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40- ,00.4.4. 4010.40.0. 906.44p. 41.40.00%/4.0. 40., prOltarlireltili,W41014 011040741PP:410111141".. INIP4SIIPAIMPAW.d. DE IIV LET! LOA Na 18 O DESENVOLVIMENTO PESQUEIRO MUNDIAL, A VARIABILIDADE DOS RECURSOS E A GESTAD C:) C=:><1 c:C>a txc, OPIPP:40/.° par Rui de Pauta e Silva Instituto d investigciçao Pesqueira MAPUTO O Boletim de divulgagao é urna publicagao dc, Instituto de Investigagao Pesqueira que tem por objectivo levar ao sector pesqueiro informagao que lhe pode ser util. Assim, neste boletim nao se publicam apenas resultados dos trabalhos fei- tos no Instituto, publicam-se tamb6m trabalhos feitos nas empresas ou noutros organismo do -sec- tor pesqueiro. O boletim também divulga artigos baseados em informagao contida na literatura t4c nica especializada recebida pelo Departamento de Documentagao e Informagao. Cópias adicionais desta e outras publicagaes do Instituto de Investigagao Pesqueira deverao ser pedidos a: Departamento de Documentagao e Informagao Instituto de Investigagao Pesqueira Caixa Postal 4603 Avda. Mao Tse Tung 387 Maputo - Mogambique Telefone: 74 21 12 Telex: 6497 Peixe mo Boletim de Divulgagao NQ 18 O DESENVOLVIMENTO PESQUEIRO MUNDIAL, A VARIABILIDAD?. DOS RECURSOS E A GESTA° por Rui de Paula e Silva Novembro 1987 INDICE Pag. 1. INTRODUCAO TENDNCIAS DAS PESCAS NO MUNDO 2.1. Frotas estrangeiras 2.2. Algas marinhaa ,*) Mares sustrajo 2.4. Consequ&.notas do. estabelecimento de ZEE's para a investigado OCEANO INDICO °MENTAL. 3.1, 7 Estatístioas pesq:ueiras Desenvoivimento pesqueiro Níveis de exploragao dos recursos 3.4. Frotas estrange iras ATUNS E. ESPECIES AFINS 4.1. Estatísticas e níveis de explo acAo 4.2. Pregos 4.3. Wtodos de pesca 4.4. Cooperag.qo internacional e expioraco RECURSOS PESUEIROS DE AGUAS INTERIORES 5.1. Estatistica. 5.2. Continente africano 5.3. Introduc;a,o de esp6c4es exóticas 12 15 VARIABILIDADE DOS RECURSOS PESQUEIROS 6.1. Aspectos oceanogrico5 6.2. Subsitui9ao de esp6cies A IMPORTANCIA DA GESTO NO DESENVOLVIMENTO PESQUEIRO 7.1, Gestac e investigaoao 7.2. A responsabilidade da gest5o como consequência do novo 20 regime de jurisdigo marítima Rela96es entre a investigaQao e a gestAo pesquei a 7.3.1. Estatisticas de pesca 7.3.2. A comunicacao entre o investigador e o administrador 7.3.3. Aplicao e controlo de medidas de gesta° Controlo de frotas astrangeiras BIBLIOGRAHA 28 1. INTR0DinA0 A FAO publica regularmente anälises sobre o estado de exploraggo dos recursos pesqueiros a nivel mundial. Estes documentos (Review o' the State of World Fishery Resources) apresentan o desenvolvimento das pescarias por 4rea geogyäfica e servem como elementos de trabalhopara as reuni5es do Co- mité das P.,' as da FAO - que agrega representantes de todos os países membros. As últimas duas revis5es (1983 e 1985) apresentam interessantes discuss5es sobre as tendencias do desenvplvimento pesdueird no mundo, principalmente como resultado da adopgdo, por parte da maioria dos paises com litoral, de leis que estendem a jurisdiggo nacional gs äguas ao largo das suas costas, normalmente até una distAncia de 200 milhas - o estabelecimento das Zonas Econ6micas Exclusivas (ZEE's). As enormes flutuagZes na abundncia de alguns recursos pesqueiros consti- tuem importantes obst4oulos co desenvolvimiento. Este problema, assin como a necessidade de meihorar a ,.investigag.ao e gestão dos recursos pesqueiros - um dever nacional que aumenta em consequéncia do estabelecimento da ZEE sgo também analizados neste trabalho. Colocamos em destaque a situagdo das pescarias na nossa ärea geográfica o Oceano Indico Ocidental - e também as pescarias mundiais de atum e espécies afine e dos recursos de äguas interiores, que tk una inportE^incia. particular para o desenvolvimento pesqueiro de Mocambique. Tabel'a 1. Captura mu6O1ai ressrsos pes,14iran (eYc3uinuo mamf:faras e algas marinhas) (ailhus c6-2 tenelz.,das) 1946 1953 1958 -52 -57 -62' -67 l'W'" -72 l'''73 (r4 -'" 1980 - 0,1 3,7 9,0 0,0 2,6 1.,4 0,8 1,6 1,8 1,,3 2,5 3,8 5,8 7,3 8,9 7,1 .7,3 7,6 8,1 8,4 8,9 fieutn-scs marinhos 19,4 25,1 30,13 37,6 ,,2,2 ,,,a,-..,; 62,=, 63,6 65,3 66,3 66,3 TOTAL 21,9 ",':"9,C,-. 39,8 53,9 67,1 68,2 71,1 72,0 74,8 76,5 76,5 Anonoven (ChalE, e P4,1-u) Agu.as inttriorc;., 193 -.1 Total Per urs..os rnarinh as Aguas interior s A ric ovi-rta ........... 0,,s0 - 4- A-19E3..8-52 Fig. 1 199-57 1958-62 1963-67 1968-72 73-77 - Evolugao das capturas pesqueiras mundiais --T79 81 83 2. 'TEND2NCIAS DAS PESCAS NO MUNDO Ascapturas mUndlais de peixes, crustáceos e moluscos atingiram em 1983 os 76,5 milhaes 'de toneladas. historial do seu cresciMento pode-se observar na Tabeia e Figura I, ao lado. Entre 1978 e 1983 o erescimento das capturas mundiaia ragistadas foi de 2,3% ao ano. No entanto, o aumento verificado em 1982-1983 foi devido a umacr6scimo de meio milhao de toneladas provenientes de ágiles interiores, que compensou a queda nos desembarques de anchoveta verificada nas costas do Chile e do Peru. De facto o desenvolvimento aparentemente regular das capturas Mundiais. es- conde enormes flutua9aes que continuamente ocorrem em:v4rias pescariasComo se veré a. seguir, algumas destas variac5es sao consequ6nola de mudan - gas na estratégia de pesca dos maiores países peequeiros, ou .(16 diminuigao na abundancia des recursos devida A sobrepesca (exploragao excesiva dos recurses). Mas noutros casos sao reflexo de varlaOes.natUrai, ligadas quer am ciclo de vida das esp6cies, quer a fen6menos amdlentais. No capítulo 6 comentamos alguns aspectos destas variag6es e o seu impacto na gesto das pescarlas. Frotas'estranviras O estabelocimento de ZEE's pela maior parte dos palees com litoral provocou importantes mudangas nas pescarias em v6rias regl6ee de mundo. Em 972-1974, antes do movimento das ZEE's se generalizar, as capturas pro- venientes de frotas pertencentes a paises doutras.,:t.'egies atingia os 16 mi. ihaes de toneladas - cerca de 307 das capturas mariphas mundiaie. Em 1983 este total tinha ddecido para cerca de 6 milhaes, ou seja, menos dé 10% das capturas mundiais. (.) Esta cifra 5igr;ifica que, se todo o pescado fosse distribuido equi- tativamente pula popola0o mundial, se obteria Un' CODSUMO de cerca de 20 kg. de