Balanço 2005

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Balanço 2005
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Publicação mensal do gás natural veicular do Brasil
Dezembro 2005
Nº 57
Destaque
Expo GNV 2005
Balanço 2005
Veja mais detalhes com fotos do evento
que movimentou o mercado
Pag. 3
Copa Turismo GNV
Mais um campeonato de corrida de
carros a gás natural veicular
Pag. 18
UM
ANO DE MUITAS CONQUISTAS E TURBULÊNCIAS
NO SETOR, MAS COM SALDO POSITIVO.
PV comemora
sua 200ª
Edição
Argentina chega a
maioridade no mercado
de gás natural para
automóveis
PRENSA VEHICULAR FAZ 17 ANOS COM A
MARCA DE 200 NÚMEROS ININTERRUPTOS
Boas Festas !
São 21 anos com o combustível
gasoso e se mantendo na liderança
mundial
Pag. 6
Economia de
R$ 815,00 /mês
Popular
Kombi
F000/ C20
S-10/Ranger V6
Astra/Santana
Auto 6 cil
KM
R$
KM
R$
KM
R$
10
7.5
5.5
6
8
5
24.50
32.50
44.50
41.00
31.00
49.00
8.5
6.5
4.5
5
7
4
18.00
24.00
34.00
31.00
22.00
39.00
12
9
7
8
10
6
9.75
13.00
17.00
15.00
12.00
19.00
Gasolina 1 litro / R$ 2,45
Álcool 1 litro / R$ 1,55
R$
R$
443.00
585.00
825.00
780.00
570.00
900.00
258.00
360.00
540.00
510.00
330.00
630.00
GNV 1 m3 / R$ 1,17
GNV
Álcool
Gasolina
Custo por m3 (ou litro)
R$
1.17
1.55
Gasto por dia (170km)
R$
20.40
37.00
Custo por km
R$
0.12
0.22
0.31
Gasto em 25 dias
R$
510.00
925.00
1325.00
Média de consumo
R$
10 km/m3
7 km/l
8 km/l
Gasto a mais em 25 dias
R$
415.00
815.00
...
2.45
53.00
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Balanço 2005
frota de veículos leves no Brasil já ultrapassou o
patamar de um milhão de automóveis circulando
com GNV. Motivo de comemoração por parte do
setor, que em 2005 também alcançou a marca dos mil
postos de abastecimento com o combustível em todo
país.
A
O Rio de janeiro continua liderando o ranking dos estados em número de conversões e postos, com quase 40%
e São Paulo está na vice-liderança, com 26%. Mas o Brasil tem perspectivas de até 2008 a 2010 estar dobrando
estes números e logo se tornar o primeiro no ranking internacional do GNV. Mas o programa de gás natural para
automotores ainda tem muito a galgar.
Confira os comentários do balanço deste ano para alguns dos nomes importantes no setor e empresas desta
cadeia produtiva:
R.FERNANDES
COORDENADOR DO COMITÊ DE GNV DO
INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO E GÁS
VICE-PRESIDENTE DA ALGNV
"O mercado de GNV no ano de 2005, apresentou altos e baixos. Os primeiros quatro meses do ano foram
muito bons. Houve um crescimento apreciável, sustentado pelo diferencial de preços relativo a outros combustíveis e ao otimismo resultante de campanhas publicitárias.
O aumento de preços do aço, ocorrido em abril, com conseqüências sobre o custo das conversões, seguido do impacto causado pela crise política da Bolívia e declarações
controversas de autoridades, levaram o mercado a uma
queda, somente recuperada no final de agosto. E assim
mesmo, em alguns estados. O aumento dos preços do
gás natural, anunciado no final de agosto, foi bem absorvido em algumas regiões, mas afetaram outras.
Apesar de toda essa turbulência, os indicadores nacionais do GNV em 2005, são extremamente positivos. A frota nacional de veículos a GNV superou 1 milhão de veículos, tendo apresentado até outubro um crescimento de
21,7% sobre o ano anterior. A previsão é a de que tenhamos em 2005, mais de 200 mil conversões em todo o Brasil. O número de postos já atingiu 1158 instalações até ou-
tubro, o que assegura uma boa infraestrutura de abastecimento para a frota existente. Esse é um mercado que requer investimentos para crescer. A expectativa para 2006
é positiva, considerando-se os recursos já anunciados para o desenvolvimento da oferta, da malha de transporte e
da distribuição do gás natural em nosso país".
TURY DO BRASIL
DANIEL TURI
"O ano de 2005 foi um ano de fortes turbulências no setor de GNV. Iniciamos o ano com forte demanda do mercado, porém, após os desentendimentos políticos sobre a
política nacional de gás, e a crise na Bolívia, o setor teve
forte retração.
Mas o GNV mostrou que é um mercado consolidado e
maduro, e esta crise foi rápida e passageira.
A Tury do Brasil, vem expandindo seu Market-Share e
tem oferecido ao mercado cada vez mais
novas t e c nologias.
Encerramos 2005 com um crescimento expressivo, em
comparação a 2004 e apostamos que 2006 seja um ano
excelente para o setor no Brasil, principalmente com a nova política do Gás que o governo brasileiro esta preparando."
GNC KARPIK
DANIEL KARPIK – DIRETOR
"Em geral foi um ano muito bom, apesar dos problemas
que foram lançados na mídia, pelo Governo Federal e
seus representantes, quanto ao possível corte de fornecimento do GNV, caso faltasse gás nas residências e nas hidroelétricas.
tísticas, o GNV não consegue despencar devido aos
clientes, não aceitar aquele sistema e o seu alto custo.
