Aproveitamentos Hidroelétricos da EDP Produção
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Aproveitamentos Hidroelétricos da EDP Produção
declaração ambiental 2013 aproveitamentos hidroelétricos da edp produção Centro de Produção Cávado-Lima Alto Lindoso · Touvedo · Alto Rabagão Vila Nova/Venda Nova · Vila Nova/Paradela Frades/Venda Nova · Cascata do Ave Salamonde · Caniçada · Vilarinho das Furnas France · Labruja · Penide Centro de Produção Douro Miranda · Vilar-Tabuaço · Régua · Varosa Carrapatelo · Torrão · Crestuma-Lever Picote · Bemposta · Pocinho · Valeira Centro de Produção Tejo-Mondego Cascata da Serra da Estrela · Aguieira Caldeirão · Raiva · Castelo de Bode · Bouçã Cabril · Santa Luzia · Fratel · Belver · Pracana Alqueva · Pedrógão Índice 06 0. Âmbito do Registo 08 1. Apresentação 76 2. Política de Ambiente da EDP Produção 80 3. Sistema de Gestão 84 4. Aspetos Ambientais Ambiental 94 5. Programa de Gestão Ambiental 2013 104 118 134 Ambiental 2014-2015 Ambientais Comunicação 144 146 150 Situações de Emergência Requisitos Legais Barragens 158 162 168 6. Programa de Gestão 9. Acidentes Ambientais e 12. Validação 7. Indicadores 10. Cumprimento dos 13. Glossário 8. Formação e 11. Segurança de 14. Contactos 4 Mensagem do Presidente O Presidente do Conselho de Administração da EDP Produção António Pita de Abreu 5 Em total alinhamento com as metas estabelecidas extensão do referido Registo, abrangendo mais 13 no seu Programa de Atividades para 2014 e, 4 instalações , o que permitiu elevar a um total de 44 em particular, com a apresentação da presente os aproveitamentos hidroelétricos nele incluídos. Declaração Ambiental, a EDP – Gestão da Produção de Energia, S.A. (EDP Produção) mantém os Quanto aos novos processos, o objetivo fixado objetivos do caminho traçado em 2007, pelo seu para 2014 é conseguir incluir, no âmbito do Registo Conselho de Administração (CA), no sentido da multisítio referente às instalações de produção obtenção do Registo, das suas instalações de hidroelétrica, os reforços de potência de Alqueva, produção de eletricidade, no “Sistema Comunitário Picote e Bemposta, dando assim continuidade às de Ecogestão e Auditoria” (EMAS). orientações traçadas pelo CA em 2007. Pretendeu o CA da EDP Produção, ao tomar a Salienta-se que a expansão, renovação e/ou iniciativa de registar as instalações de produção no manutenção do Registo EMAS impõe que se EMAS, apostar na obtenção de um nível superior de satisfaça um conjunto de requisitos, demonstrando exigência na gestão ambiental das mesmas, face de forma clara o envolvimento ativo de todos os ao anterior objetivo de certificação dos sistemas de colaboradores e a assunção, de forma pública gestão ambiental segundo a norma ISO 14001. e regular, de um renovado compromisso de Posso afirmar que os resultados foram até agora desempenho credível e transparente, que a EDP globalmente positivos, tendo sido obtidos pela EDP Produção faz questão de reafirmar. Produção, até ao final de 2013, quatro Registos EMAS. Três desses Registos referem-se às duas A Declaração Ambiental, que integra este centrais termoelétricas de ciclo combinado a gás documento, constitui o elemento essencial de natural, Ribatejo e Lares, que obtiveram o seu comunicação, com o grande público e com as registo no EMAS, respetivamente em 2009 e 2013, comunidades locais, dos resultados alcançados e a Sines, central termoelétrica convencional a pela EDP Produção no que se refere ao desempenho carvão, registada no EMAS em 2010. O Registo da ambiental das instalações abrangidas em 2013, central do Ribatejo foi renovado em 2012 e o de bem como das medidas tomadas para garantir a Sines em 2013. O quarto, com a natureza de um melhoria contínua desse mesmo desempenho nos Registo multisítio ou multi-instalação, é respeitante anos futuros. à gestão das infraestruturas hidroelétricas da EDP Produção. Este Registo, obtido em 2009 para um Esta mensagem, que subscrevo em nome do CA da conjunto de 8 instalações hídricas 1, foi alargado EDP Produção, é dirigida a todos os que, em matéria 2 em 2010 a mais 10 instalações , e novamente de desempenho ambiental global das instalações estendido em 2011 a outras 13 instalações 3. que são abrangidas por esta Declaração Ambiental, Prosseguindo a mesma linha de ação, em 2012 foi contribuíram, de forma direta ou indireta, para os concretizado o objetivo de assegurar uma nova resultados alcançados. Referências 1. Alto Lindoso, Miranda do Douro e as 6 instalações da Cascata da Serra da Estrela (Lagoa Comprida, Sabugueiro I, Sabugueiro II, Desterro, Ponte de Jugais e Vila Cova). 2. Touvedo, Alto Rabagão, Vila Nova, Frades, Vilar-Tabuaço, Régua, Varosa, Aguieira, Caldeirão e Raiva. 3. Caniçada, Salamonde, as 4 instalações da Cascata do Ave (Guilhofrei, Ermal, Ponte da Esperança e Senhora do Porto), Carrapatelo, Torrão, Crestuma-Lever, Castelo do Bode, Bouçã, Cabril e Santa Luzia. 4. Vilarinho das Furnas, France, Labruja, Penide, Picote, Bemposta, Pocinho, Valeira, Fratel, Belver, Pracana, Alqueva e Pedrógão. 0 Âmbito do Registo Gestão das infraestruturas hidroelétricas exploradas pela EDP Produção: · Alto Lindoso, Touvedo, Alto Rabagão, Vila Nova, Frades, Cascata do Ave (Guilhofrei, Ermal, Ponte da Esperança e Senhora do Porto), Salamonde, Caniçada, Vilarinho das Furnas, France, Labruja e Penide. · Miranda, Vilar-Tabuaço, Régua, Varosa, Carrapatelo, Torrão, Crestuma-Lever, Picote (I e II), Bemposta(I e II), Pocinho e Valeira. · Cascata da Serra da Estrela (Lagoa Comprida, Sabugueiro I, Sabugueiro II, Desterro, Ponte de Jugais, Vila Cova), Aguieira, Caldeirão, Raiva, Castelo do Bode, Bouçã, Cabril, Santa Luzia, Fratel, Belver, Pracana, Alqueva (I e II) e Pedrógão. Notas: · A localização e a descrição destas infraestruturas encontram-se no ponto 1.2. · Consideram-se “infraestruturas hidroelétricas” as centrais e as infraestruturas hidráulicas diretamente afetas à produção de eletricidade. A albufeira considera-se excluída do âmbito do Registo.” 1 Apresentação O Grupo EDP (abreviadamente designado por Grupo) é liderado pela EDP – Energias de Portugal, S.A. e tem por objeto a promoção, dinamização e gestão, por forma direta ou indireta, de empreendimentos e atividades na área do setor energético. 10 O Grupo é basicamente constituído por um conjunto Dada a dispersão geográfica das instalações de empresas, geridas funcionalmente como de produção hidroelétrica, a respetiva gestão é unidades de negócio, operando em várias geografias distribuída por três Unidades Organizativas, que as no setor energético, com uma atividade maioritária agrupa de acordo com a bacia hidrográfica onde na produção e distribuição de energia elétrica. se localizam. Antes da reorganização da empresa, designavam-se “Centros de Produção”, os quais se A EDP - Gestão da Produção de Energia, S.A. encontravam hierarquicamente dependentes da (abreviadamente designada por EDP Produção), Direção que foi extinta. Atualmente, estas Unidades é a empresa do Grupo que integra no seu objeto Organizativas, que adquiriram o estatuto de social a “produção, compra, venda, importação e Direções de primeira linha, dependem diretamente exportação de energia sob a forma de eletricidade e da Administração da empresa. outras, o que resulta da exploração de instalações próprias ou alheias, com a obrigação, que nos Assim, a Direção Centro de Produção Cávado-Lima termos da lei lhe seja exigível, de garantir, em agrupa as instalações de produção que se localizam última instância, a evolução sustentada do sistema nas bacias hidrográficas dos rios Cávado, Lima, eletroprodutor nacional”. Ave e Minho; a Direção Centro de Produção Douro agrupa as instalações de produção que se localizam No decurso do ano a que reporta a presente na bacia hidrográfica do rio Douro; a Direção Centro Declaração Ambiental, a EDP Produção foi objeto de de Produção Tejo-Mondego agrupa as instalações uma reestruturação organizativa, da qual resultou de produção que se localizam nas bacias a extinção da Direção de Produção Hidráulica. No hidrográficas dos rios Tejo, Mondego e Guadiana. entanto, não obstante esta alteração, mantém-se o Registo EMAS das instalações de produção hidroelétrica (registo PT-000092). 11 EDP Produção Adjuntos / Assessores do CA Gestão das Competências e do Conhecimento Apoio ao CA Gestão de Risco e Crise Recursos Humanos Desenvolvimento Estudos e de Projetos Engenharia de Internacionais Esquipamentos Sustentabilidade Engenharia de Barragens Orçamento e Controlo de Gestão Gestão de Obras Regulação e Mercados Organização e Desenvolvimento Equipa Projeto Otimização e Gestão e Baixo Sabor Manutenção Segurança Hídrica Equipa Projeto Foz Tua · Representante de Gestão SIGAS Cávado-Lima Douro EDP Produção · Coordenador · Equipa SIGAS Equipa Projeto Ribeiradio-Ermida Tejo-Mondego Equipa Projeto Salamonde II Equipa Projeto Venda Nova III Coordenadores SIGAS Sines Ciclos Combinados 12 1.1 Enquadramento Como reforço da importância que dedica à do então Centro de Produção Tejo-Mondego. Sustentabilidade e ao Ambiente, a EDP Produção Em comum, relativamente a todas as instalações decidiu proceder ao registo no EMAS das suas de produção hidroelétrica, e independentemente instalações de produção de energia, cuja vida útil do seu enquadramento organizativo, há a referir se situe no médio/longo prazo, e que já dispõem que são operados à distância a partir do Centro de Sistema de Gestão Ambiental (SGA) certificado de Telecomando de Centrais Hidroelétricas da segundo a norma ISO 14001:2004, o que equivale EDP Produção, situado em Bagaúste, Régua que, atualmente a 89% da potência instalada. em consequência da reestruturação organizativa da empresa, integra agora a Direção de Gestão e O Registo EMAS da então Direção de Produção Segurança Hídrica (DGH). Hidráulica (DPH), na EDP Produção, iniciou-se em 2009 com oito aproveitamentos hidroelétricos: Alto A produtibilidade dos aproveitamentos, mencionada Lindoso, Miranda e Cascata da Serra da Estrela na respetiva descrição, é determinada com base (Lagoa Comprida, Sabugueiro I, Sabugueiro II, nos valores médios da série de afluências de Desterro, Ponte de Jugais e Vila Cova). O critério 1966 a 2005, para as instalações em regime de que presidiu à seleção inicial foi o facto de se tratar produção ordinário (PRO): Alto Lindoso, Touvedo, de instalações localizadas em áreas protegidas, Alto Rabagão, Vila Nova/Venda Nova, Vila Nova/ portanto mais sensíveis do ponto de vista Paradela, Frades/Venda Nova, Caniçada, Salamonde, ambiental, e de as mesmas serem representativas Vilarinho das Furnas, Miranda, Vilar-Tabuaço, das várias tipologias existentes nos três Centros Varosa, Régua, Carrapatelo, Torrão, Crestuma-Lever, de Produção da então DPH (albufeira e fio de água; Picote I, Bemposta, Pocinho, Valeira, Caldeirão, pequena e grande hídrica). Aguieira, Raiva, Sabugueiro I, Desterro, Ponte de Jugais, Vila Cova, Castelo do Bode, Bouçã, Cabril, De 2010 a 2012, este registo foi progressivamente Santa Luzia, Fratel, Belver, Pracana, Alqueva. alargado às seguintes instalações: Touvedo, Alto A produtibilidade é determinada com base Rabagão, Vila Nova, Frades (2010), Caniçada, em valores médios anuais, aproximados, nos Salamonde e Cascata do Ave [Guilhofrei, Ermal, aproveitamentos em regime de produção especial Ponte da Esperança e Senhora do Porto (2011)], do (PRE): Guilhofrei, Ermal, Ponte da Esperança, então Centro de Produção Cávado-Lima; Vilar- Senhora do Porto, Lagoa Comprida, Sabugueiro II, -Tabuaço, Régua, Varosa (2010), Carrapatelo, Torrão Pedrógão, France, Labruja, Penide. A produção e Crestuma-Lever (2011), Picote I, Bemposta I e destas instalações, no ano de 2013, em relação à II, Pocinho e Valeira (2012), do então Centro de produção líquida de energia elétrica de Portugal e Produção Douro; Aguieira, Raiva e Caldeirão (2010), em relação à produção de todas as infraestruturas Castelo do Bode, Bouçã, Cabril e Santa Luzia (2011), hidroelétricas, foi a representada no seguinte Fratel, Belver, Pracana, Alqueva e Pedrógão (2012), gráfico: 13 Produção dos aproveitamentos hidroelétricos em relação à produção de energia líquida em Portugal 5 em 2013 (%) 5. Site REN (PRO+PRE) - http://www.centrodeinformacao.ren.pt/PT/publicacoes/InformacaoMensal/INF_REN_DEZ13.pdf (acedido em 17-04-2014) 14 Produção de cada infraestrutura hidroelétrica em relação à produção de energia líquida das restantes infraestruturas hidroelétricas da EDP Produção em 2013 (%) 15 Os investimentos e os custos associados à vertente ambiental dos aproveitamentos nos anos de 2011, 2012 e 2013 são: Direção Centro de Produção Cávado-Lima 2011 2012 2013 Alto Lindoso 252 949 85 481 99 144 Touvedo 42 681 45 246 24 466 Alto Rabagão 76 383 168 756 66 091 Vila Nova 44 033 144 460 30 488 Frades 34 371 22 459 23 198 Caniçada 35 989 76 549 56 100 Salamonde 26 937 213 541 37 920 Cascata do Ave 16 788 110 704 184 968 France 4 074 13 109 25 474 Labruja 1 329 14 954 19 477 Penide 9 142 20 154 35 759 38 078 29 735 6 210 Vilarinho das Furnas Investimentos e custos ambientais nos aproveitamentos hidroelétricos da Direção Centro de Produção Cávado-Lima (€) 2011 2012 2013 Miranda 74 012 87 671 73 521 Vilar-Tabuaço 89 334 65 084 87 457 Régua 62 296 75 797 34 666 Varosa 41 895 47 775 45 308 Carrapatelo 62 329 348 607 90 956 Torrão 55 262 63 186 70 884 Crestuma-Lever 118 401 111 063 135 958 Picote (I e II) 146 807 217 656 169 363 Bemposta (I e II) 245 623 133 054 70 634 Pocinho 6 539 110 220 21 304 Valeira 85 281 77 207 25 038 Direção Centro de Produção Douro Investimentos e custos ambientais nos aproveitamentos hidroelétricos da Direção Centro de Produção Douro (€) 16 Direção Centro de Produção Tejo-Mondego 2011 2012 2013 Cascata da Serra da Estrela 168 359 156 494 167 991 Caldeirão 33 837 217 685 79 036 Aguieira 57 165 32 263 53 797 Raiva 39 847 4 576 25 292 8 915 57 462 39 521 Cabril 19 943 147 454 83 864 Bouçã 47 387 125 901 42 716 Castelo do Bode 25 273 101 157 107 762 Fratel 15 372 65 671 65 461 Belver 244 551 117 827 218 603 Pracana 20 506 57 124 50 385 Alqueva (I e II) 4 808 7 919 176 931 Pedrógão 3 079 4 933 3 325 Santa Luzia Investimentos e custos ambientais nos aproveitamentos hidroelétricos da Direção Centro de Produção Douro (€) No que diz respeito ao registo EMAS das instalações de produção hidroelétrica (registo PT-000092), foi proposto o respetivo alargamento às atividades associadas aos reforços de potência das instalações de Picote, Bemposta e Alqueva, sítios já incluídos no âmbito do registo. Em 2015, não se prevê a inclusão de novas instalações ou atividades. 17 1.2 Descrição dos Aproveitamentos Hidroelétricos 1.2.1 Direção Centro de Produção Cávado-Lima 1.2.1.1 Aproveitamento Hidroelétrico do Alto Lindoso Circuito Hidráulico 1 Barragem 2 Descargas de fundo 3 Bocas das tomadas de água 4 Torres das tomadas de água 5 Casa de manobras das tomadas de água 6 Poços auxiliares 7 Poços de carga 8 Câmaras das válvulas esféricas 9 Central 10 Câmara das válvulas dos difusores (borboleta) 11 Válvulas esféricas 12 Grupos 13 Ramais de restituição 14 Poço de chaminé de equilíbrio 15 Câmara de alimentação da chaminé de equilíbrio 16 Câmara de expansão da chaminé de equilíbrio 17 Poço de arejamento da chaminé de equilibrio 18 Galeria de restituição 19 Poço de barramentos e cabos 20 Edifício de comando 21 Subestação 22 Descarregadores de cheias O aproveitamento hidroelétrico do Alto Lindoso é o descargas de fundo, cada uma com uma capacidade de maior potência instalada em território nacional, de descarga de 200 m 3/s, e dois descarregadores caraterizando-se pela capacidade de rapidamente de cheias, em túnel, ambos localizados na margem entrar em serviço (cerca de 90 seg.). direita do rio Lima. Como as descargas de fundo podem ser utilizadas em simultâneo com os É um aproveitamento hidroelétrico de albufeira, descarregadores de superfície, a capacidade total com 630 MW de potência instalada, que entrou em de descarga da barragem é de 3170 m 3/s. serviço em 1992. É constituído por uma barragem, um circuito hidráulico, uma central e pela albufeira, A central, subterrânea, localizada cerca de 70 m no rio Lima, junto à fronteira com Espanha. Situa- a sul do encontro esquerdo da barragem, com -se no Parque Nacional da Peneda-Gerês, com a o pavimento principal a cerca de 340 m de barragem na freguesia do Lindoso, concelho de profundidade, é acedida do exterior através de uma Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, no galeria, com 1780 m, e de um poço circular com ponto de coordenadas geográficas 8º 12’ 16’’ (W) 350 m de altura. É na central que estão instalados e 41º 52’ 15’’ (N). A barragem cria uma albufeira os dois grupos geradores, equipados com turbinas com 347,9 hm 3 de capacidade útil. A sua zona Francis de eixo vertical, com a potência individual de influência abrange os concelhos de Arcos de de 317 MW, e com alternadores com uma potência Valdevez e de Ponte da Barca e ainda território nominal aparente de 350 MVA. O caudal turbinável espanhol. com os dois grupos a plena carga é de 250 m 3/s. Na central encontram-se ainda os equipamentos A barragem, de betão, tipo abóbada de dupla auxiliares dos grupos. curvatura (arcos parabólicos), tem 110 m de altura, 21 m de espessura máxima, e um desenvolvimento O aproveitamento hidroelétrico compreende ainda no coroamento de 297 m, que permite ligar por o edifício de comando (ligado à central pelo poço estrada os concelhos de Ponte da Barca e de Arcos circular) e a subestação anexa, ambos à superfície. de Valdevez. A barragem está equipada com duas 18 Cada grupo tem um circuito hidráulico independente Os caudais descarregados são restituídos na desde a respetiva tomada de água até à sua junção margem direita do rio, cerca de 200 m a jusante já a jusante da central, na zona de inserção da da barragem. Este aproveitamento liberta caudais chaminé de equilíbrio. ecológicos no troço imediatamente a jusante da barragem. Os caudais turbinados são restituídos ao rio Lima já na albufeira de Touvedo, através da galeria de O aproveitamento tem uma produtibilidade média restituição, comum aos dois grupos, a partir da anual de 909,6 GWh. chaminé de equilíbrio, com 4883 m de extensão e 8,30 m de diâmetro. Em situação normal, este aproveitamento hidroelétrico tem no seu quadro de pessoal permanente 14 técnicos. 19 1.2.1.2 Aproveitamento Hidroelétrico de Touvedo 23 50.00 NP A/NWL 1 24.0 0 4 19.0 0 Circuito Hidráulico 1 Albufeira 2 Tomada de água 3 Central 4 Restituição O aproveitamento hidroelétrico de Touvedo é um Ponte da Barca, na margem esquerda. Tem três aproveitamento de albufeira, que se localiza no descarregadores de superfície e uma descarga de rio Lima. A barragem e a central localizam-se na fundo destinada ao esvaziamento da albufeira, se freguesia de Salvador (Touvedo), concelho de Ponte necessário. da Barca, distrito de Viana do Castelo, situando-se a barragem no ponto de coordenadas geográficas A central, do tipo pé de barragem, localiza-se na 8º 20’ 57’’ (W) e 41º 48’ 42’’ (N). O aproveitamento, margem esquerda, no prolongamento da barragem, que tem uma potência instalada de 22 MW, entrou completando o fecho do rio. Tem um único grupo em exploração no ano de 1993. A barragem cria uma gerador, equipado com uma turbina Kaplan de albufeira com 4,5 hm de capacidade útil e a sua eixo vertical de 22,2 MW e um alternador com uma zona de influência abrange os concelhos de Arcos potência aparente nominal de 24 MVA. 3 de Valdevez e Ponte da Barca. Este aproveitamento destina-se essencialmente O aproveitamento tem uma produtibilidade média a regularizar os elevados caudais turbinados pela anual de 78 GWh. central do Alto Lindoso, da ordem dos 250 m 3/s a plena carga, armazenando-os temporariamente O aproveitamento está dotado de um dispositivo e restituindo-os ao rio Lima com valores nunca de passagem de peixes, do tipo elevador, que se superiores a 100 m /s. destina a permitir às espécies migradoras transpor 3 a barragem. O aproveitamento hidroelétrico é constituído por uma barragem, do tipo gravidade aligeirada, um Este aproveitamento liberta caudais ecológicos, e circuito hidráulico curto, uma central, um dispositivo a respetiva exploração tem como condicionantes, (elevador) para transposição de peixes, um edifício nomeadamente, caudais reservados, limitação de de comando e posto de transformação, uma caudais turbinados em determinadas horas do dia e subestação e pela albufeira, no rio Lima. épocas do ano, bem como prática de libertação de A barragem é de betão, tem 42,5 m de altura determinados caudais em períodos críticos, como máxima e coroamento à cota 55.00, com um sejam as épocas de marés vivas. desenvolvimento de 133,5 m, dispondo de um viaduto rodoviário que permite ligar o concelho O aproveitamento hidroelétrico de Touvedo não tem de Arcos de Valdevez, na margem direita, ao de quadro de pessoal permanente. 20 Elevador de Peixes 1 Entradas no dispositivo 2 Canal coletor (ou de atração) 3 Elevador (cuba) 4 Canal superior (ligação à albufeira) 5 Saída para a albufeira 6 Conduta de alimentação gravítica 7 Câmara de dissipação de energia 8 Circuito de alimentação por bombagem 9 Bomba submersa 21 1.2.1.3 Aproveitamento Hidroelétrico do Alto Rabagão 880. 0 4 1 Circuito Hidráulico 6 2 700.00 5 3 1 Tomada de água 2 Conduta 3 Central 4 Edifício de comando 5 Chaminé de equilíbrio 6 Restituição O aproveitamento hidroelétrico do Alto Rabagão A barragem está equipada com dois é um aproveitamento de albufeira, que se localiza descarregadores de cheias e duas descargas de no curso superior do rio Rabagão, um afluente fundo. da margem esquerda do rio Cávado. A central, bem como a barragem que constitui a principal A restituição funciona como tomada de água infraestrutura hidráulica do aproveitamento, em bombagem, na albufeira de Venda Nova, e a localiza-se na freguesia de Viade de Baixo, concelho tomada de água funciona como restituição em de Montalegre, distrito de Vila Real, situando-se a bombagem, sendo portanto os circuitos hidráulicos barragem no ponto de coordenadas geográficas de turbinamento e bombagem comuns. 7º 51’ 38’’ (W) e 41º 43’ 57’’ (N). A barragem cria uma albufeira com 550 hm 3 de capacidade útil e a A central do Alto Rabagão, subterrânea e em sua zona de influência abrange apenas o concelho caverna, situa-se a jusante da barragem. Está de Montalegre. equipada com 2 grupos geradores reversíveis com turbinas tipo Francis de eixo vertical, de 36,75 MW Este aproveitamento, que tem uma potência cada, e com alternadores-motores com potência instalada de 68 MW, entrou em exploração em aparente nominal de 45 MVA. As bombas, que são 1964 e foi o primeiro construído em Portugal com o independentes das turbinas, têm uma potência objetivo específico de fazer regulação interanual. nominal individual de 31,7 MW. Tem capacidade de bombagem. O acesso do exterior à central é feito a partir do O aproveitamento é constituído por duas barragens edifício de comando, por um poço vertical de 7,5 m (Alto Rabagão e Alto Cávado), um circuito de diâmetro e 130 m de altura. O acesso do piso dos hidráulico, uma central subterrânea, um edifício de alternadores ao piso das bombas é feito por outros comando e uma subestação. dois poços com 23 m de altura, com secção elíptica. A barragem do Alto Rabagão, de betão, é Complementa este aproveitamento a barragem constituída por uma zona central de tipo abóbada do Alto Cávado, localizada no curso superior e por duas zonas laterais de tipo gravidade. Tem do rio Cávado, no local de Sezelhe, concelho de 94 m de altura e 1970 m de desenvolvimento de Montalegre, no ponto de coordenadas geográficas coroamento, ligando por estrada as duas margens. 7º 53’ 4’’ (W) e 41º 47’ 58’’ (N). É uma barragem do 22 tipo gravidade, com 29 m de altura máxima acima A produtibilidade média anual do aproveitamento do das fundações e desenvolvimento no coroamento Alto Rabagão é de 83 GWh. de 220 m, que cria uma albufeira de derivação, cujas águas são encaminhadas para a albufeira do Como condicionantes à exploração deste Alto Rabagão através de um túnel com 4,9 km de aproveitamento, refere-se a definição de um valor extensão. A descarga de superfície desta barragem máximo de cota da albufeira, de 1 de outubro até 31 é por lâmina livre, dispondo ainda de uma descarga de março, para criar encaixe para cheias. de fundo. A barragem está dotada com duas pequenas condutas, junto à válvula de fundo, que O aproveitamento hidroelétrico do Alto Rabagão permitem o lançamento para jusante de um caudal tem ao seu serviço 4 técnicos. de 100 l/s. 23 1.2.1.4 Central de Vila Nova 1 700.00 2 4 5 3 3 3 6 7 286.00 8 Circuito Hidráulico 1 Albufeira 5 Válvula de topo 2 Tomada de água 6 Conduta forçada 3 Galeria de carga 7 Central 4 Câmara de equilíbrio 8 Albufeira de Salamonde A central de Vila Nova, a céu aberto, localiza-se A central é constituída por um edifício onde se na freguesia de Ferral, concelho de Montalegre, encontra a sala de máquinas (com os 3 grupos do distrito de Vila Real, junto à margem esquerda do aproveitamento de Vila Nova/Venda Nova e o grupo rio Cávado, próximo da confluência deste com o do aproveitamento de Vila Nova/Paradela), a sala Rabagão, a cerca de 3,9 km a jusante da barragem de comando, localizada no piso superior, num dos de Venda Nova, no topo da albufeira de Salamonde. topos do edifício, e uma subestação exterior, em plataforma sobre parte do edifício da central, onde Nesta central coexistem dois aproveitamentos estão instalados os transformadores principais dos hidroelétricos: um alimentado pela barragem de grupos da central. Venda Nova (Vila Nova/Venda Nova), e outro alimentado pela barragem de Paradela A central de Vila Nova tem ao seu serviço 15 (Vila Nova/Paradela). técnicos. 