Flora\347\343o Jul-Ago.qxp - Associação de Amigos – Jardim

Transcrição

Flora\347\343o Jul-Ago.qxp - Associação de Amigos – Jardim
FLORAÇÃO
R. Jardim Botânico, 920 – Jardim Botânico 22470-180 Rio de Janeiro RJ
sede: 2239-9742 loja: 3874-0794 e-mail: [email protected] site: www.amigosjb.org.br
Julho/Agosto 2011
[associação de Amigos do Jardim Botânico]
Floração por Cecilia Beatriz da Veiga Soares
Fotos: Barbara Rachid
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Floração de Julho/Agosto
rituais de Candomblé. Sem ele não se faz
nenhuma obrigação e nem confirmação
para os Orixás. Ele da respostas quanto a
casamentos e viagens. Passar a faca no
Obi é contra Axé sendo que os Orixás
podem se revoltar. Pois ele já vem com
seus gomos delineados pela própria
natureza e estes devem ser obedecidos.
Há outro exemplar próximo da Estufa
das Insetívoras.
13-As azaléias estão iniciando a sua
floração
(Rhododendron
simsii) ,
encontram-se várias dispersas pelo
Parque. Os japoneses acreditam que
Kurme, uma variedade de azaléia, brotou
do solo sagrado do Monte Krishna,
quando Ninigi desceu do céu para
fundar o império japonês.
5-A seguir estão algumas vincasarbustivas (Kopsia fruticosa) com suas
flores brancas e rosadas.
1-É tempo de nos extasiarmos com a
Aléia J. Campos Porto, na Região
Amazônica do Parque, e seus belíssimos
paus-mulatos ou escorrega-macaco
(Calycophyllum spruceanum) com
troncos lisos, verdadeiras colunas
douradas, que nos transportam para os
antigos templos egípcios. Gostaria de
compartilhar este magnífico espetáculo
da natureza com todos os habitantes
desta cidade apreciadores do belo. São
encontrados na Região amazônica, onde
ocorrem nas matas da várzea, à margem
dos rios, periodicamente inundadas.
2-Em frente à sede da AAJB a árvore
pata-de-vaca ou unha-de-vaca (Bauhinia
variegata alboflava) encontra-se coberta
de flores brancas. Consta que esta
espécie é considerada de valor
medicinal, indicada para diabete.
3-Logo após a guarita, na entrada do
Parque, à direita, estão floridos os
acantos-gregos (Acanthus montanus.)
arbusto de 50 a 80 cm de altura.
Inflorescências com numerosas flores
variando do branco ao rosa e roxo. É a
planta símbolo da intendência do
exército. Suas folhas serviram de
inspiração para os motivos decorativos
dos capitéis das colunas gregas. São
encontrados também na entrada do
Play.
4-Nos canteiros atrás da Biblioteca
encontramos flores na noz-de-cola
(Cola-acuminata) , conhecida também
como cola-medicinal com várias
indicações na medicina. A substância
cola, usada em xaropes e refrigerantes é
obtida do pó desta árvore. Foi utilizada
para produzir a conhecida coca-cola,
mas depois substituída por aromatizante
artificial. Popularmente as sementes são
mastigadas para restringir a fome e
aliviar a sede. O fruto é sagrado
chamado de Obi, indispensável em
6-Próxima ao Museu um conjunto das
grandes árvores teka estão frutificando.
Originárias da índia e da Indonésia é
muito cultivada nas regiões tropicais do
Brasil, de crescimento rápido, além de
ornamental, produz material de grande
durabilidade, utilizado na fabricação de
moveis e nas construções civis e navais.
14-O jasmim-do-imperador (Osmanthus
fragans) encontra-se coberto por
pequeninas e delicadas flores brancas
que exalam um delicioso e suave
perfume. Também conhecida como flordo-imperador, segundo a lenda, era a
preferida de D. Pedro II. Encontramos
outras ao lado da pérgula próxima ao
Cômoro.