Ainda assim, no Rio de Janeiro, pela liminar instaurada
pelo o Ibama, foi muito proveitoso para as instaladoras e
para os clientes que pagaram pelo kit. No caso do Rio, um
preço bem mais em conta que nos outros estados, onde é
obrigatório o uso do CAGN, que de acordo com as esta-
Esperamos para 2006, que as pessoas ligadas ao álcool e a outros substitutos como combustível, não continuem botando "madeira na roda" para que o sistema de
GNV continue em crescimento, já que este é um combustível ecológico por excelência sem a menor dúvida".
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As mais destacadas empresas na ExpoGNV 2005
A Expo GNV 2005, na Marina da Glória (RJ), realizada em outubro passado (de 27 a 29) foi um ponto de ativação
do segmento de gás natural veicular nacional. Isto foi demonstrado através da presença das diversas empresas
expondo seus produtos e serviços, com suas novidades tecnológicas. Veja a sessão de fotos dos expositores a seguir
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o
diçã
aE
xim
Pró
Boas Novas
2006 !!!
ara a Edição 58 da Folha
do GNV de janeiro, a primeira do ano de 2006,
como durante todo o ano, se estará fazendo séries de matérias
especiais temáticas. Como já
vêm ocorrendo nos últimos
anos.
Neste número se abordará o
tema sobre Postos e Petroleiras
no mercado de GNV. As empresas estarão falando das novas
tecnologias, reservas e mercado
de gás natural.
P
Comemorando 200
edições de Ouro
O leitor poderá ver também as
diversas matérias de interesse do
segmento.
Os interessados em participar
desse número com tantas atratividades e se promover com um
anúncio, basta entrar em contato
com a Folha do GNV pelos telefones: (21) 2255-0830/2236-4210,
e-mail: [email protected]
O prazo para anunciar em nosso jornal nesta próxima edição é
até o dia 10 de janeiro de 2006,
quando ocorre o fechamento.
ossa
hermana
Prensa Vehicular
está comemorando 200 edições, neste mês
de dezembro, e já completou 17 anos de vida ininterruptos. Motivo de satisfação para todos do NGV
Communications Group
(uma empresa internacional responsável por difundir o GNV e organizar
eventos do setor). Através
N
deste magazine todas as
outras portas se abriram
para as demais mídias do
grupo.
Nós da Equipe da Folha
do GNV nos sentimos orgulhosos e parabenizamos
a Prensa Vehicular por conseguir se manter no mercado por tanto tempo e com
qualidade de informação e
prestígio.
A Folha do GNV também
é um padrão NGV Communications Group, que representa a voz do gás natural
veicular brasileiro e ajuda a
divulgar seus progressos e
benefícios de maneira precisa e imparcial, pelos vários cantos do mundo. Assim como a PV o faz.
Parabéns Equipe Prensa
Vehicular pelas 200 edições
vitoriosas, com muito gás, e
até as próximas 200 !!!
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O GNV ALCANÇOU A MAIORIDADE NA ARGENTINA
Os 21 anos de uma indústria
que se expande pelo mundo
A
inauguração dos dois primeiros postos de abastecimento e o lançamento do Plano
Nacional de Substituição de Combustíveis foram os marcos que em dezembro
de 1984 registraram o início de uma era com
êxito e que continua até o presente. A história
de uma indústria sobre a qual ainda ficam
muitas páginas por escrever.
Como fruto de descobrimento da jazida de
gás natural de Loma da Lata na província de
Neuquén, que substituiu a matriz de reservas
de hidrocarbonetos no país, e ao ter uma ampla rede de gasodutos que cobre a maioria
do território nacional, se iniciou o projeto
mencionado, que tem dado importantes vantagens à sociedade argentina.
Há 21 anos da aparição do GNC no país, este combus-
CENÁRIO NACIONAL
Ainda, com uma população veicular metanizada muito
próxima de um milhão e meio de unidades, se beneficiam
cerca de cinco milhões de habitantes.
À medida que passou o tempo, as
principais montadoras de automóveis
também começaram a oferecer autos
zero quilômetro a gás, como Fiat, Peugeot, Volkswagen, Citroen, Daimler
Chrysler, Ford, Renault e General Motors.
A indústria argentina do GNV cresceu
a passos largos nestes anos. Hoje conta
com 60 produtores de equipamentos para conversão, ao redor de 2.000 oficinas
de montagem, fabricantes de cilindros,
fornecedores de equipamentos para postos de abastecimentos, mais de 20 centros de reversão de cilindros, cinco organismos de certificações, fabricantes de eletrônica, consultorias e meios de imprensa,
entre outros componentes do setor. Ainda,
se estima que a força do trabalho do GNV
alcançou a 40 mil pessoas.
Quando a Secretaria de Energia, Gás do
Estado S.E., e o setor privado, todos integrantes da Comissão Nacional que estava a cargo
do programa de substituição de combustíveis
líquidos, oficializam o lançamento do mesmo,
começou uma etapa que com os anos se
transformaria na atual liderança argentina no
GNC a nível mundial.
Em 21 de dezembro de 1984, se inauguraram em Buenos Aires os dois primeiros postos de abastecimento, uma de Gás do Estado e outra com bandeira de
YPF, que abasteceram uns 350 táxis que se havia convertido a gás o dia da inauguração. Uns meses depois, Gás
do Estado abriu sua segunda estação promocional. Esse
foi o começo de uma era que traria grandes investimentos,
muito trabalho e esforço por parte do setor privado de
GNC, para que logo por esta via Argentina se convertesse
na potência mundial.