24 1.2.1.5 Aproveitamento Hidroelétrico de Vila Nova/Venda Nova O aproveitamento hidroelétrico de Vila Nova/ O aproveitamento, cuja exploração se iniciou em Venda Nova é o mais antigo e tem como principal 1951, tem 3 grupos com potência nominal unitária infraestrutura hidráulica a barragem de Venda de 30 MW. Os grupos estão equipados com turbinas Nova. Esta localiza-se no rio Rabagão, afluente Pelton de eixo horizontal e com um alternador com da margem esquerda do rio Cávado, a jusante da potência aparente nominal de 32 MVA. Os caudais barragem do Alto Rabagão, na freguesia de Venda turbinados na central de Vila Nova são restituídos Nova, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real, junto a esta, na margem esquerda do rio Cávado. no ponto de coordenadas geográficas 7º 59’ 19’’ (W) e 41º 40’ 44’’ (N). A barragem cria uma albufeira O aproveitamento inclui ainda a obra complementar com 92,1 hm de capacidade útil e a sua zona de de Cabreira, constituída por um pequeno açude influência abrange os concelhos de Montalegre e de construído no rio Cabreira, afluente da margem Vieira do Minho. esquerda do rio Rabagão, que desvia as águas 3 deste rio para o rio Borralha, que por sua vez é A barragem, do tipo arco gravidade, tem uma tributário da albufeira de Venda Nova. altura de 97 m e 230 m de desenvolvimento do O aproveitamento tem uma produtibilidade média coroamento. Está equipada com um descarregador anual de 439 GWh. de cheias, sob o seu coroamento, sendo os caudais descarregados restituídos imediatamente a jusante. A barragem está ainda equipada com uma descarga de fundo, destinada a um eventual esvaziamento da albufeira. O circuito hidráulico desenvolve-se ao longo da margem direita do rio Rabagão e termina na conduta forçada, a céu aberto, ancorada em maciços de betão, dividindo-se já na central em três condutas, uma para cada grupo. 25 1.2.1.6 Aproveitamento Hidroelétrico de Vila Nova/Paradela O aproveitamento hidroelétrico de Vila Nova/ O circuito hidráulico desenvolve-se ao longo da Paradela tem como principal infraestrutura margem direita do rio Cávado, terminando também hidráulica a barragem de Paradela, no rio Cávado, na central de Vila Nova. a montante da confluência com o rio Rabagão e a jusante da pequena barragem do Alto Cávado. O aproveitamento dispõe ainda de obras A barragem de Paradela situa-se na freguesia de complementares, constituídas por sete pequenos Paradela, concelho de Montalegre, distrito de Vila açudes, que desviam, para a albufeira principal, Real, no ponto de coordenadas geográficas as águas de alguns ribeiros afluentes da margem 7º 57’ 24’’ (W) e 41º 45’ 39’’ (N). A barragem cria direita do Cávado, situados a jusante da barragem. uma albufeira com 158,8 hm de capacidade útil e 3 a sua zona de influência abrange apenas o Este aproveitamento, cuja exploração se iniciou em concelho de Montalegre. 1956, tem um único grupo com a potência bruta total de 54 MW, equipado com uma turbina Francis Trata-se de uma barragem de enrocamento, com de eixo vertical e com um alternador com potência cortina de montante de betão recoberta com aparente nominal de 60 MVA. tela impermeável, dotada de um descarregador em poço, de um descarregador frontal e de uma Os caudais turbinados no aproveitamento de Vila descarga de fundo. Os caudais descarregados Nova/Paradela são restituídos no mesmo local que pelo descarregador em poço são restituídos ao rio os turbinados no aproveitamento de Vila Nova/ Cávado cerca de 120 m a jusante da barragem, e Venda Nova, ou seja, junto à central de Vila Nova. os descarregados pelo descarregador frontal são restituídos na ribeira de Sela, afluente da margem O aproveitamento tem uma produtibilidade média direita do Cávado. anual de 254 GWh. 26 1.2.1.7 Central de Frades Circuito Hidráulico 1 Albufeira de Venda Nova 2 Túnel de carga 3 Central 4 Chaminé de equilíbrio 5 Túnel de restituição A central de Frades, também designada por Venda albufeira de Salamonde. Este local de restituição Nova II (por ser a segunda central que é alimentada funciona ainda como tomada de água em pela barragem de Venda Nova), é subterrânea, bombagem dos caudais da albufeira de Salamonde situando-se a cerca de 350 m de profundidade, para a de Venda Nova, onde são restituídos. sensivelmente a meio do circuito hidráulico, na O circuito hidráulico, a montante da central, encosta da margem esquerda do rio Rabagão. inicia-se na albufeira de Venda Nova com um Localiza-se na freguesia de Ruivães, concelho de túnel escavado na rocha e termina na central. O Vieira do Minho, distrito de Braga. Iniciou a sua isolamento hidráulico de cada grupo é assegurado, exploração em 2005. a montante e a jusante, através de órgãos específicos instalados no interior da caverna A central é constituída por duas cavernas ligadas principal. entre si por duas galerias. Numa das cavernas estão os grupos geradores/motores e na outra A produtibilidade média anual do aproveitamento os transformadores. O acesso principal à zona da hidroelétrico de Frades é de 439 GWh. central é realizado por um túnel não revestido com cerca de 1,5 km de extensão e 8 m de altura. As A central de Frades inclui ainda uma pequena duas cavernas ainda têm uma segunda ligação ao plataforma situada à superfície, junto ao portal exterior por uma galeria de ventilação de segurança de entrada do túnel de acesso à central, onde se com cerca de 600 m de comprimento e 3,5 m de localiza um edifício de apoio e o posto de corte diâmetro de escavação. blindado e isolado. O edifício de apoio destina-se basicamente à instalação do monobloco de A central de Frades, que tem capacidade de ligação à rede local de distribuição para os serviços bombagem, tem uma potência instalada de 191 MW auxiliares, transformadores auxiliares, grupo e está equipada com 2 grupos reversíveis com Diesel e equipamento de interligação às redes de turbinas-bomba tipo Francis de eixo vertical e comunicação exteriores. com um alternador-motor com potência aparente nominal de 106,4 MVA. Relativamente a condicionalismos a que se encontra sujeita a barragem de Venda Nova, Os caudais turbinados são restituídos na margem refere-se que, a partir do dia 1 de julho e até esquerda do rio Rabagão, a cerca de 150 m da aparecerem as primeiras chuvas de outono, existe confluência deste com o rio Cávado e já no topo da o compromisso de deixar passar, para jusante 27 do açude de Cabreira, todas as afluências, para fornecimento de caudais de rega e de acionamento de moinhos. A data inicial deste período não é rígida, sendo sempre combinada com os interessados. Relativamente a condicionalismos a que se encontra sujeita a barragem de Paradela, a partir do dia 1 de julho e até aparecerem as primeiras chuvas de outono, existe o compromisso de deixar passar todas as afluências, para jusante do açude de Cabril, com o objetivo de fornecimento de caudais de rega e acionamento de moinhos. A data inicial deste período não é rígida sendo sempre combinada com os interessados. O nível de exploração da albufeira está condicionado a um valor máximo desde 1 de outubro até 31 de março, para criação de volume de reserva de encaixe para cheias. A central de Frades não tem quadro de pessoal permanente. 28 1.2.1.8 Aproveitamento Hidroelétrico de Caniçada 78 1 162.00 3 2 Circuito Hidráulico 5 4 41.0 0 6 Caniçada 1 Albufeira 2 Tomada de água 3 Galeria de carga 4 Central subterrânea 5 Câmara de equilíbrio 6 Galeria de fuga 7 Edifício de comando 8 Subestação exterior O aproveitamento hidroelétrico de Caniçada é um de um descarregador de cheias de superfície, com aproveitamento de albufeira, no rio Cávado, cuja quatro vãos. A albufeira criada pela barragem exploração se iniciou em 1955. inunda uma área de 578 ha, ao Nível de Pleno Armazenamento (NPA), e abrange os concelhos de Este aproveitamento, com 62 MW de potência total Amares, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro e Vieira instalada, é constituído por uma barragem de betão, do Minho. Parte da albufeira encontra-se inserida no do tipo abóbada delgada, por um circuito hidráulico, Parque Nacional da Peneda-Gerês. por uma central subterrânea em caverna, com dois grupos geradores, um edifício de comando e de A central subterrânea situa-se junto à barragem, na descarga, que comunica com a central por um poço margem direita do rio Cávado, também na freguesia vertical, e por uma subestação contígua ao edifício de Valdozende. Para além do poço vertical, de comando. Os caudais turbinados e os caudais existe também uma rampa de acesso, utilizada descarregados são restituídos no rio Cávado, a essencialmente durante a construção e como jusante da barragem, os primeiros a cerca de 7 km recurso em eventuais situações de emergência. da barragem, e os segundos junto desta. A produtibilidade média anual do aproveitamento da A barragem localiza-se na freguesia de Valdozende, Caniçada é de 345 GWh. concelho de Terras de Bouro, distrito de Braga, no ponto de coordenadas geográficas: 8º 14’ 5’’ (W) A central da Caniçada tem um quadro de pessoal e 41º 39’ 8’’ (N). Tem 76 m de altura e 246 m de permanente de 41 colaboradores. desenvolvimento de coroamento, onde passa uma estrada que liga as duas margens, e está dotada 29 Aproveitamento Hidroelétrico de Caniçada 1.2.1.9 Aproveitamento Hidroelétrico de Salamonde 280.00 11 10 1 Circuito Hidráulico 23 4 5 7 6 9 8 162.00 1 Albufeira 2 Tomada de água 3 Galeria de carga 4 Câmara das válvulas 5 Central subterrânea 6 Câmara das ensecadeiras 7 Câmara de equilíbrio 8 Galeria de fuga 9 Albufeira de Caniçada 10 Edifício de comando 11 Subestação exterior O aproveitamento hidroelétrico de Salamonde um circuito hidráulico, uma câmara de equilíbrio e localiza-se, no rio Cávado, 5 km a jusante da uma galeria de fuga, por uma central subterrânea confluência com o rio Rabagão. A sua exploração com dois grupos geradores, com a potência teve início em 1953. bruta total de 42 MW, o edifício de comando e de descarga, que liga à central por meio de um poço O aproveitamento, de albufeira, de tipologia vertical, e uma subestação, adjacente ao edifício de semelhante ao de Caniçada, é constituído pela comando. barragem de betão, do tipo abóbada delgada, por 30 A barragem tem 75 m de altura e 284 m de A central subterrânea, junto à barragem e na desenvolvimento de coroamento, sobre o qual margem esquerda do rio Cávado, localiza-se passa uma estrada que liga as duas margens, também na freguesia de Salamonde. Para além do e está dotada de um descarregador de cheias poço vertical, também há uma rampa de acesso, de superfície, com quatro vãos. A barragem está utilizada durante a construção, que serve também localizada na freguesia de Salamonde, concelho para admissão de ar para a ventilação da central, de Vieira do Minho, distrito de Braga, no ponto de e que poderá funcionar como acesso de recurso em coordenadas geográficas 8º 5’ 40’’ (W) e eventuais situações de emergência. 41º 41’ 20’’ (N), e a albufeira que cria, inunda, ao NPA, uma área de 236 ha, que abrange os concelhos A produtibilidade média anual do aproveitamento de de Montalegre, Vieira do Minho e Terras de Bouro. Salamonde é de 244 GWh. A central de Salamonde não tem um quadro de pessoal permanente. 31 1.2.1.10 Sistema Eletroprodutor da Cascata do Ave O sistema eletroprodutor da Cascata do Ave é O sistema, em cascata, funciona do seguinte constituído, de montante para jusante, pelas modo: a água do rio Ave é represada na barragem centrais de Guilhofrei, Ermal, Ponte da Esperança de Guilhofrei, cuja central tem dois grupos, com e Senhora do Porto. São centrais hidroelétricas potência de 2 MW cada um. A restituição faz-se de pequena potência, de tipologias mistas para um canal que conduz a água para a câmara (albufeira e fio de água), abastecidas por duas de carga da central do Ermal, que também tem barragens (Guilhofrei e Andorinhas) e um açude dois grupos, com a potência individual de 5 MW. (da Esperança). Este sistema situa-se no rio Ave, A restituição dos grupos da central do Ermal é localizando-se as centrais nos concelhos de Vieira para o rio Ave, sendo a água novamente represada do Minho (Guilhofrei) e Póvoa de Lanhoso (as no Açude de Esperança, de onde é encaminhada, restantes). por canal, para a câmara de carga e depois pela conduta forçada da central de Ponte da Esperança. Estas centrais iniciaram a sua exploração nas Depois de turbinada no único grupo desta central, décadas de 30 e de 40 do século passado, tendo, com a potência de 2,8 MW, a água é restituída entretanto, sido objeto de remodelações tecnológicas. ao curso do rio Ave, sendo novamente represada Aproveitamento Hidroelétrico de Guilhofrei na barragem das Andorinhas, que funciona como Ponte da Esperança, 8 GWh, e Senhora do Porto, armazenamento do aproveitamento de Senhora 19 GWh. As centrais da Cascata do Ave não têm do Porto, que tem dois grupos, com a potência quadro de pessoal permanente, mas nas instalações individual de 4,4 MW. do Ermal (antigo centro de comando das pequenas centrais hidroelétricas) está sediada a equipa de A produtibilidade média anual do sistema colaboradores adstritos à Cascata, num total de 9. eletroprodutor da Cascata do Ave é de 67 GWh, O aproveitamento tem uma produtibilidade média assim distribuída: Guilhofrei, 11 GWh; Ermal, 29 GWh; anual de 254 GWh. 32 Caraterísticas das barragens As principais barragens deste sistema são as A barragem das Andorinhas é do tipo gravidade, barragens de Guilhofrei e das Andorinhas. com 24 m de altura e um comprimento do coroamento de 107 m. Tem um descarregador de A barragem de Guilhofrei é uma barragem de tipo cheias de superfície por lâmina livre, com 2 vãos. A gravidade, de construção mista em alvenaria e albufeira ainda inunda uma área de 23 ha. betão, com 49 m de altura e um comprimento do coroamento de 190 m. Tem um descarregador de cheias de superfície de 2 vãos equipado com comportas de setor. A albufeira criada inunda uma área de 163 ha. 1.2.1.11 Aproveitamento Hidroelétrico de Vilarinho das Furnas Circuito Hidráulico 1 Albufeira 2 Tomada de água 3 Galeria de carga 4 Câmara de equilíbrio 5 Válvula de topo 6 Conduta forçada 7 Central 8 Albufeira da Caniçada O aproveitamento hidroelétrico de Vilarinho das comprimento constituído por um túnel e por uma Furnas é um aproveitamento de albufeira, no rio conduta forçada a céu aberto, e pela central Homem (afluente da margem direita do rio Cávado), na margem de um dos braços da albufeira da cuja exploração se iniciou em 1972 (1.º grupo), tendo Caniçada (no rio Cávado, onde é restituída a água em 1987 entrado em serviço o 2.º grupo, que tem turbinada), o edifício de comando e de descarga e a capacidade de bombagem. subestação. Este aproveitamento, com 125 MW de potência total A barragem localiza-se na freguesia de S. João do instalada, é constituído por uma barragem de betão, Campo, concelho de Terras de Bouro, distrito de do tipo abóbada assimétrica de dupla curvatura, Braga, no ponto de coordenadas geográficas dotada de um descarregador de cheias situado na 8º 13’ 00’’ (W) e 41º 45’ 33’’ (N). Tem 94 m de altura margem direita e independente da barragem, um e 398,3 m de desenvolvimento de coroamento, circuito hidráulico com cerca de 7,6 km de onde passa uma estrada que liga as duas margens, 33 e está dotada de um dispositivo de libertação de área de 346 ha ao NPA de 569.50, e a sua zona de caudal ecológico. Este aproveitamento tem ainda influência abrange os concelhos de Terras de Bouro como obras complementares quatro pequenos e de Vieira do Minho. açudes. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Vilarinho das Furnas é de 194 GWh. A albufeira criada pela barragem, parcialmente inserida no Parque Nacional da Peneda-Gerês, A central de Vilarinho das Furnas não tem quadro tem uma capacidade útil de 97,5 hm 3, inunda uma de pessoal permanente. 34 1.2.1.12 Aproveitamentos Hidroelétricos de Penide, France e Labruja São pequenos aproveitamentos hidroelétricos de fio de água, todos localizados a norte, no Minho, nos rios Cávado, Coura e Mestre. O aproveitamento hidroelétrico de Penide localiza-se no lugar de Penide, freguesia de Areias de Vilar, concelho de Barcelos, distrito de Braga, situando-se geograficamente no ponto com as coordenadas 41° 32’ 54.82” (N) 8° 32’ 13.11” (W). Iniciou a sua exploração em 1951 com o 1.º grupo, em 1970 foi instalado o 2.º grupo, e foi objeto de remodelação em 1995. É constituído por um açude galgável, de gravidade, com 13,70 m de altura, dotado de uma descarga natural por lâmina livre, por um descarregador de cheias frontal constituído por duas comportas, e por duas centrais, de pé de barragem, uma em cada margem, respetivamente com grupos de 1,875 MW e de 2,99 MW. O aproveitamento dispõe ainda de um dispositivo de transposição de peixes, tipo escada. Circuito Hidráulico de Penide 1 Albufeira 4 Circuito de adução A produtibilidade média anual do aproveitamento de 2 Barragem 5 Central 3 Tomada de água 6 Circuito de restituição Penide é de 22,3 GWh. 35 Circuito Hidráulico de France 1 Circuito de adução (conduta forçada) 2 Central 3 Circuito de restituição O aproveitamento hidroelétrico de Labruja localiza-se na freguesia de Labruja a 41° 50’ 29.56” (N) e 8° 34’ 57.35” (W), concelho de Ponte de Lima. Iniciou a sua exploração em 1992, tendo sido posteriormente adquirido pela EDP, que tem vindo a realizar obras de melhoramento do mesmo. É constituído por um pequeno açude galgável, com uma válvula de fundo e dispõe de um dispositivo de transposição de peixes, tipo escada a partir da qual é libertado um caudal ecológico; pela central, que é alimentada por um circuito hidráulico constituído pelo canal de adução, derivado do açude; pela câmara de carga e pela conduta forçada. Tem um único grupo, com 0,932 MW de potência. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Labruja é de 2,9 GWh. Estes pequenos aproveitamentos hidroelétricos não têm quadro de pessoal permanente. 36 1.2.2 Centro de Produção Douro 1.2.2.1 Aproveitamento Hidroelétrico de Miranda Circuito Hidráulico e Corte pelo Eixo dos Grupos I, II e III 1 Albufeira 2 Tomada de água 3 Conduta 4 Central subterrânea 5 Restituição O aproveitamento hidroelétrico de Miranda geográficas 6º 16’ 49’’ (W) e 41º 29’ 2’’ (N). A é o primeiro e mais setentrional dos três barragem cria uma albufeira com 6,4 hm 3/s de aproveitamentos hidroelétricos nacionais capacidade útil e a sua zona de influência abrange localizados no troço internacional do rio Douro o concelho de Miranda do Douro e território (sendo os outros dois Picote e Bemposta). espanhol, na margem esquerda. É um aproveitamento hidroelétrico de fio de água, A barragem, de betão, de tipo contrafortes, tem com 369 MW de potência instalada, cuja exploração 80 m de altura máxima acima das fundações, se iniciou em 1960. É constituído por uma barragem, está equipada, na parte central, com 4 vãos do tipo contrafortes, dotada de descarregadores descarregadores, que permitem, no seu conjunto, de cheias de superfície, por duas centrais, uma descarregar um caudal máximo de 11 000 m 3/s. subterrânea com três grupos geradores, e outra Dispõe ainda de duas descargas de fundo. em poço, semienterrada, que constitui um reforço de potência, com um grupo apenas, que entrou em O coroamento, com 263 m de comprimento, faz a serviço em 1995. Existem dois circuitos hidráulicos, ligação por estrada a Espanha. um por central. O aproveitamento é complementado pelo edifício de comando e pela subestação. A central subterrânea, a mais antiga, tem uma altura máxima de escavação de 42,7 m e está O aproveitamento situa-se no Parque Natural do totalmente revestida a betão. Tem três grupos Douro Internacional, localizando-se a barragem, geradores com turbinas Francis de eixo vertical, que constitui a principal infraestrutura hidráulica de 60 MW cada, tendo os alternadores 60 MVA do aproveitamento hidroelétrico, na freguesia de de potência aparente. O caudal turbinável a plena Miranda do Douro, concelho de Miranda do Douro, carga é de 384 m 3/s. distrito de Bragança, no ponto de coordenadas 37 Circuito Hidráulico e Corte pelo Eixo do Grupo IV 1 Albufeira 2 Tomada de água 3 Conduta 4 Central subterrânea 5 Restituição A segunda central, a que corresponde o reforço o equipamento de comando local e também o de de potência do aproveitamento, é em poço e manobra do equipamento eletromecânico; integra semienterrada. Está equipada com um grupo ainda o edifício de descarga que comunica com a gerador de eixo vertical com uma turbina Francis central subterrânea por um poço vertical de acesso, de 189 MW e um alternador de 210 MVA. O caudal com 9 m de diâmetro e cerca de 63 m de altura. turbinável a plena carga é de 388 m /s. 3 A produtibilidade média anual do aproveitamento de O aproveitamento é complementado pela Miranda é de 879 GWh. subestação, onde se encontram instalados os transformadores principais; pelo edifício de Em situação normal, este aproveitamento comando, localizado na margem direita, junto ao hidroelétrico tem ao seu serviço 2 técnicos. coroamento da barragem, onde está instalado todo 38 1.2.2.2 Aproveitamento Hidroelétrico de Vilar-Tabuaço O aproveitamento hidroelétrico de Vilar-Tabuaço é um aproveitamento de albufeira, que se localiza no rio Távora, afluente da margem esquerda do rio 552.0 0 Douro. A barragem de Vilar, que constitui a principal infraestrutura hidráulica do aproveitamento, está localizada na freguesia de Vilar, concelho de Moimenta da Beira, distrito de Viseu, no ponto de 82.5 0 coordenadas geográficas 7º 32’ 17’’ (W) e 40º 59’ 29’’ (N). Circuito Hidráulico A barragem cria uma albufeira com 95,5 hm 3 altura e 240 m de desenvolvimento de coroamento, de capacidade útil e a sua zona de influência por onde passa uma estrada que liga as margens abrange os concelhos de Moimenta da Beira e de do rio. A barragem possui um descarregador de Sernancelhe. superfície, uma descarga de fundo, e uma válvula para libertação de caudal ecológico. A central de Tabuaço, subterrânea, localiza-se na freguesia e concelho de Tabuaço, distrito de Viseu. A central subterrânea tem uma potência de 58 MW, Este aproveitamento tem uma potência instalada de e está equipada com dois grupos geradores com 58 MW e entrou em serviço em 1965. turbinas do tipo Pelton de eixo vertical, acopladas a alternadores trifásicos com potência aparente de O aproveitamento é constituído basicamente por 40 MVA. uma barragem, do tipo enrocamento, dotada de um descarregador de superfície; por um circuito Os caudais turbinados são restituídos no rio hidráulico, formado por uma galeria de derivação em Távora, cerca de 2 km a jusante da central, e os carga, continuada por uma conduta forçada com caudais descarregados imediatamente a jusante um comprimento total de cerca de 15,6 km; por uma da barragem e sobre a margem direita. O caudal chaminé de equilíbrio; por uma central subterrânea ecológico é igualmente libertado imediatamente a com dois grupos geradores; por um edifício de jusante da barragem. comando e uma subestação. A produtibilidade média anual do aproveitamento de A barragem é do tipo enrocamento a granel, sendo Vilar-Tabuaço é de 123 GWh. O quadro de pessoal o paramento de montante constituído por uma permanente é constituído apenas por 1 técnico. cortina estanque de betão armado, assente numa camada de enrocamento arrumado. Tem 55 m de 39 Aproveitamento Hidroelétrico de Vilar-Tabuaço 1.2.2.3 Aproveitamento Hidroelétrico da Régua Circuito Hidráulico 1 Albufeira 2 Tomada de água 3 Conduta 4 Central subterrânea 5 Restituição O aproveitamento hidroelétrico da Régua é um a barragem no ponto de coordenadas geográficas aproveitamento de fio de água, no rio Douro, cerca 7º 42’ 29’’ (W) e 41º 8’ 32’’ (N). de 4 km a montante da cidade de Peso da Régua, próximo da povoação da Bagaúste. A barragem A barragem cria uma albufeira com 12 hm 3 de que constitui a principal infraestrutura hidráulica capacidade útil e a sua zona de influência abrange do aproveitamento, bem como a central, estão os concelhos de Peso da Régua, Armamar, Lamego, localizadas na freguesia de Canelas, concelho de Tabuaço, S. João da Pesqueira, Alijó, Sabrosa e Peso da Régua, distrito de Vila Real, encontrando-se Carrazeda de Ansiães. 40 Este aproveitamento tem uma potência instalada de independentes, equipados com turbinas Kaplan de 180 MW e entrou em exploração no ano de 1973. eixo vertical, com potência individual de 60 MW. Os O aproveitamento é, no essencial, constituído por caudais turbinados e os caudais descarregados são uma central, junto à margem direita, o respetivo restituídos no rio Douro, imediatamente a jusante circuito hidráulico, a barragem, situada no da barragem. alinhamento da central, e separada desta pelo muro barragem-central onde se integra uma eclusa de A produtibilidade média anual do aproveitamento da peixes, e por uma eclusa de navegação estabelecida Régua é de 620,8 GWh. em continuidade com a barragem, junto ao encontro da margem esquerda. O aproveitamento No aproveitamento existe um dispositivo de hidroelétrico integra também a subestação, situada passagem para peixes, localizado no muro numa plataforma na margem direita, a montante da barragem-central, que visa permitir às espécies barragem. fluviais migratórias a transposição da barragem. A barragem de betão é do tipo gravidade aligeirada, O aproveitamento está dotado de uma eclusa de por meio de uma grande galeria na base, com navegação destinada a permitir a transposição da 41 m de altura e 350 m de desenvolvimento de barragem a embarcações até 83 m de comprimento coroamento. Tem um descarregador de superfície e 11,4 m de largura. Para a realização desta operação dividido em 5 vãos, com as respetivas comportas, e é necessário utilizar um volume de 28 000 m3 que é uma descarga auxiliar de meio fundo. O coroamento libertado para jusante sem turbinamento. tem uma estrada que liga as duas margens. A central está implantada junto à margem direita O aproveitamento hidroelétrico da Régua tem um do Douro, na continuação da barragem e separada quadro de pessoal permanente constituído por 36 desta pelo muro barragem-central. Tem 3 grupos pessoas, entre técnicos e administrativos. com circuitos hidráulicos de adução e restituição 41 1.2.2.4 Aproveitamento Hidroelétrico do Varosa A criação deste aproveitamento é muito antiga O circuito hidráulico é basicamente constituído por – remonta a 1899 – tendo sido sucessivamente uma conduta que encaminha a água armazenada submetido a remodelações tecnológicas, datando a na albufeira para ser turbinada na central. última de 2000/2001. A central, que se localiza no concelho de Lamego, no O aproveitamento situa-se no concelho de Lamego. ponto de coordenadas geográficas 7º 46’ 32,49” (W) É um aproveitamento hidroelétrico de albufeira, e 41ª 08’ 24,47” (N), tem presentemente 3 grupos que se localiza no rio Varosa, um afluente da com potências diferentes (Grupo I, 11,47 MW; Grupo II, margem esquerda do rio Douro, e é constituído 7,71 MW; Grupo III, 6,04 MW), sendo a potência total pela barragem, pela albufeira (com 12,9 hm de instalada ligeiramente superior a 25 MW. capacidade útil), por um circuito hidráulico e pela A produtibilidade média anual do aproveitamento do central a céu aberto. Varosa é de 60 GWh. A barragem é de betão, de tipo abóbada, e tem 75 m de O aproveitamento hidroelétrico do Varosa tem um altura. Possui um descarregador de superfície com quadro de pessoal permanente constituído por 4 3 comportas e uma descarga de fundo. técnicos. 