Informação sobre a ópera (596631 bytes)

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Informação sobre a ópera (596631 bytes)
Full informatiu
Nº 69 19 de Novembro de 2007
São muitos os impedimentos –inimizades entre famílias,
conflitos de convicções ou de interesses, ódio entre povos– que,
no drama romântico italiano, se podem interpor entre dois
enamorados, mas habitualmente o seu sentido é sempre o
mesmo: mostrar a força de um amor que não pode ser vencido
por nada nem por ninguém. Este é o caso dos protagonistas desta
ópera: Aida, a princesa etíope convertida pelos egípcios numa
escrava, e Radamés, o vitorioso general que submete os etíopes.
Aida situa-se no Egipto – «na época do poder dos faraós», diz
vagamente o libreto–, no cenário de uma campanha militar dos
egípcios contra os etíopes que ameaçam com invadi-los e que
acaba com a vitória egípcia e o cativeiro do rei etíope Amonasro.
É neste contexto que se situa o amor do chefe militar egípcio
–Radamés– e da escrava etíope Aida, filha de Amonasro. Tratase, pois, de um amor que consegue superar por um lado o ódio
dos vencidos pelos vencedores e por outro a diferença de posição
social que separa os enamorados na corte egípcia. Mas o seu
amor é muito mais forte que as ameaças e as seduções de
Amneris, a filha do Rei de Egipto apaixonada por Radamés, e
também é capaz de superar o ardil com o qual Aida atraiçoa
Radamés ao forçá-lo a confessar os seus planos militares
contra os etíopes. Esta traição leva a que Radamés seja
condenado pelos egípcios a ser enterrado vivo, mas o amor
de Aida será mais forte que esta sentença e preferirá
partilhar a tumba com ele antes que aceitar que a morte
os separe.
Aida foi um encargo do governo egípcio a Verdi para ser
estreada (1871) na Ópera do Cairo, inaugurada pouco tempo
atrás. Por isso, em Aida há também uma vontade, muito
própria do século XIX, de fazer desta ópera um grande
espectáculo que rememorasse a glória e o esplendor do
antigo Egipto: a marcha triunfal responde a este desígnio.
Mas Aida é ainda muito mais, é uma ópera intimista
dedicada a expressar sentimentos de amor, de ciúmes, de
nostalgia ou de humilhação que as personagens vivem em
intrigas de alcova, amparadas pela noite ou afogadas entre
as pedras da sua própria tumba.
GIUSEPPE VERDI:
Representações
19, 22, 23, 26, 27,
28 e 29 de
Novembro, 1 de
Dezembro e 9,
10, 12, 15, 16 e
19 de Janeiro,
às 20 h.
25 de Novembro,
às 18 h; 2 de
Dezembro, às 17 h.
Ficha artística
NOVO HORÁ
RIO
DAS
SOIRÉES
20 horas
Direcção musical: Daniele Callegari
Direcção de cena: José Antonio Gutiérrez
Cenografia: Josep Mestres Cabanes
(restaurada e adaptada por Jordi Castells)
Figurinos: Franca Squarciapino
Coreografia: Ramon Oller
(Companyia Metros)
Iluminação: Albert Faura
Co-produção: Gran Teatre del Liceu /
Festival Internacional de Santander
Aida: Fiorenza Cedolins / Micaela Carosi /
Hasmik Papian / Norma Fantini
Amneris: Elisabetta Fiorillo /
Marianne Cornetti / Larissa Diadkova /
Dolora Zajick
Radamés: Roberto Alagna /
Marco Berti / Piero Giuliacci
Amonasro: Joan Pons /
Ambrogio Maestri /
Alberto Mastromarino
Ramfis: Carlo Colombara /
Andrea Papi / Giorgio Giuseppini
Rei: Giorgio Giuseppini /
Stefano Palatchi
Sacerdotisa: Begoña Alberdi
Mensageiro: Josep Fadó
Conferências
Conferência de Pau Nadal. Organizada
por Amics del Liceu. Sala do Coro do
Gran Teatre del Liceu, 14 de Novembro,
às 19.30 h.
Aida
Prévias
Três quartos de hora antes do
espectáculo, será oferecida no Foyer
uma sessão informativa sobre a ópera.
