do pólo e as salas de tutoria – ambiente que concentra toda a logística de administração acadêmica e operacional do pólo; f) Laboratórios de ensino - são as bases das atividades experimentais as quais são essenciais para a garantia de qualidade no processo de ensinoaprendizagem. Sendo assim, a instituição deve ter uma equipe multidisciplinar e capacitada para atender os estudantes em suas necessidades. 12 CONSTRUÇÃO DOS MATERIAIS DIDÁTICOS O material didático precisa responder as necessidades do aluno e estar coerente com a proposta pedagógica do curso. Deve promover a construção do conhecimento e aproximar o aluno do professor. Este recurso deve ser rigorosamente avaliado e feito as devidas modificações no que for necessário para atingir o aperfeiçoamento. No intuito de desenvolver habilidades e competências específicas, deve ser utilizado um conjunto de mídias compatíveis, como por exemplo, materiais impressos, 23 vídeos, programas televisivos e de rádio, videoconferências, CD-Roms, páginas web; envolvendo as diferentes formas de concepção, produção, linguagem, estudo e controle de tempo. Para tanto, a equipe multidisciplinar necessita estar integrada, auxiliada por especialistas em desenho instrucional, ilustração, diagramação etc. Quanto ao conteúdo os materiais educacionais digitais - MEDs possibilitam que eles sejam abordados na forma de imagens digitais, vídeos, animações, simulações, jogos educacionais, dentre outros. É importante destacar alguns fatores que estão relacionados diretamente com esses recursos digitais que são: a visibilidade, o feedback, restrições, mapeamento e consistência. Para Behar e Torrezzan (2007, p. 48) a visibilidade visa à aplicação de uma lógica entendível entre o ícone e a função mecânica e/ou subjetiva que ele desempenha; o feedback está associado ao homem-computador, isto é a questões como confiança, desenvolvimento; as restrições auxiliam o aluno no entendimento de como funciona dos elementos das interfaces e o funcionamento do sistema e por último o mapeamento que refere-se à representação de um símbolo e a função que desempenha. Cumpre ressaltar que no processo de construção do material didático deve ser garantida a união entre os conteúdos trabalhados, possibilitando com isso a interação entre os sujeitos envolvidos no projeto. Deve conter, ainda, diretrizes pedagógicas, segundo orientação do MEC como pode ser observado no anexo B. Assim, as recomendações apresentadas acima orientam os envolvidos na produção de materiais para cursos de EAD, proporcionando um padrão para desenvolvimento de conteúdo que venha a estar apto a ser utilizado pela instituição em seus vários cursos. Outro fato a ser destacado é que elas devem ser permanentemente atualizadas e precisa ter uma linguagem dialógica, possibilitando o autodesenvolvimento do aluno, o detalhamento das competências cognitivas, das habilidades e atitudes que ele deverá alcançar. Além disso, permitirá a auto-avaliação, um atendimento alternativo para alunos com deficiência e a indicação de bibliografia, sites complementares para incentivar o aprofundamento e a complementação da aprendizagem. 13 GESTÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA 24 Deve oferecer ao aluno acesso aos serviços disponíveis ao ensino tradicional como: matrícula, inscrições, requisições, informações institucionais, de secretaria, tesouraria, etc. É preciso, dentro da observância deste referencial, gerenciar e supervisionar os processos de tutoria, produção e distribuição de material didático, acompanhamento e avaliação do estudante, buscando incentiválo para que este não abandone o curso. Consta no referencial de qualidade a necessidade da instituição de explicitar o processo de gestão, e quais serviços básicos pode ser oferecido ao aluno como podemos observar no quadro 3 a seguir. SERVIÇOS BÁSICOS OFERECIDOS AO ALUNO ACADEMICO-ADMINISTRATIVA Sistema de administração e controle do processo de tutoria; PELA GESTAO Sistema de controle da produção e distribuição do material didático; Sistema de avaliação de aprendizagem; Banco de dados do sistema como um todo (cadastro de estudantes, professores coordenadores, tutores, etc); Cadastro de equipamentos e facilidades educacionais do sistema; Sistema de gestão dos atos acadêmicos (inscrição, trancamento de disciplinas e matrícula); Registros dos resultados de todas as avaliações e atividades realizadas pelo estudante; recuperação e possibilidade de certificações parciais; Sistema de autonomia ao professor para elaboração, inserção e gerenciamento de seu conteúdo, com liberdade e flexibilidade Quadro 5: Serviços básicos oferecidos ao aluno pela Gestão acadêmicoadministrativa Fonte: Referências de Qualidade para Educação a Distância, MEC 2007 25 14 ORGONOGRAMA CEAD LEGENDA PAPs Estrutura Física: Laboratório/LAED; Biblioteca; Salas de aula; Auditório/Vídeo; Conferência. Recursos Humanos: Coordenador Geral; Suporte Técnico (hardware); Tutor(es) presencial(is). CEAD Suporte Técnico Administrativo: Administrador de Sistema Web Design; Designer Instrucional; Suporte de usuário 26 15 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA Sabemos que os investimentos para abrir e manter cursos e programas em EaD nas instituições são altos, por isso o custo/benefício deve ser considerado em médio prazo, para que haja uma continuidade dos cursos e programas a instituição deve montar uma planilha de custos do projeto como um todo, em consonância com o projeto pedagógico e com previsão de seus recursos. Esta planilha deve prever: investimentos de curto e médio prazos, como produção de material didático, implantação do sistema de gestão, equipamentos de comunicação, gestão, laboratórios e implantação dos pólos descentralizados, equipe docente, equipe de tutores, equipe multidisciplinar, equipe de gestão do sistema, dentre outros. Todos estes dados encontram-se detalhados nos Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância. 