aves da mata do estado, são vicente férrer, pernambuco
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Aves da Mata do CIMNIC, Pernambuco, Brasil Projeto Apoio a Criação de Unidades de Conservação na Floresta Atlântica de Pernambuco Recife-Novembro-2009 1 Aves da Mata do CIMNIC, Pernambuco, Brasil Projeto Apoio a Criação de Unidades de Conservação na Floresta Atlântica de Pernambuco CONSULTOR Glauco Alves Pereira APOIO E REVISÃO DE TEXTO Diele Lôbo Sônia Aline Roda EXECUÇÃO Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste - CEPAN APOIO Subprograma Projetos Demonstrativos – PDA/MMA Associação para a Proteção da Mata Atlântica do Nordeste - AMANE Conservação Internacional do Brasil Agencia Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – CPRH Instituto Chico Mendes de Biodiversidade – ICMBio Universidade Federal de Pernambuco - UFPE 2 SUMÁRIO 1. Apresentação 2. Métodos 3. Avifauna 3.1 Espécies Ameaçadas de Extinção e Endêmicas 3.2 Espécies Indicadoras da Qualidade Ambiental 3.3 Espécies exóticas e invasoras 4. Estado de Conservação e regeneração 5. Ameaças e Impactos à Biodiversidade 6. Referencias bibliográficas Página 3 3 5 8 10 11 12 13 14 Apêndice: Lista das aves registradas na Mata do Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti (CIMNC), Pernambuco. 3 1. APRESENTAÇÃO Este relatório tem como objetivo caracterizar a avifauna da mata do Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti (CIMNC) – fragmento de floresta Atlântica com 7.324 ha, localizada entre os municípios de Araçoiaba, Igarassu, Paulista, Paudalho e Tracunhaém, Pernambuco. Atualmente esta extensão caracteriza a Mata do CIMNC como o maior bloco de floresta contínua ao norte do Rio São Francisco. A maior parte da floresta deste fragmento consiste de áreas de regeneração natural de cerca de 60 anos de idade, com aspectos da estrutura e riqueza de espécies vegetais ainda em recuperação. Entretanto, representa uma valiosa área de provimento e manutenção de serviços ambientais, principalmente aqueles associados ao fornecimento de água para a Região Metropolitana de Recife. A Mata do CIMNIC é uma das cinco áreas selecionadas pelo Projeto Apoio a Criação de Unidades de Conservação na floresta Atlântica de Pernambuco para ser elaborada proposta de criação de uma unidade de conservação pública. Portanto, as informações aqui apresentadas também visam contribuir com subsídios para endossar a proposta de criação de uma unidade de conservação para esta área. 2. MÉTODOS As informações de ocorrência de aves utilizadas neste relatório foram geradas a partir de inventário rápido da avifauna realizado entre os dias 8 e 9 de outubro de 2009. Os trabalhos foram realizados no período da manhã (das 5:00 as 9:30h) e no período da tarde (das 15:00 as 18:00h) e foram visitados diferentes ambientes encontrados na propriedade , como o florestal, áreas alagadas (várzeas e açudes) e áreas abertas (pastos, áreas de cultivo, etc.) Para auxiliar na identificação das espécies, foram utilizados um binóculo Tasco sonoma de aumento 8 x 42 mm, um gravador SONY TCM 5000 – EV e um microfone ultradirecional Sennheiser ME 67 “long shotgun”. Com estes dois últimos equipamentos foi realizado um banco de dados com as vozes das aves gravadas. Para a identificação das espécies florestais, em algumas ocasiões foi realizada a técnica do play back, onde as espécies de comportamentos mais discretos são atraídas pela 4 emissão de sua voz através do gravador. Também foram utilizados guias de campo e livros especializados para auxiliar na identificação das espécies, tais como Ridgely & Tudor (1989, 1994), Sick (1997), Souza (1998), Erize et al. (2006), Sigrist (2006). A nomenclatura científica e classificação taxonômica seguem o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO, 2008). Para os nomes populares das espécies utilizaram-se os nomes presentes na