coscado por ano. -2_2! ca2it A Tabela 2 ilustra a diminuigdo da importancia das frotas estrangeiras em e interessante notar que no Atlintico centro- quatro regiaes pesqueiras. oriental (de Marrocos ao Congo) e no nordeste do Pacifico (Alasca e Canadá) se verificou urna diminuigdo, mas as frotas estrangeiras ainda capturam mais de 50% do total. Comparagao entre as capturas realizadas por frotas locais e por Tabela 2. frotas estrangeiras em quatro regiaes do mundo (em milhare& de toneladas). Pi;, Allinvloo Frota lOc 7 014.5 1060 1975-1979 1994,1,1994 roto 2 209,8 rota ova 2 125,8 / 040,2 local 18,1 I90 9981 Frot Frota Frota ira froto local Frota 10041 Yrcta 4,rote cmrmvaum loc4t ?rota mulo ,_k 2 540,3 307,1 2 537,1 240,7 2 507.3 244,7 2 456.4 251.9 89,3 10,7 89,7 10,3 84,0 10,6 90,7 4.3 47.7 52,0 67.1 32,9 144,5 1 '35,4 1 262,9 2 108,6 884,8 2 147,6 1 382,4 855,6 1 405.8 1 800.5 1 551.7 1 6204 32,2 62,0 32,6 62,4 37,4 62.6 42,7 57,5 43,0 56.2 48,9 57,1 dtantido 1 790,0 1 039.0 1 212,0 1 530.9 927,3 1 243,3 982,0 1 407,3 422,1 1 437,1 514 totol iza 37.6 44,1 55,9 42,7 57,3 410 58,9 39,1 60,9 44,2 504,7 21,3 1 162,3 359,0 i 407.3 1 002.9 46,4 157.3 68,4 989,7 41,7 343,6 31,6 797.1 40,4 177,5 7147 1 290,5 44,2 S do tOtal Attintioo Contro.Orloot 514 ~1 344/466, do 1 dordootd do 0.0adatoo S Oo total 1 / 54,6 1 1 lea 1 53,6 1 032,5 / 310.4 55,0 1 291.5 51,8 No sudeste do Atlántico (Angola, Namibia e Africa do Sul), no entanto, a importancia das frotas estrangeiras cresceu nos illtimos 10 anos. Esta ten- dincia tem como causa principal o facto de Namibia continuar numa situagao colonial, sem um Estado que defenda os seus recursos. 2.2. Algas marinhas A exploragRo das algas marinhas nao é coberta por estas revis6es da FAO. No entanto, é interessante notar a importancia crescente desta actividade. As quantidades registadas a partir de 1978 sao da ordem dos 3 milhaes de toneladas. Deste total, cerca de 75% consistem em algas castanhas utilizadas na produ- gao de alginatos, com grande procura pelas industrias Pensa-se que o total registado saja multo inferior as taxtil e alimentar. colheitas reais, jA que em cartas zonas costeiras, esta actividade conduzida por métodos artesanaia, tem grande importancia para as economias locais. -5As algas marinhas cumprem um papel importante nos ecossistemas costeiros, como base da canela alimentar e como refgic para multes animais. Por este motivo, turna-se urgente iniciar a sud gest5o, para evitar que a sua colhei:La afecte outpos recursos marinnos, que supoptam importantes pescarlas. 2.3. Mares austrais Os recursos pesqueiros das aguas localizadas A. voita da Ant6rtida s5o urna esperan9a papa o aumento das capturas mundiais. De facto, a populaglio mundial continua a. creacer - e com ela a necessidade de alimentos - e muitos recursos tradicionalmente exploradas jd atingiram o seu máximo ou ultrapassaram-no (como acontecen com a Anchoveta do Pe.ru). As espacies principais capturadas nos Mares Austrais ao o "Krill", um pequeno crustáceo pelágico, e algumas espacies de peixe características daquelas 6guas. Os peixes oomear?,m a ser explorados na década de 60, prin- cipalmente. pela URSS e pela Pol6nia. 197-1974, Tabela 3. Ano A exploragAo do "Krill" iniciou-se em A. Tabela 3, abaixo, mostra a evolugao destas pescarlas. Evolug5o das pescarlas dos Mares Australs (Capturas reglstadas em milhares de toneladas- 975 1972 1973 1974 247 13 106 25 23 40 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 56 258 257 125 6 123 124 19T 122 143 383 )78 448 r 226 Prodnto Peixe "Krill" O crescimento dos peixes "austrais" é musito lento e por laso a exploragdo intensa pode rapidamente levar '2,1 diminnigo dos recursos. lato ji sucedeu com algumas de-atas espacies e, juntamente com modificaQ6cs na estratagia de pesca, 6 responslIvel pela diminuig4c das capturas nesta. Area oce&nica. -6 - 2.4. Consequncias do estabelecimento de ZEEIs para a investigagao Se a extenso das áreas de jurisdicao pesqueira permite um desenvolvimento nacional baseado nos recursos duma iras considerElvel, ela também exige dos paises ribeirenhos um majar esforgo na gestao e consecuentemente na investigaggo pesqueira. En multes casos, os acordos feitos com países estrangeiros para a exploraga° dos recursos nacionais levaran a grandes vantagens. A melhoria na recolha de estatIstioas de pesca nao 4 a menor destas vantagensi Em cer- tos casos os acordos incluiam tambén a cooperagao na investigagio dos recursos. Noutros casos, contudo, certas medidas adoptadas pelos paises ribeirenhos de limitagao das capturas conduzirsm algumas frotas estrangeiras a falsearem as informagaes prestadas sobre quantidades, espécies capturadas e até sobre as zonas de pesca. O trabalho conjunto de investigagao de vArios países em organizagdes regionais tornou-se um imperativo. Particularmente em regi5es ande os re- cursos pesqueiros so partilhados por váírios paises. Por outro lado, os países em desenvoivimento tgm una capacidade técnica limitada para desenvolverem estas actividades so mesmo ritmo a que cresce a exploragdo pes- queira. Devem ainda referir-se as dificuldades que se sentem a nivel científico ao analisarem-se pescarlas sobre virias esp6cies, ou o caso em que diferentes pescarias interagem, de modos ainds mal conhecidos. Será necessálrio um esforgo crescenté para desenvolver os m4todos adequados investigagdo e gesto destes recursos, principalmente em zonas tropicais. Outro aspecto que dificulte a ises em desenvolvimento 4 económicos que permiten de gestdo pesqueira gestz7lo das pesoarias na maior parte dos pa- a incapacidade avahar cada para realizar os estudos socio- pescarla e nas economias nacionsis. os efeitos das medidas 2 OCEAN° INDICO OCIDENTAL Figura. 