3 No coroamento passa uma estrada que liga as duas margens. 42 1.2.2.5 Aproveitamento Hidroelétrico de Carrapatelo Circuito Hidráulico 1 Albufeira 2 Tomada de água 3 Conduta 4 Central 5 Restituição O aproveitamento hidroelétrico de Carrapatelo, no A barragem que constitui a principal infraestrutura rio Douro, tem 201 MW de potência instalada, e hidráulica do aproveitamento hidroelétrico está entrou em serviço em 1971. localizada na freguesia de S. Cristóvão de Nogueira, concelho de Cinfães, distrito de Viseu, no ponto de É um aproveitamento de fio de água, constituído coordenadas geográficas: 8º 7’ 32’’ (W) e por uma barragem-descarregador, ocupando o 41º 5’ 16’’ (N). Trata-se de uma barragem galgável leito normal do rio; por um bloco de construção de betão, do tipo gravidade aligeirada, por meio de estabelecido na margem esquerda em continuidade uma grande galeria circular junto à fundação, com com o alinhamento da barragem e abrangendo 57 m de altura acima das fundações e 400 m de a central, equipada com três grupos geradores, desenvolvimento de coroamento. O descarregador a subestação, as tomadas de água e o canal de principal de cheias é constituído por seis vãos. restituição; por uma eclusa de navegação junto ao encontro da margem direita. No muro de separação As comportas dos descarregadores possuem entre a barragem e a central existe um dispositivo dispositivos (“volets”) que permitem a descarga de transposição de peixes. Na encosta da margem de reduzidos caudais. O coroamento à cota 55.00 esquerda e ligeiramente a jusante da barragem tem uma estrada que liga os concelhos de Cinfães localiza-se o parque de linhas e o edifício de e Marco de Canavezes. A zona de influência da comando. albufeira criada pela barragem do aproveitamento do Carrapatelo abrange os concelhos de Cinfães, Resende e Lamego, na margem esquerda, e Marco de Canavezes, Baião, Mesão Frio e Peso da Régua, na margem direita. A central está implantada junto à margem esquerda 43 do Douro, na continuação da barragem e separada desta pelo muro barragem-central, e também está localizada na freguesia de S. Cristóvão de Nogueira. O acesso do equipamento à central está assegurado por uma abertura, situada próxima de um dos topos da sua cobertura. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Carrapatelo é de 783 GWh. A central de Carrapatelo tem um quadro de pessoal permanente constituído por 7 colaboradores. 44 1.2.2.6 Aproveitamento Hidroelétrico do Torrão Circuito Hidráulico 1 Albufeira 2 Tomada de água 3 Conduta 4 Central 5 Restituição O aproveitamento hidroelétrico do Torrão localiza- A albufeira criada pela barragem inunda uma área de -se no rio Tâmega, a cerca de 3,5 km da confluência 650 ha, com uma cota, no NPA de projeto, de 65.00. com o Douro e a cerca de 40 km da cidade do Porto. A zona de influência da albufeira criada pela Entrou em serviço em 1988. barragem do aproveitamento do Torrão abrange os concelhos de Marco de Canavezes, Penafiel e É um aproveitamento de albufeira, constituído por Amarante. uma barragem do tipo gravidade aligeirada, dotada de um descarregador de cheias de superfície de A central, também localizada na freguesia do cinco vãos, equipados com comportas segmento; Torrão, está implantada junto à margem esquerda por um circuito hidráulico; por uma central, situada do Tâmega, cerca de 150 m a jusante da barragem, na encosta da margem esquerda, cerca de 150 m tem uma potência bruta total de 140 MW e a jusante da barragem, na continuidade da qual está equipada com dois grupos geradores com se encontra o edifício de comando; e por uma capacidade de bombagem. Os volumes turbinados e subestação localizada na fachada sudeste do descarregados são devolvidos ao curso do Tâmega edifício da central. imediatamente a seguir à barragem. A barragem, que constitui a principal infraestrutura A produtibilidade média anual do aproveitamento do hidráulica do aproveitamento hidroelétrico, está Torrão é de 221 GWh. localizada na freguesia de Torrão, concelho de Marco de Canavezes, distrito do Porto, no ponto de coordenadas A central do Torrão tem no seu quadro de pessoal geográficas: 8º 15’ 42’’ (W) e 41º 5’ 53’’ (N). permanente 1 colaborador. 45 1.2.2.7 Aproveitamento Hidroelétrico de Crestuma-Lever Circuito Hidráulico 1 Albufeira 2 Tomada de água 3 Conduta 4 Central 5 Restituição O aproveitamento hidroelétrico de Crestuma-Lever tem uma potência total instalada de 117 MW. É o de construção junto da margem esquerda, aproveitamento hidroelétrico do rio Douro que se no alinhamento da barragem, que integra a situa mais próximo da foz, a cerca de 13 km da central, o edifício de comando e a subestação cidade do Porto. Entrou em serviço em 1986. de transformação; por uma eclusa de navegação mesmo junto ao encontro da margem esquerda. O É um aproveitamento de fio de água, constituído muro barragem-central engloba um dispositivo de por uma barragem-descarregador; por um bloco transposição de peixes. 46 A barragem está localizada na freguesia de Lever, Nova de Gaia, Gondomar, S. Maria da Feira, Castelo concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, no de Paiva, Cinfães, Penafiel e Marco de Canavezes. ponto de coordenadas geográficas 8º 29’ 18’’ (W) e 41º 4’ 27’’ (N). A barragem é do tipo móvel, isto é, A central está implantada junto à margem esquerda quando ocorrem grandes cheias as comportas são do Douro, na continuação da barragem e separada elevadas acima do nível das águas, ficando apenas desta pelo muro barragem-central, e também está os pilares hidrodinâmicos a obstruir a corrente, localizada na freguesia de Lever. A central está permitindo uma capacidade total de descarga de equipada com 3 grupos geradores do tipo bolbo com 26 000 m /s. A altura máxima da barragem acima turbinas Kaplan de eixo horizontal. 3 das fundações é de 25,5 m e o coroamento, com um desenvolvimento de 470 m, tem uma estrada que A produtibilidade média anual do aproveitamento de liga os concelhos de Vila Nova de Gaia e Gondomar, Crestuma-Lever é de 311 GWh. na zona do Grande Porto. A zona de influência da albufeira criada pela barragem do aproveitamento A central de Crestuma-Lever tem um quadro de de Crestuma-Lever abrange os concelhos de Vila pessoal permanente de 17 colaboradores. 47 1.2.2.8 Aproveitamento Hidroelétrico de Picote Circuito Hidráulico 1 Albufeira 2 Barragem 3 Tomada de água 4 Circuito de adução 5 Central 6 Circuito de restituição O aproveitamento hidroelétrico de Picote foi o A barragem cria uma albufeira com 13,4 hm 3 de primeiro a ser construído no rio Douro, tendo capacidade útil e a sua zona de influência abrange, entrado em serviço em 1958. Localiza-se no seu em território nacional, apenas o concelho de troço internacional, a jusante de Miranda e a Miranda do Douro e, na margem esquerda, território montante de Bemposta. espanhol. É um aproveitamento hidroelétrico de fio de água, A produtibilidade média anual do aproveitamento de com 441 MW de potência instalada (3 grupos de Picote é de 1077 GWh. 65 MW cada e um 4.º grupo com 246 MW, que entrou em serviço em 2011). Em situação normal, este aproveitamento hidroelétrico tem ao seu serviço 29 técnicos. O aproveitamento, implantado num troço do rio de perfil transversal profundamente encaixado, é constituído por uma barragem, do tipo abóbada de dupla curvatura, dotada de um descarregador de cheias de superfície, com 4 vãos; por duas centrais subterrâneas, a central original, com os 3 grupos, e a nova central, correspondente ao reforço de potência; pelo edifício de comando e descarga e pela subestação, junto ao coroamento da barragem. Esta, com 100 m de altura máxima acima das fundações e um coroamento com 139 m de comprimento, localiza- se na freguesia de Picote, próximo da povoação de Sendim, concelho de Miranda do Douro, distrito de Bragança, no ponto de coordenadas geográficas 6º 21’ 05’’ (W) e 41º 22’ 40’’ (N). 48 1.2.2.9 Aproveitamento Hidroelétrico de Bemposta Circuito Hidráulico 1 Albufeira 2 Barragem 3 Tomada de água 4 Circuito de adução 5 Central 6 Circuito de restituição O aproveitamento hidroelétrico de Bemposta localiza-se na freguesia de Bemposta, concelho localiza-se igualmente no troço internacional do rio de Mogadouro, distrito de Bragança, no ponto de Douro, a jusante de Picote, sendo como este de fio coordenadas geográficas 6º 28’ 12’’ (W) e de água. 41º 18’ 02’’ (N). A barragem cria uma albufeira com 20 hm 3 de capacidade útil. A sua zona de influência Entrou em serviço em 1964 e tem uma potência abrange, em território nacional, os concelhos de instalada de 431 MW (3 grupos de 80 MW cada, e Miranda do Douro e de Mogadouro, na margem um 4.º grupo de 191 MW, que entrou em serviço em esquerda, território espanhol. 2011). Sobre o coroamento da barragem, com 297 m de O aproveitamento é constituído por uma barragem, do tipo arco gravidade aligeirada, com uma altura máxima acima das fundações de 87 m, dotada de um descarregador de cheias de superfície, com 4 vãos e uma descarga auxiliar, e por duas centrais: a original, subterrânea, e a nova central, em poço, correspondente ao reforço de potência. O aproveitamento é complementado pelo edifício de comando e subestação originais e pelo edifício de apoio e subestação da nova central. A barragem comprimento, passa uma estrada que liga as duas margens. A produtibilidade média anual do aproveitamento de Bemposta é de 1052 GWh. Em situação normal, este aproveitamento hidroelétrico tem ao seu serviço 4 técnicos. 49 50 1.2.2.10 Aproveitamento Hidroelétrico do Pocinho O aproveitamento hidroelétrico do Pocinho é o localizado mais a montante, no troço nacional do rio Douro. Tem 186 MW de potência instalada e entrou em serviço em 1983. É um aproveitamento de fio de água, constituído por uma central com três grupos geradores (potência unitária de 62 MW, equipados com turbinas Kaplan de eixo vertical), implantada junto à margem esquerda; por uma barragem-descarregador do tipo gravidade aligeirada, na continuidade da central e separada desta pelo muro barragem-central, onde se integra uma eclusa para peixes; por uma eclusa de navegação, na margem direita. O aproveitamento integra ainda o edifício de comando e descarga, no topo da Circuito Hidráulico central, junto à margem esquerda, onde, 1 Albufeira 4 Circuito de adução imediatamente a jusante daquela, se localiza a 2 Barragem 5 Central 3 Tomada de água 6 Circuito de restituição subestação. A barragem está localizada na freguesia de Pocinho, concelho de Vila Nova de Foz Côa, distrito da Guarda, no ponto de coordenadas geográficas: 7º 6’ 50’’ (W) e 41º 8’ 7’’ (N). A barragem cria uma albufeira com 12 hm 3 de capacidade útil, e a sua zona de influência abrange os concelhos de Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa, Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo. A produtibilidade média anual do aproveitamento do Pocinho é de 406,2 GWh. A central do Pocinho tem um quadro de pessoal permanente constituído por 8 colaboradores. 51 52 1.2.2.11 Aproveitamento Hidroelétrico da Valeira Circuito Hidráulico 1 Albufeira 2 Barragem 3 Tomada de água 4 Circuito de adução 5 Central 6 Circuito de restituição O aproveitamento hidroelétrico da Valeira, também A barragem situa-se na freguesia e concelho de de fio de água, como os anteriores, está implantado S. João da Pesqueira, distrito de Viseu, no ponto de no rio Douro, a jusante do Pocinho. Tem 240 MW de coordenadas geográficas 7º 22’ 33’’ (W) e 41º 9’ 34’’ (N). potência instalada e entrou em serviço em 1976. Criando uma albufeira com 13 hm3 de capacidade útil, a sua zona de influência abrange os concelhos de É um aproveitamento constituído por um bloco S. João da Pesqueira, Vila Nova de Foz Côa, Freixo de de construção junto à margem direita, que inclui Espada à Cinta e Carrazeda de Ansiães. a central com 3 grupos geradores, com potência unitária de 80 MW; pelos respetivos circuitos A produtibilidade média anual do aproveitamento da hidráulicos; pela barragem-descarregador do tipo Valeira é de 663 GWh. gravidade aligeirada, separada da central pelo muro barragem-central, que integra uma eclusa de peixes; A central da Valeira tem um quadro de pessoal por uma eclusa de navegação na continuidade da permanente de 3 colaboradores. barragem, junto ao encontro da margem direita. A subestação localiza-se junto à margem direita, a jusante da barragem. 53 1.2.3 Centro de Produção Tejo-Mondego 1.2.3.1 Aproveitamento Hidroelétrico do Caldeirão Circuito Hidráulico 1 Albufeira 2 Tomada de água 3 Conduta 4 Restituição O aproveitamento hidroelétrico do Caldeirão, que Complementa o aproveitamento um açude galgável, entrou em serviço em 1994, é um aproveitamento do tipo gravidade (açude do Mondego ou de Trinta, de albufeira, que se localiza na ribeira do Caldeirão, por se localizar nesta freguesia), que deriva, através um afluente da margem direita do rio Mondego. A de um túnel, as águas do rio Mondego para a barragem, que constitui a principal infraestrutura albufeira do Caldeirão. hidráulica deste aproveitamento, está localizada na freguesia de Pêro Soares, concelho e distrito da A barragem de betão, do tipo abóbada, está dotada Guarda, no ponto de coordenadas geográficas de um descarregador de cheias de superfície 7º 20’ 19’’ (W) e 40º 32’ 3’’ (N). Criando uma em lâmina livre. Tem 39 m de altura acima das albufeira com 3,5 hm de capacidade útil, a sua área fundações e um desenvolvimento de coroamento de influência abrange apenas o concelho da Guarda. de 122 metros. O coroamento dispõe de um viaduto, 3 integrado na rede viária, permitindo ligar por O aproveitamento é constituído por uma barragem; por um circuito hidráulico (com um túnel em carga, uma chaminé de equilíbrio e uma conduta forçada a céu aberto); por uma central, com edifício de comando e subestação adjacentes. estrada as duas margens. 54 O circuito hidráulico é constituído por uma tomada de água, situada junto à barragem, na margem direita, seguida de um túnel em carga no qual está instalada uma chaminé de equilíbrio. No final do túnel está instalada uma válvula de tipo borboleta, que funciona como órgão de segurança da conduta forçada até à central, a céu aberto. A central, o edifício de comando e a subestação localizam-se na margem direita do rio Mondego, cerca de 650 m a jusante da foz da ribeira do Caldeirão, um pouco a jusante da ponte da Mizarela, na freguesia de Vila Soeiro, concelho da Guarda. A central tem um único grupo gerador, com a potência de 40 MW, equipado com uma turbina Francis de eixo vertical. Os caudais turbinados são lançados junto à central, no rio Mondego. Os caudais descarregados pela barragem são restituídos à ribeira do Caldeirão, imediatamente a jusante, os descarregados pelo açude são restituídos ao rio Mondego, também imediatamente a jusante daquele. A produtibilidade média anual do aproveitamento do Caldeirão é de 47 GWh. A barragem do Caldeirão e o açude de Trinta libertam caudais ecológicos. Como condicionantes à exploração do aproveitamento, refere-se a fixação de cotas máximas na albufeira, variáveis ao longo do ano. O seu objetivo é o encaixe de cheias, bem como a limitação de caudais turbinados durante os meses de verão, especialmente para proteção dos utentes das zonas balneares localizadas a jusante da central. O aproveitamento hidroelétrico do Caldeirão tem um quadro de pessoal permanente constituído por 1 técnico. 55 1.2.3.2 Aproveitamento Hidroelétrico da Aguieira Circuito Hidráulico O aproveitamento hidroelétrico da Aguieira localiza-se no rio Mondego, cerca de 1,7 km a jusante da foz do rio Dão e cerca de 35 km a montante de Coimbra. A barragem, que constitui a principal infraestrutura hidráulica do aproveitamento hidroelétrico, está localizada na freguesia de Travanca do Mondego, concelho de Penacova, distrito de Coimbra, no ponto de coordenadas geográficas 8º 12’ 10’’ (W) e 40º 20’ 34’’ (N). Criando uma albufeira com 216 hm 3 de capacidade útil, a sua zona de influência abrange os concelhos de Penacova, Mortágua, Santa Comba Dão, Tábua, Tondela e Carregal do Sal. O aproveitamento tem uma potência instalada de 336 MW e entrou em exploração em 1981. O aproveitamento inclui a barragem da Aguieira, os respetivos circuitos hidráulicos, uma central tipo pé de barragem, com três grupos geradores reversíveis, um edifício de comando e uma subestação. 1 Tomada de água 2 Central 3 Restituição 56 A barragem da Aguieira é de betão, do tipo Aguieira, juntamente com a Raiva, a jusante, abóbadas múltiplas, com três abóbadas de dupla está integrado num plano de aproveitamento do curvatura e dois contrafortes centrais, onde estão rio Mondego, para fins múltiplos. São objetivos implantados os descarregadores de cheias. A do plano, para além da produção de energia, barragem tem 89 m de altura acima das fundações a regularização de caudais sólidos e líquidos e 400 m de desenvolvimento de coroamento, onde (amortecimento das pontas de cheia e das secas existe uma estrada que liga as duas margens. estivais), bem como a criação de um sistema de rega e enxugo do Baixo Mondego. A central da Aguieira está implantada entre os dois contrafortes da barragem, logo a jusante desta. Os Encontra-se transferida para a Iberdrola, desde grupos geradores, com uma potência individual de abril de 2009, a gestão da capacidade de produção 112 MW, podem ainda funcionar em regime de com- dos aproveitamentos hidroelétricos da Aguieira pensação síncrona, com a roda da turbina/bomba e da Raiva. No entanto, a gestão da exploração desafogada, tendo uma potência máxima unitária e os respetivos riscos inerentes continuam a de 80 MVAR. ser responsabilidade da EDP Produção, que inclusivamente responde pelos incumprimentos. O A produtibilidade média anual do aproveitamento de aproveitamento hidroelétrico da Aguieira tem um Aguieira é de 193 GWh. quadro de pessoal permanente constituído por 22 técnicos. 57 1.2.3.3 Aproveitamento Hidroelétrico da Raiva Circuito Hidráulico 1 Tomada de água 2 Central 3 Restituição O aproveitamento hidroelétrico da Raiva, de O aproveitamento é constituído por uma central albufeira, localiza-se no rio Mondego, cerca de incorporada na barragem, pelo edifício de comando 10 km a jusante do aproveitamento da Aguieira e pela subestação instalada no interior da central. (constituindo o seu contra embalse). A barragem, A barragem é do tipo gravidade, tem 34 m de altura a principal infraestrutura hidráulica, localiza-se na acima das fundações e um desenvolvimento de freguesia de Coiço, concelho de Penacova, distrito coroamento de 200 m. Tem dois descarregadores de de Coimbra, no ponto de coordenadas geográficas superfície e uma descarga de fundo. 8º 15’ 3’’ (W) e 40º 18’ 32’’ (N), criando uma pequena albufeira com 12 hm 3 de capacidade útil, cuja zona A central, do tipo pé de barragem, está incorporada de influência abrange os concelhos de Penacova e na própria barragem, implantada na continuação de Mortágua. da zona dos descarregadores e junto da margem O aproveitamento, que tem uma potência instalada esquerda. Tem 2 grupos geradores, com turbinas de 24 MW, entrou em serviço em 1982. tipo bolbo de eixo horizontal e uma potência unitária de 12 MW. Para além da função de reservatório para a bombagem da central da Aguieira, este A produtibilidade média anual do aproveitamento da aproveitamento permite regularizar os caudais Raiva é de 46 GWh. para a rega do Baixo Mondego. Estendendo-se os elevados caudais turbinados pela Aguieira por A barragem da Raiva está obrigada à libertação de um maior número de horas e dado que os mesmos caudal ecológico. são cerca de 3,5 vezes superiores aos da Raiva, consegue-se assim condicionar o regime do rio O aproveitamento hidroelétrico da Raiva não tem Mondego para jusante. quadro de pessoal permanente. 58 1.2.3.4 Aproveitamento Hidroelétrico de Castelo do Bode Circuito Hidráulico O aproveitamento hidroelétrico de Castelo do Bode, de albufeira, situa-se no rio Zêzere, afluente do Tejo. É um dos mais conhecidos e emblemáticos aproveitamentos hidroelétricos portugueses, tendo sido iniciada a sua exploração em 1951, pelo que comemorou, em 2011, 60 anos de serviço industrial. É constituído por uma barragem de betão, do tipo arco gravidade, com um descarregador de cheias; por um circuito hidráulico curto, de condutas independentes; por uma central tipo pé de barragem, situada imediatamente a jusante, em cujo edifício se encontram os transformadores dos grupos, que escoam a energia produzida para a subestação do Zêzere. A barragem tem 115 m de altura e um desenvolvimento de coroamento de 402 m, que liga as duas margens. Localizando-se na freguesia de S. Pedro de Tomar, concelho de Tomar, distrito de Santarém, no ponto de coordenadas geográficas 8º 19’ 24’’ (W) e 39º 32’ 42’’ (N), cria uma albufeira que inunda uma superfície de 3500 ha, abrangendo os concelhos de Tomar, Abrantes, Vila de Rei, Ferreira do Zêzere, Sertã e Figueiró dos Vinhos. 1 Albufeira 2 Tomada de água 3 Central 4 Restituição 59 A central, com uma potência total de 159 MW, aloja A produtibilidade média anual do aproveitamento de 3 grupos geradores equipados com turbinas Francis Castelo do Bode é de 361 GWh. de eixo vertical. Os volumes de água turbinados e descarregados são restituídos ao rio Zêzere, O aproveitamento hidroelétrico de Castelo do Bode imediatamente a jusante da barragem. tem um quadro de pessoal permanente constituído por 18 colaboradores. 1.2.3.5 Aproveitamento Hidroelétrico da Bouçã Circuito Hidráulico 1 Albufeira 2 Tomada de água 3 Central 4 Restituição O aproveitamento hidroelétrico da Bouçã é um ponto de coordenadas geográficas 8º 13’ 26’’ (W) e aproveitamento de albufeira, também no rio Zêzere, 39º 51’ 22’’ (N). A albufeira, criada pela barragem, a montante de Castelo do Bode. Entrou em serviço abrange os concelhos de Sertã, Pedrógão Grande em 1955. e Figueiró dos Vinhos, inundando, com o NPA, uma área de 500 ha. É constituído por uma barragem de betão, do tipo A central, com uma potência bruta total de abóbada delgada de dupla curvatura, dotada de um 44 MW, aloja 2 grupos geradores equipados com descarregador de cheias em lâmina livre; por um turbinas Francis de eixo vertical de 25 MW. Os circuito hidráulico curto de condutas independentes; caudais turbinados são restituídos ao rio Zêzere, por uma central localizada na margem direita a imediatamente a jusante da barragem. jusante da barragem, cujo edifício engloba uma subestação que se situa a jusante da central. O aproveitamento hidroelétrico da Bouçã tem um quadro de pessoal permanente constituído por 5 A barragem está localizada na freguesia da Graça, concelho de Pedrógão Grande, distrito de Leiria, no colaboradores. 60 Aproveitamento Hidroelétrico da Bouçã 61 1.2.3.6 Aproveitamento Hidroelétrico do Cabril Circuito Hidráulico 1 Central 2 Restituição O aproveitamento hidroelétrico do Cabril é um geográficas 8º 7’ 37’’ (W) e 39º 55’ 43’’ (N), criando aproveitamento de albufeira, também no rio Zêzere, uma albufeira que abrange os concelhos de Sertã, e a montante da Bouçã. Entrou em serviço em 1954. Pedrógão Grande, Pampilhosa da Serra, Oleiros e Góis. O aproveitamento hidroelétrico é constituído por uma barragem de betão, do tipo abóbada de dupla A central, com uma potência bruta total de 108 MW, curvatura, dotada de descarregadores de cheias em está equipada com 2 grupos geradores constituídos túneis laterais, por um circuito hidráulico curto, de por turbinas Francis de eixo vertical. Os caudais condutas independentes e por uma central tipo pé turbinados são restituídos ao rio Zêzere, de barragem. imediatamente a jusante da barragem. A barragem tem um desenvolvimento de coroamento O aproveitamento hidroelétrico da Bouçã tem um de 290 m e 132 m de altura, sendo presentemente quadro de pessoal permanente constituído por 5 a mais alta barragem em Portugal. Localiza-se na colaboradores. freguesia de Pedrógão Pequeno, concelho da Sertã, distrito de Castelo Branco, no ponto de coordenadas 62 1.2.3.7 Aproveitamento Hidroelétrico de Santa Luzia O aproveitamento hidroelétrico de Santa Luzia tem A barragem de Santa Luzia situa-se na ribeira de uma potência total instalada de 24,4 MW (4 grupos Unhais, no lugar de Santa Luzia, freguesia de Janeiro de 6,1 MW). Iniciou a exploração industrial em 1943, de Baixo, concelho de Pampilhosa da Serra, distrito e foi objeto de uma profunda remodelação em 1998. de Coimbra, no ponto de coordenadas geográficas 07º 51’29.39” (W) e 40º 05’ 20.48” (N). É um aproveitamento de albufeira, constituído pela barragem de Santa Luzia (na ribeira de A barragem tem duas secções, uma em abóbada Unhais); pela barragem do Alto Ceira (no rio Ceira, delgada e outra em gravidade, e possui um também afluente do Mondego, encontrando- descarregador de superfície com 2 vãos. A altura -se presentemente em construção uma nova da barragem (secção abóbada) é de 76 m e o barragem, que substituirá a antiga como estrutura coroamento tem 178 m. A zona de influência da de retenção de água); por outras barragens (de albufeira criada pela barragem abrange o concelho reduzida dimensão e capacidade) nas ribeiras de de Pampilhosa da Serra. Castanheira, do Tojo e do Ceiroco, que represam a água, que é encaminhada para a albufeira de A central está implantada junto à margem do Santa Luzia através de túneis de derivação. O rio Zêzere, para onde se efetua a restituição aproveitamento é ainda constituído pela central dos caudais turbinados. Com a operação deste e pela conduta forçada, com um comprimento de aproveitamento concretiza-se um transvase entre 3449 m, que encaminha a água da albufeira para as bacias do rio Mondego e do rio Tejo. a central, situada numa cota bastante inferior. A central de Santa Luzia situa-se na margem A produtibilidade média anual do aproveitamento direita do rio Zêzere, no lugar de Esteiro, freguesia de Santa Luzia é de 54 GWh. Este aproveitamento de Vidual de Cima, concelho de Pampilhosa da hidroelétrico tem um quadro de pessoal permanente Serra, no distrito de Coimbra, no ponto com as constituído por 1 colaborador. coordenadas geográficas 7º 48’ 47.54” (W) e 40º 04’ 46.63” (N). 