MS Clipping - Moore Stephens

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MS Clipping - Moore Stephens
15 de abril de 2013
MS Clipping
Moore Stephens
PRECISE. PROVEN. PERFORMANCE.
Edição Diária
ÍNDICE
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA .....................................................................................................................................................................2
Governo faz ofensiva na pauta federativa por mudança do ICMS (Valor Econômico) ......................................................................2
Acordo acelera PEC do comércio eletrônico (Valor Econômico) ........................................................................................................2
STJ julga juros sobre capital próprio (Valor Econômico).....................................................................................................................3
Teto do lucro presumido será de R$ 72 milhões em 2014 (Infomoney) ..............................................................................................4
Executivos estrangeiros devem ficar atentos às obrigações fiscais (Canal Executivo) ...................................................................4
RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA ...............................................................................................................................................5
Confira 10 comportamentos inadequados no local de trabalho (Canal Executivo) ...........................................................................5
Internet em excesso reduz produtividade (DCI – SP)............................................................................................................................6
CONTABILIDADE / AUDITORIA ...............................................................................................................................................................6
Pequenas estrangeiras têm dificuldades com as regras (DCI – SP)....................................................................................................6
Aumento de custos e despesas reduz lucro da Termomecânica em 2012 (Valor Econômico).........................................................7
Provisão x reservas – Diferenciação contábil (Portal de Contabilidade) ............................................................................................8
OUTROS ASSUNTOS ...............................................................................................................................................................................9
Para economista, infraestrutura e burocracia chegaram ao limite no país (Folha de S. Paulo) .......................................................9
Dólar tem perda semanal de 1% e desce a R$ 1,968 (Valor Econômico) ..........................................................................................10
Economia forte, reformas e Japão elevam peso mexicano (The Wall Street Journal) .....................................................................11
Centro-Oeste passa Nordeste e lidera avanço do crédito (Valor Econômico) .................................................................................12
Falta de mão de obra já incomoda menos a construção civil (Valor Econômico) ...........................................................................13
Sobre a Moore Stephens Auditores e Consultores
A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo. A empresa é formada por aproximadamente 630
escritórios e está presente em mais de 100 países. Está entre as 12 maiores posições no ranking mundial, com faturamento anual de mais de US$ 2
bilhões.
A Moore Stephens Auditores e Consultores presta serviços em auditoria, consultoria tributária e empresarial, tecnologia de informação, outsourcing de
serviços contábeis, tributários e administrativos, e corporate finance. Há ainda determinadas divisões, com estruturas próprias, criadas para
atendimento de interesses específicos, como a Divisão de Auditoria Interna e a Divisão de Small Business, entre outras.
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(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
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Moore Stephens
15/04/2013
Moore Stephens
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Governo faz ofensiva na pauta federativa por mudança
do ICMS
Para facilitar a aprovação da reforma do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que prevê a
mudança das alíquotas interestaduais do tributo, o
governo orientou sua base parlamentar a votar,
conjuntamente no Senado, três propostas: o projeto de lei
complementar que muda o indexador das dívidas de
Estados e municípios renegociadas pela União; a Medida
Provisória 599 que cria o Fundo de Desenvolvimento
Regional (FDR); e o projeto de resolução do Senado, com
novas alíquotas do ICMS.
O primeiro passo dessa estratégia foi dado na sexta-feira
pelo líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI). Dias
apresentou projeto de lei complementar que trata da dívida
dos Estados e municípios, extraído do projeto do
Executivo e que tramita atualmente na Câmara dos
Deputados. Esse projeto será relatado pelo senador Luiz
Henrique (PMDB-SC). Na justificativa que apresentou,
Dias afirmou que a sua iniciativa "insere-se num contexto
maior de rediscussão do federalismo fiscal brasileiro, em
especial da reforma do ICMS".
Coube ao presidente da Comissão de Assuntos
Econômicos (CAE), senador Lindbergh Farias (PT-RJ), dar
o segundo passo. Ele colocou na pauta de votação de
amanhã da comissão, como itens um e dois da sessão, o
projeto de resolução que trata da mudança do ICMS,
relatado pelo senador Delcídio do Amaral (PT-MS), e o
projeto que trata das dívidas. Assim, os integrantes da
CAE poderão discutir os dois assuntos de forma conjunta.
"Há resistências dos senadores em votar essas medidas,
que tratam de questões federativas, de forma isolada",
justificou Lindbergh.
A expectativa do presidente da CAE é que haverá pedido
de vista coletivo aos dois projetos, durante a reunião de
amanhã. Com isso, a votação dos projetos na comissão
ficará para a semana seguinte. O governo também espera
que o senador Walter Pinheiro (PT-BA) conclua o seu
parecer sobre a MP 599, que trata das compensações aos
Estados pelas perdas com a mudança das alíquotas
interestaduais do ICMS, para que ela possa ser colocada
em votação, conjuntamente, em plenário, com os outros
dois projetos.
O relator da proposta que trata da dívida de Estados e
municípios, Luiz Henrique, deverá apresentar substitutivo
ao projeto de Wellington Dias, com uma mudança também
no fluxo de pagamento dos débitos. De acordo com
senadores da base aliada, a proposta de Luiz Henrique
prevê que 20% do pagamento mensal por conta das
dívidas serão revertidos aos Estados sob a forma de
investimentos em projetos estratégicos a serem definidos
conjuntamente pelos governos estaduais e federal.
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Essa é uma forma de reduzir o comprometimento da
receita líquida real com o pagamento das dívidas, que
varia de 11,5% a 15% dependendo do Estado, sem
quebra de contrato, explicou um senador defensor da
medida. Com sua proposta, Luiz Henrique contemplaria
uma das principais reivindicações dos governadores, de
reduzir o fluxo mensal de pagamento dos débitos
renegociados pela União. No entanto, não há
compromisso do governo com a proposta do senador
catarinense.
No caso do projeto de resolução que trata da reforma do
ICMS, a proposta do relator prevê duas alíquotas
interestaduais do tributo: uma de 4% e outra de 7%, que
será aplicada apenas aos produtos industriais que saem
das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste para as
regiões Sul e Sudeste. O governo apoia essa proposta,
que é uma reivindicação dos governadores das três
regiões mais pobres do país.
O substitutivo de Delcídio deverá sofrer emendas,
principalmente relacionadas à Zona Franca de Manaus
(ZFM) e ao gás natural. A expectativa dos senadores é
que a alíquota interestadual do ICMS da ZFM seja
reduzida dos atuais 12% para 7%, assim como a do gás
natural, inclusive do gás boliviano que ingressa no Brasil
por meio do Mato Grosso do Sul. As perdas do Amazonas
e do Mato Grosso do Sul com a medida serão
compensadas pela União, conforme uma fonte do governo
disse ao Valor PRO, serviço em tempo real do Valor.
Fonte: Valor Econômico (15/04/2013).
Acordo acelera PEC do comércio eletrônico
Numa tentativa de diminuir as resistências à reforma do
ICMS, o governo entrou em campo para aprovar a
proposta de emenda constitucional (PEC) que muda a
tributação do comércio eletrônico e que está parada desde
o ano passado na Câmara dos Deputados.
O acordo que vem sendo costurado pelo secretárioexecutivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa,
muda o texto aprovado pelo Senado para agradar os
Estados do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e, ao mesmo
tempo, oferece uma compensação parcial das perdas de
arrecadação para São Paulo, principal opositor do projeto.
"A União se compromete em apoiar a proposta da maioria.
Mas isso tem que ser discutido na comissão especial e
não na Comissão de Constituição e Justiça. Enquanto o
projeto fica parado, todos os Estados perdem", disse
Barbosa.
O governo quer votar o projeto na Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ). O problema é que a bancada
de São Paulo, desde novembro, manobra para evitar a
votação da PEC.
O deputado Márcio Macêdo (PT-SE) já apresentou um
relatório na CCJ em que altera a cobrança do ICMS sobre
as vendas online. Mas a ideia do governo é que a CCJ
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analise apenas a constitucionalidade da proposta e o
mérito seja tratado na comissão especial, próximo passo
na análise da medida.
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é relevante, principalmente para holdings que recebem
juros sobre capital próprio como remuneração por
investimentos realizados em empresas do grupo.
"O que o governo sugere é razoável. Vamos conseguir
fechar um acordo na CCJ e, possivelmente, votar isso na
semana que vem", afirmou o deputado.
