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PRAIA LIMPA É A NOSSA CARA.
TRATAMENTO BIOLÓGICO DE EFLUENTES
Cartilha 1 - Série Educação Ambiental
Uma prática para o bem de todos
EXPEDIENTE
Projeto Educação Ambiental
Cartilha 1 - Série Educação Ambiental
“Uma prática para o bem de todos”
Iniciativa
Ecopraias Soluções Sustentáveis
Diretor de Marketing e Comunicação
Rogério Giglio
Diretor Técnico
Jean Pierre Trapenard
Projeto Editorial
Nichos Comunicação
Criação e Diagramação
Heloisa M. Rugai
Personagens
Fico Nas Ondas do Surf
e todos os personagens
relacionados ® ISRACO
Ind. e Com. Ltda
Tiragem:
2500 exemplares
É proibida a cópia ou
reprodução deste material
sem prévia autorização.
EDITORIAL
A falta de tratamento de efluentes
acarreta uma série de prejuízos para
o meio ambiente, especialmente para
nossas praias, que tem sofrido muito
com esse problema, principalmente no
verão, quando o número de visitantes
é maior.
Já parou para pensar no
que acontece com a água
que usamos no nosso
banho, na pia e na descarga
do banheiro?
A qualidade da água, muitas vezes imprópria para o banho, entristece moradores e turistas, afeta nossa saúde,
destruindo o bem mais precioso de
todos, que é a nossa praia, a nossa casa.
Isso mesmo. Nossa praia é a nossa
casa. E nossa casa é a nossa cara. Com
consciência e atitude vamos mostrar
a todos que podemos ter a praia que
queremos ter.
Nesta cartilha você vai aprender um
pouco sobre o que é o Tratamento
Biológico de Efluentes e como ele
pode nos ajudar a manter limpa e
saudável a nossa praia.
Boa leitura!
02
03
Sistema biológico primário
de tratamento de efluentes
O efluente líquido acaba
despejado nos rios e é levado
para o mar. O rio morre, a praia
se torna imprópria e as doenças
começam a surgir.
As fossas sépticas tratam o esgoto
doméstico e fazem a separação e a transformação da matéria sólida contida nele.
Como isso acontece?
Modelo NÃO
Sustentável
Efluente
de cozinha
Efluente
de banheiros
e lavanderia
Caixa de
Gordura
Primeiro as fossas sépticas retém o esgoto
que fica acumulado na fossa. Ao mesmo tempo
ocorre a sedimentação do material sólido presente, que é depositado no fundo, formando um lodo.
A outra parte, constituída por graxas e óleos e
outros materiais fluidos, formam um composto
líquido chamado escuma, que sobe à superfície.
Através de um processo anaeróbio, ocorre
a digestão do lodo por bactérias que não necessitam de oxigênio para respiração. Esse processo
trata parcialmente o esgoto, pois remove cerca
de 40% da demanda biológica por oxigênio necessária para sua despoluição total.
04
Fossa
Séptica
Sumidouro - efluente
poluente contamina o
lençol freático.
Nesta condição o efluente é lançado de
volta à natureza através de sumidouros.
Imagine no verão, com a nossa
praia lotada o que acontece?
E a partir do sumidouro,
o que acontece?
A quantidade do efluente gerado em
residências e estabelecimentos comerciais é
bem maior.
O sumidouro é construído visando o descarte do efluente líquido no solo, que no nosso caso, por estarmos muito próximos à praia,
não tem muita capacidade de filtração. Assim,
o efluente não tratado acaba contaminando o
lençol freático, levando a poluição e o risco de
contaminação para os rios e para o oceano.
O solo por sua vez, não dá conta de absorver o efluente.
As chuvas mais frequentes nessa época
do ano pioram ainda mais a situação, elevando
os níveis do lençol freático, que arrasta toda a
sujeira para o mar.
RESULTADO:
O rio morre, a praia se torna
imprópria e as doenças
começam a surgir.
Mas como podemos
resolver esse problema?
05
Sistema biológico completo
de tratamento de efluentes
O tratamento biológico de efluentes pode gerar
água de reuso, que pode ser utilizada para vários
fins como lavagem de carros, irrigação, inclusive
como água de descarga em sanitários.
elo
Mod tável
en
Sust
Uma forma segura de tratarmos
o esgoto sanitário é complementar
o tratamento anaeróbio ao aeróbio,
seguido de desinfecção do efluente
antes do descarte.
Tal tratamento biológico e é dividido em 4 fases.
Fase1 (A Fossa)- É o processo de decantação, onde do efluente, são separados os sólidos que vão para o fundo
do tanque e as graxas e gorduras, que
sobem à superfície do mesmo.
Fase 2 - O efluente passa por um processo de tratamento aeróbio, onde,
06
através da inserção de oxigênio e o
uso de lodo ativado (biomassa) faz-se
o tratamento da matéria orgânica de
forma rápida e eficaz.
Fase 3 - A água já tratada, passa pelo
tratamento de desinfecção, que pode
ser dado através da radiação da luz
ultra-violeta, que garante 98% da sua
condição inicial.
Fase 4 - A água pode ser agora seguramente descartada nos emissários
subterrâneos, nos corpos d’água (rios
ou oceanos) sem prejuízo ao meio ambiente, podendo também ser reutilizada para diversos fins.
O efluente não entra em contato com o solo
antes de ser devidamente tratado, dentro
dos tanques de decantação, de aeração e
de desinfecção por luz ultra-violeta.
fase
2
fase
fase
3
4
fase
1
Quando é feito o descarte,
a água já está livre de qualquer
poluente . O meio ambiente
agradece!
07
ATITUDE. ESSA É NOSSA PRAIA.
SUSTENTABILIDADE.
ESSA É A NOSSA ONDA.
Um projeto:
www.ecopraias.com