Livros
Isidre Bravo: L’escenografia catalana.
Conselho Municipal de Barcelona, 1986.
Giuseppe Verdi: Aida. «L’Avant-Scène
Opéra», 4. París: Éditions Premières
Loges. 1993.
© FOTOS: ANTONI BOFILL
Fotografias: Aida no Gran
Teatre del Liceu,
temporada 2002-03.
DA
DO
E S P E C T Á C U LO :
«A cenografia de Mestres Cabanes é uma obra-mestra da perspectiva, tão escrava do seu tempo e comovedora como a pobre Aida:
as duas perseguem um sonho. A heroína luta pelo amor de
Radamés e enfrenta-se ao poder de Amneris com a força dos seus
sentimentos. Mestres Cabanes enfrenta-se à miséria da época, à
Barcelona dos “fidalgotes” e dos cupões de racionamento, sonhando com um Egipto impossível em humildes tiras de papel»
Javier Pérez Senz: Assumir o passado «El País», 20 de Julho de 2003
«A produção de Mestres Cabanes suscita admiração pelo labor do
último grande pintor da escola de cenografia catalã.
A sua presença no palco presta a necessária variedade à vida
cénica do Liceu»
Roger Alier: Retornou Aida vencedora «La Vanguardia», 20 de Julho de 2003
«…uma produção de luxo que nos transporta à melhor época da
escola catalã de cenografia, agora extinta, com verosímeis
ambientes de simples panos de boca pintados»
Pablo Meléndez-Haddad: Arqueología operística de lujo «ABC», 20 de Julho de 2003
«Uma vez mais fico com a boca aberta perante este trabalho tão
magnífico de Mestres Cabanes, que recuperou muito bem Jordi
Castells. Resulta incrível o que se pode fazer com panos de boca
pintados no que diz respeito a mobilidade, profundidade e sentido da perspectiva.
Um génio pictórico como Mestres não existe hoje em dia nos teatros e, se existisse, não teria preço»
Gonzalo Alonso: Aida à antiga usança «La Razon», 21 de Julho de 2003
«Os cenários de Mestres Cabanes surpreenderam novamente pela
sua capacidade de perspectiva»
Albert Vilardell: A renovação «El Mundo», 21 de Julho de 2003
H ISTÓR IA:
Josep Mestres Cabanes (1898 –1990) começou a trabalhar em cenografia teatral (1919) no Estudo de Cenografia de Salvador Alarma;
foi professor de Cenografia do Institut del Teatre de Barcelona
(1927) e da Escola de Belles Arts de Sant Jordi (1957). Em 1942 foi
nomeado cenógrafo do Gran Teatre del Liceu. Publicou um importante Tratado de perspectiva (1964) no qual sistematizou os seus
conhecimentos sobre a matéria e do qual publicamos um breve
fragmento.
«Quando um pintor cenógrafo recebe o encargo de uma obra, a
primeira coisa que deve fazer é ler o libreto para formar uma ideia
do lugar da cena, da época na qual esta decorre e do momento ou
hora na qual se desenvolve a acção e estudar, depois, todos os
movimentos da obra para poder criar o croquis ou esboço.
Quando o cenógrafo já estiver compenetrado com o ambiente e com
o clima da obra, dará livre curso à sua fantasia para idear o
correspondente croquis sem se submeter, claro está, a nenhum
preceito de perspectiva nem a qualquer outro problema que
pudesse constituir um entrave à sua imaginação criadora. Nestes
momentos deve ter uma única preocupação: a de dar vida à imagem que lhe tenha podido sugerir a leitura da obra, ainda que
sempre, como é natural, dentro das exigências cénicas, que se
imporão na realidade.
Depois de delinear o croquis daquilo que deverá ser o esboço plano, vem a correcção da perspectiva por meio do “ângulo do pintor
e do escultor”. Seguidamente fixam-se os pontos e faz-se a
correcção correspondente do projecto.
Quando o esboço já está concluído, procede-se à maquetagem, com
a transformação do esboço em decoração a grande fundo. Seguidamente faz-se o desmembramento de toda a maquete corpórea, de
acordo com o plano cénico.