O julgamento está empatado com um voto parcialmente
favorável ao contribuinte e outro a favor da Fazenda
Nacional. Como se trata de recurso repetitivo, o
julgamento servirá de orientação para os demais tribunais.
O caso analisado é da Ipiranga, mas advogados afirmam
que Vale, OAS e Ambev também têm autuações fiscais
sobre o tema, que envolvem valores milionários.
A PEC que saiu do Senado estabelece a divisão do ICMS
entre o Estado de onde saiu o produto (origem) e aquele
onde mora o comprador da mercadoria (destino). Mas
para fazer o rateio usa a alíquota de origem. Os
governadores do Norte, Nordeste e Centro-Oeste querem
que a divisão seja baseada na alíquota vigente no Estado
de destino.
Atualmente, toda a arrecadação do ICMS sobre o
comércio online fica com o Estado que vende a
mercadoria. Daí a oposição de São Paulo, principal
beneficiário desse sistema. A secretaria de Fazenda
estima a perda de arrecadação em R$ 5 bilhões.
Para tentar vencer a oposição dos paulistas, o Ministério
da Fazenda concordou em cobrir parte das perdas.
De acordo com Nelson Barbosa, a União concorda em
incluir na conta das compensações que serão pagas ao
Estado o que São Paulo perder com a redução da alíquota
interestadual de ICMS, atualmente em 12% mas que será
gradativamente reduzida para 4%.
"A União não compensa perdas que venham da PEC em
si, mas concordamos em incluir as vendas online no
cálculo do fundo que vai cobrir as perdas de arrecadação
com a reforma do ICMS", explica Barbosa.
Na avaliação do governo, o impacto sobre as contas de
São Paulo não deve chegar aos R$ 5 bilhões estimados
pelo Estado. As simulações feitas indicam algo em torno
de R$ 1 bilhão no primeiro ano da PEC.
A tributação do comércio eletrônico já havia sido
negociada pelo governo com os Estados do Norte,
Nordeste e Centro-Oeste quando a chamada "guerra dos
portos" foi eliminada e o ICMS dos produtos importados
reduzidos para 4%.
O governo, no entanto, não havia se mobilizado até agora
para que a proposta fosse votada em definitivo. A
discussão voltou agora apenas porque o Ministério da
Fazenda tenta levar adiante a reforma do ICMS.
Fonte: Valor Econômico (15/04/2013).
STJ julga juros sobre capital próprio
A 1ª Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) começou
a julgar, por meio de recurso repetitivo, a cobrança de
9,25% de PIS e Cofins sobre juros sobre capital próprio,
que é uma forma de remuneração de sócios e acionistas,
em substituição à distribuição de dividendos. A discussão
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A distribuição de juros sobre o capital próprio é uma forma
de planejamento tributário que permite uma economia de
34% de Imposto de Renda (IR) e CSLL. Isso porque a
operação é lançada na conta de patrimônio líquido como
lucros acumulados. Com isso, é dedutível do IR e da
CSLL. Já a empresa que recebe os valores contabiliza
esses juros como lucro ou dividendo. Mas a Fazenda
interpreta a remuneração como receita financeira e, por
isso, exige as contribuições sociais.
No ano passado, a 1ª Seção do STJ, em outro recurso
repetitivo, já havia analisado a questão, mas por meio de
autuações lavradas na vigência da Lei nº 9.718, de 1998,
que prevê o regime de cumulatividade desses tributos em
um percentual de 3,65%, utilizado por empresas no lucro
presumido. O caso envolvia um recurso da Fazenda
Nacional contra a holding Frazari Administração e
Participações, controladora da rede gaúcha de
supermercados Zaffari. A decisão que deu ganho de
causa ao contribuinte já serve de parâmetro para os
demais tribunais do país.
Agora a discussão envolve as leis nº 10.637, de 2002, e nº
10.833, de 2003, que tratam do regime não cumulativo de
tributação, aplicado às empresas que optaram pelo lucro
real. No julgamento iniciado na quarta-feira, o relator do
caso, ministro Napoleão Nunes Maia Filho, trouxe um
entendimento novo, que favoreceu a empresa. Para ele,
as leis que instituem a cobrança de PIS e Cofins trazem
como base de cálculo o faturamento e, por isso, não
haveria incidência sobre a receita. O ministro proferiu um
voto parcialmente favorável ao contribuinte.
Já o ministro Mauro Campbell, manteve o entendimento
dominante no STJ de que os juros sobre capital próprio
seriam receita financeira e, portanto, haveria incidência de
PIS e Cofins.
Para os advogados da Ipiranga, José Arnaldo da Fonseca
e Vinícius Branco, do Levy & Salomão, o voto do ministro
Napoleão Nunes Maia Filho dá esperanças aos
contribuintes. Isso porque as decisões anteriores do STJ
foram unânimes a favor da Fazenda Nacional. A
jurisprudência das turmas do STJ e do Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) é desfavorável
aos contribuintes. "Estamos bastante otimistas e temos
esperança de reverter esse entendimento", diz Fonseca.
De acordo com o advogado Fábio Canazaro, que
representa a holding Frazari - vencedora do julgamento
anterior da 1ª Seção do STJ -, há chances de os ministros
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15/04/2013
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reverem o entendimento contrário aos contribuintes que
prevalece nas turmas. "Temos outras experiências de
entendimentos que foram revistos na seção, já que a
discussão chega mais aprofundada", afirma.
Apesar de a discussão ter como pano de fundo a mesma
argumentação, o advogado acrescenta que há ainda mais
um ponto a favor das companhias. Isso porque as leis nº
10.637, de 2002, e nº 10.833, de 2003, dizem
expressamente que não incide PIS e Cofins sobre juros
sobre capital próprio quando esse advém de equivalência
patrimonial. "Outros países que também adotam essa
sistemática tratam os juros sobre capital próprio como um
dividendo especial", diz.
Por meio de nota, a Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional (PGFN) informou que espera que a
jurisprudência do STJ, que é pacífica a favor da Fazenda
Nacional, seja mantida. Isso porque, segundo a nota, "a
inclusão dos juros sobre capital próprio na base de cálculo
do PIS e da Cofins estão de acordo com o disposto nas
Leis nº 10.637, de 2002, e nº 10.883, de 2003".
Fonte: Valor Econômico (15/04/2013).
Teto do lucro presumido será de R$ 72 milhões em
2014
Para a Sescon-SP, o congelamento do teto mais de dez
anos foi prejudicando gradualmente o setor empresarial
A partir do próximo ano, o teto de faturamento das
empresas tributadas pelo Lucro Presumido aumentará,
passando de R$ 48 milhões para R$ 72 milhões. O
aumento vale a partir de 1º de janeiro de 2014. A Medida
Provisória 612/2013 foi publicada no DOU (Diário Oficial
da União) no começo de abril.
O presidente do Sescon-SP, Sérgio Approbato Machado
Júnior, comemorou a iniciativa. Ele explica que o
congelamento do teto mais de dez anos foi prejudicando
gradualmente o setor empresarial. "Na última década, as
empresas acompanharam o crescimento da economia
nacional. No entanto, a estagnação do limite ou as
expulsaram do regime, aumentando sua carga tributária,
ou inibiram medidas de estímulo ao seu crescimento."
Com a medida, ele acredita que haverá mais
competitividade às empresas o que aquecerá a geração
de empregos. Outro ponto positivo que ele destaca é o
número de empresas que poderão ser inseridas no
programa.
Não é ideal
Apesar de considerar extremamente positivo o
descongelamento do limite depois de tanto tempo,
Approbato Machado Jr. lembra ainda que o valorem R$ 72
milhões ainda não é o ideal. "A correção do teto ainda é
inferior ao índice inflacionário do período", argumenta o
líder empresarial, citando como base os números do IPCA,
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que mostram aumento de mais de 60% nos últimos dez
anos.
Fonte: Infomoney (15/04/2013).
Executivos estrangeiros
obrigações fiscais
devem
ficar
atentos
às
Com o considerável aumento no número de estrangeiros
no Brasil as empresas brasileiras ou multinacionais
atuantes no País estão cada vez mais preocupadas com o
cumprimento
das
obrigações
fiscais
desses
colaboradores. Isso porque, além do desafio da diferença
cultural, climática e da língua, estrangeiros que adquirem a
residência fiscal no Brasil tem de lidar com uma extensa
legislação tributária.
“Esse tema normalmente sofre resistência por parte dos
próprios estrangeiros, que se vêem obrigados a informar
bens e dívidas no exterior, bem como a oferecer à
tributação
brasileira
rendimentos
recebidos
mundialmente”, diz Flávia Barbosa, da consultoria
Domingues e Pinho Contadores.