O
Com mais de 1.450 postos de abastecimento distribuídos em 279 localidades de 19 províncias, se expendem
279 milhões de metros cúbicos mensais, que representam
9 % de todo o gás que se consome no país e 17 do leque
de combustível automotor.
CONVERSÕES,
TECNOLOGIA E
EXPORTAÇÃO
tível se tem convertido numa ferramenta estratégica vinculada com o recurso que é o gás natural, e gerou benefícios
a população com seu menor custo, por permitir ampliar a
mobilidade dos usuários, e por ser mais limpo que os combustíveis derivados do petróleo. Ainda, cabe aclarar que já
existem sistemas diesel-GNC, um avanço muito importante na matéria.
A oferta argentina chega a mais de 30 países do mundo como Brasil, Colômbia, Bolívia, Chile, Espanha, Tailândia, Bangladesh,
Índia, Paquistão, Austrália e China, só por
mencionar a alguns. A excelência profissional de nosso país também o tem consolidado como uma
referência indiscutível para outras nações que projetam fazer massivo o uso veicular de metano.
A experiência do "know how" de duas décadas de trabalho ininterrupto e de superação constante faz que hoje
numerosas empresas relacionadas de algum modo à cadeia produtiva de GNV realizem exportações próximas de
150 milhões de dólares ao ano.
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Empresa fornecerá cilindros e kits de conversão
de GNV para veículos da montadora que sairão
da concessionária com garantia de fábrica
White Martins fechou um contrato
com a Volkswagen e a Autovisão do Brasil para fornecer cilindros
e kits de conversão de
GNV (Gás Natural Veicular) aos modelos da montadora (Santana, Kombi,
Gol, Parati, Saveiro e Polo), que sairão das concessionárias já convertidos e com garantia de fábrica. A partir de agora, o
motorista terá a opção de
A
escolher um carro convertido para GNV, que além
de oferecer a vantagem
de ser abastecido por um
combustível 65% mais barato e apresentar maior
rendimento – cada m3 roda em média de 12 Km a
14 Km –, terá a garantia
de manutenção e assistência técnica, que hoje é
oferecida aos demais veículos com outros tipos de
combustível.
Segundo o diretor de
Gás Natural da White
Martins, Marcelo Rodrigues, a empresa fechou a
parceria com a Volkswagen porque a demanda
dos clientes por soluções
de fábrica estava clara. "A
White Martins encontrou
na Volkswagen um parceiro que também enxerga
que o gás natural veio para ficar, e com a oferta de
carros com garantia de fábrica, está aumentando a
comodidade para os mo-
toristas que desejam essa
opção de combustível",
afirma o executivo. A White Martins produz hoje
cerca de 30 mil cilindros/mês em suas duas fábricas, em Manaus (AM) e
Barra Mansa (RJ), e cerca de 240 mil kits de conversão/ano em sua fábrica, também localizada em
Manaus, uma associação
com a BRC, empresa líder mundial de kits de
conversão.
O mercado de GNV
cresceu 60% no ano passado. De acordo com o
Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) as conversões
subiram
de
52.122 no primeiro quadrimestre em 2004 para
85.143 no mesmo período
deste ano, ou seja, um
aumento de 63%. A frota
de carros movidos a gás
natural no Brasil ultrapassou um milhão de veículos no mês de outubro e,
até o momento, são 1.124
postos de abastecimento
espalhados por 141 cidades do Brasil. Os carros
convertidos também oferecem a vantagem de ser
trifuel, capazes de aceitar
outro combustível, impossibilitando adulteração e
causando menor impacto
ambiental. Atualmente, o
Brasil possui a segunda
maior frota de veículos
movidos a gás do mundo,
perdendo apenas para a
Argentina. O Rio de Janeiro é o líder em número
de conversões, seguido
por São Paulo, Bahia e
Santa Catarina.
UTILIZAÇAO DO GÁS
NATURAL NO VEÍCULO
O Gás Natural é uma
mistura de hidrocarbonetos e gases inertes com
predominância de metano
(de 78% a 82%), que à
temperatura ambiente e
pressão atmosférica, permanece no estado gasoso. É um gás inodoro, incolor, não-tóxico e mais
leve que o ar. No veículo,
o gás é comprimido e armazenado em cilindros
especiais de aço, que são
adaptados ao porta-malas do carro. Através de
um sistema de tubulações
e válvulas especiais, este
gás é injetado e misturado ao ar aspirado pelo
motor,
proporcionando
uma queima limpa e eficiente de mistura.
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O 300º posto de GNV
da Rede Petrobras
Distribuidora
Ferramenta inédita de
monitoramento remoto
Com tecnologia GPRS,
o novo serviço vai
permitir que o sistema
de compressão para
GNV dos postos seja
controlado a distância
Aspro do Brasil apresentou, durante a Expo
GNV 2005, entre os
dias 27 e 29 de outubro, no Rio
de Janeiro, um sistema inédito
que permite o controle à distância dos postos de combustíveis com GNV. Trata-se do Sistema de Monitoramento Remoto Aspro, uma ferramenta para
que tanto o operador do posto
quanto à equipe de assistência
técnica da Aspro tenham um
acompanhamento constante
do comportamento do sistema
de compressão instalado.