O pintor de cenografia apresenta então ao director de cena, ao
empresário e ao chefe de maquinaria o projecto em questão para a
sua aceitação definitiva ou para introduzir nele as reformas ou
modificações que se considerem necessárias. Depois de obtida a
aprovação, o cenário estará preparado para começar a sua fase de
realização».
© FOTOS: ANTONI BOFILL
Aida, uma
homenagem a
Mestres Cabanes
Um dos grandes atractivos desta produção de Aida é
a cenografia de Josep Mestres Cabanes restaurada por
Jordi Castells. O Liceu quer prestar assim uma homenagem a um dos melhores expoentes «da escola de cenografia catalã», que contou com mestres da categoria de
Francesc Soler i Rovirosa, Maurici Vilomara, Oleguer
Junyent, Josep Castells ou Salvador Alarma. Eles criaram o espaço com o qual se identificaram muitas óperas do repertório e fixaram a iconografia de alguns títulos que se perpetuou no transcurso do século XIX e
da primeira metade do século XX. É graças a eles que
a vitalidade e a criatividade dos actuais cenógrafos
catalãs continuam a ter uma qualidade e um prestígio
dignos daqueles que lhes precederam. Josep Mestres
Cabanes realizou as suas melhores obras para as óperas do Liceu – singularmente, muitas das de Wagner–
e em 1942 foi nomeado pintor cenógrafo do Gran Teatre del Liceu.
A arte de Mestres Cabanes adscreve-se a uma estética realista à qual aplica, com uma vontade historicista, uma grande densidade compositiva cheia de detalhes e de complementos decorativos que sublinham o
grande efeito e a sumptuosidade cénicas. No entanto,
o seu notável rigor construtivo e os seus grandes conhecimentos da arte da perspectiva –é autor do melhor
tratado de perspectiva da sua época– criam, ao mesmo
tempo, prodigiosos efeitos de luz e de profundidade, e
dotam o conjunto com uma harmonia belíssima.
Mestres Cabanes valorou muito esta Aida estreada em
1945, na qual trabalhou durante oito anos, e à qual faz
referência como modelo do seu conceito «de ângulo
mestre» no seu Tratado de perspectiva publicado em
1964. Por isso, o estudioso da cenografia catalã Isidre
Bravo pôde escrever que «A cenografia de Aida representa, naquilo que diz respeito à reprodução arquitectónica, um dos cumes de toda a criação cenográfica de Mestres Cabanes».
Fiorenza Cedolins: «Aida é
uma obra-mestra de
maturidade que conserva,
não obstante, uma certa
ingenuidade. Por isso é tão
popular»
GTL– Aida é a ópera mais representada no Liceu. E não só no Liceu.
Por que crê que se tornou tão «popular»?
F. C.– A miúdo fala-se da espectacularidade de Aida como um dos motivos
principais da sua popularidade, mas
outras obras de Verdi têm cenas tão ou
mais espectaculares e não tiveram a
mesma aceitação popular. Mais do que
isso aquilo que Aida tem é um equilíbrio
perfeito entre “melodismo”, refinamento
na orquestração, espontaneidade, inspiração, simplicidade e maturidade característica de um compositor na sua plenitude. Outras obras de Verdi como Don
Carlos ou Otello são igualmente densas
e maduras, mas são peças mais intelectuais e que requerem, em comparação
com Aida, um espectador mais preparado. No caso de Aida é possível desfrutar
dela de uma forma muito mais intuitiva
porque se trata de uma obra que, apesar
de ser complexa na sua orquestração e
escritura, conserva uma certa ingenuidade.
GTL– Quais são as características
da vocalidade desta personagem?