A consultora explica que nos últimos anos a complexidade
na elaboração das declarações de ajuste anual aumentou,
devido aos cruzamentos de informações entre a RF e as
mais diversas fontes pagadoras, instituições financeiras,
prestadoras de serviços médicos, operadoras de cartões
de crédito, cartórios, imobiliárias etc. “Cada vez mais
contribuintes têm caído na malha fina por não observarem
as obrigações fiscais”, afirma.
A contrapartida do não cumprimento/observância das
normas fiscais é o risco de ter futuras solicitações de
vistos de trabalhos questionadas ou negadas. Portanto, o
assunto também é relevante para a empresa contratante.
Mas há um facilitador para a declaração neste ano, a
possibilidade de se recuperar automaticamente a relação
das fontes pagadoras e recebedoras da declaração do
contribuinte no ano anterior. “Em 2012, o programa
apenas trazia os dados referentes a bens e dívidas, o que
já era um grande benefício. Este ano, está ainda mais
completo e já não precisamos mais buscar dados
transmitidos anteriormente, o que nos confere rapidez na
elaboração dos documentos”, explica Flávia.
Rendimentos isentos e não tributáveis também passam a
ser mais detalhados, o que reduz a possibilidade de
questionamentos e retificações por parte da Receita.
Especificamente sobre os estrangeiros, Flavia observa
ainda que é essencial que seja definida a data de
caracterização da residência fiscal de estrangeiros no
país. Assim, determinam-se as obrigações fiscais de
acordo com o tipo de visto emitido para cada indivíduo.
Portadores de visto permanente ou visto temporário com
contrato de trabalho tornam-se residentes fiscais a partir
da data de entrada no país e portadores de visto
temporário sem vínculo empregatício com empresa
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brasileira tornam-se residentes fiscais após 183 dias de
presença física no Brasil dentro de um período de um ano.
A determinação da residência fiscal é importante pois é a
partir dela que cada estrangeiro deverá submeter à
tributação brasileira, em bases mensais, os rendimentos
recebidos mundialmente. "É a partir desta data que um
estrangeiro deve cumprir as demais determinações e
prazos de nossa legislação, como a protocolização de
declarações anuais de imposto de renda.”
Da mesma forma, no momento de retorno ao país de
origem, certas providências concernentes ao fisco
brasileiro deverão ser tomadas pelo estrangeiro, como o
de apresentação de declaração e comunicação de saída
definitiva do Brasil, independente dela ocorrer em caráter
definitivo ou temporário, bem como nomeação de
procurador para representá-lo perante as autoridades
brasileiras quando passar à condição de não residente
fiscal em nosso país.
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2) Roupa – Pode até parecer fútil para alguns, porém
muitos profissionais ainda pecam no vestuário. Há
situações, como o abuso de decotes e transparências, e o
uso de jeans em dias não permitidos, que podem criar
problemas. Por esse motivo, é importante que o
contratado adote o traje de acordo com a cultura da
empresa e, tenha a preocupação de adequar suas roupas
ao ambiente de trabalho.
3) Postura – Cuidado com palavrões, gírias e falar alto no
trabalho. Comportamentos como esses podem prejudicálo. Por isso, é fundamental ser educado e manter a
compostura mesmo em situações criticas.
4) Críticas em público – O feedback negativo nunca deve
ser em público, pois tal atitude pode constranger o
colaborador. Porém, caso o assunto for um elogio ou
reconhecimento é indicado fazer diante de outras pessoas
como forma de incentivo. Os especialistas afirmam que
acima de tudo é preciso ter bom senso e respeito.
Fonte: Uol Canal Executivo (15/04/2013).
RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA
Confira 10 comportamentos inadequados no local de
trabalho
Ações como falar alto, abusar de gírias, usar roupas
incorretas, falta de pontualidade e desrespeitar tanto a
hierarquia da empresa, como os colegas podem prejudicar
uma carreira de sucesso. Segundo Samuel Sá, gerente da
área de recrutamento e seleção de cargos efetivos da
Arezza em São Paulo, um profissional com vasto
conhecimento técnico que tem um comportamento
inadequado no ambiente corporativo dificilmente vai
manter-se no emprego. “Pode-se dizer que 80% dos
motivos de desligamento são provocados por essas
deficiências.”
Já Isabela Cid, gerente de recursos humanos da filial da
Arezza em Salvador, diz que postura e personalidade são
atributos cobrados nas empresas. “De nada adianta ter
preparo para aquela vaga se o profissional camuflar uma
identidade que não é dele. Ao contrário, isso vai prejudicálo. Por isso, é importante que tanto a vida pessoal como a
profissional andem em paralelo.”
Para não comprometer o sucesso da carreira, os
especialistas listam 10 atitudes que o profissional deve
evitar no ambiente corporativo. Fique atento as dicas a
seguir:
1) Assuntos profissionais versus pessoais - É muito
comum que o colaborador realize atividades como falar
com a família, acessar redes sociais e pagar contas
durante o expediente. Para não prejudicar as obrigações
na empresa, o indicado é resolver essas questões após a
jornada de trabalho. Caso, o assunto só possa ser
resolvido no horário comercial é de bom senso reservar o
horário de almoço.
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5) Falta de Pontualidade – A atenção ao horário não é
apenas na entrada ao trabalho, mas inclui ser pontual nas
reuniões, encontros, entre outros compromissos da
empresa. Além disso, o profissional deve respeitar o
tempo estipulado para o almoço e cumprir suas tarefas no
prazo.
6) Falar mal da empresa – Criticar a organização por
causa do salário, benefícios e discordar com as novas
políticas da organização no ambiente de trabalho, não
pega bem. Para os especialistas existem os canais e os
momentos certos para relatar a insatisfação. O indicado é
expor as ideias ao mesmo tempo em que propõe
soluções.
7) Desrespeitar a hierarquia – Não acatar as regras da
empresa é considerado insubordinação e pode levar a
demissão. Além disso, passar por cima da posição préestabelecida na instituição não é visto como pró-atividade.
Em termos de postura, é essencial respeitar a hierarquia
para evitar problemas na vida profissional.
8) Impor pensamentos ideais – É comum o líder ditar
regras como crenças religiosas e política, entre outras
determinações que ele acredite. Segundo especialistas, o
chefe deve agir como responsável e não como ditador.
Antes de tudo, é fundamental respeitar as diferenças e
buscar o melhor de cada um para agregar valor à política
da empresa.
9) Ausência de feedback – A falta de esclarecimento dos
funcionários perante seus colegas e ao publico externo
compromete a imagem da organização. Deixar de dar um
retorno quanto a uma solicitação, por exemplo, pode
passar uma impressão negativa. Portanto, as empresas
são feitas de pessoas, que logo vão achar os serviços da
companhia ruins devido à falta de informação.
10) Atmosfera negativa – Conviver com colega que
reclama de tudo e ainda é mal-humorado não é nada
agradável. Antes de expor um comentário, avalie se ele
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15/04/2013
Moore Stephens
vai causar um desconforto no local de trabalho. O
aconselhável é agir para sempre manter um ambiente
positivo.
Fonte: Uol Canal Executivo (15/04/2013).
Internet em excesso reduz produtividade
A Internet representa hoje uma importante ferramenta no
cotidiano. Não se imagina mais um mundo sem ela, mas é
importante atentar para que o seu uso seja adequado,
principalmente dentro do ambiente de trabalho.
O mau uso prejudica a produtividade do empregado e
pode causar a demissão de funcionários por justa causa,
quando a empregadora considera tal conduta como uma
falta grave. Não é raro um profissional interromper uma
atividade no trabalho para atender o celular, mandar
mensagens, checar e-mails ou atualizar redes sociais.
Tantas
distrações
digitais
acabam
impactando
negativamente na produtividade do funcionário. Pesquisas
apontam que o tempo médio necessário, após distração
com alguma ferramenta digital, para se retomar o foco na
tarefa executada anteriormente é de 20 minutos. Além
disso, o hábito frequentemente torna o trabalho mais difícil
e prejudica o pensamento criativo.
A abundância de ferramentas digitais acabou produzindo
um efeito inverso ao esperado. Ao invés de promover
maior produtividade e tornar o trabalhador mais acessível,
acabou por expô-lo a um constante bombardeio digital que
também prejudica a sua capacidade de assumir suas
responsabilidades com o foco e empenho necessários. O
que nunca é satisfatório para empregado e empresa.