63 1.2.3.8 Aproveitamento Hidroelétrico de Fratel Circuito Hidráulico 1 Albufeira 2 Barragem 3 Tomada de água 4 Circuito de adução 5 Central 6 Circuito de restituição O aproveitamento hidroelétrico de Fratel é um Ródão e Mação. Devido ao facto de, na ocorrência aproveitamento de fio de água, situado no rio Tejo, de cheias, as cotas de montante e jusante se entre as Portas de Ródão e a foz do rio Ocreza. A poderem igualar, a superestrutura da central é sua exploração iniciou-se em 1974. É constituído reforçada, definida a montante por uma estrutura por uma barragem de betão, tipo gravidade, com 6 maciça de betão e a jusante por três abóbadas vãos descarregadores, pela albufeira e pela central, múltiplas, sendo ambas as estruturas apoiadas em localizada no alinhamento da barragem, junto à contrafortes. A central tem 3 grupos geradores, margem esquerda. equipados com turbinas Kaplan de eixo vertical, com uma potência total de 132 MW. A produtibilidade A barragem localiza-se na freguesia de S. Matias, média anual deste aproveitamento é de 327 GWh. concelho de Nisa, distrito de Portalegre, no ponto de coordenadas geográficas 7º 48’ 25’’ (W) e A central de Fratel tem um quadro de pessoal 39º 32’ 39’’ (N). A albufeira criada pela barragem permanente constituído por 15 trabalhadores. tem uma capacidade útil de 21 hm 3, inunda uma área de 730 ha, com uma cota, no NPA, de 74.00, abrangendo os concelhos de Nisa, Vila Velha de 64 Aproveitamento Hidroelétrico da Fratel 65 1.2.3.9 Aproveitamento Hidroelétrico de Belver Circuito Hidráulico 1 Albufeira 2 Barragem 3 Tomada de água 4 Circuito de adução 5 Central 6 Circuito de restituição O aproveitamento hidroelétrico de Belver é um A barragem possui um dispositivo de transposição aproveitamento de fio de água, no rio Tejo, a de peixes e o seu coroamento liga as duas margens. jusante de Fratel, sendo o último no troço nacional A albufeira criada pela barragem inunda uma área do rio. A sua exploração iniciou-se em 1951 (4 de 286 ha e abrange os concelhos de Abrantes, grupos), tendo posteriormente sido ampliado em Gavião, Mação e Nisa. 1971 e em 1984. Localiza-se na freguesia de Ortiga, concelho de Mação, no distrito de Santarém no ponto Os grupos mais antigos (1 a 4), têm uma de coordenadas geográficas 39° 28’ 50.76” (N) e potência individual de 8,8 MW, os grupos 5 e 6 7° 59’ 54.25” (W). respetivamente 15,5 MW e 30 MW. Este aproveitamento, com 80,7 MW de potência A produtibilidade média anual do aproveitamento de total instalada, é constituído pela albufeira; pela Belver é de 180 GWh. barragem, que na sua secção direita, incorpora o edifício da central, desenvolvendo-se, até à A central de Belver tem um quadro de pessoal margem esquerda, através de blocos com vãos permanente constituído por 10 colaboradores. descarregadores equipados com comportas, e de uma secção de tipo gravidade. 66 1.2.3.10 Aproveitamento Hidroelétrico de Pracana Circuito Hidráulico 1 Albufeira 2 Barragem 3 Tomada de água 4 Circuito de adução 5 Central 6 Circuito de restituição O aproveitamento hidroelétrico de Pracana é um tem uma capacidade útil de 69,3 hm 3, inunda uma aproveitamento de albufeira, no rio Ocreza, um área de 547 ha, com uma cota, no NPA, de 114.00, afluente da margem direita do rio Tejo. abrangendo os concelhos de Mação, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão. É constituído por uma barragem de betão, tipo contrafortes, com 2 descarregadores de cheias, um A central, construída em duas fases, tem 3 grupos em poço e outro frontal, por uma central tipo pé geradores: 2 da fase inicial, com 8 MW cada após de barragem e pela albufeira. O aproveitamento reabilitação, equipados com turbinas Francis, e um iniciou a sua exploração em 1951, e, após renovação, grupo de 25 MW, também equipado com turbina reentrou em serviço em 1993. Francis, no mais recente corpo da central. A potência total deste aproveitamento é assim de 41 MW, sendo A barragem, com 60 m de altura e desenvolvimento a produtibilidade média anual de 53 GWh. do coroamento de 245,5 m, por onde passa uma estrada, localiza-se na freguesia de Envendos, A central de Pracana não tem quadro de pessoal concelho de Mação, distrito de Santarém, no ponto permanente. de coordenadas geográficas 7º 48’ 45.83 ’’ (W) e 39º 33’ 54.11’’ (N). A albufeira criada pela barragem 67 1.2.3.11 Centrais de Alqueva e de Pedrógão As centrais de Alqueva e de Pedrógão estão integradas no empreendimento de fins múltiplos de Alqueva (EFMA). A EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas de Alqueva, S.A., é a entidade responsável pela gestão, exploração, manutenção e conservação das infraestruturas integrantes do sistema primário do EFMA, sendo ainda titular da concessão, outorgada pelo estado português, para utilização privativa do domínio público hídrico. A intervenção da EDP Produção, no âmbito do EFMA, limita-se à exploração das centrais hidroelétricas de Alqueva e Pedrógão, ao abrigo do contrato celebrado com a EDIA em 2007, para a sua exploração e subconcessão do domínio público hídrico respetivo. Sala de máquinas de Alqueva 68 Circuito Hidráulico de Alqueva 73.00 1 Barragem 2 Bacia da tomada de água 3 Torre da tomada de água 4 Galeria em carga 5 Central 6 Difusor 7 Subestação 8 Descarregadores de superfície 9 Descarregadores de meio fundo Circuito Hidráulico de Pedrógão 1 Albufeira 2 Barragem 3 Tomada de água 4 Circuito de adução 5 Central 6 Circuito de restituição 69 A barragem de Alqueva, concluída em 2002, está na margem direita, a jusante da barragem, está implantada no rio Guadiana, próximo de Moura, no equipada com dois grupos reversíveis, também distrito de Beja. É uma barragem de abóbada de dupla de 127,8 MW, tendo duplicado a capacidade curvatura e forma uma albufeira com 25 000 ha, que é hidroelétrica de Alqueva, que totaliza uma potência o maior reservatório de água em território nacional instalada de 511,2 MW. Esta nova central entrou e o maior lago artificial da Europa. em serviço em 2012, aumentando a produtibilidade A zona de influência da albufeira abrange os média anual do aproveitamento para 300 GWh. concelhos de Moura, Vidigueira, Portel, Mourão, As centrais de Alqueva têm, no seu conjunto, um Reguengos de Monsaraz e Alandroal. quadro de pessoal permanente de 8 trabalhadores. A barragem de Pedrógão também está implantada A central de Pedrógão, também do tipo pé de no rio Guadiana, 23 km a jusante de Alqueva, junto barragem, está implantada no alinhamento da à povoação do mesmo nome. É a primeira barragem barragem com o mesmo nome. Tem dois grupos construída em Portugal com recurso à técnica BCC geradores, equipados com turbinas Kaplan de eixo (Betão Compactado com Cilindro), e o seu objetivo vertical, com potência individual de 5 MW. principal é criar uma albufeira de contra embalse para permitir a reutilização dos caudais turbinados A produtibilidade média anual da central de em Alqueva. Pedrógão é de 45 GWh. Não tendo quadro de pessoal permanente, a respetiva exploração é Atualmente, com a construção do reforço da assegurada pelo pessoal afeto às centrais de potência instalada em Alqueva, o aproveitamento Alqueva. hidroelétrico integra duas centrais. A central I, que entrou em serviço em 2003, é do tipo pé de As centrais dos aproveitamentos hidroelétricos de barragem e está implantada entre os canais dos Alqueva e Pedrógão localizam-se, respetivamente, nos dois descarregadores de meio fundo da barragem. pontos com as seguintes coordenadas geográficas: Tem dois grupos reversíveis de eixo vertical, Lat: 38° 11’ 47.76” (N); Long: 7° 29’ 45.54”(W); equipados com turbinas Francis, com potência Lat: 38° 6’ 34.94” (N); Long: 7° 37’ 43.15” (W). individual de 127,8 MW. A central II, construída 70 1.2.3.12 Cascata da Serra da Estrela: Aproveitamentos Hidroelétricos de Lagoa Comprida, Sabugueiro I e II, Desterro, Ponte de Jugais e Vila Cova 1 Barragem de Vale do Rossim 7 Açude de Vila Cova 2 Barragem do Lagoacho 8 Central de Vila Cova 3 Açude do Desterro 9 Câmara de Carga de Sabugueiro II 4 Central de Sabugueiro I e II 10 Câmara de Carga de Sabugueiro I 5 Central do Desterro 11 Barragem e Central de Lagoa Comprida 6 Central de Ponte de Jugais 12 Açude do Covão do Meio 71 Aproveitamentos Hidroelétricos da Cascata da Serra da Estrela O Sistema Eletroprodutor da Serra da Estrela é um de água, e têm como ponto comum a restituição no conjunto de 6 centrais hidroelétricas de pequena rio Alva. potência, de tipologias mistas (albufeira e fio de água), abastecidas por um complexo sistema de Caraterísticas das Principais Barragens barragens, açudes, túneis, condutas e canais. Este As principais barragens deste sistema são as sistema situa-se no interior do Parque Natural barragens de Lagoa Comprida, Lagoacho, Vale do da Serra da Estrela, na vertente oeste da serra, Rossim e Covão do Meio. localizando-se todas as centrais no concelho de Seia, mas o perímetro hidráulico abrange os A barragem da Lagoa Comprida localiza-se no lugar concelhos de Seia, Manteigas e Gouveia, no distrito de Lagoa Comprida, a cerca de 1600 m de altitude. da Guarda. É do tipo gravidade, com 3 arcos, em enxilharia de granito, e tem uma altura máxima de 28,24 m As centrais que integram este sistema acima da fundação e um desenvolvimento do eletroprodutor em cascata (donde deriva a coroamento de cerca de 1200 m. A albufeira, que designação de Cascata da Serra da Estrela), tem uma capacidade útil de 13,88 hm 3, armazena são, de montante para jusante, Lagoa Comprida, as águas provenientes da ribeira da Lagoa, e Sabugueiro I e Sabugueiro II, Desterro, Ponte recebe também as afluências do Covão do Meio de Jugais e Vila Cova. Algumas destas centrais e do Covão dos Conchos, através de túneis, iniciaram a sua exploração há mais de 50 anos respetivamente com 2354 m e 1519 m. Esta albufeira (Ponte de Jugais, 1923; Sabugueiro I, 1947; Desterro, alimentava inicialmente a central do Sabugueiro I, 1959), e, não obstante terem sofrido remodelações que agora é alimentada com os caudais turbinados tecnológicas, os equipamentos principais (turbinas na central da Lagoa Comprida, intercalada no e alternadores) foram quase todos mantidos, pelo circuito hidráulico entre a albufeira de Lagoa que a manutenção da sua exploração lhes confere o Comprida e a central do Sabugueiro I. A barragem estatuto de “museus vivos”. do Vale do Rossim é do tipo gravidade, construída em alvenaria de granito com argamassa de cal Os caudais de água, cuja energia é aproveitada hidráulica. Tem uma altura máxima de 17,46 m e um nestas centrais, encontram-se em grande parte desenvolvimento do coroamento de 375 m. regularizados por um conjunto de albufeiras existentes nas vertentes de montante da bacia A barragem do Lagoacho é de enrocamento, com do rio Alva, um afluente do Mondego. As mais cortina de impermeabilização a montante, em importantes são as albufeiras de Lagoa Comprida, betão. Tem uma altura máxima de 36 m e um Covão do Meio, Lagoacho e Vale do Rossim, estando desenvolvimento do coroamento de 240 m. Esta as restantes pequenas albufeiras ligadas a estas barragem encontra-se interligada com a do Vale por um sistema de derivações em canal e em túnel. do Rossim por um túnel com 3270 m de extensão e, por funcionarem como vasos comunicantes, têm o A barragem da Lagoa Comprida, cuja albufeira mesmo NPA, à cota 1436.00. alimenta as centrais de Lagoa Comprida e Sabugueiro I, e as albufeiras das barragens de A barragem do Covão do Meio é do tipo arco Vale do Rossim e do Lagoacho, que alimentam gravidade, em enxilharia de granito. Tem uma a central do Sabugueiro II, constituem dois altura máxima de 25 m e um desenvolvimento do sistemas independentes. A sua função é promover coroamento de 287 m. a regularização da totalidade das afluências turbinadas naquelas três centrais de montante do No quadro da página seguinte são apresentadas as sistema produtor da Serra da Estrela. As restantes características das bacias hidrográficas do Sistema centrais de jusante, em cascata, são do tipo misto, Produtor da Serra da Estrela. onde uma parte dos caudais turbinados aflui a fio 72 Designação da Bacia Centrais Covão do Meio Caraterísticas da Bacia Área Área Total Perímetro Altitude (km 2) (km 2) (km) média (m) 4,8 12,5 1 840 9,75 1 750 Lagoa Comprida 2,3 e Sabugueiro I 6,4 10,5 1 700 Covão do Forno 1,0 4,5 1 640 Vale do Rossim 4,8 10,5 1 500 Covão das Penhas Douradas 0,5 3,75 1 560 3,5 1 550 8,25 1 650 Covão dos Conchos Lagoa Comprida Covão da Erva da Fome Covão do Vale do Conde Sabugueiro II 0,6 2,9 14,5 14,7 Lagoacho 4,8 10,0 1 570 Covão do Curral 1,1 5,0 1 560 22,0 1 310 4,2 1 260 13,0 1 040 15,5 1 360 11,25 910 Açude do Desterro Ribeira da Abessadinha Açude de Ponte de Jugais Açude da Caniça Açude de Vila Cova Desterro Ponte de Jugais Vila Cova 21,9 1,0 7,8 11,1 4,6 22,9 18,9 4,6 Total Caraterísticas Técnicas dos Aproveitamentos Hidroelétricos da Cascata da Serra da Estrela 73 Caraterísticas do Armazenamento Linha de Água Volume Volume Total Conta do útil (hm 3) (hm 3) NPA 1 653,70 Rib. de Loriga 1 631,70 Rib. das Naves 13,88 1 600,00 Rib. da Lagoa 0,03 1 571,07 Rib. da Nave Travessa 3,4 1 436,00 Rib. da Fervença ---- ---- ---- 1 436,00 ---- 1 586,00 Rib. do Vale do Conde 1,5 1 436,00 Rib. do Covão do Urso 0,159 1 479,50 Rib. da Nave Travessa 977,5 Rio Alva ---- Rib. da Abessadinha 795,74 Rio Alva 838,41 Rib. da Caniça 554,75 Rio Alva 1,40 0,12 0,003 ---- 0,030 ---0,016 0 0,10 15,43 5,062 0,030 0,016 0,100 20,638 74 Central de Lagoa Comprida Central do Desterro Localiza-se nas imediações da Barragem de Lagoa A central do Desterro situa-se no lugar do Desterro, Comprida, no ponto de coordenadas geográficas na freguesia de S. Romão, no ponto de coordenadas 7º 38’ 46’’ (W) e 40º 22’ 12’’ (N). Iniciou a exploração geográficas 7º 40’ 57’’ (W) e 40º 23’ 58’’ (N). Iniciou em 2003. A central é do tipo pé de barragem e a exploração em 1959 e foi remodelada e ampliada possui um único grupo, com a potência nominal de em 1994/95. A primitiva central do Desterro, nas 0,6 MW, que é acionado por uma turbina Francis imediações da atual, e que tinha iniciado a sua horizontal. O circuito hidráulico inicia-se numa exploração em 1909, foi desativada em 1994 e grelha da tomada de água que alimenta uma foi transformada em museu, que é gerido pelo conduta forçada, em galeria, 32 m de comprimento Município de Seia. e 0,9 m de diâmetro. Toda a água turbinada nesta central vai alimentar integralmente o canal de O circuito hidráulico é constituído por um açude adução da central do Sabugueiro I. Tem uma de derivação, que recebe os caudais turbinados produtibilidade média anual de 1,7 GWh. nas outras duas centrais do sistema (Sabugueiro I e Sabugueiro II), e ainda um canal de adução em Central de Sabugueiro I alvenaria a céu aberto, uma câmara de areias, uma Situa-se no lugar de Poço Negro, freguesia de câmara de carga, duas condutas forçadas e uma Sabugueiro, no ponto de coordenadas geográficas central situada na margem esquerda do rio Alva, 7º 37’ 46’’ (W) e 40º 23’ 33’’ (N), e utiliza as águas com dois grupos Francis horizontais com a potência da ribeira da Lagoa turbinadas na central de nominal individual de 7,36 MW (Grupo I), e 5,242 MW Lagoa Comprida. Iniciou a exploração em 1947 e foi (Grupo II). remodelada em 2001. O açude é do tipo gravidade, em alvenaria de O circuito hidráulico é constituído por um canal, granito e betão, com 9,5 m de altura acima da que tem início na central de Lagoa Comprida, uma fundação e um coroamento de 35 m. O NPA câmara de carga, uma conduta forçada e uma encontra-se à cota 977.50. Tem um descarregador central com três grupos Pelton horizontais, com a de superfície, de lâmina livre, que se desenvolve potência individual de 3,31 MW (Grupos I e II) e de a toda a largura do açude. Este é também 6,62 MW (Grupo III). A produtibilidade média anual é utilizado para derivação de caudais de rega e para de 48 GWh. manutenção de caudais ecológicos do rio Alva. Central de Sabugueiro II O aproveitamento hidroelétrico do Desterro tem uma Localiza-se em edifício vizinho da anterior, no lugar produtibilidade média anual de 40 GWh. de Poço Negro, freguesia de Sabugueiro, no mesmo ponto de coordenadas geográficas. Iniciou a sua Central de Ponte de Jugais exploração em 1993. O aproveitamento de Ponte de Jugais é do tipo misto (albufeira e fio de água). A central localiza- Esta central faz o aproveitamento da energia das -se na margem esquerda do rio Alva, próximo da águas das ribeiras da Fervença e do Covão do Urso, localidade de S. Romão, no ponto de coordenadas e é alimentada pelas barragens de Vale do Rossim geográficas 7º 42’ 18’’ (W) e 40º 23’ 04’’ (N). É e do Lagoacho, e ainda por um açude (Covão do constituído, basicamente, por um circuito hidráulico Curral), interligados por um túnel em carga, um com os açudes de Ponte de Jugais, da Caniça, canal de adução que sai da barragem do Lagoacho, canais de adução, câmara de carga, condutas uma câmara de carga e uma conduta forçada. A forçadas e central. A potência atualmente instalada central tem um único grupo, com a potência nominal é de 20,3 MW, tendo dois grupos: o mais antigo de 10 MW, equipado com turbina Pelton horizontal. (grupo I), acionado por uma turbina Francis A produtibilidade média anual é de 28 GWh. horizontal, tem uma potência de 6,55 MW; 75 o grupo II, mais recente, é acionado por uma turbina telecomandada, a partir do Centro de Telecomando Francis vertical e tem uma potência de 12,67 MW. de Centrais Hidroelétricas da EDP Produção, Iniciou a exploração em 1923 e foi remodelado em situado em Bagaúste, Régua. Contudo, como não 1995/96. poderia deixar de ser, existe uma rotina de visitas e inspeções periódicas, não só às centrais, como às O açude de Ponte de Jugais efetua a derivação dos infraestruturas hidráulicas associadas, realizada por caudais, em grande parte resultantes da restituição uma equipa de 13 colaboradores. da central do Desterro, para alimentação da central de Ponte de Jugais. É ainda utilizado para derivação de águas para rega em S. Romão e abastecimento de água ao concelho de Seia. O aproveitamento hidroelétrico de Ponte de Jugais tem uma produtibilidade média anual de 57 GWh. Central de Vila Cova O aproveitamento hidroelétrico de Vila Cova também é de tipo misto. Está situado na margem direita da ribeira de Paradas, junto à confluência com o rio Alva, na localidade de Vila Cova à Coelheira, no concelho de Seia, no ponto de coordenadas geográficas 7º 43’ 39’’ (W) e 40º 22’ 46’’ (N). A atual central, que iniciou a exploração em 2001, localiza-se a poucos metros da central primitiva, tendo iniciado o serviço industrial em 1937. À semelhança dos anteriores, o aproveitamento hidroelétrico de Vila Cova é constituído por um circuito hidráulico, com o açude de Vila Cova, canal de adução, câmara de carga, condutas forçadas e central. A potência atualmente instalada é de 23,4 MW, tendo dois grupos iguais, com a potência nominal individual de 11,7 MW, acionados por turbinas Francis verticais. O açude de Vila Cova localiza-se 150 m a jusante da central de Ponte de Jugais, próximo da confluência da ribeira de Caniça, efetua a derivação dos caudais, na sua maior parte, resultantes da restituição da central de Ponte de Jugais para alimentação da central de Vila Cova. O aproveitamento hidroelétrico de Vila Cova tem uma produtibilidade média anual de 64 GWh. Todas as centrais da Cascata da Serra da Estrela são operadas de forma automatizada e Central de Ponte de Jugais 2 Política de Ambiente da EDP Produção A política de ambiente da EDP Produção integra-se no contexto da Declaração da Política de Ambiente do Grupo EDP, da Política de Biodiversidade, da Política da Água e nos seus Princípios de Desenvolvimento Sustentável. 78 A Declaração da Política de Ambiente da EDP Produção foi aprovada pelo seu Conselho de Administração e divulgada a toda a Empresa. 79 A EDP Produção, no respeito pelos Cumprir os requisitos da legislação ambiental, valores e princípios orientadores bem como outros a que voluntariamente se tenha expressos na Declaração da Política de Ambiente do Grupo EDP, e consideradas as condições particulares em que desenvolve atividades de produção de energia, compromete-se, designadamente, a: vinculado, e exercer influência sobre os seus fornecedores que atuem de idêntico modo. Ter em consideração os aspetos ambientais das suas atividades e gerir os impactes associados, incluindo a perda de biodiversidade e os decorrentes do risco de ocorrência de acidentes ambientais, incluindo acidentes graves envolvendo substâncias perigosas. Estabelecer e rever objetivos e metas para a melhoria contínua do desempenho ambiental, designadamente nos domínios da prevenção da poluição e da utilização eficiente dos recursos, considerando as expectativas das Partes Interessadas. Divulgar de forma regular, em especial junto das comunidades próximas das suas instalações, os compromissos assumidos bem como os resultados alcançados. Promover a formação e a sensibilização dos intervenientes em atividades relevantes, em matéria de ambiente, bem como o conhecimento e a divulgação de boas práticas a elas associadas. Política de Ambiente da EDP Produção aprovada pelo Conselho de Administração em janeiro de 2010. A Política de Ambiente do Grupo EDP encontra-se disponibilizada na internet: http://www.edp.pt/pt/sustentabilidade/ A adoção da Política de Ambiente da EDP Produção traduziu-se na definição de um ambiente/politicaambiente/Pages/ conjunto de Princípios de Aplicação da mesma default_new.aspx nos Centros de Produção. 3 Sistema de Gestão Ambiental O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) encontra-se estruturado segundo os requisitos da norma ISO 14001:2004, foi certificado pela primeira vez em dezembro de 2006, tendo sido a certificação renovada, pela segunda vez, em novembro de 2012. Tem como objetivos principais a promoção da melhoria contínua do desempenho ambiental e a prevenção da poluição, nomeadamente através da minimização dos impactes ambientais e a gestão dos aspetos ambientais significativos. 82 Sistema de Gestão Ambiental Revisão Verificação Prevenção da Poluição Melhoria Contínua Implementação e Operação Output Partes Política Ambiental Interessadas Planeamento Desempenho Input Ambiental 3.1 Planeamento Os aspetos ambientais associados às atividades Classificados os aspetos ambientais, são desenvolvidas nas instalações são identificados e identificados os requisitos legais associados e ainda avaliados, de modo a determinar aqueles que são outros requisitos a que as Unidades Organizativas significativos e que, portanto têm que ser geridos. da EDP Produção no âmbito da certificação A gestão dos aspetos ambientais consiste, tenham aderido, tendo em vista não só o respetivo nomeadamente, em considerá-los na cumprimento como a demonstração deste. implementação, manutenção e melhoria do sistema, ou seja, no seu controlo, em especial sobre os Tendo em conta os aspetos ambientais aspetos classificados como significativos. significativos identificados, são estabelecidos programas de ação, definindo objetivos e metas Os aspetos ambientais classificam-se ainda quanto para a sua gestão. à capacidade que a organização tem de os gerir, Os objetivos e metas são discutidos e aprovados, de forma direta ou indireta. Os aspetos ambientais e são objeto de um programa, o PGA – Programa diretos são aqueles sobre os quais a organização de Gestão Ambiental, que estabelece as ações, as detém o respetivo controlo de gestão, os indiretos responsabilidades, os meios e os prazos para a sua são aqueles cujo controlo de gestão, sendo exercido concretização. por terceiros, é influenciado pela organização. São realizadas reuniões periódicas de Após o processo de identificação dos aspetos acompanhamento do programa de gestão ambientais, segue-se a avaliação dos impactes ambiental, de forma a assegurar o seu controlo ambientais que lhe estão associados, o que permite e, sempre que possível, este controlo é efetuado a hierarquização dos aspetos ambientais consoante através da análise dos indicadores de concretização o impacte que provocam no ambiente. dos objetivos e metas quantificáveis. 83 3.2 Implementação 3.3 Verificação A EDP Produção assegura os recursos necessários São estabelecidas metodologias para a ao controlo dos aspetos ambientais significativos, monitorização das atividades ou operações com definindo uma estrutura organizacional e nomeando potenciais impactes ambientais significativos, de o seu representante para assegurar que o sistema é forma a, periodicamente, avaliar e acompanhar o estabelecido, aplicado e mantido. seu desenvolvimento, nomeadamente através de auditorias internas, para as quais estão definidos Para a execução do plano de gestão ambiental, são procedimentos e atribuídas responsabilidades. também disponibilizados os recursos financeiros São também asseguradas a medição e a e tecnológicos que possibilitam a adequação da monitorização dos indicadores que evidenciam o organização, bem como recursos humanos com as desempenho ambiental, face aos requisitos legais necessárias competências. e outros, aplicáveis aos objetivos e às metas ambientais estabelecidos. Para as funções associadas a aspetos ambientais significativos (exercidas por colaboradores Estão definidos os mecanismos necessários para da empresa ou por terceiros), é assegurada tratar as “não conformidades” reais e potenciais, a identificação e promovida a aquisição das identificados no âmbito do sistema, bem como para competências específicas necessárias para o implementar as ações corretivas e preventivas exercício de tais funções, nomeadamente em consideradas adequadas à magnitude dos desvios e matéria de ambiente. É mantido um programa de aos impactes ambientais identificados. formação e de sensibilização de acordo com as necessidades de cada colaborador. As ações de Encontra-se também estabelecida a metodologia formação/sensibilização são também estendidas para avaliar periodicamente o cumprimento dos aos prestadores de serviço. requisitos legais e outros, aplicáveis aos aspetos ambientais com requisitos associados. Para garantir a comunicação dentro da estrutura da EDP Produção, no âmbito do SGA, estabeleceram-se São igualmente realizadas reuniões periódicas mecanismos que asseguram tanto a comunicação de acompanhamento do programa de gestão interna como a externa, relativamente aos aspetos ambiental, de forma a assegurar o seu controlo e, ambientais e ao próprio SGA. sempre que possível, é realizado o acompanhamento dos indicadores de concretização dos objetivos e Todas as operações associadas aos aspetos metas. ambientais significativos, desenvolvidas nas Direções Centros de Produção Hídricos referidas no âmbito, são planeadas e executadas de acordo com procedimentos de controlo aprovados. Estes procedimentos incluem critérios operacionais para 3.4 Revisão as tarefas executadas, quer por colaboradores destes Centros quer por terceiros (devido a Com periodicidade anual, é realizada uma reunião prestações de serviços, etc.), especificando, sempre de revisão do sistema, na qual é efetuado o que aplicável, os mecanismos de comunicação dos balanço do sistema nas suas diversas vertentes, requisitos ambientais. nomeadamente quanto à concretização dos objetivos e metas e do programa de gestão Estão também definidos requisitos para a aquisição ambiental. Esta reunião também tem como de materiais e equipamentos e para prestações objetivo, decorrente da análise ao sistema na sua de serviços, com potencial para causar impactes globalidade, identificar oportunidades de melhoria e ambientais significativos, cuja observância é exigida a necessidade de introduzir alterações ao sistema aos respetivos fornecedores. ou à sua gestão. 