F. C.– A escritura do papel de Aida é
muito característica do segundo período
da vocalidade verdiana. É irmã da parte
de soprano solista da Missa de Réquiem
e exige um tipo de soprano que poderíamos qualificar de grand lirique: uma
voz suficientemente extensa e importante em volume e potência para superar a
forte orquestração e fazer-se ouvir nos
grandes concertantes, mas que deve
conservar a ductilidade suficiente para
poder integrar a diversidade de cores
sensuais e aveludadas que são necessárias nas cenas mais íntimas, como nas
do terceiro e do quarto actos. No caso de
Aida é muito peculiar em comparação
com outras heroínas verdianas, como
Violetta Valery. Ao passo que na La Traviata Verdi pede à soprano uma evolução desde um lirismo extremo até uma
escritura quase dramática no final da
obra, Aida reclama, pelo contrário, uma
voz mais dramática nos primeiros dois
actos e, no entanto, nos dois últimos é
necessário dar marcha atrás e encontrar
cores líricas. Esta evolução ao contrário
é mais difícil daquilo que parece...
GTL– Crê que estas características
vocais estão ligadas à psicologia
da personagem?
F. C.– Sem dúvida. Os acentos dramáticos das primeiras cenas desenham uma
personagem forte. É uma escrava, mas
não é uma personagem que se sinta nem
débil nem inferior. Estas exigências
dramáticas que Verdi faz a Aida nos
dois primeiros actos conseguem que,
quando no terceiro acto estala o seu
conflito interno de ter de escolher entre
o homem que ela ama ou servir o seu
país, a sua decisão não a vejamos como
fruto da debilidade da personagem, mas
sim como consequência da sua força
moral. Actua desta forma por coerência,
por dignidade, por fortaleza. Por isso
parece-me lógico que Verdi insista em
desenhar, de entrada, uma personagem
forte que mais adiante será capaz, isso
sim, de fazer um grande sacrifício pelo
seu povo. Confio em que tudo isso se
torne evidente na interpretação deste
imenso papel que, com uma ilusão inexpressável, tenho o prazer de poder cantar no Gran Teatre del Liceu.
Damià Carbonell
Full informatiu
Sessões «boémias»
De Babelsberg a Beverly Hills
Angela Denoke em recital
Obras do repertório de Marlene Dietrich:
Tal Balshai, Friedrich Hollaender, Peter
Kreuder, Theo Mackeben, Kurt Weill e
outros.
Nº 69 19 de Novembro de 2007
Maria Callas & Swarovski
Angela Denoke soprano
Tal Balshai piano
Michael Griener percussão
Jan Roder contrabaixo
Exposição «Jóias em cena»
O Gran Teatre del Liceu acolhe a exposição de joalharia de cenário que criou o
conhecido Atelier Marangoni de Milão
para a soprano Maria Callas, agora que se
cumprem trinta anos do seu falecimento.
Fundado em 1940, o Atelier Marangoni
tornou-se rapidamente famoso durante o
período do pós-guerra graças às suas
criações para o cenário e para o cinema. O
fundador, Ennio Marino Marangoni, exigia sempre os cristais e pérolas de imitação mais subtis para as suas criações, fornecidas por Swarovski.
Marangoni criou peças para Maria Callas e outros cantantes de ópera,
como por exemplo Renata Tebaldi, Giuletta Simionato, Mario Del Monaco, Giuseppe di Stefano e, em datas mais recentes, Luciano Pavarotti,
Plácido Domingo e Joan Sutherland. Em 1999, o Atelier Marangoni passou a formar parte do Grupo Swarovski.
A exposição, ideada por Rinaldo Albanesi, foi apresentada pela primeira vez no ano 2003 em Verona e foi exposta recentemente na Ópera de
Viena, Salzburgo, Covent Garden de Londres, Teatro Colón de Buenos
Aires e no Metropolitan de Nova Iorque, entre outros.
O público assistente aos espectáculos do Teatro poderá desfrutar da
exposição desde o dia 29 de Novembro até ao dia 20 de Janeiro (desde a
abertura das portas uma hora antes da função e durante os entreactos)
no vestíbulo histórico, Salão dos Espelhos, Foyer e Varanda Foyer do
Teatro.
Pode consultar o horário de visitas através do telefone 93 485 99 14 ou no site www.liceubarcelona.com
Dezembro de 2007
Dia 14 às 22 h e dia 16 às 18 h
Venda de entradas
G R AVA Ç Õ E S
DO
LICEU:
Leve Aida para a sua casa
Coincidindo com as representações de Aida, o
Liceu oferece a possibilidade de adquirir o DVD
desta ópera a um preço extraordinário.