lista das aves do estado de Pernambuco (Farias et al., 2008). As espécies exóticas invasoras foram consideradas de acordo com a lista das espécies encontradas em Pernambuco (CEPAN, 2009). O status de ocorrência das espécies foi obtido seguindo-se os trabalhos de Sick (1997) e RODA (2003), onde as aves foram classificadas em: 1) residente (espécie que se reproduz na região); 2) Migrante meridional (espécie migrante do hemisfério sul); 3) migrante setentrional (espécie migrante do hemisfério norte); 4) introduzida (espécie trazida de outros locais e solta indevidamente na região); 5) status desconhecido (espécie não enquadrada em nenhuma categoria anteriormente citada); e, 6) extinta (espécie que não existe mais na natureza). Quanto ao uso do habitat, as espécies foram classificadas em a) dependentes espécies associadas ao interior de florestas, podendo em alguns casos, também ocorrer em ambientes de borda; b) semi-dependente - compreende as espécies que ocorrem tanto no interior das florestas e suas bordas como em áreas mais abertas da matriz circundante dos fragmentos; e, c) independente - espécies que habitam áreas abertas, áreas antrópicas, não necessitando de áreas florestais para nenhuma de suas atividades. Essa classificação segue principalmente a proposta por Parker et al (1996), Sick (1997) e Roda (2003). A classificação das espécies quanto ao nível trófico foi baseado em seus itens alimentares: a) Frugívoros, quando sua base alimentar são frutos ou, também artrópodes; b) Granívoros, quando se alimentam de grãos; c) Insetívoros, quando se alimentam de artrópodes; d) Nectarívoros, quando a base da sua alimentação é o néctar das flores (inclui-se nesta categoria, também, uma grande quantidade de artrópodes); e) Onívoros, quando os táxons alimentam-se de artrópodes, frutos, grãos e pequenos vertebrados; f) Predadores, quando se alimentam de pequenos vertebrados e/ou grandes insetos; g) Aquáticos, são as espécies que se alimentam na 5 água, podendo ser de artrópodes e suas larvas, algas, brotos, etc; h) Detritívoros, que se alimentam de matéria em decomposição. Essa classificação baseou-se principalmente em Ridgely & Tudor (1989; 1994), Sick (1997) e Roda (2003). O status de conservação foi obtido através de informações de endemismo e de ameaça dos táxons. Os endemismos da floresta Atlântica estão de acordo com Parker et al. (1996) e Roda (2002). Para as espécies restritas ao Centro Pernambuco, seguiu-se Stattersfield et al. (1998), Roda (2002) e Silveira et al. (2003a). A classificação das espécies ameaçadas e as suas categorias foi baseada no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (Machado et al., 2008) e a lista vermelha global da IUCN – União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, 2009). 3. AVIFAUNA Um total de 119 espécies de aves pertencentes a 40 famílias foi registrado na Mata do CIMNC, sendo a maior parte das espécies pertencentes às famílias Tyrannidae (19,3%) e Thraupidae (9,2%), (Figura 1, Apêndice). A maior parte das espécies avistadas são nativas residentes, ou seja, reproduzem-se na região ou realizam pequenas migrações. Apenas uma espécie exótica invasora foi registrada, o pardal Passer domesticus e uma espécie de status ainda desconhecido para região, guaracava-grande Elaenia spectabilis. Na Mata do Estado 63,02 % das espécies observadas são dependentes ou semidependentes do ambiente florestal, ou seja, necessitam da floresta para manutenção de pelo menos parte de suas atividades biológicas. O restante não apresenta associação com esse ambiente, sendo encontrados em áreas abertas, como pastos, campos e áreas alagadas, no entanto, ocasionalmente podem ser observados em bordas das matas ou nas copas das árvores (Figura 2). Os grupos tróficos mais ricos são os insetívoros, frugívoros e onívoros, com 48, 28 e 16 espécies, respectivamente. Já a espécies de aves predadoras