4 Aspetos Ambientais A gestão dos aspetos ambientais significativos pode considerar-se como a vertente mais importante de um SGA. 86 Para as várias atividades dos Centros de Produção Hídricos da EDP Produção, no âmbito do sistema, é feita a identificação exaustiva dos aspetos ambientais considerando-se para cada um deles: Se está associado a atividades atuais (A), futuras (F) ou passadas (P). Este último caso apenas se aplica para os aspetos ambientais diretos e cujo potencial impacte ambiental ainda se mantenha no presente. O conjunto dos requisitos legais ou outros, aplicáveis aos aspetos ambientais diretos ou indiretos. Se o aspeto ambiental em causa se encontra associado a uma operação normal (N), operação anormal (A) ou a uma situação de emergência/risco (R). A identificação inicial de aspetos ambientais e a avaliação da respetiva significância é atualizada sempre que as suas bases de avaliação sejam alteradas, por aquisição de novos equipamentos, produtos ou serviços; por novas atividades ou alteração das existentes; por alteração das condições de exploração e alteração de requisitos legais ou outros, que as unidades organizativas incluídas no âmbito do SGA subscrevam e que sejam aplicáveis aos aspetos ambientais. A significância dos aspetos ambientais identificados é determinada de acordo com duas metodologias: Metodologia “A” – aplicável aos aspetos classificados como diretos. Metodologia “B” – aplicável aos aspetos classificados como indiretos. 87 4.1 Avaliação dos Aspetos Ambientais Diretos (Metodologia A) A determinação da significância dos aspetos ambientais diretos é efetuada com base na avaliação do risco ambiental associado e na capacidade de controlo desse risco. Avaliação do Risco Ambiental Determinação da Significância Considera-se que o risco ambiental depende da A significância dos aspetos ambientais é gravidade do impacte ambiental associado ao determinada de forma semelhante à do risco aspeto ambiental e da probabilidade da respetiva ambiental, com recurso a tabelas pré-estabelecidas, ocorrência. Para determinar o risco ambiental são onde se introduz a pontuação do Risco Ambiental já atribuídas pontuações à gravidade do impacte determinado no passo anterior, e ainda a pontuação ambiental e à probabilidade de ocorrência. Estas que é atribuída às condições de controlo do risco pontuações são inseridas em tabelas pré- ambiental. -estabelecidas, das quais resulta, por sua vez, a classificação do risco ambiental. Avaliação dos Aspetos Ambientais Diretos Processo de exame permanente Gravidade e Risco Probabilidade Ambiental Condições de Controlo Ambiental Aspetos Ambientais Aspetos Ambientais Não Significativos Significativos Processo de exame permanente Requisitos Legais ou outros e/ou manifestação explícita de preocupações de Partes Interessadas Aspetos controlados no SGA Independentemente da significância do aspeto que as Unidades Organizativas no âmbito do SGA ambiental considera-se que todo o aspeto subscrevam, ou haja manifestação explícita de ambiental necessita de controlo sempre que esteja preocupações de Partes Interessadas. sujeito a um requisito legal ou a outro requisito, 88 4.2 Síntese dos Aspetos e Impactes Ambientais Diretos Significativos Penide Labruja France Vilarinho das Furnas Cascata do Ave Salamonde Caniçada Frades Vila Nova Alto Rabagão Aspeto Ambiental Touvedo Atividade Alto Lindoso 4.2.1 Direção Centro de Produção Cávado-Lima Impacte Ambiental Consumo de energia elétrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/combustíveis Poluição da água Poluição da água Descarga das águas residuais de combate a incêndios Operação Emissão de F-gases (gases fluorados) Poluição do solo Efeito de estufa Presença da barragem/açude Rutura da barragem Efeito negativo sobre o ecossistema Rutura da confuta forçada Rutura de canal/câmara de carga Manutenção Outras Atividades Consumo de óleos e outros derivados do petróleo Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/combustíveis Poluição da água Esvaziamento total ou parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Produção de resíduos industriais perigosos Uso do solo Consumo de combustível Esgotamento dos recursos naturais Normal Anormal Tabela síntese dos aspetos e impactes ambientais diretos significativos do Centro de Produção Cávado-Lima Risco 89 Valeira Pocinho Bemposta Picote Crestuma-Lever Torrão Carrapatelo Varosa Régua Aspeto Ambiental Vilar-Tabuaço Atividade Miranda 4.2.2 Direção Centro de Produção Douro Impacte Ambiental Consumo de energia elétrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/combustíveis Poluição da água Poluição da água Descarga das águas residuais de combate a incêndios Operação Emissão de F-gases (gases fluorados) Poluição do solo Efeito de estufa Presença da barragem/açude Rutura da barragem Efeito negativo sobre o ecossistema Rutura da confuta forçada Manutenção Outras Atividades Consumo de óleos e outros derivados do petróleo Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/combustíveis Poluição da água Esvaziamento total ou parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Produção de resíduos industriais perigosos Uso do solo Consumo de combustível Esgotamento dos recursos naturais ODS - substâncias que empobrecem a camada de ozono Depleção da camada de ozono Normal Anormal Tabela síntese dos aspetos e impactes ambientais diretos significativos do Centro de Produção Douro Risco 90 Pedrógão Alqueva Pracana Belver Fratel Santa Luzia Cabril Bouçã Castelo do Bode Raiva Aguieira Aspeto Ambiental Caldeirão Atividade C. da Serra da Estrela 4.2.3 Direção Centro de Produção Tejo-Mondego Impacte Ambiental Consumo de energia elétrica Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/combustíveis Poluição da água Poluição da água Descarga das águas residuais de combate a incêndios Operação Emissão de F-gases (gases fluorados) Poluição do solo Efeito de estufa Presença da barragem/açude Rutura da barragem Rutura da confuta forçada Efeito negativo sobre o ecossistema Rutura de canal/câmara de carga Manutenção Outras Atividades Consumo de óleos e outros derivados do petróleo Esgotamento dos recursos naturais Derrame de produtos químicos/óleos/combustíveis Poluição da água Esvaziamento total ou parcial da albufeira Efeito negativo sobre o ecossistema Produção de resíduos industriais perigosos Uso do solo Consumo de combustível Esgotamento dos recursos naturais Normal Anormal Tabela síntese dos aspetos e impactes ambientais diretos significativos do Centro de Produção Tejo-Mondego Risco 91 4.3 Avaliação dos Aspetos Ambientais Indiretos (Metodologia B) Um aspeto ambiental indireto é considerado significativo caso existam requisitos legais ou outros, que as Unidades Organizativas no âmbito do SGA subscrevam, que, embora aplicáveis a terceiros, podem afetar o desempenho ambiental dos Centros de Produção e suscitar a manifestação explícita de preocupações das Partes Interessadas. Posteriormente, é analisada a capacidade que a EDP Produção e/ou as Direções dos Centros de Produção têm para influenciar terceiros. Para todos os aspetos ambientais, para os quais exista capacidade de influência e que sejam avaliados como significativos, o SGA assegura Condições de Influência Ambiental. Para os aspetos ambientais não significativos, mas para os quais exista capacidade de influência, poder-se-ão definir condições de influência ambiental, como ferramenta de melhoria contínua. Para os aspetos ambientais indiretos com necessidade de influência, a EDP Produção e/ou as Direções dos Centros de Produção definem: Procedimentos para influência das atividades de terceiros, para operação normal e anormal; Procedimentos para influenciar terceiros na prevenção e atuação em caso de emergência. 92 Avaliação dos Aspetos Ambientais Indiretos  Analisa a existência de Requisitos Legais que, embora aplicáveis a terceiros, podem afetar o cumprimento por parte dos aproveitamentos hidroelétricos no âmbito do SGA Processo de exame permanente Aspetos Ambientais Aspetos Ambientais Não Significativos Significativos Analisa a capacidade de influência e a existência de manisfestação explícita de preocupações das Partes Interessadas Asseguradas condições de influência ambiental Processo de exame permanente 93 4.4 Síntese dos Aspetos e Impactes Ambientais Indiretos Significativos Na tabela abaixo estão listados os aspetos ambientais indiretos significativos e as respetivas atividades associadas, as quais são comuns a todos os aproveitamentos da presente declaração. Atividades Influenciáveis Aspeto Ambiental Indireto Emissão de Poluentes para o Ar Emissão de Poluentes para a Água Emissão de Poluentes para o Solo Produção de Resíduos Operação Emissão de Ruído Utilização de Substâncias Perigosas Uso de Recursos (Não Renováveis ou Escassos) Perturbação do Ecossistema (ocupação ou erosão de solos, efeitos na biodiversidade, etc) Gestão da Albufeira Perturbação do Ecossistema (ocupação ou erosão de solos, efeitos na biodiversidade, etc) Emissão de Poluentes para o Ar Emissão de Poluentes para a Água Emissão de Poluentes para o Solo Aquisição de Serviços Produção de Resíduos Emissão de Ruído Utilização de Substâncias Perigosas Uso de Recursos Emissão de Poluentes para o Ar Aquisição de Matérias-Primas Produção de Resíduos e Auxiliares/Materiais Emissão de Ruído e Consumíveis/Equipamentos Utilização de Substâncias Perigosas Uso de Recursos (Não Renováveis ou Escassos) Síntese dos aspetos ambientais indiretos 5 Programa de Gestão Ambiental 2013 96 5.1 Direção Centro de Produção Cávado-Lima Objetivo Meta Aspeto Ambiental Cumprir os requisitos legais associados Controlar a aplicação dos Emissão de ruído. aos aspetos ambientais diretos, requisitos legais na exploração dos aumentar a eficiência do controlo da aproveitamentos hidroelétricos da observância dos requisitos associados EDP Produção, de forma a garantir às contratações e sistematizar a observância dos requisitos associados aos aspetos indiretos. as seguintes metas: zero euros em coimas; zero penalidades ambientais. Minimizar os impactes ambientais e gerir Estudar sistemas de transposição Presença da barragem/ os riscos de efeitos ambientais adversos. de peixes com vista a otimizar a sua açude. operacionalidade. Adaptar as instalações de forma Presença da barragem/ a cumprir acordos estabelecidos açude. ou em negociação com autoridade competente. Garantir ecoeficiência operacional. Evitar reclamações ambientais Descarga de águas procedentes, acidentes ambientais residuais de combate a e quase acidentes ambientais. incêndios. Controlar os consumos de água Consumo de água. em 50% dos aproveitamentos hidroelétricos. Racionalizar consumos de energia. Consumo de energia elétrica. Garantir o diálogo e a transparência com Controlar os consumos de água Todos os aspetos as Partes Interessadas. em 50% dos aproveitamentos ambientais. hidroelétricos. Promover ações de sensibilização/ Garantir o cumprimento do programa informação, tendo em vista a de formação entre 70% - 100%. realização das atividades da ex DPH em consonância com o princípio do desenvolvimento sustentável. Otimizar a participação e envolvimento Realizar no mínimo 4 reuniões de dos trabalhadores. subcomissão de segurança. 1 2 As medidas de minimização de ruído não foram totalmente instaladas em 2013 e serão concluídas no início de 2014. Trabalho em curso. Relativamente a Paradela, na 5.ª reunião do GT APA / EDP (04 junho 2013, na Aguieira), esta questão foi discutida, tendo a APA aceite a proposta da EDP de monitorizar o rio a jusante, durante 3 anos, com os caudais de fuga (percolação) da barragem, a iniciar em 2014 e a terminar em 2016. Assim sendo, teremos que ter o novo DLCE pronto para serviço (previsto para os valores da concessão, independentemente dos valores que entretanto forem acordados no GT, até dezembro de 2016. Relativamente a Venda Nova, na 7.ª reunião do GT APA / EDP (realizada em 15 outubro 2013, em Tabuaço), esta questão voltou a ser abordada. Acordado adiamento da implementação do DLCE por restrições devidas à sua complexidade. Novo prazo limite de implementação - dezembro 2015. 3 Efetuada a instalação dos contadores para apurar os consumos de água na PRO, no início de 2013. Os dados recolhidos nesses novos contadores não refletem a totalidade do ano de 2013. Nesse sentido, não foi possível apurar os consumos anuais. Situação que em 2014 está resolvida para as PRO. 97 Ações Instalação Implementar, em função da análise dos Vilarinho das Furnas resultados da campanha de monitorização Senhora do Porto Resultado 1 ambiental realizada, medidas de minimização do ruído ambiental, nos casos em que se justifique. Implementar as propostas de melhoria para a Penide exploração da escada de peixes. Labruja Instalar equipamento para libertação de caudal Paradela ecológico, monitorização e registo do mesmo. Venda Nova Simulacro ambiental, contemplando a atuação Ponte de Esperança 2 em caso de derrame. Instalar contadores de água. DCL Apurar os consumos de água. DCL Otimização da iluminação do túnel de acesso Alto Lindoso 3 do AL (B28). Promover a comunicação ambiental, de DCL acordo com plano de comunicação aprovado. Execução do plano de Formação 2013-2014 DCL da DCL. Realizar 4 reuniões de subcomissão DCL de segurança. Cumprido Cumprido parcialmente Não Cumprido 98 5.2 Direção Centro de Produção Douro Objetivo Meta Aspeto Ambiental Cumprir os requisitos legais associados Controlar a aplicação dos Aspeto Indireto. aos aspetos ambientais diretos, requisitos legais na exploração dos aumentar a eficiência do controlo da aproveitamentos hidroelétricos da observância dos requisitos associados EDP Produção, de forma a garantir às contratações e sistematizar a as seguintes metas: observância dos requisitos associados zero euros em coimas; aos aspetos indiretos. zero penalidades ambientais. Minimizar os impactes ambientais e gerir Adaptar as instalações de forma a Presença da barragem/ os riscos de efeitos ambientais adversos. cumprir os acordos estabelecidos açude. ou em negociação com a Autoridade competente. Garantir ecoeficiência operacional. Evitar reclamações ambientais Derrame de produtos procedentes, acidentes ambientais e químicos / óleos / quase acidentes ambientais. combustíveis. Controlar os consumos de água Consumo de água. em 50% dos aproveitamentos hidroelétricos. Racionalizar consumos de energia. Consumo de energia. Garantir o diálogo e a transparência com Cumprir o plano de comunicação Todos os aspetos as Partes Interessadas. com as Partes Interessadas, ambientais. externas e internas. Alargar/manter o Registo EMAS Todos os aspetos a mais um conjunto de três ambientais. aproveitamentos em 2014. Promover ações de sensibilização/ Garantir o cumprimento do programa Todos os aspetos informação, tendo em vista a de formação entre 70% - 100%. ambientais. Incentivar a utilização da ferramenta de Registar no mínimo, três (3) práticas Todos os aspetos boas práticas ambientais. ambientais. ambientais. realização das atividades da ex DPH em consonância com o princípio do desenvolvimento sustentável. 1 Identificados aspetos a melhorar para tornar o processo mais eficiente. Em elaboração proposta de revisão, com apoio da STAB. 2 Relativamente a Vilar, na 7.ª reunião do GT APA / EDP (realizada em 15 outubro 2013, em Tabuaço), esta questão voltou a ser abordada. Acordado adiamento da implementação do DLCE por restrições devidas à complexidade do DLCE. Novo prazo limite de implementação - dezembro 2015. 3 Equipamento adquirido e fornecido, em falta proceder às ligações e colocação em serviço – dependente das obras de substituição das tubagens de esgoto e drenagem da central. 99 Ações Instalação Resultado Rever processo de controlo e acompanhamento DDR 1 Vilar 2 Picote I 3 das atividades dos prestadores de serviços. Instalar equipamento para a libertação de caudal ecológico e de monitorização e registo do mesmo na barragem de Vilar-Tabuaço. Instalar equipamento para a contenção e separação de hidrocarbonetos no sistema de esgoto e drenagem da central. Instalar equipamento para contenção e Freigil separação de hidrocarbonetos. Apurar os consumos de água. DDR Promover ação de sensibilização no âmbito DDR do Dia Mundial da Energia. Promover a comunicação ambiental, de DDR acordo com plano de comunicação aprovado. Tratar informação e desenvolver ações de Picote II input à Declaração Ambiental de 2013, no Bemposta II aproveitamento de Picote II e de Bemposta II, e enviar à Direção de Gestão Hídrica. Execução do plano de Formação 2011-2012 do DDR DDR. Promover ação de divulgação do Manual de DDR Boas Práticas Ambientais. Cumprido Cumprido parcialmente Não Cumprido 100 5.3 Direção Centro de Produção Tejo-Mondego Objetivo Meta Aspeto Ambiental Minimizar os impactes ambientais e gerir Evitar reclamações ambientais Presença de barragem/ os riscos de efeitos ambientais adversos. procedentes, acidentes ambientais e açude. quase acidentes ambientais. Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis. Descarga de águas residuais domésticas. Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis. Presença da barragem/ açude. Garantir ecoeficiência operacional. Controlar os consumos de água Consumo de água. em 50% dos aproveitamentos hidroelétricos. Racionalizar consumos de energia. Consumo de energia elétrica. Garantir o diálogo e a transparência com Cumprir o plano de comunicação as Partes Interessadas. com as Partes Interessadas, externas e internas. Todos os aspetos. 101 Ações Instalação Acompanhar a evolução das conclusões do Castelo do Bode grupo de trabalho (EDP/LABELEC/APA). Raiva Resultado Pracana Realizar dois (2) simulacros de situações de Alqueva emergência, contemplando a atuação em caso Castelo do Bode 1 de derrame no Centro de Produção Tejo-Mondego nos aproveitamentos hidroelétricos de Alqueva e Castelo do Bode. Beneficiar/remodelar as bacias de retenção dos Belver 2 transformadores 1,2 e 3 de Belver. Beneficiar/remodelar as bacias de retenção dos Ponte de Jugais transformadores de Ponte de Jugais. Beneficiar/conter/instalar sistemas para Alqueva tratamento dos efluentes domésticos dos Santa Luzia aproveitamentos hidroelétricos do Alqueva e de Santa Luzia. Beneficiar/remodelar as bacias de retenção dos Castelo do Bode transformadores de reserva. Belver 3 Bouçã Melhorar o processo de controlo de verificação de Castelo do Bode 4 eventuais derrames no poço de drenagem. Beneficiar/remodelar os sistemas de Alqueva abastecimento de água Santa Luzia Apurar os consumos de água. Alqueva Fratel Cascata da Serra da Estrela Estrela Santa Luzia Instalação de contadores de energia elétrica Todos os aproveitamentos no âmbito do projeto Skipper CE II. Apresentar, às Partes Interessadas, as Alqueva atividades desenvolvidas, no âmbito da Pedrógão gestão ambiental, nos aproveitamentos Pracana hidroelétricos. Belver 5 Fratel Promover a comunicação ambiental, de acordo com plano de comunicação aprovado. DTM 6 102 5.3 Direção Centro de Produção Tejo-Mondego (continuação) Objetivo Meta Aspeto Ambiental Aumentar / Manter a potência hídrica Alargar/manter o registo do Todos os aspetos. certificada (ISO 14001) e registada no EMAS a mais um conjunto de três EMAS. aproveitamentos em 2014. Promover ações de sensibilização/ Garantir o cumprimento do programa informação, tendo em vista a de formação entre 70% - 100%. Todos os aspetos. realização das atividades da ex DPH em consonância com o princípio do desenvolvimento sustentável. Otimizar a participação e envolvimento Realizar no mínimo 4 reuniões de dos trabalhadores. subcomissão de segurança. Incentivar a utilização da ferramenta de Registar no mínimo, três (3) práticas boas práticas ambientais. ambientais. 1 Todos os aspetos. Realizado simulacro interno em Alqueva II, transitou para 2014 a realização de simulacro em Castelo do Bode. 2 Transitou para 2015, por questões de redefinição de prioridades. 3 Beneficiadas/remodeladas as bacias de retenção do transformador de reserva da Bouçã, transitaram para 2015 as ações referentes às bacias de retenção do transformador de reserva de Belver. 4 Transitou para 2014-2015, será desenvolvido no âmbito do Programa LEAN. 5 Não foi efetuada uma apresentação formal, tendo tal ocorrido no âmbito de outras ações. 6 Taxa de cumprimento de 85% do Plano de Comunicação 2013-2014, algumas ações decorreram em 2014. 7 Taxa de cumprimento de 80% do Plano de Formação 2013-2014, algumas ações decorreram em 2014. 8 Realizado 50% da ação, continuando o seu desenvolvimento em 2014. 103 Ações Instalação Tratar informação e desenvolver ações de Alqueva II Resultado input à Declaração Ambiental de 2013, do aproveitamento de Alqueva II, e enviar à estrutura de apoio da então Direção de Produção Hidráulica. Execução do plano de Formação 2011-2012 da Serra da Estrela 7 DTM 8 DTM. Aumentar Gestão Visual nas intalações no que se refere a temas do SIGAS. Dinamizar ações que promovam o envolvimento Serra da Estrela, Aguieira, Raiva, dos colaboradores para a área SIGAS, Caldeirão, Cabril, Bouçã, Castelo implementando check list de controlo do Bode, Santa Luzia, Fratel, operacional. Belver, Alqueva Registar no mínimo 3 boas Práticas Ambientais. DTM Cumprido Cumprido parcialmente Não Cumprido 6 Programa de Gestão Ambiental 2014-2015 106 6.1 Direção Centro de Produção Cávado-Lima Objetivo Meta Aspeto Ambiental Aumentar a eficiência do controlo dos Controlar a aplicação dos requisitos Aspetos indiretos. requisitos associados às contratações e legais dos aspetos ambientais sistematizar a sua observância. indiretos, de forma a garantir as seguintes metas: zero euros em coimas; zero penalidades ambientais. Otimizar os mecanismos de identificação Controlar a aplicação dos requisitos de requisitos aplicáveis e sistematizar a legais dos aspetos ambientais sua observância. diretos, de forma a garantir as Emissão de ruído. seguintes metas: zero euros em coimas; zero penalidades ambientais. Adaptar as infraestruturas da Presença da barragem/ DCL, DDR e DTM de forma a açude. cumprir os acordos estabelecidos com a autoridade competente, designadamente o anexo V dos contratos de concessão. Promover ações de sensibilização e Garantir o cumprimento do plano de cumprir o plano de formação aprovado. formação entre 70% a 100%. Incentivar a participação e envolvimento Sensibilizar os colaboradores para a de todos os colaboradores. importância do seu envolvimento no Todos os aspetos. SIGAS da EDP Produção. Adotar uma atitude preventiva de modo a Estudar o sistema de transposição Presença da barragem/ diminuir a probabilidade de ocorrência de de peixes de Belver e desenvolver açude. incidentes. ações no sentido de manter operacional e ativo o sistema de videovigilância da passagem de peixes de Touvedo. 107 Ações Instalação Data Limite Participação em reuniões e visitas à obra com a Salamonde II 31-12-2015 equipa de projeto de Salamonde II e Venda Nova III. Venda Nova II Implementar, em função da análise dos resultados Vilarinho das Furnas da campanha de monitorização ambiental Senhora do Porto 31-12-2014 realizada, medidas de minimização do ruído ambiental, nos casos em que se justifique. Instalar equipamento para libertação de caudal Caniçada 31-12-2016 ecológico e de monitorização e registo do mesmo Salamonde 31-12-2014 Instalar equipamento para libertação de caudal Paradela 31-12-2015 ecológico e de monitorização e registo do mesmo. Venda Nova Modernizar/reformular o equipamento instalado Vilarinho das Furnas 28-08-2014 Acompanhamento dos estudos de caraterização Alto Rabagão 31-12-2015 dos troços dos rios a jusante das barragens Paradela em função dos caudais libertados, que foram Vilarinho das Furnas (no novo descarregador de cheias). que cumpra com o acordado com a APA prepará-lo para cumprir os valores estabelecidos no anexo V do contrato de concessão e permitir a monitorização e registo. acordados com a Agência Portuguesa do Ambiente. Executar o plano de formação 2014 da DCL. DCL 24-12-2014 Realizar quatro reuniões de subcomissão de DCL 31-12-2014 Touvedo 31-07-2014 Touvedo 31-12-2015 segurança e de ambiente. Acompanhar os estudos a efetuar no âmbito do grupo de trabalho relativamente ao dispositivo de transposição de peixes. Manter operacional e ativo o sistema de videovigilância da passagem de peixe. 108 6.1 Direção Centro de Produção Cávado-Lima (continuação) Objetivo Meta Aspeto Ambiental Adotar uma atitude preventiva de modo a Evitar reclamações ambientais Derrame de produtos diminuir a probabilidade de ocorrência de procedentes e acidentes ambientais químicos/óleos e incidentes. de forma a atingir as seguintes combustíveis. metas: zero reclamações ambientais procedentes; zero acidentes ambientais. Descarga de águas residuais de combate a incêndios. Descarga de águas residuais de combate a incêndios. Garantir o diálogo e a transparência com Adotar uma atitude proativa as Partes Interessadas. em matéria de SIGAS com os Todos os aspetos. stakeholders externos. Garantir a eficiência operacional. Dar continuidade à preparação Consumo de água. das instalações no sentido de criar condições para a monitorização dos consumos de água nas infraestruturas das DCL, DDR e DTM no âmbito do SIGAS da EDP Produção e promover um consumo mais eficiente. Racionalizar consumos de energia. Consumo de energia. Manter a documentação SIGAS atualizada Alargar, em 2014, o âmbito da Todos os aspetos. e melhorar o seu controlo. certificação ISO 14001:2004 e registo EMAS aos reforços de potência Picote II, Alqueva II e Bemposta II, atingindo a meta de 98,9% de potência hídrica certificada, pela norma ISO 14001:2004 de 97,4% registada. 