amianto - Medicina Democratica

Transcrição

amianto - Medicina Democratica
LA MANOVRA DELLE LOBBY
DELL’
AMIANTO IN BRASILE
FERNANDA GIANNASI
MILANO, FEBBRAIO/2012
PRODUZIONE
DELL’AMIANTO
CAMBIAMENTI NEL MERCATO GLOBALE
DELL´AMIANTO
4
3,5
3
2,5
Grupo 1
Grupo 2
Total Mundial
2
1,5
1
0,5
0
1970
1995
Group 1: USA, Canada, Europa Occidentale, Australia, Nuova Zelanda e
Giappone
Group 2: europa orientale, Russia, Asia (exc. Japão), America Latina e África
PRODUZIONE BRASILIANA (2010)
• 3º.
MAGGIORE PRODUTTORE
E ESPORTATORE MONDIALE
•
ETERNIT/SAMA (EX- SVIZZERA /EXFRANCESE)
NAZIONALIZZATA E STATIZZATA DAL GOVERNO LULA
DIETRO RUSSIA E CINA
• 4º.
MAGGIORE UTILIZZATORE
PRODUZIONE BRASILIANA
300 MILA TONNELLATE L’ANNO (2011)
2009 - 55% ESPORTAZIONE (INDIA 45,75%, INDONESIA – 17,62%,
MESSICO – 6,82%, EMIRATI ARABI–
6,41%, TAILÂNDIA-5,44%)
1996 – 8,79% produzione mondiale
•
•
2005 - 11% produzione mondiale
•
2011 – 14%produzione mondiale
SITUAZIONE ATTUALE
LE PROIBIZIONI
8 REGIONI BRASILIANE hanno già vietato o
l´ amianto:
MATO GROSSO DO SUL (revocata dal STF)
(CORTE D´ASSISE)
SÃO PAULO
RIO DE JANEIRO
RIO GRANDE DO SUL
PERNAMBUCO
MATO GROSSO
PARÁ (non sanzionata)
ESPÍRITO SANTO (non sanzionata)
PIÙ DI 20 CITTÀ BRASILIANE vietano l´uso
dell´amianto
SÃO PAULO (capitale)
RIO DE JANEIRO (capitale)
RECIFE (capitale)
OSASCO
RIBEIRÃO PRETO
CAMPINAS
JUNDIAÍ
SÃO CAETANO DO SUL
GUARULHOS ETC.
COSA C´È IN GIOCO?
1,1 MILIARDI DI EURO
ALL’ ANNO
LOBBY DELL´AMIANTO
ISTITUTO BRASILIANO DI
CRISOTILLA, CLONE DELL’
ISTITUTO CANADESE
PROPAGANDISTA DELL´ AMIANTO
“MERCANTI DELLA MORTE”
In Reivsta Exame
L’ Ambasciatore dell’ amianto
| 07.08.2008
Proibito in vari paesi e recentemente a San Paolo, l’ amianto continua a rappresentare la
base degli affari della Eternit – e il suo presidente, Elio Martins, resiste a sua difesa
Por Daniella Camargos
Martins, da Eternit: uma
pedra no caminho
EXAME No livro Obrigado por Fumar, posteriormente transformado em filme, o
jornalista Christopher Buckley conta as peripécias de Nick Naylor, um lobista da
indústria do cigarro que tenta defender publicamente um produto condenado. Ao
lado de seus colegas representantes da indústria de bebidas alcoólicas e de armas, ele
faz parte de um grupo cinicamente autodenominado Mercadores da Morte, que se
reúne numa mesa nos fundos de um restaurante obscuro de Washington. Juntos, Naylor
e seus companheiros desfiam as agruras do trabalho inglório e discutem as estratégias
para desmontar as resistências que enfrentam. O executivo goiano Élio Martins,
presidente da Eternit, é visto por certos grupos de pressão como uma espécie
desses mercadores. Presidente da Eternit, maior fabricante de produtos com amianto
do Brasil, ele transformou sua vida numa cruzada em favor de uma matéria-prima
banida de mais de 40 países por ser considerada cancerígena. Espécie de embaixador
do amianto, Martins dedica metade de seu tempo a dar entrevistas e a participar
de programas de rádio, palestras, seminários, encontros com políticos,
sindicalistas e líderes empresariais para tentar convencê-los de que o amianto —
pelo menos o que ele utiliza — não é tão ruim assim. Incansável, Martins conta
com estudos científicos e de impacto econômico que ajudarão a sustentar sua
defesa.
I SUOI TENTACOLI
“LO SCHIERAMENTO DEL