e detritívoras são pouco representadas na avifauna da área de estudo (Figura 3). Famílias 6 Tyrannidae Thraupidae Emberizidae Furnariidae Thamnophilidae Trochilidae Icteridae Pipridae Cuculidae Columbidae Rallidae Hirundinidae Cathartidae Ardeidae Fringillidae Turdidae Polioptilidae Troglodytidae Vireonidae Dendrocolaptidae Picidae Caprimulgidae Psittacidae Falconidae Passeridae Parulidae Coerebidae Motacillidae Mimidae Donacobiidae Tityridae Conopophagidae Galbulidae Alcedinidae Trogonidae Apodidae Jacanidae Charadriidae Accipitridae Tinamidae 23 11 5 5 5 5 4 4 4 4 4 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 5 10 15 Número de espécies 20 25 Figura 1 - Representatividade geral das famílias de aves assinaladas para a Mata do CIMNC. 7 Dependente, 39 Independente, 44 Semidependen te, 36 Figura 2 – Uso do hábitat das espécies de aves na Mata do CIMNC. 60 Número de espécies 50 48 40 28 30 20 16 10 10 6 5 3 3 NEC GRA DET PRE 0 INS FRU ONI AQUA Categorias Tróficas Figura 3 - Número de espécies por categorias tróficas na Mata do CIMNIC. INS – Insetívoro; FRU – Frugívoro; ONI – Onívoro; NEC – Nectarívoro; GRA – Granívoro; AQUA – Aquático; PRE – Predador; DETR – Detritívoro. 8 3.1. ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO E ENDÊMICAS Ao todo cinco espécies/subespécies ameaçadas de extinção foram observadas na Mata do CIMNC, sendo quatro registradas na lista do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (Machado et al., 2008) e uma na lista global da IUCN (2008). Quanto aos endemismos foram encontradas quatro espécies endêmicas ao Centro Pernambuco (porção litorânea da floresta Atlântica entre os estados de Alagoas e Rio Grande do Norte) e duas à floresta Atlântica brasileira (Tabela 1). Tabela 1 – Espécie e subespécies ameaçadas de extinção e endêmicas da Floresta Atlântica ou do Centro Pernambuco. Categorias de ameaça: VU = Vulnerável; EP = Em Perigo; CR = Criticamente Ameaçado. Endemismo: CP = restritas ao Centro Pernambuco; FA = restritas à Floresta Atlântica Brasileira. Espécies Ameaça Lista Nacional Ameaça Lista Global Endemismo Touit surdus - EP FA Picumnus exilis pernambucensis Thamnophilus caerulescens pernambucensis VU - CP VU - CP Conopophaga lineata cearae VU - CP Xenops minutus alagoanus VU - CP Ramphocelus bresilius - - FA Entre as aves ameaçadas de extinção, o pica-pau-anão-de-pintas-amarelas Picumnus exilis pernambucensis (Figura 4) apresenta uma maior tolerância a ambientes perturbados, sendo encontrado em pequenos fragmentos florestais, e até em áreas arborizadas no centro da cidade do Recife. O espanta-raposa Thamnophilus caerulescens pernambucensis, que é um dos Thamnophilídeos mais comuns da região, foi observado constantemente nos fragmentos florestais do CIMNC. As outras duas espécies ameaçadas de extinção, o chupa-dente Conopophaga lineata cearae (Figura 5) e o bico-virado-miúdo Xenops minutus alagoanus, também foram facilmente encontrados nas matas do CIMNC, o primeiro foi freqüentemente avistado pendurado nos galhos das árvores no interior da mata, e o segundo, comumente encontrado próximo ao solo, na borda da mata. Ambos os táxons são ameaçados principalmente, pela perda de hábitat. Indivíduos de apuim-de-cauda-amarela Touit surdus, foram 9 observados na dossel da mata, alimentando-se de pequenos frutos, e em algumas ocasiões, pequenos bandos foram avistados sobrevoando a mata. Figura 4 - Pica-pau-anão-de-pintas-amarelas Picumnus exilis pernambucensis (Foto de Glauco Pereira). Figura 5 - Chupa-dente Conopophaga lineata cearae (Foto de Ciro Albano). 