Estudo da Triad, empresa de consultoria especializada,
constatou que 80% dos empregados gastam até três
horas da jornada com atividades estranhas à função.
Diante desse cenário, as empresas se veem obrigadas a
criar um modelo novo de gestão para promover o melhor
uso de mídias sociais e outras ferramentas de
comunicação que envolvem treinamentos e a integração
de ferramentas no trabalho, que proporcionem a
comunicação e informação com outras pessoas dentro do
seu contexto de trabalho. Essa mudança de gestão pode
promover maior clareza sobre o melhor uso das
ferramentas digitais pelos funcionários, resgatar o foco do
trabalhador nas suas obrigações mais importantes e
consequentemente estimular maior produtividade.
Evitar o mau uso da Internet e das demais ferramentas
digitais pode ainda reduzir a necessidade de advertir o
funcionário pela conduta inadequada, além do número de
demissões por justa causa e do volume de ações
trabalhistas que são movidas em sua decorrência. O TST,
por exemplo, reconheceu há pouco a demissão por justa
causa de funcionário que usava equipamento de trabalho
para acessar sites de relacionamento, trocando
mensagens
com
piadas
grotescas
e
imagens
inadequadas, como fotos de mulheres nuas.
MS News - Abril de 2012
No Distrito Federal, uma funcionária tentou reverter
demissão por justa causa alegando violação de sigilo de
correspondência, pois a empresa em que trabalhava usou
mensagens do e-mail corporativo para provar que ela
estava maltratando clientes. Mas o pedido foi negado pela
1ª Turma do TRT daquele estado, que entendeu que o email corporativo é uma ferramenta de trabalho e, portanto,
não se enquadra nas hipóteses previstas nos incisos 10 e
12 do artigo 5º da Constituição Federal (que tratam,
respectivamente, da inviolabilidade da intimidade e do
sigilo de correspondência).
O controle do e-mail seria o mais eficaz, tanto de proteção
e fiscalização das informações que tramitam na empresa,
inclusive sigilosas, quanto de evitar o mau uso da Internet,
que pode até mesmo atentar contra a moral e os bons
costumes, causando à imagem da empresa prejuízos
imensuráveis. Vale ressaltar que, por primeiro, deve-se
advertir, dando ao funcionário chance de se redimir.
Em um outro exemplo, um trabalhador foi despedido por
justa causa por acessar sites pornográficos durante o
expediente. Inconformado com a penalidade imposta, o
trabalhador entrou com ação para anular a justa causa e
reverter sua dispensa para imotivada, o que lhe daria
direito às verbas rescisórias. O autor chegou a ganhar em
primeiro grau, mas os desembargadores deram
provimento ao recurso da empresa e reformaram a
sentença. A perícia apontou que o sistema bloqueava sites
impróprios, mas alguns passavam pelo filtro. Além disso,
também era possível burlar o controle e acessar
conteúdos bloqueados. Mesmo assim, foi reprovada a
conduta do empregado.
O controle do e-mail e a disciplina do funcionário ainda
são as maneiras mais eficazes, tanto de proteção e
fiscalização das informações que tramitam na empresa,
inclusive sigilosas, quanto de evitar o mau uso da Internet,
que pode até mesmo atentar contra a moral e os bons
costumes, causando prejuízos tanto para a empresa,
quanto para o funcionário.
Fonte: DCI – SP (15/04/2013).
CONTABILIDADE / AUDITORIA
Pequenas estrangeiras têm dificuldades com as regras
Os investimentos de grandes empresas no setor de
infraestrutura nesta década têm trazido para o Brasil
muitos fornecedores que integram a cadeia de
suprimentos, especialmente pequenas e médias empresas
(PMEs) de origem europeia.
Isso tem elevado a demanda das consultorias para
compreender as regras contábeis e financeiras do País,
que ainda - lentamente - migram para o padrão mundial de
contabilidade (IFRS na sigla em inglês), segundo o diretor
da LCC Auditores e Consultores, Marcello Lopes.
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
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MS Clipping
Moore Stephens
15/04/2013
Moore Stephens
"Uma das grandes dificuldades das pequenas e médias
empresas da Europa que chegam ao Brasil é analisar as
demonstrações financeiras e adequá-las às normas
internacionais. A maioria dos profissionais que trabalham
nelas não está acostumada e nem preparada com a
metodologia
contábil
das
normas
internacionais
promovidas pela Lei 11.638/07, que normatizou as
demonstrações financeiras no Brasil", diz Lopes.
As empresas que mais têm procurados esses profissionais
qualificados em sua maioria são das áreas de health care,
hotelaria, indústria de embalagens e fabricantes de
alimentos.
As principais dificuldades dessas empresas listadas por
Lopes, são profissionais capacitados, implementação de
controles, gerenciamento de informações adequado e
conscientização da importância das informações
apresentadas nas demonstrações financeiras.
O especialista explica que as pequenas, médias e
empresas limitadas não têm fiscalização, nem divulgam
suas informações. Logo os profissionais da área contábil
não têm habilidades para aplicação das normas
promovidas pela Lei 11.638/07.
Com isso, grandes empresas de auditoria ainda dominam
o mercado e algumas empresas pequenas auxiliam na
organização dessas companhias, para atender todos os
requisitos necessários, implementando normas e
procedimentos, revisando a escrita contábil e fiscal com a
finalidade de adequá-las as novas exigências, para depois
passarem por um processo de auditoria.
Em geral os trabalhos dessas empresas abrangem
reuniões com a diretoria e briefing para entendimento do
que deve ser realizado e um diagnóstico com entrevistas e
alguns testes sucintos nas áreas financeira, contábil, fiscal
e tributária. "Após apresentação deste diagnóstico,
sabemos em qual situação a empresa se encontra, e
podemos trabalhar mais nas questões relevantes que
envolvem a falta de procedimentos", diz Lopes.
O consultor destaca a importância da mudança cultural
que está ocorrendo com a Lei 11.638/07, e que o
empresariado brasileiro tem que ter consciência que ele
pode usar a contabilidade com ferramenta de gestão e não
olhá-la, meramente, como uma despesa só para atender
formalidades. "Infelizmente, a ideia da contabilidade para
pequenas e médias empresas é atender o fisco".
Lopes destaca a carência de profissionais que conheçam
as normas internacionais. De acordo com um consultor as
universidades brasileiras de ciência contábeis não estão
preparadas para formar profissionais com esse gabarito.
"O que as universidades têm oferecido são cursos
extracurriculares, mas nada que esteja intrínseco na grade
curricular. Esses profissionais têm surgidos das
experiências de trabalho, porque já estão acostumados
nas multinacionais, a trabalhar com outra moeda, a
atender a matriz, e estão familiarizados com todo esse
ambiente", finaliza Lopes.
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MS News - Abril de 2012
A superintendência-geral do Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (Cade) aprovou na sexta-feira, sem
restrições, a aquisição pela Unipar Participações dos 50%
restantes da Carbocloro que eram controlados pela
Occidental Química do Brasil. O negócio, que totalizou R$
550 milhões, havia sido comunicado ao mercado no dia 22
de março. Na ocasião, a Unipar anunciou ter contratado os
bancos Itaú BBA e Bradesco BBI para realizar duas
emissões de títulos, uma de notas promissórias e a outra
de debêntures.
Nesta semana, o Cade, presidido por Vinícius Carvalho,
julgará a aquisição de Casas Bahia e Ponto Frio pelo
Grupo Pão de Açúcar. Na próxima quarta-feira, dia 17,
mais de três anos após o anúncio das operações, será
feita a votação. Em meados de março, uma fonte próxima
ao assunto havia afirmado à Reuters que o processo seria
votado até o final deste mês. A aquisição da Casas Bahia
foi anunciada em dezembro de 2009 e teve os termos
revisados em meados de 2010, enquanto a compra do
Ponto Frio ocorreu em junho de 2009.
No início deste mês, o Conselho de Administração do Pão
de Açúcar aprovou celebração de Termo de Compromisso
de Desempenho (TCD) com o Cade relacionado à união
com Casas Bahia. Tal termo envolve "a solução que mais
bem atende aos interesses da ViaVarejo", segundo a
companhia. A ViaVarejo reúne Casas Bahia, Ponto Frio e
Nova Pontocom, unidade de comércio eletrônico do grupo.
Fonte: DCI – SP (15/04/2013).
