Notas explicativas
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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS NOTA 1: Bases da apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as normas contábeis estabelecidas pelo Banco Central da República Argentina (B.C.R.A.). 1.1 Informação comparativa De acordo com o requerido pelas normas do B.C.R.A., o Balanço Patrimonial, a Demonstração da Evolução do Patrimônio Líquido e Demonstrações de Fluxo de Caixa e Equivalentes em 31 de dezembro de 2008, e os anexos que o especificam, são apresentados em forma comparativa com os saldos dos fechamentos dos exercícios. 1.2 Valores expressos em milhares de reais As atuais demonstrações financeiras expõem valores expressos em milhares de reais de acordo com o requerido pela Instrução 431 da Comissão de Valores Mobiliários, de 29 de maio de 2006. Os critérios adotados para a conversão dos saldos em pesos argentinos para reais estão descritos nas notas explicativas 2 e 23 das demonstrações financeiras. 1.3 Correção em moeda constante As normas contábeis profissionais e do B.C.R.A. estabelecem que as demonstrações financeiras devem ser expressas em moeda homogênea. Num contexto de estabilidade monetária, a moeda nominal é utilizada como moeda homogênea e, num contexto de inflação ou deflação, as demonstrações financeiras devem ser expressas em moeda de poder aquisitivo da data à qual correspondem, dando reconhecimento contábil às variações no índice de preços internos atacadistas (I.P.I.M.) publicado pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (I.N.D.E.C.), de acordo com o método estabelecido na Resolução Técnica (RT) Nº 6 da Federação Argentina de Conselhos Profissionais de Ciências Econômicas (F.A.C.P.C.E.). As demonstrações financeiras da Instituição reconhecem as variações no poder aquisitivo da moeda até 28 de fevereiro de 2003, de acordo ao requerido pelo Decreto 664/2003 do Poder Executivo Nacional, a Resolução Geral Nº 441 da Comissão Nacional de Valores (CNV) e a Comunicação “A” 3921 do B.C.R.A.. As normas contábeis profissionais estabelecem que a interrupção na aplicação do método de re-expressão estabelecido pela R.T. Nº 6 da FACPCE teve que ser efetuada a partir de 1º de outubro de 2003. Os efeitos de não ter reconhecido as variações no poder aquisitivo da moeda até a mencionada data não foram significativas com relação às demonstrações financeiras formadas em seu conjunto. 1.4 Principais critérios de avaliação e exposição A seguir são descritos os principais critérios de avaliação e exposição seguidos para a preparação das demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2008 e 2007: A. Ativos e passivos em moeda estrangeira 21/12/2010 15:57:30 Pág: 78 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Os ativos e passivos expressos em dólares foram avaliados de acordo com o tipo de câmbio de referência estabelecido pelo B.C.R.A. vigente para o dólar no final das operações do último dia útil de cada exercício. Adicionalmente, os ativos e passivos descritos em outras moedas estrangeiras foram convertidos pelas taxas de câmbio publicadas pelo B.C.R.A. As diferenças cambiais foram reconhecidas nos resultados de cada exercício. B. Títulos públicos e privados 1. Detenções em conta de investimento De acordo com o disposto pela comunicação “A” 4861 do B.C.R.A. em 30 de outubro de 2008, o Banco optou por classificar certas posses, originalmente classificadas como posses para compra-venda ou intermediação como “Contas de Investimento Especial”. No exercício findo em 31 de dezembro de 2008 estas posses se avaliarão a valor de custo de incorporação definido na mencionada comunicação incrementada pela apuração da Taxa Interna de Retorno (TIR) desde a data de incorporação a esta classificação, líquidas da conta regularizadora correspondente. Quando o valor de mercado destas posses for inferior ao valor contábil das mesmas, a apuração da TIR será classificada - de forma acumulativa - na conta reguladora criada com este objetivo. Em 31 de dezembro esta conta registra um saldo de R$ 7.565. Este critério se manterá até que o valor contábil seja igual ao de mercado, esta conta reguladora será afetada com a classificação dos resultados na medida em que seu saldo supere a diferença positiva entre o valor de mercado e o valor contábil destas posses. Com este critério, se avaliaram o valor nominal U$S 190.398.900 de Bônus do Governo Nacional em U$S Libor 2012 (Boden). O valor de mercado destas posses em 31 de dezembro de 2008 aumentou em R$ 121.165, sendo a diferença entre o valor contábil e o de mercado de R$ 40.418. 2. Detenções para operações de compra e venda ou intermediação Encontram-se avaliados aos valores de câmbio vigentes no encerramento de cada exercício, no Mercado de Valores de Buenos Aires ou no Mercado Aberto Eletrônico. As diferenças de câmbio foram reconhecidas nos resultados de cada exercício. 3. Títulos públicos sem cotação Encontram-se avaliados ao menor valor entre seu valor presente segundo as pautas estabelecidas no ponto 2 da Comunicação A 3911 e complementarias do B.C.R.A. e seu valor técnico. 4. Instrumentos emitidos pelo B.C.R.A. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 79 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Letras do B.C.R.A. (LEBAC) e Notas do B.C.R.A.. (NOBAC): estão avaliadas pelo seu valor de cotação vigente no encerramento de cada exercício no Mercado de Valores de Buenos Aires ou o Mercado Aberto Eletrônico. As diferenças de câmbio foram reconhecidas nos resultados de cada exercício. 5. Investimentos em títulos privados com cotação Estão avaliados pelo valor da última cotação registrada no Mercado Aberto Eletrônico ou Mercado de Valores de Buenos Aires, na data de encerramento de cada exercício. As diferenças de câmbio foram reconhecidas nos resultados de cada exercício. C. Assistência ao setor público Empréstimos garantidos nacionais - Decreto 1387/01 Conforme estabelecido na Comunicação “A” 3911 e seus complementos, os empréstimos garantidos emitidos pelo Governo Nacional conforme o Decreto Nº 1387/01, foram registrados em 31 de dezembro de 2008 e 2007, pelo menor valor entre seu valor presente e seu valor técnico. A diferença positiva entre o valor presente e o valor técnico (o menor de ambos) e os valores teóricos conforme definidos no parágrafo 4 da Comunicação “A” 3911, foram registrados em uma conta redutora do ativo. Para fins de determinação do valor técnico, foram consideradas as condições de emissão ou características particulares de cada ativo, considerando, se corresponder, a conversão para pesos de operações em moeda estrangeira, o ajuste por CER e apuração de juros no encerramento de cada exercício. Adicionalmente, para o valor presente, os fluxos de recursos conforme as condições contratuais determinadas em cada caso da assistência descrita anteriormente (levando em conta, se corresponder, a apuração acumulada no final do mês pela aplicação do CER), foram descontadas as taxas de juros estabelecidas no cronograma do ponto 2 da citada Comunicação. A partir do mês de agosto de 2007, mediante a comunicação “A” 4704, o B.C.R.A. estabeleceu uma taxa de desconto que neutraliza o resultado positivo correspondente à apuração do rendimento com a perda derivada da diminuição do valor presente das espécies compreendidas pelo resultado da utilização de uma taxa de desconto superior com relação à aplicada no mês anterior. Este critério se aplicará enquanto não se verifique que, aplicando-se a taxa de mercado requerida pela Comunicação “A” 3911, resulte uma taxa de desconto tal que implique uma perda no valor econômico da carteira compreendida menor ou igual ao resultado positivo, considerando a apuração de seu rendimento e, em seu caso, o CER. Assim mesmo, o Banco com base na análise e determinação do valor recuperável dos mesmos, mantém uma provisão para desvalorização pela correspondente diferença. Essas assistências estão registradas em 31 de dezembro de 2008 e 2007 sob a descrição de “Empréstimos ao setor público não financeiro” por R$ 16.019 e R$ 111.062, respectivamente. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 80 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Posteriormente, em 02 de fevereiro de 2009, mediante as Resoluções Conjuntas 8/2009 e 5/2009 das Secretarias da Fazenda e de Finanças, a Instituição se dispôs a realizar uma operação de troca de dívida de determinados empréstimos garantidos por um novo bônus ou notas promissórias, denominado “Bono o Pagaré de la Nación Argentina em reais badlar privada + 275 pbs. vencimento2014” com data de emissão de 30 de janeiro de 2009 e amortização total em 30 de janeiro de 2014. A taxa de juros será paga trimestralmente, no valor de 15,4% no primeiro ano, e para o resto do período a taxa badlar más 275 pontos básicos. Desta forma, o Banco subscreveu em 29 de janeiro de 2009 um acordo o qual entregou empréstimos garantidos pelo valor de US$ 294.689 e, em troca receberam “Bonar badlar + 275 pbs.pesos 2014” no valor de US$ 918.889. O B.C.R.A. mediante a Comunicação “A” 4898 estabeleceu os critérios contábeis para registrar esta transação, a qual, não produzirá efeitos negativos nos resultados do exercício de 2009. D. Apuração de juros A apuração dos juros foi realizada sobre a base do cálculo exponencial, exceto para as operações de comércio exterior, os saldos de contas de poupança e os saldos por adiantamentos em conta corrente nas quais foi aplicado o método linear. O Banco opta por interromper a apuração dos juros quando os empréstimos apresentam inadimplência em seus pagamentos (geralmente com atrasos superiores a 90 dias) e o recebimento do capital concedido e os juros apurados tenham sua recuperação incerta. Os juros apurados são calculados “pro rata die” são considerados como parte do saldo da dívida no momento de determinar o valor das provisões para estes empréstimos. Posteriormente, os juros só são reconhecidos sobre a base do recebimento, uma vez cancelado o valor a cobrar dos juros será o apurado anteriormente. E. Apuração da correção pela cláusula CER Em 31 de dezembro de 2008 e 2007, alguns ativos e obrigações foram atualizados pelo CER da seguinte forma: 1. Empréstimos garantidos: Foram ajustados de acordo com a Resolução 50/2002 do Ministério de Economia, que dispôs que para os pagamentos de renda e amortização destes empréstimos, será tomado o CER de 10 (dez) dias úteis anteriores à data de vencimento do serviço correspondente, atualizando o capital residual até o último dia útil de cada exercício. (Vide Nota 1.4.c). 2. Outros empréstimos e outros ativos: Foram ajustados de acordo com a Comunicação “A” 3507 e complementares do B.C.R.A., que dispôs que os pagamentos realizados até 31 de dezembro de 2002 fossem realizados nas condições originais de cada operação e sejam classificados como pagamentos por conta, enquanto que o capital foi ajustado a partir de 3 de fevereiro de 2002 pelo CER do dia 31 de dezembro de 2002, deduzindo-lhes os pagamentos por conta mencionados anteriormente da data de pagamento, exceto os abrangidos pela Lei 21/12/2010 15:57:30 Pág: 81 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Nº 25.713, que exclui da aplicação desse coeficiente algumas linhas de créditos hipotecários, garantias e pessoais. 3. Depósitos: Foram atualizados pelo CER a partir da data de cada operação até o encerramento de cada exercício. F. Apuração da correção pela cláusula CVS Conforme o disposto na Comunicação “A” 4103 do B.C.R.A., os créditos detalhados na citada comunicação foram atualizados até 31 de março de 2004, pela aplicação do coeficiente CVS e excluídos da aplicação do coeficiente CER. G. Empréstimos e depósitos de títulos públicos Foram avaliados de acordo com as taxas de câmbio vigentes para cada título na data de encerramento de cada exercício, mais os correspondentes juros apurados. As diferenças de câmbio foram reconhecidas nos resultados de cada exercício. H. Provisão por risco de inadimplência, por obrigações eventuais e para outras contingências 1. Provisão por risco de inadimplência e por obrigações eventuais A provisão por risco de inadimplência foi constituída com base no risco de inadimplência previsto na assistência de crédito da Instituição, como resultado da avaliação do grau de cumprimento dos devedores e das garantias que avaliam as respectivas operações de acordo com as disposições da Comunicação “A” 2950 e complementares do B.C.R.A.. 2. Provisão para outras contingências Compreendem os valores previstos pela Instituição para cobrir eventuais contingências de provável perda, que no caso de ocorrer, darão origem a uma perda para o Banco. I. Outros créditos por intermediação financeira 1. Devedores e credores por operações de SWAP, a prazo e à vista a liquidar Foram avaliados de acordo com os preços acordados para cada operação levando em conta os prêmios apurados na data de encerramento de cada exercício. Estes prêmios foram reconhecidos nos resultados de cada exercício. 2. Créditos a receber por vendas e a pagar por compras à vista a liquidar e a prazo Foram avaliadas de acordo com os preços acordados para cada operação mais os correspondentes prêmios apurados na data de encerramento de cada exercício. Estes prêmios foram reconhecidos nos resultados de cada exercício. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 82 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 3. Valores a receber por compras e a entregar por vendas à vista a liquidar e a prazo Foram avaliados de acordo com os valores de câmbio vigentes para cada valor no Mercado de Valores de Buenos Aires ou no Mercado Aberto Eletrônico, na data de encerramento de cada exercício. As diferenças de câmbio foram reconhecidas nos resultados de cada exercício. 4. Obrigações negociáveis sem cotação Foram avaliadas pelo valor de custo acrescido de forma exponencial em função da sua taxa interna de retorno. 5. Outros não incluídos nas normas de classificação de devedores - fideicomissos financeiros Foram avaliados pelo valor de custo atualizado pela cláusula CER, acrescido de forma exponencial em função da sua taxa interna de retorno. J. Bens entregues em leasing financeiro Estes bens estão contabilizados pelo valor atual dos valores não apurados, calculado conforme as condições acordadas nos respectivos contratos líquidos da provisão para risco de inadimplência. K. Participações em outras sociedades Em 31 de dezembro de 2008 e 2007, as participações foram avaliadas da seguinte forma: 1. Sociedades Controladas: Banco Patagonia (Uruguai) S.A. I.F.E., Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa e Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente de Fundos Comuns de Investimento, pelo seu valor patrimonial proporcional no encerramento de cada exercício. 2. Outras Sociedades: Pelo seu valor de custo, conforme procedimento descrito na nota 1.3 ou pelo seu valor patrimonial proporcional, o que for menor, considerando o último balanço disponível de cada uma das sociedades. L. Imobilizado e outros bens Estes bens estão registrados pelo seu valor de custo, expressos conforme procedimento descrito na nota 1.3. A Instituição também mantém registrada uma provisão para desvalorização de bens imóveis, para adequar o valor dos mesmos ao seu valor de mercado. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 83 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS A depreciação dos bens é calculada com base na vida útil do bem expresso em meses, depreciando-se de forma completa no mês de alta dos bens e não depreciando-se no mês de baixa dos bens. O valor residual do imobilizado e bens diversos, considerados no seu conjunto, não supera seu valor recuperável. M. Bens diversos Estes bens estão registrados pelo seu valor de custo, expressos conforme o procedimento descrito na nota 1.3. A depreciação dos bens, nos casos correspondentes, é calculada com base na vida útil do bem expresso em meses, depreciando-se de forma completa no mês de alta dos bens e não depreciando-se no mês de baixa. O valor residual dos bens, considerados no seu conjunto, não supera seu valor recuperável. N. Bens intangíveis 1. Na conta “Diferenças por resoluções judiciais - Não dedutíveis para a determinação da Responsabilidade Patrimonial Computável - Valor de Origem”, registra-se através da diferença entre o saldo da moeda estrangeira de origem convertido pela taxa cambial aplicada na liquidação dos mandados de segurança pagos e o valor contabilizado conforme as normas vigentes na data de liquidação (conversão para reais ao valor de 1,4 por cada dólar ou o seu equivalente em outras moedas acrescido da aplicação do CER). Em 31 de dezembro de 2008 e 2007 o valor registrado aumentou em R$ 158.379 e R$ 131.650, respectivamente. De acordo com o critério definido oportunamente pelo Banco, o valor mencionado foi amortizado em sua totalidade, sendo reconhecido no resultado até o exercício finalizado em 31 de dezembro de 2007. Desta forma os casos pendentes de resolução, o Banco estima um valor adicional entre sua atualização de acordo com a decisão Judicial mencionada na nota 1.4.t. e seu valor contábil, registrado diretamente no resultado. 