2. Adaptado de FAO, yearbook of Fishery Statistics. Vol 56 19814 Tabela 4 - Captursa nominals no Occano indico Ooldental (mtlhares de tuncladas) CAPTUFAS Produto Principat!', Woes pesqueiron Hagambus ladS., Paquistno Porca glganto Paqulatflo Linguadoe Iodio India India, Paquist5o, MISS anumalo Cangala Peixe banana Enguiaa Peixe encarnado 14rnllri, Eglyto India, PanutshAo Yemen Dm. Oman, Srl-lanka, 8xp/oracAo _...... d,:a tor...arena n 198( 1980 /2 10 1 2 3 I? il 16 115 97 7 61 54 47 11 10 a g IS (3 11 12 1931 1'.2 199 228 ii Ii 12 13 4 8 9 14 16 12 7 1 81 48 India (armiess ItAlia (.80) ViurIoiax !!!:12n1_111:_lala Exp1,)r. mr.derada o EAU Enxadas yermelh6on Annul. Patanas :; 114as 5 ('trine ladriio Iadia PaquiclAo, Golro,t Tanzania, Maurfatas, 3(22 Corvinao India, rsoulntio Salmonetea Indta 5 Espuros Corola, 1113S32, Paquistdo 0 Pelxe pedra Pargou /vole, raluistAu Petxo manteigu Aauoistile Pimpano /ndla Paquistao, Or 14-jonia. India, Carapau 4'1 13 10 114 III 107 114 1 F3 13 7 5 '43 ii 48 54 47 345 272 20 717 49 51 18 18 19 135 89 92 :16 45 47 73 50 51 113 (15 118 12? :15 35 40 45 37 36 A 49 33' 46 EAU, UASS F1!i14,1,'=RIS513, . ?!..111n21.1.1 Ind11, PoquistAo, EAU, Anchoveta India, EAU Police espada Peixe fits India, P,quistrie Srl-Lanka, Indio India, Paul/intro Cavala India, Sri-Lanl.a. 111122, 240 Tnbarbeo e ratas PalutstAo, Sri-Lanka India, P8quistAo, Srt-Lanka Ma/Alvas, Srl-Lanka, Fran- Sardinhas Ser ras Gated() T. tonal.. Merma P27 Yoxen Ven. ea (1983) Albacora 15 Sri-Lank, Huldivna, apAn Explor. batxa a m8d8rada Comte Irlo, EAU 2 7 YaudistAc 12 12 10 25 28 32 22 213 3311 Sr1-Lanka Outrun boniton 4.1111 Veedor Corola, JapAo Vdrios Atum do Sul depilo 5 4 Eapadu Jrip5o, Coreln, vivi014 6 6 1798 1775 1915 186 210 225 Patudo levado TOTAL PEIXES Camartio India, raquimtrto, Mogamb5- Lagoe1,a Somilia, PaquistAc, Raunitio 2 2 Outroa crustdoeos India, Aribla SaUdite, Sri- 22 26 210 238 Expl. rnr'dot'<rd r. elevada que, ttsdwww, EsLado$ do Sollo 2 - 27 -Lanka TOTAL CRUSTACEOS Ch000a Yawn., depilo, (intros Holusnos India, Jap5u, 3tAlia TOTAL MOLUSCOS TOTAL DA AIWA 4341414 251 4 10 11 13 14 14 15 23131 2186 Homo eapanhol; todou 1333 0013100 130 plural referem-se n um oonjunto de wirlaa enolcion. Crustliceas Expl. olevada ou PM nano de vArepeacn - 9 3.1. EstatIsticas pesquemos Na Figura 2 esté representada esta área do Oceano once Mogambique está situado - "rea 51" pela classificagao da FAO. As capturas nominais (por esp4cie ou grupo de espécies) enoontram-se na Tabela 4; esta Ta- bela inclal coment5rios sobre o estado de- ex.plorac;Ao de grandes grupos de esp6cies, que retomaremos mads adiante. A FAO indica que houve urna meihoria na informagao estatIstica proveniente da nossa área, mas em 1983 ainda nao eram identificados cerca de 25% das capturas. 8 interessante notar que os casos em que se identifican as es-- Ocies correspondem as pescarías industrials, como é o caso dos atuns. lato significa que o rigor nas estatIsticas de pesca 4, en parte um Indice do_desenvolvimento tecnol6gico das pescas em cada país. 3.2. Desenvolvimento pesqueiro O grosso das capturas no Indico Ocidental é proveniente das pescarlas de arrasteLpara Camar5o, em que a India e o Paquistgo sao os principais res.ponséveds.. _No entanto, apesar de quantitativamente elevadas, estas pes- carlas sao em grande parte artesanais. A pesca industrial de esp6cies pelágicas tem apenas duae componentes importantes na nossa 6_rea: a pesca de cerco para Sardlnela, no sudoeste da India, e as pescarlas de Atum por barcos estrangeiros, com palangre e cerco (esta dItima a partir de 1983), principalmente na ZEE das Seychelles Nas costas africanas, nas ilhas oceánicas e no Mar Vermelho, as pescas continuam na sua maior parte, limitadas s águas costeiras e recifes de coral; sao por tanto pescarías fundamentalmente artesanais. Embora as pescas na nossa área empreguem um grande ni:Imero de pescadores -e embarea9.6e6,' ainda explorara urna porgdo tdo pequena do 5 rran4nc se atinge Senda- urna produ9ao ner capita de cerca de 3 kg. por ano. que nao - 10 - Níveis de exploragao dos recursos A FAO fez um cálculo dos níveis de exploragao dos principais grupos de reA Tabela 5 resume esses cál- cursos pesqueiros do Oceanc Indico Ocidental. culos, aos quais foram adicionadas as estimativas correspondentes a Mogambique e à Tanzania, com base nos trabalhos apresentados em 1984, nos seminários financiados pela NORAD ,(Governo Noruegu&s). Tatiela Taxas de exploragao dos recursos pesqueiros nos principais 5. países pesqueiros do Oceano Indico Ocidental (milhares de toneladas). . PAIS .Capturas em 1981 , Cefal6p. + isc. 1 ' f CruU sceos Atum 1 Peixes Som5lia R.F.D. Yemen 9,5 Oman Eat. do Golfo P5ciuist5o NW India SW India 15,2 2,3 30,0 17,5 23,3 103,5 9,5 1,5 53,9 10,4 - 29,3 0,3 0,1 0,5 1,0 Maldivas Tanzania Mot;amtique . Demersais . Feixes Pel6gicos A Pel5gicon S A 5,0 81 6 378 1 8,5 48 171 5 8,5 46,5 132,5 61,5 31,7 66,7 66,3 44 32 160 185' 440 15,5 3,0 19,5 15,0 -10,0 180 29 72 71 41 299 336 230 200 800 30* 10* . 403 100 160 20 da toneladas) B e CAPTURA X 100 : A B - Taxa de exp1ara136 m - Estimativos ngo bese,ad5s em c4iculos de avoliac,lo § - Potencial estimado para a Tanzania n5,o dividido em demers5is e pal gicos. O nivel de exploragao 6 apresentado em termos da. percentagem dos poten- ciais estimados (segundo os valores mals baixos que foram calculados, por métodos ou em épocas diferentes) que foi capturada em 1981., Como vimos na Tabela 4, os recursos 'explorados por pescarías de arrasto de fundo esto submetidos a um nivel de exploragao elevado. Os Crustá- ceos esto em geral explorados ao máximo. Em Mocambique parece ter sido ultrapassado em 1982 o nivel de esforco de pesca que rendimentos. permite os maiores NO "Golfo" (entre o Irdo e a Península Arábica), depois duma queda radical nas capturas, atribuida a. sobrepesca, verificou-se urna recu- peragdo, devida ao aumento significativo do recrutamento em 1982 e. 1983. Os recursos de pequenos peixes pelágicos, pelo ocntrário, parecem estar explorados a um nivel multo incipiente. No. entanto , 21 24 31 33' 39 le 8.9S A - Estimativas mIn'ime dos pctencisis rAllhares v6rios S 5,0 21,1 73,4 2,5 13,4 11,8 Recursos Recurson Demersais ------ r devido à grande dificuldade em 9 as avahar estes recursos e flutuagZes naturals a que esto sujeitos, será necessário um cuidado especial na monitoriza9ao das capturas. Como exemplo destes problemas de avallaqao, refere-se que um cálculo recente, baseado em dados de captura e esforgo de pesca, sugere que a Sardinela do Mar Arábico tem um potencial bastante mais reduzido do que anteriormente se calculara, com base em método- acústicos. Outro aspecto que deve ser tomado em linha de conta 4 a viabilidade económica dos investimentos necessários para obter maiores resultados das pescarlas. Frotas estrangeiras 3.4. JA. nos referimos de pesca. a importancia das frotas estrangeiras em algumas áreas No Oceano Indico Ocidental, como se pode ver na Tabela 6, esta presen9a nao é excessivamente importante. tagem das Se calculamos a percen- capturas registadas por países de fora da regia°, encontramos um valor de apenas 6,3%. Tabela Capturas registadas por pais no Oceano Indico Ocidental (em toneladas) 6, Pala mi ter:M.01,i° SANAREN 08 zmo oc TR BULGARIA cOMOROS DJIBOUTI gGYPT 4TMIOPIA FRANCE FR SOUTH TR GERMAN OM RP InDIA 0848 u 184A . 