Aumento de custos e despesas reduz lucro da
Termomecânica em 2012
A Termomecânica São Paulo, metalúrgica de São
Bernardo do Campo (SP), fechou 2012 com lucro líquido
de R$ 80,2 milhões, queda de 26% em relação ao ano
anterior, segundo demonstrações contábeis publicadas
hoje. A empresa é de capital fechado.
A receita operacional líquida foi de R$ 925,4 milhões,
ligeiro crescimento em relação ao ano anterior. Já os
custos de produtos vendidos subiram mais, 3,6%, o que
reduziu a margem bruta (o que sobra das vendas depois
de descontados os custos) de 21,6%, em 2011, para 19%,
no ano passado.
As despesas operacionais subiram 29%, o que reduziu em
38% o lucro operacional antes do resultado financeiro e
dos impostos a R$ 75,4 milhões.
A margem líquida passou de 11,6% para 8,6% no período.
A empresa tinha R$ 376,9 milhões em caixa no fim de
dezembro (R$ 531,2 milhões em 2011). Empréstimos e
financiamentos somavam R$ 56,2 milhões no curto prazo,
um índice de liquidez de 6,7. O patrimônio líquido era de
R$ 1,16 bilhão.
No relatório da administração, a empresa lembra que a
crise na Europa atingiu a economia brasileira e aos
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
MS Clipping
Moore Stephens
15/04/2013
Moore Stephens
mercados de metais, com uma queda de 9,9% na cotação
média do cobre na Bolsa de Metais de Londres —
compensada pela desvalorização de 17% do real frente ao
dólar.
MS News - Abril de 2012
acréscimos de valor de elementos do ativo, ou ainda se
originam de lucros não distribuídos aos sócios ou
acionistas.
Reservas de contingência
“Mesmo com um cenário de revés econômico, pudemos
duplicar nossas exportações em relação a 2011 (...).
Mantivemos nossa posição de liderança no mercado local
e na América do Sul”, diz a empresa.
Fonte: Valor Econômico (15/04/2013).
Contingência é uma condição ou situação cujo resultado
final, favorável ou desfavorável, depende de eventos
futuros incertos. Em contabilidade essa definição se
restringe às situações existentes à data das
demonstrações e informações contábeis, cujo efeito
financeiro será determinado por eventos futuros que
possam ocorrer ou deixar de ocorrer.
Provisão x reservas – Diferenciação contábil
Há diferença entre provisão e reservas na contabilidade?
O que cada um representa, e quando pode ser
contabilizado? São dúvidas comuns, que, resumidamente,
tentarei solucionar adiante.
De acordo com o artigo 195 da Lei nº 6.404/76, a
assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de
administração, destinar parte do lucro líquido à formação
de reserva com a finalidade de compensar, em exercício
futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada
provável, cujo valor possa ser estimado.
Provisão
Provisão é uma reserva de um valor para atender a
despesas que se esperam. A provisão visa a cobertura de
um gasto já considerado certo ou de grande possibilidade
de ocorrência.
As provisões representam expectativas de perdas de
ativos ou estimativas de valores a desembolsar que,
apesar de financeiramente ainda não efetivadas, derivam
de fatos geradores contábeis já ocorridos.
Nesse caso, a proposta dos órgãos da administração
deverá indicar a causa da perda prevista e justificar, com
as razões de prudência que a recomendem, a constituição
da reserva.
No exercício em que ocorrer a perda efetivamente, ou
deixarem de existir as razões que justificaram a sua
constituição, efetua-se a reversão da Reserva para
Contingências anteriormente constituída para a conta de
Lucros Acumulados.
A partir do momento que essas perdas de ativos ou
obrigações se tornam totalmente definidas, deixam de ser
consideradas como provisões, como por exemplo: a
provisão para férias se transforma em salários a pagar, a
provisão para Imposto de Renda passa a ser Impostos de
Renda a pagar.
A perda contingente deve ser registrada sempre que:
Além das citadas provisões de férias e do imposto de
renda, temos outras provisões bastante comuns, como:
para pagamento do 13º salário, participações dos
empregados nos resultados da empresa, contribuição
social sobre o lucro, etc. Tratam-se de despesas que,
ainda que não pagas, configuram-se como ocorridas, pelo
princípio de competência contábil.
2. a perda puder ser razoavelmente estimada.
Exemplo:
Contabilização da provisão para participação
empregados nos resultados da empresa:
Contudo, caso o montante envolvido não possa ser
razoavelmente estimado, toda e qualquer informação
relevante deve ser divulgada, pelo menos, em nota
explicativa.
dos
D – Participação dos Trabalhadores nos Resultados
(Conta de Resultado)
C – Participações nos Resultados – Empregados (Passivo
Circulante)
Reservas
Por outro lado, as reservas representam a diferença entre
o patrimônio líquido e o capital, sendo resultantes de
valores entregues pelos titulares do capital que não
representam aumento de capital, ou representam
1. for provável que eventos futuros e/ou a experiência
passada venham a confirmar a diminuição do valor de
realização ou de recuperação de um ativo ou a existência
de um passivo; e
Ou seja, trata-se da possibilidade de ocorrência de
eventos futuros, cuja estimativa possa ser prevista no
presente. Se não há possibilidade de estimativa, mesmo
que sua ocorrência seja provável, não se contabiliza
qualquer reserva para contingências.
Um exemplo de contingência futura seria o encerramento
de atividades de uma filial, cuja possibilidade esteja sendo
estudada pela administração, que gerará pagamento de
multas do FGTS por rescisões de contrato de trabalho.
Neste caso, sugere-se que se efetive uma reserva de
contingência, visando atender tal provável evento futuro,
quantificando-o adequadamente com base nas estimativas
das multas a serem pagas aos trabalhadores, da seguinte
forma:
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MS Clipping
Moore Stephens
15/04/2013
Moore Stephens
D – Lucros ou Prejuízos Acumulados (Patrimônio Líquido)
C – Reservas para Contingências Futuras – Multas
Rescisórias Trabalhistas (Patrimônio Líquido)
Fonte: Portal de Contabilidade (15/04/2013).
É complicado exportar, importar, construir uma estrada,
uma hidrelétrica. Isso significa custos maiores de
produção, maior incerteza sobre o investimento.
OUTROS ASSUNTOS
Para
economista,
infraestrutura
chegaram ao limite no país
e
burocracia
A falta de estradas decentes e complicações para importar
e exportar não serão temas exclusivos de empresários.
Vão virar agenda social.
A previsão é do economista Marcos Lisboa, recém-saído
do Itaú Unibanco, hoje no Insper. Um dos formuladores da
"agenda positiva", ele diz que o lapso de infraestrutura
chegou ao limite.
"Talvez tenha chegado num nível tal que não dá mais,
como a violência nos anos 90", diz ele, nesta entrevista à
Folha.
Em recente estudo com o economista Samuel Pessôa,
colunista da Folha, Lisboa diz que reformas feitas nos
anos 2000 estimularam o setor de serviços. Mas a
indústria, dependente de grandes obras, ficou para trás.
Folha - A tese de que o câmbio valorizado foi vilão da
indústria é equivocada?
Marcos Lisboa - Acho que essa história sobre o câmbio --e
sobre a macroeconomia em geral-- acaba tendo a
importância exagerada porque o Brasil, durante muitas
décadas, teve uma macroeconomia muito desequilibrada.
Então o câmbio, assim como juros e inflação, ganharam
importância no debate. Mas nos últimos anos, ele tem sido
mais reflexo do que causa do andamento da economia.
O que afetou a indústria foi a falta de reformas? É correto
dizer que estamos há dez anos sem reformas relevantes?
Eu não diria isso. Esses movimentos são mais lentos. Não
são grandes reformas. Tivemos um processo de
estabilização, de construção de uma institucionalidade
para uma economia que passou muitos anos
desequilibrada. Isso foi progressivo.
A partir da década passada, a gente começou a colher um
pouco os benefícios dessas melhorias. Tivemos diversos
setores no Brasil que cresceram muito bem nesse período
e com grandes conquistas para a sociedade.
Que setores se saíram bem?
Todo esse Brasil urbano, que teve ganho de
produtividade, dos serviços, de consumo, e que emprega
muita gente. Com isso, as taxas de desemprego caíram
para níveis que nunca imaginávamos. E a consequência
foi uma queda da desigualdade.
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MS News - Abril de 2012
Mas teve toda uma parte importante que não teve os
mesmos benefícios. Nossa hipótese é que os setores para
os quais são necessários investimentos complexos
acabam mais penalizados pelas dificuldades do nosso
marco regulatório.