Gravação de Aida de Giuseppe Verdi no
OFERTA DVD
Liceu (Julho de 2003) com a cenografia de
E PROG RAMA
Josep Mestres Cabanes e com um elenco
DE MÃO DE
excepcional: Daniela Dessì, Elisabetta Fiorillo,
AI DA: 25 €
Fabio Armiliato, Joan Pons e Roberto Scandiuzzi.
Promoção limitada até ao dia 20 de Janeiro de 2008 ou até esgotar
existências. Podem adquirir esta promoção especial nos pontos de
venda habituais do Teatro e em Laie-Liceu.
(PVP habitual do DVD: 45,95 €)
OUTRAS
COLABORAÇÕES:
Anella Cultural
El Petit Liceu
Els músics de Bremen
Este espectáculo de dança reelabora o
conto infantil Os músicos de Brema, a
história duns animais domésticos maltratados pelos seus amos que se revoltam
contra essa situação e que com o seu
engenho e com a sua união encontram
uma saída à sua desventura.
Novembro de 2007 (No Gran Teatre del Liceu)
Dias 24 e 25
Dezembro de 2007 (No Gran Teatre del Liceu)
Dias 1 e 2
Abril de 2008 (No L’Auditori de Cornellà)
Dias 5 e 6
Venda de entradas
Preço único: 11 €
Na passada segunda-feira, dia 8 de
Outubro, o Teatre Bartrina de Reus foi o
cenário da primeira experiência que se
realiza no cenário do projecto Anella Cultural. Retransmitiu-se em directo, e desde o Gran Teatre del Liceu, a ópera
Andrea Chénier de Umberto Giordano.
Anella Cultural é um projecto de investigação, desenvolvimento e inovação no
terreno cultural que pretende interconectar, em banda ampla, vários centros culturais da Catalunha mediante
Internet 2. Este projecto recebe o apoio do Governo Autónomo da Catalunha, da Câmara Municipal de Barcelona e do Ministério de Indústria,
Turismo e Comércio, entre outras instituições
Prémio a Renée Fleming
No passado mês de Outubro o grupo de “liceístas” do 4º e 5º andar do
Gran Teatre del Liceu decidiram outorgar o prémio à melhor cantante
da temporada 2006-07 à soprano norte-americana Renée Fleming, pela
sua interpretação na ópera Thaïs de Jules Massenet, que foi representada no Gran Teatre del Liceu nos dias 5 e 8 de Julho de 2007.
ABANTIA - ACCENTURE - AGFA · GEVAERT - ALMIRALL - ATOS ORIGIN - AUTOPISTAS, AUCAT, IBERPISTAS, SABA - AXIMA - BANKPIME - BTV, BARCELONA TELEVISIÓ - BON PREU - BORSA DE BARCELONA - CESPA · FERROVIAL - COBEGA · FUNDACIÓN COCA·COLA ESPAÑA - COLONIAL - COPCISA CULLELL ASSOCIATS - DANONE - EL PUNT - ENAGAS - EPSON IBÉRICA - ERCROS - ESPAIS PROMOCIONS IMMOBILIÀRIES - EUROMADI - FCC, CONSTRUCCIÓN - FERRERO IBÉRICA - FIATC, ASSEGURANCES - FUNDACIÓ PUIG - FUNDACIÓN CULTURAL BANESTO - GEBIRA GENERAL CABLE - GETRONICS ICT - GFT IBERIA SOLUTIONS - GRAFOS - GRAN CASINO DE BARCELONA, GRUP PERALADA - GVC - INDRA - LABORATORIOS INIBSA - LABORATORIOS ORDESA - LICO CORPORACIÓN - MEDIA MARKT - MERCK GENÉRICOS - MICROSOFT IBÉRICA - MÚTUA MADRILEÑA OCASO - OCE ESPAÑA - ORGANON - PEPSICO - PHILIPS IBÉRICA - PORT DE BARCELONA - PRICEWATERHOUSECOOPERS - SACRESA - SACYR VALLEHERMOSO - SAGA MOTORS - SANOFI · AVENTIS - SAP - SERVIRED - SOLVAY IBÉRICA - TRANSPORTS PADROSA - UNIDAD EDITORIAL

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