1 FICHA DA UNIDADE CURRICULAR 1º SEMESTRE

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1 FICHA DA UNIDADE CURRICULAR 1º SEMESTRE
FICHA DA UNIDADE CURRICULAR
1º SEMESTRE - ANO LETIVO 2014 / 2015
1. DESIGNAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR - Nº CRÉDITOS ECTS 3
Teoria e Prática de Produção I
2. DOCENTE RESPONSÁVEL E RESPETIVA CARGA LETIVA NA UNIDADE CURRICULAR
(PREENCHER O NOME COMPLETO)
Maria de Fátima Chinita da Mata
40 horas: 30 de aulas + 10 de tutorias
Como o lecionamento é efetuado às turmas A e B, o número de horas anterior aumenta
para o dobro: 40 + 40 horas = 80 horas.
3. OUTROS DOCENTES E RESPETIVAS
(PREENCHER O NOME COMPLETO)
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CARGAS LETIVAS NA UNIDADE CURRICULAR
4. OBJETIVOS
DE APRENDIZAGEM (CONHECIMENTOS, APTIDÕES E COMPETÊNCIAS A
DESENVOLVER PELOS ESTUDANTES) (MÁX. 1000 CARACTERES)
Esta uc parte do princípio de que os alunos são totalmente desconhecedores do
trabalho cinematográfico em equipa. Logo, o seu principal objetivo é introduzir os
estudantes na mecânica coletiva da produção fílmica, tornando-os capazes de assumir
uma função específica em articulação com outros colegas que desempenham outras
funções. Isto implica um conhecimento alargado da produção cinematográfica,
respetivos timings e documentação, bem como um conhecimento profundo da
hierarquia e responsabilidades técnicas e artísticas. Esta uc é a base de toda a
intervenção que os alunos irão ter ao longo do curso nas unidades curriculares de
Seminário de Produção de Filmes dos diversos anos e o abecedário daquilo que irão
empregar mais tarde na profissão, uma vez diplomados da E.S.T.C.
5. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS (MÁX. 1000 CARACTERES)
1. As 3 fases de conceção e execução fílmica: pré-produção, produção, pós-produção.
Operacionalidade interna da E.S.T.C. e interface com o gabinete de produção.
2. O package e a montagem financeira.
3. Os locais: o processo de répérage e as autorizações.
4. Cronograma de produção, mapa de rodagem, folhas de serviço e outros documentos.
5. A equipa técnica e suas responsabilidades; o diretor de produção e o 1º assistente de
realização.
6. A equipa artística e a sua diversidade: o casting.
7. Dossiês de contabilidade, de produção e de promoção.
6. DEMONSTRAÇÃO
DA COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COM OS
OBJETIVOS DA UNIDADE CURRICULAR (MÁX. 1000 CARACTERES)
Os conteúdos programáticos selecionados para esta uc são aqueles que permitem, de
facto, aos alunos começar a trabalhar em equipa, o que já lhes é imposto pela uc de
Seminário de Produção de Filmes I. Assim, toda a teoria adstrita à uc de Teoria e
Prática de Produção II tem uma aplicação direta em casos fílmicos concretos, nos quais
partem de uma ideia original para chegar a uma cópia de arquivo passível de ser
selecionada para festivais de cinema. Logo, os alunos percorrem todo o processo de
produção nas suas várias fases, incluindo a apresentação oral perante um grupo de
1
professores (pitching) que valoriza a concepção (package), a procura de locais e atores
para o projeto, a congregação de meios técnicos e mais valias artísticas, a rodagem, a
montagem e restante pós-produção, entrega de um dossiê de contabilidade.
7. METODOLOGIAS DE ENSINO (AVALIAÇÃO INCLUÍDA) (1000 CARACTERES)
A vertente teórica da uc transmite as bases da actividade bem como a necessidade de
articulação entre os aspetos mais técnicos e o lado artístico da prática cinematográfica,
mas é na componente prática (as tutorias) que os alunos usufruem de um
direcionamento concreto para os seus próprios exercícios fílmicos. É durante estas
sessões de contato que se esclarecem as dúvidas, fornecem diretrizes e acometem os
imprevistos decorrentes da prática fílmica. É também aqui que os alunos compreendem
na íntegra a pertinência dos conteúdos programáticos lecionados.
A avaliação é contínua. Para além da assiduidade, a uc implica a feitura de um
trabalho que se encontra ligado aos projetos a filmar (procura de espaços) e um teste de
aferição de conhecimentos.
8. DEMONSTRAÇÃO
DA COERÊNCIA DAS METODOLOGIAS DE ENSINO COM OS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR (MÁX. 3000 CARACTERES)
A aplicação prática a novas situações – decorrente da obrigatoriedade imposta pela uc
de Seminário de Produção de Filmes I, onde cada aluno roda dois filmes em duas
funções distintas, e o acompanhamento desses projetos, em todas as suas etapas e
tarefas, proporcionado nas tutorias da presente uc – está plenamente assegurada. Sem
essa transposição da matéria para o concreto os alunos não iriam cimentar a
aprendizagem, pois que há muita informação de importância crucial a absorver num
curto espaço de tempo.
O modo de avaliação escolhido destina-se a corroborar a importância da prática no
terreno, ao mesmo tempo que não descura os conhecimentos considerados essenciais
para poder trabalhar com o mínimo de qualidade nas ucs de Seminário de Produção de
Filmes. Sem a existência de um teste teórico os conhecimentos não são devidamente
cimentados, pois que os estudantes, infelizmente, apenas investem naquilo que
contribui diretamente para a sua nota.
9. BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL (MÁX. 1000 CARACTERES)
ASCHER, Steven and PINCUS, Edward. The Filmmaker’s Handbook: A
Comprehensive Guide for the Digital Age. New York et al: Plume, 2008 [1984].
GASPARD, John and NEWTON, Dale. Persistence of Vision: An Impractical Guide
to Producing a Feature Film for Under $30,000. Studio City. Michael Wiese
Productions, 1996.
MAIER, Robert G. Location Scouting and Management Handbook: Television, Film,
Still Photography. Boston and London: Focal Press, 1994.
MERRITT, Greg. Film Production: The Complete Uncensored Guide to Independent
Filmmaking. Hollywood: Lone Eagle Publishing, 1998.
SINGLETON, Ralph. Film Scheduling: Or, How Long It Will Take to Shoot Your
Movie? (2nd ed.) Beverly Hills (CA): Lone Eagle, 1991 [1984]
WIESE, Michael. Film & Video Budgets. Studio City: Michael Wiese Productions,
1988 [1984].
10. OBSERVAÇÕES
Em casos singulares que o justifiquem (trabalhadores estudantes, doenças prolongadas,
etc) , à lista de elementos de avaliação poderá ser acrescentado um outro trabalho sobre
uma função específica da atividade cinematográfica.
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