Por que a agenda para esses setores travou?
Como envolve mais instâncias nos diversos níveis de
governo, essa agenda acabou sem o foco ou o debate que
poderia ter tido.
Acho que o país agora começa a discutir essa agenda,
que não se esgota nos grandes debates. As dificuldades
são os detalhes: quem autoriza determinado tipo de obra?
Quem vai fiscalizar, qual é o critério de realização? Você
vai fazer uma grande rodovia, as pessoas vão ter terrenos
desapropriados, como será esse processo? Para nada
disso temos uma estrutura.
A questão não é tornar mais fácil fazer a obra ou não. É
tornar o processo mais eficiente e ter clareza do que pode
e do que não pode fazer.
É uma agenda extensa de melhoras institucionais, que vai
aperfeiçoar processos de autorização, de controle, de
negociação de conflitos, que vai permitir a expansão dos
investimentos e a redução do seu custo. Isso se traduz em
eficiência para a economia.
A quantidade de problemas que têm aparecido tem
tornado essa agenda ainda mais claramente necessária.
Que problemas o sr. ressalta?
Fornecimento de energia, construção de estradas, a parte
logística. A nossa dificuldade de ter um avanço adequado
na oferta de infraestrutura.
Essa "agenda perdida" explica a desaceleração de agora?
Acho que ela explica porque a gente cresce menos do que
poderia. Na medida em que os problemas vão sendo
enfrentados, isso tem impacto positivo sobre a taxa de
crescimento de longo prazo. Na medida em que os
problemas vão se agravando, ela tem um impacto
negativo.
Há uma série de pequenos avanços que vão
aperfeiçoando o funcionamento dos mercados. Quando
essas medidas geram ganhos de produtividade nos
setores onde estão ocorrendo, isso gera maior
crescimento até que esses ganhos se esgotem.
Em que fase estamos?
A gente teve um ciclo bom de crescimento. Teve um
choque externo em 2007 e 2008. E os setores que
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MS Clipping
Moore Stephens
15/04/2013
Moore Stephens
estavam na liderança desse crescimento têm tido
expansão menor. O ciclo de produtividade tem uma vida e
parece que está se esgotando nesses setores.
MS News - Abril de 2012
nisso. Temas que têm benefícios muito localizados são
mais fáceis de entrar no debate do que temas que têm
efeitos sobre todos nós.
Então a economia está se afastando do crescimento alto,
dos serviços, e convergindo para o baixo, da indústria?
Mas acho que tem começado a entrar e talvez tenha
chegado num nível tal que não dá mais. Foi um pouco
como a violência nos anos 90. A violência no Brasil
chegou num nível em que a sociedade começou a cobrar
uma ação mais efetiva do Estado, como a nossa
educação, como a política social.
O Brasil está tendo um crescimento sustentável, mas
baixo. E acho que temos a oportunidade de crescer mais.
Se o país mergulhar nessa agenda, há grande
oportunidade de ter um ciclo longo de investimento. O
Brasil tem condições de crescer não 3%, mas 4%, 5% ao
ano, enfrentando seus desafios.
Com esse esgotamento, é preciso avançar em outras
áreas?
Quando se tem uma agenda que melhora a infraestrutura,
isso tem efeitos positivos sobre toda a economia.
Quando se consegue reduzir custos de energia porque
houve ganhos de produtividade, quando se consegue
melhorar eficiência no processo de importação e
exportação --que passa por portos, mas também pela
burocracia dos processos--, isso ajuda o investimento e a
melhorar a qualidade do investimento.
Quando há mais clareza e definição do que pode e do que
não pode e agilidade nesse processo, isso melhora a
qualidade para se investir mais e nos lugares certos.
Com essa complexidade dos processos, o que acontece é
que alguns investimentos começam e param em
obstáculos, atrasam... e cada vez que isso ocorre, vira
custo para os novos projetos.
Recuperar a
empresas?
produtividade
é
reduzir
custos
das
Tem de ser redução de custo para a economia. É uma
diferença importante. Por exemplo, a tarifa de importação
para um setor o protege de concorrência externa, mas
aumenta os custos dos consumidores. Existe uma
diferença grande entre medidas de proteção ou de
estímulo que levem a transferências de recursos entre os
setores e medidas que permitam ganho de produtividade
para toda a economia.
É preciso reduzir salários para recuperar a produtividade?
Alguns setores tiveram ganhos de produtividade e esses
setores são fortes empregadores. Os salários aumentaram
e afetaram os setores que estavam com a produtividade
crescendo menos. Agora, melhoras na produtividade,
sobretudo em infraestrutura, têm impactos difusos sobre a
economia. Você aumenta a capacidade de geração de
renda como um todo.
Como o impacto é difuso, quem o sr. imagina que vá
empunhar essa bandeira?
Exatamente por ser difusa é que ficamos tão atrasados
Talvez a dificuldade seja que, no Brasil, a gente tenha que
chegar no limite para tomar as providências.
Mas este tema pode virar uma demanda social?
Está virando. Quando você fala sobre a entrega da soja
nos portos, o prazo, as filas e as complexidades, isso está
virando um tema. Tanto é que o governo está entrando na
discussão. Aí acho que a lei de acesso a informação pode
ser útil. A transparência e o acesso a informação de forma
periódica e regular permite que a sociedade cobre o que
ela ache importante.
Toda vez que os problemas são trazidos à luz do dia, a
sociedade se manifesta, a gestão ocorre e muitas vezes
os problemas melhoram.
Fonte: Folha de S. Paulo (15/04/2013).
Dólar tem perda semanal de 1% e desce a R$ 1,968
O dólar encerrou a semana passada com desvalorização
acumulada de 1%, cotado a R$ 1,968, no menor preço em
um mês. Na sexta-feira, quando houve recuo de 0,35%, a
moeda se depreciou puxada pelo reforço nas apostas do
mercado num aumento de juros já reunião do Comitê de
Política Monetária (Copom) desta quarta.
No mercado, os comentários sobre inflação do ministro da
Fazenda, Guido Mantega, e do presidente do Banco
Central, Alexandre Tombini, foram interpretados como
sinal de que o ciclo de aperto monetário realmente
começa nesta semana.
Para operadores, a expectativa de alta nos juros fortalece
a tendência de baixa da moeda para a semana, dada a
expectativa de aumento nos fluxos em decorrência da
nova rodada de captações externas e vendas de ações de
empresas brasileiras.
"A perspectiva de ingresso de recursos externos pelo fluxo
de captações de empresas beneficiaria uma posição mais
vendedora do dólar ante o real para o início da semana",
disse Eduardo Velho, economista-chefe da INVX Global
Partners, em relatório, lembrando que, apenas em abril, o
fluxo proveniente dessas operações já chegou a US$ 1,8
bilhão.
As declarações de Mantega e Tombini foram as
responsáveis por consolidar a baixa da moeda na sexta-
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
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MS Clipping
Moore Stephens
15/04/2013
Moore Stephens
feira. Em seminário em São Paulo, o ministro da Fazenda
disse que o governo pode adotar medidas "impopulares"
para conter a inflação, como o aumento de juros.
Já Tombini, em evento no Rio de Janeiro, disse que "não
há e não haverá tolerância com a inflação". Segundo o
presidente do BC, o governo continua monitorando
"atentamente" todos os indicadores de inflação.
Fonte: Valor Econômico (15/04/2013).
Economia forte, reformas e Japão elevam peso
mexicano
O peso mexicano está se beneficiando do apetite
crescente dos investidores pelo risco, aguçado
recentemente pela nova campanha de afrouxamento
monetário do Banco do Japão.
Um grande número de investidores está agora se
afastando dos magros retornos oferecidos pelos títulos de
dívida do Japão. Só na semana que se seguiu ao anúncio
do Banco do Japão, em 4 de abril, de planos para fazer
enormes compras de títulos de dívida para injetar capital
na anêmica economia do país, os fundos que compram
dívida de mercados emergentes avaliados em dólares e
outras moedas importantes registraram entradas de US$
438 milhões, o maior fluxo desde o início de janeiro, de
acordo com o provedor de dados EPFR Global.
O México, e outros emergentes, como a Turquia e a África
do Sul, estão atraindo estes investimentos.
Mas os gestores de fundos já estavam aumentando suas
aplicações no peso mesmo antes do anúncio do banco
central japonês, apostando que a atual onda de reformas
no México vai acelerar o crescimento do país.