109 Ações Instalação Data Limite Melhorar as condições de controlo dos separadores DCL 31-12-2014 Ponte da Esperança 31-12-2014 Realizar simulacro ambiental, contemplando a Alto Lindoso, Senhora do Porto 31-12-2014 atuação em caso de derrame. Touvedo, Vila Nova, Vilarinho das água-óleo. Substituição da chumaceira da turbina lubrificada a massa por uma refrigerada a água. Furnas Realizar simulacro ambiental, contemplando a Caniçada atuação em caso de derrame. Labruja Promover a participação e comunicação com Caniçada as entidades externas proporcionando o Salamonde 31-12-2015 31-12-2015 conhecimento das instalações - Cruz Vermelha (Rio Caldo) e GNR (Gerês). Promover a comunicação ambiental na DCL de DCL 31-12-2014 Instalar contadores de água nas infraestruturas Cascata do Ave 31-12-2015 PRE. France acordo com plano de comunicação aprovado. Labruja Penide DCL Apurar os consumos anuais de água. Eficiência energética do edificio sede do então 31-12-2015 DCL 31-12-2015 DCL 31-12-2015 Instalações incluídas no âmbito 15-04-2014 Instalações incluídas no âmbito 31-12-2015 PHCL (B29). Atualização e organização da documentação SIGAS. Tratar informação e desenvolver ações de input à Declaração Ambiental de 2013 nas infraestruturas hidroelétricas da DCL registados no EMAS. Tratar informação e desenvolver ações de input à Declaração Ambiental de 2014 nas infraestruturas hidroelétricas da DCL registados no EMAS. 110 6.2 Direção de Centro de Produção do Douro Objetivo Meta Aspeto Ambiental Aumentar a eficiência do controlo dos Controlar a aplicação dos requisitos Aspetos indiretos. requisitos associados às contratações e legais dos aspetos ambientais sistematizar a sua observância. indiretos de forma a garantir as seguintes metas: zero euros em coimas; zero penalidades ambientais. Otimizar os mecanismos de identificação Adaptar as infraestruturas da Presença da barragem/ de requisitos aplicáveis e sistematizar a DCL, DDR e DTM, de forma a açude. sua observância. cumprir os acordos estabelecidos com a autoridade competente, designadamente o anexo V dos contratos de concessão. Promover ações de sensibilização e Garantir o cumprimento do plano de cumprir o plano de formação aprovado. formação entre 70% a 100%. Todos os aspetos. Consumo de água. Incentivar a participação e envolvimento Sensibilizar os colaboradores para a de todos os colaboradores. importância do seu envolvimento no Aspetos indiretos. SIGAS da EDP Produção. Todos os aspetos. 111 Ações Instalação Data Limite Rever processo de controlo e acompanhamento DDR 31-12-2014 Vilar-Tabuaço 31-12-2015 Executar o plano de formação 2014-2015. DDR 31-12-2015 Criar Kit de Acolhimento SIGAS para novos DDR 31-12-2015 Elaborar folheto de acolhimento a visitantes Crestuma 31-12-2015 para os três aproveitamentos hidroelétricos mais Régua visitados. Carrapatelo Promover ação de sensibilização no âmbito do Dia DDR 31-03-2014 DDR 31-12-2014 DDR 31-12-2015 DDR 31-12-2015 das atividades dos prestadores de serviços. Instalar novo dispositivo para libertação de caudal ecológico e de monitorização e registo do mesmo. colaboradores. Mundial da Água. Realizar no mínimo quatro reuniões de subcomissão de segurança, com análise de aspetos relacionados com a gestão ambiental. Proceder à entrega das fichas MaPA para fornecedores nas reuniões de acolhimento com colaboradores dos Prestadores de Serviços, no início de cada prestação de serviços. Realizar reuniões internas semestrais interdepartamentais para acompanhamento do SIGAS. 112 6.2 Direção de Centro de Produção do Douro (continuação) Objetivo Meta Aspeto Ambiental Adotar uma atitude preventiva de modo a Evitar reclamações ambientais Derrame de produtos diminuir a probabilidade de ocorrência de procedentes e acidentes ambientais químicos/óleos/ incidentes. de forma a atingir as seguintes combustíveis. metas: zero reclamações ambientais procedentes; zero acidentes ambientais. Descarga de águas residuais de combate a incêndios. Garantir o diálogo e a transparência com Adotar uma atitude proativa as Partes Interessadas. em matéria de SIGAS com os stakeholders externos. Manter a documentação SIGAS atualizada Alargar, em 2014, o âmbito da e melhorar o seu controlo. certificação ISO 14001:2004 e do Registo EMAS aos reforços de potência Picote II, Alqueva II e Bemposta II, atingindo a meta de 98,9% de potência hídrica certificada, face à anterior, de 97,4%. Todos os aspetos. 113 Ações Instalação Data Limite Instalar sistema de deteção de hidrocarbonetos no Régua 31-12-2015 Picote I 31-12-2015 DDR 31-12-2014 Realizar simulacros de situações de emergência Picote I e II 31-12-2015 ambiental. Bemposta I e II Promover a comunicação ambiental na DDR de DDR poço de drenagem da central. Instalar equipamento para contenção e separação de hidrocarbonetos no sistema de esgoto e drenagem da central. Melhorar o controlo operacional dos sistemas de drenagem de efluentes domésticos. 31-12-2015 acordo com plano de comunicação aprovado. 27-06-2014 Atualizar os planos de segurança internos dos aproveitamentos. 31-12-2014 Proceder à revisão dos procedimentos operacionais e manual SIGAS II da DDR face à reestruturação da EDP Produção. Incluir nos relatórios trimestrais SIGAS reporte dos Crestuma, Carrapatelo indicadores EMAS. Torrão, Régua, Vilar-Tabuaço, 31-12-2014 Valeira, Varosa, Pocinho, Bemposta I e II, Picote I e II, Miranda Tratar informação e desenvolver ações de input à Declaração Ambiental de 2014. Instalações incluídas no âmbito 31-12-2015 114 6.3 Direção Centro de Produção do Tejo-Mondego Objetivo Meta Aspeto Ambiental Aumentar a eficiência do controlo dos Controlar a aplicação dos requisitos Aspetos indiretos. requisitos associados às contratações e legais dos aspetos ambientais sistematizar a sua observância. diretos de forma a garantir as seguintes metas: zero euros em coimas; Todos os aspetos diretos e indiretos. zero penalidades ambientais. Promover ações de sensibilização e Garantir o cumprimento do plano de cumprir o plano de formação aprovado. formação entre 70% a 100%. Incentivar a participação e envolvimento Sensibilizar os colaboradores para a de todos os colaboradores. importância do seu envolvimento no Todos os aspetos. Todos os aspetos. SIGAS da EDP Produção. Adotar uma atitude preventiva de modo a Estudar o sistema de transposição Presença de barragem/ diminuir a probabilidade de ocorrência de de peixes de Belver e desenvolver açude. incidentes. ações no sentido de manter operacional e ativo o sistema de videovigilância da passagem de peixes de Touvedo. Evitar reclamações ambientais Derrame de produtos procedentes e acidentes ambientais químicos/óleos/ de forma a atingir as seguintes combustíveis. metas: zero reclamações ambientais procedentes; zero acidentes ambientais. Derrame de produtos químicos/óleos/ combustíveis. Descarga de águas residuais de combate a incêndios. Incentivar a participação dos quase Sensibilizar os colaboradores para a acidentes. importância do seu envolvimento no SIGAS da EDP Produção. Todos os aspetos. 115 Ações Instalação Data Limite Acompanhar a construção dos aproveitamentos Ribeiradio-Ermida 31-12-2015 hidroelétricos. Alto Ceira Melhorar a gestão de obras geridas pela DTM. DTM 31-12-2015 Ministrar ações de formação/sensibilização DTM 31-12-2015 DTM 31-12-2014 Manter a realização de verificações internas SIGAS, Alqueva I, II, Castelo do Bode, 31-12-2015 realizadas por colaboradores da DTM inter-centrais. Caldeirão, Serra da Estrela, Fratel em matéria de ambiente e de segurança aos colaboradores da DTM de acordo com o plano elaborado. Aumentar gestão visual nas instalações no que se refere a temas do SIGAS. e Belver Estudar sistema de transposição de peixes de Belver 31-12-2015 Belver 31-12-2015 Castelo do Bode 31-12-2015 Realizar simulacro de situações de emergência, Serra da Estrela 31-12-2015 contemplando cenários de ambiente e segurança. Pedrógão Belver com vista a otimizar a sua operacionalidade. Beneficiar/remodelar as bacias de retenção dos transformadores 1, 2 e 3 e o de reserva. Melhorar o processo de controlo de verificação de eventuais derrames no poço de drenagem. Incentivar o registo de quase acidentes, com Castelo do Bode 31-12-2014 DTM 31-12-2015 recurso à checklist de controlo operacional. Interagir com a área de gestão de incidentes de exploração no sentido de potenciar a identificação de possíveis quase acidentes ambientais. 28-03-2016 116 6.3 Direção Centro de Produção do Tejo-Mondego (continuação) Objetivo Meta Aspeto Ambiental Garantir o diálogo e a transparência com Adotar uma atitude proativa Todos os aspetos. as Partes Interessadas. em matéria de SIGAS com os stakeholders externos. Garantir a eficiência operacional. Dar continuidade à preparação Consumo de água. das instalações no sentido de criar condições para a monitorização dos consumos de água nas infraestruturas das DCL, DDR e DTM no âmbito do SIGAS da EDPP e promover um consumo mais eficiente. Racionalizar consumos de energia. Consumo de energia. Manter a documentação SIGAS atualizada Alargar, em 2014, o âmbito da Todos os aspetos. e melhorar o seu controlo certificação ISO 14001:2004 e Registo EMAS aos reforços de potência Picote II, Alqueva II e Bemposta II, atingindo a meta de 98,9% de potência hídrica certificada, face à anterior, de 97,4%. 117 Ações Instalação Data Limite Promover a participação e comunicação com as Raiva 31-12-2015 DTM 31-12-2015 DTM 31-12-2015 DTM 31-12-2015 Implementação da Checklist nos aproveitamentos Alqueva I, II, Pedrogão,Fratel,C 31-12-2014 hidroelétricos da DTM. aldeirão, Serra, Bouçã, Santa entidades externas na Raiva, através da realização de Visitas Técnicas com corporações de bombeiros e forças externas de resposta a emergências, proporcionando o conhecimento das instalações. Apresentar, às Partes Interessadas, as atividades desenvolvidas no âmbito da gestão ambiental nos aproveitamentos hidroelétricos. Promover a comunicação ambiental na DTM de acordo com o plano de comunicação aprovado. Continuar a monitorizar os consumos de água das infraestruturas hidráulicas no âmbito do SIGAS, de forma a torná-lo mais eficiente. Luzia Revisão dos procedimentos operacionais e manual DTM 31-12-2014 DTM 31-12-2015 SIGAS II, de acordo com a reorganização da EDP Produção. Melhorar o controlo e gestão dos Indicadores EMAS efetuando o seu controlo semestral. 7 Indicadores Ambientais 120 As declarações ambientais, desde 2010, passaram a ser elaboradas em conformidade com os requisitos do novo Regulamento (CE) nº 1221/2009 (EMAS III), o qual preconiza, como regra, a adoção obrigatória de determinados indicadores (os “indicadores principais”). Neste pressuposto, foram analisados e confrontados os indicadores EMAS II face aos indicadores obrigatórios, de forma a aferir a sua adequação, e concluiu-se pela necessidade de os alterar e de adotar outros indicadores, os designados no presente documento por indicadores EMAS III. 121 Desta forma, o desempenho ambiental relativo a Os resíduos gerados são devidamente segregados 2011, 2012 e 2013 é avaliado em conformidade com de acordo com a Lista Europeia de Resíduos (LER) os seguintes indicadores EMAS III: e conforme a Portaria nº 209/2004, armazenados e encaminhados para entidades autorizadas, com Eficiência Energética Valor B - energia elétrica consumida na instalação (GWh). vista à sua valorização, tratamento ou eliminação. Emissões Valor F - consumo de SF 6 (quantidades repostas, Eficiência dos materiais Valor C - volume consumido de óleos e outros derivados do petróleo (litros). expressas em kg). Valor G - consumo anual de combustível [(gasóleo+gasolina) expresso em litros]. Para cada indicador principal adotamos para valor a Resíduos Valor D - quantidade de resíduos perigosos produzidos (kg). Estão incluídos os seguintes códigos LER: 08 03 12* 13 01 10* 13 02 05* 13 03 07* 13 05 02* 13 05 06* 13 05 07* 13 08 99* 14 06 02* 14 06 03* 15 01 10* 15 02 02* 16 01 08* 16 02 12* 16 02 15* 16 05 04* 16 05 07* 16 06 01* 20 01 21* 20 01 33* Valor E - quantidade de resíduos não perigosos produzidos. Estão incluídos os seguintes códigos LER: produção anual ilíquida da instalação (GWh). Outros indicadores No domínio das emissões são ainda consideradas as emissões de CO 2 equivalentes. Não foi adotado indicador para a Biodiversidade conforme preconizado no Regulamento EMAS III, porque não se considera aplicável à realidade em causa, dado reportar-se a dados relativos à utilização dos solos, expressos em m 2 de área construída. No entanto, e por se considerar a presença da barragem/açude um aspeto ambiental com impacte sobre a Biodiversidade, foram, neste âmbito, adotados e reportados dois indicadores, a considerar onde aplicável: caudais ecológicos libertados; 06 08 99 07 02 99 08 03 18 10 01 99 operacionalidade e disponibilidade dos 15 01 02 15 01 04 dispositivos de transposição de espécies 16 01 03 16 02 14 piscícolas migratórias. 16 02 16 16 06 05 17 01 01 20 01 36 20 01 38 20 01 39 20 01 40 20 01 99 20 03 04 122 7.1 Direção Centro de Produção Cávado-Lima 7.1.1 Caudais Ecológicos Barragem do Alto Lindoso Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valor estabelecido na Concessão 6,80 7,60 6,80 4,10 2,90 1,60 0,80 0,50 0,70 1,50 3,50 5,30 2011 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00 0,52 0,80 0,53 0,70 1,50 2,90 2,90 2012 2,90 2,90 2,90 2,90 2,89 1,60 0,80 0,50 0,70 1,50 2,80 2,70 2013 3,05 3,50 3,50 3,64 0,58 0,50 0,70 1,50 Caudal Ecológico Alto Lindosof (m3/s) 2,96 1,60 3,50 3,04 Barragem do Touvedo Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valor estabelecido na Concessão 6,80 7,60 6,80 4,10 2,90 1,60 0,80 0,50 0,70 1,50 3,50 5,30 2011 90,12 55,96 42,95 40,90 28,95 23,26 11,02 13,60 14,73 27,45 36,99 26,52 2012 32,97 16,33 18,44 6,09 4,71 16,52 41,27 49,72 2013 79,32 77,49 80,72 76,78 34,73 25,62 39,7 12,58 26,9 48,32 81,76 46,16 Caudal Ecológico Touvedo g (m3/s) 11,22 14,42 32,75 49,07 Barragem do Alto Rabagão Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Valor estabelecido na Concessão 1,14 0,91 0,69 0,66 0,47 0,30 0,19 0,17 0,27 0,21 0,29 0,75 2011 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 2012 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,25 0,26 0,13 0,21 2013 0,24 0,21 0,18 0,15 0,12 0,07 0,07 0,09 Caudal Ecológico Touvedo h (m3/s) Out Nov Dez 0,06 0,09 0,12 0,28 Barragem do Alto Cávado Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valor estabelecido na Concessão 1,10 0,95 0,79 0,69 0,55 0,30 0,18 0,14 0,18 0,14 0,29 0,76 2011 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2012 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2013 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Caudal Ecológico Alto Cávadoi f (m3/s) Desde junho de 2011 a EDP Produção está a lançar o caudal ecológico constante da concessão, até ao máximo de 4 m3/s (capacidade máxima do dispositivo de libertação, à cota do NPA da albufeira do Alto Lindoso). Foi acordado, com a Autoridade Competente (APA), manter o programa de monitorização para avaliação da eficácia do regime de caudais ecológicos, iniciado em 2009 e que decorerá até 2015, após o que, em função dos resultados obtidos, se tomarão decisões quanto a ajustamentos no caudal ecológico. g Acordado com a APA, manter o programa de monitorização para avaliação da eficácia do regime de caudais ecológicos, iniciado em 2009 e até 2015 após o que, em função dos resultados obtidos, se tomarão decisões quanto a ajustamentos no caudal libertado. h Esta barragem dispõe, desde setembro de 2012, de um dispositivo para libertação de caudal ecológico, o qual permite libertar os caudais ecológicos previstos na Concessão. Os caudais apresentados correspondem aos acordados com a APA. Terá início, no 2.º trimestre de 2013, um estudo para monitorização da avaliação da eficácia do regime de caudais ecológicos. Em função dos resultados deste estudo, poderão ser efetuados ajustes nos caudais libertados. i Acordada com a APA, até futura decisão, a não libertação de caudal ecológico nesta barragem, em virtude dos problemas de eutrofização e de qualidade da água da albufeira e das consequências para os troços a jusante e para a albufeira de Paradela. 123 Barragem de Venda Nova Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valor estabelecido na Concessão 2,77 2,25 1,73 1,56 1,12 0,67 0,35 0,21 0,49 0,49 0,76 1,57 2011 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2012 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2013 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Caudal Ecológico Venda Novaj (m3/s) Barragem de Paradela Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valor estabelecido na Concessão 2,50 2,07 1,65 1,47 1,06 0,58 0,31 0,21 0,50 0,40 0,67 1,47 2011 0,82 0,77 0,58 0,74 0,68 0,71 0,70 0,64 0,66 0,62 0,68 0,70 2012 0,66 0,66 0,66 0,66 0,80 0,85 0,87 0,79 0,66 0,63 0,62 0,78 2013 1,05 1,13 1,17 1,08 1,04 0,98 0,95 0,90 0,87 0,93 0,93 0,88 Caudal Ecológico Paradelaj (m3/s) Barragem de Vilarinho das Furnas Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valor estabelecido na Concessão 1,68 1,86 1,63 1,53 1,12 0,72 00,41 0,29 0,28 0,62 1,18 1,49 2011 0,30 0,66 0,76 0,68 0,51 0,70 0,40 0,30 0,30 0,54 1,20 1,10 2012 1,07 1,07 1,06 1,04 1,08 0,72 0,41 0,29 0,29 0,62 0,28 0,60 2013 0,75 0,7 0,58 0,58 0,39 0,23 0,11 0,11 0,31 0,28 0,41 0,89 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valor estabelecido na Concessão 4,13 5,03 4,54 4,04 2,94 1,38 0,63 0,31 0,63 0,71 1,75 3,23 2011 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2012 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2013 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Caudal Ecológico V. das Furnasj (m3/s) Barragem de Salamonde Caudal Ecológico Salamondek j (m3/s) Nestas barragens, está concluído o estudo dos novos dispositivos que serão apresentados à APA para apreciação. No caso da barragem de Paradela, os caudais apresentados resultam das infiltrações pelo corpo da barragem. k Nestas barragens a solução encontrada pela EDP Produção, em concordância com a APA, consiste na instalação de novos dispositivos para libertação de caudal ecológico associado aos novos descarregadores de cheias a construir nestes aproveitamentos hidrolétricos. No aproveitamento hidrelétrico de Salamonde a conclusão da instalação de novo dispositivo de libertação de caudal ecológico está prevista para 2014 e no aproveitamento hidrelétrico da Caniçada, a instalação deste novo dispositivo está prevista para se iniciar em outubro de 2013, prevendo-se a sua conclusão em 2016. 124 Barragem de Caniçada Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 7,11 8,90 8,68 6,97 5,02 2,42 1,04 0,37 1,35 1,38 3,02 5,32 2011 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2012 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2013 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Caudal Ecológico Caniçadak (m3/s) Valor estabelecido na Concessão Barragem de Labruja Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Valor estabelecido na Concessão 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 2011 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 2012 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 2013 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 Caudal Ecológico Labruja (m3/s) Ago Set Out Nov Dez 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 7.1.2 Operacionalidade dos dispositivos de transposição de espécies piscícolas – número de manutenções preventivas – aproveitamento do Touvedo Foram realizadas 68 ações sistemáticas de manutenção preventiva conforme previsto. 125 Salamonde Cascata do Ave Penide France Labruja Vilarinho das Furnas 636,538 58,371 92,606 379,490 190,433 259,545 186,321 47,849 14,291 22,997 1,483 122,111 2011 Produção Ilíquida (GWh) 384,416 39,227 41,068 149,173 414,078 199,985 148,208 39,077 10,877 13,263 2,769 100,603 2012 1 105,069 92,547 96,325 312,892 615,124 376,361 276,464 86,007 24,752 30,340 2,081 240,378 2013 B Energia elétrica consumida na instalação (GWh) Caniçada Alto Rabagão A Frades Touvedo Ano Vila Nova Alto Lindoso 7.1.3 Indicadores EMAS III 0,960 0,983 2,363 12,784 84,828 1,303 6,383 0,237 0,071 0,114 0,007 5,461 2011 0,960 0,983 10,028 9,004 256,575 1,442 5,300 0,193 0,054 0,066 0,014 6,061 2012 0,960 3,001 62,139 53,570 242,632 1,409 9,748 0,426 0,122 0,150 0,010 13,154 2013 C Consumo de óleos e outros derivados do petróleo em equipamentos (l) 1 602 206 2 049 1 053 60 49 218 430 20 0 0 251 2011 3 694 416 44 436 670 108 906 1 659 418 0 0 882 2012 1 833 0 140 1 163 482 1 805 0 2 304 418 209 0 807 2013 D 1 522 1 663 2 337 0 0 2 074 0 572 0 0 0 761 2011 1 604 1 923 125 1 939 3 009 398 0 7 685 717 0 0 0 2012 1 106 781 0 2 052 934 2 493 83 1 081 315 0 0 533 2013 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2011 60 0 100 2 139 251 68 0 0 0 0 0 0 2012 187 0 0 18 003 0 7 050 0 0 0 0 0 137 2013 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2011 0,00 0,00 0,00 0,00 8,20 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2012 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2013 7 503 0 2 654 8 357 0 42 083 0 9 487 0 0 0 0 2011 5 353 0 2 239 10 755 0 44 784 0 8 557 0 0 0 0 2012 4 181 0 2 957 11 044 0 44 042 0 11 016 0 0 0 0 2013 Produção de resíduos industriais perigosos (kg) E Produção de resíduos industriais não perigosos (kg) F Consumo de SF6 (Kg) G Consumo de combustível nas viaturas (l) Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades Caniçada Salamonde Cascata do Ave Penide France Labruja Vilarinho das Furnas 126 Ano 0,002 0,017 0,026 0,034 0,445 0,005 0,034 0,005 0,005 0,005 0,005 0,045 2011 Energia elétrica consumida na instalação 0,002 0,025 0,244 0,060 0,620 0,007 0,036 0,005 0,005 0,005 0,005 0,060 2012 [B]/[A] 0,001 0,032 0,645 0,171 0,394 0,004 0,035 0,005 0,005 0,005 0,005 0,055 2013 2,52 3,53 22,13 2,77 0,32 0,19 1,17 8,99 1,40 0,00 0,00 2,06 2011 9,61 10,60 1,07 2,92 1,62 0,54 6,11 42,46 38,43 0,00 0,00 8,77 2012 1,66 0,00 1,45 3,72 0,78 4,80 0,00 26,79 16,89 6,889 0,00 3,36 2013 2,391 28,490 25,236 0,000 0,000 7,992 0,000 11,954 0,000 0,000 0,000 6,232 2011 4,173 49,015 3,044 13,001 7,268 1,990 0,000 196,662 65,933 0,000 0,000 0,000 2012 1,001 8,439 0,000 6,557 1,518 6,624 0,302 12,566 12,726 0,000 0,000 2,216 2013 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2011 0,156 0,000 2,435 14,336 0,606 0,340 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 2012 0,169 0,000 0,000 57,537 0,000 18,733 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,568 2013 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2011 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2012 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2013 11,788 0,000 28,663 22,021 0,000 162,139 0,000 198,273 0,000 0,000 0,000 0,000 2011 13,926 0,000 54,517 72,095 0,000 223,939 0,000 218,984 0,000 0,000 0,000 0,000 2012 3,784 0,000 30,696 35,296 0,000 117,019 0,000 128,084 0,000 0,000 0,000 0,000 2013 298 722 26 972 42 416 172 352 88 074 121 374 84 571 22 354 6 674 10 756 690 56 304 2011 180 225 17 975 18 503 65 879 191 948 93 316 67 166 18 275 5 087 6 203 1 295 46 345 2012 518 931 42 087 44 198 145 187 286 005 176 227 125 356 40 206 11 554 14 189 968 111 519 2013 1 2 Consumo de óleos e outros derivados do petróleo em equipamentos (l/GWh) [C]/[A] 3 Produção de resíduos industriais perigosos (kg/GWh) [D]/[A] Produção de resíduos industriais não perigosos (kg/GWh) [E]/[A] 4 Emissões de SF6 (kg/GWh) [F]/[A] 5 Consumo de combustível das viaturas (l/GWh) [G]/[A] 6 Emissões de CO2 equivalentes (t) 127 7.2 Direção Centro de Produção Douro 7.2.1 Caudais Ecológicos Barragem de Vilar Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Valor estabelecido na Concessão 4,13 2,59 1,04 0,92 0,66 0,15 2011 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 2012 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 2013 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 Caudal Ecológico Vilar-Tabuaçol (m3/s) Ago Set Out Nov Dez 0,06 0,02 0,02 0,57 0,40 1,54 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 7.2.2 Operacionalidade dos Foram realizadas ações sistemáticas de dispositivos de transposição de manutenção preventiva no dispositivo espécies piscícolas - aproveitamentos de transposição de peixes dos seguintes da Régua, Carrapatelo, Crestuma-Lever, Pocinho e Valeira l aproveitamentos hidroelétricos: Carrapatelo (14), Crestuma-Lever (13), Pocinho (14), Régua (14) e Valeira (14). Nesta barragem, está concluído o estudo do novo dispositivo que será apresentado à APA para apreciação. 