Por meio de um modem
GPRS instalado no equipamento, todo o funcionamento do sistema, desde o compressor até
os dispensers, pode ser assistido via internet. Além de poder
acompanhar de qualquer lugar
do mundo com acesso à rede,
o operador do posto e a equipe
Aspro terão a possibilidade de
criar um histórico de comportamento do GNV no posto e imprimir relatórios com tempo de
atividade, energia consumida,
volume de vendas etc.
Um empresário que possua
A
om a presença do diretor da
Rede de Postos de Serviço,
Reinaldo Belotti, foi inaugurado no dia 25 de outubro, na cida-de de
Salvador (BA), no bairro de Stiep, o
300° posto de serviço com Gás Natural
Veicular (GNV) da Petrobras Distribuidora. Desta forma, a Companhia consolida sua posição de destaque no cenário do gás natural. "A Companhia está apostando fir-me neste combustível,
que é considerado mais limpo e mais
econômico", destacou Reinaldo Belotti.
"Estamos otimistas em relação a este
serviço na nossa rede, por isso investimos fortemente na implantação de novos compressores e postos com GNV."
Mauro Pereira, gerente de Tecnolo-
C
gia e GNV, destaca que o crescimento da rede de postos de GNV será
seletivo, garantindo a rentabilidade
adequada tanto para a Companhia
como para o revendedor. "Nossas
instalações continuarão a ter as melhores condições operacionais e de
segurança do mercado", afirma.
Segundo dados do setor, no Brasil
há mais de um milhão de veículos
movidos à GNV, que são abastecidos
em mais de mil postos espalhados
pelo país: um segmento que cresce
cerca de 15% ao ano. Esta inauguração reforça a estratégia da Companhia, que é oferecer este combustível
em um número cada vez maior de
postos da sua rede.
uma rede de postos, por exemplo, poderá fazer o monitoramento de todos eles a partir de
um só lugar, inclusive de casa.
De Recife, por exemplo, ele pode saber exatamente o que está acontecendo em seu posto
no Rio de Janeiro. Além do monitoramento feito pelo próprio
dono do posto, o sistema permite que a Aspro acompanhe
24 horas o equipamento, permitindo que qualquer falha ou
comportamento anormal seja
detectado na hora e resolvido
com muito mais eficiência.
"Com o sistema de monitoramento, a equipe da Aspro poderá se antecipar a qualquer
falha e, por telefone, avisar o
operador que, possivelmente,
nem terá percebido qualquer
diferença. Quando a Aspro ligar para ele, já fará a chamada
com a solução", explica o gerente industrial da Aspro do
Brasil, Aílton Siqueira.
De acordo com o executivo,
a idéia do sistema surgiu devido à demanda dos clientes e a
uma necessidade da própria
empresa. "Temos clientes que
preferem saber que a Aspro
está monitorando constantemente o equipamento. E para
a Aspro também é importante
acompanhar diretamente cada
um dos clientes, garantindo
um atendimento personalizado", afirma o gerente.
O Sistema de Monitoramento Remoto Aspro deverá estar
pronto para comercialização
para os clientes de todo o País
ainda no primeiro semestre de
2006. Na Expo GNV, no Rio de
Janeiro, haverá a demonstração do serviço, com o monitoramento de um posto localizado em Curitiba, no Paraná,
que está sendo utilizado como
piloto no projeto.
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Flex fuel tricombustível comprova a
vantagem econômica do GNV
Após um ano de testes comprovou-se
que a redução de
gastos em relação à
gasolina chega a
63% quando é
usado o GNV
Ipiranga apresentou na Expo GNV
2005, em outubro,
no Rio de Janeiro, as vantagens de um veículo flex
fuel convertido para GNV Gás Natural Veicular.
O carro, um GOL POWER 1.6 8V Total Flex passou por testes durante um
ano pelas ruas da cidade
do Rio de Janeiro, onde
percorreu aproximadamente 30 mil quilômetros, com
a utilização do carro nas
mesmas condições do diaa-dia dos motoristas, ou
seja, com congestionamentos, uso de ar condicionado, etc. O trabalho
contou com o suporte da
equipe do Laboratório de
Máquinas Térmicas da
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Com a realização destes testes, a Empresa procurou demonstrar que também é possível converter
um carro flex fuel para o
uso de GNV, com as mesmas vantagens econômicas, já conhecidas, de uma
conversão de veículo a gasolina para o GNV.
O consumo de gás foi
de 13,1 km/m3, 25% menor do que o de gasolina
(9,7 km/l), 44% menor do
que o do álcool (7,3 km/l) e
33% menor com o veículo
utilizando a mistura gasolina e álcool na proporção
50/50 (8,7 Km/l). As taxas
de emissão de CO e CO2
também são inferiores se
comparadas aos demais
combustíveis.
O veículo flex fuel convertido para GNV apresenta também, em alguns estados, desconto no valor
do IPVA. No Rio de Janei-
A
ro, por exemplo, a redução
no IPVA para veículos convertidos é de 75%. A conversão pode ser feita normalmente nas oficinas registradas no Inmetro e o kit
GNV é similar aos já vendidos em todo o País, com
custo aproximado de R$
2.600,00.
O estudo do Departamento de Gás da Ipiranga
mostrou que a economia
do GNV em comparação à
gasolina é de 63%, de 51%
em relação ao álcool e de
58% quando é utilizada a
mistura gasolina e álcool
na proporção 50/50.