O peso saltou 2,3% em relação ao dólar nos sete dias
desde que o Banco do Japão anunciou seu agressivo
plano de estímulo econômico. Mas mesmo antes disso, o
peso havia se valorizado mais este ano em termos
percentuais do que qualquer outra moeda, exceto a
ouguiya da Mauritânia e a rúpia das Seychelles. A moeda
mexicana atingiu uma alta de 20 meses na quinta-feira,
fechando em 12,046 pesos o dólar. Ela recuou um pouco
na sexta-feira, para 12,077 pesos por dólar.
A economia mexicana vem crescendo a um ritmo de 3,9%
ao ano, enquanto outros grandes mercados emergentes,
como Brasil e África do Sul, têm apresentado um baixo
crescimento.
Mas a valorização do peso se acelerou em março, depois
que o México aprovou reformas para desmembrar as
empresas que dominam o setor de telecomunicações.
Analistas dizem que essas reformas, e outras em
andamento, devem abrir caminho para um crescimento
mais rápido. Isso, por sua vez, traria mais investimento
estrangeiro e fortaleceria as finanças públicas,
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MS News - Abril de 2012
perspectivas que vêm tornando o peso mais atraente,
dizem investidores. O serviço de classificação da Standard
& Poor's, que hoje dá ao México uma nota de crédito BBB,
informou em março que pode elevá-la nos próximos 18
meses se o país continuar as reformas.
Isso elevaria o interesse pelos títulos denominados em
pesos.
"No momento, o peso é quase um culto entre os
investidores. E ele provavelmente vai continuar subindo
devido ao contínuo fluxo [de capital] na esteira da política
de forte relaxamento monetário do Japão", disse Benito
Berber, estrategista para o México da consultora Nomura.
Ele prevê uma valorização para menos de12 pesos o dólar
até o fim do ano.
Javier Murcio, gerente de carteira da Standish Mellon
Asset Management, diz que as reformas são "quase uma
reclassificação do México [...] É uma economia prestes a
atingir seu potencial".
Depois de subir constantemente, o peso pode ficar sujeito
a pequenas quedas à medida que investidores de curto
prazo realizam seus lucros, diz Jon Jonsson, gerente de
portfólio da Internacional J.P. Morgan International
Currency Income Fund, que tem US$ 1,2 bilhão em ativos.
"O frustrante é que o peso mexicano é uma moeda
amplamente negociada", diz Jonsson, cujo fundo investe
em pesos.
Os investidores otimistas também podem encontrar
resistência do banco central mexicano, que até agora
tomou relativamente poucas medidas para conter a subida
do peso. Já os governos do Brasil e de outras economias
orientadas para exportação intervêm com frequência para
impedir que suas moedas se valorizem.
Ainda assim, alguns analistas acreditam que o BC do
México poderia restringir a faixa das oscilações diárias,
desacelerando a valorização. Na quinta-feira, o presidente
da instituição, Agustín Carstens, disse a legisladores que
está "tentando limitar o recente fortalecimento do peso [...]
mas a taxa de câmbio vai subir inexoravelmente se o
México mantiver uma economia sólida e estável".
O banco central também baixou os juros para tornar a
dívida mexicana menos interessante para os investidores,
disse Carstens. O banco fixa sua taxa de referência em
4%, comparado com uma taxa de quase zero nos Estados
Unidos, Japão e Reino Unido. Outros mercados
emergentes, como o Brasil, têm juros mais altos, mas o
crescimento maior e as perspectivas melhores da
economia do México vêm levando os investidores a
preferir o país, diz Alfredo Coutiño, diretor da Moody's
Analytics para a América Latina.
"O problema do Brasil [...] é não ter a solidez econômica
para empreender uma recuperação, dada a falta de
mudanças estruturais na economia", disse ele.
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Moore Stephens
15/04/2013
Moore Stephens
A expectativa da maioria dos investidores é de que o peso
continue a subir. As apostas otimistas no mercado de
futuros cresceram até 57% no mês passado, segundo a
Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos
EUA. Investidores dizem que algumas reformas propostas
pelo governo do presidente Enrique Peña Nieto, como
impostos menores sobre ganhos de capital e a abertura do
setor petrolífero para empresas estrangeiras, podem
impulsionar ainda mais o peso este ano.
"O México agora é o queridinho da região", disse Marcelo
Assalin, diretor de dívida soberana de mercados
emergentes do ING U.S. Investment Management, que
administra US$ 179 bilhões em ativos, incluindo pesos
mexicanos e ativos denominados em pesos.
Fonte: The Wall Street Journal (15/04/2013).
Centro-Oeste passa Nordeste e lidera avanço do
crédito
O diagnóstico de que o crédito desacelerou de 2011 para
cá diz respeito à floresta, não às árvores. Se em algumas
regiões do país, como nos estados do Nordeste, o freio do
crédito foi ainda mais acentuado que a média nacional, no
Centro-Oeste a expansão vai muito bem. Exatamente o
oposto do que se viu até o começo de 2012, quando o
Nordeste liderava o avanço das carteiras.
Em janeiro de 2013, mês do dado mais recente do Banco
Central por regiões, o estoque de operações de crédito
somava cerca R$ 2,3 trilhões, com um incremento de
cerca de 16% no acumulado em 12 meses. No mesmo
período, o saldo de operações no Centro-Oeste, que
totalizava R$ 216,1 bilhões, avançou 21,14% (ver arte na
página C16). No Nordeste, avançou 16,6% (a R$ 300,6
bilhões), ainda acima da média nacional, mas longe do
ritmo que crescia no mesmo período de 2012: 22,1%.
O que explica a "ilha de prosperidade" do crédito na região
central do Brasil é a força do agronegócio. A atividade,
que no ano passado foi a propulsora da economia
brasileira, fomenta não só as operações de financiamento
corporativo, mas também as de pessoa física. Na fuga do
marasmo creditício que tomou conta do Brasil, a região
virou peça-chave na estratégia dos bancos.
"Quando percebemos que uma região avança muito em
agronegócio, destacamos agências para atender
exclusivamente esse segmento", afirma Walter Malieni
Júnior, vice-presidente de controles internos e gestão de
riscos do Banco do Brasil. O banco tem 77% da carteira
de crédito ao agronegócio do país, sendo a instituição
tradicional de financiamento à modalidade. Malieni afirma
que sentiu, no último ano, um crescimento reforçado das
operações no Centro-Oeste e em parte da região Sul.
Consequência da força do agronegócio, no Centro-Oeste,
o estoque de crédito para pessoa jurídica em janeiro
avançou 26,65%, segundo dados do Banco Central. A
MS News - Abril de 2012
média nacional das pessoas jurídicas foi significativamente
abaixo, ficando em 15,15%.
Na carteira de crédito do Santander, Centro-Oeste e Sul
cresceram mais em 2012 do que em 2011, enquanto as
demais regiões tiveram o mesmo crescimento do ano
anterior, diz Gilberto Abreu, diretor de segmentos do
banco, sem revelar percentuais precisos. "O setor agrário
teve uma pujança que os demais setores não
acompanharam. Por isso o Centro-Oeste é onde mais
cresce [o crédito]", afirma.
A estratégia do Santander envolveu direcionar a força
comercial para aproveitar as oportunidades do
agronegócio. "Procuramos agricultores nessas regiões
tentando antecipar a necessidade de capital de giro. Em
alguns casos, chegamos até a abrir agências novas", diz
Abreu.
É na agropecuária, e na cadeia do setor, que há demanda
por crédito hoje, afirma Fernando Freiberger, diretor do
'corporate banking' do HSBC. Nos demais setores, tanto o
crédito para investimento quanto para capital de giro
seguem praticamente parados, diz o executivo. Ele aponta
que, na direção oposta do agronegócio, regiões em que o
varejo representava uma fatia maior da atividade
econômica sentiram com mais intensidade a seca do
crédito, o que ajudaria a explicar a desaceleração no
Nordeste.
O Centro-Oeste também ajuda uma linha que veio
trepidante em 2012: o financiamento de veículos. No lugar
dos carros e motos, porém, estão caminhões e máquinas
pesadas, comprados com empréstimos subsidiados do
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES).
"Depois que o BNDES baixou os juros para veículos
pesados no fim do ano passado, a demanda aumentou
muito. O Centro-Oeste tem sido uma importante alavanca
desses desembolsos", afirma Mauro Gouvêa, diretor geral
da Bradesco Financiamentos. No último trimestre de 2012,
o BNDES reduziu a taxa de programas para aquisições de
máquinas e caminhões de 5,5% ao ano para 2,5%.