15-Outra variedade do sol-da-bolívia ou
rosa-da-montanha está florida (Brownea
longipedicellata).
7-Encontra-se muito florida uma
pequena árvore de esponjinha-vermelha
(Calliandra harrisii).
8-Há outra esponjinha vermelha
terminando a florada, ainda não
classificada (Calliandra sp.).
9-Na aléia dos abricós-de-macaco os
tamarindos-espanhóis estão frutificando
(Vangueria madagascariensis). Os frutos
são consumidos frescos, em conserva ou
em bebidas.
10- No Jardim japonês o suinã ou
mulungú com a sua decorativa floração
(Erythrina speciosa). Tem origem no
Espírito Santo e Minas Gerais até Santa
Catarina. É conhecido também como
candelabro-vermelho devido ao formato
dos seus galhos e as chamativas flores
vermelho-sangue
que
atraem
principalmente os beija-flores.
11-As camélias brancas continuam
floridas (Camellia japonica).
12-Também as camélias
(Camellia japonica).
vermelhas
16-Despertou a nossa atenção a beleza
da tonalidade das folhas da alta
seringueira no Jardim Japonês (Hevea
brasiliensis).
17-Ao entrarmos na Região Amazônica
encontramos
uma
árvore
alta
frutificando, conhecida por capote,
sapote, tacazeiro (Sterculia speciosa).
18-Ao redor do Lago Amazônico
apreciamos um grande conjunto de
camarão-vermelho
(Pachystachys
spicata), de folhagens verde-brilhantes e
flores vermelho-vivo.
19-Bem na beira do Lago também
florescendo
o
camarão-azul
(Eranthemum nervosum).
20-A seguir, os cacaueiros estão plenos
de frutos (Theobroma cacao). Seus frutos
nascem diretamente do tronco e dos
ramos mais fortes e tornam-se castanhoavermelhado quando maduros. Crescem
nos sub-bosques das florestas tropicais
úmidas. Os Maias, os Astecas e os Incas
preparavam o "néctar dos deuses". Há
outros exemplares junto ao muro do
Play.
Floração de Julho/Agosto
perfumadas lembram as de orquídeas,
sendo por isso também chamadas de
árvore de orquídeas.
28-Na entrada do Play o sapotizeiro
(Manilkara achras) está frutificando. Dos
seus frutos sapotis fazem geléias,
compotas e sucos. Muito encontrado nas
regiões Norte e Nordeste.
21-Indo em direção à aléia das
andirobas, à esquerda, encontra-se a
manguá (Grias neuberthii), uma
pequena árvore esguia com seu tronco
coberto de frutos.
22-As mangueiras do Parque (Mangifera
indica) exibem uma exuberante floração.
Embora comum no nosso país, as
primeiras mudas vieram da Índia, e aqui
tão bem se adaptaram.
23-Ao lado da pérgula coberta com a
trepadeira tumbérgia e as esculturas de
ECO e NARCISO há uma grande árvore
frutificando,
garcinia
(Garcinia
xanthochymus). Dos frutos são
fabricadas compotas e o sumo e as
cascas são utilizados como corante.
Usada há séculos pelos nativos da Índia
como inibidor do apetite, possui a
capacidade de "queimar" as gorduras
armazenadas
no
organismo,
contribuindo
para
combater
a
obesidade.
24-Dispersos por todo o Parque,
principalmente na Região Amazônica,
pode-se sentir a suave fragrância dos
lírios-da-paz
(Spathiphyllum
cannifolium) que parecem transmitir paz
com sua inflorescência branca.
25-Um das mais belas árvores do Parque
está florida. Após a guarita, junto ao
muro da Rua Pacheco Leão, encontra-se
a saraca amarela (Saraca thaipingensis)
que nos encanta com o florescimento
exuberante amarelo-ouro ao longo do
seus ramos e tronco. As saracas são
veneradas por duas religiões, é a árvore
dos templos da Ásia Oriental. Suas flores
fazem parte das oferendas.