Esse levantamento teve como base o preço médio nacional de R$ 1,197
do m_ do GNV; R$ 2,427
do litro de gasolina e R$
1,365 do litro do álcool. O
retorno do investimento,
para um motorista que circula 100 km/dia, por exemplo, acontece em 5,5 meses, quando comparado à
gasolina e em 9 meses
quando comparado ao álcool.
A IPIRANGA
E O
GNV
A Ipiranga foi a pioneira na distribuição de GNV
no Brasil. O primeiro posto
público a comercializar este combustível no País foi
inaugurado no Estado do
Rio de Janeiro, em 1991, e
o milésimo posto de GNV
do Brasil, também com a
bandeira Ipiranga, começou a funcionar em Vila
Velha/ES, em março deste
ano. Em setembro passado, Caxias do Sul (RS)
ganhou o 150∞ posto de
GNV da Ipiranga no Brasil.
O Brasil atingiu no mês
de outubro a marca de 1
milhão de veículos movidos a GNV com mais de
1.100 postos de gás natural, segundo dados do IBP
(Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás). A participação da Ipiranga neste mercado no Brasil vem crescendo: números do Sindicom (Sindicato Nacional
das Empresas Distribuido-
ras de Combustíveis e Lubrificantes) de janeiro a julho deste ano mostram que
a Ipiranga conquistou
24,16% de participação no
mercado do Sindicom,
contra 23,29% no ano passado. Houve um aumento
de 21,43% no volume de
vendas, em comparação
com o mesmo período de
2004.
Projeções de mercado
mostram que dentro de
cinco anos o Brasil deve ter
cerca de dois milhões de
veículos a gás. No mesmo
período, 2 mil postos de
combustíveis com GNV estarão em funcionamento. A
meta da Ipiranga é responder por 30% das vendas do
mercado Sindicom, com
cerca de 300 postos em todo o País.
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14 • Dezembro 2005
Encerrar 2005 com receita de R$ 85 milhões
A empresa comemora três anos
de produção de sua unidade
industrial brasileira com
números que ultrapassam todas
as expectativas iniciais
Aspro do Brasil, empresa do mercado de sistemas de compressão
para GNV, comemora o terceiro
aniversário de sua unidade industrial brasileira no Paraná, em Campo Largo, com
números superiores às expectativas iniciais. Tanto o número de funcionários como o volume de produção são 100%
maiores do que a empresa projetava na
inauguração.
"Apostamos no Brasil porque vimos
aqui um grande potencial para o mercado
de GNV. Nossos estudos se confirmaram
e foram além. Ampliamos a fábrica no iní-
A
cio deste ano e já atingimos a maturidade
com o início das exportações a partir da
unidade brasileira", diz o diretor-presidente da Aspro do Brasil, Gabriel Aspromonte. Na inauguração, as previsões mostravam que, em três anos, a fábrica teria 50
funcionários e uma produção de seis a
sete unidades de sistemas de compressão por mês. Hoje, os 100 colaboradores
da fábrica são responsáveis pela fabricação de 14 a 16 sistemas completos mensais.
Mesmo com todas as movimentações
do mercado em 2005 que refletiram em
cenários alarmantes para o mercado de
GNV, a Aspro não retraiu investimentos e
manteve o compromisso de R$ 2,5 milhões previstos para o ano no Brasil. A
programação foi cumprida e a meta de
crescimento de 10% no volume de vendas e no faturamento está próxima de ser
realizada. A empresa deverá fechar o
ano com uma receita de R$ 85 milhões.
"Enviamos nosso primeiro lote de exportação para o Oriente Médio em julho
deste ano e agora estamos enviando novos equipamentos para a Europa. Em
breve, queremos conquistar mercados na
Ásia e América Latina", antecipa Gabriel.
Na avaliação do executivo, o ano de
2004 foi o impulso inicial do desenvolvimento do mercado de GNV no Brasil. Em
2005, à acomodação natural a que todo
segmento passa periodicamente, somaram-se a crise na Bolívia e o reajuste de
preço dos combustíveis, incluindo o gás
natural. Isso tudo levou o mercado de
GNV a chegar próximo da estabilização,
mas não foi o suficiente para frear o crescimento.
"Acreditamos que 2006 será um ano de
retomada de crescimento, já que a indústria como um todo continua se movimentando e anunciando novos lançamentos,
novidades e evoluções no segmento",
afirma. Por isso, os planos da Aspro são
de continuar investindo. Para 2006, outros
R$ 2,5 milhões estão reservados para a
Aspro do Brasil. "Vamos continuar investindo em novas tecnologias, em aprimoramento de produtos e serviços. Vamos
continuar ajudando a escrever a história
do GNV no Brasil", conclui Gabriel.
SOBRE
A
ASPRO
Atuando no mercado brasileiro desde
1990, a Aspro possui unidade industrial no
Brasil desde 2002. A companhia atua em
todo o território nacional, fornecendo sistemas de compressão para GNV e assistência técnica a todas as localidades do País
por onde passa a rede de gasodutos. Além
da fábrica no Paraná, a empresa tem escritórios comerciais no Rio de Janeiro e
em São Paulo, além de centrais de assistência técnica nestas duas capitais e em
Recife, e mini-bases de assistência técnica
em diversas cidades do País.
Um sistema de compressão para GNV
é formado, basicamente, por compressor
(equipamento que comprime e eleva a
pressão do gás natural que chega pelo
gasoduto), cilindros de estocagem fixa
(que armazenam o gás), painel elétrico
(que controla o funcionamento do sistema) e dispensers (que fazem o abastecimento de GNV no veículo). É com este
conjunto de equipamentos que o posto de
combustíveis pode fornecer GNV aos veículos. No Brasil, mais de 1.100 postos
oferecem GNV. A frota de veículos movidos a GNV no País ultrapassou a marca
de um milhão em outubro deste ano.
