Síndrome do Velho Rabugento: um problema cada vez mais comum.
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Síndrome do Velho Rabugento: um problema cada vez mais comum.
Síndrome do Velho Rabugento: um problema cada vez mais comum. A comida nunca está saborosa, o trabalho não presta, a fome não passa, a paciência com a esposa já acabou, ouvir críticas é impensável, começa a reclamar que comeu demais, dos gases, da azia, da luz acesa, da barriga que não para de crescer, vive prostrado no sofá vendo TV, não pratica atividade física... Não é incomum encontrar por aí homens relativamente jovens, com pouco mais de 40 anos, com esse tipo de comportamento característico dos mais idosos. A cada dia estas queixas são mais ouvidas nos consultórios. São as mulheres reclamando que os seus jovens maridos príncipes viraram sapos rabugentos. “Esses homens começam a apresentar resposta da exaustão das glândulas adrenais e da queda da testosterona. Eles agem de forma negativa a situações de rotina e estresse, quando acometidos pela deficiência de seus principais hormônios: testosterona, DHEA e cortisol. Estes são os clássicos sintomas do envelhecimento precoce masculino”, explica Dr. Marcelo Bonanza, médico da Jovial Clinica - Centro de Medicina Funcional e Integrativa. Esse processo é caracterizado pela degeneração da composição corporal, aumento da gordura visceral e perda da massa muscular. Normalmente, o homem começa a ficar encurvado, a barriga fica saliente, aparecem problemas como gota, bico de papagaio, artrose nos joelhos, esporão no calcanhar, bursite, tendinite etc. “Todos estes sintomas são sinais que o corpo dá de que algo não vai bem, mas raramente são valorizados. Isso acontece porque os sintomas que mais preocupam o homem são a perda da libido e os distúrbios de ereção, mas eles são os últimos na escala evolutiva do envelhecimento masculino”, detalha Bonanza. Fisiologia da Andropausa Sabe-se que a queda da testosterona começa após os 30 anos de idade, e a partir de então o homem perde de 1% a 3% deste hormônio a cada ano. A velocidade da queda e o aumento do percentual estão ligados diretamente ao hormônio cortisol, modulador do estresse. De cada um milhão de homens, somente 100 mil estão em tratamento e só 7% deles conhecem a andropausa. “É importantíssimo esclarecer que homens em reposição de testosterona são muito menos vulneráveis à hipertensão arterial, pois a testosterona é um dos maiores vasodilatadores do corpo humano. Além disso, problemas como obesidade, depressão, ataques cardíacos, Mal de Alzheimer, perda muscular, osteoporose e disfunção erétil podem ser evitados”, explica o médico. Ao longo do processo de envelhecimento, o homem torna-se cada vez menos capaz de produzir testosterona. Por outro lado, agravando ainda mais a situação, este mesmo homem vai sofrendo ativação de uma enzima denominada aromatase, que eleva a sua capacidade de produzir estradiol, um hormônio de linhagem feminina. Ocorre, então, um profundo desequilíbrio no organismo, que gera a maioria das chamadas doenças próprias e inevitáveis da velhice nos homens. A prescrição de testosterona para quem está com os níveis do hormônio em déficit ajudam não só no fim de todos os sintomas descritos no início do artigo, mas também no aumento da libido, no combate da fadiga, no aumento de massa muscular e no reforço do músculo cardíaco, apenas para citar alguns benefícios. “Ficaríamos surpresos se, antes de prescrever remédios para tratar doenças próprias e inevitáveis da velhice, os profissionais da saúde passassem a dosar os níveis hormonais das pessoas. Certamente, muitos problemas e doenças poderiam ser simplesmente eliminados através da modulação hormonal”, finaliza Dr. Marcelo Bonanza, que lembra que este mesmo processo acontece também nas mulheres. "A síndrome da velha rabugenta existe, mas por outras vias, e tem tratamento". Marcelo Bonanza | CRM-BA 14.684 Diretor Médico da Jovial Clínica www.jovialclinica.com Núcleo 1 – Salvador (BA) Núcleo 3 – Rio de Janeiro (RJ) Av. ACM, Ed. Empresarial Thomé de Souza, 3244 - Pituba Av. N. S. de Copacabana, 769/1003 Copacabana Tel.: (71) 3017-4773 | (71) 98814-3030 Tel.: (21) 97219-7127 | (21) 99536-8680 Núcleo 2 – São Paulo (SP) Núcleo 4 – Feira de Santana (BA) Av. Rebouças, 3377 – Pinheiros Rua Juracy Magalhães Júnior, 90A - Centro Tel.: (11) 3078-6777 | (11) 95600-3218 Tel.: (75) 3483-130
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