10 3.2. ESPÉCIES INDICADORAS DA QUALIDADE AMBIENTAL Entre os grandes frugívoros, merece destaque a presença do surucuá-debarriga-vermelha Trogon curucui (Figura 6). Esse surucuá foi encontrado em diversos pontos do CIMNC. Os frugívoros são importantes no ato de dispersão de sementes, auxiliando, principalmente, no processo de reflorestamento de áreas degradadas. Os frugívoros de menor porte, como a guriatã Euphonia violacea também são importantes dispersores de sementes, sendo também presença marcante nas áreas arborizadas próximas ao quartel. Apesar da baixa riqueza dos insetívoros de sub-bosque, duas espécies deste grupo são comuns na Mata do CIMNC: o espanta-raposa Thamnophilus caerulescens pernambucensis (Figura 7) e a choquinha-de-flanco-branco Myrmotherula axillaris. Os insetívoros de sub-bosque são considerados com um grupo bastante especializado, que sofre diminuições drásticas em sua população por causa da fragmentação florestal. Figura 6 - Surucuá-de-barriga-vermelha Trogon curucui (Foto de Ciro Albano). 11 Figura 7 – Espanta-raposa Thamnophilus caerulescens pernambucensis (Foto de Ciro Albano). 3.3. ESPÉCIES EXÓTICAS E INVASORAS O pardal Passer domesticus (Figura 8), espécie proveniente da Eurásia, introduzida no Brasil no início do século XX, mostrou-se bem comum e abundante nas proximidades do quartel e das áreas antrópicas, como o estábulo e a vila dos militares. De acordo com especialistas, o pardal compete com outras espécies que apresentam o modo de nidificar similar ao seu, e apresentam uma fecundidade maior que as espécies nativas, chegando a nidificar várias vezes por ano, daí o crescimento desenfreado da população de pardais no Brasil, onde se adaptou perfeitamente. 12 Figura 8 - Pardal Passer domesticus, pássaro exótico invasor na floresta Atlântica. (Foto de Glauco Pereira). 4. ESTÁGIO DE CONSERVAÇÃO E REGENERAÇÃO DAS MATAS DO CIMNC Apesar da grande extensão, a floresta do CIMNC é constituída, em sua maior parte, por uma floresta secundária em estágio médio a avançado de regeneração, com poucas árvores emergentes e um sub-bosque aberto. Apresenta também muitos trechos em estágios iniciais de regeneração e com sinais de perturbação recente. De acordo Farias (2008), grande parte da mata do CIMNC sofreu regeneração substancial nas décadas em que se sucedeu a fundação do quartel, isso pôde ser verificado em fotos da época da construção do quartel e fotos da época mais contemporânea, onde as áreas de matas dominam a atual paisagem. A floresta ainda jovem oferece uma menor variedade de habitats, o que, por conseqüência, diminui a diversidade de espécies de aves, principalmente as mais especializadas quanto ao hábito alimentar. Em locais onde antes existia cultivo de cana-de-açúcar, hoje são encontradas florestas. Foram encontradas poucas trilhas no interior do fragmento, o que dificultou o acesso ao interior da mata em alguns pontos, mesmo assim, algumas trilhas utilizadas pelos militares foram percorridas. Além da área de floresta, áreas de pastos destinadas à criação do gado, e áreas extensas de várzeas são encontradas em alguns pontos do CIMNC, uma dessas áreas, o 13 vale do Riacho Catucá, é utilizado para o treinamento da artilharia, onde são lançados artefatos bélicos de grosso calibre. A vegetação aquática nesse local apresenta-se bem conservada. 5. AMEAÇAS E IMPACTOS A BIODIVERSIDADE A seguir, destacaremos alguns itens que podem ser considerados a biodiversidade, mais especificamente a biodiversidade de aves do CIMNC: A fragmentação das matas é uma das principais ameaças as aves que habitam o CIMNC. Esses fragmentos são separados, principalmente, por estradas trafegáveis por veículos do quartel e por veículos civis. A intensa movimentação, a partir de treinos militares e prática de tiro podem alterar a biologia de algumas espécies de aves, como a nidificação de algumas espécies, que podem abandonar os ninhos assustadas pelo som dos tiros ou até mesmo pela presença de pessoas no interior da mata. A presença de pessoas no interior do fragmento também pode ser um fator de ameaça para espécies vegetais, como as pequenas plântulas e outros vegetais do sub-bosque, retardando assim o crescimento