programasFEL 2015.indd - Festival Estoril Lisboa

Transcrição

programasFEL 2015.indd - Festival Estoril Lisboa
41
30
junho
Terça-feira
21.30h
Teatro Tivoli BBVA
Lisboa
Luísa Amaro, guitarra portuguesa
Gonçalo Lopes, clarinete
António Eustáquio, guitolão
Paulo Sérgio, piano
Uma viagem pelo Mediterrâneo
90º Aniversário do nascimento de Carlos Paredes
LUÍSA AMARO | ARGVS
Egiptânia
Devaneios
Jogral
Sons da Lusitânia
Meditherranios
Argvs
Tirésias
Cacilda
Circe
Canção para Carlos Paredes
Canto de Amor
Verdes Anos | Summertime (Carlos Paredes|Gershwin)
Penélope
Odisseia
Cardaes
Luisa Amaro estudou Guitarra Clássica no Conservatório
Nacional de Lisboa com o Professor Lopes e Silva e prosseguiu os seus estudos em Barcelona, em 1983, com a guitarrista argentina Maria Luisa Anido. No ano seguinte começa
a tocar com Mestre Carlos Paredes (1925-2004), que acompanha em guitarra clássica em centenas de concertos por
todo o mundo, interrompendo essa actividade em Dezembro
de 1993. Paralelamente, em 1989 frequenta o Curso Internacional de Guitarra em Castres (França), com o guitarrista
argentino Roberto Aussel. Desde 1996 que Luisa Amaro se
dedica à guitarra portuguesa como compositora. Da sua
busca incessante de novas envolvências tímbricas e de um
reportório diferente para um instrumento carregado de tradição simbólica, desafiando a guitarra portuguesa para outros
pulsares e ritmos. Dos inúmeros concertos realizados em
todo o País, e para além das dezenas de espectáculos com
a apresentação do trabalho “Canção para Carlos Paredes”,
de 2004, destacam-se: espectáculo com a Orquestra Académica do Porto, sob direcção do maestro António Saiote
(2001); música para “Devaneios Flutuantes”, bailado de Ana
Rita Barata e Pedro Sena Nunes (2001-2002); concerto de
Jubileu do Cardeal Patriarca de Lisboa (2003); concerto no
Círculo Eça de Queiroz (2005); participação no Festival de
Lisboa e no Festival MED de Loulé e concerto inaugural do
Festival Islâmico de Mértola (2007). Em 2009 edita o seu cd
“Meditherranios”, com apresentação no “Museu do Oriente”
em Lisboa. Em 2010,para o projecto livro disco “Geração do
Novo Cancioneiro”, compõe para “Poemas ditos por Maria
de Jesus Barroso,” (Editora Althum.com). Dos vários espectáculos realizados desde então, destacam-se Concerto
em Madrid a convite da Embaixada de Portugal (Março de
2009), concerto em Trento, Itália (Agosto de 2010), Gala
Mulheres de Vermelho, Lisboa (Outubro 2011), concerto
Recreios da Amadora, na inauguração de exposição sobre
Carlos Paredes (Fevereiro 2012).
ARGVS é o novo trabalho de Luisa Amaro que vem reafirmar o universo original e fascinante da voz da guitarra
portuguesa. Inspirada nas emoções clássicas mediterrâneas, a compositora faz, agora, um exercício histórico de
harmonias diferentes e rompendo definitivamente com a
formal tradição de tocar guitarra: sem dedos calejados, são
as cordas sentimentalizadas que expressam afectos livres
e únicos de um tempo sem tempo, nem género meia volta
no destino da identidade portuguesa.
Concerto em parceria com
Estrutura financiada por
Gonçalo Lopes, com formação essencialmente clássica mas
também jazz, a sua actividade profissional estende-se por praticamente todos os géneros musicais com particular apetência
por música do mundo. Deu/Dá aulas desde 1999, como por
exemplo, na Escola Jb Jazz e OIS (Oeiras International School).
Domina integralmente a técnica da respiração circular aplicada
ao clarinete, técnica essa que trabalha desde 1995, possivelmente o único clarinetista em Portugal e dos poucos no mundo!
António Eustáquio nasceu em Portalegre, frequentou o Conservatório Regional de Castelo Branco, estudou Música Antiga, em
Paris, com Henri Agnel e, no serviço militar, fez parte da Orquestra Ligeira do Exército. Eustáquio fez parte da Orquestra da Felicidade e do Conservatório Regional de Música de Portalegre,
no qual exerceu o cargo de presidente da direção. É um dos
fundadores do Quarteto do Sol, com o qual gravou um CD, e fundou o quarteto com guitarra portuguesa Sons do Tempo. A “Suite
das Folhas” foi composta originalmente para esta formação, com
a qual gravou um CD e com quem participou no 1.º Festival da
Guitarra Portuguesa, em Portalegre, que organizou. O músico
fundou também a Camerata Lusitana, conjunto instrumental que
propõe a utilização da guitarra portuguesa na execução de repertório de música do período barroco, com a qual gravou dois
CD. Atualmente trabalha no denominado “Projeto Guitolão”, e
faz duo com o contrabaixista Carlos Barretto. Entre outros, participou, no Festival de Música Mediterrânica na Córsega, com a
Orquestra Metropolitana de Lisboa, no de Música da Bulgária,
com a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras. O músico
e compositor António Eustáquio gravou recentemente um novo
trabalho discográfico com o guitolão, desta feita, em colaboração com o contrabaixista Carlos Barretto.
Paulo Sérgio dos Santos nasceu em Cascais, em 1975. Licenciado em Comunicação e Jornalismo, com Mestrado em Ciências da Comunicação, recebeu o Diploma de Estudos Avançados da Universidade Complutense de Madrid. Sendo um espírito
inquieto, interessado por diferentes matérias completou duas
Pós-Graduações: Jornalismo Judiciário e Direito da Comunicação, estando agora a completar também uma nova licenciatura,
precisamente em Direito. Os primeiros contactos com a rádio
aconteceram em 1985 e, dez anos depois, começou a sua actividade profissional na Rádio Renascença. Desempenhou as funções de Editor Literário e Editor Musical e veio a ser Director de
Programas do Rádio Clube Português. Enquanto jornalista e autor de textos, colaborou com a Fundação Calouste Gulbenkian,
com a Casa da América Latina e com a revista Focus.A elaboração de entrevistas tem sido um dos objectos do seu trabalho
e, nesse sentido, escreveu o livro «50 anos na música» com o
MaestroAntónio Victorino D’Almeida, apresentou o programa radiofónico Pensar por Pensar e, na televisão, o programa Autores
na TVI24 e TVI e A de Autor na RTP2 e RTPi. Melómano, com
particular encanto pelo piano, tornou-se habitual vê-lo sentado a
tocar com os seus convidados nos seus programas televisivos,
tendo o Autores sido distinguido como Melhor Programa de Informação Cultural da televisão portuguesa.