O crescimento na renda das diferentes regiões também
influiu na distribuição do crédito. Só que nem sempre mais
renda no orçamento das famílias significa mais apetite por
crédito, diz Malieni, do BB. "Na região Sul, a população é
mais poupadora que a média. Lá, renda maior se reflete
menos na demanda da pessoa física e mais na da pessoa
jurídica, que passa a precisar de mais capital de giro."
O corte regional do crédito mostra também que o estoque
de empréstimos segue fortemente concentrado no
Sudeste. Em janeiro de 2004, 58,5% do estoque de crédito
do país estava nesta região. Nove anos depois, o Sudeste
responde por 55,2% das operações.
Na Caixa Econômica Federal, diferentemente da média
nacional, foi no Norte que o crédito teve avanço mais
expressivo em 2012. Enquanto a carteira total do banco
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
12
MS Clipping
Moore Stephens
15/04/2013
Moore Stephens
público cresceu 41,8% no ano passado, nos estados do
Norte esse avanço chegou a 57,5%. O Centro-Oeste vem
em seguida, com 49,3%, e o Nordeste, com 48,7%.
Embora uma base estatística menor favoreça o forte
crescimento percentual dessas regiões, essa não é a
única explicação para o avanço acima da média. "O
crescimento maior das três regiões deveu-se mais às
operações com pessoas jurídicas. No Norte e Nordeste,
avançaram 60%, no Centro-Oeste, 71%", afirma Márcio
Percival, vice-presidente de finanças da Caixa. O que fez
a diferença a favor do Norte é que lá o crescimento da
pessoa física também foi mais acentuado.
Os projetos de infraestrutura também impulsionam o
crédito em algumas áreas. Em relatório, a equipe de
economistas do Itaú Unibanco nota que houve, em janeiro,
aceleração do crédito pessoa jurídica em 14 dos 27
Estados brasileiros, ante dezembro. Quem mais ganhou
tração foram Distrito Federal, Amazonas e Alagoas. "Em
todas estas UF's, os aumentos são devidos a
investimentos públicos, cuja prioridade é melhoria da
infraestrutura", escrevem os economistas do banco.
A ênfase dada em diferentes modalidades contribui para
um crescimento desigual, diz Rodrigo Del Claro,
presidente do birô de crédito Crivo TransUnion. "O
consignado, muito forte no Norte e Nordeste, tem tíquetes
médios baixos em comparação ao crédito rural, por
exemplo", diz.
Fonte: Valor Econômico (15/04/2013).
Falta de mão de obra já incomoda menos a construção
civil
Muita coisa para construir, pouca gente para fazer. O
quadro que, até pouco tempo atrás, tirou o sono dos
empresários da construção civil, acirrou a disputa pelos
trabalhadores e consagrou um período em que atraso nas
entregas era a regra, começa aos poucos a deixar a rotina
do setor.
A escassez de mão de obra qualificada é a preocupação
que mais perde espaço entre os empresários do setor:
sondagem feita mensalmente pela Fundação Getulio
Vargas (FGV) mostrou que, em março, o item foi apontado
como a maior limitação aos negócios por 34% dos
entrevistados, considerando-se tanto mercado imobiliário
como infraestrutura.
O "apagão" profissional é ainda o primeiro na lista de
problemas, mas a queda é expressiva - em março de 2011
e de 2012, essa porcentagem era de 44% e 41%,
respectivamente. Essa preocupação vem perdendo
espaço para outros quesitos, como a demanda fraca,
justamente a preocupação que mais cresce: saiu de 11%
e 12% em 2011 e 2012. para 20% em março de 2013.
"O problema da falta de mão de obra é uma coisa que já
está acabada", diz o presidente da Câmara Brasileira da
13
MS News - Abril de 2012
Indústria da Construção (Cbic), Paulo Safady. "O ano de
2010 foi uma loucura, havia uma perspectiva irreal de um
crescimento muito alto e continuado, as empresas
demandavam muita mão de obra e não tinham alternativa
a não ser atrasar as obras. Em 2011 e 2012, isso foi
amenizado, o crescimento foi mais baixo e agora essa
necessidade se tornou muito menor."
O cenário se reflete nas contratações do setor, que estão
entre as que mais caem no país. Enquanto o saldo total
entre admissões e demissões em todos os segmentos da
economia foi 35% menor nos 12 meses encerrados em
fevereiro, a queda apenas na construção foi de 51%,
segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.
Levantamento feito pela FGV, com a inclusão de serviços
como engenharia e acabamento nas estatísticas de
emprego, mostra que em 2012 o saldo de contratações
caiu para 95,7 mil, 69% menos que em 2011, e abaixo até
de 2009, quando, mesmo afetado pela crise internacional,
o setor abriu 266,4 mil vagas. Em 2010, ano em que a
construção atingiu seu pico, depois de quase duas
décadas de estagnação, foram 452,6 mil novos postos de
empregos formais.
A busca por mão de obra acompanha uma atividade já
menos aquecida. "Estamos longe de uma crise, mas
desde o ano passado o ritmo de crescimento é mais lento,
com infraestrutura um pouco melhor e uma clara
desaceleração no segmento imobiliário", disse Ana Maria
Castelo, coordenadora da sondagem da construção civil
na FGV. Em 2012, o número de lançamentos imobiliários
na região metropolitana de São Paulo caiu 19% em
relação a 2011, para um total de 53,9 mil novos
empreendimentos, segundo dados do Secovi-SP,
sindicato da habitação de São Paulo. Exceto por 2009,
desde 2007 não se fechava um ano com menos de 60 mil
lançamentos na capital.
No segmento de infraestrutura, por outro lado, Copa do
Mundo e obras urbanas ainda garantem um certo nível de
atividade, mas as indefinições nos pacotes de concessões
do governo federal, como no caso de rodovias e ferrovias,
deixam o setor em suspenso.
Isso não significa, no entanto,, que a construção civil está
em crise ou à beira de uma crise, diz Ana. A previsão é de
leve
retomada
nos
próximos
meses,
puxada
principalmente por infraestrutura e por um PIB que deve
crescer até 4% neste ano, acima das projeções para o PIB
nacional, de 3%. No ano passado, a construção civil
cresceu 1,4%, acima da expansão do país, que foi de
apenas 0,9%.
Apesar disso, o ritmo mais brando de atividade muda, ou
pelo menos exige alguns ajustes, na rotina dessas
empresas. "Em 2010, ouvíamos muita reclamação de
empresas que investiam no treinamento de seus
funcionários, e logo depois vinha outra, oferecia um salário
maior e levava o funcionário embora. Isso era comum",
(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
MS Clipping
Moore Stephens
15/04/2013
Moore Stephens
contou a coordenadora da FGV. "Agora, está bem mais
reduzido."
MS News - Abril de 2012
Haruo Ishikawa, vice-presidente do Sindicato da Indústria
da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusconSP), aponta também para o fato de que, diferentemente de
três ou quatro anos atrás, a quantidade de profissionais
treinados e com experiência já é bem maior. "A construção
civil ficou mais de 20 anos parada e, em 2010,
simplesmente não existia mão de obra com experiência.
Todo mundo havia ido para outros setores", diz.
Engenheiros
civis
estavam
em
áreas
como
telecomunicações e mercado financeiro, e técnicos - como
pedreiros e instaladores hidráulicos - haviam ido para o
comércio e mesmo para o subembrego, como catadores
de sucata, por exemplo. Funcionários analfabetos, outra
coisa comum no passado, são cada dia mais raros em um
canteiro de obra.
"Hoje, a mão de obra já foi treinada e está muito mais
produtiva. Para conseguir um engenheiro em 2010, por
exemplo, tínhamos que pegar o jovem cru da faculdade e
prepará-lo. Hoje, são pessoas que já estão no mercado há
algum tempo", disse o vice-presidente do Sinduscon-SP.
Isso não significa que a busca pela mão de obra
qualificada, desde o engenheiro até o ajudante de obra,
não exista mais para a construção civil. A falta de
qualificação, de familiaridade com novas tecnologias e de
produtividade são problemas ainda bastante citados pelos
empresários, que acreditam que isso se ajuste aos
poucos, entre a desaceleração e o amadurecimento do
segmento. "O setor está bem, continua contratando e as
perspectivas para 2013 são positivas. Só não serão mais
as mesmas taxas de 2010. Hoje estamos em um patamar
muito mais realista", disse Safady.
Fonte: Valor Econômico (15/04/2013).
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(Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
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