desse estrato da floresta e retirando a serrapilheira da mata. Além disso, espécies que recorrem ao mimetismo e camuflagem, fatalmente são pisadas durante essas ações militares, já que são várias pessoas transitando ao mesmo tempo na mata. O TNT (2,4,6 trinitrotolueno), substância presente em explosivos, e que pode contaminar o solo e as águas, foi encontrado em locais utilizados para treinamento de guerra durante o Segunda Guerra Mundial (Travis 2007). O TNT além de poluir o ambiente, pode também diminuir a atividade desnitrificação no solo quando exposto no solo durante muito tempo (Siciliano et al., 2006), o que prejudicará o ciclo do Nitrogênio, e por conseqüência todo o ecossistema, com uma maior taxa de nitrato presente no solo. Segundo FARIAS (2008), no CIMNC nunca foi realizado um exame para detectar o nível de TNT no local. 14 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CBRO (Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos). Lista das aves do Brasil. 8º Edição. Versão 05/10/2008. Disponível em <http://www.cbro.org.br>, 2009. CEPAN. Contextualização sobre Espécies Exóticas invasoras – Dossiê Pernambuco. Recife: Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste, 2009. ERIZE, F.; MATA, R. R. M.; RUMBOLL, M. Birds of South América. Non Passeriformes: Rheas to Woodpeckers. Princenton, Princenton University Press, 2006. FARIAS, A. M. I. Gestão Ambiental em áreas sob a tutela do Exército Brasileiro: o caso do Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcante – Pernambuco – Brasil. Dissertação de Mestrado. Recife: UFPE, 2008. FARIAS, G. B.; PEREIRA, G. A.; SILVA, W. A. G. Lista das Aves de Pernambuco. Recife: Observadores de Aves de Pernambuco, 2008. IUCN. Red List of Threatened <http://www.iucnredlist.org>. Species. 2008. Conteúdo disponível em MACHADO, A. B. M.; DRUMMOND, G. M.; PAGLIA, A. P. (Eds.). Livro vermelho da fauna brasileira ameaçada de extinção. 1. ed. Brasília: MMA; Belo Horizonte:Fundação Biodiversitas, 2008. PARKER, T. A.; STOTZ, D. F.; FITZPATRICK, J. W. Ecological and distributional databases, p.113-436. In: STOTZ, D. F.; FITZPATRICK, J. W.; PARKER, T. A.; MOSKOTIS, D. K. (Eds.). Neotropical birds: ecology and conservation. Chicago, University of Chicago Press, 1996. RIDGELY, R. S.; TUDOR, G. The birds of South America: the oscines passerines. V. 1. Princenton: Princenton University Press, 1989. RIDGELY, R. S.; TUDOR, G. The birds of South America: the suboscines passerines. V. 2. Princenton, Princenton University Press, 1994. RODA, S. A. Aves endêmicas e ameaçadas de extinção no estado de Pernambuco. In: Diagnóstico da biodiversidade de Pernambuco, p.537-556. In: TABARELLI, M. & SILVA, J. M. C. (Orgs.). Diagnóstico da biodiversidade de Pernambuco. Recife, Secretaria da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, Editora Massangana, 2002. RODA, S. A. Aves do Centro de Endemismo Pernambuco: composição, biogeografia e conservação. Tese de Doutorado. Belém, UFPA, 2003. SICILIANO, S. D.; ROY, R.; GREER, C. W. Reduction in denitrification activity in field soils exposed to long term by 2,4,6 trinitrotoluene (TNT). FEMS Microbiology Ecology 32 (1): 61-68, 2006. SICK, H. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira, 1997. SIGRIST, T. Aves do Brasil. São Paulo, Avis Brasilis, 2006. 672p. SILVEIRA, L. F.; OLMOS, F.; LONG, A. J. Birds in Atlantic Forest fragments in north-east Brazil. Cotinga 20: 32-46, 2003. 15 SOUZA, D. Todas as aves do Brasil: guia de campo para identificação. Feira de Santana, Editora Dall, 1998. TRAVIS, E. R.; HANNINK, N. K.; van der GAST, C. J.; THOMPSOM, I. P.; ROSSER, S. J.; BRUCE, N. C. Impact of Transgenic tobacco on trinitrotoluene (TNT) contaminated soil community. Environmental Science & Technology 41 (16): 5854-5861, 2007. 