26-No canteiro, junto ao prédio da
Pesquisa,
encontramos
algumas
trepadeiras com flores brancas do
clerodendron-perfumado (Clerodendron
fragans).
27-No Play nos deparamos com duas
belas árvores floridas conhecidas como
pata-de-vaca ou unha-de-vaca (Bauhinia
variegata). As flores agradavelmente
(Megaskepasma erythrochlamys), um
conjunto de arbustos de folhagens
verdes brilhantes fazem um bonito
contraste com as inflorescências
vermelhas muito vistosas.
29-Na pérgula, em frente ao Bromeliário,
uma exuberante floração da trepadeira
buganvília (Bougainvillea spectabilis).
30-É época dos deslumbrantes ipês roxo
enfeitarem o Parque. São encontrados
em vários locais (Tabebuia pentaphylla).
Há
outro
ipê
roxo
Tabebuia
impetiginosa também chamado de ipêroxo-de-bola.
31-Pequenas palmeiras floridas estão na
entrada do Bromeliário, licurioba ou
coco-caboclo (Syagrus schyzophylla).
35-No Lago as ninféias vermelhas
(Nymphaea rubra) continuam floridas.
36-As pitangueiras estão iniciando a sua
florada.
37-Atrás do Bromeliário encontra-se
uma bela floração da bromélia (Ecneia
floribunda).
38-No canteiro ao lado há flores numa
orquídea da restinga Pseudolelia.
39-Outra
bromélia está
(Encholirium norridum).
32-Atrás do Bromeliário e das
pitangueiras há grandes conjuntos de
arbustos conhecidos como cotonete
(Clerodendron quadriloculare). Muito
atrativos na época da floração quando
ficam ornamentados com inúmeros
buquês brancos de flores cujos botões
assemelham- se a cotonetes. De onde
vem o seu nome popular: cotonete.
cebola-da-mata ou cebola-darestinga (Clusia lanceolata) permanece
33-A
florida quase o ano todo, e suas flores
atraem pássaros, abelhas e borboletas.
Há uma atrás do Bromeliário e outra do
outro lado.
34-Próximo ao Lago da Restinga as
justicias
ou
capota-vermelha
florida
40-Ao lado, as flores vermelhoalaranjadas do cai-cai ou flor-daabissinia (Kalanchoe tubiflora).
Multiplica-se pelas inúmeras mudas que
se formam a partir das mudinhas da
extremidade das folhas que se
desenvolvem em qualquer local onde se
fixam, daí o nome cai-cai. São
encontradas até em cima dos telhados.
41-Junto ao Bromeliário há uma árvore
alta com grandes flores vistosas de
coloração amarelo- dourado é o poro-
poro, algodão-do mato ou algodão-detravesseiro (Cochlospermum vitifolium).
É confundida com os ipês, pois perde
todas as suas folhas e se veste de
amarelo nos meses de julho-agosto, no
entanto, suas flores são muito maiores e
a floração se estende por muito mais
tempo. Também conhecida como
"Braziliam rose".
Floração de Julho/Agosto
42-Na entrada do Orquidário há um
conjunto muito florido do iris-moréia
(Dietes bi-color).
buquês que, ao se desfazerem,
produzem uma chuva de pétalas
brancas.
50-Dentro do Lago uma arvoreta de
aproximadamente 3 a 4 mts com flores
amarelas, nativa das dunas e lagoas de
Abaeté, Salvador, Bahia.
43-No canteiro do grande eucalipto há
um pequeno arbusto com flores brancas,
registrada como Compositae, sem
gênero ou espécie.
44-Quase em frente à Casa dos Pilões as
pequenas árvores flor-de-abelha ou
astrapéia (Dombeya wallichii) exibem
suas inflorescências pendentes com
numerosas flores muito perfumadas,
cor-de-rosa e brancas, lembrando as
flores
da
hortência.