1974 1500F. 1975 1976 1977 1500F 4086 4857 O - 0 3500 230 9303 4000 O O - - 3300 380 3850 300 16.900F 5219.107 _ 410 1000. - 28239 23713 18439 36 13332 4057 30949 5403 33453 ,gn 27700 34600 92 6$ 49 5416 38372 4687 4531 35074 5042 14300 27900 7033 22490 4149 0491410M RomAmx4 09001 4841EA SEYCHELLES SomALIA SOUtH AFRICA 1800000 103310 20477 2677 .. - 19437 199f 2213 37,9415 13450 32300 6 24:0: - 197944 177164 2400F 2092. NEI A 779 - 23=F 8268 9530 3548 2689 2727 10g011 1113345 376. 123314 41133500 60000 751141M otm 70000F 234416 2433 234g7?) 26347 YEMEN AR RP .: 2= 10350 800r 12400 39340 154227' 2011368 800F 51140 12100 00000 14600 30813 96227 2023129 800 49969 21970 64431 16502 64143 7991F 1987491 - 31 4336 60413 $252 14540 20300 7667 23950 23600 3500 5980 3073 1320 SRI LLANKA SUDAN TANZANIA USSR UNTO ARAO TOTAL 23590 8600F - 80 190850 167424 074414 ,r NeR - 11;(311470 12T1: 000 44995 72605 04400 17500 63986 75517 2093648 31 , 4613 63235 6313 12050 25800 7106 22/42 73000F zsm. ffIrOT - 26550 5400 8344 3144 2096 139337 47323 2654; 19250 46053 6759F 2067738 40008 426 13386 -40000 250 1077208 60162 8500 0 250 1089660 257 12674115 56 79000f 232943 2175 26100 4957 26425 350F 13T: "4% 2°54% 579 963640 31% 353 308000: 61 1366 1:7111.1:0 204;17.0 76 4111911 07 37130 :0:21 30300 9537 34682 53650 261539 59370 275149 3 130Ei 3/393'7 - g0113. , - 21iiliK 2331 298!11 21= 14400F 1911 277! 148432 165242 950 39374 177230 14359 7901 870 1050 ::::: 36:10g 64000 140000 51600 7216F 0;gL 700 11844 2035394 17000 2098404 645 1039960 F 44869 tilli 1551 1:17: 4204 35 In 760000 259071 22007 1768 10984. 4:::00 243 3:g:- - 971715 3:::O F 6549 25130 - 470 4114::: 532 4108 475 1813 _ 147 47410 3% - 698 30047 - 17: : :R 474/01; 8 11 KENYA NEUTRAL 2084 omAN PAti5TAN ROTAR 1 - .148Am .108o4m 7679 25660 410R 657171, 345 157 ?4 251 - - iggó 231 .. 141;0: 609: 16 000 48 14:01131/ , T71.51 14 - RA1.0E9E5 m60811'105 m02.41501606 9M 1982 - 989742 10100 mA04G40048 230 1933 1981 O 1084712 ISRAEL 1TALy KustAIT . 92 5502 4313 G 272 40008 15f 61400 7200 Ko8E4 R e? 4000 1980 578 1084845 61350 8601 . 1065060 61700 R 1979, 1978 . 9512 283043 29834 "916: .21:::R 15$000 4413 18:::'8;f 4450 3$51; N:37: ri'ii 4U27 14129F =9 58667 2025301 2030638 ::::: ::::: 165110 2156107 . Al4m deste baixo Indice, as frotas estrangeiras esta° principalmente envolvidas em pescarías qtit requerem urna tecnologizi mais avaneada e, em alguna casos - como 4 de Moqambique em regime de empresas mistas, por- tante coro urna maior integracao nao economías nacionais. Para a14m do Camarao de 'Profunbidade em Mocambique, as outras pescarías de arrasto operadas com o apelo de paises de fora do regido encentram-se principalmente na P.P.D. do Yemen, ne captura do Choco e da Lagosta de Profundidade. Das 178.000 toneladas de. Atum pescadas na nossa Arca, cerca de 43% t6m origem em frotas estrangeiras. O restante capturado por métodos semi industriais ou tradicionais, principaimentes pelas Maldivas. Sri-Lanka e 4. 4.1. ATUNS E ESPECIE6 AFINS. Estatisticas e nlveis de explorace A captura mundial deste grupo de espéeles tem-se mentido desde os, anos 70 ao nivel dos 2,6 míln6es ...de toneladas. No entente, verifioam-se al- desenvolvímentes tecnol6gices, de problemas ecen6mccs e ainda corno conseqUncie do novo regime de jurisdigao teracaesn0 regime de.e>tplorae.do, derivadas principalmente de A Tabela 7 mostra tend6ncias registedas nas capturas das Principais espEicies de atunse espadas, assim como os potenclaie estimados. E importante reten d.:1:sta tutela a in6erteza dos setencidis, que foram estimados com base na an6lise dos rendimentos, suites vezes para um determinado tipo de arte; 6ao portento apenas valores indicativos. Patudo . Japdo, Rep. Coreia, Taiwan Patudo SUB-TOTAL Espadas Gaiado EUA, JapAo, Filipinas,México Albacora JapAo, EUA, Filipinas, Móxico, Indonésia Jap5o, Cutros (P.China) japAo, EUA, M6xico Voador 60? 1500? 1300 48 44 44 70 1229 633 556 391 285 122 123 82 75 120-130 1215 45 559 200 47 571 102 96 A pescaria por palangre. 1187 47 563 108 106 339 101 367 378 110 372 365 130 291 90 164 108 24 27 29 212 6 64 33 54 21 34 411 22 137 40 132 65 15 1983 190 11 48 41 47 21 34 499 27 166 66 145 72 23 17 ... 122 19 30 168 9 10 6 109 46 46 33 Jap5o,EUA 20 7 39 36 9 35 441 21 140 58 144 59 19 32 36 20 35 10 35 401 26 116 59 120 61 19 1981 1982 32 40 36 Atum do Norte 14 16 25 40 12 163 10? 200-400 30- 60? 100-150 17 36 378 21 91 45 127 71 23 . SUB-TOTAL (P. China) Maldivas, Sri-Lanka, Indonósia Rep. Coreia, Japao, Taiwan Gaiado - Espadas Rep. Coreia, Taiwan (F.Chirla) JapAo Patudo Albacora 17 15- 20 Taiwan (P.China), Rep. Coreia, Japdo Rep. Coreia, Maldivas, Sri-Lanka, Franca Voador , 59 35- 40 59 18 23 20- 50? , 83 30 200-300? Jap5o, Austrilia etc. Espanha, Franca, Gana, Brasil, Venezuela Espanha, EUA, JapAo,Cuba, 45 88 50-100'. 29 73 120-160 JapAo, Rep. Coreia, Portu- 16 76 22 77 gal Captura 1965- 1970- 19751980 1969 1974 1979 70- 90 20- 30 estimado Potencial Itilia, Franca, Jap5o, Espanha, EUA Taiwan (P.China), Espanha, Outros Espanha, Franca, Venezuela pesqueiros Principais paises Atum do Sul SUB-TOTAL Espadas Gaiado Albacora Voador Atum do Norte Espoácie A exploracks dos cardumes de profundidade é elevada; 09 valores de potencial dizem respeito apenas Pacífico Indico Atlintico Oceano Atum e Espadas, nos Oceanos Atlintico, Indico e Pacifico. Elevado (alg. espécies) Moderado Próx.exp.tot. Total (oriente) Próx. exp.tot. Total Moderado Baixo Moderado Moderado Elevado. Elevado Elev.