16 APÊNDICE Lista das aves registradas na Mata do Campo de Instrução Marechal Newton Cavalcanti (CIMNC), Pernambuco. Status: RES (Residente), INT (Introduzido). Uso do Hábitat: DEP (Dependente), SDE (Semi-dependente); IND (Independente). Grupo Trófico: INS (Insetívoro), FRU (Frugívoro), GRA (Granívoro), NEC (Nectarívoro), DETR (Detritívoro), PRE (Predador), AQUA (Aquático). Ambientes: FL (Floresta), AB (Áreas abertas), AL (Áreas alagadas). Espécie Família Tinamidae Crypturellus parvirostris Família Ardeidae Bubulcus ibis Ardea alba Butorides striata Família Cathartidae Cathartes aura Cathartes burrovianus Coragyps atratus Família Accipitridae Rupornis magnirostris Família Falconidae Caracara plancus Milvago chimachima Família Rallidae Aramides cajanea Laterallus viridis Laterallus melanophaius Porzana albicollis Família Charadriidae Vanellus chilensis Família Jacanidae Jacana jacana Família Columbidae Columbina passerina Columbina talpacoti Patagioenas speciosa Leptotila rufaxilla Família Psittacidae Forpus xanthopterygius Nome Popular Status Uso do Habitat Grupo trófico Ambientes FL AB AL lambu-espanta-boiada RES IND FRU x garça-vaqueira garça-branca-grande socozinho RES RES RES IND IND IND AQUA AQUA AQUA x urubu-de-cabeça-vermelha urubu-de-cabeça-amarela urubu-de-cabeça-preta RES RES RES IND IND IND DET DET DET x x x x x x gavião-carijó RES IND PRE x x carcará carrapateiro RES RES IND IND PRE PRE três-côcos sanã-castanha cambonje sanã-carijó RES RES RES RES SDE SDE IND IND AQUA AQUA AQUA AQUA tetéu RES IND AQUA jaçanã RES IND AQUA rolinha-cinzenta rolinha-caldo-de-feijão pomba-trocá juriti-gemedeira RES RES RES RES IND IND DEP SDE GRA GRA FRU FRU x x tapacu RES IND FRU x x x x x x x x x x x x x x x 17 Espécie Nome Popular Status Touit surdus Família Cuculidae Piaya cayana Crotophaga ani Guira guira Tapera naevia Família Caprimulgidae Nyctidromus albicollis Caprimulgus rufus Família Apodidae Chaetura meridionalis Família Trochilidae Phaethornis ruber Eupetomena macroura Anthracothorax nigricollis Chlorostilbon notatus Amazilia versicolor Família Trogonidae Trogon curucui apuim-de-cauda-amarela Família Alcedinidae Megaceryle torquata Família Galbulidae Galbula ruficauda Família Picidae Picumnus exilis pernambucensis Veniliornis passerinus Família Thanophilidae Taraba major Thamnophilus caerulescens pernambucensis Myrmotherula axillaris Herpsilochmus atricapillus Formicivora grisea Família Conopophagidae Conopophaga lineata cearae Família Dendrocolaptidae Sittasomus griseicapillus Dendroplex picus Família Furnariidae Furnarius figulus RES Uso do Habitat DEP Grupo trófico FRU Ambientes FL AB AL x alma-de-gato anu-preto anu-branco peitica RES RES RES RES SDE IND IND IND INS INS INS INS x x bacurau joão-corta-pau RES RES SDE IND INS INS x x x andorinhão-do-temporal RES SDE INS x x beija-flor-carrapato beija-flor-rabo-de-tesoura bizunga beija-flor-de-garganta-azul beija-flor-de-banda-branca RES RES RES RES RES DEP IND SDE DEP SDE NEC NEC NEC NEC NEC x surucuá-de-barrigavermelha RES DEP FRU x fura-barreira RES IND AQUA bico-de-agulha RES DEP INS x pica-pau-anão-de-pintasamarelas picapauzinho-anão RES DEP INS x RES SDE INS x chorró-olho-de-fogo espanta-raposa RES RES SDE DEP INS INS x x choquinha-de-flanco-branco chorozinho-de-chapéupreto papa-formiga-pardo RES RES DEP DEP INS INS x x RES SDE INS x chupa-dente RES DEP INS x arapaçu-verde arapaçu-de-bico-branco RES RES DEP SDE INS INS x x maria-de-barro RES SDE INS x x x x x x x x x x x x x x x 18 Espécie Nome Popular Status Synallaxis frontalis Certhiaxis cinnamomeus Phacellodomus rufifrons Xenops minutus alagoanus Família Tyrannidae Leptopogon amaurocephalus Hemitriccus griseipectus Todirostrum cinereum Phyllomyias fasciatus Myiopagis gaimardii Myiopagis caniceps Elaenia flavogaster Elaenia spectabilis Camptostoma obsoletum Phaeomyias murina Capsiempis flaveola Zimmerius gracilipes Tolmomyias sulphurescens? 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