CRISOTILLA” NEL POTERE
AMMINISTRATIVO
LOBBY NELLA
GIUSTIZA
AVVOCATO DELL’ ETERNIT
È L’ EX-PRESIDENTE
DELLA SUPREMA CORTE
OGGI IN PENSIONE
NUOVA POSIZIONE DEL STF
INCONSTITUZIONALITÀ DELLA
LEGGE FEDERALE SULL’ USO
CONTROLLATO (9055/95)
CRIMINE SOCIALE PERFETTO
“STATIZZAZIONE DELLA DISPERAZIONE DEL CANCRO”
Chi promuove in Brasile la
giustizia Socioambientale?
IL BRACCIO
SINDACALE
RELAZIONE PROMISCUA
CNTI
CNTA
Secondo l’ accordo collettivo stabilito tra i sindacati
e i difensori dell’ amianto con i produttori, stabilito
dalla clausola 55 “ toccherà all’istituto brasiliano di
Crisotilo (IBC) – entità lobbista che difende l’
amianto - appoggiare, anche finanziariamente, la
CNTA, Commissione Nazionale dei Lavoratori dell’
amianto, promuovendo lo sviluppo di azioni relative
alla divulgazione e alla promozione dell’ uso
controllato e responsabile dell’ amianto crisotilo,
oltre che alla realizzazione di corsi di preparazione
riferiti alla clausola 35
São Paulo, terça-feira, 24 de junho de 2008
Editoriais
Sindacalismo Concertativo
HOUVE UM tempo em que a preocupação com a saúde dos trabalhadores figurava no alto da
lista de prioridades de qualquer associação profissional. Tal máxima, porém, parece ter sido
revogada nesta era de sindicalismo de resultados.
É essa a conclusão a que se chega a partir da notícia de que entidades sindicais estão
recebendo verbas da indústria do amianto para defender o "uso responsável" desse tipo de
mineral de alto potencial carcinogênico.
O repasse é feito através do Instituto Brasileiro do Crisotila, criado em 2002 e que tem em
sua direção representantes das indústrias, dos trabalhadores, da Prefeitura de Minaçu (GO)
-onde se localiza a única mina de crisotila do país-, do governo goiano e do Ministério das
Minas e Energia. Só no ano passado, as 11 empresas que exploram a atividade irrigaram o
instituto com R$ 3 milhões.
É até possível debater se tal prática viola ou não o artigo 2º da Convenção 98 da
Organização Internacional do Trabalho (OIT), ratificada pelo Brasil nos anos 50, que "veda a
organizações de empresas manter com recursos organizações de trabalhadores com o
objetivo de sujeitá-las ao controle de empregadores ou de organizações de empregadores",
mas não há dúvida de que ela erode a credibilidade dos sindicatos.
O amianto, afinal, provoca várias doenças pulmonares, notadamente asbestose, câncer de pulmão e
tumores na pleura e no peritônio. A população sob maior risco de contrair essas moléstias é a composta
por trabalhadores que manuseiam diretamente o material, o qual tem larga aplicação na indústria.
Apesar disso, ao menos 49 países já praticamente baniram seu uso.
No Brasil, quinto maior produtor mundial, a legislação federal é tíbia. Alguns Estados e municípios
criaram normas locais que proíbem o uso do amianto, mas elas são contestadas no STF. E pela
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria.
Ci sono ragioni per temer i risultati di tanto sindacalismo utilitarista
Há razões para temer quais possam ser os resultados de tanto sindicalismo de resultados.
MAFIA DEI
COLLETTI BIANCHI
GINECOLOGO CHE CURA I
LAVORATORI DELLE MINIERE DI
AMIANTO ALLA SAMA
LOBBY NELLE UNIVERSITÀ
PUBBLICHE
SCIENZA ADDOMESTICATA
TRUFFA ACCADEMICA O MERO CONFLITTO DI
INTERESSI?
AMIANTO“CATTIVO E BUONO” –
CREAZIONE DEI MITI