Atraem
principalmente as abelhas, consideradas
como plantas melíferas, indicadas para
os apiários. São originárias de
Madagascar.
45-Flor-de-abelha (Dombeya wallichii)
variedade de flores brancas.
51-Os belos exemplares da palmeira-darainha (Archontophoenix alexandrae)
por ocasião da sua inflorescência as
flores branco-creme ficam mescladas
com os pequenos frutos vermelhos e,
completando um belo quadro, pode-se
apreciar a chegada dos gulosos tucanos.
52-No cômoro, estão os corozos ou
cariotas-de-espinho (Aiphanes aculeata),
palmeiras com longos espinhos pretos
por todo o seu tronco e com decorativos
cachos de frutos, vermelho-vivo, sempre
disputados pelos mais diversos pássaros,
principalmente pelas belíssimas saíras
de sete-cores. Encontram-se nativos na
parte ocidental do Estado do Acre.
53-Na pérgula, em frente ao cômoro, a
trepadeira clerodendro (Clerodendron
splendens) exibe formosas flores
vermelho-escarlate.
46-Próxima encontra-se o rabo-de-cutia
(Stifftia crysantha) conhecida também
como esponja, pincel e flor-da-amizade.
Arvoreta de até 3m de altura, suas flores
são pompons laranja, de grande atrativo
para os beija-flores. Utilizada como flor
de corte, frescas e depois secas. Ocorre
na Bahia e sudeste do Brasil.
47-Em direção ao Lago Frei Leandro,
inicia a floração o orgulho-da-índia
(Amherstia nobilis), uma das mais belas
árvores tropicais, chamada também de
rainha-das-árvores. Seus cachos
pendentes atingem de 80 a 100 cm de
comprimento. Há outro exemplar, de
menor porte, junto ao prédio do Museu.
Encontra-se ainda outra próxima aos
prédios da Pesquisa.
48-Numa pérgula, próxima, a bela
trepadeira solandra (Solandra paraensis)
com grandes flores amarelo-ocre que
podem atingir de 15 a 20 cm de
comprimento.
49-A
duabanga
(Duabanga
sonneratioides) outra bela árvore está
florida. Alta e majestosa com seus
56-Próximas à guarita duas árvores-davela (Parmentiera cereifera) estão quase
sempre floridas. As flores brancas estão
dispostas ao longo do tronco e nos
ramos. Os frutos são longos, mais ou
menos cilíndricos, branco-amarelados,
cerosos, com aspecto de uma vela.
57-Ao lado do Centro de Visitantes há
dois canteiros de helicônias asa-de-arara
floridas (Heliconia latispatha) embora
não seja usual nesta época. A
inflorescência das helicônias ocorre na
primavera e verão.
58-Junto ao prédio do Laboratório de
Fitossanidade
duas
esponjinhasvermelhas (Calliandra houstoniana)
encontram-se em plena floração.
54-Bem próximo da extensa pérgula da
trepadeira camoensia há um belo fruto
no grande pandanus (Pandanus utilis).
55-No Cactário, encontramos o urucum
frutificando com seus decorativos frutos
vermelhos (Bixa orellana). Planta nativa,
adaptada em todo o nosso território,
apenas não tolera geada. De grande
importância na medicina, na culinária,
no Espírito Santo é condimento
indispensável no preparo de peixe. É
conhecido como colorau. Utilizado pelos
indígenas nas suas pinturas. Eficaz como
repelente e também como planta
medicinal. Há outro exemplar em frente
à Pesquisa.
59- Esponjinha-vermelha
hematocephala).
(Calliandra
60-No Lago-das-tartarugas há um
vistoso e alegre conjunto de flores
brancas, da tumbérgia arbusto,
variedade do manto-do-rei (Thumbergia
erecta).

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