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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA
INSTITUTO SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE PARACAMBI
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO PARA WEB
BIG DATA
LEONAM JOSÉ MONÇÃO DOS REIS
RAFAEL M. RIBEIRO
PARACAMBI
Novembro de 2014
O Big Data é um termo popular usado para descrever o crescimento, a
disponibilidade e o uso exponencial de informações estruturadas e não
estruturadas que precisam ser analisadas em tempo real para levar a tomada
de decisão das empresas com o menor custo possível. Apesar de BIG DATA
ser uma expressão criada para ter impacto, acabou definindo uma nova área
de estudos.
Com o termo big data, nos remete a algo em grande, todavia, sua
denominação não consegue descrever o quanto grande é a proporção deste
aglomerados de dados, que estão sendo gerados a cada segundo ocupando
espaço no ambiente computacional. Está ai o grande desafio Big Data,
armazenamento e tratamento desta quantidade de informação. Essa tecnologia
se trata de um conceito é baseado no modelo 5V: Valor, Veracidade,
Variedade, Volume e Velocidade.
As tecnologias que sustentam Big Data podem ser analisadas sob duas
óticas: as envolvidas com analytics, tendo Hadoop e MapReduce como nomes
principais e as tecnologias de infra-estrutura, que armazenam e processam os
petabytes de dados. Neste aspecto, destacam-se os bancos de dados NoSQL
(No, significa not only SQL).
Como saber o que guardar e quando guardar cada vez mais rápido é o desafio.
Introdução
Estamos gerando cada vez mais informações e causando uma
enxurrada de dados. hoje. Em grande escala estes dados estão sendo
coletados e aplicados em diversas áreas. Suas decisões que antes eram
atribuídas a suposições, agora pode ser construídas com base em seus
próprios dados.
O Big Data tem o potencial de revolucionar não somente a área da
pesquisa e educação, mas também na área de ciências biológicas, há agora
uma tradição bem estabelecida de depositar os dados científicos em um
repositório público, e também de criação de bancos de dados públicos para
uso.
Acredita-se que o uso da tecnologia da informação pode reduzir o custo
dos cuidados na área da saúde e melhorar sua qualidade, fazendo dos
cuidados preventivos e personalizado, baseando-o mais extenso
monitoramento contínuo (baseado em casa). Melhorar o acompanhamento de
pacientes tem sido por décadas um dos principais fundamentos no
desenvolvimento de áreas de tratamento intensivo, são cada vez mais doentes
e seu nível de controle que estão recebendo são completamente diferentes.
Em uma analise geral a aplicação do 'Big Data' está finalmente
chegando a área da saúde será um grande aliado para está área, já que a
vigilância dos pacientes e melhoria em seus quadros, vai depender da
combinação de vários tipos de dados. Por exemplo uma queda na pressão
sanguínea, ao mesmo tempo que um aumento na pulsação e uma diminuição
na produção de urina é de muito mais preocupante do que uma queda na
pressão sanguínea sozinho.
O cruzamento de dados de internações e diagnósticos de doenças
registradas em hospitais de todo mundo pode auxiliar os especialistas em
detectar o surgimento de uma nova epidemia e trazer agilidade no tratamento,
a combinação de outros fatores clínicos, tais como a presença de uma infecção
a um paciente ou cirurgias recente, também terão implicações específicas que
podem ser incluídas.
Big Data no Brasil
No Brasil o uso do Big Data na área da saúde está sendo incorporado
lentamente, em São Paulo o Instituto do Coração tem feito uso de dados
disponíveis em bancos públicos em todo o mundo para analisar os padrões e
variações do vírus da AIDS, assim podem aprimorar seus estudos e elaboração
de uma possível vacina. De acordo com o médico Edécio Cunha, pesquisador
do INCOR, "O uso do big data pode acelerar a descoberta para cura de doenças".
O uso de gadgets e aplicativos que monitoram a pressão arterial, o nível
de glicose, a qualidade do sono e os batimentos cardíacos, já permite que
pacientes tenham diagnósticos precoces de doenças como diabetes e arritmia
cardíaca, agilizando o tratamento.
Embora os benefícios potenciais de Big Data são reais e significativos, e
alguns sucessos iniciais já foram alcançados, todavia continuam a existir
muitos desafios técnicos que devem ser abordadas para realizar plenamente o
seu potencial. O tamanho dos dados, é claro, é um grande desafio e é aquele
que é mais facilmente reconhecido. No entanto, existem outros empresas de
análise da indústria que estão salientando que há desafios não só em volume,
mas também em variedade e velocidade. Estes três são os mais importantes,
porém outros requisitos como privacidade e usabilidade dos dados, tem sua
maior relevância junto as empresas.
Conclusão
A era do Big Data está batendo a porta, através de uma melhor e maior
análise de grande volumes de dados que estão se tornando disponíveis,
quanto mais rápido o processamento destas informações grandes avanços em
muitas áreas principalmente na área da saúde, contudo há muitos desafios que
devem ser superados não apenas por questões obvias, mas também pela
complexidade das informações e a falta de estrutura, além dos tratamentos de
erros e a privacidade dos dados, trazem ainda um desafio ainda maior no uso
do Big Data. Estes desafios vão exigir soluções transformadoras na geração de
produtos industriais. O Big Data deve ser incentivado para que possamos
alcançar resultados satisfatórios e os benefícios prometidos pelo Big Data.
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