(algumas espécies) Moderado Moderado Elevado Elevado Elevado Exploracao Estado de Tabela 7,- Capturas registadas e potenciais (em milhares de toneladas) e estado de exploraoAo das principais espécies de 4.2. Precos As pescarias de Atum sao particularmente sensIveis ás flutuag8es do mercado, que é.dominado em grande parte pela indústria conserveira norte-americana. Os.precos oferecidos por estes industriais baixaram drasticamente a partir de 1982, principalmente como resultado duma oferta excessiva, a partir das frotas em expansao nas costas americanas do Oceano Pacífico Este facto levou a graves problemas económicos, principalmente por virios paises em desenvolvimento, que se langavam na indústria atuneira com investimentos coneidera'veis. 4.3. Métodos de pesca O desenvolvimento tecnológico verificado nos anos 60 e 70 teve urna inci- d&ncia especial nao pescarias atuneiras. A actividade tradicional de "salto-e-vara" perdeu a sua importancia, fase ás frotas longinquas de, palangre e cerco. Recentemente, no entanto, com o aumento do preco dos combustíveis, verificou-se nova reconversao nao frotas, com o estabelecimento de acordoS de pesca principalmente nos oceanps Indico e Pacífico Central. Nos últimos anos voltaram a ter particular importancia as pescarias de superficie, principalmente com cerqueiros baseados em portos próximos das zonas de pesca. Um aspecto que se pode observar na Tabela 7é o aumento das capturas das espécies inter-tropicais (Albacora e Gaiado), que reflectem o desenvolvimento das grandes frotas e a sua expansao mundial. Outro factor técnico a considerar 4 a recente expensa° dos dispositivos de agregagao de peixe (FAD's). -Duma utilizaca'o tradicional, mas Filipinas e em Malta (ilha do Mediterraneo), os FAD's tornaram-se o ponto de acojo de varias pescarias iocais, principalmente nao ilhas do Pacifico Central. 4.4. Cooperagao internacional e investigEli:ao As pescarias de Atum desenvolveram-se tipicamente como pescarlas de altomar, tendo-se reconhecido importantes migragaes dos recursos, que determinavam em grande parte o regime de pesca. No norte do Oceano Atlantico - 15 - estabeleceram-se entRo comiss6es internecioals que se preocuparam c m o estado dos recursos e com a regulaba° das pescarlas. O novo regime de jurisdigao marltima, conferindo malar responsabilidade aos paises com litoral, retirou a estas comiss5es o oaricter de organiza- Oes A reguladoras das pescarlas. import5ncia da informaba° pesqueira para as negociag6es de abordos de pesca tornou mais difícil o acesso dos investigadores as estatísticas de captura e esforgo. Por outro lado, estudos de marcagao do Celado realizados no Oceano Pacífico demonstraram que esta esp4cie nao sofre migrabdes de grande vulto. Oeste modo, a gesta° dos manacials pode ser realizada individualmente por cada país. No entanto, as dificuldades na avaliagao destes recursos ligados aos no-. vos problemas de interacgao de pescarlas, que se colocam com os desenvolvimentos recentes - as pescarlas de superficie exploran principalmente os cardumes de peixes mais jovens, influenciando assim os resultados das outras pescarias devem eonstitur factores de peso para o desenvolvimento da cooperagao internacional nos dominios da investiga0o . dos recursos de Atum. 5. 5-1. RECURSOS PESQUETROS DE AGUAS INTERIORES Estatistic 8 difícil obter estimativas claras das quantidades de produtos pesqueiros obtidas separadamente pelas pescarias em 6Lguas interiores e pela aquacultu-. ra, devido aos diferentes sistemas que cada país utiliza para fornecer tes dados. Por cutrO-ladc,. a informeg5o sobre aquacultura muitas vezes in- clui esp4cie5 merinhas ou estuarinas. - 16 - apesar de se verificar urna expensa° constante deste sector em to- dos os continentes (Tabela 8), é dificil de avahar se esta expansdo provém dum desenvoivimento da aquacultura ou duma melhor aestlio das massas de 1gua continentals. O crescimento traduz-se, nos 1timos 6 anos, por urna taxa global de mais de 20%. Tabela 8. ProdugAo pesqueira em águas interiores, incluindo a aquecultura, por continente (em milhares de toneladas). i Centinente 1980 1979 1976 1981 3962 400 1 465 1983 476 414 .1434 /rica, Norte 153 153 173 227 261 253 América, Sul 273 221 280 292 214 323 4 086 4 248 4 563 5 017 5 184 5 258 Europa Ocetinia 311 320 372 375 393 405 2 2 2 2 3 4 UriSS 725 805 747 806 604 804 6 844 7 097' 7 422 8 041 8 400 8 653 Alrica Kzia TOTAL 5.2. 1 1 402 1 ' 1 Continente africano Em Africa as capturas diminuiram ligeiramente entre 1978 a 1981, mas recuperaram posteriormente. A5 previsaes teóricas da produgdo potencial do continente sAo da ordem dos 3,4 a 3,9 milnbes de toneladas. Estas esti- mativas incluem regiaes que oeste momento se- enoontram totalmente isola- das do ponto de vista socio-econZmico, como os piritanos de Okavango (norte de Botswana) e as planicies de inundagAo do Dio Congo/Zaire. No entanto, existem tamb6m importantes recursos de peixes pelágicos nos lagos Tanganyka Niassa/Malawi e provavelmente também do Lago Victoria que, com'uma adequada ' gesto, poderle ser utilizados a breve prez°. Verificou-se urna redugdo dos recursos em várias regióes de Africa, resultantes de alterag¿Ses climáticas, Estas redug6es foram particularmente gra- ves na regido do Sahel, com a paragem quase total das chelas periódicas dos nos Níger, Senegal, Logono e Chari e a continua dessecaggo do Lago Chade. E.3. Introduqdo de esp4cies exóticas A introducdo de novas esp4oies em v6.rios lagos resulou em importantes alteragöes nas pescarías. A introdug6o da Perca-do-Nilo no lago Kioga (Uganda) levou a transformagdo duma pescarla multl-específica anterior- mente multo produtíva noma outra bancada apenas em trs esp4dies, com urna redugdo nas capturas a longo prazo. No putro prato da balanca, tamos os lagos Kivu (Rwanda) e Kariba (Zdmbia e Zimbabwe), onda a introduyáo da Sardínha-do-Tanganyka resultou no nascimento de novas pescarías. Esta mesma esp4cte estabeleceu-se natu- ralmente em Cahora Bassa onda, apesar de ainda ndo ser objecto duma pes- caría, parece ter contribuido paras grande produtívídade da albufeíra, alimentando outras esp4cles malores. Perca7do-N S a r cilnti a -do -îarnany 6. VARIABILIDADE DOS RECURSOS PESQUEIRDS A informagdo histórica proveniente de campanhas de investigacda mostra que os recursos pesqueiros podem deriveis. meno: estar sujeitaz a flutuag6es naturais