128 Miranda Régua Vilar-Tabuaço Varosa Carrapatelo Torrão Picote I e II Bemposta I e II Pocinho Valeira Crestuma-Lever 7.2.3 Indicadores EMAS III Ano A 929,936 654,280 116,974 61,535 840,184 248,675 371,820 732,050 910,440 454,056 712,719 2011 Produção Ilíquida (GWh) 347,319 303,697 28,082 39,051 418,401 175,617 181,955 35 770 50 747 201,398 319,893 2012 902,179 641,496 154,260 80,061 866,465 296,768 387,276 1 126,431 1 068,095 411,426 661,944 2013 4,301 7,130 2,258 0,306 8,463 102,325 5,929 10,000 2,265 6,312 4,431 2011 2,632 4,124 2,029 0,193 4,673 105,545 3,455 3,528 3,077 3,490 2,905 2012 4,107 6,509 4,527 0,396 9,763 58,084 6,070 6,843 4,628 5,655 4,228 2013 2 232 6 857 2 061 30 2 529 7 013 2 544 1 987 2 292 1 054 3 539 2011 2 750 11 719 471 896 2 626 94 1 529 1 796 959 1 486 1 889 2012 1642 5 301 42 418 1 672 624 636 2 365 2 242 1 879 2 717 2013 920 10 915 1 303 0 974 6 000 1 520 1 058 12 154 571 444 2011 17 704 31 097 2 415 342 1 435 628 2 290 6 835 2 652 1 996 3 465 2012 4 142 4 669 214 1 158 1 499 357 137 4 132 16 177 24 884 4 047 2013 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2011 2 156 16 244 170 0 3 410 123 1 545 6 594 3 213 240 1 544 2012 8 422 11 183 20 3 000 1 778 262 466 10 719 28 146 2 287 25 2013 F 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2011 Consumo de SF6 (Kg) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2012 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 141,20 0,00 0,00 2013 717 44 278 898 1 286 8 239 1 829 7 526 16 021 910 3 480 1 055 2011 1 189 63 671 1 276 2 011 11 523 2 383 11 961 22 115 4 917 4 943 1 108 2012 863 49 124 822 1 194 7 371 1 692 8 333 18 864 4 021 4 727 2 674 2013 B Energia elétrica consumida na instalação (GWh) C Consumo de óleos e outros derivados do petróleo em equipamentos (l) D Produção de resíduos industriais perigosos (kg) E Produção de resíduos industriais não perigosos (kg) G Consumo de combustível nas viaturas (l) Varosa Carrapatelo Torrão Picote I e II Bemposta I e II Pocinho Valeira 2 Consumo de óleos e outros derivados do petróleo em equipamentos (l/GWh) Vilar-Tabuaço [B]/[A] Régua Energia elétrica consumida na instalação Miranda 1 Crestuma-Lever 129 Ano 0,005 0,011 0,019 0,005 0,010 0,411 0,016 0,013 0,002 0,014 0,006 2011 0,008 0,014 0,072 0,005 0,011 0,601 0,019 0,099 0,061 0,017 0,009 2012 0,005 0,010 0,029 0,005 0,011 0,196 0,016 0,006 0,004 0,014 0,006 2013 2,40 10,48 17,62 0,49 3,01 28,2 6,84 2,71 2,52 2,32 4,97 2011 7,92 38,59 16,77 22,94 6,28 0,54 8,40 50,21 18,90 7,38 5,91 2012 1,82 8,26 0,27 5,22 1,93 2,10 1,64 2,10 2,10 4,57 4,10 2013 0,990 16,680 11,140 0,000 1,160 24,130 4,090 1,450 13,350 1,260 0,620 2011 50,973 102,396 85,988 8,758 3,430 3,576 12,586 191,077 52,257 9,911 10,832 2012 4,591 7,278 1,387 14,468 1,730 1,204 0,354 3,668 15,146 60,482 6,114 2013 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2011 6,208 53,488 6,054 0,000 8,150 0,700 8,941 184,345 63,314 1,192 4,827 2012 9,335 17,433 0,130 37,471 2,052 0,883 1,203 9,516 26,352 5,559 0,038 2013 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2011 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2012 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,13 0,00 0,00 2013 0,771 67,674 7,676 20,894 9,806 7,354 20,242 21,844 0,999 7,664 1,480 2011 3,424 209,653 45,442 51,491 27,541 13,568 65,737 618,250 97,676 24,544 3,465 2012 0,956 76,577 5,326 14,920 8,507 5,702 21,518 16,746 3,765 11,489 4,039 2013 435 049 304 169 53 917 28 768 390 917 115 643 171 969 339 618 427 017 210 441 332 871 2011 162 002 140 799 12 245 18 263 194 452 81 361 83 895 15 707 22 916 93 017 148 985 2012 422 094 298 444 70 375 37 433 402 650 138 352 179 167 526 206 499 829 190 713 309 126 2013 [C]/[A] 3 Produção de resíduos industriais perigosos (kg/GWh) [D]/[A] Produção de resíduos industriais não perigosos (kg/GWh) [E]/[A] 4 Emissões de SF6 (kg/GWh) [F]/[A] 5 Consumo de combustível das viaturas (l/GWh) [G]/[A] 6 Emissões de CO2 equivalentes (t) 130 7.3 Direção Centro de Produção Tejo-Mondego 7.3.1 Caudais Ecológicos Caudal libertado do Açude de Vila Cova (m 3/s) Caudal mínimo libertado Açude de Vila Cova m 2011 0,11 2012 0,11 2013 0,11 Caudal libertado do Açude de Ponte de Jugais Caudal Libertado (m3/s) Valores estabelecidos Época Jan Fev Mar Abr Mai Jun 1 Out - 31 Mai todo o dia 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 Verão 1 Jun - 30 Set 07h - 18h - - - - - 18h - 7h - - - - - 2011 - Jul Ago Set Out Nov Dez - - - 0,2 0,2 0,2 0,15 0,15 0,15 0,15 - - - 0,15 0,15 0,15 0,15 - - - 0,2 0,2 0,2 Inverno 1 Out - 31 Mai todo o dia 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 Verão 1 Jun - 30 Set 07h - 18h - - - - - 0,15 0,15 0,15 0,15 - - - 18h - 7h - - - - - 0,15 0,15 0,15 0,15 - - - 0,2 0,2 0,2 no contrato - 2012 Valores estabelecidos Horário Inverno no contrato - Valores estabelecidos Período - - - - Inverno 1 Out - 31 Mai todo o dia 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 Verão 1 Jun - 30 Set 07h - 18h - - - - - 0,15 0,15 0,15 0,15 - - - 18h - 7h - - - - - 0,15 0,15 0,15 0,15 - - - no contrato - 2013 - - - - Açude dos Trinta (aproveitamento do Caldeirão) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valor estabelecido na Concessão 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14 0,14 2011 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 2012 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 2013 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 0,18 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Valor estabelecido na Concessão 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 2011 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 2012 0,03 0,03 0,03 0,04 0,04 2013 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 Caudal Ecológico Açude dos Trintan (m3/s) Barragem do Caldeirão Caudal Ecológico Caldeirãon (m3/s) Ago Set Out Nov Dez 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 131 Barragem da Raiva Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valor estabelecido na Concessão 14,39 23,29 19,06 11,90 10,17 3,41 0,91 0,24 0,37 0,99 2,82 5,48 2011 111,43 59,12 63,65 15,74 22,80 16,30 16,76 16,37 9,35 6,81 6,34 5,38 2012 4,06 6,45 6,16 5,78 43,90 15,91 11,49 8,48 8,36 45,86 Caudal Ecológico Caldeirãoo (m3/s) 11,93 15,09 91,51 89,08 127,29 91,97 40,35 18,31 18,80 17,15 12,19 17,24 19,72 47,32 2013 Barragem da Pracana Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valor estabelecido na Concessão 6,19 7,75 4,78 3,73 2,68 1,33 0,47 0,17 0,60 1,37 2,85 4,64 2011 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2012 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2013 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Caudal Ecológico Pracanao (m3/s) 0,00 0,00 0,00 0,00 Barragem do Castelo do Bode Caudal Ecológico Castelo do Bodeo Valor estabelecido na Concessão (m3/s) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 20,85 30,20 26,10 22,00 10,75 5,15 1,51 0,38 1,96 5,83 6,89 11,49 2011 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2012 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2013 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Caudais ecológicos da Barragem de Santa Luzia Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Valor estabelecido na Concessão 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,04 0,04 0,04 0,04 0,03 0,03 0,03 2011 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 2012 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 2013 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 Caudal Ecológico Santa Luzia (m3/s) m Este caudal é resultante de usos e costumes e não decorrente de uma obrigação legal. n Estas infraestruturas têm regime de caudal ecológico desde que entraram em exploração, estando a sua eficácia a ser monitorizada desde 2009 e até 2015. Neste caso particular, dada a qualidade da água da albufeira do Caldeirão, a EDP Produção tomou a iniciativa de construir um novo dispositivo, que evita a libertação pela descarga de fundo, melhorando assim substancialmente a qualidade da água libertada. Embora este dispositivo esteja dimensionado para libertar os caudais ecológicos previstos nos contratos de Concessão à EDP Produção, estão neste momento a ser libertados os valores de RCE acordados com a APA os quais poderão ser redefinidos após a conclusão do estudo de monitorização para avaliação da eficácia do regime de caudais ecológicos, iniciado em 2009 e que se prolongará até 2015. o A programação das obras de adaptação está dependente da negociação em curso na APA. 132 7.3.2 Operacionalidade dos dispositivos de transposição de espécies piscícolas – Aproveitamento de Belver Foram realizadas catorze (14) ações sistemáticas de manutenção preventiva. A Produção Ilíquida (GWh) Energia elétrica consumida na instalação (GWh) C Consumo de óleos e outros derivados do petróleo em equipamentos (l) D Produção de resíduos industriais perigosos (kg) E Produção de resíduos industriais não perigosos (kg) F Consumo de SF6 (Kg) G Consumo de combustível nas viaturas (l) Pedrogão Alqueva I e II Belver Fratel Pracana Santa Luzia Castelo do Bode Bouçã Cabril Raiva Ano 141,800 33,269 294,393 33,630 385,222 190,531 394,623 39,594 60,851 408,782 237,321 694,727 73,174 2011 140,664 19,635 383,563 19,928 15,585 2012 69,480 324,974 198,248 1 152,186 76,540 2013 224,934 49,877 B Aguieira Caldeirão Cascata da Serra da Estrela 7.3.3 Indicadores EMAS III 515,206 16,061 108,666 60,894 101,872 16,380 57,255 400,536 207,861 473,726 80,265 132,987 77,623 481,980 0,702 0,485 202,977 1,104 12,119 2,082 4,323 0,197 0,840 2,496 1,181 354,611 1,023 2011 0,696 0,448 409,150 0,675 2,133 1,010 1,675 0,081 0,517 1,574 0,384 572,674 0,866 2012 1,105 0,717 278,190 1,437 4,243 2,310 7,762 0,393 0,901 2,290 0,977 846,808 0,857 2013 1 1228 209 11 009 103 8 360 664 2 385 0 117 5 836 8 034 120 1 254 2011 10 209 9 525 60 229 229 2 883 229 836 11 774 5 740 309 836 2012 3 365 0 13 883 355 876 279 2 017 1 254 0 2 918 11 346 3 114 50 2013 80 0 16 476 0 1 219 2 956 6 597 40 0 13 404 8 502 3 654 0 2011 798 108 12 797 70 3 235 1 460 7 135 20 404 6 916 8 981 3 733 0 2012 5 110,00 1 040 9 230 630 340 80 8 450 1 950 1 050 2 510 8 020 2 520 0 2013 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2011 14 640 0 89 971 0 2 450 686 29 879 0 215 2 810 2 102 130 0 2012 0 0 8 770 0 490 90 360 0 0 14 230 470 38 040 0 2013 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2011 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2012 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,12 0,00 0,00 0,00 2013 19 524 2 562 19 019 0 2 091 5 182 50 775 1 385 0 6 810 2 202 5 793 0 2011 16 187 2 635 18 386 0 3 541 3 905 36 614 2 522 0 7 019 2 547 7 643 0 2012 18 783 2 212 21 695 0 2 635 3 940 42 735 2 519 0 10 436 3 384 9 664 0 2013 Caldeirão Aguieira Raiva Cabril Bouçã Castelo do Bode Santa Luzia Pracana Fratel Alqueva I e II Pedrogão 1 0,005 0,015 0,689 0,033 0,031 0,011 0,011 0,005 0,014 0,006 0,005 0,510 0,014 2011 Energia elétrica consumida na instalação 0,005 0,023 1,067 0,042 0,020 0,017 0,016 0,005 0,026 0,012 0,005 1,188 0,056 2012 0,005 0,014 0,540 0,025 0,011 0,011 0,016 0,005 0,013 0,007 0,005 0,735 0,011 2013 8,66 6,28 37,40 3,06 21,70 3,49 6,04 0 1,92 14,28 33,85 0,17 17,14 2011 0,07 10,64 24,83 3,74 2,11 3,76 28,30 13,98 41,95 88,54 73,95 0,64 53,64 2012 14,96 0,00 26,95 6,20 2,19 1,34 4,26 15,62 0,00 8,98 57,23 2,70 0,00 2013 0,560 0,000 55,970 0,000 3,160 15,520 16,720 1,010 0,000 32,790 35,820 5,260 0,000 2011 5,673 5,500 33,363 4,358 29,770 23,976 70,036 1,221 20,273 52,005 115,701 7,745 0,000 2012 22,718 20,851 17,915 11,003 0,849 0,385 17,837 24,295 15,112 7,724 40,454 2,187 0,653 2013 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- 2011 104,078 0,000 234,566 0,000 22,546 11,266 293,300 0,000 10,789 21,130 27,080 0,270 0,000 2012 0,000 0,000 17,022 0,000 1,223 0,433 0,760 0,000 0,000 43,788 2,371 33,015 0,000 2013 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2011 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2012 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,003 0,00 0,00 0,00 2013 137,689 77,014 64,606 0,000 67,195 27,199 128,667 34,972 0,000 16,658 9,278 8,338 0,000 2011 115,077 134,173 47,935 0,000 32,586 64,124 359,952 153,952 0,000 52,782 32,818 15,858 0,000 2012 85,591 44,340 42,109 0,000 6,579 18,957 0,000 32,114 17,030 8,388 0,000 2013 66 295 15 399 135 891 15 287 175 359 88 571 183 446 65 783 9 018 176 661 7 231 50 070 28 145 [B]/[A] 2 Consumo de óleos e outros derivados do petróleo em equipamentos (l/GWh) Belver Cascata da Serra da Estrela 133 Ano [C]/[A] 3 Produção de resíduos industriais perigosos (kg/GWh) [D]/[A] Produção de resíduos industriais não perigosos (kg/GWh) [E]/[A] 4 Emissões de SF6 (kg/GWh) [F]/[A] 5 Consumo de combustível das viaturas (l/GWh) [G]/[A] 6 Emissões de CO2 equivalentes (t) 104 338 23 105 90,195 47 092 239 017 26 235 186 258 96 609 219 883 32,174 18 379 28 206 190 954 110 827 322 831 33 803 7 773 9 124 61 764 36 302 223 007 37 163 32 232 151 662 92 310 534 964 35 207 6 918 2011 2012 2013 8 Formação e Comunicação 136 São ministradas, periodicamente, a todos os colaboradores da Empresa e dos Prestadores de Serviços, ações de formação e de sensibilização, de forma a adquirirem e a atualizarem as competências necessárias ao exercício das suas funções e assim contribuírem para a melhoria do desempenho ambiental das instalações. São ainda realizadas visitas aos trabalhos em curso, no âmbito das quais os colaboradores que os executam transmitem as suas preocupações e sugestões, sendo produzidos relatórios destas visitas. Apresenta-se, nos quadros seguintes, o número de horas de formação e de ações de sensibilização para os prestadores de serviços, realizadas nos anos de 2011, 2012 e 2013. 137 Alto Rabagão Vila Nova Frades Caniçada Salamonde Cascata do Ave Vilarinho das Furnas France Labruja Penide N.º de ações de sensibilização PRS Touvedo N.º de horas de Formação EDP Alto Lindoso Número de horas de formação e de sensibilização aos prestadores de serviço da Direção Centro de Produção Cávado–Lima Ano 118 0 26 123 0 1 252 0 115,5 48 0 0 0 2011 205 15 21 49 0 1 141 7 58 0 2 0 20 2012 32 0 30 7,5 0 246,5 12 68 0 0 0 10 2013 3 1 5 2 1 8 2 10 22 0 3 2 2011 36 4 7 43 5 9 9 12 3 2 1 12 2012 4 0 2 4 1 3 0 16 8 2 1 21 2013 Régua Varosa Carrapatelo Torrão Crestuma-Lever Picote I e II Bemposta I e II Pocinho Valeira N.º de ações de sensibilização PRS Vilar-Tabuaço N.ºde horas de Formação EDP Miranda Número de horas de formação e de sensibilização aos prestadores de serviço da Direção Centro de Produção Douro Ano 3 6 488 30 48 3 72 214 3 39 6 2011 0 0 485 0 42 0 103 268 38 49 30 2012 0 0 93 3 0 0 15 27 26,5 24 20 2013 14 3 21 4 44 5 22 27 39 4 20 2011 6 10 40 8 16 0 7 26 24 10 13 2012 4 0 35 4 4 0 2 7 6 6 8 2013 138 Aguieira Raiva Cabril Bouçã Castelo do Bode Santa Luzia Pracana Fratel Belver Alqueva Pedrógão N.º de ações de sensibilização PRS Caldeirão N.º de horas de Formação EDP Cascata da Serra da Estrela Número de horas de formação e de sensibilização aos prestadores de serviço do Centro de Produção Tejo-Mondego Ano 31 0 46 0 0 47 14 731,5 0 8 0 28 0 2011 98 0 235 0 6 61 103 704 193 167 16 84 0 2012 0 0 0 0 0 12 0 21 72 9 0 13 0 2013 8 0 42 0 1 3 7 13 19 12 0 1 0 2011 5 5 15 3 1 7 5 12 10 6 6 3 1 2012 1 2 12 6 4 5 7 10 10 11 16 4 1 2013 139 Para a comunicação ambiental de âmbito interno Realizadas várias reuniões do grupo de é utilizado o correio eletrónico (e-mail), o sistema trabalho ISA/Labelec/ EDP Produção para de gestão documental (SGD), ou ainda um implementação do plano de ação para endereço de correio eletrónico criado no âmbito a otimização do ascensor de peixes do do programa LEAN. Trata-se do [email protected], aproveitamento hidroelétrico de Touvedo. para a Direção Centro Produção Cávado-Lima, do Este processo teve início em 2011 e tem como [email protected], para a Direção Centro de objetivo avaliar a eficácia do ascensor de Produção Douro e do [email protected] para peixes, bem como definir e implementar as a Direção Centro de Produção Tejo-Mondego. medidas, enquadradas dentro do equilíbrio A comunicação também pode ser efetuada económico e financeiro da concessão, que via membros das Equipas Lean, hierarquias ou venham a ser consideradas necessárias Coordenador Ambiental do Centro de Produção. para melhorar o funcionamento desta infraestrutura. É também efetuada a distribuição de folhetos e são afixados cartazes temáticos sobre ambiente. Registo de uma reclamação ambiental não procedente. A reclamação foi dirigida por São realizadas reuniões interdepartamentais, nas e-mail para a GNR e reportava: “inexistência quais são tratados assuntos relativos ao SGA e de passagem para peixes na estrutura de ao EMAS, sendo esta temática tratada com mais retenção do aproveitamento hidroelétrico detalhe em reuniões restritas aos colaboradores de Penide, sito na freguesia de Areias de diretamente envolvidos na gestão do SGA, nas Vilar, no concelho de Barcelos”. A autoridade quais são tratados assuntos relacionados com a após deslocação ao local para constatar o gestão do ambiente. teor da reclamação em apreço, apurou que o mecanismo, vulgarmente denominado de Referem-se várias ações de comunicação externa escada, para a transposição de peixes a realizadas no decurso de 2013: montante, estava em pleno funcionamento. Direção Centro de Produção Cávado-Lima Realizada visita à central de Frades I e obras No âmbito do acordo celebrado entre de Venda Nova III de uma turma do “MBA a EDP, o Instituto de Conservação da Atlântico” da Universidade Católica – Porto; Natureza e Biodiversidade, a Associação de Desenvolvimento das Regiões do Parque Visita de um grupo de dezoito elementos da Nacional da Peneda-Gerês e a Câmara Guarda Nacional Republicana e da Guarda Municipal de Ponte da Barca visitaram as Civil de Espanha ao aproveitamento do Alto instalações do Alto Lindoso cerca de 478 Lindoso. pessoas. 140 Visita da EURELECTRIC à central de Frades e Participação na reunião da Comissão de ao reforço de potência Venda Nova III; Segurança e Saúde da Obra (CSSO) da EDP Produção, no contexto do reforço de potência Visita dos participantes na Conferência, de Venda Nova III. European Water Resources Association (EWRA), à central de Frades. Direção Centro de Produção Douro Reunião de apresentação do plano de controlo Para celebração do “Dia Mundial da Energia” de invasoras lenhosas no baldio de Vilar da (29 de maio), realizada ação de sensibilização Veiga, no Gerês, área adjacente às condutas sobre “Eficiência Energética”, tendo como da central de Vilarinho das Furnas, com a orador convidado o Eng.º António Fonseca, da presença do ICNF, Baldios de Vilar da Veiga, EDP Distribuição; Fundação EDP e DCL; Integradas no Programa “Ciência Viva”, visitas Visita à barragem do Alto Lindoso da entidade a Picote de 16 pessoas em agosto, e de Casas Regionais, a convite da Câmara 9 pessoas em setembro; Municipal de Arcos de Valdevez; Em setembro, realizada iniciativa “Noite na Visita, no âmbito do programa Ciência Viva, à Barragem”, no Torrão, com participação de 105 central de Alto Lindoso; crianças e jovens, filhos de colaboradores EDP; Participação na conferência Hydro 2013 Visita de 56 colaboradores do Grupo EDP (International Conference and Exhibition), ao aproveitamento da Régua, no âmbito da que decorreu de 7 a 9 de outubro de 2013, iniciativa “Rotas com Energia”; na Áustria, com uma apresentação sob o tema “Fish lift performance for upstream fish Reunião na Régua com as autarquias locais passage at a large hydroelectric power plant (Câmara Municipal e Juntas de Freguesia) in Portugal-TOUVEDO”; da área de influência dos aproveitamentos hidroelétricos de Valeira, Régua, Varosa Visita da Empresa de Desenvolvimento e e Vilar-Tabuaço, para apresentação da Infraestruturas do Alqueva, S.A. (EDIA) ao Declaração Ambiental 2012, tendo-se recolhido aproveitamento do Touvedo, tendo por também contribuições para a melhoria do objetivo conhecer os trabalhos que têm vindo desempenho ambiental; a ser desenvolvidos no ascensor de peixes. Visita da APA ao aproveitamento de Touvedo Reunião em Crestuma-Lever com as para conhecimento e acompanhamento dos autarquias locais (Câmara Municipal e Juntas trabalhos que têm vindo a ser desenvolvidos de Freguesia), da área de influência dos no ascensor de peixes; aproveitamentos hidroelétricos de Carrapatelo, Torrão e Crestuma-Lever, para apresentação 141 da Declaração Ambiental 2012, tendo-se dar a conhecer a atividade do grupo EDP na recolhido também contribuições para a área de Produção; melhoria do desempenho ambiental; Realização do Encontro de Prestadores de No âmbito do Programa de Voluntariado “Parte Serviço da DTM, inserido no programa SOMOS de Nós – Natal 2013”, entrega, em dezembro, SIGAS, que contou com a participação da de bens (livros, material didático, roupa, Autoridade Para as Condições do Trabalho calçado) a 44 menores em situação de risco (ACT) do Alto Alentejo, que esclareceu os ou exclusão social do Município de Miranda prestadores de serviço acerca de algumas do Douro, com o objetivo de melhorar as suas questões de conformidade legal. Estiveram condições de vida. presentes 70 participantes e reforçaram-se os laços de parceria para a melhoria de todo Direção Centro de Produção Tejo-Mondego Reunião em Castelo do Bode, no âmbito do o processo de contratação de bens e serviços e melhoria das questões de ambiente e segurança durante as prestações de serviços; projeto “Alterações Climáticas, utilização do recurso hídrico da albufeira de Castelo Divulgação de Planos de Emergência do Bode (Adaptaclima)”, desenvolvido pela externa (PEI) e medidas a implementar à Empresa Portuguesa das Águas Livres, S.A. Junta Freguesia de Fajão, do Município de com o objetivo de criar compromisso/abertura Pampilhosa da Serra, e às Juntas de Freguesia de ambas as partes para parcerias; da área de envolvência do aproveitamento hidroelétrico de Santa Luzia; Realizada uma visita à central de Castelo de Bode de um grupo de pessoas no âmbito do Visita de uma delegação de Moçambique programa Ciência Viva; ao aproveitamento do Alqueva, no âmbito do relacionamento com entidades externas No âmbito do programa “Férias Ativas – com o objetivo de dar a conhecer os nossos Páscoa 2013”, da Câmara Municipal da Guarda, aproveitamentos hidroelétricos e negócio da um grupo de 18 participantes visitou a central EDP Produção; do Caldeirão. A DTM aproveitou o ensejo para promover a interação com a comunidade e No âmbito da interação com a comunidade dar a conhecer a atividade do grupo EDP na para dar a conhecer a atividade do grupo EDP área de Produção, no âmbito das energias na área de Produção, foi recebida em renováveis/centrais hidroelétricas; Alqueva uma delegação de 40 elementos do Partido Socialista; Visita da Comissão Parlamentar da Economia e Obras Públicas da Assembleia da República Realização de Ação “Rumo ao Futuro - Tango” (35 pessoas) às centrais do Alqueva I e II, no realizada na Escola Básica 2,3/S Luís de âmbito da Interação com a comunidade e para Camões, em Constância, com o objetivo de levar a metodologia Lean para as escolas; 142 Divulgação, junto dos alunos da Escola Participação na ação de voluntariado do Secundária de Mação, das práticas de programa “Parte de nós” em conjunto com o ambiente e segurança da EDP Produção; Centro de Integração e Reabilitação de Tomar (CIRE), que visa o apoio no teste e reparação Visita, de uma delegação da Hidroelétrica de de eletrodomésticos para uma venda de Natal; Cahora Bassa, Moçambique (HCB) às centrais do aproveitamento de Alqueva; Participação na ação de voluntariado do Programa “Parte de Nós”, em conjunto com a Participação nas “Jornadas de Engenharia Casa Sta. Isabel de São Romão, que incluiu Química e Ambiente” do Instituto Politécnico a visita ao Museu Natural da Eletricidade e de Tomar (IPT), com uma apresentação sobre à Central do Desterro, lanche e entrega de o tema “A água como fonte de energia, os brindes EDP; riscos associados à disponibilidade da água. O mercado da energia elétrica, EMAS”; Participação na 8.ª Conferência internacional da European Water Resources Association Participação, no seminário “Jornadas de (EWRA). Ambiente e Energias Renováveis do Instituto Politécnico de Portalegre” (IPP), no âmbito da interação com a comunidade para dar a conhecer a atividade do grupo EDP na área de Produção; O Relatório de Sustentabilidade do Grupo EDP, que contém informação relativa ao parque Visita da Embaixadora da Nigéria em Portugal, hidroelétrico da EDP Produção, é produzido ao Alqueva, acompanhada por uma equipa anualmente e está disponível na página Internet técnica dedicada a estudos estratégicos da EDP em: e políticas públicas (15 pessoas), para http://www.edp.pt/pt/sustentabilidade conhecimento da atividade do grupo EDP PublicacoesRelatorios/relatorios/Pages/default_ e procura de parceria internacional para new.aspx projetos na Nigéria; Nos quadros seguintes apresenta-se o número Visita ao Alqueva de 29 colaboradores da de visitantes aos aproveitamentos hidroelétricos, UNESCO – IHE Holanda, para conhecimento da objeto da presente declaração, nos anos de 2011, atividade da EDP Produção; 2012 e 2013. 143 Ano Alto Lindoso Touvedo Alto Rabagão Vila Nova Frades Caniçada Salamonde Cascata do Ave Vilarinho das Furnas France Labruja Penide Número de visitantes aos aproveitamentos da Direção Centro de Produção Cávado-Lima 2011 15 163 0 403 50 20 1 465 30 220 0 0 0 150 2012 9 950 0 293 304 32 432 0 40 369 0 14 90 2013 8 951 0 412 80 150 618 0 0 295 0 0 60 Ano Miranda Vilar-Tabuaço Régua Varosa Carrapatelo Torrão Crestuma-Lever Picote I e II Bemposta I e II Pocinho Valeira Número de visitantes aos aproveitamentos da Direção Centro de Produção Douro 2011 537 0 1 342 --- 1 403 121 2 276 26 195 326 --- 2012 298 0 1 182 0 862 109 1 883 209 243 164 0 2013 175 0 924 0 948 48 1 472 89 136 289 50 Aguieira Raiva Santa Luzia Cabril Bouçã Castelo do Bode Fratel Belver Pracana 72 21 108 0 5 277 0 3 861 335 90 0 3 184 0 2012 26 333 1 533 0 0 89 17 3 733 294 200 0 1 600 0 2013 347 184 1 312 0 0 185 0 3 368 646 126 50 1 643 0 Pedrógão Caldeirão 2011 Alqueva Ano Cascata da S. da Estrela Número de visitantes aos aproveitamentos da Direção Centro de Produção Tejo-Mondego 9 Acidentes Ambientais e Situações de Emergência Todos os aproveitamentos hidroelétricos possuem um PSI - Plano de Segurança Interno, cujo objetivo é organizar, de forma sistemática, o acionamento dos sistemas de combate e de socorro, face a eventuais acidentes. Para testar a resposta da organização às situações de emergência, são realizados periodicamente simulacros com meios internos e envolvendo, também, o apoio externo. No ano a que se reporta a presente declaração registou-se um acidente ambiental na Direção Centro de Produção Douro. Tratou-se de uma fuga de óleo ocorrida no dia 20 de setembro de 2013, no servomotor da tomada de água. Foram dadas instruções imediatas para paragem do grupo, de forma a cessar a referida fuga, e despoletadas todas as ações necessárias à contenção do óleo derramado. A situação ficou resolvida no próprio dia. 10 Cumprimento dos Requisitos Legais 148 A conformidade legal, em matéria de ambiente, é avaliada relativamente aos requisitos legais e regulamentares aplicáveis aos aspetos ambientais diretos e indiretos significativos, associados às várias atividades das infraestruturas hidroelétricas. Os referidos requisitos constam dos títulos autorizativos da respetiva atividade (licenças e concessões de utilização dos recursos hídricos) e, em tudo o que não esteja especialmente tratado nestes, nas disposições legais e regulamentares aplicáveis em matéria de ambiente. Salientam-se os dois principais regimes que a enquadram: o regime jurídico da utilização dos recursos hídricos (Lei nº 58/2005, de 29 de dezembro “Lei da Água” e Dec.-Lei n.º 226-A/2007, de 31 de maio) e os regimes de segurança das barragens (RSB - Regulamento de Segurança de Barragens, aprovado pelo Dec.-Lei n.º 344/2007, de 15 de outubro, e Regulamento de Pequenas Barragens, aprovado pelo Dec.-Lei n.º 409/93, de 14 de dezembro). 149 Relativamente aos resultados da avaliação da No que diz respeito aos requisitos aplicáveis dos conformidade legal reportada a 2013, para além Contratos de Concessão em matéria de regimes dos requisitos específicos dos títulos (licenças de caudais ecológicos (RCE), encontram-se em e concessões) e dos já mencionados regimes de curso programas para cumprimento faseado das utilização dos recursos hídricos e de segurança obrigações em atraso (implementação e avaliação de barragens, foi avaliada a conformidade com as da eficácia dos RCE), programas estes que disposições aplicáveis dos regimes jurídicos da mereceram a aprovação da entidade competente, biodiversidade e conservação da Natureza (Dec.