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MONTADORA LANÇA CARROS MOVIDOS A ÁLCOOL, GASOLINA E GÁS
Na onda dos triflex
D
epois do sucesso
dos carros bicombustíveis, ou flex,
que já venderam mais de 1
milhão de unidades, as
montadoras ampliam a
oferta de modelos triflex,
que podem rodar, além do
álcool ou gasolina, com
gás natural (GNV). A
Volkswagen começa a oferecer esta semana todos
os veículos da marca, exceto o Fox, com a terceira
opção de combustível. Até
agora, a General Motors
era a única a dispor da
tecnologia no modelo Astra, lançado no fim do ano
passado.
A diferença é que os bicombustíveis saem da linha de montagem com a
tecnologia. Já a inclusão
do sistema a gás será feita
pela White Martins, em
parceria com a Volks, mas
o carro terá todas as garantias de fábrica. A conversão custará entre R$
3,5 mil e R$ 4,3 mil, dependendo do modelo, e fica pronta em uma semana.
Os veículos têm dois circuitos de combustíveis,
um para o líquido, que pode ser abastecido com gasolina, álcool ou a mistura
de ambos, e outro para o
gasoso( GNV ). O motorista seleciona a injeção do
combustível que deseja
utilizar por meio de uma
chave no painel do veículo.
Segundo o Centro de
Tecnologia do Gás (CTGás), o custo médio da
conversão em oficina credenciada é de R$ 3,5 mil.
"Temos preço competitivo,
aliado à garantia de fábrica
e à qualidade de nossos
produtos", diz o diretor de
Vendas e Marketing da
Volks, Paulo Sérgio Kakinnoff.
A parceria com a White
Martins possibilita á montadora operar de acordo
com a demanda do mercado, sem precisar produzir
um volume fixo de modelos
triflex para viabilizar custos, explica Kakinoff. Os
potenciais consumidores
são taxistas e frotistas que
rodam em média 100 quilômetros por dia. Nessas
condições, o retorno do
gasto com a conversão
ocorre num prazo médio de
um ano.
De acordo com cálculos da Volks, um Gol 1.0
que roda por dia 150km,
considerando 22 dias úteis,
totalizará 3.300 quilômetros rodados no mês. Se for
abastecido com gasolina, o
gasto mensal aproximado
será de R$620. Com o
GNV, o gasto mensal cairia
para R$ 260. Se for abastecido com álcool, ficaria em
R$ 363. O custo dessa
conversão é de R$
3.547,96.
Informações do governo
de que o País pode adotar
medidas para privilegiar o
uso do gás industrial, em
detrimento do veicular, e
de reajustes de preços não
interferem nos planos da
Volks. "A marca está preparada para atender ao
consumidor qualquer que
seja o combustível que ele
escolher ou a política energética que o governo adotar", diz Kakinoff.
A GM vendeu, até agora,
mil unidades do Astra Multipower. Segundo a montadora, foi o primeiro carro
multicombustível oferecido
de série. A inclusão do sistema de GNV é feita pela
Rodogás, que faz a adaptação no modelo flex com
tecnologia da Bosch.
BLINDAGEM
Outra novidade da Volks
é a blindagem de fábrica,
em parceria com a Inbra
Blindados. O serviço estará disponível para o Golf,
Passat, Variant, Touareg,
Saveiro e Pólo 2.0, a preços que vão de R$ 34,5 mil
a R$ 66,9 mil. Será uma
blindagem capaz de suportar projéteis de quase todas as armas curtas. A
blindagem é feita em 30
dias. A Associação Brasileira de Blindagem prevê
que serão blindados este
ano 3,8 mil veículos, 26%
a mais que em 2004.
Fonte: Estadão
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Grande Prêmio Jumper GNV
S
ob um sol de quase 40°, e um grid
de 19 carros, a Família GNV fez a festa no
Rio Grande do Sul, dia 27
de outubro. Pilotos, equipes e organização se uniram no Autódromo Internacional de Tarumã para
apresentar a Copa Turismo
GNV aos gaúchos. E todos
os presentes, curtiram o
autódromo, principalmente
os pilotos, que tiveram o
prazer de andar em uma
das pistas mais rápidas do
país, com curvas de alta e
um asfalto em excelentes
condições. Com todos esses atributos e muitos outros que fazem do Autódromo de Tarumã um dos
mais famosos do Brasil,
elogios não faltaram. Em
um ambiente familiar, todos se prepararam para
um final de semana que
com certeza, já está gravado na memória dos que lá
estiveram, para o resto da
vida, principalmente, por
ter sido um evento histórico para a categoria.
Os carros chegaram na
quinta-feira, (24/10) transportados em cegonhas, e
estavam irreconhecíveis,
cheios de pó que virou um
tipo de lama, devido à forte
chuva que caiu na região
Sul, mais pareciam carros
de rally. Mas na sexta-feira,
quando as equipes começaram a chegar, a transformação foi radical, com um
bom banho e a colocação
dos adesivos dos patrocinadores. Os motores começaram a roncar desde
cedo, com as equipes fazendo testes e adaptando
os carros à uma pista totalmente nova e bem diferente da pista do Autódromo
Internacional de Curitiba,
com o qual todos estão
acostumados. Todo o
"chão" dos carros teve que
sofrer algumas alterações
(amortecedores, calibragem, cambagem, altura,
etc), pois era uma pista em
sentido anti-horário (a de
Curitiba é horário) e de alta, o que fez com que as
equipes mudassem suas
estratégias.