2. Na conta “Diferença por dolarização de depósitos judiciais – dedutíveis para a determinação da Responsabilidade Patrimonial Computável – Valor de Origem”, conforme o disposto na Comunicação “A” 4686 do B.C.R.A. de 4 de julho de 2007, registra-se a diferença existente entre o valor equivalente em reais considerando os depósitos judiciais em moeda original da imposição e o valor contábil destes depósitos constituídos em moeda estrangeira que, em 5 de janeiro de 2002, foram subordinados pelo disposto na Lei N° 25.561 e o Decreto N° 214/0 2 21/12/2010 15:57:30 Pág: 84 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Em 31 de dezembro de 2008, o valor registrado aumentou R$ 1.166 e de acordo com o critério definido pelo Banco foi amortizado totalmente afetando o resultado. (Vide Nota 1.4.t). O. Lançamentos pendentes de classificação Compreendem os lançamentos que, por motivo de organização administrativa ou pela natureza especial da relação com terceiros, não foram incluídas diretamente nas contas correspondentes. P. Patrimônio líquido As contas de capital social foram mantidas por seu valor de origem. Q. Demonstração dos resultados As contas que compreendem operações monetárias ocorridas em cada exercício (receitas e despesas financeiras, receitas e despesas dos serviços, classificação por inadimplência, despesas administrativas, etc.) foram contabilizadas conforme seus valores históricos com base em sua apuração mensal. As contas que refletem o efeito em resultados pela venda, baixa ou consumo de ativos não monetários, foram contabilizados sobre a base dos valores desses ativos. Os resultados gerados pelas participações em sociedades contabilizados com base nos resultados dessas sociedades. controladas foram R. Imposto de renda diferido A Instituição determina o imposto de renda aplicando a taxa vigente de 35% sobre a utilidade tributária do exercício, sem levar em conta o efeito das diferenças temporárias entre o resultado contábil e o tributário. Em 31 de dezembro de 2008 e 2007, a Instituição determinou um lançamento por imposto de renda sobre bases fiscais de R$ 74.575 e R$ 42.098, respectivamente, que está registrado sob a descrição “Obrigações Diversas” e foram reconhecidas no resultado de cada exercício, sob a descrição “Imposto de Renda”. Esses valores foram superiores aos correspondentes do imposto de renda diferido para os mencionados exercícios. O imposto de renda diferido foi estabelecido para os exercícios findos a partir de 31 de dezembro de 1998 pela Lei 25.063 pelo termo de dez exercícios anuais. Este imposto é complementar ao imposto de renda, já que, enquanto este último grava a utilidade tributária do exercício, o imposto diferido constitui uma imposição mínima que grava a renda potencial de certos ativos produtivos com uma taxa de 1%, de modo que a obrigação fiscal da Instituição coincidirá com o maior de ambos os impostos. A mencionada Lei prevê para o caso de instituições regidas pela Lei de Instituições Financeiras que as mesmas deverão considerar como base tributável do gravame 20% de seus ativos registrados 21/12/2010 15:57:30 Pág: 85 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS prévia dedução daqueles definidos como não computáveis. Porém, se o imposto de renda diferido exceder um exercício fiscal ao imposto de renda, esse excesso poderá ser contabilizado como pagamento por conta de qualquer excedente do imposto de renda diferido que pudesse ocorrer em qualquer um dos dez exercícios seguintes. Em 31 de dezembro de 2007, a Instituição mantém registrado sob a descrição “Outros Créditos - Imposto de Renda Diferido - Crédito Fiscal” R$ 5.338, em conceito de saldos a favor por esse imposto, valor que, em virtude do mencionado no parágrafo anterior, foi computado como pagamento à conta de imposto de renda pelo exercício findo em 31 de dezembro de 2007, cuja Declaração Jurada foi apresentada no mês de maio de 2008. S. Indenizações por demissão A Instituição lança diretamente as despesas na conta de “Indenizações Pagas”. T. Ações legais Como conseqüência das medidas adotadas pelo Estado Nacional relacionadas com a pesificação dos depósitos originalmente denominados em dólares e a reestruturação dos depósitos bancários desde o início de 2002, uma quantidade importante de ações legais foram iniciadas por indivíduos e instituições legais contra as instituições financeiras, incluindo esta Instituição, baseadas em que estas medidas violavam direitos constitucionais, entre outros. Estes mandados de segurança tiveram como resultado uma significativa retirada de depósitos dessas Instituições, já que as mesmas deviam reembolsar depósitos reestruturados (na maioria, depósitos em dólares antes da pesificação) ao tipo cambial livre, ao invés do valor contabilizado conforme as normas vigentes na data de liquidação (conversão a pesos argentinos em um valor de 1,4 pesos por cada dólar ou o seu equivalente em outras moedas mais a aplicação do CER) o qual os depósitos foram pesificados e registrados. De acordo com o mencionado na nota 1.4.n1, a Instituição registra na conta “Diferenças por Resoluções Judiciais - Não Dedutíveis para a Determinação da Responsabilidade Patrimonial Computável - Valor de Origem”, a diferença entre o saldo da moeda estrangeira de origem convertido pela taxa cambial aplicado na liquidação dos mandados de segurança pagos e o valor contabilizado conforme as normas vigentes na data de liquidação. De acordo com o critério definido oportunamente pelo Banco, os valores mencionados foram amortizados em sua totalidade e registro no resultado. Em 27 de dezembro de 2006, no caso “Massa Juan Agustín com o Estado Nacional e outro s/Amparo”, e em outras decisões proferidas posteriormente, a Corte Suprema de Justiça da Nação revogou a sentença de instâncias anteriores que ordenavam a devolução dos depósitos em dólares e resolveu que os depositantes têm direito de obter a reintegração do depósito convertido em pesos argentinos com uma relação de 1,40 por cada dólar, ajustado pelo CER até o momento do pagamento e sobre esse valor aplica-se os juros de 4% ao ano não capitalizável até a data do pagamento. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 86 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Por outro lado, a sentença dispôs que as quantias pagas pelo Banco durante o transcurso do processo devem ser contabilizadas como pagamentos por conta do valor total que resultar o que em última instância não poderá ser superior aos dólares que a autora depositou na Instituição conforme o decidido pelas instâncias judiciais anteriores desde que sua sentença não tivesse sido apelada pela autora. As custas também foram impostas na ordem causada e foram confirmadas na primeira e segunda instância. Em 28 de agosto de 2007, o decreto “Kujarchuk Pablo Felipe com o Poder Executivo Nacional sem Amparo” a Corte Suprema de Justiça da Nação emitiu sentença aclarando a abrangência da decisão “Massa Juan Agustín c/Estado Nacional e outro s/Amparo” com respeito ao cálculo dos pagamentos em conta. Neste sentido se dispõem, uma vez determinado o valor em reais que se endividariam as Instituições Financeiras nos termos explicitamente indicados neste caso, as somas que aquelas tivessem entregues serão separadas como pagamento em conta neste valor, segundo a proporção que tais somas representavam em relação a soma original do depósito, computando a este último efeito os valores em dólares, tanto em relação ao depósito quanto ao pagamento em conta. Em virtude do que foi mencionado, a Diretoria do Banco estimou, os resultados adicionais que podem derivar da aplicação da decisão Kujarchuk antes mencionada, lançando o valor adicional no resultado. Desta forma, e em concordância com os depósitos judiciais, em 20 de março de 2007, nos autos do processo intitulado “EMM S.R.L. c/ Tía S.A. s/ ordinário s/ incidente de medidas cautelares”, a Corte Suprema de Justiça da Nação confirmou a sentença proferida em instâncias anteriores que ordenavam ao Banco da Cidade de Buenos Aires manter em dólares os fundos correspondentes a depósitos judiciais originalmente constituídos nessa moeda. Por outro lado, o mencionado tribunal não estabeleceu como devem ser computadas as retiradas parciais ou totais que o juiz determinar. Também mediante Comunicação “A” 4686 de B.C.R.A. de 04 de julho de 2007, dispuseram-se que os depósitos judiciais devem ser considerados sobre o valor do depósito em moeda original convertida em reais ao final do exercício. No final do cálculo mencionado, os pagamentos parciais efetuados se considerarão pela importância abonada em moeda estrangeira. Desta forma, se estabeleceu que as Instituições Financeiras pudessem contabilizar como ativo a diferença resultante entre o mencionado cálculo e o valor contábil do depósito (vide Nota 1.4.n) 2) 1.5 Utilização de estimativas contábeis A preparação das demonstrações financeiras requer que o Banco realize, em alguns casos, estimativas para determinar os valores contábeis de ativos e passivos, bem com a exposição dos mesmos, em cada data de apresentação de informação contábil. Os registros realizados pelo Banco baseiam-se na melhor estimativa da probabilidade de ocorrência de diferentes eventos futuros e, portanto, o montante final pode ser diferente dessas estimativas, que podem ter um impacto positivo ou negativo em futuros períodos. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 87 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS NOTA 2: Principais diferenças entre as normas contábeis do B.C.R.A. e as normas contábeis vigentes na Argentina Em agosto de 2005, o Conselho Profissional de Ciências Econômicas da Cidade Autônoma de Buenos Aires (C.P.C.E.C.A.B.A.), aprovou a Resolução Nº 93/2005, através da qual incorporou uma série de alterações em suas normas contábeis profissionais, resultado do acordo celebrado com a F.A.C.P.C.E. para a unificação das normas contábeis profissionais no país. Essas alterações têm como resultado a adoção das resoluções técnicas e interpretações emitidas pela Junta de Governo da F.A.C.P.C.E. até 1º de abril de 2005. A mencionada Resolução tem vigência geral na Cidade Autônoma de Buenos Aires a partir dos exercícios iniciados em 1º de janeiro de 2006, e contempla normas de transição que diferem da vigência obrigatória de certas alterações para os exercícios que serão iniciados em 1º de janeiro de 2008. Posteriormente, o C.P.C.E.C.A.B.A. mediante as Resoluções 42/2006 e 34/2008 aprovou as resoluções técnicas N° 23 e 24, respecti vamente, com vigência para as demonstrações financeiras anuais ou trimestrais correspondentes ao exercício iniciado a partir do 1° de julho de 2006 e 1° de janeiro de 2009, res pectivamente, admitindo-se sua aplicação antecipada. Estas normas diferem-se em alguns aspectos de avaliação e exposição com as normas contábeis do B.C.R.A.. A seguir detalham-se as diferenças entre as normas que o Banco identifica e considera significativas com relação às presentes demonstrações financeiras: Normas de avaliação a) Imposto de Renda Diferido A Instituição determina o imposto de renda aplicando a taxa vigente sobre a base tributária prevista, sem levar em conta o efeito das diferenças temporárias entre o resultado contábil e o tributário. De acordo com as normas contábeis profissionais, o imposto de renda deve ser registrado seguindo o método do imposto diferido, reconhecendo (como crédito ou dívida) o efeito tributário das diferenças temporárias entre a avaliação contábil e a tributária dos ativos e passivos, e seu posterior lançamento aos resultados dos exercícios nos quais se produz a reversão das mesmas, levando em conta também a possibilidade de utilização dos prejuízos tributários no futuro caso corresponda. Se tivesse sido aplicado o método do imposto diferido, em 31 de dezembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 deveria ter sido registrado um passivo adicional de R$ 30.661 e R$ 20.321, respectivamente na conta de o registro do imposto de renda pelos exercícios finalizados nestas datas, teriam sido aumentado / diminuído em R$ 6.215 e R$ 679, respectivamente. b) Títulos públicos nacionais – Posses em contas de investimento A partir do 1° de outubro de 2008, o Banco decidiu considerar parte de suas Posses de Bônus do Governo Nacional em Libor 2012 (Boden), como ativos a serem mantidos até o vencimento, contando com a capacidade financeira para mantê-los nas demais condições estabelecidas na resolução técnica Nº 17 ponto 5.7. “Inversões em títulos da dívida a serem mantidos até seu vencimento e não afetadas por coberturas”, os títulos foram avaliados de acordo com o critério estabelecido na Com. “A” 4861 do B.C.R.A. mencionado na nota 1.4.b) 1. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 88 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Desta forma, em 31 de dezembro de 2008, o Banco mantém contabilizado nesta categoria o VN 190.398.900 por R$ 169.148, líquidos de uma conta reguladora de R$ 7.565. De acordo com as normas contábeis profissionais, não corresponde a constituição desta conta reguladora, portanto, o resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2008, aumentou em R$ 7.565. c) Títulos públicos nacionais – sem cotação Em 31 de dezembro de 2008, a Instituição mantém registrado na conta “Títulos Públicos – Sem Cotização” no valor de R$ 30.712 correspondentes ao Bônus da Nação Argentina em reais badlar privada + 350 pb 2013, que se encontram valorizados de acordo com o critério descrito na nota 1.4.b) 3. De acordo com as normas contábeis, o critério de valorização destes títulos é definido pelo valor corrente, portanto, para poder aplicar as normas citadas, os resultados do exercício findo em 31 de dezembro de 2008 diminuíram em R$ 8.736. O patrimônio líquido do Banco nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 diminuiu em aproximadamente R$ 31.835 e R$ 20.321, respectivamente, e os resultados dos exercícios findos nestas datas teriam diminuído / aumentado em aproximadamente R$ 7.385 e R$ 679, respectivamente. Aspectos de exposição O Banco não apresentou a informação por segmento e o resultado por ação. NOTA 3: Capital Social 1. Aumento do Capital Social De acordo com o aumento de capital social aprovado em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária dos Acionistas do Banco Patagonia S.A realizada em 24 de abril de 2007, a Diretoria da empresa determinou que em 22 de maio de 2007 se realizaria uma oferta de 200.000.000 de ações ordinárias classe “B”, escriturais, de valor nominal $1 cada uma e de um voto por ação, compreendendo uma oferta primária de 75.000.000 de novas ações ordinárias e uma oferta secundária de 125.000.000 de ações ordinárias de propriedade dos acionistas vendedores. Na reunião da Diretoria foi delegado que os acionistas controladores seguirão mantendo o controle da Instituição. A oferta foi composta por ações classe “B”, escriturais, no valor nominal de 1 peso argentino cada uma com um voto por ação, realizada simultaneamente na Argentina e no exterior, diretamente na forma de Certificado de Depósitos no Brasil (BDRs) e esta por sua vez diretamente na forma final de American Depositary Shares (ADSs) representados por American Depositary Receipts (ADRs). Cada BDR representa vinte ações clase “B” da Instituição e cada ADS representa um BDR. Com relação a destinação ou a colocação das ações, 66.600.040 ações foram colocadas mediante oferta pública na Argentina ao público investidor; 8.400.000 ações se colocaram 21/12/2010 15:57:30 Pág: 89 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS mediante oferta pública no Brasil e 124.999.960 ações foram vendidas mediante colocação privada fora da Argentina e do Brasil. Em 18 de julho de 2007, a CNV ante a Disposição Nº 1373 autorizou a Caja de Valores S.A. a levar o Registro de Ações do Banco. Em 20 de Julho de 2007, as ações do Banco começaram a ser negociadas na Bolsa de Comércio de Buenos Aires (B.C.B.A.). E na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) sob a forma de BDRs. Em 23 de julho de 2007 a Diretoria do Banco Patagonia S.A. para fins de inscrição do aumento de capital social no Registro Público de Comércio da Cidade Autônoma de Buenos Aires, resolveu aprovar um valor máximo subscrito da emissão de ações classe “B” no valor nominal de 75.000.000 ações. Portanto, o Capital Social do Banco fica representado por 748.155.678 ações, das quais 22.768.818 em ações Classe “A” e 725.386.860 em ações classe ”B”, sendo ambas as classes escriturais, de valor nominal 1 e um voto cada uma. Em 14 de agosto de 2007, este aumento de capital social foi inscrito no Registro Público do Comércio da Cidade Autônoma de Buenos Aires sobre o N° 13.424 do livro 36 da Sociedade por Ações. Os fundos obtidos devido o aumento de capital continuaram destinados ao processo de expansão dos negócios do Banco para os próximos anos. As ações Classe “A” representam a participação da Província de Rio Negro, e as ações Classe “B” representam o capital privado. 2. Programa de aquisição de ações próprias. Como conseqüência do atual contexto macroeconômico internacional e da volatilidade que o mercado de capitais em geral vem passando, os preços das ações locais do Banco foram afetadas desfavoravelmente. Desta forma, considerando o patrimônio do Banco e seu compromisso com os acionistas, em 31 de julho de 2008, a Diretoria do Banco resolveu implementar um plano de recompra de ações próprias no mercado Argentino, nos termos do artígo 68 da lei N° 17.811 (agregado pelo decreto N° 677/01) e das normas da CNV, até a quantia máxima de 95.500, com um limite de 50.000.000 de ações ordinárias, e escriturais, classe “B”, com direito a um voto e de valor nominal $ 1 por ação. O preço a pagar pelas ações deve estar entre $ 1,72 e 1,91 por ação e o prazo para efetuar as aquisições foi de noventa dias corridos a partir de 1 de agosto de 2008. Em 16 de setembro de 2008 a Diretoria do Banco resolveu em virtude das condições de mercado modificar os termos e condições mediante a redução do preço mínimo a $ 1,40 por ação e em 21 de outubro de 2008 decidiu a eliminar o preço mínimo e, estender o prazo para efetuar as condições a duzentos e dez dias corridos contados a partir de 1 de agosto de 2008, finalizando em 27 de fevereiro de 2009. Esta eliminação não significa uma apreciação do real valor das ações do Banco Patagonia S.A., o seu objetivo é dotar de maior flexibilidade ao Banco para a implementação do plano descrito. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 90 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS A data limite de transferência das ações adquiridas, de acordo com o estabelecido no capítulo XXIII das normas da CNV, é de três anos contados da data de sua aquisição, salvo se ocorrer à prorrogação determinada na Assembléia de Acionistas. Em 31 de dezembro de 2008 o Banco adquiriu e liquidou 16.467.670 ações ordinárias pelo valor de R$ 14.417 e liquidou 129.275 ações ordinárias pelo valor de R$ 110. Em 13 de fevereiro de 2009 o Banco adquiriu e liquidou 20.199.137 ações ordinárias pelo valor de R$ 17.044 e liquidou 179.849 ações ordinárias pelo valor de R$ 156. De acordo com o disposto no Capitulo XXIII item 11.13 das normas da CNV o tratamento contábil pelas aquisições de ações próprias é a seguinte: a) O custo de aquisição de ações é lançado na conta de “Resultados não designados” contra a conta de “Resultados acumulados em exercícios anteriores”. b) A conta “Capital Social – Ações Emitidas em Circulação” é debitada pelo valor nominal das ações adquiridas e é creditada na conta “Capital Social - Ações Emitidas em Carteira”. NOTA 4: Bens de Disponibilidade Restringida O Banco possui os seguintes bens de disponibilidade restringida. 1. Títulos Públicos e Privados: Bônus do Governo Nacional em dólares Libor 2012 (BODEN 2012) pelo valor nominal 1.500.000 creditados em conta corrente que se encontram embargados por um descumprimento contratual relacionada ao ex Banco Sudameris Argentina S.A., registrado em 31 de dezembro de 2008 e 2007 por R$ 1.273 e R$ 1.507, respectivamente. 2. Empréstimos: empréstimos garantidos nacionais - Decreto 1387/01 afetados em garantia da linha de Empréstimo BID Nº 1192/OC-AR (Comunicações “A” 4620, “B” 8920 e seus complementos do B.C.R.A.) do Programa Global de Crédito à Micro, Pequena e Média Empresa, registrados em 31 de dezembro de 2007 por R$ 25.089. 3. Outros Créditos por Intermediação Financeira: garantias operacionais de transferência de passivo de títulos públicos efetuadas no Mercado Aberto Eletrônico registradas em 31 de dezembro 2007 por R$ 10.000. 4. Créditos Diversos: em 31 de dezembro de 2008 e 2007 o Banco possui: a) Bônus do Governo Nacional em dólares Libor 2012 (Boden 2012) pelo valor nominal de 33.000.000 dados em garantia na linha de Empréstimos BID N° 1192/OC-AR (Comunicações “A” 4620 “B” 8920 e suas complementarias do B.C.R.A.) do Programa Global de Crédito a Micro, Pequenas e Médias empresas, registrado em 31 de dezembro de 2008 por R$ 28.005. b) Depósitos em garantia em favor das Instituições administradoras de cartões de crédito por R$ 7.733 e R$ 4.684, respectivamente. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 91 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS c) Fideicomisso em garantia de operações compensadas a término por R$ 7.168 e R$ 1.929, respectivamente. d) Depósitos efetuados em garantia de certas demandas judiciais não significativas por R$ 1.151 e R$ 957, respectivamente. e) Rendimentos e amortizações correspondentes ao Boden 2012 creditados em conta corrente, as quais se encontram embargadas em virtude do não cumprimento contratual mencionado no item a por R$ 2.235 e R$ 1.292, respectivamente. f) Outros depósitos em garantia por R$ 545 e R$ 423, respectivamente. NOTA 5: Provisões Descrição Contingências trabalhistas e legais Contingências por amparos (vide Nota 1.4.t.) Diferenças por dolarização de depósitos judiciais Com. “A” 4686 Fundo de garantia Obrigações eventuais TOTAL 31/12/08 29.052 9.457 31/12/07 15.390 7.873 775 267 129 39.680 970 225 197 24.655 NOTA 6: Contribuição ao Instituto de Serviços Sociais Bancários A contribuição estabelecida no artigo 17, inciso f da Lei Nº 19.322, de 2% sobre as receitas e comissões recebidas pelas Instituições Financeiras, foi reduzida em 1% a partir de 1º de julho de 1996 até 1º de julho de 1997, data a partir da qual ficou suprimida (Decreto Nº 263 e 915 de 20 de março e 7 de agosto de 1996 respectivamente). Diante do mandado de segurança apresentado pela Associação Bancária Argentina a fim de que seja declarada a inconstitucionalidade dos citados decretos, a Câmara Nacional de Apelações em Matéria Contenciosa Administrativa Federal resolveu revogar a decisão mencionada de origem, deferiu o mandado de segurança e declarou a ilegalidade de ambos os decretos. Posteriormente, com data 4 de novembro de 1997, a Corte Suprema de Justiça da Nação declarou improcedente o recurso extraordinário interposto pelo PEN contra a mencionada decisão da Câmara Nacional de Apelação em Matéria Contenciosa Administrativa Federal por questões formais (sem se pronunciar sobre a questão de fundo debatida). A partir das resoluções citadas iniciaram-se diferentes ações judiciais e extrajudiciais por parte da Obra Social Bancária Argentina (OSBA) visando restituir as contribuições. Esta situação afetou o sistema financeiro em seu conjunto, que derivaram nas correspondentes respostas por parte das Instituições Financeiras. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 92 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Sem prejuízo do mencionado anteriormente, em 24 de novembro de 2003 pelo Banco Patagonia Sudameris S.A. (hoje Banco Patagonia S.A.) e em 3 de janeiro de 2005 pelo exLloyds TSB Bank plc, Filial Argentina, a Entidade celebrou vários acordos extrajudiciais com a OSBA com o duplo propósito de minimizar qualquer contingência derivada das reclamações antes mencionadas e obter para os empregados do Banco filiados a essa Obra Social importantes melhoras na qualidade das prestações recebidas. NOTA 7: Restrição para Distribuição de Dividendos A Comunicação “A” 4152 do B.C.R.A. de 2 de junho de 2004 deixou sem efeito a suspensão da distribuição de dividendos difundida mediante a Comunicação “A” 3574, requerendo a autorização prévia da Superintendência de Instituições Financeiras e Cambiais para essa distribuição com os requisitos citados na Comunicação mencionada anteriormente. Adicionalmente, o B.C.R.A. mediante a Comunicação "A" 4589 dispôs novos requisitos para a distribuição de dividendos. A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas, correspondente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, que foi realizada em 28 de abril de 2008, aprovou a distribuição de dividendos de $ 65.500, que tinham sido oportunamente aprovada pelo B.C.R.A. em 11 de abril de 2008. Os dividendos foram colocados a disposição dos Acionistas e pagos em 16 de Maio de 2008 (ver nota 19). De acordo com o requerido pela lei N° 25.063, os di videndos distribuídos, em dinheiro ou em espécie, que excedam os Lucros tributáveis acumulados do exercício imediato anterior da data de distribuição, estarão sujeitos a uma retenção equivalente à esta taxa vigente, em conceito de imposto de renda com caráter de pagamento único e definitivo. Em virtude disso, verificouse que a distribuição de dividendos não excedeu o mencionado Lucro tributável, não ocorrendo retenções no imposto de renda. As disposições do B.C.R.A. estabelecem que 20% do resultado do exercício, menos os ajustes de resultados de exercícios anteriores devem ser apropriados a reserva legal. Conseqüentemente, os resultados não designados em 31 de dezembro de 2008 do Banco estão restringidos em R$ 36.074, que a próxima Assembléia Ordinária de Acionistas deverá designar para incrementar o saldo da reserva legal. Desta forma, a Comunicação “A” 4664 do B.C.R.A. em 11 de maio de 2007 e modificações estabelece que, para o cálculo dos saldos de dividendos aptos a distribuição, uma série de conceitos devem deduzir se na forma extra-contábil da conta de Resultados não designados. Neste sentido e de acordo com o item 2.1.2. desta forma, o Banco deve deduzir: a) a diferença positiva resultante entre o valor contábil e o de cotização de mercado para as posses em contas de investimento por R$ 40.418 e b) a diferença positiva resultante entre o valor contábil e o de valor presente segundo a Comunicação “B” 9468 do B.C.R.A. para os títulos públicos sem cotização R$ 19.761. Finalmente, uma vez efetuadas as deduções mencionadas, o saldo apto para distribuição, a disposição da Assembléia Ordinária de Acionistas é de R$ 176.778. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 93 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS NOTA 8: Operações com Sociedades Artigo 33 Lei 19.550 A seguir os saldos que o Banco mantinha com suas sociedades controladas e coligadas em 31 de dezembro de 2007 e 31 de dezembro de 2008: 31/12/08 Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa Outros créditos - devedores diversos Depósitos - contas correntes Depósitos - conta corrente especial Contas de ordem - valores em custódia Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente de F.C.I. OCIF – Devedores de Títulos Públicos a vista a liquidar OCIF – Compras de Títulos Públicos a vista a liquidar Outros Créditos - devedores diversos Depósitos - contas correntes Depósitos - conta corrente especial OOIF – Crédito por Compras de Títulos Públicos a vista a liquidar OOIF – Vendas de Títulos Públicos a vista a liquidar Contas de ordem - valores em custódia Banco Patagonia (Uruguai) S.A.I.F.E. OCIF – Devedoras por venda Títulos Públicos a vista a liquidar OCIF – Compras de Títulos Públicos a vista a liquidar Depósitos – contas correntes Depósitos - conta corrente especial OOIF – Credoras de Títulos Públicos a vista a liquidar OOIF – Vendas de Títulos Públicos a vista a liquidar Contas de ordem - valores em custódia Contas de ordem - garantias recebidas 31/12/07 19 159 691 17.152 53 101 1.223 6.517 - 273 55 101 1.681 283 92 20 66 - 283 4.102 288 4.712 31/12/08 31/12/07 105 266 3 955 335 1.754 252 3 - 105 167.081 25.864 265 126.113 - Os resultados gerados em 31 de Dezembro de 2008 e 2007 com subsidiárias com as quais consolida nos termos da Comunicação “A” 2227 do B.C.R.A. são os seguintes: 31/12/08 Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa Juros por depósitos Comissões cobradas 21/12/2010 15:57:30 31/12/07 26 243 22 206 Pág: 94 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 31/12/08 Comissões pagas Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente de F.C.I. Juros por depósitos Comissões cobradas Banco Patagonia (Uruguai) S.A.I.F.E. Juros por depósitos Comissões cobradas Comissões pagas 31/12/07 66 62 4 511 2 440 1 13 - 1 16 17 Com relação à participação do Banco nas sociedades controladas, a mesma é apresentada na nota 1 das demonstrações financeiras consolidadas. NOTA 9: Sistema de Seguro de Garantias de Depósitos Através da Lei Nº 24.485 e do Decreto Nº 540/95, criaram o limite e obrigação do Sistema de Seguro de Garantia dos Depósitos, onde designaram-se as características de ser limitado, obrigatório e oneroso, com o objetivo de cobrir os riscos de depósitos bancários, de forma subsidiária e complementar ao sistema de privilégios e proteção de depósitos estabelecidos pela Lei de Instituições Financeiras. A mesma dispôs a constituição da sociedade de Seguro de Depósito S.A (S.E.D.E.S.A.), com o objetivo exclusivo de administrar o Fundo de Garantia dos Depósitos, cujos acionistas, conforme as modificações introduzidas pelo Decreto Nº 1292/96 são do B.C.R.A., com uma ação no mínimo e os fiduciários do contrato de fideicomisso constituído pelas Instituições Financeiras na proporção que o B.C.R.A. determinar para cada uma em função de suas contribuições ao Fundo de Garantia dos Depósitos. Em agosto de 1995 foi constituída essa Sociedade na qual o Banco participa com 3,9036% do capital social de acordo com as porcentagens difundidas pela Comunicação “B” 9229 do B.C.R.A. em 25 de março de 2008. Estão abrangidos os depósitos em reais e em moeda estrangeira constituídos nas instituições participantes sob a forma de conta corrente, conta de poupança, prazo fixo ou outras modalidades que o B.C.R.A. determinar, que atendam os requisitos estabelecidos no Decreto Nº 540/95 e os demais que sejam determinados pela Autoridade de Reguladora. Não estão abrangidos: a) os depósitos de instituições financeiras, incluindo os certificados de prazo fixo adquiridos por negociação secundária; b) os depósitos realizados por pessoas vinculadas, direta ou indiretamente, o Banco conforme as pautas estabelecidas ou que o B.C.R.A. estabelecer no futuro; c) os depósitos a prazo fixo de títulos valores, aceitações ou garantias; d) os depósitos constituídos depois de 1º de julho de 1995, sobre os quais tiver sido acordada uma taxa de juros superior em dois pontos percentuais anuais à taxa de juros passiva para prazos equivalentes do B.C.R.A. correspondente ao dia anterior ao da imposição. O B.C.R.A. poderá modificar a taxa de referência estabelecida neste inciso; e e) os outros depósitos que para o futuro a Autoridade de Aplicação exclua. NOTA 10: Atividades Fiduciárias 21/12/2010 15:57:30 Pág: 95 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS O Banco assinou uma série de contratos com outras sociedades, através dos quais foi designada fiduciária de certos fiduciários financeiros. Nos mesmos, foram recebidos principalmente créditos como ativo fiduciário. Em 31 de dezembro de 2008 o Banco administra os seguintes grupos financeiros de oferta pública: Fiduciário Financeiro Fiduciário Data Contrato Banco Piano III Banco Piano S.A. 04/05/06 (*)179 Banco Piano IV Banco Piano S.A. 14/09/06 972 Banco Piano V Banco Piano S.A. 12/12/06 2.366 Banco Piano VI Banco Piano S.A. 10/04/07 8.113 Banco Piano VII Banco Piano S.A. 15/08/07 16.522 Banco Piano VIII Banco Piano S.A. 01/11/07 15.407 Banco Piano IX Banco Piano S.A. 24/01/08 27.901 Banco Piano X Banco Piano S.A. 05/05/08 29.495 Columbia IV Banco Columbia S.A. 17/08/05 743 Columbia V Banco Columbia S.A. 21/10/05 1.648 Columbia VI Banco Columbia S.A. 09/12/05 1.400 Columbia VII Banco Columbia S.A. 12/05/06 2.569 Columbia VIII Banco Columbia S.A. 03/09/07 13.616 Columbia Tarjetas VI Banco Columbia S.A. 30/11/06 (**)126 Columbia Tarjetas VII Banco Columbia S.A. 22/06/07 (***)329 Columbia Tarjetas VIII Banco Columbia S.A. 08/10/07 (**)832 Columbia Tarjetas IX Banco Columbia S.A. 21/11/07 3.718 21/12/2010 15:57:30 Ativos em 30/09/08 Ativo Fiduciário Patrimônio Líquido Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos derivados da utilização do cartão de credito. Créditos derivados da utilização do cartão de credito. Créditos derivados da utilização do cartão de credito. Créditos derivados da utilização do cartão de 0 552 1.477 7.203 10.139 6.115 10.257 9.078 277 927 761 1.678 7.583 0 0 0 2.732 Pág: 96 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Fiduciário Financeiro Fiduciário Data Contrato Ativos em 30/09/08 Columbia Tarjetas X Banco Columbia S.A. 07/01/08 3.998 Cetrogar II Cetrogar S.A. 18/12/06 (***)105 Cetrogar III Cetrogar S.A. 05/07/07 (**)902 Cetrogar IV Cetrogar S.A. 06/12/07 (*)1.120 Cetrogar V Cetrogar S.A. 17/03/08 8.335 Cetrogar VI Cetrogar S.A. 01/07/08 17.011 CMF Garantizado sI Banco CMF S.A. 23/09/05 31.644 CMR Falabella X CMR Falabella 23/01/08 (****)1.216 CMR Falabella XI CMR Falabella 25/03/08 14.802 CMR Falabella XII CMR Falabella 18/06/08 (*)707 CMR Falabella XIII CMR Falabella 21/07/08 37.800 Credicuotas III Banco Velox S.A. 31/01/01 193 Credicuotas IV Banco Velox S.A. 31/05/01 1.878 Cuencred VI Cooperativa de Crédito Cuenca 21/06/07 3.976 Cuencred VlI Cooperativa de Crédito Cuenca 11/12/07 5.251 Cuencred VIII Cooperativa de Crédito Cuenca 24/07/08 9.602 Fava XII Favacard S.A. 13/12/06 (***)51 Fava XIII Favacard S.A. 09/03/07 (**)76 Fava XIV Favacard S.A. 28/06/07 (**)238 21/12/2010 15:57:30 Ativo Fiduciário Patrimônio Líquido credito. Créditos derivados da utilização do cartão de credito. Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Empréstimos Garantidos Nacionais Decreto 1387/01 Créditos derivados da utilização dos Cartões de Crédito Créditos derivados da utilização dos Cartões de Crédito Créditos derivados da utilização dos Cartões de Crédito 3.271 0 0 0 2.680 4.697 0 0 4.578 0 Créditos derivados da utilização dos Cartões de Crédito 8.541 Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos derivados da utilização dos Cartões de Crédito Créditos derivados da utilização dos Cartões de Crédito Créditos derivados da utilização dos Cartões de Crédito 20 961 1.516 1.647 2.058 0 0 0 Pág: 97 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Fiduciário Financeiro Fiduciário Data Contrato Fava XV Favacard S.A. 26/09/07 (**)417 Fava XVI Favacard S.A. 11/12/07 (**)707 Fava XVII Favacard S.A. 03/03/08 (****)1.601 Fava XVIII Favacard S.A. 18/04/08 (*)1.267 Fava XIX Favacard S.A. 17/07/08 14.830 Finansur Leasing I Banco Finansur S.A. 15/12/06 (***)427 Finansur Prendas II Banco Finansur S.A. 26/10/04 (***)343 Finansur Autos III Banco Finansur S.A. 05/12/07 12.831 GMAC I GMAC Compañía Financiera S.A. 05/09/08 66.424 Industrias Personales I Banco Industrial S.A. 21/05/07 (**)543 IRSA I Inversora Bolívar S.A. y Baldovinos S.A., IRSA Inverciones y Representaciones S.A. 17/12/01 527 Kadicard II Caja de Crédito Coop. a capital do Plata Ltda. 20/12/07 (**)459 Kadicard III Caja de Crédito Coop. a Capital do Plata Ltda. 05/06/08 7.500 Lombardi II Naldo Lombardi S.A. 23/03/07 (**)158 Lombardi III Naldo Lombardi S.A. 21/08/07 (**)151 Lombardi IV Naldo Lombardi S.A. 17/01/08 (****)204 Lombardi V Naldo Lombardi S.A. 15/05/08 11.252 12/10/06 1.018 Empréstimos pessoais 694 13/12/06 880 Empréstimos pessoais 591 02/05/07 2.449 Empréstimos pessoais 1.857 Montemar IV Montemar V Montemar VI Montemar Cía. Financiera S.A. Montemar Cía. Financiera S.A. Montemar Cía. Financiera S.A. 21/12/2010 15:57:30 Ativos em 30/09/08 Ativo Fiduciário Patrimônio Líquido Créditos derivados da utilização dos Cartões de Crédito Créditos derivados da utilização dos Cartões de Crédito Créditos derivados da utilização dos Cartões de Crédito Créditos derivados da utilização dos Cartões de Crédito Créditos derivados da utilização dos Cartões de Crédito Créditos derivados de operações de leasing Créditos prendarios sobre veículos originados pelo Fideicomitente Créditos prendarios sobre veículos originados pelo Fideicomitente Créditos prendarios sobre veículos originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente 0 0 0 0 5.423 0 0 8.614 19.788 0 Créditos pessoais imobiliários com garantia hipotecaria. 298 Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente 0 3.213 0 0 0 4.173 Pág: 98 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Fiduciário Financeiro Montemar VII Fiduciário Data Contrato Montemar Cía. Financiera S.A. 05/10/07 Ativos em 30/09/08 3.144 Otero V Uole S.A. 13/06/07 (**)831 Otero VI Uole S.A. 13/11/07 2.778 Otero VII Uole S.A. 11/03/08 4.854 Otero VIII Uole S.A. 11/07/08 6.691 Palmares IV Palmares V Coop. De Vivienda, Cred. Y Consumo Palmares Ltda. y Asoc. Mutual de Centros Educativos Coop. De Vivienda, Cred. Y Consumo Palmares Ltda. y Asoc. Mutual de Centros Educativos Patrimônio Líquido Empréstimos pessoais 2.662 Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente 0 1.565 1.406 1.360 3.895 Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente 2.346 26/06/08 7.484 Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente 2.077 29/10/07 Ribeiro XIII Ribeiro S.A.C.I.F.A. e.l. 02/01/07 (***)314 Ribeiro XIV Ribeiro S.A.C.I.F.A. e.l. 07/03/07 (***)554 Ribeiro XV Ribeiro S.A.C.I.F.A. e.l. 27/04/07 (**)866 Ribeiro XVI Ribeiro S.A.C.I.F.A. e.l. 06/07/07 2.427 Ribeiro XVII Ribeiro S.A.C.I.F.A. e.l. 17/08/07 3.726 Ribeiro XVIII Ribeiro S.A.C.I.F.A. e.l. 20/09/07 2.916 Ribeiro XIX Ribeiro S.A.C.I.F.A. e.l. 31/10/07 3.414 Ribeiro XX Ribeiro S.A.C.I.F.A. e.l. 27/11/07 4.668 Ribeiro XXI Ribeiro S.A.C.I.F.A. e.I 11/01/08 7.214 Ribeiro XXII Ribeiro S.A.C.I.F.A. e.I. 19/02/08 12.304 Ribeiro XXIII Ribeiro S.A.C.I.F.A. e.I. 04/04/08 6.531 Ribeiro XXIV Ribeiro S.A.C.I.F.A. e.I. 02/05/08 8.362 21/12/2010 15:57:30 Ativo Fiduciário Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo 0 0 0 699 2.051 1.772 2.573 3.418 4.804 6.187 2.627 3.114 Pág: 99 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Fiduciário Financeiro Fiduciário Data Contrato Ativos em 30/09/08 Ativo Fiduciário Patrimônio Líquido Fideicomitente Ribeiro XXV Ribeiro S.A.C.I.F.A e.I. 03/06/08 18.886 Ribeiro XXVI Ribeiro S.A.C.I.F.A e.I. 25/07/08 27.189 Tarjeta Sáenz I Banco Sáenz S.A. 19/10/07 16.503 Tarjeta Sáenz II Banco Sáenz S.A 25/02/08 19.384 4.638 4.971 4.287 4.062 553.764 TOTAL (*) (**) (***) (****) Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos derivados da utilização dos Cartões de crédito Créditos derivados da utilização dos Cartões de crédito Conforme demonstrações financeiras de liquidação emitidas em 31/10/08 Conforme demonstrações financeiras de liquidação emitidas em 30/09/08 Conforme demonstrações financeiras de liquidação emitidas em 31/08/08 Conforme demonstrações financeiras de liquidação emitidas em 30/11/08 Fiduciários financeiros públicos autorizados pela CNV cujas demonstrações financeiras são exigíveis após 31/12/2008 Fiduciário Financeiro Fiduciário Data Contrato Cetrogar VII Cetrogar S.A. 15/12/08 Fava XX Favacard S.A. 20/10/08 Fava XXI Favacard S.A. 02/12/08 Fava XXII Favacard S.A. 05/02/09 CMR Falabella 07/11/08 CMR Falabella 22/12/08 Cooperativa de Crédito Cuenca 01/12/08 CMR Falabella XIV CMR Falabella XV Cuencred IX GMAC II Tarjeta Kadicard IV GMAC Compañía Financiera S.A. Caja de Crédito Coop. a Capital do Plata Ltda. 12/12/08 07/10/08 Kadicard V Caja de Crédito Coop. a Capital do Plata Ltda. 16/12/08 Banco Piano XI Banco Piano S.A. 13/11/08 Lombardi VI Naldo Lombardi S.A. 22/09/08 Palmares VI Coop. De Vivienda Cred. Y Consumo Palmares Ltda. Y soc. Mutual de Centros 10/12/08 Tarjeta Sáenz III Banco Sáenz S.A. 26/11/08 Ribeiro XXVII Ribeiro S.A.C.I.F.A.e.I 23/09/08 21/12/2010 15:57:30 Ativo Fiduciário Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos derivados da utilização dos Cartões de crédito Créditos derivados da utilização dos Cartões de crédito Créditos derivados da utilização dos Cartões de crédito Créditos derivados da utilização dos Cartões de crédito Créditos derivados da utilização dos Cartões de crédito Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos sobre veículos originados pelo Fideicomitente Créditos derivados da utilização dos Cartões de crédito Créditos pessoais em reais originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente Créditos derivados da utilização dos Cartões de crédito Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Pág: 100 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Fiduciário Financeiro Fiduciário Data Contrato Ribeiro XXVIII Ribeiro S.A.C.I.F.A.e.I 17/11/08 Ribeiro XXIX Ribeiro S.A.C.I.F.A.e.I 23/01/09 Ativo Fiduciário Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Créditos de consumo originados pelo Fideicomitente Fiduciários financeiros privados Fiduciário Financeiro Fiduciário Data Contrato Metro Pedro López e Hijos S.A. 10/09/02 San Isidro Loft Inmobiliario Balbín 4100 Firacoll II (*) (*) Federico Alvarez Castillo/ Inversora o Huerto / Carlos Narváez Moore Novecento Emprendimientos S.R.L 30/03/06 02/07/07 Banco Columbia S.A. 27/12/06 Ativo Fiduciário Imóveis situados na Cidade Autônoma de Bs. As. e na Província de Mendoza Imóveis situados na localidade de Martínez, Província de Bs. As. Imóveis situados na Cidade Autônoma de Bs. As. Empréstimos pessoais originados pelo Fideicomitente Em 19/01/2009 foram emitidas as demonstrações contábeis de liquidação. Fiduciários financeiros em garantia Fiduciário Financeiro Fiduciário Data Contrato Bogar Clase I Serie I (*) Provincia de Río Negro 26/12/03 Bogar Clase II serie I Provincia de Río Negro 26/12/03 Americana Latina Logística Central S.A. Fideicomiso de Pago Garbarino S.A. Compumundo Garbarino S.A. Havanna Great Brands Inc. América Latina Logística Mesopotámico (*) Mesopotámica S.A. (*) Fideicomissos liquidados durante o exercício finalizado em 31/12/08 Central (BAP) (*) 18/10/02 Ativo Fiduciário Porcentagem da arrecadação diária dos impostos provinciais Porcentagem crescente sobre a arrecadação diária de impostos provinciais Fluxo de Fundos 12/11/03 Cobranças de cartões de crédito Fundos líquidos 18/10/02 Fluxo de fundos 20/06/02 O Banco age como agente fiduciário dos fideicomissos antes citados, não respondendo em nenhum caso com os bens próprios pelas obrigações contraídas na execução dos fideicomissos; estas só serão satisfeitas com, e até, a concorrência dos bens fideicometidos e o produto dos mesmos. Adicionalmente, o agente fiduciário não poderá disponibilizar os ativos fiduciários ou dispor destes além dos limites estabelecidos nos respectivos contratos de fideicomissos. As comissões recebidas pelo Banco em sua atuação como agente fiduciário são calculadas sob os termos dos respectivos contratos. NOTA 11: Programa Global de Emissão de Obrigações Negociáveis 21/12/2010 15:57:30 Pág: 101 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS O Banco mantém vigente um programa global para a emissão de Obrigações Negociáveis por um valor máximo em circulação em qualquer momento, de até milhares U$S 150.000, aprovado pela Assembléia de Acionistas de 27 de fevereiro de 1996 e pela CNV através do certificado Nº 115 de 4 de junho de 1996. Através do referido programa a Entidade emitiu uma série de obrigações negociáveis subordinadas por um valor de milhares U$S 80.000 aprovado pela Assembléia de Acionistas de 27 de junho de 2000 e pela CNV através do certificado Nº 271 de 15 de agosto de 2000 e emitidas com data 27 de dezembro de 2000 com vencimento em 10 anos a partir da data citada. A taxa que vigorava para o 16º semestre de pagamento de juros que finalizaram no dia 27 de setembro de 2008 era de 4,8875% nominal anual, sendo ajustada para o novo período semestral que se encerra no próximo dia 27 de março de 2009 a uma taxa de 6,2% nominal anual. Em 27 de setembro de 2008, a Entidade cancelou um valor de U$S 16.000 correspondentes à 3ª cota de amortização de capital, sendo o próximo vencimento em 27 de setembro de 2009. Em 31 de dezembro de 2008 o capital residual alcançou US$ 32.000. A Diretoria do Banco decidiu que os fundos provenientes desta colocação integrem o capital de trabalho no país, isto é, que se incorporem à estrutura de recursos do Banco. NOTA 12: Instrumentos Financeiros Derivativos Em 31 de dezembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007, o Banco mantinha os seguintes instrumentos financeiros derivativos: a) Operações acordadas a prazo - futuros: inclui as operações acordadas de compras e vendas a prazo de moeda estrangeira e taxa Badlar sem entrega do ativo subjacente negociado. Estão avaliadas pelos seus valores de cotação vigentes na data de encerramento de cada exercício, no Mercado Aberto Eletrônico e são realizadas pelo Banco com o objetivo de intermediação por conta própria. Em 31 de dezembro de 2008 e 2007, o Banco registrou lucros de R$ 14.643 e R$ (270) respectivamente, gerados nas operações de moeda estrangeira, e pelas operações de taxa Badlar registrou dividendos por R$ 51 e R$ 4 respectivamente. b) Opções de venda Boden: inclui o valor representativo das obrigações eventuais assumidas pelo Banco derivadas das opções de venda lançadas sobre os cupons de capital e renda dos Bônus do Governo Nacional em dólares Boden 2012 e Boden 2013 previstos no Decreto 905/02 e 1836/02, correspondente aos clientes que tenham solicitado a mencionada opção. Estão avaliadas pelo seu valor técnico no encerramento de cada exercício. c) SWAPS Ativos e Passivos: inclui as operações realizadas de SWAPS ativos e passivos sobre títulos públicos nacionais pendentes de liquidação. Estão avaliadas de acordo a nota 1.4.i) 1. e 2., e são realizadas pelo Banco com o objetivo de intermediação por conta própria. Em 31 de dezembro de 2008 e 2007 o Banco registrou dividendos por R$ 23.706 e R$ 2.295, respectivamente. NOTA 13: Requerimento da CNV para agir como Agente do Mercado Aberto 21/12/2010 15:57:30 Pág: 102 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS De acordo com o requerido pela Resolução Geral Nº 368/01 e complementares da CNV, as instituições financeiras autorizadas pelo B.C.R.A. estão isentas de cumprir os requisitos sobre patrimônio líquido mínimo. Portanto, a Entidade está abrangido pela exclusão, por cumprir com os requisitos patrimoniais exigidos pelo B.C.R.A.. NOTA 14: Sociedade Depositária de Fundos Comuns de Investimento Atendendo as disposições do artigo 32 do capítulo XI. 11 do texto consolidado das normas da CNV, informa-se o valor total sob custódia da carteira em 31 de dezembro de 2008, dos seguintes Fundos Comuns de Investimento no qual a Entidade age como sociedade depositária: Denominação Lombard Renda em reais Fundo Comum de Investimento Fundo Novo Renda em Dólares Fundo Comum de Investimento Fundo Comum de Investimento Lombard Ações Fundo Comum de Investimento Lombard Renda Fixa Premium Fundo Comum de Investimento Lombard Renda Fixa Fundo Comum de Investimento Lombard Poupança Lombard Ásia F.C.I. Lombard Cer Renda Fixa F.C.I. Lombard Europa F.C.I Lombard Capital F.C.I. TOTAL Depósitos Outros Total Ativos 170.226 3.092 173.318 220 - 220 34 1.282 1.316 65 312 377 41 13.881 356 4 343 1.069 186.239 1.897 13.651 44 15.251 3.248 38.777 1.938 13.881 14.007 48 15.594 4.317 225.016 Em 7 de outubro de 2005, Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente Fundos Comuns de Investimento e Banco Patagonia S.A. (sociedades gerente e depositaria respectivamente) aprovaram iniciar o processo de liquidação do “Fondo Nuevo Renta en Dólares Fondo Común de Inversión” e do “Fondo Común de Inversión Lombard Renta Fija Premium” segundo a normativa estabelecida pela RG N° 439/03 da CNV. Em 25 de abril de 2006, a CNV notificou a resolução de não autorizar o inicio do processo de liquidação, devido à existência de aciones judiciais iniciadas pela quota-participantes dos citados fundos, pendentes de resolução no âmbito judicial. Portanto a partir desta data os Fundos estão habilitados somente para receber resgates. Em 4 de dezembro de 2008, as sociedades gerente e depositaria respectivamente aprovaram a solicitude de cancelamento ante a CNV dos fundos Lombard América F.C.I., Lombard Latin América F.C.I. y Lombard Global F.C.I. e a desvinculação da sua inscrição no Registro da CNV. Cabe mencionar, que estes fundos nunca haviam recebido solicitudes de subscrição e por tanto não mantinham os ativos em carteira. Assim mesmo, em 2 de janeiro de 2009 o resgate total das quota partes do Fundo Lombard Cer Renta Fixa F.C.I., as sociedades gerente e depositaria do fundo disposto em 19 de janeiro de 2009 a liquidação deste fundo e solicitar a CNV a aprovação da liquidação decidida e a desvinculação de sua inscrição o Registro de Fundos Comuns de Investimento CNV. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 103 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS NOTA 15: Agente Financeiro da Província de Río Negro Conforme o que foi estabelecido pela Lei Nº 2929 da Província de Río Negro, e o contrato realizado no dia 27 de maio de 1996, a Entidade agiu como agente financeiro do Estado Provincial, tendo a seu cargo as funções bancárias estabelecidas no artigo 1.2 do mencionado contrato. Em 28 de fevereiro de 2006, ocorreu o vencimento do mencionado contrato, que através de sucessivas prorrogações esteve vigente até 31 de dezembro de 2006, nas mesmas condições que o contrato antes mencionado. Por outro lado, o Ministério de Fazenda, Obras e Serviços Públicos da Província de Río Negro, através da Licitação Pública Nacional Nº 1/2006, convocou a contratação de uma instituição financeira para prestar serviços como agente, tendo data de abertura de ofertas no dia 4 de agosto de 2006, sendo que o Banco Patagonia S.A. apresentou a oferta correspondente. Finalmente, como resultado do processo de licitação anteriormente citado, no dia 14 de dezembro de 2006 foi subscrito o Contrato de Serviços Financeiros e Bancários da Província de Río Negro, pelo prazo de 10 anos contados a partir de 1º de janeiro de 2007. Tais funções não incluem a obrigação de assistir financeiramente à Província de Río Negro em outras condições que as compatíveis com o caráter de banco privado deste Banco. NOTA 16: Detalhe dos componentes das contas “Outros (as)” com saldos superiores a 20% do total dos respectivos grupos 31/12/08 Contas de Demonstrações da Situação Patrimonial A. Outros créditos Depósitos em garantia Adiantamento de impostos Devedores diversos Pagamentos feitos por adiantamento Outros B. Outras Obrigações Impostos a pagar Remunerações e cargas sociais a pagar Credores Vários Outras C. Contas de ordem- De controle devedoras Outros valores em custódia Valores receptíveis Valores a debitar 21/12/2010 15:57:30 31/12/07 37.225 30.031 20.953 7.876 1.308 97.393 5.889 4.950 23.516 2.854 1.432 38.641 97.720 26.637 18.724 4.833 147.914 52.329 12.554 12.240 3.175 80.298 885.620 137.000 86.554 994.213 128.698 60.393 Pág: 104 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 1.109.174 31/12/08 1.183.604 31/12/07 Contas de Demonstrações de Resultados D. Despesas de serviços Despesas cartões de crédito 23.188 11.067 Despesas caixas eletrônicos 12.417 8.469 Imposto sobre as receitas brutas 12.341 7.533 4.032 2.341 51.978 29.410 Outros NOTA 17: Integração de Caixa Mínimo Inclui-se a seguir os conceitos computados pelo Banco para a integração de caixa mínimo, de acordo com o disposto pelas normas do B.C.R.A. nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007: 21/12/2010 15:57:30 Pág: 105 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Conceito Disponibilidades Caixa Dinheiro em empresa transportadora de valores B.C.R.A. - conta corrente Outros créditos por intermediação financeira B.C.R.A. - contas especiais de garantia Total 31/12/08 31/12/07 156.811 123.840 562.210 82.665 31.430 303.545 68.272 911.133 49.205 466.845 NOTA 18: Demonstração do Fluxo de Caixa e seus Equivalentes A Demonstração do Fluxo de Caixa e seus equivalentes em 31 de dezembro de 2008 e 2007 explicam as variações do caixa e seus equivalentes e para tal fim, se considerou como caixa unicamente o total da conta “Disponibilidades”. Por outro lado não existem transações correspondentes às atividades de inversão ou de financiamento que não afetem o caixa e que por seu peso merecem ser expostos. NOTA 19: Distribuição de dividendos A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas, realizada em 28 de abril de 2008, correspondente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, foi aprovada com a seguinte distribuição de resultados: Reserva legal Pagamento de dividendos (Ver nota 7) Resultados não atribuídos Total 13.950 34.710 92.743 141.403 Como mencionado na nota 7 de 11 de abril de 2008 o B.C.R.A. determinou não formular objeções à mencionada nota, portanto os dividendos antes citados foram colocados a disposição dos Srs. Acionistas e pagos em 16 de maio de 2008, não ocorrendo assim retenções sobre o imposto de renda em virtude do mencionado na nota. NOTA 20: Política de Gerenciamento de Riscos Introdução O Banco está dirigido e administrado por uma Diretoria composta por seis integrantes: um presidente, um vice-presidente 1° e um vice-preside nte 2° dos quais são acionistas majoritários e três diretores titulares, dos quais dois são independentes de acordo com a normativa vigente da C.N.V. A Diretoria tem a seu cargo a administração do Banco e seus objetivos são, entre outros, coordenar e supervisar, para que o funcionamento operacional do Banco responda aos objetivos institucionais, facilitar o desenvolvimento dos negócios com eficiência, controle e produtividade, gerar uma cultura de melhora permanente nos processos administrativos e 21/12/2010 15:57:30 Pág: 106 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS comerciais. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 107 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea 08006-3 BANCO PATAGONIA S.A. 08.884.213/0001-35 14.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Adicionalmente, o Banco determinou os seguintes comitês como os quais têm como finalidade a implementação das políticas definidas pela Direção: Auditoria B.C.R.A. Auditoria CNV.(1) Crédito Sênior Crédito de instituições financeiras Crédito do setor público Crédito de empresas De Irregulares Pessoas Jurídicas De Tecnologia Informática Qualidade Segurança de informação Prevenção de lavagem de dinheiro Ética Mercado de capitais Finanças De Risco Operacional 21/12/2010 15:57:30 Pág: 108 BANCO PATAGONIA S.A. (1) Constituído em conformidade com o estabelecido pelo Decreto de PEN Nº 677/01 e Resoluções Gerais Nº 400/02 e Nº 402/02 da C.N.V. para as sociedades que fazem oferta pública de suas ações. Os comitês citados encontram-se sob a supervisão da Diretoria do Banco e reportam-se ao presidente e vice-presidentes periodicamente. A participação da Diretoria nos temas mencionados implica em uma diminuição do risco. Os principais aspectos a destacar são as participações ativas dos acionistas na Diretoria, o conhecimento de mercado e dos concorrentes, melhoria contínua do controle interno e o cumprimento das normas do B.C.R.A. e outros órgãos de controle. Existem riscos que são inerentes às atividades desenvolvidas pelo Banco e são administrados através de um processo de identificação, medição e controle constante dos mesmos, sujeito a limites e demais controles de risco. Os principais tipos de riscos que o Banco está exposto são os relacionados com o risco de crédito, o risco de liquidez, o risco de mercado e o risco operacional. Abaixo descrevemos as políticas e processos para a identificação, avaliação, controle e mitigação para cada um, dos principais riscos citados: Risco de Crédito A Diretoria aprova a política de avaliação de crédito do Banco, a fim de obter um padrão para a geração de negócios buscando uma relação adequada entre o risco assumido e a rentabilidade. O Banco conta com manuais de procedimentos que contém os seguintes objetivos e características: a) Manter uma adequada segmentação da carteira; b) Estimular a utilização de ferramentas de análises e avaliação do risco que melhor se adequam ao perfil do cliente; c) Estabelecer pautas homogêneas para a concessão de empréstimos seguindo parâmetros conservadores embasados na solvência do cliente, seu fluxo de fundos e sua rentabilidade para o caso das empresas, as receitas e patrimônio para o caso de indivíduos; d) Estabelecer limites às pessoas físicas para a concessão de créditos de acordo com seu montante, propondo à existência de comitês específicos, que de acordo com seu âmbito de influência, serão os responsáveis a definir os níveis de assistência; e) Otimizar a qualidade do risco assumido, contando com garantias adequadas de acordo com o prazo do empréstimo e o nível de risco envolvido; e f) Monitorar permanentemente a carteira de créditos e o nível de comprometimento dos clientes. A fim de avaliar o risco, a Gerência de Riscos de Crédito do Banco analisa a capacidade de crédito e de pagamento do cliente e emite um relatório em que, dentre outros aspectos, detalha os principais riscos e a capacidade de pagamento a que o cliente está exposto. As observações podem ser apresentadas na forma de litígios originados nas disposições legais do sistema financeiro ou derivados da atividade comercial, tais como inabilitações, pedidos de concordata/falência, processos judiciais em curso, etc. Com base no relatório 21/12/2010 15:57:30 Pág: 109 BANCO PATAGONIA S.A. de risco, o oficial de negócios elabora uma proposta de qualificação de crédito do cliente que é enviada ao comitê de crédito encarregado de analisar e de conceder o empréstimo correspondente. De acordo com o valor e tipo do empréstimo, os comitês de crédito que atuam sob a supervisão da Diretoria do Banco serão responsáveis por analisar e determinar se devem aprovar o empréstimo. O comitê de crédito sênior, responsável por análises e assistências de maior montante, está composto por membros da gerência do Banco da área de Riscos, incluindo o subgerente geral o cargo da área Comercial de Empresas. Os clientes “Pessoa Física”, são qualificados mediante um sistema de rating. As políticas do Banco estabelecem que, unicamente casos especiais podem ser qualificados mediante a utilização de meios não automáticos, requerendo-se a intervenção de outros níveis de aprovação. Uma vez concedido o empréstimo, cada cliente é classificado segundo um mesmo padrão. A classificação refere-se à qualidade dos clientes e vincula-se com o estabelecido pela normativa do B.C.R.A. sobre “Classificação de devedores e provisões mínimas por risco de falta de pagamento”. Além dos aspectos normativos estabelecidos pelo B.C.R.A., a classificação e acompanhamento periódico dos clientes permitem manter uma conservação dos ativos e tomar medidas corretivas conservando o patrimônio do Banco. Para sua classificação, os clientes dividem-se em função da área de negócios a que pertencem e ao valor do seu financiamento, formando assim diversas carteiras de crédito. Seguimento e revisão do empréstimo: A verificação dos aspectos formais do pedido de empréstimo e do pagamento das parcelas forma parte do processo de seguimento do empréstimo. O manual de procedimentos elaborado pelo Banco estabelece, de forma muito detalhada, os tópicos de negócio a seguir para a elaboração do documento de crédito, a fim de assegurar o adequado manuseio da operação e de reunir a documentação necessária sobre o cliente com o objetivo de facilitar, em caso de mora, a recuperação do crédito. O Banco padronizou as etapas iniciais do processo de recebimento, para os casos de mora, através de diferentes medidas (contatos telefônicos, cartas, telegramas, etc.), estando a cargo da agência correspondente o primeiro contato com o cliente. Em casos de clientes “Pessoa Física”, uma vez transcorridos dezesseis dias e até os noventa dias de atraso no pagamento, a gestão de cobrança está a cargo da área de riscos, que tendo em conta as particularidades de cada caso, devem enviar as notificações e demais gestões previstas nos procedimentos para a área de recuperação do crédito. Caso não se alcance este objetivo, o crédito passa à etapa de “pre-legal” na qual a gerência de riscos do Banco intensifica as gestões de recuperação com o objetivo de obter o recebimento dos clientes ou propor refinanciamentos de acordo com sua capacidade de pagamento. Uma vez transcorrida esta etapa sem que se obtenham resultados positivos, se incumbirá à cobrança do empréstimo a Gerência de Assuntos Legais do Banco, que seguindo o valor e as garantias do empréstimo, decidirão da utilização de procedimentos judiciais ou extrajudiciais. Risco de Liquidez A fim de mitigar o risco de liquidez, configurado pela incerteza que pode estar exposta o Banco, estabeleceu-se uma política detalhada abaixo: 21/12/2010 15:57:30 Pág: 110 BANCO PATAGONIA S.A. Ativos: Será mantida uma carteira de ativos de alta liquidez para cobrir pelo menos 5% do total de passivos, considerando no caso, os depósitos, as obrigações emitidas pelo Banco, os empréstimos tomados e os empréstimos financeiros e interfinanceiros tomados, com vencimento antes de 90 dias. Estes ativos representaram 64,7% e 54,7% do total de depósitos em 31 de dezembro de 2008 e 2007, respectivamente. Considerando os saldos médios anuais, a proporção de liquidez foi de 66,9% e 62,2% para os exercícios de 2008 e 2007, respectivamente. Passivos: A fim de minimizar os efeitos não desejados de situações de falta de liquidez provocadas pelo eventual retiro de depósitos e cancelamentos de empréstimos interfinanceiros tomados, o Banco tem como objetivo diversificar a estrutura de passivos, referente a fontes e instrumentos. Nesse sentido o objetivo é captar fundos do maior número de clientes e indústrias, oferecendo a maior diversidade de instrumentos financeiros. Desta forma, o Banco tem implementado as seguintes políticas, cujo seguimento e controle estão a cargo do Comitê de Finanças. a) Dar prioridade à captação de depósitos a varejo com a finalidade de ter carteira diversificada, evitando o risco de concentrar a carteira em poucos investidores. O objetivo para o nível dos depósitos varejista é que no seja inferior a 50% do total de depósitos. b) A participação em carteira de depósitos a prazo fixo de investidores institucionais (investidores do exterior, fundos comuns de investimento e companhias de seguro), não deve ser superior a 15% do total de passivos. c) Não devem captar-se certificados de depósitos superiores a 5% do total de depósitos a prazo fixo, nem de um valor fixo que determina o Banco. d) Nenhum investidor pode ter um volume de depósitos a prazo superior a 10% do total da carteira de depósitos. e) Os empréstimos financeiros e interfinanceiros tomados não podem superar 20% do total de passivos. Nenhuma instituição poderá superar 50% do limite. Em caso de ocorrer uma crise de liquidez, o banco contempla dentro de seu plano de contingência, as seguintes ações: a) Venda dos ativos de alta liquidez que mantêm a reserva de 5% do total de passivos mencionado anteriormente; b) Operações de transferências de passivos com o B.C.R.A. com ativos emitidos por essa instituição que a Instituição mantém em carteira; c) Limitar concessão de novas assistências de crédito; e d) Solicitar assistência financeira do B.C.R.A. por falta de liquidez de acordo ao estabelecido pela normativa vigente do B.C.R.A. nos casos de problemas de falta de liquidez. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 111 BANCO PATAGONIA S.A. Risco de Mercado É o risco de perda que surge de flutuações nas variáveis dos mercados financeiros, como por exemplo: taxas de juros, tipos de câmbio e outras tarifas ou preços. Este risco é conseqüência de suas operações de empréstimo, comércio exterior e investimentos. Com objetivo de medir este risco, o Banco utiliza a metodologia de valor a risco (“VAR”) conforme o estabelecido na normativa do B.C.R.A. para a determinação da exigência de capital mínimo por risco de mercado para aqueles ativos negociados habitualmente em mercados institucionalizados. Esta metodologia é baseada em métodos estatísticos que levam em conta as variáveis que podem provocar um câmbio no valor das carteiras do Banco, como por exemplo: tipos de câmbio, cotação dos títulos e volatilidade. O VAR expressa o montante máximo de perda esperada (dado um intervalo de confiança de 99%) em um período de tempo especificado (estabelecido em 5 dias), se essa carteira manter-se invariável durante esse período, considera-se esses efeitos as volatilidades determinadas por o B.C.R.A. para cada ativo informado mensalmente. Em virtude da norma vigente, o B.C.R.A. exige requerimentos de capital para cobrir a perda esperada determinada conforme a metodologia descrita em forma diária. O “VAR” do Banco varia em função da composição da carteira de ativos expostos ao risco de mercado. O risco da taxa de juros de uma Instituição sofre por perdas e variações da taxa de juros do mercado, o Banco conta com um Comitê de Finanças que tem a seu cargo os assuntos referentes ao gerenciamento dos ativos e passivos financeiros do Banco. Entre os aspectos tratados nas reuniões do referido comitê, se revisa a análise de sensibilidade com relação a oscilações no nível de taxas de juros que se realiza tomando as posições que o Banco mantém em ativos e passivos que apurem as taxas de juros considerando a estes efeitos da conversão de pesos para reais ajustáveis pela CER e moeda estrangeira. O Banco calcula o risco por descasamento de taxa de juros, realizando uma análise de sensibilidade que permite analisar qual é o valor do câmbio mediante um aumento de um ponto na taxa de juros. Desta forma, se determina a perda potencial máxima no valor líquido econômico da carteira de ativos e passivos considerando um horizonte de tempo de três meses com 99% de confiança e utilizando o modelo e os demais parâmetros estabelecidos pelo B.C.R.A. para a determinação do requerimento de capital mínimo por risco de taxa de juros. A quantificação se faz tendo em conta a variação da taxa de juros e as perdas em reais e em dólares separadamente, tendo em conta os seguintes processos: até 30 dias, de 30 a 90 dias (processos mensais), de 90 a 180 dias, de 181 a 1 ano e a partir de 1 ano. O Banco entende que uma mensuração apropriada do risco de taxa de juros permite aproveitar os câmbios nas taxas de juros a curto prazo e paralelamente não incorrer em perdas excessivas que possam comprometer os resultados do Banco. Risco Operacional Entende-se por risco operacional o risco de perdas resultantes da falta de adequação ou falhas nos processos internos, da atuação de pessoal ao de sistemas, bem como aquelas que sejam produto de eventos externos. Esta definição inclui o risco legal (possibilidade de ser sancionado, multado ou obrigado a pagar danos), mas se exclui o risco estratégico e o risco de reputação. Neste sentido em 14 de abril de 2008, o B.C.R.A. emitiu a Comunicação “A” 4793 mediante a qual dispôs a aprovação das “Coordenadas para a gestão do risco operacional nas entidades financeiras”, em linha com as práticas para a gestão do risco operacional 21/12/2010 15:57:30 Pág: 112 BANCO PATAGONIA S.A. descritas no Novo Acordo de Capitais de Basilea (“Basilea II”). Esta disposição estabelece as disposições para que os bancos implementem um sistema para gerir o risco operacional em separado dos demais, tendo em consideração que este sistema deverá ser proporcional às dimensões e a complexidade da instituição financeira. O Banco considera de fundamental importância contar com um sistema de gestão para o Risco Operacional não só por razões de cumprimento normativo, mas por constituir uma boa prática que permitirá obter informação sobre os riscos aos que se está exposta e reduzir as perdas por riscos operacionais, no âmbito de uma nova administração das instituições, que deve estar focada na identificação, avaliação e controle da exposição ao risco. Com o objetivo de implementar este sistema de gestão conforme o cronograma disposto pelo B.C.R.A., o Banco realizou as seguintes ações: a) Estrutura organizacional: Criou-se a Gerência de Risco Operacional e o Comitê de Risco Operacional com a participação da alta gerência do banco. b) Políticas: A Diretoria do Banco aprovou a “Política para a Gestão do Risco Operacional”, que definem os principais conceitos, funções e responsabilidades da Diretoria, do Comitê, da Gerencia de Risco Operacional e de todas as áreas participantes na gestão deste risco. Foram descritas as principais ferramentas utilizadas para a identificação, avaliação, medição e monitoramento do risco. c) Mapa de processos, sub-processos e atividades: confeccionou-se um mapa de processos, sub-processos e atividades que servirá de base para orientar os responsáveis no momento da avaliação de riscos. d) Sistemas: foram definidas as condições necessárias do sistema que administrará a gestão deste risco. Esta etapa encontra-se em processo de implementação. e) Procedimentos: foi emitido um procedimento “Registro de perdas operacionais” para estabelecer os critérios de contabilização das perdas e dos indicadores de risco.. NOTA 21: Operações com Diretores Não se verificaram operações nos termos do artigo 271 da Lei Nº 19.550. NOTA 22: Publicação das Demonstrações Financeiras De acordo com o previsto na Comunicação “A” 2813, a prévia intervenção do B.C.R.A. não é requerida aos efeitos da publicação das presentes demonstrações financeiras. NOTA 23: Situação do Mercado Financeiro e de Capitais A partir do segundo semestre de 2008 e com maior intensidade, durante o último trimestre deste ano, os mercados financeiros dos principais países do mundo foram afetados por condições de volatilidade, falta de liquidez e escassez de crédito. Em conseqüência, observou-se nos mercados internacionais uma significativa queda nos índices das bolsas evidenciando assim uma desaceleração econômica a nível mundial. Apesar das ações tomadas pelos países centrais, a evolução futura dos mercados internacionais é incerta. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 113 BANCO PATAGONIA S.A. Na Argentina, nesta mesma época os mercados das bolsas mostraram quedas pronunciadas nos preços de títulos públicos e privados, assim como ocorreu uma alta das taxas de juros, do risco país e dos tipos de câmbio. Adicionalmente, no mês de dezembro de 2008 foi promulgada a Lei Nº 26.425 que pos fim ao regime de administração privada de aposentadoria e pensões (AFJP), permanecendo vigente um único regime de administração provisional estatal. Durante o mês de janeiro de 2009, conforme descrito na nota 1.4.c, implementou-se a troca dos Empréstimos Garantidos que mantinham as instituições financeiras, seguradoras e outras companhias do mercado de capitais por um novo instrumento de dívida publica, que permitiu ao estado nacional postergar por quatro anos o vencimento destas obrigações. Durante o mês de janeiro de 2009, verificou-se uma tendência de baixa das taxas de risco país, e uma leve melhora no mercado de capitais, os indicadores macroeconômicos mostram um menor crescimento da economia. A Gerência do Banco monitora permanentemente a evolução das situações mencionadas, para determinar as possíveis ações a adotar e identificar eventuais impactos sobre sua situação patrimonial e financeira, que possa refletir nas próximas demonstrações financeiras. ANEXO “A” DETALHE DE TÍTULOS PÚBLICOS E PRIVADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Denominação Detenções em contas de investimento - Bônus do Governo Nacional em U$S libor 2012 (Boden) Identificação 5426 Valor de mercado 94.790 Total de detenções em contas de inversão Detenções para operações de compra e venda ou intermediação do país - Bônus com desconto em pesos + variação negativa PBI $ - Bônus consolidação divida previdenciária em $ série 4 2% - Bônus do governo nacional em U$S libor 2012 (Boden) - Bônus garantido decreto Nº 1579/02 (Bogar) - Bônus previdenciário $ 3º Serie 2% vencimento 03/01/10 - Bônus do governo nacional em pesos 10,50% 2012 (Bonar Argentino $ V) - Bônus em pesos Step Up 2038 + variação negativa PIB $ - Bônus de consolidação em $ 2º série 2% - Bônus de consolidação em $ 4ª série 2% - Bônus em U$S (lei Argentina) - Bônus do governo nacional em U$S 2013 1ª série - Bônus em U$S vencimento 2035 (BPLD) - Outros 45696 2429 5426 2405 2427 21/12/2010 15:57:30 Posição sem Opções (1) - 5437 45695 2448 2449 45699 5427 44541 5438 45913 45860 45870 Posição Final 161.583 161.583 161.583 161.583 9.796 8.162 8.042 7.695 2.950 9.796 8.162 8.042 7.695 2.950 20.730 9.696 175.338 16.456 5.086 9.796 8.162 6.942 7.695 3.161 9.796 8.162 6.942 7.695 3.161 2.089 1.014 566 322 47 6 3 - 2.089 1.014 566 322 47 6 3 - 0 1.070 691 2.698 0 0 0 3.322 2.089 392 566 9 0 6 3 - 2.089 392 566 9 0 6 3 - 40.692 235.087 38.821 38.821 30.712 42 0 252 30.712 42 30.712 42 30.754 252 30.754 30.754 811.640 799.153 9.237 3.250 0 12.713 0 0 0 12.713 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 30.712 - Total de títulos públicos sem cotação Instrumentos emitidos pelo B.C.R.A. - Letras do B.C.R.A. – operações de Swap - Letras do B.C.R.A. – vencimento 23/09/09 - Letras do B.C.R.A. – vencimento 11/03/09 - Letras do B.C.R.A. – vencimento 22/04/09 - Outras 126.410 Saldos s/Livros em 31/12/07 126.410 Total das detenções para operações de compra e venda ou intermediação Títulos públicos sem cotação do país - Bônus do governo nacional em pesos Badlar Privada+350 P.B. 2013 - Outros Posse Saldos s/Livros em 31/12/08 799.153 9.237 3.250 Pág: 114 BANCO PATAGONIA S.A. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 115 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “A” DETALHE DE TÍTULOS PÚBLICOS E PRIVADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Denominação Identificação Valor de mercado - Notas do B.C.R.A. – com cotação – carteira própria - Notas do B.C.R.A. em pesos cupom variável (BADLAR) - vencimento 18/03/09 - Notas do B.C.R.A. em pesos cupom variável (BADLAR) - vencimento21/01/09 - Notas do B.C.R.A. em pesos cupom variável – vencimento 21/04/10 - Notas do B.C.R.A. em pesos cupom variável (BADLAR) - vencimento 20/01/10 - Notas do B.C.R.A. em pesos cupom variável (BADLAR) - vencimento10/02/10 - Notas do B.C.R.A. em pesos cupom variável (BADLAR) - vencimento 06/01/10 - Notas do B.C.R.A. em pesos cupom variável (BADLAR) - vencimento11/03/09 - Notas do B.C.R.A. em pesos cupom variável (BADLAR) - vencimento11/02/09 - Notas do B.C.R.A. em pesos cupom variável (BADLAR) - vencimento 27/05/09 - Notas do B.C.R.A. em pesos cupom variável (BADLAR) - vencimento 25/03/10 - Notas do B.C.R.A. em pesos ajustáveis CER - vencimento 24/12/08 - Notas do B.C.R.A. em pesos ajustáveis CER - vencimento 23/01/08 - Notas do B.C.R.A. em pesos cupom variável (BADLAR) - vencimento 06/08/08 - Notas do B.C.R.A. em pesos cupom variável (BADLAR) - vencimento 17/12/08 - Notas do B.C.R.A. em pesos cupom variável (BADLAR) - vencimento 26/11/08 - Notas do B.C.R.A. em pesos cupom variável (BADLAR) - vencimento 16/07/08 - Notas do B.C.R.A. em pesos cupom variável (BADLAR) - vencimento 10/09/08 - Notas do B.C.R.A. em pesos cupom variável (BADLAR) - vencimento 05/11/08 - Notas do B.C.R.A. em pesos cupom variável (BADLAR) - vencimento 16/04/08 - Notas do B.C.R.A. em pesos cupom variável (BADLAR) - vencimento 05/03/08 - Notas do B.C.R.A. em pesos cupom variável (BADLAR) - vencimento 20/02/08 - Outras - Notas do B.C.R.A. – operações de SWAP - Notas do B.C.R.A. em pesos cupom variável (BADLAR) - vencimento 11/02/09 - Notas do B.C.R.A. em pesos cupom variável (BADLAR) - vencimento 06/01/10 - Notas do B.C.R.A. em pesos cupom variável (BADLAR) - vencimento 06/01/10 - Outras 46005 45850 45873 45851 45853 45845 45861 45852 45883 45862 45694 45712 45819 45844 45834 45813 45824 45833 45796 45784 45780 45852 45845 45846 102.711 73.173 20.129 13.200 13.002 12.906 9.705 6.339 2.102 672 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 16.378 9.156 1.763 5.459 0 Total de Instrumentos emitidos pelo B.C.R.A. Investimentos em títulos privados com cotação - Outros representativos de capital – do país Total Títulos Privados com cotação Total Títulos Públicos e Privados 42 Posses Saldos s/Livros 31/12/08 Saldos s/Livros 31/12/07 Posição sem Opções (1) 253.939 102.711 73.173 20.129 13.200 13.002 12.906 9.705 6.339 2.102 672 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 16.378 9.156 1.763 5.459 0 694.411 0 50.424 20.497 12.588 6.014 10.294 0 1.703 0 0 236.315 122.114 40.483 40.272 17.076 15.661 15.321 14.199 6.233 5.682 5.444 74.091 2.837 0 0 0 2.837 253.939 102.711 73.173 20.129 13.200 13.002 12.906 9.705 6.339 2.102 672 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 253.939 102.711 73.173 20.129 13.200 13.002 12.906 9.705 6.339 2.102 672 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.081.957 709.961 253.939 253.939 42 205 42 42 42 205 42 42 1.279.855 945.505 485.139 485.139 (1) Inclui “Posse” mais “Depósitos afetados em garantia”, “Empréstimos” e “Compras a vista a liquidar e a término” menos “Depósitos” e “Vendas a vista a liquidar e a término”. 21/12/2010 15:57:30 Posição Final Pág: 116 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “B” CLASSIFICAÇÃO DOS FINANCIAMENTOS POR SITUAÇÃO E GARANTIAS RECEBIDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Carteira Comercial Em situação normal 31/12/08 31/12/07 1.661.059 1.319.288 - Com garantias e contragarantias preferenciais “A” 186.699 164.960 - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” 158.712 71.794 - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 1.315.648 1.082.534 1.110 2.505 Em observação 607 906 - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 607 906 Em negociação ou com acordos de refinanciamento 503 1.599 - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 503 1.599 Com problemas 521 1.493 - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” 99 176 - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 421 1.317 12.620 10.806 12.620 10.806 6.176 7.475 6.176 7.475 11 899 Com acompanhamento especial Com alto risco de insolvência - Sem garantias nem contragarantias preferenciais - Irrecuperável - Sem garantias nem contragarantias preferenciais Irrecuperável por disposição técnica - Sem garantias nem contragarantias preferenciais Total Carteira Comercial 21/12/2010 15:57:30 11 899 1.681.497 1.342.466 Pág: 117 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “B” CLASSIFICAÇÃO DOS FINANCIAMENTOS POR SITUAÇÃO E GARANTIAS RECEBIDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Carteira de Consumo e/ou Moradia Cumprimento normal 31/12/08 31/12/07 1.075.505 703.284 - Com garantias e contragarantias preferenciais “A” 8.886 7.295 - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” 100.352 81.827 - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 966.267 614.162 24.129 13.259 Risco baixo - Com garantias e contragarantias preferenciais “A” 4 116 - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” 1.866 2.047 - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 22.259 11.096 Risco médio 11.049 3.833 - Com garantias e contragarantias preferenciais “A” - 33 - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” 335 425 - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 10.714 3.375 Risco alto 16.708 7.247 - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” 697 217 - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 16.011 7.030 6.516 4.324 Irrecuperável - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” 113 94 - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 6.403 4.230 550 1.243 Irrecuperável por disposição técnica - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” 4 87 - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 546 1.156 Total da Carteira de Consumo e/ou Moradia 1.134.457 733.190 Total Geral 2.815.954 2.075.656 21/12/2010 15:57:30 Pág: 46 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “C” CONCENTRAÇÃO DOS FINANCIAMENTOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Financiamentos Número de clientes 31/12/08 Saldo de dívida 31/12/07 % sobre carteira total Saldo de dívida % sobre carteira total 10 maiores clientes 239.332 8,50% 276.961 13,34% 50 maiores clientes seguintes 456.524 16,21% 286.540 13,81% 100 maiores clientes seguintes 322.468 11,45% 250.615 12,07% 1.797.631 63,84% 1.261.540 60,78% 2.815.954 100,00% 2.075.656 100,00% Demais clientes Total 21/12/2010 15:57:30 Pág: 47 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “D” ABERTURA POR PRAZOS DOS FINANCIAMENTOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Valores expressos em milhares de reais) Descrição Prazos restantes para seu venc Carteira vencida 1 mês 3 meses 6 meses 12 meses Setor público não financeiro - 949 439 11.842 1.774 Setor financeiro - 136.185 31.900 11.648 14.504 854.075 269.953 178.686 106.191 991.208 302.292 202.178 122.469 Setor privado não financeiro e residentes no exterior Total 21/12/2010 15:57:30 279.921 279.921 Pág: 48 24 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “E” DETALHE DAS PARTICIPAÇÕES EM OUTRAS SOCIEDADES EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Ações e/ou Cotas-partes Identificação Denominação Classe Valor Nominal Unitário Votos por ação Importe Quantidade 31/12/08 31/12/07 Em instituições financeiras e autorizadas controladas - do país 30654325126 Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa Ordinárias $1 1 13.862.507 9.862 9.384 30608298815 Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente de F.C.I. Ordinárias $1 1 13.317.233 9.994 8.360 Ordinárias U$S 100 1 50.000 23.575 15.775 Controladas - do exterior 00034UY0117 Banco Patagonia (Uruguai) S.A. I.F.E. Não controladas - do país 30604796357 Banelco S.A. Ordinárias $1 1 1.287.561 2.031 1.471 30598910045 Visa Argentina S.A. Ordinárias $ 0,0001 1 1.184.898 1.221 543 33663293309 Provincanje S.A. Ordinárias $1 1 600.000 463 385 30682415513 Seguros de Depósitos S.A. Ordinárias $1 1 39.036 333 160 30690783521 Interbanking S.A. Ordinárias $1 1 11.721 192 239 30525698412 Mercado a Término de Buenos Aires S.A. Ordinárias $ 39.252 1 1 49 40 33628189159 Mercado Abierto Electrónico S.A. Ordinárias $ 1.200 1 4 44 37 30542421289 Bolsa de Comercio de Mar del Plata S.A. Ordinárias $1 5 106 38 31 30688964306 Argencontrol S.A. Ordinárias $1 1 48.906 36 21 30692264785 Compensadora Eletrônica S.A. Ordinárias $1 1 29.137 28 30 11 9 Outras Não controladas - do exterior 00034US0001 Banco Latinoamericano de Exportações S.A. Clase B 00034US0001 Banco Latinoamericano de Exportações S.A. Preferenciais U$S 16,92 1 5.033 40 29 U$S 10 1 125 3 2 30590221275 S.W.I.F.T. Ordinárias €1 1 1 7 7 Ordinárias $1 1 52.979 57 47 72 60 48.056 36.630 Em outras sociedades - não controladas - do país 30605114969 Sanatorio Las Lomas S.A. Outras Total das participações em outras sociedades 21/12/2010 15:57:30 Pág: 49 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “E” DETALHE DAS PARTICIPAÇÕES EM OUTRAS SOCIEDADES EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Informação sobre o emissor - dados da última demonstração financeira anual Denominação Atividade principal Data do exercício Patrimônio líquido Capital Resultado do exercício Em instituições financeiras e autorizadas controladas - do país Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa Sociedade de Bolsa 31-12-08 9.374 9.862 (1.427) Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente de F.C.I. Gerente de fundos comuns de investimento 31-12-08 9.005 9.994 (63) Instituição financeira do exterior 31-12-08 9.789 23.575 2.774 Banelco S.A. Administradora de caixas automáticos 31-12-07 15.957 38.229 11.280 Visa Argentina S.A. Insitituição emissora de cartões de crédito 31-05-08 10.140 307.514 290.108 Provincanje S.A. Câmara compensadora bancos provinciais 30-06-08 4.868 5.785 348 Seguros de Depósitos S.A. Administradora de recursos de fundos de garantia de depósitos 31-12-07 676 8.625 268 Interbanking S.A. Serviço de transferências interbancárias 31-12-07 87 11.301 2.258 Mercado a Término de Buenos Aires S.A. Garantia de cumprimento e liquidação de contratos/diversos ativos 30-06-08 11.557 25.123 1.962 164 7.310 1.853 9 5.975 579 473 592 (18) Controladas - do exterior Banco Patagonia (Uruguai) S.A. I.F.E. Não controladas - do país Mercado Abierto Electrónico S.A. Coordenação de operações com valores mobiliários 31-12-07 Bolsa de Comercio de Mar do Plata S.A. Coordenação de operações com valores mobiliários 30-06-08 Argencontrol S.A. Mandatária de operação de mercado de capitais 31-12-07 Administradora de rede de compensação eletrônica de contas 31-12-07 676 1.190 49 Banco Latinoamericano de Exportações S.A. Instituição financeira do exterior 31-12-07 596.537 1.304.488 153.784 S.W.I.F.T. Serviços de telecomunicação interbancária 31-12-07 350.506 798.164 72.161 Sanatório médico 30-06-08 6.011 11.304 275 Compensadora Eletrônica S.A. Não controladas - do exterior Em outras sociedades - não controladas - do país Sanatorio Las Lomas S.A. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 50 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “F” MOVIMENTAÇÃO DO IMOBILIZADO E OUTROS BENS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Descrição Valores residuais no início do exercício Transfer ências Incorporações Depreciaçõ Baixas Movimento Anos de vida útil Imobilizado (1) 41.841 3.996 2.154 465 (347) 50 Móveis e instalações 4.671 3.024 - 183 - 10 Máquinas e equipamentos 2.560 12.717 - 11 - 5 Veículos 3.682 - - - - 5 86 60 - 1 - 5 52.840 19.797 2.154 660 (347) 2.229 (2.154) - - Imóveis Outros Total Outros Bens Obras em curso (2) Adiantamento por compra de bens (2) 769 4.383 - 3.006 - Obras de arte (2) 532 - - - - Bens outorgados em aluguel (2) 3.103 - - - - 50 Papelaria e utensílios (2) 1.018 1.613 - 1.874 - 50 24.125 5.022 - 7.524 (268) 50 29.547 13.247 (2.154) 12.404 (268) Bens diversos (1) Total (1) Vide nota 1.4.l) (2) Vide nota 1.4.m) 21/12/2010 15:57:30 Pág: 50 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “G” DETALHE DOS BENS INTANGÍVEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Descrição Valor residual no início do exercício Incorporações (1) Anos de vida útil Despesas de organização e desenvolvimento Total Valor residual em 31/12/08 Amortização do Exercício Valor - - - - - - - - - - - - (1) Vide Nota 1.4.n) 1. e 2. 21/12/2010 15:57:30 Valor residual em 31/12/0 Pág: 51 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “H” CONCENTRAÇÃO DOS DEPÓSITOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) 31/12/08 Número de clientes Saldo de dívida 31/12/07 % sobre carteira total Saldo de dívida % sobre carteira total 10 maiores clientes 414.970 11,70% 226.933 8,59% 50 maiores clientes seguintes 458.464 12,92% 338.252 12,81% 100 maiores clientes seguintes 256.439 7,23% 201.199 7,62% 2.417.322 68,15% 1.874.095 70,98% 3.547.195 100,00% 2.640.479 100,00% Demais clientes Total 21/12/2010 15:57:30 Pág: 52 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “I” ABERTURA POR PRAZOS DOS DEPÓSITOS, OUTRAS OBRIGAÇÕES POR INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA E OBRIGAÇÕES NEGOCIÁVEIS SUBORDINADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Valores expressos em milhares de reais) Prazos restantes para seu vencim Descrição 1 mês Depósitos 3 meses 6 meses 12 meses 24 m 2.946.568 434.091 122.142 42.081 595 - - - 20.569 53.511 23.628 - 54 4.670 - - 217.450 508 1.060 1.515 238.668 58.689 24.688 1.515 0 1.197 0 37.365 3.185.236 493.977 146.830 80.961 Outras obrigações por intermediação financeira Banco central da república Argentina Bancos e órgãos internacionais Financiamentos recebidos de instituições financeiras locais Outras Total de outras obrigações por intermediação financeira Obrigações negociáveis subordinadas TOTAL GERAL 21/12/2010 15:57:30 Pág: 53 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “J” MOVIMENTAÇÃO DE PROVISÕES EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Saldos no início do exercício Aumentos em moeda homogênea Diminuições em moeda homogênea Desafetações Saldos em 31/12/08 Saldos em 31/12/07 Aplicações Contas de regularização do ativo Empréstimos - por risco de inadimplência e desvalorização 65.030 22.531 4.744 10.717 72.100 54.055 Outros créditos por intermediação financeira - por risco de inadimplência e desvalorização 1.747 35 0 649 1.133 1.452 Bens entregues em leasing financeiro - por risco de inadimplência e desvalorização 1.169 437 0 17 1.589 972 Outros créditos - por risco de inadimplência 4.056 42 586 392 3.120 3.372 72.002 23.045 5.330 11.775 77.942 59.851 Obrigações eventuais 237 14 0 122 129 197 Outras contingências 29.423 18.778 171 8.479 39.551 24.458 29.660 18.792 171 8.601 39.680 24.655 Total Passivo Total 21/12/2010 15:57:30 Pág: 54 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “K” COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Valores expressos em milhares de reais) Ações (1) Classe Quantidade Capital Social Votos por ação Emitido (1) Integrado (1) Em circulação Em Carteira (2) Ordinárias classe “A” 22.768.818 1 15.396 0 15.396 Ordinárias classe “B” 725.386.860 1 479.356 11.136 490.492 Total 748.155.678 494.752 11.136 505.888 (1) Vide Nota 3.1. e 3.2. (2) Encontram-se depositados em custódia em Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa 21/12/2010 15:57:30 Pág: 55 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “L” SALDOS EM MOEDA ESTRANGEIRA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) DESCRIÇÃO Matriz e filiais no país Total em 31/12/08 Euro Dólar Fran Suí Libra ATIVO Disponibilidades 548.939 548.939 28.306 518.927 1.229 Títulos públicos e privados 134.508 134.508 0 134.508 0 Empréstimos 604.658 604.658 1.472 603.174 12 9.946 9.946 0 9.946 0 Bens entregues em leasing financeiro 38.597 38.597 0 38.597 0 Participações em outras sociedades 23.625 23.625 7 23.618 0 Outros créditos 36.047 36.047 4 36.040 3 158 158 0 158 0 1.396.478 1.396.478 29.789 1.364.968 1.244 Depósitos 608.237 608.237 12.329 595.908 0 Outras obrigações por intermediação financeira 203.921 203.921 9.876 194.022 18 495 495 0 495 0 75.927 75.927 0 75.927 0 12 12 9 3 0 888.592 888.592 22.214 866.355 18 1.180.377 1.180.377 16.996 1.163.381 0 427.170 427.170 5.670 421.196 0 1.607.547 1.607.547 22.666 1.584.577 0 71.830 71.830 3.623 68.207 0 71.830 71.830 3.623 68.207 0 Outros créditos por intermediação financeira Itens pendentes de classificação Totais PASSIVO Outras obrigações Obrigações negociáveis subordinadas Itens pendentes de classificação Totais CONTAS DE ORDEM Devedoras Contingentes Controle Totais Credoras Contingentes Totais 21/12/2010 15:57:30 Pág: 56 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “N” ASSISTÊNCIA A COLIGADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Descrição Total Situação normal 31/12/08 1. Empréstimos Adiantamentos - Sem garantias nem contragarantias preferenciais Documentos - Sem garantias nem contragarantias preferenciais Pessoais - Sem garantias nem contragarantias preferenciais Cartões de crédito - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 2- Outros créditos por intermediação financeira 3. Bens entregues em leasing financeiro e outros 4. Responsabilidades eventuais 5. Participações em outras sociedades Total Provisões 21/12/2010 15:57:30 31/12/07 3.476 3.476 1.471 1.388 1.388 1.234 1.388 1.388 1.234 1.898 1.898 65 1.898 1.898 65 29 29 53 29 29 53 161 161 119 161 161 119 6 6 - 427 427 327 - - 2.276 43.431 43.431 33.519 47.340 47.340 37.593 39 39 18 Pág: 57 BANCO PATAGONIA S.A. ANEXO “O” INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Valores expressos em milhares de reais) Tipo de contrato Tipo de liquidação Âmbito de negociação ou contraparte Praz méd Prazo médio ponder ponderado residu (1) (1) Objeto das operações Ativo subjacente Futuros Intermediações por conta própria Moeda estrangeira Diferenças diárias MAE 4 Futuros Intermediações por conta própria Outros Diferenças diárias MAE 12 Opções Outras coberturas Pesos Outra Outros mercados do país 128 Intermediações por conta própria Títulos públicos nacionais e instrumentos emitidos pelo B.C.R.A. Com entrega do subjacente MAE Forwards (1) Os prazos médios estão informados em meses. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 58 1 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL (ART. 33- LEI N°19550) EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) PROJETO DE DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 (Valores expressos em milhares de reais) Conceito Importe Resultados Não Designados 273.031 Reserva de Dividendos - Reserva Legal (20% s/ 266.746) 36.074 Subtotal 1 236.957 Menos: Ajuste extra contábil ponto 2.1.2 Com. “B” 4664 e modificações do B.C.R.A. (1) 60.179 Subtotal 2 60.179 Saldo a distribuir – a disposição da Assembléia 176.778 Projeto de Distribuição (2) Dividendos: (2) - Ações Ordinárias (50% s/ 266.746) 90.184 Resultados Não Distribuídos 86.594 (1) Ver notas 7 e 19. (2) Sujeito a aprovação por parte da Assembléia de Acionistas e a autorização do B.C.R.A. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 60 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL (ART. 33- LEI N°19550) EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) ATIVO 31/12/08 A. Disponibilidades Caixa Bancos e correspondentes B.C.R.A. Outras do país Do exterior B. Títulos Públicos e Privados Posses em contas de investimento Posses para operações de compra e venda ou intermediação Títulos públicos sem cotação Instrumentos emitidos pelo B.C.R.A. Investimentos em títulos privados com cotação C. Empréstimos Setor público não financeiro (Anexo 1) Setor financeiro (Anexo 1) Interfinanceiros Outros financiamentos a instituições financeiras locais Juros, ajustes e diferenças de câmbio apurados a cobrar Setor privado não financeiro e residentes no exterior (Anexo 1) Adiantamentos Documentos Hipotecários Garantias Pessoais Cartões de crédito Outros Juros, ajustes e diferenças de câmbio apurados a receber (Juros documentados) (Provisões) 21/12/2010 15:57:30 Pág: 31/12/07 280.919 696.237 562.210 10.639 123.388 977.156 170.524 438.408 303.546 12.841 122.021 608.932 126.410 44.411 30.754 42 1.087.434 1.289.051 235.087 252 214 716.801 952.354 19.922 202.173 120.554 80.010 1.609 2.376.020 401.813 914.957 87.799 39.605 519.437 290.974 95.924 30.824 (5.313) (72.100) 2.526.015 116.541 105.680 46.932 57.325 1.423 1.702.792 334.612 677.623 73.644 25.313 274.716 185.102 120.743 15.410 (4.371) (54.055) 1.870.958 61 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL (ART. 33- LEI N°19550) EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) ATIVO – Continuação 31/12/08 D. Outros créditos por intermediação financeira Banco central da república Argentina Crédito a receber por vendas à vista a liquidar e a prazo Valores a receber por compras à vista a liquidar e a prazo Obrigações negociáveis sem cotação (Anexo 1) Outros não incluídos nas normas de classificação de devedores Outros incluídos nas normas de classificação de devedores (Anexo 1) Juros e ajustes apurados a receber incluídos nas normas de classificação de devedores (Anexo 1) (Provisões) 31/12/07 75.440 750.254 1.220 65.899 5.379 238.119 344 (1.133) 1.135.522 51.134 131.689 116.752 2.763 50.458 35.693 690 (1.452) 387.727 126.011 (1.589) 124.422 86.758 (972) 85.786 43 5.978 6.021 31 4.241 4.272 5.866 99.410 72 (3.984) 101.364 6.193 5.338 39.614 119 (4.182) 47.082 H. Imobilizado 66.338 44.333 I. Outros bens 27.279 24.592 - - 253 104 6.253.421 4.026.140 E. Bens entregues em leasing financeiro Bens entregues em leasing financeiro (Anexo 1) (Provisões) F. Participações em outras sociedades Em instituições financeiras Outras G. Outros créditos Devedores por venda de bens (Anexo 1) Imposto de renda diferido - crédito fiscal Outros Juros e ajustes apurados a receber por devedores (Anexo 1) (Provisões) J. Bens intangíveis K. Itens pendentes de classificação TOTAL DO ATIVO 21/12/2010 15:57:30 Pág: 62 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL (ART. 33- LEI N°19550) EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) PASSIVO 31/12/08 L. Depósitos Setor público não financeiro Setor financeiro Setor privado não financeiro e residentes no exterior Contas correntes Contas poupança Prazo fixo Contas de investimento Outros Juros, ajustes e diferenças de câmbio apurados a pagar 31/12/07 477.739 25.896 3.250.988 630.653 955.936 1.292.741 3.883 355.829 11.946 3.754.623 185.064 5.497 2.470.568 497.672 715.019 1.088.437 5.032 151.765 12.643 2.661.129 595 109.385 1.363 834.203 4.724 4.671 53 228.433 1.516 1.180.219 406 106.744 147.347 16.866 16.825 41 116.242 38 387.643 149.738 149.738 995 81.544 82.539 O. Provisões 39.680 24.655 P. Obrigações negociáveis subordinadas 75.927 86.633 1.024 9.475 - - M. Outras obrigações por intermediação financeira Banco central da república Argentina Banco e Órgãos Internacionais Créditos a pagar por compras à vista, a liquidar e a prazo Valores a entregar por vendas à vista, a liquidar e a prazo Financiamento recebidos de instituições financeiras locais Interfinanceiros – (Call recebidos) Outras financiamentos de instituições financeiras locais Juros apurados a pagar Outras Juros, ajustes e diferenças de câmbio apurados a pagar N. Outras obrigações Honorários Outras Q. Itens pendentes de classificação R. Participação de minoritários em instituições ou empresas consolidadas 21/12/2010 15:57:30 Pág: 63 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL (ART. 33- LEI N°19550) EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) TOTAL DO PASSIVO 5.201.211 3.252.074 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.052.210 774.066 TOTAL DO PASSIVO MAIS PATRIMÔNIO LÍQUIDO 6.253.421 4.026.140 21/12/2010 15:57:30 Pág: 64 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL (ART. 33- LEI N°19550) EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) CONTAS DE ORDEM 31/12/08 31/12/07 DEVEDORAS Contingentes 1.179 - 2.984.517 1.848.291 100.295 77.953 3.085.991 1.926.244 232.948 226.062 1.400.879 1.453.410 404.651 281.645 2.038.478 1.961.117 Valor principal de operações a prazo sem entrega do ativo 320.467 158.144 Conta de derivativos devedoras por contrapartida 161.842 159.889 482.309 318.033 554.932 370.942 554.932 370.942 6.161.710 4.576.336 Credito obtidos (saldos não utilizados) Garantias recebidas Contas contingentes devedoras por contrapartida Controle Créditos classificados irrecuperáveis Outras Contas de controle devedoras por contrapartida Derivados Atividade fiduciária Fundos em fideicomisso TOTAL DAS CONTAS DE ORDEM DEVEDORAS 21/12/2010 15:57:30 Pág: 65 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL (ART. 33- LEI N°19550) EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) CONTAS DE ORDEM – Continuação 31/12/08 31/12/07 CREDORAS Contingentes Créditos acordados (saldos não utilizados) incluídos nas normas de classificação de devedores (Anexo 1) 19.940 - Outras garantias outorgadas incluídas nas normas de classificação de devedores (Anexo 1) 29.824 24.051 Outras garantias outorgadas não incluídas nas normas de classificação de devedores 28.005 25.089 Outras incluídas nas normas de classificação de devedores (Anexo 1) 22.526 28.810 - 3 2.985.696 1.848.291 3.085.991 1.926.244 Valores a serem creditados 118.402 80.859 Outras 286.249 200.786 1.633.827 1.679.472 2.038.478 1.961.117 26.835 29.600 Valor principal de operações a prazo sem entrega do ativo subjacente 135.007 130.289 Contas de derivativos credoras por contrapartida 320.467 158.144 482.309 318.033 554.932 370.942 554.932 370.942 6.161.710 4.576.336 Outras não incluídas nas normas de classificação de devedores Contas contingentes credoras por contrapartida Controle Contas de controle credoras por contrapartida Derivados Valor principal de opções de venda lançadas Atividade fiduciária Contas de atividade fiduciária credoras por contrapartida TOTAL DAS CONTAS DE ORDEM CREDORAS As notas 1 a 6 e o anexo 1 que constam em anexo, fazem parte integral destas demonstrações financeiras. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 66 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS RESULTADOS (ART. 33 LEI- N°19550) REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) DETALHE A. RECEITAS FINANCEIRAS Juros com disponibilidades Juros com empréstimos ao setor financeiro Juros com adiantamentos Juros com documentos Juros com empréstimos hipotecários Juros com empréstimos pignoratícios Juros com empréstimos de cartões de crédito Juros com outros empréstimos Juros com outros créditos por intermediação financeira Resultado líquido de títulos públicos e privados Resultado por empréstimos garantidos – decreto N° 1387/01 Ajustes com cláusula CER Ajustes com cláusula CVS Diferença de câmbio de ouro e moeda estrangeira Outros 31/12/08 B. DESPESAS FINANCEIRAS Juros com depósitos em contas de poupança Juros com depósitos a prazo fixo Juros com empréstimos interfinanceiros (call recebidos) Juros com financiamentos do setor financeiro Juros com outras obrigações por intermediação financeira Juros com obrigações subordinadas Outros juros Ajustes com cláusula CER Aporte ao fundo de garantia dos depósitos Outros MARGEM BRUTA DE INTERMEDIAÇÃO C. PROVISÃO POR INADIMPLÊNCIA 21/12/2010 15:57:30 Pág: 67 31/12/07 4.847 29.334 104.595 130.274 9.687 5.083 37.803 98.423 1.937 67.170 1.428 4.986 110 77.323 80.620 653.620 5.135 16.520 46.556 4.659 7.511 1.529 17.203 94.368 1.988 55.296 3.497 15.643 103 29.679 18.678 318.365 4.651 171.036 1.163 2.928 721 5.445 720 235 6.124 29.548 222.571 3.547 87.192 912 75 67 7.904 236 581 3.979 12.925 117.418 431.049 200.947 21.404 10.656 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS RESULTADOS (ART. 33 LEI- N°19550) REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) DETALHE 31/12/08 D. RECEITAS DE SERVIÇOS Vinculadas com operações ativas Vinculadas com operações passivas Outras comissões Outros E. DESPESAS DE SERVIÇOS Comissões Outros F. DESPESAS ADMINISTRATIVAS Despesas com pessoal Honorários de diretores e auditores Outros honorários Propaganda e publicidade Impostos Depreciação de bens de uso Outras despesas operacionais Outros RESULTADO LÍQUIDO POR INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA G. OUTROS LUCROS Resultado com participações permanentes Juros punitivos Créditos recuperados e reversão de provisões Outros 21/12/2010 15:57:30 Pág: 68 31/12/07 91.851 124.592 15.552 47.603 279.598 63.967 73.203 11.359 31.097 179.626 24.915 52.086 77.001 10.830 29.376 40.206 219.018 4.219 17.140 15.622 20.525 8.462 86.470 15.984 387.440 121.621 3.313 16.809 6.972 12.897 6.372 52.111 9.559 229.654 224.802 100.057 22.385 795 21.236 9.686 54.102 2.719 301 16.389 18.377 37.786 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS RESULTADOS (ART. 33 LEI- N°19550) REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) DETALHE 31/12/08 31/12/07 H. OUTROS PREJUÍZOS 36 10 18.833 6.381 - 5.359 Juros punitivos e classificações em favor do B.C.R.A. Classificação por inadimplência de outros créditos e por outras provisões Amortização de diferenças por resoluções judiciais Depreciação e perdas de bens diversos 1.493 635 Outros 3.600 8.312 23.962 20.697 254.942 117.146 74.575 42.563 RESULTADO LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA I. IMPOSTO DE RENDA RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO - LUCRO 180.367 As notas 1 a 6 e o anexo 1 que constam em anexo, fazem parte integral destas demonstrações financeiras. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 69 74.583 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (ART. 33- LEI N°19550) REFERENTES AOS EXECÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) Variações em caixa e equivalentes 31/12/08 31/12/07 608.932 (123.632) 977.156 244.592 608.932 221.483 551.846 164.397 (100.534) (135.600) 103.394 (45.700) 131.640 17.454 (237.717) 61.642 124.630 (423.989) Outros créditos por intermediação financeira 53.207 (154.768) Bens entregues em leasing financeiro (3.545) (22.426) Depósitos Setor financeiro Setor público não financeiro Setor privado não financeiro e residentes no exterior 423.046 19.284 255.101 148.661 494.064 (15.449) 54.648 454.865 Outras obrigações por intermediação financeira Financiamentos do setor financeiro o interfinanceiros (Call recebidos) Outras (exceto as obrigações incluídas nas atividades de financiamento) (47.336) (1.158) (46.178) 205.530 (871) 206.401 Recebimentos vinculados com receitas de serviços 278.504 179.527 Pagamentos vinculados com despesas de serviços (75.658) (40.212) (402.422) (218.246) 759 291 Caixa no início do exercício Ajustes das disponibilidades decorrente da conversão para reais Caixa no final do exercício Aumento líquido de caixa Causa das variações em caixa Atividades operacionais Recebimentos / (pagamentos) líquidos por: Títulos públicos e privados Empréstimos Setor financeiro Setor público não financeiro Setor privado não financeiro e residentes no exterior Gastos de administração Recebimentos líquidos de juros punitivos 21.882 475 - (4.390) Outros pagamentos vinculados com lucros e perdas diversas (25.197) (12.137) (Pagamentos) / recebimentos líquidos por outras atividades operacionais (19.105) 766 Pagamento do imposto de renda (37.922) (7.797) 169.073 47.360 Recebimento de dividendos de outras sociedades Diferenças pagas por resolução judicial Fluxo de caixa líquido gerado por atividades operacionais 21/12/2010 15:57:30 Pág: 70 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (ART. 33- LEI N°19550) REFERENTES AOS EXECÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (Valores expressos em milhares de reais) 31/12/08 31/12/07 Atividades de investimento (Pagamentos) / recebimentos líquidos por bens de uso (18.796) 7.074 Recebimentos líquidos por bens diversos 2.559 2.886 Pagamentos por compras de participações em outras sociedades (145) - Recebimentos por vendas de participações em outras sociedades - 6.794 (16.382) 16.754 Bancos e órgãos Internacionais 109.385 - Obrigações subordinadas (39.916) (33.847) - 164.230 Pago de dividendos (34.710) (56.206) Outras despesas por atividades de financiamento – recompra de ações próprias (1) (14.417) - Fluxo de caixa líquido gerado por atividades de financiamento 20.342 74.177 Resultado financeiro e por retenção de caixa e equivalentes (incluindo juros e resultado monetário) 71.559 26.106 244.592 164.397 Fluxo de caixa líquido (utilizado em) / gerado por atividades de investimento. Atividades de financiamento Recebimentos / (pagamentos) líquidos por: Aportes de capital Aumento líquido de caixa (1) Ver nota 3 .2 das Demonstrações Contábeis Individuais de Banco Patagonia S. A. As notas 1 a 6 e o anexo 1 que constam em anexo, fazem parte integral destas demonstrações financeiras. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 71 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS REFERENTE AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (ART. 33- LEI N°19550) (Valores expressos em milhares de reais) NOTA 1: Bases e propósitos da preparação da informação O Banco Patagonia S.A. elaborou a demonstrações financeiras consolidadas conforme os critérios estabelecidos pelas Comunicações “A” 2227 e complementares do B.C.R.A. Para isso, consolidou em 31 de dezembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 a demonstração do balanço patrimonial a demonstração de resultados a demonstração do fluxo de caixa e equivalentes e o Anexo 1 de classificação dos financiamentos por situação e garantias recebidas, com as demonstrações financeiras das sociedades indicadas a seguir: Ações Percentual sobre Sociedade Classe Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente Fundos Comuns de Investimento Banco Patagonia (Uruguai) S.A. I.F.E. Quantidade Capital Total Votos Possíveis Ordinária 13.862.507 99,99% 99,99% Ordinária 13.317.233 99,99% 99,99% Ordinária 50.000 100,00% 100,00% A Diretoria do Banco Patagonia S.A. considera que não existem outras sociedades que devam ser incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2008 e 2007 NOTA 2: Critérios contábeis aplicados As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas a partir da informação contida nas demonstrações financeiras individuais de cada uma das instituições consolidadas, as quais foram preparadas com base em critérios similares aos aplicados pelo banco para a elaboração de suas demonstrações financeiras. Com o objetivo de informar os critérios contábeis aplicados, emitimos as notas das seguintes demonstrações financeiras: Demonstrações financeiras em Data de emissão Nota Banco Patagonia S.A. 31/12/2008 18/02/09 1 Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa 31/12/2008 18/02/09 1 Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente Fundos Comuns de Investimento 31/12/2008 18/02/09 1 Banco Patagonia (Uruguai) S.A.I.F.E. 31/12/2008 10/02/09 3 Sociedade NOTA 3: Bens de disponibilidade restringida 21/12/2010 15:57:30 Pág: 72 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS REFERENTE AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (ART. 33- LEI N°19550) (Valores expressos em milhares de reais) Em 31 de dezembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007, as empresas incluídas nas presentes demonstrações financeiras consolidadas, possuíam os seguintes bens de disponibilidade restringida: Banco Patagonia S.A. Vide nota 4 às demonstrações financeiras individuais do Banco Patagonia S.A. Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa Em 31 de dezembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007, a Sociedade mantém uma ação do Mercado de Valores S.A. atribuída a garantir um seguro das operações realizadas pela mesma, avaliada a um custo de R$ 1.396 e R$ 1.160 respectivamente. Em 31 de dezembro de 2007, encontravam-se depositadas no Mercado de Valores em garantia de opções lançadas, V$N 2.000 ações do Banco Macro por um valor de R$ 8. Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente de Fundos Comuns de Investimento S.A. Em 31 de dezembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 a Instituição mantém depósitos realizados no BBVA Banco Frances S.A., no valor de R$ 145 e R$ 120 respectivamente, que estão penhorados e pelos quais a sociedade depositária assumiu o compromisso de cancelamento perante uma resolução desfavorável. Banco Patagonia (Uruguai) S.A.I.F.E. Em 31 de dezembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 o Banco Central do Uruguai mantém um depósito de R$ 1.168 e R$ 1.029 respectivamente, em cumprimento ao artigo 393 da consolidação de Normas de Regulação e Controle do Sistema Financeiro do Banco Central do Uruguai. NOTA 4: Instrumentos financeiros derivativos Vide nota 12 às demonstrações financeiras individuais do Banco Patagonia S.A. NOTA 5: Distribuição de Dividendos Banco Patagonia S.A. Ver nota 19 das demonstrações financeiras individuais do Banco Patagonia S.A. Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa 21/12/2010 15:57:30 Pág: 73 BANCO PATAGONIA S.A. QUADRO I NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS REFERENTE AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E 2007 (ART. 33- LEI N°19550) (Valores expressos em milhares de reais) A Assembléia General Ordinária de Acionista celebrada em 28 de abril de 2008, aprovou a distribuição de R$ 562 correspondentes aos resultados acumulados no exercício findo em 31 de dezembro de 2007. Segundo o seguinte detalhe: a) a Reserva Legal 5% s/ R$ 562 28 b) a Reserva facultativa p/ eventuais distribuições (*) 534 Total 562 (*) Na forma da Res. 7/05 da Inspeção Geral de Justiça Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gente de Fundos Comuns de Investimento S.A. A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas celebrada em 28 de abril de 2008 aprovou a distribuição de R$ 327 correspondentes aos resultados acumulados do exercício findo em 31 de dezembro de 2007. Segundo o seguinte detalhe: a) a Reserva Legal 5% s/ R$ 327 b) a Reserva facultativa p/ eventuais distribuições (*) Total 16 311 327 (*) Na forma da Res. 7/05 da Inspeção Geral de Justiça Banco Patagonia (Uruguay) S.A. I.F.E. A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas celebrada em 29 de fevereiro de 2008 aprovou a distribuição de R$ 170 correspondentes aos resultados acumulados do exercício findo em 31 de dezembro de 2007. Segundo o seguinte detalhe: a) Reserva Voluntária Total 170 170 NOTA 6: Situação do mercado financeiro e de capitais Ver nota 23 das demonstrações contábeis individuais do Banco Patagonia S. A. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 74 Carteira Comercial 31/12/08 31/12/07 Em situação normal 1.891.300 1.353.722 - Com garantias e contragarantias preferenciais “A” - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 186.699 158.712 1.545.889 164.960 71.794 1.116.968 1.110 2.505 Em observação 607 906 - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 607 906 Em negociação ou com acordos de refinanciamento 503 1.599 - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 503 1.599 Com problemas 520 1.493 - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 99 421 176 1.317 Com alto risco de insolvência 12.620 10.806 - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 12.620 10.806 Irrecuperável 6.176 7.475 - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 6.176 7.475 Irrecuperável por disposição técnica 11 899 - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 11 899 1.911.737 1.376.900 Com seguimento especial Total da Carteira Comercial 31/12/08 21/12/2010 15:57:30 31/12/07 Pág: 75 Cumprimento normal 1.075.505 703.284 8.886 100.352 966.267 7.295 81.827 614.162 Risco baixo 24.129 13.260 - Com garantias e contragarantias preferenciais “A” - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 4 1.866 22.259 116 2.047 11.097 Risco médio 11.049 3.833 - Com garantias e contragarantias preferenciais “A” - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 335 10.714 33 425 3.375 Risco alto 16.708 7.247 - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 697 16.011 217 7.030 Irrecuperável 6.515 4.324 - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 113 6.402 94 4.230 Irrecuperável por disposição técnica 549 1.243 - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais 4 545 87 1.156 Total da Carteira de Consumo e/ou Moradia 1.134.455 733.191 Total Geral 3.046.192 2.110.091 - Com garantias e contragarantias preferenciais “A” - Com garantias e contragarantias preferenciais “B” - Sem garantias nem contragarantias preferenciais NOTA 7 - RESUMO DAS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AS NORMAS DO BANCO CENTRAL DA REPÚBLICA ARGENTINA – B.C.R.A. E NORMAS CONTÁBEIS PROFISSIONAIS VIGENTES NA CIDADE AUTÔNOMA DE BUENOS AIRES (PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NA ARGENTINA) E AS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NO BRASIL (INFORMAÇÕES NÃO AUDITADAS). Esta nota explicativa foi elaborada para apresentar as informações adicionais requeridas pelo inciso § 4º do artigo 5º da Instrução CVM no. 431 de 29 de maio de 2006. As demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas na Argentina, expressas em reais, são resultado da conversão das correspondentes 21/12/2010 15:57:30 Pág: 76 demonstrações financeiras primárias e consolidadas, expressas em pesos argentinos, originalmente preparadas e apresentadas em seu país de origem. A conversão das demonstrações financeiras individuais e consolidadas preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas na Argentina expressas em pesos argentinos para reais, foi efetuada utilizando-se o método da taxa corrente, ou seja, a taxa de câmbio em vigor nas datas de encerramento dos respectivos balanços patrimoniais apresentados (31 de dezembro de 2008 – $1.00: R$ 0,6762 e 31 de dezembro de 2007 – $ 1.00: R$ 0,5621). Alteração da Lei das Sociedades por Ações Em 28 de dezembro de 2007, foi aprovada a Lei n° 11.638 que alterou dispositivos da Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976, destacando-se diversas alterações na preparação e divulgação das demonstrações financeiras para os exercícios encerrados a partir de 1º de janeiro de 2008. Em conformidade com o disposto pela Deliberação CVM nº 565, de 17 de dezembro de 2008, que aprovou o pronunciamento contábil CPC 13 – Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07, para a elaboração desta nota de reconciliação, o Banco estabeleceu a data de transição para a adoção das novas práticas contábeis em 1º de janeiro de 2007. A data de transição é definida como sendo o ponto de partida para a adoção das mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil. Os seguintes pronunciamentos contábeis foram emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade: • • • • • • • Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, aprovado pela Deliberação CVM nº 539, de 14 de março de 2008; CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável dos Ativos, aprovado pela Deliberação CVM nº 527, de 01 de novembro de 2007; CPC 03 - Demonstração dos Fluxos de Caixa, aprovado pela Deliberação CVM nº 547, de 13 de agosto de 2008; CPC 04 - Ativo Intangível, aprovado pela Deliberação CVM nº 553, de 12 de novembro de 2008; CPC 05 - Divulgação sobe Partes Relacionadas, aprovado pela Deliberação CVM nº 560, de 11 de dezembro de 2008; CPC 07 – Subvenção e Assistência Governamentais, aprovado pela Deliberação CVM nº 555, de 12 de novembro de 2008; CPC 08 - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários, aprovado pela Deliberação CVM nº 556, de 11 de novembro de 2008; 21/12/2010 15:57:30 Pág: 77 • CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, aprovado pela Deliberação CVM nº 557, de 12 de novembro de 2008; • CPC 10 - Pagamento Baseado em Ações, aprovado pela Deliberação CVM nº 562, de 17 de dezembro de 2008; • CPC 13 - Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08, aprovado pela Deliberação CVM nº 565, de 17 de dezembro de 2008; • CPC 14 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação, aprovado pela Deliberação CVM nº 566, de 17 de dezembro de 2008. As práticas contábeis adotadas na Argentina diferem em certos aspectos das práticas contábeis adotadas no Brasil. Abaixo estão descritas as principais diferenças entre as duas práticas contábeis aplicadas na preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Esta análise não inclui as diferenças nas divulgações e classificações das demonstrações financeiras individuais e consolidadas requeridas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil. 7.1. Conciliação entre o patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2008 e 2007 e os resultados dos exercícios findos naquelas datas Ajustes ao resultado Lucro líquido conforme normas do BCRA Efeito da conversão do resultado para moeda de apresentação (ajustes de conversão para reais – CPC 02) Títulos públicos classificados como “mantidos até o vencimento” Reserva da marcação a mercado dos Bônus do Governo Nacional em U$S + Libor 2012 (BODEN 2012) Valorização dos Bônus do Governo Nacional em U$S + Libor 2012 (BODEN 2012) Títulos públicos classificados como “disponíveis para venda” Reversão da marcação a mercado dos Bônus Garantidos Decreto Nº. 1579/02 (BOGAR) Reserva da marcação a mercado dos Bônus do Governo Nacional em pesos badlar + 350 pb 2013 (BONAR 2013) Valorização dos Bônus do Governo Nacional em pesos badlar + 350 pb 2013 (BONAR 2013) Comissões por originação de empréstimos e custos diretos Comissões por originação de operações de arrendamento mercantil e custos diretos Provisão de férias Reversão de provisão para desvalorização de imobilizado e bens diversos Reversão dos efeitos inflacionários Imposto de renda diferido Lucro líquido conforme práticas contábeis adotadas no Brasil Lucro líquido por ação (em reais) Quantidade de ações 21/12/2010 15:57:30 Aumento / (Redução) Resultados dos exercícios findos em 31 de dezembro de Ref. 2008 2007 180.367 74.583 7.2 26.773 (7.361) 7.3 12.168 15.708 7.3 7.566 - 7.4.1 13.777 3.551 7.4.2 9.233 - 7.4.2 7.5 (8.740) (506) (2.861) 7.6 7.7 7.8 7.9 7.10 (214) 9.356 (1.099) 65 (29.260) (237) (2.927) (6.446) 65 677 219.486 74.752 0,2934 748.155.678 0,0999 748.155.648 Pág: 78 Aumento / (Redução) Patrimônio líquido em 31 de dezembro de Ajustes no patrimônio líquido Patrimônio líquido conforme normas do BCRA Valorização dos Bônus do Governo Nacional em U$S + Libor 2012 (BODEN 2012) Valorização dos Bônus do Governo Nacional em pesos badlar + 350 pb 2013 (BONAR 2013) Comissões por originação de empréstimos e custos diretos Comissões por originação de operações de arrendamento mercantil e custos diretos Provisão de férias Reversão de provisão para desvalorização de imobilizado e bens diversos Reversão dos efeitos inflacionários Imposto de renda diferido Ref. 2008 1.052.210 2007 774.066 7.3 7.566 - 7.4.2 7.5 (8.740) (6.047) (4.606) 7.6 7.7 7.8 7.9 7.10 (1.162) 22.204 (984) (10.257) (788) (7.777) 19.370 (872) (2.679) 1.054.790 776.714 Patrimônio líquido conforme práticas contábeis adotadas no Brasil 7.2. Efeito da conversão do resultado para moeda de apresentação Conforme descrito na nota 1, as demonstrações financeiras consolidadas do Banco da Patagônia S.A. foram preparadas de acordo com os critérios estabelecidos pelas Comunicações “A” 2227 e complementares do BCRA. A Entidade efetuou a consolidação linha por linha das demonstrações financeiras individuais das entidades controladas, conforme detalhado na mencionada nota. A Entidade considera o peso argentino como sua moeda funcional e de apresentação. Para a conversão das demonstrações financeiras individuais e consolidadas, originalmente elaboradas em pesos argentinos, para reais (moeda de apresentação), o Banco da Patagonia S.A. utilizou o método da taxa corrente, ou seja, a taxa de câmbio em vigor em 31 de dezembro de 2008 e 2007, para a conversão de ativos, passivos e resultado. De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (CPC 02 – Efeito das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis), as demonstrações financeiras consolidadas dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 foram convertidas de pesos argentinos para reais, da seguinte forma: • • • os ativos e passivos para cada balanço patrimonial apresentado foram convertidos utilizando a taxa de fechamento na data do respectivo balanço; as receitas e despesas para cada demonstração do resultado foram convertidas mensalmente utilizando as taxas médias mensais; e as variações cambiais resultantes dos itens acima foram reconhecidas em conta específica do patrimônio líquido. Desta forma, aplicando-se as normas brasileiras, o resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 do Banco aumentaria em R$ 26.773 e reduziria em R$ 7.361, 21/12/2010 15:57:30 Pág: 79 respectivamente. Estes ajustes não têm efeito no patrimônio líquido, uma vez que as diferenças são contabilizadas na conta de reserva por diferenças de conversão. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 80 Abaixo demonstramos a evolução desta reserva durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007: Descrição Reserva por diferenças de conversão A. Dezembro 2007 (7.361) Reserva de Patrimônio Líquido Dezembro Aumento (Redução) 2008 26.773 19.412 Descrição Reserva por diferenças de conversão B. Dezembro 2006 - Reserva de Patrimônio Líquido Dezembro Aumento (Redução) 2007 (7.361) (7.361) 7.3. Títulos públicos classificados como “mantidos até o vencimento” - Bônus de compensação e de cobertura relacionados com a “pesificação assimétrica” e com a posição negativa em moeda estrangeira De acordo com as disposições da Lei Nº 25.561 e dos Decretos do Poder Executivo no 494/02, Nº 905/02 e Nº 2.167/02, o Governo Nacional da Argentina fixou um mecanismo de compensação para as instituições financeiras, para os efeitos financeiros negativos gerados pela transformação a pesos de diferentes tipos de câmbio, dos créditos e obrigações denominados em moeda estrangeira, e pela posição líquida negativa em moeda estrangeira resultante da sua transformação a pesos por efeito da “pesificação” decidida pelo Governo Nacional da Argentina no ano de 2002. Nesse sentido, o BCRA através das Comunicações “A” 3.650, “A” 3.716, e suas alterações posteriores, regulou o mecanismo de compensação mencionado anteriormente. O Banco recebeu Bônus do Governo Nacional em moeda estrangeira Libor com vencimento em 2012 (BODEN 2012) no conceito de compensação e de cobertura. De acordo com as normas do BCRA, os referidos Bônus até 30 de setembro de 2008 foram valorizados a mercado pela cotação vigente nas datas de fechamento, registrando-se a diferença de valorização nos resultados de cada exercício/período. De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (CPC 14 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação), estes ativos, como não são negociados rotineiramente, deveriam ser considerados como “disponíveis para venda”, contabilizados pelo valor de mercado, com a marcação a mercado registrada em contrapartida de reserva específica no patrimônio líquido. Até 30 de setembro de 2008, os efeitos dos ajustes a valor de mercado, requeridos para valorizar os respectivos Bônus de acordo com as normas brasileiras, não afetam o valor dos ativos, uma vez que os mesmos já se encontram valorizados pelo valor de mercado. Porém, esse ajuste ao valor de mercado devia ser registrado na reserva específica no patrimônio líquido. Segue abaixo a demonstração da evolução da reserva durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2007 e o período de 1º de janeiro a 30 de setembro de 2008: 21/12/2010 15:57:30 Pág: 81 Reserva no patrimônio líquido Descrição Bônus do Governo Nacional em U$S Libor 2012 (BODEN 2012) Dez 2007 Aumento (Redução) Set 2008 27.282 - (11.507) 15.775 Reserva no patrimônio líquido Descrição Bônus do Governo Nacional em US$ + Libor 2012 (BODEN 2012) Dez 2006 Aumento 42.990 Dez 2007 (Redução) - (15.708) 27.282 Segundo as normas do B.C.R.A., a partir de 1º de outubro de 2008 esses Bônus foram reclassificados para a “Conta de investimento especial”, passando a ser avaliados pelo custo corrigido, utilizando a taxa de juros efetiva, em contrapartida do resultado. O valor do custo foi assumido como o valor de mercado correspondente ao encerramento das operações do dia de sua reclassificação. Como o valor de mercado destes Bônus estava inferior ao valor contábil, as normas do B.C.R.A. determinaram que se continue a marcação a mercado destes bônus até os mesmos atingirem seu valor contábil, com o devido registro em uma conta reguladora ativa em contrapartida do resultado (vide Nota 1.4.B.1. nas demonstrações financeiras individuais). Durante o período de 1º de outubro (data da reclassificação) a 31 de dezembro de 2008, o valor de R$ 7.566, referente a marcação a mercado negativa, foi lançado no resultado do período. De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (CPC 14 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação), estes ativos, estavam classificados como “disponíveis para venda” e foram reclassificados para “mantidos até o vencimento”. Os ganhos ou perdas não realizados registrados na reserva no patrimônio líquido devem ser amortizados ao resultado pelo prazo remanescente das operações. O valor da conta ativa reguladora também deve ser revertido contra o resultado do período, uma vez que o custo inicial deve ser o valor de mercado na data de transferência de categoria. Dessa forma, aplicando-se as normas brasileiras, o patrimônio líquido e o resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2008 teriam um aumento no valor de R$ 7.566. Segue abaixo a demonstração da evolução da reserva durante o período de 30 de setembro a 31 de dezembro de 2008: Reserva no patrimônio líquido Descrição Bônus do Governo Nacional em U$S Libor 2012 (BODEN 2012) Set 2008 Aumento (Redução) Dez 2008 15.775 - (661) 15.114 A totalidade da reserva indicada anteriormente corresponde aos ganhos não realizados, sem considerar os efeitos dos impostos diferidos, que também são registrados no patrimônio líquido e que totalizam R$ (5.290) e R$ (9.549) em 31 de dezembro de 2008 e 2007, respectivamente. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 82 7.4. Títulos Públicos classificados como “disponíveis para venda” 7.4.1. Bônus Garantidos Decreto No. 1.579/02 (BOGAR) O Decreto do Poder Executivo no. 1.387/01 ordenou ao Ministério da Economia Argentino que ofereça a possibilidade de converter a dívida do governo provincial em empréstimos garantidos. Através do Decreto 1.579/02, o Poder Executivo instruiu o Fundo Fiduciário para o Desenvolvimento Provincial que assumisse as dívidas provinciais sob a forma de Títulos Públicos, Bônus, Letras de Tesouraria ou empréstimos e que voluntariamente os convertessem em Bônus Garantidos. Os governos provinciais passaram ao Governo Federal o dever de renegociar as dívidas dos governos provinciais, que seriam reestruturadas conforme os mesmos termos e condições que a dívida do Governo Federal e dos títulos públicos. O Banco apresentou ao Banco da Nação Argentina, na qualidade de agente fiduciário do Fundo Fiduciário para o Desenvolvimento Provincial, os ativos elegíveis (principalmente empréstimos), recebidos do Setor do Governo Provincial, conforme os decretos anteriormente mencionados, para a troca por meio do Decreto do Poder Executivo no. 1.387/01. No ano de 2003, os empréstimos foram trocados por títulos públicos conhecidos como Bônus Garantidos (BOGAR). Em 31 de dezembro de 2008 e 2007, de acordo com as normas do BCRA, esses bônus se encontram valorizados a mercado pelas cotações vigentes nas datas de fechamento, registrando-se a diferença de valorização no resultado do exercício (Vide Nota 1.4.B.1.a nas demonstrações financeiras individuais). De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (CPC 14 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação), estes ativos, como não são negociados rotineiramente, devem ser considerados como “disponíveis para venda”, contabilizados pelo valor de mercado, com a marcação a mercado registrada em contrapartida de reserva específica no patrimônio líquido. Os efeitos dos ajustes ao valor de mercado requeridos para valorizar os respectivos Bônus de acordo com as normas brasileiras não afetam o valor dos ativos, uma vez que os mesmos já se encontram valorizados pelo valor de mercado. Porém, esse ajuste ao valor de mercado deve ser registrado na reserva específica no patrimônio líquido. Segue abaixo a demonstração da evolução da reserva durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007: Reserva no patrimônio líquido Descrição 21/12/2010 15:57:30 Dez 2007 Aumento (Redução) Pág: 83 Dez 2008 Bônus Garantidos Decreto Nº. 1579/02 (BOGAR) Descrição Bônus Garantidos Decreto Nº. 1579/02 (BOGAR) 21/12/2010 15:57:30 11.656 - (13.777) (2.121) Reserva no patrimônio líquido Dez Dez 2006 Aumento (Redução) 2007 15.207 (3.551) 11.656 Pág: 84 Exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 2007 Valor de custo Reserva no patrimônio líquido Valor de mercado 7.693 15.483 (2.121) 11.656 5.572 27.139 A totalidade da reserva indicada anteriormente corresponde aos ganhos e perdas não realizados, sem considerar os efeitos dos impostos diferidos, que também são registrados no patrimônio líquido e que totalizam R$ 742 e R$ (4.080) em 31 de dezembro de 2008 e 2007, respectivamente. 7.4.2. Bônus da Nação Argentina em pesos badlar+350 pb 2013 (BONAR 2013): Em 31 de dezembro de 2008, o Banco mantém registrado na conta “Títulos Públicos e Privados” Bônus da Nação Argentina em pesos badlar + 350 pb 2013 (BONAR 2013), que se encontram avaliados pelo menor valor entre seu valor presente e seu valor técnico, em contrapartida do resultado, segundo a normativa do BCRA. De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (CPC 14 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação), estes ativos, como não são negociados rotineiramente, devem ser considerados como “Disponíveis para venda”, contabilizados pelo valor de mercado, com os juros calculados pela taxa de juros efetiva registrados no resultado e a marcação a mercado registrada em contrapartida de reserva específica no patrimônio líquido. Em relação à estimativa do valor de mercado do BONAR 2013, o Banco utilizou técnicas de valorização para calcular o ajuste requerido para avaliar estes Bônus ao valor de mercado. Com base nesta estimativa de valor de mercado, o patrimônio líquido e o resultado reduziriam em R$ 8.740. Também deve ser reconhecida no patrimônio líquido, em reserva específica, a diferença entre o valor de mercado e o custo amortizado dos Bônus. Abaixo segue a evolução desta reserva para o exercício finalizado em 31 de dezembro de 2008: Reserva no patrimônio líquido Descrição Bônus da Nação Argentina em pesos badlar + 350 pb 2013 (BONAR 2013) Exercício findo em 31 de dezembro de 2008 Dez 2007 Aumento - Valor de custo 31.205 Dez 2008 (Redução) - (9.233) Reserva no patrimônio líquido (9.233) (9.233) Valor de mercado 21.972 A totalidade da reserva indicada anteriormente corresponde aos resultados não realizados, sem considerar o efeito dos impostos diferidos sobre esta reserva que também se registra no patrimônio líquido e que totaliza R$ 3.232. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 85 7.5. Comissões por originação de empréstimos e custos diretos O Banco reconhece as comissões por originação de empréstimos no momento da liberação, e contabiliza os custos diretos de originação quando incorridos. De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (CPC 08 - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários), as comissões e custos diretos na originação dos empréstimos devem ser diferidos durante a vida dos empréstimos aos quais se encontram vinculados. Desta forma, aplicando-se as normas brasileiras, o patrimônio líquido do Banco reduziria em R$ 6.047 e R$ 4.606 em 31 de dezembro de 2008 e 2007, respectivamente. Da mesma forma, os resultados dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 seriam reduzidos em R$ 506 e R$ 2.861 respectivamente. 7.6. Comissões por originação de operações de arrendamento mercantil e custos diretos O Banco reconhece as comissões por originação de operações de arrendamento mercantil no momento da liberação, e contabiliza os custos diretos de originação quando incorridos. De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as comissões e custos diretos na originação das operações de arrendamento mercantil podem ser diferidos durante a vida das operações as quais se encontram vinculados. Desta forma, aplicando-se as normas brasileiras (CPC 08 - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários), o patrimônio líquido do Banco reduziria em R$ 1.162 e R$ 788 em 31 de dezembro de 2008 e 2007, respectivamente. Da mesma forma, os resultados dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 reduziriam em R$ 214 e R$ 237, respectivamente. 7.7. Provisões de férias Até 31 de dezembro de 2007 o Banco registrava as despesas de férias gozadas pelos empregados pelo regime de caixa. A partir de 2008, o Banco passou a efetuar provisões mensais para as férias. De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a despesa com férias deve ser registrada por regime de competência. Com a aplicação das práticas contábeis brasileiras, o patrimônio líquido do Banco diminuiria em R$ 7.777 em 31 de dezembro de 2007. Da mesma forma, o resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2008 aumentaria em R$ 9.356 e o resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2007 reduziria em R$ 2.927. 7.8. Imobilizado e bens diversos De acordo com o descrito na nota 1.4.L, estes bens são registrados pelo valor de custo, corrigidos monetariamente até 28 de fevereiro de 2003, conforme nota 1.3, líquidos das correspondentes depreciações acumuladas calculadas com base na vida útil dos bens, 21/12/2010 15:57:30 Pág: 86 depreciando-se de forma completa nos meses de alta dos bens e não depreciando-se nos meses de baixa. Além disto, o Banco mantém registrada uma provisão para desvalorização para adequar o valor dos mesmos a seu valor de mercado. Desta forma, os bens são registrados ao custo de aquisição corrigido menos a correspondente depreciação acumulada, limitados aos valores de mercado. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 87 A prática contábil adotada no Brasil estabelece que estes bens devem ser valorizados ao custo de aquisição, deduzidos das correspondentes depreciações acumuladas calculadas com base na vida útil estimada dos bens. Com relação à constituição de provisão para perdas, as práticas contábeis adotadas no Brasil não aplicam o conceito de custo ou mercado dos dois o menor. Quando o valor de mercado dos bens for inferior ao custo corrigido depreciado, isto não significa que o imobilizado deva ter seu valor reduzido por baixas ou depreciações. Todavia, é indício de que, eventualmente, os bens do imobilizado não sejam recuperáveis através de seu uso pelas operações futuras, caso que deverá ser analisado para uma constituição de provisão para perdas, se aplicável. O Banco realizou projeções e concluiu que, apesar dos valores de mercado dos ativos serem inferiores aos seus valores de livros, os bens do imobilizado serão recuperáveis através de seu uso pelas operações futuras, ou seja, nenhuma provisão para perdas se faz necessária. Dessa forma, de acordo com as práticas contábeis adotada no Brasil , (CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável dos Ativos), a provisão para desvalorização foi revertida, gerando um aumento do patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2008 e 2007 no valor de R$ 22.204 e R$ 19.370, respectivamente. Considerando que o Banco também efetuou a reversão da provisão para perdas em períodos anteriores, o efeito líquido resultou em uma redução nos resultados dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 de R$ 1.099 e R$ 6.446, respectivamente. 7.9. Reversão dos efeitos inflacionários De acordo com as normas do BCRA e conforme descrito na nota explicativa 1.3, nas demonstrações financeiras do Banco em 31 de dezembro de 2008 e 2007, foram reconhecidos os efeitos inflacionários entre 1º de janeiro de 2002 até 28 de fevereiro de 2003, data em que o BCRA descontinuou o método de ajuste dos efeitos inflacionários, uma vez que não mais se apresentavam as condições de uma economia hiperinflacionária. Segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil (CPC 02 – Efeito das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis), a economia argentina não apresentou as características mínimas estabelecidas na norma contábil para ser considerada como economia hiperinflacionária. Desta forma, segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil, o Banco não deveria ter aplicado a correção monetária de balanço nas demonstrações financeiras. A reversão dos efeitos inflacionários reduziria o patrimônio líquido do Banco em R$ 984 e R$ 872 em 31 de dezembro de 2008 e 2007, respectivamente. Os resultados dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 aumentariam em R$ 65 em cada exercício. 7.10. Imposto de renda diferido 21/12/2010 15:57:30 Pág: 88 Segundo as notas explicativas Nos. 1.4.R e 2, de acordo com as normas do BCRA, o Banco não constitui imposto de renda diferido ativo e passivo sobre as diferenças temporárias. De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as instituições devem registrar os impostos diferidos passivos e podem registrar os impostos diferidos ativos, caso haja expectativa de geração de lucros ou receitas tributáveis futuros para fins de imposto de renda, que permitam a realização do crédito tributário em períodos subseqüentes. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 89 Efetuando-se os cálculos dos impostos diferidos sobre as diferenças temporárias com base nas taxas de impostos presumivelmente em vigor quando a diferença temporária se reverter, o Banco registraria passivos nos valores de R$ 10.257 e R$ 2.679 em 31 de dezembro de 2008 e 2007, respectivamente. Em virtude da situação descrita na nota explicativa 1.4.R, os resultados do exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 reduziria em R$ 29.260 e aumentaria em R$ 677, respectivamente. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007, os impostos diferidos reconhecidos diretamente no patrimônio líquido pelas transações descritas nas notas 7.3., 7.4.1. e 7.4.2, foram de R$ (1.316) e R$ (13.629), respectivamente. A composição do imposto de renda diferido ativo e passivo está demonstrada a seguir: Exercícios findos em 31 de dezembro de Descrição Imposto de renda diferido ativo Imobilizado e bens diversos Outros ativos Provisões de outros ativos Depósitos Outros passivos Provisões passivas Outras sociedades subsidiárias Total dos ativos diferidos Imposto de renda diferido passivo: Provisão para outros ativos Provisão para empréstimos Total dos passivos diferidos Imposto de renda diferido ativo (passivo) líquido 2008 2007 17.867 520 2.415 3.389 5.100 7.844 37.135 13.831 926 4.941 1.336 9.357 269 30.660 (12.308) (35.084) (47.392) (10.257) (33.339) (33.339) (2.679) A evolução do imposto de renda diferido líquido durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 é resumida da seguinte forma: Exercícios findos em 31 de dezembro de Imposto de renda diferido ativo líquido no início do exercício Imposto diferido do exercício Efeito registrado na reserva de patrimônio líquido Imposto de renda diferido ativo (passivo) líquido no final do exercício 2008 (2.679) (29.260) 21.682 (10.257) 2007 (7.471) 677 4.115 (2.679) O quadro abaixo registra a diferença entre a provisão atual de imposto de renda e os montantes obtidos ao aplicar a alíquota fiscal vigente na Argentina para o imposto de renda de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil: Exercícios findos em 31 de dezembro de Descrição Lucro antes dos impostos ajustado de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil Alíquota do imposto de renda Imposto de renda Diferenças permanentes: 21/12/2010 15:57:30 2008 323.321 35% 113.162 2007 116.173 35% 40.661 Pág: 90 Receitas não sujeitas ao imposto de renda Despesas não sujeitas ao imposto de renda Diversos Imposto de renda de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil 21/12/2010 15:57:30 (11.975) 2.201 447 103.835 (2.275) 3.081 (46) 41.421 Pág: 91 O quadro abaixo apresenta a diferença entre a provisão para impostos conforme as regulamentações do BCRA e o gasto total de imposto de renda de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil: Exercícios findos em 31 de dezembro de Descrição Imposto de renda de acordo com as normas do BCRA Adição do imposto de renda diferido Imposto de renda de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil 2008 74.575 29.260 103.835 2007 42.098 (677) 41.421 7.11. Operações compromissadas O Banco efetua operações compromissadas com a finalidade de intermediação por conta própria. Conforme as normas do BCRA, os títulos públicos vinculados às operações são registrados no ativo contra o pagamento de caixa, e os valores a receber e a pagar também são registrados em contas de ativo e passivo, valorizados pela cotação de mercado vigente na data do balanço. De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, o Banco não deveria reconhecer os títulos recebidos nem registrar os respectivos passivos financeiros. Essa diferença não afeta os resultados nem o patrimônio líquido do Banco, mas somente a apresentação do total de ativos e passivos. A aplicação da norma brasileira, reduziria os ativos e passivos em R$ 829.800 e R$ 100.044 em 31 de dezembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007, respectivamente. 21/12/2010 15:57:30 Pág: 92
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