1. Breve historial da marca A história da Lightning Bolt faz
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1. Breve historial da marca A história da Lightning Bolt faz
1. Breve historial da marca A história da Lightning Bolt faz-nos regressar a um tempo de profunda mudança no surf. A Lightning Bolt nasce no início da década de 70 quando se está a iniciar a "shortboard revolution", com o aparecimento de pranchas mais pequenas, mais manobráveis que permitiam movimentos mais radicais. Um tempo em que o estilo do surf estava a ser redefinido e não havia limites para esta emocionante modalidade que se aperfeiçoava todos os dias, reinventada pelos surfistas havaianos. Entre eles, o mítico Gerry Lopez, criador da Lightning Bolt. Nascido no Havai, em 1948, Gerry Lopez cresceu entre os surfistas de Waikiki, com os quais começou a ter aulas de surf extremamente exigentes, alternadas com treinos nas grandes ondas de Ala Moana. Começou a levar o surf a sério quando andava no liceu e nos anos 60 já construía as suas próprias pranchas. Gerry Lopez mudou toda a forma de estar no surf. Com ele, Pipeline tornou-se a onda mais famosa do mundo, que é ainda considerada a "Meca" do surf, spot indispensável para qualquer surfista prestigiado. Foi também com ele que o tubo se tornou na manobra mais arrojada e procurada por todos os surfistas. Com um estilo ágil, elegante e sereno, mesmo nas condições mais extremas, cedo se tornou o ícone do new age surfer. Esta mestria permitiu-lhe vencer a 2ª e 3ª edições do Pipeline Masters, em 1972 e 1973, e ser finalista por mais 4 vezes. Mais tarde, acabou por abandonar os campeonatos, por considerar que a competição contra outros concorrentes o "afastava da experiência completa do surf". Afirmava que "quanto mais depressa vou, mais devagar as coisas parecem acontecer", uma reputação mítica que lhe proporcionou também papéis importantes no cinema. Nos anos 70, entrou em "Five Summer Stories" e em "Free Ride" e, nos anos 80, contracenou com Arnold Schwarzenegger em "Conan, o Bárbaro" e desempenhou o seu próprio papel em "North Shore" e "Big Wednesday", um filme clássico da cultura do surf. Com a "shortboard revolution", que ditou a transição das longboards para as shortboards, assistia-se a um período de evolução constante, o que tornou as pranchas das grandes companhias, produzidas em quantidade, rapidamente ultrapassadas. Isto deu aos shapers locais uma excelente oportunidade de negócio. "Hey, why don't we open our own shop"? Foi assim que Gerry Lopez e Duke Boyd fundaram a Lightning Bolt, no Verão de 1971, no Hawaii. Gerry Lopez, aliou o seu talento de shaper com a experiência no mar e criou pranchas que se tornaram autênticos objectos de culto, com formas inéditas e com um deslizar tão natural sobre as ondas, que tornaram a Lightning Bolt numa das marcas mais reputadas. O relâmpago passou a ser a imagem de marca das pranchas que o próprio Gerry Lopez fabricava e utilizava para dominar as ondas alucinantes de Pipeline e era a primeira coisa a ser vista nas fotos e filmes, a sair dos tubos gigantes. Sempre que vinham grandes surfistas ao Hawaii, Gerry Lopez fazia questão de lhes oferecer pranchas Lightning Bolt, desenvolvidas por ele especificamente para o big surf da North Shore. Foi assim que a Lightning Bolt começou a invadir o mundo, tornando o relâmpago no ícone mais conhecido e apreciado do mundo do surf nos anos 70, e que fez com que se adoptasse o slogan: "Lightning Bolt, the most seen sign in tubes around the world". 