consl- O caso da Anchoveta em Mocambique 4 um bom exemplo de te fenó- no mesmo ano, o manancial varia entre 30 000 e 300 000 toneladas, ndo se conhecendo aluda a amplitude das flutuac6es inter-anuais. Neites casos o desenvolvimento pesqueiro fica suspenso dum melhor conhe- cimento dos recursos e de considerac5es de ardem económica. Ao nivel das pescarlas estabelecidas estas flutuag8es tamb6m ocorrem, causando graves problemas, tanta aos pescadores, como aos administradores pes- queiros, como se pode apreciar na l'abeja 9 Tabela 9. FlutuageSes nas capturas de esp6cies que supartam algumas das maiores pesearias do mundo (capturas em milhares de toneladas) ESP8CIE Pais/Area Anchoveta (Engraulis rigen) SiqueirAo (E. enorasicolua) Anchova (E. japonicus) i Anchova (E. capensis) Arenque (Clupea harengus) Carapau (Trachurus murphi) Carapau (Trachurus capensis) Sardinha Sardinha (Sardinopt s x) (Spa. melanosticta) Sardinne Sardinha (22z. ocellata) (Sardina pilchardus) Perú, Chile 1965 : 1970 1975 Chile, Peru Namibia Sul da Europa 1 320 345 360 336 409 506 491 390 527 937 970 984 1 142 740 2-195 1 668 358 2 320 1 280 1 109 310 65 316 624 661 511 11 228 3 253 2 812 3 252 3 889 3 4 299 1 1 569 17 530 2 595 613 3 966 627 662 63 100 89 110 519 607 070 901 991 897 930 1 regime de pesca e que sao condicionados por aspectos económicos (como reHá ainda a considerar a diminulcao, dos mananciais causada por sobrepesca, especialmente n-as pescarias em expansdo. 213 9 037 Nesta situacao os factores ambientais s5a mascaradas pelas variagaes no ferimos para as pescarias de Atum). 424 15 50- Jaca° 421 420 4 001 Namibia 735 178 Namibia Chile 704 473 Japilo Norte Atlánt. 126 701 392 338 1983 709 348 Sul da Europa 3 1982 1 832 823 13 660 1981 555 319 681 7 1980 C . . Aspectos Algumas das maiores pasearlas do mundo estabelecom-se em Arras costeiras onde °corre o fenclmeno do "upwelling". Este fen6meno consiste na subida das iguas profundas para as camadas :supe:rficiais guarida estas ltimas ade emparradas pa- ra longe da costa por ventos constantes como ilustra a figura ea ledo. Figura i. Esquema do fen6meno do "upwelling" (Fig_ do. livco "Oce7inoemaphy, an Introduction tic ttie Mari.ne Environment". Wiley de P.Weil. Londres, 1970. Sens. Etas Aguas frias e ricas em minerals tornam-se muito produtivAs i superalimentando grandes concentra3es de peixes. As 'zonas de upwellin mais produtivas situam-se nas costas ocidentais dos continentes: ao largo da Namibia e da Masrit,gnia na costa africana, so largo do Chile e do Per6. ne América do Sul. Nestas condiOes, A compreensIvel que qualquer aitera5o no regime de ventas posea produzir alterac;:6es nao popuialies de peixes. tante - pelos efeitos sobre as pescaria O caso mais impar- - A o fen6meno "El Nirio", que o- corre nas costas do Chile e do Per. Em certos anos, deixam de 8e fazer sentir por lai Lure do fim do ano (donde prov6m o nome, ligado ci trado do NaUJ os rencos allsios de Sueste, responsáveis pelo upwellinE. A() mesmo tempo verificsm-se fortes chuvas, nuera área e com uma intensidade maiores que o normal, e toda s zona fica sob a inflnela de Ag...las oceA'..nicas do tipo tropical, com elevadas tempe- raturas e baixa calinidade, Estas alteraOes físicas do oceano e da atmosfera pedem dsr9,r entre 4 e 14 meses e normalmente afectam a distrlbuico, alimentnao e recrutamento da Anchoveta e as populag5es de aves marinnas que se alimentam dele (e crujo guano é sm importante prodsto de exporta,;Ao do PeK1). E possIvel que ae consequncias deste fen6meno natural sejam afectadas pela pr6pria existCcccia duma elevada pressEio pesqueira. sistlu ao "El Nino", Até 1965 a Anchoveta re- mas em 1970 - guando e.,:lta era a maior pescaría do mun- do,:chegando as capturas a. 12 milhaes do toneladas - o recurso colapsou- O E1 Nift de 1V2-1983 rol considerado o mais intenso (leste século; os seus resultados na pesoaria est50 patentes na Tabela 9. - 20 - 6.2. Subs itufi^.ao de esp6cies Frequentemente observa-se o colapso duma esp6cie associada co aumento na abundancia doutra, por exemplo, a Ancheveta da California aumentou prati- PPru e Chile deu- No camente so mesmo tempo em que a. Sardinha se esgotouse o inverso. Embora a competição entre duas esp4cies de caracterlsticas semeihantes saja um fen6meno conhecido, nao se pode pensar num simples balance contabilistico. As relag5es entre esOcies normalmente nao sAo directas, mas sim dependentes do meio ambiente e multas vegas da existencia duma pressao pesqueira. Na Namibia, por exemplo, nao h4 sinais duma maior abundancia da. Anchova, a pesar daquasedesapari,;ao da Sardinha e da diminui9ao do mananciai do Carapau. Um caso que est4 a preocupar os investigadores e a Comissao Internacional das Ealeias é a pescaria do Krill nos mares Austrais. Se esta pescarla ul- trapassar os niveis actuais, 4 possivei que as bsieias que esta° internacionalmente protegidas, depois de terem sido qua se extermina - nao oonsigam recuperar os rdveis populacionais anteriores. 7. 7.1. A IMPORTANCIA DA GESTA() NO DESENVOLVIMENTO PESQUEIRO Gesto e investiga0.o Em fase do declinio duma pasearla, qual é a reacOio do administrador pes- queiro? No caso do colapso ser causado Dor flutuagaes naturais dos recursos, os adminif:tradores pouco ou nada podem Coser para evitar o desastre. Urna reaccao natural seria permitir a continuaao da pesca, enquanto h;'i algo para pescar ... 'Claro que esta atitude pode fazer com cuco demuelo seja maior e mais durkouro do que teria Sido se se tivesse diminufdo a presso pesqueira e' permitido a re uperagAo do manancial. Quanco o deollnio el causado por sobrepesca, o administrador v&-se na contin- encia de parar corescimento ou mesmo reduzir a frota. Evidentemente que para isso necessita de informagao sobre os afeites de qualquer medida, nao s6 n ind6stria pesqueira, mas tamb6m no manancial. Daqui pode. concluir-se que o ideal seré atingir um conhecimento perfeito da vn-iabilidade dos recursos, das suas liga96es com os fen6menos naturais - 21 - e do impacto das pescarlas. Por outro lado, imprescindlvel escudar dife- rentes alternativas de gesta° que minimizem os efeitos des flutuaOes naturals. A gesta° pesqueira nJo se resume a tomada de medidas de limitado das cap- turas numa situaQao de catAstrofe para as pescarlas ou os recursos. A ad- ministra0o pesqueira assume a responsabilidade pela utilizacao racional dos recursos e a gest5c inclui em si pr6pria os instrumentos para o deSenvolvimento das pescas como sector da EcOnomia Nacional. 