Já cedo, o italiano ansioso Giovanni Cilia não
agüentou e foi a pé mesmo
dar uma olhada na pista. É
claro, que depois pegou o
carro de passeio do Alberto
Capano para dar umas voltas, primeiro foi sozinho,
depois levou uma galera
para que vissem de perto o
que os esperava, aí sim
que a vontade de acelerar
com os carros de corrida
aumentou, pois com esse
passeio, o pessoal pôde
conferir como essa pista é
radical.
No início dos treinos livres, os pilotos que ainda
não conheciam a pista, foram com muita cautela,
apenas para fazer o reconhecimento da área, mas
depois que foram se acostumando com as curvas,
aceleraram pra valer, alguns pilotos já habituados
com o traçado de Tarumã,
se saíram muito bem nos
treinos. Após os treinos da
sexta-feira, a adrenalina correu solta, deixando os pilotos eufóricos e ansiosos
para os treinos e a tomada
de tempos que aconteceriam no sábado.
E, no sábado, (26/10)
antes das 8 da manhã, já
haviam equipes e pilotos no
autódromo, que durante o
dia todo trabalharam sob
um sol de quase 40°, para
deixar os "fogõezinhos" tinindo para os treinos e a to-
mada de tempos. Durante
os treinos, houveram pequenos incidentes de rotina, o que é normal para
quem estava estreando na
pista de Tarumã. O acidente mais grave, foi o ocorrido com o piloto Marcelo
Senches, com o Gol nº 98,
que entre a primeira e a
segunda curvas, capotou,
mas felizmente o piloto ficou bem, mas o carro não
pôde ser consertado em
tempo para a corrida no
domingo.
A tomada de tempos
que definiu o grid da primeira bateria, foi muito disputada, e quem conquistou
a primeira posição, foi o piloto Julio Machado (Gol nº
36), que correu em parceria com Giovanni Cilia,
com o tempo de 1'23"313,
e média de 130,32 km/h.
Julio entrou para a história
da Turismo GNV, fazendo a
primeira pole no Rio Grande do Sul.
A
PRIMEIRA BATERIA:
Com a adrenalina nas
alturas, os pilotos entraram
na pista com muita garra e
vontade de vencer, pois
sabiam que estariam disputando não só mais uma
corrida, e sim que seu nome estava sendo estampado na história do automobilismo mundial. Na larga-
da, Julio Machado que estava na pole, teve um problema com o carro e acabou ficando para trás,
quando conseguiu largar,
ficou na 6ª posição, e o
gaúcho Vitor Genz, que largou em 2º passou para a
primeira posição. Mas, Julio, com o Gol 36, não se
intimidou, e com muita habilidade, deu um show de
ultrapassagens, chegando
na 2ª posição, mas ainda
não satisfeito com o 2º lugar, colou no Fiesta de
Genz, e com menos de
duas voltas para o final da
primeira bateria, ultrapassou e abriu mais de 6 segundos, à frente do seu adversário, e recebeu a quadriculada sob aplausos e
gritos da equipe. A briga
pelo quinto lugar também
estava acirrada entre Mauro Brisola, Leandro Galdino e Luiz Reis, que buscavam a melhor posição, com
pegas radicais.
A
SEGUNDA BATERIA:
Também não se poderia esperar outra coisa, senão mais disputas acirradas pelas primeiras posições. O grid foi invertido,
de acordo com o regulamento desportivo da categoria, mas somente entre
os oito primeiros. O Gol 36,
que na 1ª foi pilotado por
Julio Machado, largou em
8º, com Giovanni Cilia, e
Cleber Vieira, com o Gol
03, que teve como parceiro
o piloto Leandro Galdino,
largou na pole. Giovanni,
infelizmente, rodou na primeira volta e não pôde
continuar na disputa. O piloto da categoria Pick-up
Racing Luiz Reis, que na
primeira bateria terminou
em 6º, ficou com a segunda posição nesta bateria. E
o gaúcho Pierre Ventura,
que fez dupla com Vitor
Genz, terminou em primeiro, e na somatória dos pontos das duas baterias, foram os campeões do GP
Jumper GNV, e também
esses pilotos que fazem
parte da TC 1600, neste
mesmo domingo, se sagraram campeões da categoria, ou seja, foi um domingo completo para a dupla,
que além de serem os
campeões 2005 da Copa
Pirelli TC 1600, ainda entraram para a história do
automobilismo por terem
vencido o GP Jumper GNV
em sua primeira apresentação fora do Paraná e a
primeira no Rio Grande do
Sul.
Os organizadores desta
grande festa Alberto Capano e Sergio Moraz, estão
de parabéns, pois mesmo
com todas as dificuldades,
provaram que têm garra,
determinação e principalmente competência, que é
fundamental para realizar
e tocar em frente um evento deste porte, que no Paraná já superou em 2005, a
marca dos 50 carros, e
com certeza, para 2006 o
sucesso será muitas vezes
maior. E sem dúvida nenhuma, se todos os que
realmente amam o automobilismo trabalhassem a
favor desse esporte tão
emocionante e competitivo,
o crescimento das diversas
categorias seria imenso,
mas infelizmente, existem
aqueles que jogam contra,
sem pensar que por trás de
tudo isso, existem trabalhadores que dependem do
esporte para manter suas
oficinas, seus funcionários,
gráficas, e muitos outros
que direta ou indiretamente estão envolvidos.
