Objetivo: Professora Drª: Gerda Margit Schütz Foerte.
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Objetivo: Professora Drª: Gerda Margit Schütz Foerte.
Objetivo: Realizar estágio supervisionado de observação voltado para o ensino e aprendizagem do aluno do ensino Médio dentro da disciplina de Artes. Professora Drª: Gerda Margit Schütz Foerte. Escola em que o estágio foi realizado: EEEFM “Aristóbulo Barbosa Leão Serra ES” (Pública Estadual) O estágio foi realizado com a 1ª série do Ensino Médio. Período de vigência: 04/09/2009 a 06/11/2009. Relação estágio: dos alunos participantes do Cristina Santos Janine Pretti Maria Margareth Signorelli Lavagnoli Rosangela Aparecida Correa Rangel Silvia Braz Objetivo: Realizar estágio supervisionado de observação voltado para o ensino e aprendizagem do aluno do ensino Médio dentro da disciplina de Artes. A escola Aristóbulo Barbosa Leão foi fundada no dia 31 de março de 1977 e foi edificada para atender os moradores do bairro que para cá vieram como funcionários, principalmente da Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST). A escola ficou pronta antes da conclusão das primeiras casas de Laranjeiras. Sobre o estágio: O estágio foi realizado na “escola Aristóbulo Barbosa Leão” e supervisionado pela professora de artes Cristina Santos. As aulas aconteceram as quintas e sextas-feiras durante os meses de outubro e novembro de 2009. As aulas foram ministradas pela professora Cristina e as alunas da Disciplina de Prática de Artes para o Ensino Médio, Janine, Maria Margareth, Rosangela Aparecida e Silvia acompanharam as aulas, fazendo um estágio de observação e auxiliando na proposta quando solicitadas. A turma escolhida foi a 1ª série do Ensino Médio onde foi aplicado o projeto “Grafitar Não é Pichar” . • “GRAFITAR NÃO É PICHAR.” JUSTIFICATIVA O projeto foi elaborado a partir do conteúdo proposto para o terceiro bimestre. Vimos à importância de ressaltarmos a pintura grafite realizada em muros e/ou paredes nos espaços urbanos, pois hoje, essa arte faz parte da realidade de nossos alunos e suas comunidades. Para tanto, diagnosticou-se que essa realidade ajudou a formar uma identidade social com o contexto apresentado, com o surgimento deste movimento nos Estados Unidos, que se deu entre as populações menos favorecidas economicamente como manifestação de sua maneira de pensar e existir na cidade. Neste sentido elaboramos uma pesquisa junto aos alunos, com questionamentos a respeito de seu processo de criação, contexto social e a diferenciação de arte e vandalismo. Após a coleta dos dados, diagnosticamos preferências, dúvidas e problemas diversos, para a realização das atividades destinadas ao projeto OBJETIVOS Propiciar situações e oportunidades aos alunos de conhecerem ícones da idéia, técnicas utilizadas dentro do processo, diferentes suportes e sua situação em vários momentos da história da arte, desde a arte rupestre até o movimento muralista mexicano, passando pelos afrescos renascentistas, pelos mosaicos romanos e etc. OBJETIVO ESPECÍFICO Refletir sobre a relação entre o sujeito e a cidade; e ainda, sobre a função da arte pública; produzir grafite. CONTEÚDO Arte Rupestre; Muralismo Mexicano; Arte Pública; Grafite. INTERFACE Sociologia; Filosofia; Geografia; Língua Portuguesa. MATERIAL DE APOIO + TEXTOS TNT (em grandes dimensões) ou Parede escola); Estilete / tesoura; Filme de Raio X; Papeis A4; Cola; Pó xadrez; Papel Cartão; Lápis de cor; Caneta hidrográfica; Giz de Cera. SEQUENCIA DIDÁTICA 1ª Aula – apresentação do projeto as turmas, e coleta de dados sobre a diferenciação da arte e vandalismo, seu processo de criação e contexto social, no qual, o grafite se insere. 2ª Aula – discussão sobre o conceito de grafite e arte pública, a partir da observação das obras de David Siqueiros, Keith Haring e Robert Smithson. “Qual a definição de arte pública e porque o grafite pode ser considerado uma manifestação dessa arte?” Obras: Retrato da Burguesia, 1939-40,David Siqueiros,Sem Título, óleo sobre tecido, 1984. 151,2 x 307,2 cm (coleção MAM),Keith Haring Rampa da Amarillo, 1973Robert Smithson 3ª Aula – apresentação da vida e obra de Jean – Michel Basquiat, um dos personagens que se tornou ícone dessa idéia, dialogando com a pós-modernidade, utilizando imagens de mídia, elementos de diferentes culturas e incorporando situações da história da arte. 4ª, 5ª e 6ª Aulas – apresentação da técnica que será utilizada no processo de criação individual e coletiva. Técnica Máscara: é um tipo de molde vazado. Ela é realizada sobre um papelão bem grosso (aqui de acordo com a nossa necessidade, pode-se usar papel cartão ou filme de raio x) e recortada com estilete formando o desenho desejado. A partir daí, os alunos realizaram vários testes para se familiarizarem com a técnica. Neste momento o material utilizado foi: papel A4, giz de cera, lápis de cor e canetinha hidrocor. OBSERVAÇÃO: Devido a não autorização de se realizar o grafite nos muros da escola, a produção artística se direcionou apenas a técnica, onde os alunos puderam compreender um dos processos utilizados pelos artista, no desenvolver dessa arte. 7ª Aula – criação de projetos coletivos utilizando a técnica, já testada. Cada turma escolheu um tema (1 V06 – construção de um bairro, 1 V07 – Ponto turístico Mestre Álvaro e 1 V08 – uma cachoeira) que foi desenvolvido em grandes proporções, tendo como suporte TNT e tinta vinílica como pigmento. 8ª Aula – confecção das “máscaras” com o tema escolhido em cada turma. 9ª Aula – grafitagem. Utilizando as “máscaras” e a tinta vinílica, a produção artística aconteceu de forma tranqüila, os alunos compreenderam o processo e ainda acrescentaram a obra a sensação tátil, pois depois de pronta sua exposição aconteceu como obra-cortina, onde todos que passavam poderiam tocá-la. 10ª Aula – exposição dos trabalhos na Mostra Cultural da Escola. • AVALIAÇÃO Aconteceu por meio de observação do interesse, dos alunos, nas atividades propostas.
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