2. A marca em Portugal Já depois de ter marcado presença forte em outros países, como o Brasil, em 1987 a Lightning Bolt assinala a sua entrada na Europa, com uma clara aposta num dos países europeus com maior potencial para o surf, Portugal. Nesta época, o surf apenas tinha alguma presença em Biarritz (França) e Mundaka (País Basco, Espanha) A aposta dirigia-se essencialmente para o vestuário de praia, t-shirts e boardshorts que marcavam a diferença pela originalidade dos grafismos, face à oferta do mercado de então. Paralelamente, a marca inicia a comercialização de shortboards e malibus, desenvolvidas por shapers próprios. A marca conhece uma expansão enorme na década de 90, também por ser pioneira na organização dos primeiros campeonatos destinados aos iniciados e juniores, que duraram entre 1993 e 2003, dando a vários surfistas a primeira oportunidade de participar em provas de competição.A Lightning Bolt conseguiu organizar os primeiros campeonatos em vários spots que agora são autênticas referências nos circuitos europeus e mundiais, como Ribeira D'Ilhas e Praia Grande. Também em Portugal, foi pioneira ao apoiar os seus patrocinados com surftrips inéditas (Maldivas, Fernando Noronha, Indonésia, Costa Rica, Austrália, México) sempre em busca dos melhores spots do mundo, para estimular o desenvolvimento e crescimento dos atletas nacionais "Com o circuito nacional de esperanças, a Lightning Bolt veio preencher uma lacuna da Federação Portuguesa, que na altura não teve o engenho de coordenar a organização deste evento" refere Nuno Jonet. Podia-se mesmo falar em Geração Lightning Bolt, dado que foi este circuito que catapultou vários dos surfistas que constituem hoje a nata dos praticantes em Portugal, como o nosso mais WCT Tiago Pires, Ruben Gonzalez, David Luís, Pirujinho, Miguel Champalimaud entre outros. A marca distingue-se ainda por organizar vários eventos como jantares, festas em discotecas after-surf que conseguem criar o espírito de tribo típico deste desporto. No plano do apoio ao desporto, a marca associa-se ainda a outros eventos de referência no panorama nacional, não só no surf, mas também no bodyboard e skate. Deste apoio consistente aos mais jovens, nasceram vários talentos no panorama nacional, como o Pedro Soares, Vasco Spínola, Pedro Lima Jr., David Raimundo, Nuno Telmo, Rodrigo Champalimaud entre outros. Ao nível do produto, a marca prossegue a sua aposta em conceitos diferenciadores, criando slogans emblemáticos, e ainda hoje recordados, como o "Destrua as Ondas, Não as Praias", que posicionam a marca como "embaixadora" da educação ambiental nas praias. Esta atitude reforça o envolvimento afectivo do consumidor com a marca e com o desporto. No final da década de 90, a marca é consensualmente reconhecida pela manifesta contribuição que deu ao surf de competição, pelo apoio contínuo que dedicou aos surfistas juniores e pela democratização e acessibilidade que criou à prática deste desporto. Desde 1971, são as raízes do surf havaiano que continuam a marcar a actuação da Lightning Bolt. A marca que permite fazer de cada surfada um momento de pura adrenalina e, ao mesmo tempo, de paz interior. Inspirada na perfeita fusão entre o ser humano e a força sobre-humana do mar. Uma força que nos faz sentir pequenos, mas grandes em coragem e determinação. 3. Implantação actual da marca A marca está activa nos EUA, BRASIL, AUSTRÁLIA e EUROPA OCIDENTAL 4. Número de lojas em Portugal 12 Lojas monomarca (13 a partir de Outubro com a abertura no Mar Shopping em Matosinhos) e 45 pontos de venda multimarca Prevemos aumentar os pontos de venda multimarca para 150 até ao próximo verão 2009 5. Aposta na competição - que investimento implica? Não divulgado 6. Informações sobre o Team Lightning Bolt Portugal No seguimento do que tem sido a estratégia da marca ao longo dos últimos anos, a marca tem a principal preocupação de apoiar os novos talentos do surf nacional e atletas muito jovens que procuram uma primeira oportunidade para se iniciar no surf profissional. Além disso, temos também procurado apoiar atletas seniores que cresceram com a marca e acompanharam na implantação no mercado português. Actualmente em Portugal temos uma equipa sénior de patrocinados constituída pelo David Raimundo, Pedro Soares, Alexandre Ferreira, Josch Schmeltzer, César Rosa, Ana Penha e Costa e Carlota Machado Os chamados LB Rookies, a equipa júnior é composta pelo Kristian Sousa, José Ferreira, João Kopke, Miguel Blanco, Maria Abecasis, todos pertencentes ao Surftechnique, um projecto destinado a desenvolver atletas de alta competição de surf Para além destes, temos apoiado um leque de outros jovens promissores neste desporto. www.lightningbolt.eu.com