Mas, com certeza, 2006
promete, pois no Paraná a
Turismo GNV já é sucesso
e vai crescer ainda mais, e
no Rio Grande doSul, já
pudemos ter uma amostra
do que vem por aí...
O GP Jumper GNV tem
a promoção de Alberto Capano e Sergio Moraz, supervisão da Federação
Gaúcha de Automobilismo
e apoio técnico da Federação Paranaense de Automobilismo.
Os patrocínios são da
Jumper GNV - fornecedora
dos equipamentos GNV,
Sulgás - distribuidora de
Gás Natural do RS, Oyrsa
GNV - fabricante dos kit
GNV, Inflex - fabricante dos
cilindros GNV, Zetronic - fabricante dos componentes
eletrônicos GNV, B&H equipamentos para GNV,
Pirâmide - suportes para
cilindros.
RESULTADO
FINAL
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Gás Natural chega de carreta a Friburgo
este mês de dezembro, a CEG começará a abastecer Nova Friburgo com gás natural. A cidade será a primeira do Brasil a receber o GNC (gás natural comprimido), que é o mesmo fornecido em cidades como Rio, Niterói e Petrópolis, porém, sob mais pressão,
N
possibilitando que uma quantidade maior seja transportada.
Uma estação para fazer essa compressão está sendo
erguida em Parada Modelo, perto de Guapimirim. De lá,
sairão carretas em direção a Friburgo, onde outra estação,
também em construção, fará a descompressão. Não serão
todos os moradores da cidade, contudo, que poderão se
beneficiar da novidade, mas 500 residências no Centro (já
selecionadas) e as indústrias Triumph e Haga, por sua localização e o potencial de consumo.
Com a construção de um gasoduto na cidade, até 2007,
os demais friburguenses poderão receber o gás natural. A
conversão, entretanto, não será obrigatória.
A escolha da CEG de iniciar o trabalho pelo Centro levou
em conta a concentração geográfica e o fato de haver ali
moradores, e não veranistas. Pelo gás natural é cobrada
uma taxa mínima de R$14,93, equivalente a 7 metros cúbicos. A média de consumo mensal numa residência no
Rio, segundo a CEG, é de 16 metros cúbicos, o que compensa aquela taxa. Para quem usa bem pouco gás (como
os donos de casas de veraneio), o botijão pode ser mais
vantajoso.
A rede de abastecimento de Friburgo entra em operação
em dezembro, com seis quilômetros de extensão.
PETRÓPOLIS GANHA SEDE REGIONAL DA CEG
Se, em Friburgo, a rede de gás natural terá, até a futura inauguração de um gasoduto, seis quilômetros e não
poderá suprir mais que 500 residências, em Petrópolis a situação é diferente. A Cidade Imperial já tem seu gasoduto,
com 13,8 quilômetros, e mais 40 quilômetros de redes, que
levam o gás a cerca de 2.600 residências, sete indústrias
e quatro postos, em nove bairros (Centro, Quitandinha,
Castelânia, Alto da Serra, Coronel Veiga, Valparaíso, São
Sebastião, Saldanha Marinho e Bingen).
Foi mais do que a previsão inicial da CEG, o que motivou a inauguração, na semana passada, do Centro de Gás
Natural de Petrópolis, na Rua Souza Franco 553, uma sede regional para atendimento ao público.
O gerente regional Eduardo Bicalho Ferreira faz estimativas otimistas:
— Até o fim deste ano, esperamos atender a aproximadamente 3.500 residências de Petrópolis com gás natural.
A lei diz que, se uma rua inteira passar a ser servida por
gás canalizado, moradores de edifícios com mais de cinco
unidades habitacionais ficam proibidos de ter botijões ou
cilindros em casa. A solução, então, é fazer a conversão ou
instalar um cilindro no térreo.
(Fonte: Globo online)
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Folha do GNV é uma publicação da NGV Communications
Group, editora e organizadora de feiras e congressos.
No Brasil publica além do Guia Brasileiro de GNV, mapas,
posters e outros.
Na Argentina edita a Prensa Vehicular, Guia Argentino de GNV,
mapas, livros e folhetos.
Na Europa produz The Gas Vehicles Report e Guia de GNV Europeu.
Associada a
Associada a
Membro da
Associação
Internacional
de Gás Natural
Veicular
Membro da Associação
Latino Americana de
Gás Natural para
Veículos / Membership
of ALGNV.
BRASIL
Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 500 - sala 912.
Cep: 22.020-000 – Rio de Janeiro – RJ.
tel: (21) 2255-0830 / 2236-4210 e 2545-7452.
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ARGENTINA
Uspallata 711, CP 1268, Capital Federal, Argentina
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E-mail: [email protected] • www.prensavehicular.com
EUROPA
The Netherlands
Holland Office Center • Kruisweg 813 - A - 2132 NG Hoofddorp Nederland - Tel. +31 23 554 3059 • Fax: +3123 557 9065
[email protected] • www.thegvr.com
Itália
Vicolo Gonzaga 13 - 46045 Marmirolo (Mn), Italia.
Tel.: +39 0376 294055
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ASIA
Corea
300-14, Changchon-Ri, Namsan-Myun • Chuncheon-Si, Kangwon-Do, 200-911
Tel.: (82-33) 260-3400 • Fax: (82-33) 261-9184
[email protected] • www.ngvgroup.com
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