27 REFERÊNCIAS AOKI, K.; POGROSZEWSKI, D. Virtual university reference model: a guide to delivering education and support services to the distance learner. Online Journal of Distance Learning Administration, Georgia, 1998. Disponível em <http://www.westga.edu/distance/aoki13.html>. Acesso em: 25 de outubro de 2010. ARETIO, Lorenzo García. Para uma definição de educação à distância. In: Tecnologia Educacional. RJ, v. 16, n. 78/79, p. 55-61, set./dez, 1987. BACHA FILHO, Teófilo. Educação a distância: sistemas de ensino e territorialidade. In: FRAGALE FILHO, Roberto (Org.). Educação a distância: análise dos parâmetros legais e normativos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. BELLONI, M. L. Educação a Distância. São Paulo: Autores Associados, 2003. BEHAR, Patrícia Alejandra (orgs). Modelos pedagógicos em educação a distancia. – Porto Alegre: Artmed, 2009. BRASIL. Ministério da Educação. 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Lei nº 5.622 – Regulamenta o art. 80 da LDB em relação a Educação a Distância. 3. Estatuto da UFCG. 4. Regimento da UFCG. 5. Portaria normativa MEC/02/2007 – procedimento de regulação e avaliação da educação superior. 6. Portaria nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004 – regulamenta a oferta dos 20% da carga horária dos cursos presenciais a distância. 7. Portaria Nº 042/2012/UFCG - de nomeação CEAD 8. Resolução nº 03/2003 do Colegiado Pleno UFCG – cria a CEAD. 30 ANAXO – A - Modelo do Polo de Apoio Presencial – PAP (REFERÊNCIA PAP – UAB/MEC) A estrutura proposta configura-se como um balizador geral. A aquisição de alguns equipamentos depende dos cursos a serem oferecidos e de orientações das IES que oferecem esses cursos no polo. Cursos, como biologia, física, química e matemática, por exemplo, exigem um investimento adicional em laboratórios. Quadro 1 - Mobiliário e equipamentos mínimos de um Polo UAB Dependência Mobiliário mesa para computador Sala para Secretaria Acadêmica mesa de escritório mesa para impressora e scanner armários com 02 portas arquivos de aço mesa para telefone e fax mural cadeiras giratórias mesa de escritório cadeiras giratórias Sala de Coordenação do Polo mural mesa para computador armário com 02 portas mesas de reunião p/04 pessoas cadeiras estofadas cadeiras com braço Sala de Tutores Presenciais mesas de escritório mesa para impressora e scanner armários com 02 portas mesa de reunião p/10 pessoas cadeiras estofadas Sala de Professores armário com porta mural quadro branco carteiras estofadas Sala de Aula Presencial Equipamentos computador com multimídia impressora a laser scanner aparelho de telefone e fax webcam no-break linha telefônica com ramais Acesso a internet para o polo computador completo webcam aparelho de telefone computadores completos scanner impressora aparelho de telefone webcam 31 quadro branco ou negro mural mesa para professor cadeira estofada cadeiras estofadas mesas para computador quadro branco murais com vidro Laboratório de Informática mesa para projetor armários de segurança mesa para impressora e scanner suporte para TV Biblioteca mesas p/04 pessoas cadeiras estofadas cadeiras giratórias mesas para computador mesa de escritório armários com fechaduras mesa para impressora armário com 02 portas estantes de aço computadores completos webcam impressora e 01 scanner projetor multimídia aparelho de TV 29” e DVD servidor no break, HUB e roteador aparelhos de ar condicionado computadores completos aparelho de telefone impressora O quantitativo para a aquisição de alguns equipamentos e mobiliário dependerá do número de cursos e alunos que o polo pretende abrigar. Mais cursos e mais alunos demandam mais espaço físico e mais equipamentos. Quadro 2 - Recursos Humanos mínimos em um PAP recursos humanos Coordenador de Polo: responsável pela parte administrativa e pela gestão acadêmica Tutor Presencial Técnico de laboratório pedagógico, quando for o caso Técnico em Informática Bibliotecária Auxiliar ANEXO - B RECOMENDAÇÕES DA DIRETORIA DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDOS DO MEC I - propor a produção de conteúdos, programas educativos e material didático em 32 diferentes mídias, para os diferentes níveis de educação; II - planejar a produção e pós-produção de programas educativos, bem como a aquisição de produção de terceiros; III - coordenar e acompanhar as produções de conteúdos, programas educativos e materiais didáticos a cargo de terceiros, para garantir padrão de qualidade e adequação às orientações curriculares para os diferentes níveis de educação; IV - indicar as mídias adequadas à difusão e disseminação de programas de educação a distância; V - formular, implementar e apoiar programas que utilizem as tecnologias da informação e da comunicação para promover a interatividade e a integração das diferentes linguagens e mídias, visando à melhoria da qualidade da educação; VI - fomentar, coordenar e avaliar a utilização da tecnologia de redes na educação; VII - capacitar profissionais para a produção, a utilização e a disseminação de tecnologia educacional e qualificar os profissionais da educação para sua gestão e uso crítico e criativo; VIII - apoiar e desenvolver projetos de capacitação de técnicos de suporte para assegurar a manutenção dos equipamentos, sistemas e redes; IX - desenvolver e apoiar programas a distância de formação inicial e continuada de professores, em parceria com outros órgãos da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal; X - fomentar e implementar projetos de info-inclusão, por meio de cooperação técnica e financeira; e XI - orientar os sistemas de ensino estaduais, municipais e do Distrito Federal na formulação de projetos de capacitação que utilizem a educação a distância. Quadro 3: Recomendações da diretoria de produção de conteúdos do MEC Fonte: Adaptado de (BRASIL/MEC, 2008c.). 33