7.2. da gestdo como consecuncia do novo roW.me de A responsabilldade prisdi9ao marítima Como sublinhamos no inicio deste documento, a extenslo das Ares de jurisdicdo marítima (atrav65 do estabelecimento de Zonas Econ6micas Exclusivas), ou em casos mala restritos,(Zonas Exclusivas de Pesca), confere aos países que as declaram urna grande responsabilidade na otilizacao dos recursos naturals que al se encontrar° e que passam a integrar o Patrim6nio Nacional. A Convenga° do Direito do Mar recentemente acordada por urna Conferncla Internacional organizada pela ONU e que resume os trabalhos de quase 20 anos de conversagbes, regulamenta os direitos e 03 devoras dos. Estados dentro do novo regime. de .jurisdigao marítima. No que respeita As. Pescas, a Conven0c fornece os instrumentos legajs para cada país utilizar os recursos condig6es de vida do Poyo - no a sua responsabilldacie para a meihoria das 1:36 atrav4s da distribalOo dos beneficios desta actividade pelos pr6prio5 pescadores, mes principalmente contrlbuin- do para a melhorla do estado nutricional da populeao, dentro duma política de seguran9a alimentar. Neste contexto a FAO organizou em 1984 urna Conferncia Mundial sobre Desenvolvimento e Gestao Pesqueira, onda se acertaran os vgrios aspectos a ter em considera95o para atingir os objectivos socio-econ6micos enunciados. Os países sem litoral marítimo (que tamt4m sAo contemplados na Conven0o) e os que possuem grandes 5reas continentais tíjm urna resoonsabilidade parti- cular na utilizado dos seus recursos ossqueiros de 11.:w:is interiores e dos seus potencials em recursos hídricos pars o desenvolvimento da. aquacultura. - 22 - Rceophecimenfo e tnventoriacho dos recursor, ;wove d'17:41 z ,,,,:L........, . [ fstlreal lira da: ropluras pelf: ricioi tga l ,--1--.. potencial e' floste wie) Sa:ie rite pea Sim pescare, plan :s de' deserpoivirsec, l';',1;C.Cfla 7, "wl.: ....,;"` ' , Sirn 1 t 1 Avolinc,lo clo 1-,6two de pescadores, Nircos Aplicar urri roodelo I pra vcrif kai., a Si:u2a0 L1 captures , es for 1°,0 enfif,cer preblersas que i7qe1ir arc o Uc dosnio virsen o ceptura rsalor qua. o pefensi A Ovar,io ficealo model° e suas suco rni vas clesercool ?tuica-ce.: fstuco econdoko dc tie d orite rtsc asq/creas quiObrio kolia0o ids I ifica-se orfi rsaior csforço investig.cc0 ? scicio-econ6/ka dos rcsulfados previSivois criac dos dire/ ent es modelos rcetifec5o de lc intensi3ade cicsanNolviiinento cla pasco 2,1..)nitori/Sa rnvtaiidade Compaz ar Gs revultarlos Existe sobre psca project° ES tudos erescirsenlo e O eforso twol e inferior dptirno7 rf.ss rervrsos e parr": inte,ronte do esforço da desenvolvir.ento DAS Srrobolos; Coltteit, (D. CVVIDZ de inferroar,Zes E EEST-4,0 anclise Decisfio des actividades t,ciseacia nos rosultados dora s aclividades orzcloo bi,,T,Qadz cos;c1c/o0cs sacio-econdmicas detivadas do politica desenveivielen to de Fig. 4 - Fluxograma das actividades e decis5es na gestAo pesqueira. (adapta do de "Aspects of the management of inland waters for fisheries" por Welcome e Henderson. FAO Fish.Tech. Pap. 161 , Roma, 1976) -23- 7.3. Relag6es entre a lnvestigagao e. a gesto pesgucire A Figura 4 apresenta, na forma de fluxograma, as diferentes actividades e decist5es necessgrias para a gesta° duma pescarla. Deste resumo ressaltam tres aspectos básicos que t6m sido objecto duma atenga° particular nos 61timos anos: a importancia das estatleticas de peses, a. comunicaggo entre . os investigadores e os administradores pesqueiros e os problemas relacionedos com a implementagao e controlo das 'medidas de 7.3.1. 'esto. Estatisticas de pesca J4 vimos como as flutuag6es na abundancia de certas espécies,ou as alterag6es na composigao especifica que podem resultar da exploragrao pesqueira, afirman) a necessidade duma colheita de informaqao adequada. De facto, a credibilidade da avaliagao de recursos e a formula9ao de estra- tégias de gesta() estAo completamente dependentes da qualidade dos dados de captura e esforgo de pesca. Nao ng nennumaquantidade de lógica que possa substituir estes dados. informagao bio- de pesca no cejan suficientemente correctas ou completas, o bialógo pesqueiro ve-se na conting6ncia, ou de fa ,r avaliag8es imprecisas e portanto dar conselhos inadequados para a gesta°, ou, ... de dar urna informagao tlo vaga que se torna in6til. Urna vez que as estatIsticas fiä casos em que os investigadores nao podem usar os dados fornecidos por um sistema nacional de estatistica, por estes serem incompletos ou nao serem dignos de confianga. Neste caso, multas vezes 4 o pr6prio bi6logo que vai colher a informa95o, com um acréacimo desnecessgrio de tempö e despesas. A colheita de dados de captura e esfor90 de pesca pode ser bastante dis- pendiosa, principalmente em arquipélagos tou em geral em pescarlas com multas locais de desembarque afastados uns dos outros). Mas a perda das recursos resultante da falta de avaliacao torna-se ainda mais cara! Por outro lado, hg vgrios Métodos que permitem reduzir o Seu custo, tais como sistemas de amostragem ou a. realizagao de censos periódicos que po-, dem, até certa medida, substituir os dados digrios. 