AMIANTO “BIANCO” O CRISÓTILLA – BUONO

AMIANTO “SCURO” O ANFIBOLE- CATTIVO
TESI DEGLI ANFIBOLI
SOTTO TUTTE LE FORME L’ AMIANTO È
CANCEROGENO
SILENZIO EPIDEMIOLOGICO
NON CI SONO AMMALATI IN PAESE?
LIMINARE CONTRO LA NORMATIVA
BRASILIANA
IMPEDISCE CHE IL SUS (SISTEMA SANITARIO
PUBBLICO) RICEVA INFORMAZIONI DA 17
IMPRESE CHE HANNO OTTENUTO ESITO
POSITIVO DAL TRIBUNALE
EPIDEMIOLOGIA O
“FUTUROLOGIA”?

DOPO IL1980, SECONDO
L’ INDUSTRIA
DELL’AMIANTO NON CI
SONO VITTIME GRAZIE
ALLE MISURE DI
PREVENZIONE
SILENZIO EPIDEMIOLOGICO
NON CI SONO AMMALATI NEL
PAESE?
 ACCORDI EXTRAGIUDIZIARI PECUNIARI E
ASSICURAZIONI PRIVATE DI SALUTE CHE
CESSANO CON LA PROIBIZIONE DELL´
AMIANTO
STRUMENTI PRIVATI CHE NON CREANO STATISTICHE E
NESSUNA INFORMAZIONE
LEGGE DEL BAVAGLIO
TRUFFA SCIENTIFICA
DAVID BERNSTEIN
SCIENZA NEUTRA??
SVIZZERO CHI NON È SVIZZERO
TOSSICOLOGISTA CHI NON È
TOSSICOLOGISTA
RICERCATORE? PAGATO DA?
LOBBY NELLE ISTITUZIONI DI
GOVERNO
MINISTERO DELLE MINIERE E ENERGIE
E MINISTERO DELL’ INDUSTRIA E
COMERCIO
OCCUPATI DAI LOBBISTI
TEAM DEL CRISOTILLA
CONGRESSO
NAZIONALE
L’ ULTIMA CARTA
CRIMINALIZZAZIONE
DEGLI ATTIVISTI
Denuncia Pubblica – ispettrice del lavoro Fernanda Giannasi agisce illegalmente e irresponsabilmente- 26/01/2009
Estudo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) de São Paulo, de 2006, concluiu que as fibras de amianto crisotila não se desprendem
das telhas fabricadas com essa fibra natural, permanecendo amalgamada à principal matéria-prima das telhas de fibrocimento – o
cimento. Tanto é verdade que a Comunidade Econômica Européia admite a deposição de cacos dessas telhas em aterros sanitários
comuns.
O IBC reitera que não há nenhum registro na Organização Mundial da Saúde nem em qualquer outro organismo oficial internacionalmente
reconhecido, de pessoas que tenham contraído doenças em razão do uso de telhas de amianto.
Cumpre salientar que em dezembro último o IBC já havia solicitado ao MTE sindicância para apurar o desvio de
conduta dessa servidora pública, já que ela deveria, “de ofício”, abster-se de qualquer fiscalização a respeito do
amianto, uma vez que tem interesse na causa.
A Auditora acumula funções públicas como a de fomentadora de uma ONG criada exclusivamente para promover o
banimento do uso do amianto crisotila no Brasil e reiteradamente, desobedece ao art. 35 do Regulamento de
Inspeção do Trabalho (Decreto 4.552/2002), o qual determina ser vedado aos Auditores-Fiscais do Trabalho
inspecionarem os locais em que tenham qualquer interesse direto ou indireto, caso em que, obrigatoriamente,
deverão declarar o impedimento.
Como se não bastasse, a referida Auditora menospreza a hierarquia dos órgãos de fiscalização do trabalho,
usurpando, veementemente, do campo de atribuição que é reservado ao MTE, na medida em que esta atribuição
está estritamente vinculada às normas de segurança e medicina do trabalho, abrangidas no Direito do Trabalho,
cuja competência legislativa é privativa da União. Certamente que as autoridades superiores da Auditora-Fiscal até
o presente momento não estavam informadas sobre a atuação da servidora, mas, agora, espera-se do Ministério
do Trabalho e Emprego, por quem de direito, anule os autos de infração e corrija os desvios por ela praticados.
Além do mais é vergonhoso o oportunismo dos grupos de pressão, que ignorando a dor de várias famílias enlutadas na capital de São
Paulo, querem tirar proveito de uma tragédia para fazer campanha para substituir uma fibra mineral por fibras sintéticas de durabilidade
duvidosa cujos riscos a saúde são desconhecidos, com isso, conquistar um mercado estimado em R$ 2,6 bilhões por ano.
O risco que o mineral poderia causar é no trabalho com a fibra “in natura” na extração e na industrialização, porém esse risco não existe a
mais de duas décadas, onde todo processo de extração e industrialização é realizado de forma controlada.
Os poucos casos de contaminação por amianto ocorridos no Brasil, entre trabalhadores desse segmento industrial, ocorreram mais de
trinta anos atrás, quando as indústrias não tinham total conhecimento sobre o mineral e ainda não adotavam os modernos sistemas de
produção, atualmente vigentes, que garantem a segurança de trabalhadores e consumidores.
Marina Júlia de Aquino, presidente-executiva do Instituto Brasileiro do Crisotila, Goiânia, 23 de Janeiro de 2009.
http://www.crisotilabrasil.org.br/site/novidades/noticiaIntegra.php?id=97
HASTA LA VICTORIA SIEMPRE! (CHE)
• IN
•
MEMORIA DELLE VITTIME
LOTTA PER LA GIUSTIZIA
• MAI
DIMENTICARE

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