-Lei APA - Agência Portuguesa do Ambiente, e que n.º 142/2008, de 24 de julho); da responsabilidade são por esta acompanhados, nomeadamente ambiental (Dec.-Lei n.º 147/2008, de 29 de julho); através da sua representação no grupo de trabalho dos resíduos (Dec.-Lei n.º 178/2006, de 5 de especificamente constituído para o efeito, que setembro); dos produtos químicos industriais / integra também representantes da EDP Produção. substâncias perigosas [Regulamento (CE) n.º Relativamente ao controlo da utilização das 1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, substâncias depletoras da camada de ozono de 18 de dezembro de 2006]; “Regulamento REACH”; (ODS) e dos gases fluorados com efeito de estufa Regulamento (CE) n.º 1272/2008, do Parlamento (f-gases), encontram-se em curso as ações visando Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro de melhorar os controlos operacionais e respetivos 2008; Dec.-Lei n.º 98/2010, de 11 de agosto, e registos, bem como ações relativas à correta regulamentação conexa; das emissões atmosféricas rotulagem de equipamentos contendo f-gases, [Regulamento (CE) n.º 842/2006, de 17 de maio]; conforme prescrito na regulamentação aplicável. Regulamento (CE) n.º 1005/2009, de 16 de setembro; Encontram-se igualmente em curso as ações de Dec.-Lei n.º 78/2004, de 3 de abril; Dec.-Lei n.º melhoria, relativas ao controlo operacional das 152/2005; Dec.-Lei n.º 56/2011, de 21 de abril); e águas residuais domésticas dos reforços de potência do ruído (Dec.-Lei n.º 9/2007, de 17 de janeiro). Foi de Picote e de Bemposta, e relativas à recolha de também verificada a conformidade dos requisitos evidências do correto encaminhamento das fontes específicos do contrato de exploração das centrais radioativas esgotadas (dos detetores de incêndio) da de Alqueva e de Pedrógão. Direção Centro de Produção Cávado-Lima. Em termos genéricos, e com as excepções adiante caraterizadas, não se constatou a existência de incumprimentos relativos às obrigações identificadas nos regimes e títulos atrás mencionados. 11 Segurança das Barragens 152 A presença da barragem/açude constitui um dos aspetos ambientais mais significativos dos aproveitamentos hidroelétricos. Face ao risco potencial que as barragens envolvem, o controlo da segurança destas estruturas é uma atividade realizada continuamente com o objetivo de se conhecer a evolução do comportamento estrutural e, consequentemente, detetar-se atempadamente eventuais processos anómalos com vista à sua correção. Para cumprimento dos requisitos legais, um aplicável a grandes e médias barragens e outro às pequenas barragens/açudes, desenvolve-se um vasto conjunto de tarefas, designadamente inspeções visuais, recolha e tratamento dos dados da observação, com vista à avaliação da segurança destas estruturas. Complementarmente são efetuadas visitas de inspeção, com a presença da Autoridade, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e do seu consultor, o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC). Ainda para cumprimento das obrigações legais, os dados da observação são enviados ao LNEC para, no âmbito das suas competências, proceder ao acompanhamento do comportamento das estruturas das barragens. Estes procedimentos contribuem para garantir o normal funcionamento do sistema de produção hidroelétrica e a proteção de pessoas e bens. 153 11.1 Direção Centro de Produção Cávado-Lima Barragem do Alto Lindoso Barragem de Venda Nova A avaliação da segurança do conjunto formado A avaliação da segurança da barragem e central pela barragem e obras subterrâneas da central é hidroelétrica de Frades é efetuada com base efetuada com base em 16 700 grandezas físicas em 6900 grandezas físicas (nomeadamente (nomeadamente deslocamentos, extensões, deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais temperaturas, caudais e subpressões) obtidas e subpressões) obtidas anualmente. A barragem anualmente. A barragem dispõe, também, de dispõe, também, de um sistema de recolha um sistema de recolha automática de dados automática de dados que permite o acesso a um que permite o acesso a de um conjunto restrito conjunto restrito de aparelhos de observação, de aparelhos de observação, relevantes para o relevantes para o conhecimento imediato do seu conhecimento imediato do seu comportamento. comportamento. A última visita de inspeção, com a A última visita de inspeção à barragem, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 6 presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em de dezembro de 2012. 22 de março de 2013. Barragem de Paradela Barragem de Touvedo A avaliação da segurança é efetuada com base A avaliação da segurança é efetuada com base em 1700 grandezas físicas (nomeadamente em 3900 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, caudais e subpressões) obtidas deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais anualmente. A barragem dispõe, também, de um e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe, sistema de recolha automática de dados que também, de um sistema de recolha automática de permite o acesso a um número restrito de aparelhos dados que permite o acesso a um conjunto restrito de observação, relevantes para o conhecimento de aparelhos de observação, relevantes para o imediato do seu comportamento. A última visita de conhecimento imediato do seu comportamento. Direção, com a presença da Autoridade e do LNEC, A última visita de inspeção à barragem, com a teve lugar em 20 de novembro de 2012. presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 7 de novembro de 2013. Barragem de Caniçada A avaliação da segurança é efetuada com base Barragem do Alto Rabagão em 2800 grandezas físicas (nomeadamente A avaliação da segurança da barragem é deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais efetuada com base em 17 100 grandezas físicas e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe, (nomeadamente deslocamentos, extensões, também, de um sistema de recolha automática de temperaturas, caudais e subpressões) obtidas dados que permite o acesso a um conjunto restrito anualmente. A barragem dispõe, também, de de aparelhos de observação, relevantes para o um sistema de recolha automática de dados conhecimento imediato do seu comportamento. que permite o acesso a um conjunto restrito A última visita de inspeção à barragem, com a de aparelhos de observação, relevantes para o presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 3 conhecimento imediato do seu comportamento. de março de 2011. A última visita de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 10 de maio de 2012. 154 Barragem de Salamonde obtidas anualmente. A última visita de inspeção A avaliação da segurança é efetuada com base à barragem, com a presença da Autoridade e do em 2900 grandezas físicas (nomeadamente LNEC, teve lugar em 10 de vevereiro de 2011. deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe, Barragem de Covas também, de um sistema de recolha automática de A última visita de inspeção à barragem, com a dados que permite o acesso a um conjunto restrito presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em de aparelhos de observação, relevantes para o 10 de fevereiro de 2011. Em 7 de janeiro de 2013 conhecimento imediato do seu comportamento. teve lugar uma visita de caráter excecional, com a A última visita de inspeção à barragem, com a presença da Autoridade e do LNEC, para verificação presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 5 da situação decorrente da subida excessiva do de julho de 2012. nível da albufeira. A consequente submersão dos motores de acionamento das comportas dos Cascata do Ave descarregadores de cheias, ocorrência verificada em A avaliação da segurança das barragens de 14 de dezembro de 2012, confirmando-se que não Guilhofrei e Andorinhas é efetuada com base em ocasionou qualquer degradação na estrutura da 900 grandezas físicas (nomeadamente caudais e barragem. subpressões) obtidas anualmente. As últimas visitas de inspeção, com a presença da Autoridade e do Barragem de Labruja LNEC, tiveram lugar em 11 de abril de 2013. O açude A última inspeção visual à obra foi efetuada em 21 - descarregador Ponte da Esperança é de alvenaria de junho de 2013. e betão, do tipo gravidade, com 4 m de altura, tendo a última inspeção visual à obra sido efetuada em 20 de novembro de 2013. Barragem de Vilarinho das Furnas 11.2 Direção Centro de Produção Douro A avaliação da segurança é efetuada com base Barragem de Miranda em 6650 grandezas físicas (nomeadamente A avaliação da segurança, do conjunto formado deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais pela barragem e obras subterrâneas da central, e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe, é efetuada com base em 6900 grandezas físicas também, de um sistema de recolha automática de (nomeadamente deslocamentos, extensões, dados que permite o acesso a um conjunto restrito temperaturas, caudais e subpressões) obtidas de aparelhos de observação, relevantes para o anualmente. A última visita de inspeção à barragem, conhecimento imediato do seu comportamento. com a presença da Autoridade e do LNEC, teve A última visita de inspeção à barragem, com a lugar em 11 de julho de 2012. presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 21 de março de 2013. Barragem de Vilar A avaliação da segurança da barragem e obras Barragem de Penide subterrâneas da central é efetuada com base A avaliação da segurança é efetuada com base em em 1200 grandezas físicas (nomeadamente 50 grandezas físicas (nomeadamente subpressões) deslocamentos, caudais e subpressões), obtidas 155 anualmente. A barragem dispõe, também, de Barragem do Torrão um sistema de recolha automática de dados A avaliação da segurança é efetuada com base que permite o acesso a um conjunto restrito em 13 600 grandezas físicas (nomeadamente de aparelhos de observação, relevantes para o deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e conhecimento imediato do seu comportamento. subpressões) obtidas anualmente. A última visita de A última visita de inspeção à barragem, com a inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 11 teve lugar em 22 de março de 2012. de julho de 2013. Barragem de Crestuma-Lever Barragem da Régua A avaliação da segurança é efetuada com base A avaliação da segurança é efetuada com base em 9400 grandezas físicas (nomeadamente em 7100 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, rotações, temperaturas, deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais caudais e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe, e subpressões) obtidas anualmente. A última visita também, de um sistema de recolha automática de de inspeção, com a presença da Autoridade e do dados que permite o acesso a um conjunto restrito LNEC, teve lugar em 20 de outubro de 2011. Também de aparelhos de observação, relevantes para o em 30 de outubro de 2013 teve lugar uma visita, conhecimento imediato do seu comportamento. com a presença da Autoridade, para verificação da A última visita de inspeção, com a presença da operacionalidade dos órgãos de descarga. Autoridade e do LNEC, teve lugar em 4 de abril de 2013. Barragem do Varosa A avaliação da segurança é efetuada com base Barragem de Picote em 10 300 grandezas físicas (nomeadamente A avaliação da segurança do conjunto formado deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais pela barragem e obras subterrâneas da central é e subpressões) obtidas anualmente. A barragem efetuada com base em 10 500 grandezas físicas dispõe, também, de um sistema de recolha (nomeadamente deslocamentos, extensões, automática de dados que permite o acesso a um temperaturas, caudais e subpressões) obtidas conjunto restrito de aparelhos de observação, anualmente. A última visita de inspeção à barragem, relevantes para o conhecimento imediato do seu com a presença da Autoridade e do LNEC, teve comportamento. A última visita de inspeção, com a lugar em 14 de julho de 2011. presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 14 de março de 2013. Barragem de Bemposta A avaliação da segurança do conjunto formado Barragem do Carrapatelo pela barragem e obras subterrâneas da central A avaliação da segurança é efetuada com base é efetuada com base em 6600 grandezas físicas em 7900 grandezas físicas (nomeadamente (nomeadamente deslocamentos, extensões, deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e temperaturas, caudais e subpressões) obtidas subpressões) obtidas anualmente. A última visita de anualmente. A última visita de inspeção à barragem, inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve teve lugar em 14 de abril de 2011. lugar em 21 de fevereiro de 2013. 156 11.3 Direção Centro de Produção Tejo-Mondego Barragem do Pocinho Sistema da Serra da Estrela A avaliação da segurança é efetuada com base A avaliação da segurança destas barragens é em 6900 grandezas físicas (nomeadamente efetuada com base em 4900 grandezas físicas deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e (nomeadamente deslocamentos, extensões, subpressões) obtidas anualmente. A última visita de temperaturas, caudais e subpressões) obtidas inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, anualmente. A barragem do Covão do Meio dispõe, teve lugar em 20 de setembro de 2012. Também também, de um sistema de recolha automática de em 30 de outubro de 2013 teve lugar uma visita, dados que permite o acesso a um conjunto restrito com a presença da Autoridade, para verificação da de aparelhos de observação, relevantes para o operacionalidade dos órgãos de descarga. conhecimento imediato do seu comportamento. As últimas visitas de inspeção, com a presença Barragem da Valeira da Autoridade e do LNEC, tiveram lugar em 17 de A avaliação da segurança é efectuada com base outubro de 2013 (Lagoa Comprida), 19 de setembro em 10 100 grandezas físicas (nomeadamente de 2013 (Vale do Rossim), 13 de setembro de 2012 deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais (Covão do Meio) e 31 de maio de 2012 (Lagoacho). e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspecção, com a presença da Autoridade e Barragem da Aguieira do LNEC, teve lugar em 11 de setembro de 2013. A avaliação da segurança é efetuada com base Também em 30 de outubro de 2013 teve lugar em 17 900 grandezas físicas (nomeadamente uma visita, com a presença da Autoridade, para deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e verificação da operacionalidade dos órgãos de subpressões) obtidas anualmente. A última visita de descarga. inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 8 de fevereiro de 2012. Barragem do Caldeirão A avaliação da segurança da barragem é efetuada com base em 2100 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 29 de novembro de 2012. Barragem da Raiva A avaliação da segurança é efetuada com base em 5000 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 13 de janeiro de 2011. 157 Barragem do Cabril anualmente. Dispõe, também, de um sistema de A avaliação da segurança é efetuada com base recolha automática de dados que permite o acesso em 24 200 grandezas físicas (nomeadamente a um conjunto restrito de aparelhos de observação, deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e relevantes para o conhecimento imediato do seu subpressões) obtidas anualmente. A última visita de comportamento. A última visita de inspeção, com a inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 17 teve lugar em 21 de novembro de 2013. de maio de 2012. Barragem da Bouçã A avaliação da segurança é efetuada com base Barragem de Belver em 4900 grandezas físicas (nomeadamente A avaliação de segurança é efetuada com base deslocamentos, extensões, rotações, temperaturas, em 1200 grandezas físicas (nomeadamente caudais e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe, deslocamentos, caudais e subpressões) obtidas também, de um sistema de recolha automática de anualmente. A última visita de inspeção com a dados que permite o acesso a um conjunto restrito presença da Autoridade e do LNEC teve lugar em 12 de aparelhos de observação, relevantes para o de abril de 2012. conhecimento imediato do seu comportamento. A última visita de inspeção, com a presença da Barragem da Pracana Autoridade e do LNEC, teve lugar em 19 de abril de A avaliação de segurança é efetuada com base 2013. em 12 100 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, rotações temperaturas, Barragem de Castelo do Bode caudais e subpressões) obtidas anualmente. A A avaliação da segurança é efetuada com base última visita de inspeção com a presença da em 3700 grandezas físicas (nomeadamente Autoridade e do LNEC teve lugar em 31 de janeiro deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e de 2013. subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 12 de janeiro de 2012. Barragem de Santa Luzia A avaliação de segurança é efetuada com base em 1700 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e subpressões) obtidas anualmente. A última visita de inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 26 de janeiro de 2012. Barragem de Fratel A avaliação de segurança é efetuada com base em 5100 grandezas físicas (nomeadamente deslocamentos, caudais e subpressões) obtidas 12 Validação Esta declaração foi verificada e validada pelo Eng.º Vítor Gonçalves, da Lloyd’s Quality Register Assurance/Lloyd’s Register EMEA, verificador com o nº. de acreditação IPAC PT-V-002 em em 23 de maio de 2014. 160 161 13 Glossário 164 Açude de derivação Infraestrutura hidráulica para retenção e desvio do curso normal de uma linha de água. Açude/barragem galgável Açude ou barragem não equipados com descarregadores, concebidas de forma a descargarem naturalmente a água, nas situações em que o seu nível ultrapassa a altura máxima daquelas estruturas. Albufeira Grande depósito formado artificialmente, fechando um vale mediante diques ou barragens, no qual se armazenam as águas de um curso de água com o objetivo de as utilizar na regularização de caudais, na irrigação, no abastecimento de água, na produção de energia elétrica, etc. Ambiente O conjunto dos sistemas físicos, químicos, biológicos e as suas relações com os fatores económicos, sociais e culturais, com efeito direto ou indireto, mediato ou imediato, sobre os seres vivos e a qualidade de vida do homem Aproveitamento hidroelétrico A central e o conjunto das várias infraestruturas hidráulicas afetas à utilização dos recursos hídricos para produção de eletricidade, considerando-se “infraestruturas hidráulicas” todas as construções e obras com caráter fixo: barragens, açudes, condutas forçadas, canais, túneis e câmaras de carga (não inclui a albufeira). 165 Aproveitamento hidroelétrico de albufeira/ fio de água A distinção baseia-se na capacidade de armazenamento da albufeira. Se a albufeira tem grande capacidade de armazenamento, o aproveitamento diz-se de albufeira. Se o Barragem tipo abóbada ou arco Barragem curva, com convexidade voltada a montante, em que as pressões resultantes da ação da água são transmitidas aos encontros (margens) mediante o efeito arco (arco, ou abóbada, encravado nas vertentes laterais). aproveitamento é num curso de água, e com reduzida ou nula capacidade de armazenamento, o aproveitamento diz-se de fio de água. Barragem de contrafortes Barragem de gravidade aligeirada constituída por elementos independentes, justapostos uns nos Aspeto ambiental/Impacte ambiental outros, tendo por fim reduzir o volume da obra, as sobrepressões e o efeito térmico. Os aspetos ambientais são os elementos das atividades, produtos e serviços de uma organização que podem ter influência no ambiente. Os aspetos ambientais dizem-se “significativos” quando têm impactes ambientais significativos. Considera-se “impacte ambiental” qualquer alteração no Barragem de enrocamento Barragem de gravidade constituída por elementos descontínuos (blocos de pedra solta) colocados a granel. ambiente, favorável ou desfavorável, que seja consequência de todos ou de apenas parte dos aspetos ambientais da organização. Barragem de gravidade Barragem, normalmente com a face de montante plana, em que o peso próprio é o elemento Autoridade Nacional da Água Presentemente é a APA – Agência Portuguesa do Ambiente, I.P., para onde transitaram as atribuições do INAG – Instituto da Água em matéria de recursos hídricos. O INAG foi extinto na sequência das alterações orgânicas operados no ministério que tem a tutela do Ambiente. Bacia hidrográfica/ perímetro hidráulico estabilizador em oposição à pressão da água. Bombagem Processo que permite elevar a água de jusante para montante utilizando as turbinas como bombas. Quando os grupos podem operar em modo geração e em modo bombagem, diz-se que são reversíveis. Câmara de carga Reservatório que alimenta o caudal de água para a turbina. (de um aproveitamento hidroelétrico) Superfície do terreno, da qual provém efetivamente a água que aflui ao aproveitamento hidroelétrico. Canal de adução Canal que encaminha a água para utilização, nomeadamente para produção de energia. 166 Capacidade útil Lâmina livre (descarga por) Volume de água utilizável da albufeira; corresponde Tipo de descarregamento característico dos ao volume de água contido entre os níveis mínimo e açudes e barragens galgáveis, ou nas equipadas máximo de exploração. com descarregadores de comporta, com estas completamente abertas. Caudal ecológico Volume de água utilizável da albufeira; corresponde EMAS ao volume de água contido entre os níveis mínimo e Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria, de máximo de Caudal que numa tomada ou derivação adesão voluntária e com regulamentação própria, de água deve deixar-se escoar obrigatoriamente que tem como finalidade a avaliação e a melhoria pelo leito primitivo, sem ter em conta perdas ou do comportamento ambiental das organizações e a afluxos posteriores. exploração. prestação de informações relevantes ao público e a outras Partes Interessadas. Aproveitamento hidroelétrico Designação comum de instalação produtora de eletricidade. Chaminé de equilíbrio Instalação destinada a amortecer as oscilações transitórias da pressão no circuito hidráulico. Enxilharia Alvenaria de blocos de pedra, em que todas as pedras têm a forma de paralelepípedos regulares. Grande Barragem Barragem que, tal como definido no Regulamento de Segurança de Barragens, tem mais de 15 m de altura, independentemente da capacidade da albufeira, ou, com altura igual ou superior a 10m, Conduta forçada tem uma albufeira com capacidade superior a 1 hm 3 (1 000 000 m 3). Estrutura hidráulica condutora de água sob pressão. Contra embalse Barragem construída a jusante de uma central equipada com bombagem. NPA – Nível de Pleno Armazenamento Cota do nível máximo de enchimento permitido normalmente numa albufeira, sem ter em conta as sobre-elevações devidas a cheias. Coroamento (da barragem) A parte mais alta de uma barragem. Paramento Superfície exterior de uma barragem (a montante e Dispositivo de transposição de peixes a jusante). Dispositivo de transposição de espécies piscícolas Parte Interessada migratórias - equipamento existente em algumas Pessoa ou grupo de pessoas pertencendo ou não barragens, especialmente de baixa queda, destinado à organização, relacionados com o desempenho a possibilitar a passagem de peixes migradores, de ambiental ou por ele afetados. montante para jusante e de jusante para montante, na barreira constituída pela barragem. 167 Ponto de restituição Skipper Ponto no qual a água depois de turbinada é System Knowledge Information Plant Performance restituída ao curso de água. Environment – ferramenta informática para partilha de dados operacionais (e outros) entre os diferentes Produção em regime ordinário (PRO) Regime de produção de eletricidade, onde se insere toda a atividade que não esteja sujeita a regimes especiais de produção. Produção em regime especial (PRE) Regime de produção de eletricidade, ao abrigo de políticas que incentivam a produção através de recursos endógenos renováveis, ou tecnologias combinadas de calor e eletricidade. Neste regime departamentos da Empresa. Tomada de água Estrutura localizada no reservatório ou no curso de água, que permite captar a água para a produção de energia ou para outros fins. Turbina Francis Turbina de reação geralmente de eixo vertical em que o escoamento apresenta uma pequena componente axial relativamente ao rotor; é normalmente usada em centrais de média queda. incluem-se as chamadas “energias renováveis”: centrais de energia eólica, as pequenas hídricas (até 10 MW) e a produção combinada de calor e eletricidade (cogeração). Turbina Kaplan Turbina de reação, de pás orientáveis, com eixo vertical, em que o escoamento apresenta uma elevada componente axial, relativamente ao rotor. É Produtibilidade média anual Quantidade média de energia elétrica produtível durante um ano. normalmente usada em centrais de baixa queda. Turbina de bolbo Turbina Kaplan de eixo horizontal. Regulação interanual Caraterística de um aproveitamento com albufeira de grande capacidade, que permite a sua utilização em dois anos hidrológicos. Turbina Pelton Turbina de ação de eixo vertical ou horizontal em que a água atua sobre as pás em forma de colher; é normalmente usada em centrais de alta queda. Requisito legal/ regulamentar Disposição legal/regulamentar a que uma determinada entidade se encontra vinculada e que, em virtude de uma particular situação jurídica, Unidades MW (megawatt) – unidade de medida de potência elétrica, correspondente a um milhão de watt. condiciona, nomeadamente, a atividade que GWh (gigawatt-hora) – unidade de medida de energia desenvolve ou a obrigatoriedade de determinados elétrica, correspondente a mil MWh (megawatt-hora), que resultados. por sua vez correspondem a um milhão de watt-hora. hm 3 (hectómetro cúbico) - unidade de medida de volume, correspondente a mil milhões de litros. 14 Contactos Para quaisquer informações ou sugestões sobre o conteúdo desta declaração ambiental, por favor contactar: EDP – Gestão da Produção de Energia, S.A. Direção de Gestão de Segurança Hídrica Rua Ofélia Diogo da Costa n.º 39/45 – 4.º 4149-022 Porto - Portugal Telefone: 220 011 001 Fax: 220 018 739 Pessoa a contactar Coordenador de Sistemas - Eng.º Costa e Silva Código NACE 35.11 CAE: 35111 Direção de Sustentabilidade Relação com as Comunidades 2015 De acordo com os Princípios de Desenvolvimento Sustentável da EDP, esta publicação foi impressa em papel reciclado.