7.3.2. A comunica.ao entre o investigador e o administrador A comunicacao dos resultados da investigago pesque ira A administregao do sector acarreta sempre um corto ;rau de cenflito. A avaligao dos recursos 6 normalmente mais morosa do que os administradores gostariam, pois depende duma quantidade de informacao que leva tempo a colher e a anali,7,;ar. Os resultados densas avaiiace8 levan muitas vezes a conselhos sobre a diminudgao do esfopy) de pesca ou do seu crescimento ou sobre a reconversao de frotas, levando os administradores a enfrentaren graves problemas económicos. Apesar da responsabilidade nacional pela gestao dos recursos estar meche momento mais individualizada, muitos países continuara a. procurar o apoio científico de grupos regionais. Por exemplo, o ICES (International Council for the Exploratlon of the Seas), em que participan investigadores de quase todos os países que pescan no Norte do Atlántico, continua a fornecer as bases das decisaes da Comissac do Mar Bailtico (que em virtude da'sua posigdogeogrelfica, continua a ter responsabilidades de gesta()) e ainda a for- necer conselhos CEE e a. mohos países individualmente. De facto, os administradoressqueiros sentem-se moitas vezes mais seguros comos conselhos dùm grupo científico exterior aos Estados. Nao sé pela. sorrs de competéncia que se obten pela colaboracao entre investigadores, mas tamb6m por se considerar que, em principio, e8se grupo 6 mais "independente". No entanto, nenhum grupo cientlfIc:o pode funcionar sem a informacao que. 6. colhida em cada 'país pela administracao pesqueira, que 4 a. única de reconhecida pelos pescadores. autorida- Por outro lado, para cs grupos (ou insti- tutos) de investigagao pesqueira manterem a sua capacidade de trabalho e independéncia, tén que ser financiados por urna entidade que esteja acima de interesses particulares - normalmente, o Estado. Para justificar esse investimento, o Estado (atrav4s da administrac;5o pes- queira) deve estabelecer claramente os objectivos de trabalho e exigir periodicamente a informag5o, que sao os resultados da investigagao. - 25 - Sem este mecanismo , frecuente, por.um lado que os investigadores se de- brucem sobre problemas parcialmente irrelevantes para o pais,cla por outro que os administradores nao saibam exigir dos seos potenciais conselheiros científicos as respostas necessgrias âs suas funOes. Figura 5. Silhuetaa dum cardume de peixes, trao.das a partir duma foto:- grafia submarina, à noite (figura do trabalho "First look at herring distributions with a botton referencing underwater towed instrumentation vehicie Brutiv" per U Buerkle, ed. FAO Fish. Rep. (300), 1983. 7.3.3. AplicacAo e controlo de medidas de gestao Tradicionalmente os pescadores aplicavam normas sobre locais de pesca, épocas de defeso e as pr6prias limitagaes técnicas das artes de pesca mantinham um equilibrio entre as capturas e os recursos. A expans:a'o das economlas de mercado, as exiencias dos centros urbanos e o desenvolvimento das frotas industrials romperam em grande parte este ASFAM, mesmo em pescarlas tradicionais, é frequente haver sobre pesca das recursos num recife ou numa praia. 26 - Surgiu deste modo a necessidade da limitacao das capturas ou do esforco de pesca, que vai afectar imediatamente os pr6prics pescadores. A aplicao deStas medidas uf pode sor implementada e controlada com efic4cia com a participagdo dos pr6prios pescadores. Por exemplo, as migragoes de certas esOcies de Aguas mais profundas para as menos profundas esto musitas veas na base do conflito entre os pescadores artesanais - limitados fu zonas costeira3 - e os industriais podem ter acesso a. 4guas baixas. que S6 a discussAo ente os dois grupos e na 6 possfveì adoptar medidas que re- presenga dos resultados da investiga solvam aquele conflito. 7.4. Controlo de frotas estreias Um caso especial na aplicagAo e controlo de medidas de gesto surge com as frotas estrangeiras. O acesso de frotas estrangeiras fa niguas das pafses com litoral, embora es- teja em declino, pode ser parcialmente considerado um imperativo (previsto pela Convenga() do Direito do Mar) no ceso deoses países nEc terem capa- cidade para utilizar totalmente os recurdos pesqueiros de que assumem a responsabilidade. Por outro lado, este acesso tras vantagens directas, quer atrav6s do pagamento de licengas,quer por ooder estar associado o outras formas de cooderagAo entre Estados. No entanto, a operag5o destas frotas deve ser regulamentada de modo a. pos- sibilitar a gestao dos recursos e s evitar contradiOes (om o pr6prio desenvolvimento pesqueiro nacional. Apesar do importante papel que podem desempenhar na ddvestigagao, as comiss5es regionais colocan multas vezes obst6culos gesto por integrarem tra- dicionalmente todos os países que pescara na sua 61rea. Urna solugdo exemplar para este conflito foi ccnueg,u ida pelos novas pa-Iscs insulares da regiAo central do Oceano Pacífico (cujas ZEE's cobrem praticamente toda a ;;,rea de pesca). 95.0 que integra 2penas os o' as Estes países associaram-se numa organiza- d2 reg.1. 0- o South Pacific Forum- Esta - 27 - organizagao instituiu recentemente urna age'ncia que aconselha os países membros em aspectos técnicos e de política pesqueira, além de exercer o controlo das frotas estrahgeiras licenciadas. Mogambique é membro do Comité para o Desenvolvimento e Gesto das Pescas no Oceano Indico Sul-Ocidental, do qual sao membros apenas os países da regia°, mas que inclui a Franga pelo facto de possuír aqui urna "Provincia", a ilha da Reunía°. Os países membros salo: Somélia. Quenia, Tanzania e Mogambique, na costa africana, e os paises insulares, Seychelles, Madagéscar, Mauricias, Comores e Reunía°. Este Comité é urna organizagao dependente da FAO, financiada por um projec- to internacional (PNUD) que tem como fung5es apoiar os países membros (excepto a Franga, por regulamento do PNUD)re definigao de estrat6gias de desenvolvimento e na investigagao pesqueira. O controlo regional de frotas estrangeiras, principalmente no que respeita 4s pescarias de Atum, foi j6 levantado em varias reuniaes organizadas pelo Comité, mas tem sido impedido por problemas. de financiamento, de conflito (face a posigdo da Franca na regiao) e de limitagrOes relativas aos orga6s da FAO. 8. B1BLIOGRAFIA FAO, Marine Resources Service, Fishery Resource- and Environment Division 1981 Review of the State of World Fishery Resources. FAO Fish. Circ., 1983 id. Rev. 3 1985 id. Rev. 4 710 Rev. FAO, Fishery Information, Data and Statistics Service, Fisheries Department 1984 Yearbook of Fishery Statistics, vol 56. FAO Fisheries Series (23) FAO Statistics Series (58). ROBINSON, M.A. - Trends and Prospects in World Fisheries. FAO Fish.Circ., 772. Ibo *Songo Angoche *Tete Moma Quelimane Chimoio Beira O SEDE DO INSTITUTO DE INVESTIG. PESQUEIRA 0.1.1?) DELEGA9.40 DO LLP ..-400 BARCOS DE INVESTIGA 40 COMBINADOS PESQUEIROS QUE APOIAMOS TECNICAMENTE p NÚCLEOS DE CONTROLO DE QUALIDADE NAS EMPRESAS A LABORATORIOS DE CONTROLO DE QUALIDADE O LABORATORIOS DE AMOSTRAGEM BIOLÓGICA 140 F'OSTOS DE PISCICULTURA Maputo 011 lnhaca Umbeluzi